perdao gera saude (armando falconi filho)

7/26/2019 Perdao Gera Saude (Armando Falconi Filho)

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Para

comvotosdepaz


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2 | Armando Falconi Filho

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Edio e distribuio

EDITORA EME

Caixa Postal 1820 CEP 13360-000 Capivari SPTelefones: (19) 3491-7000 | 3491-5449

Vivo (19) 99983-2575 | Claro (19) [email protected] www.editoraeme.com.br


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Perdo gera sade | 3

Capivari-SP 2014

Armando Falconi Filho


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Ficha catalogrfica elaborada na editora

Filho, Armando Falconi, 1954 Perdo gera sade / Armado Falcoi Filo. 1 ed. ago. 2014 Capiari,SP : Editora EME. 224 p.

ISBN 978-85-66805-37- 6

1. Espiritismo. 2. Lei de ao e reao. 3. Perdo e autoperdo. I. TTULO.

CDD 133.9

CAPA | Editora EME

DIAGRAMAO | Victor Augusto Benatti

DESEnhOS | Jos Carlos da Cruz Jnior

REvISO | Alosio Falcone

Ana Carolina Noronha

Fernando Emlio Ferraz Santos

Luiz Carlos LemosMaria das Graas Maciel Vidigal

1 edio agosto/2014 3.000 exemplares

2014 Armando Falconi Filho

Os direitos autorais desta obra so de exclusiidade do autor.

A Editora EME mantm o Centro Esprita Mensagem de Esperana, colabora namanuteno da Comunidade Psicossomtica Nova Conscincia (clnica masculinapara tratamento da dependncia qumica), e patrocina, junto com outras empresas,a Cetral de Educao e Atedimeto da Criaa (Casa da Criaa), em Capiari-SP.


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Sumrio

Introduo ...........................................................................................9

I. Iiciado ossa iagem ...................................................................13

II. Eoluo e perdo ............................................................................23III. Perdo e sesaes pessoais ...........................................................41

Iv. Cohecedo sobre o perdo ...........................................................53

v. Justia, igaa e perdo...............................................................67

vI. Resposabilidade em perdo .........................................................79

vII. Autocohecimeto em perdo .....................................................101

vIII. neurocicia e emoes ................................................................113

IX. Arrepedimeto, expiao e regeerao ..................................133

X. O preo da raia .............................................................................151

XI. A Terapia do Perdo ......................................................................173

XII. Fializado ossa iagem .............................................................193

Concluso ........................................................................................211

Bibliografia ......................................................................................219


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Introduo

O crao brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada.

O crao saiu ferido;

E a rosa, despedaada.

O crao ficou doete,

A rosa foi isitar.

O crao tee um desmaio

E a rosa ps-se a chorar. (...)

QUANTASVEZESem nossa infncia ouvimos esta cantiga de roda,

seja pela voz de nossa me, nossas avs, professoras ou coleguinhasde escola. E quatas ezes s mesmos a etoamos. vamos eto

buscar nesta cantiga, to familiar a ns, as lies que ela pode nos

esiar.

Obseramos, estas duas quadrihas, um exemplo do desafio

que a comuicao em ossas idas. Se brigaram o crao e a rosa,

certamente trocaram palavras que foram mal entendidas por ambas

as partes, e acabaram se magoando porque no conseguiram fazer--se eteder um ao outro.


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Quantas vezes nos acontece de gerar problemas por causa de:

uma palara errada dita a hora errada;

uma palara certa dita a hora errada;

uma palara certa dita a hora certa, mas o tom errado;

uma palavra certa dita na hora certa, no tom certo, mas para

a pessoa errada...

A comunicao por meio de palavras corretas, pronunciadas

de forma adequada circunstncia e pessoa com quem dialo-

gamos, pode gerar e alimentar um resultado feliz e uma amizadeduradoura. Por outro lado, se o cuidarmos da escolha das pala-

vras ou do tom utilizado, se no prestarmos ateno ao momento,

se ser propcio ou no para determinada conversa, podemos at

mesmo estragar relacioametos j estabelecidos.

