perfil do contabilista

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O NOVO PERFIL DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE NA NOVA ERA Simarli Pereira De Souza* RESUMO O presente Artigo vem descrever e verificar a evolução do profissional contábil, identificando a sua evolução desde a sua história aos dias atuais. A contabilidade surgiu há muitos anos atrás quando o homem começou a perceber a sua necessidade de obter informações sobre seus negócios e consequentemente controlar seus bens, desde então a Contabilidade bem buscando atender às necessidades da sociedade, através do controle do patrimônio da entidade gerando informações úteis e eficazes para à tomada de decisões. O novo perfil do profissional contábil vem sendo revolucionado pela nova era da tecnologia, sendo ele um tema bastante atual e de grande importância para todos os profissionais da área de contabilidade, pois existe uma grande necessidade em acompanhar constantemente este novo e acelerado mercado de trabalho e suas constantes modificações, a fim de estar de estar atualizado em meio aos avanços tecnológicos. Em meio a todos as ferramentas tecnológicas atualmente disponíveis, em grande destaque temos o SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital instituído pelo Decreto nº. 6.022 de 22 de janeiro de 2007 e pela instrução normativa da Receita Federal do Brasil RFB, nº. 787, de 19 de novembro de 2007, sendo ele um grande precursor da evolução tecnológica, que objetiva promover a aceleração do crescimento econômico no país e integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitando as restrições legais. Com esta nova era globalizada, a contabilidade e o profissional contador vêm sendo visto de forma importante para a sociedade e a economia de nosso país, demonstrando claramente um novo perfil se comparado ao antigo, onde o capital intelectual se valoriza a cada dia e assim se conclui que as grandes decisões são funções exclusivas do profissional gabaritado. Palavra-chave: Novo perfil do profissional contábil. Sistema Público de Escrituração Digital. Capital Intelectual. Decisões. *Simarli Pereira de Souza 8º Semestre do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Barreiras. E-mail: [email protected] . *Orientadora Luciana Silva Morais Bacharel em Ciências Contábeis, Mestre em Gestão Ambiental, professora e pesquisadora da Faculdade São Francisco de Barreiras FASB no Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.

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Novos conceitos para implementar os desafios do contador.

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  • O NOVO PERFIL DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE NA

    NOVA ERA

    Simarli Pereira De Souza*

    RESUMO

    O presente Artigo vem descrever e verificar a evoluo do profissional contbil, identificando a sua evoluo desde a sua histria aos dias atuais. A contabilidade surgiu h muitos anos atrs quando o homem comeou a perceber a sua necessidade de obter informaes sobre seus negcios e consequentemente controlar seus bens, desde ento a Contabilidade bem buscando atender s necessidades da sociedade, atravs do controle do patrimnio da entidade gerando informaes teis e eficazes para tomada de decises. O novo perfil do profissional contbil vem sendo revolucionado pela nova era da tecnologia, sendo ele um tema bastante atual e de grande importncia para todos os profissionais da rea de contabilidade, pois existe uma grande necessidade em acompanhar constantemente este novo e acelerado mercado de trabalho e suas constantes modificaes, a fim de estar de estar atualizado em meio aos avanos tecnolgicos. Em meio a todos as ferramentas tecnolgicas atualmente disponveis, em grande destaque temos o SPED, o Sistema Pblico de Escriturao Digital institudo pelo Decreto n. 6.022 de 22 de janeiro de 2007 e pela instruo normativa da Receita Federal do Brasil RFB, n. 787, de 19 de novembro de 2007, sendo ele um grande precursor da evoluo tecnolgica, que objetiva promover a acelerao do crescimento econmico no pas e integrao dos fiscos, mediante a padronizao e compartilhamento das informaes contbeis e fiscais, respeitando as restries legais. Com esta nova era globalizada, a contabilidade e o profissional contador vm sendo visto de forma importante para a sociedade e a economia de nosso pas, demonstrando claramente um novo perfil se comparado ao antigo, onde o capital intelectual se valoriza a cada dia e assim se conclui que as grandes decises so funes exclusivas do profissional gabaritado. Palavra-chave: Novo perfil do profissional contbil. Sistema Pblico de

    Escriturao Digital. Capital Intelectual. Decises.

    *Simarli Pereira de Souza 8 Semestre do Curso de Cincias Contbeis da

    Faculdade So Francisco de Barreiras. E-mail: [email protected].

    *Orientadora Luciana Silva Morais Bacharel em Cincias Contbeis, Mestre

    em Gesto Ambiental, professora e pesquisadora da Faculdade So Francisco

    de Barreiras FASB no Curso de Bacharelado em Cincias Contbeis.

  • ABSTRACT

    This article is to describe and verify the development of professional

    accounting, identifying its evolution from its history to present day. The accounts

    came many years ago when man began to realize their need for information

    about their business and consequently to control their property, since the

    Accounting well trying to meet the needs of society, through the control of the

    assets of the entity generating useful information and effective decision making.

    The new profile of the professional accounting has been revolutionized by the

    new age of technology, it is a subject very current and very important for all

    professionals in accounting, as there is a great need to constantly monitor this

    new and fast-paced job market and its constant changes in order to be in the

    midst of being upgraded to technological advances.

    Amidst all the technological tools currently available, we highlight the SPED, the

    Public System of Digital instituted by Decree. 6022 of 22 January 2007 and the

    normative instruction Revenue Service of Brazil RFB, no. 787, of November 19,

    2007, he was a great forerunner of technological change, which aims to

    promote the acceleration of economic growth in the country and integrating

    treasury departments, through the standardization and sharing of financial

    reporting and tax compliance legal restrictions.

    With this new globalized age, accounting and professional accountant have

    been seen so important to society and the economy of our country, clearly

    demonstrating a new profile compared to the former, where the intellectual

    capital is valued every day and so it follows that major decisions are unique

    functions of the professional gabaritado.

    Keyword: New profile of professional accounting. Public Digital Bookkeeping

    System. Intellectual Capital. Decisions.

