perfil epidemiológico dos beneficiários do bolsa família e

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Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde Relatório Final Pelotas, maio de 2013

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Page 1: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Medicina Social

Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa

Família e desempenho dos serviços básicos de saúde

Relatório Final

Pelotas, maio de 2013

Page 2: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

Catalogação na Publicação

Maria de Fátima Santos Maia – CRB10/1347

P438 Perfil epidemiológico dos beneficiários do bolsa família e

desempenho dos serviços básicos de saúde: relatório final /

Luiz Augusto Facchini ... [et. al.] (organizador) . –

Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, 2013.

226.p.: il.

Inclui bibliografia e apêndices.

1. Saúde pública. 2 Estudo e estrutura das unidades básicas de

saúde. 3. Saúde da criança. 4. Saúde de grupos específicos. I.

Facchini, Luiz Augusto. II. Piccini, Roberto Xavier. III.

Tomasi, Elaine. IV. Silveira, Denise Silva da. V. Fassa,

Anaclaudia Gastal. VI. Título

CDD 362.109816144

Page 3: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Reitor: Mauro Augusto Burkert Del Pino

Vice-Reitor: Carlos Rogério Mauch

Pró-Reitor de Graduação: Fabiane Tejada da Silveira

Pró- Reitor de Extensão e Cultura: Antonio Carlos Martins da Cruz

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Denise Petrucci Gigante

Pró-Reitor Administrativo: Antonio Carlos de Freitas Cleff

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Luiz Osório Rocha dos Santos

Diretor da Faculdade de Medicina: Vera Maria Freitas da Silveira

Chefe do Departamento de Medicina Social: Ana Maria Ferreira Borges Teixeira

Page 4: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

EQUIPE TÉCNICA

Departamento de Medicina Social

Luiz Augusto Facchini (coordenador)

Roberto Xavier Piccini

Elaine Tomasi

Denise Silva da Silveira

Anaclaudia Gastal Fassa

Departamento de Enfermagem

Elaine Thumé

Mariangela Uhlmann Soares

Departamento de Terapia Ocupacional

Fernando Vinholes Siqueira

Alunos de doutorado

Suele Manjourany Silva Duro

Alitéia Santiago Dilélio

Bruno Pereira Nunes

Apoio Técnico

Alessander Osório (Tecnologia da Informação)

Danton Duro Filho

Gil Facchini (Fotografias)

Maria de Fátima dos Santos Maia

Maria Mercedes Lucas

Mirelle de Oliveira Saes

Orgaídes Silveira Medeiros

Vanessa Andina Teixeira

Vanessa Iribarrem Avena Miranda

Pâmela Moraes Volz

Bolsistas Iniciação Científica

Fernanda Darley

Meryene Bordon Dias Reis

Page 5: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

AGRADECIMENTOS

Este projeto é resultado de um esforço coletivo de professores, técnicos e alunos

vinculados ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina,

Departamento de Enfermagem e Departamento de Terapia Ocupacional da

Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Ministério da Saúde e Organização

Pan-Americana da Saúde. A equipe reconhece o apoio desta parceria, fundamental para

o êxito do projeto.

Igualmente, se externa a gratidão ao apoio e estímulo recebidos de um grande

número de pessoas que, em diferentes âmbitos - institucionais, administrativos e

acadêmicos - viabilizaram o desenvolvimento do projeto.

É digna de especial registro a gratidão aos gestores e coordenadores municipais

do SUS, aos trabalhadores das unidades básicas de saúde das regiões Nordeste e Sul que

fizeram parte do estudo, aos entrevistadores, à população entrevistada e todos aqueles

que participaram do Projeto fornecendo informações e contribuindo para a realização do

trabalho de campo.

Page 6: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 7: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

APRESENTAÇÃO

O relatório Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

desempenho dos serviços básicos de saúde em municípios das regiões Nordeste e Sul do

Brasil apresenta os resultados do estudo Situação de saúde, utilização de serviços e

qualidade da atenção em crianças e seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do

Brasil, coordenado pelo Departamento de Medicina de Social da Universidade Federal

de Pelotas e financiado com recursos do Ministério da Saúde e da Organização Pan-

Americana da Saúde.

Inicialmente, é disponibilizado o projeto de pesquisa submetido a Organização

Pan-Americana da Saúde e descrita a seleção e capacitação de supervisores e

entrevistadores. A seguir, é apresentada a descrição do trabalho de campo iniciado em

agosto de 2010 e finalizado em outubro do mesmo ano, incluindo os trajetos e as

estratégias para a coleta de dados, o armazenamento e envio dos dados, a supervisão do

trabalho de campo, o controle de qualidade e o processamento dos dados.

Na seção de resultados, inicialmente, é apresentada a distribuição da amostra,

seguida das características demográficas e socioeconômicas, dos problemas de saúde e

utilização dos serviços de saúde por crianças com menos de sete anos de idade, da

qualidade da atenção materno-infantil, além de características de trabalho e estudo de

indivíduos de sete a 17 anos. Ainda, é feita uma descrição detalhada da estrutura das

unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. Por fim, são feitas conclusões

sobre os achados e elaboradas algumas recomendações para o enfrentamento dos

principais problemas evidenciados.

Em continuação, é descrita a produção técnica e científica oriunda da pesquisa,

sendo disponibilizado o artigo submetido à publicação e os temas dos artigos a serem

submetidos, além da divulgação do estudo em eventos científicos. Nos apêndices e

anexos, encontram-se os instrumentos e manuais para coleta de dados, o folder e o

boletim informativo produzidos para divulgação parcial dos resultados, além do parecer

do comitê de ética em pesquisa.

Page 8: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 9: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS .................................................................................................. 11

LISTA DE QUADROS ................................................................................................. 13

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 15

PROJETO DE PESQUISA .......................................................................................... 17

APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA ................................................................. 39

1. EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................................................. 41

1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo .................................................... 43

1.2. Estudo-piloto ........................................................................................................... 45

1.3. Relatório do trabalho de campo ............................................................................... 45

1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo .................................................. 45

1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados ........................................................... 47

1.3.2.1. Estudo de base populacional ............................................................................. 47

1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................... 50

1.3.3. Supervisão do trabalho de campo ......................................................................... 51

1.3.4. Processamento dos dados ..................................................................................... 51

1.3.5. Controle de qualidade ........................................................................................... 52

1.3.6. Análise dos dados ................................................................................................. 52

1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação ............... 52

1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................................... 53

2. RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................................. 55

2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios ............... 57

2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra.................................. 57

2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade ......................... 61

2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último

ano entre crianças menores de sete anos de idade .......................................................... 63

2.5. Qualidade da atenção à saúde .................................................................................. 66

2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola ................................... 69

2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ............................................................... 71

2.8. Considerações finais ................................................................................................ 90

3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA ............................................................. 93

3.1. Artigo Submetido .................................................................................................... 95

3.2. Temas dos artigos em elaboração .......................................................................... 120

3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados ........................................... 120

APÊNDICES ............................................................................................................... 123

Page 10: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

10

Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sócio-

familiar ......................................................................................................................... 125

Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de crianças

menores de 7 anos ........................................................................................................ 151

Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade .................................................... 203

Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS ........................................................ 205

Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de

Janeiro, 2012 ................................................................................................................. 225

Page 11: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra. 24

Tabela 2. Renda familiar per capita com e sem o valor do Bolsa Família de acordo com

os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............. 60

Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões

Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 61

Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista

segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. 62

Tabela 5. Prevalência de utilização dos serviços e contato com profissionais de saúde no

último ano entre crianças menores de sete anos segundo os grupos de comparação nas

regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 65

Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao pré-

natal, pós-parto e puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ..... 67

Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas

regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 68

Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas

regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69

Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas

regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69

Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com

a Região, Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010. ................................................... 71

Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação

institucional, os turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010. ............. 72

Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades

Básicas de Saúde para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010. ............. 73

Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do

piso, parede e teto das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .... 74

Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos

de uso geral nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .......................................... 76

Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais

odontológicos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ....................................... 77

Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de

informática e comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .................. 78

Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS

nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ............................................................... 80

Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de

Saúde. UFPel, 2010. ....................................................................................................... 81

Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de

Imunizações. UFPel, 2010. ............................................................................................. 84

Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na

Atenção Básica. UFPel, 2010. ........................................................................................ 85

Page 12: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

12

Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento

especializado na avaliação das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. 86

Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para

o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................................................................... 87

Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na

Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................. 88

Page 13: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste.

........................................................................................................................................ 26

Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste

(continuação). ................................................................................................................. 27

Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste

(continuação). ................................................................................................................. 28

Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil. .............................. 29

Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil. ....................................... 30

Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009............................................................ 32

Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais.

UFPel, 2010. ................................................................................................................... 46

Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e

recebimento de bolsa família utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010. ................ 53

Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional

dos municípios. UFPel, 2010. ......................................................................................... 57

Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-

parto e da puericultura. UFPel, 2010. ............................................................................. 66

Page 14: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 15: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010. .......... 44

Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010. ..................................................................... 45

Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010. ........................................................... 45

Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010. ........................................ 47

Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel,

2010. ............................................................................................................................... 48

Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010.................................... 48

Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de

comparação (n=6.325). UFPel, 2010. ............................................................................. 58

Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação

(n=6.187). UFPel, 2010. ................................................................................................. 58

Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões

Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 62

Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores

de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ................................... 63

Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre

crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ...... 64

Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste

e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ......................................................................................... 68

Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e

Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70

Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e

Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70

Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por

categoria profissional. UFPel, 2010. .............................................................................. 79

Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel,

2010. ............................................................................................................................... 89

Page 16: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 17: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

Universidade Federal de Pelotas

Faculdade de Medicina

Departamento de Medicina Social

Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade

da atenção em crianças e seus familiares nas regiões

Sul e Nordeste do Brasil

PROJETO DE PESQUISA

Novembro de 2009

Page 18: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 19: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

Sumário do projeto

1. Introdução...................................................................................................... 21

2. Objetivo......................................................................................................... 23

3. Métodos......................................................................................................... 23

a. Delineamento e população de referência....................................................... 23

b. Tamanho de amostra.................................................................................... 24

c. Plano amostral.............................................................................................. 24

d. Grupos de exposição..................................................................................... 31

e. Variáveis dependentes................................................................................... 31

f. Variáveis independentes................................................................................ 32

g. Co-variáveis de exposição............................................................................ 33

h. Instrumentos.................................................................................................. 33

i. Estudo piloto................................................................................................. 33

j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados.................................... 34

k. Processamento e análise............................................................................... 34

4. Aspectos éticos.............................................................................................. 36

5. Resultados esperados..................................................................................... 36

6. Cronograma................................................................................................... 37

7. Referências.................................................................................................... 38

Page 20: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 21: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

21

1. Introdução

Nas últimas décadas observa-se a ampliação do debate sobre as desigualdades

em saúde e, consequentemente, sobre práticas, ações e intervenções públicas efetivas. A

publicação do Informe Lalonde em 1974, a estratégia “Saúde para Todos no Ano 2000”

em 1977 e a realização da Conferência de Alma-Ata em 1978 pela OMS representam

importantes marcadores deste processo.

Embora o estudo das desigualdades em saúde não seja novo, grandes mudanças

institucionais e sociais decorrentes da globalização vêm repercutindo nos perfis de

morbi-mortalidade da população e evidenciam os limites do cuidado à saúde e das

práticas assistenciais.

Em 1982, a divulgação pelo governo britânico do “Black Report” (Townsend e

Davidson, 1982) - relatório final do Research Working Group on Inequalities in Health

- representou um importante avanço na análise das relações entre saúde e condições

sociais na Inglaterra.

Em 2003, o estudo “Solids Facts” (WHO, 2003) publicado pela Oficina

Regional para a Europa da OMS sobre as relações entre saúde e condições sociais,

reconheceu que os ricos vivem mais e ficam menos doentes que os pobres tanto nos

países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Segundo o estudo, as

desvantagens em indicadores de saúde tendem a se concentrar entre grupos socialmente

vulneráveis e ter efeitos cumulativos. Assim, a baixa escolaridade afeta decisões

familiares sobre alimentação, cuidados com o corpo e prevenção de doenças,

impactando nas condições de saúde. O desemprego, ao comprometer o acesso à renda,

bens e serviços, também fragiliza a auto–estima, a interação social e a identidade

pessoal, podendo repercutir nas condições de saúde (Magalhães, 2007).

A crise econômica e os programas de ajuste da economia globalizada agravaram

a pobreza e foi neste contexto que surgiram, na América Latina e Caribe, as redes de

proteção social destinadas à focalização nos grupos mais vulneráveis. Em meados dos

anos 90 tiveram início os primeiros programas de transferências monetárias

condicionadas. Os programas apresentam como características a focalização – famílias

pobres com crianças e adolescentes e a co-responsabilidade para os componentes de

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Page 22: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

22

saúde e educação. Como apontam Fonseca e Viana (2007), focalização pode

significar equidade, uma vez que os programas são dirigidos aos mais pobres e

vulneráveis e por isto os sistemas de cadastramento e seleção da população-alvo são

muito importantes.

O programa Bolsa Família, regulamentado pela Lei 10.836 de 09 de janeiro de

2004 e pelo Decreto nº 5.209 de 17 de setembro de 2004, objetiva assegurar o direito à

alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo

para a erradicação da extrema pobreza e conquista da cidadania pela parcela da

população mais vulnerável à fome. Destacando-se como o mais abrangente programa de

transferência condicionada de renda, em maio de 2006 beneficiou 9,2 milhões de

famílias, o que representa uma cobertura de 83,2% das famílias pobres do Brasil e

atualmente atende mais de 11 milhões de famílias.

Os sistemas de saúde baseados no fortalecimento da atenção básica estão

organizados de modo a atender a maior parte dos problemas de saúde e enfatizar ações

de promoção da saúde e prevenção dos agravos. Sua utilização é resultante da interação

do comportamento do indivíduo que procura cuidados, do profissional que o conduz

dentro do sistema de saúde e dos recursos diagnósticos e terapêuticos disponibilizados.

Entre seus determinantes, podem ser destacados aqueles relacionados às necessidades

de saúde, aos usuários e às características da oferta dos serviços (Travassos e Martins,

2004; Castro et al., 2005; Facchini et al., 2006) .

Em recente estudo sobre a expansão do PSF no Sul e Nordeste do país, Facchini

e colaboradores (2006) destacam que o desempenho do PSF foi regularmente melhor do

que o de serviços tradicionais, tanto no Sul, quanto no Nordeste. O PSF representou um

esforço bem-sucedido de promoção da equidade, pois normalmente sua presença era

maior em regiões mais pobres e com população mais vulnerável. Seu melhor

desempenho em contextos de maior iniquidade social e de saúde reforça o efeito do

programa para melhorar a atenção básica como um todo. Apesar de suas limitações,

comuns aos modelos de ABS, o PSF faz mais para quem mais precisa.

Ainda assim, diversos autores alertam para a necessidade de estudos mais

aprofundados sobre o processo de interação entre o Bolsa Família e o PSF (Fonseca e

Viana, 2007). Estudos capazes de particularizar o efeito do modelo de atenção básica à

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Page 23: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

23

saúde em beneficiários do Bolsa Família justificam-se do ponto de vista social e

metodológico.

2. Objetivo

Comparar indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de

qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários

com e sem perfil de elegibilidade para o Programa sob dois modelos de atenção básica à

saúde (PSF e Tradicional), em duas regiões brasileiras (Sul e Nordeste).

3. Métodos

a. Delineamento e população de referência

O estudo terá delineamento transversal, de base comunitária, vinculada a

serviços básicos de saúde. Serão incluídas crianças menores de sete anos, suas mães e

suas famílias, que residam em setores censitários onde se localizam serviços básicos de

saúde, classificados segundo o modelo de atenção (PSF x Tradicional).

As diferenças na situação de saúde, na utilização de serviços e na qualidade da

atenção serão avaliadas, nos seguintes grupos de comparação: beneficiários do BF, não

beneficiários com perfil de elegibilidade para o benefício e não beneficiários não

elegíveis.

Desta maneira, o delineamento possibilitará a comparação do desempenho de

dois modelos de atenção em relação a três grupos populacionais, de duas regiões do

país.

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Page 24: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

24

b. Tamanho de amostra

Para o estudo de associações, o cálculo de tamanho de amostra considerou

desfechos com prevalências que variam de 14% a 41%, assumindo-se que as razões de

prevalência possam variar entre 1,3 e 2,0 (Tabela 1). Considerando-se uma razão de

dois não expostos ao Programa Bolsa Família para um exposto ao Programa, estima-se

que a inclusão de cerca de 6200 crianças em cada região seja suficiente, acrescentados

20% para perdas, recusas e controle de fatores de confusão.

Este tamanho de amostra contempla a possibilidade da análise dos diferenciais

pelas três categorias de exposição e pelos dois modelos de atenção – PSF e Tradicional

(Tabela 1).

Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra.

Prevalência

Razão

NE / E

Razão de

prevalências n x 6

#

Diarréia 16% 2 / 1 1,6 3960

Início do pré-natal depois da

12 semanas 14% 2 / 1 2,0 1908

Mamas não examinadas no

pré-natal 41% 2 / 1 1,5 1368

Crianças sem puericultura

no primeiro ano 17% 2 / 1 2,0 1500

Atendido em P. Socorro 34% 2 / 1 1,3 5058

#

Resultado da multiplicação de três categorias de exposição e dois modelos de atenção

c. Plano amostral

A seleção da amostra de crianças menores de 7 anos de idade e suas famílias

ocorrerá de acordo com um criterioso processo amostral. As famílias serão estudadas

em duas regiões geopolíticas, Sul e Nordeste, e a mesma estratégia amostral será

utilizada em ambas as regiões, obedecendo às seguintes etapas:

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Page 25: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

25

1) O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho de amostra necessário

ao exame dos objetivos em cada região. Definida a amostra, buscou-se definir o perfil

de municípios que seriam selecionados para o exame da relação entre Bolsa Família e

Atenção Primária à Saúde. Optou-se por avaliar municípios com cobertura de PSF

compreendida entre 30% a 70%, de modo que em cada município fossem encontrados

beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de

elegibilidade residindo tanto em setores censitários sob influência do PSF, quanto em

setores censitários de serviço tradicional. Desta maneira, buscou-se controlar o efeito de

contexto regional e local sobre a situação de saúde, a utilização de serviços e a

qualidade da atenção em beneficiários do BF e não beneficiários expostos ao PSF ou ao

modelo tradicional. O estudo será limitado à população residente na zona urbana destes

municípios.

2) Inicialmente foram selecionados todos os municípios das regiões Sul e Nordeste cuja

cobertura de PSF estava entre 30% e 70%. A partir dos dados disponibilizados pelo

Departamento de Atenção Básica (DAB/MS) e atualizados para setembro de 2009, entre

os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram classificados nesta faixa de

cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120 (10,1%) estavam na mesma

faixa de cobertura.

3) Os municípios foram estratificados segundo o porte populacional (Quadro 1) –

COLUNA A. Agrupados nestes portes, obteve-se o total de municípios com cobertura

de PSF entre 30% e 70% em cada porte – COLUNA B – e a proporção de municípios

em cada porte – COLUNA C.

4) Somando-se as populações urbanas destes municípios (Quadro 1)– COLUNA D – foi

possível calcular uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos

municípios elegíveis – COLUNA E.

5) Em seguida, a amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população

urbana em cada porte (Quadro 1)– COLUNA F.

6) Estimando-se em 1000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores

por porte populacional (Quadro 1) – COLUNA G.

7) A seguir definiu-se o padrão de dispersão da amostra em cada uma das regiões,

através da localização de uma cota de 27 crianças em cada setor censitário urbano,

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Page 26: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

26

sendo nove beneficiários do Programa Bolsa Família, nove não-beneficiários com perfil

de elegibilidade e nove não-beneficiários sem perfil de elegibilidade.

Porte do município

A B C D E F G

População dos municípios

Municípios com

cobertura de PSF

entre 30 e 70%

% de municípios

População urbana

% da população

urbana

Distribuição da amostra

proporcional à distribuição da população

urbana

Setores censitários estimados

Muito pequeno 10 a < 20 mil 44 35,5 650.973 8,2 517,6 651

Pequeno 20 a < 50 mil 53 42,7 1.703.181 21,5 1.354,3 1.703

Médio 50 a < 100 mil 11 8,9 688.095 8,7 547,2 688

Grande 100 mil a < 1 milhão 16 12,9 4.880.409 61,6 3.880,8 4.880

TOTAL 124 100,0 7.922.658 100,0 6.300,0 7923

Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste.

8) Também foi definida a regra de selecionar dois setores censitários contíguos para

cada UBS, de modo a favorecer a dispersão da amostra nos municípios e regiões em

estudo. As UBS urbanas de cada município serão listadas com identificação do

endereço, do modelo de atenção (saúde da família ou tradicional) e dos setores

censitários na área de sua abrangência. Assim o número de UBS a ser selecionada para

o estudo corresponderá à metade da amostra de setores censitários a ser definida.

9) Em seguida, dividiu-se o número de crianças necessárias em cada grupo de exposição

– bolsa-família, não bolsa família elegíveis e não bolsa-família não elegíveis (Quadro 2)

- COLUNAS H, I e J, voltando-se a somar estes números na COLUNA K, agora sem

números decimais.

10) As COLUNAS L e M (Quadro 2) apresentam, respectivamente, as probabilidades

de inclusão da amostra pela população e pelos setores censitários. A mesma

probabilidade de inclusão de cada criança na amostra, em cada porte de município,

indica uma adequada representatividade populacional da amostra no conjunto dos

municípios selecionados.

Page 27: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

27

Porte do município H I J K L M

BF NBF

EL

NBF

NEL

Total da

amostra

Probabilidade de

inclusão

amostra/população

Probabilidade de

inclusão amostra/nº

setores

Muito pequeno 173 173 173 518 0,000795 0,795188

Pequeno 451 451 451 1.354 0,000795 0,795188

Médio 182 182 182 547 0,000795 0,795188

Grande 1.294 1.294 1.294 3.881 0,000795 0,795188

TOTAL 2.100 2.100 2.100 6.300 0,000795 0,795188

Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste

(continuação).

11) No Quadro 3, COLUNA N está o número de setores censitários necessários em cada

porte, obtido pela divisão do total de crianças necessárias por uma cota de 27 crianças

menores de sete anos por setor. Este número está corrigido na COLUNA O, de modo a

garantir pareamento entre setores com UBS de Saúde da Família e com UBS

tradicionais.

12) Finalmente, multiplicando-se o número de setores necessários em cada porte por 27

crianças por setor, chegou-se à amostra final de 6.318 crianças para o Nordeste (Quadro

3) - COLUNA P.

13) O número de municípios a ser incluído em cada porte foi definido com base em uma

regra de alocação que partiu de quatro setores para os municípios do menor porte,

duplicou para oito setores no porte entre 20.000 e menos de 50.000 habitantes, duplicou

novamente para 16 setores para municípios entre 50.000 e menos de 100.000 e duplicou

para 32 setores a serem localizados em municípios entre 100.000 e menos de 1.000.000

de habitantes (Quadro 3) - COLUNA Q. O número final de municípios obedecida a

regra de arredondamento decimal é apresentado na COLUNA R.

Page 28: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

28

Porte do

município

N O P Q R

Nº setores

censitários/cota 27 <7

a

Nº setores

censitários

corrigidos por

pareamento

1 SF : 1 TR

Amostra corrigida =

nºsetores* cota

crianças 27

Alocação de setores

censitários por porte

de município

Municípios a

amostrar

Muito pequeno 19 20 540 4 5

Pequeno 50 50 1350 8 6

Médio 20 20 540 16 1

Grande 144 144 3.888 32 5

TOTAL 233 234 6.318 - 17

Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste

(continuação).

14) Assim, serão incluídos na amostra final 17 municípios na região Nordeste (Quadro

4). Os municípios elegíveis foram listados em ordem crescente da população urbana.

Dividindo o número de municípios elegíveis (Nordeste=124) pelo número de

municípios a amostrar (Nordeste=17) obteve-se o intervalo para a seleção sistemática

dos municípios, com sorteio do ponto inicial.

15) Nos dois setores censitários contíguos da área de abrangência de cada uma das UBS

sorteadas em cada município serão buscados os domicílios para a composição dos

grupos de exposição. A partir de um ponto inicial a ser sorteado e, de forma sistemática,

os entrevistadores se deslocarão em cada setor censitário, de modo a localizar a cota de

27 crianças menores de sete anos, sendo nove de cada grupo de exposição. Logo cada

UBS contribuirá com uma cota de 54 crianças.

Ao final, partindo-se de 124 municípios com cobertura de PSF entre 30% e

70%, chegou-se a uma amostra final de 6.318 crianças em 17 municípios da região

Nordeste (Quadro 4).

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Highlight
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Highlight
Page 29: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

29

Porte Municípios da Região Nordeste

10 a < 20 mil Independência – CE

Una -BA

Miguel Calmon - BA

São José do Belmonte - PE

Cabrobó – PE

20 a < 50 mil Maracás- BA

Boa Viagem-CE

Bom Conselho-PE

Barreiros- PE

Ipiaú-BA

Santo Amaro-BA

50 a < 100 mil Senhor do Bonfim-BA

100 mil a < 1 milhão Cabo de S Agostinho-PE

Camaçari-BA

Vitória da Conquista-BA

Caucaia-CE

Jaboatão dos Guararapes-PE

Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil.

Para a região Sul, o processo amostral foi idêntico. Partindo-se de 120

municípios com cobertura de PSF entre 30% e 70% e utilizando-se os mesmos

pressupostos, chegou-se a uma amostra final de 6.372 crianças em 18 municípios

(Quadro 5).

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Page 30: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

30

Porte Municípios da Região Sul

10 a < 20 mil Serafina Correa-RS

São Francisco de Assis-RS

Candelária-RS

Sarandi-RS

São José do Norte-RS

20 a < 50 mil Guaíra-PR

São Lourenço do Sul-RS

Soledade-RS

Mandaguari-PR

Curitibanos-SC

Palmas-PR

50 a < 100 mil Cianorte-PR

Ijuí-RS

Brusque-SC

100 mil a < 1 milhão Araucária-PR

Itajaí-SC

Criciuma-SC

Blumenau-SC

Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil.

Page 31: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

31

d. Grupos de exposição

A identificação dos domicílios será feita com o objetivo de incluir três grupos de

exposição:

- Grupo G1: Beneficiários do BF famílias que, na data da pesquisa, recebem o

benefício do Programa há pelo menos seis meses. Serão excluídas do estudo as famílias

e crianças recebendo o benefício há menos de seis meses.

- Grupo G2: Não beneficiários do BF elegíveis famílias que não recebem o

benefício, mas atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar per

capita inferior a 0,3 salários mínimos mensais).

- Grupo G3: Não beneficiários não elegíveis famílias que não recebem o

benefício, e não atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar

per capita igual ou superior a 0,3 salários mínimos mensais).

Nos domicílios sistematicamente selecionados, será obtida inicialmente a

informação sobre o recebimento do benefício Bolsa Família e, em caso afirmativo, há

quanto tempo a família residente é beneficiária do programa. Serão incluídas no G1 as

famílias que estiverem recebendo o benefício há pelo menos seis meses.

e. Variáveis dependentes

Os desfechos estudados podem ser reunidos em três grupos: aqueles

relacionados à situação de saúde, os relacionados à utilização de serviços e os

relacionados à qualidade do cuidado. O Quadro 6 apresenta os desfechos propostos

nestes grupos:

Page 32: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

32

Grupo Variáveis

Situação de saúde da criança

Ocorrência de tosse, falta de ar ou dificuldade

para respirar; diarreia e qualquer outro

sintoma de saúde

Situação vacinal em acordo com a idade da

criança

Utilização de serviços de saúde pela criança

Puericultura até o primeiro ano de vida

Crescimento e desenvolvimento até os sete

anos.

Atendimento na UBS do bairro

Atendimento em Pronto-Socorro

Atendimento por médico especialista

Atendimento por outro profissional de saúde

Atendimento domiciliar

Internação hospitalar

Qualidade do cuidado na gestação

Realização de pré-natal

Idade gestacional de início do pré-natal

Consulta de revisão aos 15 dias

Orientação de aleitamento materno exclusivo

até seis meses

Realização de exame de Mamas

Realização de Exame ginecológico

Realização de Exame de urina Realização de

HIV

Realização de Ultrassonografia

Prescrição de Sulfato ferroso a partir de 20

semanas de gestação e até o terceiro mês de

pós-parto

Acompanhamento de nutrizes

Qualidade do cuidado da puericultura no

primeiro ano de vida

Idade de realização da primeira e da última

consulta de puericultura

Orientação e prática de aleitamento materno

exclusivo até seis meses

Cobertura Vacinal completa para a idade da

criança

Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009.

f. Variáveis independentes

- Grupos de exposição: G1, G2 e G3.

- Modelo de atenção da UBS da área de residência: PSF ou Tradicional

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Page 33: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

33

g. Co-variáveis de exposição

- idade da criança

- idade materna

- escolaridade materna

- renda familiar per capita

- composição familiar

- chefia do domicílio

- recebimento de outros benefícios

- participação em programas sócio-educativos

- trabalho infantil

- trabalho de outros membros da família

- frequência da criança à escola

h. Instrumentos

Serão utilizados dois questionários:

- um familiar – com informações socioeconômicas e sobre a moradia;

- um individual – com informações sobre a criança e seu responsável direto.

Inicialmente, os questionários serão confeccionados em uma versão papel,

contendo todas as perguntas de forma pré-codificada. Uma vez definidas todas as

variáveis de interesse, os questionários serão adaptados para a versão eletrônica, sendo

constituídos os bancos de dados pertinentes.

i. Estudo piloto

Será realizado o estudo piloto em dois setores censitários contíguos a uma UBS

de cada modelo de atenção no município de Pelotas, com a finalidade de estimar a

composição dos grupos de exposição em cada área e refinar aspectos logísticos da

coleta de dados.

Page 34: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

34

j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados

Após a identificação da UBS sorteada para o estudo, a localização dos setores

censitários obedecerá a seguinte orientação:

O primeiro setor será aquele em que está localizada a UBS; o segundo setor será

aquele contíguo ao primeiro, inicialmente localizado ao norte e, em caso de inexistência

de setor nesta orientação, buscar o próximo setor contíguo seguindo a orientação a leste,

sul e finalmente oeste.

Em cada setor será sorteado o ponto de início da localização dos domicílios e

amostra de crianças, respeitando-se o “pulo” de cinco domicílios a partir do ponto

inicial.

Ao localizar um domicílio com crianças menores de sete anos, identificar sua

categoria de exposição (BF, NBF elegível e NBF não elegível) e seguir a localização da

amostra até completar a cota para cada categoria. Em cada domicílio, serão incluídas

todas as crianças na faixa etária.

A coleta dos dados será realizada em meio eletrônico, através de um Pocket

Device Assistent (PDA). A equipe apresenta experiência nesta modalidade de coleta, a

mesma utilizada no estudo AQUARES - Acesso e Qualidade na Rede de Saúde – que

teve por objetivo avaliar o acesso e a utilização de serviços de saúde, seu desempenho e

qualidade dos cuidados. Resultados preliminares indicam perdas em 8% dos registros,

similar a estudos que utilizam questionários em papel, e uma economia de 40% nos

custos da coleta de dados.

k. Processamento e análise dos dados

Ao encerramento de cada unidade geográfica amostral, os arquivos de dados do

cartão de memória do PDA de cada entrevistador será copiado para uma pen-drive e

para um notebook. Uma vez copiados, os arquivos serão renomeados, identificando a

data, o entrevistador e o supervisor.

Page 35: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

35

Ao final de cada município, estes arquivos com os dados coletados serão

enviados por correio eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo.

Cada remessa das equipes será acompanhada de um relatório de alteração dos

dados. Este relatório consistirá em uma planilha contendo o número de identificação do

questionário, o bloco e a pergunta a que se refere o comentário e o dado que deverá ser

corrigido com sua justificativa.

Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a

primeira tarefa será reuni-los em lotes de aproximadamente 100 arquivos. Cada lote será

testado em sua integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote

de processamento.

Os bancos parciais serão convertidos, bloco a bloco, do formato Access® para

um pacote estatístico. Após esta conversão, os blocos de cada questionário serão

reunidos, constituindo-se assim, gradativamente, o arquivo final com todos os registros.

A análise descritiva incluirá cálculos de percentuais e intervalos de confiança de

95% para as variáveis categóricas; e média, mediana e desvio-padrão para as variáveis

numéricas.

A análise bruta será conduzida com a intenção de calcular a prevalência dos

desfechos em cada grupo das variáveis independentes. A significância das associações

será avaliada com os testes do qui-quadrado para heterogeneidade ou tendência linear.

Também serão conduzidas análises estratificadas por região e modelo de atenção. Se

oportuno, será conduzida uma análise multivariável por Regressão de Poisson.

A análise de dados terá como objetivos:

- descrever a amostra em termos de variáveis socioeconômicas, demográficas e

de saúde;

- explorar a associação bruta entre os desfechos e as variáveis independentes,

com o uso de teste do qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear;

- avaliar o efeito das várias exposições sobre os desfechos, através de um

modelo de regressão multivariável (Poisson).

