pernambuco recife — sabbado. 13 de maio de' i 905 anno...

8
, # \ ^^Pr_--M-_H-l-B_l-B_-5-KJ-_jaK *s PERNAMBUCO Recife Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO XXVIII N. 108 A88IQNATURA CAPITAL, Três mezes 6tfG0t Seia mezes Í25Ü0C Pagamento adiantado *í*________ Numero do dia 100 réis FOLHETIM *SBSS5BS^_—^S_ff1—l—_SI—SB—?B_S___^_____?____[!!!__!!_!!——?_—?!—^ TH. BEHT-ON ~_B (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS DO ABOLICIONISMO) O dia de hoje, mais do que nenhum ou- tro, seduz o meu espirito, empolga as mi- nhas predilecções de chronista, localisa todo o scenario feérico dos sonhos ouro e azul da minha raocidade, recorda-me a con- fiança com que eu combati outr'ora por rima causa, dando-lhe as primicias do espi- rito e do coração, dos 16 aos vinte e cinco annos. Como u'uma lanterna mágica, vejo pas- sarem no campo das recordações os tro- Afronto um pouco descabellada única- mento como convém a nm horiiern de es tu- dos, mas a barba tão preta quanto espes- sa, o olhar joven. De certo esto naturalista, cujos trabalhos Phoos d.i victoria, as columnas votivas, as tinham fora da sua terra natal um.-v jusf;i f.i t iriáer pções gloriosas, as physionoinias dos ma, esto módico dos pobres que, á força d/e í è'o"_ij#i.dí_iro3 que se submergiram no sorve- bondado, c.ons^g-uira ser .'id'ii-'tl') i»'ix íronti! , ' -1 i -,.u, . . ' , , ' í?i douro d.i eternidade ou ahi estão aos emba- mais incapaz de comprehondor o que elle va- L. lia inte.llectualme.ate, representava um niuri- j *••« d'» l'"'u"ia ephemera. do bastante acceitavtd; mas o .cura tinha pen-1 Certo é que tive a honra do pertencerão sado sempre que, para conquistar Margarida, \ gVatliia uumero d'aquelles novos israelitas, seria preciso uma espécie de pro.tot.y,.o quo . «6m ^^ Q^e ua assagem do Mar lae prooozesse pelo menos ir arrancar a. luaL . ° e as es tire 11 asVermelho, na longa travessia do Deserto, Trarisinittio eatrotanto á' irmã o pedido no Sinai, na entrada triutnphal da auspicio- que lhe era feito. .Ella o ouvio sem surpreza, como so ti- vesse adivinhado, refleetidojá, o a proinpti- dão do seu consentimento quasi espantou o sr. Duranton. Margarida casava-se porque, de outra fór- ma. a sua situação seria inextrincavel.... Tinha medo de voltar para S. Diniz, onde i ,;u,,,t'1;'' não a esperava mais a Maria do Vardes; mer | feição francamente abolicionista, os agncnl- do sobretudo de continuar a viver,perto du j tores escravocratas calçaram as botas de Edelmona.montaria, vermelhos de indignação, empu- Quando o doutor veio saber do resultado , , . A- --i nhando o relho vingador. sa Ohanaan, sob as bandeiras tremulantes. Quando, no tempo em que a imprensa pernambucana ainda publicava nos seus ine- dictoriaes os hediondos annuncios de escra- vos fugidos, escrevi, n'um dos primeiros da Folha do Norte, um artigo de da conferência, ella collocou a pequena mão sinha branca, ainda fraca o ardente por um resto de febre, na mão que elle lhe estendia e impoz uma única condição : os seus filhos seriam catholicos. —Serão até musulmanos. se o quizer! re- plicou Felippe com uma alegre indifíerença e, abbadia por abbadia, ha de achar, assim o espero, o meu velho priorado tão habitavel como S. Diniz. Sua casa não era outra cousa senão o ul- timo destroço de um priorado de benedicti- nos que, precedido de canniçadas nodosas è floridas, ficava de ao lado de um monu- mento histórico assás curioso, a antiga igre- ja do convento, um dos especimens de archi- tectura romana, que o meio-dia de França possue. No priorado, a joven esposa do doutor passou os quinze annos que a sua curta exis- tencia devia ainda embellezar, salvo algu- mas ausências passageiras motivadas por uma saúde delicada que exigia as águas dos Pyrineus. O marido julgàva-a feliz, sendo elle mes- mo absolutamente venturoso. Carregava-a nos braços, dizia elle, atravóz da vida, afim de que ella não lhe sentisse os espinhos, nem as pedras do caminho. Um amigo, um medico, um pae, era tudo isso para ella e em primeiro logar um marido fiel e seguro, incapaz de lhe dar outras ri- vaes,Nalem das suas collecções. Por outro lado, Margarida tinha todas as qualidades que convém á companheira de um sábio, afora talvez o conhecimento con- summado das cousas de casa;mas desta lacu- na ninguém se apercebia, graças á velha go- vernanta Catinou, que conservava o sceptro como no tempo em que o 'amo era solteiro. Um pouco selvagem e concentrada, mas prompta a tomar interesse, com essa curiosi-» dade amável da meia ignorância, de que as mulheres muito intelligentes e muito instrui- das teem o segredo, nas pesquizas e nos tra- balhos do marido, a sra. Vidal estava sem cessar occupada com a filhinha, cuja vinda ao mundo tinha emfim satisfeito nella uma im- periosa necessidade de amar. Havia comprehendido bem, além disso, que os trabalhos da maternidade arrebatavam lhe as suas ultimas forças, e que lhe era preciso apressa-se òm prodigalisar a essa creaturi- nha, que devia bem depressa deixar sozinha, tudo o que lhe podia dar. Em primeiro logar assegurou-lhe uma af- fectuosa protecção, pedindo á sra.deLatour Amberfc para ser madrinha de MariaCònstan- ça;ein seguida quiz a todo tranze e com to- do o risco, amamental-a ella mesma, não lhe podendo a ciumenta ternura soffrer que uma estranha a ajudasse nessa tarefa da educa- ção, continuada em seguida, atravéz das pri- meiras conversas e das primeiras leituras, com um ardor febril que amedrontava o me- dco. —Tn ii fatígas ; deixa crear-se e crescer em liberdade esta pobre planta humana 1 dizia o *r Vidal. Mas havia uma espécie de egoismo incon- sciente n'essa paixão materna; Margarida apressurava-se em formar, em affeiçoar uma outra ella que a comprehendasse e cujo co- ração se podesse abrir á expansão dos seus pensamentos íntimos, ao contagio da sua religiosa. Ooínmunicou-lhe as suas convicções.com o sentimento que poderia ter uma christã dos primitivos séculos, armando a filha con- tra influencias adversas; espalhou, derramou a sua própria alma na alma infantil sob a fór- rna de incessantes conversas. —Conta-me a tua historia, dizia Stany á sua mãe, como se lhe houvesse pedido um conto de fadas. E Margarida contava as impressões tão ar- dentes dos seus primeiros annos de pensio- nato, as peripécias da sua amisade com Ma- ria de Vardes, o milagre alcançado pelas orações desta ultima, e como havia ella sen- tido abrirem-se-lhe os olhos no meio dos es- Slendores d'aquella procissão de . -íaio, cuja escripção arrebatava a creança, bastante exaltada. Ao pensar que a mãe fora, em menina, ob- jecto de uma tão grande graça, Stany en- chia-se para com ella de uma veneração qua- si devota. Aquella mãe tão bella, tão meiga, tão mor- bidamente etherea, que falava do céo, para onde parecia prestes a voar, lhe apparecia como a heroina de uma lenda, á qual sua imaginação dava uma moldura imponente, claustros, túmulos, subterrâneos povoados de fantasmas. Era o resultado d'aquelJas intermináveis narrativas quo encantavam a pequenita, afãs- tada dos brinquedos da sua idade, ao de um leito, onde muitas vezes a sra. Vidal estava presa, paciente e serena. —Amar a Deus; soffrer por Deus; tudo sa- criticar a Deus, estas palavras que vinham voluntariamente aos lábios da doente, ti- nham-se gravado no coração de Stany, inui- to antes d'ella lhe compreheader a inteira significação, e, quando a mensageira do céo, de que ella tinha sempre ouvido falar sem medo e sem terror, veio muito depressa e ce- do dar o signal a que niaguem escapa, re-, clamando aquella mão adorada, a resignação de quo a orphã deu provas na sua amargura, admirou a todo inundo. É' que aquella que acabava de passar do t-jmpoparaa eternidade lhe havia dito: —Não estaremos separadas, comtunto que te conserves fiel. Deus permittirá que eu não to abandone nunca, encontrar-nos-emos na oração, e n?\.o terás mais do que ouvir a minha voz no ama- go de ti mesma. Ahi estarei, se me chama- res. St;my comprchenden, portanto, «pie sua mãe ficava com ella, ao passo que ura rouba- da a todos os outros que não possuíam o se- gredo dessa união mystenosa em Deus. 3 Depois do período das lagrimas quo lhe arrancava principalmente o desespero irrita- do, puramente humano, de seu pae, abrio-se para cila a era do mysticismo consoladorque se misturava como uma espécie de bemaven- turança ás suas saudades. Afigurava-se-lhe que, por um favor divino, a alma de sua bem amada se tivesse adapta- do á sua dictando-lhe a condueta, dirigindo- lhe as mínimas acções; as idéas dessa com- panheira invisível a possuíam, substituíam-se ás snas."* Todoa reconheciam o olhar, o .<m-:í:o, a voz da morta nos lábios, nos olhos da viva. (Continua). Dois dias depois, assistindo eu a uma fes- ta campestre, lhes sorprehendi os olhares ferozes e, atravez do rictus característico do ódio, a orla amarellá dos caninos. Certo agricultor da Escada que se mira- va com desvanecimento na pelle luzidia dos seus oitenta captivos, estendidos, em linha, no eito, debaixo da soalheira, costumava di- zer no seu veso de parlapatão : *0 sr. Phae- lanté é abolicionista, mas o pae tem escravos*. E quando o sisudo major Câmara Lima, moldado no esialão dos antigos pernambu- canos, lhes passou a carta de alforria, o mes- mo fazendeiro conclamava, sob as abas pa- triarchaes do seu largo chapéo de Chile: que o facto de meu pae não ter mais escravos me tornara abolicionista. Outros também tiveram o seu quinhãc^ De Martins Júnior disseram mal, porque na sua casa paterna havia uma escrava; do ar- doroso João Ramos disserairi que era abo- licionista para satisfação de instinetos libi- dinosos; da incansável d. Leonor Porto, que se envolvera na propaganda afim de co- mer o pecúlio das escravas ; de Nabuco que elle seguira para o velho Continente de- pois de comprado pelos fazendeiros da Pa- rabyba do Sul. Diziam na estação de Cinco Pontas, nos \vagons de l.a classe da S. Francisco e nos largos alpendres solarengos, disseminados por montes e valles, essas cousas malsans. Mas ainda era cedo. O Ceará não se ti- nha transformado em terra da Prormssao'; o Amazonas ainda não rugia na fúria de sna corrón teza libertadora ; o intemerato conse- lheiro Dantas não havia desdobrado ainda a bandeira misericordiosa da libertação dos escravos de sessenta annos ; José Marianno ainda não havia jurado collocar a sua ex- tensa popularidade a serviço da propaganda até mesmo contra os interesses do seu par- tido, conforme o fez depois; Ruy Barbosa não entornara ainda a cornucopia da sua eloqüência cascateante sobre o milhão e meio de escravos brasileiros; José do Pa- trocinio não era ainda o chefe que foi mais tarde, carreando os enthusiasmos da mui- tidão ua onda empolgante de suas arengas demosthenicas ; Joaquim Nabuco era- ape- nas o Messias annunciado nos livros santos das nossas esperanças, e andava chamando a attenção da velha Europa real para este canto escuro do mundo, que era a prodígio- sa terra do sen berço. Foi depois da campanha estouvada que fizemos na Folha do Norte, por conta e risco próprios, sem padrinhos grandes e sem cos- Ias quentes, que eu tive a fortuna de ouvir o ardente tribuno pernambucano fazer o seu juramento de apoio incondicional á causa sacratissima dos escravos na. ocea- siãò de apresentar ao ruidoso publico que enchia litteralmente o theatro Santa Izabel o laureado apóstolo do abolicionismo. Estava eu no 4.° anno de direito, quando teve logar a primeira conferência de Joa- quim Nabuco no theatro de Santa Izabel. Ao ouvir-lhe as primeiras palavras, pronun- ciadas com a compostura dos Oradores ingle- zes e nm ligeiro sotaque que a vida no ex- traogeiro lhe deixara na voz, senti todo o meu ser concentrar-se n'um êxtase religioso, até á memorarei peroração que eu ouvi de pé, com os cabellos arripiados e formigui- nhas na epiderme. Quebraram-se, então, os diques, e esse grande rio que o famoso orador via abrindo, « como o Niagára, o seu caminho pelo cora- ção da rocha, pelo granito das resistências seculares,» ganhando « depois das cataratas as planícies descobertas da opinião, em toda a sua largura, alimentado por immensos af- fluentes, vindos de todos os pontos da intel- ligencia e do sentimento nacional;» nós to- dos vimos quatro annos após «despejar-se no oceano da igualdade humana » levando nas , «suas ondas não somente os despojos de cinco ministérios e a represa de uma le- gislatura,» mas engolindo, como um grande Minotauro, as raízes seculares de uma dym- nastia. D'alli por diante, sob as iasignias levan- tadas na praça publica por José Marianno e Joaquim Nabuco, iriam reunir-se todos os, emàrícipadbres da legendária terra de Pedro Ivo, os que não tinham partidos nem seitas como João Ramos, Antônio Carlos, Guilher- me Pinto, Joaquim Pessoa e Barros Sobri- nlio ; os catholicos como Gomes de Mattos e Juvino Paes Barretto; os juizes como José Manoel de Freitas, Martins Pereira e Garcez Moatenegro: os positivistas ortodoxos como Annibül Falcão e Burros Cassai; os littreis- t,\s corno João de Oliveira o Alfredo Pinto Vieira de Mello; o:s liberàes como Paula Marra, Estevão de Oliveira, Barros Rego e Faust:no de Britto; os conservadores como Joüo Barbalho e Pedro Affonso Ferreira; os republicanos como José Maria, Martins Ju- nior. MacielPinheiro, Numa Pompilio e o hu- milde auetor destas linhas; os bohemios de espirito como Gregorio Júnior; os obscuros homens de côr como Sebastião Grande e Ju- venal; e dourando o quadro, moldura de alto preço, a mulher pernambucana, que pôde ser representada pela formosa o meiga d, Olega- riuha, a cujos pés iam esboroar-se vencidos os marouços do ódio partidário. As deliciosas conf"reucias do Santa Izabel, I com um audictorio á cunha, a multidão su- bindo até as torrinhas, donde se dependura- va aos cachos na embriaguez da emoção, pintalegrando o quadro as toilettes das se- nhoras e o riso da juventude, não mais se- rão esquecidas por quem teve a fortuna de assistil-as. Os discursos de Joaquim Nabuco eram pe- ças inteiriças, ouro sem ligo., n'um diapasão imponente de hymno triumphal, evitando as notas falsas das intrnjices e os intermezzos das referencias pessoaes. Rarissimas vezes descia ao nível subalter- uo das retaliações, e se os melindres de hon- ras o compelliam a isso, fazia-o u'um paren- theses brilhante e decisivo, como quando respondeu ao órgão conservador que insnl- tara a memória de seu pae:—«se o sr. Portei- Ia se trepasse nos hombros do sr. Theodoro, ainda assim os dois não chegariam á altura do senador Nabuco ». Os discursos de José Marianno eram teci- dos n'outro estofo. Se por vezes elle produ- zia trechos dignos de Cícero ; se a sua pala- vra insinuante e arrebatadora dominava a multidão suggestionando-a, não é menos certo que a sua indole de tribuno eas pai- xões partidárias o arrastavam para osèxem- plosad hominem, ás referencias picantes, ao emprego do thermo-cauterio nas chagas da escravidão. Se,elle por ventura se referia aos adversa- rios usando de um qualificativo mais distinc- to, logo do auditório surgia a voz descan- cada de João Baptista da Silva Praxedes, o antigo zelador do Club Popular, lembrando o termo da gíria: —os guábirús; se elle, refe- rindo-se nominalmente a um adversário, lhe dava o nome de baptismo ou de familia, logo nm dos muitos patriotas do seu séquito lem- brava com emphase a alcunha, o rato incha- do, por exemplo, ou outra de igual jaez. Eram os percalços popularidade, de que se não podia eximir a sua eloqüência. Os discursos do velho João Teixeira, lem- brando o seu período áureo, tinham chispas, e eu vibrei de enthusiasmo, quando, no meio das maiores ovações que ouvi fazer a um tribuno, elle começou, de uma vez, com as seguintes palavras cheias der sinceridade :— « Negros e mulatos I gente da minha raça! eu tambem.sou mulato, também tenho san- gue. africano nas veias». Os discursos de Martins Júnior destaca- vam-se naquelle recinto pelas notas pessoaes de ,sua orientação republicana. Eu tive a honra de subir também aquella tribuna, primeiramente a instâncias d'esse mesmo João Teixeira que á minha casa de estudante foi pedir-me para fazer uma con- ferencia em nome de um club político de Santo Antônio, e depois, quasi sempre, por acclamação da assembléa popular, estimula- do por José Marianno ou Joaquim Nabuco, quando, certo da minha incompetência, tei- mava em não acudir ao appello. A propaganda subterrânea e anonyma con- fiada ao esforço constante do Club do Cupim, se não foi tão brilhante, como a da tribuna, foi pelo menos tão proveitosa, fornecendo margens para um romance de enredo attra- hente. Não farei a chronica dos Cupins, não tenho tempo nem espaço para descrever os episo- dios curiosos do furto de escravos, não pin- tarei o quadro dos embarques mysteriosos em noites de escuro, das barcaças navegan' do ovantesno rumo do Ceará; mas esforçar- me-hei por fazer referencias a scenas de que fui testemunha. ²De uma vez foram á cidade de Naza- reth e alli dormiram José Marianno, Nabuco, Barros Sobrinho e quem escreve. estas li- nhas.- .• Pela manhã, á hora do. banho, tomaram o caminho do ri°> e antes do ponto designado foram encontrando grupos d„e escravos sob as arvores que sombreiam as agúas. Nabuco fallava-lhes meigamente, a repe-, tir oom verdadeiro dó—pobres creaturasl— e a annunciar-lhes que a hora da abolição es- tava próxima. José Marianno e os outros dois companheiros diziam-lhes a meia voz : fujam hoje â noite no trem. O certo ó que ao entrarmos no expresso que d'aqui havia partido levando centenas de abolicionistas para assistirem a um rnse- ting, estavam os escravos açoitados de- baixo dos bancos, causando verdadeira sor- presa aos que, não tendo sido avisados, toca- vam com os pés n'aquelles fardos humanos. E para fugirmos ao espectaculo de um desembarque na estaçSfro do Brum com aquel- le pessoal trapilho e suspeito á policia, deli- berou-se que o desditoso João Godofredo de Moura Gondim, se bem me lembro,, saltasse na Encruzilhada e conduzisse-os a destino æi seguro: ²Certo dia almoçámoF no Poço da Pa- nella, na alegre vivenda de José Marianno, que foi theatro de grandes acontecimentos do abolicionismo, encantados pelos modos adoráveis do amphytrião e de sua bondosa companheira. ,,.' , . O coronel Lourenço de Sá, um espirito di- vertido e um coração bem formado, tomou parte no saboroso repasto. Após o almoço dispersamos-nos pelo ter- raço, e, como eu visse, no lado que dava para as cavallariças, uns escravos fugidos, senta- dos pachorrentamente á sombra, lhes dei si- gnal para que se oceultassem. Tendo sorprehendido o meu gesto, o co- ronel segurou-me pelos pulsos, tartamudean- do num assomo de raiva fingida:—Não se incommode ; eu sei que os meus escravos estão aqui escondidos. Foi-me impossLvel desmentü-o, e a cousa ficou em pilhéria.. ²Certo mulatinho de um meu amigo in- timo fugio do engenho do seu senhor e veio ter ao escriptorio de José Marianno, no cães 22 de Novembro, onde eu, por aquelle tem- po formado recentemente, aguardava os meus rarissimos constituintes. O dono do escravo chegou-lhe no encal- ço, e, depois de ter vencido os escrúpulos, resolveu fallar-nos no sentido de obter que o mulatinho lhe fosse restituido. Grande relutância de nossa parte em abrir aexcepção, mas eu cedi por fim, concorren- do para que José Marianno cedesse tam- bem. Estavam as cousas nesse pé, quando o meu amigo, por sinceridade ou por desageita- mento, se lembrou de nos dizer:—faço ques- tão do cabra porque preciso tomar uma des- forra. A'quellas palavras todos os nossos brios de abolicionistas puzeram-se a postos, e entrin- eheiraram-se dalli em diante numa recusa for- mal. Na sala de detraz o pobre mulatinho, que ouvira a voz do seu senhor e comprehende- ra á.situaçHO, batir. os qneixos de medo. Resolvemos, então, s.ihir, sob qualquer pretexto, com o nosso amigo que não aban- donava o terreno, arrependido certamente da sua explosão, não sem que José Marian- no so entendesse primeiro com o dedicado Praxedes aíi",i de Jevar,; logo após a nossa retirada, o escravo para bordo de uma barca- ça prestes á suspender âncoras. Jurito do arco de Santo Antônio paramos, na seguinte posição: José Marianno de costas para o Capibaribe. o nosso amigo de frente, e eu mirando o ponto de onde tinha- mos vindo. Entrementes avistei, em nossa direcção, Praxedes seguindo o escravo, num passo de tartaruga'.' NO oihar dei rapidamente signal a José Marianno, qne fingindo-se tomado de gran- de calor na converaa. segurou o amigo pelos hombros, e, num sapateado que lhe é pecu- liar em certos momentos, fei-o mudar de posição, emquauto o fugitivo passava a dois metros do grupo, caminho da liberdade. —Nos fins de 1885, quando o governo con- servador resolveu reprimir o êxodo de es- cravos para o Ceará, a propaganda subter- ranea do Club do Cupim tornou -se difficiHma, senão perigosa. De uma feita estavam açoitados num ter- celro andar da rua do Imperador, por delibe- ração do Club, quarenta o oito captivos á es- perá da oceasião propicia para o embarque. A policia, tendo denuncia, poz a casa de- baixo de cerco e, varej ando-a, pegou trinta e seis d'aquelles infelizes. Nenhum de nós soube do facto senão depois de horas, e, sem informações exactas, ficamos certos de que todos os homiziados tinham ido de roldão pára o xadrez. A' tardinha d'aquelle dia, ao lusco-fusco, José Marianno e eu fomos ao terceiro andar da citada casa a ver se, encontrados vesti- gios de arrombamento, seria possível res- ponsabilisar o chefe de policia pelo seu acto brutal, sem forma nem figura de juízo. Tínhamos apenas penetrado na sala de jantar e começávamos a fazer commenta- rios, quando ouvimos alguém que a meia voz dizia: Seu doutor} , A meia claridade do crepúsculo e as cii1- cumsfcancias da oceasião deram aquella vez um tom de mysterio.< Repetindo-se o chamado um de nós per- guntou:—quem está ahi 1 De um socavão do forro pendurava-se um corpo que mal podia sei distinguido na som- bra crescente. Era um dos escravos que alli se oceultára com onze dos companheiros. Ouvidas ligeiras explicações, recommenda- mos-lhes sdencio absoluto até que fossem procurados, e, de volta, mandou-se chamar João Ramos, com quem precisávamos com- binar umas tantas medidas de precaução. Em resumo, fiquei eu encarregado de r< - tirar os que se sálvára_?}ftd nanfív.gio, a hf.- ras mortas. A' meia noite, mais ou monos, comecei o serviço com as cautelas devidas, sahindo dois de cada vez debaixo de chuva torren" ciai. Distribuídos os oito primeiros pelas proxi- midades, sahi com os quatro últimos com destino ao bairro de S. José, embarafnstan- do pela rua Estreita do Rosário, com os olhos indagadores em busca da policia vigi- lante. Ao, desembocar no pateo do Carmo avis- tei, graças ao reflexo de lampeões na esqui- na fronteira, no começo da rua de Hortas, uma patrulha de seis homens no máximo. Passei rápida revista no pessoal que eu le- vava, a vêr se lhe descobria a intensidade da resolução em defender-se das garras dos esr birros. Éramos cinco contra seis, armados desi- gualmente, mas o caso não admittindo meias medidas, dirigi-me aos pobres fugitivos em palavras ao seu alcance expondo a sorte que os aguardava se não resistissem, ao meu lado, á intimação da policia.\ . Cada um assegurou-me o seu esforço modo a convencer-me da sua sinceridade. Continuamos, então, a seguir o nosso iíi- nerario, e, se atravessando o rego da rua,!en não proferi o álea jacta est, de César, disfe com certeza; aos meus botões e em portu- guez cousa qne se eqniparasse. Ao toparmos com a patrulhai o sargento que era um meu conhecido, limitou-se a per- guntar-me em tom joco-serio :— Doutor, de onde vem este povo ? Davam duas horas da madrugada, quando eu batia á porta de Amaro Ramos, no fim da rua Marquez do Herval, no intuito de pedir- lhe que desse agazalho ao ultimo daqueUes infelizes.> Nem sempre,porem, os escravos preferiam a fuga aos tormentos do regimen. Conheci dois mulatos, silenciosos e im- perfeigados como duas estacas, que eram bo- leeiros de um barão assignalado. A certa hora do dia o barão rodava no seu carro de molas suaves e ai mofadas commo- das até a joalheria do Krause ou do Augns- to Rego, e, deixando-se ficar na prosa des- preoecupada de homem rico, mandava que os boleeiros fossem dar sombra á luz ida pa- relha. Horas a fio um dos nossos dava-se ao tra- balho de mostrar oxhuberantemeate aos au- rigas a conveniência de sacudirem as rédeas ao primeiro ganhador que passasse, encane- gando-o da incumbência de apresentar ao dono do carro e da pavelha -s mais profun- das homenagens. O silencio obstinado era a resposta inva- riavel dos dois boleeiros aos dispendios da catechisação, até que um dellesfallou por si e pelo companheiro recusando in limine as vantagens que lhes propúnhamos e referin- do-se ao Ceará com um desdém capaz do metter num chinello a arvore da carnaúba e os verdes mares bravios. Perdoem-me os leitores as digressões. Vinte annos passados sobre uma fronte que se cobre de cabellos brancos e desalentos; dois decennios volvidos na existência de quem se considera caloteado pelos deuses da fortuna, que lhe mentiram ás promessas, são porventura dois séculos escoados lentamenr te nos crivos da memória; mas por isso mesmo o ponto onde se deixou o ninho vir- gem das esperanças ref ulge cada vez mais no passado com o relevo dos vidros chroma- ticos de uraa cathedral reflectindo os derra- deiros raios do sol poente. Eu sei que o Treze de Maio foi, como diz Sylvic Roméro, uma obra na qual collaborou toda a nação ; mas ó lambem verdade que I á eusta do esforço decisivo de alguns espiri- tos privilegiados se formou aquelle grande estuário da libertação de rima raça. Os que se envolveram, coino eu, no movi- mento abolicionista, quando elle descia dos cimos de algumas intelligcncias e das fontes de alguns corações, illuminadas tanto umas como outros pelos raios do nosso futuro, podem sin- ceramente, nas approximaçoes da velhice— o pólo austral da vida—dizer daquelles feitos memoráveis parodiando o mantuano: quosparvapars fui. Quanto a mim, declaro que, se naquelle cornmettimento, outros lograram ter muito maior prestigio pelas virtudes múltiplas de sjia personalidade, nenhum me ultrapassou nos eothusiasmos e no desinteresse. Num soneto a propósito do projecto Dan- tas, em 1884, dirigido ao sr. D. Pedro 2.° e publicado nos jornaes daquelle tempo, eu lhe dizia: Se derdes ao captivú a carta do alforria. Beijar-vos-ei as mãos no arroubo da alegria í Eu que sou dcraocraí;i. e sou republicano.'t ¦-. São passados mais de duas décadas, o ve- lho imperador não existe mais, e ahi está na Historia hombreando com os maiores brasi- leiros; mas eu tenho cumprido o meu jura- mento beijando no dia de hoje, por cimaido Atlântico, as mãos patricías meiga prin- ceza que á magestosa causa dos escravos' brasileiros sacrificou um throno. 13__5_1905. PhaeIíAnte da Câmara. BREVEfVl_-r_TE offereceráa loteria de Sergipe, por intermédio de seus agentes á raa do Cabugá n. 2 B, aos sens bons e estirnaveis freguezes um mimo aquelles que comprarem um bilhete da importante loteria de 200.000 francos em ouro para 7 de junho. Republica dos Palmares Escreve-nos de Olinda o sr. alferes Am- brosio Francisco de Barros Leite: «Completam-se amanhã 208 annos que a 14 de maio de 1697 foi totalmente extincto o quilombo dos Palmares. Com a invasão hollandeza neste estado.a 16 de fevereiro de 1630, os negros escravos, libertos e muitos outros que fugiam aos eas- tigos de seus senhores reuniram-se, perto de quarenta, e estabeleceram uma republica em um bosque de palmeiras. Ahi ao mesmo tempo, commettiam todas as sortes de tro- pelias nas fazendas visinhas. O governador Caetano de Mello e Castro, tendo tido sciencia plena das;depredações desses negros, preparou uma expedição para atacal-os, nomeando Bernardo Vieira de Mello, chefe supremo da mesma expedição e ao mesmo tempo conferio-lhe o posto de capi tão-mór. Preparada a expedição partiu Bernardo Vieira de Mello á sua' frente, marchando sobre as fortificações dos Palmares ; ao che- gar deu princípio ao combate, que durou trez dias consecutivos, sendo finalmente o inimigo anniquilado.:, Bernardo Vieira de Mello, com seus com- panheiros de jornada, bateu-se com o maior denodo e sangue frio, trazendo na ponta de sua espada os laureis da victoria. O eminente jornalista paulistano dr. Mar- tiri Francisco, nas columnas do seu concei- tuado jornal O Commercio de S. Paulo, disse ha alguns mezes, referindo-se á celebre re- publica dos Palmares, que ao paulistano Domingos Jorge Velho deve-se a grande victoria dessa lueta gigantesca; não nega- mos os feitos que por esta oceasião praticou o tenente-coronel Domingos Jorge, porém, ao tenente-coronel de ordenanças, capitão- mór de Iguarassú Bernardo Vieira de Mello é que coube o papel principal naquella vic- toria, pois que, como chefe da expedição e experimentado ria guerra dos negros, foi quem atacou a porta central, o ponto mais perigoso, portando-se por esta oceasião de um modo heróico. José Bernardo Fernandes Gama, nas Me- morias Históricas ãa Província de Pernambuco, diz que, quando Pernambuco estava sob o domínio hollandez, os negros escravos, li- bertos e muitos outros que fugiam aos atro- zes castigos de seus senhores, congregaram- se e reuniram perto de quarenta negros africanos em um bosque de palmeiras nas fraldas da serra da Barriga (hoje estado de Alagoas), sendo a maior parte dos escravos dos engenhos de Porto-Calvo. Estes escravos, contentando-se então com o sustento que lhes proporcionavam a caça e as fruetas silvestres, não sahiam de seu' retiro, se não fosse roubarem sementes di> mandioca (maniva), de feijão, milho e arroz. \ *>& unipa autora OLGA PONTLíí, que se redo e Mello, e grandemente sobresaltada pelo prodigioso auginento do quilombo dos Palmares. ' Convencido de que quanto mais árduas são as emprezas tanto maiores são os ap- plausos que se colhem, tomou de tal sorte a peito a audácia dos negros', que no anuo. se- guinte lhe deu fim com grande gloria sua. Escreveu para a Bahia ao 32." governador geral do Brasil d. João de Lencastro, e de accordo mandou destruir aquelle cerco pelo tenente coronel dos paulistas estacionado nos sertões da Bahia, para fazer guerra aos índios de Domingos Jorge Velho, cora uma força de mil homens afim de atacal-os. «Mas sendo ,estes vistos do cerco por se terem acampado em. Garanhuns defronte de Palmares, soffreram grande opposição dos habitantes do cerco que corri suas armas fi- zeram grande numero de victimas. O tenente-coronel Domingos Jorge, longe de procurar vingança retirou-se para Porto Calvo e participou ao governador de Per- nambuco.» Bernardo Vieira de Mello, experimen- •-a-lo na guerra dos negros e sabendo re- solução do governador, Dartio da sua fasen- da das Pindobas (em ípojuca) conduzindo muita gente armada, com a qual veio ofíSe- recer-se ao governador. O governador, acceitando'o seu offereci- mento, o nomeou chefe da expedição e conferio-lhe o posto de capitão-mór. ^Prepa- rada a expedição, composta de gente de Olirdu. Recife e de outras villas, partio Ber- nardo Vieira de Mello á sua frente, afim de sa incorporar com as 'de Alagoas, Penedo, São Miguel e Santa Luzia do Norte e outras tro^ pas em numero de mil e quinhentos ho- mens ; formando ao todo_cinco mil homens mixcharam sobre as fortificações dos Palma- res.; Bernardo Vieira de Mello atacou a porta central, Domingos 'Jorge a do lado direito, o sargento-móc Sebastião Dias a do esquer- da ; o sargento-mór Christovão Luiz de Vas- concellos, o capitão Rodrigo de Barros Pi- raentel e o coronel Christovão da Rocha Bastos" foram encarregados de diversos pontos da estacada. Disposto assim o sitio, intentou-se esca- lar a praça arrumando-se escadas á trinchei- ru por differentes partes; atacaram**) quilom- bo tentando subir pelas escadas; mas tantos subiam quantos morriam, porque os negros estavam munidos de suas armas, flechaste rochas immensas, emquanto as _v_lheres derramavam sobre ellès agua fervendo. Os sitiantes, vendo que hão podiam escalar a estacada, recorreram ao governador pediu- do-lhe mais soldados e peças de artilharia. A este pedido respondeu ogovernador que fic-tva reunindo gente.' Neste estado de consternação estavam, quando o nosso exercito, refeito pelo soe- corro, principiou o ataque. Com três dia?, porém, de peleja, os negros enfraqueceram, porque lhes começava a faltar a munição. Sebastião Dias. atacando rigorosamente a por; a que lhe f&ra confiada, ponde ganhàl-ae a repetidos golpes de machado abril-a, ao mesmo tempo que o general em chefe, o ca- pitão-mór Bernardo Vieira de Mello, rompia também, e pelo mesmo modo, a outra porta, cuio ataque reservava para si. O paulista Domingos Jorge, avisado dessa vantagem, avança imrnèdiatameate e une-se ao capitão-i—or' para lhe ser compa- aheiro no perigo e na gloria. Finalmente o nosso exercito abria brecha, a apezar de achar forte resistência, todavia não encontrava a quem esperava, porque o Zmnby e seus principaes companheiros q uando perderam de todo a esperança de romper o cerco precipitaram-se quasi todos do alto da collina, preferindo morrer a vol- tar para a escravidão, dando assim o mais brilhante exemplo de heroísmo. Deu-se logo parte da victoria ao governa- dor Caetano de Mello e Castro, que se dis- punha a partir no outro dia á frente de dois mil homens com um parque de seis peças. Recebeu o governador com publicas de- monstrações de alegria, lançaudo das janei- Ias de palácio dinheiro á gentalha; no outro dia fez uma procissão em acção de graça ao Todo Poderoso.» O homem de grandes conhecimentos lit- terarios o eminente diplomata brasileiro dr. Manoel de Oliveira Lima, na sua obra Per- n-imbuco, seu desenvolvimento nisiorico, diz que «o grosso da população dos.Palmares foi conduzido captivo para o Recife, onde entrou entre repiques festivos de sinos e caãticos congratulatorios de procissões:» «Presos estes rebeldes, foram conduzidos á cadeia de Olinda, o ahi deduziáo o quinto de seus valores para el-rei, se dividio o res- tante pelos officiaes e.soldados, .segundo os serviços e numero de prisioneiros que ha- viam feito c»rn obrigação de serem transfe- ridos para outras provincias, afim de que não fugissem e não se reunissem novamen- i>«f: as mulheres e as creanças iiearain em Pernambuco.»- ' CIRCO LUSITANO."— Hòjei O assom- broso trabalho—A bicycleta no arame, pela A88IC.rJATURA FORA DA CAPITAL. Sois tnezea.........• i4SfJQ© Um anuo:..,.,<..„., 27,5000 Pagamento adiantado Numero atrazado 200 réis baixos, do muito desceu a urna taxara, zòavel o imposto sobre esta exportação. En- tretanto tem sido continuamente aggravado o imposto sobre o assucar destinado aos mercados naciohaés. Necessiiamos ainda de grandes modificações na cultura da canna e fabricação do assucar para podermos con- correr vantajosamente no grande mercado universal. A Conferência Assucareira do Re» cife reconheceu . esta necessidade, nomean-3 do uma commissão de industriaes. patrocina- da pelo governo de v. exc. e de outros esta- dos, para ir estudar em Java, Cuba e nas Antilhas Francezas o Inglezas a cultura da canua e.a fabricação do assucar, scieatiüca- mente aperfeiçoadas. Mas emquanto não pu» dermos entrar vantajosamente nessa con* coírencia universal, os mercados brasileiros" são para nós os principaes, que devemos* conservar, porque e onde podemos obter um preço mais elevado para nossos prodnctos. Pernambuco, estado asáucareiro por excel-- lericia, lem visto diminuir a sua producçâo d'este gênero, perdendo terreno cada dia no mercado nacional, na concorrência com outros estados produetoresi Os grandes ca» pitaes empregados na agricultura do assu» car entre aós, os grandes interesses economi- cos e financeiros do estado, ligados a esto ramo principal da nossa actividade produc- tora, chamam nossa attenção para o estudo d'este phenomeno grave e contristador. A nossa crise não é a da depreciação do produ- cto por sua abundância excessiva em Per- nambuco: é, ao contrario, a situação critica de um gênero em franca diminuição de pro- ducção no estado. Depois de duas safras muito pequenas relativamente a safras ante- riores —com a safra de 1903 a 1904 de . . ., .1.3G1.9Ü4 saccas e a de 1904 a 1905 de . . . 1.3(32.318 até abril, tendo Pernambucojáat- tingido á producçâo de 2.777.415 saccas, isto é, com quasi metade da nossa producçâo mu- -imã—a Kgricultura da canna acha-se em vésperas de uma crisa rriuito séria, se pelo augmento da safra vindoura o assucar bal- xar para nós, como ó provável, aos prec s infimos a que chegou em 1900 a 1901 e 19C1 a 1902., A espectativa de uma- safra superior a 2 milhões do saccas é bastante para lermcs como certa a repetição d'aquelles preços no mercado nacional. Como fizemos notar, não é a abundância da producçâo dePernauibu- co a causa principal d'este phenomeno, por- que com safra maior do que esperamos para 1905—06 pom 2.777.415 em' 1894—189ã.não tivemos as grandes depreciações do assucar q^p houve em 1900 e que se reproduzirá no fim deste anno, se não pudermos exportai para o extrangeiro grande quantidade de saccos de assucar. E' que outrds estados em melhores condi* ções para .a concorrência nacional estão, produzindo com vantagem «esie gênero e sigaifica este facto que perdemos o logar que tinha nosso assucar no mercado interno. Este mercado riãó supporta mais uma sa- fra que devia ser pelo menos a producçâo media de Pernambuco. Teremos de nos soecorrer, como único alvitre que se nos apresenta nestas- ocea- siões, á fabricação de grande pari* da safra em typo para exportação extrangeira, afim de, aüiviando o mercado nacional do exces- so, podermos obter um preço regular para o resto de nossa producçâo. Augnram-se com os melhores fundamen- tos preços baixos para o assucar destinado . á exportação extrangeira—não ha e-^perari- ça de alta no mercado universal e a eleVa- ção do cambio vem reduzir, èm nossa moeda, o preço a obter na safra vindoura. Emquanto Perpambuco exporta com sa- crificío uma parte de sua safra para o uir-r- cado externo, prepara o mercado nacional não para a sua producçâo mas também, fatalmente, para o assucar de todos os outros estados produetores da União. O assucar de Alagoas, Sergipe, Bahia e principalmente do estado do Rio de Janeiro, (sem falar V S. Paulo, quo por ora procura apenas produzir par,t'.-òu c i leva vantagens naturaes peh>-> res que tem ri pagar pela ivhhio ri pagar ru da chi etc, "te, das fazendas que lhes ficavam mais próximas. Divulgou-se a existência deste quilombo por todas as partes, e não tardou que negros e mulatos escravos, fugindo de seus senho - res, e muitos criminosos livres, fugindo á justiça, se lhes unissem em grande numero nesse quilombo que denominavam dos Pai- mares. •Fundaram grandes povoações de mocam- bos casas de palha. A maior destas po voações continha mais de seis mil habita.n- tes, contendo três ruas de meia légua _ de cumprimento, formadas de mocambos que Se tocavam, tendo cada um o seu quintal. As mattas forneciam caça e fruetas e os negros dos Palmares não eram nem pouco industriosos e nem imprevidentes. Cultiva- vam a terra de maneira que, ern todo o tem- i po, tinham abundância de viveres : porém a ' sua união estava incompleta, porque falta- vam-lhes mulheres..- Assentaram, adquiril-as, por força, das fa- zendas visinhas e, imitando sem o presumi- rem, os fundadores de Roma, empregavam o artificio e a violência para arrebatarem tod\s as mulheres de côr que habitavam a \ vasta extensão do território, que cercava .*! sua povoação, e atreviam-se a insultar as mesmas filhas e esposas dos lavradores rou- bando-lhes as suas jóias e roupas para or- narem e vestirem suas companheiras. Tiveram costumes, formas judiciaes e mesmo religião ou uma apparencia de Uhris- tiaaismo ; mas entre elles estava o culto do tal sorte alterado e misturado com abomi- naveis ceremonias gentilicas, que d* chris- tãos apenas tinham a Santíssima Cruz, col- locada em um logar de cada povoação. Uma mooarchia électiva era a forma de seu "-overno. Elegeram para seu príncipe ou rei. a quem davam o titulo de Zumby, nome" que em língua afriacana significa diabo, um dos mais iiitelligentes e alentados, e posto a sua auctorida.de fosse électiva, era apresentará ao publico pernambucano como única no gênero , O maior suecesso do seçulo XX ! ¦Memórias e viagens, de S ilva Jardim, campanha de um propagandista, 1887 —1890, á venda na Livraria Economi- ca, rua Nova n. 17. 0Hian.dc .um ohromo i'eí]ueiiiiiu:liatel de valas cor de aniiinho Abertas at> Éhrõr dos ventos ,1o oooan'.-, Vaes ]>el,i ii—Jo inar. ousad i » .oberui", Cirno nu vi>u pela. vida, impávido « «QMiiiijiií Conheces do tufão o devastar tyrimio Eeu crmuei; * d rancor do destino dimmnho, Síasnem te faz recuar ei vendaval marinho Nem a mim acovarda o de»favor .humano. Ha de haver-te sorrido o áureo sol da liona iça Como _s vezes lambem a:is-snrrií,is desperto Da ventura fallaz quo rápida se escondo... Af.ista-nos, p.TÓm, esta dosemelhanç.i: Tu levas um fanal, buscas um porto o«rtp E ou vòu rolando a tóa e sem saber p'ra onde... 1905..„_ Akm.vxdo Lotus. CIRCO LUSITANO.''—Hoje! O assom- broso trabalho—A bicycleta no arame, pela sua única autora OLGA PONTES, que se apresentará ao publico pernambucano como única no írenero " l. que todavia vitalícia e a ella tinham direito todos os negros, mulatos ou mamelucos de mais recto procedimento, de maior valor t experiência. Além do Zumby havia magistrados e offi- ciaes militares, com' denominações africanas, nomeados pelo mesmo Zumby. O homicídio, o adultério e o roubo aos da republica eram punidos com pena ultima; sendo que todos os escravos que fugiam dos seus senhores eram severamente casti- gados. Ahi andavam todos mis e apenas usavam de tangas que.lhes cobriam a cintura e os principaes usavam de alguma roupa que conseguiam dos visinhos daquelle logar, afim de serem livres de seus assaltos.» . Ha sessenta e sete annos tinha decorrido o começo deste estabelecimento ; o grande historiador bahiano, o capitão-mór Sebas- tião da Rocha Pitta, diz que sua população se elevou a mais de vinte mil habitantes, somente no anno de 1G95. O capitão general Caetano de Mello e Castro, 15.° governador de Pernambuco.jten- do tomado posse do governo em 13 de ju- nho de 1696, achou a província summamente desgostosa pelas dissensões de seu anteces- sor Antônio Fo.lix Machado da Silva e Cas- O maior suecesso do seofclo XX. Impostos sobre o assucar Representação entregue ao exm. governa- dor do estado « Illm. exm. sr. governador do estado.—A Sociedade Au-iliadora da Agricultura de Pernambuco e os Syndicatos Agrícolas do estado, reunidos na sede d*csta .Sociedade, resolveram dirigir a v. exc. a presente repre- seutação sobre o imposto de exportação do assucar. A agricultura de Pernambuco, por seus órgãos legitimos, vem respeitosamente pedir a esclarecida attenção de v. exc. pura este assumpto de interesse vital para o Estado é de palpitante actualidade. A Conferência Assucareira do Rocife, para cujo brilhantismo tanto concorreu v. exc, tornando-se credor da gratidão da classe agrícola, votou que se procurasse egualar as condições fiscaes de todo o assucar brasilei- ro.—Tratava-se de um parecer sobre a con- veniencia de nossa adhesão ao convênio, de Bruxellas e a differença de taxação de nosso assucar será um embaraço ao desideratum de obtermos um tratamento fiscal conveniente nos mercados das nações signatárias d'aquel- le convênio, ou melhor, no mercado da In- glaterra. Mas não é o ponto de vista quo nos preoc- cupa neste momento. E' em relação ao as- sucar destinado aos mercados nacionaes, que estamos sendo grandemente prejudica- dos pelo alto imposto de exportação. O mer- cado interno tem sido e continua ainda a ser o mais importante. O governo do Estado, at- tendendo á necessidade, que temos de èx- •i-no), nos fre.es meno- distancia a que se aciiani Ua capiial ,1 tiJniío, principal mercado do paiz, e t,?;ri aimii sobre nós a vantagem de grande dififerèíiçií para menos dos ônus fiscaes com »[ue sáe dos respecti- vos es Ia dos. A agricultura de Pernambuco, attenden- do ás di faculdades financeiras do estado, tem assistido irripas-ivel ao progressivo au- grnento que tern tido quasi anriiialmente a taxa do imposto de exportação" sobre o as- sucar destinadov aos' Tuèrcadòs nacionaes; mas este imposto chegou, a um ponto que não é licito considerar sem temor a sor.:e da industria sobre que elle pesa. A taxa de 9 % sobre o valor bruto da mer- cadoria acerescidá de 15 °/o addicioriáes que a eleva a 10,35 °/o sobre aquelle valor, quer dizer que aciualmente, em epocha de super- abundância do produeto, Pernambuco tem o sou. assucar por um cuSto de producçâo elevado na mesma razão daquella taxa'. E'relativamente aos outros estados pfò- duetores que o custo de producçâo do nosso assucar é maior do que o cnstCfde produc- ção do similar de outros estados, na razão da differença para mais do nosso imposto de exportação. . Considerado em si, o imposto delO,3õ'0/o sobre1 o vnlor bruto dessa mercadoria, que hoje em toda parte, por sualarga fabricação, lem preço sempre baixo, e que somente po- de dar lucros explorada em larga escala por meio de fabricas enormes e com a mobilisa- ção de grandes capitães, sente-se que este imposto por si constituo um entrave mui- to serio ao desenvolvimento da industria. Quanto vem a lavoura do assucar a pagar sobre o lucro liquido ? Com exactidão não se podo responder ; varia o lucro de umafa- brica a outra, de uma a outra plantação, mas suppomos não haver evaggero calculando-se em mais de 30 % Sobre 6 lucro liquido do produetor do assucar, o valor deste imposto, quando o assucar mantenha a media de 15$ por sacco. A carina de assucir fez a fortuna de Per- nambuco des.le os tempos oolouiáes, e fez a riq.ueza da antiga província, mas é uma fon- te que ameaça estancar, se a nossa imprevi- derícia habitual continuar a esperar delia um milagre econômico que não se pode operar. ¦ E' sob a impressão das difficuldades com que luetam actualmente os agricultores e Fabricantes de assucar, conforme procuramos resumidamente e com simplicidade èxpôr a v. exc, qne a agricultura de Pernambuco vem pedir a reducção da taxa do imposto de exportação sobre o assacar destinado aos mercados internos. ¦ A intervenção do v: exc perante as duas casas iJo congresso legislativo do estado, na proposta para a lei do orçamento, será natu- ralmente bem suecedida para rWr v tida a reducção do imposto que vrá auviliar grau- demente a lavoura do assucar u<> momento diflicil em que ella se acha e sfmaltahèamen- te, em relação ao estado, a maior quant d.ide que será exportada para os meiv:idos nacio- naes como resultado da reducção do impôs- fco deve até certo ponto couipori.Mir á d mi- nuição que poderia advir para a siut receita.» Recife. 10 de maio de 19053 Paulo de Amorim Salgnd •/•gerente da Socie- dade Auxiliadora da Agricultura. CIRCO LUSITANO'— Hoje ! 0 assom- broso trabalho -A bicycleta no arame, pela sua única autora OLGA PONTES, que se apreseniurá ao publico pernambucano como unie.-i !.'> go.nèrpj O-nivior suecesso do século XX! . . '**u\ 'T|jjl.jOiüi.i.iii'fiií.. i úiiiVí .nin->íi'* 'ÍIíim \fol\'fflà\m\iÍÊQ °L wm§m sõLiciTÀMs Sem responsabilidade ou solidariedade da redaccão') tro, segundo marquez de Monte Bello, com portar para o extrangeiro o. excesso de nossa | o 3.° bispo de Olinda, d. Mathias de Figuei- producçâo de assucar, em regra" a preços DECLARAÇÃO Os herdeiros do coronel .José Praucisco de Barros Rego, previnem áquelies que qui- zerem comprar o engenho Quizmga em S. Lourenço da Matta que qualquer transacção de compra do dito engenho será nulla, des- de que inda não está liquidada a questão forense que existp sobre o domínio do dito engenho, e que protestam fazer valer os geus direitos em qualquer oceasião, * i i M -_-—__. Li S fiígt!$^mfpz- ??sr^ %0kS3$ ^mmm^^