  • 1. INTRODUO

    Desde o seu surgimento, a contabilidade busca se adequar ao

    desenvolvimento da sociedade e busca formas de suprir a necessidade da

    gerao de informaes teis e eficaz para tomada de decises. Atualmente,

    a Contabilidade est em transformao, deixando de ser apenas uma forma de

    controle burocrtico da empresa se tornando uma grande e importante direo

    para as entidades em sua tomada de decises, para a sociedade atravs da

    sustentabilidade social e ao Estado cumprindo de forma segura e eficaz os

    procedimentos de informaes e arrecadaes.

    Este Artigo contextualizado no mundo de Cincias Contbeis de origem

    acadmica busca revisar a histria no antigo perfil contbil, o comparando ao

    novo perfil na nova era tecnolgica, com o objetivo identificar a atual situao

    profissional do contador e a influencia das atuais ferramentas tecnolgicas

    disponveis em seu trabalho, relacionando as mudanas em sua profisso

    comparando o contador anterior e o atual em meio o novo cenrio globalizado.

    No tema aqui abordado, o perfil do contador abre espao para um novo,

    bem mais arrojado, estratgico, flexvel e minucioso que deve acompanhar os

    avanos tecnolgicos na rea contbil, que vm sendo marcados pelo ritmo

    acelerado e pelas variedades de inovaes tecnolgicas que esto surgindo no

    mercado para facilitar o trabalho do profissional e principalmente, suas

    obrigaes para com o estado. Neste ponto, quais as influencias das novas

    tecnologias em especial, aos sistemas impostos pelos governos?

    E ainda, a preocupao dos profissionais de contabilidade com a

    qualidade da informao que os tem levado a aperfeioarem continuamente os

    processos e mecanismos que se apresentam de uma forma bem mais

    complexa atualmente, fortalecendo assim, a concorrncia entre os contadores.

    Tendo em vista que no mais se admite um profissional detentor de

    conhecimentos especficos a sua rea, como este profissional pode se

    diferenciar e destacar entre os outros profissionais, pois o papel do contador

    transcende esse prisma e passa a dominar outras tcnicas?

  • A contabilidade atual est em processo de transformao e adequao

    s novas exigncias da sociedade, do mercado de trabalho e da nova

    tecnologia, se destacando entre uns dos assuntos mais importantes, desta era.

    2 DESENVOLVIMENTO

    A contabilidade surgiu h muitos anos atrs da necessidade do homem,

    quando comeou a perceber a importncia das informaes sobre seus

    negcios, com o intuito de obter controle de todos os seus bens.

    Deixando a caa, o homem voltou-se organizao da agricultura e do

    pastoreio, passando ater uma viso econmica acerca do direito do uso do solo

    acarretou em separao, rompendo a vida comunitria, surgindo divises e o

    senso de propriedade, este legado foi deixado de gerao para gerao.

    A atividade de troca e venda dos comerciantes requeria o

    acompanhamento das variaes de seus bens quando cada transao era

    efetuada. As trocas de bens e servios eram seguidas de simples registros ou

    relatrios sobre o fato.

    medida que o homem comeava a possuir maior quantidade de

    valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais

    simples de aumentar as suas posses; tais informaes no eram de fcil

    memorizao quando j em maior volume, requerendo registros.

    Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros

    a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de

    consumo, de produo etc.

    2.1 ANTIGUIDADE

    A histria da Contabilidade acompanha a histria da humanidade, se

    confundindo entre se, segundo S (1997, p.20), Admite-se, pois, que h cerca

    de 200 anos, o homem j registrava os fatos da riqueza em contas, de forma

    primitiva..

    O pensar da Contabilidade primitiva requer um entendimento da

    sociedade e de sua organizao social, pois ela possui uma relao direta e

    indireta com a manuteno da sociedade, observando que seu trabalho resulta

  • a garantia daquilo que uma aldeia ou sociedade possui de recursos ou

    reservas para estar preparado as mudanas do cenrio patrimonial levando em

    conta as situaes de imprevistos.

    2.2 PERODO MEDIEVAL

    No perodo Medieval a organizao social sofreu grandes modificaes

    estruturais na forma poltica quanto social e econmica. A Igreja possua o

    poder central da sociedade de forma teocrtica, diferenciando a forma do

    Contabilista em relao ao perodo anterior. A Igreja utilizou-se do Contabilista

    em seus recursos para organizar seu patrimnio.

    O antigo patrimnio da Igreja, a partir da organizao dada pelo primeiro Papa, em Roma, era denominado Patrimnio de Cristo, e os prprios bens confiscados se incorporavam ao Patrimnio de Cristo, e os frades, o clero em geral, eram os encarregados das escrituraes (Silva e Martins, 2006, p.40).

    Na baixa Idade Mdia, com o advento do Capitalismo comercial ocorreu

    um grande choque cultural e econmico, mudando assim a forme de se pensar

    sobre a riqueza, onde muda a forma de acumular riqueza.

    Sendo uma organizao regida pela igreja, com os Templrios, a

    contabilidade hoje tem o mtodo das partidas dobradas, onde o registro e

    controlado utilizando-se os mtodos contbeis existentes:

    As atividades artesanais criaram condies para o desenvolvimento da organizao financeira que apoiava as exportaes, e ate mesmo de bancos que recebiam os depsitos dos seus clientes, pagavam um juro fixo e emprestavam a juros mais elevados aos comerciantes artesos. (ARRUDA, 2001, p.76).

    2.3 PERODO MODERNO

    Esta passagem do Perodo Medieval para o Perodo Moderno e marcado

    por profundas mudanas que envolvem o feudalismo ao capitalismo, onde

    passou a existir a economia de acumulo de capital, do coletivo ao individual, da

    tcnica a cincia. O Contabilista que teve maior destaque foi nesta poca,

    chamado Lucca Paciolli tornando-se este um cone da Contabilidade,

    apresentando ao mundo as partidas dobradas.

  • Paciolli nasce em meio s ideias Renascentista, conhecendo e se

    tornando amigo de Leonardo Da Vinci (1452-1514), Michelangelo (1415-1564),

    Loureno O Magnfico e Nicolau Maquiavel. Os pesquisadores Silva e Martins

    (2006, p.92) afirmam que: Um dos alunos viria a ser Leonardo Da Vinci.

