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Os jogos olímpicos de 2016 prometem movimentar pessoas de todos os cantos do mundo, de todas as partes do Brasil, principalmente de todo o perímetro carioca; promete oferecer jogos e apresentações a preços acessíveis e, assim, lotar arenas, estádios, auditórios; promete apresentar ao mundo ídolos e heróis ainda anônimos, os quais certamente terão começado como nós, apaixonados admiradores do esporte. O envolvimento do carioca, o povo anfitrião, com os guerreiros que vão defender as cores brasileiras em 2016 deve começar já – e foi com essa certeza em mente que a iniciativa Pentatlo nasceu.

A Pentatlo quer que pessoas todas as classes tenham acesso a informações sobre os esportes olímpicos, dos menos aos mais famosos, junto com notícias da situação de seus praticantes no Brasil, pois esta é a filosofia do periódico: o engajamento só será alcançado através de leitura e informação.

A distribuição gratuita de volumes foi o meio encontrado para alcançar indivíduos de áreas carentes que não tenham acesso à internet e nem condições de pagar por material jornalístico – muitas vezes jovens que, quem sabe, podem encontrar um futuro no esporte e acabar

QUEM É A PENTATLO?

representando o Brasil no evento. Para isso, a revista também abre espaço para que projetos sociais da cidade se apresentem ao leitor.

Queremos todos com o esporte brasileiro desde já!

Folheando esta primeira edição da revista o leitor será apresentado a um apanhado histórico de cinco modalidades olímpicas e conhecerá relatos de brasileiros (ainda) anônimos que vêm construindo, junto com suas histórias, a história de esportes pelos quais torcidas de várias nacionalidades irão vibrar durante as Olimpíadas do Rio, em 2016.

A EQUIPE QUE SUOU A CAMISA

Identidade visualDavid Collucci Julia BigioRoberta Bittencourt

RedaçãoDanielle SeyrJoão Pedro MouraRenata DevesaVivian Abreu

Bem-vindos à primeira edição da Pentatlo!

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ÍNDICE

Rugby 4

Ginástica Rítmica 8

Triatlo 13

Judô 17

Tênis de Mesa 21

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RugbyDiz uma lenda que o Rugby

nasceu de uma jogada irregular do futebol, na qual o jogador de um colégio (situado na cidade inglesa de Rugby, por isso o

nome do esporte) teria pegado a bola do jogo com as mãos e seguido com ela até a linha de fundo adversária, em 1823.

A modalidade Rugby Seven foi incluída nos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Conselho Internacional de Rugby (IRB). O esporte é jogado com apenas sete jogadores em cada time e em dois tempos de sete minutos divididos por um minuto de intervalo.

O objetivo principal do Rugby é marcar mais pontos que o adversário, e para isso, é permitido correr com a bola, chutar ou passá-la, porém, nunca para frente. Isto é, chutar a

Por Renata Devesabola para frente é permitido, mas se algum jogador da equipe quiser agarrá-la, é preciso estar atrás do jogador que a chutou. E por ser um esporte de contato, é permitido que os adversários derrubem o portador da bola a fim de obtê-la para seu time.

O Rugby é um esporte cheio de dificuldades e desafios e, sem dúvida, isso é o que mais atrai seus praticantes. É preciso muito trabalho em equipe para conseguir levar a bola para frente em direção ao gol dos adversários. Existem algumas maneiras de marcar pontos, entre elas, a jogada Try (que vale 5 pontos), Conversão (vale 2 pontos), Penalty kick (3 pontos) e Drop goal (3 pontos).

O Rugby é disputado em um campo que pode ser feito de grama natural, areia, barro, neve ou grama artificial.

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Promessas para 2016O Rugby nacional deposita sua maior esperança na seleção feminina para os Jogos Olímpicos de 2016, já que desde que compete em torneiros mundiais nunca sentiu o gosto da derrota, tendo ganhado em absolutamente todas as suas partidas (52 vitórias em 52 partidas, no total).

Inicialmente a bola de Rugby possuía formato esférico e era feita utilizando bexiga de porco. Com o passar do tempo e o aprimoramento das técnicas na linha de montagem, a bola passou a ser feita de couro (ou material sintético similar) e o formato passou a ser oval, pois assim a aderência dela nas mãos é melhor.