Upload: others

Post on 04-Dec-2019

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

,#

\

^^Pr_--M-_H-l-B_l-B_-5-KJ-_jaK

*sPERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 — ANNO XXVIII N. 108

A88IQNATURA

CAPITAL,Três mezes 6tfG0tSeia mezes Í25Ü0C

Pagamento adiantado*í* ________

Numero do dia 100 réis

FOLHETIM*SBSS5BS^_—^S_ff1—l—_SI—SB—?B_S___^ _____?____[!!!__!!_!!——?_—?!—^

TH. BEHT-ON

~_B

(Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA)

PKIMEIUA PAUTE

III

(E__MLNISCENCIAS DO ABOLICIONISMO)O dia de hoje, mais do que nenhum ou-

tro, seduz o meu espirito, empolga as mi-nhas predilecções de chronista, localisatodo o scenario feérico dos sonhos ouro eazul da minha raocidade, recorda-me a con-fiança com que eu combati outr'ora porrima causa, dando-lhe as primicias do espi-rito e do coração, dos 16 aos vinte e cincoannos.

Como u'uma lanterna mágica, vejo pas-sarem no campo das recordações os tro-

Afronto um pouco descabellada única-mento como convém a nm horiiern de es tu-dos, mas a barba tão preta quanto espes-sa, o olhar joven.

De certo esto naturalista, cujos trabalhos Phoos d.i victoria, as columnas votivas, astinham fora da sua terra natal um.-v jusf;i f.i t iriáer pções gloriosas, as physionoinias dosma, esto módico dos pobres que, á força d/e í è'o"_ij#i.dí_iro3 que se submergiram no sorve-bondado, c.ons^g-uira ser .'id'ii-'tl') i»'ix íronti! , '

-1 i -,. u,. . ' , , ' í? i douro d.i eternidade ou ahi estão aos emba-mais incapaz de comprehondor o que elle va- .lia inte.llectualme.ate, representava um niuri- j *••« d'» l'"'u"ia ephemera.do bastante acceitavtd; mas o .cura tinha pen-1 Certo é que tive a honra do pertencerãosado sempre que, para conquistar Margarida, \ gVatliia uumero d'aquelles novos israelitas,seria preciso uma espécie de pro.tot.y,.o quo . «6m ^^ Q^e ua assagem do Marlae prooozesse pelo menos ir arrancar a. lua L . °e as es tire 11 as Vermelho, na longa travessia do Deserto,

Trarisinittio eatrotanto á' irmã o pedido no Sinai, na entrada triutnphal da auspicio-que lhe era feito.

.Ella o ouvio sem surpreza, como so já ti-vesse adivinhado, refleetidojá, o a proinpti-dão do seu consentimento quasi espantou osr. Duranton.

Margarida casava-se porque, de outra fór-ma. a sua situação seria inextrincavel. ...

Tinha medo de voltar para S. Diniz, onde i ,;u,,,t'1;''não a esperava mais a Maria do Vardes; mer | feição francamente abolicionista, os agncnl-do sobretudo de continuar a viver,perto du j tores escravocratas calçaram as botas deEdelmona. ,¦ montaria, vermelhos de indignação, empu-

Quando o doutor veio saber do resultado , , .- -- i nhando o relho vingador.

sa Ohanaan, sob as bandeiras tremulantes.Quando, no tempo em que a imprensa

pernambucana ainda publicava nos seus ine-dictoriaes os hediondos annuncios de escra-vos fugidos, escrevi, n'um dos primeiros

da Folha do Norte, um artigo de

da conferência, ella collocou a pequena mãosinha branca, ainda fraca o ardente por umresto de febre, na mão que elle lhe estendiae impoz uma única condição : os seus filhosseriam catholicos.

—Serão até musulmanos. se o quizer! re-plicou Felippe com uma alegre indifíerençae, abbadia por abbadia, ha de achar, assim oespero, o meu velho priorado tão habitavelcomo S. Diniz.

Sua casa não era outra cousa senão o ul-timo destroço de um priorado de benedicti-nos que, precedido de canniçadas nodosas èfloridas, ficava de pé ao lado de um monu-mento histórico assás curioso, a antiga igre-ja do convento, um dos especimens de archi-tectura romana, que o meio-dia de Françapossue.

No priorado, a joven esposa do doutorpassou os quinze annos que a sua curta exis-tencia devia ainda embellezar, salvo algu-mas ausências passageiras motivadas poruma saúde delicada que exigia as águas dosPyrineus.

O marido julgàva-a feliz, sendo elle mes-mo absolutamente venturoso.

Carregava-a nos braços, dizia elle, atravózda vida, afim de que ella não lhe sentisse osespinhos, nem as pedras do caminho.

Um amigo, um medico, um pae, era tudoisso para ella e em primeiro logar um maridofiel e seguro, incapaz de lhe dar outras ri-vaes,Nalem das suas collecções.

Por outro lado, Margarida tinha todas asqualidades que convém á companheira deum sábio, afora talvez o conhecimento con-summado das cousas de casa;mas desta lacu-na ninguém se apercebia, graças á velha go-vernanta Catinou, que conservava o sceptrocomo no tempo em que o 'amo era solteiro.

Um pouco selvagem e concentrada, masprompta a tomar interesse, com essa curiosi-»dade amável da meia ignorância, de que asmulheres muito intelligentes e muito instrui-das teem o segredo, nas pesquizas e nos tra-balhos do marido, a sra. Vidal estava semcessar occupada com a filhinha, cuja vinda aomundo tinha emfim satisfeito nella uma im-periosa necessidade de amar.

Havia comprehendido bem, além disso, queos trabalhos da maternidade arrebatavam lheas suas ultimas forças, e que lhe era precisoapressa-se òm prodigalisar a essa creaturi-nha, que devia bem depressa deixar sozinha,tudo o que lhe podia dar.

Em primeiro logar assegurou-lhe uma af-fectuosa protecção, pedindo á sra.deLatourAmberfc para ser madrinha de MariaCònstan-ça;ein seguida quiz a todo tranze e com to-do o risco, amamental-a ella mesma, não lhepodendo a ciumenta ternura soffrer que umaestranha a ajudasse nessa tarefa da educa-ção, continuada em seguida, atravéz das pri-meiras conversas e das primeiras leituras,com um ardor febril que amedrontava o me-dco.

—Tn ii fatígas ; deixa crear-se e crescer emliberdade esta pobre planta humana 1 dizia o*r Vidal.

Mas havia uma espécie de egoismo incon-sciente n'essa paixão materna; Margaridaapressurava-se em formar, em affeiçoar umaoutra ella que a comprehendasse e cujo co-ração se podesse abrir á expansão dos seuspensamentos íntimos, ao contagio da sua fóreligiosa.

Ooínmunicou-lhe as suas convicções.como sentimento que poderia ter uma christãdos primitivos séculos, armando a filha con-tra influencias adversas; espalhou, derramoua sua própria alma na alma infantil sob a fór-rna de incessantes conversas.

—Conta-me a tua historia, dizia Stany ásua mãe, como se lhe houvesse pedido umconto de fadas.

E Margarida contava as impressões tão ar-dentes dos seus primeiros annos de pensio-nato, as peripécias da sua amisade com Ma-ria de Vardes, o milagre alcançado pelasorações desta ultima, e como havia ella sen-tido abrirem-se-lhe os olhos no meio dos es-

Slendores d'aquella procissão de . -íaio, cuja

escripção arrebatava a creança, já bastanteexaltada.

Ao pensar que a mãe fora, em menina, ob-jecto de uma tão grande graça, Stany en-chia-se para com ella de uma veneração qua-si devota.

Aquella mãe tão bella, tão meiga, tão mor-bidamente etherea, que falava do céo, paraonde parecia prestes a voar, lhe appareciacomo a heroina de uma lenda, á qual suaimaginação dava uma moldura imponente,claustros, túmulos, subterrâneos povoadosde fantasmas.

Era o resultado d'aquelJas intermináveisnarrativas quo encantavam a pequenita, afãs-tada dos brinquedos da sua idade, ao póde um leito, onde muitas vezes a sra. Vidalestava presa, paciente e serena.

—Amar a Deus; soffrer por Deus; tudo sa-criticar a Deus, estas palavras que vinhamvoluntariamente aos lábios da doente, ti-nham-se gravado no coração de Stany, inui-to antes d'ella lhe compreheader a inteirasignificação, e, quando a mensageira do céo,de que ella tinha sempre ouvido falar semmedo e sem terror, veio muito depressa e ce-do dar o signal a que niaguem escapa, re-,clamando aquella mão adorada, a resignaçãode quo a orphã deu provas na sua amargura,admirou a todo inundo.

É' que aquella que acabava de passar dot-jmpoparaa eternidade lhe havia dito:

—Não estaremos separadas, comtunto quete conserves fiel.

Deus permittirá que eu não to abandonenunca, encontrar-nos-emos na oração, e n?\.oterás mais do que ouvir a minha voz no ama-go de ti mesma. Ahi estarei, se me chama-res.

St;my comprchenden, portanto, «pie suamãe ficava com ella, ao passo que ura rouba-da a todos os outros que não possuíam o se-gredo dessa união mystenosa em Deus.3

Depois do período das lagrimas quo lhearrancava principalmente o desespero irrita-do, puramente humano, de seu pae, abrio-separa cila a era do mysticismo consoladorquese misturava como uma espécie de bemaven-turança ás suas saudades.

Afigurava-se-lhe que, por um favor divino,a alma de sua bem amada se tivesse adapta-do á sua dictando-lhe a condueta, dirigindo-lhe as mínimas acções; as idéas dessa com-panheira invisível a possuíam, substituíam-seás snas. "*

Todoa reconheciam o olhar, o .<m-:í:o, avoz da morta nos lábios, nos olhos da viva.

(Continua).

Dois dias depois, assistindo eu a uma fes-ta campestre, lhes sorprehendi os olharesferozes e, atravez do rictus característicodo ódio, a orla amarellá dos caninos.

Certo agricultor da Escada que se mira-va com desvanecimento na pelle luzidia dosseus oitenta captivos, estendidos, em linha,no eito, debaixo da soalheira, costumava di-zer no seu veso de parlapatão : *0 sr. Phae-lanté é abolicionista, mas o pae tem escravos*.

E quando o sisudo major Câmara Lima,moldado no esialão dos antigos pernambu-canos, lhes passou a carta de alforria, o mes-mo fazendeiro conclamava, sob as abas pa-triarchaes do seu largo chapéo de Chile:que o facto de meu pae não ter mais escravosme tornara abolicionista.

Outros também tiveram o seu quinhãc^De Martins Júnior disseram mal, porque nasua casa paterna havia uma escrava; do ar-doroso João Ramos disserairi que era abo-licionista para satisfação de instinetos libi-dinosos; da incansável d. Leonor Porto,que se envolvera na propaganda afim de co-mer o pecúlio das escravas ; de Nabuco queelle seguira para o velho Continente de-pois de comprado pelos fazendeiros da Pa-rabyba do Sul.

Diziam na estação de Cinco Pontas, nos\vagons de l.a classe da S. Francisco e noslargos alpendres solarengos, disseminadospor montes e valles, essas cousas malsans.

Mas ainda era cedo. O Ceará não se ti-nha transformado em terra da Prormssao'; oAmazonas ainda não rugia na fúria de snacorrón teza libertadora ; o intemerato conse-lheiro Dantas não havia desdobrado ainda abandeira misericordiosa da libertação dosescravos de sessenta annos ; José Mariannoainda não havia jurado collocar a sua ex-tensa popularidade a serviço da propagandaaté mesmo contra os interesses do seu par-tido, conforme o fez depois; Ruy Barbosanão entornara ainda a cornucopia da suaeloqüência cascateante sobre o milhão emeio de escravos brasileiros; José do Pa-trocinio não era ainda o chefe que foi maistarde, carreando os enthusiasmos da mui-tidão ua onda empolgante de suas arengasdemosthenicas ; Joaquim Nabuco era- ape-nas o Messias annunciado nos livros santosdas nossas esperanças, e andava chamandoa attenção da velha Europa real para estecanto escuro do mundo, que era a prodígio-sa terra do sen berço.

Foi depois da campanha estouvada quefizemos na Folha do Norte, por conta e riscopróprios, sem padrinhos grandes e sem cos-Ias quentes, que eu tive a fortuna de ouviro ardente tribuno pernambucano fazer oseu juramento de apoio incondicional ácausa sacratissima dos escravos na. ocea-siãò de apresentar ao ruidoso publico queenchia litteralmente o theatro Santa Izabelo laureado apóstolo do abolicionismo.

Estava eu no 4.° anno de direito, quandoteve logar a primeira conferência de Joa-quim Nabuco no theatro de Santa Izabel.Ao ouvir-lhe as primeiras palavras, pronun-ciadas com a compostura dos Oradores ingle-zes e nm ligeiro sotaque que a vida no ex-traogeiro lhe deixara na voz, senti todo omeu ser concentrar-se n'um êxtase religioso,até á memorarei peroração que eu ouvi depé, com os cabellos arripiados e formigui-nhas na epiderme.

Quebraram-se, então, os diques, e essegrande rio que o famoso orador via abrindo,« como o Niagára, o seu caminho pelo cora-ção da rocha, pelo granito das resistênciasseculares,» ganhando « depois das cataratasas planícies descobertas da opinião, em todaa sua largura, alimentado por immensos af-fluentes, vindos de todos os pontos da intel-ligencia e do sentimento nacional;» nós to-dos vimos quatro annos após «despejar-seno oceano da igualdade humana » levandonas , «suas ondas não somente os despojosde cinco ministérios e a represa de uma le-gislatura,» mas engolindo, como um grandeMinotauro, as raízes seculares de uma dym-nastia.

D'alli por diante, sob as iasignias levan-tadas na praça publica por José Marianno eJoaquim Nabuco, iriam reunir-se todos os,emàrícipadbres da legendária terra de PedroIvo, os que não tinham partidos nem seitascomo João Ramos, Antônio Carlos, Guilher-me Pinto, Joaquim Pessoa e Barros Sobri-nlio ; os catholicos como Gomes de Mattos eJuvino Paes Barretto; os juizes como JoséManoel de Freitas, Martins Pereira e GarcezMoatenegro: os positivistas ortodoxos comoAnnibül Falcão e Burros Cassai; os littreis-t,\s corno João de Oliveira o Alfredo PintoVieira de Mello; o:s liberàes como PaulaMarra, Estevão de Oliveira, Barros Rego eFaust:no de Britto; os conservadores comoJoüo Barbalho e Pedro Affonso Ferreira; osrepublicanos como José Maria, Martins Ju-nior. MacielPinheiro, Numa Pompilio e o hu-milde auetor destas linhas; os bohemios deespirito como Gregorio Júnior; os obscuroshomens de côr como Sebastião Grande e Ju-venal; e dourando o quadro, moldura de altopreço, a mulher pernambucana, que pôde serrepresentada pela formosa o meiga d, Olega-riuha, a cujos pés iam esboroar-se vencidosos marouços do ódio partidário.

As deliciosas conf"reucias do Santa Izabel,I com um audictorio á cunha, a multidão su-bindo até as torrinhas, donde se dependura-va aos cachos na embriaguez da emoção,pintalegrando o quadro as toilettes das se-nhoras e o riso da juventude, não mais se-rão esquecidas por quem teve a fortuna deassistil-as.

Os discursos de Joaquim Nabuco eram pe-ças inteiriças, ouro sem ligo., n'um diapasãoimponente de hymno triumphal, evitando asnotas falsas das intrnjices e os intermezzosdas referencias pessoaes.

Rarissimas vezes descia ao nível subalter-uo das retaliações, e se os melindres de hon-ras o compelliam a isso, fazia-o u'um paren-theses brilhante e decisivo, como quandorespondeu ao órgão conservador que insnl-tara a memória de seu pae:—«se o sr. Portei-Ia se trepasse nos hombros do sr. Theodoro,ainda assim os dois não chegariam á alturado senador Nabuco ».

Os discursos de José Marianno eram teci-dos n'outro estofo. Se por vezes elle produ-zia trechos dignos de Cícero ; se a sua pala-vra insinuante e arrebatadora dominava amultidão suggestionando-a, não é menoscerto que a sua indole de tribuno eas pai-xões partidárias o arrastavam para osèxem-plosad hominem, ás referencias picantes, aoemprego do thermo-cauterio nas chagas daescravidão.

Se,elle por ventura se referia aos adversa-rios usando de um qualificativo mais distinc-to, logo do auditório surgia a voz descan-cada de João Baptista da Silva Praxedes, oantigo zelador do Club Popular, lembrandoo termo da gíria: —os guábirús; se elle, refe-rindo-se nominalmente a um adversário, lhedava o nome de baptismo ou de familia, logonm dos muitos patriotas do seu séquito lem-brava com emphase a alcunha, o rato incha-do, por exemplo, ou outra de igual jaez.

Eram os percalços dá popularidade, deque se não podia eximir a sua eloqüência.

Os discursos do velho João Teixeira, lem-brando o seu período áureo, tinham chispas,e eu vibrei de enthusiasmo, quando, no meiodas maiores ovações que já ouvi fazer a umtribuno, elle começou, de uma vez, com asseguintes palavras cheias der sinceridade :—« Negros e mulatos I gente da minha raça!eu tambem.sou mulato, também tenho san-gue. africano nas veias».

Os discursos de Martins Júnior destaca-vam-se naquelle recinto pelas notas pessoaesde ,sua orientação republicana.

Eu tive a honra de subir também aquellatribuna, primeiramente a instâncias d'essemesmo João Teixeira que á minha casa deestudante foi pedir-me para fazer uma con-ferencia em nome de um club político deSanto Antônio, e depois, quasi sempre, poracclamação da assembléa popular, estimula-do por José Marianno ou Joaquim Nabuco,quando, certo da minha incompetência, tei-mava em não acudir ao appello.

A propaganda subterrânea e anonyma con-fiada ao esforço constante do Club do Cupim,se não foi tão brilhante, como a da tribuna,foi pelo menos tão proveitosa, fornecendomargens para um romance de enredo attra-hente.

Não farei a chronica dos Cupins, não tenhotempo nem espaço para descrever os episo-dios curiosos do furto de escravos, não pin-tarei o quadro dos embarques mysteriososem noites de escuro, das barcaças navegan'do ovantesno rumo do Ceará; mas esforçar-me-hei por fazer referencias a scenas de quefui testemunha.

De uma vez foram á cidade de Naza-reth e alli dormiram José Marianno, Nabuco,Barros Sobrinho e quem escreve. estas li-nhas. - .•

Pela manhã, á hora do. banho, tomaram ocaminho do ri°> e antes do ponto designadoforam encontrando grupos d„e escravos sobas arvores que sombreiam as agúas.

Nabuco fallava-lhes meigamente, a repe-,tir oom verdadeiro dó—pobres creaturasl—e a annunciar-lhes que a hora da abolição es-tava próxima. José Marianno e os outrosdois companheiros diziam-lhes a meia voz :— fujam hoje â noite no trem.

O certo ó que ao entrarmos no expressoque d'aqui havia partido levando centenasde abolicionistas para assistirem a um rnse-ting, lá estavam os escravos açoitados de-baixo dos bancos, causando verdadeira sor-presa aos que, não tendo sido avisados, toca-vam com os pés n'aquelles fardos humanos.

E para fugirmos ao espectaculo de umdesembarque na estaçSfro do Brum com aquel-le pessoal trapilho e suspeito á policia, deli-berou-se que o desditoso João Godofredo deMoura Gondim, se bem me lembro,, saltassena Encruzilhada e conduzisse-os a destino

iseguro:

Certo dia almoçámoF no Poço da Pa-nella, na alegre vivenda de José Marianno,que foi theatro de grandes acontecimentosdo abolicionismo, encantados pelos modosadoráveis do amphytrião e de sua bondosacompanheira. ,,. ' , .

O coronel Lourenço de Sá, um espirito di-vertido e um coração bem formado, tomouparte no saboroso repasto.

Após o almoço dispersamos-nos pelo ter-raço, e, como eu visse, no lado que dava paraas cavallariças, uns escravos fugidos, senta-dos pachorrentamente á sombra, lhes dei si-gnal para que se oceultassem.

Tendo sorprehendido o meu gesto, o co-ronel segurou-me pelos pulsos, tartamudean-do num assomo de raiva fingida:—Não seincommode ; eu sei que os meus escravos estãoaqui escondidos.

Foi-me impossLvel desmentü-o, e a cousaficou em pilhéria..

Certo mulatinho de um meu amigo in-timo fugio do engenho do seu senhor e veioter ao escriptorio de José Marianno, no cães22 de Novembro, onde eu, por aquelle tem-

po formado recentemente, aguardava os meusrarissimos constituintes.

O dono do escravo chegou-lhe no encal-ço, e, depois de ter vencido os escrúpulos,resolveu fallar-nos no sentido de obter que omulatinho lhe fosse restituido.

Grande relutância de nossa parte em abriraexcepção, mas eu cedi por fim, concorren-do para que José Marianno cedesse tam-bem.

Estavam as cousas nesse pé, quando o meuamigo, por sinceridade ou por desageita-mento, se lembrou de nos dizer:—faço ques-tão do cabra porque preciso tomar uma des-forra.

A'quellas palavras todos os nossos brios deabolicionistas puzeram-se a postos, e entrin-eheiraram-se dalli em diante numa recusa for-mal.

Na sala de detraz o pobre mulatinho, queouvira a voz do seu senhor e comprehende-ra á.situaçHO, batir. os qneixos de medo.

Resolvemos, então, s.ihir, sob qualquerpretexto, com o nosso amigo que não aban-donava o terreno, arrependido certamenteda sua explosão, não sem que José Marian-no so entendesse primeiro com o dedicadoPraxedes aíi",i de Jevar,; logo após a nossaretirada, o escravo para bordo de uma barca-ça prestes á suspender âncoras.

Jurito do arco de Santo Antônio paramos,na seguinte posição: — José Marianno decostas para o Capibaribe. o nosso amigo defrente, e eu mirando o ponto de onde tinha-mos vindo.

Entrementes avistei, em nossa direcção,Praxedes seguindo o escravo, num passo detartaruga'.'

NO oihar dei rapidamente signal a JoséMarianno, qne fingindo-se tomado de gran-de calor na converaa. segurou o amigo peloshombros, e, num sapateado que lhe é pecu-liar em certos momentos, fei-o mudar deposição, emquauto o fugitivo passava a doismetros do grupo, caminho da liberdade.

—Nos fins de 1885, quando o governo con-servador resolveu reprimir o êxodo de es-cravos para o Ceará, a propaganda subter-ranea do Club do Cupim tornou -se difficiHma,senão perigosa.

De uma feita estavam açoitados num ter-celro andar da rua do Imperador, por delibe-ração do Club, quarenta o oito captivos á es-perá da oceasião propicia para o embarque.

A policia, tendo denuncia, poz a casa de-baixo de cerco e, varej ando-a, pegou trintae seis d'aquelles infelizes.

Nenhum de nós soube do facto senãodepois de horas, e, sem informações exactas,ficamos certos de que todos os homiziadostinham ido de roldão pára o xadrez.

A' tardinha d'aquelle dia, ao lusco-fusco,José Marianno e eu fomos ao terceiro andarda citada casa a ver se, encontrados vesti-gios de arrombamento, seria possível res-ponsabilisar o chefe de policia pelo seu actobrutal, sem forma nem figura de juízo.

Tínhamos apenas penetrado na sala dejantar e começávamos a fazer commenta-rios, quando ouvimos alguém que a meia vozdizia: Seu doutor}

, A meia claridade do crepúsculo e as cii1-cumsfcancias da oceasião deram aquella vezum tom de mysterio. <

Repetindo-se o chamado um de nós per-guntou:—quem está ahi 1

De um socavão do forro pendurava-se umcorpo que mal podia sei distinguido na som-bra crescente. Era um dos escravos que allise oceultára com onze dos companheiros.Ouvidas ligeiras explicações, recommenda-mos-lhes sdencio absoluto até que fossemprocurados, e, de volta, mandou-se chamarJoão Ramos, com quem precisávamos com-binar umas tantas medidas de precaução.

Em resumo, fiquei eu encarregado de r< -tirar os que se sálvára_?}ftd nanfív.gio, a hf.-ras mortas.

A' meia noite, mais ou monos, comecei oserviço com as cautelas devidas, sahindodois de cada vez debaixo de chuva torren"ciai.

Distribuídos os oito primeiros pelas proxi-midades, sahi com os quatro últimos comdestino ao bairro de S. José, embarafnstan-do pela rua Estreita do Rosário, com osolhos indagadores em busca da policia vigi-lante.

Ao, desembocar no pateo do Carmo avis-tei, graças ao reflexo de lampeões na esqui-na fronteira, no começo da rua de Hortas,uma patrulha de seis homens no máximo.

Passei rápida revista no pessoal que eu le-vava, a vêr se lhe descobria a intensidade daresolução em defender-se das garras dos esrbirros.

Éramos cinco contra seis, armados desi-gualmente, mas o caso não admittindo meiasmedidas, dirigi-me aos pobres fugitivos empalavras ao seu alcance expondo a sorte queos aguardava se não resistissem, ao meu lado,á intimação da policia. \

. Cada um assegurou-me o seu esforço dômodo a convencer-me da sua sinceridade.

Continuamos, então, a seguir o nosso iíi-nerario, e, se atravessando o rego da rua,!ennão proferi o álea jacta est, de César, disfecom certeza; aos meus botões e em portu-guez cousa qne se eqniparasse.

Ao toparmos com a patrulhai o sargentoque era um meu conhecido, limitou-se a per-guntar-me em tom joco-serio :— Doutor, deonde vem este povo ?

Davam duas horas da madrugada, quandoeu batia á porta de Amaro Ramos, no fim darua Marquez do Herval, no intuito de pedir-lhe que desse agazalho ao ultimo daqueUesinfelizes. >

Nem sempre,porem, os escravos preferiama fuga aos tormentos do regimen.

Conheci dois mulatos, silenciosos e im-perfeigados como duas estacas, que eram bo-leeiros de um barão assignalado.

A certa hora do dia o barão rodava no seucarro de molas suaves e ai mofadas commo-das até a joalheria do Krause ou do Augns-to Rego, e, deixando-se ficar na prosa des-preoecupada de homem rico, mandava queos boleeiros fossem dar sombra á luz ida pa-relha.

Horas a fio um dos nossos dava-se ao tra-balho de mostrar oxhuberantemeate aos au-rigas a conveniência de sacudirem as rédeasao primeiro ganhador que passasse, encane-gando-o da incumbência de apresentar aodono do carro e da pavelha -s mais profun-das homenagens.

O silencio obstinado era a resposta inva-riavel dos dois boleeiros aos dispendios dacatechisação, até que um dellesfallou por sie pelo companheiro recusando in limine asvantagens que lhes propúnhamos e referin-do-se ao Ceará com um desdém capaz dometter num chinello a arvore da carnaúbae os verdes mares bravios.

Perdoem-me os leitores as digressões.Vinte annos passados sobre uma fronte quese cobre de cabellos brancos e desalentos;dois decennios volvidos na existência dequem se considera caloteado pelos deuses dafortuna, que lhe mentiram ás promessas, sãoporventura dois séculos escoados lentamenrte nos crivos da memória; mas por issomesmo o ponto onde se deixou o ninho vir-gem das esperanças ref ulge cada vez maisno passado com o relevo dos vidros chroma-ticos de uraa cathedral reflectindo os derra-deiros raios do sol poente.

