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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PESQUISA SOBRE CIÊNCIA, ENGENHARIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (CETI) INSTRUMENTOS DE POLÍTICA, ÓRGÃOS, QUADRO LEGAL E POLÍTICAS

(GO-SPIN)

Maputo, Junho de 2014

Pesquisa Go-SPIN Moçambique-2014

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Lista de Acrónimos

ACM Academia de Ciências de Moçambique C&T Ciência e Tecnologia CBF Código dos Benefícios Fiscais CETI Ciência, Engenharia, Tecnologia e Inovação CIDE Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica CIRESP Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público CITT Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o

Desenvolvimento Comunitário CMCs Programa de Centros Multimédia Comunitários CNCT Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia CRCT Centros Regionais de Ciência e Tecnologia CTI Ciência, Tecnologia e Inovação DPEC Direcção de Planificação, Estatística e Cooperação DU Documento Único ECTIM Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique FACOTRAV Faculdade para Combatentes e Trabalhadores de Vanguarda FNI Fundo Nacional de Investigação GO-SPIN Observatório Mundial sobre Ciência, Tecnologia e Inovação e Instrumentos de

Política

GovNet Rede do Governo Electrónico IES Instituições de Ensino Superior IIA Instituto de Investigação em Águas IIAM Instituto de Investigação Agrária de Moçambique INCM Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique INTIC Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação IPI Instituto da Propriedade Industrial IRPC Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ISCTEM Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique ISP Instituto Superior Pedagógico ISPU Instituto Superior Politécnico e Universitário ISRI Instituto Superior de Relações Internacionais MCT Ministério da Ciência e Tecnologia MEGCIP Projecto do Governo electrónico e de Infra-estruturas de Comunicação de

Moçambique MoRENet Rede Moçambicana de Ensino Superior e de Pesquisa OGE Orçamento Geral do Estado OGNI Organismos Geneticamente Modificados OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual ONGs Organizações não-governamentais P&D Pesquisa e Desenvolvimento PARP Plano de Acção para Redução da Pobreza PCT Política de Ciência e Tecnologia PDRHCT Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia PIB Produto Interno Bruto PNCTI Programas Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação PMEs Pequenas e Médias Empresas


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SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral SNCTI Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação SNE Sistema Nacional de Educação STIFIMO Programa de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação ente Finlândia e

Moçambique UCM Universidade Católica de Moçambique UEM Universidade Eduardo Mondlane ULM Universidade de Lourenço Marques ZEE Zona Económica Especial ZFI Zonas Francas Industriais


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1. Informações Gerais

Nome completo da organização: Ministério da Ciência e Tecnologia

Endereço completo: Av. Patrice Lumumba 770, Maputo

Telefone: +258-21 35 28 20/00

E-mail: [email protected]

Website: www.mct.gov.mz

Detalhes da pessoa responsável pelo preenchimento

Nome: Tomé Lucas Wilson

Designação: Técnico do Departamento de Estatística

Telefone: +258-21 35 28 20/00

Cell: +258-5693135

E-mail: [email protected]

Data: 25.08.2014

Assinatura:


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2. Contexto histórico da estrutura nacional da CETI

Ensino Superior Vs Investigação Científica em Moçambique

O Ensino Superior em Moçambique data desde 1962, quando pelo decreto 44.530 de 21 de Agosto foram criados os Estudos Gerais Universitários de Moçambique (EGUM), como resposta às críticas dos movimentos nacionalistas das colónias portuguesas. Pelo decreto-lei 43799 de Dezembro de 1968 do Conselho de Ministros, foi criada a Universidade de Lourenço Marques (ULM). Como resultado das profundas transformações político-sociais decorrentes da ascensão do País à Independência, a Universidade de Lourenço Marques (ULM) foi transformada na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com uma população estudantil inicial de cerca de 2.400 estudantes nos diferentes cursos universitários então leccionados.

Em 1985 foi criado por despacho Ministerial nº 73/85 do Ministério da Educação, o Instituto Superior Pedagógico (ISP), para atender a demanda dos estudantes e do aumento da duração dos cursos, para além, do seu tamanho, que se tornava incomportável dentro da UEM. Esta dinâmica, ditou que em 1995, o ISP fosse transformado em Universidade Pedagógica, estabelecendo-se assim, como a segunda Universidade Pública do país. De seguida, através do Decreto 1/86 de 5 de Fevereiro foi criado o Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), vocacionado para a formação de quadros para as áreas de relações internacionais e diplomacia.

Com o crescimento da população estudantil do Ensino Superior, aliado ao factor qualidade, é publicado em 1991 o diploma ministerial nº 86/90, de 26 de Setembro, que institui os exames de admissão ao Ensino Superior e em 1993 é aprovada pela Assembleia Popular a Lei do Ensino Superior nº 1/93, de 24 de Junho, criando assim o quadro legal para a aprovação dos Estatutos Orgânicos de cada instituição, e para a instituição do Conselho Nacional do Ensino Superior.

A transição para a economia de mercado a partir de 1987 coloca novos actores no cenário socioeconómico e cultural, designadamente o sector privado e a sociedade civil. É neste quadro que se cria o espaço legal que permite a intervenção do sector privado no Ensino Superior, através da Lei nº 1/93, de 24 de Junho - Lei do Ensino Superior- que regula o Ensino Superior Público e Privado, iniciando-se desde modo o processo de criação das primeiras Instituições Privadas do Ensino Superior, designadamente, a Universidade Católica de Moçambique (UCM) pelo Decreto 43/95, o Instituto Superior Politécnico e Universitário em (ISPU) pelo Decreto 44/95, cujas actividades se iniciaram em Agosto de 1996. Em 1997 entra em funcionamento o Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), criado pelo Decreto 46/96.

O Ensino Superior em Moçambique conta actualmente com 45 instituições de Ensino Superior criadas, sendo 18 públicas e 27 privadas. Estas instituições estão classificadas em cinco categorias de acordo com a Lei do Ensino Superior nomeadamente Universidades, Academias, Institutos Superiores, Escolas Superiores e Institutos Superiores Politécnicos. O número de estudantes do Ensino Superior ascende hoje 123.726, com cerca de 4396 docentes a tempo inteiro.


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Relativamente às instituições de investigação, o país conta actualmente com 41 instituições de investigação científica e tecnológica, sendo 37 públicas e 4 privadas. Em adição, muitas ONGs têm um papel na promoção da inovação através da investigação aplicada e a transferência de tecnologias, principalmente na agricultura.

A investigação científica em Moçambique é geralmente realizada nas Instituições do Ensino Superior públicas e privadas e nas instituições de investigação, principalmente nas públicas. Regra geral, as universidades tendem a realizar pesquisas básicas, isto é, pesquisas que consistem em gerar conhecimento, enquanto as instituições de investigação centram o seu esforço na pesquisa aplicada que tenham benefícios para um ou mais sectores.

O número total do pessoal envolvido nas actividades de investigação científica em 2010 foi de 3313. Destes 60% eram homens e 34% mulheres, distribuídos em três categorias nomeadamente investigadores (48%), técnicos de apoio ou tecnólogos (42%) e administrativos (10%). A maior parte dos investigadores pertencia a faixa etária de 30 a 49 anos. Em relação à área científica os investigadores encontram-se distribuídos da seguinte forma: 37% ciências socias e humanidades, 22% ciências agrárias, 13% ciências médicas e apenas 9% engenharia e tecnologia.

Criação do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia

Ao longo dos anos assistiu-se a uma complexidade de acções que visavam assumir o Ensino Superior como o motor para o desenvolvimento e assim o Governo de Moçambique criou o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, no ano 2000 e em Junho de 2003 o Conselho de Ministros aprovou a Política da Ciência e Tecnologia (PCT), que representa a declaração base da política para esta área. A 4 de Fevereiro de 2005, através do Decreto Presidencial nº 13/2005, foi criado o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), dando-se, assim, maior relevo à componente da ciência e tecnologia para o desenvolvimento, voltando a área do ensino superior a ser tutelada pelo Ministério da educação.

Fontes de Financiamento

Em Moçambique as fontes de financiamento para o desenvolvimento de actividades de investigação científica e inovação são: Orçamento Geral do Estado (OGE), Crédito, Doações (Contribuições da comunidade internacional) e Outras fontes (Contribuições de pessoas singulares).

As despesas correntes em salários nas instituições de ensino superior e institutos de investigação públicas são suportadas pelo OE, entretanto, cerca de 82% do financiamento à investigação, é feito por fundos externos. Contudo, existe uma variação significativa no financiamento às áreas de investigação e entre instituições de investigação. Em 2010, a percentagem dos fundos cobertos pelo Orçamento do Estado para as actividades de pesquisa em ciências sociais foi de 22% dos fundos foram aplicados na pesquisa em ciências sociais, 21% ciências médicas, 29% Agricultura e Veterinária, 7% Engenharia e Tecnologias,10% ciências naturais e 11% outras áreas.

A estimativa das despesas no ano de 2010 nas instituições rondou em $48.24 milhões de dólares americanos, dos quais cerca de 10% cobertos pelo Orçamento do Estado, 82% doações, 3% credito e 5% outras fontes. A despesa bruta na Investigação científica e desenvolvimento como percentagem do PIB no mesmo ano foi de 0,46%, o que mostra uma evolução,


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comparativamente ao ano 2008 onde registou-se 0,38%, representando um aumento na ordem de 21.05%. Esta evolução é consequência do grande cometimento do Governo, na componente de C&T.

O Governo moçambicano criou pelo decreto do Conselho de Ministros nº 12/2005, de 10 de Junho o Fundo Nacional de Investigação (FNI), constituindo-se num mecanismo de financiamento ao Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, que está sob tutela do Ministro da Ciência e Tecnologia. Tem como competências: promover e financiar projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico nacional; angariar financiamento junto de entidades públicas ou privadas, necessário para o alcance dos seus objectivos e contribuir para o fomento da investigação e desenvolvimento tecnológico. Dentro do Ministério de Educação existe ainda, o Fundo de Desenvolvimento Institucional, que tem financiado investimentos em infra-estruturas nas instituições do ensino superior que também podem contribuir para um reforço da sua capacidade de investigação. Os fundos são financiados em grande parte pela cooperação internacional por doações e empréstimos.

Grandes Realizações no Domínio da Ciência, Tecnologia e Inovação (2005-2013)

Aprovada pelo Conselho de Ministros, na sua 15ª Sessão Ordinária, a 27 de Junho de 2008, a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique (ECTIM);

Criado, pelo Decreto n° 60/2008, de 16 de Dezembro, o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica (CIDE);

Elaborado o Primeiro Relatório de Indicadores de C&T (2004-2006), (N.º de Registo: 5516/RLINLD/2008);

Estabelecida a Rede Moçambicana de Ensino Superior e de Pesquisa (MoRENet) em 2008. Esta Rede visa reforçar a capacidade humana e institucional, através da interacção das instituições nacionais de ensino e de pesquisa aos recursos de conhecimento global, regional e nacional;

Estabelecido o Fundo Nacional de Investigação (FNI) e respectivo Regulamento (Decreto nº 12/2005, de 10 de Junho de 2005);

Criado o Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia (Decreto 17/2005 de 31 de Março); Criados 5 Conselhos Científicos, nomeadamente, de Etnobotânica), Energia, Água, Saúde

e Agricultura (Decreto nº 4/81, de 10 Junho); Criado o Diploma de Criação do Código de Ética de Ciência e Tecnologia (Decreto nº

71/2007, de 24 de Dezembro); Aprovada a Estratégia da Propriedade Intelectual com vista a promover a investigação

científica (XXIII Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 28 de Agosto de 2007); Criada a Academia de Ciências de Moçambique (Decreto 29/2007 de 19 de Julho do

Conselho de Ministros); Criado o Diploma que aprova o Regulamento de Licenciamento da Actividade de

Investigação Científica e Registo das Instituições de Investigação (Decreto nr. 25/2007, de 10 de Junho);

Estabelecido em 2007 o programa “Moçambique Tecnológico” com vista a criar a ligação entre as empresas de base tecnológica e o ensino superior;

Criado o Diploma de Reestruturação das Carreiras de Informática (Resolução nr. 2/2006, de 15 de Março);

Criado o Diploma que aprova Sistema Nacional de Mobilidade dos Investigadores (Resolução nº 16/2006, de 22 de Junho);

Aprovado pelo Conselho de Ministros, na sua 6ª Sessão Ordinária, realizada a 29 de


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Março de 2006, o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia (PDRHCT);

Estabelecido o programa “Inovador Moçambicano” em 2006, cujo objectivo é criar um movimento que estimule a criatividade do inovador dos moçambicanos;

Criados os Museus Virtuais do açúcar, algodão e caju (www.mct.gov.mz) em 2006, como resultado da iniciativa do MCT que visa a promoção e a divulgação da cultura do açúcar, do algodão e do caju em Moçambique;

Estabelecidos os Centros Regionais de Ciência e Tecnologia (CRCT) para as regiões Sul, Centro e Norte (Decreto nº 50/2002, de 26 de Dezembro);

Estabelecida, em Moçambique em 2004, a Rede do Governo Electrónico (GovNet). GovNet é uma Rede de Comunicação dos dados do Estado que têm por objectivo interligar todas as instituições públicas. Actualmente a rede interliga 383 instituições, distribuídas da seguinte forma: Centrais; 173 Províncias; 89 Distritos; e 7 Municipais;

Estabelecidos 46 Centros Multimédias Comunitários (CMCs) por todo o país, passando os mesmos a funcionar como modelos piloto para a introdução das TICs nas várias regiões de Moçambique;

Implementado o Programa “Criando Cientistas Moçambicanos do Amanhã”, cujo objectivo principal é despertar o interesse dos jovens pela Matemática e por outras ciências básicas;

Instituído o Prémio da Ciência para a Mulher e para o Jovem, nas seguintes categorias: distinção, mérito e prémio do jovem investigador;

Implementado o Projecto da Rede Nacional de Transmissão cujo objectivo é interligar todas as capitais provinciais através de cabos de fibra óptica, integrando assim Moçambique na Sociedade (global) de Informação e Comunicação;

Criado o Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário, abreviadamente designado CITT (Decreto do Conselho de Ministros nº 36/2010, de 1 de Setembro 2010);

Criado o Instituto de Investigação em Águas abreviadamente designado por IIA (pelo Decreto nº 41/2010);

Construído o primeiro Parque de Ciência e Tecnologia da Maluana que constitui um complexo integrado que visa o desenvolvimento da investigação científica, promoção de inovação, geração do conhecimento e desenvolvimento do capital humano;

Criado o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), criado através do Decreto nº 9/2011 de 4 de Maio, que vem responder ao desafio de melhorar a prestação de serviços públicos e da governação, ao abrigo do disposto na alínea f) do nº 1 do artigo 204 da Constituição da Republica;

Criado o Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências, através do Decreto nº 64/2011 de 21 de Dezembro, tem como objectivo central desenvolver a investigação no domínio da Biotecnologia e Biociências rumo a sociedade de conhecimento de conhecimento ao abrigo do disposto na alínea f) do artigo 204 da Constituição da Republica.


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3. Mapeamento dos factores contextuais da estrutura política, socioeconómica básica e características ambientais

(A) Economia

A Constituição da República no seu artigo 126, refere que o sistema financeiro moçambicano é organizado de forma a garantir a formação, a captação e a segurança das poupanças, bem como, a aplicação dos meios financeiros necessários ao desenvolvimento económico e social do país. O artigo 127, define a estrutura do sistema fiscal com vista a satisfazer as necessidades financeiras e das demais entidades públicas, realizar os objectivos da política económica e garantir uma justa repartição dos rendimentos e da riqueza do Estado. Os impostos são criados ou alterados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios fiscais e as garantias dos contribuintes.

1. Incentivos fiscais para atracção de investimentos nacionais e estrangeiros

Foi aprovado, pela Lei n.º 4/2009, de 12 de Janeiro um novo Código dos Benefícios Fiscais (CBF), com objectivo de favorecer as actividades de reconhecido interesse público, bem como, incentivar o desenvolvimento económico do país. O CBF prevê isenção de IRPC nos primeiros 10 exercícios fiscais, redução da taxa de IRPC em 50% do 11º ao 15º exercício fiscal e redução de 25%, pela vida do projecto, para os operadores e empresas de zonas francas industriais (ZFI) com Certificado de ZFI (Mugalela, J. Alper, 2009).

2. Alargamento e aprofundamento do sector financeiro

Lançou-se a Estratégia de Desenvolvimento do Sector Financeiro (2011-20), para o desenvolvimento de um sector sólido, diverso e competitivo que propicie o acesso a um vasto leque de serviços financeiros de alta qualidade a um custo acessível. O Banco de Moçambique redigiu uma lei para a criação de centros privados de registo de crédito, com a intenção de reduzir o custo da informação para mutuantes e melhorar o acesso ao financiamento bancário (PARP 2011-14). Criou-se ainda o Centro de Promoção de Investimentos (CPI), um órgão de assessoria ao governo em matéria de investimentos que visa facilitar e promover investimentos directos nacionais e estrangeiros para o País bem como disseminar oportunidades de investimentos que moçambique oferece.

3. Comércio externo

As principais exportações em 2010 foram para os Países Baixos, RSA e Portugal na ordem de 52.7%, 20.8% e 4.8% respectivamente. Os sectores mais destacados são o alumínio e seus derivados (51.7%), energéticos (19.9%) e agro-alimentares (15.5%) http://www.gee.min-economia.pt/?cfl=23254.

http://www.gee.min-economia.pt/?cfl=23254

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4. Políticas de desenvolvimento económico em Moçambique.

Foi aprovado a Estratégia Nacional de Desenvolvimento, com a perspectiva de tornar o país seguro, próspero, sustentável, competitivo e assente numa economia industrializada, com rendimento médio que garante uma redistribuição da riqueza e um bem-estar social”. A industrialização constitui um factor de força para as novas dinâmicas económicas, face ao aumento da produção, produtividade e competitividade no país, através da criação de novas capacidades e padrões de desenvolvimento económico http://omrmz.org/index.php/biblioteca/category/81-estatisticas-sectoriais-e-documentos-oficiais?download=2575:mpd-2013-ende-estrategia-nacional-de-desenvolvimento.

5. Evolução recente da economia em Moçambique

Nos últimos anos, a economia moçambicana tem conseguido manter taxas de crescimento apreciáveis, tornando-a sustentável. A dívida pública em percentagem do PIB, baixou de 74,2% em 2005 para cerca de 32% em 2011, o que abre espaço fiscal para a contratação de novos empréstimos para alavancar mais projectos de infra-estruturas, promotores de emprego e geração de renda. Nos últimos cinco anos, o peso da ajuda externa no OE regrediu para os níveis actuais em torno dos 40%, compensado pelo aumento da arrecadação da receita que em percentagem do PIB passou de cerca de 15% em 2006 para os actuais 22%, o que significa, que o Estado moçambicano, tem flexibilidade para investir mais nalgumas áreas como é o caso da educação e investigação cientifica e inovação.

Em 2012, o crescimento da actividade económica voltou a ser bastante diversificado, nos vários sectores, que se destacam os seguintes:

Sector das indústrias extractivas – aumentou 40.8% (volume de produção), contribuindo com 0.8% para o crescimento do valor acrescentado bruto (VAB). Este desempenho está ligado ao início da produção de carvão em Moatize e em Benga, mas também ao aumento da produção de alguns minerais como Tentalite e Zircão;

Sector da agricultura, produção animal, caça e silvicultura – contribuiu com 2% para o crescimento do VAB, sendo que, a produção agrícola responsável por 23.4%, aumentou 7.1%;

Sector dos transportes e comunicações – correspondente a 12.3% do PIB, aumentou 10.4% e contribuiu com 1,4% para o crescimento do VAB. A introdução da terceira operadora móvel e o incremento no número de investimentos contribuíram de forma significativa para este desempenho;

Indústria transformadora – foi responsável por 1.1% da taxa de crescimento do VAB, ao registar uma expansão de 13.4%, favorecido pela indústria da alimentação e bebidas, pelo início da produção numa nova fábrica de cimento e pelo aumento da capacidade produtiva nas fábricas de cimento da Matola e da Beira. É o terceiro sector de peso na economia com cerca de 12% do PIB.

A nível do sector financeiro, Moçambique tem levado a cabo um conjunto de acções visando incentivar o aumento e diversificação de instituições financeiras que operam no país, bem como, o alargamento e abrangência dos serviços prestados. O sector financeiro moçambicano conta com 18 bancos e 8 microbancos, que contribuem a inovação interna e crescimento das TICs, a promoção do ensino, investigação científica e inovação, através de financiamentos, descontos, facilidades de pagamentos, parcerias, etc.

http://omrmz.org/index.php/biblioteca/category/81-estatisticas-sectoriais-e-documentos-oficiais?download=2575:mpd-2013-ende-estrategia-nacional-de-desenvolvimento

http://omrmz.org/index.php/biblioteca/category/81-estatisticas-sectoriais-e-documentos-oficiais?download=2575:mpd-2013-ende-estrategia-nacional-de-desenvolvimento


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Nos próximos anos, prevê-se o registo de taxas de crescimento elevadas, mantendo a economia numa trajectória de expansão rápida.

(B) Recursos Humanos

Segundo a lei nº 6/92 de 06 de Maio, o sistema nacional de educação (SNE) de Moçambique orienta-se nos seguintes princípios gerais: a) a educação é direito e dever de todos cidadãos e, b) o Estado no quadro da lei, permite a participação de outras entidades, incluindo comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo. Está estruturado da seguinte maneira:

1. Ensino pré-escolar - a frequência à este ensino é facultativo, e se realiza em creches e jardins-de-infância para crianças com idade inferior a 6 anos;

2. Ensino escolar - subdividido em três categorias nomeadamente ensino geral, técnico profissional e superior. O Estado moçambicano garante bolsas de estudos para as classes de menor rendimento económico e para cada região do país.

3. Ensino extra-escolar - realiza-se fora do ensino regular do ensino e engloba actividades de alfabetização aperfeiçoamento, actualização cultural e científica.

Para potenciar os recursos humanos qualificados no sector da Ciência e Tecnologia, o Governo moçambicano aprovou na sua 6ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 29 de Março de 2006, o Plano Estratégico de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Área de Ciência e Tecnologia (PDRHCT).

Foi aprovado ainda, o Sistema Nacional de Mobilidade dos Investigadores Científicos pelo Decreto n.º 5/2007, instrumento regulador que visa fomentar a mobilidade de investigadores científicos e de apoio à cooperação institucional e à rentabilização dos recursos humanos nacionais e materiais. Na componente das políticas de motivação dos recursos humanos afectos nas careiras de Investigação e Informática, o Governo moçambicano criou instrumentos legais que garantem remunerações específicas com atribuição de prémios louvores e distinções, através do Decreto n° 16/2006 e Resolução nº 2/2006.

(C) Cultura

1. Políticas de igualdade de género

A vontade política e o compromisso em relação às questões de género estão expressos na legislação, bem como, nos programas, políticas e planos do Governo em vigor. Desde a proclamação da Declaração e Plataforma de Acção de Beijing, o país desenvolveu vários mecanismos institucionais para promover a igualdade de género. Um mecanismo chave é a Direcção Nacional da Mulher (DNM), no Ministério da Mulher e da Acção Social. O Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS) /DNM é a entidade do Governo que tem o mandato directo para lidar com questões de género, e nessa qualidade elaborou a Política de Género e Estratégia de Implementação (PGEI), o Plano Nacional de Acção Pós-Pequim (PNAM), e participou activamente, em várias outras áreas, tais como, a revisão da legislação


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discriminatória, campanhas para pôr fim à violência doméstica e iniciativas para promover o empoderamento económico e político das mulheres.

A existência da Política de Género e Estratégia de Implementação criou uma base legal para a reprodução dos mecanismos institucionais, daí que, pode-se considerar que em Moçambique existe um quadro jurídico, politico e institucional favorável para a promoção das questões de género e empoderamento das mulheres, mencionados no Relatório de Moçambique sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, 2008.

Quanto a participação política da mulher no país, nota-se um crescimento numérico significativo, segundo dados publicados pelo Governo moçambicano. Ao nível do Parlamento a proporção de assentos ocupados por mulheres no presente mandato governativo 2010-2014 foi de 39.2% (dos 250 deputados, 98 são mulheres), representando um aumento na ordem de 5.4% em relação ao mandato governativo de 2005-2009. No Parlamento, verificou-se pela primeira vez a eleição de uma mulher para Presidência da Assembleia da República a segunda figura na hierarquia do Estado. Ao nível do dos membros do Governo a percentagem de mulheres como Ministras e Vice-Ministras é de 20.4%, e ao nível dos governos provinciais a percentagem de mulheres como Governadoras é de 36.4%.

2. Políticas de promoção da sociedade do conhecimento

O Governo moçambicano tem desenvolvido políticas que permitem a adquisição e uso do conhecimento para a solução dos problemas, através da promoção do desenvolvimento de recursos humanos a todos os níveis, nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, promoção da inovação popular e do uso das abordagens baseadas na ciência e tecnologia pelas comunidades pobres e desfavorecidas e criação de uma cultura de inovação em toda a sociedade. Estas acções estão definidas em alguns documentos nacionais como o Programa Quinquenal do Governo, o PARPA II, a Agenda 2025 e a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique (ECTIM, 2007.