    Paciolli deixa Contabilidade a mais famosa obra da nobre cincia em

    formao a chamada de Summa de Aritmtica, Geometria, Propores e

    Proporcionalidades.

    Paciollo descreve em sua obra das partidas dobradas, cuja autoria no e

    possvel afirmar com convico a este Contabilista, mas para S (2006, p.105):

    Luca Paciolli, sem ser inventor das Partidas Dobradas , todavia, o nome que

    mais se associou ao processo.

    Este perodo moderno foi marcado pela estreita ligao entre o

    Contabilista e o poder poltico, podendo ser notado no comercio de relao

    entre Paciolo e Da Vince nas palavras de Lopes de S (2004 p.53-54): Admite-

    se, inclusive, que a famosa Ceia Sagrada de Leonardo (pintura na parede de

    um convento milans de Santa Maria), tenho tido a inspirao nas Divinas

    Propores que Paciolo defendia.

    2.4 A CONTABILIDADE NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL

    No Brasil a histria da Contabilidade iniciou-se a partir da poca

    Colonial, caracterizada pela evoluo da sociedade e a necessidade de

    controles contbeis para o desenvolvimento das primeiras Alfndegas que

    surgiram em 1530.

    No dia 16 de julho de 1679, atravs da Carta Rgia foi criada a Casa dos

    Contos, rgo incumbido de processar e fiscalizar as receitas e despesas de

    Estado, ganhando autonomia somente no reinado de Joo I, fato este

    respaldado pela chegada da Famlia Real ao Brasil em 1808, proporcionando

    um desenvolvimento socioeconmico e cultural mais efetivo na colnia,

    passando a comercializar produtos de outros pases.

    Com vrios acontecimentos sociais que ocorria naquele perodo, aliado

    a expanso da atividade colonial provocou um aumento nos gastos, exigindo

    um melhor controle das contas pblicas e receitas do Estado, sendo assim

  • implantado o rgo denominado Errio Rgi, onde foi introduzido o mtodo das

    partidas dobradas, j utilizado em Portugal.

    Naquela poca o processo de escriturao contbil nos rgos pblicos

    tornou-se obrigatrio em Portugal atravs do Alvar de 24 de dezembro de

    1768, em nosso pas, a primeira referncia oficial escriturao e relatrios

    contbeis ocorreu no ano de 1808, elaborada pelo Prncipe Regente D. Joo

    VI.

    No Brasil, atravs do Alvar de 15 de julho de 1809, foi oficializado as

    Aulas de Comrcio no Brasil, com nomeao do Sr. Jos Antnio Lisboa, que

    se torna o primeiro professor de Contabilidade no Brasil, este nasceu na Bahia

    em 1756, foi o grande inspirador para algumas medidas do Prncipe Regente.

    Outro fato bastante marcante foi o Cdigo Comercial Brasileiro

    estabelecido no perodo da Repblica, no ano de 1850 pelo Imperador D.

    Pedro II, com intuito de regulamentar os procedimentos contbeis, impondo s

    empresas a fazer escriturao dos livros, mostrando os fatos patrimoniais,

    conforme transcreve a Lei 556 do Art. 290

    Na obra La Regioneria come Scienza Del Patrimonio (A Contabilidade

    como cincia do patrimnio) S (1998) transcreveu dizendo:

    Se examinarmos os fenmenos fundamentais de Contabilidade, no podemos deixar de reconhecer que eles requerem indagaes acuradas; no se pode negar que se torna necessrio observ-los, exp-los e procurar explic-los; depois, munidos dos ensinamentos oferecidos pelas pesquisas feitas com o subsdio de mtodos especiais de investigao, prprios das cincias experimentais, da retirar normas de prtica aplicao a casos concretos. Ora, os fenmenos dos custos, das receitas, do redito, das entradas e sadas financeiras, para lembrar s alguns dos mais evidentes fenmenos contabilsticos j por ns referidos, so todos investigados nas suas fases de constituio e de evoluo.

    A partir da dcada de 90, o Brasil na figura do Dr. Prof. Antnio Lopes de

    S aperfeioa o Patrimonialismo, dando origem a Escola Neopatrimonialista.

    O fenmeno patrimonial sob a tica do Neopatrimonialismo classifica-se

    em trs grandes grupos de relaes lgicas:

    As essenciais detectam-se as relaes ntimas de necessidade, finalidade, meio patrimonial, funo; as dimensionais relaes de causa, efeito, tempo, espao, qualidade, quantidade; ambientais relaes de naturezas: administrativas, psquicas do pessoal, sociais, econmicas, ecolgicas, culturais, polticas, legais, etc.(LOPES DE S 1997, p. 160).

  • A regulamentao da Profisso Contbil foi atravs do Decreto-Lei 9.295

    de 27 de maio de 1946, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de

    Contabilidade, com a determinao de fiscalizar e reger a profisso contbil,

    definindo um perfil dos contabilistas onde: contadores eram os graduados em

    cursos universitrios de Cincias Contbeis; tcnicos de Contabilidade eram os

    de nvel mdio, das escolas comerciais; e guarda-livros no tinham

    escolaridade formal, exerciam atividades de escriturao mercantil.

    O primeiro registro profissional de CRC foi do Senador Joo Lyra,

    considerado Patrono da Classe Contbil.

    No ano de 1981, o Conselho Federal de Contabilidade, estabeleceu as

    Normas Brasileiras de Contabilidade NBC, dividindo em Normas Brasileiras de

    Contabilidade Tcnica NBC -T e Normas Brasileiras de Contabilidade

    Profissionais NBC P, onde foram dispostos dezesseis princpios contbeis.

    Atravs da Lei 6.385 de 07 de dezembro de 1976, surgiu a Comisso de

    Valores Mobilirios, uma autarquia federal determinada a regulamentar e

    fiscalizar as companhias abertas, estabelecendo critrios sobre relatrios e

    pareceres de auditoria, com o objetivo de fortalecer o mercado de capital, tendo

    como um dos principais focos proteger o pequeno acionista.

    A CVM atravs de seu poder de fiscalizao constata as irregularidades

    e pode aplicar multa, advertncia, suspenso ou incapacitao do profissional

    para exerccio do cargo ou anular o seu registro segundo a Lei 11.638/2007.

