percepção ambiental do parque da vale

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE DO AR PROFa. CONCEIÇÃO VASCONCELOS ROOSEVELT FERREIRA ABRANTES

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Page 1: Percepção ambiental do parque da vale

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE DO ARPROFa. CONCEIÇÃO VASCONCELOS

ROOSEVELT FERREIRA ABRANTES

SÃO LUÍS

Page 2: Percepção ambiental do parque da vale

2013ROOSEVELT FERREIRA ABRANTES

Percepção Ambiental do Parque Botânico da Vale

Trabalho apresentado à disciplina de Gestão da Qualidade do Ar do terceiro modulo, ministrada pela Profa. Conceição Vasconcelos para obtenção de nota.

SÃO LUÍS2013

Page 3: Percepção ambiental do parque da vale

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE BOTÃNICO DA VALE

O Parque Botânico da Vale, localizado no bairro do Anjo da Guarda em São Luis do Maranhão, é uma área mista, entre o verde e uma pequena parte do nicho urbano, por ser um espaço onde há o predomínio de vegetação arbórea vasta e mata ciliar intacta e flora diversificada, mas com pouca fauna de contexto original, muitas delas inseridas posteriormente, o que o encarrega de diversas funções a zelar como a ecológica e a ambiental, além das sociais entre outras, visando a melhoria do meio ambiente citadino, encontrado ao seu entorno, que é excessivamente impactado devida as instalações industriais e urbanísticas. Utilizando-se de observações sistemáticas e da percepção interpretativa do ambiente, fez-se um estudo de percepção ambiental deliberativa e denotativa, que objetivou apurar a visão de diversos agentes sociais envolvidos com este parque sobre a execução de suas distintas funções no contexto do sistema urbano, da fauna e da flora deste lugar. Nesse sentido, constatou-se que a função ecológica está sendo cumprida e há no parque programas e/ou atividades de Educação Ambiental, sendo estas imprescindíveis à própria manutenção, conservação e segurança ecossistêmica do parque. A Educação Ambiental, assim, emerge como um instrumento favorável no cumprimento dessas indispensáveis funções de uma área verde e semi urbana. Contatou-se por meio das observações sistemáticas que, o parque Botânico da Vale é uma área verde importante na melhoria do meio ambiente urbano excessivamente impactado do entorno dos bairros do Anjo da Guarda, Vila Isabel, Vila Nova, Gancharia, Gapara e Vila Maranhão. A área de entorno do parque é totalmente urbanizada e possui um trânsito denso, o que proporciona estresse crônico e ruídos diversos à sua população. Segundo os agentes sociais observados no dia-a-dia deste entorno, que utilizam o parque para caminhadas, visitação e atividade lúdicas, este parque se demonstrou ser uma ótima opção de lazer e de entretenimento, que purifica o ar e reduz a poluição sonora, objetivando uma propensão disponível ao desenvolvimento da qualidade de vida, entre outras funções ecológicas, ambientais e sociais. Além disso, o estudo de percepção ambiental nos permitiu identificar o sentimento que estes agentes sociais possuem, por meio de respostas dos sentidos aos estímulos externos. Observados principalmente por alguns dos frequentadores que ali repartilham essa experiência conosco. Assim sendo, seus usuários e funcionários se identificam com o parque, através de um elo afetivo. Estes reconhecem que tal área verde é importante para o seu lazer, conforto e sociabilidade, como também de toda sociedade Ludovisense. Entretanto, faz-se justa as funções sociais, psicológicas e, sobretudo, as educacionais exercidas dentro deste projeto, que estão sendo completamente atingidas dentro desta temática social e ambiental. O projeto proposto pela Campainha Vale - “Parque Botânico” - traz em seu bojo programas e/ou atividades de Educação Ambiental, bastante coerentes e eficazes, sendo estas necessárias ao cumprimento de tais funções ambientais e ecológicas, bem como imprescindíveis à própria manutenção, conservação e segurança do parque. O ideal para ampliação e a manutenção deste espaço tão importante para a comunidade seria a proposição de um plano de manejo ambiental sustentável, das matrizes naturais deste local, pelos órgãos públicos responsáveis, em parceria com a comunidade científica acadêmica, incrementando mais atividades de Educação Ambiental e ecológica com caráter de pesquisas e estudo mais avançado dentro destes nichos, angariando mais valor e mais riqueza a este lugar rico em descobertas do conhecer ambiental, isto funcionaria como instrumento de suporte favorável ao cumprimento das funções indispensáveis e relevantes de uma área verde urbana como o parque Botânico da Vale.