3. Politicas para a popularização das actividades da CETI

No âmbito da implementação da Politica da Ciência e Tecnologia e da Estratégia de Ciência e Tecnologia, o MCT, tem promovido em cooperação com as instituições do ensino superior, de investigação, ONGs, sector privado e outros, eventos que visam a popularização da ciência, nomeadamente: Mostras, feiras e bazares com o objectivo de prover a cultura de inovação em toda sociedade moçambicana e a transferência de tecnologias; Demostrações cientifica pelas escolas; Palestras sobre ciência e tecnologia, inovação e conhecimento local; Workshops que permitem interacção e estabelecimento de parcerias entre os sectores privado, de investigação, ensino e inovadores; sports radiofónicos e televisivos sobre CTI; Programas sobre Tecnologias na Televisão de Moçambique; Publicação e disseminação de revistas e boletins informativos sobre CTI e Olimpíadas e concursos, entre outras actividades.


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(D) Políticas de sustentabilidade (Ambiente e qualidade de vida):

O artigo 117 da Constituição da República de Moçambique promove iniciativas para garantir o equilíbrio ecológico e a conservação e preservação do ambiente visando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Assim, com vista a garantir o direito ao ambiente, com impacto transversal no desenvolvimento sustentável do país, o Estado Moçambicano produziu e adoptou instrumentos legais que incluem: Programas como a Estratégia Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável de Moçambique, a Estratégia Nacional do Turismo, a Lei de Terras, a Legislação sobre os Recursos Hídricos, a Lei do Planeamento e Ordenamento Territorial, a Lei-quadro do Ambiente, entre outros.

A nível internacional, o Governo é signatário de vários tratados e protocolos relativos ao ambiente, como a Convenção Africana sobre a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) (http://vida1.planetavida.org/paises/mocambique/objectivos-do-milenio-para-mocambique/assegurar-a-sustentabilidade-ambiental/).

(E) Demográfica e social

Nota-se uma tendência crescente da população moçambicana estimada em aproximadamente 24,3 milhões até 2013, para além de que 75,2% da mesma população está ligada à actividade agrícola, pecuária, caça, pesca e silvicultura, realçando, que no geral, existem mais homens do que mulheres funcionários e agentes do Estado e que a função de chefia também é elevada para os homens, no mesmo sector. De igual forma, o último senso revela que a esperança de vida passou de 42,3 anos para 49,4 anos e a taxa de mortalidade infantil baixou dos anteriores 145,7 para 118,3 em cada 1000 nados vivos. A taxa de aumento do nível de acesso aos cuidados primários de saúde deverá crescer em 8% até ao presente ano, isto é, cerca de 18% dos moçambicanos deverão beneficiar dos cuidados primários de saúde. Destaca-se como determinantes sociais importantes para a saúde os seguintes: nível de educação, ocupação, rendimento, ambiente em que reside, cultura, género, etnicidade, urbanização transporte e o acesso aos cuidados de saúde.

Os resultados sobre a Situação da educação em Moçambique mostram que em 1997 apenas (36.9%) de crianças em idade escolar frequentavam um estabelecimento de ensino. Em 2007, (60.6%) de crianças em idade escolar frequentavam um estabelecimento de ensino. Em relação a conclusão de níveis verificou-se que no censo 1997 havia mais crianças com o nível primário do 1˚grau concluído (acima de 80%) do que o 2˚ grau do mesmo ensino. Em 2007, (78.1%) desta população tinha concluído o primeiro grau e (29.3%) o segundo grau do ensino primário. Em 1997 apenas (29.7%) sabiam ler e escrever, (65.6%) não sabia ler nem escrever. Em 2007 (41.9%) sabia ler e escrever e (54.1%) não sabia ler nem escrever. Entretanto em todos indicadores as raparigas continuam sendo as que menos avançam, sendo que de um modo geral, a taxa de analfabetismo baixou dos anteriores 60,5% em 1997 para 50,4% em 2007 (http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001462/146284por.pdf; http://www.cncs.org.mz/index.php/por/content/download/2061/20499/file/Mulheres%20e%20Homens_2011.pdf; http://196.28.235.11/populacao/indicadores/indemo_proj; http://www.mpd.gov.mz/index.php?option=com_jcalpro&Itemid=79&extmode=view&extid=26&lang=pt; http://www.unicef.org/mozambique/pt/education.html).

http://vida1.planetavida.org/paises/mocambique/objectivos-do-milenio-para-mocambique/assegurar-a-sustentabilidade-ambiental/

http://vida1.planetavida.org/paises/mocambique/objectivos-do-milenio-para-mocambique/assegurar-a-sustentabilidade-ambiental/

http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001462/146284por.pdf

http://www.cncs.org.mz/index.php/por/content/download/2061/20499/file/Mulheres%20e%20Homens_2011.pdf

http://www.cncs.org.mz/index.php/por/content/download/2061/20499/file/Mulheres%20e%20Homens_2011.pdf

http://196.28.235.11/populacao/indicadores/indemo_proj

http://www.mpd.gov.mz/index.php?option=com_jcalpro&Itemid=79&extmode=view&extid=26&lang=pt

http://www.mpd.gov.mz/index.php?option=com_jcalpro&Itemid=79&extmode=view&extid=26&lang=pt

http://www.unicef.org/mozambique/pt/education.html


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Políticas de Renda

Em Moçambique, os rendimentos não são distribuídos directamente em dinheiro, o Estado investe na distribuição gratuita do livro escolar, isenção no pagamento de matrículas no ensino primário, a formação de professores, a disponibilização gratuita ou a preços acessíveis de antimaláricos, redes mosquiteiros e outros medicamentos nas unidades sanitárias. A distribuição gratuita de bens de consumo ou prática de preços acessíveis para o benefício da maioria da população, as contribuições de empresas para o investimento em infraestruturas e serviços públicos como escolas, hospitais, água potável, estradas, electricidade, pontes, linhas férreas, entre outras formas, a distribuição de sementes melhoradas às comunidades, entre outras acções, são outros exemplos de distribuição de renda.

Há que salientar que, a capacidade de arrecadação de receitas públicas é reduzida, o que faz com que Moçambique seja ainda dependente de financiamentos externos, isto é, mesmo com as receitas dos impostos e outras obrigações devidas pelas grandes empresas ao Estado, o país tem ainda um gigantesco desafio de cobrir o défice orçamental ainda existente, para além de estar a cumprir com as suas obrigações no pagamento da divida externa (http://mercosulcplp.blogspot.com/2014/03/mocambiquegoverno-reitera-que-renda-nao.html).

http://mercosulcplp.blogspot.com/2014/03/mocambiquegoverno-reitera-que-renda-nao.html


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4. Mapear as etapas do ciclo de política CETI

O modelo de análise do Ciclo da Política da CETI facilita a compreensão de políticas públicas quebrando a complexidade do processo em um limitado número de estágios e de subfases, onde, cada uma das quais pode ser investigada por si só, ou, em termos da sua relação com as outras ou todas as fases do ciclo. O ciclo da política da CETI é composto por 5 fases nomeadamente: definição da agenda da CTI, Formulação da Politica da CTI, Tomada de Decisão, Implementação da Política da CTI e Monitoria e Avaliação da Política da CTI como mostra a Figura1.

Figura 1: Ciclo da Política da Ciência e Tecnologia

1. Definição da agenda da Ciência e tecnologia

A agenda da Ciência e tecnologia foi definida pelo governo, tendo em conta as áreas de desenvolvimento, estabelecidas no Programa Quinquenal do Governo (2000-2004), no PARPA, na agenda 2025 e em outros documentos de desenvolvimento nacionais, visando a redução da pobreza, o crescimento económico e melhoria de vida dos moçambicanos.

2. Formulação da Politica da Ciência e Tecnologia

A política da ciência e tecnologia foi formulada pelo MCT, com ajuda de todos os intervenientes do sistema nacional de ciência e tecnologia. A formulação desta política foi abrangente, integrando actividades diversas, tais como a realização de seminários regionais e provinciais, palestras, mesas-redondas, estudos de base que analisaram a situação actual do país em relação à investigação científica, à ciência e tecnologia no sistema nacional de educação e à inovação e evolução tecnológica no sector produtivo moçambicano, entre outras, envolvendo diferentes intervenientes e outros interessados a diversos níveis da sociedade.


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Este processo foi também um momento de reflexão sobre conceitos de ciência e tecnologia que orientam a definição e a implementação da política. Assenta em princípios, define a estratégia, os objectivos e acções estratégicas, identifica os intervenientes, as fontes de financiamento e os mecanismos de monitoria e avaliação.

3. Tomada de Decisão

O Conselho de Ministros aprovou a política da CT que traçou as linhas mestres. Na 15ª Sessão ordinária de 27 de Junho de 2006 o mesmo Conselho de ministros aprovou, a estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique (ECTIM). Este documento apresenta a visão da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação em Moçambique e identifica um número de áreas estratégicas, incluindo áreas transversais estratégicas e facilitadoras à luz das linhas e programas de investigação correspondentes. Estabelece, também, objectivos e programas estratégicos para facilitar a participação dos intervenientes e parceiros na definição de acções apropriadas para que o papel da ciência e tecnologia tenham impacto na redução da pobreza e na criação da riqueza e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos. Nesta conformidade, foram criadas ligações entre os institutos de investigação e outras instituições públicas de investigação para permitir que o MCT desempenhe o seu papel de líder.

4. Implementação da Política da Ciência e Tecnologia

A implementação da política de ciência e tecnologia conta com o envolvimento de vários intervenientes fazedores da ciência e tecnologia, nomeadamente: instituições de ensino; instituições de investigação; sector produtivo; comunidades; governo e instituições do Estado; meios de comunicação social; associações económicas e de profissionais; organizações não-governamentais; associações da sociedade civil; pessoas singulares e parceiros internacionais. O MCT é a entidade governamental responsável pela área da ciência e tecnologia, e tem o papel, de coordenar os esforços e actividades, reforçando as ligações horizontal e vertical entre os intervenientes. Cabe, contudo, a cada interveniente a responsabilidade de implementar as acções previstas na sua área de trabalho.

Como parte da implementação o MCT criou mecanismos de consulta e governança da ciência, nomeadamente o Conselho Nacional de Ciência, os conselhos científicos sectoriais e a Academia de Ciências.

4.1 Estratégia

Com base na reflexão sobre os pontos fortes, fracos, ameaças e as oportunidades do sector de ciência e tecnologia, assim como na formulação da missão, da visão e dos princípios da política, estabelecem-se os campos de actuação e mecanismos de implementação, como mostra a Tabela 2.

Tabela 2: Campos de actuação e mecanismos de implementação da Política de C&T


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Campos de Actuação Mecanismos de implementação

• Investigação - garante a produção de conhecimentos que constituem a base para o processo de inovação e desenvolvimento;

• Articulação e Coordenação - baseia-se principalmente na criação de procedimentos institucionais que permitam a troca de informação e ajustamento de acções entre os diversos actores que compõem o sistema de ciência e tecnologia nos diferentes campos de actuação;

• Educação - garante a criação dos alicerces para o pensamento científico e desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem permanente, necessária para a inovação tecnológica;

• Capacitação - visa dotar os intervenientes de capacidade científica e tecnológica para realizarem com sucesso as suas actividades;

• Inovação - garante a criação, a adopção e adaptação de novas tecnologias no processo de produção pelos agentes económicos e assenta na capacidade criativa;

• Produção e Transferência - diz respeito ao processo de invenção e inovação nacional e à apropriação de conhecimentos científicos e tecnológicos do exterior;

• Disseminação - garante que a sociedade tenha acesso ao conhecimento, à tecnologia e aos seus benefícios, e alimenta os processos criativos e inovadores.

• Legal - define o quadro normativo de funcionamento das instituições, os direitos e obrigações dos investigadores, e a aplicação de normas éticas no processo de investigação; • Financeiro - se refere à alocação de recursos para a prossecução dos objectivos definidos pela política. As fontes de financiamento previstas são as seguintes: Orçamento do Estado (OE); Contractos de prestação de serviços; Contribuições do sector produtivo; Contribuições de pessoas singulares; Contribuições da comunidade internacional.

5. Monitoria e Avaliação da Política da Ciência e Tecnologia

A implementação da Política da Ciência e Tecnologia é monitorada e avaliada pelos mecanismos criados a nível do Ministério da Ciência e Tecnologia, e envolve intervenientes de vários sectores e a nível provincial e central. De dois em dois anos o Ministério da C&T publica os indicadores sobre Recursos Financeiros e Humanos na componente de Investigação Científica, Inovação, Ensino Superior, TICs e outras informações relevantes como parte do processo de monitoramento e avaliação.


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Pergunta 5: Mapeamento do conteúdo da política explícita da CETI

1) Principais objectivos e metas da política da CETI

Objectivo geral

Desenvolver um sistema integrado de produção e de gestão do conhecimento virado para as necessidades nacionais de forma a impulsionar o desenvolvimento sustentável do país.

Objectivos específicos

Desenvolver um sistema de investigação científica e de inovação integrado, dinâmico e de qualidade;

Reforçar o Sistema Nacional de Educação e formação profissional na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas;

Desenvolver a capacidade inovadora do sector produtivo nacional; Desenvolver um sistema de disseminação e comunicação do conhecimento científico e

tecnológico, aproveitando também as novas Tecnologias de Informação e Comunicação.

2) Prioridades a nível estratégico da política da CETI.

A estratégia da política da CETI destaca 4 campos de actuações prioritárias, designadamente: investigação, educação, inovação e disseminação.

3) Estratégia indicativa da política da CETI.

Acções estratégicas prioritárias no domínio da Investigação

Fortalecer a ligação entre o sistema de investigação e a sociedade civil Promover a ligação entre a actividade de investigação e o sector produtivo Criar a Academia Nacional de Ciências e implementar um sistema de indicadores para a

avaliação do desempenho da investigação nacional Estimular a expansão das instituições de investigação pelo território nacional e da

investigação nas áreas de conhecimento, importantes para o desenvolvimento nacional Estimular a participação da mulher e dos jovens na investigação Estimular a investigação e o aproveitamento dos saberes locais, a excelência ao nível

individual, colectivo e institucional Criar, no país, centros tecnológicos de referência e de excelência

Acções estratégicas prioritárias no domínio da Educação

Apoiar a abertura de cursos de pós-graduação nacionais Estimular o desenvolvimento de conteúdos curriculares da área de ciência e tecnologia

desde os níveis inferiores do sistema nacional de educação e a sua relevância para o mercado de trabalho.

Tornar as instituições de ensino veículos de disseminação da ciência e tecnologia e reforçar as componentes de habilidades, atitudes e ética no ensino.

Estimular a oferta de cursos técnico-profissionais Criar um sistema de concursos e prémios académicos nas instituições de ensino


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Criar oportunidades para a educação ao longo da vida Estimular o investimento em equipamento nas instituições de ensino e a realização de

programas conjuntos entre as instituições de ensino e de investigação Avaliar continuamente o reflexo da componente de ciência e tecnologia nos curricula

Acções estratégicas prioritárias no domínio da Inovação

Criar oportunidades e estimular o processo de transferência de tecnologia Promover iniciativas de inovação tecnológica Criar mecanismos de captação e aproveitamento de talentos Envolver o sector produtivo na gestão do sistema nacional de investigação Estimular o sector produtivo a investir no desenvolvimento de uma capacidade de

inovação tecnológica

Acções estratégicas prioritárias no domínio da Disseminação

Promover a interacção e o fluxo de informação científica e tecnológica entre os investigadores e a interacção entre as instituições de investigação e a sociedade

Estimular o desenvolvimento do jornalismo científico e da inovação no seio da sociedade

Melhorar o acesso à informação científica e tecnologia Criar condições para que os saberes locais sejam difundidos pelos meios de

comunicação social Apoiar a capacitação de investigadores em técnicas de divulgação

5) Políticas que regem a oferta da CETI (recursos humanos e económicos, capacitação, infra-estrutura)

Várias iniciativas de programas e projectos tem sido desenvolvidas para promover o desenvolvimento de recursos humanos através da implementação do Plano Estratégico de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Área de Ciência e Tecnologia (PDRHCT) a todos os níveis de CTI, estabelecimentos e melhoramento de instrumentos de política, construção de infra-estruturas para a área de C&T como é caso do Parque de Ciência e Tecnologia da Maluana que constitui um complexo integrado que visa o desenvolvimento da investigação científica, promoção de inovação, geração do conhecimento e desenvolvimento do capital humano.

6) Políticas que regem o lado da procura da CETI (fortalecimento e a promoção da inovação através dos sectores produtivos e de serviços, propriedade intelectual, isenções fiscais, etc)

Foi criada a Lei n.º 4/2009 sobre o Código de Benefícios Fiscais, que prevê nos artigos 34 e 35, a isenção de direitos aduaneiros e do imposto aos investimentos, às importações de material e equipamento científico, didáctico e de laboratório, incluindo software e meios que dão suporte, a educação, ensino e investigação técnico-científico. As acções de políticas que regem a procura da CTI, compreendem: a promoção da cultura de inovação em toda a sociedade; a realização da investigação científica e desenvolvimento experimental e inovação nos sectores público e industrial; o desenvolvimento de capacidades para gerir e proteger os direitos de propriedade intelectual e fortalecimento das PMEs e a competitividade; realização anual de


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feiras de ciência e tecnologia e mostras, diálogo inteligente sobre inovação e a gala do inovador e desenvolvimento tecnológico. Criou-se ainda pelo Decreto nº 50/2003 o Instituto de Propriedade Intelectual (IPI), para a execução das normas que regulam os direitos de propriedade industrial, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e económico do país.

7) Políticas que regem a ligação entre a oferta e a procura da CETI.

O Governo moçambicano promove soluções científicas e tecnológicas com vista a acelerar o processo de criação de riqueza, da erradicação da pobreza e, deste modo, acelerar a melhoria da sua qualidade de vida, respondendo a demanda da sociedade em geral, por exemplo, a ECTIM preconiza a promoção de P&D e inovação nos sectores público e industrial com o objectivo de facilitar a vida dos seus clientes ganhando deste modo, eficiência, vantagens competitivas ao nível do mercado local e nacional.

Neste contexto, foi criado o Programa do Parque de Ciência e Tecnologia de Moçambique (PCTM), através do decreto nº 6/2012 de 6 de Maio, complexo que visa desenvolver a investigação científica, inovação e geração do conhecimento e desenvolvimento de capital humano, através de incubadoras de tecnologias e de negócios, instituições de ensino superior, de investigação científica e de inovação para gerar e acomodar empresas de produtos e de serviços de base tecnológica, num ambiente ligado a ciência e tecnologia.

8) Dimensão regional e internacional da política da CETI.

A política de Ciência e tecnologia baseia-se na convicção de que o intercâmbio científico e tecnológico contribui para o desenvolvimento das sociedades. Além da colaboração interna, o Governo promove a cooperação regional e internacional através de acordos e memorandos de entendimento internacionais. Dentre os vários parceiros de Moçambique, há que destacar a Suécia, Finlândia, India, China e Brasil.

9) Estudos prospectivos e cenários futuros.

A Política de CETI de Moçambique prevê estudos prospectivos e cenários futuros para responder aos imperativos expressos da mesma, como por exemplo, as avaliações de médio termo e balanços).

10) Intervalo de planificação da política de CETI

A implementação da política de ciência e tecnologia, prevê a elaboração dum plano de acções a curto (1-2 anos), médio (5 anos) e longo prazo (10 ou mais anos).

11) Data de início da política da CETI

A Política de Ciência e Tecnologia (PCT), foi criada em Junho de 2003.

12) Ligações aos documentos oficiais sobre as políticas nacionais da CETI.

Existem no Website do MCT e do Governo links para os documentos oficiais sobre as políticas nacionais da CETI (www.gov.mz, www.saber.ac.mz).

http://www.gov.mz/


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6. Mapeamento de instrumentos de política CETI: unidades analíticas

Moçambique é um país com uma política definida explícita de CETI formulada e expressa por um grupo de vários dispositivos legais que também estão associados a diversos ministérios nacionais, um mapa organizacional consolidado da CETI e um grupo de instrumentos de políticas operacionais de CETI organizados de forma coerente para obter um conjunto de efeitos específicos como mostra a Figura 2. Nas perguntas 7 a 9, iremos descrever com detalhes os instrumentos da política.

Figura 2: Instrumentos da política da CETI


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7. Mapeamento do Sistema Nacional da CETI 7.1 Análise do organograma da CETI e os fluxos

7.1.1 Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia de Moçambique

O Sistema Nacional de CTI de Moçambique é constituído por um conjunto de actores representados pelas instituições, entidades, órgãos dentro do País que estão envolvidas na realização de investigação, ensino, produção, processamento, armazenamento, comercialização, extensão, advocacia, coordenação, marketing e financiamento de actividades, produtos e serviços de base tecnológica. As instituições e órgãos podem ser de carácter público ou privado, com fins comerciais ou sociais, cujo conjunto de actividades abrange a cadeia de "investigação - desenvolvimento tecnológico - inovação".

Na estrutura organizacional do Sistema Nacional de CTI de Moçambique podemos distinguir quatro níveis diferentes de acordo com os padrões e códigos estabelecidos pela plataforma GO-SPIN, dos quais: nível de implementação, nível promocional, nível de planificação da política e nível de avaliação, como ilustra a Figura 3.

Figura 3: Organograma do Sistema Nacional de CTI de Moçambique

Na Figura 2, as linhas entre as organizações representam as ligações institucionais e as setas a subordinação institucional que incluem informação, coordenação, relações reguladoras e de cooperação que são expressas através de regulamentos do Governo, memorandos de entendimento formal, participação em reuniões conjuntas e comités, ou relações informais entre


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indivíduos e entre as diferentes instituições. Os números 1, 2 e 3, representam o tipo de instituição que elas financiam ou seja o fluxo de financiamento.

Relativamente aos 4 níveis da estrutura organizacional do sistema da CTI de Moçambique, tem-se:

(1) Nível de Planificação da Política - O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) organização reitora no domínio da CTI, elabora e propõe as políticas, em matérias de CTI em coordenação com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), Conselhos Científicos Temáticos (CCT) e ministérios sectoriais.

(2) Nível Promocional - Neste nível, encontram-se organizações e programas que financiam a CTI tais como o Fundo Nacional de Investigação (FNI), que abrange todos sectores, Fundo de Investigação para instituições do Ensino Superior, os Programas Nacionais de CTI, os Parceiros Internacionais de cooperação em CTI e organizações que apoiam e promovem actividades de CTI, nomeadamente, os Centros de Investigação e Transferências de Tecnologias, Parques da Ciência e Tecnologia, Academia de Ciências de Moçambique e os Centros Regionais de Ciência e Tecnologia.

(3) Nível de Implementação - No nível da implementação destacam-se as instituições de investigação e do ensino superior, laboratórios de pesquisa, empresas de base tecnológica ou companhias do sector privado que fazem Pesquisa e Desenvolvimento experimental, organizações não-governamentais e outras instituições. Os Programas Nacionais de CTI e os respectivos projectos constituem também o instrumento principal de implementação das acções prioritárias do sistema, visto que garantem a definição, a execução e o controle das prioridades nacionais da investigação, desenvolvimento tecnológico e a inovação.

(4) Nível de avaliação – Para além de exercer o papel de gestor do sistema de CTI, o MCT esta envolvido na planificação, acompanhamento, monitoria e avaliação das actividades e da politica de CTI em coordenação com os ministérios sectoriais. Ao nível das regiões Sul, Centro e Norte do país os CRCTs órgãos subordinados do MCT, avaliam a eficácia das actividades de desenvolvimento da CTI e fazem recomendações sobre o melhoramento.

Em resumo, de forma a analisar o desempenho do sistema da CTI na Implementação da Politica da Ciência e Tecnologia, o MCT criou um sistema de avaliação que utiliza indicadores de CTI de comparação internacional que são produzidos de dois em dois anos. Os indicares produzidos alinham-se com os manuais Frascati para o caso de Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental e Oslo para inovação. Ao nível dos indicadores de Investigação Científica e Desenvolvimento Experimental faz-se referência aos recursos financeiros e humanos (ex. despesa bruta na investigação científica como percentagem do PIB, despesa bruta na investigação científica por área científica, fonte de financiamento, objectivos socioeconómicos, recursos humanos afectos na investigação científica por sexo, área cientifica e nível académico). São exemplos dos indicadores de inovação o número de empresas com e sem actividades de inovação, rendimento das empresas, despesas de inovação nas empresas inovadoras, fontes de financiamento para actividades inovadoras e número de funcionários das empresas inovadoras e não-inovadoras por nível académico, etc.


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A seguir enumera-se os principais actores do Sistema da CTI de Moçambique e suas funções.

1. MCT e outros Ministérios

O MCT ao nível do Sistema Nacional da CTI exerce três papéis primários nomeadamente: (1) formular políticas para o desenvolvimento da C&T, (2) monitorar o desempenho de toda a investigação científica realizada pelo sector público, e (3) coordenar todas as actividades relacionadas com a C&T desenvolvidas pelo sector público.

Na implementação da política da CTI, o MCT é responsável pela gestão e está envolvido na planificação, acompanhamento, monitoria e avaliação de programas no âmbito da CTI. Ao nível programático, o MCT é directamente responsável pelas actividades de investigação e os ministérios pelo processo de elaboração e implementação dos programas nos respectivos sectores.

