perfil lipídico caminhoneiros

30
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ESTUDOS SOCIAIS DE TEÓFILO OTONI PÓS GRADUAÇÃO ANÁLISES CLÍNICAS WILLA PERFIL LIPÍDICO DE CAMINHONEIROS DE UMA EMPRESA PRIVADA DE TRANSPORTES DO MUNICÍPIO DE PADRE PARAÍSO/MG ANO DE 2015

Upload: lucas-constantino

Post on 05-Nov-2015

7 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Trabalho de Monografia final Farmacia

TRANSCRIPT

FUNDAO PRESIDENTE ANTONIO CARLOSFACULDADE DE EDUCAO E ESTUDOS SOCIAIS DE TEFILO OTONIPS GRADUAO ANLISES CLNICAS

WILLA

PERFIL LIPDICO DE CAMINHONEIROS DE UMA EMPRESA PRIVADA DE TRANSPORTES DO MUNICPIO DE PADRE PARASO/MG ANO DE 2015

TEFILO OTONI2015

PERFIL LIPDICO DE CAMINHONEIROS DE UMA EMPRESA PRIVADA DE TRANSPORTES DO MUNICPIO DE PADRE PARASO /MG ANO DE 2015Willa[footnoteRef:1] [1: Farmacutica e Ps Graduanda em Anlises Clnicas pela Universidade Presidente Antnio Carlos de Tefilo Otoni MG. Email: ]

RESUMO

As dislipidemias so alteraes metablicas lipdicas decorrentes de distrbios em qualquer fase do metabolismo lipdico, que ocasionem repercusso nos nveis sricos das lipoprotenas. As dislipidemias so graves problemas de sade pblica em nvel mundial que isoladamente ou associadas a outros fatores como obesidade, sedentarismo, hipertenso, tabagismo podem com o avano da idade provocar uma srie de complicaes. A profisso de caminhoneiro contribui para uma vida de hbitos sedentrios e alimentaes nutricionalmente baixas. O estudo tem como objetivo avaliar o perfil lipdico em caminhoneiros de uma empresa privada de transporte do municpio de Padre Paraso /MG no ano de 2015. Foram realizadas dosagens de colesterol total, Fraes HDL e LDL e Triglicerdeos em 30 motoristas da idade de 25 a 58 anos, os resultados foram associados informaes apresentada nos questionrios aplicados aos mesmos. Nos resultados verificamos que 80% (n=24) dos motoristas apresentaram nveis aumentados de colesterol Total, HDL e Triglicerdeos e os principais fatores associados so o sedentarismo e maus hbitos de alimentao. Portanto, necessrio conscientizar estes motoristas sobre o risco das dislipidemias, incentiv-los a praticar exerccios regulares e modificar seus hbitos alimentares.