Eu sei que o Treze de Maio foi, como dizSylvic Roméro, uma obra na qual collaboroutoda a nação ; mas ó lambem verdade que só

I á eusta do esforço decisivo de alguns espiri-

tos privilegiados se formou aquelle grandeestuário da libertação de rima raça.

Os que se envolveram, coino eu, no movi-mento abolicionista, quando elle descia doscimos de algumas intelligcncias e das fontes dealguns corações, illuminadas tanto umas comooutros pelos raios do nosso futuro, podem sin-ceramente, nas approximaçoes da velhice—o pólo austral da vida—dizer daquelles feitosmemoráveis parodiando o mantuano: —quosparvapars fui.

Quanto a mim, declaro que, se naquellecornmettimento, outros lograram ter muitomaior prestigio pelas virtudes múltiplas desjia personalidade, nenhum me ultrapassounos eothusiasmos e no desinteresse.

Num soneto a propósito do projecto Dan-tas, em 1884, dirigido ao sr. D. Pedro 2.° epublicado nos jornaes daquelle tempo, eu lhedizia:

— Se derdes ao captivú a carta do alforria.Beijar-vos-ei as mãos no arroubo da alegria íEu que sou dcraocraí;i. e sou republicano.' t ¦-.

São passados mais de duas décadas, o ve-lho imperador não existe mais, e ahi está naHistoria hombreando com os maiores brasi-leiros; mas eu tenho cumprido o meu jura-mento beijando no dia de hoje, por cimaidoAtlântico, as mãos patricías dá meiga prin-ceza que á magestosa causa dos escravos'brasileiros sacrificou um throno.

13__5_1905.PhaeIíAnte da Câmara.

BREVEfVl_-r_TE offereceráaloteria de Sergipe, por intermédio deseus agentes á raa do Cabugá n. 2 B,aos sens bons e estirnaveis freguezesum mimo aquelles que comprarem umbilhete da importante loteria de200.000 francos em ouro para 7 dejunho.

Republica dos PalmaresEscreve-nos de Olinda o sr. alferes Am-

brosio Francisco de Barros Leite:«Completam-se amanhã 208 annos que a

14 de maio de 1697 foi totalmente extinctoo quilombo dos Palmares.

Com a invasão hollandeza neste estado.a16 de fevereiro de 1630, os negros escravos,libertos e muitos outros que fugiam aos eas-tigos de seus senhores reuniram-se, pertode quarenta, e estabeleceram uma republicaem um bosque de palmeiras. Ahi ao mesmotempo, commettiam todas as sortes de tro-pelias nas fazendas visinhas.

O governador Caetano de Mello e Castro,tendo tido sciencia plena das;depredaçõesdesses negros, preparou uma expedição paraatacal-os, nomeando Bernardo Vieira deMello, chefe supremo da mesma expediçãoe ao mesmo tempo conferio-lhe o posto decapi tão-mór.

Preparada a expedição partiu BernardoVieira de Mello á sua' frente, marchandosobre as fortificações dos Palmares ; ao che-gar deu princípio ao combate, que duroutrez dias consecutivos, sendo finalmente oinimigo anniquilado. :,

Bernardo Vieira de Mello, com seus com-panheiros de jornada, bateu-se com o maiordenodo e sangue frio, trazendo na ponta desua espada os laureis da victoria.

O eminente jornalista paulistano dr. Mar-tiri Francisco, nas columnas do seu concei-tuado jornal O Commercio de S. Paulo, disseha alguns mezes, referindo-se á celebre re-publica dos Palmares, que ao paulistanoDomingos Jorge Velho deve-se a grandevictoria dessa lueta gigantesca; não nega-mos os feitos que por esta oceasião praticouo tenente-coronel Domingos Jorge, porém,ao tenente-coronel de ordenanças, capitão-mór de Iguarassú Bernardo Vieira de Melloé que coube o papel principal naquella vic-toria, pois que, como chefe da expedição eexperimentado ria guerra dos negros, foiquem atacou a porta central, o ponto maisperigoso, portando-se por esta oceasião deum modo heróico.

José Bernardo Fernandes Gama, nas Me-morias Históricas ãa Província de Pernambuco,diz que, quando Pernambuco estava sob odomínio hollandez, os negros escravos, li-bertos e muitos outros que fugiam aos atro-zes castigos de seus senhores, congregaram-se e reuniram perto de quarenta negrosafricanos em um bosque de palmeiras nasfraldas da serra da Barriga (hoje estado deAlagoas), sendo a maior parte dos escravosdos engenhos de Porto-Calvo.

Estes escravos, contentando-se então como sustento que lhes proporcionavam a caçae as fruetas silvestres, não sahiam de seu'retiro, se não fosse roubarem sementes di>mandioca (maniva), de feijão, milho e arroz. \ *>& unipa autora OLGA PONTLíí, que se

redo e Mello, e grandemente sobresaltadapelo prodigioso auginento do quilombo dosPalmares. '

Convencido de que quanto mais árduassão as emprezas tanto maiores são os ap-plausos que se colhem, tomou de tal sorte apeito a audácia dos negros', que no anuo. se-guinte lhe deu fim com grande gloria sua.

Escreveu para a Bahia ao 32." governadorgeral do Brasil d. João de Lencastro, e deaccordo mandou destruir aquelle cerco pelotenente coronel dos paulistas estacionadonos sertões da Bahia, para fazer guerra aosíndios de Domingos Jorge Velho, cora umaforça de mil homens afim de atacal-os.

«Mas sendo ,estes vistos do cerco por seterem acampado em. Garanhuns defronte dePalmares, soffreram grande opposição doshabitantes do cerco que corri suas armas fi-zeram grande numero de victimas.

O tenente-coronel Domingos Jorge, longede procurar vingança retirou-se para PortoCalvo e participou ao governador de Per-nambuco.»

Bernardo Vieira de Mello, já experimen-•-a-lo na guerra dos negros e sabendo dá re-solução do governador, Dartio da sua fasen-da das Pindobas (em ípojuca) conduzindomuita gente armada, com a qual veio ofíSe-recer-se ao governador.

O governador, acceitando'o seu offereci-mento, o nomeou chefe da expedição econferio-lhe o posto de capitão-mór. ^Prepa-rada a expedição, composta de gente deOlirdu. Recife e de outras villas, partio Ber-nardo Vieira de Mello á sua frente, afim de saincorporar com as 'de Alagoas, Penedo, SãoMiguel e Santa Luzia do Norte e outras tro^pas em numero de mil e quinhentos ho-mens ; formando ao todo_cinco mil homensmixcharam sobre as fortificações dos Palma-res. ;

Bernardo Vieira de Mello atacou a portacentral, Domingos 'Jorge a do lado direito,o sargento-móc Sebastião Dias a do esquer-da ; o sargento-mór Christovão Luiz de Vas-concellos, o capitão Rodrigo de Barros Pi-raentel e o coronel Christovão da RochaBastos" foram encarregados de diversospontos da estacada.

Disposto assim o sitio, intentou-se esca-lar a praça arrumando-se escadas á trinchei-ru por differentes partes; atacaram**) quilom-bo tentando subir pelas escadas; mas tantossubiam quantos morriam, porque os negrosestavam munidos de suas armas, flechasterochas immensas, emquanto as _v_lheresderramavam sobre ellès agua fervendo. Ossitiantes, vendo que hão podiam escalar aestacada, recorreram ao governador pediu-do-lhe mais soldados e peças de artilharia.A este pedido respondeu ogovernador quefic-tva reunindo gente.'

Neste estado de consternação estavam,quando o nosso exercito, refeito pelo soe-corro, principiou o ataque. Com três dia?,porém, de peleja, os negros enfraqueceram,porque lhes começava a faltar a munição.

Sebastião Dias. atacando rigorosamente apor; a que lhe f&ra confiada, ponde ganhàl-aea repetidos golpes de machado abril-a, aomesmo tempo que o general em chefe, o ca-pitão-mór Bernardo Vieira de Mello, rompiatambém, e pelo mesmo modo, a outra porta,cuio ataque reservava para si.

O paulista Domingos Jorge, avisadodessa vantagem, avança imrnèdiatameate eune-se ao capitão-i—or' para lhe ser compa-aheiro no perigo e na gloria.

Finalmente o nosso exercito abria brecha,a apezar de achar forte resistência, todavianão encontrava a quem esperava, porque oZmnby e seus principaes companheirosq uando perderam de todo a esperança deromper o cerco precipitaram-se quasi todosdo alto da collina, preferindo morrer a vol-tar para a escravidão, dando assim o maisbrilhante exemplo de heroísmo.

Deu-se logo parte da victoria ao governa-dor Caetano de Mello e Castro, que se dis-punha a partir no outro dia á frente de doismil homens com um parque de seis peças.

Recebeu o governador com publicas de-monstrações de alegria, lançaudo das janei-Ias de palácio dinheiro á gentalha; no outrodia fez uma procissão em acção de graça aoTodo Poderoso.»

O homem de grandes conhecimentos lit-terarios o eminente diplomata brasileiro dr.Manoel de Oliveira Lima, na sua obra Per-n-imbuco, seu desenvolvimento nisiorico, dizque «o grosso da população dos.Palmaresfoi conduzido captivo para o Recife, ondeentrou entre repiques festivos de sinos ecaãticos congratulatorios de procissões:»

«Presos estes rebeldes, foram conduzidosá cadeia de Olinda, o ahi deduziáo o quintode seus valores para el-rei, se dividio o res-tante pelos officiaes e.soldados, .segundo osserviços e numero de prisioneiros que ha-viam feito c»rn obrigação de serem transfe-ridos para outras provincias, afim de quenão fugissem e não se reunissem novamen-i>«f: as mulheres e as creanças iiearain emPernambuco.» - '

CIRCO LUSITANO."— Hòjei O assom-broso trabalho—A bicycleta no arame, pela

A88IC.rJATURA

FORA DA CAPITAL.Sois tnezea...... ...• i4SfJQ©Um anuo:.., .,<..„., 27,5000

Pagamento adiantado

Numero atrazado 200 réis

baixos, já do muito desceu a urna taxara,zòavel o imposto sobre esta exportação. En-tretanto tem sido continuamente aggravadoo imposto sobre o assucar destinado aosmercados naciohaés. Necessiiamos ainda degrandes modificações na cultura da canna efabricação do assucar para podermos con-correr vantajosamente no grande mercadouniversal. A Conferência Assucareira do Re»cife reconheceu . esta necessidade, nomean-3do uma commissão de industriaes. patrocina-da pelo governo de v. exc. e de outros esta-dos, para ir estudar em Java, Cuba e nasAntilhas Francezas o Inglezas a cultura dacanua e.a fabricação do assucar, scieatiüca-mente aperfeiçoadas. Mas emquanto não pu»dermos entrar vantajosamente nessa con*coírencia universal, os mercados brasileiros"são para nós os principaes, que devemos*conservar, porque e onde podemos obter umpreço mais elevado para nossos prodnctos.Pernambuco, estado asáucareiro por excel--lericia, lem visto diminuir a sua producçâod'este gênero, perdendo terreno cada dia nomercado nacional, na concorrência com o»outros estados produetoresi Os grandes ca»pitaes empregados na agricultura do assu»car entre aós, os grandes interesses economi-cos e financeiros do estado, ligados a estoramo principal da nossa actividade produc-tora, chamam nossa attenção para o estudod'este phenomeno grave e contristador. Anossa crise não é a da depreciação do produ-cto por sua abundância excessiva em Per-nambuco: é, ao contrario, a situação criticade um gênero em franca diminuição de pro-ducção no estado. Depois de duas safrasmuito pequenas relativamente a safras ante-riores —com a safra de 1903 a 1904 de . . .,

.1.3G1.9Ü4 saccas e a de 1904 a 1905 de . . .1.3(32.318 até abril, tendo Pernambucojáat-tingido á producçâo de 2.777.415 saccas, istoé, com quasi metade da nossa producçâo mu--imã—a Kgricultura da canna acha-se emvésperas de uma crisa rriuito séria, se peloaugmento da safra vindoura o assucar bal-xar para nós, como ó provável, aos prec sinfimos a que chegou em 1900 a 1901 e 19C1a 1902. ,

A espectativa de uma- safra superior a 2milhões do saccas é bastante para lermcscomo certa a repetição d'aquelles preços nomercado nacional. Como fizemos notar, nãoé a abundância da producçâo dePernauibu-co a causa principal d'este phenomeno, por-que com safra maior do que esperamos para1905—06 pom 2.777.415 em' 1894—189ã.nãotivemos as grandes depreciações do assucarq^p houve em 1900 e que se reproduzirá nofim deste anno, se não pudermos exportaipara o extrangeiro grande quantidade desaccos de assucar.

E' que outrds estados em melhores condi*ções para .a concorrência nacional estão,produzindo com vantagem «esie gênero esigaifica este facto que perdemos o logar quetinha nosso assucar no mercado interno.

Este mercado riãó supporta mais uma sa-fra que devia ser pelo menos a producçâomedia de Pernambuco.

Teremos de nos soecorrer, como únicoalvitre que se nos apresenta nestas- ocea-siões, á fabricação de grande pari* da safraem typo para exportação extrangeira, afimde, aüiviando o mercado nacional do exces-so, podermos obter um preço regular parao resto de nossa producçâo.

Augnram-se com os melhores fundamen-tos preços baixos para o assucar destinado .á exportação extrangeira—não ha e-^perari-ça de alta no mercado universal e a eleVa-ção do cambio vem reduzir, èm nossa moeda,o preço a obter na safra vindoura.

Emquanto Perpambuco exporta com sa-crificío uma parte de sua safra para o uir-r-cado externo, prepara o mercado nacionalnão só para a sua producçâo mas também,fatalmente, para o assucar de todos os outrosestados produetores da União.

O assucar de Alagoas, Sergipe, Bahia eprincipalmente do estado do Rio de Janeiro,(sem falar V S. Paulo, quo por ora procuraapenas produzir par,t'.-òu c • ileva vantagens naturaes peh>->res que tem ri pagar pela ivhhiori pagar

ru da chi

etc, "te, das fazendas que lhes ficavam maispróximas.

Divulgou-se a existência deste quilombopor todas as partes, e não tardou que negrose mulatos escravos, fugindo de seus senho -res, e muitos criminosos livres, fugindo ájustiça, se lhes unissem em grande numeronesse quilombo que denominavam dos Pai-mares.

•Fundaram grandes povoações de mocam-bos oú casas de palha. A maior destas povoações continha mais de seis mil habita.n-tes, contendo três ruas de meia légua _ decumprimento, formadas de mocambos queSe tocavam, tendo cada um o seu quintal.

As mattas forneciam caça e fruetas e osnegros dos Palmares não eram nem poucoindustriosos e nem imprevidentes. Cultiva-vam a terra de maneira que, ern todo o tem- ipo, tinham abundância de viveres : porém a 'sua união estava incompleta, porque falta-vam-lhes mulheres..-

Assentaram, adquiril-as, por força, das fa-zendas visinhas e, imitando sem o presumi-rem, os fundadores de Roma, empregavamo artificio e a violência para arrebataremtod\s as mulheres de côr que habitavam a \vasta extensão do território, que cercava .*!sua povoação, e atreviam-se a insultar asmesmas filhas e esposas dos lavradores rou-bando-lhes as suas jóias e roupas para or-narem e vestirem suas companheiras.

Tiveram costumes, formas judiciaes emesmo religião ou uma apparencia de Uhris-tiaaismo ; mas entre elles estava o culto dotal sorte alterado e misturado com abomi-naveis ceremonias gentilicas, que d* chris-tãos apenas tinham a Santíssima Cruz, col-locada em um logar de cada povoação.

Uma mooarchia électiva era a forma deseu "-overno. Elegeram para seu príncipe ourei. a quem davam o titulo de Zumby, nome"que em língua afriacana significa diabo, umdos mais iiitelligentes e alentados, e posto

a sua auctorida.de fosse électiva, era

apresentará ao publico pernambucano comoúnica no gênero ,

O maior suecesso do seçulo XX !¦Memórias e viagens, de S ilva Jardim,

campanha de um propagandista, 1887—1890, á venda na Livraria Economi-

ca, rua Nova n. 17.

0Hian.dc .um ohromoi'eí]ueiiiiiu:liatel de valas cor de aniiinhoAbertas at> Éhrõr dos ventos ,1o oooan'.-,Vaes ]>el,i ii—Jo inar. ousad i » .oberui",Cirno nu vi>u pela. vida, impávido « «QMiiiijiií

Conheces do tufão o devastar tyrimioEeu crmuei; * d rancor do destino dimmnho,Síasnem te faz recuar ei vendaval marinhoNem a mim acovarda o de»favor .humano.

Ha de haver-te sorrido o áureo sol da liona içaComo _s vezes lambem a:is-snrrií,is despertoDa ventura fallaz quo rápida se escondo...

Af.ista-nos, p.TÓm, esta dosemelhanç.i:Tu levas um fanal, buscas um porto o«rtpE ou vòu rolando a tóa e sem saber p'ra onde...

1905. .„ _Akm.vxdo Lotus.

CIRCO LUSITANO.''—Hoje! O assom-broso trabalho—A bicycleta no arame, pelasua única autora OLGA PONTES, que seapresentará ao publico pernambucano comoúnica no írenero

"l.

quetodavia vitalícia e a ella tinham direitotodos os negros, mulatos ou mamelucos demais recto procedimento, de maior valor texperiência.

Além do Zumby havia magistrados e offi-ciaes militares, com' denominações africanas,nomeados pelo mesmo Zumby.

O homicídio, o adultério e o roubo aos darepublica eram punidos com pena ultima;sendo que todos os escravos que fugiamdos seus senhores eram severamente casti-gados. Ahi andavam todos mis e apenasusavam de tangas que.lhes cobriam a cinturae os principaes usavam de alguma roupa queconseguiam dos visinhos daquelle logar,afim de serem livres de seus assaltos.»

. Ha sessenta e sete annos tinha decorridoo começo deste estabelecimento ; o grandehistoriador bahiano, o capitão-mór Sebas-tião da Rocha Pitta, diz que sua populaçãose elevou a mais de vinte mil habitantes,somente no anno de 1G95.

O capitão general Caetano de Mello eCastro, 15.° governador de Pernambuco.jten-do tomado posse do governo em 13 de ju-nho de 1696, achou a província summamentedesgostosa pelas dissensões de seu anteces-sor Antônio Fo.lix Machado da Silva e Cas-

O maior suecesso do seofclo XX.

Impostos sobre o assucarRepresentação entregue ao exm. governa-

dor do estado« Illm. exm. sr. governador do estado.—A

Sociedade Au-iliadora da Agricultura dePernambuco e os Syndicatos Agrícolas doestado, reunidos na sede d*csta .Sociedade,resolveram dirigir a v. exc. a presente repre-seutação sobre o imposto de exportação doassucar.

A agricultura de Pernambuco, por seusórgãos legitimos, vem respeitosamente pedira esclarecida attenção de v. exc. pura esteassumpto de interesse vital para o Estado éde palpitante actualidade.

A Conferência Assucareira do Rocife, paracujo brilhantismo tanto concorreu v. exc,tornando-se credor da gratidão da classeagrícola, votou que se procurasse egualar ascondições fiscaes de todo o assucar brasilei-ro.—Tratava-se de um parecer sobre a con-veniencia de nossa adhesão ao convênio, deBruxellas e a differença de taxação de nossoassucar será um embaraço ao desideratum deobtermos um tratamento fiscal convenientenos mercados das nações signatárias d'aquel-le convênio, ou melhor, no mercado da In-glaterra.

Mas não é o ponto de vista quo nos preoc-cupa neste momento. E' em relação ao as-sucar destinado aos mercados nacionaes,que estamos sendo grandemente prejudica-dos pelo alto imposto de exportação. O mer-cado interno tem sido e continua ainda a sero mais importante. O governo do Estado, at-tendendo á necessidade, que temos de èx-

•i-no), já nosfre.es meno-

distancia aque se aciiani Ua capiial ,1 tiJniío, principalmercado do paiz, e t,?;ri aimii sobre nós avantagem de grande dififerèíiçií para menosdos ônus fiscaes com »[ue sáe dos respecti-vos es Ia dos.

A agricultura de Pernambuco, attenden-do ás di faculdades financeiras do estado,tem assistido irripas-ivel ao progressivo au-grnento que tern tido quasi anriiialmente ataxa do imposto de exportação" sobre o as-sucar destinadov aos' Tuèrcadòs nacionaes;mas este imposto chegou, a um ponto que jánão é licito considerar sem temor a sor.:e daindustria sobre que elle pesa.

A taxa de 9 % sobre o valor bruto da mer-cadoria acerescidá de 15 °/o addicioriáes quea eleva a 10,35 °/o sobre aquelle valor, querdizer que aciualmente, em epocha de super-abundância do produeto, Pernambuco temo sou. assucar por um cuSto de producçâoelevado na mesma razão daquella taxa'.

E'relativamente aos outros estados pfò-duetores que o custo de producçâo do nossoassucar é maior do que o cnstCfde produc-ção do similar de outros estados, na razãoda differença para mais do nosso imposto deexportação. .

Considerado em si, o imposto delO,3õ'0/osobre1 o vnlor bruto dessa mercadoria, quehoje em toda parte, por sualarga fabricação,lem preço sempre baixo, e que somente po-de dar lucros explorada em larga escala pormeio de fabricas enormes e com a mobilisa-ção de grandes capitães, sente-se que esteimposto só por si constituo um entrave mui-to serio ao desenvolvimento da industria.

Quanto vem a lavoura do assucar a pagarsobre o lucro liquido ? Com exactidão nãose podo responder ; varia o lucro de umafa-brica a outra, de uma a outra plantação, massuppomos não haver evaggero calculando-seem mais de 30 % Sobre 6 lucro liquido doproduetor do assucar, o valor deste imposto,quando o assucar mantenha a media de 15$por sacco.

A carina de assucir fez a fortuna de Per-nambuco des.le os tempos oolouiáes, e fez ariq.ueza da antiga província, mas é uma fon-te que ameaça estancar, se a nossa imprevi-derícia habitual continuar a esperar delia ummilagre econômico que não se pode operar.

¦ E' sob a impressão das difficuldades comque luetam actualmente os agricultores eFabricantes de assucar, conforme procuramosresumidamente e com simplicidade èxpôr av. exc, qne a agricultura de Pernambucovem pedir a reducção da taxa do imposto deexportação sobre o assacar destinado aosmercados internos. ¦

A intervenção do v: exc perante as duascasas iJo congresso legislativo do estado, naproposta para a lei do orçamento, será natu-ralmente bem suecedida para rWr v tida areducção do imposto que vrá auviliar grau-demente a lavoura do assucar u<> momentodiflicil em que ella se acha e sfmaltahèamen-te, em relação ao estado, a maior quant d.ideque será exportada para os meiv:idos nacio-naes como resultado da reducção do impôs-fco deve até certo ponto couipori.Mir á d mi-nuição que poderia advir para a siut receita.»

Recife. 10 de maio de 19053Paulo de Amorim Salgnd •/•gerente da Socie-

dade Auxiliadora da Agricultura.CIRCO LUSITANO'— Hoje ! 0 assom-

broso trabalho -A bicycleta no arame, pelasua única autora OLGA PONTES, que seapreseniurá ao publico pernambucano comounie.-i !.'> go.nèrpj

O-nivior suecesso do século XX! . .'**u \ 'T|jjl.jOiüi.i.iii'fiií.. i úiiiVí .nin->íi'* 'ÍIíim \fol\'fflà\m\iÍÊQ

°Lwm§m sõLiciTÀMsSem responsabilidade ou solidariedade da

redaccão')

tro, segundo marquez de Monte Bello, com portar para o extrangeiro o. excesso de nossa| o 3.° bispo de Olinda, d. Mathias de Figuei- producçâo de assucar, em regra" a preços

DECLARAÇÃOOs herdeiros do coronel .José Praucisco

de Barros Rego, previnem áquelies que qui-zerem comprar o engenho Quizmga em S.Lourenço da Matta que qualquer transacçãode compra do dito engenho será nulla, des-de que inda não está liquidada a questãoforense que existp sobre o domínio do ditoengenho, e que protestam fazer valer os

• geus direitos em qualquer oceasião,* i

i

M

-_-—__.Li S fiígt!$^mfpz- ??sr^ %0kS3$ ^mmm^^

Page 2: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

¦ '

_'- ¦ '.

»¦¦' ¦

$*-"•*'TTy-^T* v* ¦ ~^^_S_9S_Si^BB___sli_______L_¦' "¦'' '"¦¦¦i_eB_Hp_í^^?'í"T:-" '••;V - ''''¦ . "'- "¦ ¦í?*;-^^__?^f!t$__| R^^-Vttf.•¦'•<¦¦¦¦¦¦-¦¦¦ - - , -*

•'.-«-.-- .

- ¦¦•-

_._.'. . -¦

*

__»-> __j___,v-«__¦_

í**• -.'- * *_____.«¦ '._•_¦ --.« -

\A Provincia — Sabbado, 13 de Maio _P_>3'

»»»»¦——_—^__qgj. '[iii_n_ngj_.v>iw--i-_i-__'

Qonvífe i.?-_!-____l___l!W_____^

O Instituto Pernambucano, rea-lisando ás 3 horas da tarde desabbado—13 de maio, a ceremo-nia da collocação, na praça daConcórdia, de uma placa com-memorativa da Lei Áurea queredimiu a raça escrava no Bra-zil, tem a grande honra de con-vidar ás autoridades civis e mi-li tares do estado, á imprensa, ábriosa mocidade das academias,aos estudantes do Grynmasio, áclasse operaria, á disciplinadaEscola de Aprendizes Marinhei-ros, ao commercio e ao povo,em fim, para assistirem aquellapatriótica solemnidade em ho-menagem aos heroos do aboli-cionismo.

A placa sahirá do Institutoem. procissão cívica, á ^gÉÉÉtda.

que lhe é desfcinado,T_L__ft fes-ta dessa distmcta sociedade lit-teraria.

_3ü*s$ _ss

s_ § B

B d *_. -Wk " i_T

_ I . l_L

1 |w,ti I « ia¦'¦1

m•:•• a 1ei « ra. 5? ^_Míg | íj I

!'!¦ ™ „ C* E.1 _*íí « M S_ _ 1 !_ _! ¦_}•_. (f-^^i i'_ í!j ?,!

-ç _t

<_ _i_òys tema iineip . t»i js de GRE60RI0 JÜHIORi

GRANDE ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E ENSINO EUNDADADO PELO DB.

arquesBACHAREL

.- ©anéiéo íDuar£&Installado com todas as accòmmodações necessárias e a máxima hvíriene no palacete

E DIRIGIDO DESDE 18_)7 PELO

CURSO PRIMÁRIO —CURSO SECUNDÁRIO (preparatórios parcellados) — CURSODE MADUREZA

Estudo pratico de línguas, desenhos de órnatos e figuras, cartographia,musica vocal e instrumental _

Cura pela águaWandreje silo -Lin., propagador da lvy._ro-

tiiérapia uesia cidade desde 1903; cornoconsta n'_l P. at.'..c/a de~novernbro do mesmoanno, acha-se actualmen te á rua da tenhan._5, 1.° andar, onde pode ser procurado de11 horas ás 2 da tarde.

Cura as moléstias mesmo as julgadas in-curaveis.

lia banhos especiaes para debellar empoucos dias variolas (bexigas), riieumáíismo,erysipela, doenças das senhoras, bronchi tesou pulmão e paralysia.

Nas Quintas-feiras para os pobres.

.Vin volante2G.Q pa°*i:h9_ <_2$'0._0.'

i PU.IA.

nitidamente impresso como RETRATO do autor por

_____ fi-SE NESTA TYPOGRA-

ÁTTENCÁC.«mi» _!_-___*

ao sul comB__iii»_i-_<__t:___'i^»Ba!iaB

também

Dl Alfredo le Medeiros

Corpo docente: Dr. Virginio Marques, dr. José Bandeira do Mello, dr. Carlos Por-to Carreiro, dr. Pedro Celso Uchôa Cavalcanti, dr. Trajano T. de Mendonça, dr. AlcidesCodeceira, dr. Turiano Campello, dr. Gaspar Loyo e o director.

Ocurso primário está a cargo do director e de mais três auxiliares com bastante pra-íca do magistério.Educação civica e retigiosa.O director tem o mais vivo interesse pelo desenvolvimento physico dos seus alum-

nos e mantém com regularidade exercícios áe esgrima, infantaria e gymnastica escolar sobcompetente direcção.

As aulas ãe desenho e cartographia estão a cargo do conhecido professor RodolphoLima. ¦

As matrículas estarão abertas a 9 de janeiro e as aulas

hatolains e.relógio,de ouro, perdidosPerdeu-se domingo, 30 de abril, trajecto

da rua do Bom Jesus á egreja da Penha, umchatelaine com relógio de ouro, duas figasde azeviche encastoadas a ouro e diversastetéas, objectos próprios para senhora; ro-ga-se. encarecidgâmente á pessoa que osachou ou delles tiver noticias o obséquio deleval-os á Padaria Marítima,, rua DomingosJosé Martins n. 96, que será generosamentegratificado.

Barão de Contendas•. ¦

AGRADECIMENTOA baroneza de Contendas, seus íi-

lhos e genros, ainda sob a acção doinais profundo pezar pelo desappareci-mento de seu sempre lembrado chefe,summamentepenhorados, agradecem atodas as pessoas que acompanharam omorto á sua ultima morada, ás que as-sistiram ás missas do sétimo dia e bemassim a todos quantos se associaramde qualquer outro modo a tão intensosoffrimento.

A todo3 hypothecam sincero e éter-no reconhecimento._____________qffF5ag

. _ t_.

QGSita aiümnosconicearãü a lõ

internos

a í/ de janeiroão' mesmo -mez.

. ntenO collegio obteve nos exames de preparatórios no Gymnasio Pernambncaho em 1904

109 approvações, e no primário 77, terminando esse ultimo curso 30 alumnos.Estatutos á disposição.

Recife, Aurora, 71NOTA — Os novos bonets do collegio

Ohapelaria Adolpho á rua Nova n. 8.são de sua propriedade e estSo á venda na

9 êirecíor, ©ãnèlÓO WUãH®.HUMIDADERESISTEM A'

| ¦¦ ' ' ¦ '¦ -—— ¦ ¦« ., e •—r-T- ====== rr-.r~-~r-v^

I Fabrica daTorre -Pernambuco • fj

9_#Ç^i««^^fe^^?^ !/___3w____s£__£_>_»Srx_^V/?-:^vv-->.v #*-~-H -1-

_# i j í L_--*' fô^.-|^ .TTí^* ' WJ $$r^r-%i '3 i . í _ív/_-'<^^^^^^^ã^ ""¦ - ¦¦'¦ :-Ü '

'FEEP_ANDSS &Gí- |j.l"; - i - _-v~——' ___ •. ______ ¦ ¦ i)

Resistem á competência

João Facundo de Castro e SilvaVirgínia Ferreira de Castro e Silva e seus

filhos, Adolpho de Castro e Silva e EtelviraAdelaide de Castro Ferreira agradecem atodos aquelles que acompanharam á ultimamorada o seu inesquecível esposo, pae, ir-mão e gencó JOÃO FACU-ÍDO DE CAS-TRO E SILVA e convidam a todos os pa-rentes e amigos para assistirem ás missasque por alma do mesmo, mandam celebrarás 7 1/_ da manhã na igreja do Bom Fim errOlinda e ás 8 '/2 da manhã na matriz de•"Santo Antônio,

"segunda-feira 15 do cor-

rente.Desde já antecipam seus agradecimentos

a todos os que comparecerem a esse acto dereligião.

Fabrica de GafeVende-se a íabrica de café raoido deno-

minada café Pio com todos seus pertences,armação, cofre, carteira etc.

A tratar na rua da Madre de Deus n. 28.

" ^^____a^a^-______________________5-

D. P.osa Olympia FernandesSétimo ãia

Dr. Joa<mim José da Câmara, Elisa Fer-nandes da Gamara e seus filhos, dr. Bernar-do José da Gamara, Elisa Câmara, FlorianoMartins d Albuquerque, Laura da CâmaraMartins dAlbuquerque e sua filha, Ildefon-ao Simões, Maria Rosa da Câmara Simões eseus filhos dolorosamente surprehendidospelo inesperado pissamento, na Bahia, desua presada sogra, mãe e avó D. ROSAOLYMPIA FERNANDES convidam aosparentes e amigos para assistirem as missasque mandam resar pelo repouso eterno desua alma, no convento do Carmo e na ca-pella do engenho Cuyambuca ás 8 horasda manhã do dia 13 do corrente, (sétimo diado seu passamento) e se confessam desde jáagradecidos á todos aquelles que compare-cerem á este acto de religião e caridade.

<_##

JOÃO FACUNDO DE CASTRO E SILVAAdolpho de Castro e Silva e sua familia

JoãoFacundo de Castro Menezes agradecema todas as pessoas que acompanharam a ul-tima morada o seu inesquecível irmão, eu-nhado, sobrinho e primo JOÃO FACUNDODE CASTRO E SILVA e convidam todosos parentes e amigos, para assistirem as mis-sas que por alma do mesmo mandam ceie-brar as 8 tj.2 horas da manhã do dia 15 docorrente na matriz de Santo Antônio.

Desde já antecipam seus agradecimentosaos que comparecerem.

____Bi_l_

m M. JOSE' CARNEIROMedico adjunto do hospital Pedro II

RESIDÊNCIA E CONSULTÓRIO A' RUA

Dnip ie Caxias n. 74,1: _____Consultas de 1 ás 3 horas da tarde

Chamados d qualquer hora__»'-,).»¦_-.'

A'S GRANDES OCCASIÕES!Feltro a 2$000 o metro, uma saia 4$500.Só ao Torrador

Queimaão, 43

Desembargador AGAPITO PEREIRAAdvoga no município de Quipapá e nos

servidos pela estrada de ferro Sul de Per-nambuco.

Pode ser procurado no escriptorio do ta-bellião Alfredo Gálvão, na cidade de Qui-papá.

José Rabello Durant declara que vendeuo seu estabelecimento silo á rua Dias Cur-doso, antiga Caldereiro n. 94, ao sr. Anto-nio Barbosa Xavier da Silva livre e desem-baraçada de qualquer ônus.

Quem se julgar prejudicado queira .pre-.sentar-se no praso de 3 dias a contar destadata.

Recife, 10 de maio de 1905.José' Rabello Durant. ¦

Vende-se por baixo preço í> engenho 1-ri-mavera, antigo Mussumbo, no município deItambé, com proporções para safrejar de mila mil quinhentos pans de assucar, prestan-do-se também a criação, todo cercado doarame, bôa casa de vivência, e de purgar, ditade engenho e de caldeira todas de tijollo:uma machina a vapor e mais ferragens emperfeito estado de conservação, e bô;t _nátt„onde se encontra muita madeira de construc-ção.

A.tratar com o mesmo proprietário, ouna cidade de Itambé na collectoria estadoahACÇOES DAS COMPÀ___IÍAS PROGRES-

SO ALAGOANA E ALAGOANA DEFIACÇAO E TECIDOS.No escriptorio á rua do Commercio n. 10,

compra-se acções destas companhias.

i_Íll_J__ ___f^^C^

Confirmo.Antônio Barbosa Xar.erâa Silva.

AO T0RBAD0R«__ c.

Feltro a 2S000 o metro.43 — QUEIMADO—43

Prédios á vendaCasa com sotéa corrida, com 2 salas, 4

quartos, sala de copa, cosinha, dispensa,quarto para criado, banheiro e apparelho nopavimento térreo ; 2 salas e 4 quartos nopavimento ssuperior, á rua da Princeza Iza-bel n. 2 esquina.

Rua do Veras, Boa-Vista n. 11 casa ter-tea de porta e janella, com 2 salas, 4 quar-tos, cosinha fora, banheiro e apparelho.

2.° becco da Cadeia Nova, casinhas ns. 6,8, 10, 12, e 14 rendendo 18S000 mensaescada uma.

A tratar na rua do Imperador n. 42, pavi-menjo térreo:

JaboatãcAviso aos parochianos, para evitar cons-

tantes pedidos, que na matriz não ha logardisponível para collocação de ossos. Os in-teressados poderão fazel-o no próprio ce-miterio, entendendo-se para isso com o seuadministrador.

Jaboatão, 8 de maio de 1905.Vigário João Peãroza.

Cretones francezes a 800, 500 e 400 réis,só no TORRADOR—Rua ão Queimaão, 43.

FELTRO A 2S000 O METRO!!!

Precisam-se de funileiros sol-dadores, na fabriea de Amorim,Costa & C, Olinda.

Çoiaha

GratidãoSinto-me desvanecida para agradecer ao

illustre sr. José Barcellos o meu restabeleci-mento de variolas, o que consegui observandoas suas prescripções, depois de em vão ter to-mado innumeros remédios, sem resultado.

As presentes linhas encerram a exiguaremuneração que posso offerecer a esse il-lustre senhor, como preito de gratidão.

8—5—905.Maria Corrêa Lima.

0 Club PopularO Club Popular, proseguindo na missão

que se impoz de esforçar-se no sentido deconvencer a todos os pernambucanos do de-ver em que estão para com o paiz de envi-darem os meios legaes para que obtenham oseu titulo de eleitor, resolveu promover umagrande reunião de todos, em o dia 13 doCorrente mez pelas 4 horas da tarde no pa-teo do Carmo.

Para esse meeting devem concorrer todosaquelles qne ainda teem coração que palpi-te pela pátria. O Club Popular os esperano ponto da reunião.

Recife, 10 de maio de 1905.João Francisco Teixeira.João íacundo de Castro Menezes.

Casacos para senhoras — RUA DO QUEI-MADO, 43.

Dr. Ladislau CavalcanteMEDICO E OPERADOR

De volta do sul do paiz, communica aosseus amigos e clientes que se acha á dispo-sição dos mesmbs á rua de Gervasio Pires n.21, onde acceita chamados para serviços deua profissão.

Dr. João MarquesCHEFE DE CLINICA

Medico do hospital Pedro 2.°,Especialista em moleslias do coração, pul-

mões e febres.Consultas de 1 ás 3 horas.Consultório rua Duque de Caxias n. GO.Chamados por escripto.Residência—Corredor do Bispo n. 1.

Teleplione 448

BARATO ~PARA~VENDER

Vinho Alcobaça em barris de quinto e de-cimos da acreditada marta Josó Eduardo deMagalhãesRecebeu—AUGUSTO BODRIGUES

PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA N. 3

Liquidação de fazendas.Queimado, 43

NifJV)I)ADEGérard Filho recebeu de Paris grande sor-Aprigio de Miranda Castro.

Feliciano André Gomes. í timento de espelhos de fantasia própriosJuvencio Carlos Mariz. \ para presente, em grosso e a retalho.Jredro Ivo V. de Silveiraa. JJua Nova 19 (loja).

Compra-se qualquer quanti-dade, na fabrica de Amorim,Costa & C, em Olinda. Paga-sebem.

Manteiga DiiiãiüãrquezaMARCA 3 VACCAS

A mais pura, nutritiva e saborosa que vemao mercado.

Preferida' nas principaes praças da Europa,Ásia, África, America e Occeania.

Vendem:çfLWerÍQ, Moreira 4 (&.