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Page 36: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

36

4. Aspectos éticos

Os princípios éticos serão assegurados através do consentimento informado aos

entrevistados, da garantia do direito de não participação na pesquisa e do sigilo sobre os

dados individuais coletados. O presente projeto envolverá exclusivamente a aplicação

de questionário, não havendo coleta de material biológico, ou experimento com seres

humanos.

Considera-se este estudo como sendo de risco mínimo aos participantes, segundo

os parâmetros do International Ethical Guidelines for Biomedical Research Involving

Human Subjects. A proposta de pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número

133/09, de 21 de dezembro de 2009 (anexo 1).

5. Resultados esperados

O trabalho de campo será realizado por entrevistadores habilitados e motivados

para a aplicação dos instrumentos de coleta de dados, recebendo o adequado apoio

logístico com vistas ao cumprimento do cronograma estabelecido.

A análise dos dados compreenderá as dimensões uni, bi e multivariável,

comparando os indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de

qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários

com e sem perfil de elegibilidade, em áreas sob influência da estratégia Saúde da

Família e de serviços Tradicionais, em duas regiões do país (Sul e Nordeste).

A produção, a comunicação e a divulgação dos resultados se efetivarão através

dos seguintes produtos: o relatório técnico final da pesquisa conterá todos os materiais

do estudo, com destaque para os aspectos metodológicos, os instrumentos de coleta de

dados, as estratégias analíticas, os resultados e a interpretação e discussão dos achados;

o resumo executivo divulgará de modo sintético os principais achados do estudo,

facilitando a leitura de gestores, trabalhadores de saúde e público em geral interessado

no tema; a elaboração de pelo menos três artigos científicos prontos para submissão a

Page 37: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

37

periódicos de primeira linha; a elaboração de folder e de jornal (2000 exemplares) com

notícias e resultados do estudo para divulgação em eventos científicos nacionais e

internacionais, juntamente com apresentações que serão disponibilizadas ao Ministério

da Saúde.

A qualificação dos membros da equipe de pesquisa na condução de estudos

complexos de grande abrangência será um produto indireto de significativa relevância

acadêmica.

6. Cronograma

As atividades do Projeto previstas para o primeiro mês já estão em andamento,

em função de seu caráter fundamental para o desenvolvimento das demais atividades,

que serão iniciadas de acordo com o cronograma abaixo. Para efeitos práticos, o

cronograma será iniciado a partir da aprovação do Projeto, prevista para janeiro de

2010. Se até março de 2010 for possível iniciar as atividades, os resultados serão

entregues até agosto de 2011.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Versão final do projeto,

primeira versão dos

instrumentos e aprovação

no comitê de ética

X

Revisão do plano

amostral e refinamento

da logística do trabalho

de campo

X X

Versão final dos

instrumentos

X

Seleção e capacitação de

entrevistadores

X

Estudo-piloto X

Coleta de dados X X X X X

Processamento e análise X X X X X

Divulgação dos

resultados

X X X X

Meses

Page 38: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

38

7. Referências

Castro MSM, Travassos C, Carvalho MS. Efeito da oferta de serviços de saúde no uso

de internações hospitalares no Brasil Rev Saúde Pública, 39(2):8, 2005.

Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira, FV et al.

Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e

epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3):669-681,

2006.

Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Teixeira VA, Silveira DS, et al.

Avaliação de efetividade da atenção básica à saúde em municípios das regiões Sul e

Nordeste do Brasil: contribuições metodológicas. Cad Saúde Pública, 24.( Supl

1):S159-S172, 2008.

Fonseca, AMM, Viana, ALA. Direito à saúde, atenção básica e transferências

condicionadas de renda na América Latina. Ciência & Saúde Coletiva, 12(6):1505-

1512, 2007.

Magalhães, R.. Monitoramento das desigualdades sociais em saúde: significados e

potencialidades das fontes de informação. Ciência & Saúde Coletiva, 12(3):667-673,

2007.

Townsend P, Davidson N. The Black Report. London: Pelican Books; 1982.

Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de

serviços de saúde. Cad Saùde Pública, 20 (Supl 2):S190-8, 2004.

WHO Europe. Social Determinants of Health: The Solid Facts. Copenhagen: WHO; 2003.

Page 39: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

39

APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA

Page 40: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
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1. EXECUÇÃO DO PROJETO

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43

1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo

A inscrição de supervisores e entrevistadores para o processo seletivo foi

direcionada a indivíduos de 18 anos ou mais e, no mínimo, ensino médio completo. O

conhecimento em informática, a disponibilidade de se ausentar da cidade de Pelotas e a

facilidade para relacionamento em equipe foram considerados na seleção.

Noventa candidatos participaram do primeiro módulo de capacitação no período

de dois a seis de agosto de 2010, totalizando quarenta horas. Após a avaliação do

desempenho neste módulo, foram selecionados 12 supervisores e 46 entrevistadores

para participar do segundo módulo da capacitação, num total de 32 horas. Entre os

critérios de seleção foram consideradas a frequência e participação nas atividades, o

domínio das tecnologias, a postura (educação, espírito de equipe), a facilidade de

comunicação e a experiência anterior em pesquisa.

A capacitação teve como objetivo qualificar supervisores e entrevistadores para

desenvolver autonomia nos seguintes aspectos:

Circulação em campo: leitura e interpretação de mapas e trajetos;

Técnicas de entrevista: apresentação pessoal e do estudo; agendamento de

entrevista para elegíveis ausentes no momento; interlocução com recusas

potenciais;

Aplicação de instrumentos eletrônicos e impressos;

Operação de tecnologias de coleta eletrônica de dados: manejo do equipamento,

cuidados para manutenção, carga de bateria, transferência de dados e transporte

durante dia de trabalho;

Supervisão do trabalho de campo: contatos institucionais; início do trabalho de

campo em cada município; acompanhamento de trajetos mais problemáticos;

disponibilidade por telefone para apoio de campo quando necessário; controle de

qualidade; visita de retorno nas recusas;

Rotinas no alojamento: inventário do trabalho do dia; peculiaridades dos trajetos

percorridos; armazenagem de dados em notebook e pen drive; envio de dados

Page 44: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

44

para a sede da pesquisa; revisão de trajetos para o dia seguinte; levantamento de

possíveis problemas e soluções;

Dentre os recursos didáticos utilizados na capacitação destacam-se:

Exposições dialogadas com o objetivo de apresentar o projeto, instrumento,

logística, armazenagem de dados, comunicação em campo, comunicação com a

sede, postura, gestão do campo e conceitos;

Demonstrações em laboratório sobre a base de dados no notebook e PDA;

Estudo dirigido, para ampliar o conhecimento sobre os instrumentos e

respectivos manuais de instruções;

Oficina de trabalho com o instrumento, armazenamento do mesmo em notebook

e pen drive;

Aplicações simuladas em setores censitários da cidade.

A infraestrutura para as atividades da capacitação incluiu: auditório,três salas de

apoio para realização de atividades em grupos de até 30 pessoas, três projetores

multimídia, PDAs e notebooks, impressora, máquina fotográfica, equipamento de som e

internet, além de apoio para café, banheiros e material de higiene. Foram

disponibilizadas fichas de inscrição, fichas para avaliação dos candidatos, crachás,

folhas de ofício e canetas esferográficas.

Ao final do processo foram selecionados 32 entrevistadores e 6 supervisores de

trabalho de campo (Figura 1)

Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010.

Page 45: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

45

1.2. Estudo-piloto

O estudo piloto foi realizado no município de Pelotas em bairros localizados nas

proximidades da Faculdade de Medicina, durante o processo de capacitação e seleção.

1.3. Relatório do trabalho de campo

1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo

Os municípios foram localizados e identificados no mapa para a definição dos

trajetos a partir da verificação das distâncias entre os municípios sorteados e existência

de estradas que viabilizassem os deslocamentos. Para esta etapa do estudo o

mapeamento “on-line” foi de fundamental importância pela riqueza dos dados e das

imagens apresentadas (Figuras 2 e 3).

Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010.

Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010.

Page 46: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

46

As UBS foram selecionadas aleatoriamente em cada município identificando seu

respectivo setor censitário e incluído o setor censitário contíguo. A lista das UBS

urbanas com seus modelos de atenção foi obtida através de contato prévio com os

responsáveis pela atenção básica em cada município selecionado.

A opção logística de trabalhar com duplas de entrevistadores definiu a forma

como os trajetos eram percorridos. Tendo como meta realizar oito entrevistas por dia

por entrevistador, definiu-se que equipes de dois entrevistadores estariam adequadas ao

tamanho do instrumento e ao tempo estimado, informação obtida durante o estudo

piloto.

Trajeto

Número

de

municípios

Número de UBS Número de

setores

censitários

Número de

Entrevistadores

/Equipes

Ponto(s) de

Início

(Município)

Sul 18 122 244

16

entrevistadores

8 duplas

São José do

Norte – RS

Nordeste 17 122 244

16

entrevistadores

8 duplas

Vitória da

Conquista - BA

Totais 35 244 488 32

Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais. UFPel, 2010.

A coleta de dados ocorreu simultaneamente nos trajetos Sul e Nordeste. Nos

municípios com áreas de estudo maiores (16 áreas - 32 setores censitários) todos os

entrevistadores foram a campo. Nos municípios com apenas duas áreas, (quatro setores

censitários) o trabalho foi realizado por apenas uma equipe. Esta definição possibilitou a

decisão de trabalhar com oito duplas em cada trajeto, totalizando 32 entrevistadores.

Estas duplas foram nominadas respectivamente de A, B, C, D, E, F, G, H no Sul e I, J,

K, L, M, N, O e P no Nordeste. A Figura 4 mostra o cronograma das atividades em cada

município.

Page 47: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

47

Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010.

1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados

1.3.2.1. Estudo de base populacional

O trabalho de campo foi iniciado no dia 16 de agosto de 2010 e concluído em 27

de outubro de 2010. As estimativas de tempo de trabalho de campo confirmaram o

cronograma previsto pela logística (Figura 4) superando dificuldades diversas como

deslocamento, chuvas, alojamento e áreas de risco de violência.

As diferenças regionais, tanto em relação ao desenvolvimento socioeconômico

quanto pelas diferenças culturais foram desafios enfrentados para a operacionalização

do apoio logístico aos entrevistadores.

A Figura 5 mostra imagem da enchente ocorrida no município de Barreiros (PE)

no mês de junho, período anterior ao trabalho de campo e que causou sérios prejuízos

aos serviços de saúde, exemplificando uma das dificuldades enfrentadas. Neste caso, a

visita prévia do supervisor ao município auxiliou na reorganização do Trabalho de

Page 48: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

48

Campo e em parceria com a Coordenadora da Atenção Básica foi possível garantir a

realização das entrevistas.

Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel, 2010.

Foi realizada a coleta eletrônica dos dados, através de um computador do tipo

palmtop - PDA (“Personal Digital Assistant”), ilustrado na Figura 6. Esta opção

substituiu o questionário em papel, reduziu o período do trabalho de campo e agilizou o

processamento dos dados. Também possibilitou a localização do domicílio do

entrevistado através do Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning

System) e o monitoramento do grau de dispersão dos domicílios em cada setor.

Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010.

Page 49: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

49

Para cada domicílio selecionado foi preenchido um questionário para registrar as

informações socioeconômicas e características da moradia. Para o grupo de crianças foi

preenchido questionário específico a todos os elegíveis em cada residência dirigido à

mãe ou responsável.

A principal elegível para responder o questionário era a mãe biológica ou, na sua

ausência, outra pessoa responsável pela criança, na seguinte ordem de prioridade: pai

biológico, mãe adotiva, avós e outros familiares.

Os moradores elegíveis do domicílio com comprometimento da saúde mental,

como por exemplo, vítimas de paralisia cerebral, pessoas com sequela de Acidente

Vascular Cerebral ou traumas e sob efeito de substâncias que prejudicassem totalmente

a comunicação, foram considerados sem autonomia. Nesses casos, foram utilizados

informantes-chave, para responder o questionário pelo elegível sem autonomia. Nestas

ocasiões, quem assinava o termo de consentimento era o informante-chave.

Foram definidos como critérios para ser considerado um informante-chave: ser

responsável pelos cuidados de saúde, como, por exemplo, levar ao médico, tomar

decisões sobre a situação de saúde e busca de serviços, além de ter 16 anos ou mais de

idade.

Em caso de recusa do elegível, o entrevistador não abria o arquivo no PDA,

registrava em uma planilha e o supervisor era comunicado, fazendo uma tentativa de

reversão. Se tivesse sucesso, a entrevista era realizada e a planilha de dados era

atualizada. Mantida a recusa, o supervisor abria um registro no PDA, compunha o

número de identificação, inseria informações possíveis, confirmava a recusa e encerrava

o questionário no PDA.

Em caso de domicílios fechados cujos vizinhos informassem morar pessoas

elegíveis, o entrevistador registrava na planilha de setor, porém não fazia nenhum

registro no PDA, retornava em outro momento e, se encontrasse a pessoa, aplicaria o

questionário. Se não, ele próprio abria um registro no PDA, compunha o número de

identificação, inseria informações possíveis, confirmava a perda e encerrava o

questionário no PDA.

Ao final de cada visita, o entrevistador avisava que, caso o domicílio fosse

sorteado, outro membro do estudo – um supervisor – poderia voltar para refazer

algumas perguntas com o objetivo de realizar o controle de qualidade. Ao encerrar as

Page 50: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

50

entrevistas em cada área, o supervisor copiava o arquivo de dados do cartão de memória

do PDA de cada entrevistador para seu notebook. Uma vez copiados, os arquivos eram

renomeados, identificando a data, o entrevistador e o supervisor. Em seguida, era

realizado o “zeramento” do PDA, ou seja, o cartão voltava a ter somente as estruturas

dos bancos de dados para o trabalho de campo nas próximas áreas.

Ao final de cada município os dados coletados eram enviados por correio

eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo.

Cada remessa das equipes era acompanhada de um relatório de alteração dos

dados. Este relatório consistia em uma planilha contendo o número de identificação do

questionário, o bloco e a pergunta a que se referia o comentário e o dado que deveria ser

corrigido com sua justificativa.

1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde

Ampliando o escopo do projeto, foi realizada uma avaliação da estrutura das

UBS selecionadas como referência para o estudo de base populacional.

As UBS urbanas de cada município foram listadas com identificação do

endereço, do modelo de atenção (Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores

censitários que estavam incluídas. Assim o número de UBS selecionadas para o estudo

(n = 244) correspondeu à metade da amostra necessária de setores censitários do estudo

Bolsa Família.

Aos coordenadores de todas as UBS selecionadas foi solicitado que

respondessem um questionário estruturado sobre informações gerais da UBS (modelo

de atenção, vinculação com o SUS e com ensino, tempo de funcionamento, turnos de

atendimento, existência de área geográfica definida e mapa da área, população coberta

pela UBS); adequação das dependências quanto às condições de iluminação, ventilação,

ruído e área física; condições de uso de equipamentos e instrumental geral,

odontológico e de informática, informação e comunicação; suficiência de materiais e

insumos (permanentes e de consumo); suficiência de medicamentos e preservativos;

disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de Imunizações e acesso a exames

Page 51: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

51

complementares, atendimento especializado e retaguarda hospitalar (existência e

satisfação).

Este instrumento era fundamentalmente composto de questões fechadas e

poderia ser preenchido coletivamente em uma reunião de equipe, ou por um responsável

pela UBS, com o apoio de pessoas-chave nos diversos setores e atividades. Todos os

coordenadores receberam o instrumento de pesquisa por e-mail, após contato telefônico

prévio e visita de entrevistadores de campo e foram orientados a imprimir o instrumento

e, após respondê-lo, enviar por correio para a sede da pesquisa na Universidade Federal

de Pelotas. Os instrumentos completados durante o trabalho de campo do estudo

populacional entravam no processamento por município. Após minuciosa revisão,

foram feitos contatos com todos os coordenadores das UBS onde havia necessidade de

completar questões deixadas em branco.

1.3.3. Supervisão do trabalho de campo

Na supervisão do trabalho de campo foram utilizadas as seguintes estratégias:

visita da coordenação do estudo em alguns municípios; acompanhamento “on line” via

internet feito pela Coordenação do Trabalho de Campo e demais Coordenadores do

estudo; manutenção de Supervisores de Equipe em cada município (total de seis

supervisores, três no Sul e três no Nordeste) e, um Supervisor Geral de Campo com

deslocamento para diferentes trajetos. O supervisor do trabalho de campo realizava

reuniões diárias com a equipe de entrevistadores para revisar a logística.

O acompanhamento “on line” tinha o objetivo de reavaliar constantemente o

processo de coleta de dados e dar o suporte necessário aos entrevistadores para garantir

a qualidade dos dados coletados. Os dados transmitidos eram analisados e extraídos

relatórios de produção e da qualidade do preenchimento do questionário eletrônico por

entrevistador.

1.3.4. Processamento dos dados

Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a

primeira tarefa era o agrupamento dos arquivos em lotes. Cada lote era testado em sua

Page 52: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

52

integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote de

processamento.

Uma criteriosa avaliação automatizada verificava se todos os blocos estavam

preenchidos corretamente e se não existiam registros em duplicidade. Feita esta

verificação, os bancos parciais eram convertidos, bloco a bloco. Após esta conversão, os

blocos de cada questionário eram reunidos constituindo-se assim, gradativamente, o

arquivo final com todos os registros para o grupo populacional.

A primeira tarefa após a constituição dos bancos de dados foi confrontar o

número de registros existentes com aqueles anotados nas planilhas dos entrevistadores e

com as observações dos relatórios de alteração de dados. Sempre que necessário, as

alterações eram feitas nos bancos finais.

1.3.5. Controle de qualidade

O questionário para controle de qualidade, composto por perguntas-chave

(Apêndice 3), foi realizado pelo supervisor de equipe. Ao final de um dia de trabalho,

5% dos instrumentos preenchidos eram sorteados, respeitando a amostra de crianças e

uma nova visita era realizada em, no máximo, três dias após a primeira coleta. O

supervisor da equipe de posse de um instrumento específico e de um PDA próprio

coletava os dados para posterior avaliação da concordância entre as respostas.

1.3.6. Análise dos dados

1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação

A análise dos dados do estudo de base populacional foi estratificada por região.

Utilizou estatística descritiva, realizando cálculo de prevalências para as variáveis

categóricas e de média, com respectivo desvio-padrão (DP), para as variáveis

quantitativas.

Para fins de análise e considerando a renda familiar per capita de elegibilidade

para o recebimento do benefício (≤ R$ 140,00), foram criados quatro grupos de

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comparação, conforme apresentado no Quadro 8. Durante o trabalho de campo foram

identificados indivíduos com renda familiar per capita superior a R$ 140,00 e que

recebiam o Bolsa Família, o que orientou a formação desses grupos para comparação,

diferente dos três grupos previstos no projeto. A sequência dos estratos da variável

grupo de comparação, utilizada nesse relatório, foi elaborada de acordo com a seguinte

ordem: Elegíveis para o Bolsa Família (BF) – sem BF e com BF; Não elegíveis para o

BF – sem BF. com BF e

Renda familiar per capita Com

Bolsa Família

Sem

Bolsa Família

≤ R$ 140,00 Elegível Elegível

> R$ 140,00 Não elegível Não elegível

Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e recebimento de bolsa família

utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010.

1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde

As análises referentes à estrutura das UBS foram realizadas através de estatística

descritiva. Para comparar as diferenças entre o modelo de atenção Tradicional e da

Estratégia de Saúde da Família (ESF), utilizou-se o teste de qui-quadrado para

heterogeneidade.

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2. RESULTADOS DA PESQUISA

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2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios

Estimou-se um total de 6.318 entrevistados, na região Nordeste e 6.372, na

região Sul. A amostra final foi composta por 7.421 entrevistas no Nordeste 6.926 no Sul

totalizando informações sobre 14.347 crianças (Quadro 9), superando assim, as metas

propostas.

Porte (habitantes) Nordeste Sul

Estimadas Feitas Estimadas Feitas

10 a < 20 mil 540 592 540 506

20 a < 50 mil 1.350 1.499 1.242 1.337

50 a < 100 mil 540 500 1.296 1.314

100 mil a < 1 milhão 3.888 4.830 3.294 3.769

Total 6.318 7.421 6.372 6.926

Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional dos municípios.

UFPel, 2010.

2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra

A maioria dos entrevistados residia em área de abrangência das Unidades de

Saúde da Família (Sul=72,6%; Nordeste=89,2%). Do total de entrevistados (14.347

crianças), a informação de renda estava disponível para 12.520 crianças. Destas, 49,8%

e 14,1% tinham renda familiar per capita igual ou inferior a R$ 140,00, no Nordeste e

no Sul, respectivamente. No Nordeste, o percentual de indivíduos não elegíveis foi de

50,3% e no Sul, de 85,9%. Metade da amostra (50,1%) recebia o Bolsa Família na

região Nordeste e, na região Sul, esta proporção foi apenas um quinto da população

(19,1%). O benefício estava disponível há mais de seis meses para 85,9% dos

entrevistados do Nordeste e 82,2% do Sul.

Ao verificar a distribuição dos grupos de comparação, observou-se que, no

Nordeste, 14,9% da amostra pertenciam ao grupo elegível para o Bolsa Família, sem

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entretanto receber o benefício. No Sul, essa prevalência foi 5,6%. A proporção do grupo

de não elegíveis e que não recebiam o benefício foi de 34,7% na região Nordeste, e de

75,2% no Sul. (Figuras 7 e 8)

Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de comparação (n=6.325).

UFPel, 2010.

Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação (n=6.187). UFPel,

2010.

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59

Quando comparamos a média de renda per capita entre os grupos de mesma

faixa de renda, observamos que o Bolsa Família promoveu um aumento médio de R$

20,00, independente da faixa de renda (Tabela 2).

Em relação às características demográficas, em ambas as regiões, a distribuição

do sexo e da idade das crianças foi semelhante sendo, aproximadamente, metade das

crianças do sexo masculino e, em relação à idade, cerca de 30,0% com menos de dois

anos e 41,0% com quatro anos ou mais. A cor da pele parda/mestiça da criança foi de

66,1% no Nordeste e 22,8% no Sul, enquanto, a proporção de crianças com cor da pele

branca foi 30,0% no Nordeste e 74,9% no Sul. As características maternas evidenciaram

que a maior parte das mães tinha entre 20 a 29 anos de idade (Nordeste=53,3% e

Sul=46,4%) e apresentavam nove anos ou mais de estudo (Nordeste=50,8% e

Sul=52,9%). Na região Nordeste, a maioria das mães autorreferiram cor da pele parda

ou mestiça (71,3%), enquanto no Sul a maioria referiu cor da pele branca (70,0%).

(Tabela 3)

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Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões Nordeste e Sul do

Brasil. UFPel, 2010.

Variáveis Região Nordeste

Região Sul

n %

n %

Sexo da criança

Masculino 3.605 50,7

3.544 51,7

Feminino 3.504 49,3

3.304 48,3

Idade da criança (em anos completos)

Menos que dois 2.149 30,3

2.115 30,9

De dois a três 2.059 29,1

1.852 27,1

Quatro ou mais 2.881 40,6

2.871 42,0

Cor da pele da criança

Branca 2.130 30,0

5.130 74,9

Parda/mestiça 4.692 66,1

1.561 22,8

Preta 227 3,2

121 1,8

Indígena/Amarela 52 0,7

35 0,5

Idade da materna (em anos completos)

Menos que 20 443 8,1

359 6,8

De 20 a 29 2.911 53,3

2.476 46,4

De 30 a 39 1.757 32,2

1.886 35,5

40 ou mais 347 6,4

599 11,3

Cor da pele materna

Branca 1.190 21,6

3.749 70,0

Parda/mestiça 3.927 71,3

1.411 26,4

Preta 355 6,4

151 2,8

Indígena/Amarela 38 0,7

42 0,8

Escolaridade materna (em anos completos)

Menos que cinco 774 15,3

573 11,2

De cinco a oito 1.716 33,9

1.833 35,9

Nove ou mais 2.572 50,8

2.707 52,9

2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade

Os problemas de saúde das crianças, no último mês, estão apresentados na

Figura 9. A prevalência de tosse foi de 24,3% no Nordeste e 26,5% no Sul. Proporções

semelhantes de ocorrência de febre (Nordeste = 21,4%; Sul = 20,4%) e diarreia

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(Nordeste = 10,2%; Sul = 10,1%) foram observadas nas regiões estudadas. O percentual

de dor de ouvido foi menor no Nordeste (3,7%) do que no Sul (6,8%).

Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões Nordeste e Sul do

Brasil. UFPel, 2010.

A Tabela 4 mostra que, embora com pequenas diferenças percentuais, não foi

observado um padrão na distribuição dos problemas de saúde segundo os grupos de

comparação nas regiões Nordeste e Sul.

Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista segundo os

grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Região Nordeste

Região Sul

Problema

Grupo de comparação

Grupo de comparação

de saúde

Elegível Não elegível

Elegível Não elegível

Sem BF Com BF Sem BF Com BF

Sem BF Com BF Sem BF Com BF

Tosse (%)

22,0 22,5 26,8 24,1

21,3 26,7 27,5 25,5

Diarreia (%)

11,3 9,9 9,6 12,0

8,5 9,2 10,5 11,2

Dor de ouvido (%)

4,1 3,6 3,9 4,0

6,7 6,2 6,7 7,9

Febre (%)

22,8 19,6 21,1 23,7

17,5 22,3 20,7 20,5

Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita

> R$ 140,00. % = prevalência do problema de saúde segundo os estratos da variável grupo de comparação.

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2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último

ano entre crianças menores de sete anos de idade

A maior prevalência de utilização de serviços de saúde no último ano foi o

atendimento em UBS (Nordeste = 46,5%; Sul = 38,6%). O uso de pronto-socorro foi

menor no Nordeste (29,0%) do que no Sul (35,7%). As prevalências de hospitalização e

de atendimento domiciliar foram ligeiramente maiores na região Nordeste (11,3% e

2,6%) do que no Sul (10,1% e 1,7%) (Figura 10).

Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores de sete anos nas

regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Diferenças nas proporções por região foram observadas nas consultas com

médico especialista (Nordeste = 32,2%; Sul = 45,6%), consulta com odontólogo

(Nordeste = 13,2%; Sul = 21,9%) e consulta com enfermeiro (Nordeste = 8,6%; Sul =

7,0%). A prevalência de consulta com nutricionista foi praticamente a mesma nas

regiões Nordeste (3,5%) e Sul (3,4%) (Figura 11).

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Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de

sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Em ambas regiões, as maiores prevalências de atendimento nas UBS foram

observadas entre os indivíduos com Bolsa Família independentemente da elegibilidade,

enquanto o uso de pronto-socorro foi maior entre as crianças não elegíveis para o

programa. As proporções de hospitalização foram semelhantes entre os grupos de

comparação na região Nordeste. Já no Sul, a ocorrência de hospitalização foi maior

entre os indivíduos que recebiam Bolsa Família. O recebimento de atendimento

domiciliar foi semelhantes entre os grupos, em ambas regiões (Tabela 5).

O contato com médico especialista e odontólogo foi maior entre os grupos não

elegíveis (de maior renda) para o Bolsa Família, em ambas regiões. A consulta com

enfermeiro foi maior entre os não elegíveis que não recebiam Bolsa Família, no

Nordeste e no Sul. A proporção de consulta com a nutricionista foi menor entre os

indivíduos elegíveis sem o Bolsa Família, no Nordeste já no Sul, as prevalências foram

menores entre as crianças sem o benefício (Tabela 5).

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2.5. Qualidade da atenção à saúde

Foram selecionados indicadores para avaliação da qualidade da atenção do pré-

natal, do pós-parto e da puericultura (Quadro 10).

Qualidade do pré-natal Qualidade do pós-parto Qualidade da puericultura

- Início antes de 120 dias

- Seis consultas ou mais

- Solicitação de exame VDRL

- Orientação para aleitamento

exclusivo

- Ter feito revisão de parto

- Exame de mamas

- Orientação para aleitamento

exclusivo

- Investigação sobre depressão,

tristeza ou desânimo

- Consulta até 15 dias para pesar

e medir

- Consulta de 15 dias até um ano

para pesar e medir

- Esquema vacinal em dia

Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da

puericultura. UFPel, 2010.

A Tabela 6 apresenta as prevalências dos indicadores selecionados para a

avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da puericultura. Em relação aos

indicadores do pré-natal, o início do acompanhamento antes dos 120 dias foi menor no

Nordeste (82,2%) do que no Sul (88,3%), a proporção de seis ou mais consultas

(Nordeste = 82,1%; Sul = 90,2%) e a proporção de solicitação de exame de VDRL

(Nordeste = 88,1%; Sul = 92,9%) também foi menor na região Nordeste. A proporção

de orientação para aleitamento exclusivo foi semelhante nas regiões.

As análises dos indicadores do pós-parto também evidenciaram maiores

prevalências de realização da revisão do parto, de mamas examinadas, da orientação

para aleitamento exclusivo e da investigação sobre depressão, tristeza ou desânimo na

região Sul (Tabela 6).

Na puericultura, a prevalência de consulta até 15 dias para pesar e medir a

criança foi de 78,9% no Nordeste e 92,9% no Sul. A proporção de consulta de 15 dias

até um ano de idade para pesar e medir foi de 80,0% no Nordeste e de 94,3% no Sul. A

proporção de esquema vacinal em dia para os menores de um ano foi inferior no

Nordeste (93,0%) comparado ao Sul (98,3%) (Tabela 6).

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Sticky Note
Variáveis para o artigo de 2014.
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Sticky Note
É possível fazer correlação com o tipo de estrutura/rede de serviços de saúde fornecidos no município?
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Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e

puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Variáveis Região Nordeste

Região Sul

n %

n %

Indicadores do pré-natal

Iniciado antes de 120 dias 5.224 82,2

5.617 88,3

Seis ou mais consultas 5.426 82,1

5.928 90,2

Solicitado de exame VDRL 5.441 88,1

5.705 92,9

Orientado aleitamento exclusivo 6.077 94,9

6.129 94,4

Indicadores do pós-parto

Realizada revisão do parto 2.883 43,8

4.871 76,4

Mamas examinadas 1.769 27,8

3.051 51,2

Orientado aleitamento exclusivo 2.415 37,7

4.130 67,5

Investigado depressão, tristeza ou desânimo 1.002 15,7

2.054 34,1

Indicadores da puericultura

Realizado consulta até 15 dias para pesar e medir criança 5.397 78,9

6.164 92,9

Realizado consulta de 15 dias até um ano para pesar e medir 5.301 80,0

5.965 94,3

Esquema vacinal em dia 6.582 93,0

6.709 98,3

Buscando uma medida sintética, considerou-se alta qualidade para o pré-natal, o

pós-parto e a puericultura quando houve respostas afirmativas para a totalidade dos

indicadores de cada ação programática. A qualidade baixa foi considerada quando as

respostas afirmativas contemplaram, no máximo, um dos indicadores.

Na avaliação da qualidade do pré-natal, observou-se que 61,9% da amostra no

Nordeste e 73,2% no Sul receberam atenção de alta qualidade e em apenas 7,1% da

amostra no Nordeste e 2,6% no Sul, a atenção recebida foi classificada como de baixa

qualidade. No pós-parto, a baixa qualidade foi verificada para 71,4% da amostra do

Nordeste e 47,6% do Sul. Na avaliação da puericultura, a frequência de alta qualidade

foi de 60,9% no Nordeste e 87,6% no Sul (Figura 12). A maior proporção de alta

qualidade na atenção pré-natal, no pós-parto e na puericultura ocorreu nos grupos de

mais alta renda, não elegíveis ao benefício do Bolsa Família (Tabelas 7, 8 e 9).

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Page 68: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

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Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste e Sul do Brasil.

UFPel, 2010.

Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul

do Brasil. UFPel, 2010.

Nordeste Sul

Grupos de

comparação Qualidade do pré-natal Qualidade do pré-natal

Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)

Elegível

Sem BF 9,2 35,6 55,2 5,0 29,7 65,3

Com BF 9,8 35,3 54,9 5,1 34,0 60,9

Não Elegível

Sem BF 3,7 25,8 70,5 2,0 22,0 76,1

Com BF 5,7 26,8 67,4 3,0 30,5 66,4

Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita

> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.

Page 69: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

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Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e

Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Nordeste Sul

Grupos de comparação Qualidade do pós-parto Qualidade do pós-parto

Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)

Elegível

Sem BF 72,3 15,6 12,7 55,7 15,9 28,5

Com BF 76,9 11,9 11,2 60,3 21,9 17,7

Não Elegível

Sem BF 64,3 20,1 15,7 45,1 22,9 31,9

Com BF 72,4 16,0 11,7 53,8 17,9 28,2

Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita

> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.

Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e

Sul do Brasil. UFPel, 2010.

Nordeste Sul

Grupos de comparação Qualidade da puericultura Qualidade da puericultura

Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)

Elegível

Sem BF 9,8 37,3 52,9 4,1 13,7 82,2

Com BF 9,0 32,0 59,0 4,3 20,6 75,1

Não Elegível

Sem BF 7,3 28,6 64,2 1,0 9,8 89,2

Com BF 8,0 27,5 64,5 1,9 10,6 87,5

Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita

> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.

2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola

As proporções de crianças de sete a 17 anos fora da escola foram maiores nos

grupos que não recebiam o benefício do Bolsa Família, em ambas regiões, conforme

observado na Figura 13.

carla
Highlight
Page 70: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

70

Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.

