perh vol i abr 2013

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  • 7/28/2019 PERH Vol I Abr 2013

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    PLANO

    ESTADUAL DE

    RECURSOSHDRICOS DO

    ESTADO DE

    SO PAULO

    VOLUME I

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS

    HDRICOS

    PERH 2012-2015

    COMIT COORDENADOR DO PLANO

    ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

  • 7/28/2019 PERH Vol I Abr 2013

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    DO ESTADO DE SO PAULO

    PERH 2012-2015

    VOLUME I

    SO PAULO

    2013

  • 7/28/2019 PERH Vol I Abr 2013

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    Ficha Catalogrfica

    So Paulo (Estado). Secretaria de Saneamento e Recursos Hdricos. Coordenadoria de Recursos

    Hdricos. Plano Estadual de Recursos Hdricos (PERH): 2012/2015. So Paulo: SSRH/CRHi, 2013.

    210 p.: il.

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    Governo do Estado de So Paulo

    Geraldo Alckmin

    Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hdricos

    Edson GiriboniCoordenadoria de Recursos Hdricos

    Walter Tesch

    Departamento de Gerenciamento de Recursos Hdricos

    Tiago de Carvalho Franca Rocha

    Equipe Tcnica

    Ablio Gonalves Junior

    Ana Lcia Aurlio

    Ariane Coelho DonattiArthur de Frana Penna

    Bruno Franco de Souza

    Carlos Eduardo Beato

    Iara Bueno Giacomini

    Ive Ciola Ferraz

    Laura Stela Naliato Perez

    Leila Cristina Mortari

    Neusa Lucia Fornasier

    Neusa Maria MarcondesNilceia Franchi

    Ricardo Luiz Mangabeira

    Rosa Maria Mancini

    Stela Eid Piva

    Ricardo Moreira Casetta

    Virginia Maria Tesone Coelho

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    i

    RELAO DE PARTICIPANTES DO PROCESSO DE ELABORAO DO PERH 2012-2015

    CRH - CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    ESTADO

    Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hdricos

    Secretaria Estadual do Meio Ambiente

    Secretaria Estadual da Educao

    Secretaria Estadual do Planejamento e Desenvolvimento Regional

    Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento

    Secretaria Estadual da SadeSecretaria Estadual de Logstica e dos Transportes

    Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia

    Secretaria Estadual da Fazenda

    Secretaria Estadual de Energia

    Secretaria Estadual do Desenvolvimento Metropolitano

    Secretaria Estadual da Habitao

    Casa Civil / CEDEC Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

    GRUPOS DE MUNICPIOSGrupo 1 Alto Tiet

    P.M.de Cajamar

    P.M. de So Bernardo do Campo

    Grupo 2 Paraba do Sul e Mantiqueira

    P.M. de Queluz

    P.M. de Santo Antonio do Pinhal

    Grupo 3 Litoral Norte e Baixada SantistaP.M. de Ubatuba

    P.M. de So Vicente

    Grupo 4 Alto Paranapanema, Ribeira de Iguape e Litoral Sul

    P.M. de Ilha Comprida

    P.M. de Bernardino de Campos

    Grupo 5 Mdio Paranapanema e Pontal do Paranapanema

    P.M. de RanchariaP.M. de Tarum

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    ii

    Grupo 6 Aguape, Peixe e Baixo Tiet

    P.M. de GuararapesP.M. de Gara

    Grupo 7 Tiet-Batalha e Tiet-Jacar

    P.M. de Itaju

    P.M. de Lins

    Grupo 8 Turvo/Grande e So Jos dos Dourados

    P.M. de Santa Salete

    P.M. de Urnia

    Grupo 9 Sapuca-Mirim/Grande e Baixo Pardo/Grande

    P.M. de Viradouro

    P.M. de Igarapava

    Grupo 10 Pardo e Mogi-Guau

    P.M. de Santa Rosa do Viterbo

    P.M. de Sertozinho

    Grupo 11 Piracicaba, Capivari e Jundia

    P.M. de Itu

    P.M. de Salto

    SOCIEDADE CIVIL

    Usurios Industriais dos Recursos Hdricos

    FIESP Federao das Indstrias do Estado de So Paulo

    CIESP Centro das Indstrias do Estado de So Paulo

    Usurios Agroindustriais de Recursos Hdricos

    NICA Unio da Agroindstria Canavieira do Estado de So Paulo

    SIFAESP Sindicato das Indstrias de Fabricao do lcool no Estado de So Paulo

    Usurios Agrcolas de Recursos Hdricos

    FAESP Federao da Agricultura e Pecuria do Estado de So Paulo

    ABC Associao Brasileira de Criadores

    Usurios de Recursos Hdricos do Setor de EnergiaABCE Associao Brasileira de Concessionrias de Energia Eltrica

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    iii

    Usurios de Recursos Hdricos para Abastecimento Pblico

    ASSEMAE Associao Nacional dos Servidores Municipais de SaneamentoABCON Associao Brasileira de Concessionrias Privadas de Servios Pblicos de gua e Esgoto

    Associaes Especializadas em Recursos Hdricos; Sindicatos ou Organizaes de

    Trabalhadores em Recursos Hdricos; Entidades Associativas de Profissionais de Nvel

    Superior relacionadas com Recursos Hdricos

    ABES Associao Brasileira de Engenharia Sanitria Ambiental

    SINTAEMA Sindicato dos Trabalhadores em gua e Esgoto e Meio Ambiente

    ABAS Associao Brasileira de guas Subterrneas

    ABGE Associao Brasileira de Geologia de Engenharia AmbientalABRH Associao Brasileira de Recursos Hdricos

    FUNDAG Fundao de Apoio Pesquisa Agrcola

    Entidades Ambientalistas ou de Defesa de Interesses Difusos dos Cidados

    CDPEMA Comisso de Defesa e Preservao da Espcie e do Meio Ambiente

    Fundao SOS Mata Atlntica

    CNDA Conselho Nacional de Defesa Ambiental

    CORHI Comit Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hdricos

    SSRH Secretaria de Saneamento e Recursos Hdricos

    CRHI - Coordenadoria de Recursos Hdricos

    DAEE Departamento de guas e Energia Eltrica

    CPLA - Coordenadoria de Planejamento Ambiental

    CETESB Companhia Ambiental do Estado de So Paulo

    CMARAS TCNICAS DO CRHCTAJI - Cmara Tcnica de Assuntos Jurdicos e Institucionais

    CTAS - Cmara Tcnica de guas Subterrneas

    CTCOB - Cmara Tcnica de Cobrana pelo Uso dos Recursos Hdricos

    CTEA - Cmara Tcnica de Educao Ambiental, Capacitao, Mobilizao Social e Informao em

    Recursos Hdricos

    CTAS - Cmara Tcnica de Proteo das guas

    CTPlan - Cmara Tcnica de Planejamento

    CTUM - Cmara Tcnica de gesto de Usos Mltiplos de Recursos Hdricos

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    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

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    COMITS DE BACIA HIDROGRFICA

    CBH-ALPA Comit da Bacia Hidrogrfica do Alto ParanapanemaCBH-AP Comit das Bacias Hidrogrficas dos Rios Aguape e Peixe

    CBH-AT Comit da Bacia Hidrogrfica do Alto Tiet

    CBH-BPG Comit da Bacia Hidrogrfica do Baixo Pardo/Grande

    CBH-BS Comit da Bacia Hidrogrfica da Baixada Santista

    CBH-BT Comit da Bacia Hidrogrfica do Baixo Tiet

    CBH-LN - Comit da Bacia Hidrogrfica do Litoral Norte

    CBH-MOGI - Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio Mogi-Guau

    CBH- MP Comit da Bacia Hidrogrfica do Mdio Paranapanema

    CBH-PARDO - Comit da Bacia Hidrogrfica do PardoCBH-PCJ Comit da Bacia Hidrogrfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundia

    CBH-PP Comit da Bacia Hidrogrfica do Pontal do Paranapanema

    CBH-PS Comit das Bacias Hidrogrficas do Rio Paraba do Sul

    CBH-RB Comit da Bacia Hidrogrfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul

    CBH-SJD Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio So Jos dos Dourados

    CBH-SM Comit das Bacias Hidrogrficas da Serra da Mantiqueira

    CBH-SMG Comit da Bacia Hidrogrfica do Sapuca-Mirim/Grande

    CBH-SMT Comit das Bacias Hidrogrficas do Rio Sorocaba e Mdio Tiet

    CBH-TB Comit da Bacia Hidrogrfica do Tiet-BatalhaCBH-TG Comit da Bacia Hidrogrfica Turvo/Grande

    CBH-TJ Comit da Bacia Hidrogrfica do Tiet-Jacar

    OUTRAS INSTITUIES, ENTIDADES E COLEGIADOS

    PODER PBLICO FEDERAL

    FUNASA Fundao Nacional de Sade

    IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis

    PODER PBLICO ESTADUAL

    ALESP Assembleia Legislativa do Estado de So Paulo

    CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano

    CESP Companhia Energtica de So Paulo

    CODASP Companhia de Desenvolvimento Agrcola de So Paulo

    DERSA Desenvolvimento Rodovirio S.A.

    EMAE - Empresa Metropolitana de guas e Energia S.A.

    EMPLASA Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A.

    FUNDAP Fundao do Desenvolvimento Administrativo

    ITESP Instituto de Terras do Estado de So Paulo/Secretaria de Estado da Justia e da Defesa da

    Cidadania

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    v

    IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas

    Policia Militar AmbientalPRODESP Companhia de Processamento de Dados de So Paulo

    SABESP Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo

    PODER PBLICO MUNICIPAL

    Prefeitura Municipal de Agudos

    Prefeitura Municipal de Alto Alegre

    Prefeitura Municipal de Araoiaba da Serra

    Prefeitura Municipal de Araatuba

    Prefeitura Municipal de AlumnioPrefeitura Municipal de Araariguama

    Prefeitura Municipal de Avanhandava

    Prefeitura Municipal de Anhembi

    Prefeitura Municipal de Bady Bassit

    Prefeitura Municipal de Bauru

    Prefeitura Municipal de Bebedouro

    Prefeitura Municipal de Bertioga

    Prefeitura Municipal de Bilac

    Prefeitura Municipal de BiriguiPrefeitura Municipal de Bocaina

    Prefeitura Municipal de Bofete

    Prefeitura Municipal de Boituva

    Prefeitura Municipal de Borborema

    Prefeitura Municipal de Botucatu

    Prefeitura Municipal de Brana

    Prefeitura Municipal de Butirama

    Prefeitura Municipal de Cabreva

    Prefeitura Municipal de Campos do JordoPrefeitura Municipal de Capela do alto

    Prefeitura Municipal de Cerquilho (SAAMA, SAAEC, SAAE)

    Prefeitura Municipal de Colina

    Prefeitura Municipal de Franca

    Prefeitura Municipal de Guaruj

    Prefeitura Municipal de Ibir

    Prefeitura Municipal de Ibina (SEMA)

    Prefeitura Municipal de Iguape

    Prefeitura Municipal de IndiaporPrefeitura Municipal de Itapetininga

    Prefeitura Municipal Iper

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    Prefeitura Municipal Jandira