Pela natureza transversal da C&T, o MCT encorajará a difusão da C&T entre os sectores, em estreita parceria com cada sector. As actividades sectoriais de C&T que carecem do envolvimento do MCT, são tratadas através de Memorandos de Entendimento (ME) entre as partes (os ministérios), no caso concreto, o Ministério da Agricultura através do Instituto de Investigação Agraria de Moçambique (IIAM) esta engajado na elaboração e implementação dos programas e projectos de investigação científica transferência tecnológica nas diversas áreas da agricultura.

2. Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia

O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), é o órgão consultivo do Conselho de Ministros que funciona no Ministério da Ciência e Tecnologia. Exerce a função de articulação e planificação integrada da ciência, tecnologia e inovação e, aconselha o Governo sobre todos os assuntos relacionados com a inovação e o sistema da CTI.

O CNCT é presidido pelo Ministro da Ciência e Tecnologia e tem como membros, os seguintes: representantes dos Ministérios; das Instituições de Investigação e do Ensino Superior; das empresas com actividades de Investigação; do sector privado; do sector financeiro; das organizações não-governamentais e sociais; do Fundo Nacional de Investigação; dos utentes das tecnologias dos sectores prioritários; uma individualidade de reconhecido mérito e os presidentes da Academia de Ciências de Moçambique e dos conselhos científicos temáticos. Reúne-se ordinariamente, duas vezes por ano e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente.

O CNCT tem como principais Funções:

Pronunciar-se sobre as políticas dos sectores ligados a ciência e tecnologia, investigação e tecnologias de informação;

Promover a ligação entre a actividade de investigação científica, o desenvolvimento tecnológico e o sector produtivo;

Promover a implementação da estratégia e política de ciência e tecnologia;


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Pronunciar-se sobre planos, metas e prioridades do Governo referentes à ciência e tecnologia;

Pronunciar-se sobre programas que possam causar impactos à política nacional de ciência e tecnologia, bem como sobre actos normativos de qualquer natureza que tenham como objectivo regulamentá-la;

Propor políticas e mecanismos de apoio a ciência e tecnologia em matérias de incentivos fiscais e financeiros, facilidades administrativas e regime de propriedade intelectual;

Propor mecanismos que visem a elevação da qualidade da investigação científica no país e acompanhar a sua implementação.

3. Os Conselhos Científicos Temáticos

Os Conselhos Científicos Temáticos desempenham um papel importante no desenvolvimento da política da ciência e tecnologia e sua implementação, agindo como catalisadores. São mecanismos importantes e necessários para o crescimento, desenvolvimento e sustentabilidade do sistema de C&T. Eles servem como veículos para melhorar a eficácia da organização e da pesquisa em Moçambique e, em particular, melhorar a definição e coordenação entre as áreas, linhas, programas e projectos de pesquisa.

Os Conselhos são compostos por parceiros com sólidos conhecimentos profissionais da área académica, do Governo, da sociedade civil e do sector empresarial. Ainda não existe um regulamento que indique a periodicidade dos encontros, daí que, reúne-se extraordinariamente quando convocado pelo seu Presidente.

Existem actualmente em moçambique 5 conselhos científicos temáticos:

Conselho Científico das Águas Conselho Científico de Energia Conselho científico de Etnobotânica, Conselho científico de Saúde e Conselho científico da Agricultura.

Os objectivos dos Conselhos incluem:

Identificação das áreas de pesquisa fundamentais para o desenvolvimento de Moçambique;

Identificação dos objectivos estratégicos de curto, médio e longo prazos para cada área chave, de forma a que os objectivos de desenvolvimento sustentável sejam atingidos com vista à redução da pobreza e o crescimento económico;

Promoção da pesquisa científica de alta qualidade nas áreas de desenvolvimento estratégico, de acordo com os objectivos estratégicos identificados e os princípios de ética social e ambiental;

Aconselhamento ao governo sobre as suas intervenções nos sectores, baseado nos resultados de pesquisa e nos princípios de independência, competência e profissionalismo dos membros dos Conselhos.


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4. Academia de Ciências de Moçambique (ACM)

A Academia de Ciências de Moçambique (ACM) é uma entidade tutelada do MCT com utilidade pública, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa e científica, que aglutina, académicos, cientistas e inovadores, comprometidos com a produção e divulgação da ciência e tecnologia, assim como, com a mobilização da comunidade para o desenvolvimento do País como um todo. A ACM tem como principais funções:

Promover e expandir a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico do País; Facilitar a coordenação entre os diferentes grupos de cientistas e potenciais utilizadores

da ciência e da tecnologia; Aconselhar o Governo em matérias relacionadas com a ciência e a tecnologia Promover a criação de fóruns científicos que contribuam para a elevação da qualidade

da produção científica e tecnológica; Estimular a cooperação científica através da criação de redes nacionais, regionais e

internacionais; Cooperar com outros organismos nacionais na elaboração de políticas sobre a ciência e

a tecnologia;

5. Centros Regionais da Ciência e Tecnologia

Os Centros Regionais da Ciência e Tecnologia (CRCT´s) são instituições públicas subordinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia e dotadas de autonomia administrativa, com o objectivo de coordenar, desenvolver e promover a pesquisa aplicada e orientada e, inovar e disseminar a ciência e a tecnologia para o desenvolvimento.

Cada CRCT consiste numa matriz que cobre uma região de Moçambique composta por várias delegações provinciais de C&T, situadas em áreas consideradas com potencial para ser centros de actividade económica e produtiva na região, neste caso, nas províncias de Nampula, Tete e Gaza, para as zonas do norte, centro e sul, respectivamente. As delegações provinciais de C&T ao nível do distrito são representadas pelos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia, agindo como extensões do MCT a nível regional, provincial e distrital respectivamente.

6. Centros de Investigação e Transferência de Tecnologias (CITT)

Os Centros de Investigação e Transferência de Tecnologias (CITT), tem como função principal, apoiar e promover a difusão e a transferência de conhecimento científico e tecnológico entre investigadores, entidades do Sistema da CTI, empresas e mercados, apoiando a protecção da propriedade intelectual, validando o potencial comercial de um novo conceito e estimulando a difusão de produtos, processos ou serviços inovadores a nível nacional e internacional;

Em Moçambique o CITT para o desenvolvimento comunitário, foi criado pelo Decreto do Conselho de Ministros nº 36/2010, com a visão de potenciar as comunidades de capacidade de liderar e gerir os processos de desenvolvimento comunitário de forma integrada e sustentável através da aplicação da Ciência, Tecnologia e Inovação. As funções do CITT compreendem:

Garantir, em coordenação com as comunidades, o desenvolvimento das actividades de investigação científica para o benefício local;


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Garantir o desenvolvimento tecnológico, transferências de conhecimento, culturas locais e tecnologias gerado pelo CITT e outros sectores para a comunidade local e vice-versa;

Garantir a promoção de desenvolvimento tecnológico, inovação e empreendedorismo junto as comunidades através do processo de incubação de tecnologias e negócios;

Promover e desenvolver inovações e sua difusão como alternativas para a solução dos problemas comunitários e desenvolvimento comunitário sustentável; e

Promover a colaboração intersectorial na investigação e transferência de tecnologias para o desenvolvimento comunitário.

7. Parques de Ciência e Tecnologias

O Governo Moçambicano, através do MCT, criou o primeiro Parque de Ciência e Tecnologia do país, inaugurado no dia 15 de Julho de 2014, com as seguintes funções:

Promover a cultura de inovação e competitividade das instituições de negócios e de base tecnológica associadas.

Servir de interface entre os sistemas empresarial, científico e educativo; Constituir um mecanismo de promoção e suporte da inovação, que garante a ligação

formal com uma ou mais universidades e/ou instituições de investigação e desenvolvimento;

Promover e favorece a formação e crescimento de empresas baseadas em conhecimento avançado;

Incluir processos de incubação, serviços e infra-estruturas especializadas e desenvolvem uma gestão activamente empenhada na inovação;

Incentivar a troca do conhecimento e tecnologia entre Universidades, instituições de P&D, empresas e mercados, a transferência de tecnologias, o reforço da competência das organizações nele instaladas e a criação de redes e conexões estratégicas.

8. Fundo Nacional de Investigação (FNI)

O FNI é um organismo público sob tutela do MCT, dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa, com as seguintes atribuições:

Promover a pesquisa científica e inovação tecnológica, assegurando o fomento e coordenação das iniciativas e actividades que respeitem a ciência e tecnologia;

Apoiar financeiramente entidades públicas ou privadas vocacionadas, ou com interesse no desenvolvimento da investigação, ciência e inovação tecnológica.

Na implementação da política da ciência e tecnologia, o FNI tem como objectivos:

Orientar a investigação científica segundo as prioridades estratégicas do Governo; Financiar e fomentar a execução de programas; projectos e acções no domínio da

investigação científica e inovação tecnológica ao nível das instituições de investigação e do ensino superior; empresas ou companhias de base tecnológica.

Criar formas de angariação de receitas próprias.

O FNI é a instituição principal para a implementação do financiamento de pesquisa e desenvolvimento sob tutela do MCT.


27

8.1 Mecanismos de Financiamentos do FNI

Projectos de Investigação numa Base Competitiva - os investigadores são convidados a submeter as propostas de projectos que são adjudicados, e o financiamento, é feito numa base competitiva de acordo com critérios publicitados.

Desenvolvimento Institucional - são consignados. fundos para o aumento ou melhoramento das infra-estruturas das instituições de investigação, com vista a garantir um significativo acréscimo na capacidade de investigação no país. O acesso a estes fundos é feito com base na qualidade das propostas feitas para o efeito.

Projectos de Investigação Encomendados pelo Governo - deve ser previsto, que nalgumas vezes, o Governo identificará projectos de pesquisa específicos que precisam de atenção urgente para orientarem as prioridades nacionais.

Inovação e Transferência de Tecnologia - uma parte dos recursos do FNI será destinada ao financiamento das fases de alto risco de inovação e comercialização de novos produtos e serviços, bem como de transferência de tecnologia. O acesso a estes fundos será feito com base na qualidade das propostas.

Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia - o fundo é usado para apoiar o desenvolvimento da consciencialização para uma cultura de ciência e tecnologia, para o melhoramento das habilidades e capacidades em ciência e tecnologia e iniciativas afins.

Tabela 3: Custo dos projetos por mecanismos de financiamento do FNI (2010 – 2011)

Mecanismos de Financiamentos do FNI Custo dos Projectos (Em MT)

Projectos de Investigação numa Base Competitiva 55,389,022.51 Desenvolvimento Institucional 6,976,324.00 Projectos de Investigação Encomendados pelo Governo

…

Inovação e Transferência de Tecnologia 23,709,819.18 Total 86,075,165.69

Fonte: FNI, 2011

9. Fundo para Investigação nas instituições do Ensino Superior

Os Fundos de Investigação nas Instituições do Ensino Superior financiam actividades de investigação. Um caso concreto destaca-se, o Fundo Aberto, dentro da Universidade Eduardo Mondlane e financia projectos elaborados por grupos que devem conter pelo menos um quadro da UEM através dum processo competitivo.

10. Parceiros Internacionais de Cooperação em CTI

Os Parceiros Internacionais de Cooperação em CTI constituem a principal fonte de financiamento de programas e projectos de investigação, transferência de tecnologias e inovação desenvolvidos nas Instituições de Investigação e do Ensino Superior públicas e


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privadas e organizações não-governamentais. Estes além de financiar actividades no domínio da CTI, prestam apoio técnico e científico.

11. Programas Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI)

Os Programas de Ciência Tecnologia e Inovação (PNCTI) promovem o desenvolvimento de actividades da ciência, tecnologia e inovação e funcionam também como ferramentas de planificação, execução e integração dos diferentes actores, com ênfases nas comunidades. Constitui um suporte para o financiamento e permite a selecção daquelas instituições e grupos que tenham maiores possibilidades de êxito. Conta a seguir, os actuais Programas de Ciência Tecnologia e Inovação (PNCTI):

Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Ciência e Tecnologia; Programa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia. Programa Nacional de Biotecnologia; Programa Nacional de Promoção do Inovador Moçambicano; Programa Vilas de Milénio; Programa de Formação de Cátedras; Programa Moçambique Tecnológico; Programa Criando o Cientista do Amanhã; Programa de Centros Multimédia Comunitários (CMCs);

12. Instituições Públicas e Privadas de Investigação Cientifica

Tendo em conta a regulamentação sobre a CTI no País, cabe às instituições de investigação científica, públicas ou privadas, as seguintes funções específicas:

Execução de programas científicos ou tecnológicos, incluindo todo o tipo de investigação e o desenvolvimento tecnológico

Provisão de serviços científicos Desenvolvimento e implementação de mecanismos para a aplicação dos resultados de

pesquisa e desenvolvimento P&D na prática Intercâmbio com actividades internacionais no âmbito da C&T Desenvolvimento e implementação de mecanismos para a avaliação, aquisição e

disseminação de tecnologias e boas práticas Inovação de bens, serviços e processos que incorporem os resultados de actividades de

C&T Estímulo do interesse público para apoiar iniciativas em C&T Provisão de serviços de informação (incluindo bibliotecas, bases de dados, serviços

estatísticos um sistema de indicadores, e sistemas de comunicação).

13. Instituições de Ensino Superior (IES)

As Instituições do Ensino Superior (IES) públicas e/ou privadas, são a fonte do capital humano para a inovação, investigação e produção de conhecimento, realizando também actividades de investigação e desenvolvimento, reconhecidas como a sua segunda missão. De forma específica, as IES têm como funções:


29

Prover de programas e infra-estruturas para a educação e treinamento de pessoal de C&T

Capacitar as instituições em C&T Desenvolver e implementação de mecanismos para manter a vitalidade e

sustentabilidade da comunidade nacional de C&T Realizar investigação e extensão científica e tecnológica.

14. Sector Privado

O sector privado joga um papel importante através das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de base tecnológica e algumas Industrias, que transformam os resultados da investigação em pacotes tecnológicos para o mercado. O sector privado tem como funções:

Promover, publicitar e transferir a tecnologia para os usuários. Garantir a produção massiva dos pacotes tecnológicos tornados disponíveis pela ciência

e tecnologia bem como os canais de comunicação e distribuição aos potenciais utilizadores.

Mobilizar recursos necessários para a produção de inovações tecnológicas e novos produtos.

7.1.2 Aspectos a verificar no Sistema Nacional da Ciência e Tecnologia

Requer-se um nível maior de investimento para melhorar a qualidade de infra-estruturas e equipamentos na investigação.

É importante estimular a procura de informação com base científica e tecnológica, criando mecanismos que garantam a visão prospectiva ou de antecipação, que suporte com bases científicas, os planos estratégicos das actividades de investigação e inovação de prioridade nacional, assim como capacitar os diferentes intervenientes no Sistema a saberem identificar as suas necessidades de conhecimentos e tecnologias.

Fontes de Financiamento: geralmente os níveis de financiamento e prioridades para a investigação não têm sido guiados por planos sistemáticos. Existe uma forte tendência de alocar recursos às actividades que podem gerar resultados imediatos.

A maior parte das actividades de ciência e tecnologia das instituições públicas são um produto de iniciativas individuais ou de programas nacionais, sem um claro enfoque para as necessidades regionais ou locais dos clientes / utilizadores.

Ao nível da Articulação e Coordenação embora tenham sido legalmente constituídos órgãos de suporte ao desenvolvimento das actividades de ciência e tecnologia como sejam os diferentes Conselhos Científicos, os quais têm como função e mandato a coordenação, promoção e monitoria de actividades de C,T&I nas diferentes áreas do saber, as suas actividades são ainda incipientes e com pouco impacto na articulação das diferentes agendas e programas em curso nas várias instituições de investigação cientifica.

Existem entre os intervenientes do sistema insuficiente comunicação e entre os seus parceiros o que por vezes causa duplicações de esforços

Embora várias iniciativas existam para a disseminação de informação tecnológica nos meios de comunicação social (TV, Rádios de Emissão Nacional, Jornal, Radio Comunitária) as mesmas têm-se caracterizado por iniciativas isoladas, sem continuidade e sem controlo de qualidade quanto aos seus conteúdos, grupos alvo e âmbito de abrangência.


30

Apesar da existência de um plano de desenvolvimento dos recursos humanos para a CT&I, a sua implementação carece ainda da adequada alocação de recursos e capacidade de gestão, bem como uma maior articulação com os planos de desenvolvimento a nível institucional e interinstitucional, visto que a maior parte das actividades de formação seguem as oportunidades que vão surgindo mais do que necessidades definidas em planos existentes. Esse fenómeno, resulta num desequilíbrio na disponibilidade de recursos humanos, que se reflecte inúmeras vezes na incapacidade de completar os ciclos de investigação e inovação, e maior carência de profissionais habilitados nas áreas de ciências naturais e exactas em comparação com as ciências sociais.

Os investimentos no sistema de ciência, tecnologia e inovação são um esforço reconhecidamente de longo prazo. Os actuais níveis de financiamento são, não só insuficientes como descontínuos, para a realização de programas de pesquisa consistentes e sustentáveis ao longo dos períodos de implementação.

Em geral, as IES privadas olham para a possibilidade de maior lucro com menor investimento, oferecendo, preferencialmente, cursos de licenciatura em áreas de direito, economia e ciências sociais. Timidamente começam a surgir instituições privadas oferecendo cursos de ciências básicas e tecnologia. Estes factores dificultam o desenvolvimento de uma cultura de ciência e de investigação bem como do desenvolvimento tecnológico.


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Pergunta 7.2 - Base de dados sobre os órgãos directivos da CETI

1. MCT

Zona 1

a. Nome: Ministério da Ciência e Tecnologia b. Endereço: Av. Patrice Lumumba no770, Cidade de Maputo c. Telefone: (+258-21-352800) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2

a. Baquete, Evaristo b. Secretario Permanente c. [email protected]

Zona 3

a. Ano de criação da Instituição: 2005 b. Referências de textos legislativos principais que regem a organização:

Decreto Presidencial n.º 13/2005- Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia Decreto Presidencial n.º 17/2005, Diploma das atribuições e competências do

Ministério da Ciência e Tecnologia Diploma Ministerial n.º 153/2005, Diploma de publicação do Estatuto Orgânico

do Ministério da Ciência e Tecnologia

Zona 4

Objectivos:

Apresentar propostas de políticas e estratégias para o desenvolvimento da ciência e tecnologia;

Coordenar as politica e estratégias de integração do conhecimento científico e tecnológico nas áreas-chave de desenvolvimento do país;

Avaliar, propor e desenvolver a legislação e demais normas relativas a ciência e tecnologia;

Incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico com enfase a que e dirigida as propriedades nacionais do desenvolvimento económico sustentável e do combate a pobreza absoluta;

Avaliar e monitorar o desenvolvimento científico e tecnológico do Pais e estabelecer quadros comparativos com o desenvolvimento regional e mundial;

Contribuir para o fortalecimento do sistema nacional de educação e formação na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas;

http://www.mct.gov.mz/

mailto:[email protected]


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Promover um melhor e mais fácil acesso a informação relevante em áreas prioritárias para o desenvolvimento através duma mais intensa utilização das tecnologias de informação e comunicação;

Promover a transferência de tecnologia e sua endogeneização; Promover e estimular a capacitação de recursos humanos na área de ciência e

tecnologia; Criar condições para colaboração entre as instituições do ensino superior, instituições de

investigação, organizações e empresas, com vista a introduzir a necessária inovação tecnológica;

Coordenar, planificar e promover a investigação científica e cultural nas instituições do ensino, nas instituições de investigação, sector produtivo, na sociedade civil e nas comunidades, criando um sistema de inovação integrado, eficiente, dinâmico e de qualidade;

Estimular o desenvolvimento da capacidade inovadora do sector produtivo e na sociedade em geral;

Realizar e promover actividades, com vista ao aproveitamento do conhecimento local, na investigação e no processo de inovação;

Promover o reconhecimento e valorização dos profissionais na área de investigação e dos profissionais na área das tecnologias de informação e comunicação;

Promover o desenvolvimento, aplicação e gestão de tecnologias de informação e comunicação;

Estimular o registo e patenteamento de invenções; Promover a inovação científica e tecnológicas na sociedade em geral e nas camadas

jovem em particular; Promover programa de capacitação para investigadores nacionais; Promover a divulgação de resultados de investigação científica e tecnológica; Desenvolver relações de cooperação e intercâmbio e informação com as instituições do

ensino superior e de investigação nacionais e internacionais; Acelerar o desenvolvimento de organizações sociais intermédias envolvidas na ciência e

tecnologia; Assessorar, ordenar, avaliar e promover a instalação de sistemas de prestação de

serviços nas áreas de ciência e tecnologia; Autorizar os exercícios de actividade de investigação as entidades estrangeiras,

individuais ou colectivas em Moçambique; Planificar e influenciar a aplicação dos fundos destinados a promoção da investigação e

para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.

Responsabilidades:

Formulação de políticas e estratégias para o desenvolvimento da ciência e tecnologia; Normação, padronização, regulamentação e coordenação nas áreas de desenvolvimento

da ciência e tecnologias; Planificação, monitoramento, avaliação e análise do desenvolvimento da ciência e

tecnologia; Promoção da investigação científica e da inovação tecnológica; Promoção da divulgação da ciência e tecnologia; Promoção da valorização do conhecimento local e sua divulgação; Promoção da protecção dos direitos da propriedade intelectual;


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Promoção de metodologia de investigação e inovação tecnológicas que se baseiam em valores de ética profissional e que assegurem benefícios ao desenvolvimento económico, social e cultural do país;

Promoção do desenvolvimento através da introdução de novas tecnologias e de pontas; Coordenação das actividades de investigação e desenvolvimento de tecnologias.

Zona 5

Nível de prioridade das seguintes funções:

(1) Planificação / programação / orçamentação das actividades da CETI; (a)

(2) Promoção / financiamento / coordenação de actividades de CETI; (b)

(3) Aplicação / transferência / avaliação das actividades da CETI; (a)

(4) A defesa de actividades da CETI; (b)

(5) Política geral de assessoria. (c)

Zona 6

Rede de relacionamentos no país: (b) ligação jusante;

Zona 7

a. Direcção de Planificação, Estatística e Cooperação (DPEC); b. Inglês;

Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas; (a) b. Outras organizações intergovernamentais; (a) c. Organizações internacionais não-governamental, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b) e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e estudos

de políticas de inovação. (b)

ZONA 9: Política de publicações da organização da CETI. Ligações electrónicas ao público dos documentos mais importantes sobre políticas da CETI e outros bancos de dados públicos.

ZONA 10: a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 40 e Homens - 51 Total-91, b. Último orçamento anual: 63.597.820,00 MT


34

2. CIDE

Zona 1.

a. Nome: Centro de investigação de Desenvolvimento em Etnobotânica b. Endereço: Vila da Namaacha, Província de Maputo c. Telefone: (+258- 847774153) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Tembue, António b. Título: Director c. E-mail: [email protected]

Zona 3

a. Ano de Criação da Instituição: 30/12/2008 b. Referências de textos legislativos principais que regem a organização:

Decreto n.º 60/2008, Diploma de criação do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica

O Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica – CIDE como uma instituição pública de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e produção à base de plantas, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa e científica e de amplitude nacional. O CIDE, tem a sua sede em Namaacha, Província de Maputo, funciona sob tutela do Ministro da Ciência e Tecnologia.

Zona 4

Objectivos:

Promover e realizar investigação científica no domínio da etnobotânica Promover a produção de bens a base de plantas Incentivar e promover a formação na área de etnobotânica Promover a criação de pequenas e medias empresas usando como base produtos a base

de plantas Promover a investigação e conservação de plantas nativas medicinais, nutricionais,

aromáticas, oleaginosas e ornamentais

Responsabilidades:

Promover e executar a investigação científica na área de Etnobotânica. Incentivar e promover o desenvolvimento tecnológico dos resultados da investigação em

produto e procedimentos como meio de valorizar os recursos florísticos do pais e apoiar cientificamente o desenvolvimento de PME.



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Promover a formação na área da Etnobotânica. Proceder a divulgação e disseminação dos resultados de investigação obtidos bem como

a sua aplicação em benefício das comunidades Colaborar na divulgação do conhecimento científico através de desenvolvimento de um

banco de dados com informação sobre etnobotânica, apoio a edição de publicações, realização e participação em conferências e outros eventos nacionais e internacionais.

Zona 5





(4) A defesa de actividades da CETI;(b)


Zona 6

Rede de relacionamentos no país:(b) ligação jusante;

Zona 7


Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas;(a) b. Outras organizações intergovernamentais;(a) c. Organizações internacionais não-governamental, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b) e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e estudos


Zona 9: Política de publicações da organização da CETI. Ligações electrónicas ao público dos documentos mais importantes sobre políticas da CETI e outros bancos de dados públicos.