—Rna Peíro Aflonso ns. 7& _ 82—¦PREÇOS RAZOÁVEIS

AOPÜBÍ.ICOJosé da Costa Ferreira, proprietário n'esta

capital vem pela imprensa declorar que con-stituiu seu bastante procurador o sr. Anto-nio da Costa Ferreira Campos, ficando exo-nerados os srs. José Paredes Moreira e Manoel Carpinteiro Peres e de nenhum effeitoas procurações que aos mesmos forneceu.

Recife, 4 de maio de 1905,José âa Costa Ferreira.

—— — ¦¦ ___ü ___-____— . -Photographia

Basto Dias participa a todos os srs. pro-fissionaes e amadores que acaba de se-hir do prelo o seu novo catalogo que enviagrátis a quem o pedir.

Eua Gonçalves Dias n. 50 (sobrado)rio de janeiro

Negocio^ v_i___tãjosoVende-se ou permuta-se por prédios no

Recife, um engenho moente e corrente, mo-vido a vapor, machina Robinson, com gran-de boiada e safra de 2.000 pães, tendo capa-cidade para 3.000, situado em Água Preta,onde se poderá tratar com Christovão Ma-chado, ou no Recife com Lupecino Esteves,á rua Quinze de Novembro n. 42, 2.° andar.

Dr, 7_íii_l_r.õspiiGioMEDICO E PARTEIRO

Residência e consultório á rua do Livra-mento n. 31.

Consultas de 11 ás 2 da tarde, 1.° andar.Chamados a qualquer hora.

Dr. Iscai) PeixotoMEDICO

Adjunto da clinica do dr. Vieira da Cunhano hospital Pedro II, operações sem dor pe-Io methodo de Reclus.Cura radical do hydroléce pelo methodode Pelaillon, sem dor isento de perigo e ef-ficaz quando bem indicado.Consultas á rua Larga do Rosari o n

1.° andar—das 2 ás 4 horas da tarde.36,

Rua general Abreu e Lima, 2Vi___-___ila .

ASSISTENTE TITULADAParticipa as suas amigas e clientes quemudou-se para a rua Visconde de Albuquer-

que (antiga da Gloria,) n. 45, onde esperamerecer a mesma confiança que lhe têm dis-pensado.

AOS SENHORES FOGUETEIROSVende-se massa para fogos, garantindo

produzir pouca fumaça.No escriptorio da Pernambuco Powder

Factory.Rua do Commercio n. .

mi__»fl

ADVOGADO

ptoiio : Rua.Quinzede Novembro n. 54, 1.°andar.

MEDICO ,Consultório fua Larga do Rosário n. 36

1\ andar.Consultas das 12 ás 3 horas da tarde.JRssidençiá roa do Hospício n. 5.Chamados a qualquer hora. '

SOCIEDADE PREVIDENTE PERNAM-BUCANA

Em virtude da autorização expedida poralvará do exmo.. juiz de orphãos recebi da' Sociedade Previdente Pernambucana a quan-tia de dous contos setecentos e vinte e cin-co mil réis (2:7253000) correspondente aopecúlio deixado pormeufallecido marido dr.Álvaro JefíVrson Guedes Pereira pela ca-derne.ta n. 30, dando pela presente plenaquitação.

Rec fe, 10 __ rna;o de 1905.Esther A ustricliana Guedes Pereira.

Estava sellado e reconhecida a firma.

., . ,»r-. . íi. __.__ I sítio Palmar.OAi_I.LIA um avultado de- j Deveir, porlanto,

o terreno também de marinhaj requerido por Belchior Antônio dos Reis, aI leste com o mar e a oeste com o referido

Possuindo a __________ um ayuuauu^- ; Deveir, porlanto, aquelles que se iuleaposito de diversos artigos que constituem o 1 _em prejaidicadog rodamar perante esta deramo do seu acreditado negocio, oseupro-lci(>0prietario, em vista da subida do cambio, ,re-. °solveu fazer uma enorme redúcção nos pre7

i !;

_____ Glaire G. GérardContinua a concertar espelhos velhos, dou-

rar e botar aço de novo, pelo ultimo systematrazido da Europa ; garante-se a perfeiçãodo trabalho.

63-Rua Barão da Yictoria-63FABRICA DE LUVAS

m A . // mm

í mm. »¦¦¦•,-?¦_ I/} \\ V?" „,*.' .

ços de todos os artigos, vendendo-os o maisbarato possível do que em .outro qualquerestabelecimento congeneri. Avisa, portan-to, aos seus bons freguezes, amigos enorae.ii-dainente as exmas. íamilias que se dignem fa-1zer uma visita ao supracitado estabecimentodenominado a CAMELIA, afim de se certi-ficarem da verdade.

Na CAMI__I \. • ..conirnr. n p . .itp osmais lindos objectos para pre-ent».;_, _i'n»>sí-mos extractos do todos os mais afamadosfabricar, tes df!. Europa, e muitos outros ..ri-gos que ha de mais novidade no mercadodesta praça.

Previne lambem que recebeu importantesporta-retractos ti o inf. li vel preparado ex-terminador de perísevejos que vende porpreço baratissimo.

4—RUA DO CABUGÁ'— 4(loja da CAMELIA)

Curso âe Direito Romanoe GonsfltQGiuu

LECOIOIvTAõuotiôes (iíuintefoo

Rua Estreita do Rosário n.

Qafê 3"ragaPuro e saboroso ;

O melhor café moido que seencontra no mercado.

Fabricado por A. F. da SilvaBraga, á venda em todas asmercearias e no deposito áRua do. C. Lima n. 86 (Mercearia)

Saiito Amaro

SAPOSAUA—Sabão curativo para erup-ções de pelle, sardas, suores fétidos, mordi-dellas de insectos. Lanman & KEMP, N va-York, proprietários e únicos fabricantes.

_._HÍlf.

*¦'•_..'• _0 Tii, 51E.UEÍPA C^VALWNTÍ,o^S».

Deposito geral: Drogaria e pharmacia dos. iiobres, rua Larga do Rosário n. 28. A'von-

da nas principaes drogarias e pharmacias.

Maria Seiens oAssistente adjunta do Hospital Pedro II.Rua do Marquez cio Herval (antiga dá

Concórdia) n. ¦!_____*_

NEÜROS1NEli

PRUS.IER

mas q faiiãiiopneez íTheoria — Conversação — Litteratura e

Philosophia moderna.- Methodo intuitivo rápido e fácil.

DR. ÁDQLPHO BÜRLAMAGCHIRua Duque de Caxias n. 50, 2.° andar

SO_____â__G__l_BA melhor bolacha que se en-

contra no mercado fabricada comfarinha de primeira e todos osdias úteis, á venda em todas asmercearias e na padaria á ruado Capitão Lima n. 30—SantoAmaro.

¦¦—_¦_____¦ a __|| ¦

Casa de negocioVende-se o estabelecimento denominado

Cliapelaria Victoria, situado á rua Nova n. 16.Em virtude de entrar agora em liquidação a

chapelaria Victoria organisou-se n'essa casanovos preços com grande abatimento emtodos os artigos do seu ramo de negocio.

Taes como: chapéos de cabeça e de solpara homeis e senhoras, bonets e gorros,bengalas, roupas para meninos, capas parasenhoras, bolsas de couro, coroas mortua-rias, flores, plumas, palhas para chapéos eoutros artigos.

RUA NOVA N: 16

Verdadeiro trlumpho

RUA

í_3 ;

IslMonteiro È C.

DA IMPERATRIZ N: ri i_!_

Os proprietários deste estábeleciniérito deprimeira ordem fazem sciente ao publico unigeral que os preços de suas photographiascontinuam a ser os da tabeliã antiga, quo éa seguinte:1 dúzia de retratos, cartão mignon. C>S00.)1 dúzia de retratos, cartão de visita ÍQSOOÒ1 dúzia de retratos, cartão gabinet. 20_0001 dúzia de retratos, cartão salon... 40SU001 dúzia de retratos, mignon, papelplatino 8S000

1 dúzia de retratos, cartão visita,

Sapel platino. Í5$000

uzia de retratos, cartão gabinetpapel platino . 30$000

1 dúzia de retratos, cartão salon,papel platino 60SO00.Augmentos de 10$ até 60S000, cada um.Nessa acreditada photographia trabalha-

se pelos systemas mais aperfeiçoados da Eu-ropa, em retratos coloridos, e, alóm disso,por um novo processo photo-metal, systemainteiramente desconhecido aqui em Per-nambuco.

Todos os trabalhos que se acham em ex-posição na galeria são feitos em suas offici-nas, e não na Europa, como talvez alguémsupponha devido á perfeição dos mesmos

O 1T.TM. RR. DR. GuAHTBA RACHE, CLTNICOD'ESTA CIDADE, DECLARA EM CARTA DD_I-gida ao sr. Antônio M. dos Santos. .

E' com o maior prazer que vejo o vossoproducto «Semolina Phosphatada> supplan-tar com vantagem o similar extrangeiro.

Cumpre-me declarar-vos gostosamenteque tenho empregado em minha clinica a«Semolina Phosphatada> sempre com omaior suecesso, e de que delia faço uso emminha própria casa.

Felicito-o pois pela acceitação do vossopreparado e recommendo-o como 'optimaalimentaçfio para as crianças depauperadas.

(Assignado). Dr. Guahyba Rache.Abril—2—904.Firma reconhecida pelo tabellião major C.

Miranda.

LOJARua Primeiro de

V19Março n.

Variaãissimo sortimentode fazendas.—-Alta de cambio, baixa

. de preços. >VER PARA CRER

níonio aníosRIO GRANDE

Praça 'Mo

Casíílta ns. 79 e 81Endereço telegraphico—SFMOLiNA

Únicos recebedores

Guimarães Braga _ 0.«__a tio Marquez de Olinda íi <£>0

— PERNAMBUCO—

Or. Henrique LivinoCIRURGIÃO DENTISTA

SUBSTITUTO DA CLINICA ODONTOLOGICA DOHOSPITAL PEDRO H

na

Greorges SibourgSe encarrega de qualquer trabalho de pin-

tura, dourar, forrar a papel, pintada e caia-ção para prédios, interior e exterior, execu-ção perfeita e rápida por preços razoáveis.

Pode ser procurado no loja do GIRARDFILHO.

Rua I-ova u. _ O—loja

GRANDE LIQUIDAÇÃO

Único laureado ,com medalha de prataexposição artistieo-industrial

do Lyceu de Artes e Ofücios em 1903,,,;, ,1904

Garante todos òs seus trabalhos, que sãoexecutados pelos systemas modernos.

Consultas e operações das 10 horas da ma-nhã ás 5 da tarde.

CONSULTÓRIO — Rua da Aurora, 81,1.° andar.

(Junto á estação de Olinda)

Collegio ÃMioEpipraâo ao Gymnasio Nacional

Praia de Botafogo, 202CAPITAL FEDERAL

Ensino primário, secundário e commercialE_TJ__I__"ATO E EXTÉRNATO

A T ivraria Alves tem estatutos d'este ho-tavel instituto de educação a disposição dosinteressados.

Correspondentes na Capital Federal._LIVKARIA ALVES

Francisco cfl/lves ê &.OUVIDOR, 134

LAOERÍ)A FILHOConcerta e afina pianos ; chamados

escripto na rua de Hortas n. 12.

Surah, setim, gaze crespa e liza, preta ede cor com pequeno deííeito de 6$000 a... _2$000 o metro, gnárhiçõés de vidrilho pretoe de cores de 5S000, 8S000 a 12$000, galõesde seda e de algodão preto e de cores com esem vidrilho, bordados e galões por metro,meias para senhoras com pequeno deffeitode 2S500 á 1S500 de 1S500 por 700 rs. o par,idem para menina de SOO á 500 rs. o par,idem para menino de 700 á 400 rs.

Pulseiras, broches, brincos, cadeias eargolões de prata de plaquet fino, voltas

de corar e pulseirasP_Ã FLORIDA

RUA DUQUE DE CAXIAS N. 103

Farelo de caroço de algodãoPreverámos aos compradores

deste artigo, que não seiUudamcom. as imitações que appare-cem em nosso mercado em sac-caria igual.

O verdadeiro de Villa Novatraz a chapa da fabrica e so -mente é importado por Ferrei-ra Rodrigues & C.

Rua Madre de Deus n. 32.

Cura pela águaJosó Barcellos, reformador da hydrothera-

pia no Brasil, apoiado na theoria de Platen,Kineipp, Buhne na pratica que adquiriu 110hospital deste ultimo, nAllemanha, cura to-das as: moléstias mesmo as reputadas incu-raveis.

Também cura qualquer doente por modi-ca contribuição, previamente ajustada, aqual receberá somente no fim da cura oucom melhoras visíveis uma vez que lhe sejagarantida a importância ajustada.

Suecesso rápido nas afíecções do estorna-go, pulmões, syphiliticas, arthriticas, viasgenitaes e nas doenças das senhoras, espe-cialme_te na esterilidade.

As consultas previas aos contractos relativos a curas são distinetas delles.

Rua Bom Jesus, 45, Io andar, das 11 ás 2da tarde.

Para o. pobres ás sexta-feira.,

por

GRANDE INCÊNDIOCarvoeiros em apuros !

PORMiElSrOP.ES-<?>-ABAIXO o monopólio do carvão vegetal!

Grande queima !Na CARVOARIA E MERCEARIA ES-

PERA-TÇA — á rua Estreita do Rosário n.47 e Bôa-Vista, pateo de Santa Cruz n. 4

— chegando ao meu conhecimento quealgu-mas casas d'estes gêneros estão vendendocarvão ordinário, denominado bucha, devidoa este ser misturado com o carvão de bar-caça. Sendo iliudida a bôa fé do publico e aser exacto, desde jà protesto contra estegrande escândalo. E aviso ao publico e á3exmas. famílias e especialmente aos meusnumerosos freguezes, que este bem montadoestabelecimento fundado em 1889, continuaa ser um dos primeiros n'este gênero; pois oseu proprietário além de conservar sempreum completo sortimento de gêneros de es-tiva, recebe grande quantidade de carvãovegetal de l.a qualidade vindo directamenteda Russinha, Gravata e Antônio Olinto.

Temos sempre em deposito grande quan-tidade d'este gênero em nossos armazéns eque vendemos mais barato do que em outraqualquer parte. Pois temos agentes espe-ciaes por conta de nossa casa no centro desteestado, encarregados do nosso fornecimen-to, por isso assumimos inteira responsabili-dade no carvão comprado em nossos arma-zens e assim garantimos a superioridade aosnossos freguezes deste artigo e pedimos aopublico, ás exmas. famílias e especialmenteaos nossos numerosos freguezes que quei-ram continuar a nos honrar com os seus pe-didos, pelo que nos confessamos sumtna-mente gratos.Carvoaria e mercearia Esperança,á rua Estrei ta do Rosário n. 47—e OARVOA-

.anta PT)TT7.^ ao larS° da San"RIA UQÜltt UriUZl taCruzn. 4.

\ouza <SilãoDr. Theophilo de Hollanda

__EDICOConsultório—Rua Larga do Rosário n. 42,

1.° andar. Consultas de 1 ás 3 horas da tar-de.

RtíBidencia— 33e.trada da Ponte de Uohoa_. f_.

Fustões brancos e de cores a 500, 600,700e 800 réis o covado.

Punhos de linho puros a 1$200 o par.Cambraias brancas e de cores, padrões

modernos a 300, 400, 500 e 600 réis o co-vado.

Ditas com florões, alta novidade a 700 e800 réis o covado. i

Madapolões finos a 12§, 14$ e 16$000 apeça com 20 varas.

Cretones francezes, chitas americanas,meias pretas e de cores, para homens, senho-ras e creanças, para todos os preços, brinsamericanos de cores e brancos a 600, 800 e1S000 o covado, casemiras inglezas e muitosoutros artigos, vende-se baratissimo na Lojado Povo, n. 19. rua Primeiro de Março.

Roupas feitas e por medida, preços resu-.midissimos. c

de HO dias, exhibindo osnecessários" documentos, sob pena de nãoserem mais attendidos nos termos do decre-to n. 4105 de 22 de fevereiro de 1868.

Outrosim, a expedição do titulo de afora§mento, se for concedido, depende da appro-vação do exmo. sr. ministro da fazenda nostermos da circular n. 28 de 18 de abril de1902, ficando sem effeito o mesmo afora-mento em qualquer tempo em que se verifi-car no dito terreno a existência de areias

i n . nu//., bioas ou metaes preciosos.j Delegacia fiscal do thezouro federal emj Pernambuco, 2 de maio de 1905.' Paulino Cândido ãr^Süca Jucá, segundo cs-

cripturario servindo de secretario.

De ordem do exmo. ar: general corhman-dante do d _tr'do faço publico para conhe-cimento dos' interessados que rio dia 15 docorrente, u __te quartel general ;5s 12 horasdo dia, serão recebidas propestas para ofornecimento de gêneros alinr__iilicio_ aspraças d'esta guarnição. £órí_ge__ e ferra.geuspar.i os animaes, rei .tivamt-itf. ao se-mestre vin_____, a s .ber:Aguardente dó c.nna, litroAss. car reíii!.'<dr;, kilóArroz. pi!ad'.,]viío• Á/.eitt tíoçfti v-treji

; BacaJfia.-». kik>i li afetas, küo

Caie em grão. kiloCarne verde, ki ioCarne secca do Bi<> Grande, kiloCarne de porco, küo .Farinha de mai-dicca,litroFeijão, litroFructas, raçõesGoiabada de pesq&éÍT_. küoDenha em acha de 3 k:los, achaManteiga Lepelletier ou JBretel, kiloMassa para sopa, kiloPão, kiloQueijo do reino, kiloQueijo nacional, kilo __,Sal, litroTemperos e verduras, raçõesToucinho, kiloVinagre tinto, litroVinho figueira, litroKerosene, litroSabão, kiloVellas Apollo, pacoteVassouras de pi assava, dúziaAlfafa, kiloCapim verde feixe de três kilos, feixeFarelo, kiloMilho, kiloFerragem completa, uma

Só poderá concorrer ao fornecimentoquem habilitar-se exhibindo 1.°, documentodè haver pago em seu nome, ou no da fir-ma-social de que fizer par.e, o imposto darespectiva casa ou escriptorio commercial,relativo ao ultimo semes.re vencido, e d'ahiem diante todos os semestres que se foremvencendo, dentro do praso de dois mezesseguintes; 2.°,documentos que provem pos-suir bens de raiz, moveis ou semoventes,mercadorias, dinheiro ou titulo de valoresque importem em somma nunca menor doque o valor do fornecimen'_o pretendido,salvo se aprensentar fiador idôneo que seresponsabilise pelo pagamento das multasem que possa incorrer, ao caso em que seusbens não sejam bastantes para tormd-o ei-fectivo.

' • VER' PAHA CR&fft

JCqjá do povoRua Primeiro de Março-n. 1.9

Dr. Leopolâo ie AraújoMEDICO

O dr. Leopoldo de Araújo,de volta.de sua viagem á Eu-ropa, avisa aos seus clientes eamigos que reabrio o seu con-sultorio á rua Larga do Rosárion. 37,1.° andar, onde dará dia-riamente consultas de 1 ás 3 datarde.

Residência, rua da Uniãon. 17.

Especialiclades: — Partos,moléstias das senhoras e crian-ças, moléstias da garganta, na-riz e ouvidos.

CLINICA CIRÚRGICA DENTARIAD_

cfllfreÓQ çSttaoRaÔQCmURGIÃO-DENTISTA PELA PAOT__DADB

DE MEDICINA DA BA-HIA, OHEPE DA CLINICA-CmüRGICA-

DENTARIA DO HOSPITAL D. PB-DRO D ETCETO.

Obturações: a ouro, platina, cimento enickel. Extracções com dor ou sem dor.Restaurações a ouro, platina é nickel. Pivots.Coroas de ouro systema Morrisson. Bridge-"Works. Dentaduras imitando o natural. Tra-tamento da periortite, extracção de pedras,dilatação de abeessos etc.

CONSULTÓRIORita Barão da Victoria n. 46. 1.° andar

Consultas de 10 ás 5 da tarde

HXSSrStíX^\*i!XSIXÍTZXXVI3X^lSXST!r^tr\ _n______-/__J__-iTI_=»__Cí_

clt:ntca

MEDICO-CIRÜRGIGADO

Dr. Peíro ______

a__|___c_

Especialidades: — Moléstiasdo estômago e febres

Consultório á rua Larga doRosário n. 36, 1.° andar.

Consultas das 11 á 1 hora datarde.

Residência. Olinda — Vara-douro n. 5.

. ^&-sxxvxz***3Fzni*BP*r* «^jrE_-_3Wx^.t«*i-vi_^^

DU. SIMÕES BARBOSACommunica aos seus amigose clientes que

mudou seu consultório para olargo do CorpoSanto n. 7, onde dá consultas de 1 ás 3 horasda tarde, nas terças, quintas e sabbados.

Aos contractantes será imposta a obriga-ção dá venda dos gêneros contrastados,, pe-los preços dos contractos, aos officiaes daguarnição.

" f

As propostas deverão'^ser selladas e emdupla via.

Quartel general do commando do 2.° dis-tricto militar no Recife 8 de maio de 1905.

Canãido Borges Castello BrancoCapitão

.Delegacia fiscalTERRENO DE __.RIN_A NO LOGAR DENOT<rrN~A_-

DO GAMELLEIRA DO 2.° DISTRICTO DE SÃOJOSÉ.De ordem do sr. dr. delegado intr-ino :'aço

publico que por Antônio Pereira da Co. ta,foi requerido o aforamento perpetuo de aoifíterrenos de marinha, silos no logar denomi-nado Gamelleira do 2.° districto de São José,d'esta cidade do Recife, terrenos que se li-mitam em relação ao í.° ao norte com a ruada linha férrea de São Francisco, ao sulcom a rua Santos Dumont, a leste com o ter-reno de marinha já aforado a Antônio PeJreira de Almeida, e a oeste com o becco daBoa Esperança e com relação ao 2.° limita-se ao norte igualmente com a rua da linhaférrea de São Francisco, ao sul com a ruaSantos Dumont, a leste com um terreno demarinha na posse iilegal de Justino José deSanfAnna e a oeste com outro terreno demarinha também na posse iilegal de MariaLuiza da Conceição.

Devem, portanto, aquelles que se julgaremprejudicados reclamar perante esta delegagcia, no praso de 30 dias, exhibindo os ne-cessarios documentos, sob pena de não se-rem mais attendidos nos termos do decreton.4I05 de 22 de fevereiro de 1868.

Outrosim, a expedição do titulo de afora-mento, se for concedido depende da appro-vação do exm. sr. ministro da fazenda, nostermos da circular n. 28 de 18 de abril de1902, ficando sem effeito o mesmo afora-mento em qualquer tempo em que se verifi-car nos ditos terrenos a existência de areiasmonaziticas ou metaes preciosos.

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambuco, 8 de maio de 1905.

Paulino Canãião ãa Silva Jucá.Secretario da junta."DEGLARAgOES

Socieiãiè Recreativa Dez Be MarçoASSEMBLÉA GERAL EM 14 DE MAIO DE l90i>

De ordem do sr. presidente convido aossrs. associados para, no domingo, 14 do cor-rente, ás 6 horas da tarde,comparecerem emnossa sede, afim de em assembléa geral ele-ger-se a nova directoria.

Outrosim : previne-se aos srs. associadosque de domingo em diante continuará a ha-ver aulas de ensino, isto é, de 5 ás 7 horas datarde

Sala das sessões da Sociedade RecreativaDez de Março, em 12 de maio de 1905.

O 1.° secretario,Victor Augasto da Silva.

Clnl) Recreativo JuvêniTENSINOS DE DANÇA

Tendo a commissão administrativa resol-vido proporcionar aos senhores sócios d'esteclub ensinos aos domingos, das 5 ás 7 horasda tarde, convido a todos para o primeiro, arealisar-se domingo, 14 do corrente.

Secretária do Club Recreativo Juvenil, acs13 de maio de 1905.

A commissão.

_EBITAESDELEGACIA FISCAL

TERRENO DE MARINHA EM PAU AMARELLO NOMÜNICIRIO DE OLINDA

De ordem do sr. dr. delegado fiscal intejjrino, faço publico que por Pedro Oezar Pesgsoa Cavalcanti, foi requerido o aforamentoperpetuo do terreno de marinha annexo aositio Palmar em Páu Amarello, no municípiode Olinda, terreno que se limita ao nortecom o terreno de marinha na posse do oa-pitão Fraaeiaoo ___.¦_<_ Penoa Cavalc_ bíí,

Siieiffè Monte-Pio Boi SuecessoINDULTO

De ordem do nosso director, faço scienteaos senhores sócios em atraso que em as-sembléa geral extraordinária do dia 7 demaio, foi concedido indulto aos sócios quedeverem mais de um anno, podendo os mes-mos se entenderem com o senhor thesourei-ro. em nossa sede, todos os dias das 5 ás 9horas da noite, ató segunda deliberação doconselho administrativo.

Recife, 13 de maio de 1905.O 2.° secretario,

José Cândido ãa Luz.

Corapliia I Tecilos PaulistaDIVIDEND© N. 6

S_oconvidados os srs. accionistas, á com-parecerem á rua do Commercio n. 22, pavi-mento térreo, do dia 5 do corrente em dian-te e de 11 horas da manhã ás 2 da tarde, parareceberem o dividendo de 2 °/o ou de 4$000por acção, relativo ao 1.° trimestre do cor-rente anno.

Recife, 3 de maio de 1905.Eerman Lunãgren Júnior,

Director-thesoureiro.

Compliia IflínstríallPliiitocaiiaSão convidados os possuidores de deben-

tures da 3." serie a virem receber o couponrelativo aoeemestre venoivel n'eete _ne_i_rua do Commercio a. 6, 3.e aadt__

Recife, 6 de _>_ie áo 3__ S,

... .......^kiv-.f- • ILEGÍVEL _^^aãpg<g|teg^aÉS___3S_^T^^-^ ^'j__I^V_^_^q'^£_^__-^_^j_^gjr* ¦__•"->'__¦__!___:"'r _1§IkIP_í_I__í- ¦* _.

. ¦-.

....'". _":

"

-' . .'

.-_,-..;._

Page 3: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

-.."¦: £ví - ¦¦--'l-

^^.

úf

t

íI

JfN. 108 A Província

SocMaíe Prívííente PinpMcasaDÉCIMA primetra chamada

Tendo sido autorisado o pagamento de2.725$00O a que tinha direito d. Esther A.Guedes- Pereira pelo fallecimento de seumarido dr. Álvaro Jefferson Guedes Perei-ra, convido aos sócios d'esta associação pos-suidores das cadernetas de n. 1 a 637 a vi-rem a rua Nova n. 24 (loja o Novo Mundo),satisfazer a contribuição de 5$500 a que sãoobrigados em virtude da reforma do art. 12dos estatutos.

Em virtude da mesma reforma o prazopara a referida chamada ó de 10 dias qneterminará no dia 13 do corrente.

Recife, 3 de maio de 1905.Ca irà Vè.teíVoí,

Thezoureiro.

quartos com retraites e 1 grande gallinheirode arame, tanque para lavagem de roupa,jardim e um quintal regular.

O agente Gusmão, autorisado pelo illm.sr. Beflarmino Osório, que se retira com suaexm». familia para a Europa, fará leilão detodos os moveis e do importante prédio aci-ma ; alugando-se porém, o mesmo, caso nãosrâi vendido.^Z_'s 10 e 40 minutos partirá da estação darua do Brum um bond especial que dará pas-sagem grátis aos srs. concorrentes.

Grande leilãoAm:. RepLg; Cã]i" Bestailp

iliiicanaDe

Aug.

Ses. •. esp. •. cle finan.'.ordem do Resp.-. Mestr.-. d'esta

Off.-. convido a todos os Ilr.-.do quad. • . aüui de assistirem a

esp. •. de finan. • . que terá lugar nafeira, 16 do corrento, ás 9 horas da

ses. •terça-noite.

Antes haverá sess. • . econ . • .Recife, 10de maio de 1905. E. • . V

Jaaitsoro 3.'

Gooiíãrativa BBíieiiGSiiís üa iTaoüldaôe_e Direito io ReeiSe i

ASS&M 1VLKW GERAIjSão convidados osvsrs. sòeirfs para uma

sessão de assembléa geral á 1 hora da tardede 15 do corrente (segunda-foira próxima),afim de tomarem conhecimento das contasdo semestre social findo o eleger a nova di-rectoria. ,

Recife, 9 t-naio de 1905.«* O Io secretario,Jono Fessoa.

Monte te SoccorroSão chamados os srs. mutuários possui-

dores das cant.ellas de números abaixo men-cionodas, para resgatul-as ou reíormal-as d8 jnnco cor üe nogueira, * ^w^™ ~~ •-em virtude do já se achar esgotado o praso mo> x banca de -marello eom gavetas, ± ni-

.„«.;—.«o Caoia mnífls^ b terem i ..j.;,. ,..»» mm nrianea. 2 cadeiras

AG~NTE PAIVADe finos moveis, os <|uaes se recom-

mendam pelo sen estado de conser-vaçao, qu-.dros. tapetes, jarros. Lm-

ças, vidros, 1 relógio de pkantasia. sabor :

SALA DA FRENTEUma bom consurrada mobília de junco

áust riaca modelo 85 e completa, 1 lindamobília, estufada a seda grunat com 1 sofá,2 cadeiras de braço a 6 dita* de guarnição, 1mobilia de jacarandá, 2 porta-bibelots. 1 me-sa para centro. 6 cadeiras de phantasia, umtapete p#ra sala. 2 escarradeiras, 6 lançaspara cortinados, _ jarros finos, etageres etc

QUARTOSUns lindo psyclié com frisos dourados e

femdho d? crista!. 1 importante toilette ame-ricãnó, obra fina com

'enfeites de erable, umelegante lavat.orio fechado com pedra mar-ifiorr. 1 moderna cama franooza nova. 1 eu-i.òla de nró; 1 bídet cnm pedra, 1 colchão delã. 2 camas para er.anca,3 importantes mar-qüèzõès francc7.es de pau carga, 1 importan-te guarda-vésúdos com portas de espelhode cristal. 1 moderno guarda-vestidos comen fei tos de erable. 1 forte giwda-vesndosraiz de ãmarello- 2 commodus de ãmarello,cabides de coiumua e parede e outros ob-

¦1CCt°S" SALA DE CANTAR

H m "'om guarda-louças suspenso e comtí» ,'H^' do erable. 2>paradoros finos de co-lumrSfiSm paisagons, 2 aparadores tornea-dos, 1 guarda-comídas, 1 mesa de ãmarellon»ra iantur com pós torneados, 12 cadeirasda junco cor de nogueira, 2 cadeiras de vi-

Sola—Cota-se de4$500 al0$00Q,nqmiualcon-forme' a qualidade cada meio nominal.

—o—BOLSA COMMERCIAL DO RECIFE

COTAÇÃO DA JUNTA DOS CORBECTOUESEvi 13 ãe maio ãe 1005

AcçOes da Companhia de Trilhos Urbanosdo Recife a Olinda e Beberibe, do valor de200$ ao preço de 300S.

Letras hypothecarias do Banco Emissor dePernambuco, do valor delOOSOOO, juros de5 %ao anno, a 70S00O cada uma.

Cambio sobro Londres a 90 u/v a 16 3/4 d, por1$000 do banco, hòntem o hoj.'.

Cambio sobre Paris á vista a 577 réis o francodo banco hòntem.

Na Bolsa venderam-se :5 Acções da Companhia de Trilhos Urba-

nos do Recife à Olinda e Beberibe. ;122 Letras hypothecarias do Banco Emissor

de Pernambuco.João Carlos Pinto,

Presidente.A. Dubeux,

Secretario. ,—o—

víSRrADO DF, S. J0SE'PRUÇOS DO DIA

Carne verde de 1$000 a 900 réis.Suínos a 1$000.Carneiros de 1§200 al$000.Farinha do mandioca de 500 a 400 róisFeijão de 2S00O a 1$800.Milho de 600 a 500 róis.

—o—RECEBEDOBIA DO ESTADO

PAUTA DA SKMA»A DH 15 A 20 DE MAIO DE 190o

--jSabbado, 13 de Maio ___—|

Companhia k seguros terrestres e maritimos

_tk.'«K

portíTdò recifeMOVIMENTO DO DIA *-a

EntradasSantos e escala-9 dias, vapor allem&p Halle,

de 2561 toneladas, commandante E. Malcho~,equipagem 57, carga vários genoros; a Neesen

Blyth—23 dias, vapor nacional Campeiro, de495 toneladas, commandante M. Nicotich,equipagem 17, carga vários geneiv s; a Perei-ra Carneiro e C. . ¦

Santos e escala—10 dias, vapor nacional Araca-ty de 531 toneladas, commandante Benja-min Rocha, equipagem 30, carga vanos gene-ros; a Pereira Carneiro e C, .

Porto Alegre e escala—1/ dias, vapor nacionalItàpóán, de 4S7 toneladas, commandante A.J. Haskins, equipagem 30 carga vários gene-ros; a J. Ignacio Guedes Pereira,

SahidasSantos e1 escala—vapor inglez Eastern Prince,

commandante F. FUmer, carga vários gêneros.Barbados—cruzador naciona. Benjamm Gons-

tant, capitão de fragata E. Mídozi, carga mu-niçOes. . , — • —'

Amarração e escala—vapor nacional Rio Mor-moso, commandante Alfredo Guimarães, car-ga vários gêneros. .

Amarração e escala—vapor nacional Beberibe,commandante Marianno de Andrade, cargavários gêneros

nnuncios .fúnebres

iprestimos (seis mezes) e terem tro> i cadeiesmas vendidas em leilão, segun- de j,mco c,

de seus emde ser as mesmas . _do o disposto do art. 30 § 5." do reg. em

vigor;STUMER0S

50151 50267475354753648701488184953249537495864958749877499874999249995500005000250003000095001250017500185001950022500255002850034500355004150045500495005750058500595006150063500B550069500735007450077500S150083500S75009050091

50092500935009650097500995010050101501025010850109501115011250114501165011850120501225012450125501265012750128501295013050131501325013350134501355013650137501385014050141501425014350144501455014650147501485014950150

50268502695027050280b0_8650289W)i)2O029H_ü_i>4O0290íx)297ÜÜ2ÍI8t)0312b03.ÍH50314b031550323503265032950330505J3350334503355033550:U05031350346.503495035950362

50152501535015450155501565015750160501615016250163501645016550166501675018250183501815018550188501915019250193501975019950207502095021350218502235022550227 \ 50363

503905039150392503935039550397503985040050401504055040850414504175041850420504215042450425501275043350434504385043950-44250445504475044850449504505045450456504635046550467504715047250474504805048350484504895049050492

5049350495505015050550506 i50507 i5051050511505145051950522í50523¦5052450525505275052850529505305053150532505335053850539505425054350544505455054650547505485054950550505525055350555505575055f5056d50561

, j. i^.m.rà carro para criança, 2 cadeirasub junco com balanço, 12 cadeiras de juncopretas; 1 relógio de phantasia, 2 cadeiras deãmarello com braços, 1 importante machmade costura, o que ha de melhor ate hoje, umcandieiro de suspensão, louças, vidros, co-pos, taças e muitos outros objectos que es-tarão patentes no acto do leilão e serão Ten-didòs , ,,

Ào correr do martelioQuarta-feira, 17 do corrente

A'S 12 HORASRua d* Aurora n.-19, 2.° andar ¦O agente acima autorisado pela exma sra.

d Maria Cândida Alves, que se retira para aEuropa, fará leilão de todos os seus impor-tantes moveis e mais objectos acima ües-criülos. .

AGENTE BURLAMAQUI_e_ H H &

50237 5036450240 5036850243 5037050246 5037150249 5037250254 5037550256 5037750257 5037850261 5037950263 5038150264-- 503S2

Beciíe, 1 de maio de 1905.Samuel Martins,

Gerente.^m—gg__aTO-^-B»a-—g_sg?^gga-g-____~?

JLfl JCr JL JL-S 'W j§_____

DE PRÉDIOSTerça-feira, 16- do corrente

AO MEIO DIANo escriptorio do referido agente, a

rua do Imperador n. 41 entra-'da pelo becco do Ouvidor

O agente acima por mandado do íllm.sr.dr iuiz municipal de orphãos de Jaboatao,venderá em leilão a casa térrea com sotao n.40 á rua Velha, freguezia da Boa-Vista combastantes commodos, e em muito bom esta-do, para pagamento de despezas, e hvpothe-ca ao Banco de Credito Real de Pernambu-co pertencente aoespolio do capitão GabrielGermano de Aguiar .Montarroyo. Os srs.

pretendentes poderão examinaria referidacasa. „,

Em continuaçãoIrá em 3." leilão o sobrado á rua dos Gua-

rarapes. freguezia do Recife, servindo de ba-se a quantia de 3:000$000, a ^mandadollm. sr. dr. juiz dos feitos da fazenda.

do

Assucar branco, mil grammas.> deraerara, idem» mascavado, idem» refinado, idem

Algodão em rama, idemArroz, idem . . Arroz de casca, idem. . Azeite de coco, kiloDito de dendê, idemDito de peixe, idem. Aguardente (cachaça), litroDita de canna, idem.Alcool.idem . '.Bagas de mamona, mil grammas. . .Borracha de mangabeira, idem . . .Dita de maniçoba, idem . . • .¦ ' •Cacau em frueto ou semente, idem..Café bom, idemDito ordinário, idemCapilé, idemCaroço de algodão, mil grammas . .Cascos de tartarugas, idem . ....Cera em bruto ou preparada, idem. .Dita de abelha, idemDita de carnaúba, idemCerveja, idem ••Chifres, centoCidra, Mio . . . Cobre, mil gramma« ........Couros seccos espichados, idem.. . .Ditos seccos salgados, idemDitos verdes, idem •Cognac, fciloDoces, mil grammas.. . . . . . • • •Farello de caroço de algodão, idem .Farinha de mandioca, idemFeijão, idem Fiuno em folhas, idem •Dito em rolo, idem. Dito em lata desfiado. Dito picado ou desfiado, idem, . . .Genebra,idem • • • •midLiecores,Massas alimentícias, mil grammas .Ditas de tomates, idemMilho, idemMel de canna ou melaço, litro . . •Dito de abelha, idem . ........Óleo de bagas do mamona, idem. . .Dito de caroço de algodão, idem. . .Dito de mocotó, idemDito perfumado, idemOssos, mil grammasOuro, grammas ... ......•••Pólvora, mil grammasPrata, grammas • * 'Pipas vasias, uma . ;PhosphorosTerços vasios, um ¦Quintos vasios, idem . . ..... .Décimos,idem. . . . Besiduos de algodão, milgrammas .Ditos de caroço de algodão, idem .Resina de jatobá, edemSabão, idemSebo ou graxa, idemSemente de carnaúba, idemSolla, meioUnhas, cento . . Vermuth, fcilo Vinho de canna. idemDito de fruetas, idemVinagre, idem • • • •Vaqueta, mil grammas -

Terceira secção da recebedoria do estado ae ,Pernambuco, 12 do maio de 1905. — O chefe(assignado) A. Albuquerque. — Approvado (as-,signado) Trindade Henriques. \

—O— !ARRECADAÇÕES

FEDERAES, ESTADLTAES E MUN1CIPAES .

