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PES – PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO ASSUNTO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO EMISSÃO FOLHA N° DESMONTE DE ROCHAS COM EMPREGO DE EXPLOSIVOS 176 01 05/06/2011 1/10 1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA REGULAMENTO Nº 105 – Ministério do Exército NR 01 – Disposições Gerais NR 06 – Equipamento de Proteção Individual NR 18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos NR – 19 – Explosivos Procedimento operacional Execução de Serviços Controlados Formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS 2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Paiol Fixo: Local onde será armazenado os explosivos e acessórios, este deverá ser dimensionado e operado de acordo com especificações previstas na NR-16 e R-105; Paiol Móvel - caminhão tipo baú licenciado para transporte de explosivos e de acessórios. Placas de sinalização; Rádios de comunicação; Carro de apoio para bloqueio do acesso; Sirene de alerta; Capacete de segurança com jugular; Botinas de segurança com biqueira; Óculos de segurança; Luvas de segurança acordo com o(s) tipo(s) de risco(s) da(s) atividade(s); Protetor auricular – tipo Concha ou Plug; Uniforme completo calça e camisa de mangas compridas; Colete refletivo (para os sinaleiros de campo); Perneira (em locais com incidência de animais peçonhentos).

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PES – PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO

ASSUNTO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO EMISSÃO FOLHA N°

DESMONTE DE ROCHAS COM EMPREGO DE EXPLOSIVOS

176 01 05/06/2011 1/10

1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA • REGULAMENTO Nº 105 – Ministério do Exército • NR 01 – Disposições Gerais • NR 06 – Equipamento de Proteção Individual • NR 18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos • NR – 19 – Explosivos • Procedimento operacional Execução de Serviços Controlados • Formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS 2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

• Paiol Fixo: Local onde será armazenado os explosivos e acessórios, este deverá ser dimensionado e operado de acordo com especificações previstas na NR-16 e R-105;

• Paiol Móvel - caminhão tipo baú licenciado

para transporte de explosivos e de acessórios.

• Placas de sinalização; • Rádios de comunicação; • Carro de apoio para bloqueio do acesso; • Sirene de alerta;

• Capacete de segurança com jugular; • Botinas de segurança com biqueira; • Óculos de segurança; • Luvas de segurança acordo com o(s) tipo(s) de

risco(s) da(s) atividade(s); • Protetor auricular – tipo Concha ou Plug; • Uniforme completo calça e camisa de mangas

compridas; • Colete refletivo (para os sinaleiros de campo); • Perneira (em locais com incidência de animais

peçonhentos).

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3. MÉTODO EXECUTIVO Este procedimento não pode ser revisado sem aprovação da Gerência de SMS corporativa da empresa.

3.1. Plano de fogo

O Engenheiro de Minas será responsável pela elaboração do plano de fogo, planejamento, autorização e supervisão dos serviços de Desmonte de Rochas com emprego de explosivos, emitindo ART para tais atividades. Para todo e qualquer tipo de serviço a ser realizado com a utilização de explosivos e respectivos acessórios, seja para desmonte de rochas ou para desativação (destruição), deverá obrigatoriamente ser elaborado Plano de Fogo específico pelo Engenheiro de Minas, devendo constar no mínimo os seguintes itens: • Área de Risco (risco de ultra-lançamentos, intervenções em vias, rodovias, horários, etc.); • Dimensões da Malha de perfuração: (Afastamentos e Espaçamentos); • Subperfuração; • Profundidade do furos; • Diâmetros e Inclinação dos Furos; • Cálculo do Tampão; • Razão de Carregamento; • Altura da Carga; • Cálculo da Carga; • Tipo e Quantidade de Explosivos e Acessórios; • Programação da Sequência dos Alarmes Sonoros; • Bláster • Assinatura do Engenheiro de Minas. Qualquer alteração que se faça necessário em um plano de fogo já elaborado deverá ser realizada pelo Engenheiro de Minas.

3.2. Ultra-Lançamentos e Vibrações

O ultra lançamento é o lançamento indesejável de fragmentos rochosos da área de desmonte, representando um grande perigo para as pessoas que vivem dentro e fora dos limites da unidade. Os ultra lançamentos podem ser decorrentes dos seguintes fatores:

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• Tipo de material a ser detonado (material duro lança mais). • Irregularidades na frente da face (afastamento pequeno). • Comprimento do tampão inadequado (tampão pequeno). • Grau de confinamento dos furos (tempos de retardo curto). • Rochas soltas na superfície a ser detonada. É importante que seja desenvolvido um programa de monitoramento das vibrações dos terrenos e pulsos de ar, através do uso de sismógrafos, em áreas urbanas o programa é obrigatório.