Zona 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Mulheres - 4 e Homens – 7 Total-11, b. Último orçamento anual: 8.194.679,26 MT


36

3. INTIC

Zona 1.

a. Nome: Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação b. Endereço: Av. Guerra Popular, Nº 20, 2º Andar – Salas 201-207, Maputo, Moçambique c. Telefone: +258 21 302241/ +258- 823053450 d. Webpage: [email protected]

Zona 2

a. Apelido e Nomes: Chilundo, Dulce (Msc) b. Título: Director Geral c. E-mail: [email protected]

Zona 3

a. Ano de criação da Instituição: 2011 b. Referências de textos legislativos principais que regem a organização:

Decreto n.º 9/2011 - Boletim da República I SÉRIE -Número 18 de 4 de Maio de 2011- Cria o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC)

Resolução N. 4/2012, de 19 de Abril, da Comissão Interministerial da Função Pública, aprova o Estatuto Orgânico do INTIC

Zona 4

Objectivos:

Assegurar a coordenação de acções no domínio das TICs com os principais parceiros de implementação da Política de Informática, designadamente os sectores da Política de Informática, designadamente os sectores público e privado, a sociedade civil, as instituições académicas e de pesquisa, as organizações de cooperação para o desenvolvimento e outros;

Realizar actividades de pesquisa técnico-científica no domínio das tecnologias de informação e comunicação;

Realizar actividades de padronização e normalização no domínio das tecnologias de informação e comunicação, em estreita coordenação com o órgão que superintende a actividade de normalização e qualidade no país;

Propor e executar projectos e programas que explorem o potencial das tecnologias de informação e comunicação para melhorar o desempenho do Sector Público;

Elaborar propostas de políticas e legislação visando a promoção e o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação no país;

Exercer a acção reguladora sobre os operadores e prestadores de serviços informáticos, públicos e privados, garantindo a necessária qualidade;


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Proceder a consultas públicas sobre a situação e os planos de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação;

Assegurar a gestão da Rede Electrónica do Governo (GovNet); Empreender acções de mobilização dos recursos financeiros, materiais e humanos

necessários à materialização da Política de Informática, da sua Estratégia de Implementação e da Estratégia de Governo Electrónico;

Realizar levantamentos sobre a situação das tecnologias de informação e comunicação no país e proceder à sua actualização sistemática;

Propor os princípios e regras que devem orientar a informatização dos serviços do Estado e sistemas de informação das instituições públicas;

Propor pacotes de incentivos para a participação do sector privado e outros empreendedores no domínio das tecnologias de informação e comunicação;

Propor princípios para a acreditação de instituições de ensino técnico-profissional na área das tecnologias de informação e comunicação;

Contribuir na definição de carreiras e qualificadores profissionais para a área das tecnologias de informação e comunicação;

Propor critérios para o controlo da qualidade de bens e serviços informáticos produzidos no país ou importados e assegurar a sua implementação;

Propor as especificações técnicas para a aquisição de bens e contratação de serviços informáticos para as instituições públicas;

Gerir os recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros colocados sob a sua responsabilidade;

Elaborar relatórios e avaliações sobre a materialização da Política de Informática, da sua Estratégia de Implementação e da Estratégia de Governo Electrónico, bem como propor as actualizações e ajustamentos que se mostrem pertinentes;

Realizar outras actividades que se enquadrem no âmbito das suas atribuições.

Responsabilidades:

Apoiar tecnicamente todos os órgãos e instituições do Estado no domínio das tecnologias de informação e comunicação, visando a melhoria da prestação de serviços públicos e da governação;

Coordenar o conjunto de actividades realizadas no domínio das tecnologias de informação e comunicação, em sinergia com outras entidades públicas, privadas e da sociedade civil;

Exercer actividade reguladora no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação, em coordenação com o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM);

Fiscalizar e assegurar a observância da legislação electrónica e das medidas de certificação e outras tendentes a garantir a segurança e integridade dos sistemas e operações informáticos contra eventuais abusos e violações;

Realizar estudos e implementar programas e projectos que concorram para a materialização da Política de Informática e consolidação da Sociedade de Informação em Moçambique.

Zona 5



38






Zona 6


Zona 7


Zona 8




ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; b. Último orçamento anual: 244.183.120,00 MT


39

4. FNI

Zona 1.

a. Nome: Fundo Nacional de Investigação b. Endereço: Av. Da Namaacha Km 11.5, Matola c. Telefone: (+258-21 724917) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Cumbane, António José b. Título: Director Executivo c. E-mail: [email protected]

Zona 3

a. Ano de Criação da Instituição: 2007 b. Referências de textos legislativos principais que regem a organização:

Decreto n.º 12/2005, Diploma de criação do Fundo Nacional de Investigação

Zona 4

Objectivos:

Orientar a investigação científica segundo as prioridades estratégicas do Governo; Financiar e promover a execução de programa; projectos e acções no domínio da

investigação científica e inovações tecnológicas; Criar forma de angariação de receitas próprias;

Responsabilidades:


Apoiar financeiramente entidades públicas ou privadas vocacionadas, ou com interesse, no desenvolvimento da investigação, ciência e inovação tecnológica;

Zona 5







40



Zona 6


Zona 7


Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas; (a) b. Outras organizações intergovernamentais; (a) c. Organizações internacionais não-governamental, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b) e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e

estudos de políticas de inovação. (b)


ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Feminino-7, Masculino-10, Total-17 b. Último orçamento anual: 13.386.910,00 MT

5. CITT

Zona 1.

a. Nome: Centro de Investigação e Transferência de Tecnologia b. Endereço: Rua John Issa 226 c. Telefone: (+258-21-328316) d. Webpage: www.citt.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Cau, Henrique Simione b. Título: Director c. E-mail: [email protected]/ [email protected]

Zona 3


http://www.citt.gov.mz/


41

Decreto do Conselho de Ministros nº 36/2010, de criação do Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário

Zona 4

Objectivos:

Orientar a investigação científica segundo as prioridades estratégicas do Governo; Financiar e promover a execução de programa; projectos e acções no domínio da

investigação científica e inovações tecnológicas; Criar forma de angariação de receitas próprias;

Responsabilidades:


Apoiar financeiramente entidades públicas ou privadas vocacionadas, ou com interesse, no desenvolvimento da investigação, ciência e inovação tecnológica;

Zona 5







Zona 6


Zona 7


Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas; (a) b. Outras organizações intergovernamentais; (a) c. Organizações internacionais não-governamentais, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b)


42

e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e estudos de políticas de inovação. (b)


ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Feminino-11, Masculino-10 e Total-21

b. Último orçamento anual: 7.400.610,00 MT


43

6. ACM

Zona 1.

a. Nome: Academia de Ciência de Moçambique b. Endereço: Av. 24 de Julho nr. 3549, Edifício do INSS, 8. - andar dto. c. Telefone: (+258-21- 21 404964) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Mutimucuio, Inocente b. Título: Secretario Executivo c. E-mail: inocente [email protected]

Zona 3


É criado a Academia de Ciência de Moçambique, abreviadamente designada por Academia. A Academia e uma instituição científica, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa e científica. É uma entidade que aglutina, académicos, cientistas e inovadores comprometidos com a produção e divulgação da ciência e tecnologia, assim como a mobilização da comunidade para o desenvolvimento do Pais como um todo.

Zona 4

Objectivos:

Contribuir para desenvolvimento da Ciência e Tecnologia em Moçambique; Divulgar os avanços científicos nacionais e universais; Prestigiar a investigação científica de excelência feita no pais; Elevar da ética profissional e a valorização social dos cientistas nacionais; Estreitar os vínculos dos cientistas entre si, com a sociedade e com o resto do mundo;

Responsabilidades:

Promover e expandir a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico do Pais; Facilitar a coordenação entre os diferentes grupos de cientistas e potências utilizadores

da ciência e da tecnologia; Contribuir para disseminação dos resultados da investigação científica a nível nacional e

internacional e promover a publicação de trabalho científico; Aconselhar o Governo em matérias relacionadas com a ciência e tecnologia; Propor o reconhecimento a nível nacional das melhores contribuições nos domínios das

ciências;



44

Promover a criação de fóruns científicos que contribuam para a elevação da qualidade da produção científica e tecnológico;

Estimular a cooperação científica através da criação de redes nacionais, regionais e internacionais;

Cooperar com outros organismos nacionais na elaboração de politicas sobre ciência e tecnologia;

Divulgar e estimular a observância dos princípios da ética profissional.

Zona 5






(5) Política geral de assessoria.(c)

Zona 6

Rede de relacionamentos no país:(b) ligação jusante;

Zona 7


Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas;(a) b. Outras organizações intergovernamentais;(a) c. Organizações internacionais não-governamental, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b) e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e estudos



ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Feminino-6, Masculino-6 e Total-12 b. Último orçamento anual: 16.393.320,00 MT


45

7. IIA

Zona 1.

a. Nome: Instituto de Investigação em Água b. Endereço: Av. Patrice Lumumba c. Telefone: (+258-21-302638) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Nuvunga, Roda b. Título: Directora c. E-mail: [email protected]

Zona 3

a. Ano de Criação da Instituição: 24/08/2010 b. Referências de textos legislativos principais que regem a organização:

O Instituto de Investigação em Águas, abreviadamente designado por IIA, é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa e científica. IIA é uma instituição de âmbito nacional. O IIA tem a sua sede na Cidade de Maputo, podendo, sempre que o exercício das suas actividades o justifique, criar ou extinguir delegações, centros ou laboratórios em qualquer parcela do território nacional, por Despacho do Ministro que superintende a área da ciência e tecnologia, ouvido o Ministro que superintende a área das Finanças. O IIA é tutelado pelo Ministro que superintende a área da Ciência e Tecnologia, em articulação com o Ministério das Obras Públicas e Habitação nas matérias referentes.

Zona 4

Objectivos:

Realizar a investigação que vise contribuir para valorização e a conservação da água de modo a potenciar a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país;

Realizar a actividade de investigação em colaboração com universidades e outros institutos, sobre águas, em linha com a agenda de desenvolvimento do país;

Desenvolver e promover a introdução de novas tecnologias para o aproveitamento, conservação e utilização racional de recursos hídricos;

Realizar a investigação visando subsidiar a inventariação, a definição e planificação de medidas em relação às mudanças climáticas, incluindo a sua frequência, impactos, medidas de adaptação e resposta;

Realizar investigação que responda à outras questões prementes colocadas por entidades públicas ou privadas dentro da esfera das suas competências;



46

Fornecer subsídios, com base na investigação científica que permitam ao Governo a orientação do investimento na área de águas, incluindo a divulgação do conhecimento técnico-científico;

Colaborar com outros organismos com atribuições no âmbito da investigação em águas e celebrar acordos e contractos com entidades públicas ou privadas nacionais ou internacionais, no domínio da sua esfera de competências;

Proceder à prestação de serviços na sua área

Responsabilidades:

Realizar investigação científica em águas; Mobilizar recursos materiais, humanos e financeiros para a realização de actividades de

investigação em águas e, fortalecimento do sistema nacional de investigação e inovação; Contribuir na definição da agenda nacional de investigação em água consentânea com

os objectivos de desenvolvimento do país; Definir, em articulação com as entidades relevantes, institutos de investigação,

universidades, públicas e privadas, agências de financiamento, agências reguladoras e implementadoras e parceiros, as prioridades de investigação em águas.

Zona 5







Zona 6


Zona 7


Zona 8

a. Organizações do Sistema das Nações Unidas; (a) b. Outras organizações intergovernamentais; (a) c. Organizações internacionais não-governamental, (b) d. Organismos nacionais da políticas da CETI em países estrangeiros, (b)


47

e. Outras instituições dos países estrangeiros que lidam com a ciência, tecnologia e estudos de políticas de inovação. (b)


ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 2 e Homens - 1 Total-3, b. Último orçamento anual: 7.500.000,00 MT


48

8. CRCT-NORTE

Zona 1.

a. Nome: Centro Regional da Ciência e Tecnologia-Norte b. Endereço: Av. 25 Setembro - Nampula, NP c. Telefone: (+258- 2621 83 31) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Uataia, Príncipe Lino b. Título: Director Regional Norte c. E-mail: [email protected]

Zona 3


Decreto n.º 24/2007, Diploma de criação do Centro Regional de Ciência e Tecnologia-Norte

Zona 4

Objectivos:

Avaliar o potencial socioeconómico de inovação tecnológica e identificar o tipo de apoio necessário para que esse potencial seja realizado;

Coordenar, monitorar e avaliar os processos de investigação científica, inovação, aquisição e transferência de tecnologia apropriadas para as principais actividades socioeconómico da região;

Promover a disponibilização de recursos tecnológicos para apoiar as actividades científicas e de desenvolvimento tecnológico e inovação, e disseminação de actividades de massificação dos resultados obtidos ou de tecnologias adoptadas;

Promover a divulgação da ciência e tecnologia apropriadas, em coordenação com instituições públicas ou privadas;

Avaliar impacto das actividades desenvolvidas no âmbito da ciência e tecnologia e recomendar o seu melhoramento;

Mobilizar parceiros, para acções de desenvolvimento socioeconómico; Propor acções estratégicas para o potenciamento das actividades de investigação

científica e inovação a nível regional; Implementar programa de projectos de Inovação;

Responsabilidades:



49

A coordenação das actividades do sector da ciência e tecnologia, na área sob sua jurisdição;

A dinamização dos processos de pesquisa e inovação; A mobilização de recursos para a prossecução de programa de investigação e

desenvolvimento orientados para os objectivos prioritários traçados pelo Governo; A promoção da formação e capacitação de recursos humanos; A identificação das necessidades apropriadas e áreas prioritárias para a região no âmbito

do desenvolvimento da ciência e tecnologia;

Zona 5







Zona 6


Zona 7


Zona 8




ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Total-21 b. Último orçamento anual:


50

9. Delegações Provinciais do CRCT-Norte

O CRCT-Centro é composto por 3 delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia nomeadamente:

Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Nampula; Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Cabo Delegado; e Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Niassa;

As delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia são dirigidas por delegados provinciais, estão organizadas e funcionam de acordo com o regulamento interno do CRCT-Norte. Compete as Delegações Provinciais exercer as competências do Centro Regional ao nível da província.

10. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia da Nampula

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Nampula b. Endereço: Av. 25 de Setembro, r/c, Cidade de Nampula c. Telefone: (+258 26216793) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Jamal, Leo b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres -6 e Homens – 10 Total-16,


11. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Cabo Delegado

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Cabo Delegado b. Endereço: Av. 16 de Junho nº 736, r/c Bairro de Ingonane, Cidade de Pemba c. Telefone: (+258 823999130) d. Webpage: www.mct.gov.mz





51

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Gremo, Nuno Tadeu b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 4 e Homens – 7 Total-11, b. Último orçamento anual: 6.970.968,10 MT

12. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Niassa

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Niassa b. Endereço: Av. Padre Pedro Calandre, Cidade de Lichinga c. Telefone: (+258 27121677) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Joaquim, Rito Beula b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected] d. ZONA 10: e. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres -11 e Homens – 12 Total-

23, f. Último orçamento anual: 4.555.643,75 MT

13. CRCT-CENTRO

Zona 1.

a. Nome: Centro Regional da Ciência e Tecnologia-Centro b. Endereço: Av 25 Junho Bº Francisco Manyanga - Tete, TT c. Telefone: (+258- 2522 47 02) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Ernesto, Ana da Graça Luís b. Título: Director Regional-Centro c. E-mail: ana.graç[email protected]

Zona 3







52

Decreto n.º 24/2007, Diploma de criação do Centro Regional de Ciência e Tecnologia-Centro

Zona 4

Objectivos:








Responsabilidades:





Zona 5








53

Zona 6


Zona 7


Zona 8




ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: Mulheres-12, Homens-7 e Total-19 b. Último orçamento anual: 9.982.720,00 MT

14. Delegações Provinciais do CRCT-Centro

O CRCT-Centro é composto por 3 delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia nomeadamente:

Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Sofala; Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Manica; e Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Zambézia;

As delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia são dirigidas por delegados provinciais, estão organizadas e funcionam de acordo com o regulamento interno do CRCT-Centro. Compete as Delegações Provinciais exercer as competências do Centro Regional ao nível da província.

15. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Sofala

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Sofala b. Endereço: Av. Eduardo Mondlane nº 972, 1º andar, Cidade da Beira c. Telefone: (+258 23326733) d. Webpage: www.mct.gov.mz



54

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Guiliche, Pedro Madeira b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 5 e Homens – 12 Total-17,


16. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Manica

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Manica b. Endereço: Rua da Angola nº 170, Cidade do Chimoio c. Telefone: (+258 25124075) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Moisés, Lucilia Sousa b. Título: Delegada c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres -7 e Homens – 9 Total-16, b. Último orçamento anual: 5.384.750,00 MT

17. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia da Zambézia

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Zambézia b. Endereço: Av. Travessia 1 de Junho edifício do Banco de Moçambique, Cidade de

Quelimane c. Telefone: (+258 825901940) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Saíde, Fernando b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:







55

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres -6 e Homens – 13 Total-19,



56

18. CRCT-SUL

Zona 1.

a. Nome: Centro Regional da Ciência e Tecnologia-Sul b. Endereço: 1029 Av. Samora Machel, Gaza, Xai-Xai c. Telefone: (+258-28 222128) d. Webpage: www.mct.gov.mz

Zona 2.

a. Apelido e Nomes: Matusse, Alberto Jacob b. Título: Director Regional-Sul c. E-mail: [email protected]

Zona 3


Decreto n.º 24/2007, Diploma de criação do Centro Regional de Ciência e Tecnologia-Sul

Zona 4

Objectivos:








Responsabilidades:



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Zona 5

Nível de prioridade das seguintes funções: (1) Planificação / programação / orçamentação das actividades da CETI; (a) (2) Promoção / financiamento / coordenação de actividades de CETI; (b) (3) Aplicação / transferência / avaliação das actividades da CETI; (a) (4) A defesa de actividades da CETI; (b) (5) Política geral de assessoria. (c)

Zona 6

Rede de relacionamentos no país: (b) ligação jusante; Zona 7


Zona 8




ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género: b. Último orçamento anual:

19. Delegações Provinciais do CRCT-Sul

O CRCT-Sul é composto por 3 delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia nomeadamente:

Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Maputo;


58

Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Gaza; Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Inhambane;

As delegações Provinciais de Ciência e Tecnologia são dirigidas por delegados provinciais, estão organizadas e funcionam de acordo com o regulamento interno do CRCT-Sul. Compete as Delegações Provinciais exercer as competências do Centro Regional ao nível da província.

20. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Maputo

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Maputo b. Endereço: Av. Fernão Lopes Nº 599, Matola Hanhane - Prédio Bombaral 1ºAndar c. Telefone: (+258- 21724594- 823062364) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Magaia, Adélia Perpétua Artur b. Título: Delegada c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 4 e Homens - 13 Total-17,

b. Último orçamento anual: MT

21. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Gaza

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Gaza b. Endereço: Av. Samora Machel, Bairro 11, Quarteirão J, Casa nº 51, Cidade de Xai-Xai. c. Telefone: (+258-28225308) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Muchanga, Armando b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 2 e Homens - 7 Total-9, b. Último orçamento anual: 2.716.694,89 MT

22. Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Inhambane






59

Zona 1

a. Nome: Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Inhambane b. Endereço: Esquina entre a Av. Marginal e Rua Ahmed Sekou Touré, Cidade de

Inhambane c. Telefone: (+258 29320137) d. Webpage: www.mct.gov.mz

ZONA 2

a. Apelido e nome do chefe executivo: Bande, Rufino b. Título: Delegado c. Endereço de e-mail: [email protected]

ZONA 10:

a. Número de profissionais e distribuídos por género; Mulheres - 9 e Homens – 6 Total-15, b. Último orçamento anual: 3.492.000,66 MT




60

8. Inventário das estruturas legais da CETI

8.1. Leis nacionais e actos

8.1.1 a. Título: Lei do Ensino Superior- Lei nº 27/2009, b. Data de promulgação: 29 Setembro de 2009 c. Breve descrição do conteúdo: A presente Lei regula a actividade de ensino superior e aplica-se a todas as instituições de ensino superior, e tem como alguns objectivos relacionados com investigação científica e desenvolvimento tecnológico: formar, nas diferentes áreas do conhecimento, técnicos e cientistas com elevado grau de qualificação; Incentivar a investigação científica, tecnológica e cultural como meio de formação, de solução dos problemas com relevância para a sociedade e de apoio ao desenvolvimento do país, contribuindo para o património científico da humanidade; realizar actividades de extensão, principalmente através da difusão e intercâmbio do conhecimento técnico-científico; formar os docentes e cientistas necessários ao funcionamento do ensino e da investigação. d. Acesso o texto completo (disponível-Colectânea de Legislação do Ensino Superior, 2012). 8.1.2 a. Título: Lei das Telemunicações-Lei nº 8/2004, b. Data de promulgação: 21 Julho de 2004 c. Breve descrição do conteúdo: A Lei das Telecomunicações de 2004 tratou da liberalização do sector, retirando o monopólio da TDM sobre o telefone fixo a partir do fim de 2007 (faltando ainda a legislação que deverá reger a situação futura), da criação do Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU) e da criação de um clima favorável para o desenvolvimento global de telecomunicações e das TICs. d. Acesso o texto completo (disponível-Lei no 8/2004 de 21 de Julho, BR I Série no 29, Maputo, 2004). 8.1.3 a. Título: Lei n.º 4/2009 - Código dos Benefícios Fiscais b. Data de promulgação: 1 de Janeiro de 2009 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): A presente lei aprova o novo Código dos Benefícios Fiscais, revogando o anterior Código dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto n.º 16/2002, de 27 de Junho. Trata-se de um dos diplomas fiscais mais importantes, cujo objectivo é favorecer as actividades de reconhecido interesse público, bem como incentivar o desenvolvimento económico do país. Esta lei, no artigo 34 e 35 prevê a isenção de direitos aduaneiros e do imposto aos investimentos nas áreas de investigação científica, desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação, pesquisa e desenvolvimento, beneficiam no decurso do projecto, de isenção de direitos aduaneiros e do IVA na importação de material e equipamento científico, didáctico e de laboratório, incluindo software e meios que o dão suporte, destinado a educação, ensino e investigação técnico-científico. a. Acesso o texto completo: (www.gazeda.gov.mz/files/docpdf/legislacao_pt/regulamento)

http://www.gazeda.gov.mz/files/docpdf/legislacao_pt/regulamento


61

8.1.4 a. Título: Política de comunicação (Resolução 6/96) b. Data de promulgação: 2 de Abril de 1996 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): esta politica foi aprovada em 1996, e trata quase exclusivamente da expansão e da introdução de serviços digitais de telecomunicações e telefone; também prevê alargar a rede de transmissão de dados às principais cidades. c. Acesso o texto completo (disponível-Resolução 6/96 de 2 de Abril. BR I Série no 13,

Maputo, 1996).


62

8.2. DECRETOS

Decretos sobre os Institucionalização do MCT 8.2.1 a. Título: Decreto Presidencial n.º 13/2005- Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia. b. Data de promulgação: 4 de Fevereiro de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): este decreto extingue o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia e cria o Ministério da Ciência e Tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.2 a. Título: Despacho Presidencial n.º 100/2005- Despacho de nomeação do Ministro da Ciência e Tecnologia b. Data de promulgação: 11 de Fevereiro de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): este decreto nomeia e confere competências ao Ministro da Ciência e tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.3 a. Título: Decreto Presidencial n.º 17/2005, Diploma das atribuições e competências do Ministério da Ciência e Tecnologia b. Data de promulgação: 31 de Março de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto, criou o Ministério, da Ciência e Tecnologia. Tornando-se necessário defini as atribuições e competências do Ministério da Ciência e Tecnologia, ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 160 da Constituição, o Presidente da República decreta: Artigo 1. O Ministério da Ciência e Tecnologia é o órgão central do aparelho de Estado que, de acordo com os princípios, objectivos, políticas e planos definidos pelo Governo, determina, regulamenta, planifica, coordena, desenvolve, monitoriza e avalia as actividades no âmbito da ciência e tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.4 a. Título: Diploma Ministerial n.º 153/2005, Diploma de publicação do Estatuto Orgânico do Ministério da Ciência e Tecnologia b. Data de promulgação: 2 de Agosto de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Ministério da Ciência e Tecnologia através do diploma ministerial define as atribuições e competências, Estatuto Orgânico (unidades orgânicas específicas deste órgão central do aparelho de Estado), bem como as suas funções. O estatuto orgânica é composta por: áreas de actividades, estrutura, instituições subordinadas e tuteladas. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007).


63

8.2.5 a. Título: Diploma Ministerial n.º 116/2005, -Diploma de criação do Conselho Científico das Águas b. Data de promulgação: 10 de Junho 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Ministro da Ciência e Tecnologia através do decreto determina a criação do Conselho Científico das Águas, adiante designado CCA, órgão consultivo e de assessoria do Ministro que superintende o sector da ciência e tecnologia e suas funções d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.6 a. Título: Diploma de criação do Conselho Cientifico de Energia (Decreto nr. 4/81) b. Data de promulgação: 10 Junho 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Ministério da Ciência e Tecnologia através deste decreto cria o Conselho Cientifico de Energia, órgão consultivo de assessoria ao ministro da C&T, define suas funções e nomeia 7 membros do conselho. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.7 a. Título: Diploma de criação do Conselho Cientifico de Etnobotânica (Decreto nr. 4/81)

b. Data de promulgação: 10 Junho 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Ministério da Ciência e Tecnologia através deste decreto cria o do Conselho Cientifico de Etnobotânica, órgão consultivo de assessoria ao ministro da C&T, define suas funções e nomeia 12 membros do conselho. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007).

8.2.8 a. Título: Diploma de criação do Conselho Científico de Saúde (Decreto nr. 4/81)

b. Data de promulgação: 10 Junho 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o do Conselho Científico de Saúde, órgão consultivo de assessoria ao ministro da C&T, define suas funções e nomeia 8 membros do conselho. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007).