UFPel, 2010.

A Figura 14 apresenta a proporção de crianças de sete a 17 anos que estavam

trabalhando no momento da coleta de dados, sendo possível observar uma proporção

menor entre os beneficiários elegíveis para o Bolsa Família, na região Nordeste e entre

os não elegíveis sem Bolsa Família, na região Sul.

Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.

UFPel, 2010.

Page 71: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

71

2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde

O estudo abrangeu 220 (90,2%) das 244 Unidades Básicas de Saúde (UBS)

amostradas: 47,7% no Sul e 52,3% no Nordeste. Em relação ao modelo de atenção,

82,3% (n=181) eram UBS da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 17,7% Tradicionais

(Tabela 10).

Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a Região,

Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010.

Variável % de Municípios (n) % de UBS (n)

Região

Sul 52,4 (18) 47,7 (105)

Nordeste 48,6 (17) 52,3 (115)

Estado

Sul

Rio Grande do Sul 44,4 (8) 13,3 (14)

Santa Catarina 27,8 (5) 58,1 (61)

Paraná 27,8 (5) 29,6 (30)

Nordeste

Bahia 47,1 (8) 42,6 (49)

Pernambuco 35,3 (6) 38,3 (44)

Ceará 17,6 (3) 19,1 (22)

Total 100 (35) -

Modelo

ESF - 82,3 (181)

Tradicional - 17,7 (39)

Total - 100 (220)

A Tabela 11 apresenta características das UBS de acordo com o vínculo

institucional, turnos de atendimento, existência de área geográfica de abrangência

definida, mapa da área de cobertura do serviço, vínculo com ensino e áreas de ensino. A

maioria das UBS estudadas era própria da prefeitura (94,7%) e funcionava em dois

turnos de atendimento (81,3%), destacando-se a oferta de um terceiro turno de

atendimento para mais de um terço das UBS Tradicionais (38,5%). Foi observado que

mais de 90,0% das UBS apresentava área geográfica de abrangência definida, sendo

esta proporção significativamente maior entre as UBS da ESF (99,4%) em relação às

carla
Highlight
Page 72: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

72

UBS Tradicionais (66,7%) (p<0,001). Na mesma direção, a existência de mapa da área

de abrangência foi referida para a maioria das UBS (85,0%), com destaque da maior

prevalência deste achado nas UBS da ESF (91,5%). Com relação ao vínculo com

ensino, pouco mais da metade das UBS (57,7%) estavam vinculadas a atividades de

ensino, sem diferença significativa na comparação entre modelos de atenção. Quanto às

áreas de ensino desenvolvidas, as mais prevalentes foram: enfermagem - 84,7%;

medicina - 40,4%; nutrição - 29,4%; odontologia - 22,7%; psicologia - 14,7%; e serviço

social - 5,5%.

Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação institucional, os

turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010.

Variável Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n) p-valor

Tipo de vínculo institucional da UBS 0,824

Própria da Prefeitura 94,7 (199) 94,1 (161) 97,4 (38)

Instituição Ensino Superior Pública 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0)

Instituição Ensino Superior Privada 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0)

Outra 4,3 (9) 4,7 (8) 2,6 (1)

Turnos de atendimento < 0,001

Um 8,2 (18) 8,3 (15) 7,7 (3)

Dois 81,3 (178) 87,2 (157) 53,8 (21)

Três 10,5 (23) 4,4 (8) 38,5 (15)

UBS com área geográfica de abrangência definida < 0,001

Não 6,4 (14) 0,6 (1) 33,3 (13)

Sim 93,6 (205) 99,4 (179) 66,7 (16)

UBS com mapa da área geográfica de abrangência < 0,001

Não 15,0 (32) 8,5 (15) 44,7 (17)

Sim 85,0 (182) 91,5 (161) 55,3 (21)

Vínculo da UBS com ensino 0,724

Não 42,3 (93) 43,1 (78) 38,5 (15)

Sim 57,7 (127) 56,9 (103) 61,5 (24)

Áreas de ensino

Enfermagem 84,7 (105) 87,0 (87) 75,0 (18) 0,250

Medicina 40,4 (46) 44,4 (40) 25,0 (6) 0,136

Nutrição 29,4 (32) 29,4 (25) 29,2 (7) 0,981

Odontologia 22,7 (25) 22,1 (19) 25,0 (6) 0,980

Psicologia 14,7 (16) 12,9 (11) 20,8 (5) 0,523

Serviço Social 5,5 (6) 4,7 (4) 8,3 (2) 0,491

Page 73: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

73

Em relação ao tempo de funcionamento, as UBS Tradicionais eram mais antigas,

com uma média de 20,7 anos de existência (dp=13,0), do que as UBS da ESF

(média=10,1; dp=6,7) (p<0,001). A média de população adstrita às UBS foi de

aproximadamente 7.500 pessoas (dp=5.000), sendo de 18.177 pessoas (dp=15.488) na

área de cobertura das UBS Tradicionais e de 5.910 (dp=3.812) na de UBS da ESF

(p<0,001).

Considerando os profissionais de nível superior mais presentes nas UBS, a

existência de enfermeiros foi referida em 99,5%, de médicos clínicos gerais/família em

95,0% (n=208), odontólogos em 83,1%. Para as demais profissões de nível superior,

encontraram-se prevalências entre 35,3% - médicos pediatras, e 1,9% – médicos

psiquiatras. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na

estratificação por modelo (Tabela 12).

Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades Básicas de Saúde

para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010.

Variável Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Nível superior

Enfermeiro 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642

Médico clínico geral 95,0 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381

Odontólogo 83,1 (182) 81,2 (147) 92,1 (35) 0,164

Médico pediatra 35,3 (76) 21,6 (38) 97,4 (38) < 0,001

Médico ginecologista 34,7 (74) 23,6 (41) 84,6 (33) < 0,001

Psicólogo 25,7 (55) 20,5 (36) 50,0 (19) < 0,001

Nutricionista 20,6 (44) 19,3 (34) 26,3 (10) 0,455

Fisioterapeuta 20,5 (44) 18,6 (33) 28,9 (11) 0,228

Educador físico 16,3 (35) 19,2 (34) 2,6 (1) 0,023

Assistente social 9,0 (19) 3,5 (6) 34,2 (13) < 0,001

Médico psiquiatra 1,9 (4) 0,6 (1) 7,9 (3) 0,003

Na avaliação da área física das UBS investigou-se tanto a existência de

dependências quanto a sua adequação para a prática profissional. Todas as UBS tinham

consultórios de atendimento clínico, 94,5% tinham sala de espera e cerca de 90,0%

possuíam recepção/arquivo, sala de cuidados de enfermagem e de vacinação.

Consultório odontológico, farmácia e cozinha existiam em aproximadamente 85,0% das

UBS. Expurgo e sala de esterilização estavam presentes em pouco mais da metade dos

Page 74: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

74

serviços estudados, enquanto sala de reuniões foi a dependência menos encontrada

(38,2%). Não foram observadas diferenças entre os modelos de atenção. Tomadas em

conjunto, apenas 21,6% das UBS possuíam todas as dependências (Tabela 13).

Na avaliação da adequação destas estruturas através da percepção das equipes de

saúde quanto às condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso/paredes/teto, as

dependências foram consideradas adequadas entre 34,5% na ESF e 15,2% das UBS

Tradicionais, sem diferenças significativas na estratificação (Tabela 13). Apenas duas

UBS da ESF tiveram todas as dependências adequadas.

Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso, parede e teto

das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Variável Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Existência de dependências na UBS

Consultório clínico 100,0 (220) 100,0 (181) 100,0 (39) -

Sala de espera 94,5 (208) 95,6 (173) 89,7 (35) 0,145

Sala da enfermagem 90,5 (199) 91,2 (165) 87,2 (34) 0,443

Sala de vacinação 89,1 (196) 89,0 (161) 89,7 (35) 0,885

Recepção e Arquivo 88,2 (194) 86,7 (157) 94,9 (37) 0,154

Farmácia 85,5 (188) 87,3 (158) 76,9 (30) 0,157

Cozinha 84,5 (185) 83,9 (151) 87,2 (34) 0,787

Consultório odontológico 84,1 (185) 84,0 (152) 84,6 (33) 0,921

Sala de esterilização 55,5 (122) 52,5 (95) 69,2 (27) 0,083

Expurgo 51,1 (112) 51,9 (94) 47,4 (18) 0,739

Sala de reuniões 38,2 (84) 36,5 (66) 46,2 (18) 0,343

Existência de todas as dependências 21,6 (47) 20,0 (36) 28,9 (11) 0,317

Adequação das dependências

Sala de espera 0,932

Adequada 15,7 (32) 15,4 (26) 17,1 (6)

Razoável 62,2 (127) 62,1 (105) 62,9 (22)

Inadequada 22,1 (45) 22,5 (38) 20,0 (7)

Recepção/Arquivo 0,740

Adequada 18,8 (36) 18,7 (29) 18,9 (7)

Razoável 53,6 (103) 54,8 (85) 48,6 (18)

Inadequada 26,6 (53) 26,5 (41) 32,4 (12)

Consultório clínico 0,701

Page 75: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

75

Adequada 25,6 (55) 24,4 (43) 30,8 (12)

Razoável 54,0 (116) 54,5 (96) 51,3 (20)

Inadequada 20,4 (44) 21,0 (37) 17,9 (7)

Consultório odontológico

Adequada 31,3 (56) 32,2 (47) 27,3 (9) 0,599

Razoável 49,7 (89) 47,9 (70) 57,5 (19)

Inadequada 19,0 (34) 19,9 (29) 15,2 (5)

Sala da enfermagem 0,986

Adequada 28,3 (56) 28,0 (46) 29,4 (10)

Razoável 44,4 (88) 44,5 (73) 44,1 (15)

Inadequada 27,3 (54) 27,4 (45) 26,5 (9)

Sala de vacinação 0,481

Adequada 29,6 (58) 28,6 (46) 34,3 (12)

Razoável 45,4 (89) 44,7 (72) 48,6 (17)

Inadequada 25,0 (49) 26,7 (43) 17,1 (6)

Sala de reuniões 0,605

Adequada 34,5 (29) 33,3 (22) 38,9 (7)

Razoável 48,8 (41) 51,5 (34) 38,9 (7)

Inadequada 16,7 (14) 15,2 (10) 22,2 (4)

Farmácia 0,683

Adequada 15,2 (28) 15,5 (24) 13,8 (4)

Razoável 47,8 (88) 46,5 (72) 55,2 (16)

Inadequada 37,0 (68) 38,1 (59) 31,0 (9)

Expurgo 0,948

Adequada 26,1 (29) 25,8 (24) 27,8 (5)

Razoável 48,7 (54) 48,4 (45) 50,0 (9)

Inadequada 25,2 (28) 25,8 (24) 22,2 (4)

Sala de esterilização 0,091

Adequada 27,9 (34) 30,5 (29) 18,5 (5)

Razoável 41,0 (50) 35,8 (34) 59,3 (16)

Inadequada 31,1 (38) 33,7 (32) 22,2 (6)

Cozinha 0,642

Adequada 24,6 (45) 25,5 (38) 20,6 (7)

Razoável 48,6 (89) 47,0 (70) 55,9 (19)

Inadequada 26,8 (49) 27,5 (41) 23,5 (8)

A disponibilidade suficiente e em condições de uso de equipamentos de trabalho

de uso geral variou de 6,8% para microscópio a 98,6% para balança de adultos,

Page 76: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

76

considerando todas as UBS, e está apresentada na Tabela 14. Mais de 90,0% das UBS

referiram dispor de balança para adultos e crianças, geladeira exclusiva para vacinas,

mesa de exame clínico e termômetro. Instrumentos e equipamentos tais como

centrífuga, lanterna, microscópio e oftalmoscópio estavam disponíveis em menos da

metade das UBS. A disponibilidade de microscópio foi maior nas UBS Tradicionais

(15,4%). Todos os instrumentos e equipamentos avaliados estavam disponíveis apenas

em 1,9% UBS, 1,3% da ESF e 3,0% nas Tradicionais.

Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos de uso geral nas

Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Instrumentos e Equipamentos de

uso geral

Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Balança de adultos 98,6 (217) 98,3 (178) 100,0 (39) 0,418

Balança infantil 94,5 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381

Geladeira para vacinas 94,5 (208) 94,5 (171) 94,9 (37) 0,921

Termômetro 91,1 (195) 90,3 (159) 94,7 (36) 0,388

Mesa de exame clínico 90,0 (197) 87,8 (158) 100,0 (39) 0,021

Espéculo vaginal 89,4 (195) 90,0 (162) 86,8 (33) 0,565

Fita métrica 88,6 (195) 89,0 (161) 87,2 (34) 0,752

Mesa ginecológica 85,9 (189) 86,2 (156) 84,6 (33) 0,798

Antropômetro para crianças 83,4 (181) 83,8 (150) 81,6 (31) 0,738

Foco de luz 81,3 (178) 80,7 (146) 84,2 (32) 0,610

Estetoscópio 81,2 (177) 81,1 (146) 81,6 (31) 1,000

Glicosímetro 80,5 (77) 80,1 (145) 82,1 (32) 0,782

Antropômetro para adultos 79,0 (173) 80,0 (144) 74,4 (29) 0,433

Tensiômetro 78,9 (172) 79,9 (143) 74,4 (29) 0,582

Sonar 76,1 (166) 76,1 (137) 76,3 (29) 1,000

Nebulizador ou bombinha 71,6 (156) 70,9 (127) 74,4 (29) 0,817

Otoscópio 69,0 (149) 68,4 (121) 71,8 (28) 0,819

Estetoscópio de Pinard 62,6 (134) 62,5 (110) 63,2 (24) 0,939

Negatoscópio 53,7 (115) 52,8 (93) 57,9 (22) 0,699

Lanterna 37,1 (79) 34,5 (60) 48,7 (19) 0,096

Oftalmoscópio 20,8 (45) 20,3 (36) 23,1 (9) 0,870

Centrífuga 11,7 (25) 10,2 (18) 18,4 (7) 0,154

Microscópio 6,8 (15) 5,0 (9) 15,4 (6) 0,020

Todos os Instrumentos e

Equipamentos de uso geral

1,9 (3) 1,3 (2) 3,0 (1) -

Page 77: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

77

A existência suficiente e em condições de uso de equipamentos e instrumentais

odontológicos foi verificada nas UBS que realizavam atendimento odontológico. Na

amostra estudada, o instrumental para atendimento de urgências alcançou a menor

proporção de existência (65,0%) e, a cadeira odontológica, a maior (96,6%). Todos os

equipamentos e instrumentais odontológicos estavam presentes em 37,2% das UBS.

Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas frequências

estratificadas por modelo de atenção. A Tabela 15 apresenta a distribuição dos

equipamentos e instrumentais investigados.

Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais odontológicos nas

Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Equipamentos e instrumentais

odontológicos*

Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Cadeira odontológica 96,6 (173) 96,6 (142) 96,9 (31) 0,937

Refletor 95,5 (170) 95,2 (139) 96,9 (31) 0,680

Equipo odontológico com pontas 93,8 (165) 92,4 (133) 100,0 (32) 0,106

Estufa ou autoclave 93,8 (166) 93,8 (137) 93,5 (29) 0,952

Aparelho fotopolimerizador 92,7 (165) 93,8 (137) 87,5 (28) 0,212

Compressor 92,2 (165) 90,5 (133) 100,0 (32) 0,069

Amalgamador 92,1 (163) 93,1 (135) 87,5 (28) 0,288

Mocho 91,5 (162) 91,7 (133) 90,6 (29) 0,840

Instrumental para procedimentos

periodontais básicos

87,6 (162)

87,5 (133)

87,9 (19)

0,952

Instrumental para exame clínico 76,4 (136) 75,3 (110) 81,3 (26) 0,629

Instrumental para dentística 71,8 (125) 72,2 (104) 70,0 (21) 0,982

Unidade auxiliar 70,7 (123) 70,4 (100) 71,9 (23) 1,000

Instrumental para as urgências 65,0 (115) 63,0 (92) 74,2 (23) 0,328

Existência de todos os equipamentos e

instrumentais odontológicos em condições

de uso e suficientes

37,2 (62) 38,7 (53) 31,0 (9) 0,574

* Foram incluídas somente as UBS com atendimento odontológico.

Na investigação da disponibilidade suficiente e em condições de uso dos

recursos de informática, informação e comunicação, encontrou-se microcomputador em

32,4% das UBS estudadas, impressora em 34,4% e conexão com a internet em 37,0%,

sem diferenças estatisticamente significativas na estratificação por tipo de UBS. Com

Page 78: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

78

relação à existência de telefone, 72,7% das UBS possuía este item, 71,2% na ESF e

79,5% nas UBS Tradicionais (p=0,393) (Tabela 16).

Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de informática e

comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Equipamentos e instrumentos de

informática, informação e comunicação

Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Telefone próprio ou público 72,7 (157) 71,2 (126) 79,5 (27) 0,393

Telefone próprio 60,3 (132) 58,9 (106) 66,7 (26) 0,472

Telefone público 35,2 (76) 33,9 (60) 41,0 (16) 0,510

Microcomputador 32,4 (71) 30,6 (55) 41,0 (16) 0,281

Conexão com internet 37,0 (80) 36,3 (65) 40,5 (15) 0,766

Impressora 34,4 (75) 33,5 (60) 38,5 (15) 0,687

Os profissionais utilizavam o computador na UBS para a realização das

seguintes atividades: cadastramento de usuários/famílias (67,7%), acesso à bibliografia

(56,6%), encaminhamentos dos usuários (55,0%) e agendamento de consultas (51,2%).

As menos citadas foram informatização do prontuário (22,5%) e prescrição de

medicamentos (14,0%). A distribuição foi semelhante entre os modelos de atenção. No

que se refere aos usuários de computadores na UBS houve destaque para os enfermeiros

(85,9%), os técnicos de enfermagem (71,9%) e os recepcionistas (61,2%) como os

profissionais que mais acessavam o equipamento. Nas UBS da ESF os médicos, os

técnicos de enfermagem e os odontólogos utilizavam computadores com mais

frequência, quando comparados aos seus pares das UBS Tradicionais (Figura 15).

Page 79: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

79

Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por categoria profissional.

UFPel, 2010.

O abastecimento suficiente de materiais e insumos para a realização de

atividades na UBS foi pesquisado a partir de uma lista de 19 itens e verificou-se sua

distribuição para toda amostra e por modelo de UBS (Tabela 17). Agulhas descartáveis,

álcool, algodão, seringas para aplicação de vacinas e para aplicação de injeções em geral

foi referido como suficiente por 90,0% das UBS. Apenas o fornecimento de esparadrapo

foi superior nas UBS Tradicionais. Relato de suficiência entre 80,0% e 89,0% foi

encontrado para o fornecimento de caixa para desprezar material pérfuro-cortante, gaze,

luvas estéreis, luvas para procedimentos, bloco de receituário (comum e para

medicamentos controlados), cartão da gestante, formulário de cadastramento do

HIPERDIA e do SISPRENATAL. Destes materiais, as luvas estéreis estavam mais

presentes nas UBS Tradicionais e os formulários de cadastramento do HIPERDIA nas

UBS da ESF. Entre 70,0% e 79,0% foi informada como suficiente a existência de

material para retirada de pontos e de cartão da criança, sem diferenças significativas

entre os modelos de atenção. Destacaram-se as menores proporções de UBS que

consideraram suficiente o suprimento de fio de sutura (56,0%) e material para pequenas

cirurgias (30,2%).

Page 80: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

80

Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS nas Unidades

Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Materiais e insumos Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n) p-valor

Algodão 98,2 (215) 98,3 (177) 97,4 (38) 0,704

Agulhas descartáveis 95,4 (209) 94,4 (170) 100,0 (39) 0,132

Seringas para aplicação de injeções

em geral

95,0 (208)

93,9 (169)

100,0 (39) 0,113

Esparadrapo 92,3 (203) 90,6 (164) 100,0 (39) 0,046

Seringas para aplicação de vacinas 92,3 (203) 91,7 (166) 94,9 (37) 0,503

Álcool 92,2 (202) 93,3 (168) 87,2 (34) 0,193

Formulário de cadastramento do

SISPRENATAL

89,4 (195) 89,4 (160) 89,7 (35) 0,947

Caixa de material perfuro cortante 89,0 (195) 88,3 (159) 92,3 (36) 0,471

Gaze 87,7 (192) 87,2 (157) 89,7 (35) 0,664

Bloco de receituário para

medicamentos controlados

87,6 (190) 86,0 (153) 94,9 (37) 0,127

Bloco de receituário comum 86,8 (190) 87,2 (157) 84,6 (33) 0,861

Cartão da gestante 86,2 (188) 86,0 (154) 87,2 (34) 1,000

Luvas para procedimentos 85,1 (189) 85,1 (154) 89,7 (35) 0,613

Formulário de cadastramento do

HIPERDIA

83,9 (182) 86,5 (154) 71,8 (28) 0,043

Luvas estéreis 80,7 (176) 76,5 (137) 100,0 (39) 0,001

Material para retirada de pontos 73,2 (161) 72,9 (132) 74,4 (29) 1,000

Cartão da criança 71,6 (156) 68,7 (123) 84,6 (33) 0,072

Fio de sutura 56,0 (121) 56,5 (100) 53,8 (21) 0,902

Material para pequenas cirurgias 30,2 (65) 30,7 (54) 28,2 (11) 0,911

Com relação à disponibilidade suficiente de preservativos e medicamentos na

UBS para o atendimento da demanda de problemas comuns da Atenção Básica à Saúde

as equipes julgaram suficiente em 90,0% ou mais somente o abastecimento do ácido

fólico. Para 80,0% a 89,0% das UBS foram julgados como suficientes os seguintes

medicamentos: ácido acetil salicílico, amoxicilina (cápsulas e suspensão), captopril,

digoxina, furosemida (comprimido), glibenclamida, hidroclorotiazida, metformina,

propranolol, solução fisiológica para nebulização, sulfametoxazol/trimetoprima

(comprimido e suspensão), sulfato ferroso (comprimido e solução) e preservativo.

Destes, apenas a disponibilidade de ácido acetil salicílico, furosemida e propranolol

Page 81: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

81

diferiram significativamente entre os modelos de UBS, favorecendo a ESF. Foram

considerados suficientes entre 70,0% e 79,0% dos serviços de saúde os medicamentos

anticoncepcional oral combinado, dexametasona pomada, miconazol creme vaginal,

metronidazol (comprimido e geleia) e nistatina solução oral e, de metade a 69,0% das

UBS dispunham de anticoncepcional oral de progesterona, anticoncepcional injetável

(combinado e de progesterona), ciprofloxacino (comprimido), diclofenaco sódico ou

potássico (comprimido), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso oral), dipirona

(comprimido e injetável), metoclopramida injetável, neomicina com bacitracina e

penicilina benzatina (1.200.000 e 600.000UI). Encontrou-se disponibilidade

significativamente maior de ciprofloxacino e neomicina com bacitracina na ESF. Em

relação aos fármacos ampicilina (comprimidos e suspensão), azitromicina

beclometasona inalatório, ceftriaxone, cimetidina (comprimidos), dexclorferinamina

(comprimidos e suspensão), diclofenaco sódico ou potássico (injetável), dimenidrato

(comprimido e injetável), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso sublingual),

doxiciclina, hioscina/escopolamina (comprimido e injetável), nistatina creme vaginal,

permetrina (15,0 e 5,0%), prometazina (injetável), a suficiência foi relatada em menos

de 50,0% dos serviços amostrados, destacando-se a escassa disponibilidade de

dimenidrato comprimido (14,7%), isoconazol creme vaginal (10,2%), ceftriaxone

injetável (9,8%), e dimenidrato injetável (7,8%). Quanto aos preservativos, 89,9% da

amostra considerou sua existência suficiente (ESF=90,0%; Tradicional=82,1%) (Tabela

18). A dispensação das medicações desta lista na própria UBS foi referida por 89,3%

dos serviços, sem variação significativa por modelo de atenção.

Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel,

2010.

Medicamentos e preservativos Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Ácido fólico 90,2 (194) 91,0 (162) 86,5 (32) 0,399

Preservativos 89,9 (196) 90,0 (162) 89,5 (34) 0,922

Propranolol 89,9 (196) 92,8 (167) 76,3 (29) 0,002

Hidroclorotiazida 88,9 (193) 91,6 (164) 76,3 (29) 0,006

Sulfametoxazol/Trimetoprima

comprimido

88,9 (192) 89,9 (161) 83,8 (31) 0,278

Ácido acetil salicílico de 100mg 88,5 (193) 91,7 (165) 73,7 (28) 0,002

Page 82: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

82

Glibenclamida 88,5 (193) 91,1 (164) 76,3 (29) 0,009

Furosemida comprimido 87,7 (192) 90,6 (164) 73,7 (28) 0,004

Sulfametoxazol/Trimetoprima

suspensão

87,5 (189) 88,8 (158) 81,6 (31) 0,224

Amoxicilina suspensão 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245

Digoxina 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245

Sulfato ferroso gotas/xarope 85,3 (186) 85,6 (154) 84,2 (32) 1,000

Sulfato ferroso comprimido 83,8 (181) 84,3 (150) 81,6 (31) 0,868

Amoxicilina cápsulas 83,5 (182) 85,0 (153) 76,3 (29) 0,285

Solução fisiológica para nebulização 83,3 (180) 82,6 (147) 86,8 (33) 0,689

Metformina 82,6 (181) 83,4 (151) 78,9 (30) 0,669

Captopril 80,7 (176) 82,8 (149) 71,1 (27) 0,150

Metronidazol comprimido 79,0 (173) 79,0 (143) 78,9 (30) 1,000

Miconazol creme vaginal 76,0 (165) 76,0 (136) 76,3 (29) 1,000

Metronidazol geléia 75,6 (164) 76,0 (136) 73,7 (28) 0,927

Anticoncepcional oral combinado 74,2 (158) 72,6 (127) 81,6 (31) 0,344

Dexametasona pomada 73,3 (159) 72,6 (130) 76,3 (29) 0,791

Nistatina solução oral 68,4 (147) 69,1 (123) 64,9 (24) 0,757

Anticoncepcional oral de

progesterona

67,3 (144) 68,8 (121) 60,5 (23) 0,430

Metoclopramida comprimido 63,8 (139) 63,3 (114) 78,9 (30) 0,920

Penicilina benzatina 1.200.000 Ul 58,1 (126) 57,0 (102) 63,2 (24) 0,603

Diclofenaco sódico ou potássio

comprimido

55,6 (120) 54,5 (97) 60,5 (23) 0,617

Anticoncepcional injetável de

progesterona

55,0 (116) 54,0 (94) 59,5 (22) 0,673

Neomicina com bracitracina 54,6 (119) 50,6 (91) 73,4 (28) 0,015

Dinitrato ou mononitrato de

isossorbida uso oral

54,2 (117) 53,9 (96) 55,3 (21) 1,000

Dipirona comprimido 53,9 (118) 53,0 (96) 57,9 (22) 0,714

Penicilina benzatina 6000.00 Ul 53,5 (116) 51,4 (92) 63,2 (24) 0,254

Dipirona injetável 52,8 (115) 52,2 (94) 55,3 (21) 0,871

Diclofenaco sódico ou potássio

injetável

49,5 (108) 48,3 (87) 55,3 (21) 0,550

Metoclopramida injetável 52,1 (113) 52,0 (93) 52,6 (20) 1,000

Ciprofloxacino comprimidos 51,8 (113) 56,1 (101) 31,6 (12) 0,010

Furosemida injetável 49,1 (107) 48,3 (87) 52,6 (20) 0,762

Azitromicina comprimido 48,8 (106) 53,6 (96) 26,3 (10) 0,004

Page 83: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

83

Dexclorfeniramina solução oral 46,8 (101) 44,4 (79) 57,9 22 () 0,181

Nistatina creme vaginal 46,1 (100) 45,6 (82) 48,6 (18) 0,871

Permetrina 1% 46,0 (99) 47,2 (84) 40,3 (15) 0,577

Prometazina injetável 44,2 (95) 42,1 (75) 54,1 (20) 0,252

Hioscina/ Escopolamina injetável 42,9 (93) 41,9 (75) 47,4 (18) 0,661

Dinitrato ou mononitrato de

isossorbida uso Sublingual

42,1 (91) 40,4 (72) 50,0 (19) 0,367

Permetrina 5% 42,1 (90) 42,4 (75) 40,5 (15) 0,982

Hioscina/ Escopolamina comprimido 41,9 (91) 40,8 (73) 47,4 (18) 0,571

Ampicilina comprimido 39,5 (85) 40,7 (72) 34,2 (13) 0,578

Dexclorfeniramina comprimido 38,2 (83) 35,2 (63) 52,6 (20) 0,068

Beclometasona inalatória 35,7 (76) 37,5 (66) 27,0 (10) 0,308

Ampicilina suspensão 32,3 (70) 33,5 (60) 26,3 (10) 0,502

Cimetidina comprimidos 30,2 (64) 30,3 (53) 29,7 (11) 1,000

Doxicilina 26,5 (57) 26,6 (47) 26,3 (10) 1,000

Dimenidrato comprimido 14,7 (32) 12,8 (23) 23,7 (9) 0,145

Isoconazol creme vaginal 10,2 (22) 9,0 (16) 15,8 (6) 0,208

Ceftriaxone injetável 9,8 (21) 9,7 (17) 10,5 (4) 0,871

Dimenidrato injetável 7,8 (17) 7,2 (13) 10,8 (4) 0,459

Na investigação da disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de

Imunizações, as equipes da UBS com sala de vacinas em sua estrutura física relataram

que a vacina oral contra a poliomielite era a de maior disponibilidade (88,6%) e, a BCG,

a de menor (69,1%) (Tabela 19). Todas as vacinas estavam disponíveis em metade

destas UBS, com maior prevalência nas UBS Tradicionais (72,7%).

Page 84: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

84

Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações.

UFPel, 2010.

Vacinas Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Vacina oral contra a pólio 96,9 (189) 96,3 (154) 100,0 (35) 0,594

Tríplice viral 95,9 (187) 95,0 (152) 100,0 (35) 0,355

Vacina oral de Rotavírus Humano 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367

Dupla tipo adulto 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367

Contra Hepatite B 94,9 (185) 93,8 (150) 100,0 (35) 0,213

Tetravalente 91,2 (177) 90,0 (144) 97,1 (33) 0,316

Tríplice bacteriana 90,3 (176) 88,8 (142) 97,1 (34) 0,206

Pneumo 10 84,5 (164) 83,1 (133) 91,2 (31) 0,238

Influenza 83,9 (162) 81,1 (129) 97,1 (33) 0,022

BCG 73,6 (142) 70,2 (112) 88,2 (30) 0,033

Todas as vacinas 50,0 (98) 46,5 (74) 72,7 (24) 0,006

* Nas Unidades Básicas de Saúde com sala de vacinas

O acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas em

Atenção Básica foi pesquisado a partir de uma relação de 31 tipos, abrangendo exames

laboratoriais, gráficos, endoscópicos e de imagem (Tabela 20). Melhor acesso foi

referido para os exames laboratoriais, com exceção do exame microalbuminúria que foi

considerado satisfatório em apenas metade das UBS. Em geral o acesso mostrou-se mais

satisfatório para as equipes da ESF e foram verificadas diferenças estatisticamente

significativas pró ESF para os seguintes exames: creatinina, hemograma, endoscopia

digestiva alta, mamografia, tomografia computadorizada e ultrassonografia (abdominal,

mamária, pélvica).

carla
Highlight
Page 85: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

85

Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na Atenção Básica.

UFPel, 2010.

Exames Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Glicemia capilar 88,9 (192) 87,2 (156) 97,3 (36) 0,074

VDRL 85,1 (183) 86,0 (153) 81,1 (30) 0,614

Citologia de colo uterino 84,7 (183) 83,8 (150) 89,2 (33) 0,563

Pesquisa de BAAR no escarro 84,1 (180) 85,3 (151) 78,4 (29) 0,423

Exame comum de urina 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110

Tipagem sanguínea 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110

Elisa (HIV) 82,8 (178) 83,7 (149) 78,4 (29) 0,588

Hemograma completo 82,4 (178) 85,5 (153) 67,6 (25) 0,018

Ácido úrico 80,6 (174) 82,7 (148) 70,3 (26) 0,131

Creatinina/Uréia 80,6 (174) 83,2 (149) 67,6 (25) 0,049

Glicemia plasmática 76,5 (163) 77,8 (137) 70,3 (26) 0,439

PSA 75,7 (162) 78,5 (139) 62,2 (23) 0,057

HbsAg (hepatite B) 74,9 (161) 75,8 (135) 70,3 (26) 0,615

Exame parasitológico de fezes 74,1 (160) 75,4 (135) 67,6 (25) 0,432

Hemoglobina glicosilada 72,2 (153) 74,3 (130) 62,2 (23) 0,196

Anti HCV 68,9 (146) 69,9 (123) 63,9 (23) 0,610

Urocultura 66,7 (142) 68,2 (120) 59,5 (22) 0,406

RX sem contraste 65,1 (138) 67,4 (118) 54,1 (20) 0,174

Eletrocardiograma 63,6 (136) 66,7 (118) 48,6 (18) 0,060

Ultrassonografia obstétrica 62,3 (134) 65,2 (116) 48,6 (18) 0,089

Mamografia 61,7 (132) 65,0 (115) 45,9 (17) 0,048

Microalbuminúria 57,1 (117) 58,8 (100) 48,6 (17) 0,353

Ultrassonografia abdominal 55,3 (119) 60,7 (108) 29,7 (11) 0,001

Ultrassonografia pélvica 53,7 115 () 57,6 (102) 35,1 (13) 0,021

Ultrassonografia mamária 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014

Colposcopia 50,2 (106) 50,6 (88) 48,6 (18) 0,975

Endoscopia digestiva alta 39,3 (83) 44,3 (77) 16,2 (6) 0,003

RX com contraste 35,4 (73) 35,5 (60) 35,1 (13) 1,000

Colonoscopia 31,6 (66) 34,5 (59) 18,9 (7) 0,103

Ultrassonografia vascular 22,7 (48) 25,3 (44) 10,8 (4) 0,091

Tomografia computadorizada 21,5 (45) 24,4 (42) 8,1 (3) 0,049

Com relação ao acesso da população para atendimento nas especialidades, as

equipes julgaram a disponibilidade de consulta médica em ginecologia, obstetrícia e

Page 86: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

86

pediatria como as mais satisfatórias. Para as demais áreas, o índice de satisfação foi

baixo, variando entre 35,0% para as consultas em neurologia e 58,1% para atendimento

de fisioterapia. A avaliação mostrou diferenças significativas entre os modelos de

atenção com maior prevalência de disponibilidade satisfatória para as especialidades de

cardiologia, ortopedia, psiquiatria e urologia na opinião das equipes da ESF (Tabela 21).

Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento especializado na avaliação

das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.

Tipo de atendimento

especializado

Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Obstetrícia 74,8 (160) 74,6 (132) 75,7 (28) 1,000

Pediatria 74,4 (160) 72,9 (129) 81,6 (31) 0,363

Ginecologia 71,6 (154) 70,1 (124) 78,9 (30) 0,366

Fisioterapia 58,1 (125) 60,5 (107) 47,4 (18) 0,193

Cirurgia geral 51,2 (109) 52,6 (92) 44,7 (17) 0,486

Urologia 50,9 (109) 54,5 (96) 34,2 (13) 0,036

Ortopedia 49,1 (105) 52,8 (93) 31,6 (12) 0,028

Oftalmologia 48,8 (105) 51,4 (91) 36,8 (14) 0,147

Nefrologia 45,5 (97) 46,9 (82) 39,5 (15) 0,517

Cardiologia 44,4 (95) 49,2 (87) 21,6 (8) 0,004

Pneumologia 44,4 (95) 44,9 (79) 42,1 (16) 0,894

Otorrinolaringologia 41,1 (88) 43,2 (76) 31,6 (12) 0,256

Psiquiatria 40,5 (87) 44,1 (78) 23,7 (9) 0,032

Dermatologia 37,7 (81) 40,1 (71) 26,3 (10) 0,159

Traumatologia 35,8 (76) 39,1 (68) 21,1 (8) 0,056

Neurologia 35,0 (75) 37,5 (66) 23,7 (9) 0,152

O acesso direto à retaguarda para atendimento em Pronto Socorro foi julgado

satisfatório em 44,4% das UBS (ESF = 42,4%; UBS Tradicional = 53,8%; p = 0,260) e

à retaguarda para internação hospitalar em 42,1%, sem diferença significativa entre os

modelos de atenção. Já o acesso satisfatório a remoções de pacientes em situação de

emergência foi relatado em 46,3% dos serviços amostrados, com maior frequência nas

UBS Tradicionais (66,7%) em comparação à ESF (41,9%) – p = 0,008.

Do conjunto de atividades realizadas na UBS para o cuidado integral houve

diferenças significativas em favor da ESF em relação ao cuidado domiciliar, diagnóstico

e tratamento da hanseníase, diagnóstico e tratamento da tuberculose, planejamento

Page 87: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

87

familiar e à promoção do aleitamento materno. A atividade referida como menos

realizada foi pequena cirurgia (21,0%) e a como mais realizada foi notificação

compulsória de doenças (100%) (Tabela 22). Somente 11,8% das UBS realizavam todas

as atividades.

Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado

integral. UFPel, 2010.

Atividades realizadas Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Notificação compulsória de doenças 100 (220) 100 (181) 100 (39) -

Diagnóstico e tratamento da HAS 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642

Diagnóstico e tratamento da DM 99,1 (218) 99,4 (180) 97,4 (38) 0,230

Procedimentos de enfermagem 99,1 (217) 99,4 (179) 97,4 (38) 0,232

Puericultura 98,6 (217) 98,9 (179) 97,4 (38) 0,476

Atendimento médico 98,2 (216) 97,8 (177) 100 (39) 0,349

Planejamento familiar 97,3 (213) 98,3 (177) 92,3 (36) 0,037

Promoção do aleitamento materno 95,9 (211) 97,2 (176) 89,7 (35) 0,032

Prevenção do câncer de colo uterino 95,0 (209) 95,0 (172) 94,9 (37) 0,068

Pré-natal 94,5 (208) 95,0 (172) 92,3 (36) 0,497

Manejo dos agravos mais prevalentes na

infância

93,5 (201) 94,4 (167) 89,5 (34) 0,269

Cuidado domiciliar 93,2 (205) 97,8 (177) 71,8 (28) <0,001

Prevenção do câncer de mama 92,7 (203) 92,8 (168) 92,1 (35) 0,878

Manejo de casos de desnutrição e de

suplementação alimentar

88,8 (191) 90,3 (159) 82,1 (32) 0,137

Diagnóstico e tratamento da TBC 86,3 (189) 89,4 (161) 71,8 (28) 0,008

Atendimento odontológico 84,4 (184) 83,3 (150) 89,5 (34) 0,483

Diagnóstico e tratamento da hanseníase 80,6 (175) 84,9 (152) 60,5 (23) 0,001

Pequenas cirurgias 21,0 (46) 21,1 (38) 20,5 (8) 1,000

Realiza todas as atividades 11,8 (25) 11,6 (20) 13,2 (5) 0,783

Os protocolos para imunizações, pré-natal e prevenção do câncer de colo uterino

eram utilizados por mais de 80,0% das equipes de saúde. A referência de utilização dos

demais protocolos situou-se entre 79,3% e 52,1%. Destaca-se a frequência

significativamente maior de utilização do protocolo de cuidado domiciliar nas UBS de

ESF (56,3%) em comparação ao modelo Tradicional (32,4%) – p=0,014. A utilização de

todos os protocolos foi informada por 35,9% das equipes (Tabela 23).

carla
Highlight
Page 88: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

88

Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na Unidade Básica de

Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010.

Utilização de Protocolos

Total

% (n)

ESF

% (n)

Tradicional

% (n)

p-valor

Imunizações 88,0 (190) 87,1 (155) 92,1 (35) 0,387

Pré-natal 87,3 (186) 86,9 (153) 89,2 (33) 0,708

Prevenção do câncer de colo uterino 81,2 (173) 80,1 (141) 86,5 (32) 0,502

Diagnóstico e tratamento da

tuberculose

79,9 (171) 81,3 (143) 73,7 (28) 0,405

Puericultura 79,3 (169) 79,5 (140) 78,4 (29) 1,000

Planejamento familiar 77,9 (166) 78,4 (138) 75,7 (28) 0,884

Diagnóstico e tratamento da

hanseníase

77,1 (165) 79,1 (140) 67,6 (25) 0,193

Diagnóstico e tratamento da diabetes 76,3 (167) 75,7 (134) 78,9 (30) 0,829

Prevenção do câncer de mama 76,1 (162) 75,6 (133) 78,4 (29) 0,879

Diagnóstico e tratamento da

hipertensão

75,8 (163) 75,1 (133) 78,9 (30) 0,773

Promoção do aleitamento materno 72,3 (154) 73,9 (130) 64,9 (24) 0,363

Manejo dos agravos mais prevalentes

na infância

69,7 (147) 69,7 (122) 69,4 (25) 1,000

Cuidados/procedimentos de

enfermagem

67,8 (145) 67,6 (119) 68,4 (26) 1,000

Manejo da desnutrição e

suplementação alimentar

66,5 (141) 64,6 (113) 75,7 (28) 0,268

Cuidado domiciliar 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014

Utilização de todos os protocolos 35,9 (75) 38,7 (67) 22,2 (8) 0,060

A realização de grupos foi relatada por 88,2% das UBS avaliadas. Este resultado

foi significativamente maior entre as UBS da ESF (90,6%), quando comparadas as do

modelo Tradicional (76,9%) – p=0,016. Os tipos de grupos mais prevalentes foram:

diabéticos, hipertensos e de pré-natal, com frequência significativamente maior nas

UBS da ESF. Grupos de adolescentes e portadores de sofrimento psíquico eram os

menos realizados, ressaltando a maior ocorrência do primeiro na ESF (Figura 16).

Page 89: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

89

Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel, 2010.

Page 90: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

90

2.8. Considerações finais

No Brasil, há uma intensa mobilização política para o desenvolvimento social.

Os programas sociais, como o Bolsa Família, apresentam-se como importantes

mecanismos para a redução da miséria e melhoria da saúde. Todavia, o entendimento da

interface entre os serviços de saúde, principalmente os de atenção básica, e o Bolsa

Família ainda é incipiente.

A pesquisa “Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

desempenho dos serviços básicos de saúde” apresenta relevância científica devido a sua

abrangência e seus atributos metodológicos os quais permitiram, também, analisar a

situação de saúde e o desempenho dos serviços de saúde entre beneficiários e não-

beneficiários do programa Bolsa Família em duas regiões díspares do Brasil (Nordeste e

Sul). Em conjunto com a comparação de características de acordo com recebimento do

benefício, foi possível comparar os indivíduos segundo a elegibilidade ao Programa

Bolsa Família. Assim, os resultados oriundos da pesquisa possuem plena possibilidade

de contribuir para a melhor compreensão do papel do Bolsa Família na redução das

iniquidades em saúde.

As diferenças de renda familiar per capita segundo as regiões foram marcantes e

evidenciam as desigualdades regionais presentes no Brasil. Na região Nordeste, a média

de renda familiar per capita (incluindo o BF) é menos da metade do que na região Sul.

O percentual de crianças elegíveis e que não recebiam o beneficio (ou seja, as mais

pobres) foi mais de duas vezes e meia maior no Nordeste comparada ao Sul. Muito

ainda precisa ser realizado para o alcance da igualdade econômica entre essas regiões

brasileiras. Embora essas amplas diferenças de renda, alguns indicadores foram

similares entre as regiões, como a idade e a escolaridade materna.

Em relação à situação de saúde das crianças, as prevalências de tosse, febre e

diarreia no mês anterior à entrevista foram semelhantes entre as regiões e o grupo de

comparação e refletem, em boa medida, a efetividade universal das ações em saúde

direcionadas às crianças. A diferença observada entre as regiões para dor de ouvido é

bem explicada pela diferença climática entre o Nordeste e o Sul.

Estima-se que a situação de saúde, a utilização de serviço e a qualidade da

atenção seriam ainda piores se os beneficiários não recebessem o BF. Destacam-se entre

carla
Highlight
Page 91: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

91

os resultados a maior utilização da UBS da área de abrangência por beneficiários do BF,

o que está de acordo com o esperado pela prescrição do programa. Esses resultados

evidenciam avanços importantes do programa no aumento de atendimento primário à

saúde. Não obstante, as prevalências de consulta com médico especialista e odontólogo

foram maiores para as crianças mais ricas (não elegíveis sem BF) o que mostra que as

iniquidades sociais no contato com profissionais de saúde mais especializados ainda é

um grande problema do Sistema Único de Saúde. Assim, melhorias na condição de

saúde de beneficiários do BF só serão completas com progressos paralelos na estrutura,

organização e qualificação da atenção prestada pelos serviços de saúde.

Os achados reforçam a necessidade de fortalecimento do vínculo entre a

Estratégia de Saúde da Família e o Programa Bolsa Família nos âmbitos local e nacional

na perspectiva da melhoria da qualidade da atenção materno-infantil. Portanto, as

condicionalidades do BF deveriam abordar uma cadeia completa do processo de

cuidado: por exemplo, desde o pré-natal até o primeiro ano de vida das crianças

passando pelos cuidados do pós-parto.

Embora a renda continue marcando as grandes diferenças nos indicadores de

saúde dos grupos sociais, o programa BF poderia ter um impacto mais positivo nos

indicadores de saúde, caso fossem superados os limites sistêmicos dos serviços de

saúde, como a rotatividade dos profissionais, a precariedade da infraestrutura e os

problemas de acesso e a qualidade em saúde. Além disso, a expansão dos investimentos

e o reajuste do BF devem estar em interação com a expansão do gasto público federal

no SUS, particularmente na Atenção Primária à Saúde e na Saúde da Família.

Dentre os beneficiários do Bolsa Família destaca-se o sucesso nos indicadores de

educação e trabalho, relativamente melhores do que as condicionalidades da saúde. A

efetividade do BF na inclusão social e na melhoria da saúde poderá ser maior com a

melhor focalização, combinada com aumento do benefício, extensão de cobertura e

aumento da qualidade dos serviços de saúde, principalmente os de atenção primária à

saúde. Assim, a coordenação de políticas sociais e de saúde dirigidas aos grupos sociais

mais pobres e vulneráveis poderá potencializar a melhoria da qualidade de vida da

população mais pobre e reduzir, ainda mais, as iniquidades evidenciadas.

Page 92: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

92

A aproximação da equipe de pesquisa com as Secretarias Municipais de Saúde

facilitou o desenvolvimento das atividades de coleta dos dados e permitiu uma

aproximação entre uma instituição de ensino superior e os serviços de saúde.

O presente relatório evidencia a autonomia do grupo de pesquisa para realizar

todas as etapas da pesquisa passando pelo planejamento do estudo, preparação do plano

amostral, elaboração do questionário, criação da versão eletrônica do instrumento,

logística e supervisão do andamento do trabalho de campo, preparação e análise do

banco de dados e divulgação dos resultados através da redação de relatórios e artigos

científicos, e confecção de revista de divulgação da pesquisa para população,

profissionais de saúde, gestores e financiadores do projeto. Ainda, essa pesquisa

fomentou a qualificação de profissionais do meio acadêmico para atividades de

pesquisas de grande abrangência, com eficiência em todas as etapas do estudo sem

haver necessidade de terceirização de mão de obra.

Page 93: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA

Page 94: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 95: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

95

3.1. Artigo Submetido

Submetido para publicação no periódico “Cadernos de Saúde Pública” em fevereiro de

2013. Revisado em março conforme parecer dos avaliadores da revista.

Título: Insegurança alimentar no Nordeste e Sul do Brasil: magnitude, fatores

associados e padrões de renda per capita para redução das iniquidades

Title: Food insecurity in the Northeast and the South Brazil: magnitude, associated

factors and patterns of income per capita to reducing inequities

Título: La inseguridad alimentaria en el noreste y el sur de Brasil: magnitud, factores

asociados y parámetros de ingreso per cápita para reducción de las inequidades

Resumo

O artigo analisa a insegurança alimentar em domicílios urbanos com crianças menores

de sete anos de idade. Através de estudo transversal localizou-se, nas áreas de

abrangência de unidades básicas de saúde, 5.419 domicílios na região Nordeste e 5.081

domicílios na região Sul. A insegurança alimentar foi avaliada através da Escala

Brasileira de Insegurança Alimentar. A prevalência de insegurança alimentar moderada

ou grave foi 22,9% no Nordeste e 7,5% no Sul. Em ambas as regiões, na análise

ajustada, a maior probabilidade de insegurança alimentar moderada e grave foi

identificada em domicílios chefiados por mulheres, com cor da pele materna preta e

parda/mestiça, com menor escolaridade materna, menor renda familiar per capita e

beneficiários do Bolsa Família. A insegurança alimentar moderada ou grave seria

reduzida em 59,5%, no Nordeste e em 45,4%, no Sul com uma renda familiar per capita

mínima de R$ 175,00 ao mês. O aumento da renda familiar dos mais pobres e a melhor

focalização do Bolsa Família são essenciais para a diminuição de insegurança alimentar

no país.

Abstract

The paper addresses the food insecurity in Brazilian urban households with children

under the age of seven years old. Through cross-sectional study in areas covered by

primary health care centers, 5419 households were located in the Northeast region and

Page 96: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

96

5081 households in the South. Food insecurity was assessed by the Brazilian Food

Insecurity Scale. The prevalence of moderate or severe food insecurity were 22.9% in

the Northeast and 7.5% in the South. In both regions, in the adjusted analysis, the

highest probability of moderate and severe food insecurity was identified in households

headed for women, with maternal skin color black and mulatto / mixed race, with low

maternal education, low family income and receiving conditioned income transfer from

“Bolsa Família” Program. The moderate or severe food insecurity would be reduced by

59.5% in the Northeast and 45.4% in the South with a per capita income of at least R$

175,00 per month. The increase in family income of the poorest and the better targeting

of Bolsa Família are essential to reducing food insecurity in the country.

Resumen

El artículo examina la inseguridad alimentaria en hogares urbanos con niños menores de

siete años de edad. El estudio transversal identificó 5.419 familias en el Noreste y 5081

en el Sur, en áreas de cobertura de servicios de atención primaria de salud. La

inseguridad alimentaria se evaluó con la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria.

La prevalencia de la inseguridad alimentaria moderada y grave fue 22,9% en el Noreste

y el 7,5% en el Sur. En ambas regiones, en el análisis ajustado, la probabilidad más alta

de inseguridad alimentaria moderada o grave fue identificada en hogares encabezados

por mujeres, con madres negras y mulatas/mestizas, con menor educación materna, con

bajos ingresos familiares y recibiendo beneficio del Programa "Bolsa Família". La

inseguridad alimentaria moderada o grave se reduciría en un 59,5% en el Noreste y el

45,4% en el Sur, con un ingreso per cápita de por lo menos R$ 175,00 por mes. El

incremento en el ingreso familiar de los más pobres y una mejor focalización del “Bolsa

Família” son esenciales para reducir la inseguridad alimentaria en el país.

Descritores: Segurança Alimentar e Nutricional; Iniquidade Social; Renda Per Capita,

Inquéritos Epidemiológicos; Desigualdades em Saúde

Key-words: Food Security; Social Inequity; Per Capita Income; Health Surveys;

Health Inequalities

Palabras clave: Seguridad Alimentaria; Inequidad Social; Renta Per Capita; Encuestas

Epidemiológicas; Desigualdades en la Salud

Page 97: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

97

Autores

Luiz Augusto Facchini1, Bruno Pereira Nunes

1, Janaína Vieira dos Santos Motta

2,

Elaine Tomasi1, Suele Manjourany Silva

1, Elaine Thumé

3, Denise Silva da Silveira

4,

Fernando Vinholes Siqueira5, Alitéia Santiago Dilélio

1,6, Mirelle de Oliveira Saes

4,7,

Vanessa Iribarrem Avena Miranda1, Pâmela Moraes Volz

4, Alessander Osório

4,

Anaclaudia Gastal Fassa1

1 – Departamento de Medicina Social, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia,

Universidade Federal de Pelotas

2 – Faculdade de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia,

Universidade Federal de Pelotas

3 – Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem,

Universidade Federal de Pelotas

4 – Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas

5 – Departamento de Terapia Ocupacional, Programa de Pós-Graduação em Educação

Física, Universidade Federal de Pelotas

6 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas

7 – Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde,

Universidade Federal do Rio Grande

Correspondência

L. A. Facchini

Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas.

Av. Duque de Caxias, 250, 96030-002, Pelotas-RS

[email protected]

Page 98: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

98

Introdução

A Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito ao acesso regular e

permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem o

comprometimento do acesso a outras necessidades essenciais. Sua realização plena é

estratégica para o desenvolvimento e deve ser embasada em práticas alimentares

promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e a sustentabilidade social,

econômica e ambiental1-4

.

Embora a segurança alimentar constitua um direito fundamental, amplamente

reconhecido5, o número de pessoas com fome no mundo permanece inaceitável alto.

Estima-se que a escassez crônica de alimentos afete aproximadamente 15% da

população mundial6. Considerada o maior problema solucionável do mundo

7, a fome

lidera a lista dos dez maiores riscos à saúde, matando mais pessoas todos os anos que

doenças como Aids, malária e tuberculose combinadas6, 8

. Agravado pela crise

financeira mundial, o contingente de aproximadamente 870 milhões de pessoas

vulneráveis à fome em todo o mundo não deverá apresentar redução expressiva na

próxima década, conforme projeções do Programa Mundial de Alimentos da

Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU)7. O

número de famintos poderá se agravar em algumas regiões do mundo, como por

exemplo, na África (regiões norte e abaixo do Saara) e no Oeste da Ásia, possivelmente

porque as políticas direcionadas à solução do problema não estão surtindo os efeitos

esperados6. O destaque positivo na redução da fome e da miséria extrema na última

década foram os países da América Latina, em especial o Brasil1, 7

. Políticas bem

sucedidas de inclusão social e de ampliação da renda dos mais pobres continuarão

críticas para a plena efetivação do direito à segurança alimentar no país e no mundo9, 10

.

A relevância social do problema e a necessidade de entender seus riscos e de subsidiar a

tomada de decisão mobilizaram a realização de estudos em diversos países, estimulando

o desenvolvimento de instrumentos e escalas de avaliação da segurança alimentar4, 11-17

.

A medida direta da segurança alimentar é um indicador essencial na avaliação de

iniquidade social, delimitando com propriedade os grupos com vulnerabilidade social18

.

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), adaptada da versão produzida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos12, 19

, engloba questões que

Page 99: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

99

identificam desde a angústia com a incerteza de dispor regularmente de comida

(insegurança leve), até a vivência de não ter o que comer todo um dia (insegurança

grave)20, 21

.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD), em 2004,

33% das famílias residindo na zona urbana do Brasil estavam em insegurança alimentar

e 6% apresentavam a forma grave. A prevalência de insegurança alimentar grave foi

maior no Nordeste (13,2%) e menor no Sul (3,9%)22

. Em 2006, a Pesquisa Nacional de

Demografia e Saúde (PNDS) identificou uma prevalência de 32% de insegurança

alimentar em domicílios com mulheres de 15 a 49 anos de idade23

. Estudo realizado em

Campinas-SP em 2003 identificou a prevalência de insegurança moderada ou grave de

20,4%, enfatizando a utilidade da medida combinada para a análise e, principalmente,

para identificar indivíduos em situações de falta quantitativa e/ou qualitativa de

alimentos18

.

Apesar dos avanços nas políticas de inclusão social do país nos últimos anos, a

insegurança alimentar ainda é um grave problema, especialmente entre os 16 milhões de

brasileiros vivendo na pobreza extrema9. Além disso, o país apresenta grandes variações

inter e intrarregionais na ocorrência de insegurança alimentar, sendo importante realçá-

las e analisá-las criteriosamente para subsidiar as políticas públicas.

Neste contexto, o artigo examina a insegurança alimentar em domicílios urbanos com

crianças menores de sete anos de idade das áreas de abrangência de unidades básicas de

saúde (UBS) do Nordeste e do Sul, regiões de maior contraste do problema no país e

identifica diferenças na ocorrência das formas moderada ou grave e fatores associados.

O artigo também estima a iniquidade na ocorrência da insegurança alimentar e discute

esforços no enfrentamento do problema, avaliando as contribuições de diferentes

padrões de renda per capita mínima na redução proporcional da magnitude do

problema.

Metodologia

Estudo transversal, de base comunitária, em setores censitários urbanos da área de

abrangência de unidades básicas de saúde tradicionais e de Saúde da Família, buscou

domicílios nas regiões Nordeste e Sul, nos quais residissem crianças menores de sete

anos e suas famílias. O estudo da segurança alimentar integra o projeto “Perfil

Page 100: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

100

epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho dos

serviços básicos de saúde” com o objetivo de avaliar a situação de saúde, de utilização

de serviços e de qualidade da atenção básica à saúde entre beneficiários do Programa

Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade.

Os domicílios estudados nas regiões Nordeste e Sul foram selecionados através de

amostras independentes. O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho

de amostra necessário ao exame dos objetivos do projeto em cada região. Com nível de

confiança de 95% e poder estatístico de 80%, uma amostra de cerca de 5.000 domicílios

localizados em cada região, incluindo o acréscimo de 10% para compensar perdas e

recusas e de 50% para minimizar o efeito de delineamento, seria suficiente para

examinar diferenças nas prevalências de insegurança alimentar moderada ou grave a

partir de 2% em não expostos e 4% em expostos.

A amostra foi localizada em municípios cuja cobertura da Estratégia Saúde da Família

(ESF) variava entre 30% e 70%. Esta opção decorrente do Projeto maior buscou

viabilizar a identificação de unidades de Saúde da Família e unidades Tradicionais, em

municípios de diferentes portes populacionais. A partir dos dados disponibilizados pelo

Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS) e atualizados para

setembro de 2009, entre os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram

classificados nesta faixa de cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120

(10,1%) estavam na mesma faixa de cobertura.

Para a seleção aleatória, os municípios foram estratificados em quatro portes de

população, de 10 mil a menos de 20 mil habitantes; de 20 mil a menos de 50 mil

habitantes; de 50 mil a menos de 100 mil habitantes e de 100 mil a um milhão de

habitantes. Somando-se as populações urbanas destes municípios foi possível calcular

uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos municípios

elegíveis. A amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população urbana

em cada porte. Os municípios selecionados aleatoriamente na região Sul foram: no Rio

Grande do Sul (RS) – Candelária, Ijuí, São Francisco de Assis, São José do Norte, São

Lourenço do Sul, Sarandi, Serafina Corrêa e Soledade; em Santa Catarina (SC) –

Blumenau, Brusque, Criciúma, Curitibanos e Itajaí; no Paraná (PR) – Araucária,

Cianorte, Guaíra, Mandaguari e Palmas. Na região Nordeste, a seleção aleatória incluiu

Page 101: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

101

os seguintes municípios: na Bahia (BA) - Camaçari, Ipiaú, Maracás, Miguel Calmon,

Santo Amaro, Senhor do Bonfim, Una e Vitória da Conquista; em Pernambuco (PE) –

Barreiros, Bom Conselho, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Jaboatão dos Guararapes

e São José do Belmonte; no Ceará (CE) - Boa Viagem, Caucaia e Independência.

Estimando-se em 1.000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores por

porte populacional. Objetivando a dispersão da amostra optou-se por localizar uma cota

de 27 crianças em cada setor. As UBS urbanas de cada município foram selecionadas

aleatoriamente, a partir de lista com identificação do endereço, do modelo de atenção

(Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores censitários em sua área de abrangência.

Por conveniência foram selecionados dois setores censitários para cada UBS amostrada,

um incluindo o serviço e outro contíguo. Em cada domicílio foram entrevistadas todas

as crianças da faixa etária.

A coleta dos dados foi realizada entre agosto e outubro de 2010, por 32 entrevistadores

treinados em 16 equipes compostas por dois entrevistadores. Metade dos entrevistadores

foi alocada em trajeto na região Nordeste e a outra metade em trajeto no Sul. Em cada

trajeto foi utilizado no mínimo um supervisor de campo por município, além do

acompanhamento presencial e a distância realizado por equipe de coordenação do

Projeto. Utilizou-se um Personal Digital Assistant (PDA) para a coleta eletrônica dos

dados, que dispunha de Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning

System). A programação eletrônica do instrumento foi desenvolvida pela própria equipe

de pesquisa. O questionário foi respondido pela mãe biológica ou, na sua ausência, por

um responsável da criança menor de sete anos residente no domicílio. O chefe da

família foi identificado pela pessoa entrevistada. O controle de qualidade da coleta de

dados foi realizado por supervisores de campo em 5% dos domicílios estudados.

A variável dependente foi avaliada com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar

(EBIA), que através de 15 questões classifica um domicílio em segurança ou em

insegurança alimentar, que pode ser leve, moderada ou grave. O domicílio é

considerado seguro quando tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade

em quantidade suficiente. A insegurança alimentar leve está presente quando em um

domicílio há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a

qualidade é considerada inadequada. A insegurança moderada expressa a redução da

Page 102: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

102

quantidade de alimentos entre adultos e o comprometimento da qualidade da

alimentação. Já a insegurança grave é constatada com a redução quantitativa de

alimentos entre crianças e a ocorrência de fome entre pessoas adultas e/ou crianças de

uma família (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro)12, 22

. Na

análise de fatores associados optou-se por agregar a insegurança moderada ou grave

tanto para análise bivariada como para a multivariada. Essa combinação evidencia a

prevalência de indivíduos que vivenciavam a fome e também aqueles que

experimentavam falta regular de alimentos. Essa opção também reforça a eficiência

estatística na análise dos dados18

.

As variáveis independentes utilizadas para a análise dos fatores associados foram: sexo

do chefe da família (masculino; feminino); idade do chefe da família em anos completos

(até 29; 30 a 44; 45 a 59; 60 ou mais); cor da pele materna autorreferida (branca; parda

ou mestiça; preta; indígena; amarela); número de moradores com menos de sete anos

(um; dois; três ou mais); número de moradores entre sete e 17 anos (nenhum; um; dois

ou mais); número de moradores entre 18 e 59 anos (até um; dois; três; quatro ou mais);

número de moradores com 60 anos ou mais (nenhum; um ou mais); trabalho atual do

chefe da família (com carteira assinada; sem carteira assinada; conta própria; não está

ou nunca trabalhou; outros); escolaridade materna em anos (≤4; 5 a 8; ≥9); renda

familiar per capita em reais – incluindo o valor do Bolsa Família (0 a 70; >70 a 105;

>105 a 140; >140 a 175; >175 a 210; >210 a 300; >300); e recebimento de Bolsa

Família (não; sim). As variáveis maternas cor da pele e escolaridade foram utilizadas na

caracterização domiciliar por ausência dessa informação para o chefe da família. O

salário mínimo à época da coleta de dados era de R$510,00.

Os dados foram analisados no programa Stata, versão 12.0 (Stata Corp, College Station,

Texas, USA). Realizou-se análise ajustada “para trás” para verificar os fatores

associados à insegurança alimentar moderada ou grave, mantendo no modelo as

variáveis com valor-p ≤0,20. O ajuste foi repetido enquanto restaram variáveis com

valor-p >0,20 na equação, obtendo-se um modelo final sintético para o desfecho. A

estratégia também é útil considerando que as variáveis independentes examinadas são

de natureza demográfica e socioeconômica, incluídas, portanto, em um mesmo nível de

determinação, dispensando a necessidade de modelos de análise com múltiplos níveis de

determinação. Calcularam-se as razões de prevalências (RP) e seus respectivos

Page 103: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

103

intervalos de confiança (IC) através do modelo de regressão de Poisson24

, com

estimativa robusta da variância. Associações com valor-p ≤0,05 foram consideradas

estatisticamente significativas. Para verificar a fração atribuível (FAP) a diferentes

padrões de renda per capita mínima (R$70,00; R$140,00 e R$175,00) na redução de

insegurança alimentar moderada ou grave na população utilizou-se a seguinte fórmula:

FAP = (% exposição * RRbruto – 1) / (1+ (% exposição * RRbruto – 1))25

. As diferenças

entre médias e medianas de renda familiar per capita entre as variáveis associadas ao

desfecho após ajuste, foram verificadas através de valor-p.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número 133/09, de 21 de dezembro de

2009 e o consentimento informado foi obtido de todos os entrevistados.

Resultados

A amostra foi composta por 5.419 domicílios na região Nordeste e por 5.081 domicílios

na região Sul. Perdas e recusas totalizaram 2% em ambas as regiões.

A proporção de domicílios com mulheres chefe da família foi 24% maior no Nordeste

(31,5%) do que no Sul (25,5%). A média de idade dos chefes de família, em anos, foi de

39,3 (DP=13,4) no Nordeste e 37,5 (DP=11,6) no Sul. Domicílios do Nordeste e do Sul

apresentaram proporções semelhantes de moradores nos diferentes grupos etários. O

percentual de mães com até quatro anos de estudo foi de 15,3% nos domicílios do

Nordeste e 11,1%, no Sul. Diferenças marcantes foram evidenciadas em relação à cor da

pele materna, trabalho atual do chefe da família, renda per capita e recebimento de

Bolsa Família. Nos domicílios do Nordeste, a cor da pele materna predominante foi

parda/mestiça (72,6%), mais de um quarto dos chefes de família estavam sem emprego,

em apenas 22,1% a renda mensal per capita era superior a trezentos reais e 47,4%

recebiam Bolsa Família, sendo 85,8% há mais de seis meses. Na região Sul, a

expressiva maioria dos domicílios apresentava mães com cor da pele branca (70%),

quase a metade dos chefes de família (48,6%) estava trabalhando com carteira assinada,

62,8% das famílias possuíam renda per capita maior de trezentos reais ao mês e 16,3%

eram contempladas com Bolsa Família, sendo 81,4% há mais de 6 meses (Tabela 1).

Page 104: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

104

Tabela 1. Descrição das características sociodemográficas de domicílios urbanos com crianças menores

de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.