    Prefeitura Municipal de JumirimPrefeitura Municipal de Lavnia

    Prefeitura Municipal de Mato

    Prefeitura Municipal de Mairinque

    Prefeitura Municipal Mairipor

    Prefeitura Municipal de Mococa

    Prefeitura Municipal de Narandiba

    Prefeitura Municipal de Novo Horizonte

    Prefeitura Municipal de Ouroeste

    Prefeitura Municipal de Paraguau PaulistaPrefeitura Municipal de Penpolis

    Prefeitura Municipal de Piedade

    Prefeitura Municipal de Pirapozinho

    Prefeitura Municipal de Poloni

    Prefeitura Municipal de Populina

    Prefeitura Municipal de Porto Feliz

    Prefeitura Municipal de Presidente Alves

    Prefeitura Municipal de Quadra

    Prefeitura Municipal de Salto de PiraporaPrefeitura Municipal de Santo Antnio de Aracangu

    Prefeitura Municipal de So Bento do Sapuca

    Prefeitura Municipal de So Carlos

    Prefeitura Municipal de So Jos do Rio Pardo

    Prefeitura Municipal de So Jos do Rio Preto

    Prefeitura Municipal de So Roque

    Prefeitura Municipal de So Sebastio

    Prefeitura Municipal de So Sebastio da Grama

    Prefeitura Municipal de SantosPrefeitura Municipal de Santo Antnio do Pinhal

    Prefeitura Municipal de Sorocaba

    Prefeitura Municipal de Tapiratiba

    Prefeitura Municipal de Taquaritinga

    Prefeitura Municipal de Tatu

    Prefeitura Municipal de Tiete

    Prefeitura Municipal de Torre de Pedra

    Prefeitura Municipal de Votorantim

    Cmara Municipal de So RoqueCmara Municipal de Sorocaba

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    SOCIEDADE CIVIL

    ABCDE Associao Brasileira de Cultura e Desenvolvimento Estudantil

    ABAG/RP Associao Brasileira do Agronegcio da Regio de Ribeiro Preto

    AGDS Associao Global de Desenvolvimento Sustentado

    CTC Centro de Tecnologia Canavieira

    FABHAT Fundao Agncia da Bacia Hidrogrfica do Alto Tiete

    FAESP Federao da Agricultura do Estado de So Paulo

    FATEC Faculdade de Tecnologia de So Paulo

    FCR Fundao Christiano Rosa

    UNESP Universidade Estadual Paulista

    UNICA Unio da Indstria de Cana de Acar

    ABAS Associao Brasileira de guas Subterrneas

    ABES Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e Ambiental

    ABRIOTA Associao dos Usurios de Recursos Hdricos da Bacia do Rio Tatu

    ABRH - Associao Brasileira de Recursos Hdricos CBH Pardo

    ACIAB Associao Comercial, Industrial e Agrcola de Bebedouro

    AEAN Associao de Engenheiros Arquitetos Alta Noroeste

    AEACJ Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Campos do Jordo

    AEAS Associao de Engenheiros e Arquitetos de Santos

    AEAS Associao de Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba

    AEASV - Associao de Engenheiros e Arquitetos de So Vicente

    GUAS DE ITU

    ASSENAP Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Promisso

    Associao de Moradores Tancredo Neves Santos

    Associao dos Produtores Rurais de Divisa

    Associao Ecolgica Icatu

    Associao Teto e Cho Baixada Santista

    Centro Paula Souza

    CERISO Consrcio de Estudos, Recuperao e Desenvolvimento da Bacia do Rio Sorocaba e Mdio

    Tiet

    CIRL Consrcio Intermunicipal Ribeiro Lajeado

    COBRAC Cooperativa Agropecuria do Brasil Central (CBH Baixo Tiet)

    COOPERHIDRO Cooperativa do Polo Hidrovirio de Araatuba

    Comit de Ao da Cidadania

    CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Araatuba

    Cooperativa de Reciclagem Tatu

    Eco consultoria Araatuba

    ECOSURFI Entidade Ecolgica dos Surfistas

    ECOFRAN Associao de Ecologia e Pesquisa de Franca

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    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    viii

    EDR Escritrio de Desenvolvimento rural de Barretos

    ERPLAN - Escritrio Regional de Economia e Planejamento Bacia do PardoESALQ Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz

    FCA- UNESP- Faculdade de Cincias Agronmicas da Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita

    Filho

    FCR- Fundao Christiano Rosa

    FEA Fundao Educacional Araatuba

    Flora Tiet

    Frum Pr- Batalha

    Fundao SOS Mata atlntica

    Fundao FlorFABHAT Fundao Agncia da Bacia Hidrogrfica do Alto Tiete

    Grupo Ecolgico Alerta

    Grupo Ecolgico Olho D gua

    GTA JERIVA VOTOTANTIM

    IDESC Instituto de Desenvolvimento Scio Cultural e Cidadania

    IDESUFRAN Instituto de Desenvolvimento Sustentvel de Franca

    INEVAT Instituto de Estudos Vale do Tiet

    Instituto Ecoar

    IPESA Instituto de Projetos e Pesquisas Scio AmbientaisInstituto Refloresta

    Instituto Super Eco

    Instituto Tecnolgico de Estudos e Pesquisa de So Jos do Rio Preto

    Instituto Trata Brasil

    ISA Instituto Scio Ambiental

    Itaiti Consultoria Ambiental

    Latitude 22

    Lder Empresa Junior

    Instituto MaramarMster Engenharia

    Rotary Club de Cruzeiro

    SABI Ubatuba

    SABAC Sociedade Amigos de Bairro Alto do Capivari Campos do Jordo

    SAEE- Servio Autnomo de gua e Esgoto - Cerquilho

    SAAEMB Servio Autnomo de gua, Esgoto e Meio Ambiente do Municpio de Buritama

    SANASA Sociedade de Abastecimento de gua e Saneamento S.A.

    SEESP Sindicato dos Engenheiros no Estado de So Paulo Delegacia de Araatuba

    SINBI Sindicato das Indstrias do Calado e Vestirio de BiriguiSindicato Rural de Franca

    Sindicato Rural de Ibina

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    Sindicato Rural de Porto Feliz

    Sindicato dos Trabalhadores de Praia GrandeSORIDEMA Sociedade Rio Clarense da Defesa do Meio Ambiente

    OAB - Ordemdos Advogados do Brasil

    ONG OLHO DGUA

    ONG Pau Brasil

    Vale Verde

    Votorantin Cimentos

    UDOP Unio dos Produtores de Bioenergia

    UFSCAR Universidade Federal de So Carlos

    UNESP Universidade Estadual PaulistaJlio de Mesquita Filho RegistroUNIPINHAL Centro Regional Universitrio Esprito Santo do Pinhal

    UNISO Universidade de Sorocaba

    UNITAU Universidade de Taubat

    UNIVAP Universidade do Vale do Paraba

    Usina Santa Maria/Tatu

    USP - Universidade de So Paulo de So Paulo e de Ribeiro Preto

    USP/IQ Instituto de Qumica da Universidade de So Paulo

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    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    x

    SUMRIO

    VOLUME I

    RELAO DE PARTICIPANTES DO PROCESSO DE ELABORAO DO PERH 2012-

    2015i

    NDICE DE FIGURAS Xii

    NDICE DE TABELAS Xvi

    NDICE DE QUADROS Xvii

    LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS NESTE RELATRIOXvii

    i

    APRESENTAO 1

    1. INTRODUO ANTECEDENTES, CONCEPO E PREMISSAS 3

    2. SITUAO DOS RECURSOS HDRICOS NO ESTADO DE SO PAULO 5

    2.1- Rede Hidrogrfica Paulista 62.1.1 - guas Superficiais 62.1.2 - guas Subterrneas 142.2 - Unidades de Conservao 152.3 - Dinmica Demogrfica e Social 18

    2.3.1- Densidade Demogrfica 182.3.2 - Taxa de Urbanizao 192.3.3 - TGCA Taxa Geomtrica de Crescimento Anual 202.3.4 - IPRS ndice Paulista de Responsabilidade Social 212.4 - Demanda e disponibilidade hdricas 222.4.1 - Disponibilidadeper capita de gua superficial Qmdio em relao populaototal

    23

    2.4.2 - Disponibilidadeper capita de gua subterrnea reservas explotveis em relao populao total

    24

    2.4.3 - Vulnerabilidade dos Aquferos 262.4.4 - Demanda total outorgada (superficial e subterrnea) 272.4.5 - Demanda por Tipos de Uso 312.4.6 - Demanda versus Disponibilidade 322.5 - Saneamento 382.5.1 - Abastecimento Pblico de gua 382.5.2 - Demanda para Uso Urbano e Demanda Estimada para Abastecimento Urbano 402.5.3 - Efluentes Sanitrios 412.5.4 - ICTEM Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da Populao Urbana dosMunicpios

    47

    2.5.5 - Resduos Slidos Domiciliares 492.6 - Qualidade das guas 512.6.1 - IQA - ndice de Qualidade de gua 512.6.2 - IAP ndice de Qualidade de guas Brutas para fins de Abastecimento Pblico 542.6.3 - IVA ndice de Qualidade das guas para Proteo da Vida Aqutica 572.6.4 - IET ndice de Estado Trfico 60

    2.6.5 - Qualidade das guas Subterrneas 632.6.6 - Balneabilidade de praias litorneas 66

    2.7 - Sntese dos Indicadores por UGRHI 67

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    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    xi

    SUMRIO

    3. AVALIAO DO ANDAMENTO DO PERH 2004-2007 103

    3.1 - Investimentos Previstos no Plano Plurianual do Estado de So Paulo (PPA 2008-2011)

    104

    3.2 - Investimentos em Aes de Recursos Hdricos informados pelas Secretarias deGoverno

    105

    3.3 - Investimentos Setoriais do Governo do Estado em Aes de Recursos Hdricos,previstos no PERH 2004-2007

    110

    3.4 - Recomendaes para o PERH 2012-2015 1144. METODOLOGIA DE CONSTRUO DO PACTO INSTITUCIONAL PARA O PERH

    2012-2015115

    4.1 - Etapa I Contatos Institucionais e Definio da Estrutura do PERH 2012-2015 1174.2 - Etapa II Articulao Regional e Estadual para Definio de Metas e Compromissos 1194.3 - Etapa III Elaborao da Proposta do PERH 2012-2015 121

    5. PERH 2012-2015: COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS ASSUMIDOS 126

    5.1 - Resultados da Pactuao por rea Temtica 1335.1.1 - rea Temtica 1 - Desenvolvimento Institucional e Articulao para Gesto deRecursos Hdricos

    134

    5.1.2 - rea Temtica 2 Desenvolvimento e Implementao dos Instrumentos deGesto de Recursos Hdricos

    141

    5.1.3 - rea Temtica 3 Usos Mltiplos e Gesto Integrada de Recursos Hdricos 1495.1.4 - rea Temtica 4 Conservao e Recuperao dos Recursos Hdricos 159

    5.1.5 - rea Temtica 5 Educao Ambiental, Desenvolvimento Tecnolgico,Capacitao, Comunicao e Difuso da Informao em Gesto Integrada de RecursosHdricos