64

8.2.9 a. Título: Criação do Instituto da Propriedade Industrial (Decreto nº 50/2003)

b. Data de promulgação: 24 de Dezembro 2003 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o Instituto da Propriedade Industrial (IPI), O IPI é de âmbito nacional e é tutelado pelo Ministro da Indústria e Comércio, com personalidade Jurídica, autonomia administrativa e financeira cuja missão é auxiliar na definição e implementação de políticas e legislação sobre propriedade industrial. d. Acesso o texto completo (disponível-www.ipi.gov.mz/IMG/pdf/Estatuto_IPI.pdf ). Decretos Sobre os Órgãos Tutelados e Subordinadas e a Fins do MCT 8.2.10 a. Título: Decreto n.º 12/2005, Diploma de criação do Fundo Nacional de Investigação b. Data de promulgação: 10 de Junho de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o Fundo Nacional de Investigação, abreviadamente designado por FNI, aprova o Estatuto Orgânico, natureza, sede, atribuições, objectivos e competências. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007).

8.2.11 a. Título: Decreto n.º 24/2007, Diploma de criação dos Centros Regionais de Ciência e Tecnologia, Sul, Centro e Norte b. Data de promulgação: 5 de Julho de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Através deste decreto foram criados os Centros Regionais de Ciência e Tecnologia Sul (Maputo, Gaza e Inhambane), Centro (Sofala, Manica, Tete e Zambézia) e Norte (Nampula, Cabo Delgado e Niassa), instituições públicas subordinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia e dotadas de autonomia administrativa. Este decreto contém o Estatuto Orgânico dotado de Natureza, sede e âmbito, Atribuições e competências, Sistema Orgânico e Sistema Orgânico. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.12 a. Título: Decreto n.º 32/2006, Diploma de criação do Conselho de Ciência e Tecnologia b. Data de promulgação: 30 de Agosto de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este Decreto Presidencial cria a Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público, e abreviadamente designada por CIRESP, é o órgão do Conselho de Ministros para a coordenação das actividades a desenvolver no âmbito da aplicação da estratégia global da reforma do sector público. Define natureza, competências, composição, Conselhos Técnicos, Unidades Técnicas e norma revogatória. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007).


65

8.2.13 a. Título: Decreto nº 29/2007 aprovado pelo Conselho de Ministros na sessão de 15ª ordinária de Diploma de criação da Academia de Ciências de Moçambique b. Data de promulgação: 19 de Junho 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria a Academia de Ciências de Moçambique, uma instituição científica de utilidade pública, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa e científica. Define o estatuto da Academia de Ciências de Moçambique composto por definição, natureza, sede, âmbito, objectivos, competências, órgão da academia, membros da academia, regime financeiro, distinções e disposições gerais. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007). 8.2.14 a. Título: Decreto nº 60/2008- Diploma de Criação do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotância (CIDE) b. Data de promulgação: 30 de Dezembro de 2008 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica, abreviadamente designada por CIDE. d. Acesso o texto completo (disponível- BR nº 052, I Série, 3º Supl. de 30 de Dezembro de 2008, pág. 420-(97) a 420-(98)). 8.2.15 a. Título: Decreto do Conselho de Ministros nº 36/2010, de criação do Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário b. Data de promulgação: 1 de Setembro 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário que tem como visão potenciar as comunidades com capacidade de liderar e gerir os processos de desenvolvimento comunitário de forma integrada e sustentável através da aplicação da Ciência, Tecnologia e Inovação. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.2.16 a. Título: Decreto n.º 9/2011, cria o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) b. Data de promulgação: 4 de Maio de 2011 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O INTIC é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, incumbida de coordenar e regular o sector das TICs, sob tutela do Ministro responsável pelo pelouro da Ciência e Tecnologia. Assim, constituem principais atribuições do INTIC: Apoiar tecnicamente todos os órgãos e instituições do Estado no domínio das tecnologias de informação e comunicação; exercer a actividade reguladora no domínio das tecnologias de informação e comunicação; realizar estudos e implementar programas e projectos que concorram para a materialização da Política de Informática e consolidação da Sociedade de Informação em Moçambique; e coordenar o conjunto de actividades realizadas no domínio das tecnologias de informação e comunicação, em sinergia com outras entidades públicas, privadas e da sociedade civil.


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d. Acesso o texto completo (Boletim da República I SÉRIE — Número 18 de 4 de Maio de 2011). 8.2.17 a. Título: Resolução N. 4/2012 aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) b. Data de promulgação: 19 de Abril de 2012 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Esta resolução da Comissão Interministerial da Função Publica, que aprova o Estatuto Orgânico do INTIC. d. Acesso o texto completo (Boletim da República I SÉRIE — Número 18 de 4 de Maio de 2011). 8.2.18 a. Título: Decreto nº 41/2010 cria o Instituto de Investigação em Águas abreviadamente designado por IIA

b. Data de promulgação: 20 de Outubro de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria o Instituto de Investigação em Águas (IIA) é uma instituição pública tutelada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, cuja missão é a de realizar investigação científica, promover e coordenar actividades de investigação no sector de águas com vista a melhorar a articulação estratégica da agenda do desenvolvimento económico do país tendo em conta o papel da água como recurso vital para a sua materialização. d. Acesso o texto completo (BR nº 042, I Série, de 20 de Outubro de 2010, pág. 237). 8.2.19 a. Título: O Decreto nº 64/2011- cria o Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências b. Data de promulgação: 21 de Dezembro de 2011 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências tem como objectivo central desenvolver a investigação no domínio da Biotecnologia e Biociências rumo a sociedade de conhecimento de conhecimento ao abrigo do disposto na alínea f) do artigo 204 da Constituição da Republica. d. Acesso o texto completo (http://faolex.fao.org/docs/pdf/moz120636.pdf).


67

8.3. REGULAMENTOS

8.3.1 a. Título: Diploma de aprovação do Regulamento de Bio-Segurança (Decreto n.º 6/2007) b. Data de promulgação: 25 de Abril de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Os Ministros da Ciências Tecnologia, da Agricultura, da Saúde e da Coordenação da Acção Ambiental aprovarão, por diploma conjunto o Regulamento sobre a Bio Segurança relativa à Gestão de Organismos Geneticamente Modificados. Este regulamento estabelece medidas preventivas e regras de controlo das actividades envolvendo OGNI. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007)

a. Título: Diploma de reestruturação das carreiras de informática (Resolução n.º2/2006) b. Data de promulgação: 13 de Julho de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Esta resolução reestrutura as carreiras de informática, criando 5 carreiras de informática nomeadamente: Especialista de Tecnologias de Informação e Comunicação Nl; Especialista de Tecnologias de Informação e Comunicação N2; Técnico Superior de Tecnologias, de Informação e Comunicação N1; Técnico Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação N2; e Técnico Profissional de Tecnologias de Informação e comunicação. Esta resolução estabelece por cada careira conteúdo de trabalho, requisitos para ingresso, e grupo salarial. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007) 8.3.4 a. Título: Diploma de aprovação do Sistema Nacional de Mobilidade dos Investigadores Científicos (Decreto n.º 5/2007) b. Data de promulgação: 15 de Março 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto aprova o Sistema Nacional de Mobilidade dos Investigadores Científicos, um instrumento regulador que visa fomentar a mobilidade de investigadores científicos e de apoio à cooperação institucional e à rentabilização dos recursos humanos nacionais e materiais. Este instrumento legal estabelece normas gerais e específicas, de mobilidade profissional do pessoal investigador do sector público nas suas diversas vertentes em Moçambique. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007)

8.3.2 a. Título: Diploma de aprovação do Estatuto do Investigador Científico (Decreto nº16/2006) b. Data de promulgação: 22 de Junho de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O presente Estatuto estabelece normas gerais e específicas, de desenvolvimento profissional do pessoal investigador integrado na carreira de investigação científica. d. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007) 8.3.3


68

8.3.5

a. Título: Diploma de aprovação do Regulamento de Licenciamento da Actividade de Investigação Cientifica e registo das Instituições de Investigação (Decreto n.º 25/2007) b. Data de promulgação: 10 de Julho de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Regulamento do Licenciamento da Actividade de Investigação Científica e Registo das Instituições de Investigação é instrumento regulador das actividades de investigação científica por forma a promover o desenvolvimento tecnológico de Moçambique. Este regulamento tem como objectivo Reger as condições e procedimentos para o registo de instituições de investigação e licenciamento das actividades de investigação científica, tanto para instituições de investigação nacionais como estrangeiras; Registo de entidades e pessoas singulares estrangeiras que pretendam prestar serviços, ao abrigo de contractos, memorandos de entendimento com instituições de investigação científica públicas. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007) 8.3.6

a. Título: Código de Ética da Ciência e Tecnologia (Decreto nº 71/2007) b. Data de promulgação: 24 de Dezembro de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O Código de Ética da Ciência e Tecnologia é um instrumento legal para as actividades de investigação científica que estabelece os princípios gerais, os objectivos, os deveres e sanções às violações. Acesso o texto completo (disponível-Compilação da Legislação sobre CTIM, 2007) 8.3.7

a. Título: Estratégia das Telecomunicações (Decreto n.º 64/2006) b. Data de promulgação: 26 de Dezembro de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este decreto cria a estratégia das Telecomunicações de Moçambique Acesso o texto completo (disponível-Decreto n.º 64/2006, de 26 de Dezembro. www.incm.gov.mz) 8.3.8

a. Título: Fundo do Serviço de Acesso Universal (Decreto no. 68/2006) b. Data de promulgação: 26 de Novembro de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU) foi criado em 2004 e regulado em 2006. O serviço de telefonia de voz deverá cobrir 95% da população, através de acesso público directo em localidades rurais e centros populacionais de aldeias, a uma distância máxima de 5 km de outros centros com menor concentração populacional. Acesso e uso da Internet serão promovidos através do provimento de Pontos de Presença (POPs) da Internet a nível distrital e facilitação de acesso público. O FSAU dará prioridade à criação de condições para o acesso de escolas à Internet, e também dará atenção a questões de capacitação de recursos humanos e a criação de conteúdos locais. Acesso o texto completo (disponível-Decreto no. 68/2006 de 26 de Novembro, BR I Série no 51, Maputo, 2006)

http://www.incm.gov.mz/


69

8.3.9

a. Título: Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique (…..) b. Data de promulgação: Dezembro de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): A Estratégia de Governo Electrónico aprovada em 2005 tem três objectivos gerais: melhorar a eficiência e a eficácia na prestação de serviços públicos; assegurar a transparência e responsabilidade dos servidores públicos; e dar acesso à informação para melhorar as actividades do sector privado e simplificar a vida dos cidadãos. As suas prioridades são reconciliadas com as da Reforma do Sector Público, considerando que partilham uma mesma visão. c. Acesso o texto completo (disponível- Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique, CPI, Dezembro 2005. www.portaldogoverno.gov.mz.)

8.3.10

a. Título: o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia (VIª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros) b. Data de promulgação: 29 de Março de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este documento é um instrumento que capitaliza o desenvolvimento dos recursos humanos para ciência e tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível- Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique, CPI, Dezembro 2005. www.portaldogoverno.gov.mz.) 8.3.11

a. Título: Estratégia da Propriedade Intelectual (XXIII Sessão Ordinária do Conselho de Ministros) b. Data de promulgação: 28 de Agosto de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este instrumento legal incentiva e protege à criatividade e à inovação para a promoção do desenvolvimento económico, cientifico, tecnológico e cultural do pais. d. Acesso o texto completo (www.wipo.int/edocs/lexdocs/laws/pt/mz/mz017pt.pdf .) 8.3.12 a. Título: Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia de Qualidade do Ensino Superior (Decreto nº 63/2007) b. Data de promulgação: 31 de Dezembro de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) O Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia de Qualidade do Ensino Superior é um sistema que integra normas, mecanismos e procedimentos coerentes e articulados que visam concretizar os objectivos da qualidade no ensino superior e que são operados pelos actores que nele participam; d. Acesso do texto completo (Publicado no BR nº 52, I Série, de 31 de Dezembro de 2007 ou Colectânea de Legislação do Ensino Superior)

http://www.portaldogoverno.gov.mz/

http://www.portaldogoverno.gov.mz/


70

8.3.13 a. Título: Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior (Decreto nº 30/2010) b. Data de promulgação: 13 de Agosto de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) O Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior, abreviadamente adiante designado por QUANQES, é um regulamento concebido para a classificação de qualificações dos cursos e formações do Ensino Superior e tem por objecto o estabelecimento de princípios e normas para implementação do Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior e visa integrar e coordenar as qualificações das instituições e assegurar a transparência no acesso, na progressão e na qualidade das qualificações em relação ao mercado de trabalho e à sociedade. d. Acesso do texto completo (Publicado no BR nº 32, I Série, de 13 de Agosto de 2010 ou Colectânea de Legislação do Ensino Superior) 8.3.14 a. Título: Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos (Decreto nº 32/2010) b. Data de promulgação: 30 de Agosto de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) O Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos, adiante designado abreviadamente por SNATCA, estabelece os princípios, as normas e os procedimentos que regulam a atribuição, acumulação e transferência de créditos académicos, bem como regula a mobilidade estudantil e aplica-se a todas Instituições de Ensino Superior, adiante designadas abreviadamente por IES. d. Acesso do texto completo (Publicado no BR nº 34, I Série, de 30 de Agosto de 2010 ou

Colectânea de Legislação do Ensino Superior)

8.3.15 a. Título: Regulamento de Licenciamento e Funcionamento das Instituições de Ensino Superior (Decreto nº 48/2010) b. Data de promulgação: 11 de Novembro de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): O presente Regulamento tem por objecto regular a constituição, o funcionamento e, ainda, a fiscalização das Instituições de Ensino Superior, no quadro da sua autonomia. E aplica-se a todas as instituições de ensino superior, públicas e privadas. d. Acesso do texto completo (Publicado no BR nº 45, I Série, de 11 de Novembro de 2010 ou Colectânea de Legislação do Ensino Superior)


71

8.4. ACORDOS INTERNACIONAIS

Acordos e Memorandos de Entendimento assinados pelo MCT 8.4.1 a. Título: Acordo de Cooperação entre Moçambique e África do Sul b. Data de promulgação: 7 de Julho de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo): Este acordo entre os dois países estabelece cooperação nas seguinte áreas nomeadamente, SKA, Projectos conjuntos, MRAO, Ubutunet Alliance, Mudanças climáticas e Mostras de Ciência e Tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.2 a. Título: Acordo de Cooperação entre Moçambique e Angola b. Data de promulgação: 30 de Outubro deb2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, Investigação Científica, conhecimento indígena, projectos conjuntos de investigação e transferência e adopção. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.3 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Botswana b. Data de promulgação: Junho de 2011 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, pesquisa científica, inovação, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento de recursos humanos e transferência de tecnologias. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.4 a. Título: Acordo de Cooperação entre Moçambique e Cabo Verde b. Data de promulgação: 15 de Novembro de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, Investigação Científica, conhecimento indígena, projectos conjuntos de investigação e transferência e adopção. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.5 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Egipto b. Data de promulgação: 18 de Março de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: Desenvolvimento de Industrias de TICs, novos conhecimentos, negócios, sociedade, aplicações. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.6 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Namíbia


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b. Data de promulgação: 18 de Agosto de 2009 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, pesquisa científica, inovação, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento de recursos humanos e transferência de tecnologias. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.7 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Tanzânia b. Data de promulgação: 3 de Julho de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, investigação científica, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento de recursos humanos, transferência e adopção de tecnologias. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.8 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Zâmbia b. Data de promulgação: 26 de Julho de 2008 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: TICs, investigação científica, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento de recursos humanos, transferência e adopção de tecnologias, inovação e projectos conjuntos de investigação. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.9 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Zimbabwe b. Data de promulgação: 20 de Maio de 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: investigação científica e tecnológica, TICs, matérias de construção, sementes agrícolas e desenvolvimento institucional. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 4.4.10 a. Título: Memorando de Entendimento sobre Incremento da Cooperação Tecnológica entre Moçambique e Alemanha b. Data de promulgação: 5 de Novembro de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento entre os dois países estabelece cooperação nas seguintes áreas nomeadamente: Energia, infra-estruturas, TICs, Industria alimentar, águas e resíduos sólidos. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).


73

8.4.11 a. Título: Programa de Trabalho em Matéria de Cooperação Científica e Tecnológica ente Moçambique e Brasil b. Data de promulgação:10 de Outubro de 2007 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este programa estabelece cooperação entre os dois países nas áreas de formação de recursos humanos (pós-graduação), transferência de tecnologias, TICs, e projectos de Investigação em conjunto. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.12 a. Título: Acordo de cooperação entre Moçambique e Finlândia b. Data de promulgação: 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo estabelece cooperação entre os dois países na componente da Ciência, Tecnologia e Inovação. e. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). f. 8.4.13 a. Título: Acordo de Cooperação entre Moçambique e Itália-P. Autónoma de Trento b. Data de promulgação: 12 de Novembro 2010 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo estabelece cooperação entre os dois países nas áreas de Desenvolvimento de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia, Biotecnologia, Etnobotânica, Ciência de computação, Engenharia de Telecomunicações, e-governence e TICs. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).

8.4.14

a. Título: Acordo de Cooperação entre Moçambique e a Suécia b. Data de promulgação: 17 de Outubro de 2003 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo estabelece cooperação entre os dois países na área do ensino superior onde a Suécia providencia apoio institucional ao ensino superior de Moçambique. a. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf) 8.4.15 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Argentina b. Data de promulgação: 19 de Maio de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo estabelece cooperação entre os dois países nas áreas de Formação de Recursos Humanos, Biotecnologia, Agricultura, Agro-Indústria, Saúde, Energia e Etnobotânica. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.16 a. Título: Memorando entre o Governo da República de Cuba e o Governo da República de Moçambique b. Data de promulgação: 24 de Março de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo)


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Este acordo estabelece cooperação entre os dois países nas áreas de Formação de Recursos Humanos, Biotecnologia, Agricultura, Saúde e Investigação Científica. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.17 a. Título: Acordo e Protocolo de Cooperação entre Moçambique e China b. Data de promulgação: 21 de Janeiro de 2008 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo e protocolo de cooperação estabelecem intercâmbio de cientistas, investigadores, peritos, técnicos, docentes, concepção e estabelecimento de laboratórios para investigação científica e infra-estruturas de apoio a investigação, implementação de programas e projectos de investigação, desenvolvimento de tecnologias de pequena escala, Incluindo matérias de baixo custo, transferência e adopção de novas tecnologias segundo as necessidades da economia e desenvolvimento, realização de investigação dirigida a produção e parcerias de negócios. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.18 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e India na área de C,T&I b. Data de promulgação: 12 de Maio de 2003 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo de cooperação entre os dois países estabelece projectos conjuntos de investigação, desenvolvimento e desenho de projectos, incluindo intercâmbio de resultados de pesquisas, informação técnica e documentação, intercâmbio de cientistas, especialistas e pesquisadores na execução de projectos conjuntos, conferencias, simpósios, entre outros eventos no camo da ciência e tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.19 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Malásia na área de C,T&I b. Data de promulgação: 24 de Maio de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo de cooperação entre os dois países estabelece projectos conjuntos de investigação, desenvolvimento e desenho de projectos, incluindo intercâmbio de resultados de pesquisas, informação técnica e documentação, intercâmbio de cientistas, especialistas e pesquisadores na execução de projectos conjuntos, conferencias, simpósios, entre outros eventos no camo da ciência e tecnologia. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.20 a. Título: Acordos de Cooperação entre Moçambique e Japão b. Data de promulgação: 18 de Março de 2009 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo de cooperação entre os dois países permitiu o apoio as Vilas do Milénio. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.21 a. Título: Memorando de Entendimento entre Moçambique e Vietname b. Data de promulgação: 15 de Dezembro de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo)


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O acordo de cooperação entre os dois países permite a assistência técnica vietnamita na área de Legislação Sectorial, Transferência de tecnologias, centro ou observatório de Arroz em Gaza, programa de formação de recursos humanos, represas, diques e hidráulica. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.22 a. Título: Memorando de Entendimento entre MCT e Agencia Nacional de Sociedade da Informação da República da Koreia do Sul b. Data de promulgação: 23 de Maio de 2008 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo de cooperação entre os dois países no domínio da Ciência e Tecnologia, indica como campos do seu interesse estratégico os seguintes: implementação do plano de Ciência e Tecnologia e a construção do Sistema de Inovação, ajudar na construção do tipo KAIST de C&T com Universidades especializadas, tendo dado como exemplo a UEM, auxílio no intercâmbio e cooperação entre as instituições de Investigação, com o objectivo de reforçar as capacidades de pesquisa, estabelecimento de cooperação bi e multilateral para investigações conjuntas e estabelecimento do Centro de Pesquisa conjunta com tecnologias apropriadas. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.23 a. Título: Acordo entre o conselho nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique b. Data de promulgação: 9 de Agosto de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo em vista criar um sistema de informações em ciências e tecnologias, com a finalidade de trocar informações sobre currículos dos pesquisadores, instituições e projectos. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.24 a. Título: Protocolo de Intervenções para a cooperação entre o governo do Estado de Ceará-Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique b. Data de promulgação: 12 de Janeiro de 2006 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este protocolo de intervenções para a cooperação tem em vista desenvolver programas e projectos de interesse comum, que permitam aprofundar as suas relações culturais, económicas, comerciais, técnica, científica e tecnológica. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.25 a. Título: acordo de cooperação entre a Republica de Moçambique e a Republica de Portugal nos domínios do ensino superior, ciência e tecnologia b. Data de promulgação: 29 de Março de 2004 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este acordo estabelece a cooperação entre os dois países no domínio do ensino superior, ciência e tecnologia no que concerne ao desenvolvimento institucional e organizacional, na componente científica, pedagógica, administrativa e tecnológica.do ensino superior através da colaboração entre as instituições do ensino superior e de investigação. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).


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8.4.26 a. Título: Cooperação Educacional entre Moçambique e o Brasil b. Data de promulgação: 14 de Julho de 2004 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) A cooperação educacional entre Moçambique e Brasil é operacionalizada pelos programas de Estudantes-Convénio que oferecem anualmente bolsas de estudos aos estudantes moçambicanos para ingressarem nas Universidades Brasileiras nos cursos de graduação e pós-graduação. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf). 8.4.27 a. Título: Memorando de Entendimento entre o Governo da Republica de Moçambique e o Governo da Republica da Africa do Sul b. Data de promulgação: 25 de Abril de 2005 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento consiste em partes envolvidas promoverem e apoiarem o desenvolvimento da cooperação em vários campos da Ciência e Tecnologia, identificar as áreas desejáveis tendo em conta a experiencia dos seus cientistas, engenheiros e tecnólogos. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).

8.4.28 a. Título: Memorando de Entendimento entre o Governo da Republica de Moçambique e o Governo da Republica do Malawi sobre a cooperação científica, Tecnológica e Inovação b. Data de promulgação: 3 de Abril de 2013 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento tem como objectivo promover a cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação entre as partes na base de igualdade e beneficio mútuo. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).

8.4.29 a. Título: Memorando de Entendimento entre o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Moçambique e o Ministério da Ciência e Tecnologia da Republica Federativa do Brasil sobre a Instalação de um sistema de monitoria hidrológica e ambiental em Moçambique utilizando satélites brasileiros b. Data de promulgação: 23 de Dezembro de 2002 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento tem como objectivo geral implantar um sistema piloto de monitoria hidrológica e ambiental em Moçambique, cobrindo as bacias do Zambeze e bacias dos rios Buzi, Púngue e Save. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).

8.4.30 a. Título: Memorando de Entendimento entre o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Moçambique e a Oracle Systems Limited do Dubai, Emiratos Árabes Unidos b. Data de promulgação: 20 de Abril de 2004 c. Breve descrição do conteúdo (10 linhas no máximo) Este memorando de entendimento estabelece a cooperação entre as partes no domínio do Ensino Superior, Ciência e Tecnologias. d. Acesso o texto completo (disponível em pdf).


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9. Inventário dos instrumentos operacionais da política da CETI

Projecto MEGCIP

1. Título do instrumento de política operacional CETI: MEGCIP-Projecto do Governo

electrónico e de Infra-estruturas de Comunicação de Moçambique

2. Palavras-chave: Internet, Governo electrónico, infra-estrutura, comunicação, redes,

inovação, aplicações, desenvolvimento, governação.

3. Visão Global. Inclua uma breve descrição da natureza e objectivos principais do instrumento.

O Projecto de Governo Electrónico e de Infra-estruturas de Comunicação de Moçambique

(Projecto MEGCIP) é financiado pelo Banco Mundial através de um crédito no valor de 31

milhões de dólares americanos (trinta e um milhões de dólares americanos), com a duração de

cinco anos (de Janeiro de 2010 a Fevereiro de 2015), e é implementado pelo Ministério da

Ciência e Tecnologia e o Ministério dos Transportes e Comunicações.

Objectivos do Projecto MEGCIP:

• Contribuir para a redução dos custos de acesso às redes de comunicação de dados e alargar

a área de cobertura geográfica das redes nacionais de banda larga; e

• Contribuir para a melhoria da eficácia, eficiência e transparência do processo de governação

e da administração pública através da promoção da prestação de serviços públicos com recurso

aos sistemas de Governo Electrónico.

4. Objectivos do plano (ou a política da CETI) para que o instrumento se relacionem. Inclua

uma descrição dos objectivos da política da CETI para a qual o instrumento de política diz

respeito, a lógica e no contexto da medida e uma citação dos documentos oficiais ou de

enquadramento legal onde a política é descrita.