$220S185$115$280$400$200$140$8002$0001S500$120$200$230$1062$2003$000$600$533$4601$000$024

10$0002$0005$0001$700$9004$000isooo;$500i$650$650!$400$600'$800'$070!$100:$240

í $440$550

1$650i$54o;$200;

1$0001$0001$000$087,$040!

1$800 j$500'$200'$600 |6$670!$030$6501S000$007

15$0002$4003$0002$0001$000$300$070$600$280$550$8007$000$400$500$200$200$100

4$000

E__S_SS~~S^SalÉ_á__MMARIA AMÉLIA DAS CHAGAS

Segundo anniversarioReginaldo P. das Chagas, Agapito

P. das Chagas e Lúcia Maria das Cha-'gas mandam celebrar missas ás 8 ho-

ras da manhã de segunda-feira, 15 doa corrente, na matriz de Santo Antônio,

commemorando assim o segundo anniver-sario do faUecimento ^e sua carinhosa es-posa e mãe MARIA AMÉLIA DAS OHA-GAS, para cujo acto de religião e caridadeconvidam as pessoas suas amigas, a quemdesde já antecipam seu eterno reconheci-mento

Pam-fal social rs- 1.000:000$000

Deposito no Thesouro Federal » 200:000^000

Durante o anno social findo esta Oompa-nhia assumio responsabilidades nos valoresseguintes:Riscos terrestres . .

» maritimos. .> sobre cascos.

75.655:878$99638.010:944$827

1.301:998$661

114.968:822$484

Attingio ra 588:365$423 o valor da receitadurante o ãnno social, consistindo essa de

prêmios sobre:Seguros terrestres. . . :on™SfiR

» maritimos.. . 206:666!í>bbb» de cascos 54:387$357

588:365$423

SEDE RIO DE JANEIROAGENTE EM PERNAMBUCO ^^

om: de Sampaio j*erragRna do CoMercio n. 9,1.° anftar-—frente

presença da agencia no acto da abertura'para poder verificar o prejuiso e faltasse ashouver.

Fi-Para passagens, carga, frete etc trata-se

com os consignatarios

Borstelmann & CN. 5—Rua do Bom Jesus—JST, 5

PKIM-ORO ANDAR

Lamport Holt LineVAPOR INGLEZBYRON.

_' esperado de Xew York no P,l:\ 10 docorrente seguindo depois de pequena demo-ra para

Bahia, Rio de Janeiro e Santos.Este paquete é üluminado a luz electrica

e offerece optimas accommodações aos srspassageiros.

Para carga, passagens e encommendas,trata-se com o agente

JULIUS VON SuKSlEJNN. 13 Rua do Commercio N. 13

PRIMEIRO ANDAR

MANOEL GONÇALVES PERREIRA ESILVA

Primeiro anniversarioPedro Gonçalves Perreira e Silva e

tsua

mulher, Rodolpho Dutoyá, suamulher e filha, Bertino Gonçalves Fer-reira.ilua mulher e filhos (ausentes),José Martins da Rosa Borges, sna

mulher e filha e Manoel Zeferino Gonçalvesconvidam aos parentes e amigos para asSiStirem ás missas que por alma de seu nuncaesquecido pae, sogro e avô MANOEL GOJN-ÇALVES FERREIRA E SILVA, mandamcelebrar no convento de Nossa Senhora doCarmo, ás 8 horas da manhã de quarta-lei-ra, 17 do corrente, primeiro aDniversano deseu fallecimento....

Desde já agradocem a todos que compa-recerem a esse acto A" -i —- - "r",!ldfi-

LATJRA DE SIQUEIRA CAVALCANTISétimo dia

Anna de Siqueira Autran, Francis-__á__co de Paula Lopes, sua mulher e fi-~*

lha, Arthur de Siqueira Cavalcanti esua familia, Pedro Pinto de Lemos e

] esposa, dr. João Gonçalves PereiraLima e sua familia (ausentes) commemo-rando o sétimo dia do passamento de suaquerida filha, irmã, cunhada e tia LATJRADE SIQUEIRA CAVALCANTI, convidamaos parentes e amigos para assistirem ásmissas que mandam celebrar nas matrizesde Santo Antônio e Gravata, ás 8 e meiahoras da manhã do dia 13 do corrente ; con-festando seu eterno agradecimento -a todosos que comparecerem a esse acto de reli-

The Royal Mail

Navegação

BÃRÁODE CONTENDAS'"José Peixoto do Rego e Antônio

.Freire mandam resar uma missa ás 9.e meia horas da manhã do dia 20 docorrente, por alma do venerando einesquecível amigo BARÃO DE CON-

TENDAS, na capella do engenho Pinddba,e pedem o comparacimento de seus paren-tes e amigos e se confessam desde já agra-decidos

de religião e caridade.

NAHUM JOVINO DA FONSECASétimo dia

Capitulina de Mello Fonseca e seus.filhos, Francisca de Albuquerque, Fe-lippe de' Albuquerque, Antônio^ Jo-vino da Fonseca, sua mulher e falhos,Noemià Jovina da Fonseca, Manada

Conceição Fonseca, Antonia Leopoldina deMello, Maria Caadida de Mello, Amalia. deMello, Manoel de Mello, José de Mello eseus filhos, Adolpho Câmara de Mello, suamulher e filhos, Theophilo de Mello e suamulher, José Cândido Affonso Moreira, suamulher e filhos, Caetano Durães Filho, suamulher e filha. Jeronvmo José Ferreira esua mulhnr. viuva, filhos, mãe. padrasto, ir-mãos, sogra, cunhados e avós do mditosoNA_UM^rOVINO D A FONSECA, agrade-cem a todas as pessoas que se dignaramàcompanhal-o a sua ultima morada, e denovo as convidam e a todos os parentes eamigos para assistirem ás missas qe pelorepoupo de sua alma mandam celebrar naearreia da cidade do Gravata e aqui naegre-ia do convento do Carmo, terça-feira, 19 docorrente, ás 8 horas da manhã, sétimo diade seu fallecimento^^

JOÃO FELIX CAVALCANTI DE ALBU-QUERQUE

t

Eduardo Borges da Cunha, Fran-cisco Floro Leal Filho e Thomaz Go-mes Rodrigues Lima convidam aosparentes e amigos do Mnditoso JOÃOFELIX CAVALCANTI DE ALBU-

QUERQUE, para assistirem á missa que porsua alma mandam resar na matriz de Ga-melleira, ás 8 horas do dia 15 do mez cor-rent

hora da tarde do dia da sabida, no trapicheLivramento, no cáes da Companhia Pernam-bucaná.:'?N. B. As reclamações de faltas só serãoattendidas ató 3 dias depois das descargasdos vapores.

—Para carga, passagens e valores, trata-se no .

Cães da Companhia Pernambucana

Coi_aÉia Nacional deCosteira

O Paquete

l ITÂPOANCommandante A. J. Haskins

Presentemente neste porto seguirá depoisde pequena demora paraRio de Janeiro, Paranaguá, Florianópolis,

Rio Grande, Pelotas e Porto-Alegre.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 4 dias depois das descargasdos vapores.

—Para carga, valores e encommendas tra-ta-se com o agente

1. GUEDES PEREIRA_jt 9—_£na do Commercio—N. 9

piumeiko andar (sala posteriorl

Companhia ParaenseD-

Navegação a vapor /O vapor

vi-K-TÍ*^

GRAJDE EEILAOAGENTE GUSMÃO

De importante prédio, excellentes

moveis, esplendido piano allemão

Hundt & Sons, espelhos dourados,

cristaes, porcellanas, 1 cavallo ru-

ço completamente arreado,l bonito'^ carneiro também arreado, 2 bicy-

cletas etc.

A saber __,_PAVIMENTO TÉRREO

Uma importante mobilia a Luiz XV com

palhinha no encosto, composta de 1 sofá, 12,

cadeiras de guarnição, 4 de braços, 2 porta-bibelots, 2 jarros de faiance, 2 ditos de por-cellana, 2 grandes e importantes jarros de

PorcellanaT2 jarros de bacarat cor de car-rnÍm?2 etageres dourados, 4 bolas de vidro,íèTpelhos ovaes, dourados 4 quadros 2 es-carradeiras de porcellana alta, 2 importantescoíumnas com íinos jarros, 2 jarros confiores, 4 enfeites de porcellana para «ala, 2 pa-res de cortinados com lanças, 2 esteiras for-rode sala, 6 tapetes para portas, 2 cadeirasde phantasia douradas, 1 tapete avelludado

para sofá, 1 porta-chapéos, 1 esplendidopiano de Hundt & Sons. „„v,An

Umexcellente toilette moderno, 1 solido

fruarda-vestidos, 1 lavatorio com pedra, umafoá cama para casal, 1 banca de cabeceirade cama, 1 linda colcha de damasco de seda,

escarradeiras de phantasia, 1 cabidede co-UUm

importante guarda-louça de suspen-são com pedra, 2 aparadores com pedra e ar-mario, 18 cadeiras de junco com brawnho, 1mesa elástica moderna, 1 sofá e 2 cadeiras,1 relógio de parede, 2 bicycletas sendo umapara menino e outra para senhora, 1 excel-lente machina para costuras, 1 'lavatorio de

iunco. apparelhos de porcellana fina parajantar e almoço, copos, cálices, compoteirase garrafas de cristal para vinho, 1 appare-lhõ de electro-plate para chátalheres, colhe-res, lindos centros de cristal para mesa, bran-cos e de cores, louças avulsas, licoreiro, umCapaCh°

pIvIMENTO SUPERIORUma mobilia de jacarandá entalhada com

lsofá,íl2 cadeiras de. guarnição 2 ditas do

braço e 2 consolos com pedra, 1 linda mobi-lia de phantasia estufada e bordada a Ia, _cadeiras de phantasia, jarros para flores, cor^tinados para janella. 1 tapete para soía 4

escarradeiras. 1 guarda-vesti dos, 1 comm oda,

2 banquinhaspara sala, 1 toilette e guarm-ção, llavatorio.l cama para menino, 1 es-tante envidraçada, 1 cama de ferro com las-tro de arame e colchão, 1 importante secre-taria de ãmarello, 1 cabide de columna, 2ditas de parede, 1 candieiro ae pnantasia, l

pequena mesa de ãmarello para creança, X

berÇ°' COPA, COSDZA E JARDIM

f- Um grande trem de cosinha, 1 guarda-co-mida de columna, 1 mesa redonda de ferro,1 mesa para cosinha, 1 dita para engomma-do 2 bancos para jardim, 1 carro de num, i

iarros portuguezes para jardim, vasos combalmeira, outras plantas e muitos outros mo-veis e objectos que deixam de ser mencio-nados. n

Terça-feira, 16 de maioA'S 11 HORAS

Na ruaVisconde de Goyanna n. 19õ

(entrada pela rua Joaquim Na-buco e frente para o parque Amo-rim).

O importante prédio situado a rua acima

referida sob o n. 195, acha-se em excellentes

coídlçoes, bem localisado com linhas de

Se bond a porta, asseiado, perfeito are

Sado^ com bastantes commodos a saber:J iJ^o térreo, boa cosinha, sala grandepavimento térreo ^

•**__! 7nnJtoa e 3 palasJ dopeüdesoiaa, l

€OMMEheíí>—o

DBA 12

3$800

O mercado de cambio abiio com a taxa. de16 11/16, elevando-se após as noticias do tóio a16 3/4,cònservando-se ató à tarde quando de-clinou para fechar a 1611/16.

A cobrança de saques foi feita pela taxa de

O papel particular foi negociado a 1615/16 e16 7/8.

MERCADO DE GÊNEROSCotaçOes da Associação (Jomiuercial:

AssucabusinasCrystalisadosDemerarasBrancos .-SomenosMascavados. •¦Brutos secc»sBrutos mellados - -Retames 1$2°° a L530^

At.GODÀO.— De6$800 os 15 tüos, sem vende-dores. . _.

Aguahdektk — Para o agricultor, cota-se ade 20 gráosde 600 a 700 réis a canada.

Adcooi.—Para o agricultor cota-se de 1$^UU a1S300 a canada, conforme o gráp.

Couros espichados — Cota-se de $690 a.?>?uunominal o kilo.

Couros salgados sbccos—Cota-se de 690 a 700reis o kilo.

Couros vbrdes — Ultima venda de 400 a 410róis o kilo.

ma

a 9a 4$000

S a $2S700 a 3S3002S400 a 255002S200 a 2$3002S000 a 2S1001$400 a 1$500

\

Dias 1 a 11..Dia 12

ALFÂNDEGARenda geral

Total..

679:831347264:605$303"

744:436§775~

RHtJKnKIJORlADias 1 a 11 •••

Dia 12 :Direitos de importaçãoDireitos de exportação

Diasl a 11.Dia 12

TotalRecife Draynage

DO KSTADO130:0915785

4:146$2308:480$160"142:7183175"

Total

533S>026S

533$026

Dias 1 aDia 11..

10.PREFEITURA MUNICTPAI.

JTTÃQUIM DE SIQUEIRA CARNEIRODA CUNHA

Segundo anniversarioMaria Luiza Villas-Boas Carneiro

da Cunha e seus filhos convidam aosparentes e pessoas de sua amisadepara assistirem á missa que mandamresar em suffragio de seu presado e

sempre lembrado esposo e-pae JOAQUIMDE SIQUEIRA CARNEIRO DA CUNHA,no dia 19 do corrente, segundo anmversa-sario, ás 8 horas da manhã, no convento deIpoiuca; confessando-se desde ja agrade-cidos aos que se dignarem de comparecer aesse acto de religião e caridade.

MARIA AMÉLIA M. FARIATerceiro anniversario

Lindolpho da Silva Faria manda

t

celebrar missas pelo. eterno descançode sua nunca esquecida esposa MA-RIA AMÉLIA M. FARIA, ás 8 eum quarto da manhã do dia 17 do cor-j

rente, na matriz da Boa Vista

ARMINDO RAPHAEL LISBOASétimo dia

Amélia de Barros Lisboa e seus fi-lhos, Francisco de Paula Lisboa, suamulher e filhos, José A. de BarrosGuimarães e sua mulher, Marietla deBarros, Delphim G. de Barros (ausen-

tes"), João G. de Barros e sua mulher (au-sentes), Amélia Gonçalves de Barros, Ro-dolpho Moutinho, sua mulher e filhoí*. Fran-cisco C. Duarté,sua mulher.efilhose IdalinaMonteiro profundamente condoídos pelo fal-lecimento de seu inesquecível e querido es-poso.pae,irmão, cunhado.tio, genro, primo esobrinho ARMINDO RAPHAEL LISBOA,agradecem a todos aquelies que se digna-ram acompanhal-o a ultima morada e denovo convidam a todos os parentes e ami-gos do saudoso extineto paia assistirem ásmissas que por alma do mesmo mandamcelebrar ás 8 e meia da manhã, na matriz deSanto Antônio, segunda-feira, 15 do corren-te, sétimo dia de seu passamento.

Desde já agradecem do intimo do cora-ção a todos aquelies quo assistirem a esse

• FORTALEZACommandante Joaquim. R. Esteves

Presentemente neste porto seguirá semdemora para ¦

Rio de Janeiro, Paranaguá, Rio Grande,Pelotas e Porto Alegre.

O vapor

Üb ifildári Ül Steam Packet Oompany—o—

Paquete Inglez .«¦%¦;,. .>

NILE 'E' esperado do sul até o dia 14 do corren-

te e seguirá no mesmo dia paraMadeira, Lisboa, Vigo e Southampton.

Paquete inglez

THAMESE' esperado dos portos da Europa ató o

dia 18 do corrente e seguirá depois da demo '

ra necessária para os portos deBahia, Rio de Janeiro, Montevidéo e Bue-

nos-Airesl-

N. B.—As passagens devem ser còm pra-das até a véspera da chegada dos mesmos.A Roval Mail Steam Packet Cornpany. deaccordo com a Pacific Steam NavigatonOompany e a MessageriesMaritimes, emittebilhetes de passagem de ida e volta daprimeira classe para os portos da EuropaBrazil e Rio da Prata, podendo os srs. passageiros voltar em qualquer dos navios dastres companhias.

—Pára commodidade dos srs. passageirose para evitar despezas com despachantes debagagens no porto de Southampton a RoyalMail Steam Packet Cornpany tem nesse por-to empregados que se encarregam de des-embaraçar as bagagens dos srs, passageiros.

Para esclarecimentos completos peçam aocommissario de bordo o folheto de informa-ções.

Paaeafretes, passagens, valores e encom-mend saté a véspera da chegada do vapor,trata- cs,om o agente 3$_

A. LI. firifflth UlimsVice-consul britannico JJ

Rua Visconde de Itaparica n.f l

.JE» --Commandante S. M. Mercês

E' esperado do sul até o dia 14 do corren-te e seguirá depois da indispensável demo-ra para

Ceará, Pará, Santarém, Parintins, Itacoa-tiara e Manaus.,

• Para caTga, passagens e mais informaçõestrata-se com os agentes

José Baltar & G.N. 9—Rua doCommercio-^-lsL 9

PRIMEIRO ANDAR

GOMPAGNIEDBS _

MESSAGERES.. MiRITIMESPaquebots—Poste Française—^Linliaa

do AtianticoPAQUETE FRANCEZ^

VAPOR FRANCEZ

AMÂZONE

acto de religião e caridade."v """"marítimos

CoipaÉia PernaitaGufla ile.NaYeaaçâo—o—

PORTOS DO NORTEMaceió, Penedo. Villa-Nova, e Aracaju

JAGÜHYF

Total.

40:864$2381-.643S736

42:507$974

NOTAS MARÍTIMASVAPORKS HSPERADOS

Mez ãe maiosMira, de Liverpool, a 13.Saint Oswald, da Europa, a 13.Fagundes Varella. do sul, a 13.íris, do norte, a 13.Belém, do sul, a 14.Victoria, da Europa, a 14.Nile, do sul, a 14.S. Francisco, do sul, a 15. /Outenberg, do sul, a 16.8. Ituis, do sul, a 16.Byron, de Now-York, a 16. .Thames, da Europa, a 18.Maranhão, do sul, a 18.Una, do norte, a 19.Oropesa, do sul, a 20. fPrinz Waldemar, da Europa, a 22.Travellér, de Liverpool, a 28.Amassone, da Europa, a 25.

VAPORES A SAHTBMes ãe maio

Manáos e esc, Fagundes Varella, a 13, ás 4 h.Bremen e esc, Halle, a 13, às 4 horas.Porto-Alegre e esc, íris, a 13, ás 4 horas.Santoa e esc, Saint Oswald, a 14, ás4horas.Valparaizo o esc. Victoria, a 14, ás 12 horas.

1 Southampton e esc, Nile, a 14, às 12 horas.

«-A—-1

Borracha—Cota-se norninalmente a deniçoba del$800 a2$400 e a de mangabeirade $700 a 1S400, conforme a qualidade.

Bagas de mamona—Cota-se este produeto a1S600 os 15 Mios. ,,.-/.„

Caroços de a_god1o.—Cota-se este artigo üe§480 a §500, os 15 Silos.

CA-É _Cota-so este produeto de 7§o00 a üip,

FBCi^Muiaa^ddaodeestado cota-se de^]^»^^^^^}^a í5%0Ó0 conforme a qualidade. I Bahia, Bio.e esc, Byron, a 16 ás 12 horas.

p__£_S —-í estado, foi vendido Manáos e^sc, Gu,enbcrg, a 17, as 4 horas,

pete orodueto a4§300 e a4$o00osacco com

Mn-HO-Do estado Cota-se de 80 a 85 réis oMio, conformo a qualidade

Peli.es de cabra—Cota-se este artigo de l$oüüa 1S500 nominal cada uma. .

Pelles de cAr.NEnto—Cota-se nominal de 9U0a 800 réis cada uma, primeira qualidade.

.lYJLU.UltU.-3 ty»v.,>."»™»»'JI — -¦• -r—

Manáos e esc, Maranhão,.&lS, as 4 horas.B. Aires e esc, 27iaw.es, a 18, ás 12 horas.Liverpool e esc, Oropesa, a 20,.ás 12 horas.Fernando de Noronha, üna, a 20, ás 4 horas.Santos o escala, Prinz Waldemar, a 23, às 4 hor.

{ B. Aires o esc, Amazone, a 25, ás 12 horas.I Amarração e esc. Jaboatao, a 26, ás 4 horas.í Aracaju e esc, S. Francisco, a 30, ás 4 horas.

——————— . __ígGREGORIO BELUOTrigesimo dia

O major Manoel Joaquim Rello,sua

Tmulher

e mais familia convidam aos

parentes e pessoas de sua amisadepara assistirem' á missa que mandamresar por alma de seu presado filho> e

parente GREGORIO BELLO. terça-feira, 16do corrente, ás 8 horas da manhã, na matrizda Boa-Vista; confessando-se eternamenteagradecidos.

MANOEL AMARO DE BARROS G;A-LHARDO

Sétimo diaJoão Quintino de Menezes Galhar-

do, sua mulher e filhos profundamen-te magoados pelo infausto passamen-to do seu desditoso filho e irmão MA;

H NOEL AMARO DE BARROS GA-LHARDO, do intimo d'alma agradeéem atodos que se prestaram, quer durante a mo-lestia do finado, quer conduzindo o seu fe-retro ao campo santo, quer enviando con-dolencias, particularmente as dignas redac-ções d'_ Província, Jornal, Diário, Correio doRecife, ao seu particular amigo o illustre dr.Arnobio Marques, protestam-se eternamen-te gratos.

De novo convidam os seus parentes eamigos para assistirem ás missas que man-dam resar na Conceição dos Mi li'ares, ás18horas da manhã do dia 16 do corrente, seti-mo do passamento e a todos protestam denovo eterna gratidão.

Commandante João BosckSegue no dia 15 do corrente ás 4 horas da

tarde.Recebe carga, encommendas, passagens e

dinheiro á frete, até ás 2 horas da tarde dodia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carregadorespara a cláusula 10." dos conhecimentos queé a seguinte:

No caso de haver alguma reclamação con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de tres dias de-pois de finalisada. Não precedendo esta for-malidade, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.ESCRIPTORIO-Caes da Com-

12

Empreza de Navegação SalinaO vapor

ÁRAGATYCommandante B. Rocha

Presentemente neste porto seguirá dedoisde pequena demora para

Santos e Rio de Janeiro.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com os agentes-

PEREIRA CARNEIRO & O.Ni 6 — Rua do Commercio — N. 6

PRIM_—IO ANDAR

tpanhia Pernambucana, 12

O Vapor

PARAHYBAPresentemente neste porto, seguirá nes-

tes poucos dias paraMontevidéo e Buenos-Aires

Para carga e encommendas trata se comconsignatario

Julius von Sohsten

Empreza de Navegação Gram-PariSEDE NO PARA'

O Vapor

GUAJARA'Commandante Lino José da Silva

Presentemente neste porto seguirá semdemora para

Santos e Rio de Janeiro.

Para carga e encommendas trata-se comos agentes

AMORIM FERNANDES & 0.Rna do Amorim 56

Capitão Lindin '?^$.';S^*_i

E' esperado da Europa até ò dia 25 demaio e seguirá após pequena demora paraBuenos-Aires, com escalas por Bahia, Riode Janeiro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as reclama-..ções de -faltas que não forem comnmnica-das por escripto a esta agencia até 6 dias

1 depois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados.Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria, a presença da agencias necessária para a*verificação de faltas, seé* houver.

— Esta companhia, de accordopcom aRoyal Mail Steam Packet Oompany % a Pajcific Steam Navigation Cornpany, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direito de in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qualquer dos paquetes |,tres companMas.__£___ ,,.*«,_

Para passagens, carga, frete, etc, trata-secom o agente _. , „

DOM. DB SAMPAIO FERRAZfRUA DO COMMERCIO N. 9 ' - ~

Telephone n. 13]

Thos I «Ias HarrisonVAPOR INGLEZ

CAPELLAPresentemente neste - porto seguirá por

toda esta seniana para Liverpool.

Vapor inglez

Empreza Marítima BrazileiraO paquete -

SAOLUIZ(llluminação e ventilação electricas)

E' esperado do suíno dia 16 de maio e se-

guirá depois de pequena demora para osportos de ,

Ceará, Maranhão, Pará e Manaus.

Para carga, passagens e valores trata-seasrentes _ _.

v AMORIM SILVA & C._r# 42—Rua do Commercio—N. 42

1.° andar

DIVERSOS

GLADÍÁTORr«iniAi:i»M"~M~'l ••"*-"" >P

Bs-tetB ei 29 le __ le 1905CAPITAL. AUTORISADOCAPITAL EMITTIDO .FUNDO DE RESERVA ,

600.000S000350.000S000

3Õ.000S000

ACTIVOa funecionarios federaes 225.087S190

LAÜRA SIQUEIRASetivio dia

Algumas amigas e parentes de,LAURA SIQUEIRA mandam ceie-brar uma missa por sua alma na matriz de Santo Antônio, no dia 13 do

E Corrente, ás 7 horas da manhã.Será celebrante o revdmo. sr. vigário da

Graça

Brazileira Je NavegaçãoFRK.IT AS

O Paquete

Empréstimos Empréstimos a funecionarios estadoaesIdem a funecionarios municipaes . . .Idem diversosCaução no thesouro do estado . . . .Valores depositadosMoveis e utensiliosCaução da directoriaDiversas contas •••¦••;••.•-

Caixa : Em c/ no'Banco do Recitee em moeda corrente ....

1305653

092S520216S570131S750 464.528S030

10.000S000649.300S000

7.154S400SO.OOOSOOo72.018S510

43.292S660

1.276.293SG30

elora: jacome da costa e silvaSétimo dia

Arfíemiro Pedro da Silva, Antonia.Francisca da Silva e Gustavo Jãp^meda Silva agradecem do intimo d almaás pessoas que acompanharam os res-

5 tos mortaes de sua nunca esquecidaprima FLORA JACOME DA COSTA _SILVA, e de novo convidam a todos os pa-rentes e amigos a assistirem á missa de se-timo dia que por sua alma mandam ceie-brar na matriz da Boa-Vista, ás 8 horas damanhã do dia 15 do corrente, pelo que des-de já se confessam agradecidos

, E' esperado do sul no dia 16 do corrente eseguirá no mesmo dia para ...

Ceará,Maranhão,

Pará eManáos

Para carga, passagens e mais iuforritrata-se com o ateste

J. DE VAS(;0i*ÜüLLüS2 _ RUA DO VIGÁRIO TBNORIO

1» andar—Telephone 29p

Esperado neste porto no fim deste mez, se-

guirá depois de pequena demora para Li-verpool tocando em Lisboa.

Para carga, passagens e eocommenduStrata-s© com o agente

JULIUS T ON SOHS1 Eis ¦

13 Tina do Commercio — Ni. Io-KIMKIR'» AKOAt!

Sul

fi.

— 2

IRQ

¦

PASSIVOCapital • •'Fundo de reservaLucros suspensos • •

Carteira econômica . ._ •Depósitos voluntários

Contas correntes de movimento • • • •Idem correntes com aviso e a praso fixo .Conta de pecúlio ....••Diversas garantiasDiversas contas

Dividendos:Dividendos ns. 3, 4, 5 e G saldo a pagar

S. E. & O.Pernambuco, 12 de maio do J.905i

k' J. A., 'pereira

ãe Júyra, director.presidente,' Joaquim M. 0, Mttgalhtíúe, gaiuda _vxosí

¦ 25.000S000339g500

214.200S000384S270

62.326S01086.586$470

350.000S000

25.339$5004.615S260

363.496S750465.100S00067.557S420

¦1848700

Linha do Norte

O VAPOR

1.276.2938630

DE CARVALHOMÃO

Quinto anniversarioFrancisco Barretto de Gusmão na

+terça-feira, 16 do corrente, ás 7 e meia

horas da manhã, manda resar uma

8 missa no convento de S. Francisco,por alma de sua sempre lombrada es-

posa ESTEPHANIA DE CARVALHO DEGUSMÃO_SSKf__l_sM^SB~SS_-B_aS[

LAURA DE SIQUEIRASétimo dia

Arthur de Siqueira Cavalcanti (au-sente), Elvira L\ma Cavalcanti e fi-lhos convidam seus parentes e ami-

•os para assistirem á missa que maa-am celebrar por alma de sua presa-

da irmã. cunhada e Ua, LAURA DE S£QUWÍHA, «ft watrl» de Santo AetQftlO, »aB horas da manbfl do dialS do corroate.

Aateeipaia .aeiw. »giAâefiimoatosii

Empreza de NavegaçãoRio &randense

O vapor'.:, CÁMPEIR0E' esperado da Eiirõpá áté =;> ;i ii I- do

corrente, seguirá depois de pequena demora

para .R o Grande do Sm,

Pelotas ePorto-Alegre

Para carga, passagens., encommendas eva-lores, trata-se com os agentes

PEREIRA -CARNEIRO & C.N. 6 — Rua do Commercio — N. 6

PHIMBrBO AKDAB

( llluminação e ventilação electricas )Commandante D. Willington

E' esperado do norte no dia 13 do corren-te e seguirá para . «

Maceió, Bahia, Victoria, Rio de Janeiro.Santos, Rio Grande do Sul, Pelotas e Por-to-Alegre, no mesmo dia, ás 6 horas datarde.

O Vapor

MARANCommandante 1_ tenente Pacheco Junior

E" esperado do sal ató o dia 1b do corren-te seguindo depois da demora necessanapara

Parahyba, Natal, Ceará, Maranhão, Para,Santarém e Manaus no mesmo dia ás 8 horasda noite.

Aa euwmmeaOaa rot&o recebidas, aW *

Hamburg Àmerica-LineO vapor

Prinz WaldemarE' esperado da Europa até o dia 22 do

corrente seguirá depois da demora necessa-ria para os portos de

Rio de Janeiro e Santos.

Entrará no portoEste vapor ó illnminado a luz electrica e

ofTerece optimas accommodações aos srs.passageiros. , „~

_r g —Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia ate 3 diasdaneis da e»trftd& doe geneíofl na ftlfftndegft,

No caso ei» que ps voiumea sejam deaçw.-

mml ce» tenaa âe Wfwm» c aecessans ft

O Peitoralde Cereja

do Dr. Ayefc___^**¦¦¦BB*

? ? ? ?

Para Constipações, Tosses,-Bron-chite, Dores de Garganta, Influenza,e Tisica Incipiente, ó um remédiosem egual. Tem sido delonga datao preparado mais popular, o expec-tocante anodyno de maior êxitoi-ecommendado pela classe medica.Acalma a irritação das vias respir;:torias, diminuea tosse, promove iiexpectoração e traz o repouso. Com.remédio de familia para casos. ¦ d.pmergencia o Peitoral de Cereja d<úr. Ayer está á frente. Para allive cura do crup, tosse convulsa, dôvede garganta e todos os incommodrpulmonares a que as creanças estnsujeitas, ó um remédio inapreciav<!Nenhuma casa de familia est:segara sem

0 Peitoral de Cerejado Dr. Ayer .

X3r.PBEFABÃDO PELO

j. O. __~T_1K. êaLoweU, Mass., E. U. A.

Oa.

Medalhas de ouro nas principaesesposições do inundo.

j_f- Haja cuidado com as Imitações bai;.. as. O nome—««Ayer*» Cberry Peotopal'—está bem visível no involueso e no'vídmdo írasco.

''J:

PAINÇOGuifiài

RECEDEU

íJaák»isM^.í^::HàsÈM^i^â^él^^^J^'Ms: ¦ ri: ií- ,-- :srf_cse:-iE&á Í£^sãâU_SÍ3U_S_£íâR_^^ã_3F»A^ aftfâ-í__,'»_

Page 4: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

¦ ¦ . ÍH5 . ¦'• '-.í-t.?-*¦;-:- . •: ;¦'¦;-¦

^ '- ---"-'•-".¦."'', "íV' ';' -" ''^'-ffijNffr.— ..«pfia&ww

..•'* ¦¦-1|-

LUGA-SE—a casa n. 26 á rua Nun gfakjMachado no Espinheiro, pintada combons commodos e muito próxima a linha deOlinda ; a tratar na rna do Oabugá n. 4.

GÃBRIOLET—A loja doÃnjo á ruaDn-

que de Caxias n. 56 está autorisada acomprar um cabriolet já usado com 4 assen-tos-

A Pro-viaõiá;~ Sabbado; 13 dé Maio

QUEM PRECISAR—uma senhora viu-k va e de probidade, entendendo de cos-turas se offerece para dama de compa-

nhia de uma senhora e meninas.Não se importa de embarcar, mas só ac-

ceita, em casa de pessoa digna e de trata-mento.

Para informação na Primavera á rua Novan. 60.

âTTENÇAO—A pessoa pratica qne an-

nuncia pel\l Província, encarregar-se depromover transações hypothecarias, descon-tos de lèttaas e canção de titulos continuao accupar-se deste ramo de negocio, tendosempre bons prédios para vender nas 4 fre-gnezias desta cidade e sens arrabaldes.

, Para informação na rua Estreita do Rosa-rio n. 4,1.° andar.

«SB^w^wtrasBrrewtmi

CRIADO—Precisa-se de um para manda-?•. .'dos -o trabalhos de sitio ; a tratar na es-trada do Arraial n. 1, defronte do açougneTamarineira.

CRIADAS—-Precisa-se narua da Aurora±J?n. 27, 2.° andar, emgommadeira, cosi-

nheira e copeira.'í&ASA—Precisa-se

comprar uma, com.^accommodações para pequena familia e

em perfeito estado de conservação, em San-to Antônio ou S. José. Cartas nesta reda-cção a A. L. •

SITIO — Aluga-se a importann. 136, á rua de S. Miguel Afo-

reconstruída, caiada e

AMA—Precisa-se de uma para cosinhar árua da Praia n. 17. .

â LUGA-SE—na Capunga uma boa casacom dependências,, grande sitio todo

mnrado, com água encanâda e cacimba; atratar na rua do Commercio n. 26,

- ASA Ete casa

gados, ultimamentepintada.

Tem espaçosas accommodações e grandeterreno para baixa de capim.Trata-se na rua Barão da Victoria, 4b.

A-SE DINHEIRO—por hypothecas de

LUGA SE—um armazém nmpo, próprioipara escriptorio. na rua Bom Jesus n. 23;

a tratar na rua do Commercio n. 26.

LUGA-Si:—a casa n. 32 á rua Joaquim1 Nabuco, com bons commodos, agna, por-

tão ao lado o boas condições de aceio ;taa-ta-sé na rua do Brum n. 76, armazém:

â LUGA-SE — uma casa na estrada daPonte do Dchôa completamente limpa e

com agun er-canada; a tratar na rua Vidalde Negreiros n. 147,

LUGA-SE—o 2.° andar do prédio n. 1 á

'prédios e caução de titulos, compra-se evende-se prédios nesta cidade e seus arra-baldes ; para informações na rua de Hortasn. 62.

•' —***—— --——— •--— ,.----¦ '**';'''?'¦i",^7iTO"^*»**»M^i»ww«i8MBPaM^

Bo Rio Grande § Sul l uaclioeira—Baiiia - 2—— —«ej—»r»=gS&»S—«o»

^jt Jrt. j£% ±NI JL3 _E? JFt. I IXL . ,Constantino

N. 108Aachener & Münchener

-7EBSICHEB0HGS-GESELLSCHAFT(Allemanha)

seguros contra fogoFUNDADA EM 1825

SPARTILHOS — Na rua da Aurora n103-H, fabricam-se espartilhos dos mais

modernos e por módico preço.

¦íürua do Vigário Tenorio, com bastantescommodos o a^ruado mesmo prôaió.

a tratar no andar térreo

A MA— PrftQisa-sç de uma para cosinhar árua da. Imperatriz n. 15, 3.° andar.MA—Precis.i-se de uma para cosinhar ;»^na pmça da Independência n. 3.

¦ ~A. LUGA-iriK—a loja do sobrado n. 41, árua do iian^ol; trata-se á rna do Brum

n.76—arma^m.

MA—Prpr.isa-se de uin,a que saiba cosi-nhar bi»m : a tratar na Agencia Jorna-

lis tica Pernambucana.&

LEITEIRO—Precisa-se de um com pratica ; a tratar na rua Senzala Velha n. 48,

até 9 horas do dja.

S DOIS AMANTES—novo livro desorte pára as divertidas noites de Santo

Antônio, S. João é S. Pedro por 1S000 ob-tem-se o melhor livrinho de sortes deste an-no, apropriado ás exmas. famílias.

Encontra-se á venda nas principaes casascommerciaes desta praça.

ãjiuos accumuladosDeposito no Thesonro Federal.

in. ^7,763,877,63200:000%000

Concedido pelo Jury da Exposição Universal de S. LuizEncontram-se nas melhores Tabacarias desta capital

Autorisada pelo decreio n. 5367 de 12 de novembro de 1904 e pela carta patente n. 22 de25 de novembro de 1904

afunecionar nos Estados Unidos do Brazil de accordo comalegislação em vigor.

AGENTE,

@0n8Íanféno tSíarza.

LINDA—Vende-se nma pequena tavèr-na dispondo de pouco capital, fazendo

bom apurado na rua do Sol n. 54, casa, alu-guel barato e commodos para família ; a tra-tar na mesma.

MA DF. LEITE— Precisa-se de uma;». a tratrr na pra?a da Independêncian. 3.

AMA—Preciáa-se de uma para cosinhar et comprar em casa de pequena familia ; a

tratar na rna da Matriz n. 26, 1.° andar. Pre-fere:se que durma era casa. i ¦

MA E CRIADO — Precisa-se de umaama, que sai^a ongommar para duas pes-soas e uni criado para sitio; a tratar no

Riscon. 14.

OPTIMO PONTO—Para qualquer nego-

cio e moradia, aluga-se barato a casa deesquina n*. 2 á rüa^da Contenda na fregueziadas Graças, tem agna de Beberibe e está li-vre de todos os impostos ; a tratar na ruade Amizade n. 1-B Capunga.

ACADÊMICO — Luiz Fernandes Pa-rente Vianna lecciona primeiras lettras

e preparatórios em casas particulares, mes-mo fora da cidade havendo cohducção e po-de ser procurado á rua da Soledade n. 70 on--de mantém um curso primário e secundário,'diurno e nocturno.

O.

ÁGUAS DE VIDAGO¦H —

^PEDRAS SALG-ÁDASsCRECEBEU

Guimarães ValenteTravessa da Madrede Deus

Granden.

.£s ^-^'^-;:-ySv^itS^Jááy«.v--: >£.-...

ílOENCASMSTaiiGO

PRÈCISA-SE—de nma boa ama para an-

dar com menino ; na rua da União n. 51

RECISA-SE—de uma ; ama de cosinha ;a tratar no armazém Christovão ; praçada Sorte, praça da Independência > Saldanha Marinho ri. 2.