    Mas a frente, esta Lei abrangeu-se a todas as empresas, por meio do

    Decreto Lei n 1.598 marcando uma nova fase na Contabilidade Nacional.

    Atendendo as necessidades da sociedade brasileira, foi publicada a Lei 11.638

    de 28 de dezembro de 2007, onde foi introduzida as mudanas significativas no

    contexto da Contabilidade Empresarial, ocorrendo alteraes e revogao de

    dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de

    7 de dezembro de 1976, e estende s sociedades de grande porte disposies

    relativas elaborao e divulgao de demonstraes financeiras.

    O IBRACOM Instituto dos Auditores Independentes do Brasil foi

    instituto em 13 de dezembro de 1971, vigorado atravs de novas regras

    estatutrias de 01 de julho de 1982, para incentivar a criao e divulgao das

    Normas e Procedimentos de Auditoria e de Contabilidade, que so

    sancionados pelo Conselho Federal de Contabilidade, Comisso de Valores

  • Mobilirios e Banco Central da Brasil. O IBRACON o rgo responsvel para

    representar o Brasil perante algumas entidades internacionais.

    A Contabilidade do Brasil no sculo XXI sofre transformaes em seu

    cenrio devido globalizao, a tecnologia junto s informaes acerca das

    empresas so transmitidas rapidamente, fazendo com que a Contabilidade

    perceba tal mudana e acompanhe estes avanos.

    2.5 SURGE UMA NOVA ERA CONTBIL

    Este novo cenrio mundial vem sendo transformado de forma acelerada

    devido s novas dimenses tecnolgicas, socioculturais, polticas, e

    econmicas, e estas evidenciam o uso necessrio da informao e do

    conhecimento, projetando uma globalizao.

    Com o fim da escriturao tradicional, causada pela chegada efetiva e

    mais presente dos meios eletrnicos, em primeiro lugar, devemos entender que

    a imagem deste profissional em nosso pais ou em pases subdesenvolvidos ou

    desenvolvimento, est a cada dia se expandindo de forma rpida e a cada dia

    sendo mais reconhecida.

    As empresas precisam de profissionais que ajudem no processo

    decisrio, interpretando as informaes e no de servios de despachantes

    contbeis" ou, exclusivamente escrituradores.

    Assim, se faz necessria a Contabilidade Financeira, a de Custos e a

    Gerencial mais do que nunca, proporcionando um espao garantido. Sem uma

    boa Contabilidade, a empresa no tem direcionamento diante dos diversos

    fatos, quase sem chance de sobrevivncia, totalmente deriva.

    A cada dia o curso de cincias contbeis esta sendo pedido por

    instituio de ensino superior solicitando abertura de novos cursos no MEC,

    isto mostra que os "empresrios" do ensino superior visualizam um futuro

    promissor para a profisso contbil.

    Por outro lado, novas perspectivas profissionais vo surgindo, como, por

    exemplo:

    Investigador Contbil: com o crescente aumento de fraudes dentro das

    entidades e suas consequentes penais e sociais, o profissional contbil se v

    obrigado a assumir uma postura de vanguarda, caso no o faam, estaro

  • correndo um grande risco em sua categoria profissional, com uma reduo de

    sua funo na busca pelo objetivo, no sendo possvel a este garantir a

    legalidade das transaes entre a empresa e a sociedade;

    Contabilidade Ecolgica: com uma nova viso dos administradores, a

    preocupao no somente com a gesto do negcio, mas tambm com as

    pessoas que de certa forma interagem direta ou indiretamente e o meio. Assim

    a Contabilidade no mais, somente vista como um sistema de informao da

    situao e da evoluo patrimonial, econmica e financeira da empresa, mas

    em seus relatrios passa a existir dados relevantes sobre o meio ambiente,

    com o objetivo de facilitar o acesso s informaes aos demais usurios, para

    auxiliar na tomada de decises. Portanto a Contabilidade responde aos

    interesses dos usurios sobre a atuao das empresas no meio ambiente,

    deixando claro, as obrigaes para com a sociedade, no que tange a

    responsabilidade social e a questo ambiental;

    Auditoria Ambiental: esta profisso e vista de forma bastante abrangente, pois

    permite fazer uma avaliao no s nos sistemas de gesto, mas tambm do

    desempenho dos equipamentos instalados na empresa, fiscalizando e

    limitando o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente. Este trabalho e

    feito de forma independente, sistemtica, peridica, documentada e com

    objetivo definido, sendo este trabalho realizado por uma equipe de profissionais

    gabaritado, auditores ambientalistas, especializados em contabilidade

    financeira econmica ambiental;

    Contabilidade Estratgica: a estratgia de uma empresa antecipa mudanas

    nos cenrios futuros e descreve a necessidade de mudanas nas estratgias

    da empresa, o profissional que exerce esta profisso contbil estratgica, em

    sua primeira parte. O profissional contbil deve estar em dia com as

    necessidades da empresa, com conhecimento atualizado, para ter uma viso

    estratgica de negcios, adaptando-se as mudanas culturais e econmicas.

    Para se ter uma efetiva estratgia, o contador deve acompanhar a velocidade

    com que o conhecimento vai mudando, que influenciara a permanncia das

    empresas no mercado atual, por isso e crucial manter toda a equipe em

    contnuo aperfeioamento.

    2.6 O PROFISSIONAL CONTBIL ATUAL

  • O profissional contbil deve estar ciente de toda esta nova era

    tecnolgica e as formas de utilizao das mesmas, incorporando as aos

    procedimentos contbeis e em analises mais apuradas e complexas.

    O contador atual deve possuir uma formao mais humanstica, ampla e

    uma viso global para compreender o meio social, poltico, econmico e

    cultural, preparado para tomar decises em mundo globalizado, diversificado e

    interdependente.

    O empresrio contbil, aquele que presta servios para terceiros por

    meio de uma infraestrutura pessoal ou escritrio, entra em destaque e sai de

    cena o patro nico, tendo como resultado o surgimento de diversos clientes.

    O profissional passa a usar o marketing pessoal para fazer negcios,

    seguindo os agentes livres que a profisso e a economia os proporcionam,

    vendo que ele tem a capacidade de se destacar.