Rugby é Nossa PaixãoO projeto “Rugby é Nossa Paixão” leva os valores do Rugby para as comunidades do Rio de Janeiro como uma ferramenta de inclusão social. Atualmente o projeto atende aos jovens nas comunidades do Cantagalo e Rocinha, no Rio de Janeiro, e conta com o apoio do ASOP (Australian Sports Outreach Program) desde 2012 e da embaixada da Nova Zelândia desde 2013. O projeto é destaque na mídia local e internacional por melhorar a vida das crianças e adolescentes através do esporte.

Para mais informações: Endereço: Rua Santa Clara 50, sala 420 Copacabana - Rio de Janeiro Site: www.riorugby.com.br?Você Sabia

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1823

Surgiu o esporte Ru-gby, no colégio Ru-gby, da cidade ingle-sa Rugby, a partir de uma jogada irregular de futebol

1883

Nasceu a modalidade Rugby Seven, que é a modalidade que será disputada nos Jogos Olímpicos de 2016

1900

A primeira aparição do Rugby em Jogos Olímpicos ocorreu durante os Jogos de 1900, e teve como campeã a seleção francesa

1908 1920

A Australásia, representada por uma equi-pe australiana, venceu da Grã-Bretanha o torneiro de Rubgy dos Jogos Olímpicos de Verão – em Londres - com um placar humi-lhante de 32-3

Nos Jogos Olímpicos da Bél-gica, apenas duas equipes se inscreveram para o torneio. França era favorita, mas os americanos realizaram um jogo fenomenal e acabaram levando as medalhas de ouro para os Estados Unidos.

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1924 2007 2009 2016

O ano de 1924 foi marcado pela última aparição do Rubgy nos Jogos Olímpi-cos (em Paris), que teve a seleção dos Estados Uni-dos como campeã

No Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens Feminino a nos-sa seleção teve o seu maior placar em toda história. Foi contra o Peru, e nossas meninas ganharam de 70 a 0

Em 2009, o Comitê Olímpico Inter-nacional elegeu a modalidade Rugby Sevens para entrar no programa dos Jogos Olímpicos novamente, a próxi-ma participação será em 2016.

Depois de 92 anos sem o Rugby nos Jogos Olímpicos, o esporte volta a fazer parte do espetáculo que tem como sede a cidade do Rio de Janeiro e como promessa de medalha de ouro a seleção brasileira feminina

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Ginástica RítmicaPor Danielle Seyr

Ginástica Rítmica é uma ramificação da Ginástica que possui infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de

balé e dança teatral, realizados em harmonia com a música e coordenados com o manejo de aparelhos próprios desta modalidade, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita. Seus eventos são realizados sempre sobre um tablado e seu tempo de realização varia entre 75 segundos para as provas individuais, e 150 para as provas coletivas. A Ginástica Rítmica conta com a leveza, a graciosidade, e a técnica para demonstrar entrosamento com a música e os aparelhos. Por essa reunião de características nada fáceis de agrupar, é chamada de esporte-arte, e o julgamento das atletas é feito pelo grau de dificuldade de cada apresentação. A entidade que representa a Ginástica e suas modalidades competitivas é a Federação Internacional de Ginástica (FIG).

A ginástica rítmica ganhou uma versão masculina na década de 1970, desenvolvida no Japão, que diferente da versão feminina, exalta força e resistência combinando a ginástica com a arte marcial do Wushu. Entre os elementos exigidos estão o equilíbrio e os saltos verticais.

?Você Sabia Individualmente, o ginasta manuseia aparelhos, que se apresentam em um total de quatro: dois arcos menores, dois bastões longos, duas maças, e a corda.A popularidade desta versão masculina da ginástica rítmica já tingiu outros países dentro e fora da Ásia. Pratica-se o esporte na Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá e México. No entanto, a ginástica rítmica masculina não tem o reconhecimento da Federação Internacional de Ginástica, por isso não participam dos Jogos Olímpicos.