    168

    6. SISTEMTICA DE MONITORAMENTO DO PERH 2012-2015 174

    6.1 - Atribuies Legais das Instncias do SIGRH 1746.2 - O Arranjo Institucional do SIGRH e o Monitoramento do PERH 1776.3 - Estratgias de Acompanhamento 1816.3.1 - Fluxograma operacional das aes do PERH 2012-2015 1816.3.2 - Operacionalizao da Base de Dados PERH 2012-2015 1856.4 - Indicadores e Instrumentos de Acompanhamento do PERH 185

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    xii

    SUMRIO

    VOLUME II ANEXOS

    ANEXO I A ES PACTUADAS - DEMANDAS ATENDIDAS POR REA TEM TICAANEXO II A ES N O PACTUADAS - DEMANDAS PASS VEIS DE SEREM ANALISADAS POR REA TEMTICAANEXO III - A ES N O PACTUADAS DEMANDAS N O ANALISADAS POR REATEMTICAANEXO IV - AES NO PACTUADAS DEMANDAS EXCLUDAS POR REA TEMTICAANEXO V RESULTADOS DA OFICINA DE PACTUAO DO PERH 2012-2015ANEXO VI REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HDRICOS

    CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HDRICOS

    xiii

    ndice de Figuras

    Figura 2.1 - Regies Hidrogrficas - Bacias e Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos doEstado de So Paulo

    Fig. 2.2 - Insero do Estado de So Paulo na Diviso Hidrogrfica Nacional

    Fig. 2.3- Rede Hidrogrfica do Estado de So Paulo

    Fig. 2.4 - Unidades aquferas do Estado de So Paulo

    Fig. 2.5 - Inventrio de vegetao nativa do Estado de So Paulo (2008-2009)

    Fig. 2.6 - Densidade demogrfica por municpio do Estado de So Paulo em 2010

    Fig. 2.7 - Taxa Geomtrica de Crescimento Anual (TGCA) 2000-2010

    Fig. 2.8 - ndice Paulista de Responsabilidade Social por municpio no Estado de So Paulo - 2008

    Fig. 2.9 - Disponibilidadeper capita nas UGRHI do EstadoFig. 2.10 - Comparativo da disponibilidade superficialper capita (Qmdio em relao populao total),

    por UGRHI - 2007 e 2010

    Fig. 2.11 - Mapa de guas subterrneas do Estado de So Paulo mostrando os aquferos e suas

    potencialidades 2005

    Fig. 2.12 - Comparativo da disponibilidade per capita de gua subterrnea (reservas explotveis em

    relao populao total), por UGRHI - 2007 e 2010

    Fig. 2.13 - Mapa das reas potencialmente crticas para a utilizao da gua subterrnea do Estado de

    So Paulo

    Fig. 2.14 - Comparativo da demanda total outorgada (m3/s), por UGRHI 2007 e 2010Fig. 2.15 - Comparativo entre a demanda outorgada por tipo de uso, por UGRHI 2010

    Fig. 2.16 - Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Q 95% - 2007

    Fig. 2.17 - Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Q 95% - 2010

    Fig. 2.18 - Demanda superficial em relao vazo mnima superficial (Q7,10) 2007

    Fig. 2.19 - Demanda superficial em relao vazo mnima superficial (Q7,10) 2010

    Fig. 2.20 - Demanda subterrnea em relao s reservas explotveis em 2007

    Fig. 2.21 - Demanda subterrnea em relao s reservas explotveis em 2010

    Fig. 2.22 - ndice de abastecimento pblico de gua nos municpios do Estado de So Paulo 2007

    Fig. 2.23 - ndice de abastecimento pblico de gua nos municpios do Estado de So Paulo 2009Fig. 2.24 - Demanda para uso urbano e demanda estimada para abastecimento urbano (m3/s), por

    UGRHI 2009

    Fig. 2.25 - Proporo de efluente domstico coletado em relao ao total gerado, por municpio do

    Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.26 - Proporo de efluente domstico coletado em relao ao total gerado, por UGRHI - 2007

    e 2010

    Fig. 2.27 Proporo de efluente domstico tratado em relao ao total gerado, por municpio no

    Estado de So Paulo 2007

    Fig. 2.28 - Proporo de efluente domstico tratado em relao ao total gerado, por municpio doEstado de So Paulo 2010

    Fig. 2.29 Proporo de efluente domstico tratado em relao ao total gerado, por UGRHI 2007

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    e 2010

    Fig. 2.30 - Proporo de reduo da carga orgnica poluidora domstica, por municpio do Estado deSo Paulo 2007

    Fig. 2.31 - Proporo de reduo da carga orgnica poluidora domstica, por municpio do Estado de

    So Paulo 2010

    Fig. 2.32 - Carga orgnica poluidora domstica reduzida e remanescente, por UGRHI - 2007 e 2010

    Fig. 2.33 - ICTEM dos municpios do Estado de So Paulo 2008

    Fig. 2.34 - ICTEM dos municpios do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.35 - Proporo de municpios com ICTEM enquadrado como Bom, por UGRHI - 2008 e 2010

    Fig. 2.36 - IQR da instalao de destinao final de resduo slido dos municpios do Estado de So

    Paulo 2007Fig. 2.37 - IQR da instalao de destinao final de resduo slido dos municpios do Estado de So

    Paulo 2010

    Fig. 2.38 - Proporo de municpios que depositam resduos slidos domiciliares coletados em aterro

    cujo IQR enquadrado como Adequado, por UGRHI - 2007 e 2010

    Fig. 2.39 - Evoluo do monitoramento de IQA no Estado de So Paulo 2007 a 2010

    Fig. 2.40 - Monitoramento de IQA nas UGRHI das Regies Hidrogrficas do Aguape/Peixe, da Vertente

    Paulista do Rio Paranapanema, do Rio So Jos dos Dourados e do Rio Paraba do Sul 2010

    Fig. 2.41 - Monitoramento de IQA nas UGRHI da Bacia do Tiet 2010

    Fig. 2.42 - Monitoramento de IQA nas UGRHI da Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do RioGrande 2010

    Fig. 2.43 - Monitoramento de IQA nas UGRHI da Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea 2010

    Fig. 2.44 - Evoluo do monitoramento de IAP no Estado de So Paulo 2007 a 2010

    Fig. 2.45 - Monitoramento de IAP nas UGRHI do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.46 - ndice de Qualidade da gua Bruta para fins de Abastecimento Pblico (IAP) mdias dos

    pontos de monitoramento do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.47 - Evoluo do monitoramento de IVA no Estado de So Paulo 2007 a 2010

    Fig. 2.48 - Monitoramento de IVA nas UGRHI do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.49 - ndice de Qualidade das guas para a Proteo da Vida Aqutica (IVA) mdias dos pontosde monitoramento do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.50 - Evoluo do monitoramento de IET no Estado de So Paulo 2007 a 2010

    Fig. 2.51 - Monitoramento de IET nas UGRHI do Estado de So Paulo 2010

    Fig. 2.52 - ndice do Estado Trfico da gua (IET) mdias dos pontos de monitoramento do Estado de

    So Paulo 2010

    Fig. 2.53 - Rede de monitoramento de qualidade das guas subterrneas

    Fig. 2.54 Evoluo do monitoramento das praias nas UGRHI da Regio Geogrfica da Vertente

    Litornea 2007 e 2010

    Fig. 2.55 Bacia do Rio TietFig. 2.56 - UGRHI 05 Piracicaba, Capivari e Jundia

    Fig. 2.57 - UGRHI 06 Alto Tiet

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    Fig. 2.58 - UGRHI 10 Sorocaba e Mdio Tiet

    Fig. 2.59 - UGRHI 13 Tiet JacarFig. 2.60 - UGRHI 16 Tiet Batalha

    Fig. 2.61 - UGRHI 19 Baixo Tiet

    Fig. 2.62 - Regio Hidrogrfica Aguape/Peixe

    Fig. 2.63 - UGRHI 20 Aguape

    Fig. 2.64 - UGRHI 21 Peixe

    Fig. 2.65 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema

    Fig. 2.66 - UGRHI 14 Alto Paranapanema

    Fig. 2.67 - UGRHI 17 Mdio Paranapanema

    Fig. 2.68 - UGRHI 22 Pontal do ParanapanemaFig. 2.69 - Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea

    Fig. 2.70 - UGRHI 03 Litoral Norte

    Fig. 2.71 - UGRHI 07 Baixada Santista

    Fig. 2.72 - UGRHI 11 Ribeira de Iguape e Litoral Sul

    Fig. 2.73 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande

    Fig. 2.74 - UGRHI 01 Serra da Mantiqueira

    Fig. 2.75 - UGRHI 04 Pardo

    Fig. 2.76 - UGRHI 08 Sapuca-Mirim / Grande

    Fig. 2.77- UGRHI 09- Mogi-GuauFig. 2.78 - UGRHI 12 Baixo Pardo / Grande

    Fig. 2.79 - UGRHI 15 Turvo / Grande

    Fig. 2.80 - Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados

    Fig. 2.81 - UGRHI 18 So Jos dos Dourados

    Fig. 2.82 - Bacia do Rio Paraba do Sul

    Fig. 2.83 - UGRHI 02 Paraba do Sul

    Fig. 3.1 - Plano Plurianual 2008-2011

    Fig. 4.1 - Fluxograma de avaliao de compromissos e demandas do PERH

    Fig. 5.1 Distribuio dos componentes especficos por rea TemticaFig. 5.2 Distribuio dos recursos estimados por rea Temtica

    Fig. 5.3 Distribuio dos compromissos assumidos e das demandas atendidas, no analisadas e

    passveis de serem atendidas.

    Fig. 6.1 Fluxograma operacional das aes do PERH 2012-2015.

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    ndice de Tabelas

    Tab. 2.1 - Indicadores de Dinmica Demogrfica e Social do Estado de So Paulo 2007 e 2010Tab. 2.2 - Indicadores de disponibilidade e de demanda e respectivos balanos para o Estado de So

    Paulo 2007 e 2010

    Tab. 2.3 - Volumes outorgados para captao superficial e subterrnea no Estado de So Paulo 2007

    e 2010

    Tab. 2.4 - Demanda outorgada por tipo de uso, por UGRHI 2010

    Tab. 2.5 - Disponibilidade e relao entre demanda e disponibilidade para as UGRHI do Estado de So

    Paulo - 2007 e 2010

    Tab. 2.6 - Indicadores de saneamento do Estado de So Paulo 2007 e 2010

    Tab. 3.1 - Plano Plurianual 2008-2011 - Recursos oramentrios distribudos por SecretariasTab. 3.2 - Distribuio dos Investimentos por Secretaria, perodo e situao (em R$)

    Tab. 3.3 - Investimentos e previso oramentria da Secretaria do Meio Ambiente (em R$)

    Tab. 3.4 - Investimentos e previso oramentria da Secretaria de Saneamento e Energia (em R$)

    Tab. 3.5 - Investimentos e previso oramentria da Secretaria de Sade (em R$)

    Tab. 3.6 - Investimentos e previso oramentria da Secretaria da Educao (em R$)

    Tab. 3.7 - Investimentos e previso oramentria da Secretaria da Habitao (em R$)

    Tab. 3.8 - Investimentos e previso oramentria da Casa Civil (em R$)

    Tab. 3.9 - Comparao da previso oramentria do PPA com os investimentos informados pelas Secretarias de