    Este profissional, consegui ver nitidamente que e necessrio definir

    exatamente a rea de ao, a especialidade, criar uma mensagem e uma

    estratgia para promover a marca pessoal, destacando cuidadosamente em

    que pontos o seu servio se diferencia dos outros, ficando claro, qual o

    benefcio que se trar para o cliente.

    Na nova era tecnolgica, as caractersticas anteriores apresentadas, j

    no so mais consideradas suficientes em meio ao acelerado desenvolvimento

    global, conforme Fbio Primack (2008 p. 14) deve-se ainda somar:

    Capacidade de atualizao constante;

    Criatividade;

    Viso altamente futura e estratgica;

    Desenvolvimento de atividades com comunicao, informao e

    tecnologia;

    Desenvolvimento de valores adicionados como anlise de negcios,

    estratgias e apoio em decises;

    Desenvolver-se em vez de reagir;

    Buscar novas ideias.

    Segundo Nasi, (1994. p.5):

  • O contador deve estar no centro e na liderana deste processo, pois, do contrario, seu lugar vai ser ocupado por outro profissional. O contador deve saber comunicar-se com as outras reas da empresa para tanto, no pode ficar com os conhecimentos restritos aos temas contbeis e fiscais. O contador deve ter formao cultural acima da mdia, inteirando-se do que aconteceu ao seu redor, na sua comunidade, no seu Estado, no pas e no mundo. O contador deve participar de eventos destinados sua permanente atualizao profissional. O contador deve estar consciente de sua responsabilidade social e profissional.

    Deve ser aqui citado dois grandes exemplos de desafios que possuem

    grandes influenciam no trabalho do contador:

    Nota Fiscal Eletrnica: O Projeto NF- e (Nota Fiscal eletrnica) tem

    como principal objetivo a implantao de um nico modelo nacional para a

    documentao fiscal que venha substituir a atual emisso de documento fiscal

    em papel. Com esta implantao o governo almeja simplificar as obrigaes

    acessrias dos contribuintes, favorecendo e permitindo ao mesmo tempo o

    acompanhamento das operaes comerciais, com os seguintes benefcios:

    Confiabilidade do documento fiscal;

    Melhoria no processo de fiscalizao;

    Diminuio da pratica de sonegao fiscal

    Certificao Digital: Este certificado e um arquivo eletrnico que identifica

    seu titular, sendo ela pessoa fsica ou jurdica. Este certificado garante:

    Privacidade nas transaes eletrnicas

    Integridade na troca de mensagens eletrnicas

    Autenticidade da assinatura digital; e o principal;

    No repudio! (no poder ser negado pela parte que o utilizou)

    SPED: E na verdade um grande projeto do Governo Federal institudo pelo

    Decreto de n 6.022 de 22 de janeiro de 2007 sendo ele integrante do Plano de

    Acelerao do Crescimento do Governo Federal (PAC), vem representar uma

    iniciativa de integrao de dados e informaes das administraes tributrias

    federal, estadual e municipal, numa tentativa do poder pblico de melhorar e

    modernizar o atual cumprimento das obrigaes dos contribuintes sujeitos a

    tributaes rgos fiscalizadores.

  • Esta criao foi muito inteligente, fazendo com que os gestores aplicassem

    o SPED nas reas de tributao empresarial, sendo elas: Escriturao Digital;

    Escriturao Fiscal e Nota Fiscal Eletrnica.

    O SEPEDE tem como primcias:

    Propiciar melhor o ambiente de negcios para as empresas;

    Eliminar a concorrncia desleal, aumentando a competitividade entre as

    entidades;

    Determina o documento eletrnico como o oficial, com validade jurdica;

    Utilizar a Certificao Digital padro ICP Brasil;

    Promover o compartilhamento fiel de informaes;

    Definir a Escriturao Digital e Nota Fiscal Eletrnica, na legislao

    comercial e fiscal;

    Reduo de custos para o contribuinte;

    Disponibilizar aplicativos para a emisso e transmisso da Escriturao

    Digital e da NF-e.

    Devido a globalizao, a informatizao do comercio e da maximizao

    dos contribuintes, o negcio cresceu volumosamente e os recursos para

    executar e movimentar toda esta troca de informaes aumento

    substancialmente, fazendo com que os gestores de tributos tomassem uma

    devida postura para detectar e prevenir a evaso tributria, assim afirma a RB

    2010:

    No que se referi as administraes tributarias, h a necessidade de despender grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disciplinar informaes sobre as operaes realizadas pelos contribuintes, administrando um volume de obrigaes acessrias que acompanha o surgimento de novas hipteses de evaso. No que tange os contribuintes, h a necessidade de alocar recursos humanos e materiais vultosos para o registro, contabilidade, armazenamento, auditoria interna e prestao de informaes as diferentes esferas de governo que, no cumprimento das suas atribuies legais, as desmandam usualmente por intermdio de declaraes e outras obrigaes acessrias.

    2.7 PERODO CONTEMPORNEO

    No perodo Contemporneo e exigido do Contabilista a ampliao de

    seu conhecimento, o fazendo conquistar um campo internacional. Tal tendncia

  • ocorre devido necessidade das empresas multinacionais que geraram dois

    focos distintos dentro da contabilidade: o perfil de um Contabilista de grandes

    empresas e das microempresas A abertura de milhares de microempresas nas

    reas perifricas da economia e til para reduzir as tenses sociais e manter o

    sistema todo em boas condies de funcionamento, segundo Iudcibus e

    Lopes,2004 p.52.

    E neste momento onde o profissional Contbil desperta para com o outro

    o quesito, de relao com as empresas, o Contabilista solidrio e responsvel

    socialmente, sendo objeto de estudo o patrimnio particularizado, onde estes

    formam o patrimnio de uma nao, o patrimnio social, de total

    responsabilidade da Contabilidade.

    2.7.1 Aplicao Da Teoria Da Ao Comunicativa De Habermas No

    Processo Educativo

    A escola e uma opo formal existencial de experincia pedaggica,

    onde o ensino-aprendizagem, tomado pelo professor e aluno com uma relao

    institucional. Sendo esta relao, no mais vista como uma educao mais

    humana, mas sim de uma atividade de pura alienao.