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Vila Olímpica da MangueiraHá 25 anos nasceu o Projeto da Vila Olímpica da Mangueira que tinha como objetivo a in-teração dos jovens de comunidades carentes por meio do esporte. Com o crescimento do Projeto, o Centro de Referência Esportiva pas-sou a adquirir um papel social, com o acom-panhamento de práticas pedagógicas para a construção de um ser humano melhor.O Projeto se desenvolveu a ponto de ser pre-miado pela UNESCO e reverenciado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e pelo ex-ministro dos Esportes, Edson Aran-tes do Nascimento, o Pelé. Endereço: Rua Santos Mello, 73São Francisco Xavier - RJ Site:www.mangueira.com.br/programas-so-ciais/vila-olimpica

Principal AtletaO principal nome da ginástica rítmica do Brasil hoje é Angélica Kvieczynski. Aos 23 anos a paranaense foi a 1º atleta da modalidade a conquistar uma medalha para o Brasil no individual dos Jogos Panamericanos, em Guadalajara 2011. Agora em 2014, nos Jogos Sul-Americanos venceu o individual geral. Na entrevista, Angélica enfatiza as raras possibilidades de competir no exterior e o prejuízo que isso gera na hora das grandes competições.

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1920 1946 1950 1963

A Ginástica Rítmica come-ça a tomar suas formas. É usada a combinação de movimentos emprestados da dança e o processo de exercício de diferentes partes do corpo como esporte

Nasce, na Rússia, a Ginástica Rítmica que conhecemos hoje, com elementos muito ligados ao balé

A Ginástica Rítmica chegou ao Brasil atra-vés da professora húngara, Ilona Peuker.

Foi realizado o primeiro Mun-dial de Ginástica Rítmica, que é o segundo torneiro mais importante para a modalidade seguido das Olimpíadas

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1970 19961984

A ginástica rítmica ganhou uma versão masculina desenvolvida no Japão, na qual exalta força e resistência combinando a ginásti-ca com a arte marcial do Wushu

A Ginástica Rítmica foi introduzida nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, Estados Unidos, com a modalidade individual. Neste ano o Brasil teve como representante a ginasta Rosane Favilla

A partir dos Jogos de Atlanta passou a ser disputada em provas de conjunto

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Como você analisa o atual momento da sua carreira, após ser um dos destaques nos Jogos Sul-Americanos? Acredito que estou numa das melhores fases da minha carreira. Estou mais madura e melhor preparada. Claro que quero melhorar muito ainda pois sou muito perfeccionista. No que você acredita que precisa aprimorar para disputar a Olimpíada? Seria interessante treinar no exterior? Primeiro que preciso competir mais. Na Ginástica Rítimica é muito importante participar o máximo possível das etapas de Copas do Mundo. Ano passado, por exemplo, fui somente para uma etapa antes de competir o mundial. Assim fica difícil crescer lá fora. As melhores ginastas do mundo estão quase todos os finais de semana competindo, enquanto as brasileiras não vão para nada. A nossa realidade é um pouco triste na questão de competições. Com certeza seria muito interessante treinar no exterior ou trazer alguma técnica estrangeira para o Brasil. Mas nem para as competições nós vamos, imagina técnicas estrangeiras. O que mais gosta e o que menos gosta na vida de atleta? O que mais gosto é que podemos aprender muitas coisas. São vivências que com certeza não teria se não fizesse esporte, e meu namorado, também atleta, nunca teria conhecido. O que menos gosto são as lesões: passamos por muita dor, o que nem sempre quem está fora sabe. Porque você optou pela ginástica rítmica, e não a artística, mais divulgada no Brasil? Quando comecei não existia a Ginástica Artística aqui em Toledo, somente a Ginástica Rítmica. E logo que comecei já virou paixão.

Em algumas modalidades, os juízes julgam muito pela tradição do país na prova. Você já foi prejudicada em competições internacionais por ser brasileira? A Ginástica Rítmica é um esporte muito subjetivo, várias arbitras foram banidas do esporte por não julgarem direito. É por esse motivo que digo: precisamos competir mais lá fora. Ninguém vê as brasileiras na Europa. Aí vamos para o mundial e cobram resultados. Nessas situações fica muito difícil.

Entrevista com Angélica Kvieczynski

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TriatloPor Vivian Abreu

Triatlo é uma modalidade esportiva que combina, de forma seqüencial e sem interrupção, provas de natação, ciclismo e corrida. Esta modalidade esportiva

surgiu na década de 1970, na cidade de San Diego, Estados Unidos. Para entrar para as olimpíadas o esporte precisou sofrer algumas alterações e, foi criada a forma olímpica conhecida como standard.