Variáveis Região Nordeste (n=5.419)

Região Sul (n=5.081)

N % N %

Sexo do chefe da família

Masculino 3500 68,5

3699 74,5

Feminino 1612 31,5

1263 25,5

Idade do chefe da família (anos completos)

Até 29 1359 26,7

1344 27,2

De 30 a 44 2184 43,0

2447 49,5

De 45 a 59 1064 20,9

882 17,9

60 ou mais 478 9,4

267 5,4

Cor da pele materna

Branca 1090 21,6

3512 70,0

Parda/mestiça 3587 71,2

1328 26,5

Preta 325 6,5

133 2,7

Indígena/Amarela 36 0,7

39 0,8

Moradores com menos de sete anos

Um 3594 70,0

3648 73,4

Dois 1244 24,3

1071 21,5

Três ou mais 290 5,7

253 5,1

Moradores entre sete e dezessete anos

Nenhum 2640 51,5

2693 54,1

Um 1561 30,4

1476 29,7

Dois ou mais 927 18,1

803 16,2

Moradores entre 18 e 59 anos

Até um 561 10,9

389 7,8

Dois 3178 62,0

3298 66,3

Três 697 13,6

759 15,3

Quatro ou mais 692 13,5

526 10,6

Moradores com 60 anos ou mais

Nenhum 4409 86,0

4415 88,8

Um ou mais 719 14,0

557 11,2

Situação de trabalho atual do chefe da família

Com carteira assinada 1628 32,0

2402 48,6

Sem carteira assinada 933 18,3

493 10,0

Conta própria 908 17,8

960 19,4

Não está trabalhando/nunca trabalhou 1388 27,3

844 17,1

Outros 236 4,6

240 4,9

Escolaridade materna (em anos completos)

Até quatro 710 15,3

531 11,1

De cinco a oito 1540 33,2

1690 35,3

Nove ou mais 2392 51,5

2570 53,6

Renda familiar per capita (em reais)

Zero a 70 666 14,5

110 2,5

Mais de 70 a 105 505 11,1

136 3,0

Mais de 105 a 140 623 13,6

205 4,5

Mais de 140 a 175 617 13,4

264 5,8

Mais de 175 a 210 465 10,1

273 6,0

Mais de 210 a 300 695 15,2

699 15,4

Mais de 300 1017 22,1

2844 62,8

Bolsa Família

Não 2685 52,6

4148 83,7

Sim 2418 47,4 806 16,3

Page 105: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

105

Apenas 1,0% dos domicílios do Nordeste (n=64) e 0,4% dos domicílios do Sul (n=18)

foram identificados na categoria sem rendimento.

As estimativas sociodemográficas da Tabela 1 apresentaram padrões variáveis de perda

de informação. De modo sistemático, a perda de informação foi maior no Nordeste

(média 7,44%) do que no Sul (média 3,35%) e para variáveis socioeconômicas (média

7,92%) do que demográficas (média 3,96%). Escolaridade materna (média 10,0%) e

renda familiar per capita (média 13,1%) apresentaram as maiores perdas.

A insegurança alimentar foi observada em 54,2% dos domicílios do Nordeste e em

27,3% dos domicílios do Sul. Na região Nordeste as prevalências de insegurança

alimentar leve (31,3%), moderada (13,4%) e grave (9,5%) foram significativamente

maiores quando comparadas às respectivas prevalências de 19,8%, 4,7% e 2,8% na

região Sul. A insegurança alimentar moderada ou grave alcançou 22,9% (IC95%

21,7%-24,1%) dos domicílios do Nordeste e 7,5% (IC95% 6,7%-8,2%) dos domicílios

da região Sul (Figura 1).

Nota: todas as diferenças entre as regiões apresentaram valor-p<0,001 (teste do qui-quadrado de heterogeneidade).

Figura 1. Prevalência de segurança e insegurança alimentar de domicílios urbanos com crianças menores

de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.

Em ambas as regiões, maiores prevalências de insegurança alimentar moderada ou

grave foram evidenciadas em domicílios nos quais a mulher era chefe da família, a cor

da pele materna era preta ou parda, havia maior número de moradores com até sete

Page 106: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

106

anos, entre sete e dezessete anos e no máximo um entre 18 e 59 anos, o chefe da família

trabalhava sem carteira assinada ou não estava trabalhando/nunca havia trabalhado, a

escolaridade materna e a renda per capita eram menores e eram beneficiários do Bolsa

Família (Tabela 2).

Page 107: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

107

Tabela 2. Prevalência de insegurança alimentar segundo as características sociodemográficas de

domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.

Região Nordeste (n=5.419)

Região Sul (n=5.081)

Variáveis % Insegurança alimentar

% Insegurança alimentar

Leve Moderada Grave Leve Moderada Grave

Sexo do chefe da família

Masculino 31,6 11,8 7,6

18,3 3,7 1,9

Feminino 30,8 16,8 13,7

24,3 7,5 5,5

Idade do chefe da família (anos completos)

Até 29 32,8 15,3 9,7

20,8 5,3 2,2

De 30 a 44 30,8 11,7 9,2

18,3 4,7 3,1

De 45 a 59 31,8 15,0 10,1

21,9 3,8 3,1

60 ou mais 28,6 12,2 8,3

22,7 4,7 2,7

Cor da pele materna

Branca 30,1 10,2 6,7

18,5 3,8 2,0

Parda/mestiça 31,4 14,2 9,7

22,3 7,2 4,4

Preta 34,3 12,6 14,8

28,1 4,7 7,0

Indígena/Amarela 26,5 14,7 14,7

25,0 0,0 8,3

Moradores com menos de sete anos

Um 32,0 11,8 7,0

18,4 3,9 2,2

Dois 30,2 15,9 14,0

22,5 6,6 3,7

Três ou mais 28,1 21,2 21,6

28,8 8,0 7,6

Moradores entre sete e dezessete anos

Nenhum 31,4 11,8 6,0

17,7 3,4 1,5

Um 30,0 13,8 9,4

20,3 4,9 2,5

Dois ou mais 33,1 17,1 19,8

26,0 8,6 7,7

Moradores entre 18 e 59 anos

Até um 29,4 18,3 15,1

24,5 8,4 7,1

Dois 31,4 12,4 8,1

18,9 4,5 2,2

Três 33,7 12,8 11,3

21,1 4,5 3,1

Quatro ou mais 30,2 14,4 10,0

20,2 3,4 3,2

Moradores com 60 anos ou mais

Nenhum 31,6 13,7 9,9

19,5 4,6 2,8

Um ou mais 29,4 11,4 7,3

22,4 5,1 2,6

Situação de trabalho atual do chefe da

família

Com carteira assinada 31,6 9,3 4,5

18,3 3,5 1,5

Sem carteira assinada 33,6 16,4 11,8

22,5 5,6 5,6

Conta própria 29,0 12,1 9,1

20,0 3,6 2,4

Não está trabalhando/nunca trabalhou 31,8 17,2 14,4

25,4 9,2 6,1

Outros 25,6 12,6 8,4

8,8 2,6 0,9

Escolaridade materna (em anos completos)

Até quatro 30,1 18,0 18,0

27,3 9,8 7,0

De cinco a oito 33,9 15,8 11,1

24,0 6,1 4,1

Nove ou mais 30,4 9,9 4,0

15,2 2,3 0,8

Renda familiar per capita (em reais)

Zero a 70 30,6 23,0 27,0

26,9 18,5 21,3

Mais de 70 a 105 33,9 20,0 18,8

35,1 17,2 18,7

Mais de 105 a 140 38,7 17,8 12,6

35,0 14,8 8,4

Mais de 140 a 175 37,9 15,8 7,5

31,2 10,4 6,9

Mais de 175 a 210 35,3 13,4 4,2

32,2 9,9 2,7

Mais de 210 a 300 32,8 8,4 3,1

24,9 5,7 2,9

Mais de 300 20,7 3,5 0,8

14,6 1,8 0,5

Bolsa Família

Não 28,9 9,4 5,5

17,1 3,2 1,7

Sim 34,0 17,7 14,0 33,5 12,2 8,4

Page 108: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

108

Na região Nordeste, a análise bruta evidenciou associações significativas (p<0,05) entre

insegurança alimentar moderada ou grave e todas as variáveis independentes. Na região

Sul, as exceções foram idade do chefe da família e moradores na casa com 60 anos ou

mais. Na análise ajustada perderam significância estatística, em ambas as regiões, as

associações com moradores entre sete e 17 anos, entre 18 e 59 anos e trabalho atual do

chefe da família. Ainda perdeu associação o número de moradores até sete anos, na

região Sul e a idade do chefe da família e moradores com 60 anos ou mais, na região

Nordeste. Assim, após ajustes, domicílios chefiados por mulheres apresentaram 1,32 e

1,42 vezes mais probabilidade de insegurança moderada ou grave quando comparados

aos domicílios chefiados por homens, nas regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No

Nordeste, domicílios cujas mães referiram cor de pele parda/mestiça e preta

apresentaram 1,18 e 1,50 vezes mais insegurança moderada ou grave do que as de cor

da pele branca, respectivamente. Já na região Sul, essas razões foram de 1,37 para a cor

de pele parda/mestiça e 1,69 para a cor da pele preta (Tabela 3).

Na região Nordeste, o aumento no número de moradores na casa com até sete anos

implicou em crescimento linear do desfecho, sendo a probabilidade de insegurança

moderada ou grave 1,28 vezes maior em domicílios com três ou mais crianças. Em

ambas as regiões, a prevalência de insegurança moderada ou grave cresceu linearmente

com a diminuição da escolaridade materna, sendo 43% maior no Nordeste e 87% maior

no Sul em domicílios com mães de até quatro anos de estudo, em comparação àqueles

com maior escolaridade materna (nove anos ou mais). Famílias com renda per capita de

até setenta reais apresentaram 8,38 e 7,78 vezes mais insegurança moderada ou grave

quando comparadas às famílias com renda maior que trezentos reais per capita nas

regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No Nordeste, o recebimento de Bolsa Família

se associou com um incremento do desfecho de 26%, em comparação às famílias que

não recebiam o benefício, enquanto no Sul, esse aumento foi de 48% (Tabela 3).

Page 109: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

109

Page 110: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

110

Page 111: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

111

O cálculo da fração atribuível a diferentes padrões de renda per capita mínima na

redução da insegurança alimentar na população indica que um padrão mínimo de renda

familiar per capita mensal de R$ 70,00, reduziria a insegurança alimentar moderada ou

grave em 19,5% no Nordeste e 10,5% no Sul. Caso a renda familiar per capita mensal

fosse, no mínimo, de R$ 140,00, a redução seria de 46,4% no Nordeste e 34,1% no Sul.

Projetando uma renda familiar per capita mínima de R$ 175,00 ao mês, a redução seria

de 59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul.

A Tabela 4 mostra a média e a mediana de renda familiar per capita segundo as

variáveis que apresentaram associação com a insegurança alimentar moderada ou grave,

na análise ajustada. Em ambas as regiões, a média e a mediana da renda familiar foram

menores em domicílios nos quais: o sexo do chefe da família era feminino; a cor da pele

materna era preta, parda/mestiça e indígena/amarela; havia mais de dois moradores com

menos de sete anos; a escolaridade materna era menor que nove anos e recebiam Bolsa

Família.

Page 112: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

112

Tabela 4. Média e mediana de renda familiar per capita segundo variáveis sociodemográficas escolhidas*

de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.

Região Nordeste (n=5.419) Região Sul (n=5.081)

Variáveis associadas com o desfecho Renda per capita (em reais) Renda per capita (em reais)

Média (DP) Mediana (Q25; Q75) Média (DP) Mediana (Q25; Q75)

Sexo do chefe da família p<0,001a p<0,001b p<0,001a p<0,001b

Masculino 255 (304) 179 (119; 300) 518 (439) 408 (250; 633)

Feminino 197 (211) 145 (83; 253) 403 (350) 326 (197; 503)

Cor da pele materna p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d

Branca 300 (379) 200 (124; 353) 526 (442) 420 (255; 660)

Parda/mestiça 221 (249) 167 (102; 266) 404 (363) 315 (195; 500)

Preta 246 (208) 197 (110; 315) 414 (278) 337 (221; 483)

Indígena/Amarela 194 (179) 150 (100; 220) 411 (412) 261 (191; 555)

Moradores com menos de sete anos p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d

Um 264 (278) 200 (123; 320) 535 (439) 428 (267; 667)

Dois 189 (297) 140 (89; 206) 387 (347) 300 (181; 475)

Três ou mais 120 (110) 100 (57; 149) 273 (295) 211 (129; 323)

Escolaridade materna (em anos

completos) p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d

Até quatro 151 (220) 120 (66; 178) 310 (294) 243 (147; 400)

De cinco a oito 176 (143) 150 (93; 217) 360 (253) 300 (193; 467)

Nove ou mais 316 (350) 225 (150; 375) 621 (493) 500 (328; 750)

Renda familiar per capita (em reais) p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d

Zero a 70 39 (20) 40 (25; 57) 35 (25) 40 (11; 59)

Mais de 70 a 105 89 (11) 89 (80; 100) 91 (10) 93 (83; 100)

Mais de 105 a 140 124 (10) 127 (117; 131) 125 (9) 128 (118; 133)

Mais de 140 a 175 160 (10) 160 (150; 170) 162 (10) 163 (153; 170)

Mais de 175 a 210 195 (9) 200 (188; 200) 196 (9) 200 (189; 200)

Mais de 210 a 300 253 (25) 255 (231; 270) 259 (27) 260 (236; 281)

Mais de 300 564 (442) 440 (360; 613) 667 (441) 525 (402; 750)

Bolsa Família p<0,001a p<0,001b p<0,001a p<0,001b

Não 316 (354) 233 (140; 383) 541 (434) 433 (276; 667)

Sim 151 (108) 130 (80; 198) 223 (201) 189 (124; 289)

* Associadas com a insegurança alimentar moderada ou grave. DP = desvio-padrão; Q25 = percentil 25; Q75 =

percentil 75; Valores-p: a = teste t de student, b = Teste Ranksum, c = ANOVA de uma entrada, d = Kruska-Wallis.

Discussão

A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi alta em ambas as regiões

estudadas (Nordeste = 22,9%; Sul = 7,5%), sendo três vezes maior no Nordeste, onde

alcança praticamente um de cada quatro domicílios com crianças menores de sete anos.

Condição humana inaceitável, a insegurança alimentar moderada ou grave confirma sua

utilidade enquanto indicador de iniquidades em saúde, cuja avaliação criteriosa

contribui para o dimensionamento de investimentos e esforços dirigidos à sua solução18

.

As prevalências identificadas são menores do que as observadas na Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2004, cujo somatório das prevalências de

insegurança alimentar moderada ou grave foi de 34%, no Nordeste, e 10,8%, no Sul,

Page 113: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

113

respectivamente22

. Estudo realizado em Campinas-SP encontrou 60,5% das famílias

vivendo com algum grau de insegurança alimentar, sendo 40,1% em condição leve e

20,4% em insegurança moderada ou grave 18

. Comparações internacionais mostram que

os nossos resultados são menores daqueles encontrados na Nigéria26

, porém maiores do

que os evidenciados no Canadá3, em 1998/99, e em domicílios de baixa renda em Los

Angeles, Estados Unidos, em 1999/200027

, mesmo que estas duas últimas pesquisas

tenham verificado a insegurança alimentar nos últimos doze meses.

Em comparação com estudos nacionais anteriores, é plausível supor que as menores

prevalências encontradas neste inquérito decorram da redução da pobreza extrema

ocorridas no Brasil no intervalo entre as pesquisas. A redução observada tem sido

atribuída ao crescimento da cobertura de benefícios sociais (Bolsa Família, Benefício de

Prestação Continuada), do emprego formal e, também, ao aumento real do salário

mínimo18, 22

.

Em relação aos fatores associados, o estudo confirmou as evidências de publicações

internacionais26

e nacionais18, 20, 28, 29

, que destacam o papel fundamental da renda na

determinação da insegurança alimentar e de iniquidades em sua ocorrência. Portanto, as

estratégias de incremento de renda em populações vulneráveis através do Bolsa Família

e de outros benefícios sociais são essenciais e precisam ser mais efetivas e equânimes.

Considera-se um cenário ideal a garantia de uma renda mínima per capita capaz de

zerar o problema da insegurança alimentar moderada ou grave no país, mas a redução

do problema à metade pode ser mais factível em um contexto de crise financeira

internacional. Assim, projetando uma renda familiar per capita de, no mínimo, cento e

setenta e cinco reais, a insegurança alimentar moderada ou grave seria reduzida em

59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul. O resultado expressa a fração atribuível bruta na

população em estudo25

, pois a renda per capita é o maior determinante da insegurança

alimentar29

e está fortemente associada com as outras variáveis que aumentaram a

probabilidade de insegurança alimentar moderada ou grave (Tabela 4).

Após ajuste, baixa escolaridade materna, cor da pele materna parda e/ou preta, maior

número de crianças com menos de sete anos e famílias chefiadas por mulheres também

aumentaram significativamente as prevalências, evidenciando a complexidade

Page 114: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

114

contextual que marca a ocorrência de desigualdades e iniquidades na insegurança

alimentar moderada ou grave30

.

As análises evidenciaram um padrão de renda familiar per capita (tanto de média como

de mediana) inferior para os domicílios da região Nordeste e para todas as associações

listadas acima. A probabilidade aumentada de insegurança alimentar em domicílios

chefiados por mulheres também foi observada em outros estudos20, 22, 23

e necessita de

aprofundamento29

. Em ambas as regiões, a renda média per capita em domicílios com

mulheres chefes de família foi cerca de 30% menor do que em domicílios chefiados por

homens. Além disso, a prevalência de mulheres chefes de família é de,

aproximadamente, 75% em domicílios com apenas um morador com idade entre 18 e 59

anos, passando para 25% quando duas ou mais pessoas do domicílio apresentam essa

faixa etária. Portanto, a maioria das mulheres chefes de famílias vive em domicílios

com menor renda e monoparentais, o que dificulta a dupla atividade do cuidado dos

filhos e da obtenção de alimentos de qualidade em quantidade suficiente.

As maiores probabilidades de insegurança alimentar moderada ou grave observada em

domicílios em que a cor da pele materna era preta ou parda e aqueles com menor

escolaridade materna foram marcantes em ambas as regiões e refletem a situação

econômica diferenciada desses domicílios. Em ambas as regiões, a renda média per

capita foi no mínimo 20% menor em domicílios cujas mães referem cor da pele preta ou

parda/mestiça, em comparação a domicílios com a cor da pele materna branca, sendo

duas vezes menor se a escolaridade materna era de até quatro anos, comparado com a

escolaridade materna de nove anos e mais. Essas associações ratificam ainda mais as

raízes de iniquidades étnicas e sociais na ocorrência da insegurança alimentar31

, 32

.

Quanto maior o número de crianças menores de sete anos na casa, maior foi a

prevalência de insegurança alimentar, achado semelhante ao encontrado nos Estados

Unidos27

e no Brasil22

, em 2004. A renda média per capita foi cerca de duas vezes

menor em domicílios com três e mais moradores com até sete anos de idade, comparado

com domicílios com apenas um morador nessa faixa etária. O resultado indica

especificidades na contribuição da aglomeração domiciliar no aumento da insegurança

alimentar, aprofundando os achados de outros estudos20, 22

. Considerando que apenas o

número de crianças menores de sete anos se manteve associado ao desfecho,

Page 115: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

115

recomenda-se a utilização de variáveis desagregadas por faixa etária para melhor

entendimento da aglomeração domiciliar na ocorrência de insegurança moderada ou

grave.

Domicílios beneficiados com Bolsa Família apresentaram uma probabilidade maior de

insegurança alimentar moderada ou grave, em comparação a domicílios sem o

benefício. Os domicílios com Bolsa Família apresentavam renda média per capita duas

vezes menor do que domicílios sem o benefício, justificando sua maior vulnerabilidade

à insegurança alimentar. O achado é indicativo da necessidade de aumento dos valores

pagos pelo benefício para se obter uma redução expressiva da insegurança alimentar

moderada ou grave.

Entre as limitações do estudo, destaca-se que embora a insegurança alimentar seja

estudada desde 1989 e exista uma guia para mensuração da insegurança alimentar19

,

cada país tem realizado adaptações no instrumento ou construído novos

questionários3,11,20,26,27

dificultando a comparação dos níveis de insegurança. Não

obstante, essa limitação não inviabiliza a comparação da presença ou não de segurança

alimentar. Outra limitação, diz respeito a impossibilidade de analisar as variáveis de cor

da pele e escolaridade do chefe da família. Para minimizar esse problema, utilizaram-se

variáveis maternas que mostraram diferenças significativas na probabilidade de

insegurança alimentar moderada ou grave, mesmo após ajuste.

O estabelecimento de grupos de comparação, a composição de uma amostra de

múltiplos níveis, a coleta de dados primários através de instrumento eletrônico

padronizado, a realização de análise estatística estratificada e a utilização de critérios

bem definidos para julgar os achados reforçam a adequação do estudo33

, cuja

abrangência permitiu avaliar de forma detalhada a insegurança alimentar em duas

regiões díspares do Brasil.

A insegurança alimentar moderada ou grave foi maior no Nordeste, mas se associou à

pobreza extrema em ambas as regiões. A falta de poder aquisitivo, agravada pela

volatilidade e alta dos preços dos alimentos, pode ser mais relevante do que a

disponibilidade de alimentos para a permanência do problema. Além disso, outros

fatores estiveram associados à insegurança alimentar moderada ou grave, e precisam ser

considerados no delineamento de políticas sociais para identificação das famílias mais

Page 116: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

116

vulneráveis. A expansão de cobertura, a focalização criteriosa e o incremento dos

valores pagos por benefícios sociais, como, por exemplo, o Bolsa Família, combinado

com as demais estratégias de aumento de emprego, renda e escolaridade das famílias,

poderão maximizar as contribuições na redução da insegurança alimentar no país.

Colaboradores

L. A. Facchini, B. P. Nunes, E. Tomasi e S. M. Silva participaram da concepção, análise

de dados, interpretação e redação final do artigo. J. V. S. Motta, E. Thumé, D. S.

Silveira, F. V. Siqueira e A. Osório colaboraram em todas as etapas na qualidade de

revisores. A. S. Dilélio, M. O. Saes, V. I. A. Miranda, P. M. Volz e A. G. Fassa

participaram da revisão bibliográfica e redação final do artigo.

Agradecimentos

Os autores agradecem à população estudada, ao Ministério da Saúde, à Organização

Pan-Americana da Saúde, aos gestores municipais do SUS, aos trabalhadores das

unidades básica de saúde, aos entrevistadores e ao Departamento de Medicina Social da

UFPel o apoio na realização do estudo.

Referências

1. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Documento Base III

Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasilia; 2007.

2. Brasil. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional - Sisan com vistas em assegurar o direito human o à

alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2006.

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Campinas, Brazil. Eur J Clin Nutr 2008; 62(5):665-73.

Page 117: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

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of the United Nations. 1996. Disponível em: http://www.fao.org/wfs/index_en.htm

(acessado em 06/Dez/2012).

6. Food and Agriculture Organization of the United Nations, World Food

Programme, International Fund for Agricultural Development. The State of Food

Insecurity in the World 2012. Economic growth is necessary but not sufficient to

accelerate reduction of hunger and malnutrition. Rome: Food and Agriculture

Organization of the United Nations; 2012.

7. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Fao Statistical

Yearbook 2012: World Food and Agriculture. Food and Agriculture Organization of the

United Nations. Stylus Pub Llc; 2012.

8. Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. Global Report:

UNAIDS Report on the Global AIDS Epidemic. Programa Conjunto das Nações Unidas

sobre HIV/Aids; 2010.

9. Silva JG, Grossi MED, França CG. The Fome Zero (Zero Hunger) Program: The

Brazilian experience. Brasília: MDA; 2010. p. 360.

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11. Melgar-Quinonez HR, Zubieta AC, MkNelly B, Nteziyaremye A, Gerardo MF,

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12. Perez-Escamilla R, Segall-Correa AM, Kurdian Maranha L, Sampaio MMF,

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Food Insecurity module is a valid tool for assessing household food insecurity in

Campinas, Brazil. J Nutr 2004; 134(8):1923-8.

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industrialised countries. Public Health Nutr 2002; 5(6A):859-64.

14. United Nations Organization. United Nations Special Rapporteur on the right to

food; Disponível em: http://www.righttofood.org/ (acessado em 22/Nov/2012).

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Caribbean. BMC Public Health 2006; 6:26.

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19. Bickel, Gary, Nord M, Price C, Hamilton W, Cook J. Guide to Measuring

Household Food Security, Revised 2000. U.S. Department of Agriculture, Food and

Nutrition Service, Alexandria VA; March, 2000.

20. Santos JV, Gigante DP, Domingues MR. Prevalência de insegurança alimentar

em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, e estado nutricional de indivíduos que vivem

nessa condição. Cad saude publica 2010; 26(1):41-9.

21. Kepple AW, Segall-Corrêa AM. Conceituando e medindo segurança alimentar e

nutricional. Ciênc. saúde coletiva 2011; 16:187-99.

22. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de

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23. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da

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24. Barros A, Hirakata V. Alternatives for logistic regression in cross-sectional

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25. Porta M. A Dictionary of Epidemiology. New York, NY: Oxford University

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predictors of food insecurity among low-income households in Los Angeles County.

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28. Marin-Leon L, Francisco PMSB, Segall-Corrêa AM, Panigassi G. Bens de

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dados da PNAD de 2004. Rev SAN 2008; 15(1):49-61.

30. Gubert MB, Benício MHDA, Santos LMP. Estimativas de insegurança alimentar

grave nos municípios Brasileiros. Cad Saúde Pública 2010; 26:1595-605.

31. World Health Organization. Closing the gap in a generation: health equity

through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on

Social Determinants of Health. Geneva: World Health Organization; 2008. Disponível

em: http://http://www.who.int/social_determinants/.

32. Galobardes B, Shaw M, Lawlor DA, Lynch JW, Davey Smith G. Indicators of

socioeconomic position (part 1). J Epidemiol Community Health 2006, 2006; 60(1):7-

12.

33. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira FV, et al.

Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e

epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva 2006; 11:669-81.

Page 120: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

120

3.2. Temas dos artigos em elaboração

- Qualidade da atenção materno-infantil em Unidades Básicas de Saúde em

beneficiários do Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil.

- Utilização de serviços de saúde em beneficiários do Bolsa Família no Sul e

Nordeste do Brasil.

- Adequação da oferta de serviços básicos de saúde no Sul e Nordeste do Brasil

3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados

- Palestra “Utilização de Serviços Básicos e Qualidade da Atenção à Saúde em

Crianças Beneficiárias do Bolsa Família” na reunião OPAS e DAB/MS, Brasília em 29

de novembro de 2011.

- Palestra “Situação de Saúde, Utilização de Serviços e Qualidade da Atenção em

Crianças e Familiares e Regiões Sul e Nordeste do Brasil, segundo critérios de

elegibilidade do Bolsa Família” na 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem

Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, Brasília, novembro de

2011.

- Palestra “Desempenho da Estratégia de Saúde da Família em Beneficiários do

Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil”, durante VIII Congresso Brasileiro de

Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011.

- Participação no debate sobre “Contribuições da Epidemiologia nas Políticas de

Inclusão Social” com a apresentação “Situação de Saúde e Desempenho da Atenção

Básica à Saúde em Beneficiários do Bolsa Família”, durante VIII Congresso Brasileiro

de Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011.

- Folder “Qualidade da Atenção à Saúde em Beneficiários do Programa Bolsa

Família nas Regiões Sul e Nordeste do Brasil” durante Congresso Mundial de Nutrição

(World Nutrition), Rio de Janeiro, 2012 (Apêndice 5)

- Palestra “O Papel da Atenção Básica nos Programas Sociais de Transferência

de Renda”, durante VI Seminário Internacional de Atenção Básica, Rio de Janeiro,

julho de 2012

- Apresentação oral do trabalho “Insegurança alimentar e pobreza no Sul e

Nordeste do Brasil” - Congresso da ABRASCO em Porto Alegre, novembro de 2012.

carla
Highlight
Page 121: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

121

- Revista de divulgação Informativo AQUARES “Bolsa Família e Atenção

Básica: como está e o que pode melhorar” (em anexo ao volume do relatório) – tiragem

de dois mil exemplares para distribuição aos gestores, profissionais de saúde, controle

social e participantes de eventos científicos.

Page 122: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 123: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

APÊNDICES

Page 124: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 125: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

125

Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sócio-

familiar

IDENTIFICAÇÂO DO QUESTIONÁRIO

Antes de iniciar a entrevista complete as perguntas de identificação para gerar o número

do questionário sócio-familiar do domicílio selecionado: família com pelo menos uma

criança de até sete anos de idade.

A IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO É DE EXTREMA

IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO E VOCÊ DEVE TER A MÁXIMA

ATENÇÃO NESTE MOMENTO INICIAL DA ENTREVISTA

Gerando número de identificação para o questionário

O número de identificação do questionário sócio-familiar será composto

automaticamente pelo PDA, após a seleção das opções referentes ao tipo de

questionário (Sócio-familiar ou Criança), modelo de Unidade Básica de Saúde (Saúde

da Família ou Tradicional) Região (Sul ou Nordeste), Estado (Rio Grande do Sul, Santa

Catarina, Paraná, Bahia, Pernambuco e Ceará) município (os municípios estão listados

no PDA por Região e Estados), Unidade Básica de Saúde – UBS (as UBS estão listadas

no PDA por Região e Estados) entrevistador (lista nominal no PDA), supervisor (lista

nominal no PDA) e domicílio, que receberá um número seqüencial de localização. O

controle da numeração seqüencial dos domicílio é da responsabilidade de cada

entrevistador

Questionário Sócio-Familiar

Logo que inicia um novo questionário é solicitado que se faça a opção pelo tipo de

questionário que vai ser aplicado: Sócio-familiar ou Criança. A escolha da opção sócio-

familiar desencadeia a série de perguntas para a composição da identificação do

questionário.

Modelo de UBS:

Saúde da Família

Tradicional

O nome da UBS define o modelo de atenção ao qual a mesma pertence (consulte Anexo

X): escolha Saúde da Família ou Tradicional. Logo, a identificação do modelo da

Unidade Básica de Saúde (UBS) deverá ser feita antes da saída para as entrevistas

domiciliares.

Page 126: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

126

Região:

Sul

Nordeste

Selecione a Região onde o município se localiza e escolha Sul ou Nordeste.

Estado:

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

Bahia

Pernambuco

Ceará

Selecione o Estado onde o município se localiza.

Município: _______________________________________________________________ (LISTA NOMINAL)

Selecione o município onde se localizam as UBS de interesse. Os municípios estão

listados no PDA por Região e Estado.

Unidade Básica de Saúde no estudo: _________________________________________ (LISTA NOMINAL)

Selecione a Unidade Básica de saúde da lista nominal. As UBS estão listadas no PDA

por Município.

Número do entrevistador: ___ (LISTA DE NÚMEROS)

Selecione seu número da lista com numerais de até dois dígitos que aparece na tela do PDA.

Número do supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)

Selecione o número de seu supervisor lista com numerais de até um dígito que aparece na tela

do PDA.

Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores:

___ (LISTA DE NUMEROS)

Identifique o número do domicílio de acordo com a ordem seqüencial de localização no

setor. Este número iniciará em 1 e terminará em 20 para cada entrevistador em cada setor.

Após a digitação do número do domicílio automaticamente o PDA apresentará o

número de identificação para o questionário que será composto de 14 números como

descrito anteriormente.

Número de identificação:

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO PDA)

Page 127: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

127

Endereço: _________________________________________________________________________________

Confirme o endereço com o(a) entrevistado(a) e anote de forma que seja possível localizar o

endereço novamente. Informe, quando necessário, pontos de referência para a chegada no

domicílio, cor do domicílio, se é o da frente ou o dos fundos, etc.

Telefone: ____________________________________

Solicite o telefone residencial e anote, incluindo o DDD da localidade. Deixe um espaço entre o

DDD e o número do telefone. Ex. 53 32712442.

Se no domicílio não houver telefone residencial solicite número de telefone celular e anote com

o mesmo padrão. Ex: 53 91065555.

AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS

QUE MORAM AQUI

Diga a instrução e inicie a série de perguntas que seguem.

Iniciar perguntando sobre o número de moradores em cada grupo etário (com menos de

7 anos, de 7 a 17 anos, de 18 a 59 anos e com 60 anos ou mais) sempre adicionando o

enunciado “Quantos são?” antes da pergunta específica.

Serão considerados moradores do domicílio todas as pessoas que nele vivem. Lembre-

se: no caso de empregada doméstica que more no emprego, considerar como moradora e

contar no grupo ao qual pertence.

Quantos são?

Os moradores com menos de 7 anos:

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Fazer a pergunta “Quantos são moradores com menos de 7 anos?” e anotar a resposta.

Page 128: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

128

Os moradores de 7 a 17 anos:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 7 a 17 anos?” e anotar a resposta.

Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, após a pergunta “Quantos são

moradores com 60 anos os mais:” o PDA automaticamente abrirá um grupo de

perguntas que devem ser aplicadas a cada morador de 7 a 17 anos. Por exemplo, se

existirem dois moradores de 7 a 17 anos serão abertos dois grupos de perguntas para

pessoas de 7 a 17 anos. Antes do grupo de perguntas aparecerá a instrução

PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 de 7 a 17 anos> e PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 2

de 7 a 17 anos>.