Podemos, por isso, afirmar que a necessidade do perdo est

sempre muito presete em ossas idas. Ela pode decorrer de aco-

tecimentos que nem imaginvamos que poderiam causar algum pro-blema, mas que tiveram resultados diferentes e magoaram outras

pessoas, s vezes causando danos e transtornos dos mais variados

graus.

Muitos desentendimentos so causados por algo que nem acon-

teceu (mas a pessoa acha que poderia ter acontecido), foi resultado

de palavras, frases, expresses que, pronunciadas de maneira preci-

pitada ou em tom inconveniente, mesmo sem inteno de magoar,foram recebidas como ofensas pessoais ou contrariaram os valores

e creas do iterlocutor a quem foram dirigidas. Por este motio,

devemos estar sempre atentos e ser cautelosos em nossas conver-

sas, falando o necessrio e sempre pensando e analisando bem o

que desejamos apresetar.

Os Amigos Espirituais recomedam, em ossas tarefas de

Atendimento Fraterno na FEAK Fundao Esprita Allan Kardec ,

utilizarmos metaforicamente a imagem do elefante, que possui duas


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orelhas grandes para ouvir tudo com ateno e uma boca pequena

para falar pouco e com prudcia.

Assim, evitaremos desde desencontros como o do cravo e da

rosa nas quadras iniciais, como tambm estaremos nos melhorando

e nos educando na arte de falar bem e de falar com bondade, trans-

formando nosso aparelho fonador em um canal de comunicao

cada dia mais eficaz.

Compartilhamos com voc, que dedica parte do seu tempo a

ler estas pginas, as nossas experincias nas atividades espritas e

profissionais na rea do perdo e do autoperdo1, onde buscamosaprender sempre e tambm dividir nosso aprendizado com os com-

paheiros do ideal.

Rogamos a Jesus, o Mestre de nossas vidas, que nos abenoe

a todos, fortalecendo em cada um a reconciliao consigo mesmo,

com suas partes, e com aqueles com quem, porventura, tivemos ou

estamos tendo momentos de desafios no campo da afetividade, do

relacionamento, da convivncia, estejam eles encarnados ou desen-carados.

Aguardamos do caro leitor as observaes e os comentrios,

que sero sempre muito bem-vindos, seja por e-mail, seja em encon-

tros pessoais.

Com sinceros votos de muita paz, deixamos nosso cordial e fra-

teral abrao.


Juiz de Fora, primaera de 2012.

www.perdaogerasaude.com

www.falconi.com.br

[email protected]

twitter.com/armandofalconi

www.facebook.com/armandofalconi2

1 Ser utilizado ao longo deste livro o neologismo autoperdo, pois ele expressa demaeira mais clara e sucita o perdo a si mesmo.


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X

O preo da raiva

S como o sndalo, que perfuma o machado que o fere.

NAMAIORIADASVEZES, a emoo resultante da raiva nos propor-

ciona uma sensao de alvio, ao mesmo tempo em que faz assomar--se em ns um sentimento de poder e de controle da situao pelaqual vamos pagar, posteriormente, um alto preo. As consequnciasdessa conduta so srias, com desfechos funestos e imprevisveis.Neste captulo abordaremos a raiva que gera a doena. Para melhorcompreend-la, precisamos habilitar-nos a substituir essa sensaodesconfortante e desequilibrada pelos mecanismos do perdo e do

autoperdo que geram vida saudvel.Em muitos casos, o preo da raiva notrio: uma amizade que fenece; uma frase pronunciada num tom mais seco ou spero; situao de presso ou desequilbrio na rea profissional; um relacionamento afetivo que se desgasta, no qual as duas

partes esto sempre armadas, prontas para o bate-boca...

Enfim, as consequncias so inmeras e muitas vezes inespe-radas. A raiva dilacera a nossa predisposio para a boa vontade,


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para tratar as situaes delicadas com tato e diplomacia, elementos

esses primordiais na manuteno da paz necessria e imprescind-

vel a todos os relacionamentos. Oportuno lembrar que as pessoas

enraivecidas so consideradas perigosas, nocivas sociedade.

