perguntas frequentes registro nacional de transportadores ... · atualizado em 23/05/2018....

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Atualizado em 23/05/2018. Perguntas Frequentes – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) 01 - Todos os transportadores rodoviários remunerados de carga tiveram de se recadastrar para adequação à Resolução ANTT nº 4.799, de 2015? Sim. Todos os transportadores rodoviários remunerados de carga inscritos antes no RNTRC antes de 28/10/2015 tiveram de solicitar o recadastramento. O cronograma de operacionalização do recadastramento finalizou-se em maio/2017. Contudo, o transportador que não compareceu dentro das datas limites previstas no cronograma poderá regularizar sua situação perante o RNTRC a qualquer momento, caso comprove o preenchimento dos requisitos da Resolução ANTT nº 4.799/2015. 02 - O recadastramento e a identificação eletrônica têm cronogramas diferentes. Quem é obrigado a fazer o recadastramento e quem é obrigado a fazer a identificação eletrônica? Todos os transportadores terão que fazer as duas etapas. 1ª etapa: o recadastramento com a nova identificação visual (o adesivo do RNTRC) e; 2ª etapa: identificação eletrônica (TAG no para-brisas dos veículos automotores). Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017. 03 - É possível efetuar a identificação eletrônica de forma voluntária? Conforme a Portaria SUROC nº230/2015, não há esta previsão. Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017. 04 - Em que consiste a identificação visual (adesivo) nos veículos recadastrados? A identificação visual é parte do processo de recadastramento do veículo. O processo de recadastramento de veículos no RNTRC é composto de duas etapas, conforme Portaria SUROC nº 10, de 2017: a) validação dos dados do veículo, que é feito no Ponto de Atendimento, mediante apresentação do CRLV; b) identificação visual, que consiste na afixação do adesivo no veículo; e associação, ou vinculação, do código do adesivo (QR-Code) ao cadastro do veículo no sistema de suporte do RNTRC. A vinculação é o procedimento que consiste na associação número do adesivo com QR-Code ao veículo, feito no sistema do RNTRC. A colagem dos adesivos deve ser feita em ambas as laterais, após conclusão de todas as etapas acima

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Atualizado em 23/05/2018.

Perguntas Frequentes – Registro Nacional de Transportadores

Rodoviários de Cargas (RNTRC)

01 - Todos os transportadores rodoviários remunerados de carga tiveram de se

recadastrar para adequação à Resolução ANTT nº 4.799, de 2015? Sim. Todos os transportadores rodoviários remunerados de carga inscritos antes no RNTRC antes de 28/10/2015 tiveram de solicitar o recadastramento. O cronograma de operacionalização do recadastramento finalizou-se em maio/2017.

Contudo, o transportador que não compareceu dentro das datas limites previstas no cronograma poderá regularizar sua situação perante o RNTRC a qualquer momento, caso comprove o preenchimento dos requisitos da Resolução ANTT nº 4.799/2015.

02 - O recadastramento e a identificação eletrônica têm cronogramas diferentes.

Quem é obrigado a fazer o recadastramento e quem é obrigado a fazer a

identificação eletrônica? Todos os transportadores terão que fazer as duas etapas. 1ª etapa: o recadastramento com a nova identificação visual (o adesivo do RNTRC) e; 2ª etapa: identificação eletrônica (TAG no para-brisas dos veículos automotores).

Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017.

03 - É possível efetuar a identificação eletrônica de forma voluntária? Conforme a Portaria SUROC nº230/2015, não há esta previsão.

Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017.

04 - Em que consiste a identificação visual (adesivo) nos veículos recadastrados? A identificação visual é parte do processo de recadastramento do veículo. O processo de recadastramento de veículos no RNTRC é composto de duas etapas, conforme Portaria SUROC nº 10, de 2017:

a) validação dos dados do veículo, que é feito no Ponto de Atendimento, mediante apresentação do CRLV;

b) identificação visual, que consiste na afixação do adesivo no veículo; e associação, ou vinculação, do código do adesivo (QR-Code) ao cadastro do veículo no sistema de suporte do RNTRC.

A vinculação é o procedimento que consiste na associação número do adesivo com QR-Code ao veículo, feito no sistema do RNTRC. A colagem dos adesivos deve ser feita em ambas as laterais, após conclusão de todas as etapas acima

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05 - Como é feita a vinculação do adesivo ao veículo? No caso de transportadores pessoas físicas (autônomos), a vinculação sempre é feita pelo Ponto de Atendimento, conforme art. 8º, I da Portaria SUROC nº 10, de 2017. O atendente deverá informar a qual veículo corresponde o par de adesivos que é entregue ao transportador, escrevendo a placa no verso do mesmo. O transportador autônomo deverá observar a qual veículo o par de adesivos está associado (verso) e deverá afixá-lo, um em cada lateral.