Os moradores de 18 anos a 59 anos:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 18 a 59 anos?” e anotar a resposta. Não

serão feitas perguntas adicionais para este grupo etário.

Os moradores com 60 anos ou mais:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Page 129: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

129

Fazer a pergunta “Quantos são moradores com 60 anos ou mais?” e anotar a resposta.

Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, no momento oportuno o PDA

automaticamente abrirá as perguntas que devem ser aplicadas a cada pessoa com 60

anos ou mais de idade. Por exemplo, se existir um morador com 60 anos ou mais de

idade será aberto um grupo de perguntas para pessoas desta faixa etário. Antes do grupo

de perguntas aparecerá a instrução PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 com 60 anos ou

mais>.

No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas (99) IGN

O número total de moradores do domicílio será calculado automaticamente pelo PDA a

partir da soma do número de moradores informado em cada grupo etário.

Antes de avançar no questionário será perguntado se você concorda com o número

apresentado. Para tanto pergunte ao(à) entrevistado(a) se ele confirma o total de

moradores do domicílio. Se ele(ela) discordar você deve retornar às perguntas anteriores

e corrigir para o número exato de moradores deste domicílio.

A SEGUIR ESTÃO APRESENTADAS AS PERGUNTAS PARA APLICAR A CADA

PESSOA DE 7 A 17 ANOS MORADORA NO DOMICÍLIO

AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE A PRIMEIRA PESSOA DE 7 A 17 ANOS DE IDADE

Nome? ______________________________________________________________________________________

Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e anotar no PDA por extenso e sem

abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1 de 7 a

17 anos> substituir pelo nome desta pessoa. Por exemplo, “Qual a idade do <João>?”.

Qual a idade da(o) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>? ____ anos

Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS. Anotar a idade em anos completos. Se

a resposta, por exemplo, for quase 8 anos considerar que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS

tem 7 anos.

Qual o sexo da(o):

Masculino

Feminino

Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e registrar a resposta.

O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> sabe ler e escrever?

Não

Sim

Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS sabe ler e escrever.

Page 130: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

130

O (A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> freqüenta escola?

Sim, rede particular

Sim, rede pública

Não, já freqüentou

Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.

Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta a escola. Escolher apenas uma das

opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um

PULO para a pergunta Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.

Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou na escola?

Classe de alfabetização

Ensino fundamental ou 1o grau

Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau)

Ensino médio ou 2o grau

Supletivo (ensino médio ou 2o grau)

Escola especial

IGN

Perguntar qual o curso que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou na

escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou

“Não lembra” marcar a opção IGN.

Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação?

Primeira

Segunda

Terceira

Quarta

Quinta

Sexta

Sétima

Oitava

Escola especial

IGN

Perguntar qual a série que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou com

aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe”

ou “Não lembra” marcar a opção IGN.

Por que o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe)

____________________________________________________________________________________________

Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que a PESSOA 1 DE 7

A 17 ANOS “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a

resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não

lembra” digitar 99.

Page 131: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

131

Desde <DIA> do mês passado, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalhou em alguma atividade?(Inclusive a

atividade de preparação de algum produto, venda ou prestação de algum serviço no próprio domicílio)

NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 33 “O(A) <PESSOA DE 1 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”.

Sim

O conceito fundamental é o de trabalho: significa a ocupação econômica remunerada

em dinheiro, produtos ou outras formas não monetárias, ou a ocupação econômica sem

remuneração, exercida pelo menos durante 15 horas na semana, em ajuda a membro da

unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou a instituições religiosas beneficentes

ou em cooperativismo ou, ainda, como aprendiz ou estagiário. Dona de casa sem

remuneração é considerado apenas trabalho domiciliar.

Ao fazer a pergunta substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias

antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o

enunciado correto será: “Desde 10 de julho do mês passado, a PESSOA 1 DE 7 A 17

ANOS trabalhou em alguma atividade?”.

Se a resposta for “Não” haverá um PULO para a pergunta Nº 33 “O(A) <PESSOA 1 DE

7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”.

Quanto recebeu por este trabalho no último mês? (99999 = Não sabe / 00000 = Não recebeu dinheiro) ____________ Reais ou 99999 PULA PARA A PERGUNTA Nº 29“Que tipo de trabalho faz a PESSOA 1

DE 7 A 17 ANOS?”.

Se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS trabalhou em alguma atividade remunerada no

últimos mês fazer a pergunta como se apresenta e anotar o valor em reais, sem casas

decimais. A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho: trabalho, presente,

pensão, loteria, qualquer coisa.

A referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a

maioria das demais perguntas. Isto é muito importante observar para que todos

respondam da mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e

não o devido – por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento.

Se a resposta for qualquer valor em reais haverá automaticamente um PULO para a

pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”.

Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99999 e haverá

automaticamente um PULO para a pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a

<PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”.

Se a resposta for “Não recebeu dinheiro” registrar 00000 e aplicar a próxima pergunta:

“Se não recebeu dinheiro, o que recebeu?”.

Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior.

Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário.

Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior,

este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e

estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda

desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias

trabalhou neste último mês para obter a renda total.

Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o

que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento

da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do

valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais.

Page 132: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

132

Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de

referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a

participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência.

Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a

retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência. Define-se

como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou

profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica,

telefone, etc.).

Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o

valor de mercado dos produtos recebidos.

Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o

rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.),

efetivamente recebido no mês de referência.

Se não recebeu dinheiro, o que recebeu? Roupa Não Sim IGN Comida Não Sim IGN Presentes Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (9 = Não sabe): ____________________________________________________________________

Esta pergunta se aplica somente às pessoas de 7 a 17 anos que trabalharam nos últimos

trinta dias e que não receberam dinheiro por este trabalho. Ler cada uma das opções de

tipos de pagamento que não dinheiro. Se a resposta para qualquer tipo de pagamento for

“Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.

Se a resposta for “Outro” marcar a opção Sim, perguntar “Qual outro” e anotar a

resposta. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 9.

Que tipo de trabalho faz o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?

Babá

Empregada doméstica

Cuidador(a) de idoso / doente

Auxiliar em bares, lanchonetes

Servente de pedreiro

Vendedor

Limpeza de pátio

Catador de lixo ou materiais para reciclagem

Cuidador de carro ou flanelinha / lavador de carro

Agricultor, bóia-fria

Outro

IGN

Qual outro (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________

Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo

entrevistado sobre que tipo de trabalho a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a

resposta incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o

principal trabalho que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a resposta for “Não sabe”

ou “Não lembra” escolher a opção IGN.

Page 133: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

133

Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e

anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a

resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.

Em que tipo de firma o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro

IGN Qual outro (99 = Não sabe)? __________________________________________________________________

Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde a PESSOA 1 DE 7 A 17

ANOS trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora,

fábrica de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc.

Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual

o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem

dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe

proporciona maior remuneração.

Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.

Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de

opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por

extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou

“Não lembra” escrever 99.

Neste trabalho o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> é (era):

Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada

Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada

Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada

Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada

Conta-própria

Aprendiz ou estagiário com remuneração

Aprendiz ou estagiário sem remuneração

Trabalhador em estabelecimento familiar (bar, mercearia, sítio, etc)

Outra situação

IGN

Qual outra (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________

Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher

apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher

“Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN.

No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi

dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou

“Não lembra” escrever 99.

Page 134: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

134

Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais,

cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em

Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-

se, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os

clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de

trabalho assinada.

Quantas horas o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (trabalhava) por semana: (99 = Não sabe)

____ horas

Fazer a pergunta como se apresenta. A resposta será registrada apenas em horas inteiras.

Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99.

O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?

Não

Sim

IGN

Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou

“Não lembra” marcar IGN.

O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> participa de alguma das seguintes atividades? Práticas esportivas, ginástica, ioga, balé, capoeira Não Sim IGN Música, teatro, dança Não Sim IGN Artesanato, desenho, pintura, bordado Não Sim IGN Culinária Não Sim IGN Computação, informática, internet Não Sim IGN

Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de atividades. Para cada

atividade, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”.

O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para

trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN

Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação

para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para

“Não sabe” ou “Não lembra”.

Page 135: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

135

O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 40“Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17

ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17

ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente

uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a PESSOA 1 DE 7 A 17

ANOS teve e sim se teve algum problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao

dia da entrevista.

Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.

Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto

será: O(A) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>> teve algum problema de saúde desde o dia

10 do mês passado até agora?

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde

<DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado (fratura, corte, queimadura,

torção, ferimento)?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a

pergunta Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado

(fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Agora vou ler uma lista de problemas e me diga se o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > tem ou teve desde <dia> do

mês passado até agora? Problema respiratório Não Sim IGN Problema de pele Não Sim IGN Problema de nervos Não Sim IGN Dor nas costas Não Sim IGN Dor nos braços ou nas mãos Não Sim IGN Problemas nos dentes Não Sim IGN Problema de excesso de peso Não Sim IGN Diarréia ou vômito Não Sim IGN Tuberculose Não Sim IGN Hanseníase Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________

Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de problemas.

Para cada tipo de problema, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou

“Não lembra”.

Se a resposta não está incluída nas opções de problemas de saúde listados, escolher

“Outro” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual

outro”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.

Page 136: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

136

Para algum destes problemas que teve desde <dia> do mês passado até agora o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS >

procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A

17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PERGUNTA “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A

17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa

responder, marcando somente uma das opções.

Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7

A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde

<DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum

machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a

pergunta “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS

> teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente

uma das opções.

Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7

A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte,

queimadura, torção, ferimento)?

NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”.

Sim

IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”.

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente

uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de machucado que a PESSOA 1 DE 7 A

17 ANOS teve e sim se teve algum machucado nos últimos trinta dias anteriores ao dia

da entrevista.

Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.

Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto

será: “Desde o dia 10 do mês passado até agora, o(a) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>>

teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.

Page 137: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

137

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA

ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a

PROXIMA PESSOA ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”.

SE SIM: Este(s) machucado(s) foi(ram) por causa de:

Acidente de trânsito Não Sim IGN

Acidente no local do trabalho Não Sim IGN

Acidente indo ou voltando do trabalho Não Sim IGN

Acidente indo ou voltando da escola Não Sim IGN

Outro tipo de acidente Não Sim IGN

Briga Não Sim IGN

Assalto / roubo Não Sim IGN

Outro Não Sim IGN

Qual outro (99 = Não sabe): _________________________________________________________________

Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de tipos de

machucado. Para cada tipo, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou

“Não lembra”.

Se a resposta não está incluída nas opções listadas, escolher “Outro” e anotar o que foi

dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro”. Se a resposta para

“Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.

Para algum destes machucados procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50“Vocês têm em casa?”.

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa

responder, marcando somente uma das opções.

Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7

A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA

ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a

PROXIMA PESSOA ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”.

E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN

Page 138: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

138

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente

uma das opções.

Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7

A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 7 a 17 anos que

vivem no domicílio.

REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 7 A 17 ANOS A CADA PESSOA DE 7 A 17 ANOS

RESIDENTE NO DOMICÍLIO.

SE NO DOMICÍLIO TEM ALGUÉM COM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE, APLICAR O BLOCO DE

PERGUNTAS ESPECÍFICO PARA ESTE GRUPO ETÁRIO APÓS LER A INSTRUÇÃO A SEGUIR

AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>

Nome? _____________________________________________________________________________________

Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS e anotar no PDA por extenso

e sem abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1

de 60 anos OU mais> substituir pelo nome desta pessoa.

Qual a idade da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>? _______ anos

Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS. Anotar a idade em anos

completos.

Qual o sexo da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>: Masculino Feminino

Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 60 ANOS OU MAIS e registrar a resposta.

O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> sabe ler e escrever? Não Sim

Perguntar se a PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS sabe ler e escrever. Escolher apenas

uma das opções de resposta.

O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> fez vacina contra a gripe comum este ano? Não Sim IGN

Page 139: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

139

Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a pessoa

não entender a pergunta explique que a vacina da gripe comum é aquela que os idosos

precisam fazer todos os anos. No mês de maio em todo o Brasil acontece uma campanha

para aplicação da vacina da gripe comum nos idosos. Se a resposta for “Não sabe” ou

“Não lembra” marcar a opção IGN.

A <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS) fez vacina contra a gripe H1N1 (gripe suína) este ano? Não Sim IGN

Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a resposta for

“Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN.

Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 60 anos ou mais

que vivem no domicílio.

REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS A CADA PESSOA 60 ANOS

OU MAIS RESIDENTE NO DOMICÍLIO.

Após a aplicação da última pergunta das questões específicas leia a instrução a seguir.

AGORA EU GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O QUE VOCÊS TÊM EM CASA. POR FAVOR, ME DIGA SE TEM E A QUANTIDADE DO QUE EU VOU FALAR.

Vocês têm em casa? Empregada mensalista? Nenhuma Um Dois Três Quatro ou mais IGN

Banheiro? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN

Televisão colorida? Nenhuma Um Dois Três Quatro ou mais IGN

Rádio? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN

Automóvel (carro)? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN

Geladeira? Nenhum Um ou mais IGN

Freezer? Nenhum Um ou mais IGN

Videocassete ou DVD? Nenhum Um ou mais IGN

Lavadora de roupa? Nenhuma Um ou mais IGN

Inicie com a expressão “Vocês tem em casa” antes de cada pergunta específica. Por

exemplo: “Vocês tem em casa empregada mensalista?”. Leia as opções de resposta a

cada pergunta específica. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

Para aparelhos domésticos em geral, considerar todos os bens que estiverem

funcionando as situações em que o bem estiver emprestado de outro domicílio há mais

de 6 meses.

Não considerar os seguintes casos:

- bem emprestado para outro domicílio há mais de 6 meses;

- bem quebrado;

- bem alugado em caráter eventual;

- bem de propriedade de empregados ou pensionistas.

Page 140: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

140

Empregada doméstica mensalista: Considerar empregada mensalista aquela que trabalha

no domicílio pelo menos 5 dias por semana, dormindo ou não no emprego. Não

esquecer de incluir babás, motoristas, cozinheiras, copeiras, arrumadeiras, considerando

sempre os mensalistas.

Banheiro: O que define banheiro é a existência de vaso sanitário. Considerar todos os

banheiros e lavabos com vaso sanitário, incluindo os de empregada, os localizados fora

de casa e o(s) da(s) suítes. Para ser considerado, o banheiro tem que ser privativo do

domicílio. Banheiros coletivos (que servem a mais de uma habitação) NÃO devem ser

considerados.

Televisão colorida: Não considere televisão em preto e branco, que conta como “0”

(não), mesmo que mencionada. Se houver mais de uma TV, perguntar e descontar do

total aquelas que forem em preto e branco. Não importa o tamanho da televisão, pode

ser portátil, desde que seja colorida. Televisores de uso de empregados domésticos

(declaração espontânea) só devem ser considerados caso tenha(m) sido adquirido(s) pela

família empregadora.

Rádio: Considerar qualquer tipo de rádio no domicílio, mesmo que esteja incorporado a

outro aparelho de som ou televisor. Rádios tipo walkman, conjunto 3 em 1 ou

microsystems devem ser considerados. Não deve ser considerado o rádio do automóvel.

Automóvel (carro): Só contam veículos de passeio, não contam veículos como táxi,

vans ou pick-ups usados para fretes ou qualquer outro veículo usado para atividades

profissionais. Veículos de uso misto (lazer e profissional) não devem ser considerados.

Geladeira: Não importa modelo, tamanho e número de portas.

Freezer – separado ou junto com geladeira duplex: O que importa é a presença de

freezer. Valerá como resposta “sim” se for um eletrodoméstico separado, ou uma

combinação com a geladeira (duplex, com freezer no lugar do congelador). Uma pessoa

que tenha apenas uma geladeira duplex, vai ter como resposta “sim” para geladeira e

“sim” para freezer.

Videocassete e/ou DVD: Considerar presença de qualquer tipo de videocassete, mesmo

conjunto com a televisão, e/ou aparelho de DVD.

Lavadora de roupa: Perguntar sobre máquina de lavar roupa, mas quando mencionado

espontaneamente o tanquinho deve ser considerado.

A seguir leia a instrução.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE O RESPONSÁVEL PELA FAMÍLIA

Se o(a) entrevistado(a) solicitar esclarecimentos quando a definição de responsável pela

família diga que é a pessoa assim considerada pelos membros da família.

Qual é o sexo do responsável pela família? Masculino Feminino

Perguntar qual o sexo da do responsável pela família e registrar a resposta.

Qual é a idade da pessoa responsável pela família? ______ anos

Page 141: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

141

Perguntar a idade da do responsável pela família e registrar a resposta em anos completos.

O responsável pela família sabe ler e escrever? Não Sim

Perguntar se o responsável pela família sabe ler e escrever.

O responsável pela família freqüenta escola? Sim, rede particular Sim, rede pública Não, já freqüentou Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.

Perguntar se a o responsável pela família freqüenta a escola. Escolher apenas uma das

opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um

PULO para a pergunta Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.

Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou? Classe de alfabetização Ensino fundamental ou 1

o grau

Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau)

Ensino médio ou 2o grau

Supletivo (ensino médio ou 2o grau)

Escola especial Superior IGN

Perguntar qual o curso que o responsável pela família freqüenta ou freqüentou na

escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou

“Não lembra” marcar a opção IGN.

Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação? Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava Escola especial IGN

Perguntar qual a série que a pessoa responsável pela família freqüenta ou freqüentou com

aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta.

Se o responsável pela família ingressou no ensino superior cada série equivalerá a

conclusão de dois semestres.

Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN.

Page 142: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

142

Por que o responsável pela família nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe) ____________________________________________________________________________________________

Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que o responsável pela

família “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a

resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não

lembra” escrever 99.

O responsável pela família está aposentado ou recebendo algum benefício da previdência? Não Pensionista do INSS / encostado Aposentado Seguro desemprego

Fazer a pergunta como se apresenta.

Qual a relação familiar do responsável pela família coma criança? Mãe Pai Avô Avó Irmão Irmã Tia Tio Outro familiar Outra

Fazer a pergunta como se apresenta. O que importa é a relação do responsável pela

família com a criança menor de 7 anos. Se no domicílio residirem duas ou mais crianças

menores de 7 anos perguntar qual a relação familiar do responsável com a criança mais

velha.

Qual a situação de trabalho atual do responsável pela família? Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada Conta-própria Empregador Não está trabalhando Outra situação

Qual outra (99 = Não sabe):____________________________________________________________________

Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher

apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher

“Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN.

No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi

dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou

“Não lembra” escrever 99.

Page 143: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

143

Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais,

cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em

Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-

se, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os

clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de

trabalho assinada.

Que tipo de trabalho o responsável pela família faz (ou fez por último)? (99 = Não sabe) ___________________________________________________________________________________________

Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo

entrevistado sobre que tipo de trabalho o responsável pela família faz. Se a resposta

incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o principal

trabalho que responsável pela família faz. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não

lembra” escolher a opção IGN.

Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e

anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a

resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.

Em que tipo de firma (ramo, trabalho) o responsável pela família trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro

IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________

Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde o responsável pela família

trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora, fábrica

de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc.

Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual

o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem

dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe

proporciona maior remuneração.

Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.

Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de

opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por

extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou

“Não lembra” escrever 99.

Page 144: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

144

O responsável pela família está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN

Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação

para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não

sabe” ou “Não lembra”.

A família recebe bolsa-família? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”.

Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não ou IGN de “Não sabe” ou

“Não lembra” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 67“Já teve bolsa-

família?”.

SE SIM: Desde quando recebe o benefício? Há menos de 6 meses Há 6 meses ou mais IGN

Se a resposta a pergunta anterior foi Sim, aplique esta pergunta como se apresenta e leia

as duas opções de resposta: “Há menos de 6 meses” e “Há 6 meses ou mais”. Se a

resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

SE SIM: Qual o valor que recebeu no mês passado do Bolsa-Família? (999 = Não sabe) R$ __ __ __

Fazer e pergunta como se apresenta e anotar o valor informado sem casas decimais.

Já teve bolsa-família? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho)”. Sim

Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não escolher a opção e haverá um

PULO para a pergunta N 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que

moram nesta casa?”.

Há quanto tempo não recebe mais o benefício? __ anos (9 = Não sabe) e __ __ meses (99 = Não sabe)

Fazer a pergunta como se apresenta. Possibilidades de respostas:

Há dois anos: registrar 2 anos e 0 meses.

Page 145: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

145

Há 1 ano e meio: registrar 1 ano e 6 meses.

Há 6 meses: 0 anos e 6 meses.

“Não sabe” ou “Não lembra”: 9 anos e 99 meses.

A seguir leia a instrução.

AGORA VOU LHE PERGUNTAR SOBRE A RENDA DE VOCES. SE RECEBEREM BOLSA FAMÍLIA NÃO

CONSIDERAR ESTE VALOR NAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS A SEGUIR.

No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho) Pessoa 1 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 2 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 3 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 4 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 5 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe

A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho obtido pelo trabalho. A

referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a maioria

das outras perguntas. Isto é muito importante observar para que todos respondam da

mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e não o devido –

por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento. Anotar o valor informado sem

casas decimais.

Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior.

Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário.

Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior,

este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e

estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda

desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias

trabalhou neste último mês para obter a renda total.

Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o

que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento

da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do

valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais.

Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de

referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a

participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência.

Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a

retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência.Define-se

como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou

profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica,

telefone, etc.).

Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o

valor de mercado dos produtos recebidos.

Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o

rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.),

efetivamente recebido no mês de referência.

Page 146: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

146

No mês passado, algum dos moradores recebeu algum outro auxílio ou benefício do governo diferente do bolsa-

família? Aposentadoria por invalidez (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Aposentadoria (idade / tempo de serviço) (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Auxílio-doença (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Seguro-desemprego (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês

Fazer a pergunta e ler cada opção de auxílio / benefício. Registrar de acordo com a resposta do

entrevistado. Se a resposta para o benefício for Não registrar 0000. Se a resposta para o

benefício for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999.

No mês passado, a família teve outra fonte de renda que não foi citada acima (aluguel ou pensão, etc.)? (0000) Não R$__ __ __ __ __ por mês

Esta pergunta objetiva investigar rendimentos a partir de fontes de renda diferentes das

discriminadas anteriormente tais como aluguel, pensão, loteria, etc. Se a resposta for

Não registrar 0000. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999.

A seguir leia a instrução.

AGORA, VOU LER PARA O(A) SENHOR(A) ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A ALIMENTAÇÃO EM SUA

CASA, NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES. AS PERGUNTAS SÃO PARECIDAS UMAS COM AS OUTRAS, MAS

MESMO ASSIM É IMPORTANTE QUE O(A) SENHOR(A) RESPONDA A CADA UMA DELAS.

Para cada pergunta não esqueça de enfatizar o período de tempo (últimos três meses),

no qual o entrevistado deverá se localizar. Quando o entrevistado responder “às vezes”

considerar Sim.

Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve preocupação de que a comida na sua casa acabasse antes que o(a) senhor(a)

tivesse condição de comprar ou receber mais comida? Não Sim IGN

Marcar Sim quando o entrevistado teve preocupação de que a comida na sua casa

acabasse antes de ter condição de comprar ou receber mais comida. Não importa se

faltou comida na casa. O que importa é se o entrevistado teve essa preocupação nos

últimos três meses.

Nesse período, a comida acabou antes que o(a) senhor(a) tivesse dinheiro para comprar mais? Não Sim IGN

O que importa é se realmente acabou a comida antes que o entrevistado tivesse dinheiro

para comprar mais, nos últimos três meses.

Page 147: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

147

O(a) senhor(a) ficou sem dinheiro para ter uma alimentação variada e saudável? Não Sim IGN

Marcar sim quando o entrevistado não teve uma alimentação variada e saudável, nos

últimos três meses, por falta de dinheiro.

Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve que se arranjar com apenas alguns alimentos porque o dinheiro acabou? Não Sim IGN

Nesta questão queremos saber se o entrevistado restringiu sua alimentação a apenas

alguns alimentos, por falta de dinheiro, nos últimos três meses.

Nesse período, o(a) senhor(a) ou algum adulto em sua casa, diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas

refeições ou pulou refeições, porque não havia dinheiro suficiente para a comida? Não Sim IGN

Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado ou algum outro morador (adulto),

diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas refeições ou pulou refeições, nos

últimos três meses, porque não havia dinheiro suficiente para a comida.

Nesse mesmo período, o(a) senhor(a) alguma vez comeu menos do que achou que devia porque não havia dinheiro

suficiente para comprar comida? Não Sim IGN

Nesta questão o objetivo é saber se o entrevistado precisou alguma vez, nos últimos três

meses, ingerir menos alimento do que achou que devia por não ter condições financeiras

de comprar mais comida.

Nesses três meses, o(a) senhor(a) alguma vez sentiu fome, mas não comeu porque não podia comprar comida

suficiente? Não Sim IGN

Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sentiu fome, mas não comeu porque não

tinha dinheiro para comprar comida.

O(a) senhor(a) perdeu peso, nesse período, porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida? Não Sim IGN

Page 148: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

148

O Objetivo desta questão é saber se o entrevistado perdeu peso, nos últimos três meses,

porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida.

O(a) senhor(a) ou qualquer outro adulto em sua casa ficou, alguma vez, nesses três meses, um dia inteiro sem comer

ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN

Com essa questão queremos saber se o entrevistado ou qualquer outro adulto da casa

ficou, alguma vez, nos últimos três meses, um dia inteiro sem comer ou, teve apenas

uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida.

Nos últimos três meses, o senhor não pode oferecer a(s) criança(s) ou adolescente (s) uma alimentação saudável

porque não tinha dinheiro para isto? Não Sim IGN

Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que não pode oferecer as a(s) criança(s) ou

adolescente (s) uma alimentação saudável por falta de condições financeiras.

Nesse período a(s) criança(s) ou o(s) adolescente(s) não comeu (comeram) o suficiente porque não havia dinheiro para

a comida? Não Sim IGN

Com esta questão queremos saber se a(s) criança(s) ou o adolescente, que mora(moram)

na casa do entrevistado não comeu(comeram) o suficiente porque não havia dinheiro

para adquirir comida, nos últimos três meses.

Nos últimos três meses o senhor (a) alguma vez diminuiu a quantidade de alimentos das refeições de sua (s) criança (s)

ou adolescente(s), porque não havia dinheiro o suficiente para comprar comida? Não Sim IGN

Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado afirma que diminuiu alguma vez a

quantidade de alimentos nas refeições de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos

três meses, porque não havia dinheiro suficiente para comprar comida.

Nos últimos três meses, alguma vez o senhor teve de pular uma refeição da(s) criança(s) ou do(s) adolescente(s)

porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN

Page 149: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

149

Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado admitir que teve de pular alguma vez uma

refeição de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos três meses, porque não havia

dinheiro suficiente para comprar comida.

Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) teve (tiveram) fome, mas o senhor simplesmente não podia

comprar mais comida? Não Sim IGN

Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente teve

(tiveram) fome, mas ele simplesmente não podia comprar mais comida.

Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) ficou (ficaram) sem comer por um dia inteiro porque não

havia dinheiro para a comida? Não Sim IGN

Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente alguma

vez, nos últimos três meses, ficou (ficaram) um dia inteiro sem comer porque não havia

dinheiro para comprar comida.

Page 150: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
Page 151: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

151

Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de

crianças menores de 7 anos

ORIENTAÇÕES GERAIS

ORIENTAÇÕES SOBRE SERVIÇOS DE SAÚDE

POSTO DE SAÚDE DO SEU BAIRRO ATUAL: considerar posto de saúde ou unidade básica

de saúde de referência, ou seja, considerar aquele posto ao qual a residência do entrevistado

deveria estar abrangida.

Outro posto de saúde: qualquer outro posto de saúde que não o de referência.

Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa/associação de

bairro): ambulatório ou conjunto de consultórios, de uma ou mais especialidades, que funciona

dentro de um hospital, empresa, centro com especialistas, sindicato, empresa e/ou associação de

bairro. Neste tipo de serviço são realizados atendimentos de usuários não hospitalizados,

incluindo atividades típicas de postos ou centros de saúde. Exemplo: ambulatório de mastologia

do Hospital Escola da Fundação de Apoio Universitário de Pelotas (FAU).

Consultório por Convênio ou Plano de saúde: consultório particular ou não cujo atendimento é

realizado por algum plano ou convênio de saúde (Unimed, Pias, Saúde Maior, etc.). Este item

inclui os pronto-atendimentos dos convênios; estabelecimento que se caracteriza por ter um

conjunto de consultórios médicos, de uma ou várias especialidades, destinado a prestar

assistência médica de caráter predominantemente curativo e pela ausência de regime de

internação. Além do atendimento ambulatorial, pode, ainda, desenvolver intervenções cirúrgicas

que não demandem internação e exames complementares.

Consultório particular: consultório particular cujo atendimento é pago diretamente pelo usuário

ao profissional sem envolvimento de convênio ou plano de saúde.

CONVENÇÕES, SÍMBOLOS e TEMPOS DE REFERÊNCIA

CONVENÇÕES

Letras Maiúsculas: As instruções nas perguntas que estão em letras MAIÚSCULAS servem

apenas para orientar o(a) entrevistador(a), não devendo ser lidas para o(a) entrevistado(a).

Exemplos:

SE CAMINHOU: Nos dias em que o Sr(a) fez essas caminhadas, quanto tempo no total elas

duraram por dia?

A expressão “SE CAMINHOU” é uma condição e orienta o entrevistador a somente fazer esta

pergunta se na anterior o(a) entrevistado(a) referiu que caminhou.

Letras Maiúsculas entre os sinais de “menor” e “maior” < > não devem ser lidas e devem ser

substituídas. Podem se referir aos períodos de recordatório, que serão substituídos pelas

expressões citadas no item

As expressões entre colchetes [ ] somente devem ser lidas quando o respondente for

informante-chave, ou seja, não for a mãe biológica nem o responsável pela criança por ausência

definitiva da mãe. Exemplo: “Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA

Page 152: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

152

CRIANÇA>]?” ficará - no caso de ser informante-chave sobre José - “Qual a idade da mãe do

José?”.

SÍMBOLOS

Ponto de exclamação entre parênteses (!) apenas observar, sem perguntar;

Exemplos:

(!) Sexo da criança

TEMPOS DE REFERÊNCIA

Muitas perguntas são formuladas levando-se em conta o tempo de recordatório para sua resposta

e quatro períodos de tempo poderão estar incluídos no enunciado das perguntas:

DIA DO MÊS PASSADO - corresponde aos últimos 30 dias antes da entrevista. Levar em

consideração o dia da entrevista para formular a pergunta. Exemplo: “O(A) <NOME DA

CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a

entrevista for em 10 de agosto, a pergunta completa deverá ser: “O José teve algum problema de

saúde desde o dia 10 do mês passado até agora?”.

MÊS DO ANO PASSADO – corresponde aos 12 meses que antecedem o dia da entrevista;

substituir a expressão <MÊS> pelo mês em que a entrevista estiver sendo realizada. Exemplo:

“Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do

ano passado até agora?”. Se a entrevista for em agosto, a pergunta completa deverá ser:

“Quantas vezes o José foi internado em hospital desde agosto do ano passado até agora?”. Evite

adicionar o dia do mês para não confundir o entrevistado.

Page 153: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

153

BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO

Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):

Saúde da Família

Tradicional

Registre o modelo da UBS conforme lista fornecida pelo estudo.

Região:

Sul

Nordeste Marque a região em que você se encontra.

Estado:

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

Bahia

Pernambuco

Ceará Marque o estado em que você se encontra.

Município: _____________________________________________________________ (LISTA

NOMINAL)

Marque a cidade em que você se encontra.

Unidade Básica de Saúde no estudo: __________________________________________(LISTA

NOMINAL)

Marque a UBS da área em que você está trabalhando, conforme lista fornecida pelo estudo.

Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS)

Registre o seu número de acordo com a lista fornecida pelo estudo.

Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)

Registre o número do supervisor de acordo com a lista fornecida pelo estudo.

Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: _____ (LISTA DE

NÚMEROS)

Marque o número do domicílio de acordo com a ordem sequencial que você está realizando na

área.

Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS)

Marque o número da criança de acordo com a ordem sequencial que você está entrevistando no

domicílio. Se houver mais de uma criança no domicílio, iniciar pela mais velha. Assim, a

criança mais velha será a criança 1e a mais nova a criança 2. Se houver três crianças no mesmo

domicílio, seguir a mesma lógica e iniciar a numeração pela mais velha.

Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA

Page 154: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

154

PELO PDA)

Apenas confira o número gerado pelo PDA.

Endereço: _________________________________________________________________________

Digite o endereço completo do domicílio entrevistado.

Telefone: ___________________________________________

Digite o telefone com DDD do domicílio ou celular do entrevistado ou de contato para

referência.

BLOCO B – INFORMAÇÕES DO ENTREVISTADO

Quem responde a entrevista?

(1) Mãe biológica da criança PULAR PARA 24

(2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica

(3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a

entrevista

(4) Mesma pessoa da entrevista anterior Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. A partir da resposta utilizar

as definições a seguir para escolher uma das opções.

Definições de respondente quando o mesmo não é a mãe biológica da criança:

Ausência definitiva da mãe os casos onde houve óbito materno, abandono da criança pela mãe,

doação da criança para adoção (criança adotada), ou aqueles casos em que a mãe biológica não

pode responder por ser portadora de deficiência mental ou física grave, ser surda-muda e/ou

outros motivos que impeçam a mãe biológica de responder o questionário.