O Projecto MEGCIP visa a implementação do objectivo Estratégico 5 da Estratégia da Ciência,

Tecnologia e Inovação de Moçambique, que preconiza a promoção do uso das TIC para a boa

governação e prestação de serviços, incluindo a divulgação do conhecimento, visando a

redução da pobreza e o crescimento económico está também relacionado com o objectivos 4 da

política da Ciência e Tecnologia que preconiza o desenvolvimento de um sistema de

disseminação e comunicação científica e tecnológica, aproveitando também as novas

tecnologias de informação e comunicação.


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5. Os objectivos específicos.

Seleccione na lista a seguir o item correspondente (um ou mais) que descreve todos os

objectivos específicos colocados pelo instrumento de política:

a. Reforçar a produção de novo conhecimento científico endógeno.

b. Fortalecimento da infra-estrutura de laboratórios de pesquisa nos sectores público e privado.

c. Recursos humanos para a investigação, inovação e planificação estratégica. Capacitação,

educação e formação de capital humano especializado para (1) a produção de novos

conhecimentos científicos; (2) desenvolvimento de novas tecnologias, (3) promoção da

inovação no processo produtivo e sistemas de serviços e (4) gestão da sociedade do

conhecimento.

d. Fortalecimento da igualdade de género para a pesquisa e inovação. e. Reforçar a apropriação social do conhecimento científico e as novas tecnologias. f. Desenvolvimento de áreas tecnológicas estratégicas e novos produtos e serviços de nicho

com alto valor acrescentado. Promoção e desenvolvimento de inovação na produção de bens e

serviços. Promoção de empresas iniciantes em áreas de alta tecnologia.

g. Promoção do desenvolvimento de tecnologias verdes e tecnologias de inclusão social. h. Investigação e inovação de ecossistemas: o reforço da coordenação, redes e integração de

processos que promovam sinergias entre os diferentes actores da comunidade científica

nacional, tecnológica e produtiva do sistema de inovação (isto é, governo, universidade e

produtiva sectores).

i. Reforçar a qualidade dos estudos de prospecção de tecnologia para: avaliar o potencial de

alto valor mercados, desenvolver planos de negócios para empresas de alta tecnologia, construir

e analisar a longo prazo cenários e, fornecer consultoria estratégica e serviços de inteligência.

j. Reforçar a cooperação regional e internacional, de redes e promoção das actividades da

CETI

k. Outros, especificar. Melhorar a estratégia de comunicações, revisão de leis de

telecomunicações, elaboração de regulamentos e legislações do governo electrónico.

6. Abordagem sectorial e horizontal do instrumento. Escolha entre:

a. Sectorial: os benefícios vão para a disciplina de conhecimentos específicos, a área

tecnológica, produtiva sector ou um problema específico,

b. Horizontal: os benefícios que vão para todas as disciplinas, áreas e sectores.


79

7. Seleccione na lista a seguir os itens correspondentes (um ou mais) que descrevem todos

os mecanismos aplicados pelo instrumento da política:

a. Subsídios (fundos do subsídio)

b. Doações (pessoas/ empresas)

c. Empréstimos

d. Criação e apoio para pólos tecnológicos e centros de excelência

e. Os incentivos fiscais

f. Assistência técnica

g. Bolsas

h. Incentivos de crédito e capital de risco

i. Fundos fiduciários

j. Serviços de informação

k. Outros, especifique (formações, financiamento para o desenvolvimento de objectos

governamentais estratégicos e melhoramento dos serviços públicos)

8. Condições para aplicar o instrumento.

Apresentar uma descrição das condições e requisitos necessários para aplicar os instrumentos

de política.

Coleta sobre informação das Linha de base, existência dum sistema de monitoria eficaz,

recursos humanos qualificados e recursos financeiros.

9. Grupos/ beneficiários-alvo. Seleccione na lista a seguir os itens correspondentes (um ou

mais) que descrevem todos os beneficiários com direito a aplicar ao instrumento de política:

a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas


80

s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários.

11. Custos elegíveis. Descreva quais os custos dos projectos que são elegíveis para receber

financiamento. Consoante ao impacto do projecto em relação a implementação dos objectivos

inscritos no PAD.

12. Fonte de financiamento. Apresentar uma lista de todos os recursos financeiros fornecidos

pelo instrumento de política. A fonte de financiamento do programa MEGCIP é o Banco

Mundial.

13. Modo de desembolso de recursos financeiros. Descrever a metodologia de desembolso de

recursos financeiros empregados pelo instrumento de política. Desembolso directo pelo sistema

integrado de orçamento, programação financeira, contabilidade e controlo interno do Estado de

Moçambique (via SISTAFE)

14. Orçamento anual. Apresentar os números anuais de USD que o instrumento de política

fornece aos beneficiários. O Projecto MEGCIP por ano fornece aos beneficiários

aproximadamente 7.75 milhões de Dólares.

15. A continuidade do instrumento em tempo. Data de início: Janeiro de 2010 e Data Prevista de término: Fevereiro de 2015 16. Cobertura geográfica. Provincial, nacional ou regional. O projecto MEGCIP é de âmbito

nacional.

17. Resultados, os resultados e as provas de sucesso de uma determinada medida.

Apresentar os resultados e resultados do instrumento e os resultados da avaliação realizada,

proporcionando ligações electrónicas para documentação pública. O projecto MEGCIP divulga

os resultados das suas acções na internet, nos webs sites do MCT (www.mct.gov.mz) e do

Banco Mundial (www.worldbank.org) para o público em geral.

18. Ligações relevantes. Fornecer ligações para sites onde o usuário pode obter informações sobre os instrumentos e

formas de aplicação correspondente das políticas específicas (se disponível on-line). O projecto

MEGCIP Fornece ligações para sites (www.mct.gov.mz e www.bm.com) onde o usuário pode

obter informações sobre o projecto e as formas de como aceder.

Programa Nacional de Biotecnologia

1. Título do instrumento operacional da política ou programa de CTI



http://www.bm.com/


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Programa Nacional de Biotecnologia

2. Palavras-chave

Biotecnologia


O núcleo do programa baseia-se no desenvolvimento da capacidade institucional, ambiente facilitador, quadro legal e regulador para a promoção da Investigação, Inovação Tecnológica, Desenvolvimento Industrial e Empresarial em diferentes áreas da Biotecnologia.

4. Objectivos do plano (ou a política da CTI) para que o instrumento se relacionem. Inclua uma descrição dos objectivos da política da CTI para a qual o instrumento de política diz respeito, a lógica e no contexto da medida e uma citação dos documentos oficiais ou de enquadramento legal onde a política é descrita.

O Programa Nacional de Biotecnologia visa a implementação do objectivo Estratégico 3 da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique, que preconiza Promoção de P&D e inovação nos sectores público e industrial, está também relacionado com o objectivos 1 da política da Ciência e Tecnologia que preconiza o desenvolvimento de um sistema de investigação científica e de inovação integrada, dinâmico e de qualidade.


Seleccione na lista a seguir o item correspondente (um ou mais) que descreve todos os objectivos específicos colocados pelo instrumento de política:


c. Recursos humanos para a investigação, inovação e planificação estratégica. Capacitação, educação e formação de capital humano especializado para (1) a produção de novos conhecimentos científicos; (2) desenvolvimento de novas tecnologias, (3) promoção da inovação no processo produtivo e sistemas de serviços e (4) gestão da sociedade do conhecimento.

e. Reforçar a apropriação social do conhecimento científico e as novas tecnologias.

f. Desenvolvimento de áreas tecnológicas estratégicas e novos produtos e serviços de nicho com alto valor acrescentado. Promoção e desenvolvimento de inovação na produção de bens e serviços. Promoção de empresas iniciantes em áreas de alta tecnologia.

h. Investigação e inovação de ecossistemas: o reforço da coordenação, redes e integração de processos que promovam sinergias entre os diferentes actores da comunidade científica nacional, tecnológica e produtiva do sistema de inovação (isto é, governo, universidade e produtiva sectores).

Produzir resultados com impacto na minimização dos problemas que afectam o desenvolvimento nas áreas de saúde, produção de alimentos, protecção ambiental e a gestão sustentável dos recursos naturais;




82

7. Seleccione na lista a seguir os itens correspondentes (um ou mais) que descrevem todos os mecanismos aplicados pelo instrumento da política:



g. Bolsas


O conceito do Programa Nacional de Biotecnologia tem como objectivo atender as necessidades da primeira fase de implementação deste Programa, abrangendo um período de 3 a 5 anos (dependendo das actividades). O conceito é composto por 4 acções-chaves que constituem a espinha-dorsal para o sucesso de iniciativas na aplicação da biotecnologia como ferramenta de transformação e impulsionadora do desenvolvimento.

9. Grupos/ beneficiários-alvo. Seleccione na lista a seguir os itens correspondentes (um ou mais) que descrevem todos os beneficiários com direito a aplicar ao instrumento de política:

a. A equipe técnica e de apoio a CTI

b. Estudantes

c. Profissionais / doutores

d. Professores / Investigadores

e. Universidades

f. Centros de pesquisa

g. Centros de formação técnica

h. Escolas / Faculdades / Institutos

i. Corporações / Fundações

j. Institutos profissionais

l. Empresas privadas

m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos

q. As instituições públicas

10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a selecção de projectos e beneficiários.


83

Projectos identificados como projectos-bandeira em discussões sobre a implementação do Programa de Biotecnologia projectos estes passíveis de gerar produtos e outros outputs a curto prazo, e de dar visibilidade à Biotecnologia em Moçambique, atestando o papel que esta tecnologia tem em gerar soluções a problemas. Em termos de programa de Biotecnologia, os projectos devem constituir o embrião para uma linha sustentável de pesquisa, desenvolvimento e inovação, da qual participam e contribuem vários intervenientes, entre instituições de pesquisa, de ensino, empresas públicas e privadas, empreendedores, investidores, etc, consoante descrito no Plano de Implementação e de Negócios do Programa Nacional de Biotecnologia.

11. Custos elegíveis. Descreva quais os custos dos projectos que são elegíveis para receber financiamento.

Os custos elegíveis estão relacionados a projectos de pesquisa, e inovação na área de biotecnologia.

Exemplos:

Desenvolvimento da produção de Artémia em Moçambique – IIP- 150 000 € Execução do projecto de reabilitação das Instalações de pesquisa direccionada a

formação de MSc no CB –UEM – 210.000,00 € Desenvolvimento da capacidade de micropropagação vegetal- IIAM – 85 000 €

12. Fonte de financiamento.

Projecto STIFIMO e Orçamento do Estado.

13. Modo de desembolso de recursos financeiros.

A modalidade de avaliação inclui o acompanhamento regular do projecto pela coordenação do projecto 3, a avaliação técnico-científica semestral, a apresentação de balancetes mensais, a avaliação financeira semestral e auditoria interna e externa anual.

14. Orçamento anual.

€ 1.700,000

15. A continuidade do instrumento em tempo. Data e data de término prevista começar

Data de início: Fevereiro de 2013 Data de término: primeiro semestre de 2014.

16. Cobertura geográfica.

Provincial e regional


Melhorada infra-estrutura para P&D, que se reflectirá na capacidade de uso da C&T como vector de desenvolvimento e que terá impacto sobre o Sistema Nacional Investigação. A interdisciplinaridade, o trabalho de equipa e a colaboração científica contribuem para a integração do sistema de CT&I.

Instituições nacionais e redes imponderadas, capazes de desenvolver e aplicar soluções que derivem da biotecnologia nos sectores da Agricultura, Saúde, das Pescas & Ciências marinhas, Industria e


84

Ambiente. De acordo com isto, produzir resultados aplicados no melhoramento destes sectores, permitindo assim, que o seu papel responda aos objectivos sociais e económicos.

Capacidade de inovar e transformar ideias em resultados de investigação facilmente comercializáveis, bens e serviços de valor acrescentado. Juntamente com o anteriormente mencionado, a criação de emprego nos campos da ciência, indústria e negócios.

Aumento das oportunidades de as instituições melhorarem a investigação nacional e participar na investigação internacional através de colaborações científicas com instituições em todo o mundo.

18. Ligações relevantes.

O programa de biotecnologia fornece ligações para sites (www.mct.gov.mz) onde o usuário pode obter informações sobre o projecto e as formas de como aceder.

Programa Nacional Vilas do Milénio

1. Título do instrumento de política operacional CETI

Programa Nacional Vilas do Milénio

2. Palavras-chave: vilas, Milénio, comunidade

3. Visão Global. Inclua uma breve descrição da natureza e objectivos principais do

instrumento. Programa Nacional Vilas do Milénio é uma demonstração prática do

desenvolvimento rural integrado, baseado na comunidade cuja missão é contribuir para a

redução da pobreza absoluta usando todo o arsenal de conhecimento e recursos que o País tem

acesso.

Objectivos do Programa Vilas de Milénio (VMM)

Apoiar as estratégias nacionais de desenvolvimento e de crescimento socioeconómico;

Incrementar o uso do conhecimento cientifico-técnico e sociocultural para a elevação

das intervenções na área de desenvolvimento ao nível das comunidades;

Criar uma simbiose entre o saber científico, tecnológico, sociocultural e inovador das

comunidades com vista a resolução dos constrangimentos que retardam o

desenvolvimento social, cultural e económico.

Apoiar as estratégias nacionais de desenvolvimento e de crescimento socioeconómico;


85

4. Objectivos do plano (ou a política da CETI) para que o instrumento se relacionem.

Inclua uma descrição dos objectivos da política da CETI para a qual o instrumento de política

diz respeito, a lógica e no contexto da medida e uma citação dos documentos oficiais ou de


O Programa Nacional Vilas do Milénio visa a implementação dos objectivos Estratégico 1, 2, 4

e 5 da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique, está também relacionado

com os objectivos 3 e 4 da política da Ciência e Tecnologia que visam desenvolver a

capacidade inovadora do sector produtivo nacional e desenvolver um sistema de disseminação e

comunicação do conhecimento científico e tecnológico, aproveitando também as novas

tecnologias de informação e comunicação.










conhecimento.












86


CETI

k. Outros, especificar.









c. Empréstimos




g. Bolsas




k. Outros, especifique (créditos)



de política. Para se aplicar o programa vilas do milénio são necessários recursos financeiros,

humanos e materiais que estejam de acordo com os objectivos do programa.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações


87

j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique (comunidades) 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. A metodologia usada no programa nacional vilas do

milénio consiste na elaboração e submissão de projectos individuais ou colectivos que estejam

de acordo com os objectivos do programa. Feita a submissão selecciona-se os melhores

projectos.


financiamento. Os custos dos projectos que são elegíveis para receberem financiamento são

aqueles que arrolam despesas correntes relacionadas com as actividades do projecto como por

exemplo ajudas de custo, combustível, aquisição de insumos, etc, com valores não elevados.


pelo instrumento de política. As fontes de financiamentos fornecidos pelo instrumento da

política são: Japão - 6 milhões de USD, Portugal – 875 mil USD, BID – 20 Milhões de USD e

Exim Bank - 20 milhões de USD.

13. Modo de desembolso de recursos financeiros. Descrever a metodologia de desembolso

de recursos financeiros empregados pelo instrumento de política. O desembolso é feito

trimestralmente apos a prestação das contas anteriores.


fornece aos beneficiários. O valor anual que o programa nacional vilas do milénio fornece aos

beneficiários é aproximadamente 350 mil dólares.

15. A continuidade do instrumento em tempo. Início do programa: 2007 e término previsto: 2018 16. Cobertura geográfica. Provincial, Nacional ou regional. O programa é de âmbito

nacional



proporcionando ligações electrónicas para documentação pública.



88

Fornecer ligações para sites onde o usuário pode obter informações sobre os instrumentos e

formas de aplicação correspondente das políticas específicas (se disponível on-line). O

programa fornece ligações para os sites www.citt.gov.mz/ e www.mct.gov.mz/ onde o usuário

pode obter informações sobre o programa.


89

Plano Estratégico de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Área de Ciência e Tecnologia

1. Título do instrumento operacional da política ou programa de CTI

Plano Estratégico de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Área de

Ciência e Tecnologia

2. Palavras-chave

Formação, desenvolvimento de recursos humanos, formação de capital humano

3. Visão Global.

O Plano Estratégico e de Desenvolvimento de Recursos Humanos para Ciência e Tecnologia

tem como horizonte temporal o ano de 2025, projecta-se a formação, de pelo menos 6595

indivíduos com o nível de mestrado e doutoramento para desenvolverem actividades em

investigação científica. O objectivo do plano é minimizar a escassez de recursos humanos na

área de investigação científica.

4. Objectivos do plano (ou a política da CTI) para que o instrumento se relacionem.

O Plano operacionaliza o preconizado no objectivos 2 da Politica da Ciência e Tecnologia que é Reforçar o Sistema Nacional de Educação e formação profissional na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas. O plano também operacionaliza o preconizado no objectivo nº 6 da ECTIM que é: Promover o desenvolvimento de recursos humanos a todos os níveis de ciência, tecnologia e inovação. 5. Os objectivos específicos.



a. Reforçar a produção de novo conhecimento científico endógeno (X).






conhecimento (X).

d. Fortalecimento da igualdade de género para a pesquisa e inovação (X). e. Reforçar a apropriação social do conhecimento científico e as novas tecnologias.


90

f. Desenvolvimento de áreas tecnológicas estratégicas e novos produtos e serviços de nicho










j. Reforçar a cooperação regional e internacional, de redes e promoção das actividades da CTI





b. Horizontal: os benefícios que vão para todas as disciplinas, áreas e sectores. (X)





c. Empréstimos




g. Bolsas (X)




k. Outros, especifique



91

Dependente a disponibilidade de recursos financeiros quer do governo quer dos

parceiros de cooperação



a. A equipe técnica e de apoio a CTI b. Estudantes (X) c. Profissionais / doutores (X) d. Professores / Investigadores (X) e. Universidades (X) f. Centros de pesquisa (X) g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos (X) i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais (X) k. Grupos locais da CTI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas (X) r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção.

Os critérios de selecção estão baseados em quotas (percentagens) distribuidas por áreas

prioritárias de formação, nomeadamente:

Ciências Naturais (15%)

Engenharias e Tecnologias (20%)

Ciências Medicas (20%)

Ciências Agronómicas (20%)

Ciências Sociais (12,5%)

Humanidades (12,5%)

11. Custos elegíveis.

Propinas e outra taxas

Deslocação

Instalação

Bolsas para realização de trabalhos de investigação

Bolsa mensal


92

12. Fonte de financiamento.

Governo de Moçambique

Parceiros de Cooperação (na actualidade a implementação do plano tem apoio do Banco

Mundial e Governo da República Federativa do Brasil).

13. Modo de desembolso de recursos financeiros.

Transferências directas para os beneficiários em processo de formação

Transferências directas para as instituições onde o beneficiário frequenta a formação.


fornece aos beneficiários.

15. A continuidade do instrumento em tempo.

De 2007 á 2025 16. Cobertura geográfica.

Nacional


Formar 6595 investigadores distribuídos pelas áreas prioritárias é o principal resultado

que se espera obter até 2025

A avaliação ao plano está a ser realizada por uma empresa de consultoria denominada

Intellica. Em Abril de 2014 serão conhecidos os resultados da avaliação.


Informação sobre o plano pode ser obtida em:

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/PDRHCT%

20PORTUGUES.PDF

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/PDRHCT%20PORTUGUES.PDF

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/PDRHCT%20PORTUGUES.PDF


93

Programa CMC


Programa Nacional Centros Multimédia Comunitários

2. Palavras-chave: Multimédia, centros, comunitários

3. Visão Global. Inclua uma breve descrição da natureza e objectivos principais do

instrumento. O Programa Nacional Centros Multimédia Comunitários tem como objectivo

estender a rede de Centros Multimédia Comunitários para todos os cantos do país, criando

centros locais de conhecimento, desenvolvimento, comunicação, difusão científica e serviços,

conjugando esforços para maximizar o rendimento dos investimentos em benefício dos

programas do Governo e das necessidades da sociedade civil, apoiando desse modo o

desenvolvimento local e o empoderamento das comunidades com base nas Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC's).

Princípios Orientadores do Programa

Basear-se nas experiências e melhores práticas Moçambicanas;

Dar um salto qualitativo na organização, padrões tecnológicos e coordenação dos

CMC's para aumentar o seu impacto local;

Criar um modelo e ferramenta sustentável para comunicação e desenvolvimento local, e

a prestação de serviços públicos e privados.

Congregar todos os actores de desenvolvimento, promovendo o uso partilhado dos

recursos oferecidos pelos CMC's por entidades governamentais, não-governamentais,

empresariais e outras, para levar avante os seus programas;

Envolvimento popular e enquadramento local dos CMC's por via de propriedade e

gestão comunitária, e estruturas democráticas representando todos os segmentos da

sociedade;

Aproveitar as economias de escala de um programa nacional.de desenvolvimento e de

crescimento socioeconómico;


Inclua uma descrição dos objectivos da política da CETI para a qual o instrumento de política

diz respeito, a lógica e no contexto da medida e uma citação dos documentos oficiais ou de



94

O Programa Nacional Centros Multimédia Comunitários visa a implementação do objectivos

Estratégico 5 da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique que preconiza a

promoção do uso das TIC para a boa governação e prestação de serviços, incluindo a

divulgação do conhecimento, visando a redução da pobreza e o crescimento económico está

também relacionado com o objectivos 4 da política da Ciência e Tecnologia que preconiza o

desenvolvimento de um sistema de disseminação e comunicação científica e tecnológica,

aproveitando também as novas tecnologias de informação e comunicação.










conhecimento.












CETI



95









c. Empréstimos




g. Bolsas







de política. Para a implementação deste instrumento

Disponibilidade de recursos humanos e financeiros garantidos pelo Banco Mundial através do

MEGCIP (Projecto de Infra-estruturas de Comunicação e de Governo Electrónico de

Moçambique), e do Governo da Finlândia através do STIFIMO (Programa de Cooperação na

área de Ciências, Tecnologia e Inovação entre Finlândia e Moçambique).



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica


96

h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. A metodologia usada no Programa Nacional Centros

Multimédia Comunitários consiste na elaboração e submissão de projectos individuais ou

colectivos que estejam de acordo com os objectivos do programa. Feita a submissão selecciona-

se os melhores projectos.


financiamento. Os custos elegíveis dos projectos para receberem financiamento estão

relacionados com a comunicação e ferramentas básicas de TICs.


pelo instrumento de política. MEGCIP e STIFIMO

13. Modo de desembolso de recursos financeiros. Descrever a metodologia de desembolso

de recursos financeiros empregados pelo instrumento de política.

O desembolso de recursos financeiros é feito através transferências directas para os

beneficiários seleccionados mediante a submissão dos projectos.



15. A continuidade do instrumento em tempo. Inicio: 2009 e término: 16. Cobertura geográfica. Provincial, Nacional ou regional.







97

http://www.mct.gov.mz

Programa Inovador


Programa Nacional de Promoção do Inovador Moçambicano

2. Palavras-chave: Inovação, Inovadores


Objectivo Geral do Programa

Identificar os inovadores moçambicanos a nível nacional com vista a avaliar, construir,

consolidar e explorar a capacidade inovadora dos moçambicanos para o desenvolvimento

socioeconómico do país e alívio à pobreza.

Objectivos Específicos

Descobrir os inovadores locais ou das comunidades, sua localização e os tipos de

inovações desenvolvidas;

Identificar e documentar as inovações e conhecimento local e, os indivíduos envolvidos;

Criar uma base de dados dos inovadores existentes e a sua distribuição pelo país e

disseminar a informação documentada

Providenciar estruturas institucionais e organizacionais para transformação de inovações

com potencial em produtos comerciais, processos e serviços e, para proteger os direitos

de propriedade intelectual;

Estabelecer mecanismos de apoio aos inovadores na criação de protótipos para a

testagem do produto/inovação;

Promover a ligação entre os inovadores e sistema formal (académico e de investigação

para o desenvolvimento) de modo a que os Inovadores se associem a questões

Científicas e outros intervenientes;

Promover a incorporação do conhecimento local na educação e na investigação para o

desenvolvimento;

Conceder apoio institucional na criação da Associação Nacional dos Inovadores

Moçambicanos;

Estabelecer um regulamento para o exercício das actividades de inovação;

Promover nos inovadores a valorização dos seus conhecimentos e a desenvolverem a

auto-estima na prossecução das suas actividades; e

Criar incentivos para a atracção de novos inovadores.


98

4. Objectivos do plano (ou a política da CETI) para que o instrumento se relacionem. Inclua

uma descrição dos objectivos da política da CETI para a qual o instrumento de política diz

respeito, a lógica e no contexto da medida e uma citação dos documentos oficiais ou de


Este instrumento está relacionado com o 3º objectivo específico da política da Ciência

tecnologia de Moçambique que visa Desenvolver a capacidade inovadora do sector produtivo

nacional. Também está relacionado com objectivos estratégicos 1 e 2 referenciados pela

Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique (ECTIM) que preconizam a

Promoção de uma cultura de inovação em toda a sociedade moçambicana e Promoção da

inovação e do uso de abordagens baseadas na ciência e tecnologia nas comunidades

empobrecidas e em desvantagem).










conhecimento.