No caso de empresas e cooperativas, a vinculação poderá ser efetuada diretamente pelo Ponto de Atendimento. Quando não realizada pelo Ponto de Atendimento, caberá ao transportador ou seu responsável técnico realizar a associação do adesivo ao veículo, segundo instruções que lhe serão repassadas ao fim do procedimento de recadastramento.

Conforme art. 4º, §1º, da Portaria SUROC nº 10, de 2017, o processo de identificação visual será considerado completo apenas quando realizadas todas as etapas previstas.

OBS: Para saber as etapas do recadastramento de veículos, veja a resposta à pergunta nº 04. Em caso de dúvidas sobre a utilização de aplicativos disponibilizados pelas entidades conveniadas, o responsável técnico deverá entrar em contato com o posto onde o recadastramento do(s) veículo(s) foi efetuado.

06 - Se os adesivos QR-Code apresentarem defeito, o que devo fazer? Em caso de defeito no adesivo QR-Code, o transportador deve dirigir-se ao ponto de atendimento onde obteve o adesivo e solicitar a troca. Caso não seja atendido deverá entrar em contato com a entidade conveniada responsável pelo ponto de atendimento e solicitar a substituição.

A troca do adesivo defeituoso deverá ser feita sem ônus para o transportador, conforme art. 6º, §2º da Portaria SUROC nº 10, de 2017.

07 - Quando devo me recadastrar? O transportador deve fazer seu recadastramento antes do vencimento do certificado, de modo a não ter seu registro SUSPENSO.

Consulte o vencimento do seu certificado em http://consultapublicarntrc.antt.gov.br/consultapublica.

08 - Onde o transportador que realiza o transporte remunerado deve se recadastrar? O transportador deverá comparecer a um ponto de atendimento indicado pela entidade conveniada com a ANTT. Cada ponto de atendimento autorizado pela ANTT recebe um número de identificação que é apresentado no banner de divulgação no local.

Devem ser oferecidos os serviços de cadastramento e recadastramento de transportadores, modificação da frota de um transportador para outro, reimpressão do certificado do RNTRC, comunicado de extravio de adesivo; alterações de dados do transportador, exceto de domicílio; consultas em geral.

Para saber nomes, endereços e telefones dos Pontos Credenciados do RNTRC, acessar as listagens ao final da página ("Convênios/Pontos de Atendimento"), ou o ícone "Pontos de Atendimento" no site: http://rntrc.antt.gov.br/

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09 - Quais documentos os transportadores que devem se (re)cadastrar no RNTRC

devem apresentar? Na Resolução ANTT no 4799/2015, estão listados os requisitos necessários para o cadastramento e recadastramento dos transportadores no RNTRC. No momento do registro, são exigidos documentos comprobatórios desses requisitos e outros para cadastro, que são determinados de acordo com os diferentes tipos de transportadores.

Para esclarecer o assunto, a ANTT divulgou o “Guia do Transportador”, que pode ser acessado no Link: http://www.antt.gov.br/cargas/RNTRC.html

10 - A inscrição no RNTRC na categoria ETC ou CTC pode ser feita no CNPJ de filial ou

deve ser feito no da matriz? No caso de pessoas jurídicas, a comprovação do preenchimento dos requisitos exigidos para inscrição no RNTRC é feita pela matriz da Empresa. As filiais existentes ficarão associadas ao cadastro principal (que é sempre da Matriz) e utilizarão o mesmo código de RNTRC.

11 - A Lei exige a indicação de Responsável Técnico para inscrição e manutenção de

empresas e cooperativas no RNTRC. Quem pode exercer essa função? Há

normatização da ANTT para o contrato entre a Empresa ou Cooperativa e o

Responsável Técnico? O contrato firmado entre Responsável Técnico e a Empresa de Transporte Rodoviário de Carga é de natureza privada, sendo regido por regras gerais do Direito Civil.

Para fins do RNTRC, a ETC ou CTC poderá indicar para atuar como Responsável Técnico qualquer pessoa, desde que tal pessoa preencha o requisito de experiência profissional necessário.

No caso de a pessoa indicada nunca ter atuado como Responsável Técnico de ETC/CTC, única forma de comprovação experiência admitida atualmente, o interessado deverá ser aprovado em prova eletrônica.