    Em sala de aula o professor corre o risco atribuir o fracasso escolar para

    se, no podendo ser detectado que o que verdadeiramente acontece, nada

    mais e, do que um reflexo das determinaes adotadas pela entidade escola.

    [...] como uma instituio social e histrica, que tem como fim gerar transformaes tanto em nvel das conscincias individuais, como em nvel amplo, da sociedade. Trazendo em seu bojo a concepo do homem na dimenso da prxis como um ser capaz de refletir sobre a realidade e nela atuar, ao mesmo tempo que esta atua sobre ele transformando-o -, a educao e vista aqui como uma possibilidade, ainda que limitada por condicionantes histricos ( e justamente o desvelamento desses condicionamentos histricos e que possibilita o pensamento de transformao), de uma ao transformadora [...] (Gonalves 1996, p. 170)

    Devido ao estilo de racionalidade que vem sustentando a educao, esta

    vem perdendo seu horizonte devido falta de flexibilidade, faltando assim,

    novas ideias para compreender e acompanhar as possibilidades e limitaes

    humana. A educao esta voltada para interesses especficos e no a valores

    e princpios universais, deixando de lado uma viso ampla de aspectos e

    matrias que podem complementar e ate mesmo substituir outra.

  • Para Jurgen Habermas, filsofo e socilogo alemo contemporneo

    1990: a educao coloniza-se e assume a condio de um instrumental

    tcnico de manipulao poltica e econmica no lugar de um recurso de

    oposio e de transformao poltica e econmica no lugar de um recurso de

    oposio e de transformao social. Transforma-se em recurso de

    estabilizao funcional.

    Habermas em sua obra Teoria da Ao Comunicativa (1992) revela que

    sua preocupao vai alem de desenvolver a racionalidade, ele busca a

    reabilitao da universalidade da dimenso moral-prtica para superar as

    limitaes impostas pela viso reducionista.

    Habermas entendi que o mundo da vida e composto de cultura

    institucional e de personalidade, a cultura, a sociedade e a personalidade

    compe a vida social, se mantendo e se reproduzindo pela ao comunicativa.

    Segundo Habermas (1984, p. 392).

    [...] no a relao de um sujeito solitrio com algo no mundo objetivo que pode ser representado e manipulado, mas a relao intersubjetiva, que sujeitos que falam e atuam, assumem quando buscam o entendimento entre si, sobre algo. Ao fazer isto, os atores comunicativos movem-se por meio de uma linguagem natural, valendo-se de interpretaes culturalmente transmitidas e referem-se a algo simultaneamente em um mundo objetivo, em seu mundo social

    comum e em seu prprio mundo subjetivo.

    2.7.2 Contextualizao Contbil Sob a tica Habermasiana

    A sociedade industrial foi marcada pela poltica e critrios de adequao

    e organizao das tcnicas racionais, sendo esta a principal crtica dos

    filsofos contemporneos.

    E de grande importncia o papel da contabilidade na adequao da

    Contabilidade, pois as futuras alteraes implicam em mudanas

    comportamental e cultural, como novas prticas contbeis e o aumento de

    poder do Contador.

    A introduo de novas normas contbeis no Brasil, comparada ao

    quadro terico de Habermas, representa de forma fiel a uma colonizao de

    modo de vida contbil, porque institui normas e valores mediante critrios de

    racionalidade corporativas de mbito profissional e empresarial, por exemplo,

    podemos perguntar ate que e realmente necessria a criao de um

  • pronunciamento contbil para PE e ME, mencionado pela Resoluo CFC n

    1.255/09 NBC T 19.41 e pela Instruo Normativa ANS n 37/09 tendo em

    vista o custo benefcio?

    Observando a globalizao contbil percebe-se que existe uma

    preocupao em modelar a Contabilidade como um valioso instrumento de

    capital e poder, no entanto isso mostra uma viso limitada pelo fato de

    restringir a ampliao do efetivo papel social da Contabilidade para com a

    sociedade, criando assim, um ambiente contbil onde o sujeito usurio

    aprendem apenas recebe-la sem questionamentos, sendo apenas meros

    aplicadores de tcnicas contbeis conforme exige os pronunciamentos e Leis.

    Observando e absorvendo os conceitos da teoria habermasiana para a

    Contabilidade, e preciso rever o mundo sistemtico contbil com o mundo de

    vida contbil, quer dizer que, a teoria da ao comunicativa modifica e

    coordena os mundos objetivo, social e subjetivo da Contabilidade, num

    processo concreto e solidrio entre os atores envolvidos, de forma a valorizar,

    entender e aplicar as aes e atitudes para uma linguagem contbil

    consensual.

    2.8 PERODO PS-CONTEMPORANEO

    Neste perodo o Contabilista continua em evidencia, entrando em cena a

    valorizao profissional e entra a abertura do leque de trabalho, com diversas

    especializaes ligadas a Contabilidade: gerencial, internacional, ambiental,

    controller, tributria e outras.

    A estrutura social ainda sofre forte influencia do capital material e

    imaterial, assim o Contabilista busca incorporar os bens intangveis em suas

    demonstraes quando analisa o patrimonio, porem ainda tem dificuldades

    para chegar a uma demonstraes de forma clara e transparente, ele precisa

    obter mais conhecimento.

    Encontra-se, a Contabilidade, apegada as diretrizes e normas, a

    impedindo de acompanhar a rpida evoluo dos tempos. Um grande exemplo

    desta realidade e que as demonstraes contbeis no registram o capital

    intelectual, tornando a responsabilidade do Contabilista incalculvel, no

  • processo contbil, tornando as relaes patrimoniais respeitosas e mais

    valorizadas no ver humano e social.

    2.9 O CONTABILISTA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

    O Profissional Contbil esta inserido em um meio em que ele influencia e

    o mesmo e influenciado, cabendo a ele ter noo da extenso desta influencia,

    para sentir-se de maneira coerente a sua localizao neste processo, e ter

    conhecimento da realidade e o primeiro passo para exercer conscientemente

    sua profisso.