Nesta forma os atletas fazem 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida. Em nível mundial, as competições e eventos de triatlo são organizados pela ITU (União Internacional de Triatlo) e os países podem levar seis atletas para as olimpíadas, sendo três de cada sexo. O país que mais possui medalhas olímpicas é a Austrália, com quatro medalhas, sendo uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.

Nossos melhores atletas são Reinaldo Colucci, que participou das olimpíadas de Pequim e Pâmella Oliveira, 30° no ranking ITU sub-23 em 2009.

?Você SabiaExistem outras formas de triathlon, que na verdade é o mesmo esporte com distancias diferente, por exemplo, o Sprint: 750 metros de natação / 20 km de bicicleta / 5 km de corrida e o Ironman: 3.8 km de natação / 180 km de bicicleta / 42 km de corrida e o Ultraman: 10 km de natação / 421 km de bicicleta / 84 km de corrida. Existe também uma variante de inverno deste esporte. E, para fins de entendimento, o Triathlon é a modalidade em si, e suas variantes são o Duathlon, Aquathlon, Cross Triathlon, e todas as demais envolvendo as modalidades de natação, ciclismo e corrida de forma combinada.

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1974 1978 1981

Surge em San Diego o Triathlon Moderno

Acontecem no Havaí o Iron Man, uma versão do triathlon onde os participantes são desafiados a nadar 3.8 km, pedalar 180 km e correr 42 km sem interrupções

O triathlon chega ao Brasil

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1983 1989 2000

Acontece a primeira competição no país, na cidade do Rio de Janeiro

Ano da criação da ITU (União Nacional do

Triathlon)

Primeira edição das olimpíadas com tria-thlon considerado como modalidade, em Sidney

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Projeto Fernanda KellerÉ uma escola de triathlo cujos objetivos propostos nessas modalidades consideram principalmente a construção do aluno como ser humano. A triatleta Fernanda Keller, vem desenvolvendo, gratuitamente, projetos sociais em Niterói, sua cidade natal, em conjunto com uma equipe de profissionaisespecializados e a prefeitura, voltados para o atendimento de crianças e adolescentes de baixa renda, com idade entre 7 e 18 anos. O projeto fica no bairro de Jurujuba e o site para maiores informações é http://www.institu-tofernandakeller.com.br/site/.

Entrevista com Thamires Fernandes, participante do ProjetoComo você conheceu o projeto?Bem, eu conheci através da minha mãe, ela que me matriculou aos sete anos de idade..E estou até hoje.

O que mudou na sua vida depois que entrou para o projeto?Depois de conhecer o projeto eu tive várias oportunidades que mudaram meu pensa-mento, pude perceber que o esporte é muito importante na nossa vida.

Você participa de competições? Já conquis-tou alguma medalha?Já participei de várias! Triathlon, Aquatlon, biatlon e mais as competições que eram ape-nas de corrida. No total tenho mais de 35 me-dalhas!

Thamires, você pretende ser uma atleta pro-fissional ?Não. Mas pretendo continuar treinando e praticar esportes para o resto da vida.

Você considera importante projetos sociais como estes para mudar a realidade dos jo-vens brasileiros?Sim, pois lá eles aprendem coisas melhores do que o mundo lá fora ensina.

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JudôPor Renata Devesa

OJudô foi fundado em 1882, no Japão, por um professor de educação física. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente

e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

As lutas são realizadas no tatame e duram até cinco minutos. Vence quem conquistar o ippon (ponto completo) ou aquele que tiver mais pontos acumulados. O ippon é conquistado quando um judoca consegue imobilizar o adversário com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos, e então a luta acaba.

Existe também outras formas de obtenção de pontos, com golpes como wazari, yuko e koka, que valem metade, um terço, e um quarto de ponto, respectivamente. No judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. Caso estes golpes sejam praticados, o lutador é penalizado, ou até mesmo desclassificado. Nossos melhores atletas de Judô atualmente são Sarah Menezes (ouro na Olimpíada de Londres em 2012), Mayra Aguiar, Felipe Kitadai e Rafael Silva (bronze na Olimpíada de 2012).

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1882 1922 1964 19721969

Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em período da imigração japonesa no país.

O judô foi incluído pela primeira vez nos Jogos Olímpicos na edição de Tó-quio, e foi a pri-meira arte marcial a se tornar esporte olímpico.