Para mais informações sobre prova eletrônica para comprovação de experiência, acesse a área “Cursos Específicos” no Link: http://www.antt.gov.br/cargas/RNTRC.html

12 - Em caso de extinção do contrato entre Responsável Técnico e a Empresa ou

Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas, o que a Empresa deverá fazer? A empresa ou cooperativa deverá promover a substituição do Responsável Técnico imediatamente. Para tanto, deverá dirigir-se a Ponto de Atendimento credenciado.

Para saber nomes, endereços e telefones dos Pontos Credenciados do RNTRC, acessar as listagens ao final da página ("Convênios/Pontos de Atendimento"), ou o ícone "Pontos de Atendimento" no site: http://rntrc.antt.gov.br/

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13 - Quais as obrigações do Responsável Técnico? Ele pode atuar em mais de uma

ETC? A empresa de transporte de cargas deverá possuir um Responsável Técnico, o qual responderá pelo cumprimento das normas relativas à atividade de transporte perante os seus clientes, terceiros e órgãos públicos. O Responsável Técnico responde solidariamente com a empresa pela adequação e manutenção de veículos, equipamentos e instalações, bem como pela qualificação e treinamento profissional de seus funcionários de operação e prestadores de serviço. Não há impedimentos para que o mesmo responsável técnico atue em mais de uma empresa, mas, se for declarada sua inidoneidade, todas as empresas sob sua responsabilidade estarão automaticamente suspensas até a regularização.

14 - Caso a ETC/CTC não promova a substituição do Responsável Técnico, e este

queira desligar-se, a quem o Responsável Técnico deverá recorrer? Nesse caso, o Responsável Técnico poderá formular pedido por escrito e encaminhá-lo à ANTT, conforme modelo disponível no site da Agência. Para acessar o modelo de requerimento, acessar o Link: https://bit.ly/2InVFBh

O endereço da ANTT para envio do requerimento e da documentação é:

Agência Nacional de Transportes Terrestres Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas – SUROC Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas – GERAR Setor de Clubes Esportivos Sul - SCES, Lote 10, Trecho 3, Projeto Orla, Polo 8 - Brasília – DF CEP: 70.200-003

15 - É possível alterar dados, como o endereço do transportador, por exemplo? Sim. Os pedidos de alteração de dados cadastrais devem seguir os mesmos procedimentos previstos para os pedidos de registro, devendo ser efetuada, pessoalmente ou por meio de um representante constituído, nos Pontos de Atendimento credenciados pela ANTT. Para saber nomes, endereços e telefones dos Pontos Credenciados do RNTRC, acessar as listagens ao final da página ("Convênios/Pontos de Atendimento"), ou o ícone "Pontos de Atendimento" no site: http://rntrc.antt.gov.br/

16 - Quem poderá realizar alteração de dados, recadastramento ou novos

cadastros? As entidades conveniadas com a ANTT para essa finalidade.

Para saber nomes, endereços e telefones dos Pontos Credenciados do RNTRC, acessar as listagens ao final da página ("Convênios/Pontos de Atendimento"), ou o ícone "Pontos de Atendimento" no site: http://rntrc.antt.gov.br/

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17 - Qual o prazo para o transportador providenciar a atualização no cadastro

quando ocorrerem alterações nas informações prestadas à ANTT? Imediatamente. O transportador deverá providenciar a atualização no cadastro sempre que ocorrerem alterações nas informações prestadas à ANTT, ou seja, tão logo as alterações aconteçam.

18 - O transportador que tem registro no RNTRC pode transportar carga própria? Sim. O transportador remunerado pode transportar sua própria carga, que será identificada na nota fiscal.

19 - Quem transporta exclusivamente carga própria tem que se registrar no RNTRC? Não. O transportador que transporta exclusivamente carga própria, ou seja, não presta serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas para terceiros não tem que se registrar no RNTRC.

20 - Quais os tipos de veículos que podem e devem ser cadastrados no RNTRC? Devem ser registrados no RNTRC todos os veículos automotores de carga e implementos rodoviários utilizados na execução do transporte rodoviário de carga com cobrança de frete. O RNTRC refere-se apenas à atividade de transporte rodoviário de cargas. Por esse motivo, só é admitida a inclusão no RNTRC de veículos destinados exclusivamente ao transporte rodoviário de carga com cobrança de frete.

Adicionalmente, cabe frisar que apenas veículos licenciados no DETRAN na categoria “aluguel” (placa vermelha) podem ser registrados no RNTRC.