3.3. Avaliação do Blaster

O engenheiro de minas deverá emitir formalmente uma avaliação do blaster que será o responsável operacional pelo fogo. Nesta avaliação deverá constar o grau de conhecimento deste profissional e se ele possui experiência comprovada para a execução dos serviços previstos.

O Blaster deverá ser possuidor de curso e carteira de Blaster dentro do prazo de validade e emitida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado onde executa as atividades.

A carteira de Blaster poderá habilitar o profissional a realizar qualquer atividade envolvendo desmonte de rochas com emprego de explosivos ou restringir o profissional a uma das três categorias abaixo:

• Carteira Bláster de 3ª Categoria: esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação a céu aberto em pedreiras e minerações onde não haja habitações e concentração humana.

• Carteira Bláster de 2ª Categoria: esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação em mineração e construções a subsolo.

• Carteira Bláster 1ª. Categoria: esta categoria habilita o profissional a executar trabalhos de carregamento e detonação em áreas urbanas.

3.4. Comunicação do Fogo

Deverá ser enviado pelo engenheiro de minas e/ou blaster a comunicação de fogo com antecedência mínima de 24h. Os comunicados serão enviados no mínimo às seguintes áreas:

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• Gerente do Contrato • Responsável de Produção • Responsável de SMS • Comunicação Social (quando houver) • Medicina do Trabalho Os colaboradores do setor de medicina deverão ser avisados para que possam mobilizar os recursos necessários, humanos e materiais, para atendimento de situações de emergência, inclusive a ambulância adequada.

Neste comunicado deverá conter no mínimo as seguintes informações:

• Local do fogo • Horário • Recomendações previstas • Nome do responsável pelo fogo

3.5. Execução das Perfurações Previstas

As perfurações previstas no plano de fogo serão executadas pela equipe de perfuração sob a supervisão constante do mestre de obras ou blaster. Deverão ser registradas como observação no Plano de Fogo as eventuais interferências durante a execução das perfurações no maciço rochoso.

3.6. Verificação em Campo das Perfurações Executadas

Todas as perfurações deverão ser verificadas pelo blaster e/ou engenheiro de minas antes de seu carregamento, eventuais interferências identificadas durante a verificação deverão ser registradas no plano de fogo. De posse dos registros sobre interferências identificadas nas etapas de perfuração e verificação, o engenheiro de minas deverá reavaliar o plano de fogo, para garantir que as interferências não impactaram no fogo planejado.

3.7. Emissão do Pedido para Retirada de Explosivos e Acessórios (Paiol)

Somente poderá assinar requisições para retirar explosivos e acessórios dos paióis o Engenheiro de Minas.

3.8. Transporte de explosivos

• Estabelecer plano de trânsito indicando rota e limite de velocidade.

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• O condutor do caminhão – baú (paiol móvel) deverá ser portador de CNH – categoria mínima “C” e ter certificado de participação no curso denominado – Movimentação e Operação de Produtos Perigosos – MOPP.

• O transporte de explosivos do depósito ao local de utilização dever ser feito por Paiol Móvel, devidamente identificado e sinalizado, observadas ainda as recomendações dos fabricantes.

• A velocidade do veículo não pode ultrapassar 40 km/h. • Os explosivos e acessórios deverão ser transportados no paiol móvel depositados em caixa –

padrão (Vide Regulamento R – 105 – MIN. Exército) para evitar o contato entre eles; • O carregamento e o descarregamento de explosivos e acessórios devem ser feito com o veículo

desligado. • Verificar diariamente se os veículos destinados a transportar explosivos reúnem as condições

exigidas pelo organismo competente, conforme check-list específico. • Usar itinerários de transporte com pouco movimento de pessoal e equipamentos. • A zona de descarga de explosivos deve estar isolada e vigiada. • Todos os explosivos e acessórios não utilizados no desmonte de rochas conforme programado

deverá retornar aos paióis para guarda. Caso a unidade não possua paiol fixo estes materiais deverão ser enviados a um armazém temporário adequado a guarda, não devendo permanecer no interior da obra.

• Todas as demais orientações contidas no REGULAMENTO Nº 105 – Ministério do Exército, Capítulo XXIX deverão ser atendidas.