Palavras Chaves: Dislipidemia, Colesterol, caminhoneiros.1 IntroduoDesde a segunda metade do sculo XX ocorreram vrias mudanas nos hbitos de vida das pessoas, principalmente nos hbitos alimentares. Consequentemente comearam a surgir s dislipidemias como a diabetes, doenas cardiovasculares e algumas doenas renais (POZZAN et al., 2004). Segundo ANVISA (Brasil, 2011), a dislipidemia se define em um distrbio lpide nas concentraes sricas, ou seja, quando os nveis lipdicos se encontram alterados na corrente sangunea. As prevalncias de dislipidemias so geograficamente variveis, dependendo dos hbitos dietticos, culturais ou adquiridos e do estilo de vida das diferentes populaes (MEURER et al., 2011). Pode-se entender ento que as variaes lipdicas no s variam de organismo para organismo, mas tambm em regies onde os costumes so diferentes.Para monitorizao e controle das concentraes lpides sricas, so utilizados valores padronizados de colesterol total e suas fraes HDL, LDL, triglicrides. Segundo Grillo (2005), a elevao das concentraes de triglicrides, colesterol total e sua frao LDL, associada diminuio nos valores de HDL, podem levar a doenas lipdicas. As dislipidemias so graves problemas de sade pblica que isoladamente ou associadas a outros fatores como obesidade, sedentarismo, hipertenso, tabagismo podem com o avano da idade, provocar uma srie de complicaes. A profisso de caminhoneiro contribui para uma vida de hbitos sedentrios e alimentaes nutricionalmente baixas. A ateno categoria profissional de motoristas de caminho, ganha importncia quanto ao propsito de poder ser dimensionado os fatores de risco que estes profissionais esto expostos (BATISTA & VICTOR, 2006).Muito se tem pesquisado sobre o tema j que as dislipidemias se apresentam como um problema de sade pblica e tambm financeiro, pois representam grandes gastos aos cofres pblicos. Pesquisas realizadas permitem ampliar o conhecimento sobre o impacto das dislipidemias, criar indicadores de gravidade e de progresso da patologia e predizer a influncia dos tratamentos das condies das mesmas. Neste sentido os estudos sobre as dislipidemias so importantes para a identificao de fatores que possam contribuir para a alterao lipdica srica e forma de preveno e tratamento na inteno da melhoria de qualidade de vida dos caminhoneiros.Este trabalho toma como problema de pesquisa a seguinte questo: Quais fatores podem alterar o perfil lipdico dos caminhoneiros levando a uma dislipidemia?Este delineamento se deu por se tratar de um assunto com vastas referncias bibliogrficas atuais e os vrios temas que podem ser abordados a partir do estudo da patologia. As pesquisas sobre as dislipidemias so sempre evidenciadas devido ao grande nmero de pessoas acometidas e facilidade de debate em centros acadmicos e pblico desinformado.Desse modo, objetiva-se neste trabalho avaliar o perfil lipdico em caminhoneiros de uma empresa privada de transporte do municpio de Padre Paraso /MG no ano de 2015 e descrever sobre as dislipidemias bem com os fatores que alteram o perfil lipdico dos caminhoneiros e que contribuem para a proliferao da doena. A preveno e a forma de tratamento tambm so descritos neste trabalho. Alm disso, cabe mencionar os benefcios da atividade fsica, uma prtica barata e eficiente na promoo da sade. 2 Referencial Terico2.1 Perfil LipdicoOs exames laboratoriais so peas principais no diagnstico e controle de certas patologias (ZIMATH et al., 2008). A importncia de estabelecer um perfil lipdico est no intuito de prevenir e intervir em patologias dislipidmicas, que possam surgir a partir de aspectos como alimentao, idade, sexo e estilo de vida (KOLANKIEWICZ; GIOVELLI; BELLINASO, 2008). Pode-se definir o perfil lipdico atravs da dosagem srica do colesterol total e suas fraes HDL, LDL e triglicrides (IV DBD, 2007 apud LAGO, 2009). Segundo Grillo (2005), a elevao das concentraes de triglicrides, colesterol total e sua frao LDL, associada diminuio nos valores de HDL, podem levar a doenas lipdicas.

TABELA 1 Principais lipdios do plasma (em jejum).Substncia Concentrao (mg/dL)

Lipdios totais35 675 (530)

Graxas Neutras 0 260 (140)

cidos graxos no esterificados8 31 (26)

Colesterol140 260 (200)

Esterificado90 200 (145)

Livre40 70 (55)

cidos graxos totais110 485 (300)

FONTE: CISTERNAS; VARGA; MONTE, 2005, p.73.O colesterol se apresenta no organismo de forma livre entre tecidos, no plasma ou como reserva energtica associado a cidos graxos livres (MURRAY et al.,2006). Pode ser encontrado em quase todo corpo principalmente no fgado, intestino, crtex adrenal e tecidos reprodutivos. (CHAMPE; HARVEY; FERRIER, 2006). O ndice de colesterol em cada alimento varivel, como pode ser observado na tabela 2 (LIMA, 2009).

TABELA 2 Teor de lipdios totais e colesterol de alimentos.Alimentos (100 g)Gorduras totais (g)Colesterol (mg)