A relação dos tipos de veículos automotores e implementos rodoviários, seguindo o disposto na Portaria SUROC nº 10, de 2017, pode ser obtida no Link: http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/identificacao_visual.pdf

21 - O que devo fazer para licenciar meu veículo de carga (automotor ou implemento

rodoviário) na categoria “aluguel”, ou seja, obter a placa vermelha e assim poder

inclui-lo no RNTRC? O licenciamento de veículos é de competência dos DETRANs. Contudo, o registro/licenciamento de veículos de carga na categoria aluguel depende da comprovação de regularidade de inscrição no RNTRC. No caso de novos transportadores, que ainda não possuem RNTRC, será concedido registro provisório no RNTRC, com validade de 30 dias, para que o transportador providencie o licenciamento de seu(s) veículo(s) de carga na categoria aluguel junto ao DETRAN.

O RNTRC definitivo será emitido após a apresentação do CRLV nos pontos de atendimento autorizados para cadastro no RNTRC. No caso dos transportadores que já estão cadastrados no RNTRC e querem incluir um veículo novo, basta apresentarem o certificado do RNTRC no DETRAN.

A situação do transportador no RNTRC será verificada por meio de Consulta Pública de Transportador

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(http://consultapublicarntrc.antt.gov.br/consultapublica) e serão aceitos os transportadores na situação “ATIVO”, "SUSPENSO" ou “PROVISÓRIO”.

No caso dos transportadores titulares de certificados de RNTRC vencidos, que pretendem retornar à atividade de transporte rodoviário com cobrança de frete, mas que possuem veículo ainda não está em seu nome ou que ainda é identificado com placa cinza (categoria particular), a ANTT concederá um certificado provisório com validade de 30 dias. Desta forma, será possível solicitar os trâmites de registro/licenciamento de seu(s) veículo(s) de carga na categoria aluguel junto ao DETRAN.

22 - O que é o registro provisório? O registro provisório, que tem validade de 30 dias, previsto no parágrafo primeiro do art. 10 da Resolução 4799/2015 é concedido ao transportador que, apesar de cumprir todos os requisitos exigidos para cadastramento ou recadastramento, depende do Certificado do RNTRC para registrar seu(s) veículo(s) na categoria "aluguel" (placa vermelha) junto ao DETRAN.

Após a conclusão do processo de registro e licenciamento do veículo na categoria “aluguel” no órgão de trânsito, o transportador deverá retornar ao Ponto de Atendimento para que seja feita a inclusão do veículo em sua frota, obtendo, assim, o Certificado de RNTRC definitivo, com validade de 5 anos.

Alertamos que o transportador não pode realizar transporte remunerado de cargas antes de obter o registro definitivo, ficando sujeito à multa.

23 - O transportador que se recadastrar no RNTRC terá um registro provisório? Sim, se o veículo do transportador ainda não estiver licenciado em seu nome na categoria aluguel (placa vermelha). Nesse caso, o certificado provisório será expedido para que ele licencie o veículo com placa vermelha. Após isso, o transportador deverá retornar ao ponto para concluir o seu recadastramento, obtendo o certificado com validade de 5 (cinco) anos.

Alertamos que o transportador não pode realizar transporte remunerado de cargas antes de obter o registro definitivo, ficando sujeito à multa.

24 - O transportador poderá realizar o transporte de cargas durante a validade do

registro provisório? Não. O registro provisório, previsto no art. 10 da Resolução 4799/2015, é concedido ao novo transportador apenas para que ele possa efetuar o registro do veículo automotor de carga na categoria "aluguel" junto ao órgão de trânsito. Para que o registro no RNTRC seja definitivo o transportador deverá cadastrar no mínimo um veículo automotor no RNTRC atendidas as demais exigências previstas dentro do prazo de 30 dias. Portanto, o transportador não poderá realizar transporte rodoviário remunerado de cargas utilizando-se do registro provisório

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25 - O Certificado de RNTRC provisório perdeu a validade, mas não consegui concluir

o licenciamento do veículo de carga na categoria “aluguel” dentro do prazo de

vigência do Certificado. O que devo fazer? O transportador que não concluir o licenciamento de seu veículo dentro da vigência do Certificado de RNTRC provisório poderá comparecer novamente ao Ponto de Atendimento onde sua inscrição foi solicitada, e requerer o recadastramento, obtendo um novo certificado provisório com validade de 30 dias.

26 - Quando será entregue o meu Certificado do RNTRC? Efetuando o cadastro em um dos Postos Credenciados, o transportador recebe o Certificado do RNTRC na hora. Enquanto o transportador não estiver de posse do Certificado do RNTRC ele não estará habilitado ao transporte remunerado de cargas. O CRNTRC poderá ser reemitido a qualquer tempo em qualquer Ponto de Atendimento.

27 - É obrigatório portar o Certificado do RNTRC - CRNTRC? Não. Pela Resolução 4799/2015, o Certificado do RNTRC não será de porte obrigatório.