3.9. Delimitação da Área de Risco

O blaster ou engenheiro de minas são responsáveis pela delimitação da área de risco conforme previsto no plano de fogo.

3.10. Instalação da Sinalização de Advertência e Evacuação da Área de Risco

A equipe de SMS será responsável por sinalizar a área definida no plano de fogo e delimitada “in loco” pelo blaster ou engenheiro de minas, realizar intervenções no tráfego e evacuar e restringir o acesso a área de fogo. A equipe de SMS deverá garantir que as pessoas, animais, máquinas, equipamentos e veículos tenham sido evacuados da área de risco e mantidos em distância segura conforme previsto no plano de fogo. Para esta atividade deverá ser empregado o uso de rádios de comunicação, veículos e materiais para isolamento e sinalização da área.

3.11. Carregamento dos Furos com Explosivos e Execução das Ligações e Acessórios

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Todos os colaboradores para integrarem a equipe de desmonte de rochas, deverão ter treinamento de Armazenamento, Manuseio e Transporte de Explosivos ministrado por profissional legalmente habilitado (Engenheiro de Minas), com emissão de certificado que contenha o conteúdo e a carga horária mínima de 8 horas.

Estes colaboradores deverão ter identificação diferenciada para acesso a área de risco.

O Blaster com o apoio da equipe de desmonte de rochas será responsável por executar o carregamento dos furos com explosivo, realizar a escorva e as ligações entre explosivos e acessórios de acordo com o plano de fogo, mediante as recomendações abaixo: • Não é permitido trabalhos de perfuração de rocha durante o carregamento dos furos ou atividade

de escorva. • As condições climáticas devem ser previamente avaliadas antes das atividades de carregamento e

detonação. É proibida o manuseio de acessórios e explosivos a céu aberto e/ou subterrâneo em condições de baixo nível de iluminamento ou quando existir a possibilidade de descargas elétricas atmosféricas.

• Durante a atividade de carregamento nenhum veículo, exceto os contendo explosivos e acessórios, deverá trafegar na área do carregamento;

• É vedado o trânsito de pessoas na área de carregamento; • Não fique de costas para a face livre da bancada que está sendo carregada; • Durante o carregamento dos furos os explosivos e acessórios deverão permanecer distantes um do

outro; • Quando for carregar, verifique se o furo está livre até o fundo; • Não carregar com explosivos todo o furo, deve ser planejado espaço para o tamponamento do

mesmo de acordo com o plano de fogo. • Não force o explosivo, principalmente o cartucho-escorva através de obstruções; • Nunca recarregar furos que tenham sido carregados e detonados anteriormente; • O estopim não deverá ser arrastado no chão, cortado ou conter emendas; • Recomenda-se a utilização de 2 estopins como forma de redundância, caso acorra a falha de

algum; • Nunca amolgar, com o uso da boca, a espoleta simples no estopim; • Atentar para que o conjunto espoleta-estopim não caia, sofra impacto ou seja atingido por

veículos; • Durante a escorva não se deve utilizar ferramentas metálicas. • Na amarração dos acessórios os ângulos formados pelas linhas deverá ser de 90º (noventa graus). • Após o término do carregamento dos furos, todos deverão passar por uma verificação a fim de

identificar e corrigir eventuais falhas na amarração dos acessórios; • O estopim deverá estar totalmente esticado. Para isso, recomenda-se a colocação de fragmentos de

rocha ao longo do mesmo, para que não se curve e diminua o tempo de queima; Só conecte os retardos instantes antes da detonação. Caso o fogo seja cancelado, desconecte os retardos; • Não deverá existir material rochoso solto sobre a bancada a ser desmontada;

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Após o carregamento, caso tenha ocorrido sobra de explosivos e/ou acessórios, o blaster será responsável em enviar o material para o paiol ou encaminhá-lo ao fabricante através de paiol móvel.

3.12. Inspeção de Segurança

Após a conclusão do carregamento, o técnico de segurança capacitado através do curso de blaster (a este profissional não será necessária a carteira de blaster emitida por autoridade competente), irá realizar uma inspeção no local para verificar se foram respeitados os critérios de segurança estabelecidos neste procedimento. O técnico de segurança capacitado deverá registrar a inspeção realizada no formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS e eventuais não conformidades identificadas. O blaster e/ou engenheiro de minas deverá sanar as não conformidades identificadas, e todos os envolvidos (Técnico de segurança / blaster / eng. de minas) deverão assinar o relatório antes da autorização para detonação.