A pessoa que expressa raiva atemoriza, causa repulsa e afasta

os que com ela convivem. Esse comportamento enfraquece laos

afetivos, deteriora amizades consolidadas, deixando um rastro

desolador de amargura e solido, porque ningum quer desfrutar

da companhia daquele que se tornoupersona non gratano convvio

social. A reao das demais pessoas a de se protegerem, evitandoas oportunidades de aproximao, a fim de no participarem de

possveis embates.

Em muitas situaes, a raiva conduz agresso e a agresso

alimenta a raiva, robustecendo-a. Essa parceria doentia cria uma

viciao com dois componentes: a culpa e o ressentimento. Quanto

mais agressivos verbal ou fisicamente, mais culpados e ressenti-

dos ficamos. Isso produz combustvel para gerar novos ataques deraiva, virando uma bola de fogo que queima, machuca, no para e

provoca dor.

Importante ressaltar que a raiva causa mgoa. Ela rouba a

graa dos acontecimentos, produz solido, afeta nossas resistncias

fsicas e psicolgicas ocasionando doenas, porque quem perde os

vnculos sociais fragiliza-se e fica mais suscetvel a enfermidades de

todos os tipos. Alguns sentimentos so acionados pela raiva, como:ansiedade, medo, depresso, mgoa, frustrao, culpa, vergonha e

perda. Repetindo-se o fato ao longo do tempo, instalam-se doenas

ou manifesta-se a prpria doena em si.

Como deixar de sentir raiva ou reduzir essa compulso em

ns? Recomendamos a terapia do perdo, olhar as pessoas com

olhos de compaixo, estratgia que abordaremos mais adiante.

Necessrio se faz entendermos o funcionamento e a ao da raiva,

para administrarmos o remdio ou o antdoto correto para ela.


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EXEMPLOSDOPREODARAIVA

Identificar os primeiros sintomas da raiva, no permitindo que

ela avance e inicie seus efeitos, um grande passo para todos que

desejam se libertar desse comportamento desastroso. O cultivo do

equilbrio e o uso do bom-senso ajudam muito no processo de pre-

servao da sade. Sem essa disciplina, sem a fiel balana da vigi-

lncia, vez por outra nos deixamos contaminar por fatores externos

que nos enraivecem, nos enlouquecem e nos fazem perder a razo.

Usando nomes fictcios, daremos, a seguir, alguns exem-plos de situaes em que a raiva trouxe consequncias bastante

desagradveis.

CASOUM

Atendemos no consultrio uma cliente de nome Lucila. Qua-

renta e dois anos, bem-sucedida em sua carreira de secretria,uma mulher moderna, decidida, conectada com os acontecimentos

globais.

Motivo da consulta: colite frequente sem causas detectadas,

sintoma relativamente recente. Ela no sabia especificar exatamente

quando havia se iniciado o problema. Num esforo de memria, disse

vagamente que passou a sentir os sintomas havia cerca de uns quatro

ou cinco anos. Analisando a questo, verificamos que o seu peso eracompatvel com a sua estatura, que ela alimentava-se corretamente,

sempre atenta qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos.

Feita a anamnese bsica, nada encontramos que justificasse

as crises e o mal-estar. Partimos ento para uma pesquisa deriva-

cional, utilizando os recursos dos estados alterados de conscin-

cia EAC atravs de tcnicas da Hipnose Ericksoniana. Aps

a calibragem dos sentidos da cliente, comeamos uma busca em

seus arquivos mentais, usando uma leve e progressiva regresso


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de idade, com o objetivo de identificar a primeira vez que esse fatohavia ocorrido, j que ela afirmara no reconhecer qualquer motivoou situao que pudesse justificar aquele sintoma.

Lucila estava em EAC, transe tranquilo, atravs de induohipntica, sob o comando de nossa voz. Realizamos o flashbacklevando-a gradativamente a retroceder algumas semanas, depoismeses, depois anos. Ela voltou cerca de dez anos, momento em queconferimos se, nessa poca, ela sentia algum sintoma da atual recla-mao, obtendo resposta negativa.

