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P e n s e e m

GRANDE

P e n s e e m

GRUPOS PEQUENOS

Um guia para compreender e desenvolver oministério dos grupos pequenos

nas Igrejas Adventistas.

DAVID COX 

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4 tP e n s e e m

GRANDE

P e n s e e m

GRUPOS PEQUENOS

Título Original: Think Small GroupsAutor: David Cox 

Editor Original:  Departamento de Ministérios Pessoais,Associação do Sul da Inglaterra dos Adventistas do Sétimo Dia

Tradução:  Manuel FerroCapa:  Gabriel M. FerreiraDiagramação:  Fábio M. BorbaImpressão:  Gráfica Nogueirense

3- EdiçãoSetembro de 2006

Pense em GRANDE Pense em GRUPOS PEQUENOS:Um guia para compreender e desenvolver o ministériodos grupos pequenos nas Igrejas Adventistas - DAVIDCOX AUTOR: David Cox;TRADUTOR: Manuel Simplício Geraldo FerroEDIÇÃO: 1a edPUBLICAÇÃO: Almargem do Bispo: PublicadoraAtlântico, 2000, www.pservir.pt/loja/index.phpDESCR.FÍSICA: 143 p. : il. ; 20 cmNOTAS Tít orig Think small groups

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SUMÁRIO

Introdução...................................................................................................... 1

Capítulo 01

Pe qu enos gru pos - Parte do P lano de D e u s .................................................. 5

Capítulo 02

O que são os gru pos p e q u e n o s .......................................................................... 11

Capítulo 03

Porque os gru pos p e q u e n o s? ............................................................................... 17

Capítulo  04

O que fazem os grupos pequenos?...................................................................... 27

Capítulo 05

Dinâmica dos grupos pequenos .......................................................................... 41

Capítulo 06

O s gru pos pequenos no ev an ge li sm o ............................................................ .  49

Capítulo 07Organizando grupos peq u en os ........................................................................... 59

Capítulo 08

Dirigentes de grupos peq u en o s........................................................................... 71

Capítulo 09

R euniõ es do s grupos peq u en o s........................................................................... 77

Capítulo 10

Factos e fobias acerca dos grupo s pe q u e n o s 89

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APÊNDICES

Apêndice A

Exem plos de Perguntas quebra -g elo s............................................................. 95

Apêndice B

Exemplos de Inquérito sobre a vida da igreja .............................................   96

Apêndice CAfirmações de Ellen White acerca dos grupos pequenos ..................   101

Apêndice D

Exemplo de Acordo N um Grupo Re lacion al .......................................... 105

B ib lio g ra fia ........................................................................................................... 107

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INTRODUÇÃO

Você teve um dia longo e difícil, está cansado e com fome, mas estáquase em casa. Espera em breve comer uma boa refeição e poder relaxar umbocado, quando, de repente, o comboio em que está a viajar estremece epara, ou o trânsito à sua frente fica bloqueado. Meia hora depois, praticamentenão saiu do mesmo sítio, e a casa parece começar a estar a milhares dequilômetros de distância.

E muito provável que não tenha que imaginar o que acabei de descrever,porque já lhe aconteceu a si pessoalmente - talvez muitas vezes. E difícil terpaciência nessas situações, não é? Na, verdade, os caminhos de ferro e as estradasforam preparados para reduzir o tempo que levamos a chegar a casa, não paraaumentar. Por isso, neste preciso momento, muito tempo e dinheiro está a sergasto em pesquisas para descobrir o que pode ser feito para melhorar o sistema detransportes, porque todos estão de acordo - não podemos continuar assim pormais tempo. Especialmente quando nos encontramos já no século vinte e um.

P a r e c e  a   Ig r e j a ?

Pergunto-me - já alguma vez deu consigo a pensar de modo semelhanteacerca da igreja, recentemente? Se não estou em erro, muitos Adventistassentem-se frustrados com o que se parece muito com um atraso na viagem daigreja. Este movimento começou bem. Organização e estruturas foram postasem funcionam ento e programas foram desenvolvidos para espalhar rapidamentea mensagem dos três anjos por todo o mundo. E não há a mínima dúvida - oque Deus já fez através desta igreja em anos passados é notável. O modocomo o movimento cresceu e se espalhou por todo o mundo é maravilhoso.

No'entanto, segundo as expectativas, o trabalho de Deus na Terra deviaestar já terminado, e Jesus já devia ter vindo. Mas ainda estamos aqui, e, emalguns países parece que nem sequer estamos a avançar. De facto, se o desafioque enfrentamos é alguma coisa, ele é maior agora do que nunca no passado,mesmo em termos de imensas quantidades de pessoas que ou não ouviramfalar do evangelho ou não o compreendem.

Mas, ao mesmo tempo, as oportunidades de partilhar as Boas Novastambém são maiores agora do que alguma vez foram. Enquanto que, em todo

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

o mundo, muitos países que estavam fechados para o cristianismo agora estãoabertos, também existe agora um novo interesse em coisas espirituais em paísescomo a Inglaterra, que, durante tantos anos, foram resistentes ao evangelho.Há mais cristãos (e mais Adventistas) do que nunca; temos agora uma rede

mundial de emissões de rádio (AWR), evangelismo por satélite, a Internet, eoutros métodos de comunicação ao nosso dispor, que as gerações anterioresnão tinham. E, por detrás de tudo isso, temos a promessa do poder do EspíritoSanto de nos levar para a frente. Então, porque não avançamos mais depressa?

M o m e n t o  d e  M u d a r   d e  V e l o c i d a d e

Em anos recentes tem havido muitos sinais animadores de que Deus está apreparar a Sua igreja e a desimpedir o caminho para que se dê um movimento semprecedentes para a frente que nos fará atravessar a última parte da jornada e noslevará para o lar, na terra prometida. Elton Trueblood, mudando ligeiramente ametáfora do trânsito e da viagem, sugere que também há algo que podemos fazer:

“Agora, após mais de três séculos, podemos, se quisermos, manter outra mudança. A nossa oportunidade de darmos um grande passo está na abertura do ministério ao cristão vulgar, muito à semelhança do que os nossos ancestrais fizeram ao abrirem a leitura da Bíblia ao cristão vulgar. Fazer isso significa, num sentido, o início de wna nova Refoima, e noutro senticb significa o completar lógico da primitiva Refoima, em que as implicações da posição tomada não foram nem completamente compreendidas nern lealmente seguidas"'.

Talvez que a solução para o síndroma de ‘engarrafamento na igreja’seja mais simples do que pensamos. Talvez seja o momento de metermos outramudança. De fazermos na realidade o que já vimos a dizer há algum tempoque devemos fazer, especificamente ‘abrir o ministério ao cristão vulgar’. Apergunta é: Como? Este manual foi escrito com a convicção de que umagrande parte da resposta se encontra no ministério dos grupos pequenos.

O P o t e n c i a l   d o s  G r u p o s  P e q u e n o s

Creio, juntamente com muitos outros, que existe um potencial quase ilimitadode crescimento da igreja num ministério de grupos pequenos intencional, bem

organizado, dirigido pelo Espírito e centrado em Cristo. Compreendo, é claro, queo termo ‘grupos pequenos’ não é novo para a maioria de nós. Grupos em casa eretiros espirituais fazem parte da igreja há décadas. No entanto, o modo como os

d l f D á

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INTRODUÇÃOSó podemos imaginar o que aconteceria na Igreja Adventista do Sétimo Dia emtodo o mundo se fosse dado aos grupos pequenos o lugar adequado em toda a parte!

Não estou a sugerir que os grupos pequenos oferecem uma fórmulamágica para completar a comissão evangélica, espalhando unidade e amorna igreja, e conduzindo-nos, individualmente, à maturidade. Estou a sugerir

simplesmente que os grupos pequenos são meios divinamente preparados paranos ajudarem a alcançar esses alvos.

Poderíamos desejar que os grupos pequenos se desenvolvessemnaturalmente a partir de relacionamentos calorosos e carinhosos já existentesna igreja, e alguns grupos talvez pudessem começar desse modo. Mas, no mundoreal, os grupos pequenos são necessários para aproximar as pessoas - cristãos enão cristãos - o suficiente umas das outras de maneira a formarem-serelacionamentos calorosos e carinhosos e para que se possa partilhar o evangelho.

O P r o p ó s i t o   d e s t e   M a n u a l

Através deste manual simplesmente tentei providenciar uma breveintrodução aos grupos pequenos, e um apanhado do que eles fazem, de comotrabalham e do melhor modo de os introduzir na vida de uma congregação Adventistalocal. Nesse propósito, fiz referências freqüentes a uma quantidade de manuaismais detalhados sobre grupos pequenos, preparados por outros autores, que estãodisponíveis através das livrarias Adventistas e cristãs. Recomendo-vos esses livros.