3.13. Vistoria Final (“varredura”)

Antes da detonação, o engenheiro de minas e/ou blaster serão responsáveis pela realização de uma varredura para certificação de que não há pessoas, animais, máquinas, equipamentos e veículos na área de risco. Esta varredura somente poderá ser realizada por um profissional da equipe de desmonte de rochas designado pelo engenheiro de minas e/ou blaster. O Blaster será responsável, neste momento, por garantir que o dispositivo de acionamento da detonação não será disparado, enquanto a equipe de varredura estiver na área de risco. A Vistoria final deverá ser registrada no formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS.

3.14. Acionamento de Alarme Sonoro

Após a vistoria final o engenheiro de minas e/ou blaster deverá iniciar a programação de acionamento de alarmes sonoros conforme previsto no plano de fogo. A programação de alarme sonoro deverá ser realizada considerando as características do local onde será executado o desmonte, recomenda-se no mínimo a seguinte sequência de toques: 1º Toque (curto) da sirene: 20 minutos antes do acendimento do estopim 2º Toque (curto) da sirene: 10 minutos antes do acendimento do estopim 3º Toque (longo) da sirene: 5 minutos antes do acendimento do estopim 4º Toque (2 longos) da sirene: informando o acendimento do estopim 5º Toque (intermitente curto) da sirene: área liberada para retorno das atividades

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Obs.: o tipo de toque de cada etapa não precisa ser necessariamente com acima, entretanto deve haver a diferenciação de cada momento.

3.15. Realização da Detonação das Cargas Explosivas

A detonação somente será realizada pelo blaster, após verificar e atender todas as condicionantes de segurança previstas nos itens anteriores e premissas citadas abaixo: Não regressar a área de desmonte até que se tenham dissipados as poeiras e os gases. Em ambientes confinados deverá ser utilizado um equipamento de monitoramento de gases antes do regresso dos colaboradores ao ambiente. Respeitar o período de espera que deve ser de 30 (trinta minutos) após a detonação, para reduzir o risco de ser atingido por uma detonação não prevista, causada por alguma falha no processo, que não tenha sido identificada pelo blaster no momento da detonação.

3.16. Identificação de falhas de fogo e liberação da área

Nenhum colaborador será autorizado a acessar a área de risco antes da liberação do engenheiro de minas e/ou blaster. O engenheiro de minas e/ou blaster NÃO deverá regressar a área do desmonte antes de no mínimo 30 (trinta), após este período o engenheiro de minas e/ou blaster deverão identificar na área de desmonte se a área pode ser liberada ou se ocorreu ou alguma falha. A constatação de uma falha na detonação poderá ser através de: • Resultado do desmonte; • Presença de explosivos não detonados; • Espoletas não detonadas. • Entre outros. Caso tenha sido identificada falha, o Engenheiro de Minas e/ou Blaster deverão avaliar a causa e definir a tratativa da falha. Somente o Engenheiro de Minas e/ou Blaster poderão autorizar o acesso da equipe de desmonte a área para tratamento de falhas. Até esta liberação ocorrer a área deverá continuar isolada, sinalizada e os acessos interditados. Esta etapa deverá ser registrada no formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS.

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3.17. Varredura Pós Detonação

Após a liberação da área pelo Blaster / Engenheiro de Minas, a equipe de desmonte de rochas deverá realizar uma varredura no local para resgatar todo acessório e explosivo não detonado. Este material deverá ser recolhido e devolvido ou destruído posteriormente, em local adequado e segundo as normas do R-105.

Para destruição, deverão ser seguidas todas as etapas anteriores desde o item 3 deste procedimento, conforme a norma R-105.

Esta etapa deverá ser registrada no formulário AUTORIZAÇÃO PARA DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS.

4. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE • O plano de emergência da obra deverá conter os cenários emergências relacionados ao processo de

desmonte de rochas. • Garantir que todos os acessos a área de fogo estão sinalizados e isolados. • Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre

qualquer tipo de superfície elevada. • As caixas e embalagens de acessórios e explosivos deverão ser direcionados a reciclagem ou

tratados conforme orientações do fabricante.Relacionar as recomendações de segurança e meio ambiente para a execução do serviço

Elaborado/revisado por:

________________________________ Thiago Libanori

05/07/2011

_________ Data

Aprovado para uso:

________________________________ Roberto Santos

05/07/2011 _________

Data

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