99





CETI










c. Empréstimos




g. Bolsas




k. Outros, especifique (Isenção de taxas de registo de patentes, financiamento para criação e

melhoramento de protótipos)



de política. Disponibilidade de recursos financeiros garantidos pelo governo e pelos parceiros

de cooperação.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores


100

d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos (inovadores locais) p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. Todos os inovadores.


financiamento. Os custos ilegíveis dos projectos que recebem financiamento estão relacionados

com melhoramento de invenções, compra de materiais e equipamentos.


pelo instrumento de política. Doadores (STIFIMO, HEST e outros) e Orçamento do estado.


recursos financeiros empregados pelo instrumento de política. A metodologia usada no

desembolso dos recursos financeiros empregados pelo instrumento consiste na transferência dos

fundos nas contas dos beneficiários e pagamento directo aos fornecedores.



15. A continuidade do instrumento em tempo. Data e data de término prevista começar. Início: 06 de Julho de 2006, Termino: contínuo 16. Cobertura geográfica. Provincial, nacional ou regional.




Identificação de Inovadores

De Julho de 2006 a Maio de 2014, foram identificados em todo o pais 192 inovadores que

apresentaram 214 inovações, dos quais 74 Inovações foram registadas no Instituto da


101

Propriedade Industrial, nas áreas de irrigação, agro-processamento, transporte, tecnologias de

informação e comunicação, carpintaria, serralharia, electricidade e outras áreas.




Programa Moçambique Tecnológico


Programa Moçambique Tecnológico

2. Palavras-chave: Base tecnológica, estagiários, empresas


O Programa Moçambique Tecnológico tem em vista facilitar a realização de estágios aos

recém graduados em empresas de base tecnológica para a promoção da qualificação de

quadros Moçambicanos em competências técnicas e tecnológicas.

Este Programa desenhado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia assenta na presença em

Moçambique de empresas de base tecnológica (ou com fortes competências em domínios

técnicos e tecnológicos) e na sua capacidade de complementar a formação ministrada pelas

instituições de Ensino Superior-designadamente através de formação on-job, que se espera a

promoção das competências mais importantes entre os Moçambicanos para o

desenvolvimento do país.

Objectivo do Projecto: Promover e Facilitar estágios profissionais de estudantes recém-graduados nas empresas de base tecnológica, por forma a melhorar as qualificações profissionais dos moçambicanos com vista a garantir a integração efectiva destes no mercado de trabalho.

Objectivo específico do Projecto:

Divulgar o programa ao nível das Instituições de Ensino Superior e Empresas de base

tecnológica a nível nacional e internacional;

Criar uma plataforma de articulação entre várias instituições que tratam sobre os

estágios profissionais;


102

Instalação de uma base de dados nacional sobre os estágios integrados num sistema,

para troca de informação entre o MCT/IES e Empresas de base tecnológica, para a

sistematização de dados relativos aos estágios em Moçambique e no Exterior;

Promover parcerias inteligentes orientadas para a cooperação criativa sobre os Estágios

Profissionais entre o Governo e as empresas de Base tecnológica e outros sectores,

contribuindo para a geração de novos processos, produtos, serviços e riqueza ao nível

das comunidades.

Sensibilizar as empresas de base tecnológica no recrutamento de jovens recém-formados

como estagiários nas empresas.

Criar mecanismos de ligação entre IES e empresas de base tecnológica, na oferta de

estágios profissionais a nível Nacional e Internacional;


Objectivos:

Objectivo da Politica de Ciência e Tecnologia que se enquadra com o programa;

O 2º objectivo da Politica de Ciência e Tecnologia faz alusão à necessidade de Reforçar o Sistema Nacional de Educação e formação profissional na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas, e como acções prioritárias estabelece-se a promoção e desenvolvimento de Recursos Humanos no sistema Nacional da Ciência e Tecnologia. Deste modo, o “Programa Moçambique Tecnológico” enquadra-se de forma inequívoca nesta estratégia do Governo. Objectivo do ECTIM que se enquadra com o programa; De acordo com os objectivos que foram definidos na ECTIM, o “Programa Moçambique Tecnológico” enquadra-se no “objectivo estratégico 6” que consiste em Promover o desenvolvimento de Recursos Humanos a todos os níveis nas áreas da ciência, tecnologia e inovação. 5. Os objectivos específicos.








103



conhecimento.












CETI



a. Sectorial






c. Empréstimos




g. Bolsas



104




Criação de mecanismos de ligação entre IES e empresas de base tecnológica, na oferta

de estágios profissionais a nível Nacional e Internacional e

Criar uma plataforma de articulação entre várias instituições que tratam sobre os

estágios profissionais.



de política.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas ( de base tecnológica) m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. São elegíveis e seleccionados todos os jovens recém-

formados, associações de estudantes finalistas, empresas de base tecnológica, instituições do

ensino superior e técnicas.


financiamento. Os custos elegíveis são referentes aos estágios dos estudantes nas empresas

(subsídios, treinamentos).


105


pelo instrumento de política. Orçamento do estado e STIFIMO.


recursos financeiros empregados pelo instrumento de política.

A metodologia usada no desembolso dos recursos financeiros empregados pelo instrumento

consiste na transferência dos fundos para beneficiários.



15. A continuidade do instrumento em tempo. Data e data de término prevista começar. Início: 2007, Termino: contínuo 16. Cobertura geográfica. Provincial, Nacional ou Regional.








106

Cátedras de Investigação para o Desenvolvimento


Cátedras de Investigação para o Desenvolvimento

2. Palavras-chave: Cátedra, Investigação e Desenvolvimento


Visão

As Cátedras devem garantir a institucionalização de áreas científicas que congreguem diversos

técnicos e sector empresarial que labutam numa determinada área do saber, com vista a acelerar

a geração de riqueza e melhoria do bem-estar social de todos os moçambicanos.

A Cátedra visa fundamentalmente formar académicos e investigadores (Mestres, Doutores e

outros pós-graduados, incluindo a realização de férias sabáticas). Nas Cátedras participarão

igualmente as empresas, e outros actores sociais que participam no desenvolvimento

socioeconómico do país nas mais variadas frentes segundo as necessidades.

Objectivos

Objectivo Geral

O objectivo geral da instalação das Cátedras de Investigação para o Desenvolvimento em

Moçambique é o de potenciar o subsistema de ensino superior, promover a investigação básica

e aplicada, consolidar o triângulo produção científica - resolução de problemas concretos e

formação dos recursos humanos qualificados.

Objectivos Estratégicos da criação das Cátedras em Moçambique

Formar um corpo sólido e coeso de académicos, investigadores e fazedores da ciência em Moçambique;

Promover uma pesquisa-acção transdisciplinar na busca de solução dos problemas candentes da sociedade;

Dinamizar um maior envolvimento das comunidades na identificação, solução, implementação e avaliação dos programas de investigação científica;

Valorizar e validar o conhecimento produzido pelos académicos e investigadores, especialmente moçambicanos, através da criação de equipas de académicos, estudantes e investigadores juniores, assistidos pelos doutorados;

Encorajar a sistematização de conhecimento produzido pelos diversos académicos e investigadores, e sua divulgação, interna e internacional, incluindo as publicações científicas;

Fortalecer a articulação academia/investigação científica/empresariado/ Comunidade/pilares da governação; e,



107

A Cátedra operacionaliza o preconizado nos objectivos 1 e 2 da Politica da Ciência e Tecnologia que são: Desenvolver um sistema de investigação científica e de inovação integrado, dinâmico e de qualidade e Reforçar o Sistema Nacional de Educação e formação profissional na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas. A Cátedra também operacionaliza o preconizado no objectivo nº 6 da ECTIM que é: Promover o desenvolvimento de recursos humanos a todos os níveis de ciência, tecnologia e inovação.










conhecimento.












CETI



108









c. Empréstimos




g. Bolsas






Apresentar uma descrição das condições e requisitos necessários para aplicar os instrumentos de política. Os principais recursos de suporte das Cátedras são as leis, as instituições académicas, as instituições de investigação, academia de ciências, o governo, as comunidades, as empresas, associações industriais, parceiros de desenvolvimento e outras instituições interessadas pelo desenvolvimento económico, social e institucional. O Ministério da Ciência e Tecnologia é a instituição de tutela e de coordenação ao nível do Governo de Moçambique. 9. Grupos/ beneficiários-alvo. Seleccione na lista a seguir os itens correspondentes (um ou


a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos


109

n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. A metodologia usada para a selecção dos projectos e

beneficiários consiste no anúncio de chamadas para submissão de propostas de investigação,

candidaturas para as Cátedras, avaliação e recomendações iniciais sobre a designação das

propostas seleccionadas para o financiamento é feita pelo Fundo Nacional de Investigação. O

quadro de políticas de alocação de recursos é o já estabelecido pelo FNI e que já está aprovado

e constitui a base para o anúncio da chamada de propostas pelo Fundo Nacional de

Investigação. Como já foi indicado, Cátedras de Investigação para o desenvolvimento poderão

ser recomendadas pelo Conselho de Cátedras ao Ministro mas a submissão de propostas será na

base competitiva.

Após a conclusão do processo de selecção, no qual se espera que integre um painel de revisão

local e uma revisão de pares de carácter internacional, o Fundo Nacional de Investigação fará

recomendações ao Conselho das Cátedras sobre as possíveis propostas consideradas para

Cátedras (lista resumida). O Conselho de Cátedras irá fazer mais avaliações através das visitas e

entrevistas aos candidatos (quando for necessário) antes das recomendações finais ao Ministro.


financiamento. Os custos ilegíveis dos projectos que recebem financiamento estão relacionados

com as actividades de investigação das cátedras e salários para os integrantes das cátedras,

Materiais e Consumíveis, Viagens e Subsistência eb Equipamentos.


pelo instrumento de política. O FNI é que financia as cátedras.



Financiamento para Cátedras é limitado a um máximo de cinco anos.

Uma vez criada a Cátedra, o financiamento será garantido sujeito, contudo, à disponibilidade de

recursos do governo e do desempenho anual satisfatório da Cátedra para o período do Acordo

ou Contrato.

Os pagamentos estarão sujeitos ao cumprimento de metas acordadas para a proposta

Global por parte da Cátedra.


110



15. A continuidade do instrumento em tempo. Data e data de término prevista começar. Data de início: 2012 16. Cobertura geográfica. Provincial, Nacional ou Regional.






http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/NEWS_EVENTS/CHAMADA_CATEDRAS/C

%C3%81TEDRAS.PDF

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/NEWS_EVENTS/CHAMADA_CATEDRAS/C%C3%81TEDRAS.PDF

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/NEWS_EVENTS/CHAMADA_CATEDRAS/C%C3%81TEDRAS.PDF


111

Rede de Ensino Superior e de Pesquisa de Moçambique - MoRENet

1. Título do instrumento de política operacional SETI

Rede de Ensino Superior e de Pesquisa de Moçambique - MoRENet

2. Palavras-chave: rede, pesquisa, ensino superior

3. Visão Global.

Fortalecer capacidades humanas e institucionais nacionais e acelerar o desenvolvimento

socioeconómico de Moçambique via interconexão entre instituições de ensino superior e de

pesquisa e as redes nacionais, regionais e globais de conhecimento e estabelecimento de

parcerias e redes institucionais entre a academia, instituições de pesquisa e o sector privado

Objectivo Principal da MoRENet

O objectivo principal da MoRENet é integrar todas as instituições nacionais de ensino superior

e de pesquisa numa rede nacional de banda larga com vista a oferecer serviços de alta qualidade

e economicamente sustentáveis.

Objectivos Específicos da MoRENet

Resolver o Problema de Conectividade;

Integrar o Sistema Nacional de Ensino Superior e de Ciência, Tecnologia e Inovação

para o Mundo Exterior;

Promover a Colaboração entre Academia e Instituições de Pesquisa Moçambicana e o

Sector Privado como o Mundo Externo;

Prestar Serviços Comuns.


A Rede de Ensino Superior e Pesquisa de Moçambique visa a implementação do objectivo

Estratégico 5 da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique que preconiza a

promoção do uso das TIC para a boa governação e prestação de serviços, incluindo a

divulgação do conhecimento, visando a redução da pobreza e o crescimento económico está

também relacionado com o objectivos 4 da política da Ciência e Tecnologia que preconiza o

desenvolvimento de um sistema de disseminação e comunicação científica e tecnológica,

aproveitando também as novas tecnologias de informação e comunicação.


112










conhecimento.












CETI









113



c. Empréstimos




g. Bolsas




k. Outros, especifique (Promover a Colaboração entre Academia e Instituições de Pesquisa

Moçambicana e o Sector Privado como o Mundo Externo)



de política.

Os requisitos necessários para aplicar este instrumento a presença de próprios estatutos e equipa

técnica/administrativa para suportar uma contínua prestação de serviço, existência de recursos

financeiros para assegurar os serviços da rede MoRENet (comunicação, VoIP, Email, etc.) e

cobrir os custos operacionais e capital da rede.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas


114

r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. Todas instituições do Ensino Superior e de pesquisa são

elegíveis para beneficiar-se da Rede de Ensino Superior e de Pesquisa de Moçambique.


financiamento. Custos relacionados com a interconexão entre instituições de ensino superior e

de pesquisa e as redes nacionais, regionais e globais de conhecimento.


pelo instrumento de política. Banco Mundial através do Projecto de Infra-estruturas de

Comunicação e de Governo Electrónico de Moçambique (MEGCIP)


recursos financeiros empregados pelo instrumento de política. Desembolso directo pelo sistema

integrado de orçamento, programação financeira, contabilidade e controlo interno do Estado de

Moçambique (via SISTAFE).



15. A continuidade do instrumento em tempo. Data e data de término prevista começar 16. Cobertura geográfica. Provincial, Nacional ou regional.




18. Ligações relevantes. Fornecer ligações para sites onde o usuário pode obter informações sobre os instrumentos e

formas de aplicação correspondente das políticas específicas (se disponível on-line). www.mct.gov.mz/pls/portal/.../5458CE1B316B56DEE040007F0100158

Projecto HEST

1. Título do instrumento de política operacional CETI: Projecto do Ensino Superior,

Ciência e Tecnologia (HEST)

2. Palavras-chave: Ensino Superior, Ciência, Tecnologia.

3. Visão Global. Inclua uma breve descrição da natureza e objectivos principais do instrumento


115

Projecto do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (HEST), é financiado pelo Banco Mundial

através de um crédito no valor de 40.000.000 de dólares Americanos por um período de 5 anos,

com início em 2010 e fim 2015. Deste montante, 27,7 milhões de USD foram canalizados para

o Ensino Superior enquanto o remanescente 12,3 milhões de USD alocados ao sector da

Ciência e Tecnologia. O projecto HEST é implementado em todo o país, sob a coordenação do

Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia respectivamente, visa fundamentalmente

melhorar o número e a qualidade de graduados do ensino superior, a capacidade nacional de

pesquisa bem como o acesso, qualidade e relevância do material de ensino.

Propósito do projecto HEST

Apoiar ao sistema de desenvolvimento institucional, aos diversos projectos de pesquisa através

de fundos competitivos e o apoio aos programas de bolsas de estudo estão incorporados nas

principais componentes de implementação do projecto.

Componentes do programa

O programa está estruturado em três componentes, cada com os seus respectivos objectivos

específicos como se descreve abaixo:

Componente A: Fortalecimento do Sistema de Governação e Gestão Ensino Superior

Prestação de assistência técnica e treinamento para os funcionários das instituições reguladoras recém-criados, ou seja, o Conselho Nacional de Acreditação e Qualidade e do Instituto Nacional de Educação a Distância;

Implementação do projecto-piloto de transferência de créditos BBB; Desenvolvimento de um quadro nacional de qualificações do ensino superior; Fortalecer as capacidades para o desenvolvimento de políticas, monitoramento e

avaliação no âmbito da Direcção Nacional do Ensino Superior; Apoiar o desenvolvimento da Rede de Educação a Distância de Moçambique Construir um Centro de Treinamento de Educação a Distância.

Ciência e Tecnologia

• Apoiar o MCT na construção de capacidade regional e desenvolvimento de políticas, monitoramento e avaliação;

• Melhorar a capacidade administrativa e técnica dos conselhos científicos do MCT e da Academia de Ciências de Moçambique através de prestação de assistência técnica e de bens;

• Prestar assistência técnica e produtos para apoiar a implementação continuada da Rede de Pesquisa e Educação de Moçambique (MoRENet).


116

• Continuar a prestar assistência técnica, bens e custos operacionais para a implementação do programa Cientistas de Amanhã.

Componente B: Melhorar a qualidade do ensino, aprendizagem e pesquisa através de financiamento competitivo

• Fornecer subsídios e empréstimos a instituições de ensino superior públicas e privadas moçambicanas qualificadas;

• Fornecer subsídios para as instituições de pesquisa moçambicanas qualificadas e pesquisadores individuais.

Componente C: Segmentação de Bolsas para Equidade e Competitividade

• Proporcionar bolsas de estudo de graduação para estudantes pobres/ desfavorecidos qualificados das províncias;

• Fornecer bolsas de estudo para pós-graduação para professores qualificados de institutos

de pesquisa e instituições de ensino superior em áreas estratégicas.


O Projecto HEST está relacionado com o objectivos 1 e 2 da política da Ciência e Tecnologia que preconizam o desenvolvimento de um sistema de investigação científica e de inovação integrada, dinâmico e de qualidade e o reforço do Sistema Nacional de Educação e formação profissional na componente de criação de capacidades científicas e tecnológicas, também visa a implementação do objectivo Estratégico 6 da Estratégia da Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique, que preconiza a Promoção do desenvolvimento de recursos humanos a todos os níveis de Ciência, Tecnologia e Inovação










conhecimento.

d. Fortalecimento da igualdade de género para a pesquisa e inovação. e. Reforçar a apropriação social do conhecimento científico e as novas tecnologias.


117

f. Desenvolvimento de áreas tecnológicas estratégicas e novos produtos e serviços de nicho











CETI










c. Empréstimos




g. Bolsas






118



de política.

Existência de recursos humanos qualificados e recursos financeiros.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique 10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. A metodologia usada no Projecto HEST consiste na

elaboração e submissão de projectos individuais ou colectivos que estejam de acordo com os

objectivos do projecto. Feita a submissão selecciona-se os melhores projectos.



aqueles que arrolam despesas relacionadas com as actividades do Projecto como por exemplo

Itens incluídos no projecto e na descrição das categorias definidas no Acordo de Financiamento

e itens adquiridos nos termos das Normas para Aquisições pelos créditos da IDA e serviços de

consultoria contratados de acordo com as Normas para o uso de consultores por Mutuários do

Banco Mundial como entidade executora.


pelo instrumento de política. A fonte de financiamento do projecto HEST é o Banco Mundial

através do Crédito no valor de 40 milhões de dólares americanos.


119



Os desembolsos efectuados através dos fundos da IDA observam os procedimentos de

desembolsos do “Manual de Desembolsos do Banco Mundial e o definido do Acordo de

Financiamento e Carta de Desembolsos”.

O projecto HEST tem uma conta especial em USD no Banco de Moçambique que é gerida pelo

MCT. Os fundos dessa conta são transferidos para a Conta Única do Tesouro (CUT) em

meticais ou em Dólares trimestralmente com base no plano de tesouraria em função das

necessidades do projecto.

O fluxo de fundos, na base do HEST, segue o mecanismo que a seguir se indica:

• O Banco Mundial canaliza para Conta Designada Banco de Moçambique, que tem como

assinantes o Coordenador do Projecto, Directora do DAR, EGF;

• No caso da canalização para a Conta Designada, estas são posteriormente canalizadas a

Conta em Trânsito;

• Os fundos existentes na Conta em Trânsito são canalizados a Conta Única do Tesouro

que tem como executora a Direcção Nacional do Tesouro;

• Os fundos existentes na Conta Única do Tesouro (CUT) são canalizados aos

beneficiários via directa.

O pagamento das despesas do projecto é efectuado a partir da CUT via e-SISTAFE, permitindo

que o especialista financeiro e o gestor do projecto tenham acesso a toda a Informação. O

projecto HEST usa os procedimentos de desembolsos baseados em relatórios de forma a operar

eficientemente através da CUT. Os desembolsos e os IFRs são feitos trimestralmente.

Depois de aprovada a efectividade do acordo de financiamento, é feito um adiantamento,

mediante um pedido do governo e baseado numa estimativa de despesas para 6 meses, que é

desembolsado na conta designada para cobrir despesas elegíveis. Para os pagamentos via

directa, compromissos especiais e reembolsos, o desembolso é disponível para pagamentos que

excedam a 20% do valor adiantado a conta designada.


120


fornece aos beneficiários. Orçamentos anuais do Programa HEST 8 milhões de dólares

americanos.

15. A continuidade do instrumento em tempo. Início: 2010 e Fim: 2015. 16. Cobertura geográfica. Provincial, nacional ou regional. O Programa HEST é de âmbito nacional. 17. Resultados, os resultados e as provas de sucesso de uma determinada medida.

18. Ligações relevantes. O Programa HEST divulga os resultados das suas acções na internet, nos webs sites do MCT e MINED (www.mct.gov.mz e www.mined.gov.mz) e para o público em geral.


http://www.mined.gov.mz/


121

Programa STIFIMO

1. Título do instrumento de política operacional CETI: Programa de Cooperação em

Ciência, Tecnologia e Inovação entre a Finlândia e Moçambique (STIFIMO)

2. Palavras-chave: Cooperação, Ciência, Tecnologia, Inovação.

3. Visão Global. Inclua uma breve descrição da natureza e objectivos principais do instrumento

O Programa de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação entre a Finlândia e

Moçambique (STIFIMO), é financiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Finlândia

através de um donativo no valor de €22.000.000, por um período de 55 meses, com início em

2010 e fim em 31 de Dezembro de 2014. O programa STIFIMO é implementado em todo o

país, sob a coordenação geral do MCT-Direcção de Planificação, Estatística e Cooperação

(DPEC), e visa essencialmente apoiar a implementação da Estratégia da Ciência, tecnologia e

Inovação de Moçambique (ECTIM).

Objectivos do Projecto STIFMO:

• Com Base em sectores seleccionados, o objectivo do programa é aumentar a eficácia e a

integração da ciência, tecnologia e inovação (CTI) na sociedade e na economia, visando o

crescimento económico e a redução da pobreza.

Propósito do programa

Fortalecer as principais instituições de CTI por meio da capacitação e aprendizagem pela

prática;

Melhorar a colaboração em quatro áreas-alvo: TIC, transferência de tecnologia, água e

biotecnologia; e

Reforçar os serviços básicos de financiamento e apoio para catalisação e comercialização

da ciência e tecnologia com base na inovação tecnológica.


122

Componentes do programa

O programa está estruturado em três componentes, cada uma implementado através de uma

série de projectos, como se mostra abaixo.

Tabela 4: Componente e Projectos do Programa STIFIMO


O STIFIMO alinha-se com a Política de Ciência e Tecnologia e a estratégia nacional da CTI de

Moçambique (ECTIM) que orienta o desenvolvimento da CTI. O STIFIMO visa apoiar a

implementação dos objectivos estratégicos da ECTIM, a seguir indicados:

Promover uma cultura de inovação em toda a sociedade Moçambicana;

Promover a inovação de base e o uso de abordagens baseadas em C&T por parte das

comunidades pobres e desfavorecidas;

Promover a R&D e inovação nos sectores, público e privado;

Promover o desenvolvimento de recursos humanos em todos os níveis nas áreas de

ciência, tecnologia e inovação;

Construir e melhorar os instrumentos de política, instituições e infra-estrutura do

sistema de C&T.

Componentes Projectos

1

Projecto 1: Desenvolvimento da capacidade de jovens moçambicanos para usar as TIC Projecto 2: Expansão e aplicação da investigação em água para o fortalecimento do sistema da ciência e tecnologia

Projecto 3: Implementação do Programa Nacional de Biotecnologia - Fase 1

Projecto 4: Capacitação Institucional do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica

Projecto 5: Transferência de Tecnologia para o Desenvolvimento Rural 2 Projecto 6: Mecanismos de Financiamento para Ciência, Tecnologia Inovação

Projecto 7: Serviços de Ciência, Tecnologia e Inovação para as PMEs

3 Projecto 8: Sistema da CTI: quadro institucional e de capacidade Projecto 9: Desenvolvimento de Recursos Humanos no Sistema de Ciência e Tecnologia


123










conhecimento.












CETI









124



c. Empréstimos




g. Bolsas




k. Outros, especifique (financiamento de projectos de investigação colaborativa, inovação e

apoiar o desenvolvimento e a implementação dos planos de desenvolvimento de recursos

humanos)



de política.

Coleta sobre informação das Linha de base, existência dum sistema de monitoria eficaz,

recursos humanos qualificados e recursos financeiros.



a. A equipe técnica e de apoio a CETI b. Estudantes c. Profissionais / doutores d. Professores / Investigadores e. Universidades f. Centros de pesquisa g. Centros de formação técnica h. Escolas / Faculdades / Institutos i. Corporações / Fundações j. Institutos profissionais k. Grupos locais da CETI (por exemplo, um grupo de pesquisadores independentes) l. Empresas privadas m. Organizações públicas de ciência e tecnologia ou privadas sem fins lucrativos n. Associações ad hoc ó. Indivíduos p. Pequenas empresas q. As instituições públicas r. Cooperativas s. Outros, especifique


125

10. Elegibilidade / critérios de selecção. Inclui uma descrição da metodologia utilizada para a

selecção de projectos e beneficiários. A metodologia usada no Programa STIFIMO consiste na

elaboração e submissão de projectos individuais ou colectivos que estejam de acordo com os

objectivos do programa. Feita a submissão selecciona-se os melhores projectos.