- j J0.ROFESSORA—Offerece-se uma senho-MA—Precisa-se de uma para serviços- ifra para ensinar primeiras letras em nmde pequena familia ; a tratar no pateo , engenho ou em qualquer arrabalde da cida-do Carmo n. 18, l.» andar. j da ; quem precisar dirija-se na rua,Vidal de

Negreiros n. 13,LUGA-SE—um chalet junto a estaçãoido Hipp*dromo; a tratar na venda n.

7-K, junto da mesma estação.- -

MA —: Precisa-se de uma

jRATICO DE PHARMACIA—Precisa-se de nm com bastante pratica ; a tratar

nesta typographia.'

„,,^ „ »r„ • ; »áENDE-SE—um deposito de seccos isen-;(í>KqU6 Saiba COSlXthar ; a tra- %?ío de qualquer ônus sito á rua do Amo-tar na rua Larga do Rosário ^im n- 40- -^ casa lem commodos para fa-1n. 16.

rim n.milia.

MA- -Precisa-se1^--avjço de casa de pequena" Çamiliateo do Terço n. 12,1.° andar.

; $ySFENDE-SE—a armação e utensílios pro-le uma para todo o ser- ! % prios para venda, garántindo-se a chaveno pa-

—Precisa-se de uma, qne saiba cosi-ir bem, para casa de familia ; a tratar

na rua Direita n. 32, 2.° andar.ÂMA-nbar

^ MA —Precisa-se de uma que cosinhe, ,p*rí èompre e durma em casa dos patrões ; a

tratar na rua Formosa n. 22. Ifc MA—Precisa-se deuma para engommar

í«5no pateo de S. Pedro n. 1 em Olinda,junto da venda.

LUGA-SE—o 1." andar da rua do Apol-[ lo n. 45 com agna ; a tratar com Arthur

Araújo, escriptorio da Companhia de Servi- jços Marítimos, çaes da Companhia Pernam-bucana n. 1.

da casa. Acha-se livre e desembaraçada ; atratar na rua Pedro Affonso n. 18.

¥; ENDE-SE — um chalet de pedra e calpor acabar, com terreno próprio na rua

do Futuro n. 1, esquina da rua dos Amigos;a tratar no mesmo.

» MENDE-SE—por barato preço a padaria^do largo da Feira em Tigipió defronte

do pontilhão, casa n. 55, com boa armação,nova, forno e cylindro de l.a qualidade, bem,afreguezada, a razão da venda dir-se-há aocomprador ; a traiar na mesma das 6 da ma-nhã ao meio dia, ou então depois de 5 horasOa tarde.

DIGE4TQE& DIFÍCEIS

Í^MmlffS ChlcrhyocD-PepsiquQ M

José Gonçalves Dias

monopólio!!Synflieaío Americano

E O

BarzaÁfiENTE PÁRA PERNAMBUCO

dfei dflíarquez ée ®linóa, 2

Até 31 de marco destepy íÍZBDMS

anno

\. i li fj \J

Fazenflas por menos da metade fle sens valores I^—<•?????•? —

^ ,, .OS CAPITALISTAS AMERICANOS em viagem de exploração peloBrasil ao passarem, por este estado formaram eóíitracto verbal com os pro-prietanos do ASMAZEM LEÃO, a rua Nova £ 42 para fornecimento e ex-clusiva venda de todas as fazendas de producçãa americana.'i«v- Já chegou o primeiro, grande carregamento de todas as qualidades de^e£g^!moderinas ^unca vistas nesta capital e que estão expostos no AE-MAZEM LEÃO a preços tão reduzidos que deslumbram os séús compra-dores e as exmas. famílias,

Todos os mezes chegam novos carregamentos,

i^ENDE-SE—um importante chalet detai-W pa> coberto de telha, asseiado,todo forra-

do a papel, com jardim, 2 salas e2 quartos,a cosinha, terraço todo a xadrez, apparelho,

banheiro e bomba, poço instantâneo ; noFei-_ j tosa, na estrada de Belém defronte da pada-MA DE LEITE—que seja sadia preci- ria ; a tratar no mesmo.'Ssa-se de uma; a tratar na rua do Impe- í „„ OTTn,-rnn cit» - : t-, *rador n. 46. l "^yENDE-SE—as usinas Bom Gosto

Á- l^IA DE LEITE—Precisa-se de uma :/«Í tratar na rua Augusta n. 240.

Exporta vaquetas' solla e eordavão (mo-ton) nacional, nas melhores condições destemercado. Capricho no trabalho e sinceridadenos tratos. Pedidos e informações á fabrica

e Cut/ambuca, por preço resumi-A MAS-Precisam-se diversas na praça dz' j,? Ja+~ J- ^W"^y ADO"^'A Independência n. 3. j do' V1^0 ^versos macktnismos preci-—— -—; ' sarem ser substituídos: a tratar com o£, MA—Precit>a-se de uma para casa de - , . -,-. 'rA pequena familia e que durma no aluguel; CÍT' -o-D-toniO Uraz da Uunha, á rua dona^ruajio Rangel n. 36, 1.9 andar. ° ''

Commercio n. 4. '

AMAS—Precisam-se de duas sendo : uma

para engommar e outra para andar comnteninos e arrumações; a tratar narua doSebo n. 44.

¦ %J ENDE-SE—uma casa na rua do PadreH* Floriano n. a7, muito perto da Penha e

do Mercado, com 2 salas, 2 quartos, cosinha—~Z7~—— --- ¦ externa, quintal regular; a tratar na rua Du-&, MA-^Precisa-se de nma ama para lidar que de Caxias n. 103'-'¦* COm Crianp.flfl • n. traf»p -na mo A „„,.;,„com crianças ;

n. 284.a tratar na rua Augus;a {

BOM NEGOCIO—Traspassa-se nma loja

de chapeos em boas condições e tendobom sortimento para quem não disponha degrande capital; para informações naruaDnqne de Caxias n. 46. I

ENDE-SE—no armazém do agente Brit-to, pateo do Carmo, 9, pianos, mobílias,

todes os moveis para casa de familia, louças,vidros, candieiros, balanças, armação emuí-tos outros objectos ; também aluga-se nmpiano.

GraphophoneGraphophone com pavilhão e repro-duetor 2õ$000

Cylindro impresso moldado. .-:.. 3§000> com impressão nacional .- 2$500

Cylindro com impressão francéza 1$50JCylindro'^virgem. . l&KK)

¥ende-se na VIOLETA65-Rua Doque do Oaxias-és

GOUVEIA S: G.AVISO .

Troca-se cylindro usado por novo, recebe-se o usado no valor de 500 réis e concerta-se qualquer peça dos apparelhos;

o à -tfrtripxm à tP'* í ^^-A-QUÍ-TAS-r-pretas e brancas, solla paraseJSÍ^ff

G"Se ^P6^^- I Vcalçados, raspas em bruto e preparadas,™rivrÍ,ílb? 1? ^ü88» Pr°Pr,as no conros de carneiros cortados e eordavão nal

5SE! de Caxaíta í^"^ *»?¦*** '¦ ÇJonal, vende a preço sem competência o

tirTrf^ Caxangá e de Beberibe e bonds, Dias na rua da Palma n. 97tenao uma boa casa de vivenda e dependen-cias em bom estado, sendo coílocada numdos melhores logares do Espinheiro tendofrente- para 3 ruas, sitio todo cercado, comtresentos e tantos palmos para cada ladotendo muitas arvores de frueto ; a tratar nomesmo á rua do Espinheiro n. 1.

Armazémi

Carne secca em grossoW-»W •„* «-HClj»

ARTIGOS E PREÇOSMadapolõbs largos americanos, camizeiros a 7§ e 8$, peças duplas a 14$ e 16§Algodões crus americanos para lenços a 5$ e 6$,peças duplas a 10S e 12S

'Bkamantes com 4 larguras americanos para lenços de 2$ e 2S500 o metro •

AtuaIíHADos de linho enfestado de 6$ e 8$ por 2$500 e 3§ o metro '

Reps e crepons para colxas e cobertas de 1$500 por $700 e $800.Cretones modernissimos com um metro de larsníra do valor de 1$el$200a$600e $700.Gazes escosezas. rosa, azul e branca para blusas e vestidos

- , . ,. -¦- de cnança,fGranãe suecessol a $240 e $300.Alpacoes de seda hsos com 2 larguras, Assombroso ! a 1$200.Sedas, rosa, asul e branca para festas e casamentos ultima novidade—maisde ãuzentos-padrões—a l$e 1$200.

Meias de fio de escossia inglezas, grande escolha a $500,1$ e 1$500.Mosquiteiros para camas de casal e solteiros, systema americano todasas cores e preços baratissimos.Cambraias brancas modernas e largas a $300, $400, $500,

r, i - ' ¦- Cambraias pretas escosezas a $240, $300, $400 e $600.Cambraias brancas com pregas a 1$000. *Espartilhos americanos últimos modelos a 6$, 8$, 10$ é 12$.FoulardineS claros e largos mimosos padrões e cores fixas, artigo ãe grandenoviãadel a $400, $500 e $600. % .:,.-¦ £/'«'""-

Linons lisos, rosa e asul, finíssimos enfestados de $600 por $300.Guardanapos de linho americano a 3$, 6$ e 10$ a dusia.Brins brancos americanos superior, largos, para roupas de ho-

mens, de senhoras e crianças do .valor de 1$500 e 1$800por$600réis. \ÜRiNS de hnho de todas as cores, americanos do valor de 2$ por $600 réis.Oasemiras pretas e de cores com 2 larguras, americano, para roupas de homens e me-mnos do valor de 10$ e 12$ por 2$500 e 3$.

Lenços brancos de linho em caixinhas—vinte mil dúzias—a. 4$.Fostões brancos inglezes de cordão qualidade super, a $600, $800 e 1$.Assombroso sortimento de cambraias suissas e de seda brancasusas e com lindíssimas ramagens de cores em novo estvlo a«„«.-.. ^ ,- $300' S400'S500' $800> iS200- !§500,1$800 e 2$.

«í^C9«8nnnQC° V™°-9eneralissiino Kuropatkme-do valor de $8, 10$ e 12$ vende-se por ^$ouu, ob, e dSDOO o metro.Brins pardos largos assitinados para vestidos de senhoras

Merinós pretos de lã com 2 larguras de 3$ por 1$200.s ESPECIAL PARA NOIVASSEDAP>rancas modernissimas a 1$500, 2$500 e 3$.GRrNALDAs francesas "á

ultima moda—Coroa ãe Virgem—a. 5$, 12$ e 20$Meias de seda rendadas do valor de 20$ por 6$.Meias fio de escossia rendadas do valor de 12$ por 4$.

Véus lisos de seda com 4 larguras (imensos) a 5$.HiSpAPTiBHCshygienicos com seda e ligas para noiyas, últimos modelos a 12$, 15$ e 20$cortinados de filo, rendas e crochet, muito grande a 12$, 20$ e 35$Sabooetes francezes finos a 300 réis—Maravilhoso!Fronhas nina guamição completa por 6$.

Pannos para mobílias uma guarnição moderna por 12$.Tapetes de velndo para centro de sala de 80$ por 20$.

Tapetes para porta e cama de 4$, 8$ e 10$.

56-Rua Duque de Gaxias-56O proprietário deste grande ustabeleciaiento tendo no principio do anno

de ir para a Europa fazer novascompras, tem rosolvido estabelecer uma liquidação de

todos os artigos dogrande stock que têm, vendendo por menos 40 % do seu

valor.

A SABER:9$

Madapolõbs

Madapolão francez enfestado dea 3$ e 3$500 a peça,Dito Nossa Senhora da Penha a 6$000a peça.

Dito americano 2 larguras de 24$ a14$000 a peça.Algodões

Algodão americano superior sem aom-ma a 6$000 a peça. &Dito dito de 8$ a 3$000.Bretanhas

Bretanha enf estada de 10$ a 3$500 apeça e muitas outras qualidades.Cretones

Cretones francezes desenhosde 1$ a $400 o covado.

Armure chinez de 500 a 300covado. i

Touquim do Japão de 1$ a $500.Grandes quantidades- de retalhosBramantes

novos

reis o

3$ a

é crianças por 400 rs.

^ ENDE-SE-1- duas vaccas tourinas comcria e novas na rua da Gloria n. 85, por-tão.

W ACCAS—Vendem-se 8 boas vaccas tonri-" nas

BOA CASA—Aluga-se o 1.° andar do pre-dio n. 29áruado Vidal de Negreiro;;,

fica n.'36.a tratar na Magdalena. rua do Beín-

A casa que maiores vantagens ofíe-rece aos srs. negociantes do interior,por dispor de grande sortimento detodos os gêneros de primeira neccessi-dade e prompta sabida.

43-Rua da Praia-43FRANCISCO BRAGA

ARTIGOS DIVERSOSímosílot, IoIÍTd?

^ ^^ ^ S6da' 6 dô °UtraS ^ualidanes> $ÒW& modernis-Capas de cores ricamente' bordadas a 12$.

MANTrLHAs espanholas á 1$ e 1$500.Enxovaes para baptisados em cambraia e setim a 20$.

com agna e magníficos commodos : a tratarana mesma na.n. 62.

BOA CASA..—Aluga-se dando fiadi

«eo ,i da rua de S. Jorge n. 53, freguo-zia «i*> iiwcife, tem agna.

Trata-se na rua Vidal de Negreiros n. 62.

BOM NEGOCIO -r- Acceita-se um sócio

para um estabelecimento de l.a ordt-mem boa rua, na freguezia de Santo Antônio,com o.capital de.23 contos. Para infoi-mações narua de Hortas n. 62.

GAIXEIRO ~~15 annos,rialn. 21L-

Yinhos collaresRECEBEU

^1 Francisco Braga43—RUA DA PRAIA—43

T {" T do dr. Eduardo França-a A V_—J ADOPTADA NA.BT.-ROPA

— Precisa-se de um, de 12 apara mercearia, na rua Impe-

CAIXEIRO—Precisa-se de um que tenha

pratica de molhados, na estrada João deBarros poste da Encruzilhada entrada daMattinha.

GOCCAIXEIRO—Precisa-se

de um com prati-jFca de molhados de 12 a 14 annos de ida-de e que dé" bn;iR roFerencins ; a tratar narua da Aurora n. 39.

,í i OPEIRO—No Inaütutb Pernambucano,*ij* precisa-se de um. Rua da Aurora n. 71.

COSlNHEIRA-Precisa-te_da_urmrparacasa de familia ; a tratar na rua Primei-ro de Março n. 16, loja.

NA

CASA--Aluga-se u.na na Baixa Verde n.

26, completainonte limpa, com bonscommodosi par», .família ; a tratar na Lojado Anjo á rua Duque de Caxias n. 56. I

ér OQUEIROS NOVOS— Vendem-se du-' zentos-dé boa qualidade.- A tratar com omajor Engracio em seu-estabelecimento de-fronte do Mercado de S. José nesta cidade

REMÉDIO SEM GORDURACura efficaz das mo-

lestias da pelle, feridas,empingens, frieiras, suor

Araajo Freitas & 0._L,iSo1os^aass;

Mua dos Ourives, 114b S. PEDIiO N: 90

Na EuropaCARLOS ÉfíBA

MILÃO

TeflflB-se ia Drogaria SilíaDE

Francisco Manoel da SilvaBÜA MABquaz DB OLI1T33A, 30

um tüttDJD

_. V ' - .

i»f ¦ \

-ti , !'- ;>v.: ¦'*¦•¦ r... y.

'¦¦¦¦ ¦¦ ¦ ... • . ! *•

' ».<f. "¦- •S"ki^í&.

;J MELHOR ÍM

Toügas de rendas e seda a 5$.SapAttnhos de setim, francezes a 4$.

Cokte de seda de Lyon preta e de cores do valor de 400$, 500$ e 600$, vende-sepor 80$, 100$ e 120$, grande escolha de padrões. 'Roupinhâs francèzas para crianças a 6$, 8$ e 10$.

?2Sí't MALLAS PARA VIAGEMsortimínto

AS ^ mã° de C°m° ^ Russia do valor de 60$ e 80$ hquida-se a 15,5, grandeMALLAS de folha e lona fabricados nos Estados Unidos por 12$, 14$ e 16$.

Bramante crú de 4 larguras del$200ometro.

Dito alvo trançado de 4$ a 1$800P^o de linho de 6$ a 2$500; 3$ eo$500.Creguella para ceroulas superior qua-hdade de 1$500 à $800.

Casemieas

Ga^2níFa's ^glezas, pura lã, de 15$ a6$000. ,Ditas pretas de 20$ a 6$ e 8$000.Um completo sortimento em todasas qualidades o que ha de mais mo-demo.

Brins

Brim americano imitação de fiánellade 2$ a $560 o covado.

Brim de cores americanos de 2$500 a$800,

Brim branco de 2$ a $800.Brim lona de 2$ a $600.Brim branco Imperial puro linho de8$a4$500.Completo sortimento de brim de li-nho de côr em todas as qualidades.

Colchas b cobertoresColchas brancas e de oores de 8$ a3$ e 4$000.Cobertores de cores com duas vistas

de 10$ e 12$ a 2$500, 4$ e 5$000.Cobertoresde lã finos de 100$ a 25$e 3Ç$000.

Para homens

as cores de 4$ a

-í-kTTEW CfrJficam em

Por falta de tempo deixamos de mencionar a maioria dos artigos os anaesexposição a vista dos srs. compradores. ' «luaes

L0I£S & ÁMÜJOLivramento 38

y

J{uct N

*Zs?

ovan. *2

Camisas inglezas lisas e com peito defustão de 8$ e 10$ a 4$ e 5$000.Ceroulas francéza de cores de 60$ adúzia a 40$000.Di^|portuguezas bordadas de 80$ aM-^-^de cores Para homens de 1$ a$o00 o par.Ditas imitação o fio de Escossia de3$ a 1$200 e 1$500.Ditas brancas de 1$ a $400.Ditas imitação de linho de 2$ a 1$000.Completo sortimento de meias parameninos e meninas, de todas as^ qualidades, brancas e de cores.Camisas de flanella para homem de

qualidade superior em todos os nu-meros.

Ditas de meia de 3$ a 1$ e 1$500.Capas impermeiaveis o qne ha de me-

lhor garantidas pelo fabricante.Collarinhos mofados a 400 e 500 réis

um.

Fantasias

Mimo dos anjos de 1$ a $200.Dito largo de 1$200 a $320.

Setinetas de todas as cores de IS ra$500.

Completo sortimento de fantasiascambraias, etamines, grenadines,.ultima novidade de Paris.Sedas b confecções

Damacés de todas as cores, com pe-quenos toques de mofo de 12$ a$5U0 o covado.Surahs de todas

1$000.Seda do Japão novidade de 8$ a 2$ a

3$000.Gorgurão de seda preta de 20$ o co-vodo a 5$, 6$ e 7$000.Damaeées pretos desenhos inteira-

mente novos de 20$ a 7$ e 8$000 ocovado.Gases de seda de todas as

8$ a 2$ e 3$000 o covado.JRoupas para meninos de todas asidades, brancas e de cores de 25S a

8$elü$000.Ditas de fustão para meninas de 40$

a 12$, 15$ e 2U$000.Lenços de seda do Japão com lettras

ricamente bordadas de 2$ a $500.Ditos de algodão de 800 a 200 róis

um.Camisas para senhora ricamente en-

feitadas.Saias brancas ricamente bordadas.Capas de cachemira para senhora de

12$a5£000.Guardapó de palha de seda de 80$ a

25$ e 30$00Ü nm.

cores de

e preto 2 lar-

5$ a 1$ e

1S600 e

$200,

Artigos de moda

Alpacão azul marinhoguras de 6$ a 2$500.

Cachemira de lã e seda de1$200. j .

Cachemira preta de 5$ a2$000.

Ditas lisas de 3$ a 1$200.Leques novidade de 3$ e 6$ a

$500 e 1$000 nm.Cambraias suissas brancas e de cores

de uma e duas larguras.Feltros em todas as cores de 5$ a

2$000 o covado.Mantilhas Jaespanholas de seda bran-

cas e de cores em todos os tama-nhos e qualidades.

Ditas de linho, desenhos novos de 3$a 1$000 uma.

Rendas de seda hespanhola de 15$ ocovado a $500 e 1$000. ,> j

Cachemira preta lavrada de 6$ o co-vado a 2$ e 2$500.

Guardanapos]

Guardanapos com barra de côr de 6$a 2$500 a dúzia.

Ditos brancos grandes de 12$ a6$000.Ditos desenhos indianos com 70 c/m

quadrados de 40$ a 20$000.Toalhas de linho com barra de cor de

40$ a 18$ e 25$000.Atoalhados para mesa, brancos e de

cores últimos desenhos de 5$ a2$500 e 3$000.

, Para noivas

Capellas e yéos para noivas, comple-to sortimento.

Pilo de seda com 4 larguras.Setim branco de todas as qualidades.Damacès de seda branco, desenhos

alta áovidade.Gorgurão branco de seda.

Tapetes e esteiras

e avelludadosúltimos dese-

Tapetes de alcatifapara forro de sala,nhos.

Esteiras da índia, brancas e de cores.Tapetes de juta e coco para forro de

sala.-Completo sortimento de tapetes para

guarnição em todos tamanhos equalidades.

dos

CAIXEIRO—Precisa-se de um de 16 a 18

annos, prefere-se de fora; a tratar na ruado Rangel n. 58.

CAIXEIRO — Precisa-se um de 12 a 14

annos de idade com pratica de molha-dos ; a tratar na rua do Capitão Lima n. 86—Santo Amaro.

COSINHEIRAtar na rua da Palma nPrecisa-se de nma; a tra-

40.lOSINHElUA— Precisa-ge de uma ; a

^rtiatar na rua Nova n,. 15 ou na rua Joa-quim Nabuco n. 10—Capunga 1

Livramento 38Constante deposito dos

guintes artigos:Cal de Iisboa.Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Russia,Sebo em barricas.Gaxeta de linho.

os resumidos

se-

Constante depositoguintes artigos:

Óleos americanos paraficação de machinas edros.

Óleos de mocotó.Dito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito do coco.Graxa americana.Dita do Rio Grande em

xiga.Pise ©m latas.

se-

lubri-cylin-

be-

Agencia Jornalística PernambucanaCASA FUNDADA EM 1890

Agencia de jornaes do paiz e da EuropaPapelaria, typographia, encadernação e pautação

Fabrica de carimbos de borrachaíhspecialidades em cartões de visita, participações e convites

Grande deposito de artigos photographicos.

; -Encarrega-se ia Tendagem ie jornaes e liiro em consipaçaoRua do Imperador 31 e Gaes Regen

Grande quantidade de retalhos de sedas, lãs, cambraias,chitas, cretones e brins

i a\?TJr JNã° íeildo sid° Possivel hquidar-se o grande stock de fazendasate dl de dezembro, continua a grande liquidação até 31 de março.

56-RUA DUQUE DE GAXIAS-56

Companhia do Seguros Terrestres e Marítimos

eraoão 26TELEPHONE 258

Recife—Pernambuco

8a&\eSÍsado° •.••»•........ 2.000:000S000Deposito no Thesourogeneral \ . . . . . [ \ [\ \ [ \ [ \ \ [ ] ZSuOO

Acceita seguros de prédios e mercadorias, contra todos os riscos de foeo raios esuas conseqüências, bem como contra todos os riscos de mar. S

\

1

AGENTE

«Mníonio âe58—Rua

EM PERNAMBUCO

ÍWQiraBom

^MauèouinJesus -^ Si

:-.! Sêt^ãüit §»a Érrt-iSvft "

it ---i''uitàntàtâiÊÉÊtofílífai i -r±-, x - , -.«. - ^fftS-S**»^^ ***rríÊ-Cr. _^1>—>....--.. ~*Mêl.;.^_

?S^«wSt«ra-«?tífe

V.. 1-. ^ S..-S-,...'•'¦.Sxt-fttiii Àiff-i'!

Page 5: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

pMHBM&a «lBjBMj^im^g^-^'r"^ ¦-7 --*"•",?¦¦-"-T*7** --t^.--ar HgffiSS**???^^ :J?-' -

,7V*V

BBRNAMBUGO Recife — Sabbado, 13 de Maio de 19íi5 A rÍFti

tliO DO DIA100 réis com a folha

RespectivaK pttuii urda. a vendaetn separado

_^JÜIdo ge-fie^P^^^fJa-uiS^_-i_u^e^d?5^r^é^ ''"T"-__!_HL'T^T?^T!^Tai^T ' in ~' '™*?| nma grande batalha. lí ?^.í!be^^ü^__^e^

dOE ©m Pdo-Rrvnn.io O . A --. T_~- 1 . *.-?

AXVIII

NUMERO ATRAZ4D0200 réis com a folha

respectivaK' prohibida a venda

™^""^ Ml MMMI----------^^»»^MB^BWM-_^______B_-B-f-a-.Ji-,r._--mMw _¦_¦ _, -_.JH"_Tdironiea } rora.G».a_Mniii\__. . :-. ! „_ ._ , 5 . *s°* *Era, quatro lustros atrás, nm coro sotur-no de-lamentos atrozes, de gemidos dilace-

rantes, de soluços altos, reboando lugubre-mente, e subindo, e se erguendo para o ai-to, para o céo azul, impassível e sereno, on-do harmoniosamente rolavam os astros, in-differentt-s aos clamores defuma raça de es-cravos, iie gargalheira ao pescoço e mãosalevantadasna raivosa imprecação da impo-tencia. Soluços, gemidos e lamentos ascen-diam, preces e litanias conclamavam no es-paço, rugindo e bramando em regougos sei-vagens do maldições e de supplicas pela li-berdade entrevista, augusta e serena, comovisão de alvas roupagens e de fulguranteolhar acceso em clarões pronunciadores dasalvorad as da lib erdade, • em meio ás trevas

v ..cahoticas das senzalas.E a visão, corporisando-se aospoucos, emlineamentos e retoques de assombrosa esta-tua arrancada do bruto mármore pelas mãos

do artista, visão sonhada e querida de quan-tos aninhavam no peito o amor da pátria eda grandeza moral do seu povo;- fez-se rea-udade pelo verbo enthusiasmado dos tribu-nos, a phrase vibrante dos jornalisUs e apalavra de fogo, a explodir entre auroras deouro e purpura dos poetas, ligados todospelo sentimento altruistico da santa propa-ganda, da sacratissima cruzada em prol daconsecução do supremo ideal que os uniaelhes apontava, como alvo único, a liberdadeconcedida a milhares de escravos ase estor-cer nos lobregos ergastulos do captiveiro."

A propaganda se alastrara, de norte a sul,pelo paiz inteiro, adhesões se-multiplicavam,regiões int-ir-s se libertaram de vez, d_ no-doa infainante do trabalho escravo. E logoa santa cruzada fincou no solo abençoadodo_ Ceará a arvore sagrada da liberdade, acuja sombra se abrigaram os dèsherdados deaté então, d'ahi por diante livres, sob o con-cavo azul do céo, á sombra das carnahubei-ras, da liberrima terra de' Iracema.' E após,nas plagas do Amazonas tremulou bem altoo pavilhão da liberdade, lavando nas cauda-losas águas do rio-mar a nodoa de três se-colos.

Dizer o que foi a campanha da 'aboliçãoera Pernambuco, é repetir, entre bênçãos, osnomes do Club do Cupim e de todas asas-sociações mais ou menos semelhantes; é re-lembrar o trabalho hercúleo de Leonor Por-to, José Marianno, Martins Júnior, João Ra-mos, Barros Sobrinho, José Maria, Phaelan-te da Câmara, Alfredo Pinto, e tantos outros,e tantos; cuja ausência de nome denotará lá-cuna de memória, mas nunca desmereci-mento pelo bem que praticaram.A propaganda crescia, avolumava, fazia-se vontade nacional a se impor, a vencer asresistências seculares, e a cahir do alto dasInteUigencias esclarecidas,: como raio de f o-go em cujas flammas se rncendiassem cora--ções bem formados e almas compassivas,-norteadas para a obra suprema da liberta-ção da raça opprimida por trezentos annosde escravidão, sujeita ao tronco e ao late-go, clamando pela justiça Divina, uma vezque a bondade humana parecia se ter extin-guido, mergulhada numdiluvio de lagrío-áse de dores, apanágio sinistro d°" fomenta-dores da nossa riqueza: ag-icola.

Impulsionada assim, pelas vontades ma-ximas do paiz, representada por tudo quan-to de mais selecto havia nas sciencias, artes,letuas, industria, commercio e proletariado,e mais os contingentes anonymos do bur-guezou do plebeu, a concorrerem todos paraa realisação da obra suprema, fez-se ella asuprema realidade, com a lei adamantinade 13 de maio de 1888, cristallísação fulgu-rante de todo o querer, sentir e aspirar daalma nacional, comprehendida e satisfeitaem seu mais justo desejo pelaprinceza im-perial, d. Isabel, a redemptora de uma raça,e por este titulo,—somente por este, que óo maior de todos,—merecedora1 de admira-

,ção e do carinhoso resjpeito de todos os bra-sileiros.

Lembrar o que foi essa data, hoje comme-morada, seria repetir o que todos guardamnos recessos da memória, da santa alegria,de larga satisfação e de nobre orgulho daalma brasileira, nue toda vibrou, sacudida

V pelo enthusiasmo, electrisada pela realisa-ção do mais alto, do mais nobre, do mais

;i justo aspirar da pátria.Dezesete annos transcorreram, a pátria

j querida se libertou do throno, constituindo-se nação livre, por livres homens governa-da, na terra e no mar pompeiaram, tumidose victoriosos, os estandartes de guerra, fir-mando os princípios da lei, do direito e da

{*!_stiça, graves acontecimentos se desenro-

aram e antiquissimos confiictos se resolve-ram, tudo se transformou à face do paiz,obedecendo ao impulso dynamico do pro--gresso, brilhando, porém, sempre, cada vezsutis límpido e cada vez mais rutilo, a te

„T a_»eolar a cabeça augusta, ó pátria estre-> tnecida, o fulgido stemma de soes que neste/""dia teceste, e que te illuminará eternamen-'- te, no teu glorioso transito da vida tumul-*tuosa e varia para as serenas regiões da his-\toria.

T. F.

Os chefes da opposição em S. Pauloenviaram uma mensagem ao senadorPinheiro Machado apoiando a candi-datura do dr. Campos Salles.

: Dizem que o governo federal, emvista da attitude assumida pelo sena-dor Pinheiro Machado, está disposto anao ceder da candidatura do>dr. Ber-nardkto de Campos.— Os directorios políticos de SãoPaulo continuam a manifestar-se emfavor do dr. Bernardino de Campos.

O Correio da Manhã ataca emsua edição de hoje o conselheiro Rosae Silva, a propósito de seu apoio a es-sa candidatura..

_ O capitão de maré guerra EmilioCampello não foi pronunciado peloconcelho de investigação.

Seguem amanhã para os, estados asestampilhas donovo padrão destina-das a substituir o typo das que foramsubtrahidas na Casada moeda.

Nas abobodas do Banco de Moscowforam encontradas seis bombas de dy-namite.

Por esse motivo estão presos 76 es-tudantes. - ^-

Affirmarn que o padre G-apone vol-tou á Rússia, para .organisar a subleva-ção- que rebentará no dia 14 destemez.

.Londres, 1 li.O governo japonez ordenou a forti

ficação da ilha dos Pescadores.

abolicionista de Santo Amaro das Salinas. --*Além da transcripção de medidas praticasadoptadas pela Associação libertadora e or-ganisadora do trabalho, que recentemente seluadara em Sr Paulo, ha ainda em o numerode Anno bom d'A Província o seguiate tele-

gramma de ultima hora :Rro, 31 de dezembro, ás 10 horas e 30 mi-nu tos da noute—0 bispo do Rio de Janeiropublica amanhã uma pastoral abolicionista TbW™-^ ii- ,.a!_«#*tf_ mfím d0 papa mkWMMMS^Ms$ê&%

província de S. Paulo " -• J "erca<?-oes n-

j- au. '"j™i"ium. ou—o _LntonioÍ,A?9qUe^qU9' re.5ifente no engenho Dia-Tf'-2' * 1Houve ainda no^-ia de que o srPn™"°

M?*6S da Süva> morador em RíòFormoso, alforriou o seu escravo Luiz. de4;f_^0STde_zd,ade; idemde que o capitãoÍSerIad/OSé Pa6S "Barr°"°> ^o Cabofde-e Sah

a°S SeQS escravos Lliiz~. Izidio

xin.

Foi recebido pelo dr. RodriguesAlves- com • as devidas honras o novominisfiro do -Tapão.

i.vOiUusfere dip 1 ornata apresentousuas credenciaes, sendo pronunciadosdiscursos cordialissimos.

No senado o sr. BarataRibeiro pro-ferio violento discurso atacando a ad-minisfcração do- prefeito dr. PereiraPassos.

Osr. Thomaz Delfino apresentouum projecto prorogando por 60 dias opraso-para o. alistamento eleitoral emtoda a Republica.

Não houve numero para a votação.A câmara dos deputados deixou

também, de-funccionar por falta denumero.

Effectuaram-se novas prisões de in-dividuos suspeitos relativamente aocrime' da Casa- da moeda.

O almirante Togo concentrouesquadra na ilha Formosa.

sua

O Tmics af firma que a Rússia accei-tara a paz nas condições indicadas pe-los Estados Unidos e assegura que aalliança anglo-japoneza será renovada.

Berlim, 12.; A Strasburger Zeitung puWicou um

discurso que Guilherme II proferiona Alsacia, perante á guarnição ai-lema.

O imperador disse que as derrotasdos russos se explicam pela desmora-lisação de seu governo e pela pragado alcoolismo, que mina o povo russo,bem como pela incapacidade dos che-f es mslitares.

Declarou também que a Rússia foia primeira potência que teve de en-frentar o' perigo amarello, e, sendovencida, cabe á Allemanha o dever dearrostar o mesmo perigo. >tó-£g|}

Esse discurso tem provocado com-mentarios de toda ordem.

A Previdentens. 1 a 637 quemada finda-se amulta.

avisa aos sócios deo praso da 11.- cha-

13 do corrente sem

" No dia 15 terá logar a primeira ses-são do concelho de guerra que julgaráo tenente-coronel dr. Lauro Sodré eos outros militares implicados nos sue-csaaps dò 14 de nove_nbro.••ininccionárá também no ípesmo diao concelho a que respondem o majorComes de Castro e o capitão MendesMoraes.

Foi aberto o credito de 3 mil contospara indemnisação á firma BormanHarnold&C.

Sergipe hoje, 50:000$ por4§000.Segunda-feira, 15:000$000 por 2$.

Papel de amisade para escrever, 40folhas e 40 enveloppes por 800 réis,duas caixinhas 1$500. Agencia Jorna-listica.

———¦1f#^_WÍ

Carteiras para denheiro, sortimentonovo e bellissimo, recebeu a LivrariaEconomjpa^ rua Nov^n.-17.

Paris, 12.O correspondeate do FinancialNeiu s;

nesta cidade, enviou uma carta ao re-ferido jornal sobre a pretensa republi-ca do Counany.

. Diz, na missiva, que se o sr.Brezete o seu agente em Madrid, sr. Sarri-sou, soubessem agir habilmente como governo do Pará, poderiam ter o au-xilio deste contra qualquer interven-ção federal, provocando a separação domesmo estado—pois desde que o sr.Augusto Montenegro se convença deque a empreza será vantajosa não lhepoderá recusar apoio.

O sr. Brezet, refere ainda a carta,diz que não conspira contra o gover-no brasileiro : que o governo da repu-blica do Counany deseja somente des-envolver seu commercio externo e ex-piorar a riqueza de seu solo.

O governo do Japão communicou áimprensa que as explicações dadaspela França foram as mais satisfacto-rias.

Passa hoje o 17.° anniversario da lei queabolio a escravidão no Brasil, abençoadoepílogo e rutilante conquista da mais glorio-sa das campanhas travadas em nosso paiz.N'esta segunda epocha, que datado de-zembro dè 1885, á Província coube um postobastante assignalado entre os homens de co-r-^ãp que advogaram a causa sagrada doscaptivos.- além de José Marianno e José Ma-na, cuja acç-o foi continua e efficacissimana cruzada abolicionista em Pernambuco, anossa folha n'alguns mezes de 1887 e 1888teve á sua frente, congregados por AntônioCarlos Ferreira da Silva, os grandes nomese a penna adamantina de Maoiel PinheiroJoaquim Nabuco e Souza Pinto. '

D'elles eram íntimos Barros SobrinhoJoão Ramos, d. Leonor Porto, Numa Pu,m-pilio, Guilherme e Alfredo Pinto. Sebastião ?e--^01-Ü0.

*TGrande de Arruda (o Mucuripe do Club 12 feto ,?enfce,ad<>>

r,;+-~ --.,£-.- ~-~__"-_t ,1 estão dispostos acupim) e outros, e muitos outros ardorosossoldados do exercito redemptor.

Não é inteiramente destituída de interessee representa justa, se bem que modestíssima,homenagem aos abolicionistas, innumerosdos quaes já fallecidos, a ligeira e incomple-ta resenha de nomes, datas e factos que ául-tima hora pudemos compilar da nossa col-lecção de 88.

N'aquelle anno ia em seu auge o bom còm-bate, de um a outro extremo do paiz, e AProvíncia diariamente lhe dedicava grandeparte de-suas columnas em muitas secções :telegrammas; artigos de fundo, próprios outranscriptos; noticiário local e de todos ospontos do império; poesias e phantasias lit-terarias em prosa; folhetim—A cabana do paeThomaz, de Beecher Stow-e —; polemica nosapedidos; e até annuncios—não de escravosfugidos como appareceram alguns na pri-meira epocha, encimados pela figurinha depreta descalça, trouxa ás costas, mas sim ai-viçareiros reclames de espectaculos lyricosou dramáticos, de corridas e de varias outrasfestas a beneficio da libertação.

O commeridador Karitofr, fazendeiro noixio cie Janeiro, libertou mais 300 escravos,coatractaado os serviços d'estes portrez co-nieitas, mediante salário, que desde iá come-çam a perceber.

3 de janeiro—Telegramma de Natal com-municaudo que a 1 alli se installara uma so-ciedade abolicionista, com o fim de promo-ver a, libertação da província do Rio Grandede .Norte, sendo por oceasião do acto entre-gues 8 cartas de alforria. Bellissiuia circulardo senador Taunay á província de Santa Ca-thanna em prol da abolição. Noticia de tero coro ael João Maxhnino Pereira Vianna li-bertado todos os seus escravos: 40, sob con-diçaode serviços até 31 de dezembro de 1889e 1 sem ônus; idem de ter o major Bento Se-venano da Fonseca libertado todos os seusescravos, mediante a obrigação de serviçospor 2 annos.

4 de janeiro.—Telegra.mma.s transcriptosde jornaes do Rio: de Diamantina, notician-do que em attenção á pastoral do bispo afá-miha Fehcio libertou todos os seus escravos,em numero de 18, tendo anteriormente li-bertado 25; de S. Paulo, tornando publicoque a cidade de Sorocaba não tinha maisescravos, havendo sido libertados mes-mo os fugidos, que os lavradores de Campi-nas, Santa Barbara é Indaiatuba continua-vam a libertar seus escravos, que prose-guiam as libertações em grande escala portoda a província, que em Campinas consta-va estar a familia Ferreira disposta a liber-tar todos os seus escravos, cerca de 1600,com a cláusula de prestação de serviços atédezembro de 89, que em Rio Claro tinhamsido libertados incondicionalmente por seussenhores mais de 250 escravos ; de Angrados Reis, na província do Rio, noticiandoque d. Thereza Ferreira Sampaio libertaraos seus escravos em numero de 40, com acondição de prestarem serviços até o fim de88; da Victoria, Espirito Santo, participan-do que a Sociedade libertadora rosarienseconcedera 6 liberdades.