Nos Jogos Olímpicos de Mu-nique, na Alemanha, o Bra-sil conquistou sua primeira medalha olímpica. Graças ao japonês, naturalizado bra-sileiro, Chiaki Ishii, o Brasil trouxe sua primeira medalha de bronze

Foi fundada a Confederação Brasileira de Judô

Atraves de um decreto a Confederação Brasileira de Judô foi reconhecida

Jigoro Kano, um professor de educação física japonês cria o judô

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1992 2008 2012O judô feminino é incluido como esporte olímpico, desde os Jogos Olímpicos de Barcelona

A judoca Ketleyn Quadros foi a primei-ra brasileira a con-quistar uma medalha em jogos Olímpicos. Ela recebeu a me-dalha de bronze em Pequim, na China

Nas Olimpíadas de Londres, o judô brasileiro ob-teve a sua melhor participação em toda a história, com uma medalha de ouro de Sarah Menezes e três de bronze de Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva

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Instituto ReaçãoCriado pelo medalhista olímpico Flávio Canto em 2003, o Instituto Reação é uma associação sem fins lucrativos que atende a mais de mil jovens entre 4 e 25 anos. Ele atua em quatro comunidades do Rio de Janeiro, são elas Rocinha, Tubiacanga, Cidade de Deus e Pequena Cruzada. O maior objetivo do projeto é a inclusão social por meio do judô. Contudo, não ignora que para o desenvolvimento humano, o jovem necessita de alguns outros apoios, e por isso, no Polo Rocinha é oferecido acompanhamento psicológico, atendimento fisioterápico, aulas de reforço escolar, inglês e cursos de incentivo à leitura e criatividade artística.

?Você Sabia

Assim como no Brasil temos aulas de educação física nos colégios, no Japão o judô é uma matéria obrigatória na grade escolar. E talvez por isso, seja o país com maior número de medalhas de todos os tempos, renuindo todos os mundiais são ao todo 398 medalhas de ourprata e bronze.

Para mais informações: Polo Rocinha:Av. Niemeyer 776 - São Conrado – RJ Polo Pequena Cruzada: Rua Fonte da Saudade 204 – Lagoa – RJ Polo Tubiacanga:Rua 88 nº 65 – Clube Flexeira Tubiacanga - RJ Cidade de Deus:Estrada do Gabinal nº 500Freguesia – Jacarepaguá – RJ Site: www.institutoreacao.or.br

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Tênis de MesaPor João Pedro Moura

O tênis de mesa é um esporte olímpico de origem inglesa e é, hoje, um dos mais praticados no mundo. Seus elementos-base são: uma mesa (2,74 metros de

comprimento, 1,52 metro de largura e 76 cm de altura) de madeira; uma rede (de 15,25 centímetros de altura) que, atravessando o centro da mesa, divide-a em dois campos; uma bolinha de 40 milímetros de diâmetro; duas raquetes. O objetivo do jogo é somar pontos, o que ocorre quando o adversário manda a bola diretamente para fora, quando não alcança a bola que você alçou ao campo dele, ou quando ela quica duas vezes em seu campo. Apenas no momento do saque os jogadores devem quicar a bola em seu campo, pois a regra prevê que, para o saque, ela quique nos dois lados uma vez. Vence o jogador que consegue ganhar 3 sets (nas partida de 5 sets) ou 4 (nas partidas de 7 sets), sendo cada set composto por 11 pontos. Quando há empate em 10 pontos, vence quem colocar dois pontos de vantagem sobre o adversário. Os jogos podem ser individuais ou em dupla, feminino ou masculino. Os eventos e competições internacionais são realizados pela ITTF (International Tennis Table Federation) e os campeonatos nacionais e locais são regidos pelas 186 confederações filiadas a ela (no Brasil, por exemplo, temos a CBTM – confederação brasileira de tênis de mesa).

A incrível velocidade da bolinha não é mera impressão ou ilusão: ela é, comparativamente às bolas de todos os demais esportes, reconhecida a mais rápida e mais propensa a “efeito” (giro e curva durante o movimento).Como, no início do esporte, as raquetes eram de madeira não-revestida, o enorme barulho que produzia levou o esporte a ser apelidado por “ping-pong” – nomenclatura que, hoje, designa não o esporte, mas o hobby regido por outras regras e elementos-base.A China é a maior potência do esporte. Aproximadamente 10 milhões de jogadores chineses são federados e o esporte continua sendo incentivado pelos governos desde Mao-Tsé Tung. Além de ser constituinte da cultura nacional chinesa – assim como o futebol é para a cultura brasileira –, contribui para isso o fato de ser adaptável a pequenos ambientes, já que falamos do país mais populoso do planeta.