Impossibilidade temporária considerar os casos em que a mãe está temporariamente

impossibilitada de responder por problemas como hospitalização no momento da entrevista,

motivo de viagem por um período maior do que a permanência da equipe no município, mãe

alcoolizada ou drogada no dia da entrevista, ou ainda impossibilidade da mãe responder após

três tentativas (por motivos diversos como estar trabalhando, por exemplo).

Algumas perguntas devem ser aplicadas de acordo com tipo de respondente, com a seguinte

orientação:

Se a respondente for a mãe biológica da criança, haverá um PULO para a pergunta “Qual o seu

nome?”. Neste caso, as respostas se referem a informações da mãe biológica.

Se a(o) respondente for a(o) responsável pela criança serão aplicadas as perguntas que

informam os motivos pelos quais o questionário não foi respondido pela mãe, qual a relação do

entrevistado com a criança e dados de identificação.

Mesma pessoa da entrevista anterior – Esta opção deverá ser assinalada quando vai se

iniciar uma segunda ou terceira criança da mesma mãe no mesmo domicílio. Com isso,

o PDA não vai passar outra vez pelas perguntas que dizem respeito à mãe, pois as

respostas seriam as mesmas, já que se trata da mesma pessoa.

ATENÇÃO: Se no mesmo domicílio moram duas mães e cada uma tem, por exemplo, duas

crianças menores de 7 anos, a opção “Mesma pessoa da entrevista anterior” só deve ser

marcada quando estiver preenchendo a segunda criança de cada mãe, pois já coletou os

dados quando preencheu a primeira criança. Quando for iniciar a primeira criança da

segunda mãe, utilize uma das três primeiras opções e marque a opção Mesma pessoa da

entrevista anterior quando for a segunda criança desta segunda mãe.

IDADE MÍNIMA DO INFORMANTE-CHAVE: 16 anos

Page 155: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

155

QUESTÕES DE GUARDA EM CASOS DE PAIS SEPARADOS

Por qual motivo o questionário não foi respondido pela mãe biológica:

Óbito materno (0) Não (1) Sim

Abandono da criança pela mãe (0) Não (1) Sim

Doação da criança para adoção (criança adotada) (0) Não (1) Sim

Mãe com grave incapacidade física ou mental (0) Não (1) Sim

Hospitalização materna no momento da entrevista (0) Não (1) Sim

Ausência da mãe por um período maior do que a

permanência da equipe no município (0) Não (1) Sim

Mãe alcoolizada e/ou drogada no dia da entrevista (0) Não (1) Sim

Impossibilidade de responder após três tentativas (0) Não (1) Sim

O(a) entrevistador(a) deve perguntar e registrar o motivo que justifica a aplicação do

questionário com o responsável pela criança ou informante-chave e não a mãe biológica da

criança. Observe que neste caso pode-se marcar mais de uma opção.

PRESÍDIO – OPÇÃO 19

Qual a sua relação com a criança?

(1) Mãe adotiva

(2) Pai biológico

(3) Avós

(4) Outro

Qual outro:___________________________________________________

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. O objetivo da pergunta é

saber o grau de parentesco da pessoa que está respondendo a entrevista com a criança em

questão. Se mais de uma criança for elegível no mesmo domicílio a mesma resposta deve ser

marcada em todos os questionários de criança.

Escreva na opção “Outro” qualquer resposta diferente das anteriores. A codificação da resposta

anotada será realizada posteriormente.

Qual é o seu nome?

___________________________________________________________________________

Perguntar o nome da(o) entrevistada(o) e anotar. Referir-se à(ao) entrevistada(o) sempre como

Sra quando o respondente for do sexo feminino ou Sr quando o respondente for do sexo

masculino.

Qual é o nome da criança? <NOME DA CRIANÇA>

____________________________________________________________________

Perguntar o nome criança. De agora em diante, em todas as questões onde estiver escrito

<NOME DA CRIANÇA>, o entrevistador deve substituir sempre esta expressão pelo nome

desta criança.

AGORA NÓS VAMOS FALAR SOBRE O(A) < NOME DA CRIANÇA >. A SRA. TEM A CARTERINHA

DELE(A)? PODE TRAZER PARA MIM? VOU PRECISAR CONFERIR ALGUMAS ANOTAÇÕES.

Qual a data de nascimento do(a) <NOME DA CRIANÇA>? __ __ / __ __/ __ __ __ __

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se necessário, o(a) entrevistado(a)

pode conferir algum documento. Se a pessoa não souber o dia certo, mas souber o mês e o ano,

considere o dia 15 (metade do mês). Caso a pessoa não saiba nada ou não lembre nem mês nem

ano, registre com 01/01/2001.

Page 156: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

156

(!) SEXO DA CRIANÇA (observar):

(1) Masculino (2) Feminino

O entrevistador deve assinalar o sexo da criança com base em sua observação. Se a criança não

estiver presente no momento da entrevista o entrevistador pode perguntar ao entrevistado(a).

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Assinalar o que for dito,

sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça da criança como definido pelo

respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo que deixe

dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas.

A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à

pergunta ou ficar em dúvida.

VAMOS FALAR AGORA SOBRE A SENHORA (A MÃE OU RESPONSÁVEL PELA CRIANÇA).

Em caso de mãe biológica, as perguntas 29 a 34 são diretas.

Em caso de ausência definitiva da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 também são diretas, ou

seja, referem-se ao responsável e não à mãe biológica.

Em caso de impossibilidade temporária da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 referem-se à mãe

biológica.

Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]?

__ __ anos

Perguntar exatamente como está escrito e de acordo a instrução. Anotar a idade em anos

completos informada pela pessoa utilizando o teclado do PDA.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser

informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes.

Qual é a sua cor de pele [Qual a cor da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]? (9) IGN

(1) Branca (branco, clara, pele clara)

(2) Amarela (orientais)

(3) Parda (pardo, pardo claro)

(4) Morena (moreno, moreno claro, moreno escuro, moreno jambo)

(5) Indígena

(6) Mulata (mulato, mulato claro, mulato escuro)

(7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido) (8) Preta (preto, pele escura, negro, africano)

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução

descrita na pergunta.

Assinalar o que for dito, sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça como

definido pelo respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo

que deixe dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas.

Qual é a cor do(a) <NOME DA CRIANÇA>? (9) IGN

(1) Branca (clara, pele clara)

(2) Amarela (orientais)

(3) Parda (pardo claro)

(4) Morena (moreno claro, moreno escuro, moreno jambo)

(5) Indígena

(6) Mulata (mulato claro, mulato escuro)

(7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido)

(8) Preta (preto, pele escura, negro, africano)

Page 157: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

157

Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser

informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes.

A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à

pergunta ou ficar em dúvida.

A Sra(Sr) sabe ler e escrever [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> sabe ler ou escrever]?

(0) NãoPULAR PARA 34 (1) Sim

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução

descrita na pergunta.

Se a resposta for “Não” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta “Atualmente, a(o)

Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> vive com

companheiro]?”

Até que série a(o) Sra(Sr) completou na escola [Até que série a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>

completou na escola]? (9 / 9) IGN

__ série

do __ grau (0 / 0) Sabe ler e escrever e não completou série na escola

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Registrar a última série ou ano concluído com aprovação, e em seguida o grau. Cursos

preparatórios (pré-vestibular) não serão considerados. Levar em conta as seguintes

equivalências dos diferentes nomes que os cursos receberam durante os últimos anos. CHECAR

EQUIVALÊNCIAS e harmonizar com pda pós acertos

Denominações Série referida Grau

Primeiro grau ou ensino

fundamental

1-8 1º

Primário 1-5

Ginásio 1-3

Segundo grau ou ensino médio 1-3 2º

Colegial 1-3

Científico 1-3

Clássico 1-3

Normal 1-3

Ensino técnico profissionalizante 1-2

Cursos universitários 1ou mais 3º

Pós-graduação 1 ou mais 4º

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinale a opção IGN.

Atualmente, a(o) Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA> vive com companheiro]?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, deixar a pessoa responder e selecionar uma das opções

de resposta de acordo com a instrução descrita na pergunta.

Queremos saber se, atualmente, a pessoa tem um(a) companheiro(a) vivendo junto,

independente do estado civil. A opção IGN será considerada se a questão não for respondida.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE SUA(S) GRAVIDEZ(ES)(ou da mãe da criança) / SOBRE A

GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA>

Quantas vezes no total a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> ] ficou grávida?

__ __ vezes (99) IGN

Page 158: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

158

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Anotar o número de

gestações ou gravidezes da mãe da criança durante a vida, incluindo as gestações terminadas em

aborto.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

Quantos filhos nasceram vivos? __ __ filhos (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

E teve algum que nasceu morto? Quantos? __ __ filhos

(00) Nenhum (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Caso a entrevistada(o) responda “nenhum” preencha o campo com 0.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

VAMOS CONVERSAR SOBRE A GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA>

Com relação à gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>, a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] fez alguma consulta de pré-natal?

(0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 70

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se necessário, deve ser esclarecido que o pré-natal se refere ao acompanhamento da gestação

desta criança.

Considerar consulta de pré-natal somente o contato da gestante com o serviço de saúde onde ela

foi examinada. Não considerar consulta de pré-natal quando a mulher durante a gravidez

solicitou atendimento apenas para um procedimento isolado como medir pressão, mostrar

resultado de exames, fazer vacina, etc.

Se a resposta for “Não” marcar a opção e haverá um PULO e se a resposta for “Não lembra” ou

“Não sabe” marcar IGN e também haverá PULO.

SE SIM: Com quanto tempo de gravidez a sra (ou a mãe da criança) estava quando fez a primeira

consulta de pré-natal? (99) IGN

__ meses e/ou __ __semanas

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

O objetivo é saber em que mês da gestação a mulher iniciou a fazer o pré-natal desta criança:

Se a resposta for em meses, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e 0 no

espaço das semanas: ex. 2 meses = 2 meses e 0 semanas, 2 meses e meio = 2 meses e 2

semanas.

Se a resposta for em meses e dias, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e

transformar os dias em semanas e anotar no espaço das semanas: ex. 2 meses e 15 dias = 2

meses e 2 semanas.

Se a resposta for em semanas, anotar 0 (Zero) para meses e o valor atribuído para as semanas no

espaço “semanas”: ex. 5 semanas = 0 meses e 5 semanas.

No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99.

Por favor, me diga quantas consultas foram feitas:

Na Unidade de saúde do seu bairro atual

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

Page 159: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

159

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (100) IGN

Em outro posto de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (100) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa

/Associação de bairro)

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (100) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (100) IGN

Em consultório particular

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (100) IGN

Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e perguntar o número de vezes em cada local.

Considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / local para recebimento de

orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a mãe realizou no pré-natal, por local

onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram).

Podemos ter resposta do número de consultas em vezes para uma ou mais das opções

apresentadas, mas apenas uma resposta para cada uma delas.

Para qualquer resposta “Não lembra” ou “Não sabe”, marcar a opção IGN.

No total, foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR IGUAL 500, FAZER A

PRÓXIMA PERGUNTA. SE A SOMA FOR MENOR QUE 500, OU SEJA, SE TEM ALGUMA

INFORMAÇÃO CONHECIDA, NÃO É NECESSÁRIO FAZER AS PERGUNTAS 46 E 47.

Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as

informações prestadas, revise com o entrevistado, retorne e corrija na variável incorreta sobre o

local das consultas.

A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas no pré-natal?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

Page 160: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

160

Onde a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez estas consultas?

(1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os

serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez todas as consultas de pré-natal com o mesmo

profissional?

(0) Não (1) Sim, com médicoPULAR PARA 50 (2) Sim, com enfermeiroPULAR PARA 50

(9) IGNPULAR PARA 50

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

As respostas diferentes de “não” irão gerar um pulo para o bloco seguinte.

SE NÃO: A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a maioria das consultas de pré-natal

com o mesmo profissional?

(0) Não (1) Sim, com médico (2) Sim, com enfermeiro (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE O QUE ACONTECEU DURANTE AS CONSULTAS DE PRÉ-

NATAL

Alguma vez durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] foi orientada para amamentar seu(sua) filho(a) somente ao peito até os 6 meses de vida?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

É importante que a entrevistada entenda que a pergunta refere-se ao período de tempo durante a

gravidez (gestação) desta criança.

O objetivo é saber se a mãe foi orientada, quando estava grávida, para amamentar a criança

somente ao peito até os 6 meses de idade. Amamentar exclusivamente ao peito significa

amamentar a criança com leite do peito sem complementar com água, chás, outro leite ou outros

alimentos. Além disso, é importante saber em qual ou quais serviço(s) esta orientação foi

prestada. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de

serviços estão descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> suas mamas [as mamas da mãe

do(a) <NOME DA CRIANÇA>] foram examinadas?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança teve suas mamas examinadas em alguma das consultas

no pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso

de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”

assinalar IGN.

Page 161: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

161

Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] fez exame ginecológico (por baixo)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança fez exame ginecológico em alguma das consultas no pré-

natal. Expressões que podem traduzir exame ginecológico são “exame por baixo ou das partes

íntimas”. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso de

dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”

assinalar IGN.

Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] teve a altura uterina medida? (mediram a barriga)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os

serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a barriga da mãe alguma vez foi medida durante o pré-natal. É importante

saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as

opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”

assinalar IGN.

Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] teve a pressão arterial medida? (tiraram a pressão)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os

serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se, durante a gravidez, a mãe alguma vez teve sua pressão arterial medida no

pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em

caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”

assinalar IGN.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]

fez exame de urina?

(0) NãoPULAR PARA 57 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por

outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 57

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de urina durante o pré-natal.

É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as

opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder “Não lembra” assinalar IGN.

Se a resposta for “não” ou “IGN” haverá PULO.

SE SIM: Quantos exames de urina a Sra (ou a mãe da criança) fez?

__ __exames (77) VÁRIOS (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Page 162: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

162

O objetivo é saber quantos exames de urina a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-natal.

É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as

opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]

fez exame de HIV /AIDS?

(0) NãoPULAR PARA 59 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por

outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 59

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de HIV/AIDS durante o pré-

natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas

sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

SE SIM: Quantos exames de HIV / AIDS a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez?

__ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber quantos exames de HIV/AIDS a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-

natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas

sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]

fez exame de sífilis (VDRL)?

(0) NãoPULAR PARA 61 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por

outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 61

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de sífilis/VDRL durante o

pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de

dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

SE SIM: Quantos exames de sífilis (VDRL) a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez?

__ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber quantos exames de sífilis/VDRL a mãe da criança fez (realizou) durante o

pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de

dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha campo com 77.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher o campo com 99.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]

fez exame para medir o açúcar no sangue?

(0) Não PULAR PARA 63 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por

outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 63

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

Page 163: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

163

O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de glicose durante o pré-

natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas

sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

SE SIM: Quantos exames para medir o açúcar no sangue a Sra ([A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber quantos exames de glicose a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-

natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas

sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.

Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher com 99.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]

fez vacina contra o tétano?

Não, porque não precisou (1) Não (2)Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] fez ultra-som / ultra-sonografia?

(0) NãoPULAR PARA 66 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por

outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 66

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de ultra-som / ultra-

sonografia durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este

exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de

serviços estão descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

SE SIM: Quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a mãe da criança fez

(realizou) durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este

exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de

serviços estão descritas.

Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.

Foi receitado para a Sra [para a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir

do 5º mês da gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>?

(0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por

outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 70

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança recebeu receita para tomar sulfato ferroso a partir do 5º

mês da gravidez. É importante saber qual ou quais serviço(s) receitaram este medicamento. Em

caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão

descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

Page 164: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

164

E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após

ter sido receitado.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

Foi receitado para a Sra[A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir do

nascimento até o 3º mês de vida do <NOME DA CRIANÇA> ?

(0) NãoPULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por

outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se foi receitado para a mãe da criança tomar sulfato ferroso a partir do

nascimento do filho(a) até 3º mês após o parto. É importante saber qual ou quais serviço(s)

receitaram este medicamento. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais

onde as definições de serviços estão descritas.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.

O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após

ter sido receitado.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE QUANDO O(A) <NOME DA CRIANÇA> NASCEU E

SOBRE AS VACINAS. POSSO VER A CARTERINHA OUTRA VEZ?

O(A) <NOME DA CRIANÇA> nasceu em hospital, em casa ou em outro lugar?

(1) Hospital (2) Em casa (3) Outro local (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, marcando somente uma das opções.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana?

(1) Normal (2) Cesariana (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito marcando somente uma das opções.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.

Qual foi o peso do(a) <NOME DA CRIANÇA> ao nascer?

__ __ __ __ g (9999) IGN PULAR PARA 74

Perguntar exatamente como está escrito. Digite o valor do peso em gramas. Por exemplo: se a

mãe responder três quilos e duzentas gramas digitar 3200. Se copiar da carteira, digitar o peso

registrado na carteira.

Se “Não lembra” ou “Não sabe” e não tiver a Carteira da Criança preencha o campo com 9999.

O peso ao nascer foi obtido por:

Leitura de carteira da criança (ou outro documento)

Informação da mãe / responsável

Se a informação foi obtida através da leitura da carteira da criança marque a opção (1).

Se a informação foi obtida através da informação da mãe ou responsável marque a opção (2).

Page 165: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

165

O(A) <NOME DA CRIANÇA> tem certidão de nascimento?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registre a resposta.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

A criança está com esquema vacinal em dia?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e observar as vacinas registradas na Carteira da Criança

e de acordo com a idade da criança ver se o esquema está em dia ou não. Na inexistência deste

documento marcar de acordo com a resposta obtida.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” ou não tem a carteira da criança marque a opção IGN.

A maioria das vacinas foi feita: (9) IGN

Na UBS da área de abrangência (1) Em outro local

Observar na carteira da criança onde as vacinas foram feitas na maioria das vezes.

Se for na UBS da área de abrangência marque (0) e se for em outro local marque (1).

Na inexistência da Carteira da Criança ou se a mãe ou responsável “não lembra” ou “não sabe”

marque a opção (9).

A situação vacinal foi obtida por:

(1) Leitura de carteira da criança (ou outro documento)

(2) Informação da mãe / responsável

Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da leitura da carteira da criança ou

outro documento marque a opção (1).

Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da informação verbal da mãe ou

responsável marque a opção (2).

AGORA QUERO FAZER PERGUNTAS SOBRE A SRA [A MÃE DO(A) <NOME DA

CRIANÇA>]NO PERÍODO ENTRE A SAÍDA DO HOSPITAL E OS PRIMEIROS 15 DIAS DE

VIDA DO(A) <NOME DA CRIANÇA>

Olharam (examinaram) as mamas da Sra [Da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que as mamas foram

examinadas no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de

referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de

hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] recebeu orientação para amamentar?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir o recebimento de orientação

para amamentar no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de

referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de

hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Page 166: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

166

Perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]estava se sentindo depois que

a criança nasceu, se estava com algum problema de depressão, tristeza, desânimo?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada

sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro

local, como por exemplo a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório

médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez consulta de revisão do parto?

(0) Não (1) SimPULAR PARA 83 (9) IGNPULAR PARA 92

Perguntar exatamente como está escrito.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e aplique questão 84.

Se a resposta for SIM marque a opção (1) e pule para a questão 85.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção (9) e pule para a questão 92.

SE NÃO: Por que não fez?

____________________________________________________ PULAR PARA 92

Caso a resposta à pergunta 83 foi NÃO, questione a mãe/ responsável o motivo pelo qual não

fez a consulta de revisão do parto e digite a resposta.

SE SIM: Quanto tempo depois do parto foi esta consulta de revisão?

__ __ dias (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e digitar o número de dias entre o parto e a consulta de

revisão em letra. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” preencha o campo com 99.

SE SIM: Onde a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a consulta de revisão do parto?

(9) IGN

(1) UBS de referência (foto)

(2) Outro posto de saúde

(3) Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de

bairro)

(4) Consultório por Convênio / Plano de Saúde

(5) Consultório Particular

(6) Outro local

Perguntar exatamente como está escrito e registar a resposta da(o) entrevistada(o).

No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, marcar a opção (9) IGN.

NESTA CONSULTA DE REVISÃO:

Obs.: se a mulher tiver dúvida sobre o que é revisão de parto, considerar consulta feita até 40

dias após o parto.

Olharam (examinaram) as mamas?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Page 167: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

167

Foi perguntado sobre como estava a amamentação?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Foi perguntado sobre uso de bico (chupeta)?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Foi perguntado sobre uso de mamadeira?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito. Aqui interessa saber sobre uso de mamadeira,

independente do uso que se destina – mamadeira de chá ou leite.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Foi feito exame ginecológico (por baixo)?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Foi falado sobre métodos para não engravidar?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito.

Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.

Nesta consulta de revisão do parto, perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA

CRIANÇA>]estava se sentindo depois que a criança nasceu, se estava com algum problema de

depressão, tristeza, desânimo?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada

sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro

local, como por exemplo, a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório

médico, outra UBS, ambulatório de hospital).

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

O(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito?

(0) NãoPULAR PARA 95 (1) Sim (7) Ainda mama PULAR PARA 94 (9)

IGNPULAR PARA 95

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.

Se a resposta for NÃO marque a opção (0) e pule para a questão 95.

Se a criança ainda mama marque a opção (7). Nesta opção o PDA vai pular para Até que idade

o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.

Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito?

__ __ __ dias (777) Ainda mama (999) IGN

Anotar o número de meses que a criança foi amamentada, independente se aleitamento

exclusivo ou não. Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar 000 e se ela

ainda estiver sendo amamentada preencha o campo com 777.

Page 168: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

168

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencha o campo com 999.

Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias

que teve aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010).

Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito sem tomar água, chás, outro

leite ou comer outros alimentos?

__ __ __ dias (000) Nenhum dia (777) Ainda mama exclusivamente (999) IGN

Anotar o número de meses que a criança foi amamentada exclusivamente no peito. Se a criança

foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias que teve

aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010).

Se responder que NÃO FOI AMAMENTADA exclusivamente no peito por nenhum dia

preencha o campo com 000.

Se responder que AINDA ESTÁ EM ALEITAMENTO EXCLUSIVO anotar 777.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencher com 999.

Depois que nasceu, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando tinha até 15 dias de vida para

PESAR E MEDIR? (9) IGN113

(0) Não APLICAR de 96 A 101 E PULAR PARA 113 (1) Sim PULAR PARA 102

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Considerar o atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço

de saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida antes dos 15 dias de vida. Não considerar os

contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo,

fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado

médico, etc.

Se responder Não marcar a opção (0) e aplique as questões 96 a 101 e após pule para a 113.

Se responder SIM, marque a opção (1) e pule para a questão 102.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (9), pule para questão 113.

SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não consultou? (9) IGN

O(a) <NOME DA CRIANÇA> ficou internado(a) no hospital (0) Não (1) Sim

Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> ? (9) IGN

(0) Não (1) Sim

Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Outro motivo?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Qual outro? ________________________ (99) IGN

Estas perguntas devem ser aplicadas somente para as crianças que não consultaram para pesar

ou medir, dentro do período nascimento até os 15 dias de vida.

Caso a resposta seja “não lembra” ou “não sabe” marque a opção (9).

Se a entrevistada responder “sim” para outro motivo, aplique a questão 103 para saber qual

outro motivo a crianças não consultou para pesar ou medir até os 15 dias de vida. Se responder

“Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).

ACRESCENTAR OPÇÃO NÃO COMPLETOU 15 DIAS AINDA, OU VAI CONSULTAR...

OU COLOCAR NA QUESTÃO 101

Por favor, me diga quantas consultas foram feitas

Na Unidade de saúde do seu bairro atual atual:

(0) Nenhuma (6) Seis

Page 169: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

169

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em outra UBS ou posto de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa

/Associação de bairro):

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório particular:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar até os 15 dias de vida em cada

um dos serviços listados.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).

No total, até os 15 dias do(a) <NOME DA CRIANÇA> foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ

CALCULAR)

Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as

informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas.

Em alguma consulta que a criança fez até os 15 dias de vida:

Ele (a) foi pesado (a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Page 170: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

170

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).

Ele (a) foi medido (a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).

Ele (a) foi colocado (a) para mamar?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi

COLOCADA PARA MAMAR na consulta até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência

quanto em outro serviço de saúde.

Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).

Olharam (examinaram) o umbigo dele (a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança TEVE O

UMBIGO EXAMINADO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).

Fizeram o teste do pezinho?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança FEZ O

TESTE DO PEZINHO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).

Depois de ter completado 15 dias de vida até um ano de idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi / tem

sido levado(a) a algum serviço de saúde para pesar e medir?

(0) NãoAPLICA 114 a 118 E PULA PARA 128 (1) Sim PULAR PARA 119

(9) IGN PULAR PARA 128

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Page 171: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

171

SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não foi levada

Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> (0) Não (1) Sim

Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim

Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim

Outro motivo (0) Não (1) Sim

Qual outro? ________________________ (99) IGN

Leia cada uma das perguntas e preencha conforme a resposta da(o) entrevistada(o).

Se a resposta for positiva para o item “outro motivo”, a questão 120 deverá ser aplicada e o

motivo para não ter levado a criança para pesar ou medir deverá ser registrado.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).

Quantas consultas foram feitas

Na Unidade de saúde do seu bairro atual:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Quantas consultas foram feitas em outra UBS ou posto de saúde

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Quantas consultas foram feitas em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades,

sindicato ou empresa /Associação de bairro):

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Quantas consultas foram feitas em consultório por convênio / plano de saúde

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Quantas consultas foram feitas em consultório particular:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar em algum consultório

particular, entre os 15 dias de vida e um ano de idade em cada um dos locais listados.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção IGN.

Page 172: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

172

No total, dos 15 dias de vida até um ano de idade, o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR MENOR OU IGUAL 5 PULAR PARA

127 Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as

informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas.

O(A) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas para pesar e medir dos 15 dias de vida até

um ano?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução

descrita na pergunta.

Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez estas consultas?

(1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os

serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço.

Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.

Que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> tinha quando fez a última consulta para pesar e medir?

__ __ anos e __ __ meses (00 = menos de 1 mês de idade) (99) IGN

Digitar a idade em anos e meses da última consulta realizada para pesar e medir. Se a criança

tiver oito meses de idade digite 00 anos e 08 meses. Se a criança tiver menos de um mês de

idade digite 00 anos e 00 meses.

No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99.

AGORA VOU LHE PERGUNTAS SOBRE CONSULTAS QUE <NOME DA CRIANÇA> FEZ PARA

PESAR E MEDIR EM ALGUMAS IDADES

Depois de ter completado 15 dias de vida, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava

perto de 1 mês de idade?

(0) NãoPULAR PARA 136 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 136

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Considerar atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço de

saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida. Não considerar os contatos da criança com o

serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar

resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses

de idade”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade”.

Em alguma consulta neste período, ele(a) foi pesado(a)?

(0) Não PULAR PARA 131 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 131

Page 173: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

173

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de

saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 131 “Mediram

o comprimento dele?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

131 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) Não PULAR PARA 133 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 133

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de

saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 133

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

133 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento

estava adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os

serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi perguntado ou

Page 174: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

174

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi dada ORIENTAÇÃO

SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de

referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade?

(0) NãoPULAR PARA 144 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 144

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E

MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento

isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso

de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses

de idade”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade”.

Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?

(0) Não PULAR PARA 139 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 139

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 139 “Mediram

o comprimento dele?”.

Page 175: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

175

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

139 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação da

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) Não PULAR PARA 141 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 141

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 141

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

141 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava

adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi perguntado ou

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Page 176: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

176

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi dada

ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE

tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade?

(0) NãoPULAR PARA 152 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 152

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E

MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento

isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso

de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses

de idade”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade”.

Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?

(0) Não PULAR PARA 147 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 147

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 147 “Mediram

o comprimento dele?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

147 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN

Page 177: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

177

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação da

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) Não PULAR PARA 149 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 149

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 149

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

149 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava

adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na Unidade de saúde do seu bairro atual atual (2) sim, em outro serviço (3) sim, em

ambos os serviços (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi perguntado ou

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Page 178: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

178

Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada

ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE

tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade?

(0) NãoPULAR PARA 160 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 160

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E

MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento

isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso

de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses

de idade”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade”.

Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?

(0) NãoPULAR PARA 155 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 155

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 155 “Mediram

o comprimento dele?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

155 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação da

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Page 179: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

179

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) NãoPULAR PARA 157 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 157

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 157

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

157 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava

adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi perguntado ou

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Page 180: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

180

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada

ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE

tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade?

(0) NãoPULAR PARA 167 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 167

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR

E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum

procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou

atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou perto de 1 ano de idade”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando perto de 1 ano de idade?”.

Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?

(0) NãoPULAR PARA 163 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 163

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 163 “Mediram

o comprimento dele?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

163 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação da

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Page 181: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

181

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) NãoPULAR PARA 165 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 165

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço

de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 165

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

165 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava

adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi perguntado ou

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação / alimentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em

outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 1 ano de idade?

(0) NãoPULAR PARA 174 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 174

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Page 182: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

182

LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR

E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum

procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou

atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto

em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a

pergunta Nº 174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e

medir?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?”.

Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?

(0) NãoPULAR PARA 170 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 170

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA

quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de

saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 170 “Mediram

o comprimento dele?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

170 “Mediram o comprimento dele?”.

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado

para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação da

ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Mediram o comprimento dele(a)?

(0) NãoPULAR PARA 172 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 172

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA

quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de

saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 172

“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

172 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.

Page 183: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

183

SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava

adequado para a idade dele(a)?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para

MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA

MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi perguntado ou

verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro

serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

Foi falado sobre amamentação / alimentação?

(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços

(9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da

criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi falado sobre

AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em

outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

A PERGUNTA A SEGUIR DEVE SER APLICADA SOMENTE A MAIORES DE 2 ANOS

FILTRO E PULO NO PDA

Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?

(0) NãoPULAR PARA 176 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço

(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 176

Esta pergunta se aplica somente a crianças com mais de 2 ou anos de idade.

Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,

marcando somente uma das opções.

LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR

E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum

procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou

atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.

Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para

PESAR E MEDIR tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 176 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até

agora?”.

Page 184: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

184

Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº

176 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês

passado até agora?”.

SE SIM: Quantas vezes? (9) IGN

Uma

Duas

Três ou mais

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?

(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a criança teve e sim se teve algum

problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao dia da enttrevista.

Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por

exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde o dia 10 do mês passado até

agora?

Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas

vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>

do ano passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta

Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do

bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar <DIA> do mês

passado até agora?

(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções.

As três expressões: “tosse”, “falta de ar” e “dificuldade de respirar” aqui são consideradas como

sinônimos. Se o(a) entrevistado(a) referir que a criança teve algum outro problema respiratório,

como asma ou bronquite, mas não referir este sintoma nos últimos três meses, considerar “não”.

Substituir expressão <TRINTA DIAS ATRÁS> pela data correspondente aos 30 dias antes da

entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado

correto será: A(O) <NOME DA CRIANÇA> sentiu falta de ar ou dificuldade de respirar desde

10 de julho até agora?

Se a resposta for “Não”, “Não lembra” ou “Não sabe” marcar a opção e haverá um PULO para a

pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio

desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar,

ele(ela) precisou de atendimento médico?

(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187

Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento

médico para tosse, falta de ar ou dificuldade de respirar na última vez que isso aconteceu com a

criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve tosse,

falta de ar ou dificuldade de respirar apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez.

Page 185: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

185

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde desde <DIA> do mês

passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde

<DIA> do mês passado até agora?”.

O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?

(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta

de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês

passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA>

do mês passado até agora?”.

Onde o(a) < NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico para a tosse, falta de ar ou dificuldade

para respirar nesta última vez?

Na Unidade de saúde do seu bairro atual:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em outro posto de saúde

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de

bairro)

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório particular:

Page 186: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

186

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em pronto-socorro ou pronto atendimento

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em casa:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições

para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.

O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para a tosse, falta de ar ou

dificuldade para respirar por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve

o(s) problema(s).

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês

passado até agora?

(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções.

As quatro expressões: “diarréia”, “desarranjo”, “piriri” e “chorrio” aqui são consideradas como

sinônimos. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.

Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será:

“O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde 10 de

julho até agora?”.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até

agora?”.

Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio, ele(ela)

precisou de atendimento médico?

(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197

Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento

médico para diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio na última vez que isso aconteceu com a

criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve

diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Page 187: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

187

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até

agora?”.

O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?

(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta

de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até

agora?”.

Page 188: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

188

Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com diarréia, desarranjo,

piriri ou chorrio nesta última vez?

Na Unidade de saúde do seu bairro atual :

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em outro posto de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação

de bairro):

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório particular:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em pronto-socorro ou pronto atendimento:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em casa:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Page 189: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

189

Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições

para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.

O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para diarréia, desarranjo, piriri

ou chorrio por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s)

problema(s).

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?

(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da

entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado

correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde 10 de julho até agora?”.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido, ele(ela) precisou de atendimento

médico?