Contrafil cru com gordura12,7841,00

Leite desnatado0,20,00

Leite integral3,009,00

Leite semidesnatado1,003,00

Lombo cru com gordura14,4949,00

Manteiga83,00222,42

Ovo de galinha comercial11,66405

Peito de frango cru com pele4,9055,6

Peito de frango cru sem pele1,8460

Pernil cru com gordura10,0051

Pernil cru sem gordura7,166

Queijo amarelo tipo prato26,1282,93

Queijo branco17,7258,03

FONTE: SIMOPOULOS, A.P., 2002, s.p. apud LIMA, W. P.(Org.), 2009

Segundo Silva (2005), o colesterol o constituinte fundamental de membranas celulares, precursor de vitamina D, sais biliares e hormnios sexuais. Possui importante papel na regulao do metabolismo, no crescimento e na reproduo. Pode ser de origem exgena quando obtido pela dieta e absorvido no processo digestivo e endgeno quando est circulando com as lipoprotenas do plasma e foi sintetizado pelo fgado. Tem funo estrutural constituindo membranas celulares e camadas que revestem as lipoprotenas, precursor de cidos biliares, hormnios esterides e vitamina D.As lipoprotenas so macromolculas solveis em gua que realizam transportes de lipdios na circulao plasmtica (PITANGA, 2001). As lipoprotenas esto classificadas por tamanho, densidade e composio. Dividem-se em quilomcrons, VLDL, IDL, LDL, HDL (FORTI; DIAMENT, 2006).Elevados nveis de triglicerdeos no soro esto associados com condies patognicas que aceleram a aterosclerose, alm de existirem evidncias de que a hipertrigliceridemia um fator de risco independente para doenas coronarianas, pois contribui para as cardiopatias devido a efeito aterognico direto das lipoprotenas ricas em triglicerdeos (SCHIAVO; LUNADERLLI; OLIVEIRA, 2003).2.2 Fatores de RiscoOs Fatores de risco podem ser definidos segundo Moriguchi, 2002, como um conjunto de caracterstica que uma pessoa possui e a probabilidade dessas desenvolverem alguma patologia. Diversas pesquisas epidemiolgicas identificaram que a hipertenso, as dislipidemias e o hbito de fumar so os principais fatores que contribuem pra o desenvolvimento de doenas cardiovasculares (PITANGA, 2001). Ainda segundo autor, outros fatores como o sexo, a idade, a inatividade fsica, o diabetes mellitus, o estresse e o histrico familiar, tambm contribuem para o aumento do risco. As dislipidemias esto associadas ao desenvolvimento de aterosclerose, isso ocorre devido s anormalidades nas concentraes do colesterol, triglicrides, lipoprotenas entre outras estruturas lipdicas (PRADO; DANTAS, 2002). Estudos apontam que a concentrao diminuda de HDL srico est diretamente associada com o desenvolvimento de doenas arteriais coronarianas (LIMA; COUTO, 2006). Investigaes experimentais, epidemiolgicas, clnicas e de interveno teraputica demonstraram a relao inversa entre valores de HDL-c e doena aterosclertica (FORTI; DIAMENT, 2006).2.3 Dislipidemias Desde a segunda metade do sculo XX, foram observadas diversas mudanas nos hbitos de vida das pessoas, e uma dessas mudanas foram os hbitos alimentares. A m alimentao e o sedentarismo adoeceram a populao (POZZAN et al., 2004). A dislipidemia um quadro clnico caracterizado por concentraes anormais de lipdios ou lipoprotenas no sangue. Sabe-se que a dislipidemia determinada por fatores genticos e ambientais (FRANCA; ALVES, 2005). As dislipidemias podem se classificar de acordo com origem, em primrias por causas genotpicas ou secundrias causada por doenas bases e uso de frmacos (SANTOS; GUIMARES; DIAMENT, 1999). As dislipidemias primrias so conseqentes a causas genticas, algumas s se manifestando em funo da influncia ambiental, devido dieta inadequada e/ou ao sedentarismo (SANTOS et al., 2001, p.16). As dislipidemias secundrias se tornaram uma preocupao mundial, devido a sua morbi-mortalidade, altas despesas nos cofres pblicos de sade, alm de desgaste fsico e emocional individual e familiar (GUEDES et al., 2011). As patologias que apresentam maior a alterao lipdica so o diabete mellitus, doenas renais, e doenas tireoidianas (MACHADO, 2009). 2.4 Diagnstico LaboratorialGrande parte das dislipidemias so assintomticas, sendo necessria uma avaliao laboratorial para determinao de valores lipdicos, possibilitando assim a identificao de possveis patologias (BERTOLAMI; FALUDI, 1994). Laboratorialmente, as dislipidemias so classificadas considerando-se os valores de colesterol total (CT), colesterol de baixa densidade (LDL-C), triglicerdeos (TG) e colesterol de alta densidade (HDL-C) (ABADI; BUDEL, 2009). Na TAB. 5 observa-se os valores lipdicos sricos utilizados para identificao de dislipidemias.

TABELA 5 Os valores de referncia para o diagnstico das dislipidemias em adultos > 20 anos.Fraes lipdicasValores (mg/dl)X

Colesterol total< 200200 239> 240timoLimtrofeAlto

LDL- colesterol< 100100 129130 159160 189> 190timoDesejvelLimtrofeAltoMuito Alto

HDL- colesterol< 40> 60BaixoAlto

Triglicrides < 150150 200200 499> 500timoLimtrofeAltoMuito alto

FONTE: ALVES; FORTI; DIAMENT, 2002, p. 370.