Transcripção d'_L Verdade, de Itaiubà, Mi-nas Geraes:«Por inspiração de pessoas gradas, cons-ta-nos, vae ser.orgamaada nma commissãode senhoras, para tractar de obter a liberda-de de todos os escravos existentes.dentro dacidade, isto até o dia em que fôr inaugura-da aqui a estrada de ferro-do Sapucahy.»Idem d'A Província de S. Paulo:« 0 dr. Manoel Ferraz de Campos Salles,

de accordo com as idóas que expenden nareunião de lavradores effectuada a 15, nacapital, seguio para sua fazenda, no bairrodo Banharão, município do Jahú, afim dedesempenhar-se do compromisso que se im-pôz.

Leva comsigo as cartas de liberdade in-condicional e immediata, concedida a todosos seus escravos, no intuito de entregal-as,ficando ellas registradas no cartório do ta-bellião dr. Silva.

S. s. entendeu-se previamente com os seusvisinhos de fazenda, srs. dr. Ignacio Mar-condes Romeiro Sobrinho, José de SallesLeme, Domingos da Costa Salles, Joaquimde Toledo Piza e Almeida Júnior e Diogo

, e estes responderam quedispostos a conceder liberdade incon-

a.> ^~~ • i- ~-----« 'íVqtàêãade.—«Scenasda escravidão», por J. Norberto de S. S.RilSHfele^mma da Macahybá,SlàSj

d? do^orfce : .« O club Padre Dan-tos solemnisouhontem a libertação da villadaMacahyba. Houve 36 manumissões. Gl2_-des festas.» Idem do Rio de Janeiro : «AugfPaulo ^,lbertaÇÕeSna P™vincia de Sâ?ÍXSrf-

* Te^Sra,?I™as de S. Paulo transcri-ptos de jornaes do Rio. dando minuciosa no-ticia de ínnuraeras libertações n'aquella pro-ÍS*

eT?a.-^teÍfa "^rtaÇ-o da cidade deTietê. Noticia de Minas Geraes: O-bispode diamantina communicou ao dr. Antônio± elicip dos Santos que n'aquelle municípiohaviam concedidas 200 libertações, em com-memoraçãodojubileudeLeãoXIEI; o juizde direito de Juiz de Fora, em audiência es-pecial de 24 de dezembro, fez entrega de 106títulos de liberdade a outros tantos sexaa-e-narios. a¦ *A S^de causa» — Em homenagem aojubileu de Leão XIII libertaram : O deãoda Se de Olinda, dr. Joaquim Francisco deliana, o seu escravo Constancio; o rev An-tomo Ayres de Mello, vigário de Maman-guape, na Parahyba, a única escrava quepossuía; o rev. José Esdras Lins Fialho, vi-gano do Piauhy, também na Parahyba, o seuescravo André. O sr. visconde da Silvaijoyo, solemnisando o casamento de sua ne-ta. exma. sra. d. Marianna da SUva Loyocom o dr. Pedro Correia, libertou, -sem ônusalgum, as 6 ultimas escravas que possuía, to-das menores dè 30 annos de idade.

São apenas 6 números desta folha, qaenao circulou a 2 e 7 de janeiro, dias seguiu-tes a outros santificados.Depois, o auspicioso movimento cresceu eavolumou-se sem cessar até a data da áurealei; a mais estreita synthese de tudo quantosobre elle publicou A Província haquelles 4mezes e dias de 1888 encheria certamenteumas poucas de Províncias, mesmo com ossupplementos, que creáinos em 1900.Até para simplissima referencia aos factos

pnnçipáês da epocha nos faltam agora o es-paço e o temDo.

Na Mandchuria os .russos avança-ram para o sul, oecupando magnificaposição estratégica.

— A esquadra de Yladivostock foiavistada em Hakodate.

Chegou a Kirin a ala esquerda doexercito russo.

I Acha-se em contacto com as forças

1 de janeiro -"-Transcripção dos Tópicos dodia, de Joaquim Serra, n'0 Paiz, os quaes seencontram depois n'Á Província quasi inva-riavelmente até maio; A grande causa, epi-graphe de noticias sobre libertação em Per-nambuco, com largas entrelinhas e que ra-,rissimos números deixam de trazer de entãoaté 13 de maio. Essa com que A Provínciaabrio o anno de 1888 resava assim: «Em te-legramma que hontem dirigio-nos de Goyan-na, o sr. Manoel Aurélio Tavares de Gouveiacommunica que os honrados agricultores srs.José Ignacio Cunha Rabello, Feliciano Ca-valcanti Cunba Rego e Luiz Guedes Cor-reia Gondim acabam de libertar todos os-seus escravos, com a cláusula de prestação deserviços até 1889». Noticia de se ter efFec-tuado, a 28 de dezembro e sob a presidência

«dicional e immediata a todos os seus escravljs—o que já fizeram, sendo o numero dosmanumittidos cerca de 150. »5

f* janeiro—«Agrande causa»—O sr. JoséCarlos- de Andrade Lima, em regosijo pelavictoria do partido liberal na eleição do 5.°districto,' concedeu alforria gratuitamente aoseu escravo Onofre; o dr. Luiz Ignacio deMello Barretto, juiz de direito de Palmares,libertou sem ó_i_s um escravo; o sr. José deMello Cavalcanttj, do engenho Bom Gosto, 5,com obrigação de serviços até dezembro de1889; d. Rosa Maria da Conceição, residenteno engenho Limeira, 2, com igual condição,e 1 gratuitamente ; o sr. Antônio Camelloda Silva, morador em Oatende, 2, com a mes-ma condição; ainda com'íi cláusula depres-tação de serviços até 89, o, sr. Manoel Joa-quim, residente no engenho) Santa Fé, liber-tou 2 captivos; foi declarada, livre por de-creto judicial a escrava Mariai, pertencenteao espolio do coronel Austricliiaio de CastroSá Barretto; commemorando o jubileu sa-cerdotal do summo pontífice, o rlev.0 padreJoão da Costa Bezerra de Carvalíio conse-guiu á sua custa a liberdade da escrava Se-vèrina; por ultimo, o sr Antônio d<í>s SantosRosa, morador no engenho Cotun,aúba, deNazareth, deu liberdade aos seus 4:escravi-sados João de Deus, Olegario, Julian/á e Jus-tina. Como se vê, um dia cheio para, o abo-licionismo em Pernambuco.

6 de janeiro—Telegrammas do Rio :'.«Con-tinúam as libertações, em S. Paulo e J_inasGeraes.» «Os conselheiros Antônio dai Sil-_,Prado e Antônio Moreira de Barros, f_zen-deiros na província de S. Paulo, acabais !delibertar todos os seus escravos.» ,

Communicaram. de Goyanna á Provínciaas seguintes libertações, sob condição', deserviço por 2 annos: o sr. Vicente BezerraPereira de -jyra, do engenho Taipú, 9 espra-vos; o sr. Henrique Pereira Guedes, pesi-

A nossa folha tinha então como a maior.desuaspreoecupações a liberdade dos captivose, segando já dissemos, enchia-se do quedi-recta ou indirectamente' interessava á cam-panha. ;Mal podemos fazer ainda os peque-nos apanhados abaixo:

14 de janeiro... ¦ «Com limitadissimos re-cursos Conaeguio a Commissão redemptora,PJ-esjdida pelo dr. Manoel Gomes de Mattos,138 libertações, numero que se.eleva a 238incluidas as que foram concedidas pela com-missão em noihe e á custa do visconde deMeóejana.»

Em 7 de fevereiro A Província registra ecommenta esta declaração que, provocadopelos deputados provinciaes paulistas dr. Ro-drigo Lobato, liberal, e dr. Campos Sal-les, republicano, fez o conselheiro AntônioPrado:

«Que a reforma do elemonto servil seriafeita pelo partido conservador, pelo actualministério, e tendo por base a abolição im-mediata} ao. menos, para a província de S.Paulo.»

No dia 12 do mesmo mez são noticiadas 58libertações na Parahyba e 2 no Recife; em22, noticia nm telegramma do Rio: «Por oc-casião do anniversario natalicio do conse-lheiro Afibnso Celso de Assis Figueiredo fo-ram declarados livres todos os escravos exis-tentes na fazenda de Ubá.» Fevereiro 26Telegramma do Rio: «Foi hoje libertada acapital da província de S. Paulo, em home-nagem ao anniversario do senador Antônioda Silva Prado. Estão livres 15 municípiosde S. Paulo.»

Março, 4. — Telegramma do Rio noticiaque se deram em Campinas, S. Paulo, 1000libertações e que se libertara inteiramente acidade de D. Pedrito, Rio Grande do Sul. Agrande causa couta e applaude 15 manumis-soes em Palmares. A10 referia um telegram-ma da corte: «Affirmarn que o programmado ministério João Alfredo tracta da aboli-cão da escravidão.» «A assembléa provin-ciai de S. Paulo approvou por unanimidadede votos uma indicação- do dr. Pedro Vicen-te de Azevedo pedindo a abolição immediatada escravidão.»

Depois de conhecido o modo de ver doministério 10 de março quanto ao problemaservil, passa-se a suspeitar da sinceridade dequasi todas as manumissões gratuitas e ó jáem tom irônico que A Província felicita oconselheiro Luiz Felippe por haver liberta-do incondicionalmente todos os seus escra-vos-.

A 17 esta folha inserio, na integra, ap-plaudindo-a, uma petição do conego Ana-nias Correia do Amaral á princeza regenteimplorando que por um decreto de alta jus-tiça e munificencia fosse n'aquelle annocommemorada em nosso paiz a paixão doChristo pela libertação total dos escravos.

Suspeitas ou não, continua por todo omez de março n _t Província o registro dasmanumissões. A 25, artigos solemnisandoo 4.°^anniversario s da libertação total doCeará lastimam que em Pernambuco ho»

Na?m

¦'- ;£¦

Page 6: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

Ww<$

/

vi

A Província ^Sabba.do, 13 de

nbum município se houvesse ainda ^teira-1mente lavado da negra mancha; a Aí,P Irém, começa nestes .termos ij?^^_

tututo e uma

, __.__Y_ ~esi.es wuu„ "^-; ,, 'i- i OaRadamico João Cláudio também, nosI8a : «Goyanna foi ante-hontem declarada U-

J ^^^ em nome do Grêmio ja- \vre.»

A_ aa-Pwta — chuvas variáveis durante 4Ab «lhantarão o acto a musica|ao,n_,, Agaa

^etebanda do corpo de policia. I Uir luviometro, 90 centésimos.

Cateade — chuvas fracas durante 8 horas.durante 4 ho-

N 108Maio àe 1905 "• luo^, ,_j___| ~—' ———————-2—T5_~"

' ¦".'__—.— nr,n.i.fo«nln dft _ala

Colônia—Ghuvas variáveis

3 de abril—Telegramma do Ria __tiçiahaver sido libertada a cidade de Pefcropons;que o Rio Grande do Sul fi/carâ completa-mente libertado antes do um d<5™e^^g dãTundavão de sua bibliotheca.

-SO' EM PRÊMIOS MAIORES^-Tem beSficiado a popular loteria de Sergme» nos

poucos dias àe^orridos neste mez com a im

boatonense seis ãe mar ço para a sessão mag-na que esta sociedade faz hoje &OTJ*no «aoo municipal de Jaboatão, emtoara adatS eÇso_er_nSLdo o segundo anniversario

rasMarayal — chuvas fracas durante 6 horas.Florestal — chuvas variáveis durante 2,

fracas durante 2

em Diamantina, Minas Ge„aes,ser concedidas 800 libertações. .

Despacho da corte _m 5 a__unciava queo conselheiro Antônio Pralo, ministro deextrangeiros, já «laborara o projecto +deaboüção do elem«ito servü. Em 10, um te-lègrammaào Rie informa-que ^cidade

-deOnro Preto fera totalmente libertada. AProvíncia de 13 de abrü noticiou a brilha-teconf_reucia;r«_isada a 12, no tbeatr^SantaIzabel, pelo dr. Joaqnsrn Nabuco de.xpôr^a^na-onducta_oUtica ante o gabi-

afim

nete João Alfredo. A ^uVara ^aioipal do

Recife multo se esforçou pela libertação emPernambuco e a 30 £e abril o vereador co-ronel José Rufino Oimaco da Sd~a apre-«entòn-ma indicação para que a-edilidadese dirigisse a sens municipes pedindo a ai-forria dos escravos aqui existentes. r.=saindicação foi unanimemente approvada.

Com idêntico êm organisaram-se no mes-mo dia commissões nas diversas fregneziasda Boa-Vista e de S. José, como dias antesse tinham organisado nas de Recife e ban-to Antônio. _ ^

A desta ultima freguezia compunha-sedos srs. vigário Francisco José da Silva,coronel Luiz Cesario do Rego, commenda-dor Albino José da Silva, tenente-coronelFrancisco Faustino de Britto, dr. GasparDrummond,_r. Manoel Clementino de üar-ros Carneiro, capitão Cussy Jnvenal doRego, José Maria de Andrade e dr. ManoelFrancisco de Barros Rego.

A do Recife dos srs. drs. Manoel bromesde Mattos, Antônio Joaquim de Barros bo-brinho, Pedro Francisco Correia de Cmvei-ra, visconde da Silva Loyo, commendadoresFrancisco Ribeiro Pinto Guimarães e Joséda Silva Loyo Junior, Manoel João de Amo-rim e Antônio Muniz Machado.

A da Boa-Vista dos srs. vigário AugustoFrauklin Moreira da Silva, dr. Manoel Go-mes de Mattos, barão de Casa Forte, dr. An-tonio José da Costa Ribeiro, dr. Pedro _ ran-cisco Correia de Oliveira, dr. Antônio Joa-quim de Barros Sobrinho, commendadorJosé da Silva Loyo Junior, dr. João deOliveira, commendador, José Cândido dede Moraes, dr. Joaquim de Albuquerque Bar-ros Guimarães e dr. João Vieira de Araújo.

A de S. José dos srs. dr. José de MirandaCurió, José Simplicio de Sá Esteves, JoãoBaptista Cabral, Antônio Samico de Lyra eMello, Alexandre dos Santos Selva e PedroJosé Correia. . ,. ...

A 2 de maio A Província estampava estagrata nova—Na freguezia de S. Frei PedroGonçalves não existem mais escravos. _ _

Na Graça foi nomeada uma commissãocomposta dos srs. dr. José Enstaquio Fer-reira Jacobina, dr. José Diniz Barrettq, vi-gario Zeferino Velloso, dr. Ayres Gama,João Ramos, dr. SÜverio Lagreca, AlcidesBarata de Almeida, Antônio Bezerra deMenezes Lyra, João de Freitas Serpa, Ar-thur Augusto de Almeida é Demetrio deGusmão Coelho. .

A libertação completa da freguezia de b.Frei Pedro Gonçalves foi ruidosamente so-lemnisada no dia 4, em que A Província es-tampa na integra a fala do throno, lida navéspera e que terminava pedindo a liberta-ção dos escravos e leis acauteladoras dotrabalho. , ..

Crescia o movimento libertador n aquellaprimeira quinzena de maio e a rubrica A gran-de causa, d'esta folha, occnpava cada diamaior espaço em suas columnas.

A 10, A Província declarava que tambémfaziam parte da commissão da Graça os srs.dr. Antônio Lacerda de Chèrmont e ReginoFerreira de Carvalho.

Na véspera, a nossa folha publicara j a te-legramma da corte, de 8, relatando ter sidoapresentado á camaraados deputados o pro-jecto de libeifcação immediata e incondicio-nal, e o modo pelo qual fora recebido.

Do que se passou então e depois, até o dia13, no parlamento brasüeiro são constantesas transcripções e raros terão perdido a me-moria. Das grandes e brilhantíssimas festasaqui realisadas uma semana inteira tambémpoucos se terão esquecido.

Olinda libertou-se no dia 12.A Província, que dera a 13, domingo, o

sen numero 110 de 1888, somente publicouo numero 111 na quinta-fei^a, 17.

Tudo, tudo, porém, foi perfeitamente no-tieiado e nos últimos dois mezes do períodoque trion_al estudamos aqui os trabalhos deJoaqum NabucO, transcriptos d'0 Paiz, eos de Mãcièl Pinheiro, esonptos para estafolha, são de um brilho que deslumbra e deuma belleza que fascina.

-- Quem é o aiitor d'0~iVÍ:ACAOO, este li-«vicio de sortes tão anciosameute esperado nos.

O illustre dr. Alfredo Gama, director doInsütuto Ayres Gama, transferio a entregado qSdrotLlicionista, de hoje para ama-nhã, ao Instituto archeologico por motivosque explica em outro logar desta f olha

Hoie ás 3 1/2 horas da tarde, o dr. AyresGamTirf com a fanfarra do Instituto e^ar-te dos seus alumnos a Olinda, executar ohymno brasileiro junto a estatua da Liber-dade.

O Grêmio litterario Virgimo Marques,associação de alumnos do I^utovEernaxn,bucanoi inaugurará ^oje ás 7 horia da noi-te, no salão oe honra daquelle estabeleci-ménto os retratos dos es orçados abolicio-

José do Patrocinio e Joaquim JSa-nistasbTprécederá

o acto nma sessão magna pre-sidida pelo dr. Cândido Duarte, director da-queüe estabelecimento de ensino, sendo ora-dor official o talentoso preparatonano lie-nato Phaelante.

No Santa Izabel terá logar á noite o es-peCaculo de gala promovido pelo» actorTheobaldo Saldanha, com o drama Cabanaão pae Thomaz.

O festival é dedicado aos exms. srs. go-vernador do estado, general commandantedo districto, chefe de policia e prefeito do

Vtheatro achar-se-á bem ornamentado,tocando nos intervallos uma banda de mu:sica da policia. ' m;«

Depois haverá trens para Caxangá, Olm-da e Linha Principal, bem como bonds paratodas as linhas, _-ií_

O resto dos ingressos acham-se na bühe-teria do theatro.

Ao meio dia, na Sala positivista do Re-cife.árnada Auroram 67, 2." andar, .terálogar a «festa commemorativa da aboliçãoda escravidão no Brasil e do concursonobre raça africana na formação de nossanacionalidade ». . -••

A banda União Musical Santa Cecüia,da Magdalena, realisará hoje um passeio pordiversas mas dá cidade.

Devem achar-se reunidos ás 12 e meia ho-ras do dia.no edifício da escola de engenha-ria, os alumnos de pharmacia, afim de en-corporados, tendo a frente, o seu, estandarteunirem-se ao prestito civico promovido peloInstituto pernambucano. . .. ...

Será orador pela Escola de pharmaciaintelligente acadêmico sr. Henriquegueiredo.

horas.Serra-Grande — chuvas

horas.União—pluviometro, 30 centésimos.Maceió —pluviometro, 75 centésimos.Artigos para photographia. — Chá-

pas, cartões e papel. Agencia Jorna-listica. ^_

O Macaco está se vestindo para ap-

parecer. —o—As 10 horas da manhã de hontem o ne-

gociante sr. Antônio Joaquim Carneiro Lins,estabelecido em Caxangá no logar denomi-nado _7fca,foi cobrar uma divida do indivíduoconhecido por José três galhos, sendo por esteaggredido.

Não se ponde defender da aggressao osr. Carneiro Lins, pois na primeira investidarecebeu logo do seu aggressor uma pnnba-lada no peito esquerdo.

José três galhos evadio-se. .O dr. chefe de policia já teve conhecimen-

to do facto e consta-nos ter enviado um me-dico legista ao local afim de vistoriar o ot-fendido, mandando proceder as düigen-

O*íerimento do sr. Carneiro Lins é de na-tureza grave. .

portante somma de 39;500$000 e ainda^na 1<>teria èxtrahida ante-hontem coube 500S0UUao bilhete n. 39139.

E' a maré dos prêmios e aproveitem-na^ osseus bons freguezes, habiütando-se em suaagencia á rua do Cabugá n. 2 B.

—o— A '¦'

Apezar das constantes reclamações da im-prensa continua desenfreada a jogatma^eabundante o lixo no Pombal, onde não ha

poficiamento nem limpesa publica, senãocerto que as carroças do dr. Pernambucoteem a sua cocheira aüi bem pertinho e os

proprietários de casas no logar pagam o res-pectivo imposto. . „

Os casos de variolas contam-se pelas re-

petidas visitas que diariamente faz aüi o car-ro de transporte dos enfermos dessa terrívelepidemia. ,.j r

Perdidas as esperanças de uma medida et-ficaz por parte dos encarregados da nmpesafazemos.um appeUo ao digno "jspectoi: dehygiene, que tão soücito se tem mostradoem attender ás reclamações justas, esperan-do que mais uma vez s. s. influirá para asprovidencias necessárias afim de ser removidaa immnndicie qne se accumula na estrada aoPombal. , ^ _.

Quanto aos jogadores e desordeiros seacanteUem os -moradores dalli: a pohcia dodistricto está occupada em cousa mais seria,arranjando eleitores.

—Hoie naverá um espectaculo deemcommemoração á gloriosa data abohcio-nista, e amanhã dois outros-um a tarde 6outro á noite. <~„a

Em todos serão apresentados bons trarjalhos, tomando parte a familia Pontes.

NTr, A* bmV. a menina Olga executará pela

v>

—o-No hotel Louvre, do sr. Gil Peres, sito no

becco da Lingueta, dois indivíduos foramante-hontem pernoitar mediante a quantiade ISOOO cada um. ;. .

Alta madrugada os dois mdividuos pedi-ram para retirar-se e foram obstados, pulan-do ambos uma j*neüae pondo-se em fuga.

Aos gritos depega.0 laãrão, acuduam ai-gumas pessoas, sendo preso o de.nome Leo-poldo, que conduzia um par de botinas, fur-tadas no hotel.

O outro consegniu escapar.500 réis.a

da} Fortunato

ESPARTILHOS em brancos escores, ulti-mo modelo deMme. Camüle, chegaram paraárua Nova n. 26, CRUZ VERMELHA.

Fazem annos hoje _d. Adalberta de Lyra, filha do sr. João C.

Borges Leal, negociante em nossa praça;a menina Judith Jacques da Süva, filha do

sr. Lino Jacques da Silva;o sr. José Lniz da Silva, activo emprega-

do no commercio desta praça;o sr. tenente Pedro Alves Cardoso ; _o pequeno Edgar, filho do sr. tenente João

Fernandes Coutinho.

deo

Fi-

¦'r._

'Biqidssimo sortimento de cartões defantasia para participações, convites evisitas, na Agencia Jornalística.

SALVE 1SÍ>£ IV! Al O!Hoje, 13, mais üm anno,-. |Data celebre, senlibres,Nosso solo venturoso.Se tingio de varias cores.fVio-se negros pelos ares,Moleques pelas; estradas,Mulatas desembèstadas,'Mulequinbos

pelos mares,Tudo, tudo accelerado !Por toda parte encontramos,Procurando pressuròsosSomaragarb do Ramos !

—o—A Great "Western recebeu os telegram-.

mas seguintes, so.bre chuvas :Dia 11 de maio : ^Natal—pluviometro, 30 centésimos.S. José Baixo — chuvas variáveis duran-

te 1 hora. ¦ K '

.,•'Goyanninha—chuvas variáveis durante _

horas. _,^Alagoa-Grande—Pluviometro, oO centesi-

mos.Guarabira — pluviometro,26 centésimo^.Parahyba — pluviometro, 1.84 centesim>os.Puresa — chuv i fraca durante mèiajnora.Alliança; — chuvas variáveis durante óhoras. '/ - ,

Baratina — chuva fraca dur^te 1 no-

Secca—chuva fraca durante meia

A devoção particular de SanfAnna, dafreguezia deS. José, reúne arnanhãpelas dhoras da tarde em sua sede provisória, á, ruaNova de Santa Rita n. 56 em sessão extraor-dinaria.

Ainda enfermo, vai segunda-feira proxi-ma para Caruaru o Io tenente Frederico Vil-

e geographico lar, com a sua familia. ^to • - - Desejamos seu restabelecimento.SEDAS BRANCAS e de cores para noiva,

chegou variado sortimento, o que ha de maislindo. CRUZ VERMELHA, rua Nova n. 26.

Recebemos da superintendência da socie-dade auxiliadora da agricultura de Pernam-buco: __ -. . . ' .' .

« Sr. redactor d'A Promncui.— Pelo ; art.2o § 3 c) e ã) das conclusões da conferênciaassucareira ficou esta sociedade constituídaem comitê central de informações, que nabi-ütem á commissão especial, nomeada naconferência para a distribuição pelos estadosprodnctores de assucar, da quantidade pro-porcional desse gênero que deve

No de hoje a menina Olga %primeira vez o arriscado nn^ro de liiey-cleta no arame e mr. Bnisson fará pela ultimavez a Flecha humana.

Amanhã dançar-se-â o cake-walii.QUEM TRABALHA DEUS AJUDA ô

quem comprar um bühete da popular e nu-manitaria loteria de Sergipe, tem quasi acerteza de ser feliz.

Para mais de 5.000:0003 de prêmios temdado essa importante loteria n'este estado.

Hoie, para o prêmio de 50:000$000, poucosbilhetes restam em sua acreditada agenciaá rua do Cabugá n. 2 B.

—o—O activo negociante de nossa praça sr.

Luiz Amorim Süva acha-se montando no lo-gar Areias,; freguezia de Afogados, uma fa-brica para a exploração de cordas, braban-tes, fitilhos, cabos de arame, vassouraSj es-covas, etc. ,

O edifício, que ó de alvenaria e coberto aetelhas de ferro galvanisado, possue vastasaccommodações, onde estão sendo assenta-das as differentes machinas, e onde se achamdevidamente dispostos o escriptorio e deposi-to de matérias primas, manufacturas, etc.

E' uma industria nova em nosso estado eque deve merecer a coadjuvação do gover-

No senado já foi apresentado um projectopara a isenção de todos os impostos esta-duaes.

Consta-nos que os srs. commendador AI-bino Süva e dr. Antônio Pem3T„buco mos-tram-se interessados pela causa, que tam-bem precisa da protecção do congresso eda saneção do governo pois a empreza tra-duz um grande incentivo para as industriasdo estado que muito pode lucrar com o.seufunecionamento.

. O edifício já está concluído e acha-se aterminar a montagem das machinas.

A inauguração da fabrica realisar-se-abrevemente. - - '

Camisas incandescentesNa Agencia Jornalistica. . . " ~ —=—

Esperem O Macaco, deVentura. —o —

O Instituto archeologico ._pernambucano transferio para amanha ahora da tarde a sessão extraordinária quedevia realisar hoje afim de receber o quadroqúó o instituto Ayres Gama lhe vai ofie-recèr. v

t. : . ,—o—|Às linhas do telegrapho nacional hontem

fuhccionaram bem. - • _A' noite achava-se retido na estação tele-

gráphica desta cidade o seguinte despacho:De Fortaleza, para J. Euclydes de Albu-

qnérque.ÓQRRE

"IMPRETERIVELMENTE—Ho-

ie a popular loteria de Sergipe do prêmiode 5O:O00S00O por 4S000,, .

Todos devem commemorar a grande data »„"„_-„-«da líSaçãd dos escravos, ^abilitando-se ^^Qegta^eir^ _ecomum bühete de tf^jogj^toberra, JnsflS°^e^S assucareiroSda Bahia,em sua feliz agencia a rua do _amiga n. _ a.

ser expor-Nesta data solicitei

Ser-.e

> O sr. José do Rego, thesoureiro da Coo-perativados funecionarios públicos de Per-nambuco pagou ante-hontem á exma. sra.d ManaFirmina Alcoforado, viuva do so-ciò fundador Bellarmino Guedes Alcoforadoa quantia de tresentos e dez mü e quatrocento mü réis: (310S400) proveniente do do-nativo instituído por seu marido em seu be^

O extineto sócio havia contribuído men-salmente com a quantia de 1.000 durante10 mezes, tendo dispendido. apenas 16S00U.

O requerimento da interessada dirigido aosr! director tem a data de 8 do corrente

Este ó o 2 o donativo que a mesma socie-dade realisa, achando-se o thesoureiro ha-bilitado & satisfazer o pagamento de. ......1 014S4-0 á exma. sra. d. Maria Vieira daCosta Gomes viuva do sr. Augusto da Costa.Goiries. .____^_.

E às pes-

.círculos familiares do ReciTc'?— E* FORTUNATO VENTrntA, o mais

•a_nceituado e popular dos aüuores, n essejf .^cero de litteratura alegre.

.Quadros de Santos, em papel de ar-xà*% bordados a retr<.»z, trabalho lino cde aparado gosto, de 3$. a 5$ cada um,veüüU-se na Livraria fícouoioica, *'" ^

NovaáS- IT.

ra.Lagoa

hora.Nazarelh pluviometro, 20 centésimos.Tiuma—chuvas variáveis, durante 4 ho-

ruf

Treze den_aío

— chuvas fortes durante 3

-chuvsis fortes durante 3 ho-

Lrante 6 horas,durante 2 ho-

CinaéoiiádHUSSãb. da Offícinalitíéráriâ Mar-;tins Junior. <»mpo.sta dos .srs. Layeite Lé-mos, Luiz ¥r.meo e Theophiio de AJbuquor-que, veio honteu» convidar-nos para a iestaque, segundo já anunnojamos, a me»ma so-eiadade realiáa hoj^ em honra á data 13 demaio. .

O festival constará de sessão da Oinema a1 Lora da tarde, presidida peb? dr. ArthurMuniz, üendo orador olncial o sr. Eugêniode Sá Pereira, e collocação da placa do ms-Hiato Pernambucano, em seguida,

ras.S. Lourenço

horas.Camaragibe-

Macacos—-chuvas fracas durante 6 horasArrayal—chuvasS variáveis

ras. 'P.rurn—pluviometro, 1.96 centésimos.Victoria—chuVas fracas durante 8 horas.GonçalvesFeúreira — chuva fraca duran-

te 1 i\'>ra , A . „ , .Glycrfrio—cláuvas íracas durante d horas.Gravata CrXàyas fracas durante 0 horas.S. CaeunoV^- chuva fraca durante 1 ho-

Prazeres -f chuvas variáveis durante 7horas. . •

ípíquca—(chuvas variáveis durante o no-

Tímbó-Asisú — chuvas fortes durante 7horas. ' i

Escada—,-pluviometro, 9o centésimos.lYt^-einíS^-chuvas fracas durante 4hora>«.Ribeirão!—pluviometro, 78 centésimos.Gameüeura—ííhnvas variáveis

horas.; ;durántj 3

J?ARABENS AOS ARTISTASs,oas necessitadas pêlo amparo que lhes temdispensado ápoputárè benemérita ioteria deSergipe, distribuindo de preferencia os seusconstantes e repetidos prêmios.

Já não é uma utopia as vantagens que of-ferece essa conceituada loteria aos que nel-Ia se habilitam. , . ..

Comprem hoje 6 importante prêmio de50:000$000' em sua agencia rua do Cabugán. 2 B.

—o—

Está inmundo o miçtorio do cáes da Re-generação, próximo á ponto Sete de Setem-bro. ¦ .. •• •

Sujo, como se acha, espalha em torno hor-rivel fedentina, um martyrio para quantospassam ou estacionam perto.

Convém fazer-se uma limpeza no allndi-do miçtorio. —o—

Uma praça de policia, armada e ebria,ággredio hontem ás 9 horas da noite, na rnaFormosa, próximo á igreja dos inglezes, osr. Geminiano Galvão, alumno do Institutopernambucano.

Felizmente estava a praça bastante em-briagada, pois se assim não fosse talvez ti-vesse acertado algum dos golpes de punhalcom que alvejou o sr. Geminiano.

Este, logo que poude ver-se Uvre doaggressor, foi á chefatura de policia e ao vol-tar cora uma praça não encontrou o desor-deiro. .___+_

O autor do desacato chama-se And e dosSantos e foi preso, mais tarde.

—o— -Para Lisboa embarca hoje o distineto

aetor transformistajJosé Vaz.."Agradecemos suas despedidas.

—o—

gipe, do syndicatoquanto aos demais estados, dos seus repre-.sentantes na conferência aqueUas informa-ções, isto é, a avaliação da safra de cadaum desses estados.—Paulo ãe Amorim Sal-gaão, gerente da sociedade. .,;... ^ ¦-'

- CORTINADOS, cole W» b„_mante ^paralençol, camisas e «das para senhora, metasde sed_, \cques;,gnarnições de crochet etudo que fôr preciso para enxoval de noiva—por preços baratissimos, acaba de recebera CRUZ VERMELHA, á rna Nova n. 26.

—o—Pessoa chegada ha pouco de Paneüas in-

formou-nos que no citado municipio têmapparecido ultimamente diversos casos dedysenteria, e bem assim que essa moléstiavai se propagando,

Apontam como uma das causas desse pes-simo estado sanitário a cisterna existentena fabrica de beneficiar algodão, do sr. JoãoBálbino, cisterna que é um foco de miasmasperigosissimos. .

Alguns habitantes do logar pedem provi-dencias ao'prefeito, capitão José Matheusde Oliveira Guimarães. '

AO CLFRO do bispado offerece a CRUZVERMELHA, á rna Nova n. 26. merinó pre-to para batina, fabricado na melhor fabricade Lille, para os benedictinos da França.

. —o—.Impressos em edição luxuosa, em bom

papel, com gravuras coloridas, acabam dechegar para a conceituada Livraria Econo-mica, rua Barão da Victoria n. 19, os cincoprimeiros tomos do Leonor Te lies, romancehistórico portuguez do escriptOr Marcelü-no Mesquita.

E! uma interessante obra. qne o autor de-clara ser de historia e não de historias, ha-seada em documento e escripta de modo aprender a attenção do leitor.

Ao sr. Manoel Nogueira de Sousa agra-decemos os exemplares que nos offertou.

AINDA HONTEM foi pago ao sr. PedroVenancio da Süva, cpnductor da estrada deCaxangá, metade do bilhete n, 35.920, pre-.miado com a sorte de l:000$0üQ da loteriade Sergipe èxtrahida no dia 10 deste mez,

Procurem vel-os na respectiva agencia árua do Cabugá n. 2 B." _

Liaa contra a tutiorcnloseDestinados a essa instituição remettéram-

nos:apequena Maria de Lourdes de Araújo

Falcão, 1400 coupons, solemnly-uào sen ba-ptismo, hoje;

d. Alexandrina Glycerio de Assumpção eSüva, 470, por fazer annos hoje ;

o pequenoJBenedicto Dnrães, 1400, em re-gosijo pelo anniversario nataiicio de seu tiosr. Felix de Valois Correia;

a menina Juba Rodrigues, 575, por fazerahnoshoje;,

o pequeno Armando Pereira do Rego,550, festejando o anniversario nataiicio quehoje completa seu padrinho sr. BalthazarSalgues;1 d. Maria Lima, 400, festejando o anniver-sario de seu padrinho V. F. G. J—; _. — '

\ a^é^uenitalrené Muniz, 350, em*regosijo¦'pelo anniversario nataiicio, que hoje passa,\de suas tias dd. Joaquina e Zilia Gonçal"V6S*

os pequenos Oscar e Alice Leimig, 350,r anniversario nataiicio que amanhã con-

-l_t»..gpiajio e padrinho sr. Antônio B. Lei-mig;

o cirurgião'dentlata sr. Bento Bernardes,340, em regosijo pelo annlvorsario natahcioque hoje completa sua noiva asenhorita Do-natilla Enedina Pina; ;

o sr. João Pina, 200,- pelo anniversario na-talicio de sua irmã d. Donátüla Pina ;

d. Anna Pina, 200, pelo anniversario desuaZYít"; „^„

o pequeno Djalma Pina, 200, em regosijopelo anniversario de sna madrinha d. Dona-tüla;

dd. Elvira Lima e Obdnlia Albuquerque,200, em regosijo pelo anniversario nataiiciode sua cunhada e amiga d. Hercilia de Mou-ra de Albuquerque; _

A. vS. F., 200, pelo anniversario de seucompadre Heraclito Altino do Menezes :

a pequena Carmen Gomes, 150, pôr íazeramanhã 4 annos;

o pequeno Manoel Apollonio de Mátta,100, por motivo do anniversario nataiicio desua'tia d. Julieta E milia da Silva;

d. Elvira Dourado Cavalcanti, 100, solem-nisando o primeiro anniversario nataiicio eo baptismo, hoje, de sua sobrinha e afilhadaIrene Cavalcanti da Silva Rios ;

d. Palofira Alves Machado, 50, por inoti-vo do anniversario nataiicio de seu afilhadoJosé Henrique da Fonseca.

OPTIMO salão para cabeUeireiro no me"lhor ponto da cidade, logar de partida e che-gada dos trens na praça da Republica n. 13.

Presta-se ainda para outro qualquer ne-o-ocio; o aluguel é apenas 30S000 mensaes.Aproveitem. A' tratar no mesmo.

—o—0 Circo Luzitano realison ante-hontem

mais um attrahentevespectaculo.Fez a sua estréa a.familia Pontes, execu-

tando admiravelmente as duas meninas Hil-da e Olga Pontes, esta no arame e aqúelláem triple barra, bellos trabalhos que vale-ram ás duas pequenas e excellentes artistasmuitos e merecidos applansos.

A funeção terminou com uma interessau-te pantomima, e o cahe-walk, correctamentedançado por aqueUasartistinhas e seu irmãoWaldemar.

TODOS HOMENS POBRES e são ellesManoel dos Santos, vendedor ambulante,Francisco Carlos Teixeira Borges, artistacarpinteiro morador em Água Fria e um ar-tisia marciueiro que oceultou o nome, as 3psssotis <|ue já receberam as suas partes doprem < de 15:0008000 que coube ao bilheten. 10.l2dda loteria de Sergipe èxtrahida em8 d'esle mez. .

Estão expostos os bilhetes na agencia árua do Cabugá n. 2 B.

—o —No logar competente dêsla folha vai in-

serto um annuucio da acredicada casa Viu-va Guilherme, sita á rua Primeiro de Mar-ço.

Para esse annuucio pedem os proprietáriosdo mesmo estabelecimento a attenção due^nossos leitores. —o —

Sabemos que o sr. dr. SauLos Moreira,chefe de policia,cedendo a instantes podidos,revogou a ordem que dera para o fechauien-to de cafés é pastelarias,ás 11 horas da nou-te. ... .

Os mesmos estabelecimentos continuarão

f.

-W^TfciP- r-i*: I^*.^--^ç**" . i trjrrm--rí9*J't**+'^**i -'?-—'IRçiRR íss^^~ ^¦j^f^^f »-^t <-*'«;SíSj(í^*«*í^5"- S "ri

Page 7: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

---»iry*"*^~xp*-ppii*^,_.^>jes-«í- r'*vS1í\ -: -

^g-gs^--^,--». ¦"--"-~*r; .- -:• . - —

(-^V-

N. 106 A Província ~ Sabbado, 13 de Maio de 1905como d'antes, sujeitos, porém, a rigoroso po-liciamentOj no intuito de evitar distúrbios.