Embora se trate de um manual, posso sugerir-vos que leiam com oração? Podeacontecer que Deus vos esteja a convidar a servir como dirigente de um grupopequeno, ou a adquirir novas capacidades se já está a dirigir um. Se não é chamadopara ser um dirigente, certamente Ele quer que desfrute das bênçãos que só sepodem encontrar no envolvimento num grupo pequeno. Ele também quer usá-lopara abençoar outras pessoas; e muitos dos dons espirituais que Ele deu para essepropósito atingem o máximo da sua eficácia no contexto de um grupo pequeno.

O D e s a f i o   d e  G r a n d e s   C o i s a s   F u t u r a s *

Um dos livros mais desafiadores que li, em anos recentes, foi o livro deRussell Burrill “Revolução na Igreja”. Vejam a seguinte citação empolgante:

“Imaginem uma igreja em fogo com o poder do Espírito Santo. Como é que seria umaigreja assim? Seria semelhante à vossa igreja Adventista do Sétimo Dia?”

“Na minha mente, posso imaginar essa igreja... Os membros estão vivos com o evangelho deCristo. Os seus serviços religiosos não são umfòrmalismo mono, mis são vivos com opoder do

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Espírito Santo, à medida que os membros partilham semana após semana o que Jesus tem estado a fazer nas suas vidas. Todos os Sábados a igreja se alegra com novas pessoas que chegam a conhecer Cristo através do ministério dos leigos. Nesta igreja imaginária, cada membro tem o seu ministério. Não há ociosos, porqiieser cristão nesta igreja significa estar envolvido num ministério frutuoso para o Mestre. Amor, alegria e paz são vistos nos membros desta igreja, já que eles refletem o caráter de Cristo junto da sua comunidade. E a comunidade responde...”2.

Parece-se com uma descrição da igreja do Novo Testamento depoisdo Pentecostes, não acham? Essa era uma igreja de coisas grandes -grande visão, grande experiência de Deus e grandes resultados. Háboas razões para crer que um moderno Pentecostes, com resultados pelomenos iguais aos do primeiro, pode estar mesmo aí, ao virar da esquina.

A medida que o momento do regresso de Cristo se aproxima,Deus tem coisas sem precedentes em mente para Sua igreja. Neste precisomomento, Ele está a trabalhar de maneiras notáveis para nos aproximardo ponto onde Ele quer que estejamos, para que possamos desempenhar anossa parte no Seu plano. Frescas brisas do Espírito estão a soprar, trazendorenovação e mudança, preparando-nos para as grandes coisas que Eleplanejou para nós. E todos os sinais indicam que o ministério dos grupospequenos vai ter uma parte importante na concretização desses planos.

Por favor, continue a ler, e espero que concorde comigo. Para pensar em GRANDE, faz sentido pensar em GRUPOS PEQUENOS.

R e f e r ê n c i a s :

(1) Elton Trueblood, A Sua O utra Vocação  (Nova Iorque: Harper and Brothers, 1952) 32,citado em William Beckham, A Segunda Reforma  (Houstou, TX: TOUCH Publications, 1995)15.

(2) Russell Burrill, Revolução na Igreja  (Lisboa: Publicadora Atlântico, 1999) 23.

C o n f i s s ã o   d e  U m   R e f o r m a d o r  

Não conheço nenhum outro lugar debaixo do céu, em que possa ter sempre alguns[amigos] sempre à mão, com as mesmas idéias e envolvidos nos mesmos estudos;pessoas que têm uma convicção plena, de que têm somente um trabalho a fazer naTerra; que vêem à distância qual é essa única tarefa, mesmo que seja a recuperação deum só olho e de um coração puro; que, para fazerem isso, se têm, segundo as suascapacidades, dedicado completamente a Deus, e seguindo o seu Senhor, negando-se

a si mesmos, e levando diariamente a sua cruz. Ter ainda que seja um pequeno grupode amigos desses a vigiar constantemente sobre a minha alma, e a proporcionarem,segundo as necessidades, reprovação ou conselho com toda a franqueza e gentileza, éuma bênção que não sei onde encontrar em qualquer lugar do reino.

(John Wesley)3

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capitulo i

• f f c

P e q u e n o s   g r u p o s  

P a r t e   d o   P l a n o   d e   D e u s

“E consideremo-nos  uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hebreus, 10:24,25)

Os  grupos pequenos não são nada de novo na Igreja Adventista do Sétimo

Dia. As nossas classes semanais da Escola Sabatina são pequenos grupos de pessoas.As nossas decisões são tomadas por conselhos constituídos por um pequeno grupo.Realizamos Seminários sobre o Apocalipse em pequenos grupos. E também fazemosmuitas outras coisas por meio de grupos pequenos. Mas, ao vermos “que se vaiaproximando aquele dia”, pode bem ser que Deus nos esteja a convidar a olharmospara os grupos pequenos de maneira nova e radicalmente diferente.

O relato bíblico e a experiência da igreja ambos confirmam que, desde oinício da história humana até o presente, pequenos grupos de um tipo ou de outro

têm sido parte do plano divino para a família humana. Agora, ao aproximar-nosdo fim do tempo e ao preparar-nos insistentemente que nos concentremos nodesenvolvimento de relacionamentos que só são possíveis através dos grupospequenos. Vejam o seguinte:

• A unidade familiar foi o primeiro e mais importante grupo pequeno

ordenado por Deus. Longe como possam estar algumas famílias hoje doSeu ideal por causa do pecado, a família ainda é a espinha dorsal da

sociedade em todo o mundo.

• Depois do Exodo, Deus deu a Sua aprovação à sugestão de Jetro, deque Moisés devia dividir toda a nação de Israel (talvez uns dois milhões

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

de homens e mulheres, ou mais)4 em grupos de dez, não só para facilitaro trabalho de Moisés, mas para tornar Deus mais acessível ao povo (Êxodo18, note especialmente o verso 23).

• Embora Jesus tivesse muitos discípulos, Ele investiu muito do Seutempo e energia no desenvolvimento do Seu grupo pequeno de doze.(Marcos 3:13-15; Lucas 6; 12, 13). Ele ensinou-os a serem completamentedependentes d’Ele e uns dos outros.Esse arranjo foi claramente um excelente meio de treino intensivo e dedesenvolvimento pessoal para eles; serviu como modelo para a igreja dofuturo, em que ele seriam os dirigentes; mas também proporcionou apoioe encorajamento mútuos tanto para os discípulos como para o próprio

Jesus. Ele estava presente quando eles precisavam d’Ele; e, embora elesse esquecessem d’Ele ocasionalmente, geralmente estavam presentesquando ele precisava deles. Ele sentia-Se grato por isso. (Lucas 22:28).

• A igreja do Novo Testamento era uma igreja de grupos pequenos. Emparte porque o relacionamento íntimo que unia os primeiros discípulosde Cristo só podia ser mantido em grupos pequenos, e em parte porquea animosidade dos judeus tornava difícil que eles se encontrassem

regularmente em lugares públicos, os crentes reuniam-se nas casas unsdos outros. Embora também se reunissem em grande número sempreque e onde podiam, a essência e o gênio da igreja apostólica foi essarede de grupos pequenos a que toda a gente pertencia. Esses grupospequenos desempenharam um pape l importante no e spantosocrescimento numérico da igreja depois do Pentecostes (de 120 para maisde 10.000 crentes em alguns meses!), e no desenvolvimento da suacomunhão única (Atos 1:15; 4:4; 5:42, etc).

O decreto de Nero contra o cristianismo, em 64 d.c. também queria dizerque era impossível aos cristãos construírem qualquer tipo de edifício dereuniões a que pudéssemos chamar de igreja, porque o ajuntamento cristãoera ilegal. No entanto, a igreja não só sobreviveu, mas espalhou-se portodo o império romano, sem edifícios de igreja, durante 250 anos até aotempo de Constantino.

• O declínio espiritual da igreja que se seguiu ao período apostólico e

que resultou em quase total apostasia, foi devido, em parte, a mudançasna sua estrutura que ocorreram simultaneamente com mudanças nadoutrina. O imperador Constantino foi responsável não só pela primeira

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P e q u e n o s   G r u p o s   - P a r t e   d o   P l a n o   d e   D e u s

dos edifícios das igrejas primitivas do império romano. Apesar do ensinodo Novo Testamento de que Deus agora vive nos e entre os Seus filhos,em vez de em edifícios, as suas basílicas foram designadas como lugaressagrados a serem usados apenas para propósitos religiosos e foramescolhidos clérigos para aí servirem.Assim começou uma tendência que levou à conseqüência inevitável deque os edifícios, não lares, gradualmente se tornaram o centro da vidada igreja. Também ajudou a criar a distinção não bíblica entre clérigose leigos, que se mantém até hoje. Desde então, a vida da igreja tem-sedesenrolado largamente ao redor de edifícios em vez de pessoas, e oministério tem sido visto como responsabilidade de sacerdotes e pastores,em vez de ser responsabilidade de todos os cristãos.