    Governo (em R$)Tab. 3.10 - Sntese dos investimentos previstos para o PERH 20042007, segundo as Metas e Cenrios

    (em R$)

    Tab. 3.11 - Investimentos realizados pelas Secretarias de Governo perodo 2004-2010 (em R$)

    Tab. 4.1 - Participantes das reunies para atualizao do PERH - por segmento

    Tabela 5.1 Resumo das Pactuaes PERH 2012-2015

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    ndice de Quadros

    Quadro 2.1 - Bacia do Rio Paraba do SulQuadro 2.2 Quadro - Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea

    Quadro 2.3 - Regio Hidrogrfica do Rio Tiet

    Quadro 2.4 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema

    Quadro 2.5 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande

    Quadro 2.6 - Regio Hidrogrfica Aguape-Peixe

    Quadro 2.7 - Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados

    Quadro 2.8 - Unidades de Conservao do Estado de So Paulo

    Quadro 2.9 Bacia do Rio Tiet

    Quadro 2.10 Regio Hidrogrfica Aguape/PeixeQuadro 2.11 Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema

    Quadro 2.12 - Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea

    Quadro 2.13 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande

    Quadro 2.14 - Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados

    Quadro 2.15 Bacia do Rio Paraba do Sul

    Quadro 4.1 Classificao das propostas apresentadas

    Quadro 4.2. Propostas apresentadas no processo de elaborao do PERH 2012-2015

    Quadro 5.1 Caracterizao dos PDC

    Quadro 5.2 - Relao entre os componentes prioritrios e os PDCQuadro 5.3 Sntese dos Componentes Especficos - rea Temtica 1- Desenvolvimento Institucional e

    Articulao para Gesto de Recursos Hdricos

    Quadro 5.4 - rea Temtica 1 Desenvolvimento Institucional e Articulao para a Gesto dos

    Recursos Hdricos Compromissos Assumidos

    Quadro 5.5 - Sntese dos Componentes Especficos - rea Temtica dois Desenvolvimento e

    Implementao dos Instrumentos de Gesto de Recursos Hdricos

    Quadro 5.6. rea Temtica 2 Desenvolvimento e Implementao de Instrumentos de Gesto dos

    Recursos Hdricos Compromissos Assumidos

    Quadro 5.7 Sntese dos Componentes Especficos rea Temtica trs: Usos Mltiplos e GestoIntegrada de Recursos Hdricos

    Quadro 5.8. rea Temtica 3 - Usos Mltiplos e Gesto Integrada de Recursos Hdricos Compromissos

    Assumidos Recursos Hdricos

    Quadro 5.9 Sntese dos Componentes Especficos rea Temtica 4 Conservao e Recuperao de

    Recursos Hdricos

    Quadro 5.10. rea Temtica 4 Conservao e Recuperao de Recursos Hdricos Compromissos

    Assumidos

    Quadro 5.11 Sntese dos Componentes Especficos rea Temtica 5 Educao Ambiental,

    Desenvolvimento Tecnolgico, Capacitao, Comunicao e Difuso de Informao em GestoIntegrada de Recursos Hdricos

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    LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS NESTE RELATRIO

    ANA Agncia Nacional de guasAPA rea de Proteo Ambiental

    APRM rea de Proteo e Recuperao de Mananciais

    CATI Coordenadoria de Assistncia Integral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado

    de So Paulo

    CBH Comit de Bacia Hidrogrfica

    CBH ALPA - Comit da Bacia Hidrogrfica do Alto Paranapanema

    CBH AP Comit das Bacias Hidrogrficas dos Rios Aguape e Peixe

    CBH AT - Comit da Bacia Hidrogrfica do Alto Tiet

    CBH BPG - Comit da Bacia Hidrogrfica do Baixo Pardo/GrandeCBH BS - Comit da Bacia Hidrogrfica da Baixada Santista

    CBH BT - Comit da Bacia Hidrogrfica do Baixo Tiet

    CBH LN - Comit da Bacia Hidrogrfica do Litoral Norte

    CBH- Mogi Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio Mogi Guau

    CBH MP - Comit da Bacia Hidrogrfica do Mdio Paranapanema

    CBH- Pardo Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio Pardo

    CBH PCJ - Comit das Bacias Hidrogrficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundia

    CBH PP Comit da Bacia Hidrogrfica do Pontal do Paranapanema

    CBH PS - Comit das Bacias Hidrogrficas do Rio Paraba do SulCBH RB - Comit da Bacia Hidrogrfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul

    CBH SJD - Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio So Jos dos Dourados

    CBH SM - Comit das Bacias Hidrogrficas da Serra da Mantiqueira

    CBH SMG - Comit da Bacia Hidrogrfica do Sapuca Mirim/Grande

    CBH SMT - Comit das Bacias Hidrogrficas dos Rios Sorocaba e Mdio Tiet

    CBH TB - Comit da Bacia Hidrogrfica do Tiet/Batalha

    CBH TG - Comit da Bacia Hidrogrfica Turvo/Grande

    CBH TJ - Comit da Bacia Hidrogrfica do Tiet/Jacar

    CBRN Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais da Secretaria de Estado do MeioAmbiente

    CEDEC Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

    CETESB - Companhia Ambiental do Estado de So Paulo

    CNRH Conselho Nacional de Recursos Hdricos

    CORHI Comit Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hdricos

    CPLA Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente

    CRH Conselho Estadual de Recursos Hdricos

    CRHi Coordenadoria de Recursos Hdricos da Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hdricos

    CVS Centro de Vigilncia SanitriaDAEE Departamento de guas e Energia Eltrica

    EMAE - Empresa Metropolitana de guas e Energia

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    EMPLASA Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A.

    ETA Estao de Tratamento de guaETE Estao de Tratamento de Esgotos

    FCRFundao Christiano Rosa

    FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hdricos

    FIESP - Federao das Indstrias do Estado de So Paulo

    FUNDAP Fundao do Desenvolvimento Administrativo

    IAA ndice de Atendimento com Abastecimento de gua

    IAE - ndice de Atendimento de Coleta (de esgoto)

    IG Instituto Geolgico do Estado de So Paulo

    IPT Instituto de Pesquisas TecnolgicasITEC ndice de Tratamento de Esgoto Coletado

    IQR ndice de Qualidade de Aterro de Resduos

    IQUS ndice de Qualidade do Uso do Solo

    ONG Organizaes no Governamentais

    PBH Plano de Bacia Hidrogrfica

    PCH Pequena Central Eltrica

    PDC Programa de Durao Continuada

    PEH - Plano Estadual de Habitao

    PERH Plano Estadual de Recursos HdricosPMA Programa Metropolitano de gua

    PNRH Plano Nacional de Recursos Hdricos

    PPA - Plano Plurianual

    PPDC Planos Preventivos de Defesa Civil

    RMSP Regio Metropolitana de So Paulo

    SAA Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de So Paulo

    SABESP Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo

    SAEE Servio Autnomo de gua e Esgoto

    SEE Secretaria Estadual da EducaoSDM - Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano

    SES Secretaria Estadual da Sade

    SIGRH Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hdricos

    SMA Secretaria Estadual do Meio Ambiente

    SNIS Sistema Nacional de Informaes sobre o Saneamento

    IBt Instituto de Botnica da Secretaria Estadual do Meio Ambiente

    SE Secretaria Estadual de Energia

    SSRH Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hdricos

    UGRHI - Unidade de Gerenciamento de Recursos HdricosUC Unidade de Conservao

    UCPRMC Unidade de Coordenao do Projeto de Recuperao de Matas Ciliares

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    APRESENTAO

    O presente documento apresenta as atividades executadas e os produtos alcanados nas

    diferentes etapas de elaborao do Plano Estadual de Recursos Hdricos - PERH 2012-2015,

    apresentando as premissas que nortearam o trabalho, a metodologia utilizada, a articulao

    realizada para o estabelecimento de compromissos institucionais, a sistematizao dos

    resultados e a estratgia de monitoramento e apoio implementao. Os resultados aqui

    apresentados subsidiaram a elaborao da minuta do Projeto de Lei do PERH 2012-2015,

    bem como das ferramentas de acompanhamento da implementao do Plano, com base nos

    indicadores estabelecidos para as metas institucionalmente pactuadas.

    O Captulo 1 traz a Introduo, na qual se apresenta a delimitao e o foco da atualizao do

    PERH 2004-2007, assim como a estratgia e premissas metodolgicas para construo do

    PERH 2012-2015 como um Pacto Institucional.

    O Captulo 2 trata do Diagnstico da Situao dos Recursos Hdricos no Estado de So Paulo,

    apresentando, a partir de dados e informaes atualizados, a situao da disponibilidade

    hdrica, da qualidade das guas e do saneamento, no Estado e nas suas 22 Unidades de

    Gerenciamento de Recursos Hdricos - UGRHI, alm de outros aspectos relevantes para a

    gesto de recursos hdricos.

    O Captulo 3 apresenta a anlise da implementao do PERH 2004-2007, procurando

    estabelecer a correlao entre os investimentos previstos neste instrumento e aqueles

    constantes do Plano Plurianual de Investimentos PPA do Estado de So Paulo ou em aes

    voltadas aos recursos hdricos, informadas pelas Secretarias de Estado.

    O Captulo 4 descreve, de forma detalhada, a metodologia de construo do Pacto

    Institucional para o PERH 2012-2015, apresentando as etapas deste processo, as estratgias

    de articulao institucional para efetivar os compromissos institucionais, os instrumentos e os

    mecanismos utilizados para consolidao das informaes.

    O Captulo 5 apresenta o conjunto de compromissos institucionais que passam a constituir as

    metas do PERH 2012-2015, detalhados por rea Temtica, indicando responsveis pela

    execuo, recursos financeiros previstos, prazos e indicadores de acompanhamento.

    O Captulo 6 dedicado proposta da sistemtica de monitoramento do PERH 2012-2015,

    resultante da Oficina de Pactuao realizada com os integrantes do Sistema Integrado de

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    2

    Gerenciamento de Recursos Hdricos SIGRH que participaram do processo de atualizao

    do PERH.

    Como parte integrante deste documento, constam seis anexos com as seguintes referncias:

    I Aes Pactuadas - Demandas atendidas; II Aes no pactuadas - passveis de serem

    analisadas; III Aes no pactuadas - demandas no analisadas; IV Aes no pactuadas

    - demandas excludas; V Resultados da Oficina de Pactuao do PERH 2012-2015; e VI

    Referncias Bibliogrficas.

    Considera-se que as aes dos anexos II, III e IV sero importantes na continuidade do

    PERH, como indicativas das necessidades do SIGRH, sinalizando prioridades para a ampliao

    do Pacto Institucional durante a fase de implementao do Plano.

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    3

    1. INTRODUO ANTECEDENTES, CONCEPO E PREMISSAS

    No Estado de So Paulo, a Poltica Estadual de Recursos Hdricos, instituda pela Lei n

    7.663/1991 estabelece a descentralizao, a participao e a integrao como princpios para

    a elaborao do Plano Estadual de Recursos Hdricos. O primeiro Plano de Recursos Hdricos

    do Estado de So Paulo foi aprovado em 1990, antes da aprovao da Lei estadual, e se

    encontra em sua 5 verso, para o quadrinio 2004/2007.