28 - Qual a validade do Certificado do RNTRC - CRNTRC? A validade do Certificado do RNTRC (CRNTRC) será de 5 anos, a partir de sua emissão.

29 - Qual o preço a ser pago pelo caminhoneiro pelo cadastro/recadastramento?

Para a execução das atividades de inscrição e manutenção de transportadores no RNTRC, a Agência Nacional de Transportes Terrestres firmou convênio com entidades representativas das categorias de transportador: empresas, autônomos e cooperativas.

As entidades conveniadas responsáveis pelo cadastramento e recadastramento têm como procedimento padrão a cobrança de valores, a título de ressarcimento dos custos inerentes a prestação de serviços e disponibilização de materiais.

Para saber nomes, endereços e telefones dos Pontos Credenciados do RNTRC, acessar as listagens ao final da página ("Convênios/Pontos de Atendimento"), ou o ícone "Pontos de Atendimento" no site: http://rntrc.antt.gov.br/

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30 - Na Resolução consta a exigência de registro dos contratos de arrendamento ou

locação no DETRAN para comprovação de posse dos veículos. Os veículos que

estejam nestas condições necessitarão atualizar o registro do veículo no DETRAN

antes do recadastramento do RNTRC? Sim. Tanto para cadastro de novo veículo quanto para recadastrado de veículo na frota de transportador, deverá ser considerado previamente o requisito de comprovação de posse ou propriedade previsto no art. 14 da Resolução 4799/2015.

31 - A ANTT pode abrir exceção para casos específicos, dispensando a exigência de

anotação do contrato particular de arrendamento no CRLV? A ANTT, por falta de respaldo legal, não pode flexibilizar a regra introduzida pela Resolução ANTT nº 4799, de 27 de julho de 2015, no que se refere à comprovação de posse do veículo automotor de carga para inclusão na frota do transportador que opera no transporte rodoviário nacional de carga.

Sendo assim, é indispensável a averbação do contrato de arrendamento civil no DETRAN, seja essa averbação materializada no campo "Observações" do CRLV, seja por meio de certidão de arrendamento emitida pelo DETRAN, desde que as informações dos contratos averbados sejam previamente repassadas pelos DETRANs à ANTT em formato digital.

O registro e licenciamento de veículos automotores, tanto de cargas quanto de passageiros, é matéria que compete ao DENATRAN. A ANTT não analisará qualquer espécie de contrato particular de cessão de veículo para a realização dos procedimentos de inscrição e manutenção no RNTRC, pois o assunto foge à competência da Agência.

32 - Caso o DETRAN de meu Estado não aceite fazer a anotação do arrendamento

no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV, o que devo fazer? O procedimento de anotação de contrato de cessão de uso (arrendamento, aluguel, comodato) foi estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), devendo ser disponibilizado por todos os DETRAN’s, conforme Resolução CONTRAN nº 339, de 25/02/2010.

Considerando a dificuldade técnica que alguns DETRAN’s têm enfrentado para a anotação da posse no CRLV, a ANTT alterou a Resolução ANTT 4.799/2015, passando a aceitar, alternativamente, a comunicação por meio eletrônico, mediante acordo operacional entre o DETRAN e a ANTT.

Nesse caso, fica dispensada a averbação dos dados do possuidor no campo “observação” do CRLV, para fins de registro do veículo no RNTRC, se o DETRAN prestar as informações diretamente, por meio eletrônico, à ANTT.

33 - Poderá ser utilizada como comprovação de experiência para o registro do TAC

o registro na Carteira de Trabalho de experiência anterior em outras atividades? Não. Não serão mais utilizadas atividades anteriores registradas na carteira de trabalho como comprovação de experiência para registro do TAC. Será considerada como experiência apenas se o transportador foi registrado por pelo menos três anos no RNTRC como TAC. Alternativamente, será considerada aprovação em prova de conhecimento.

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(*) Além da aprovação em prova aplicada pelo SEST/SENAT, temporariamente, por força de liminar concedida, será admitida que a comprovação de experiência de Transportador Autônomo de Carga ou de Responsável Técnico de Empresa de Transporte Rodoviário de Carga (ETC) ou Cooperativa de Transporte de Carga (CTC) seja feita mediante apresentação de certificado de curso específico ministrado pelas seguintes empresas:

Vivali - Editora Eletrônica Ltda;

Estrada Fácil Escola e Editora Eletrônica;

FÊNIX - COLÉGIO E CURSOS LTDA - ME;

IMPACTO - FORMAÇÃO E TREINAMENTO PROFISSIONAL DE TRÂNSITO LTDA - ME;

IMPACTO - PRESIDENTE PRUDENTE TREINAMENTO DE TRÂNSITO E TRANSPORTE LTDA - ME.