• Os grupos pequenos têm desempenhado um papel importante na reformae no reavivamento. Howard Snyder afirma que “praticamente todos os grandes movimentos de renovação espiritual da igreja cristã têm sido acompanhados por um regresso ao grupo pequeno e pela proliferação  dessesgrupos em lares privados para estudo da Bíblia, oração e discussão da fé"5. Um desses movimentos foi o notável reavivamento que teve lugar naInglaterra, sob a orientação de John e Charles Wesley. John Wesley

escreveu que “nenhum circuito (distrito de igrejas) floresceu ouflorescerá a menos que haja pequenos grupos na grande sociedade(congregação)”6. Os seus grupos de 12 membros, que se reuniam noslares, tornaram-se mais tarde a base ‘das reuniões de classe’ da igrejaMetodista, que, por sua vez, influenciaram o desenvolvimento de retirose de outras formas de grupos pequenos na igreja Adventista.

• A Igreja Adventista do Sétimo Dia começou com uma forte ênfase no

s grupos pequenos7, em parte devido às suas raízes metodistas e em partedevido ao conselho inspirado de Ellen White3. Por exemplo, durante avisita de Ellen White à Austrália, teve lugar um importante reavivamentocristão em Melbourne, no clímax do qual 2.000 grupos pequenos seestavam a reunir em casas, por toda a cidade9. Mais tarde, ela escreveu:“A formação de pequenos grupos como base do esforço cristão foi-me apresentado por Alguém que não pode errar”10.

• Milhares de congregações cristãs em todo o mundo têm experimentadoum notável crescimento numérico e espiritual em anos recentes. Quasesem exceção, os pequenos grupos têm desempenhado, e continuam a

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• Em países como a China, onde a igreja tem sido perseguida e ameaçadade extinção, não só sobreviveu, mas floresceu, através do ministério dosgrupos pequenos, apesar da ausência de direção pastoral profissional.

• Na Inglaterra, aproximadamente um milhão de indivíduos" estão agoraenvolvidos em pequenos grupos cristãos, que parece que o Espírito Santoestá a usar para ganhar descrentes para a fé, para revitalizar a vidaespiritual de indivíduos e congregações, e para concentrar a atenção noestudo da Bíblia.

• Nas igrejas onde os grupos pequenos funcionam eficazmente:O Os membros atingem mais rapidamente a maturidade espiritual

O Menos saem pela porta das traseirasO Sente-se um nível mais profundo de cuidado e preocupação pelaigreja e pela comunidade3 Existe uma melhor compreensão intercultural entre membros, se aigreja for uma comunidade multiculturalO Os dons espirituais são mais facilmente identificados e desenvolvidos3 Pessoas sem qualquer fundo religioso são mais facilmente ganhas

para a fé em Cristo.E claro, portanto, que os grupos pequenos sempre foram parte do planode Deus para os homens e mulheres, mesmo se nem sempre eles funcionaram domodo que Ele pretendia. Na verdade, antes de terminarmos este capítulo, nãopodemos deixar de citar um pormenor espantoso.

A medida que o plano da salvação se revelou ao longo da históriahumana, três acontecimentos sobressaem de todos os outros na suaimportância. São eles:

• O Exodo• O Primeiro Advento

• O Segundo AdventoEm cada uma dessas três ocasiões — o estabelecimento da nação de

Israel, o estabelecimento da igreja cristã e a reunião e preparação do povo deDeus antes de se estabelecer finalmente o reino de Deus — vemos que osgrupos pequenos foram e são ordenados por Deus para desempenharem umpapel importante.

Temos o privilégio e a responsabilidade de vivermos pouco antes do terceiroe último destes grandes acontecimentos. A medida que o Dia do Senhor seaproxima, podemos esperar que o Espírito Santo dirija a igreja para o crescimento

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P e q u e n o s   G r u p o s   - P a r t e   d o   P l a n o   d e   D e u s

Os grupos pequenos, usados por Deus, farão provavelmente mais do que qualqueroutra coisa para nos preparar para essa experiência e nos manter unidos até queo Dia do Senhor chegue.

Que outra melhor razão do que esta poderia haver, para pedirmos aDeus que nos ajude a ver os grupos pequenos como Ele os vê, que nos guie ao

organizá-los e nos ajude a experimentar todo o seu potencial.

R e f e r ê n c i a s :

(3) Diário de John  Wesley, 10 de Dezembro de 1734, citad o em Jimm y Lon g (c oo rde nad or)Manual para Dirigentes de Grupos Pequenos  (Dovvners Grove, ILL: Intervarsicv Press), 29, 30.

(4) A cerca dos ‘60 0 .000 h om ens ’ m encionados em Exodo 12 :37 , ver E l len W hite ,Patriarcas e Profetas  (Tatuí, S. Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1990), 286.

(5) Howard Snyder, O Problema dos Odres  (Dovvners Grove, ILL: Intervarsity Press, 1975),

164 .

(6) Citado por John Mallison, O Dirigente do Grupo Pequeno  (Bletchley, Inglaterra: ScriptureUnion, 1996), 1.(7) Para mais informação acerca do lugar dos grupos pequenos na igreja Ad ven tista primitiva, ver

Russell Burrill, A Igreja Revolucionada do Século  Vinte e Um  (Fallbrook, CA: Hart Research Center, 1997)(8) Para uma selecção de afirmações de Elien White sobre grupos pequenos, ver apêndice C.(9) Para comentários adicionais sobre a exposição de Ellen White a situações de pequenos grupos

como esta e outras, ver Kurt Johnson, Trabalho de Pequeno Grupo  (Hagerstown, MD: Review and Herald,1991), 18, 19.

(10) Ellen White, Testimonies, vol. 5 (Mountain View, CA: Pacific Press), 21, 22.(11) Peter Cotterell, Pequenos Grupos, Grandes Resultados,  (Eastbourne, UK: Kingsway Publications,

Ltd. 1993), 5.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

T r a n s f o r m a d o s

Reunimo-nos na cave do salão Toby-Kendall. A TV estavadesligada, e reunimo-nos num círculo, aproveitando os sofás gastose a carpete estragada. Eramos um grupo de estudantes novos, definalistas, de graduandos de educação, de graduandos de música,de almas silenciosas e de personalidades extrovertidas, tudomisturado. Uma Bíblia, pousada no colo de cada pessoa, estavaaberta no livro de Romanos. Ao lermos e estudarmos a Palavrade Deus, as verdades que vimos transformaram-nos comoindivíduos e como grupo. Por vezes, lutávamos para compreendere às vezes, sentávamo-nos espantados. Mas, de cada vez,encontrávamos Deus.'2

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capítulo z

■ *

O q u e S ã o   o s

G r u p o s P e q u e n o s

“E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a  Jesus Cristo." (Atos 5:42)

Há grupos pequenos, e há grupos pequenos. Podem ter uma influênciapositiva ou negativa na igreja. Os grupos pequenos deram nova vida a muitascongregações, e impediram o crescimento de outras. As pesquisas feitasindicam que os melhores grupos pequenos são os que, por definição:

a. São uma parte essencial da vida e da estrutura da igrejab. Têm uma mentalidade de crescimentoc. Funcionam relacionalmenteVamos analisar mais de perto as características desses grupos pequenos

cristãos e saudáveis.

A.Os G r u p o s   P e q u e n o s   s ã o   u m a   P a r t e  

E s s e n c i a l   d a   V i d a   e   d a   E s t r u t u r a   d a   I g r e j a .

Muitas igrejas Adventistas já ‘fizeram experiências’ com grupos pequenos,com vários graus de sucesso. Infelizmente, mesmo as mais impressionanteshistórias de sucesso têm, geralmente, tido vida curta — depois do êxito inicialesses grupos pequenos estagnam ou morrem. Uma razão para esse fracasso éque os grupos pequenos geralmente têm funcionado como uma opção extra,

atrelados a um já carregado programa da igreja, têm sido formados para servirum objetivo único, como a evangelização, o cuidado dos membros, a oração ouo estudo da Bíblia. Mas, para que os grupos pequenos tenham êxito e sejam

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P e n s f  . e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Subgrupo dos anciãos

Subgrupo de aconselhamento(JÀ, Adoração, Esc. Sab., etc.)

Subgrupo d os diáconos

Grupo Pequeno. ■Primário --------

(Comunidade básica

cristã)

Subgrupo de apoio(p. ex. Mães e bebês)

Subgrupo de evangelização(p. Ex. Miníst. da literatura)

-ik Subgrup o de ensino(p. ex. classe baptismal)

igreja. Nos tempos do Novo Testamento, os grupos pequenos eram para a igrejao que as células são para o corpo. Tal como o corpo realiza todas as suasíunções principalmente ao nível da célula e cresce apenas quando as célulascrescem, também a igreja de grupos pequenos cumpre o que tenta realizarprincipalmente através dos seus grupos pequenos, e a igreja cresce porque os

seus grupos pequenos crescem.Embora diferentes ‘subgrupos’ possam ser formados para servir diferentespropósitos, o grupo pequeno primário, em si mesmo, deveria funcionar comouma comunidade cristã básica e contínua.