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O Parque Botânico da Vale em São Luis está aberto para visitação de terça a domingo, das oito à dezesseis horas, e está localizado na Avenida dos Portugueses, s/n, Anjo da Guarda. As visitas às trilhas ecológicas podem ser agendadas pelo telefone. Para acessar as trilhas ecológicas é necessário ter o acompanhamento de orientadores ambientais, assim nos relatou Paulo Henrique, Monitor e Guia do parque Botânico da Vale. Segundo Paulo Henrique e Samia Furtado, que funcionários do parque, e nossa Guia no restante do trajeto percorrido, os frequentadores do Parque Botânico da Vale passam a contar, com mais uma nova alternativa de contato direto com a natureza. Através de um passeio guiado por um caminho cheio de surpresas e sensação perceptiva, quem for ao local terá a oportunidade de fazer um verdadeiro exercício de percepção ambiental e de estímulo ao desenvolvimento físico e mental. Trata-se da Trilha dos Sentidos, que foi adaptada especialmente com objetivo de estimular o contato sensorial com a natureza e, assim, proporcionar melhorias na qualidade de vida dos visitantes. A Trilha dos Sentidos foi pensada como forma de estimular a inclusão social de pessoas com deficiência, oferecendo uma estrutura adequada para esse público. O passeio é voltado ainda para aqueles que buscam simplesmente uma maneira diferente de interação com a natureza como forma de relaxamento. A nova atividade passa a fazer parte da programação permanente do Parque Botânico da Vale. A estudante Silvania dos Santos Rabelo uma das alunas do curso técnico de meio ambiente do colégio universitário da UFMA, que possuir necessidades especiais referentes ao comprometimento de visão, foi uma das privilegiadas no percorrer dessa trilha e se demonstrou muito feliz e agraciada pelo projeto poder beneficiar também quem tem necessidades especiais, fator que não se ver muito em outras repartições públicas e privadas do Estado do Maranhão. Segundo nossa Guia, na Trilha dos Sentidos, os visitantes são convidados a descobrir novas sensações ao entrar em contato com diferentes elementos do meio ambiente. Um passeio diferente, guiado por sons, cheiros e cores que estimulam os cinco sentidos e despertam o prazer de estar mais próximo da natureza. O passeio dura em média trinta minutos, por um percurso de cento e vinte cinco metros, intercalado por estações que retratam os cinco sentidos, com espécies variadas de plantas que possuem cheiros, cores vibrantes e diferentes texturas, além de sons da natureza. Todas as informações apresentadas na trilha são traduzidas para o Braille. O roteiro inclui, ainda, a interação com diversos elementos presentes na floresta, como árvores dotadas de superfícies diferenciadas, características da mata, e frutos distribuídos ao longo do caminho. O Parque Botânico Vale em São Luís já atendeu cerca de 360 mil visitantes desde a sua inauguração em 2008. O Parque ocupa uma área de aproximadamente100 hectares e está localizado no Complexo Industrial Portuário de Ponta da Madeira, em São Luís. Sua implantação contribui para a proteção ecossistêmica de um dos últimos fragmentos florestais da Ilha de São Luís. Além disso, é um espaço de lazer, educação ambiental e atividades físicas, sendo frequentado por pessoas de todas as idades. Além da Trilha dos Sentidos, o Parque disponibiliza outras três trilhas ecológicas que proporcionam o contato dos visitantes com a natureza: tais como a Trilha do Angelim, Trilha da Mata Ciliar e a Trilha de Restauração Florestal. Para caminhar em uma das trilhas ecológicas existentes, o visitante deve usar calça e sapatos fechados. Nas demais dependências, podem trajar bermudas e sapatos baixos confortáveis para caminhada. As crianças com menos de cinco anos não podem fazer a caminhada nas trilhas, tendo como opção as atividades recreativas e Ecoteca. O local possui várias áreas ao ar livre, gramados e áreas com jardins, além de um auditório e um anfiteatro, com a estrutura composta por quatro salas de aula e uma sala de leitura. Como outra opção de lazer para a garotada, um parquinho infantil está disponível

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para crianças contendo brinquedos feitos a partir de madeira de reflorestamento como gangorras e escorregadores. Esta visita técnica possibilitou ter um olha mais aguçado e treinado sobre os aspectos físicos e naturais dos sistemas biológicos que nos rodeiam, e aprender que todos os sistemas estão interligados e submetidos ao um único fim, de propiciar a continuidade da vida na terra e sobretudo nós seres humanos somos parte dessa continuidade, por isso é sábio cuidar e preservar para colhe-lo no futuro.

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