“perspectivas do emprego” [oecd (2004), perspectives de l’emploi ]

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“Perspectivas do Emprego” [OECD (2004), Perspectives de l’Emploi] OEFP, 13 de Janeiro de 2005

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“Perspectivas do Emprego” [OECD (2004), Perspectives de l’Emploi ]. OEFP, 13 de Janeiro de 2005. Enquadramento. Balanço da Estratégia OCDE para o Emprego (EOE) (2004), visando combater o desemprego elevado e persistente e criar mais e melhor emprego... Apreciação específica das linhas: - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

“Perspectivas do Emprego”[OECD (2004), Perspectives de l’Emploi]

OEFP, 13 de Janeiro de 2005

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Enquadramento

• Balanço da Estratégia OCDE para o Emprego (EOE) (2004), visando combater o desemprego elevado e persistente e criar mais e melhor emprego...

• Apreciação específica das linhas:– Flexibilidade do trabalho (*eficácia, eficiência,

conciliação...)– Formação ao Longo da Vida (LLL) (*emprego,

equidade, envelhecimento activo...)– Trabalho ‘Informal’– Efeitos de interacção entre medidas e políticas

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Organização do Relatório

• Cap. 1: Evolução recente e perspectivas do mercado de trabalho

• Cap. 2: Protecção do emprego e desem-penho do mercado de trabalho

• Cap. 3: Determinação dos salários: aspectos institucionais e resultados

• Cap. 4: Desenvolvimento de competên-cias: (...) mais e melhor emprego ?

• Cap. 5: Trabalho informal: promover a transição para a regularização

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Contexto Económico e Mercado de Trabalho

•Retoma generalizada, embora mais ‘anémica’ e menos expressiva na Europa:

–Cresc. PIB real OCDE 2003: 2,2% [2002:1,7%]• EUA 2003: 3,1% Japão 2003: 2,7 %...

–Cresc. PIB real ZONA EURO 2003: 0,9% -1,0% [1,1 %]•...Grécia 2003: 4,2% Esp.2003: 2,7% • ...Rep. Checa, Eslováquia, Hungria...2003: 2,7% ---» 4,2%• ...NL 2003: -0,7% Alem.2003: -0,1% Port. 2003: -1,3 %

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Contexto Económico e Mercado de Trabalho (cont.)

• Mas... com pequena criação de emprego na Europa, à excepção de:– Espanha 2004: 2,8% [2005*:2,8%]– Grécia 2004: 1,7% [2005*:1,4%]

...– UE15 = UE19 [2005*:1,0%]

• Maior criação de emprego nos EUA: [2005*: 1,7%]

• Redução do desemprego:– OCDE ----» 2003: 7,1% 2004: 6,9% [2005*: 6,7%]– UE15 -----»2003: 8,0% 2004: 8,0% [2005*: 7,8%]– UE19 ------»2003: 9,0% 2004: 9,0% [2005*: 8,8%]

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Variação dos Tempos de Trabalho

• Colocam-se diversas questões:– Relação entre flexibilidade dos tempos de

trabalho, oscilações da procura e criação de emprego;

– Relação com o envelhecimento demográfico e conciliação trabalho*família;

– ...

Será que o crescimento do PIB/P nos EUA, Austrália, N-Z, Cana-dá, está relacionado com o aumento sistemático nº H.T. /Hab. ?Crescimento Ec. ‘contra’ qualidade de vida e conciliação ?

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Variação dos Tempos de Trabalho (cont.)

• Principais constatações:– Grande diversidade de situações quanto nº horas de

trabalho*activo ocupado [Max. Coreia, Min. NL,..., Portugal ///Média OCDE ];

– Tendências contrárias: para o aumento nos EUA, N-Z., Austrália «----» para a diminuição França...

– Diferenças significativas por grupos populacionais, com grande tendência para o aumento nas mulheres, nos homens do ‘core working age’, ligeiro aumento para os trabalhadores mais idosos nos países nórdicos;

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Variação dos Tempos de Trabalho (cont.)