Trouxemo-la novamente para o presente, conduzindo-a deperodo a perodo com ateno, quando, repentinamente, elamudou o tom de voz, dizendo com firmeza: Vou chegar atrasada!

Ai, que raiva!

Essa tcnica realizada com a cliente confortavelmente assen-tada em uma cadeira, quase sempre de olhos fechados, bem rela-xada. Ela, que at ento estava tranquila, voz normal para suave,

musculatura relaxada, mudou completamente: sua voz ficou forte,sua musculatura enrijeceu-se, o corpo mudou de postura, as mosse fecharam nervosamente, como se fosse socar algum ou algumacoisa, sua fcies ficou fortemente contrada e a respirao tornou--se ofegante.

Solicito que ela descreva onde e como est. Com certa dificul-dade, em um tom forte de voz, ela diz que est em uma fila, numa

agncia dos Correios, para remessa de encomenda urgente. O rel-gio na parede do ambiente marca 13h10min. Ela precisa voltar aotrabalho, situado no mesmo quarteiro, pontualmente s 13h30min.A empresa onde ela trabalha valoriza e premia quem pontual. Elaobserva o nmero de pessoas sua frente. Se a fila fluir bem, dartempo...

Porm, ela nota que, dos quatro caixas em funcionamento, trsse fecham e a lentido comea. Ela verifica que h mais cinco pes-

soas sua frente para serem atendidas, e mais agitada ela fica ao


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perceber que essas pessoas atendidas nos caixas esto conversando.Um senhor de idade avanada procura em sua pasta algum docu-mento necessrio para finalizar o atendimento e no o encontra. Osminutos vo se esvaindo e, com eles, a sua chance de chegar pon-tualmente ao trabalho. Assim, Lucila ouve e vive o caso de cadauma das pessoas sua frente, pensando que, se chegar atrasada umminuto no trabalho, perder sua pontuao de vrios anos, na qualnunca houvera uma mcula. Ela era perfeccionista, a nica funcio-nria da empresa que sempre chegava adiantada.

A fila empaca. Mental e emocionalmente ela comea a sentiruma raiva sempre crescente. Deixa-se consumir por emoes des-concertantes, cada vez mais intensas, irritando-se at mesmo como burburinho atrs dela. A fila cresce, as pessoas reclamam, tudoisso somado aumenta a sua irritao e alimenta a sua raiva. Aps oatendimento, as pessoas permanecem no mesmo lugar, at guarda-rem seus pertences, no cedendo a vez. Enfim, ela comea a sentir-

-se mal, seu ritmo cardaco est mais acelerado, muito impaciente,boca seca, dor no estmago. A raiva toma conta e Lucila est prestesa explodir verbalmente dentro daquela agncia.

Naquela mesma tarde, por volta das 14h, j em sua sala de tra-balho, ela experimentou um leve mal-estar que foi aumentando,chegando a agravar com dores fortes abdominais, seguidas de umacrise intestinal. Foi a primeira vez que esses sintomas se manifesta-

riam, descreve-nos ela, em estado hipntico profundo. Ainda emestado de transe, ela afirma que, a partir de ento, quando qual-quer coisa saa de seu controle perfeccionista, voltavam os sinto-mas. Com a repetio, instalou-se o quadro orgnico diagnosticadoe confirmado em exames como colite.

Utilizamos as tcnicas apropriadas para reorganizar essemomento de sua vida e as sensaes que estavam sendo desenca-deadas. Tratava-se, pois, de um acontecimento mal resolvido, no

digerido pelo consciente, que submergiu ao subconsciente, fermen-


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tado e ampliado pelo lado sombra e despertado a cada pequenomomento de raiva ou de impacincia que surgia no transcorrer desua vida.