Para determinao do perfil lipdico necessrio que o indivduo mantenha sua dieta habitual e evite a ingesta de bebidas alcolicas e a realizao de exerccios fsicos vigorosos por pelo menos 24 horas antes da realizao do exame (MEURER et al.,2011). Podem ocorrer variaes no momento de anlise do resultado, essas variaes podem ser analticas a partir da metodologia utilizada para realizao do exame e pr-analticas como tempo de jejum e outros fatores que podem ser detectados na anamnese (SANTOS et al., 2001). necessrio repetir exames com valores lpides alterados aps uma semana da realizao do primeiro exame no intuito de reduzir a possibilidade de erros e garantir a qualidade do exame (SPOSITO et al., 2007).2.5 Preveno e TratamentoO conceito de sade no pode ser apenas definido como a ausncia de doena, sade um conjunto de fatores comportamentais associados ao bem-estar fsico, mental e social (PITANGA, 2002). Mudanas de hbitos higienodietticos, controle dos nveis de presso arterial (PA), implementao de programas de condicionamento fsico, reduo nas jornadas de trabalho com melhor aproveitamento de momentos de lazer so os principais aspectos preventivos enfatizados (MATTOS, 1997,). Segundo Barreto et al. (2005), para que a preveno ocorra de forma satisfatria, seria necessria uma estratgia que envolva o controle dos fatores de risco e a cultura populacional e o apoio de polticas pblicas afim de promover o bem estar social. O diagnstico e o tratamento das dislipidemias so essenciais, j que em sua maioria, as dislipidemias esto associadas outros distrbios metablicos. A principal teraputica utilizada so os diurticos, betabloqueadores, imunossupressores, antirretrovirais, corticosteroides e, ainda, nas formas genticas (IZAR; FONSECA, 2010). O diagnstico e o tratamento adequados da dislipidemia so fundamentais para preveno das doenas cardiovasculares. Recomenda-se como meta, manter os nveis de LDL-C abaixo de 100 mg/dL, de HDL-C acima de 60 mg/dL, do CT abaixo de 200 mg/dL e dos triglicerdeos abaixo de 150 mg/dL (ABADI; BUDEL, 2009). O ideal que a dislipidemia seja tratada por uma equipe multiprofissional, porm a maioria dos servios, em nosso Pas, no oferece o atendimento satisfatrio (ANABUKI et al., 2005).3 MetodologiaO estudo, caracterizado como observacional descritivo transversal, constou de 30 caminhoneiros com idades entre 25 e 58 anos, em caminhoneiros de uma empresa privada de transporte do municpio de Padre Paraso/MG, durante os dias 16 a 20 de Maro de 2015, e aceitaram participar deste estudo, assinando o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido.Foram realizados inquritos clnico-bioqumico e alimentar. O exame clinico envolveu medidas antropomtricas (peso, altura, circunferncia abdominal) e de presso arterial. J o inqurito bioqumico consistiu na avaliao do perfil lipdico, colhidos atravs de puno venosa, aps 12 horas de jejum por parte dos participantes.Por meio de entrevista obtiveram-se dados sobre o estilo de vida dos participantes tabagismo, hbitos alimentares (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e colesterol), pratica de exerccios fsicos e a respeito da historia familiar (histrico de doenas cardiovasculares). Estas informaes foram importantes para identificar os fatores de risco de desenvolvimento de doena arterial coronariana presentes no grupo estudado.4 Resultados e DiscussesGRFICO 1 ndice de Colesterol Total (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

Foram examinados 20 caminhoneiros, e 70% (14 caminhoneiros) apresentaram altos ndices de Colesterol Total, 20% (4 caminhoneiros) apresentaram ndices limtrofes e 10% (2 caminhoneiros) ndices normais.

GRFICO 2 ndice de LDL (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feito pela prprio autor, 2015.

Quanto ao LDL, em 70% (14 caminhoneiros) foi constatado alto ndice de LDL, 20% (4 caminhoneiros) apresentaram ndices limtrofes e 10% (2 caminhoneiros) apresentaram ndices normais.Conforme Shaefer (2002) a gordura saturada a principal causa alimentar de elevao do colesterol plasmtico, j que os cidos graxos saturados aumentam, principalmente, os nveis de LDL-C pela reduo de sua depurao da circulao, devido diminuio na sntese de receptores para esta lipoprotena. Assim, quanto mais tempo partculas de LDL-C permanecerem na circulao sangunea, mais sujeitas ficam a alteraes qualitativas, decorrentes de processos de oxidao e glicao.