(**) Por força de decisão transitada em julgado favorável ao IDTRANSP - Instituto de Desenvolvimento, Legalização e Qualificação Profissional dos Sistema de Trânsito, Transporte Rodoviário de Cargas e de Passageiros, serão admitidos os certificados de aprovação em curso de Transportador Autônomo de Cargas expedidos pelo referido instituto para fins de inscrição no RNTRC.

34 - Se um TAC possuir mais de 3 (três) veículos automotores de carga e 9 (nove)

implementos rodoviários não poderá registrar mais veículos? Não. Conforme a alínea "e" do inciso I do art. 6º da Resolução 4799/2015 o TAC deverá comprovar ser proprietário ou arrendatário de até três veículos automotores de carga na categoria "aluguel". No caso de Combinação de Veículo de Carga - CVC deverão ser cadastrados até três implementos rodoviários para cada veículo automotor na forma regulamentada pelo CONTRAN. Logo, a norma vale tanto para novo cadastro como para recadastro de transportadores.

35 - Um motorista pode solicitar o seu registro como TAC auxiliar, sem necessidade

de estar vinculado a um veículo? O TAC-Auxiliar ficará vinculado não ao veículo, mas sim ao RNTRC do Transportador Autônomo de Cargas que fizer tal solicitação junto aos Postos de Atendimento do RNTRC.

Para tanto, o TAC deverá fornecer os dados dos motoristas autorizados a conduzir veículo automotor de carga de sua propriedade ou em sua posse, registrados em sua frota no RNTRC.

O TAC poderá vincular ao seu registro até dois TAC-Auxiliares.

36 - A CTC deve ter o transporte como atividade econômica? Sim. Deve-se considerar ainda que, conforme prevê a alínea “b”, inciso III do art. 6º da Resolução 4799/2015, com fulcro na Lei 11.442/2007, a CTC, para fins de registro no RNTRC deve estar constituída na forma prevista da Lei específica tendo a atividade de transporte de cargas como atividades econômica principal ou secundária.

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37 - A CTC deve ser formada por quantos cooperados? Apesar de na Resolução ANTT nº 4.799/2015 não constar o número mínimo de cooperados, é obrigatório o registro na Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB ou na entidade estadual, se houver. Para obtenção de tal registro, a OCB ou as entidades estaduais fazem a verificação da constituição das sociedades cooperativas, conforme preconizado pela Lei nº 5.764/1971 – Lei que define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências.

38 - Qual o número mínimo de veículos que a cooperativa deve cadastrar na sua

frota? A cooperativa deve ter pelo menos um veículo automotor (próprio, arrendado, comodato ou leasing registrado no DETRAN) em seu nome, ou em nome de um de seus cooperados (próprio, em copropriedade, arrendado, comodato ou leasing registrado no DETRAN).

39 - O cooperado deve firmar contrato de arrendamento do(s) veículo(s) com a

cooperativa? Não. Para inclusão de veículos na frota da CTC, é necessária a comprovação da propriedade ou posse de veículo automotor de carga e de implementos rodoviários em nome da própria CTC ou no nome de seus cooperados.

40 - Poderá ser utilizada como comprovação de experiência para o Responsável

Técnico - RT o registro na Carteira de Trabalho com a experiência anterior em outras

atividades? Não. Não serão mais utilizadas atividades anteriores registradas na carteira de trabalho como comprovação de experiência para cadastro como RT. Será considerada como experiência apenas se o indivíduo tiver sido cadastrado no RNTRC como RT por pelo menos três anos, ou, comprovar ter sido aprovado em prova de conhecimento específico.

(*) Além da aprovação em prova aplicada pelo SEST/SENAT, temporariamente, por força de liminar concedida, será admitida que a comprovação de experiência de Transportador Autônomo de Carga ou de Responsável Técnico de Empresa de Transporte Rodoviário de Carga (ETC) ou Cooperativa de Transporte de Carga (CTC) seja feita mediante apresentação de certificado de curso específico ministrado pelas seguintes empresas:

Vivali - Editora Eletrônica Ltda;

Estrada Fácil Escola e Editora Eletrônica;

FÊNIX - COLÉGIO E CURSOS LTDA - ME;

IMPACTO - FORMAÇÃO E TREINAMENTO PROFISSIONAL DE TRÂNSITO LTDA - ME;

IMPACTO - PRESIDENTE PRUDENTE TREINAMENTO DE TRÂNSITO E TRANSPORTE LTDA - ME.