Alm dos recursos teraputicos utilizados, orientamo-la quanto necessidade de escolher uma alternativa, perante novos desafios,alm de usar o autoconhecimento e, assim, processar cada situaode forma clara e gentil consigo mesma e com as outras pessoas oupartes envolvidas na questo, pois, conforme o ttulo deste captulo:a raiva adoece e at mata. Como dever de casa, demos a ela uma folha

impressa com os passos e procedimentos da Terapia do Perdopara serem repetidos diariamente at o nosso prximo encontroteraputico.

Os resultados foram positivos. Harmonizadas as partes do euemocional, foi possvel a melhora dos sintomas. Realizados novosexames, a colite havia desaparecido, no apenas em sensaes, masna regenerao dos tecidos internos no intestino, o que permitiu

a supresso dos medicamentos pelo profissional de sade que oshavia prescrito. Paralelamente, ocorreram mudanas positivas esensveis em seu humor e em seus comportamentos dirios, como oaumento da autoconfiana e o melhor uso do seu potencial emocio-nal, tanto no trabalho quanto em sua vida particular.

ESTRATGIASPARAREDUZIRARAIVA

muito importante entendermos que a responsabilidadeda nossa alegria ou da nossa dor exclusivamente nossa. Somosresponsveis pela nossa prpria dor e somos, ao mesmo tempo, anica pessoa que pode mudar a estratgia para atender s nossasnecessidades prementes. Introduzindo esta regra em nossas men-tes, automaticamente nos equipamos com recursos para revolucio-nar nossas atitudes diante das situaes problemticas.

Compartilhamos, a seguir, alguns recursos e estratgias que


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recomendamos para reduzir o efeito da raiva em ns. Alm deajuda teraputica, inclumos atividades pessoais e individuais, ati-vidades religiosas e fsicas, dentre outras.

ATIVIDADEFSICAREGULARECONTNUA

No interior das Minas Gerais existe um ditado que diz: Angude um dia s no engorda cachorro magro. Assim, exerccios fsi-cos praticados com frequncia, regularidade e persistncia, ajudam

a descarregar a adrenalina presente em quem cultiva raiva, disper-sando-a. Caminhar, nadar, praticar esporte coletivo no competi-tivo, mas por prazer, hidroginstica, tai-chi-chuan, yoga, etc. Lem-bramos que qualquer atividade aerbica aumenta a oxigenao e atranspirao do corpo, reduzindo o estresse.

CHORODAUTILIDADE

Chorar lamentando ou reclamando, com revolta, abre portaspara a ansiedade e a depresso, tornando-nos pessoas amargas. Ochoro da utilidade foi o que aprendemos com Matheus FernandesFraga, Esprito, nosso amigo e benfeitor da FEAK. Explicamos essatcnica detalhadamente em nosso livro Perda de pessoas amadas. Esteamigo espiritual nos ensinou a chorar com utilidade no perodo

ps-desencarne de Ktia, minha primeira esposa. Colocando emprtica sua sugesto, obtivemos muitos benefcios. A partir da,passamos a compartilhar essa experincia com os frequentadoresdas Reunies de entes queridos, bem como em palestras e seminrios.

MULTITAREFASDIRIAS

Atividades como limpar uma vidraa, lavar e passar roupa,

varrer o quintal ou aspirar o p da casa, cuidar de plantas, costurar


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ou bordar, seja qual for a tarefa, se realizada com ateno e carinho,ela geradora de estado alfa, trazendo a sensao de relaxe de bem--estar geral a quem as pratica.

HUMORECOLGICO

Muito conhecido o jargo Rir ainda o melhor remdio. Oato de sorrir relaxa a musculatura da face e do corpo em geral, eli-minando toxinas de cansao e de estresse, liberando diversos neu-

ropeptdios de comprovada ao positiva nos sistemas nervoso elinftico. Mas, ateno, pois quando dizemos humor ecolgico esta-mos falando daquele que nos faz rir no de um tropeo, de umavideocacetada ou de qualquer imprevisto desagradvel ocorridocom algum, mas de algo que seja salutar para voc e para quempassa pela situao.