GRFICO 3 ndice de HDL (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.Ao se examinar o HDL, o ndice de normalidade foi constatado em 70% dos caminhoneiros (14 indivduos), sendo somente 10% (2 indivduos) apresentando alto ndice de HDL e 20% em ndice limtrofe. GRFICO 4 ndice de Triglicerdeos (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

O ndice de triglicerdeos aponta uma alterao considervel, pois 70% dos caminhoneiros tem esse ndice elevado, sendo 40% (8 caminhoneiros) com alto ndice de triglicerdeos e 30% (6 caminhoneiros) com ndices limtrofes, restando 30% com ndices normais.Indivduos com sobrepeso e obesidade, frequentemente apresentam elevaes leves a moderadas dos nveis sricos de triglicerdeos e nveis sricos mais baixos de HDL-C (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2011)

GRFICO 5 lcool (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

Dos 20 caminhoneiros, 70% fazem uso de lcool, totalizando 14 indivduos. Entre os fatores de risco para a obesidade esto o comer em excesso, a falta de atividade fsica e o consumo exagerado de lcool, visto que o mesmo considerado alimento de alto valor calrico e nenhum valor nutricional (MARQUES, 2001).

GRFICO 6 Tabagismo (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

Quando falado sobre o uso do cigarro, 60% (12 caminhoneiros) afirmou ser tabagista. As principais conseqncias do tabagismo so a acentuao da dislipidemia, com reduo nos nveis de HDL-colesterol (HDL-C) e aumento do LDL-colesterol (LDL-C) e triglicerdios (TG). O consumo de cigarros provoca elevao da presso arterial (ROCHA, 1998).GRFICO 7 Sedentarismo (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

Quando lhes foi perguntado sobre atividades fsicas, 80% (16 caminhoneiros) afirmaram no fazer nenhuma atividade, ocasionando assim o sedentarismo, e 20% (4 caminhoneiros) afirmaram praticar algum esporte, entre eles, futebol, ciclismo e caminhadas.O estudo revelou o predomnio de hipertrigliceridemia isolada, que pode ser explicado pelos hbitos alimentares inadequados e a falta de atividade fsica por parte dos participantes. Considerando a relao positiva entre alimentao rica em cidos graxos saturados, colesterol, gorduras trans, e os nveis lipdicos plasmticos, acreditam-se que a atividade profissional dos caminhoneiros, conforme relatado por eles, no os permitem fazer muitas escolhas saudveis para suas refeies, nem definir horrio para realiz-las. Por isso, eles acabam abrindo mo de comidas mais prticas, rpidas, que geralmente so ricas em gorduras trans, gorduras saturadas e colesterol.

GRFICO 8 ndice de Massa Corprea (n=20)

FONTE: Anlise de dados da pesquisa feita pelo prprio autor, 2015.

Quando feita a pesagem e medida a altura de cada um dos caminhoneiros, constatou-se que, dos 20 caminhoneiros, 16 so obesos, o que equivale a 80% dos entrevistados, e 4 esto com o ndice de massa corprea adequado. Dos 16 caminhoneiros obesos, 10 tiveram seu IMC entre 30 e 40, 4 caminhoneiros variaram o IMC entre 40 e 50, e 2 caminhoneiros tiveram sua variao de IMC entre 50 e 60. Uma pesquisa realizada por Carneiro (2003) apontou a forte relao do sobrepeso e obesidade com alteraes no perfil lipdico e constataram que a distribuio central da gordura corporal contribui principalmente para o desenvolvimento da hipertenso arterial. 5 Consideraes FinaisAps todos os exames feitos nos caminhoneiros, conclui-se que o principal motivo do ndice alto de colesterol nos mesmos, se d por conta do sedentarismo, uma vez que, os maus hbitos, refeies muito gordurosas e uma vida sem atividades fsicas, alteram os nveis de LDL e triglicrides, causando a dislipidemia e a hipertrigliceridemia. A dislipidemia deve ser tratada de maneira profiltica, independente de suspeita de sua ocorrncia ou da presena de doenas a ela associadas, a fim de mostrar a reduo da morbimortalidade geral em relao s doenas cardiovasculares, visando ainda a melhora na qualidade de vida dos caminhoneiros.O papel do farmacutico em meio s alteraes lipdicas dos caminhoneiros de estar orientando e prevenindo para que haja uma diminuio dos nveis de colesterol e triglicerdeos, colocando em pauta a mudana do dia-a-dia do caminhoneiro. necessrio conscientizar estes motoristas sobre o risco das dislipidemias, incentiv-los a praticar exerccios regulares e modificar seus hbitos alimentares. A presena do farmacutico na empresa de transportes, como um colaborador na comunidade, de estar melhorando as condies fsicas de cada um da empresa, aumentando a expectativa de vida e melhorando a qualidade e o bem-estar de todos.ABSTRACTDyslipidemias are lipid metabolic changes resulting from disturbances in any phase of lipid metabolism , which cause impact on serum lipoprotein levels . Lipid disorders are serious public health problems worldwide that alone or together with other factors such as obesity , physical inactivity , hypertension, smoking can with advancing age cause a number of complications . The profession of truck driver contributes to a life of sedentary and nutritionally low feeds . The study aims to evaluate the lipid profile in a private truck transport company of the city of Padre Paraso - MG in 2015. Total cholesterol , HDL and LDL fractions and triglycerides were performed in 30 drivers age 25-58 years, the results presented information in the questionnaires were applied to the same associates. The results found that 80 % ( n = 24 ) of the drivers showed increased levels of total, HDL , and Triglycerides and cholesterol are major factors associated with physical inactivity and bad eating habits . Therefore , it is necessary to educate these drivers about the risk of dyslipidemia , encourage them to engage in regular exercise and modify your eating habits.