TIC, transferência de tecnologia, água e biotecnologia;



aqueles que arrolam despesas correntes relacionadas com as actividades do Programa como por

exemplo projectos de investigação, inovação, assistência técnica, desenvolvimento de recursos

humanos, TIC, transferência de tecnologia, água e biotecnologia.


pelo instrumento de política. A fonte de financiamento do programa STIFIMO é o Ministério

dos Negócios Estrangeiros da Finlândia através do donativo no valor de €22.000.000.


recursos financeiros empregados pelo instrumento de política. Desembolso directo e via

SISTAF.



Tabela 5:Orçamentos anuais do Programa STIFIMO.

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 Orçamento (USD) 1.068.210,63 1.621.710,06 5.958.266,57 5.659.038,40 3.820.916,82

15. A continuidade do instrumento em tempo. Início: 2010 e Fim: 31 de Dezembro de 2014. 16. Cobertura geográfica. Provincial, nacional ou regional. O Programa STIFIMO é de âmbito nacional. 17. Resultados, os resultados e as provas de sucesso de uma determinada medida.

As acções do STIFIMO permitiram o fortalecimento do quadro institucional e legislativo, uma

larga capacidade dentro das instituições-chave de CTI, boas ligações dentro dos sectores e entre

si, uma base de recursos humanos cada vez mais alinhada com a procura de sectores e

melhoramento em quatro áreas-alvo nomeadamente TICs, transferência de tecnologia, água e

biotecnologia.


126

18. Ligações relevantes. O Programa STIFIMO divulga os resultados das suas acções na internet, no web site do MCT (www.mct.gov.mz) e para o público em geral.

https://www.devex.com/...mozambique-stifimo.../9015 http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/STIFI

MO1/STIFIMO%20PROGRAMME%20DOCUMENT%20(PD)_0.PDF

https://www.devex.com/...mozambique-stifimo.../9015

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/STIFIMO1/STIFIMO%20PROGRAMME%20DOCUMENT%20(PD)_0.PDF

http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/PORTALCIENCIATECNOLOGIA/STIFIMO1/STIFIMO%20PROGRAMME%20DOCUMENT%20(PD)_0.PDF


127

10. Mapeamento do desempenho macroeconómico e as condições de enquadramento da inovação

10.1 Mapeando o quadro geral de inovação:

a. Principais características estruturais da economia (incluindo a sua estrutura por sectores / indústrias, tamanho da empresa, e de propriedade, o volume e a composição dos estoques e fluxos de IDE); Moçambique é tido actualmente a nível da África Austral, como o país que mais cresce economicamente, com uma taxa média anual de crescimento acima dos 7%, este crescimento é derivado da crescente descoberta de recursos naturais que o país vem registando, bem como da entrada maciça de investimento directo estrangeiro. Contudo, o sector privado no geral, as PME especificamente, continua a apresentar sérias debilidades na realização das suas actividades, na sua afirmação como agentes activos e impulsionadores da economia. Em Moçambique, é considerada pequena empresa aquela organização que possui menos de 10 trabalhadores; de Média a que emprega entre 11-50 trabalhadores; e Grande a que tem mais de 50 trabalhadores. As Pequenas e Médias Empresas (PME) constituem o motor para o crescimento económico e desenvolvimento do país, não só por ocuparem quase todo o “bolo” do sector privado moçambicano, mas também por serem responsáveis pela empregabilidade da maior parte da população, principalmente nos distritos, onde a população é de baixa renda, gerando riqueza nesses locais. Actualmente, as PME respondem por cerca de 98.6% do tecido empresarial em Moçambique (veja Gráfico 2) e são responsáveis pela empregabilidade de cerca de 80% da massa laboral alocada ao sector privado e 24.1 % do total da classe trabalhadora do país, ou seja, quase um quarto da mão-de-obra nacional é absorvida pelas PME. Entretanto, quando o assunto é volume de negócios global do país e contribuição para o PIB, encontramos um impacto de 18.7 e 28.5% respectivamente, uma clara demonstração de que o impacto deste seguimento deixa a desejar, pois, de um lado, encontramo-las como base do tecido empresarial moçambicano, mas, por outro, com uma contribuição relativamente baixa para a economia como um todo. Gráfico2: Distribuição Percentual por tipo de Empresas

Grandes empresas1.37%

Médias empresas9.08%

Pequenas empresas

89.55%


128

Os megaprojectos são, actualmente, no panorama nacional, tidos como uma grande base para as potenciais ligações empresariais e, consequentemente, mercados para as PME. Contudo, essas potenciais ligações não são directamente efectivas, porque muitas vezes exigem capacitação das pequenas empresas, bem como um desenvolvimento e investimento nas redes de contacto entre as pequenas e grandes empresas. Há que se pensar numa via para a capacitação das PME, de modo a deixá-las mais aptas a responder à demanda desses grandes investimentos que vão entrando no país, como consequência da crescente descoberta de recursos. Uma alternativa a esse problema pode ser o investimento na capacitação de mão-de-obra, em que uma mão-de-obra qualificada pode contribuir para dinamizar os processos e procedimentos, bem como uma melhor gestão das PME, e permitir que estas estejam aptas para dar corpo às necessidades, tanto na prestação de serviços, como no fornecimento de bens aos grandes projectos.

b. Tendências e condutores de desempenho macroeconómico (medida pelo PIB), incluindo produtividade do trabalho e do crescimento da produtividade total dos factores. A economia de Moçambique cresceu 8.0% no terceiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior, confirmando a tendência de crescimento robusto. O sector da agricultura que corresponde um quarto da produção total, continua como principal dinamizador da economia com um crescimento homólogo de 5.6% no terceiro trimestre de 2013. A produção do sector de extracção de minérios continua em franca expansão com o seu peso no PIB (principalmente com a exploração de carvão e gás natural), embora ainda reduzido, fixado em 1.9%, tem aumentado gradualmente com a descoberta de vastas reservas de carvão e de gás natural, tendo crescido substancialmente no terceiro trimestre de 2013 (+20.4%) em relação ao mesmo período do ano anterior, e tem impulsionado a produção de outros sectores, com destaque para os sectores dos transportes e comunicações (+18.5%), serviços financeiros (+9.8%) e construção (+8.7%).

Os megaprojectos de investimento continuam a desempenhar um importante papel no desenvolvimento do país e a contribuir significativamente para o crescimento económico, apesar seu peso nas receitas orçamentais ser ainda diminuído. Dada a riqueza do país em recursos naturais a maioria dos projectos tem sido desenvolvido no sector das indústrias extractivas. O primeiro conjunto de projectos desenvolvidos inclui, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a Fábrica de fundição de alumínio e a exploração do Gás natural pela Sasol. O novo conjunto de megaprojectos incluiu a exploração de carvão mineral e gás natural.

De acordo com as informações dos serviços geológicos do EUA, Moçambique através do projecto Mozal produziu 564000 toneladas métricas de alumínio em 2012, o que representa apenas 1.23% da produção mundial, apesar de não ser particularmente elevada, as exportações de alumínio tornaram-se na componente mais importante da balança comercial de moçambique representando 31.5% do total das exportações em 2012 seguindo-se do carvão com 12.5% e Gás natural 7.1%.


129

c. A actual contribuição potencial da inovação para o crescimento económico nacional.

As inovações têm vindo a contribuir na melhoria da vida das populações, minimizando os efeitos de pobreza ao nível das comunidades, sendo de exemplificar as seguintes:

As bicicletas ambulâncias produzidas como produto de inovação, ajudam as populações que vivem longe dos hospitais e em locais de difícil acesso a chegar aos hospitais com saúde;

A charrua com capacidade de semear aumenta a capacidade de produção e reduz a necessidade de uso de mão-de-obra que serviria para semear. Assim as crianças ou senhoras são libertas para irem a escola realizarem outras actividades;

As mini hidroeléctricas desenvolvidas na Província de Manica permitem o funcionamento de moageiras para a moagem de milho e produzem energia, dando energia a mais de 50 famílias;

As descascadoras de amendoim reduzem o tempo e o esforço necessários no processamento de amendoim permitindo que o tempo que era necessário para estas actividades seja usado para outras actividades;

As máquinas multifuncionais de ralar tubérculos, moer milho e descascar amendoim reduzem o tempo necessário para processar os alimentos, aumentam a renda das populações e elevam o nível de vida das populações;

Os emissores de rádio desenvolvidos permitem que as comunidades tenham acesso à informação;

As bombas manuais de irrigação contribuem no aumento da produtividade.

d. Pontos fortes e fracos nas condições propícias à inovação (por exemplo, a intensidade da

concorrência, o desenvolvimento e funcionamento dos mercados financeiros, incluindo a

prestação de capital de risco, o ambiente de negócios, incluindo as barreiras ao

empreendedorismo e o sistema do imposto, os direitos de propriedade intelectual (DPI), o

regime de imigração, etc.).

Os pontos fortes nas condições propícias para a inovação: Apoio incondicional do governo através Ministério da Ciência e Tecnologia na

promoção de ciência, tecnologia e Inovação; Apoiar aos inovadores na redacção das descrições das inovações e isenção de

pagamento das taxas de pedido de patente; Estabelecimento recente do Programa de Parques de Ciência e Tecnologia de Maluana

que vai servir de interface entre os sistemas empresarial, científico e educativo, promovendo e suportando a inovação;

Facilidade de financiamento, em que a banca aparece a diversificar as soluções para o acesso ao crédito por parte das PME, criando linhas de crédito especiais e adequadas à realidade das mesmas, sem esquecer a iniciativa do governo que providencia o Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, vulgo sete milhões;

Existência de áreas geográficas voltadas ao desenvolvimento de actividades específicas, onde as empresas se instalam, beneficiam-se de incentivos fiscais especiais (Ex: a Zona Económica Especial-ZEE de Beluluane e Zonas Francas Industrias-ZFIs de Nacala);

Existência de incentivos fiscais enormes ao grande capital ou grandes investimentos


130

Redução de burocracias envolvida para o início e desenvolvimento de negócios e racionalização dos procedimentos de licenciamento relacionados com a actividade económica,

Facilidades na obtenção de alvarás de construção e registo de propriedades

Os pontos fracos em relação a inovação: Falta de pessoal qualificado com capacidade de realizar pesquisa e desenvolvimento e

gerar inovações no sector produtivo; Excessivas barreiras reguladoras; Elevado custo de financiamento e a sua limitação; Deficiente acesso aos mercados e as ligações empresariais, que têm sido um verdadeiro

martírio para as PME; Falta de ligações horizontais e verticais entre as empresas; e Ineficiência na relação entre o sector público e privado, informação sobre negócios, etc. Elevadas taxas de impostos e contribuição para a segurança social são bastante

insuportáveis para a sobrevivência da grande parte das micro e pequenas empresas no sector formal, o que por vezes, levar à adesão ao sector informal;

e. Quadro da agenda nacional para a inovação. Considerando que a promoção da inovação requer uma abordagem de parceria inteligente inclusiva, o Governo de Moçambique, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, convidou o movimento de parceria inteligente a participar no Lançamento do Movimento de Inovação em Moçambique, através do diálogo inteligente sobre inovação, o primeiro Diálogo Nacional decorreu nos dias 23 e 24 de Março de 2011 em Maputo, seguido de Diálogos Regionais que decorreram em Tete, Nampula e Gaza e finalmente os Diálogos Provinciais que decorreram em todas as províncias do país. Os Diálogos sobre inovação são uma plataforma através da qual representantes do sector público e privado, instituições de ensino e de investigação, organizações não-governamentais, inovadores, associações de jovens e estudantes, entre outros discutem o potencial que a parceria público-privada tem de criar ou promover a inovação em Moçambique, em diferentes áreas. O lançamento do Movimento Moçambicano de Inovação foi presidido por Sua Excelência Armando Emílio Guebuza, Presidente da República e o evento centrou-se sobre como Moçambique pode explorar a ciência e tecnologia para a promoção da inovação em Moçambique. Esta iniciativa revela-se bastante singular na medida em que é caracterizada pelo envolvimento real de profissionais experientes do Governo, sector privado, media, organizações laborais, instituições de investigação, comunidades e juventude. Reconhendo que as inovações contribuem para o crescimento da economia moçambicana em geral e do PIB em particular, criar vantagens competitivas ao nível dos mercados local, regional e internacional, o Governo Moçambicano atraves do Ministério da Ciência e Tecnologia e os mais actores actores do sistema nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (SNCTI), propõe-se continuar a:

Promover uma maior ligação entre o sector produtivo, inovadores e as instituições de investigação e ensino superior;


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Promover a introdução da componente de P&D no sector produtivo; Promover o emprego de mais cientistas no sector produtivo; Incentivar o sector

produtivo a liderar os processos de inovação, em parceria com as instituições de investigação;

Mobilizar o sector produtivo no sentido de identificar as necessidades específicas de inovação de acordo com as tendências do mercado e encomendar projectos de investigação específicos junto de instituições de investigação; Incentivar a valorização da pesquisa aplicada de natureza tecnológica, produção de protótipos, realização de consultorias e criação de empresas de base tecnológica;

No financiamento aos projectos de investigação, priorizar os projectos que envolvem a parceria entre as instituições de investigação e sector produtivo e Promover o apoio técnico e científico das instituições de investigação aos inovadores individuais.

10.2 Medição do desempenho da inovação: Segundo o relatório sobre o Índice global da inovação 2013, produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), instituto Insead e Universidade Cornell, Moçambique encontra-se no centésimo vigésimo primeiro (121º) lugar no ranking mundial sobre inovação entre os 142 países, e no décimo oitavo (18º) lugar ao nível da África Subsaariana atrás da África do Sul (2º), Uganda (3º), Botswana (4º), Suazilândia (9º), Zâmbia (15º) e Malawi (16º) (veja Gráfico 1). A inovação em Moçambique ao nível internacional pode ser classificada como baixa. Portanto, importa imprimir-se maior dinamismo e celeridade na área da inovação para que a inovação, alicerçada na investigação científica, contribua de forma significativa para o crescimento da economia e melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos.

Gráfico 1: Ranking sobre inovação de alguns países da África Subsaariana

Fonte: Índice global da inovação, 2013,


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A inovação em Moçambique é feita fundamentalmente pelas indústrias ou empresas, e pelos Inovadores individuais (jovens, cientistas, engenheiros, técnicos, entre outros) e também conta com a participação das Instituições de Investigação Científica, Instituições de Ensino Superior (Universidades, Institutos e Escolas Superiores, entre outras) que oferecem contribuição valiosa no desenvolvimento das comunidades rurais e do país no geral. Ao nível das empresas ou indústrias, as actividades de inovação destacam-se nos bancos comerciais, que tem oferecido frequentemente novos produtos e processos aos seus clientes (ex: o serviço de internet banking, Millennium IZI entre outros), nas companhias de telefonia móvel (Mcel, Vodacom e Movitel), que dada a concorrência existente entre elas, providenciam novos produtos e processos melhorados (Ex: o serviço M-Pesa da Vodacom um serviço financeiro que permite transferir, levantar dinheiro, pagar serviços, assim como comprar crédito através do celular; e o M-Kesh da Mcel é o serviço de moeda electrónica através do celular que permite enviar, levantar, e depositar dinheiro, comprar crédito, consultar saldos e os últimos 5 movimentos da sua conta), para facilitar a vida dos seus clientes ganhando deste modo, eficiência, vantagens competitivas ao nível do mercado local e nacional. Em geral as empresas ou indústrias moçambicanas não realizam P&D visto que carecem de cientistas especialistas engajados na investigação científica e inovação e também poucas empresas encomendam pesquisas para a geração de inovações junto de instituições de Investigação, adoptando muitas vezes tecnologias inventadas no estrangeiro. Ao nível das Instituições de Investigação Científica e do Ensino Superior, os resultados de investigação revelam o potencial para a geração de inovação que possa ser colocado no mercado (Ex: variedades melhoradas do milho produzidas pelo IIAM; pão produzido com base na farinha de mandioca, pela Faculdade de Engenharia da UEM entre outros). Ao nível dos Inovadores individuais (jovens, cientistas, engenheiros, técnicos, entre outros) a inovação é feita fundamentalmente por grupos de inovadores locais que oferecem contribuição valiosa para o desenvolvimento das comunidades rurais e do país no geral. As inovações em geral são de uso doméstico, o que leva a crer que os problemas diários das comunidades fazem com que as pessoas inovem para resolver os problemas que eles mesmo enfrentam no seu dia-a-dia. Os inovadores identificados mostram-se fracos em matéria de negócio e patenteamento das invenções. Portanto, para colmatar estas lacunas, o MCT tem envidado esforços no sentido de apoiar os inovadores em matéria de negócios, na criação de protótipos para a testagem do produto/inovação e patenteamento. De Julho de 2006 a Maio de 2014, foram identificados em todo o país 192 inovadores que apresentaram 214 inovações, das quais 74 inovações foram registadas no Instituto da Propriedade Industrial, nas áreas de irrigação, agro-processamento, transporte, tecnologias de informação e comunicação, carpintaria, serralharia, electricidade e outras áreas (veja a Tabela 3).


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Tabela 3: Distribuição dos Inovadores identificados e as inovações registadas de 2006-2014

Item Anos

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

Inovadores Identificas 26 14 18 7 13 36 33 19 26 192

Inovações registadas 0 18 6 8 12 5 15 9 1 74

Em Moçambique são apresentados projectos de inovação em diferentes áreas, sendo de destacar: agricultura, agro- processamento, transporte, tecnologias de informação e comunicação, carpintaria, serralharia e electrónica. As actividades ligadas a inovação estão distribuídas em todo o país sendo que a província de Maputo apresenta maior número de actividades ligados a inovação e a província de Cabo Delgado apresenta menor número de actividades ligadas a inovação. 10.3 Mapeamento dos actores do Sistema Nacional de Inovação

10.3.1 Principais Actores e suas Características

Os actores que constituem o sistema de ciência, tecnologia e inovação, são representados pelas Instituições, entidades, órgãos ou pessoas dentro do País que estão envolvidas na realização de investigação, ensino, produção, processamento, armazenamento, comercialização, extensão, advocacia, coordenação, marketing e financiamento de actividades, produtos e serviços de base tecnológica. As instituições e órgãos podem ser de carácter público ou privado, com fins comerciais ou sociais, mas o conjunto das suas actividades deverão abranger a cadeia "investigação - desenvolvimento tecnológico - inovação". Reconhecem-se no actual cenário os seguintes actores:

Os Ministérios (de tutela) – com a função de desempenhar um mandato forte na formulação das políticas sectoriais e na criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento dos respectivos sectores e mesmo a provisão de alguns serviços. Os Ministérios e outras entidades e organismos públicos poderão jogar papel fundamental na mobilização de financiamento para o sistema. Cabe referir o papel do MCT como órgão central do aparelho do Estado que definirá em coordenação com os outros Ministérios e entidades com actividades de investigação, o desenvolvimento de tecnologias, as formas de coordenação, articulação e comunicação no âmbito da Ciência e Tecnologia.

As Instituições do Ensino Superior (IES) públicas e privadas - que são a fonte do capital humano, para a inovação, treinados para a investigação e produção de conhecimento e que realizam também actividades de investigação e desenvolvimento, sendo reconhecido como a sua segunda missão.

As Instituições públicas e privadas de investigação, de âmbito nacional, regional ou

internacional, em cuja situação estatutária há que distinguir entre as instituições com uma vocação, mormente de investigação, serviços laboratoriais e formação, das de prestação de assistência médica ou outras de serviços especializados a exemplo da meteorologia, que como consequência, também fazem investigação.


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Outros actores do SCT&I de Moçambique incluem os centros internacionais de pesquisa, agentes económicos, incluindo a banca comercial, e organizações cívicas, como as associações produtivas ou técnico-profissionais. Algumas ONGs nacionais e internacionais, no âmbito da implementação das suas actividades, desenvolvem actividades de investigação, mas devido ao seu número, variedade e multiplicidade de campos de actuação torna-se impossível descriminá-las e identificar as suas funções específicas na área da CT&I. No sector privado são ainda actores do sistema as empresas agro-industriais, industrias de natureza diversa, comerciantes, serviços de extensão, comunicação e marketing. 10.3.2 Ligações Existentes e Mecanismos de Articulação No actual cenário, pode-se dizer que existem ligações e mecanismos de articulação entre os diferentes actores do sistema de CT&I que são sustentadas pelos instrumentos legais e institucionais criados que concorrem para melhorar os mecanismos de articulação e coordenação ao nível central, tais como o Conselho de Ciência e Tecnologia (CNCT), os Conselhos Científicos Temáticos (CCTs), os Centros Regionais de Ciência e Tecnologia, a Rede de Ensino Superior e de Pesquisa de Moçambique – (MoRENet) entre outros. A Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique (ECTIM) constitui por si um elemento facilitador para o fortalecimento das acções de colaboração e de interacção entre os diferentes actores do sistema, na medida que tem como objectivo o estabelecimento de um quadro conducente á realização dos objectivos estratégicos e programas que promovam o desenvolvimento de um sistema articulado de CT&I. Todavia, embora tenham sido legalmente constituídos órgãos de suporte ao desenvolvimento das actividades de ciência e tecnologia como é o caso dos diferentes Conselhos Científicos, os quais têm como função e mandato a coordenação, promoção e monitoria de actividades de C,T&I nas diferentes áreas do saber, as suas actividades são ainda incipientes e com pouco impacto na articulação das diferentes agendas e programas em curso nas várias instituições de investigação cientifica. Existem entre estas instituições e entre elas e seus principais parceiros insuficiente comunicação e os sistemas de informação são deficientes, dai que há necessidade me potenciar os mecanismos legais existentes sobre a ligação e articulação entre os diferentes actores do sistema de CT&I e criar novos mecanismos que garantam umas melhores significativas nos mecanismos de articulação.

10.4 Análise SWOT do sistema de inovação

Pontos fortes:

1. Conjunto de instituições de investigação científica e de ensino superior Públicas e privadas, em franca expansão pelo território nacional, formando um crescente número de académicos e investigadores, com a capacidade de fazer investigação num ambiente de maior ligação com os usuários e condições no terreno;

2. Várias instituições de investigação científica estão num processo de reforma que visa a sua dinamização e o reforço da sua ligação aos seus clientes;

3. Conselhos consultivos científicos em algumas instituições de investigação científica, com responsabilidade pela agenda de investigação onde participam as diferentes partes interessadas, incluindo beneficiários do produto de investigação;

4. Implementação dos planos estratégicos de educação e do ensino superior que favorecem a expansão geográfica do sistema de ensino a todos os níveis, que envolvem processos de reforma curricular visando o desenvolvimento dos subsistemas em termos qualitativo


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e quantitativo, e tornando o ensino mais relevante para a vida profissional dos graduados;

5. Intercâmbio entre especialistas ou investigadores nacionais e estrangeiros; 6. Consolidação dos mecanismos institucionais e políticos para os processos de inovação; 7. Existência de Instituição a nível central com mandato de coordenar e promover o

desenvolvimento da área de ciência, tecnologia e inovação Pontos fracos:

1. A produção científica no país é escassa, com a agravante de a informação sobre o trabalho científico não estar facilmente disponível aos académicos, aos utentes ao público em geral;

2. Fraca cooperação entre os meios de comunicação social e os actores de ciência e tecnologia;

3. Carência de meios de comunicação social especializados em matéria de ciência e tecnologia;

4. As comunidades, detentoras de conhecimento local com potencial para ser mobilizado em prol do desenvolvimento, ainda não são participantes activos no sistema de ciência, tecnologia e inovação;

5. Existência de fraca comunicação entre o sector produtivo (indústria) e instituições de ensino superior e de investigação;

6. Existência de poucas empresas que geram inovações que possam ser objecto de patenteamento;

7. Poucas empresas encomendam pesquisas para a geração de inovações junto de instituições de Investigação.

Oportunidades:

1. O estabelecimento dos mecanismos institucionais e políticos para os processos de inovação;

2. A expansão do ensino superior e consequente aumento do número de graduados. 3. Estabelecimento do Programa de Parques de Ciência e Tecnologia (com destaque para o

Parque de C&T de Maluana); 4. Franco desenvolvimento socioeconómico, associado também às vantagens comparativas

que o país tem, nomeadamente: localização geográfica privilegiada, acesso ao mar, população maioritariamente activa, muitos dos recursos, incluindo os biológicos, do país ainda se acham inexplorados;

5. Megaprojectos que oferecem a oportunidade de se introduzir no país um ambiente que permita que as empresas nacionais se desenvolvam;

6. Meios de comunicação de massa, que podem ser potenciados para disseminar informação científica e tecnológica;

7. Feiras económicas no país, que constituem oportunidades para a disseminação dos resultados da investigação científica e dos produtos tecnológicos;

8. Forte interesse na promoção de ciência e tecnologia ao mais alto nível político nacional, regional e internacional.

Ameaças:

1. Ausência da componente de P&D no sector produtivo (empresas ou industrias); 2. Insuficiência de cientistas, técnicos e engenheiros envolvidos em inovação e

desenvolvimento tecnológico nas empresas ou indústrias, estando mais concentrados


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nas instituições de ensino superior e de investigação, facto que revela a distorção no sistema de investigação e desenvolvimento;

3. Insuficientes Recursos Financeiros e Materiais para responder os desafios enfrentados pelo sector de ciência, tecnologia e inovação.

11. INDICADORES DE CTI &

ENSINO SUPERIOR


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pesquisa sobre ciÊncia, engenharia, tecnologia e … · pesquisa sobre ciÊncia, engenharia,...

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