Qualquer congregação que desenvolve uma rede de pequenos grupos destetipo, que é essencial para a vida e a estrutura da igreja, pode ser descrita comouma igreja de pequenos grupos, em vez de uma igreja com grupos pequenos,simplesmente. Os grupos tornam-se a principal base do ministério da igreja, e

devem ser supervisionados pelo pastor ou por um membro antigo da equipa pastoral.

B . Os G r u p o s   P e q u e n o s   t ê m   u m a  

M e n t a l i d a d e   d e   C r e s c i m e n t o .

Um grupo pequeno não é apenas uma pequena quantidade de pessoas que sereúne. E uma pequena quantidade de pessoas (geralmente entre 5 e 12) que se

reúnem com a intenção específica de crescer. Uma certa igreja em Chicago, quecresceu de um pequeno número de crentes até mais de catorze mil em menos devinte anos, e que presentemente batiza anualmente centenas de conversos ‘nãoligados à igreja’, agora tem em funcionamento uma rede de mais de mil grupospequenos por toda a cidade. Esta é a sua declaração de missão, como grupo pequeno:

‘Ligar pessoas através de relacionamentos em grupos (de quatro a dez indivíduos) com o propósito de crescerem na semelhança com Cristo, amando'Se  uns aos outros e contribuindo para o trabalho da igreja, de modo glorificar Deus e 

fazer discípulos de todas as nações’.13Esta declaração reflete o pensamento de incontáveis congregações que

crescem, nas quais quase sem exceção, os grupos pequenos têm um papel

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O q u e   S ã o   o s   G r u p o s   P e q u e n o s

1. Crescimento no nosso relacionamento com Deus. O   discipulado cristãoconsiste, em primeiro lugar e acima de tudo, num relacionamento de confiança,amor e obediência para com uma Pessoa, em vez de numa concordância com umconjunto de doutrinas. Uma razão pela qual necessitamos de grupos pequenos éque o nosso relacionamento pessoal com Deus cresce não só através da oração

em particular, do estudo da Bíblia e da devoção, mas também através da interaçãonum nível pessoal e íntimo, no estudo da Bíblia, na oração e na adoração.

O ministério dos grupos pequenos baseia-se no ensino bíblico de que aigreja (o povo de Deus) é o corpo de Cristo (Ef. 1:22, 23) e de que onde umpequeno número de crentes se reúne em nome de Jesus, Ele está com eles(Mat. 18:20). Se Cristo é o ponto focal da vida do grupo pequeno, o objetivodo grupo deve ser crescer em conjunto, bem como individualmente, n’Ele.

2. Crescimento no nosso relacionamento uns com os outros.  Talvez fosseagradável pensarmos que as pessoas que se reúnem como grupo, com afinalidade de crescerem espiritualmente, naturalmente cresceriam na suanoção de companheirismo e de comunhão umas com as outras. Não é evidenteque as coisas se passem desse modo. Embora haja alguma verdade no ditadoque diz ‘aqueles que oram juntos, permanecem juntos’, sabemos que osrelacionamentos humanos não são assim tão simples.

As nossas convicções religiosas e preocupações espirituais vêm bem

cá do nosso íntimo. Como Adventistas, somos apaixonados por coisasque são importantes para nós, como a ‘verdade bíblica’ e ‘os princípiosbíblicos’ do estilo de vida. Desde o início, temos sido um movimentoimpul s ionado por uma mensagem, e de se jamos ans io samente nãodiminuir a importância da nossa mensagem por causa de abraçarmos umespectro demasiado amplo de opiniões sobre certos pontos de doutrinaou assuntos relacionados com o estilo de vida.

Não é surpreendente que, ao defendermos os nossos ensinos e ao

proclamarmos os nossos princípios, tenhamos, por vezes, sido ásperos e críticospara com aqueles que têm opinião diferente da nossa — mesmo irmãos nossosAdventistas — e, em consequência, algumas pessoas têm sido magoadas.Muitas pessoas têm deixado a igreja simplesmente por causa de relacionamentosque foram destruídos devido a diferenças de opinião acerca de doutrinas.Outras pessoas têm sido desencorajadas de se unirem a nós.

Mas não é forçoso que seja assim. Os grupos pequenos estão empenhadosna formação de relacionamentos positivos, profundos e duradouros entre as pessoas,

através de uma perspectiva mais relacional do estudo da Bíblia e da oração. Estaperspectiva, que é discutida em mais pormenor, mais à frente neste manual, permiteque tanto o relacionamento vertical (entre nós e Deus) como o relacionamento

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

horizontal (entre nós e os outros) se desenvolvam simultaneamente semcomprometer aquilo que consideramos importante e verdadeiro.

O próprio Jesus deu prioridade ao espírito da lei sobre a letra da lei, e explicouque toda a verdade revelada só tem significado e valor quando é compreendida emtermos do nosso relacionamento com Deus e uns com os outros (Mat. 5:21-48;22:40). Desse modo, dois membros do grupo que estão em profundo desacordo umcom o outro — dois cristãos, talvez, ou um cristão e um não cristão — podemmesmo assim desenvolver um relacionamento forte, positivo um com o outro, namedida em que cada um deles tenta desenvolver o seu relacionamento com Deus.

3. Crescimento dos grupos pequenos por meio da evangelização. O  crescimento

numérico da igreja deveria ser uma preocupação natural de cada cristão e, portanto,de cada grupo pequeno. Como parte integrante do nosso pensamento, deveríamossentir a necessidade de partilhar com os outros a experiência que vivemos, e odesejo de ser usados pelo Espírito Santo para os levar à fé em Cristo. Como sugerea cadeira vazia no logotipo dos pequenos grupos, é a oração e o propósito dospequenos grupos crescerem em niimero e em tamanho. O princípio é que acongregação cresça à medida que os grupos crescem e se multiplicam.

C . O s G r u p o s   P e q u e n o s   F u n c i o n a m   R e l a c i o n a l m e n t e .

A maioria, se não todas, as reuniões da igreja Adventista, são baseadas emdois estilos, ou numa combinação dos dois: pregação e ensino. Na pregação, oorador dirige-se à congregação, enquanto a congregação ouve: qualquer resposta,geralmente limita-se a manifestações de acordo ou aprovação, como Amém’. Noensino, o orador — que fala a maior parte do tempo — dirige-se a ‘estudantes’,

que são animados a responder com comentários ou perguntas dirigidos ao professor.Os grupos de estudo da Bíblia, as classes da Escola Sabatina, seminários,

retiros, etc., geralmente têm seguido este estilo de ensino.Os grupospequenos, para serem eficazes nas três áreas de crescimento descritas acima,procuram seguir um estilo relacional que dão aos membros do grupo apossibilidade de interagirem uns com os outros como iguais. O diagramaseguinte ilustra as diferenças nesses três estilos:

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O q u e   S ã o   o s   G r u p o s   P e q u e n o s

Embora se possa dizer que a principal função da pregação é inspirar, eque a principal função do ensino é partilhar informação (e-muitas vezescombinamos os dois estilos), a principal função da comunicação relacionalé formar e desenvolver relacionamentos, ao dar aos membros do grupo apossibilidade de partilharem as suas perspectivas, compreensão e experiência

uns com os outros. O papel do dirigente do grupo é o de animador,encorajando todos dentro do grupo a participarem, e mantendo o estudo/discussão dentro do tema e a avançar para um objetivo adequado. Uma vezque o grupo esteja familiarizado e se sinta à vontade com este estilo, odirigente poderá não passar mais tempo a falar do que qualquer outromembro do grupo.

R e f e r ê n c i a s :

(12) Patty Pell, Manual para Dirigentes de Grupos  Pequenos (Downers Grove, IL: Intervarsity

Press, 1995), 53.(13) Bill Donahue, Dirigindo Gnipos Pequenos que Mudam a Vida  (Grand Rapids, Ml: Zondervan

Publishing House, 1996), 21.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

 A H i s t ó r i a   d a   C a t a r i n a

A Catarina vivia na Rússia soviética, alguns anos antes do colapsodo comunismo. Porque era cristã, foi transferida com vários dosseus amigos Menonitas para um campo de trabalhos forçados naSibéria. As condições de vida nas casernas eram extremamenteprimitivas. A cama dela era uma tábua coberta com uma finacamada de palha. Parentes no Canadá conseguiram, passadoalgum tempo, autorização para que ela os visitasse. Pagaram-lheo bilhete e recebeu um visto de turista de três meses, embora oplano dos familiares fosse levá-la a abandonar a Rússia e a nuncamais voltar. A chegada dela ao Canadá foi como a chegada daAlice ao país das maravilhas. Ao viajar em lindos carros de umacasa maravilhosa para outra, ela não conseguia imaginar um reia viver mais luxuosamente. Ela não podia acreditar que as pessoasvulgares tivessem tantas coisas.