Keywords: Dyslipidemia, cholesterol, truckers.

RefernciasABBES, P. T., et al. Sedentarismo e variavis clnico-metablicas associadas obesidade em adolescentes. Rev. Nutr. Campinas. v.24, n.4, p.529-538. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/rn/v24n4/v24n4a02.pdf>. Acesso em: 24 de jan. de 2015.

ASSOCIAO MDICA BRASILEIRA E CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA AMB/CRM. Projeto Diretrizes: Preveno da Aterosclerose Dislipidemia. Rev. AMRIGS, 48 (1): 43-65, 2011.

BARRETO, A. C. P. A Obesidade e a Insuficincia Cardaca. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49, n.1, p.2-3. Disponvel em: Acesso em: 14 de fev. de 2015.

BARROS FILHO, A. A. Um quebra-cabea chamado obesidade. Jornal de Pediatria. vol. 80, n.1, p. 1-3. Disponvel em:< http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n1/v80n1a01.pdf>. Acesso em: 25 de fev. de 2015.

BATISTA, M.P.L. & VICTOR, E.G. - Escore de Framingham em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piau. Arq. Bras. Cardiol., 87 (3): 315-320, 2006.

CAMPBELL, M. K. Bioqumica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2000. 752p.

CARNEIRO, G., FARIA, A.N., RIBEIRO, F.F., GUIMARES, A., LERRIO, D., FERREIRA, S.R.G. & ZANELLA, M.T. Influncia da distribuio da gordura corporal sobre a prevalncia de hipertenso arterial e outros fatores de risco cardiovascular em indivduos obesos. Rev. Assoc. Med. Bras., 49 (3): 306-311, 2003.

CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioqumica Ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul (ARTMED), 1996. 446p.

CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioqumica Ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 533p.

CISTERNAS, J. R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de Bioqumica Experimental. 2.ed. So Paulo: Editora Atheneu, 2005. 276p.

COSTA, A. G.V; BRESSAN, J.; SABARENSE, C. M. cidos graxos trans: Alimentos e efeitos na sade. Alan. vol.56, n.1, s.p. Disponvel em: < http://www.alanrevista.org/ediciones/2006-1/acidos_graxos_trans.asp >. Acesso em: 10 de mar. de 2015.

COSTA, J. S. D. et al. Consumo abusivo de lcool e fatores associados: estudo de base populacional. Rev. Sade Pblica. vol.38, n.2, p. 284-291. Disponvel em: . Acesso em: 30 de jan. de 2015.

FONSECA, A. M.; JUNQUEIRA, P. A. A.; POLAK, J. O. M. Tabagismo e climatrio. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.47, n.3, p. 172-172. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/ramb/v47n3/6517.pdf>. Acesso em: 15 de fev. de 2015.

FORTI, N.; DIAMENT, J. Lipoprotenas de alta densidade: aspectos metablicos, clnicos, epidemiolgicos e de interveno teraputica. Atualizao para os clnicos. Arq. Bras. Cardiol. vol.87, n.5, pp. 671-679. Disponvel em: . Acesso em 15 de mar. de 2015.