DESABAFODADOR

Comunicar, a quem seja possvel, as sensaes e sentimentosque voc esteja vivenciando por um fato ocorrido. Lembramos-lhea frase que j dissemos: o que voc est fazendo com aquilo queaconteceu? necessrio digerir emocionalmente o ocorrido. Mas,com cuidado, para evitar a autopiedade e para no se achar um

coitado. A Doutrina Esprita nos enseja o benefcio do atendimentofraterno e, na instituio esprita que dirigimos FEAK , existe oSOS-Preces. Quando necessrio e possvel, procure ajuda terapu-tica, preferencialmente com profissionais que conheam as realida-des do mundo espiritual e sua influncia sobre ns.


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MSICA, CANTO, DANA

Ouvir ou executar msica de boa qualidade, meldica, suave.Entrar para um coral, melhorar sua capacidade de cantar as msi-cas de seu gosto. Danar com alegria e respeito a si e ao prximo.Ensinam que quem canta seus males espanta, e quem dana a vidaencanta.

FOCONASOLUO

Os orientais asseveram que todo desafio j nasce com solu-es. Focar no fato que gerou a raiva alimenta esse sentimentoe, ainda, o fortalece. Assim, busque a soluo ou o que fazer paramudar a significao do ocorrido. Se tiver dvidas, pergunte a simesmo: o que eu faria, se Jesus estivesse aqui do meu lado? Podeter certeza de que este filtro ajuda, e muito, a escolher a soluo ou,caso existam alternativas, qual delas escolher.

MEDITAO,ALONGAMENTOS, EXERCCIOSDERELAXAMENTO,LAZER, CONTATOCOMANATUREZA...

A lista longa, demonstrando que, se voc usar a sua imagina-o, as possibilidades e os recursos do ambiente onde vive, explo-rando mais e melhor o ser holstico que todos somos poder, ento,

encontrar portas de acesso a solues saudveis e ecolgicas.Destacamos, ainda, na seara esprita:

LEITURASEDIFICANTES

Recomendamos tanto os clssicos da literatura esprita, com asobras de Kardec, Lon Denis, Flammarion e seus pares na Europa,como a vasta obra complementar produzida no Brasil. Tambm asobras psicografadas, e as de autores encarnados competentes.


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FLUIDOTERAPIA

a capacidade de, atravs da doao de fluidos, interferir posi-tivamente na sade das pessoas. Transmisso de fluido magnticocom finalidades superiores. Acontece principalmente atravs dosbenefcios do passe e da gua fluidificada.

CULTODOEVANGELHONOLAR

Deve ser realizado, pelo menos uma vez por semana, em hor-rio previamente estabelecido, se possvel, com a presena de outrosmembros da famlia e, caso no seja possvel, pode ser feito apenaspor uma pessoa, lembrando que nunca estamos a ss, mas que huma nuvem de testemunhas conosco, conforme j explicamosanteriormente neste mesmo captulo.

LAPIDANDOARAIVA

No vos digo que perdoeis at sete vezes, mas at setenta vezessete vezes. (Jesus, em Mateus 18:22)

Fechando o captulo, sugerimos a terapia do perdo. Paraexercitarmos o perdo incondicional, imperioso se faz desenvolver-mos o sentimento de compaixo, pois apenas assim a paz se insta-lar definitivamente na conscincia humana. Enquanto vicejar den-

tro de ns a necessidade do desforo, da animosidade e da rebeldiaem relao a pessoas ou a acontecimentos perturbadores, perdura-ro os distrbios da emoo que afetam a nossa sade fisiolgica eo nosso comportamento.

Por mais srias que tenham sido as ofensas e agresses sofri-das, tenhamos em mente que sempre mais infeliz aquele que aosdemais perturba, mesmo que, conscientemente, no tenha ele ideia

da gravidade da sua conduta infeliz.


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Para evitar a raiva e cultivar o perdo necessrio: colocarmo-nos no lugar do outro; afirmaes para enfrentar a situao; no revidarmos s ofensas; sim ao perdo olhos de compaixo.

Conclui-se, pois, que a raiva gera danos irremediveis nos relacio-namentos, gera distrbios graves e pssima companheira.