    A edio do PERH 2004-2007 significou um grande avano no processo interativo medida

    que estabeleceu metas estratgicas e gerais, um programa de investimentos em trs

    cenrios (desejvel, recomendado e provvel) e a atualizao dos programas a serem

    desenvolvidos. Ainda props uma srie de indicadores para acompanhamento da

    implementao do Plano, buscando alinh-lo com a estrutura do Plano Plurianual do Estado,

    alm de diretrizes para a elaborao dos Planos de Bacias e Relatrios de Situao.

    Da aprovao do PERH 2004-2007 para a data atual, foram elaborados e/ou atualizados os

    Planos de Bacias das 22 UGRHI, alm dos Relatrios de Situao dos Recursos Hdricos no

    Estado e nas UGRHI referentes aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011. Tal quadro orientou a

    proposta de, a partir do levantamento do programa de investimentos do PERH 2004-2007,proceder reviso das aes, programas e projetos ento propostos, em conjunto com os

    colegiados e as instituies executoras, de modo a obter-se um planejamento configurado

    por aes pactuadas e possveis de serem realizadas.

    O estabelecimento de pactos tem se caracterizado como uma significativa estratgia

    institucional para articular e integrar diferentes polticas pblicas no enfrentamento de uma

    determinada problemtica ou interveno de carter intersetorial e transversal.

    A diretriz mais expressiva que orienta este processo o estabelecimento de compromissosde todos os entes pblicos envolvidos nos diferentes nveis (municipal, estadual e federal),

    assim como da sociedade civil organizada, que tenham interface com os temas ou questes

    objetos do referido Pacto Social. A principal justificativa para o estabelecimento desta

    estratgia a constatao de que tem sido praticamente impossvel uma instituio, ou

    mesmo um setor pblico, isoladamente, implementar polticas de carter multisetorial, tais

    como saneamento, recursos hdricos, meio ambiente, entre outras, sem o compromisso

    efetivo dos demais intervenientes.

    Assim, a atualizao do PERH 2004-2007 para o perodo 2012-2015 considerou que:

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    os estudos hidrolgicos e os prognsticos apresentados no PERH 2004-2007 ainda eramvlidos e que a atualizao destas informaes vinha sendo conseguida por meio dos

    relatrios de situao;

    os Planos de Bacias, elaborados e/ou atualizados em 2008 para todas as UGRHIconstituam-se em instrumentos importantes para se avaliar a assimilao das

    diretrizes e metas previstas no PERH 2004-2007, em cada uma das bacias;

    o conjunto de programas e aes que passaro a constituir o PERH 2012-2015 deverindicar metas, prazos, fonte de recursos, instituies responsveis e indicadores de

    acompanhamento, pois o objetivo maior garantir sua implementao.

    Tal quadro orientou a proposta de, a partir do levantamento do programa de investimentos

    do PERH 2004-2007, proceder reviso das aes, programas e projetos ento propostos,

    em conjunto com os colegiados e as instituies executoras, de modo a obter-se um

    planejamento configurado por aes pactuadas e passveis de serem realizadas.

    A opo metodolgica foi efetivar a atualizao do PERH, por meio de um processo de

    intensa articulao com instituies e entidades envolvidas na sua implementao e a

    participao ativa dos Comits de Bacias, buscando identificar a correlao entre seus Planos

    de Bacias e o PERH. Consolidando todo este processo, buscou-se o estabelecimento de um

    Pacto Institucional.

    Portanto, em termos metodolgicos, para a elaborao do PERH 2012-2015, observaram-se

    algumas premissas, a saber:

    o dilogo entre os diferentes setores da sociedade como forma de construo de umaviso integrada, democrtica e sustentvel social, poltica e ambientalmente;

    o respeito e o fortalecimento das instncias de participao social integrantes doSIGRH, e a garantia da representatividade no processo de tomada de deciso;

    a promoo do dilogo e a construo de consensos sociais sobre os objetivos e metasa serem alcanados;

    o estabelecimento de compromissos nos diferentes nveis do setor pblico, dasinstncias do SIGRH e das entidades da sociedade civil, constituindo-se no conjunto de

    programas e aes do PERH 2012-2015.

    Estas premissas foram respeitadas durante todo o processo de atualizao do PERH 2012-

    2015 e resultaram na significativa participao de rgos pblicos, entidades da sociedade

    civil e colegiados do SIGRH, representando os mais diferentes setores e segmentos, que se

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    comprometeram com um conjunto expressivo de aes, programas e projetos, buscando

    garantir a intersetorialidade necessria gesto de recursos hdricos.

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    2. SITUAO DOS RECURSOS HDRICOS NO ESTADO DE SO PAULO

    O presente diagnstico aborda, de forma concisa, a situao atual do Estado de So Paulo

    quanto aos recursos hdricos, apresentando o quadro de referncia que orientou a formulao

    de propostas para o PERH 2012-2015. Ao mesmo tempo, rene informaes estratgicas para

    acompanhar os resultados da implementao das aes pactuadas ao longo da elaborao do

    Plano, nos prximos quatro anos.

    A caracterizao e o diagnstico das principais questes relacionadas aos recursos hdricos

    tm como base o levantamento da informao disponvel, em especial aquela reunida nos

    relatrios de Situao dos Recursos Hdricos no Estado de So Paulo, os quais, atravs de

    metodologia desenvolvida especificamente para esse fim, constituem a principal ferramenta

    para acompanhar a evoluo do estado das guas no territrio paulista.

    2.1 - Rede Hidrogrfica Paulista

    2.1.1 - guas Superficiais

    A rede hidrogrfica paulista estruturada por duas grandes reas de drenagem, constitudas

    a partir do divisor de guas da Serra do Mar. Assim, por um lado, tem-se a rea de drenagem

    do Rio Paran, cujos afluentes principais so os rios Tiet e Paranapanema, e, de outro, um

    conjunto de bacias cujos rios desguam no litoral, de que so exemplos os rios Paraba do Sul

    e Ribeira de Iguape. Os rios Paranapanema, Paraba do Sul e Ribeira de Iguape, bem como o

    Rio Grande, formador do Rio Paran, no se desenvolvem exclusivamente em territrio

    paulista, tendo seu percurso compartilhado por outros Estados da Federao: Minas Gerais

    (Rio Grande), Rio de Janeiro (Rio Paraba do Sul) e Paran (rios Paranapanema e Ribeira de

    Iguape).

    A estrutura da rede hidrogrfica paulista constitui a base da regionalizao do Estado para

    efeito de planejamento e gerenciamento de recursos hdricos, a qual utiliza a bacia

    hidrogrfica como unidade fsico-territorial de referncia. A adoo da bacia hidrogrfica como

    unidade de planejamento remonta elaborao do 1 Plano Estadual de Recursos Hdricos

    (Decreto n 32.954/1991), quando foram institudas 21 Unidades Hidrogrficas de

    Gerenciamento de Recursos Hdricos UGRHI. J em 1994, com a aprovao do Plano

    Estadual de Recursos Hdricos para o perodo 1994/95, pela Lei estadual n 9.034/1994, essa

    diviso foi reformulada e, desde ento, passaram a serem adotadas 22 UGRHI. A fig. 2.1

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    apresenta a diviso hidrogrfica do Estado de So Paulo, organizada a partir de Regies

    Hidrogrficas e UGRHI.

    Fig. 2.1 - Regies Hidrogrficas - Bacias e Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos do Estado

    de So Paulo. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b

    A regionalizao paulista tem correspondncia, na diviso hidrogrfica nacional, com as

    unidades de planejamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos

    (fig. 2.2), estabelecidas pela Resoluo CNRH n 32/2003, pela qual as 22 UGRHI paulistas

    encontram-se inseridas nas Bacias do Rio Paran e do Atlntico Sudeste.

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    Fig. 2.2 - Insero do Estado de So Paulo na Diviso HidrogrficaNacional. Fonte: adaptado de MMA/SRH, 2006a

    A Regio Hidrogrfica do Atlntico Sudeste formada pelas bacias hidrogrficas dos rios

    que desguam no litoral sudeste brasileiro, do norte do Esprito Santo ao norte do Paran.

    Com 32% da populao nacional, apresenta o maior desenvolvimento econmico do Pas.

    Uma rea de 879.860 km abrange os Estados de So Paulo (25%), Paran (21%), Mato

    Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Gois (14%), Santa Catarina (1,5%) e Distrito

    Federal (0,5%), drenando uma das mais expressivas regies brasileiras, destacada pelo

    elevado contingente populacional, pelo significativo parque industrial e pela diversidade

    econmica.

    Abrange parte da regio leste e da Zona da Mata mineiras e, drenando guas das bacias dos

    rios Doce e Paraba do Sul, respectivamente, abraa praticamente todo o Estado do Esprito

    Santo, exceo da Bacia do Rio So Mateus ao norte, todo o Estado do Rio de Janeiro,grande parte do litoral paulista, do Litoral Norte Baixada Santista e Litoral Sul, alm das

    vertentes paranaenses do rio Ribeira do Iguape, ainda preservadas e de raras belezas

    cnicas.

    So quatro as UGRHI paulistas nela compreendidas, englobadas pela Bacia do Rio Paraba do

    Sul (Quadro 2.1) e pela Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea Paulista. O Rio Paraba do

    Sul constitui um rio de domnio da Unio, cuja bacia se estende entre os Estados de So

    Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Formado pela confluncia dos rios Paraibuna e

    Paraitinga, nasce no Estado de So Paulo a cerca de 20 km do Oceano Atlntico, percorrendo

    uma extenso de cerca de 600 km e, posteriormente, cerca de 900 km antes de desembocar

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    no mesmo Oceano, em Atafona, distrito do Municpio de So Joo da Barra, no Estado do Rio

    de Janeiro.

    Quadro 2.1 - Bacia do Rio Paraba do Sul. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b e SEADE, 2011

    A Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea do Estado de So Paulo (Quadro 2.2) ocupa umarea de 21.389 km, com aproximadamente 880 km de linha de costa. A regio apresenta

    particularidades em relao a todas as outras regies hidrogrficas do Estado de So Paulo,

    uma vez que o principal aspecto de unio se d justamente pela interao das bacias

    hidrogrficas com o Oceano Atlntico.

    Quadro 2.2 - Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b e SEADE, 2011

    A Regio Hidrogrfica do Paran, a terceira mais extensa do Brasil, apresenta 879.860 km,

    equivalentes a 10,3% do territrio nacional. Compreende o trecho brasileiro de uma dasunidades hidrogrficas da Bacia do Rio da Prata, o Alto Paran, a qual corresponde rea de

    drenagem da Bacia do rio Paran at a foz, este do rio Iguau, na trplice fronteira Brasil

    Argentina Paraguai (59% da Bacia do Rio Paran e 29% da Bacia do Rio da Prata).

    Estende-se por sete unidades da Federao: So Paulo (24,1%), Paran (20,9%), Mato

    Grosso do Sul (19,3%), Minas Gerais (18%), Gois (16,1%), Santa Catarina (1,2%) e

    Distrito Federal (0,4%). (MMA/SRH, 2006b).

    Nesta regio hidrogrfica esto inseridas 18 UGRHI paulistas, as quais compem a Bacia do

    Rio Tiet, a Vertente Paulista do Rio Paranapanema, a Vertente Paulista do Rio Grande, alm

    das vertentes dos rios Aguape, Peixe e So Jos dos Dourados.