    A relao entre a Contabilidade e a responsabilidade social de grande

    importncia na atuao profissional:

    A Contabilidade, como cincia social, com profunda fundamentao epistemolgica, impe ao contador [...] a responsabilidade social, como cidado gerador e distribuidor de empregos, riquezas, educao (HOOG, 2006, p.18).

    Ensina o Prof. Dr. Antnio Lopes de S (2004, pag.136):

    [..] a profisso contbil consiste em um trabalho exercido habitualmente nas clulas sociais, com o objetivo de prestar informaes e orientaes baseadas na explicao dos fenmenos patrimoniais, ensejando o cumprimento de deveres sociais, legais, econmicos, to como a tomada de decises administrativas, alm de servir de instrumentao histrica da vida da riqueza.

    O profissional Contbil deve ter condies de se relacionar com as duas

    partes, para tornar possvel a anlise crtica livre de interferncias que possam

    privilegiar um ou outro, para assim, vencer as barreiras ideolgicas criadas pelo

    meio de comunicao social, como tambm as relaes poltico-religiosas e

    outras que direta ou indiretamente formam opinies dentro de um convvio

    social.

    Diante da amplitude da Cincia Contbil dentro do social, o papel

    Contbil e bastante amplo.

    A contabilidade como cincia e to ampla que advogamos ser possvel alcanar o bem-estar comunitrio global, na atual era cientfica filosfica, pela aplicao das teorias e enunciados de vanguarda na obteno da melhor eficincia e eficcia da riqueza das clulas sociais e seu patrimnios. O conhecimento cientfico, portanto, cincia pura, livre das impurezas da poltica contbil atual, deve identificar, de forma holstica, orumo da prosperidade material e,

  • consequentemente, o bem-estar social comunitrio (HOOG, 2006, p.26).

    Existem vrios obstculos criados pelos mecanismos ideolgicos que

    esto presentes na sociedade, que no so fceis de vencer, com isto o

    Contabilista aproveita este empecilho para criar novas ideias para tornar-se

    agente vlido no sentido de ter a capacidade de propiciar um crescimento

    social de toda a sociedade. Esta responsabilidade social tem sua origem na

    busca pela manuteno e equilbrio de todos os envolvidos no processo do

    sistema, atravs de uma melhoria contnua.

    A funo social do conhecimento contbil e to vasto que um dia haver de ser assim reconhecida, entendendo que atravs da Contabilidade que se conseguira o bem-estar das naes, pelo emprego dos modelos de eficcia patrimonial, capazes de indicarem caminhos para a prosperidade individual e social, sob uma tica de respeito a vida de todos os seres (KROETZ, 2003, p. 34).

    Podemos imaginar que o Contabilista pela sua ao e omisso, possui

    influencia direta com a responsabilidade social da empresa, podemos observar

    tal postura quando uma empresa polui o meio ambiente e o profissional

    Contbil nada faz em relao a tal situao para mudar, fica constatado a sua

    omisso com a responsabilidade social. Esta postura contribui para a

    degradao do meio ambiente, mesmo que de forma indireta.

    O Contabilista precisa se preparar com mais conhecimentos especfico a

    ligados a contabilidade na rea social, como em Sociologia, Filosofia, como

    tambm de outras cincias particulares para visualizar a sociedade de forma

    mais humana, cultural e como uma organizao que necessita de sua

    participao para desenvolver-se.

    2.9.1 Interao do Profissional Com o Meio

    No podemos definir em nmeros o percentual de influencia do

    profissional contbil, mas e possvel afirmar sem medo que o Contabilista

    fruto do meio, isso fica bastante evidente em uma afirmao de Iudcibus e

    Lopes (2004, p. 15): a contabilidade insere-se em determinados contextos

    como meio de governar a vida econmica e social das pessoas.

    No s o profissional Contbil, mas tambm o cientista contbil e

    influenciado pelo meio e tal influencia resulta de uma srie de fatores, assim

    explica:

  • Afinal, como ocorre com as demais atividades de natureza humana, a contbil no e fruto de gerao espontnea nem de leis imutveis, mas resultado de uma convergncia e fenmenos de carter social, econmico, poltico, institucional, cultural, etc.(IUDCIBUS E LOPES, 2004, p. 53).

    2.9.2 Bem Mais Que Informao

    Atualmente podemos perceber que o papel da Contabilidade vai muito

    alem de fornecer informaes para a tomada de decises, e preciso com mais

    ampliao analisar o registro dos fatos, sua mensurao e demonstrao, e de

    grande valia, para que se possa e analisar e explicar o fenmeno patrimonial,

    com capacidade suficiente para dizer se este e capaz ou ineficaz.

    Diante do questionamento sobre a informao, e oportuno deixar claro

    que o Contabilista na sua funo de cientista contbil, possui um valor muito

    mais relevante que um mero detentor de informaes e situaes ocorridas no

    ambiente empresarial, deve-se imaginar como as informaes so

    selecionadas para serem apresentadas ao pblico alvo. Nesta linha de

    raciocnio, pode-se imaginar que o Contador atravs da informao, possui

    fora ideolgica para justificar detalhadamente as aes e omisses ligadas a

    seu prprio poder, dentro e fora das organizaes. Desta forma em vez de a

    Contabilidade ser utilizada como objeto de fornecer subsdios para orientar o

    processo decisrio, acaba atuando como instrumento de legitimidade de

    decises j adotadas (IUDCIBUS e LOPES, 2004, p. 31).

    O profissional Contbil deve ter uma postura que avana alem das

    prerrogativas legais, possuir uma dose de discernimento no sentido de prover

    informaes teis e coerentes em todas as situaes relacionadas empresa.

    3 METODOLOGIA

    Este Artigo proposto abordou o tema sobre a adequao do profissional

    contbil as novas tendncias tecnolgicas, utilizando o mtodo dedutivo

    objetivando explicar o contedo, desenvolvido de forma breve, no sendo

    limitada a uma frase ou um questionamento, mas tem a funo de explicar e

    demonstrar o significado do tema aqui trabalhado, norteando o trabalho

  • investigado, apresentando fontes de pesquisa j realizadas sobre o mesmo

    tema, assim como do teor das mesmas, informando ao leitor sobre as bases

    conceituais da qual faziam parte dos autores, teorias ou proposies no qual

    recai o estudo proposto pelo projeto para a futura monografia.