Após algumas semanas, os familiares da Catarina ficaramespantados ao ouvi-la dizer que mal podia esperar para voltarpara casa. Ela não queria ficar no Canadá. ‘Não podes estar afalar a sério’, responderam eles. ‘Depois de tudo o que noscontaste, porque é que queres voltar para a Sibéria?’A resposta da Catarina foi simples. ‘Não sei se conseguireiexplicar-lhes por que razão quero voltar. Tudo o que posso dizeré que vocês têm todas as vossas coisas, e a vossa vida inteira

parece evoluir em torno delas. Lá, não temos nada, mas temo-nos uns aos outros. Quero voltar para os meus irmãos e irmãs emCristo, onde vivemos uns para os outros.’ 14

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capítulo 3

P o r q u ê   o s   G r u p o s  

P e q u e n o s ?

“E subiu ao monte, e chamou para Si os que Ele quis; e vieram a Ele. E  nomeou doze...” (‘Marcos 3:13, 14).

Os grupos pequenos são parte integrante da vida. O grupo pequeno daunidade familiar ainda é visto pela maioria das pessoas como a base dajsociedade.O pub é popular não tanto porque vende álcool mas porque proporciona um

lugar onde pequenos grupos de amigos se podem reunir. Os clubes de todos ostipos prosperam porque reúnem grupos pequenos de pessoas que partilhaminteresses comuns no desporto, na música, no exercício físico, etc.

Os grupos pequenos também têm um papel importante a desempenharna nossa nova vida em Cristo. Na verdade, podemos identificar três razõesimportantes pelas quais necessitamos dos grupos pequenos nas nossas igrejas.

a. Eles desenvolvem a comunhão cristãb. Eles capacitam os membros para o ministério

c. Eles complementam os grupos grandes

A. Os G r u p o s   P e q u e n o s   D e s e n v o l v e m   a

C o m u n h ã o   C r i s t ã .

Se há uma coisa que o mundo moderno anseia mais do que tudo, éseguramente um sentimento de pertença, um sentimento de comunhão. ComoGilbert Bilezikian explica tão bem,

A agitação silenciosa no âmago dos nossos seres é a necessidade atormentadora de conhecere ser conhecido, de compreender e ser compreendido, de possuir e de ser possuído, de

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

pertencer incondicionalmente e para sempre, sem medo da perda, da traição ou da rejeição. E a nostalgia da nossa primitiva unidade, o silencioso lamento pelo paraíso perdido, o etemo procurar do abraço abarcante para o qual fomos criados. E a busca... da liberdade de ser quem realmente somos sem vergonha ou fingimento, é a busca do alívio e do repouso 

na segurança fetal da aceitação inalterável e do amor sem reservas  15

Porquê ansiamos por este sentimento de pertença? Porque fomos criadospara ele, e não podemos viver verdadeiramente sem ele. Mas o pecado roubou-nos esse sentimento, e no nosso estado pecaminoso, nunca conseguimosexperimentá-lo. No entanto, como nosso Salvador, Jesus veio restaurar o quefoi perdido com o pecado. Muito daquilo que Jesus fez e disse destinava-se areconstruir a comunhão cristã, e a experiência da igreja primitiva está registada

para mostrar que isso pode acontecer. Através de Cristo, também nós podemos,outra vez, desfrutar do tipo de comunhão que Deus preparou para nós, tantocom Ele mesmo como uns com os outros.

No mundo moderno, a necessidade de um companheirismo desse tipo é talvezainda maior do que nunca antes, mesmo entre cristãos. Vejam os fatos seguintes:

• A unidade familiar tradicional, embora ainda seja popular, já não étão estável como foi no passado (agora, 42% dos casamentos no Reino

Unido terminam em divórcio, e as estatísticas dentro da igreja não sãomuito diferentes das da sociedade.)

• A pessoa média muda de casa pelo menos três vezes durante a suavida de trabalho.

• As cidades, grandes e pequenas, são caracterizadas pela diversidade

racial/cultural, que muitas vezes dá azo ao preconceito e à desconfiança.

• O fosso entre gerações de novos e de velhos é mais amplo do quenunca.

• Os cristãos muitas vezes descobrem que são os únicos a acreditar emCristo, dentro do círculo familiar ou entre amigos no trabalho.

• A lealdade denominacional, baseada na partilha de uma crença na‘mensagem’ ou num conjunto de doutrinas, já não é vista como tãoimportante como foi no passado. Agora os cristãos sentem que precisamd d di d d i l

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P o r q u ê   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

Mas cada igreja Adventista não é já uma comunidade cristã? Bem,compare a vossa experiência de igreja com a igreja primitiva descrita no livrodos Atos (2:44-46; 4:32-35; etc.) e decida. Algumas das congregações atuaisproporcionam uma comunhão mais calorosa e acolhedora do que outras, mas

a maioria, provavelmente concordará, ainda têm muito que andar. Aqui vãotrês razões porquê:

1. Os serviços religiosos tradicionais não se prestam ao desenvolvimentode um sentimento de comunidade cristã. Especialmente nas nossas igrejasmaiores, os serviços de Sábado — que são os únicos serviços a que a maioriados membros assiste — consistem em hinos, oraçõe^e sermões, e proporcionampoucas ou nenhumas oportunidades para os membros partilharem as suas

experiências uns com os outros e para se conhecerem bem uns aos outros.Mesmo as classes da Escola Sabatina e as reuniões de oração tendem a seguiruma perspectiva objetiva de pergunta/resposta para o estudo da Bíblia e umaperspectiva formal para a oração.

2. Muitas congregações de Sábado de manhã são suficientementegrandes para que aqueles que estão presentes se sintam parte de uma multidãode alegres cristãos que celebram a graça de Deus; mas podem ser grandes

demais para que essas pessoas experimentem um sentimento profundo decomunidade, que é uma coisa bastante diferente. Se não for feita provisãonoutras ocasiões para ajudar os membros e os amigos a saberem e a sentiremque verdadeiramente pertencem ao coração da comunidade cristã, é difícilcriar esse sentimento de pertença no Sábado de manhã, em muitas igrejas.

Além do mais, no limitado tempo disponível só podemos comunicarsignificativamente coní um número limitado de pessoas. Segue-se que quantomaior a congregação, tanto mais impessoal ela se torna. Pensem só no espantosonúmero de linhas de comunicação que existem, pelo menos potencialmente,entre relativamente pequenos grupos de pessoas. Se cada pessoa pudesse falarcom todas as outras (exceto consigo mesma), a equação seria algo como isto:

Dez pessoas: 1 0 X 1 0 — 10 = 90 linhas de comunicaçãoCem pessoas: 100 X 100 — 100 = 9. 900 l inhasDuzentas e cinquenta pessoas: 250 X 250 — 250 = 62.250 linhas

E verdade que os amigos se encontram em pequenos ‘aglomerados para

conversar depois do culto, más mesmo esses podem criar uma atmosfera deexclusivismo e não de inclusivismo, em relação àqueles que não pertencem aesse círculo. Todas as igrejas precisam de uma rede abrangente de pequenosgrupos que ajudem a construir uma comunidade verdadeiramente cristã.

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P o r q u ê   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

E na verdade foram. Esses conselhos ‘uns aos outros’ foram dirigidos aos grupospequenos de cristãos que formavam toda a igreja do Novo Testamento. Paraque os discípulos de hoje se amem uns aos outros como Jesus disse, a igreja dehoje também necessita de uma rede de grupos pequenos que desenvolverão a

comunidade na qual e através da qual esse amor pode ser demonstrado.

B . O s G r u p o s   P e q u e n o s   C a p a c i t a m  o s  

M e m b r o s  p a r a  o   M i n i s t é r i o .

Nós acreditamos no ensino bíblico do sacerdócio de todos os crentes.Também aceitamos que cada crente é um ministro de Cristo — tal como o éum pastor — cham ado por Deus para O servir de acordo com os dons e

capacidades que Ele lhes deu. Então, por que razão existe ainda um sentimentoamplamente difundido de que o potencial pleno do ministério leigo aindatem de ser libertado?16Um a razão (e sem dúvida há outras) pode bem ser quea nossa compreensão tradicional do ministério leigo, e consequentemente daestrutura do ministério da igreja local, é limitada.

No passado, por vezes concluímos que se os membros não estãoativamente envolvidos no trabalho da igreja é porque lhes falta consagração,porque estão ocupados, são mandriões ou incompetentes, ou precisam de

mais ou de melhores pastores, que os inspirem. Para aumentar e melhorar oseu envolvimento na vida da igreja, temos concentrado as nossas energiassobre eles: na sua educação (ateliers dos diversos departamentos, classesbíblicas, etc.); na sua motivação (incentivos prémios, etc.); tazendo-ossentirem-se culpados (relatórios em público, sermões do tipo ‘O que fariaJgsus?’, etc.); assustando-os (sermões sobre o Dia do Juízo, etc.); e melhorandoa proporção de pastores em relação aos membros.