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011Principais rios

    02-PS 14.444 km2 1.992.381 hab.Rios Paraibuna, Paraitinga, Jaguari, Una, Buquira/Ferro,Emba/Piquete, Bocaina e Pitangueiras/Itagaaba

    Bacia do Rio Paraba do Sul

    UGRHIrea de drenagem

    2006Linha de Costa

    2006Populao

    2011Principais rios

    03-LN 1.948 km2460,17 km ( litoral) e

    245,26 km (ilhas costeiras)281.245 hab. Rios Pardo, Camburu, So Francisco,

    Grande e Itamambuca

    07-BS 2.818 km2245,58 km ( litoral) e

    45,2 km ( ilhas costeiras)1.662.392 hab.

    Rios Cubato, Mogi, Quilombo,Jurubatuba, Itapanha, Guaratuba,Mamb, Aguape, Preto, Guara e Branco

    11-RB 17.068 km2158,05 km ( litoral) e

    110,45 km (ilhas costeiras)365.136 hab.

    Rios Ribeira, Aungui, Capivari, Pardo,Turvo, Juqui, So Loureno, Jacupiranga,Itapirapu, Una, Aldeia e Itariri

    Regio Hidrogrfica da Vertente Litornea

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    O Tiet o rio de maior extenso do Estado de So Paulo e sua bacia (Quadro 2.3)apresenta rea de aproximadamente 73.400 km, percorrendo apenas terras paulistas, no

    sentido leste-oeste, em uma extenso de aproximadamente 1.100 km. Nasce nas escarpas

    da Serra do Mar, a 22 km do litoral, no municpio de Salespolis e sua foz localiza-se no rio

    Paran, na fronteira com o Estado de Mato Grosso do Sul, no municpio de Itapur.

    Quadro 2.3 - Regio Hidrogrfica do Rio Tiet. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b e SEADE, 2011

    O Rio Paranapanema o divisor natural dos territrios dos Estados do Paran e de So Paulo

    e sua extenso de aproximadamente 929 km, nascendo no Estado de So Paulo, na Serra

    Agudos, e desenvolvendo-se no sentido leste-oeste at sua foz no Rio Paran. A Regio

    Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema (Quadro 2.4) abrange a poro da

    bacia situada no Estado de So Paulo, perfazendo uma rea de drenagem de 50.833 km.

    Quadro 2.4 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema. Fonte: SSRH/CRHi,2011b e SEADE, 2011

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011 Principais rios

    05-PCJ 14.178 km2 5.073.194 hab.Rios Atibaia, Atibainha, Cachoeira, Camanducaia, Capivari,Corumbata, Jaguari, Jundia e Piracicaba

    06-AT 5.868 km2 19.505.784 hab.Rios Tiet, Pinheiros, Tamanduate, Claro, Paraitinga, Jundia,Biritiba-Mirim e Taiaupeba

    10-SMT 11.829 km2 1.842.805 hab.Rios Sorocaba, Tiet, Sorocabuu, Sorocamirim, Pirajibu,Jundiuvira, Murundu, Sarapu, Tatu, Guarap, MacacosRibeires Peixe, Alambari, Capivara e Araqu

    13-TJ 11.779 km2 1.479.207 hab. Rios Tiet, Jacar-Guau e Jacar-Pepira

    16-TB 13.149 km2 511.421 hab.Rios Tiet, Dourado, So Loureno e BatalhaRibeiro dos Porcos

    19-BT 15.588 km2 752.852 hab.

    Rios Tiet, Paran, gua Fria, Rio das Oficinas, dos PatosRibeires Santa Brbara, dos Ferreiros, Mato Grosso, Lajeado

    e BaguauCrrego dos Baixotes

    Bacia do Rio Tiet

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011 Principais rios

    14-ALPA 22.689 km 721.587 hab.Rios Santo Incio, Jacu, Guare, Itapetininga, Turvo, Itarar,Taquari, Apia-Au, Paranapitanga e Almas

    17-MP 16.749 km2 665.487 hab. Rios Capivara, Novo, Pari, Pardo e Turvo

    22-PP 12.395 km2 478.443 hab. Rios Santo Anastcio, Paranapanema e Paran

    Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema

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    Na Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande (Quadro 2.5), parte do Rio

    Grande constitui-se em um divisor natural dos territrios dos Estados de So Paulo e Minas

    Gerais, e sua bacia hidrogrfica abrange rea de drenagem de 143.437,79 km, dos quais

    57.092,36 km (39,8%) encontram-se no territrio do Estado de So Paulo e 86.345,43 km

    (60,2%) no Estado de Minas Gerais, onde se localiza sua nascente, no municpio de Bocaina.

    Percorrendo cerca de 1.300 km, desgua no Rio Paran entre os municpios de Santa Clara

    do Oeste (SP) e Carneirinho (MG).

    Quadro 2.5 - Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande. Fonte: SSRH/CRHi, 2011be SEADE, 2011

    A Regio Hidrogrfica Aguape/Peixe (Quadro 2.6) apresenta rea de drenagem de 23.965

    km. O Rio Aguape, principal curso dgua da Bacia do Rio Aguape, tem extenso

    aproximada de 420 km at sua foz no Rio Paran, sendo formado pelo Rio Feio, que nasceentre as cidades de Glia e Presidente Alves, e pelo Rio Tibiri, que nasce junto cidade de

    Gara. O Rio do Peixe nasce na Serra dos Agudos, percorrendo uma extenso de 380 km e

    desembocando tambm no Rio Paran.

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011 Principais rios

    02-SM 675 km2 64.710 hab.Rios Sapuca-Mirim, Prata, Sapuca-Guau e CapivariRibeires Inocncio, Cachoeira, Lajeado, Melos, Paiol Velho,Paiol Grande, Bernardos

    04-PARDO 8.993 km2 1.106.667 hab.Rios Pardo, Canoas, Araraquara, Ribeiro So Pedro, Tamba,Verde e FarturaRibeires Floresta, Prata e Tamandu

    08-SMG 9.125 km2 669.998 hab.Rios Sapuca-Mirim, Canoas, Carmo, GrandeRibeiro Bagres

    09-MOGI 15.004 km2 1.448.886 hab. Rios Mogi-Guau, Peixe e Jaguari-Mirim

    12-BPG 7.239 km2 332.862 hab.

    Rios Grande, Pardo, Velho, das PerdizesRibeires Agudo, Indai, Rosrio, Baranho, Areias, dasPitangeiras, do Turvo, das Palmeiras, Santana, Anhumas,Crregos Sucuri, Cruzeiro, gua Limpa, Jacar, do Barro Preto,das Pedras

    15-TG 15.925 km2 1.232.939 hab.Rios Turvo, Grande, So Domingos, Cachoeirinha e PretoRibeiro da Ona

    Regio Hidrogrfica da Vertente Paulista do Rio Grande

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011Principais rios

    20-AGUAPE 13.196 km2 364.060 hab.Rios Aguape e TibiriRibeires Cainguangues e Marrecas

    21-PEIXE 10.769 km2 447.571 hab.Rios do Peixe e da GaraRibeires Mandaguari e Veado

    Regio Hidrogrfica Aguape/Peixe

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    Quadro 2.6 - Regio Hidrogrfica Aguape-Peixe. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b e SEADE, 2011

    A Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados (Quadro 2.7) constitui-se pelo Rio So Jos

    dos Dourados, cuja nascente localiza-se no municpio de Mirassol, e seus tributrios, alm de

    reas drenadas diretamente para o Rio Paran, situadas na poro oeste da bacia. Possui

    rea de 6.805,20 km, dos quais 365,9 km correspondem a reas cobertas pelas guas do

    reservatrio de Ilha Solteira, no Rio Paran. A regio hidrogrfica limita-se com o Estado do

    Mato Grosso do Sul a oeste, separando-se deste por meio do Rio Paran.

    Quadro 2.7 - Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados. Fonte: SSRH/CRHi, 2011b e SEADE, 2011

    UGRHIrea de drenagem

    2006Populao

    2011Principais rios

    18-SJD 6.783 km2 224.056 hab. Rios So Jos dos Dourados e Paran

    Regio Hidrogrfica de So Jos dos Dourados

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    Fig. 2.3- Rede Hidrogrfica do Estado de So Paulo. Elaborado por SSRH/CRHi/DGRH, 2011

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    2.1.2 - guas Subterrneas

    Os aquferos do Estado de So Paulo esto classificados em dois grandes grupos: os sistemas

    aquferos Sedimentares (Furnas, Tubaro, Guarani, Bauru, Taubat, So Paulo, Litorneo) e

    os sistemas aquferos Fraturados (Pr-Cambriano, Pr-Cambriano Crstico, Serra Geral e

    Serra Geral Intrusivas), conforme apresentado na fig. 2.4. A unidade Passa Dois, por suas

    caractersticas predominantemente permeveis, em escala regional, no considerada um

    aqufero e sim um aquiclude. Entre os aquferos sedimentares, o Guarani, o Bauru e o

    Taubat, tm sua importncia associada produtividade, sendo muito utilizados no

    abastecimento pblico.

    Fig. 2.4 - Unidades aquferas do Estado de So Paulo. Fonte: Iritani e Esaki, 2009

    O Aqufero Bauru ocorre em quase toda a poro oeste do Estado de So Paulo, ocupando

    uma rea aproximada de 96.880 km. Abrangendo as UGRHI 09-MOGI, 12-BPG, 13-TJ, 15-

    TG, 16-TB, 17-MP, 18-SJD, 19-BT, 20-AGUAPE, 21-PEIXE e 22-PP, o aqufero que

    abastece, total ou parcialmente, o maior nmero de municpios no Estado. Limita-se com o

    rio Paran a oeste e noroeste, com o rio Grande a norte, e com o rio Paranapanema e reas

    de afloramento da Formao Serra Geral a sul e a leste. Os rios Paran e Paranapanema so

    os principais exutrios de gua do sistema.

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    O Aqufero Guarani, considerado o maior manancial de gua doce subterrnea

    transfronteirio do mundo, ocorre em 76% do territrio paulista. Apresenta uma rea deafloramento de cerca de 16.000 km, inserida na Depresso Perifrica. Suas reas de

    recarga se localizam tanto nas reas de afloramento, atravessadas pelos rios Tiet,

    Piracicaba, Mogi-Guau, Pardo e Paranapanema, entre outros, como nas zonas de fissuras

    dos basaltos da Formao Serra Geral, que confinam o aqufero na parte Oeste do Estado.

    Nesta regio, as guas do Aqufero Guarani abastecem cidades importantes como So Jos

    do Rio Preto, Presidente Prudente, Marlia e Araatuba.

    O Aqufero Taubat est localizado no vale do Rio Paraba do Sul, na poro leste do Estado

    de So Paulo, ocupando uma rea aproximada de 2.340 km. O Rio Paraba do Sul a

    principal rea de descarga natural das guas do aqufero. A regio importante eixo

    econmico entre So Paulo e Rio de Janeiro, abrangendo cidades de mdio a grande porte,

    como So Jos dos Campos, Jacare, Taubat e Aparecida.