Atentemo-nos para a frase de Tagore: A terra, insultada,

vinga-se dando-nos flores.Sejamos como a Me-Terra, e seremos cada vez mais felizes.


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:

Perda de pessoas amadas


Autoajuda 16x22,5 160pp.

Apresenta a mensagem consoladora do Espirismo e vai ajud-

-lo a encarar a morte de uma forma menos dolorida, trazendo

compreenso e fortaleza. Voc vai perceber que o tmulo nos

separa apenas sicamente das pessoas que amamos, pois elas

connuam vivas.

O segredo das bem-aventuranas

Jos Lzaro Boberg

Doutrinrio 16x23 336pp.

O autor procura mostrar, ao longo desta obra, que todos temos

o potencial da perfeio permida ao ser humano. Mostra oque devemos fazer em nossa jornada evoluva, para merecer as

bem-aventuranas promedas por Jesus em seu clebre Sermo

da Montanha, enfazando com convico que precisamos apenas

colocar em prca as mudanas de atude propostas pelo

Mestre.

O valor terapuco do perdo

Francisco Cajazeiras

Autoajuda 14x21 128pp.

Este livro demonstra que a proposta de Jesus para o perdo incondicio-

nal no se restringe apenas ordem co-religiosa, no direciona suas

invesdas unicamente no terreno losco, mas abrange todas as reas

do conhecimento humano. O objevo do mdico Cajazeiras na obra o

de aliar os avanos da pesquisa cienca ao de perdoar, compondo-

-se assim uma espcie de terapuca, apropriada nossa sade no

apenas espiritual ou social, mas tambm mental e orgnica.

No encontrando os livros da EME na livraria de sua preferncia, solicite oendereo de nosso distribuidor mais prximo de voc atravs do

Fone/Fax: (19) 3491-7000 / 3491-5449.E-mail: [email protected] Site:www.editoraeme.com.br


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Se voc ou algum familiar tem problemas com drogas,

saiba que isso tem tratamento e recuperao.

Ns podemos ajudar!Conhea nosso tratamento humanizado na

Nova Conscincia

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especialistas em dependncia qumica)

Grupos teraputicos e videoterapia Academia, natao e futebol

Terapia ocupacional com ocinas e cursos Orientao familiar

Programa 12 Passos Acompanhamento ps-tratamento

(Clnica esprita, masculina, regime de internato voluntrio por 4 a 6 meses,

com atendimento apenas para 18 pacientes, a partir de 14 anos).

COMUNIDADE PSICOSSOMTICA NOVA CONSCINCIA - CAPIVARI-SP

Rua Jacub Pain, 187 - Recanto Cancian

Site: www.comunidadenovaconsciencia.com.br

E-mail: [email protected]

Fones: (19) 3491-6597 (Nova Conscincia) // 3491-7000 (Arnaldo)99112-3033 ou 99844-9966 (Saulo) // 99788-4380 (Arnaldo)

TRATAMENTO PARA PESSOAS QUE TM

PROBLEMAS COM LCOOL, MACONHA,COCANA, CRACK E OUTRAS DROGAS


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O PERDO NO modica o

assado, mas exande o futuo.

O novo tabalho do comunicado e teaeutaAmando Falconi Filho, Perdo gera sade, umconvite aa uma viagem de enovao.

Catulo a catulo, num clima infomal e nmo,o leito aesentado a um maa aa essa viagem de

autoteaia, ois o auto no aenas discute os fundamentosde sua tese, mas sugee cas, estatgias aa enfentasituaes eais, execcios de elaxamento eaatios aa ameditao e a oao, e nalmente os assos do edo edo autoedo. um teinamento que, oocionandoequenas descobetas e conquistas diias, cumulavamentedesenvolve um bem-esta integal, duadouo.

Desta vida s levamos o que deixamos no outo.Ento, o que caega o dio e o essenmento,se odemos ofeece o amo e acomeenso que tambmexistem em ns?

9 7 8 8 5 6 6 8 0 5 3 7 6

ISBN 978-85-66805-37-6

perdao gera saude (armando falconi filho)

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