(**) Por força de decisão transitada em julgado favorável ao IDTRANSP - Instituto de Desenvolvimento, Legalização e Qualificação Profissional dos Sistema de Trânsito, Transporte Rodoviário de Cargas e de Passageiros, serão admitidos

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os certificados de aprovação em curso de Responsável Técnico expedidos pelo referido instituto para fins de inscrição no RNTRC.

41 - Onde devem ser afixadas as etiquetas (adesivos) nos semirreboques? Os adesivos deverão ser colados nas duas laterais de cada reboque ou semirreboque, conforme art. 5º da Portaria SUROC nº 10, de 2017. Não há especificação pela ANTT em relação ao local exato de fixação, desde que ele esteja em local visível. As instruções para correta fixação e manutenção do adesivo constam no verso dos mesmos. As especificações que se referem à identificação visual de que trata a Resolução ANTT nº 4799/2015 constam no anexo à Portaria SUROC nº 10/2017, disponível no Link: http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/especificacao_identidade_visual__novo_adesivo__v2.pdf

42 - A “identificação eletrônica” se trata da instalação de chips nos veículos de

carga? Na verdade, é um dispositivo eletrônico conhecido como “TAG”. É uma etiqueta eletrônica (que tem um tamanho bem maior que um chip de celular, por exemplo), que será instalada nos para-brisas dos veículos. Ela permitirá que seja possível, entre outras coisas, realizar a fiscalização remota do Registro do Transportador.

Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017.

43 - A TAG vai substituir o adesivo atual do RNTRC? Não. O adesivo é a identificação visual dos veículos e continua a existir, porém, com novo formato, conforme Portaria SUROC nº 10, de 2017. A TAG será outra forma de identificação – a eletrônica - e será instalada apenas nos veículos automotores. Tanto as TAGs quanto os Adesivos não precisarão ser substituídos quando houver alteração de posse ou propriedade do veículo.

Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017.

44 - Se o transportador alterar a posse ou a propriedade dos veículos, os adesivos e

a TAG deverão ser substituídos? Tanto as TAGs quanto os adesivos para identificação visual não precisarão ser substituídos quando houver alteração de posse ou propriedade do veículo, pois estão vinculadas aos veículos e não ao transportador como ocorria anteriormente conforme Portaria SUROC nº 10, de 2017.

45 - Como o sistema da TAG funcionará? Quais as principais vantagens? A identificação eletrônica dos veículos de carga inscritos no RNTRC possibilitará melhorias nos processos logísticos como, por exemplo, o acompanhamento do fluxo de veículos com origem ou em direção aos Portos, e a obtenção de informações para fomento e planejamento de políticas públicas no setor. Será, ainda, uma ferramenta complementar que poderá contribuir na segurança do

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transporte de cargas ao longo das vias brasileiras. A identificação eletrônica dos veículos possibilitará também aferir obrigações de transporte, trânsito e tributárias sem interromper o deslocamento, reduzindo o tempo e o custo do transporte rodoviário de cargas no país.

Salientamos que o cronograma de instalação da TAG está temporariamente suspenso, conforme Deliberação ANTT nº 521, de 2017.

46 - Quais documentos são de porte obrigatório durante a viagem? Conforme o art. 22 da Resolução 4799/2015, quando os documentos fiscais eletrônicos, MDFe e CTe, são emitidos como documentos que caracterizam a operação de transporte, os respectivos documentos auxiliares (DAMDFe e DACTe) são de porte obrigatório, por que podem ser impressos. O DAMDFe e DACTe contém as chaves de acesso aos documentos eletrônicos. No caso de uso de Contrato de Transporte, este é de porte obrigatório. Além disso, é de porte obrigatório a Nota Fiscal da carga.

47 - O MDF-e deverá ser utilizado em que situações? O MDF-e, conforme o Ajuste Sinief 21/2010, deve ser utilizado no transporte interestadual de carga por emitente de nota fiscal eletrônica e Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e e por tomador de serviço de transporte de TAC que seja emitente de documento fiscal eletrônico.

48 - Qual a situação, perante a ANTT, em que não é obrigatória a emissão do MDF-

e? Para os casos não previstos expressamente no Ajuste Sinief nº21/2010, conforme prevê o parágrafo terceiro do art. 22 da Resolução 4799/2015.

49 - Em qual campo do documento fiscal eletrônico (MDFe e CTe) deve ser

preenchido o CNPJ da ANTT? Conforme os Manuais de Orientações do Contribuinte (disponíveis em https://mdfe-portal.sefaz.rs.gov.br/ e www.cte.fazenda.gov.br) deve ser inserido no campo" CNPJ do autorizado" que está no grupo no grupo de informações "Autorizados para download do XML do DF-e", o CNPJ da sede da ANTT que está disponível no site (04.898.488/0001-77).