    O Aqufero Serra Geral estende-se por toda a regio Oeste e central do Estado, entre o

    Aqufero Bauru e o Aqufero Guarani. Abrange importantes municpios como Ourinhos, So

    Carlos, Sertozinho, Ribeiro Preto, So Joaquim da Barra e Franca, apresentando uma rea

    de afloramento de cerca de 20.000 km.

    2.2 - Unidades de Conservao

    Grande parte da vegetao nativa ainda existente no Estado de So Paulo est localizada no

    litoral e composta pela Mata Atlntica e por manguezais. As UGRHI 03-LN, 07-BS e 11-RB

    apresentam as maiores propores de rea coberta pela vegetao nativa. Em termos

    absolutos, a maior extenso contnua de vegetao nativa est principalmente na UGRHI 11-

    RB, que tambm concentra o maior nmero de unidades de conservao de proteo integral

    do Estado. O Cerrado, que preenchia o interior do Estado de So Paulo, j se apresentaquase inexistente e, assim como outras formaes vegetais nativas, est pulverizado em

    pequenos fragmentos.

    Em nove UGRHI do Estado, todas na poro oeste, a rea coberta por vegetao nativa

    representa menos de 10% da rea total. Quatro UGRHI do Estado no possuem unidades de

    conservao de proteo integral. A Figura 2.5 apresenta os remanescentes de vegetao

    nativa no Estado de So Paulo (2008-2009) e o Quadro 3.8 apresenta as Unidades de

    Conservao do Estado de So Paulo.

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    16

    Fig. 2.5 - Inventrio de vegetao nativa do Estado de So Paulo (2008-2009). Fonte: SMA/IF, 2010

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    Quadro 2.8 Unidades de Conservao do Estado de So Paulo. Fonte: SMA/FF, 2008 e2009 e MMA/ICMBio, 2011

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    2.3 - Dinmica Demogrfica e Social

    Tab. 2.1 - Indicadores de Dinmica Demogrfica e Social do Estado de So Paulo 2007 e 2010

    Fonte: SEADE, 2007 e SEADE, 2010

    2.3.1 - Densidade Demogrfica

    Fig. 2.6 - Densidade demogrfica por municpio do Estado de So Paulo em 2010. Fonte:SEADE, 2010

    No perodo de 2007 a 2010, o Estado de So Paulo registrou variao da densidade

    demogrfica de cerca de 160 habitantes/km para 166 habitantes/ km, sendo que, nos

    Parmetro 2007 2010

    Densidade Demogrfica 160,62 hab/km2 166,10 hab/km2

    Taxa de Urbanizao 93,7% 95,9%

    2000-2007 2000-2010

    1,5% 1,09%Taxa Geomtrica de Crescimento Anual

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    quatro anos, em torno de 82% dos municpios situaram-se em patamar inferior s

    respectivas mdias estaduais (fig. 2.6).

    As maiores densidades ocorreram nas trs regies metropolitanas do Estado So Paulo,

    Campinas e Baixada Santista e em dois polos industriais regionais Ribeiro Preto e So

    Jos dos Campos. Neste contexto, destacam-se as UGRHI 06-AT, 05-PCJ e 07-BS, onde so

    registradas as maiores densidades do Estado (at 12.600 habitantes/km). Vale notar que,

    embora detenham valores absolutos elevados, o ritmo de adensamento no interior dessas

    regies vem se mostrando maior nos municpios do entorno do que em suas reas centrais.

    2.3.2 - Taxa de Urbanizao

    O Estado de So Paulo possui uma taxa de urbanizao comparvel s regies mais

    desenvolvidas do mundo, sendo que o fenmeno da urbanizao mais acentuado nos

    municpios das UGRHI mais populosas, e classificadas como Industrial ou em

    Industrializao: 05-PCJ, 06-AT, 09-MOGI, assim como em duas UGRHI litorneas: 03-LN,

    07-BS.

    Em 2007 a taxa de urbanizao do Estado era de 93,70%, passando a 95,9% em 2010, ou

    seja, cerca de 40 milhes de habitantes esto residindo em reas urbanas (tab. 2.1). Nos

    quatro anos analisados, cerca de 4,0% dos municpios do Estado apresentaram uma taxa de

    urbanizao inferior a 50%, sendo que as UGRHI 11-RB, 02-PS e 10-SMT, foram as que

    apresentaram o maior nmero de municpios com baixo grau de urbanizao.

    Entre 2007 e 2010, o percentual de municpios que apresentaram taxa de urbanizao

    superior mdia do Estado oscilou entre 20 e 26%. Esses municpios localizam-se,

    principalmente, nas UGRHI 03-LN, 07-BS, 06-AT.

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    2.3.3 - TGCA - Taxa Geomtrica de Crescimento Anual

    Fig. 2.7 - Taxa Geomtrica de Crescimento Anual (TGCA) 2000-2010. Fonte: SEADE, 2010

    A TGCA do Estado em 2007 foi de 1,5% a.a., alterando-se para 1,09% a.a. em 2010,

    acompanhando assim, uma tendncia geral de desacelerao do ritmo de crescimento

    populacional, (fig. 2.7). Entretanto, a distribuio geogrfica das taxas de crescimento revela

    diferenas importantes, que refletem a correlao entre o desenvolvimento econmico e a

    distribuio espacial da populao no Estado. Os polos regionais, a includos os ncleos de

    aglomeraes urbanas e as reas metropolitanas, apresentam taxas de crescimentoinferiores quelas verificadas em seus municpios limtrofes, alguns dos quais crescem a

    taxas bastante superiores mdia estadual.

    Em 2010, cerca de 60% dos municpios registraram TGCA menor que a mdia do Estado, e

    destes, 16% registraram taxas negativas. Esses municpios esto localizados, principalmente,

    nas UGRHI: 01-SM, 21-PEIXE, 12-BPG e 08-SMG.

    9

    14

    2

    5

    11

    17

    15

    19

    8

    4

    1620

    22

    13

    10

    21

    6

    1218

    3

    7

    1

    -2,14 - 0

    0,0001 - 1

    1,0001 - 2

    2,0001 - 3

    3,0001 - 11120 060 Km

    Fonte SEADE, 2010

    TGCA por municpio- 2010

    Elaborao SSRH/CRHi (2011)

    UGRHIs

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    21

    2.3.4 - IPRS - ndice Paulista de Responsabilidade Social

    Fig. 2.8 - ndice Paulista de Responsabilidade Social por municpio no Estado de So Paulo 2008.Fonte: SEADE, 2010

    No perodo de 2004 a 2008 houve melhora nas trs dimenses que compem o IPRS para o

    conjunto do Estado. Em uma escala que vai de 0 a 100, o indicador de Riqueza melhorou de

    52 para 58, sendo que todos os componentes deste indicador apresentaram aumento. O

    indicador de Escolaridade avanou de 54 para 68, decorrente, principalmente, da ampliao

    da concluso do ensino fundamental, entre adolescentes de 15 a 17 anos. E o indicador deLongevidade aumentou de 70 para 73, como reflexo da queda da mortalidade infantil e

    decrscimo da mortalidade adulta (fig. 2.8).

    No perodo 2004-2008 os Grupos 1 e 2 - que agregam os municpios com os melhores

    ndices de desenvolvimento social - somavam 22% dos municpios do Estado, localizados

    principalmente na regio do Alto Tiet e nas UGRHI 03-LN, 05-PCJ, 07-BS e 10-SMT, e

    compreendiam 76% da populao do Estado, ou seja, cerca de 30,7 milhes de habitantes.

    Os Grupos 3 e 4 - com desenvolvimento humano intermedirio abrangem 60% dos

    municpios, localizados principalmente nas UGRHI 04-PARDO, 11-RB, 15-TG, 16-TB, 17-MP,

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    19-BT e 20-Aguape, concentrando 18% da populao do Estado, ou seja, 7,3 milhes de

    habitantes.

    Os municpios do Grupo 5 - com ndices sociais desfavorveis - totalizam 18% dos

    municpios, localizados principalmente nas UGRHI 02-PS, 08-SMG, 11-RB, 13-TJ e 14-ALPA,

    totalizando 2,8 milhes de habitantes, ou seja, 6% da populao do Estado.

    2.4 - Demanda e disponibilidade hdricas

    Tab. 2.2 - Indicadores de disponibilidade e de demanda e respectivos balanos para o Estado de SoPaulo 2007 e 2010

    Fonte: SMA/CRHi, 2009 e SSRH/CRHi, 2011a

    Parmetro 2007 2010

    Disponibilidadeper capita de gua superficial Qmdio em relao populao total

    2.398 m3/hab.ano 2.386 m3/hab.ano

    Disponibilidadeper capita de gua subterrnea reservas explotveis em relao populao total 281 m

    3/hab.ano 279,9 m3/hab.ano

    Demanda total outorgada 284,5 m3/s 304,5 m3/s

    Demanda de gua superficial outorgada253 m3/s(88,9%)

    258,4 m3/s(84,9%)

    Demanda de gua subterrnea outorgada 31,5 m3/s

    (11,1%)46,1 m3/s(15,1%)

    Demanda outorgada para uso urbano110,9 m3/s

    (39%)122,8 m3/s

    (40,3%)

    Demanda outorgada para uso industrial 77,3 m3/s

    (27,2%)83,8 m3/s(27,5%)

    Demanda outorgada para uso agropecurio73,4 m3/s(26,9%)

    84,8 m3/s(27,9%)

    Demanda outorgada para outros tipos de uso 19,9 m3/s

    (7%)13,1 m3/s

    (4,3%)

    Demanda total (superficial e subterrnea) emrelao Q95% 22,6% 24,1%

    Demanda total (superficial e subterrnea) emrelao Qmdio

    9,1% 9,8%

    Demanda superficial em relao vazo mnimasuperficial (Q7,10)

    28,3% 28,9%

    Demanda subterrnea em relao s reservasexplotveis 8,6% 12,5%

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    2.4.1 - Disponibilidade per capita de gua superficial Qmdio em relao

    populao total

    Fig. 2.9 - Disponibilidadeper capita nas UGRHI do Estado 2010. Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

    A disponibilidade superficial per capita do Estado indica situao de Ateno em 2010. As

    UGRHI que apresentam os menores ndices de disponibilidadeper capita so tambm as que

    concentram maior populao: 06-AT (135 m3/hab.ano), 05-PCJ (1.069 m3/hab.ano) e 10-

    SMT (1.831 m3/hab.ano), evidenciando a correlao entre a disponibilidade hdrica e a

    dinmica demogrfico-social do Estado de So Paulo. Em 2010, as UGRHI 05-PCJ e 06-AT

    mantiveram-se em situao Crtica, e as UGRHI 10-SMT e 13-TJ em situao de Ateno (fig.

    2.9).

    As UGRHI 05-PCJ e 02-PS tm sua disponibilidade superficial seriamente afetada devido

    transposio de guas de suas bacias hidrogrficas para regies adjacentes. Na UGRHI 05-

    PCJ, parte da gua de suas cabeceiras (31 m3/s) destinada UGRHI 06-AT, para

    abastecimento da Regio Metropolitana de So Paulo.

    Na UGRHI 02-PS no ocorre transposio de guas propriamente dita, no entanto existe ocomprometimento da poro paulista da Bacia do Rio Paraba do Sul, em decorrncia da

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    utilizao de 160 m3/s para abastecimento pblico no Estado do Rio de Janeiro, significando

    que a disponibilidadeper capita desta UGRHI de cerca de 880 m3

    /hab.ano, colocando-a emsituao Crtica.