• Portugal, com a Grécia, mantinha em 2002 a duração semanal mais elevada, bem como o nº. mais elevado de semanas de trabalho*ano, embora os valores mais elevados do conjunto se verificassem na R. Checa, Hungria e Eslováquia;

• Diminuição da dispersão dos h. trabalho em Portugal, por redução dos horários mais longos//aumento da dispersão noutros países;

• Peso elevado dos ‘horários incompatíveis com a vida social’, essencialmente trabalho ao sábado e de noite, no caso português:

Page 9: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

• FIGURA 1.8.

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Dinâmica do Mercado de Trabalho e Protecção do Emprego

• Reapreciação da EOE:• Têm sido descuradas as externalidades negativas da

flexibilidade dos T. Trabalho (v.g. conciliação...)• Se se pretende a flexibilidade T.T. como factor de melhoria

da adaptabilidade, ignoram-se as quebras de produtividade via menores incentivos...

• A legislação sobre protecção do trabalho (LPE), se dificulta os despedimentos, também dificulta o reemprego e o emprego de grupos com mais dificuldades de colocação...

• Necessidade de rever políticas e conceber estratégias integradas com políticas activas de (re)emprego...

Entre a adaptação das empresas à conjuntura e a segurança no emprego ...

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Dinâmica do Mercado de Trabalho e Protecção do Emprego (cont.)

• Tentativa de construção de um Indicador de Protecção do Emprego (IPE):

–Emprego permanente, regular/temporário–Restrições ao despedimento (pré-avisos, indemnizações...), disposições específicas para despedimentos colectivos, empresas de T. Temporário...–Efeitos custo para as empresas, a médio prazo–...

Limitações: insuficiência de dados, dificuldades de quantificação, especificidades das legislações...

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Dinâmica do Mercado de Trabalho e Protecção do Emprego (cont.)

• Principais constatações:– Nos últimos 15 anos, desregulamentação

generalizada e mudanças de posição relativa entre países;

– Reformas integradas (T. Permanente*T. Temporário) pouco frequentes;

– Grande variação do IPE entre países, com valores máximos para Portugal, Turquia, Sul da Europa...

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• GRÁFICO 2.1., p. 78

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Dinâmica do Mercado de Trabalho e Protecção do Emprego (cont.)

? Razão das fracas taxas trimestrais de destrui-ção e criação de emprego ?

? Factor de aumento do DLD por dificuldades dereemprego ?

? Efeitos negativos para os grupos com maior di-ficuldade de emprego ----» dualização M. T. ?

...

Page 15: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Dinâmica do Mercado de Trabalho e Protecção do Emprego (cont.)

• Conceito de Flexi-segurança:

– ... Estabilidade de emprego * Facilidade de reemprego * Segurança de rendimentos do trabalho...

Page 16: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Determinação dos Salários

• Objectivos EOE:– Aumento da flexibilidade salarial e diminuição

dos custos não salariais da mão-de-obra (tal como na UE...)

Arbitragem difícil entre eficiência e equidade, criação de emprego e

bem estar social...

Page 17: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Determinação dos Salários (cont.)

• Constatações:– Tendência crescente para a descentralização da negociação

social (v.g. IRL e EUA), para a moderação e dispersão salarial, para o aumento da desigualdade... desde finais dos anos 70...

– ...Onde se agrava a desigualdade salarial, parece aumentar o emprego dos jovens, mais idosos ...

– O aumento da dispersão agrava o peso dos salários mais baixos e dos activos pobres...

– As taxas de sindicalização tendem a descer (excepto no ‘Grupo de Gand’), às vezes muito(Portugal), mas o nível de cobertura pelas convenções colectivas mantém-se ou aumenta

– A taxas de cobertura altas*mais elevadas taxas de sindicalização----» menor dispersão salarial

Page 18: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Determinação dos Salários (cont.)

• Reapreciação da EOE:

Qual a eficácia da flexibilidade salarial em ter-mos de criação global de emprego ?

IRL e EUA/

Espanha...

A concentração salarial exclui os menos

qualificados (SW, NO)?