—o,--Com o titulo, de Sport-Club fundou-se

nesta cidade uma àggremiação que se desti-na a recrear os seus associados, porporciò-nando-lhes toda a sorte de diversões cam-pestres como sejam: jogos, pic-nics etc.

Brevemente terá logar a primeira íuncçãodo Sport-club.

A- 13 de maio, eu sei,AJbolio-se o captiveiro,Pois quando se fez a lei,Bebia-se Água Sameiro.

—o—A's 9 horas da manhã de hontem zarpou

de nosso porto o cruzador Benjamin Con-stant.

A' sahida tocaram as bandas da Escolade Aprendizes Marinheiros, no cães do Ar-senal de Marinha, e a do Benjamin Constant,a bordo.

—o—Passou hontem o anniversario natalicio da

interessante Irene Adalgisa Oerqueira, dile-cta filhinha do sr. Antônio Bastos, commer-ciante em nossa praça.—o—

Participam-nos que se acham no prelo unschistosos disparates rimados, com o tituloO chinez.

Brevemente serão expostos á venda.—o—

A Livraria Contemporânea recebeu o n.29 dos Annaes, do Rio. •

Aos proprietários do mesmo estabeleci-mento agradecemos a remessa de um exemplar.

Caixa Econômica e da alfândega; o 27.° asda delegacia fiscal e hospital militar: o 34.°um official para a guarda da delega-cia e as4 ordenanças..

Uni.fofmen. 3.

Serviço"para depois d'amanhJ:Superior do dia á guarnição o sr. capitão

José da Costa Vülar.. ,Ronda menor um subalterno do 27.Dià aò quartel general ò amanuense An-

tonio Gonçalves Domingos Netto.O 40.° batalhão dará a guarnição da cida-

de e o official para a guarda da delegaciafiscal.

Uniforme n. 4.._ ._—o—

Remettem-nos :«Pela agenciadas loterias de Sergipe, à

rua do Cabugá n. 2 B, foram vendidos osbilhetes de ns. 17743, premiado com a sorteimmediata de 2.000:000 e o de numero....23767 premiado com a sorte de 500:000, am-bos da loteria que se extrahiu hontem.

A agencia convida os felizes possuidoresdos referidos bilhetes a virem receber o pre-m£_- que lhes coube por sorte

Contava 2 annos de idade.Foi sepultada hontem á tarde no cemite-

rio publico de Santo Amaro.Pezames.

—o—Falleceu ante-hontem no Barro, o sr. Al-

berto Wencesláo Borges, victimado por tu-berculose.

Muito joven ainda, era bastante estimadopor quantos o conheciam, causando a suamorte grande consternação.

Seu enterramento. tevedia, ás 5 horas da tarde, no cemitério d'aquel-le povoado, com assistência de muitos pa-rentes e amigos do morto.

Pezames á sua familia, nomeadamente aoseu cunhado o sr. Luiz de França e Silva

logar no mesmo

¦__>v^..*ii^..^*.i:j-.^^-*.T^^--v^^T_ E__sa—BaBS ______»

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

(Baixa ôoonomicaMovimento de hontem:

Entrada de depósitos....Sahidas

11.153SOO04.600SOOO

6.553S000

Sem responsabilidade ou solidariedaderedacção).

da

18.9528100o pharmaeeutico

Guarnição FederalPor ser hoje 13 de maio, data que comme-

mora um dos maiores feitos do Brazil, o sr.

feneral Rocha Calado, commandante do

istricto, determinou que, além do que secostuma praticar em solemnidade ás gran-des datas nacionaes, seja observado mais oseguinte: alvorada em frente á sua residen-cia pela banda de musica do 2.° batalhão deinfantaria, que em seguida tocará tambémem frente áchef atura de policia e retreta ánoite pela banda do 27.°; alvorada em frenteao palácio do governo pela banda do 40.° eretreta ámoite pela do 14.,

A banda do 2.° fará retreta no jardim dapraça da republica.

As salvas pela fortaleza do Brum terão lo-gar ao meio dia, de accordo com a tabeliã vi-gente.

O sr. marechal ministro da guerra, decla-rou ao sr. general chefe do estado maior doexercito que os officiaes não poderão usarfora dos quartéis e acampamentos o unifor-me kaki, salvo em formatura quando deter-minado em detalhe.

No quartel general deve reunir-se no dia15 do corrente o conselho que tem de rece-ber propostas para o fornecmento de ge-neros ás praças da guarnição no semestrevindouro.

O alferes Ernesto Ramos de. Medeiro3 foidesignado para servir como secretario nóreferido conselho.

Obteve 8 dias de dispensa do serviço o ca-pitão do 40.° Rodoipho Barretto da Fon-to ura.

No goso de licença seguio parãTòÁJeara,no dia 9 do corrente, o capitão do 2.* de in-fantaria Francisco Baptista Torres de Mello.

Passa a concorrer na escala de superiordo dia á guarnição federal o capitão LuizBezerra dos Santos.

Esse official assumio a fiscalisaçâo do 40°.Da mesma escala foi dispensado o capitão

Rodoipho Barretto da Fontoura.

O sr. marechal ministro da guerra, em te-legramma de ante-hontem ao sr. generalchefe do estado maior do exercito, autorisouo sr. general commandante do districto amandar para a Capital Federado alferes do27. de infantaria Adolpho de Amorim Gar-cie, que se acha soffrendo das faculdadesmentaes

Para acompanhar esse official ao seu des-tino foi designado o alferes do mesmo bata-lhão José da Costa Dourado.

Apresentou-se hontem no quartel generalo major do 40.° batalhão de infantaria JoãoCândido Dumiense Ferreira chegado, ante-hontem do Rio de Janeiro.

Hontem mesmo esse official assumio oeommando do referido batalhão.

Na delegacia de saúde foram honteminspeccionados os seguintes oficiaes tenentedo 15° de infantaria, addido ao 40.° João Car-los de Mello e alferes do 14.° Miguel Mi-nervino de Moraes, do 34.° Flaviano de Brit-to e do 40." Miguel Pereira de Souza.

A negocio de seu interesse é chamado acomparecer com urgência no quartel-gene-ral o éx-soldado do 34.° de infantaria Anto-nio Vital de Si.

Serviço para boje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão

do 40. Luiz Bezerra dos Santos,Ronda menor um subalterno do 2.°.Dia ao quartel general o amanuense Aure-

lio Pinto.O -10.° dará a guarnição da cidade e o

official para a guarda da delegacia fis cal.Uniforme n. 3.

Serviço para amanhã :Superior do dia A guarnição o sr. dàpitão

Thomaz Ep<phanio Guimarães.Ronda menor um subalterno do 14°.Dia ao quartel-general o amanuense Joa-

quim J. Ferreira Mulatinho.O 2.° daráa guarda do quartel general e o

corneteiro para ordens no mesmo 14.° as da

Saldo paxá a delegaciaA. pagar de liquidações e poxconta—E' director de semana

Francisco Dias da Costa,

Lista geral do plano n. 109 da 52a loteriada Capital Federal, extrahida no dia 12 demaio:

Prêmios de 12.000$ a 100$12.000$

800$33530 .35689 .

1316 .3364,9595 ,

34862 ,43360 ,

413727512288163376235355*378554784749130

300$200$200$200$200$100$100$100$100$100$100$100$100$

Prêmios de 50$2456 12740 1

40486338

2905333932

8900 I 2772327604 ! 28552 .Dezenas

33521 a 3352935681 a 35690

1311 a 1320. .... ......Approximações

33529 e 3353135688 e 356901315 e 1317.. ....

CentenasOs números de 33501 a 33600 estão

miados com 15$.Todos os números terminados em 0 estão

premiados com 1$000.

40$10$10$

90$20$20$

pre-

-o—. Lista geral da 49» loteria do plano 149 do

estado de Sergipe, extrahida no dia 12 demaio:

45269 .17743 .4569 .

44075 ,2376748841

1907168861837520485247352719127867436954406646717

Prêmios de 15:000$ a 200$00015:000$2:000$1:000$1:000$

500$500$200$200$200$200$200$200$200$200$200$200$

PROGRÃMMADA FESTA DA S. JOSÉ DE AGONIA NO CONVEN-

TO DE NOSSA SENHORA DO CARMO, EM 14-DE MAIO DE 1905.

VésperaHoje ao meio dia, uma salva de 21 tiros

acompanhada de muitas girandolas de f o-guetes annunciará ao som da banda marcialdo corpo de policia, que a igreja catholicareveste-se de gala para solemnisar festiva-mente o augusto chefe da familia sagrada;ás 6 horas da tarde terá lugar o hasteamentoda bandeira sendo conduzida por diversascreanças, findo o qual terá lugar a Salve con-ventual.

FestaA's 5 il.2 horas da manhã será resada uma

missa em intenção de todos os irmãos e de-votos que concorreram com suas esmolaspara o brilhantismo da festa do divino pa-droeiro S. José d'Agonia.

A's 11 horas, após as tercias entrará a mis-sa solemne denominada Senhor Bom Jesusdas Dores.

Ao subir -a tribuna sagrada o revdmo. pa-'dre dr."Soares Amorim, que com sua pala-vra fácil, e eloqüente oratória, exporá aosdevotos de S. José as virtudes desse santopatriarcha.

Romperá a orchestra sob a direcção donosso irmão maestro Manoel Américo, umalinda ouvertura.

Te-DeumA's 6 horas da tarde será cantado o magni-

fico Te-Deum Santo Elias, sob a batuta domesmo maestro, oecupando a tribuna sagra-da o insigne pregador, o religioso carmelitafrei Elyseu, que mais uma vez exaltará oquanto sublime é a devoção que devemoster ao Santo patriarcha chefe da igreja.'

TemploO interior do magnífico templo de Nossa

Senhora do Carmo está sendo decorado pelonossso irmão definidor coronel Manoel Gon-çalves Agra, que não tem poupado esforçospara primoroso realce que deve ter a casado Senhor.

Aos moradores do Pateo pede a mesa re-gedora que á noite illumine suas fachadaspara dar melhor realce, o que desde já agra-dece aos que accederem ao seu pedido.

Consistorio da Confraria de S. José d'A-gonia, em _2 de maio de 1905.

O secretario,Tranquillino Isaias Lopes Vianna.

?.'aquella solemnidade, e, apro-veitando o ensejo, appella paraos sentimentos patrióticos, nun-ca desmentidos, dos tradicio-tíaes ^Clubs Popular e do Cupim,esperando a honrosa presençade ambos na trasladação da plarca, que sahirá do Instituto á 1hora da tarde de hoje,

Salve !Marca hoje a ampulheta do tempo, mais

um anno na preciosa existência do meu pre-sado amigo Balthazar Marques, pelo quejubiloso por tão feliz evento, felicita-o,

Recife, 13—5 —905,A. Arauj

____ *•¦<¦_•*••_»**__¦-¦*•¦*••.

Salve 13 de maioCumprimentamos e abraçamos a Julia

Rodrigues, por ser hoje o seu feliz anniver-sario natalicio.

Suas irmães e cunhados, Santa, Amélia,Delmvra, Luiza Eufemia Brandão, J .Mi-

guel. Ml ¦ I 1—11Parabéns

I A' minha querida Catita, pelo seu anni-versario amanhã, 14 de maio de 1905.

Seu irmão,-João Pina.

SALVeT1TdE___IODE 1905.Colhe amanhã mais uma florsinha no jar-

dim de sua preciosa existência a nossa ami-ga Emilia Albertina d'Eça, de que fazemosvotos para que datas como esta reprodu-za-se por muitos annos.—* Generosa.

Joaquina"

T^^^^ALVE 13* Í)E MATOA' Alfredo G. de O Lima cumprimentam

lhe e desejam-lhe mil felicidades.Mario L. Soares, Daniel de A. Soares e Alice

E. Soares. 'j?

Salve 13 de maioFELICITAÇÃO

Por completar mais um anno em sua exis-tencia para nós tão necessária, felicitamose abraçamos nosso querido e bom pai PedroFrancisco dos Santos Costa, rogando á Nos-sa Senhora do Carmo, sua padroeira paralhe conceder, ainda muitos annos de vida.

Recife, Í3 de maio de 1905.Yaya.Caetano.Nasinha.Alice.Naninha.Mariquinhas.Luiz,João.

... - Domiguinho.

__Lt_#?>PARABÉNS

Felicito muito cordeál e respeitosamenteao mèu distineto amigo rvdm, padre Vicio-rino de Souza Mendes de Paiva, zeloso ddigníssimo vigário do Brejo da Madre de)Deus, pela passagem de seu natal, hoje.

Sinto não poder nesta modesta saudaçãoexpressar toda a minha admiração ao excel-lente o generoso sacerdote.

Recife, 13—5 905,João Martins^

—Sabes Zeles, o 13 não é tão caipoxa comose diz...

—Como assim rutruca!! .—Não ó commendo só, ó bebendo taTfl-,

bem...—O que?! g*—Sim... o vigário do Brej o faz annos

hoje e vê lá, o padre Victorinoé dunga corao numero : nasceu à 13, foi vigário a 13, ai-forriou- se a 13 e o que ó mais é do 13 dabriosa...

—'Stabomü!—Vou comprimental-o e tu?—Rente como pão quente, vou quebrai*»

lhe os ossos...Snitrum.Esoj Assei.

IH-M^Ct*-» <-l) ¦

Theatro Distracção Dramática FamiliarDA

^£S_P_ ._?____¦Grandioso espectaculo em solemnisação ao

ao 5.° anniversario da inauguraçãodo theatro e ao 17.° da promulgação da áurea

lei da libertação dos escravos—¦ _*¦_ __

Sabbado, 13 de maio de 1905PRIMEIRA PARTE'—Grande ouveitnra

pela orchestra.SEGUNDA PARTE — Representação do

apparatoso drama abolicionista em 4 actosdo conhec.do dramaturgo dr. RIBEIRODA SILVA:

Cora, a ggg ie AgarDENOMINAÇÃO DOS ACTOS

I—A seducção e a fuga.II—O amor e o dever.

III—A descoberta.iril—A regeneração.

_

Prêmios de 100$0001999 I 11755 I 23138 | 27934 34921' 9477 1 12613 I 24175 1 29585 35580 .

10568 I 13485 I 24473 | 32824 3808610634 | 17508 | 27183 | 33487 49215

Approximações45268 e 45270 200$17742 e 17744 100$34568 e 34570 100$44074 e 44076 100$

Dezenas45261 a 45270 v 30$17741 a 17750 20$34561 a 34570 20$44071 a 44080 20$

CentenasOs números de 45201 a 45300 estão premia-

dos com 6$.Os números de 17701 a 17800 estão pre-

miados com 5$.Os números de 34501 a 34600 estão pre-

.miados com 5$.Os números de 44001 a 44100 estão pre-

miados com 5$.Os números terminados em 69 estão pre-

miados com 4$000.Todos os números terminados em 9 estão

premiados com 2$000 excepto os terminadosem 69.

necrologTã"O sr. Eurico Leal Ferreira de Albuquer-

que, acaba de passar pela dôr de ver sue-cumbir seu innocente filhinho José, hontemás 10 horas da manha, em casa de sua re-sidencia, á rua do Alecrim n. 50.

Contava o extincto apenas 2 mezes deidade, e foi victimado por gastro-interite.

O enterramento teve logar hontem á tar-de, uo cemitério de San Io Amaro.

Aos seus progenitores os nossos peza-mes.

—o—Victima de variolas confluentes, falleceu

hontem ás 2 horas da manhã, em casa deseus progenitores, á rua Coronel Suassunan. 146, a iuteressaate Argentina Rufina Vel-loso.

Instituto Ayres GamaTKANSFEBENOIA DA PASSEATA CÍVICA

Apezar de toda a antecedência comque dispuz os preparativos para a fes-ta civica da ofierta do quadro com-morativo da campanha abolicionistaneste estado ao Instituto Archeolo-gico, sou forçado a transferir a pas-seata annunciada para hoje ás 3 ho-ras, visto como tendo sçiencia paiosjornaes de hontem de que o InstitutoPernambucano pretende realisar namesma hora a collocação da pedracommemorativa da data 13 de maio,na praça da Concórdia, onde tenho deestacionar com os meus alumnos,cumpre-me evitar a agglomeração,prejudicial ao grande numero de cre-ancas de tenra idade que devem to-mar parte no prestito.

Liainentando profundamente a coin-cidencia e tendo obtido o consenso dadirectoria do Instituto Archeologico,apresso-me a tornar publico que a re-ferida . passeata fica transferida paraamanha, 14 do corrente, á 1 hora datarde, certo do que as illustres corpo-rações que receberam convite d'esteInstituto, perdoarão a transferenciaque muito a contra-gosto sou forçadoa fazer.Instituto Avres Gama, 13 de maio de

1905.Alfredo Cama.

0 Amor...íf Ao Mendes Martins,

Ah! como sao bellos esses teus versosEm que somente nos falas de amor !Quanta tristeza e quanta suavidadeHa nessas estrophes cheias de ardor!

Quem terá como tá amado tantoPor este mundo vil enganador ?Quem é que terá como tú. soffridoTanto martyrio e tanto dissabor?

Quem?—Qual um crente na fé do Senhor,Snpportaria como tú, o rigor,.De tao profunda, intensa e cruel dôr?

Ninguém—Porque todos sabem que o amorEncerra das belias flores o olôr,E das fúnebres campas o pallôr!13—5—Oõ.

A Dias.~v-~--j^----_3___-3-=-**-J*-*-»

Amor LealSchottisch Amor Leal acha-se á venda

nas casas Eduardo Paiva, Prealle & C. e Li-vraria Franceza. -

•AauraSETIMO DIA

Pelas voragens da terraSua aza apenas tocou ; .Mas tudo o que um'alma encerraDe bom, tudo aqai deixou.,

Da flor se evola o perfume— Santas caricias p'ra Deus —O que é puro em si resumeSu'alma voando aos céos.

A esperança em nossos peitosCresce e abraça o coração :Ella vive entre os eleitosEm sagrada communhão.

Tomará parte todo o corpo sceniép,Abrilhantará o espectaculo a distineta

banda musical Santa Cecília.Principiará ás 8 e meia em ponto.'#

Bonds depois do espectaculo.

A' memóriada exma. sua. d. makianna cavalcante a.

CostaPrimeiro anniversarioEis o que é a vida :

Luz qne se apaga ao sopro de um menino,Vidro que estala o'o o mover de um passo,Flor que fenece c'o o aspirar do olpbato.

G. G. Teixeira.Quinze de maio ! Data solitarissima que

faz recrudescer ein meu coração um pezaxindizivel, jamais extincto pelo tempo !

A' justa lembrança do nome de MariannaCavalcant*1 de Albuquerque Costa, aquellaque era possuidora do um caracter puroe de um coração magnânimo, dedicado àpratica do bem; aqueila que em vida erauma verdadeira estatua erguida, apontandoa estrada florida e bonançosa, por onde de-veriam trajectar seus queridos filhos queainda choram mergulhados no funerio luto,a perda inseparável daquella que tombouno oceaso da vida, cheia de resignação ;é-me licito render-lhe um culto de home-nagem, já que não me é possível despertal-ada tetrica nudez do sepulchro.

Os vermes sugaram-lhe a carne,Mas sualma jaz no paramo celeste! !

Recife, ia—5—1905.Marianno Barb->ia de Lemos.

13- -5—905.

Âo povo a aos Clubs Populara do Cupim

Altamente rejubilado pelosapplausos expontâneos que, detodos geralmente, tem merecidoa idéa da collocação, na praçada Concórdia, de uma placacommemorativa da lei Áurea, oInstituto Pernambucano, insisteno seu convite já feito ao povodesta terra afim de tomar parte

Salve 14 de maioCumprimento a rainha joven e estimada

madrinha, Maria da Conceição Cavalcantipor completar amanhã mais um ramalheteno jardim de sua preciosa existência.

Sua afilhadinhaRamoiug.

Crime de CaxangáA' exma. sra. d. Carmen.

A contra gosto sou obrigadoa vir á imprensa para contestarum tópico do artigo da exma.sra. d. Carmen Salgado, ante-hontem no Diário de Pernambucopublicado, rio qual é meu nomeenvolvido.

A digna senhora af firma ter eudito que Estevão PaesBarretto,testemunha no processo contraSalgado, aceusava-o por ter sidoseduzido pelo sr. Manoel Perea,pae da victima do negro crime.

Perdoe-me d. Carmen, maisnunca fiz tal declaração e ja-mais envolvi-me no processo deCaxangá, sabendo o que todosconhecem pela imprensa.

Não posso deixar ficar sem.

AO COMMÉRCIOJ. C. Medeiros Varêda retirando-se para

Portugal, no vapor Nite, em procura desua saúde alterada commqniea ao commer-cio desta e da cidade de Eímoeiro, que dei-xa como seus bastantes procuradores, paragerir e tratar dos sens negócios commer-ciaes o sr. Annibal de Pina (íouveia e paratratar dos seus negócios particulares os srs.Augusto Oezar Cantinho e Augusto MarcaiVaz Cerquinho, na ordem em -i_e estão col-

Aproveitando a o-, casião, despede-se dos protesto O que affirniOU d. Car-seus amigos e freguezes osPerocendo-lhes! a fl orafaooos seus prestimos naquelle Reino. men, 6 O que Uld, laço.

Recife, 12 de maio de 1905. José Gil Perez.

Page 8: PERNAMBUCO Recife — Sabbado. 13 de Maio de' i 905 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00108.pdf · (Traduzido expressamente para A PROVÍNCIA) PKIMEIUA PAUTE III (E__MLNISCENCIAS

4 Província—SaBbado, 13 de Maio de 19 N. 108

--"¦'"

*¦¦;¦

-

':?£ "'''¦

r JOALHERIACouceiro Irmãos

Emquanto se faz a raconstrucção do pre-flio da rua do Cabugá, foi este estabeleci-mento transferido para a rua Barão da_ Vic-toria n. 52, continuando a manter o mais es-Colhido e variado sortimento de artigos deapurado gosto, que são vendidos por preçosreduzidos e garante-se serem todos os nego-Cios realisados com escrupulosa seriedade.

Compra ouro, prata e moedas, pagandoSempre os maiores preços.

Rua.Barão ia Victoriá n. 52

_ MOGADOSAdalberto Peregrino, Luiz Cândido de

(JLiveira,Nylo-Câmara, Antônio Drummond

Os tres primeiros encarregam-se do patro-Cinio de causas em qualquer foro da capitale municípios servidos por via-ferrea e o ul-timo das affectas ao foro criminal, cobrançasjudiciarias, papeis de casamento, etc.

ESCRIPTORIO

Rua Duque de Caxias n. 54PRIMEIRO ANDAR fSALA POSTERIOR)

IASSOTTOIATíSDE

AMORIM GOSTA & C.Olinda —Pernambuco

End. teleg.—TOMATEFABRICA A VAPOR DE

a§TTÍ*

_.

A

iiaMut iüiA m o ri m Costa ¦&

Olinda — PernambucoE* no-, gênero o mais importante estabeleci-

mento em toda America do Sul-*—As machinas de nossa fabrica são as mais

aperfeiçoadas até hoje ; o que garante asmelhores condições dos productos de nossaindustria.

Declaraçà'» importante:Não tomos filiaes em parte alguma e não

assumimos responsabilidades por qualquermercadoria fabricada por incompetentes queprocura; u illudir a boa fé dos consumido-res de in.-tssa de tomates valendo-se do nossonome, para extracção dos seus productosfalsifica Jus.

A nossa massa de tomate acha-se á vendaem todos os estados do Brazil e ó preferida,pela sua superioridade, ás congêneres ex-trangeiras.

O abastecimento de tres partes do consumo geral da republica é feito com os pro-duetos da

DR. 0S6ÂR COUTINHOMEDICO E PARTEIRO

Medico adjuneto da clinica de partos dohospital Pedro II, ex-interno da clinica obste-trica e gynecologica da Faculdade de Medi-cina da Bahia.

Especialidades—partos, moléstias de se-nhoras e de creanças.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde na ruaLarga do Rosário n. 37, 1.» andar.

Residência—rua da Conceição n. 9.Telephone n. 126

ACCEITA CHAMADO A QUALQUER HORA

BR. ÁVILAMEDICO CIEUI-GIAO e P__RTEIE0

Meãico assistente ãoHOSPITAL PEDRO II

Especialidades:Cirurgia, parto e moléstias ue senhoras e

creançasTrata pela doslmetria, a qual ha muito tem-

po tem empregado na clínica do HospitalPedro II e na clinica civil .sempre com osmelhores resultados; conseguindo, muitasvezes, fazer abortar as moléstias e evitar sem-pre as complicações nas não abortadas.

. CONSULTAS: 10 horas ao meio diaESCRIPTORIO

Rua Bom Jesus n. 23, 1.° andarRESIDÊNCIA

Rua Hospital Pedro II n. 1a^r__,*!í ~*-m

& Sfc _^_w-__S__P

Fabrica a vapor de

o Salazar

Dr. Alcides CodeceiraMEDICO

ADJUNTO DE CLINICA MEDICA DOHOSPITAL PEDRO VL

CONSULTÓRIO—Rua Larga do Rozarion. 26. l.° andar de 11 ás 2 da tarde.

RESIDÊNCIA — Espinheiro, rua SantoElias n. 10. ¦;

CLINICA DENTARIADE

LoureuCIRURGIÃO DENTISTA

PELA EACULDADE DE MEDICINA DORIO DE JANEIRO

Com pratica em Gabinetes DentáriosAmericanos

flfltlirílPnPÇ a ouro> platina de primeira qua-UiJLUi ílyJò;ü lidade conservando uma côrsêtopre alva, granito, cimento, esmalte, imi-tando perfeitamente a côr dos dentes.Coroas de o_ro-li__^oí22sr.do um brilho inalterável.DENTES A PIVOT BRLDGEWORK—(deaj

tadura sem chapa) e dentaduras fabricafldas com toda a perfeição e pelos systemasmais modernos imitando perfeitamente osdentes naturaes.

EXTRACÇAO DETARTARO —(pedias) elimpeza dos dentes ficando com a côr na-tural sem estrago do esmalte.

EXTRACÇAO DE DENTES E RAÍZES —sem dôr com emprego de anesthesicosinoffensivos.

OORRECÇAO — de desvios dentários peloprocessos mais adiantados.

IMUlTAMENTO de todas as moléstias dasgengivas. bocea, dentes, fistulas denta-rias, periostites etc.Todos os trabalhos são feitos pelos syste-

mas americanos e aliemães os mais moder-nos e aperfeiçoados e são garantidos. O ma-terial e apparelhos empregados para todosos trabalhos são de primeira qualidade, sen-do observadas todas as regras de hygiene emntesepsia modernas.

Preços módicos e ao alcance de todos.

9 D_ MÁNÍÍÃ M 5 M UMRua Barão da Victoriá, 59

PRIMEIRO ANDARPOR CIMA DA LOJA DB MUSICA PRÉALLB

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 101

Por ordem da inspectoria desta repartiçãose faz publico para conhecimento dos inte-ressados que, devido ás goteiras, acham-seavariados nos armazéns ns 1 e 5 os volumesabaixo declarados, devendo seus donos ouconsignatarios apresentar-se no praso dequinze dias para-providenciarem a respeito.

Armazém n. 1MANIFESTO N. 25

Vapor allemão Luisé, entrado de New-York, em 23 de janeiro de 1905.

Dois attadós de caixa marca G. Bi & C.sem números.

MANIFESTO n. 55Vapor austríaco Urano, entrado de Tries^e

em 1_ de fevereiro de 1905.Duas caixas marca A. B. & C. ns. 21072.

21076.-" MANIFESTO N. 106

Vapor francez Amiral Exelmans, entradodo Havre em 30 de março de 1905*

Uma caixa caixa marca S. M. F. n. 299.Uma dita marca F. M. S. n. 304.

MANIFESTO N. 99Vapor inglez Tmoí, entrado de Antuérpia

em 23 de março de 1905.Uma caixa marca lozango L. & C. em cima,

G. "W.

nas pontas, B. R.em baixo e P. E. S.no centro n. 608.

Uma dita marca lozango N. & S, em cima,G. ."W. nas pontas,, B. R. em baixo e S. F. nocentro n. 1.

Uma dit- marca lozango, J. W, H. & Q.em cima, G. W. nas pontas, B. R. èm baixoe N. S. no centro n. 142.

Uma dita marcalozango L. & C. em cima,&. W. nas pontas, B. R. em baixo e S. F. nocentro n. 200.

MANIFESTO N. 124Vapor inglez Casteclian Prince, entrado de

New York em 12 de abril de 1905.Uma caixa marca F. L. n. 8.Uma dita marca-M, L. & C. n. 3.

MANIFESTO N. 139-Vapor francez {Canária, entrado do Havre

em 29 de abril de 1905.Uma caixa marca E. P. n. 199.Uma dila marca C. D.-P. C. contra marca

C. & O. n. 672.Uma dita marca J. B. G. n. 3859.Uma dita marca triângulo A. C. nos lados

è Praça no centro n. 131.MANIFESTO N.131

Vapor inglez Tennyson, entrado de New-York em 19 de abril de 1905.

Duas caixas marca J. R. F. ns. 1, 2.Armazém n. 5

MANIFESTO N. 285Vapor allemão -Prime Sigismunã, entrado

de Hamburgo em 20 de novembro de 1904.Uma caixa marca G. V. n. 7180.

MANIFESTO N. 302Vapor inglez Teriot, entrado de'Middles-

bough em 5 de dezembro de 1904.Uma caixa marca F. M. S. n. 303.

MANIFESTO N. 29Vapor inglez Boman Prince, entrado de

New York em 26 de janeiro de 1905.Um fardo marca J. F. n. 168.

MANIFESTO N. 33Vapor francez Campana, entrado [do Ha-

vre em 29 de janeiro de 1905.Uma caixa marca F. n. 465.

MANIFESTO N. 73Vapor allemão Prince Walãeihar, entrado

de Hamburgo em 26 de fevereiro de 1905.Uma caixa marca Albino n. 8066,Uma dita marca Prato chinez n. 211 1/2.

MANIFESTO N. 103Vapor inglez Danube, entrado de Sou-

thanpton em 25 de março de 1905.Uma caixa marca triângulo, N. P. C. no

centro, n. 930.MANIFESTO N. 112

Vapor allemão Bahia^ entrado de Ham-burgo em 2 de abril de 1905.

Uma caixa marca G B. & C. n. 10792.Uma dita marca J. F. contra marca P.

n. 127. -Uma-dita marca F. L. n. 278.- MANIFESTO N. 123Vapor allemão .S'. PnvM>, entrado de Ham-

burgo em 10 de abril de 1905.Üm caixa marca rectangulo J. O. A. & C.

em cima, Malha no centro, n. 1861.Um fardo marca A; D., n. 14.Um dito marca J. A. B., n. 239.Um dito marca A. C., n. 12.

Dois ditos marca A. C. ns. 18, 60.Um dito marca J. A. D. n. 244.Uma dita marca M. K. n. 9037.Uma caixa marca G. M. J. & C, n. 1405.Uma dita marca M. 0:& C. n. 2147.Duas ditas marca S. S. ns. 2462, 2468.Uma dita marca C. D. P. C. n. 1562.Uma dita marca A. O. contra marca J.

. 164.Um atado marca caboclo n. 4623.Um dito marca N. F: & C. n. 209.Um dito mesma marca n. 204.Alfândega, 12 de maio de 1905.

O chefe de secção,Duiz Coãeceira.

ANNUNCaOS

SUOR FÉTIDODos pés e do sovaco

SUOR FÉTIDO DOS PÉSA DUGOIiINA na moléstia acima citada

emprega-se pura, com um pincel fino ou es-topa fina embebida, fazendo-se ligeiras fric-ções 2 vezes por dia e deixando-se seccarpor si mesma.

E' pois, o medicamento de uso mais Com,-modo e asseiado possível, podendo-se calçaras meias logo depois da applicação é sendonas primeirasveze_'_eefíeitõJcerto.

Para obter uma cura radical é preciso fa-zernso durante um mez todosos _.iasj "aomenos uma vez por dia e depois-duas vezespor semana.-

SüpR FÉTIDO DO SOYAGONão somente as pessoas de côr costumam

sõfrrer desse suor no sovaco, mas tambémas pessoas brancas muitas Vezes sofFrem.

Esse mal ás vezes é tão persistente q_eresiste á maior limpeza, isto é, não desappa-rece nem com as mais escrupulosas lava-gens.

A LUGOLENA, usada com persistência,faz desapparecer completamente. Lava-se 0sovaco uma vez pordiay e fazem-se ligeirasfricções com LUGOLLNA pura, com a mão,duas o_;trez vezes por dia. O fétido desap-parece em poucos dias, mas para não voltarprecisa usar a LUGOLENA pelos menos duirante üm mez.

DEPOSITÁRIOS—no Brasil, Aranjo Frei-tas & C, droguistas, rua dos Ourives n. -114e S. Pedro n. 90; na Europa, Carlos "Etba,Milão.

Casa Yuva Guilherme->>080-6t-

J. Ferreira.& C. avisam aos seus amigos e freguezes que transferiram o seu estabele-cimento de modas e confecções, provisoriamente, do prédio n. 5, á rua Primeiro de Março,para o de n. 1, á mesma rua, em virtude de ter entrado em completa reforma a casa ondefunecionava.

Aproveitam a opportunidade para prevenirem aos seus numerosíssimos amigos e fre-gaezes, qne, durante a permanência de seu estabelecimento no alludido prédio n. 1, en-trarão em completa baixa de preços na venda, muitos de seus differentes artigos, afim dena reabertura de sua casa em reforma, apresentarem uma nova exposição dos mais bellostecidos da actualidade, para o que já fizeram grandes encommendas paia os prineipaesmercados da Europa. t .

IMPUREZA DO SANGUEEmpigens, dar th ros, uleeras e todas as moléstias

da pelle

Marca registrada

CURAM-SE SEM DIETA NEM MODIFICAÇÃO DE COSTUMES COM A

LSA, OÂROBÂ E tV-ÂMÂCÂ'Do pharmaceutico Eugênio Marques de Hollanda

Depositários: ARAÚJO FREITAS & C.;, 114—RUADÒS OURIVES—114

Muito cuidado comas falsificações e imitações.

Vende-se em todaías pharmacias e drogarias _o estado

Ml _b___l iRua Quinze de Novembro ns. 49 e 51

PBECO. 3S000Vehde-se ém todas as pharmacias e

garias.Deposito' geral

dro-

Guimarães Braga & 0

«; SECÇÃO DE AVULSOS,,'j 1Excellentemente montada e dispondo de pessoal habilitado, acha-se em

condições de executar qualquer trabalho typographico, com especialidade —

¦ FAOTUEAS, MEMORANDTJNS, CIRCTJLARES,G__lTÕES-CO__IERC___S, -PREÇOS-CORRENTES, TABELLAS, PROGRAMMAS, CARTAZES

ETC. E_C.

-Confecção esmerada de obras em brochura, como—BELATOEIOS, MEMOB!_i_H -CODI&OS. TELEGÉÀPHICÓS. E LIVBOS

;"^D_D_.GTIGQS,

.ftrirTTEB___[OS E SdENTIEICOS, ..• .-

podendo aEriipreza sé encarregar da revisão'dos trabalkos.Sortimento completo de cartões de Visita,1 branC0S'e" de luto.Grande quantidade de envelopp.ès cominerciaes, brancas e de cores, e de .

officio.Vendè-se-papèlão para encadernações.

EUA MAEQÜEZ DE OLINDA N. 60

02

__

§OGOCOO

l»B_I-3

mmCD

a>CT_

CO

J?_¦-¦_¦*

B "S»

_ gJ•3 § _ ?jr._-~._j

o s.p oM O 'CJ

o* _l o- o _ Sr"¦£-¦3 _:k°i galgoaçn _ S _ r— o a _*• — O.

©ss S Q -

Atelisr de f arara pmiça -

s i Preços reduzidos

K&.

;^J MOBÍLIAS AUSTRÍACAS

£_>

et- _o

ãJ° c_B g-gc_.,-^or? S - p o

: -. 8 ft- S 59B " mO v, ~ w

— ~ _ Srt a

_ o-ft âH-- s^_.p i _

_3_r

oapa>

Sggós

cs &2. _CO

ca = c_

O *© §;

BP<P

-.--* _.« SS ça o &¦

O

Vinhos superioresVERDE DE BASTO

Douro particularAlcobaça e (Mares

GARANTIDASQUALIDADESVendem

Guimarães ValenteTravessa íalaire Deus'2

Vaccina animalO dr. Bastos dé Oliveira tem lympha ani:

mal- pura e accéita chamados para vaccinaíções.

Consultório—rna do Vigário n.l, 1.° andar,de 2 ás 3 Horas da tarde.

Residência—rua das Pernambucanas n. 20Capunga—telephone : n. 360

E CAMAS DE FERRO• Vendem-se mobilias- ãustriãcas de

todas as cores epreços á vontade dosfreguezes e bem assim um completosortimento de guardas-louça, guardas-comida, aparadores, toilettes, guardas-roupa, mesas elásticas, cadeirasrcarropara meninos, cadeiras altas e veloci-pedes para menino e menina, vélocipe-des de segui^nça com'. cavallinhós, ca-deiras de vime para gabinete, o que hade mais lindo, cadeiras para escriptoriocom mola e sem mola, o que ha de maiscommodo; porta-chapéos, etageres, por-ta-musica e estantepara as mesmas, por-ta-bibelots, cabides, lavatorios, grandesortimento de espelhos dourados parasalas, quadros de phantasia, camas èberços de vime para menino, o que hade mais moderno, camas de madeirapara casal, solteiros e menino, camasde campanha, transparentes para por-ta, camas de ferro para casal, solteiroe menino, o que ha de maiy rico nestegênero, grande sortimento de tapetesavelludadõs parajanellas, portas e so-fás, camas e centros de salas, bonitascarneiras de todas as cores, esteirasbrancas e de cores para sala e outrosmuitos artigos para ornamentação deuma casa ; todos estes artigos são im-portados e vende-se por preços semcompetência e condições muito favo-raveis aos compradores,^no armazémimportador á

se paga maisPor objectos velhos de ouro,

praia, brilhantes, moedas e apolices, é na rua do Gominercio n. 10

Usinas e engenhos

Rua Marquez de Olinda n.DE

A.D.C.¥ianna

Ggranda - depositoCal de Lisboa.Dita virgem do paiz.Oleo de mocotó.Dito de mamona.Dito americano para machinas

e cylindros.Azeite de peixe.Dito de carrapato,Dito de coco.Potassa da Rússia.Graxa em bexigas.Dita em barricas.Cimento coroa e pyramide.Pixe etc. etc.

Vendem a preços «em com-petencia.

Único deposito do formiciefia.Oubba.

Formicida Capanema e Pes-tana. '• ' pGuimarães M Valente

ãaMadre dd Deus n.2