GRILLO, L. P. et al. Perfil lipdico e obesidade em escolares de baixa renda. Rev. bras. epidemiol. vol.8, n.1, p.75-81. Disponvel em: < http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v8n1/09.pdf >. Acesso em: 12 de mar. de 2015.

GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exerccio fsico e doenas crnicas. Rev. bras. Educ. Fs. Esporte. v.25, n. 37, p.37-43. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/05.pdf >. Acesso em: 23 de fev. de 2015.

HALPERN, A. A Epidemia da Obesidade. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. vol.43, n.43, p.175-176. Disponvel em: . Acesso em: 01 de mar. de 2015.

HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioqumica Ilustrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520p.

KOLANKIEWICZ, F.; GIOVELLI, F. M. H.; BELLINASO, M. L. Estudo do perfil lipdico e da prevalncia de dislipidemias em adultos. RBAC. vol.40, n.4, p.317-320. Disponvel em: < http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_40_04/16.pdf> Acesso em: 12 de fev. de 2015.

LAGO, M. Perfil Lipdico e fatores de risco cardiovasculares em motoristas de caminho da regio norte do estado do Rio Grande do Sul. 2009. 23 f. Monografia (Bacharel em Biomedicina) Universidade Luterana do Brasil, Campus Carazinho, Carazinho, 2009.

LIMA, E. S.; COUTO, R. D. Estrutura, metabolismo e funes fisiolgicas da lipoprotena de alta densidade. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.42, n.3, p. 169-178. Disponvel em: . Acesso em: 28 de fev. de 2015.

LIMA, L. M.; CARVALHO, M. G.; SOUSA, M. O. ndice apo B/apo A-I e predio de risco cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. vol.88, n.6, p. 187-190. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/abc/v88n6/v88n6a14.pdf>. Acesso em: 06 de mar. de 2015.

LIMA, W.P. (Org.). Lipdios e exerccio: aspectos fisiolgicos e do treinamento. So Paulo: Phorte, 2009. 238p.

MALBERGIER, A.O.; PEREIRA JUNIOR, H. Dependncia de tabaco e comorbidade psiquitrica. Rev. psiquiatr. cln. vol.32, n.5, p. 276-282. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32n5/27702.pdf>. Acesso em:15 de fev. de 2015.

MANCINI, M.C. Obesidade, Seriedade e Sociedade. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. vol 45, n.5 , p.421-422. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/abem/v45n5/6856. pdf> Acesso em: 30 de jan. de 2015.

MARQUES, Ana Ceclia Petta Roselli. O uso de lcool e a evoluo do conceito de dependncia de lcool e outras drogas e tratamento. Revista IMESC, 2001.pp. 73-86.

MURRAY, R.K. et al.. Harper: Bioqumica Ilustrada. 26.ed. So Paulo: Atheneu Editora, 2006. 692p.

NELSON, D.L.; COX, M.M. Princpios de Bioqumica de Lehninger. 5.ed. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2011. 1273p.

OLIVEIRA, R.M. (Org.). Manual para apresentao de trabalhos cientficos: TCCs, monografias, dissertaes, teses e projetos. Barbacena: s.edit., 2012. 85p.

PALMA, A.; ASSIS, M. Reflexes sobre o sedentarismo na pesquisa sobre fatores de risco para infarto agudo do miocrdio. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public. Health. vol. 24, n.5, p.369-370. Disponvel em: . Acesso em: 20 de jan. de 2015.

PITANGA, F. J. G. Atividade fsica e lipoprotenas plasmticas em adultos de ambos os sexos. Rev. Bras. Cin. e Mov. v.9, n.4, p. 25 39. Disponvel em: < http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2009/09/ativ-fisica-e-lipoprotei nas.pdf>. Acesso em: 27 de fev. de 2015.

PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Prevalncia e fatores associados ao sedentarismo no lazer em adultos. Cad. Sade Pblica. vol. 21, n.3, p.870-877. Disponvel em:. Acesso em: 29 de fev. de 2015.

PRADO, E. S.; DANTAS, E. H. M. Efeitos dos exerccios fsicos aerbios e de fora nas lipoprotenas HDL, LDL e lipoprotena (a). Arq. Bras. Cardiol. vol.79, n.4, p. 429-433. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/abc/v79n4/12716.pdf>. Acesso em: 20 de fev. de 2015.

Rocha, M. O. C.; Pedroso, E. R. P.; Fonseca, J. G.; Silva, O. A. Teraputica Clnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1998.