    Atravs de uma pesquisa bsica, este Artigo acadmico gera o

    conhecimento de ferramentas atuais e teis para a sociedade e profissionais da

    rea, envolvendo verdades, que sero demonstradas de forma clara e sucinta,

    para satisfazer os interesses universais, utilizando a pesquisa bibliogrfica e

    documental.

    A pesquisa bibliogrfica, segundo Raupp e Beuren (2004, p. 86) afirmam

    que por ser de natureza terica, a pesquisa bibliogrfica parte obrigatria, da

    mesma forma como em outros tipos de pesquisa, haja vista que por meio

    dela que tomamos conhecimento sobre a produo cientifica existente. Sendo

    ela efetivamente elaborada com matrias j publicada, constituda de livros,

    artigos e sites.

    A pesquisa documental conforme Gil (1998) a pesquisa documental

    pode ser entendida como o uso de documentos que ainda no receberam um

    tratamento mais profundo quanto ao tema, ou ainda, que estes podem ser

    reelaborados de acordo com a pesquisa, como atuais sites da internet, que no

    recebero um tratamento analtico.

    Em relao ao problema abordado, uma pesquisa qualitativa, onde

    no se faz necessrio a utilizao de mtodos e tcnicas estatsticas. Segundo

    Gil (1998, p. 37), utiliza-se o ambiente natural para coleta de dados, onde se

    pode analisar profundamente o fenmeno estudado. Desenvolvendo uma

    anlise qualitativa, durante todo o trabalho, com relaes dinmicas entre o

    objetivo e subjetivo e no estatstico, no podendo ser seus dados medidos em

    nmeros, pois suas interpretaes e resultados so de forma descritiva.

    O artigo descreve a contabilidade na histria da humanidade, em seus

    aspectos histricos, percorrendo e descrevendo a tradio e descobertas da

    Contabilidade, onde inicialmente o homem comeou a perceber a sua

    necessidade de controlar seu patrimnio, desencadeando diversas evolues

    acerca desta cincia naquela poca, mais adiante, ser elencada e trocada

    importantes consideraes acerca do surgimento de uma nova era contbil,

    onde ocorreu mudanas significativas no perfil contbil, em sua forma de

  • trabalho e Lei, com um atual conhecimento e desafio profissional para o

    contador em nosso pas, diante das novas ferramentas tecnolgicas

    disponveis, e mais, a sua libertao racional no modo de vida na Teoria

    Comunicativa da Contabilidade pelo filsofo Habermas juntamente com a

    importncia quando se fala em Responsabilidade Social servios prestados ao

    Estado.

    4 RESULTADOS E DISCURSSO

    O Artigo aqui exposto verifica que diante de toda esta globalizao, com

    o surgimento e aplicao de novas ferramentas tecnolgicas, o profissional

    contbil se v diante de uma obrigao, de se manter atualizado para a cada

    dia, obter mais conhecimento, para assim, acompanhar as necessidades

    sociais e do Estado.

    E verificado que as novas tecnologias so essenciais para o profissional

    contbil para desenvolver todos os seus trabalhos, principalmente no que tange

    as obrigaes de arrecadao de tributos e transmisso de dados para com o

    Estado, pois sem esta nova ferramenta tecnolgica, seria impossvel realizar

    todas estas tarefas de forma segura, rpida e com comodidade.

    Este profissional ao ver a sua grande importncia e responsabilidade,

    ele tambm se depara com a forte concorrncia, este procura se destacar entre

    os outros profissionais, patenteando sua marca atravs do marketing pessoal,

    financiando e investindo a cada dia em seu reconhecimento profissional,

    obtendo conhecimento em outras reas, para suprir as necessidades das

    entidades e sociedade que a cada se dia se expande mais.

    Diante de todas estas mudanas, o que esta ocorrendo na cultura

    contbil o seguinte:

    Avano prodigioso da informtica de forma acelerada;

    Internacionalizao dos mercados e que imprimem modificaes nos

    procedimentos de concorrncia atravs de preos e qualidade;

    Declnio considervel da tica e da moral profissional;

    Facilidade extrema da comunicao com uso das novas ferramentas;

    Relevncia dos aspectos sociais, principalmente no que tange

    Responsabilidade Social e Ambiental;

  • Progressiva dilatao das reas de mercados comuns, aumentando o

    crescimento e a competitividade;

    Avano considervel das tecnologias e da cincia.

    Com isso pode-se afirmar que as empresas, a sociedade e o Estado

    esto em constantes desafios e que h necessidade de muita competncia,

    habilidade e criatividade dos profissionais contbeis para superar as

    expectativas de todos.

    5 CONCLUSO

    De acordo com o que foi proposto pelo Artigo, com a verificao e

    descrio do novo perfil do profissional contbil na nova era tecnolgica,

    observamos que a Contabilidade desde o princpio de seu uso desempenha um

    papel de controle e importncia para todos os tipos de usurios, diretamente ou

    indiretamente envolvidos e afetados, como uma bssola para a tomada de

    decises e mensurao das consequncias financeiras e ambientais para com

    a sociedade e Estado.

    Atravs das pesquisas bibliogrficas e documental, constatamos que a

    Contabilidade no para de evoluir, buscando sempre manter seus usurios

    atualizados e a cada dia valorizando mais esta grande e atual cincia. O

    mercado exige deste profissional hoje um conhecimento mais gabaritado e

    competncia para atender a todas as necessidades social e Estadual. O

    conhecimento atualizado nos dias de hoje, destaca o profissional contbil dos

    demais, agregando valores, gerando estmulos entre as pessoas do meio para

    o auto reconhecimento, fortalecendo e respeitando os demais, executando

    assim, a tica na profisso.

    Este Artigo apresenta uma abordagem da contabilidade,

    esclarecendo os problemas e alcanando os objetivos a respeito da

    Contabilidade atual, de forma informativa e interativa para contribuir de forma

    contributiva e afirmativa a uma cincia e profisso to necessria hoje e mais

    ainda no futuro.

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