    Fig. 2.10 - Comparativo da disponibilidade superficialper capita (Qmdio em relao populao total),por UGRHI - 2007 e 2010. Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

    2.4.2 - Disponibilidade per capita de gua subterrnea reservas explotveis em

    relao populao total

    A definio das vazes explotveis considera, para os aquferos sedimentares, as vazes

    explorveis ou recomendadas dos poos, isto , aquela que pode ser extrada de forma

    sustentvel por longos perodos e com rebaixamento moderado de sua espessura saturada;

    para os aquferos fraturados, consideram-se as vazes provveis, relacionadas s

    caractersticas fsicas das rochas e dados estatsticos da produo de poos selecionados. O

    potencial de explorao dos aquferos no Estado de So Paulo encontra-se indicado na Figura

    2.11.

    Entre os aquferos sedimentares, o Guarani, o Bauru e o Taubat apresentam as maiores

    produtividades, sendo muito utilizados no abastecimento pblico. O Sistema Aqufero

    Guarani apresenta elevado potencial de vazo por poo, superando 300 m3/h. A poroMdio/Inferior do Sistema Aqufero Bauru, com ocorrncia no extremo oeste do Estado,

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    apresenta mdia produtividade, com vazes explorveis por poo de at 120 m3/h, assim

    como parte do Aqufero Taubat, especialmente nas regies do eixo Jacare-So Jos dosCampos, de Caapava, Lorena e Guaratinguet.

    Entre os aquferos fraturados, o Aqufero Serra Geral apresenta produtividade alta, em

    comparao com outro aqufero fraturado de extenso regional, o Aqufero Cristalino.

    Apresenta vazes explotveis por poo de at 100 m3/h e, por esta razo, tambm

    utilizado por diversos municpios para o abastecimento das populaes.

    Fig. 2.11 - Mapa de guas subterrneas do Estado de So Paulo mostrando os aquferos esuas potencialidades 2005. Fonte: Iritani e Ezaki, 2009

    Ao lado da produtividade potencial dos aquferos, a agregao do componente populacional

    permite uma avaliao regionalizada da disponibilidade hdrica subterrnea. Considerando

    esse aspecto, verifica-se que a evoluo da disponibilidade per capita de gua subterrnea

    apresentou situao praticamente estvel no perodo 2007-2010, (fig. 2.12).

    Tanto em 2007 quanto em 2010, as UGRHI 06-AT, 05-PCJ e 13-TJ apresentaram as menores

    disponibilidadesper capita de gua subterrnea do Estado, com destaque para a UGRHI 06-AT cujo ndice (20 m3/hab.ano), em 2010, corresponde a apenas 7% da mdia estadual (281

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    m3/hab.ano). Tal resultado traduz a baixa produtividade potencial dos aquferos presentes na

    regio, associada a um elevado contingente populacional.

    No outro extremo, a UGRHI 11-RB permaneceu isolada com a maior disponibilidade per

    capita do Estado, da ordem de 5,8 mil m3/hab.ano em 2010. As demais UGRHI mantiveram-

    se acima da mdia estadual, com destaque para as UGRHI 01-SM, 03-LN e 14-ALPA, as quais

    apresentaram as maiores disponibilidades depois da UGRHI 11-RB.

    Fig. 2.12 - Comparativo da disponibilidade per capita de gua subterrnea (reservas explotveis emrelao populao total), por UGRHI - 2007 e 2010. Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

    2.4.3 - Vulnerabilidade dos Aquferos

    A disponibilidade de guas subterrneas pode ficar comprometida pela vulnerabilidade dos

    aquferos, induzindo a um controle de risco. O mapa de vulnerabilidade de aquferos (HIRATA

    et al., 1997) define as reas mais suscetveis degradao por um evento antrpico de

    poluio. O mtodo utilizado se baseia em trs parmetros:

    o tipo de ocorrncia de gua subterrnea livre, semi-confinado, confinado etc.; os tipos litolgicos acima da linha saturada do aqufero argilas, areias, cascalhos,

    siltitos, etc.; a profundidade do nvel da gua.

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    Com base nafig. 2.13 foram identificadas as reas mais extensas com alta vulnerabilidade

    nas UGRHI 02-PS, 04-PARDO, 08-SMG, 13-TJ, 14-ALPA, 18-SJD e 22-PP, indicando a

    necessidade de um maior cuidado na instalao de atividades futuras e de estudos de

    detalhe em contaminao.

    O Conselho Estadual de Recursos Hdricos, preocupado com estas questes, aprovou a

    Resoluo CRH n 52/2005, que estabelece as diretrizes e os procedimentos para a definio

    de reas de restrio e controle da captao e uso das guas subterrneas. Tambm a

    Resoluo SMA n 14/2010, define diretrizes tcnicas para o licenciamento de

    empreendimentos em reas potencialmente crticas para uso da gua subterrnea.

    Fig. 2.13 - Mapa das reas potencialmente crticas para a utilizao da gua subterrnea do Estadode So Paulo. Fonte: Resoluo SMA n 14/2010

    2.4.4 - Demanda total outorgada (superficial e subterrnea)

    A demanda total de gua outorgada no Estado aumentou em 20 m3/s de 2007 para 2010: a

    demanda superficial aumentou 5,4 m3/s e a subterrnea aumentou 14,6 m3/s. A explorao

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    das reservas subterrneas tem registrado aumento gradativo, tendo atingido 15% do volume

    total outorgado em 2010.

    Neste perodo, as UGRHI 02-PS, 05-PCJ e 18-SJD registraram diminuio do volume total

    outorgado e todas as demais UGRHI registraram aumento do volume outorgado. Este

    aumento foi percentualmente maior nas UGRHI 03-LN, 12-BPG, 13-TJ, 14-ALPA, 17-MP, 19-

    BT, 21-PEIXE e 22-PP.

    A UGRHI 06-AT registrou aumento de 16,5 m3/s, incluindo o aumento referente

    regularizao da outorga para abastecimento pblico na Regio Metropolitana de So Paulo.

    A fig. 2.14 apresenta o comparativo entre os volumes de demanda total outorgada, por

    UGRHI, em 2007 e em 2010, e a tab. 2.3 apresenta os volumes outorgados para captao

    superficial e subterrnea no Estado de So Paulo, para estes mesmos anos.

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    Fig. 2.14 - Comparativo da demanda total outorgada (m3/s), por UGRHI 2007 e 2010. Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

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    Tab. 2.3 - Volumes outorgados para captao superficial e subterrnea no Estado de So Paulo 2007e 2010

    Fonte: DAEE, 2008 e 2011

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    2.4.5 - Demanda por Tipos de Uso

    A distribuio da demanda outorgada entre os diferentes tipos de usos registrou pouca

    variao entre 2007 e 2010. A tab. 2.4 apresenta os volumes outorgados em 2010 e o

    grfico (fig. 3.15) apresenta um comparativo entre os volumes outorgados nas 22 UGRHI. O

    uso urbano representa o maior volume de gua outorgado, seguido dos usos industrial e

    rural (ambos com representatividade semelhante).

    Tab. 2.4 - Demanda outorgada por tipo de uso, por UGRHI 2010

    Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

    Levando-se em considerao anlises regionais, observa-se que a frao outorgada para os

    diferentes usos nas UGRHI heterognea e reflete a dinmica socioeconmica do Estado. As

    UGRHI 05-PCJ, 06-AT e 07-BS apresentaram as maiores demandas para uso urbano,

    refletindo a concentrao populacional nestas regies. A demanda para uso industrial foi

    UGRHIDemanda urbana

    (m3/s) Demanda industrial( m3/s)

    Demanda rural(m3/s)

    Demanda paraoutros usos

    (m3/s)

    01 - SM 0,045 0,000 0,664 0,016

    02 - PS 2,413 1,917 5,356 0,072

    03 - LN 1,287 0,010 0,496 0,025

    04 - PARDO 4,647 2,546 4,790 0,107

    05 - PCJ 49,735 8,032 1,828 0,370

    06 - AT 29,869 24,145 0,841 10,756

    07 - BS 10,580 7,646 0,019 0,019

    08 - SMG 0,922 0,523 3,303 0,097

    09 - MOGI 3,076 6,954 8,992 0,49010 - SMT 5,426 3,164 2,286 0,027

    11 - RB 0,295 2,184 0,804 0,001

    12 - BPG 1,557 1,969 11,519 0,174

    13 - TJ 3,503 6,306 6,487 0,107

    14 - ALPA 0,627 3,221 6,935 0,036

    15 - TG 3,938 3,959 7,373 0,016

    16 - TB 1,065 1,024 6,762 0,005

    17 - MP 1,142 2,500 5,232 0,020

    18 - SJD 0,124 0,657 0,978 0,001

    19 - BT 0,687 3,452 1,271 0,799

    20 - AGUAPE 0,548 1,324 1,707 0,00221 - PEIXE 0,659 1,095 0,633 0,001

    22 - PP 0,607 1,124 0,166 0,000Estado deSo Paulo

    122,751 83,751 78,443 13,140

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    maior nas UGRHI 05-PCJ, 06-AT, 07-BS, 09-MOGI e 13-TJ, e a demanda para uso rural

    registrou volumes maiores nas UGRHI 09-MOGI, 12-BPG, 13-TJ e 15-TG.

    Fig. 2.15 - Comparativo entre a demanda outorgada por tipo de uso, por UGRHI 2010. Fonte:SSRH/CRHi, 2011a

    2.4.6 - Demanda versus Disponibilidade

    A. Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Q95%

    No perodo 2007-2010, o balano entre a demanda total e a vazo disponvel total no Estado

    manteve-se na categoria Bom (figs. 2.16 e 2.17). Entretanto, a anlise das bacias

    hidrogrficas mostra diferenas regionais em funo da variao dos volumes de demanda

    outorgada total nas UGRHI. Em 2010, encontravam-se na categoria Crtico, as UGRHI 05-PCJ

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    (92%) e 06-AT (211%). J as UGRHI 07-BS, 12-BPG, 13-TJ e 15-TG encontravam-se na

    categoria Ateno, apresentando balanos de 31%, 49%, 45% e 39%, respectivamente.

    Fig. 2.16 - Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Q95% - 2007.Fonte: SSRH/CRHi, 2011

    Fig. 2.17 - Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Q95% - 2010.Fonte: SSRH/CRHi, 2011a

    B. Demanda total (superficial e subterrnea) em relao Qmdio

    No perodo 2007-2010, o balano entre a demanda total e a disponibilidade mdia no Estado

    passou de Bom, em 2007, para Ateno em 2008 e 2009 e, em 2010, retornou categoria

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    Bom. Esta oscilao deveu-se principalmente UGRHI 13-TJ, que teve o balano classificado

    na categoria Crtico a partir de 2008.

    Em 2010 encontravam-se na categoria Crtico as UGRHI 05-PCJ (34%), 06-AT (78%) e 13-TJ

    (23%), enquanto a UGRHI 10-SMT manteve-se na categoria Ateno. As UGRHI 07-BS e 12-

    BPG tambm foram classificadas na categoria Ateno entre 2007 e 2010, o que denota

    preocupao quanto disponibilidade