RONZANI, T. M.; FURTADO, E. F. Estigma social sobre o uso de lcool. J. Bras Psiquiatr. vol.59, n.4, p.326-332. Disponvel em: . Acesso em: 30 de fev. de 2015.

SANTOS, U. P. Cessao de tabagismo desafios a serem enfrentados. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.55, n.5, p.500-501. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n5/02.pdf>. Acesso em: 12 de fev. de 2015.

SANTOS, J. D. P. et al. Instrumentos para avaliao do tabagismo: uma reviso sistemtica. Cinc. sade coletiva vol.16, n.12, p. 4707-4720. Disponvel em: < http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n12/20.pdf>. Acesso em: 24 de fev. de 2015.

SCHAAN, B. D.; REIS, A. F. Doena Cardiovascular e Diabetes. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.51, n.2, p.151-152. Disponvel em: . Acesso em: 25 de fev. de 2015.

SHAEFER, E.J. Lipoproteins, nutrition and heart disease. Am. J. Clin. Nutr., 75 (2): 191-212, 2002

SMITH, C.; MARKS, A. D.; LIEBERMAN, M. Bioqumica Mdica Bsica de Marks: Uma Abordagem Clnica. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 980p.

SILVA, E. B. Estudo do Perfil Lipdico de um Grupo de Idosos. NewsLab. vol.72, s.n, p.142-158. Disponvel em: . Acesso em: 15 de fev. de 2015.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e preveno da Aterosclerose. Arq Bras. Cardiol., 88 (suppl I): 2-19, 2009.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial. Portal Cardiol. 2011.

SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Qumica Orgnica. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 2002. 474p.

ZIMATH, T. et al. Variabilidade biolgica na concentrao de lipdeos sricos. Acta bioqum. cln. latinoam. vol.42, n.1, p. 53-59. Disponvel em: < http://www.scielo.org.ar/pdf/abcl/v42n1/v42n1a08.pdf >. Acesso em: 12 de fev. de 2015.APNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDOTtulo da pesquisa: Perfil lipdico de caminhoneiros de uma empresa privada de transportes do municpio de Padre Paraso/MG ano de 2015Pesquisador responsvel: Instituio/Departamento: Universidade Presidente Antnio Carlos - UNIPAC

Voc est sendo convidado (a) a responder s perguntas deste questionrio de forma aleatria e sua participao no obrigatria. A qualquer momento voc pode desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa no trar nenhum prejuzo em sua relao com o pesquisador ou com a instituio.O estudo tem como objetivo avaliar o perfil lipdico em caminhoneiros de uma empresa privada de transporte do municpio de Padre Paraso/MG no ano de 2015.As dislipidemias so graves problemas de sade pblica que isoladamente ou associadas a outros fatores como obesidade, sedentarismo, hipertenso, tabagismo podem com o avano da idade provocar uma srie de complicaes. A profisso de caminhoneiro contribui para uma vida de hbitos sedentrios e alimentaes nutricionalmente baixas. A ateno categoria profissional de motoristas de caminho, ganha importncia quanto ao propsito de poder ser dimensionado os fatores de risco que estes profissionais esto expostos.O presente estudo no ir oferecer nenhum tipo de risco para voc que se submeter coleta dos dados. As informaes obtidas atravs dessa pesquisa sero confidncias e asseguramos sigilo sobre sua participao. Pois voc no ser identificado (a) em nenhuma publicao que possa resultar deste estudo. A participao no estudo no acarretar custos para voc e no ser disponvel nenhuma compensao financeira adicional.Eu_____________________________________________ RG____________________

Abaixo assinado, concordo a participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador responsvel sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, no havendo possveis riscos e benefcios decorrentes de minha participao. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve qualquer penalidade ou interrupo de meu acompanhamento/assistncia/tratamento.

Padre Paraso, ___de _____________________________de 2015.

___________________________________Assinatura do sujeito da pesquisa

___________________________________Assinatura do pesquisador

APNDICE B QUESTIONRIOQuestionrio aplicado sobre perfil lipdico de caminhoneiros de uma empresa privada de transportes do municpio de Padre Paraso/MG ano de 2015.Aluno:

Nome:________________________________Idade:________________________________Sexo:_________________________________Peso: ______________ Altura:____________Voc Fuma?( ) Sim( ) NoVoc faz uso de bebidas alclicas?( ) Sim( ) NoVoc Pratica algum exerccio fsico?( ) Sim( ) No

ExamesColesterol Total:____________HDL: _____________LDL: _____________Triglirideos: ___________