Mas, e se as pessoas não forem o verdadeiro problema? E se a maioria dosmembros de igreja forem  dedicados, forem  capazes e genuinamente quiserem servir o seu Senhor com eficácia, mas forem limitados naquilo que podemfazer para ajudar a fazer avançar a igreja por fatores que estão fora do seucontrole? Lyle Schaller, no seu livro 'O Agente da Mudança’, reconhece essapossibilidade. Ele escreve:

“A menos que haja uma mudariça na direção, no sistema de valores e na orientação da organização, frequentemente haverá grandes limitações no que pode ser realizado pelas mudanças das pessoas ou pela adição de novo pessoal” 17.

Se isso é verdade, então tentar fazer com que os membros de igrejatrabalhem mais ou produzam melhores resultados dentro da atual definição e

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

estrutura do ministério leigo, ou acrescentar mais pastores profissionais à listade salários da Associação não é a solução. Em vez disso, precisamos de olharpara o próprio ministério — o que é que realmente queremos dizer com

ministério leigo e ministério profissional, e como é que podemos mudar oumelhorar na maneira como ministramos em conjunto.

Aqui ficam quatro maneiras pelas quais perspectivas tradicionais daigreja, do seu ministério e das suas crenças podem ter limitado o envolvimentodos crentes no ministério:

1. A mentalidade clérigo/leigo.  O pastor é visto como o verdadeiro ministro,treinado e pago para fazer o trabalho que faz; os membros de igreja vêem o

seu papel como apoiantes do ministério do pastor. Por isso há um baixo nívelde participação leiga em certas áreas do ministério que são vistas comopertencendo ao pastor, como a direção do culto de Sábado, a preparação denovos crentes para o batismo e a visitação aos membros de igreja. As prioridadese os programas da igreja tendem a girar em torno do pastor e a refleti-los.Quando o pastor muda, o programa da igreja provavelmente também mudará.

Essa mentalidade torna difícil a muitos membros sentir que têm umpapel importante a desempenhar no ministério contínuo da igreja.

2. O estereotipo de igreja Adventista.  Independentemente do tamanho dacongregação, espera-se que as igrejas tenham em funcionamento certosdepartamentos, como os Serviços à Comunidade, Juventude, MinistériosPessoais e Vida Familiar, através dos quais os membros de igreja podem serenvolvidos no ministério. As reuniões da igreja também tendem a sersemelhantes em todo o mundo: As Escolas Sabatinas usam o mesmo materialde estudo da Bíblia, os serviços de adoração seguem um esboço previsível,

mesmo as reuniões de oração têm um formato comum. Tudo isso é bom,enquanto funciona bem, mas com um estereotipo desses é difícil as igrejaslocais desenvolverem os seus ministérios em torno dos dons e das capacidadesdos seus membros e das necessidades da comunidade.

3. A importância do Sábado.  Porque o Sábado é tão importante para nós,é fácil concluir que as reuniões mais importantes da semana são as de Sábado.Não é estranho, portanto, que o principal compromisso que se'espera que osmembros tenham seja a assistência aos serviços de Sábado. No que respeitaao ministério, no entanto, o fato é que os leigos tendem a ser espectadores,não ministros, nessas reuniões, por muito importantes que sejam essas reuniões,

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P o r q u ê   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

4- A importância do edifício da igreja.  Um problema semelhante surge daimportância que damos ao edifício da igreja. Para muitas congregações, oedifício da igreja tornou-se o centro do ministério, porque é aí que a maioriados programas e dos serviços têm lugar.Teremos nós esquecido que a igreja

não é um edifício nem um programa, mas o povo de Deus — onde quer queesteja? Com pouco tempo para dar à igreja, os potenciais dirigentes leigospodem estar tão ocupados a apoiar programas ‘na igreja’ que não reste tempopara que eles desenvolvam o seu próprio ministério.

E evidente que precisamos de mudar o modo como ministramos ao nívelda igreja local, se é que queremos realmente libertar o imenso potencial dosleigos para o ministério. A introdução dos grupos pequenos é, talvez, a melhorforma de o fazer. Embora não haja nenhum substituto para o Espírito Santo na

motivação e na capacitação da igreja para fazer aquilo que faz, também nãohá nenhum substituto para o sistema correto.O ministério dos grupos pequenos não é apenas mais um programa a

acrescentar ao já repleto programa da igreja. Representa uma mudança depadrão que pode efetivamente capacitar os membros para o ministério, porque:

• não reconhece a distinção não bíblica entre clérigos e leigos, mascria um relacionamento positivo de ministério entre pastores e membros

• tem o potencial de fazer uso pleno de todos os dons que Deus deu aosmembros da Sua igreja

• liberta os pastores para fazerem o seu trabalho especial de treinar osmembros para o ministério

• dá a cada grupo a liberdade de funcionar segundo as suas necessidades

• equilibra a importância do Sábado com a importância do resto dasemana na vida e na saúde da igreja• substitui um centro de ministério (o edifício da igreja) por muitos (o

edifício da igreja e as casas dos membros)

Para mais acerca deste assunto, ver a secção sobre o desenvolvimentodos dons espirituais através dos grupos pequenos, no capítulo quatro.

C . Os G r u p o s   P e q u e n o s   C o m p l e m e n t a m  

os G r u p o s   G r a n d e s .

Todas as semanas, milhares de pessoas participam naquilo a quepoderíamos chamar ‘a experiência do futebol’. Esta experiência é feita deduas partes: a experiência com a multidão, no jogo propriamente dito; e aexperiência com um grupo pequeno de amigos do mesmo clube antes e/ou

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

depois do jogo. Uma proporciona alegria, excitação, oportunidade para festejare um sentimento de ser parte de algo grande e importante. A outra proporcionauma troca de pensamentos e de sentimentos.e serve para inspirar ou consolar,na expectativa e na reflexão do grande acontecimento. As duas experiências

são diferentes mas complementares. Ambas são importantes.Os cristãos precisam de reuniões grandes e pequenas. Precisamos

de reuniões grandes para celebrarmos (culto de Sábado, evangelismopúbl ico , e tc . ) e da s reuniões pequenas para nos a l imentarmos etestemunharmos através de uma partilha mais pessoal das nossas vidasuns com os outros (não simplesmente a classe da Escola Sabatina, ouuma reunião espontânea de amigos que se conhecem uns aos outros eque têm certos interesses em comum.)

O que acontece nos grupos pequenos é diferente do que acontece nosgrupos grandes. As reuniões congregacionais estruturadas, formais servemcertos propósitos, enquanto que reuniões menos estruturadas e informaisservem outros. Excelentes como possam ser os programas de uma congregação ,se a congregação não tem nenhuma rede de grupos pequenos organizados,intencionais e inclusivos não consegue avançar no crescimento espiritual e/ou numérico, como aconteceria se tivesse essa rede. Na verdade, pode bemparecer-se com uni barco a remos, com um só remo em vez de dois, que anda

mais facilmente em círculos do que para a frente em linha reta! E difícilprogredir em certas áreas sem algum tipo de ministério de grupos pequenos.

Um exemplo de como os grupos pequenos nos podem ajudar de maneiraprática é o modo como celebramos o Sábado. Na Escritura, o Sábado estáassociado ao repouso. Mas para muitos Adventistas, o Sábado é um dos diasmais ocupados da semana. Nalgumas igrejas, o Sábado está cheio de atividadesdo princípio ao tim, e o repouso não existe. E pensem em como usamos a horade culto: por vezes usamo-la para tudo menos para o culto, e as pessoas vãopara casa sem se terem sentido na presença de Deus.

A verdade é que estamos a tentar fazer num quadro congregacional, oque poderíamos tazer muito melhor no quadro de um grupo pequeno. E podeacontecer que acabemos por não fazer nada bem. Por isso pensem na diferençaque os grupos pequenos fariam até mesmo em relação ao Sábado!

• A celebração do Sábado seria mais concentrada. Os grupos pequenos

podem levar por diante a tarefa principal de nutrir, de ensinar, dedisciplinar, de testemunhar, de formar relacionamentos, etc., deixando ahora de culto livre para se concentrar na celebração e na inspiração. Adescrição feita por Burrill, e citada na página 10 pode tornar-se realidade,

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P o r q u ê   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

isso acontece nalgumas igrejas. Pode ser assim, sempre, em todas as nossasigrejas — com pequenos grupos abençoados e usados por Deus.

• Ser ia possível ter maiores congregações. A multipl icação decongregações mais pequenas pode ser a melhor maneira de agir. Mas otempo mudou as coisas, e a maioria das pessoas em países como a Grã-Bretanha vivem agora em grandes cidades e povoações. Pode haver umlugar no quadro Adventista para congregações muito maiores do que asque conhecemos até agora. E onde uma rede eficaz de grupos pequenosestá a funcionar, essas congregações são possíveis, e até desejáveis.Segundo alguns especialistas em crescimento de igreja, não existenenhum limite máximo para o tamanho de uma igreja que é construídasobre os grupos pequenos. Além de tudo o mais, grandes igrejasconstituídas por grupos pequenos não necessitam de um corpo pastoralpago igualmente grande.