Mas...a elevada elas-ticidade da S de bai-xas qualificações...?

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Determinação dos Salários (cont.)

• Reapreciação da EOE (cont.):

Os salários, enquanto incentivo, têm um efeito importante na produtividade, de onde a concentração salarial poder

contribuir para aumentar a formação e atrair IDE...

• Portugal é dos EEMM com maior dispersão salarial (embora inferior à da Irlanda), que pode explicar-se pela queda drástica da taxa de sindicalização (cc. 61% 1980 ---» cc.24% 2000),embora a cobertura convencional seja elevada e crescente (70% ... 80%), seguindo a tendência da UE

Page 20: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Desenvolvimento de Competências

• EOE (1994) e sua apreciação:– ...

• Dinamização da LLL, mas continua a dar-se prioridade à formação inicial ---» qual o impacto efectivo da formação de adultos ?

• Os efeitos da formação fazem sobretudo sentir-se em termos de produtividade e salários, menos sobre o emprego e reemprego... E a qualidade do emprego?

• Não se têm considerado os efeitos de deslocamento e evicção da formação ----» os ganhos e custos sociais

Page 21: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Desenvolvimento de Competências (cont.)

• Metodologia de Abordagem:– Dados agregados...– Inquéritos longitudinais, para estudar trajectórias individuais

em ciclo de vida...

• Principais resultados agregados:– Educ.*Formação ---» aumento da participação no M.T., aumento

da produtividade média global (cc. 5% *1 ano escolaridade média adicional), aumento da procura de mão de obra qualificada .... Crescimento

– Educ.*Formação ---» aumento do IKH inicial e sustentado ... ---» efeito sobre o emprego e salários das qualificações mais elevadas (*IDE, *Competitividade...); reparação efeitos obsolescência nas baixas qualificações...

MAS...a ‘estranha’ relação Taxas desemprego* H. Literárias em Portugal e na Grécia...

Page 22: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Desenvolvimento de Competências (cont.)

• Trajectórias Individuais:– Um acréscimo médio de 10% do tempo em educ.*

formação ---» diminuição da P[Desemprego] = 0,2, mas não tanto o reemprego no caso português..

– Aumento sustentado (efeitos acumulados de LLL em ciclo de vida) da probabilidade de (re)emprego das mulheres e dos trabalhadores mais idosos

– De entre 13 EEMM da UE, Portugal é aquele onde o nível salarial mais aumenta após a formação (essencialmente, F.P.), assim como ... a mobilidade (efeitos poaching e free riding...por insuficiência de endogeneização) // mesmo que com baixo nível de estabilidade [ Aumento salarial ‘contra’ estabilidade de emprego ? ]

Page 23: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Desenvolvimento de Competências (cont.)

• Gráfico 4.6, p. 217

Page 24: “Perspectivas do Emprego” [OECD (2004),  Perspectives de l’Emploi ]

Trabalho Informal

• Imprecisão do conceito: trabalho ‘subterrâneo’, não declarado, informal...

• Problemas associados: falta de protecção pela S. Social, evasão fiscal, sem perspectivas de progressão... // concorrência desleal, corrupção e fraude, círculo vicioso da informalidade, distorção e neutralização das políticas de combate ao desemprego, efeitos produtividade...

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Trabalho Informal (cont.)

• Principais factores:– Burocracia e excesso de regulamentação, ineficiência da

Administração, da Seg. Social...., trabalho independente e falso trabalho independente, sub-contratação em cascata, imigração ilegal ... [Trabalho infantil... ?]

Algumas estimativas:- trabalho não declarado por desempregados – cc. 20% em Espanha, 7%, 8% DK, SW...- ´tr. independente’ não agrícola: cc. 20% Portugal, Espanha, Itália, Grécia...- percentagem do PIB em 2000: cc. 2,3% UK, SW, NO....- diferencial ‘receitas teóricas-receitas efectivas’ da Seg. Social-----» Japão, SW, NO...cc. 0% ; Irlanda, Portugal cc. 16%; México, Hungria cc. 30 %...