50 - Qual documento deve ser emitido para acobertar a operação de transporte

rodoviário remunerado de cargas para fins de fiscalização da ANTT? Dever ser emitido obrigatoriamente o MDFe, nas situações previstas no Ajuste Sinief nº21/2010 (na prestação de serviço de transporte de carga interestadual) e se nas operações intermunicipais, a legislação estadual não prever a emissão de MDFe, a CTC e a ETC devem emitir o Conhecimento de Transporte, e o TAC por não ser emitente de documentos fiscal, deve apresentar o Contrato de Transporte. Quando da emissão de documento fiscal eletrônico, é obrigatório o preenchido no campo CNPJ do grupo de informações "Autorizados para download do XML do DFe", o CNPJ da ANTT, para que a Agência tenha acesso ao conteúdo do documento eletrônico, e o transportador deve portar durante

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toda a viagem o documento auxiliar do documento fiscal, ou seja, o DAMDFe e DACTe. O CNPJ da ANTT pode ser consultado no site da Agência.

51 - Quais as informações que são exigidas na emissão do MDF-e, as quais não eram

obrigatórias no CT-e? As informações previstas no documento que caracteriza a operação de transporte rodoviário remunerado de cargas previsto no art. 22 da Resolução 4799/2015 (seja MDFe, Conhecimento de Transporte ou Contrato) estão listadas no art. 23 da referida norma.

52 - Quais os principais objetivos da ANTT com a utilização do MDF-e como principal

documento da operação de transporte rodoviário de cargas? O MDF-e é um documento fiscal cuja emissão pelo contribuinte é obrigatória desde outubro de 2014. Ao reconhecer o MDF-e como um documento que contém as informações necessárias para caracterizar a operação de transporte, a ANTT está buscando reduzir a burocracia e os custos, para os transportadores, do preenchimento de documentos para diferentes órgãos que contenham as mesmas informações. Além disso, por ser um documento eletrônico, a ANTT terá acesso ao arquivo digital do documento completo para efetuar a fiscalização sem a necessidade de parar os veículos durante as viagens o que acaba por diminuir o custo da operação para o transportador. Assim, será possível realizar, por parte da ANTT uma fiscalização mais efetiva e eficiente que a fiscalização tradicional.

53 - Quando entra em vigor a obrigatoriedade de emissão do MDFe? A Resolução 4.799/2015 entrou em vigor no dia 28 de outubro de 2015.

54 - Quando o transporte for apenas de caráter municipal, ou seja, a origem e o

destino se encontrarem dentro do mesmo município, deverá ser emitido MDF-e? O Ajuste Sinief 21/2010 prevê a obrigatoriedade para o transporte interestadual.. As regras para emissão de documentos fiscais de transporte quando a operação ocorre dentro do município ou intermunicipal estão previstas na legislação de cada Estado. Logo, se o Estado obrigar a emissão do MDF-e para esses casos ficará a critério do transportador apresentar ou não o MDF-e, desde que emita documento que caracterize a operação de transporte conforme previsto no parágrafo terceiro do art. 22 da Resolução 4799/2015 para fins de fiscalização da ANTT.

55 - Que transportador deve fazer uso do Contrato mencionado no § 4º do Art. 22

da Res. 4799/2015 e em qual situação? O transportador que não emite os documentos fiscais MDF-e ou CT-e ( § 4º do Art. 22), como é o caso de Transportadores Autônomos que são contratados por tomadores de serviço que não emitem Documentos Fiscais Eletrônicos - DFe.

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56 - Não pretendo mais trabalhar como transportador. Como solicito a exclusão do

meu registro no RNTRC?

De acordo com o art. 37, inciso I da Resolução ANTT nº 4.799, de 2015, o Registro Nacional de

Transportadores Rodoviários de Cargas poderá ser cancelado a pedido do próprio

transportador.

Para tanto, o transportador deverá encaminhar à ANTT, via Correios, o pedido formalmente,

conforme modelos disponíveis nos Links abaixo:

Modelo de Cancelamento (Pessoa Física ou Pessoa Jurídica): https://bit.ly/2pZrHNk

Modelo de Reativação (Pessoa Física e Jurídica): https://bit.ly/2GOq1Qk

Modelo de Cancelamento por motivo de óbito: https://bit.ly/2q12rFE

O endereço da ANTT para envio do requerimento e da documentação é:

Agência Nacional de Transportes Terrestres

Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas – SUROC

Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas –

GERAR

Setor de Clubes Esportivos Sul - SCES, Lote 10, Trecho 3, Projeto Orla, Polo 8 - Brasília – DF

CEP: 70.200-003