(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207

Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento

médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter

buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve dor de ouvido apenas uma vez, a

pergunta se refere a esta vez.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?

(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por dor de ouvido na

última vez que a criança precisou.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)

<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.

Page 190: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

190

Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com dor de ouvido nesta

última vez?

Na Unidade de saúde do seu bairro atual:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em outro posto de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação

de bairro):

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório particular:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em pronto-socorro ou pronto atendimento:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em casa:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Page 191: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

191

Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições

para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.

O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para dor de ouvido por local

onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s).

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?

(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma

das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da

entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado

correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde 10 de julho até agora?”.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas

vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>

do ano passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do

bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.

Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve febre, ele(ela) precisou de atendimento médico?

(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217

Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento

médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter

buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve febre apenas uma vez, a pergunta

se refere a esta vez.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas

vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>

do ano passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do

bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.

O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?

(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por febre na última vez

que a criança precisou.

Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas

vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>

do ano passado até agora?”.

Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta

Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do

bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.

Page 192: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

192

Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com febre nesta última

vez?

Na Unidade de saúde do seu bairro atual:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em outro posto de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação

de bairro):

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório por convênio / plano de saúde:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em consultório particular:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em pronto-socorro ou pronto atendimento:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Em casa:

(0) Nenhuma (6) Seis

(1) Uma (7) Sete

(2) Duas (8) Oito

(3) Três (9) Nove

(4) Quatro (10) Dez ou mais

(5) Cinco (99) IGN

Page 193: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

193

Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições

para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.

O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para febre por local onde a(s)

consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s).

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> NO POSTO DE

SAÚDE DE SEU BAIRRO. NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTOS PARA PESAR, MEDIR E

ACOMPANHAR O CRESCIMENTO.

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>

do ano passado até agora?

__ __ vezes (00) Não foi atendido PULAR PARA 220 (99) IGN PULAR PARA 221

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “consultou uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” no posto de saúde do bairro no último

ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não

souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quanto(a)s destes (as) atendimentos (consultas) aconteceram desde <DIA> do mês passado até

agora?___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro na

última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 221

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, precisou de atendimento na Unidade de saúde do seu bairro

atual?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE INTERNAÇÃO NO HOSPITAL

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do ano

passado até agora?

__ __ vezes (00) NÃO FOI INTERNADO PULAR PARA 224 (99) IGNPULAR PARA 225

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “internou uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi internado” em hospital no último ano, preencha

os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99.

Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantas destas internações aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Page 194: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

194

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi internado(a) na última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 225

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido internado, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO EM PRONTO – SOCORRO

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano

passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 228 (99) IGNPULAR PARA 229

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido em

pronto-socorro uma vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” em pronto-socorro no último ano,

preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha

com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro na última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 229

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DE ALGUM PROFISSIONAL DE SAÚDE

EM CASA, EXCETO O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Neste bloco será considerado atendimento de saúde em casa somente os casos em que o

atendimento tiver sido prestado por profissional de saúde, tais como enfermeiro, médico,

fisioterapeuta, assistente social e outros. NÃO deve ser considerado atendimento caso o

profissional que visitou tenha sido agente comunitário de saúde.

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> recebeu atendimento de saúde em casa desde <MÊS>

do ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 232 (99) IGNPULAR PARA 233

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Page 195: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

195

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não recebeu atendimento em casa” no último ano,

preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha

com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> recebeu atendimento de saúde em casa na última

vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 235

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter recebido atendimento de saúde em casa, o(a) <NOME DA CRIANÇA>

precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> COM O MÉDICO

ESPECIALISTA.

NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTO COM MÉDICO CLÍNICO GERAL OU MÉDICO DE FAMÍLIA

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista desde <MÊS>

do ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 236 (99) IGNPULAR PARA 237

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por médico no último ano,

preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,

preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista na

última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 237

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por médico especialista, o(a) <NOME DA CRIANÇA>

precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

Page 196: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

196

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> POR OUTROS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE NÃO O MÉDICO. VOU COMEÇAR PERGUNTANDO POR

ATENDIMENTO DE FISIOTERAPEUTA

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta desde <MÊS> do

ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 240 (99) IGNPULAR PARA 241

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por fisioterapeuta no último ano,

preencha os campos “__ __” com 0 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,

preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes

(99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta na última

vez?

____________________________________________________________ PULAR PARA 241

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por fisioterapeuta, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE PSICÓLOGO

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo desde <MÊS> do ano

passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 244 (99) IGN PULAR PARA 245

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por psicólogo no último ano,

preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,

preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Page 197: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

197

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo ou psiquiatra na

última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 245

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por psicólogo, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um nutricionista desde <MÊS> do

ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 248 (99) IGNPULAR PARA 249

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por nutricionista no último ano,

preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,

preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um nutricionista na última

vez?

____________________________________________________________ PULAR PARA 249

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por nutricionista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE DENTISTA (ODONTÓLOGO)

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um dentista desde <MÊS> do ano

passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 252 (99) IGNPULAR PARA 253

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por odontólogo no último ano,

preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,

preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Page 198: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

198

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um dentista na última vez?

___________________________________________________________ PULAR PARA 253

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por dentista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE OUTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde desde

<MÊS> do ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 256 (99) IGN PULAR PARA 257

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma

vez”, preencha com 0 1.

No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por outro profissional de saúde no

último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou

não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.

Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?

___ ___ vezes (99) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.

Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde

na última vez?

__________________________________________________________ PULAR PARA 257

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).

SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por outro profissional de saúde, o(a) <NOME DA

CRIANÇA> precisou?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.

AGORA GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE MÉTODOS OU MANEIRAS QUE

AS MULHERES USAM PARA NAO FICAR GRÁVIDA.

A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está usando algum método para não ficar grávida?

Não (1) Sim PULAR PARA 268 (9) IGN PULAR PARA 283

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Por que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] não está usando nenhum método?

Page 199: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

199

Está sem companheiro / não tem relações sexuais no momento

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Está de pós-parto recente

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Está grávida

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Está amamentado

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Não quer usar

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Não sabe qual usar

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Não se adaptou a nenhum

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Não pode comprar

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Outro

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Qual outro: ____________________________ PULAR PARA 283

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Caso a resposta seja positiva para a questão 268, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta

da(o) entrevistada(o).

Qual (is) os método (s) para não ficar grávida que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está

usando?

Pílula

(0) NãoPULAR PARA 271 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 271

Page 200: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

200

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a pílula que está usando?

(0) Ganhou na UBS de referência

(1) Ganhou em outro serviço de saúde

(2) Retirou na farmácia do SUS/municipal

(3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada)

(4) Comprou em farmácia comum (9) IGN

Qual outro:____________________________________________________________

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Caso a resposta seja positiva para a questão 271, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta

da(o) entrevistada(o).

Injeção

(0) NãoPULAR PARA 274 (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a injeção que está usando?

(0) Ganhou na UBS de referência

(1) Ganhou em outro serviço de saúde

(2) Retirou na farmácia do SUS/municipal

(3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada)

(4) Comprou em farmácia comum (9) IGN

Qual outro:____________________________________________________________

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Caso a resposta seja positiva para a questão 274, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta

da(o) entrevistada(o).

Tabelinha

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Camisinha

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

DIU

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Fez ligadura

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Page 201: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

201

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Retirou do útero (foi histerectomizada)

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Ele se cuida (coito interrompido)

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Ele fez vasectomia

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Outro

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Qual outro: ____________________________

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Caso a resposta seja positiva para a questão 283, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta

da(o) entrevistada(o).

AGORAS FAREI ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE SAÚDE DA MULHER

A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] conhece o exame para evitar o câncer do colo do útero

ou o exame de pré-câncer ou papanicolau?

(0) Não ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] já fez este exame alguma vez na vida? (0) Não

ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Quando a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez este exame a última vez?

(1) Há menos de 1 ano

(2) Entre 1 e 3 anos

(3) Há mais de 3 anos (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Page 202: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

202

Na última vez que a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez o exame, onde ele foi realizado?

(1) Na UBS de referência:

(2) Em outro posto de saúde

(3) Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa

/Associação de bairro)

(4) Em consultório por convênio/plano de saúde

(5) Em consultório particular (9) IGN

Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.

Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.

Data da entrevista: ____/____/2010

Registre a data da entrevista completando os campos numéricos de dia e mês.

OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!!

Page 203: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

203

Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade

Universidade Federal de Pelotas

Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade da atenção em crianças e

seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do Brasil

Famílias com crianças menores sete anos de idade

CONTROLE DE QUALIDADE BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO

Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):

Saúde da Família

Tradicional

Região: Sul Nordeste

Estado: Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná

Bahia

Pernambuco

Ceará

Município: __________________________________________________________(LISTA NOMINAL)

Unidade Básica de Saúde no estudo: _____________________________________(LISTA NOMINAL)

Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS)

Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)

Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: (LISTA DE NÚMEROS)

Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS)

Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO

PDA)

Endereço: _________________________________________________________________________

Telefone: ___________________________________________ BLOCO B – INFORMAÇÕES DA ENTREVISTA PARA CONTROLE DE QUALIDADE

AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS

QUE MORAM AQUI

Quantos são?

Os moradores com menos de 7 anos:

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Os moradores de 7 a 17 anos:

Nenhum

Um

Dois

Page 204: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

204

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Os moradores de 18 anos a 59 anos:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

Os moradores com 60 anos ou mais:

Nenhum

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Seis

Sete

Oito

Nove

Dez

No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas (99) IGN

A pessoa responsável pela família é do sexo: (0) masculino (1) feminino

Quem respondeu a entrevista para o(a) entrevistador(a) do MS que esteve aqui na sua casa?

(1) Mãe biológica da criança

(2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica

(3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a entrevista

(4) Mesma pessoa da entrevista anterior Qual é o nome da criança (de 0 a 7 anos - mais velha)? <NOME DA CRIANÇA>_______________________________

Qual a idade do(a) <NOME DA CRIANÇA> (mais velha)? __ (anos completos)

O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana?

(1) Normal (2) Cesariana (9) IGN

Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano passado até agora?

__ __ vezes

(00) NÃO FOI ATENDIDO (99) IGN

O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

A família recebe bolsa-família?

(0) Não (1) Sim (9) IGN

Data da entrevista: ____/____/2010

OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!!

Page 205: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

205

Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Pesquisas Epidemiológicas

Perfil epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho

dos serviços básicos de saúde.

Estrutura das Unidades Básicas de Saúde.

NÃO ESCREVER

NESTA COLUNA

BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):

Saúde da Família (2) Tradicional

Modelo __

Região: (1) Sul (2) Nordeste Regiao __

Estado:

(1) Rio Grande do Sul

(2) Santa Catarina

(3) Paraná

(4) Bahia

(5) Pernambuco

(6) Ceará

Estado __

Município: _____________________________________________________ (código) Municip __ __

Número da Unidade Básica de Saúde: __ __ __ (código) UBS __ __ __

Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

Nquest

__ __ __ __ __ __ __ __

BLOCO B – INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS)

Qual a vinculação desta UBS com o Sistema Único de Saúde? Vinc __

(1) UBS própria da Prefeitura

(2) UBS Universidade/ Instituição de Ensino Superior Federal

(3) UBS Instituição Filantrópica

( ) Outra situação (descrever):

Page 206: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

206

_____________________________________________

(9) Não sabe

Nesta Unidade de Saúde são desenvolvidas atividades de ensino?

(1) Sim Responda a pergunta Nº 9

(2) Não Passe para a pergunta Nº 10

(9) Não sabe

Ensino __

Que áreas de ensino utilizam a UBS como campo de estágio?

Medicina (1) Sim (2) Não

Enfermagem (1) Sim (2) Não

Nutrição (1) Sim (2) Não

Odontologia (1) Sim (2) Não

Psicologia (1) Sim (2) Não

Serviço Social (1) Sim (2) Não

Outros

(descreva):_______________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Ensmed __

Ensenf __

Ensnut __

Ensodo __

Enspsi __

Ensss __

Ensout1 __ __

Ensout2 __ __

Ensout3 __ __

Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento?

__ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) (999) Não sabe

Ubstp1 __ __ __

Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento no atual endereço?

__ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) (999) Não sabe

Ubstp2 __ __ __

Quantos turnos de atendimento esta UBS oferece à população? Turnos __

(1) Um (2) Dois (3) Três (9) Não sabe

Existe área geográfica de abrangência definida para esta UBS?

(0) Não (1) Sim (9) Não sabe

Mapaubs __

Existe mapa da área geográfica de abrangência do serviço na UBS? Geoubs __

(0) Não (1) Sim (9) Não sabe

12. Quantas equipes de Saúde da Família existem nesta Unidade? __ __ equipes

(00) Não existe equipe de Saúde da Família (99) Não sabem

Nesf __ __

Qual é a população coberta pela UBS? __ __ __ __ __ habitantes Pop __ __ __ __ __

Page 207: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

207

(99999) Não sabem

Quantos são os profissionais de saúde que trabalham na UBS (responda independente

do número de turnos que o profissional trabalha na UBS)?

Assistente Social (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Asoc __

Nasoc __ __

Auxiliar ou Técnico de enfermagem (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxen __

Nauxen __ __

Auxiliar ou Técnico de higiene bucal (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxthd __

Nauxthd __ __

Educador físico (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Edufis__

Nedufis __ __

Enfermeiro (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Enf __

Nenf __ __

Fisioterapeuta (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Fisiot__

Nfisio __ __

Médico clínico geral (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Med __

Nmed __ __

Médico pediatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medp __

Nmedp __ __

Médico ginecologista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medg __

Nmedg __ __

Nutricionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Nut __

Nnut __ __

Odontólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Dent __

Ndent __ __

Psicólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psic __

Npsic __ __

Psiquiatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psiq __

Npsiq __ __

Recepcionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Recep __

Nrecep __ __

Page 208: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

208

Serventes (profissionais que realizam

a higienização)

(0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Serv __

Nserv __ __

Outros(s) profissional (ais): para cada outro tipo de profissional que trabalhe na

UBS diferente dos listados acima identifique sua quantidade.

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Out1 __ __

Nout1 __ __

Out2 __ __

Nout2 __ __

Out3 __ __

Nout3 __ __

Out4 __ __

Nout4 __ __

Out5 __ __

Nout5 __ __

Preencha os questionamentos a seguir de acordo com a sua percepção das

condições de iluminação, ventilação, ruído e área física para cada um dos elementos

que compõem a estrutura física da UBS de acordo com as condições de

A UBS tem sala de espera? (0) Não Passe para a Nº 20 (1) Sim Espera __

Avalie a estrutura da sala de espera quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Espilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Espvent __

Espruid __

Espiso __

A UBS tem sala para a recepção/arquivo? (0) Não Passe para a Nº 22 (1) Sim Recep1 __

Avalie a estrutura da recepção / arquivo quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Recilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Recvent __

Recruid __

Recpiso __

A UBS tem consultório(s) clínico(s)? (0) Não Passe para a Nº 24 (1) Sim Coclin __

Page 209: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

209

Avalie a estrutura do(s) consultório(s) clínico(s)quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Ccliilu

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Cclivent __

Ccliruid __

Cclipiso __

A UBS tem consultório(s) odontológico(s)? (0) Não Passe para a Nº 26 (1) Sim Codont __

Avalie a estrutura do(s) consultório(s) odontológico(s) quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Codoilu

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Codovent __

Codoruid __

Codopiso __

A UBS tem sala para atendimento de enfermagem?

(0) Não Passe para a Nº 28 (1) Sim

Salaenf __

Avalie a estrutura da sala para atendimento de enfermagem quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Senfilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Senfvent __

Senfruid __

Senfpiso __

A UBS tem sala para vacinação? (0) Não Passe para a Nº 30 (1) Sim Salavac __

Avalie a estrutura da sala para vacinação quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Svacilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Svacvent __

Svacruid __

Svacpiso __

Page 210: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

210

A UBS tem sala de reuniões? (0) Não Passe para a Nº 32 (1) Sim Sreuni __

Avalie a estrutura da sala de reuniões quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sreuilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Sreuvent __

Sreuruid __

Sreupiso __

A UBS tem farmácia? (0) Não Passe para a Nº 34 (1) Sim Farmac __

Avalie a estrutura da farmácia quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Farmilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Farmvent __

Farmruid __

Farmpiso __

A UBS tem expurgo? (0) Não Passe para a Nº 36 (1) Sim Expurgo __

Avalie a estrutura do expurgo quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Expuilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Expuvent __

Expuruid __

Expupiso __

A UBS tem sala de esterilização de materiais? (0) Não Passe para a Nº 38 (1) Sim Sesteril __

Avalie a estrutura da sala de esterilização quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sestilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Sestvent __

Sestruid __

Sestpiso __

A UBS tem cozinha? (0) Não Passe para a Nº 40 (1) Sim Cozinha __

Page 211: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

211

Avalie a estrutura da cozinha quanto:

Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Cozilu __

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3)

Inadequada

(1) Adequada

(2) Razoável

(3) Inadequada

Cozvent __

Cozruid __

Cozpiso __

BLOCO C – EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAL

Com relação a equipamentos e instrumentos de uso geral EM CONDIÇÕES DE USO,

a UBS dispõe de:

Antropômetro para adultos (0) Não (1) Sim Antropa __

Antropômetro para crianças (0) Não (1) Sim Antrope __

Balança de adulto (0) Não (1) Sim Badult __

Balança infantil (0) Não (1) Sim Bainf __

Centrífuga (0) Não (1) Sim Centr __

Espéculos vaginais (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Escpe __

Estetoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Estet __

Estetoscópio de Pinard (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Pinard __

Fita métrica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Fita __

Foco de luz (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Foco __

Geladeira exclusiva para vacina (0) Não (1) Sim Geladva __

Glicosímetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Glicos __

Lanterna (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Lant __

Mesa exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesacl __

Mesa ginecológica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesagi __

Microscópio (0) Não (1) Sim Micros __

Nebulizador ou bombinha com

espaçador

(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Neb __

Oftalmoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Oft al__

Page 212: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

212

Otoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Otosc __

Sonar (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Sonar __

Tensiômetro (aparelho para medir

pressão)

(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Tens __

Termômetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Term __

Negatoscópio (0) Não (1) Sim Negas __

Com relação a equipamentos e instrumental de uso odontológico EM CONDIÇÕES

DE USO, a UBS dispõe de:

Amalgamador (0) Não (1) Sim Amalg __

Aparelho fotopolimerizador e

compressor

(0) Não (1) Sim Foto __

Cadeira odontológica (0) Não (1) Sim Cad __

Compressor (0) Não (1) Sim Comp __

Equipo odontológico com pontas (0) Não (1) Sim Quipo __

Estufa ou autoclave (0) Não (1) Sim Stuf __

Instrumental para as urgências (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Urge __

Instrumental para dentística (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Dent1 __

Instrumental para exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Odclin __

Instrumental para procedimentos

periodontais básicos

(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Odbasic __

Mocho (0) Não (1) Sim Mocho __

Refletor (0) Não (1) Sim Reflet __

Unidade auxiliar (0) Não (1) Sim Uniaux __

Com relação a equipamentos e instrumentos de informática, informação e

comunicação EM CONDIÇÕES DE USO, a UBS dispõe de:

Microcomputador (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Comp1 __

Impressora (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Print __

Conexão com Internet (0) Não (1) Sim, satisfatória (2) Sim, insatisfatória Internet __

Telefone próprio (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpr __

Page 213: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

213

Telefone público (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpl __

AS PERGUNTAS Nº 43 E Nº 44 DEVEM SER RESPONDIDAS APENAS SE A UBS

TEM MICROCOMPUTADOR

Assinale as atividades para a(s) qual (quais) é (são) utilizado(s) o(s)

computador (es) na UBS:

Recepção / acolhimento (0) Não (1) Sim

Cadastramento de usuários / famílias (0) Não (1) Sim

Informatização do prontuário (0) Não (1) Sim

Agendamento (0) Não (1) Sim

Registro de atendimentos (0) Não (1) Sim

Registro de ações programáticas (0) Não (1) Sim

Encaminhamentos (0) Não (1) Sim

Prescrição de medicamentos (0) Não (1) Sim

Controle de estoque (0) Não (1) Sim

Protocolos / Manuais / Orientações (0) Não (1) Sim

Monitoramento / Avaliação (0) Não (1) Sim

Acesso à bibliografia (0) Não (1) Sim

Atividades não relacionadas ao trabalho (0) Não (1) Sim

( ) Outra: ______________________________________________________________

_______________________________________________________________(88) NSA

Recep2 __

Cadast __

Pront __

Agend __

Regate __

Regacpro __

Encam __

Prescri __

Estoq __

Protoc __

Moniaval __

Biblio __

Atnaorel __

Outtaref __

Tipouta1 __ __

Tipouta2 __ __

Tipouta3 __ __

Assinale quais profissionais utilizam o(s) computador(es) na UBS:

Page 214: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

214

Recepcionista / auxiliar administrativo (0) Não (1) Sim

Enfermeiro(a) (0) Não (1) Sim

Médico(a) (0) Não (1) Sim

Técnico(a) de Enfermagem (0) Não (1) Sim

Odontólogo(a) (0) Não (1) Sim

Nutricionista (0) Não (1) Sim

Agente comunitário (0) Não (1) Sim

Outro (0) Não (1) Sim

Qual(is) outro(s):_________________________________________________________

______________________________________________________________(88) NSA

Ucrec __

Ucenf __

Ucmed __

Uctec __

Ucodo __

Ucnut __

Ucacs __

Outprof __

Ucoutro1 __ __

Ucoutro2 __ __

Ucoutro3 __ __

BLOCO D – MATERIAS E INSUMOS

Assinale a situação de abastecimento de materiais e insumos para a realização das

atividades da UBS:

Agulhas descartáveis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Agulha __

Álcool (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Alcool __

Algodão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Algod __

Descartex (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Desca __

Esparadrapo (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Espar __

Fio de sutura (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Fio __

Gaze (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Gaze __

Luvas estéreis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Luvest __

Luvas para procedimentos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Eluvpro __

Material para pequenas cirurgias (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cirur __

Material para retirada de pontos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pont __

Seringas para aplicação de vacinas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Servac __

Seringas para aplicação de injeções em

geral

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Serout __

Page 215: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

215

Bloco de receituário comum (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Blrec __

Bloco de receituário para medicamentos

controlados

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Blcontr __

Cartão da criança (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartcri __

Cartão da gestante (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartges __

Formulários de cadastramento do

HIPERDIA

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiperdia __

Formulários de cadastramento do

SISPRENATAL

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sispn __

Fichas de cadastramento domiciliar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficad __

Fichas do SIAB ou sistema similar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficsia __

BLOCO E – MEDICAMENTOS E PRESERVATIVOS (excluída a 2ª variável solução fisiológica para

nebulização)

Com relação a medicamentos, a UBS dispõe de:

Ácido acetil salicílico de 100mg (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente aas __

Ácido fólico (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Folic __

Anticoncepcional oral combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acobi __

Anticoncepcional oral de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acopro __

Anticoncepcional injetável combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinbi __

Anticoncepcional injetável de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinpro __

Amoxicilina cápsulas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente amoxcp __

Amoxicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Amoxsu __

Ampicilina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente ampicp __

Ampicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ampisu __

Azitromicina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Azitro __

Beclometasona inalatória (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Beclosp __

Ceftriaxone injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ceftri __

Captopril (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Captop __

Cimetidina comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cimet __

Page 216: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

216

Ciprofloxacino comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cipro __

Dexametasona pomada (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexap __

Dexclorfeniramina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclcp __

Dexclorfeniramina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclsp __

Diclofenaco sódico ou potássio comprido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Diclocp __

Diclofenaco sódico ou potássio injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dicloij __

Digoxina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Digox __

Dimenidrato comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimencp __

Dimenidrato injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimensp __

Dinitrato ou mononitrato de isossorbida

uso oral

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isordor __

Dinitrato ou mononitrato de isossorbida

uso sublingual

(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isordsl __

Dipirona comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipircp __

Dipirona injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipriij __

Doxiciclina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Doxic __

Furosemida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose __

Furosemida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose1 __

Glibenclamida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dglib __

Hidroclorotiazida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dhidroc __

Hioscina/escopolamina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hioscp __

Hioscina/escopolamina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiosij __

Isoconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isocre __

Miconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Micocre __

Metformina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metif __

Metoclopramida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metoccp __

Metroclopramida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metocij __

Page 217: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

217

Metronidazol comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrocp __

Metronidazol geléia (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrogl __

Neomicina com bacitracina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Neomic __

Nistatina creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatgl __

Nistatina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatsp __

Penicilina benzatina 1.200.000 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen12 __

Penicilina benzatina 600.00 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen6 __

Permetrina 1% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet1 __

Permetrina 5% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet5 __

Preservativos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Preserv __

Prometazina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Prometij __

Propranolol (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Propra __

Solução fisiológica para nebulização (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Soroneb __

Sulfametoxazol/Trimetoprima comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzcp __

Sulfametoxazol/Trimetoprima suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzsp __

Sulfato ferroso comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfercp __

Sulfato ferroso gotas / xarope (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfergt __

Os medicamentos são dispensados na UBS?

(0) Não (1) Sim, alguns (3) Sim, a maioria (4) Sim, todos

Dispmed __

BLOCO F – VACINAS (excluída a variável pneumococo que foi unida a pneumo 10)

Quais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações são realizadas

rotineiramente nesta UBS?

BCG (0) Não (1) Sim Bcg __

Contra Hepatite B (0) Não (1) Sim Hep __

Page 218: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

218

Dupla adulto (0) Não (1) Sim Dupa __

Febre amarela (0) Não (1) Sim Fa __

Influenza (0) Não (1) Sim Influ __

Pneumo 10 / Pneumococo (0) Não (1) Sim Pneu10 __

Tetravalente (0) Não (1) Sim Dpt __

Tríplice viral (0) Não (1) Sim Triv __

Tríplice bacteriana (0) Não (1) Sim Tribac __

Vacina oral de Rotavirus Humano (0) Não (1) Sim Rotav __

Vacina oral contra a pólio (0) Não (1) Sim Sabin __

BLOCO G – ACESSO A EXAMES COMPLEMENTARES

A UBS tem acesso direto a quais dos exames complementares abaixo relacionados:

Ácido úrico (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urico __

Anti HCV (hepatite C) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hcv __

Citologia de colo uterino (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Citop __

Colonoscopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colono __

Colposcopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colpo __

Creatinina/ Uréia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Creatu __

Eletrocardiograma (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecg __

Elisa (HIV) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hiv __

Endoscopia digestiva alta (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Eda __

Exame comum de urina (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecu __

Exame parasitológico de fezes (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Epf __

Glicemia capilar na UBS (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glicap __

Glicemia plasmática (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glipla __

Hemoglobina glicosilada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbglic __

Hemograma completo (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hemog __

Page 219: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

219

HbsAg (hepatite B) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbsag __

Mamografia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Mamogra __

Microalbuminúria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Microalb __

Pesquisa de BAAR no escarro (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório baar __

PSA (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psa __

RX sem contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxsimp __

RX com contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxcontr __

Tipagem sanguínea (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tiposg __

Tomografia computadorizada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tomogr __

Ultrassonografia abdominal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usabdo __

Ultrassonografia mamária (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usmama __

Ultrassonografia obstétrica (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usobst __

Ultrassonografia transvaginal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ustransv __

Ultrassonografia vascular (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usvasc

Urocultura (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Uroc __

VDRL (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Vdrl __

BLOCO H – ACESSO A ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E RETAGUARDA HOSPITALAR

Com relação à referência para atenção especializada, a UBS dispõe de consulta

médica para:

Cardiologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cardio __

Cirurgia geral (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cirur1 __

Dermatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Dermat __

Fisioterapia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Fisiot1 __

Ginecologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Gineco __

Nefrologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Nefro __

Page 220: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

220

Neurologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Neuro __

Obstetrícia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Obstet __

Oftalmologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Oftalm __

Ortopedia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ortop __

Otorrinolaringologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Otorri __

Pediatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pediat __

Pneumologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pneum __

Psiquiatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psiq1 __

Traumatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Traumat __

Urologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urolog __

A equipe desta UBS tem acesso a remoção de pacientes em situação de urgência /

emergência? Remocao __

(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório

A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda de atendimento em pronto-socorro? Retagps __

(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório

A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda para internação hospitalar? Retagint __

(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório

BLOCO I – AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE SAÚDE

Quais das atividades abaixo relacionadas são desenvolvidas pela UBS?

Atendimento médico (0) Não (1) Sim Atdmed __

Atendimento odontológico (0) Não (1) Sim Atdodo __

Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Atdomic __

Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Atdhans __

Diagnóstico e tratamento da hipertensão (0) Não (1) Sim Atdhas __

Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Atdtbc __

Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Atddm __

Page 221: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

221

Manejo de casos de desnutrição e de suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Atddesn __

Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Atdaidp __

Procedimentos de enfermagem (imunização, curativos,

medida de sinais vitais, etc)

(0) Não (1) Sim Procenf __

Pequenas cirurgias (0) Não (1) Sim Peqcir __

Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Planfa __

Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Prevcolo __

Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Prevmam __

Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit __

Pré-natal (0) Não (1) Sim Prenat __

Puericultura (0) Não (1) Sim Pueric __

Notificação compulsória de doenças (0) Não (1) Sim Notifica __

Com relação as ações desenvolvidas pela UBS são utilizados protocolos para:

Cuidados / procedimentos de enfermagem (0) Não (1) Sim Proenf __

Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Prodom __

Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Prodm __

Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Prohan __

Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial (0) Não (1) Sim Prohas __

Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Protbc __

Imunizações (0) Não (1) Sim Proimu __

Manejo da desnutrição e suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Prodesn __

Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Proaidp __

Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Proplan __

Pré-natal (0) Não (1) Sim Propn __

Puericultura (0) Não (1) Sim Propueri __

Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Procolo __

Page 222: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

222

Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Promama __

Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit1 __

A UBS realiza atividades com grupos de usuários? Grupos __

(0) Não Passe para a pergunta Nº 58 (1) Sim

Quais das atividades abaixo relacionadas que a UBS realiza:

Adolescentes (0) Não (1) Sim Gruadol __

Diabéticos (0) Não (1) Sim Grudm __

Hipertensos (0) Não (1) Sim Gruhas __

Idosos (0) Não (1) Sim Grudo _

Portadores de sofrimento psíquico (0) Não (1) Sim Grusofp __

Pré-natal (0) Não (1) Sim Grupn __

Puericultura (0) Não (1) Sim Grupuer __

Outro(s) – descrever abaixo (0) Não ( ) Sim. Qual(is)? Outgrup __

_____________________________________________________________(88) NSA

___________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

Dgrout1 __ __

Dgrout2 __ __

Dgrout3 __ __

Dgrout4 __ __

Dgrout5 __ __

BLOCO J – BARREIRAS ARQUITETÔNICAS

O prédio da unidade de saúde é adequado para o acesso de pessoas portadoras de

deficiência?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Preadeq __

Existem tapetes na sala de espera, consultório ou em alguma outra dependência do

prédio?

Sala de Espera (0) Não (1) Sim

Consultório (0) Não (1) Sim

Outra (0) Não (1) Sim Qual?__________________________________

Tapsala__

Tapcon__

Tapout__

Exite(m) degrau(s) no(s) acesso(s) que dificulte(am) o ingresso de deficientes no

prédio?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Degrace__

Page 223: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

223

Existem rampas alternativas para garantir o acesso de pessoas portadoras de

deficiência?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Rampas__

As calçadas do prédio permitem o deslocamento seguro de deficientes visuais,

cadeirantes e idosos?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Calcseg__

Existem corrimãos nas escadas, rampas ou corredores, para auxiliar o acesso de

usuários com mobilidade reduzida?

Escada(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei

Rampa(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei

Corredor(es) (0) Não (1) Sim (9) Não sei

Coriesc__

Coriramp__

Coricor__

As portas dos banheiros permitem o acesso de usuários de cadeiras de rodas? (No

mínimo 1 banheiro)

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Wcporcr__

Os banheiros possuem espaço suficiente para manobras de aproximação de

usuários de cadeiras de rodas? (No mínimo 1 banheiro)

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Wcperma__

Você considera as cadeiras da sala de espera desta unidade de saúde, adequada para

um local de atendimento?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Cadadeq__

Existe cadeira de rodas a disposição de pacientes com esta necessidade?

(0) Não (1) Sim (9) Não sei

Crdispo__

Quem respondeu o questionário?

Secretário Municipal de Saúde (0) Não (1) Sim Sms __

Coordenador as Atenção Básica (0) Não (1) Sim Cab __

Coordenador da Estratégia Saúde da Família (0) Não (1) Sim Cesf __

Coordenador / Chefe da UBS (0) Não (1) Sim Chefe __

Outro profissional da UBS (0) Não (1) Sim Outprof __

Data do preenchimento: __ __ / __ __ / __ __ __ __ Dtprench

__ __ / __ __ / __ __ __ __

Page 224: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

224

MUITO OBRIGADO PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

SE O ESPAÇO PARA AS RESPOSTAS LIVRES FOR PEQUENO UTILIZE O VERSO, SE

NECESSÁRIO

Page 225: Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e

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Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de

Janeiro, 2012

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