?Você Sabia

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séc. XIX 1901 1902 1903 séc. XX

O Tênis de Mesa é um espor-te que surgiu na Inglaterra na segunda metade do século XIX.Inicialmente, surge como uma reprodução do tênis de quadra em ambientes improvisados

Uma empresa inglesa registra sua marca de aces-sórios para a prática do esporte,o qual crescia e ganhava mercado. À partir desse ponto os demais fabricantes passaram a usar o nome padrão “tênis de mesa”. Ainda nesse ano, é descoberta a bola de celulóide.

Passa-se a revestir as raquetes com borracha

Chegou ao Brasil na primeira década do século XX, trazido por turistas ingleses. É considerado um dos esportes mais po-pulares do mundo

Nesse ano ocorreu um Campeo-nato Mundial não-oficial

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séc. XX 1926 1927 1988 2000

Surgimento ITTF, a International Table Tennis Federation ou Federação Inter-nacional de Tenis de Mesa

O tênis de mesa tornou-se um esporte olímpico somente em 1988, nas Olimpíadas de Seul (Coreia do Sul)

Aumenta-se o diâmetro da bola de 38 para 40 milíme-tros, a fim de diminuir a velocidade do jogo e torná-la mais fácil de ser visual-

mente acompanhada

Houve o primeiro campeonato mun-dial de tênis de mesa, sendo sediado na cidade de Londres, Inglaterra

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Entrevista com João Pedro Sampaio, federado pelo Fluminense Football ClubComo você enxerga a condição atual do tênis de mesa, de seus profissionais e praticantes no Brasil?

Acredito que, como em muitas outras modalidades, o atleta é explorado e acaba não tendo retorno por falta de investimento. Apenas os mais destacados conseguem o apoio da confederação, com intercâmbios em grandes centros de treinamento. Porém a grande maioria joga por gostar, sem praticamente nenhuma ajuda de custo, o que deixa o esporte mais elitizado, pois o tênis de mesa não é um esporte barato e as vezes por mais que o garoto(a) tenha talento não terá condições de seguir evoluindo por não ter condições de trocar de material, pagar viagens e ir a competições.

Sobre as olimpíadas e paraolimpíadas: quais são as nossas expectativas para 2016?

Por enquanto é difícil pensar em medalha, mas o país vem crescendo na modalidade e atualmente apresenta 3 jogadores entre o top 100 e conseguiu um feito inédito com o Gustavo Tsuboi que se tornou 33 do mundo em novembro, algo nunca feito antes por ninguém da américa além do hugo por ser mt jovem ,estar no top 70 adulto mesmo sendo juvenil, e ter batidos grandes nomes da atualidade como o alemão timo boll, ex numero 1 do mundo e atual numero 8,acredito que em um futuro talvez seja possível pensar em medalha

O que te levou a se envolver seriamente com o tênis de mesa e praticar o esporte para muito além de um simples hobby?

Eu sempre fui muito competitivo, e o tênis de mesa por ser um esporte individual te põe a prova a todo momento, a adrenalina da partida e dos campeonatos fez com que eu me apaixonassem, e outro ponto interessante

é que sendo um esporte individual o único responsável pela sua vitória ou derrota naquele momento é você mesmo o que torna tudo muito diferente. Além disso o tênis de mesa é um esporte muito complexo, com muitas variações e muita velocidade você sempre deve estar com a concentração alta se n as chances de erro são grandes

Você conhece algum projeto social voltado para tênis de mesa? Como o avalia e como enxerga este tipo de iniciativa?

Sim, existem alguns presentes em escolas publicas, como por exemplo o “sacando para o futuro”, eu acredito que existem muitos talentos espalhados por ai, e se projetos como esses podem revelá-los, mas acredito que mais importante que isso, todo esporte tem a capacidade de disciplinar e ajudar o individuo a viver em sociedade, pois mesmo que seja um esporte individual, sem um companheiro você não consegue evoluir.

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