Todas as coisas são possíveis, parece, quando grupos pequenos corretamenteorganizados e ativos complementam o ministério do grupo grande da igreja. Emtermos numéricos, a maior igreja do mundo sugere que o céu é o limite quando setrata do crescimento de igrejas formadas por grupos pequenos. A Igreja do EvangelhoTotal de Yoido, em Seul, na Coreia, tem a maior congregação do mundo com maisde 800.000 membros. Mas o pastor, Paul Yonggi Cho, afirma que essa igreja é não só

a maior, mas também a mais pequena, porque do ponto de vista da maioria dosmembros, a sua comunidade religiosa são apenas entre dez e vinte pessoas. Osmembros reúnem-se para celebrar e para adorar em enonnes multidões, no edifícioda sua igreja, parecido com um estádio, mas, durante a semana, 650.000 delesservem a igreja e são servidos por ela através de 55.000 grupos pequenos. Não existequalquer sentimento de isolamento ou de anonimato quando as pessoas ‘vão àigreja, porque conhecem e experimentam regularmente o fato de que pertencemao grupo maior.18

O pastor de uma grande congregação americana diz o mesmo por outraspalavras. Ele diz: “Só podemos ser uma igreja grande porque sabemos ser umaigreja peq uena” 19.

A qualidade da vida congregacional pode tornar-se naquilo que nósgostaríamos que fosse, através do ministério dos grupos pequenos. E onde aqualidade é boa, as pessoas são atraídas para ela.

R e f e r ê n c i a s :

(14) Esta história é con tada em Albert J. Wollan, Deus à Obra rws Grupos Pequenos  (Londrecriptuit Union, 1983), 43, 44.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

(15) Gilbert Bilezikian, Comunidade 101  (Grand Rapids, Ml: Zondervan Publishing House), 15.(16) Essa é a descoberta feita em todos os inquéritos, questionários e entrevistas realizados pelo

autor. E um 'sentimento’ que os membros de igreja têm, talvez nascido da culpa, mas mais provavelmentedevido ao facto de que eles não sabem quais são os seus don» espirituais (o que muitos admitem) e/ou o

que é o ministério cristão.

(17) Lyie E. Schaller, Beckh am, O Agente de Mudança: A Estratégia da Liderança Inovadora  (Nashville:Abingdon, 1972), 175, citado em Beckham, A Segunda Reforma,  i44.(18) Carl E George, Pfepare a Sua Igreja Para o Futuro  (Grand Rapids, Ml: Fleming H. Revel,

Division of Baker Book House), 22.(19) Peter Cotterell, Pequenos Grupos, Grandes Resultados  (Eastbourne, Inglaterra: Kingsway

Publications, 1985), 5.

U m   G r u p o   P e q u e n o   T o r n a - s e   T r ê s

A Anita e o João20 começaram a frequentar a igreja juntam entecom a sua mãe, porque um familiar que vivia no estrangeiro lhesrecomendou a té  Adventista. A princípio, foi para eles umaexperiência difícil. Eram jovens — à volta dos onze e dos trezeanos; nunca tinham entrado numa igreja antes; e, para piorar as

coisas, o pai não aprovava. Ele acreditava em Deus, mas não eracristão. Pouco tempo depois, a sua mãe foi convidada a frequentara reunião de um grupo pequeno a dois ou três quilómetros dedistância da sua casa. Decidiram fazer disso um assunto de família,por isso a Anita e o João também frequentavam. No início, nãopercebiam muito, mas o grupo tinha pessoas de todas as idades, etodos pareciam aceitar-se uns aos outros tal como eram, mesmo sepreferiam brincar e desenhar às vezes, por isso eles gostavam de ir.Para encurtar uma longa história, dois anos depois a Anita, o Joãoa sua mãe foram batizados e tornaram-se membros dessa igreja.Como acontece com outros jovens, tiveram as suas lutas com a fé— e com a igreja.Mas aqui está o interessante cio caso. Agora, quinze anos depois,a Anita e o João (ambos casados) e a mãe vivem todos em paísesdiferentes. Mas cada um deles dirige o seu próprio grupo pequeno,

na sua casa. Ainda se lembram do primeiro grupo pequeno e doque ele significou para eles, de como os ajudou a encontrar umlugar na igreja. E porque a experiência do grupo pequeno é tãoimportante para eles agora querem partilhá-la com outros

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capítulo 4

O q u e F a z e m O s 

G r u p o s P e q u e n o s ?

“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, edo Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que euvos tenho mandado.” (Mat. 28:19, 20)

Os grupos pequenos fazem discípulos. Pelo menos, esse é o objetivo,porque foi essa a ordem que Jesus deu aos Seus próprios discípulos (Mateus

28:19, 20) . Um disc ípulo, por def inição, é um seguidor de Cristocompletamente dedicado, portanto, tornamo-nos discípulos a partir do diaem que decidimos seguir Jesus, e permanecemos discípulos toda a nossa vida.Em nenhum ponto da viagem sentiremos que estamos à altura de tudo o quesabemos que devíamos ser: mas a cada ponto podemos estar plenamentedecididos a segui-Lo.

O discipulado inclui todas as áreas da vida cristã, todas as disciplinascristãs. Um discípulo é um aprendiz, que aprende do professor por observação

e prática. E como parte da nossa própria experiência de aprendizagem e decrescimento, recebemos a missão de animar outros a unirem-se a nós.Mas devemos lembrar que tornar-se discípulo de Jesus e crescer

nesse relacionamento com Ele não é exatamente a mesma coisa que

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

tornar-se membro de igreja ou viver como um ‘bom’ cristão deveria,embora o discipulado possa levar, mais cedo ou mais tarde, a tornar-semembro da igreja. E possível acreditar que a Bíblia é verdadeira, serbatizado, frequentar a igreja regularmente e fazer ‘trabalho missionário’,e não ser discípulo de Jesus. Certifiquemo-nos de que pomos as primeirascoisas em primeiro lugar, e mantenhamo-las ali. Temos de focar a nossaatenção no discipulado!

Como podemos nós crescer como discípulos de Cristo? E comopodemos nós encorajar, com a máxima eficácia, outros a serem Seusdiscípulos? Os grupos pequenos podem ajudar-nos de um modo que maisnada pode. Embora a oração e o estudo pessoal da Bíblia e o culto defim-de-semana possam ajudar-nos a crescer, por si só não são suficientes.Do mesmo modo, embora as reuniões evangelísticas públicas e os estudosbíblicos pessoa a pessoa levem muitas vezes as pessoas a tornarem-sediscípulos, por si só não são suficientes. Os grupos pequemos tambémtêm um papel vital a desempenhar ao ajudar-nos a crescer e a levarmosoutros ao discipulado, simplesmente graças à natureza do que fazem.Embora cada grupo pequeno tenha a sua identidade própria e a suamissão, se funcionar como deve, incluirá muito provavelmente todos osaspectos seguintes:

a. Estudo da Bíbliab. Oraçãoc. Cultod. Desenvolvimento dos dons espirituaise. Cuidado pastoralf. Alimentaçãog. Testemunho

Todos esses elementos da vida da igreja já devem estar a ter lugar aoníve l congregac iona l , s e um mini s tér io equi l ibrado de adoração ,alimentação, comunhão e evangelização está a ser realizado. Os grupospequenos podem ajudar a introduzir e manter as mesmas ‘disciplinas’também a um nível mais pessoal, como veremos em seguida.

A . O E s t u d o  d a   B í b l i a  é   R e l a c i o n a l ,

e  T o d o s   s e  E n v o l v e m   n e l e .

E significativo que quando o material ‘Serendipity’  para estudo da Bíbliafoi inicialmente publicado (nos primeiros anos do moderno movimento dos

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O q u e   F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

grupos pequenos), uma das principais necessidades que o seu autor identificavae procurava resolver era a ‘necessidade de conhecimento bíblico aplicado.’Ele escreveu:

“Os cnstãos estão a clamar por ajuda para praticarem a sua fé cristã num mundo cada vez mais complexo. Conhecer o que a Bíblia diz não basta — as pessoas querem saber como traduzir esse conhecimento em ação." 21

O estudo relacional da Bíblia tenta não só levar o grupo a uma melhorcompreensão da mensagem bíblica, mas procura animar todos os membros do grupoa relacionarem essa passagem com a sua vida pessoal de modo prático e pessoal. Ogrupo pergunta não só ‘O que diz a Bíblia a este respeito.7’ mas ‘O que está Deus adizer-nos através deste texto sagrado?’ Os membros do grupo são animados a

identificarem-se com os personagens e histórias da Bíblia, reconhecendo onde estãoe onde querem estar em termos dos alvos para a sua vida.

Como já foi explicado os grupos pequenos devem seguir um estilo decomunicação relacional. Isso significa que a contribuição de cada membrodo grupo é encarada como válida e importante, não porque essa contribuiçãoseja ‘correta’ ou algo com que os outros concordem, mas porque reílete ondese encontra o membro do grupo em termos de experiência e de compreensão.Isso significa que um grupo pequeno pode ser constituído por cristãos e não

cristãos e que mesmo assim podem crescer no seu relacionamento com Deuse uns com os outros, apesar das suas diferenças de opinião.

Embora o estudo da Bíblia seja fundamental na maioria das reuniões,senão em todas, dos grupos pequenos, os assuntos variam largamente. Os temasde estudo são geralmente escolhidos pelo grupo, em vez de serem escolhidospelo dirigente do grupo, portanto, tendem a ser importantes para as necessidadese interesses dos membros do grupo.

O estudo da Bíblia não se limita à doutrina, mas inclui uma ampla gama

de assuntos relacionados com a vida diária (p. ex., ser pais, auto-estima,etc.), crescimento cristão (p. ex., enfrentando o desânimo, segurança emCristo, etc.), e tópicos de interesse atual (p. ex., o aborto, acontecimentosmundiais, etc.). Uma grande variedade de materiais de estudo bíblico pré-preparados para grupos pequenos pode ser obtido nas livrarias cristãs, e muitosmateriais novos estão a ser publicados todos os anos.22

Quando estudamos a Bíblia deste modo — relacionando a nossa vidacom a Escritura e uns com os outros, é provável que aconteçam duas coisas:

• desenvolve-se um sentimento de responsabilidade entre os cristãos,desafiando-nos a crescer no nosso discipulado, e

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• o cristianismo corna-se real, pessoal e relevante, anim ando outrosque estão presentes a tornarem-se discípulos.

B . A O r a ç ã o   é   N a t u r a l , E s p o n t â n e a   e   P e s s o a l .

Uma vez que os grupos pequenos são parte integrante do plano de Deuspara a Sua igreja, é perfeitamente natural que se procure a orientação deDeus através da oração, enquanto os grupos estão a ser organizados, enquantoos objetivos e alvos estão a ser formulados e enquanto se convidam amigospara se unirem ao grupo. Mas o papel da oração no ministério dos grupospequenos vai muito mais longe.

A oração informal pode contribuir enormemente para o sentimento de

comunidade, que os grupos pequenos desejam criar. Foi em comunidadescristãs pequenas, carinhosas, que Tiago aconselhou os crentes, a confessar “asvossas culpas uns aos outros , e orai uns pelos outros , paraque sareis” (Tiago 5:16). A oração também pode ser uma poderosa forma detestemunho. Da sua cela na prisão, Dietrich Bonhoeffer mencionou essa funçãodupla da oração, quando escreveu acerca da comunhão cristã que desfrutavamesmo na prisão:

"A intercessão é o meio mais promissor de encontrarmos o nosso vizinho, e a oração em conjunto, oferecida em nome de Cristo, a forma mais pura de comunhão. ”23

Nalguns casos, pode não ser incluído um momento especial de oraçãonas primeiras reuniões do grupo. Por exemplo, grupos que querem alcançarpessoas seculares/não ligadas à igreja precisam de reconhecer que nas primeirasfases do grupo, a oração pode ser embaraçosa para os seus convidados. Nesses

casos, uma oração curta e simples pode ser oferecida como forma de respostadurante o estudo da Bíblia, ou em resposta a uma necessidade mencionadapor um membro do grupo. E, é claro, o grupo principal de membros passarámuito tempo em oração pelo grupo, fora das reuniões do grupo.

Mas os membros de um grupo pequeno chegam a conhecer-serapidamente uns aos outros e, independentemente da sua experiência passada,em breve se sentirão à vontade com as orações em grupo como parte naturalde cada reunião. E importante que a forma de orar se enquadre dentro do

estilo informal das reuniões dos grupos pequenos. A oração deveria ser aconsequência natural da partilha que tem lugar antes e durante o estudo daBíblia, e consistirá em agradecimentos e intercessões que estejam ultimamente

l i d iê i id d d b d d

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O Q UE F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

Não há um momento, nem um lugar ou estilo pré-estabelecidos para aoração em grupos pequenos. A oração pode muito bem ser oferecida antes docomeço do estudo da Bíblia, e geralmente haverá um momento de oração emgrupo depois do estudo da Bíblia, mas não há nenhuma razão que impeça a

oração de ‘acontecer’ durante o estudo, se houver uma necessidade especialde orientação ou de agradecimento.A escolha de um dirigente da oração é uma boa maneira de garantir

que a v ida de o raç ão de um grupo rec ebe a dev ida a ten ç ão . Aresponsabilidade do dirigente da oração é estar consciente das necessidadesdo grupo, manter um registo das orações respondidas, e organizar os períodosdedicados à oração. O vice-diretor do grupo, o/a anfitrião/ã, ou uma pessoadiferente pode servir nessa função. Quem o faz, não é importante. Como éfeito, é importante. E a forma natural, espontânea e pessoal da oração dogrupo pequeno que, tal como a natureza relacional do estudo da Bíblia nogrupo pequeno, ajuda os discípulos cristãos a crescer, e inspira outros a unirem-se a eles.

C . O C u l t o   é   Im p o r t a n t e   p a r a  a s  

P e s s o a s  e  p a r a  o  G r u p o .

Num sentido geral, o culto — responder a Deus usando formas que Ohonram e exaltam — envolve tudo o que fazemos, desde a partilha da nossafé até à demonstração prática da simpatia, passando por viver uma vidasemelhante à de Cristo. Esse é o primeiro e maior mandamento (Mat. 22:37,38). E os grupos pequenos, que têm tudo a ver com o cristianismo na vida dodia-a-dia, podem desenvolver este conceito. Cada reunião de um grupopequeno é, só por si, um ato de adoração de culto.

Mas, noutro sentido, o culto é o ato de adorar a Deus com o nosso coração,alma, mente e forças, focando a nossa atenção na Sua bondade e grandeza, àexclusão de tudo o mais. Por essa razão, muitas vezes os grupos pequenos põemtempo de lado para focarem a sua atenção n'Ele através da oração, e do canto,onde ele for apropriado. Os melhores hinos de adoração que se podem escolhersão aqueles que são cantados a Deus e que se centram n'Ele, em vez daquelesque só falam de Deus, e aqueles que se centram na nossa experiência com Ele.

No culto congregacional a forma que esse culto reveste é determinadapor comissões de adoração, pastores e oradores, pelo tamanho e tradições daigreja, e por outras considerações. E estruturado, e não varia muito de semana

para semana. Há pouca ou nenhuma oportunidade para as respostasespontâneas a Deus, quando Ele faz sentir a Sua presença nos indivíduos ouna congregação em geral . Nesse culto , Deus é honrado através do

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P e n s e  e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

planejamento cuidadoso e da preparação de todo um programa que dá apossibilidade a um grande número de pessoas de se concentrarem na Suabondade e na Sua grandeza e de responderem em conjunto. Necessitamos doculto congregacional. Nada pode substituí-lo.

No entanto, Deus também é honrado e as pessoas são abençoadas quandoa adoração Lhe é oferecida em grupos mais pequenos. O culto dos grupospequenos, em contraste com o culto congregacional, é mais pessoal e íntimo.Pode ser planejado, mas os planos podem mudar, na medida em que as pessoasou o grupo no total respondem às formas usadas por Deus para Se tornarconhecido através do estudo da Bíblia, das orações, ou simplesmente dainteração do grupo, ao serem partilhadas experiências e pensamentos entreos seus membros. Enquanto que o culto congregacional é, geralmente, a

resposta a um sentimento da transcendência e da majestade de Deus (‘DeusAltíssimo’), o culto dos grupos pequenos é mais uma resposta a um sentimentoda imanência de Deus e da Sua união conosco (‘Deus presente’). Tal comoprecisamos de sentir respeito e admiração pelo Seu esplendor, tambémprecisamos de sentir o toque mais suave da Sua mão na nossa vida.

Para pessoas que estão cansadas, perturbadas e desorientadas devido aostress de um dia de trabalho, nada melhor do que adorar a Deus no quadrode um grupo pequeno e carinhoso para proporcionar refrigério e pôr de novoa vida na perspectiva certa.

D . Os D o n s E s p i r i t u a i s s ã o R a p i d a m e n t e

I d e n t i f i c a d o s , D e s e n v o l v i d o s e U s a d o s .

Já apontamos várias razões por que os grupos pequenos, como unidadebásica da estrutura da igreja, podem mais eficazmente capacitar os membros

para o ministério, do que a estrutura tradicional.24 Aqui vamos analisar umaoutra razão — a forma como eles ajudam a identificar e a desenvolver os donsespirituais.

Apesar da atenção que tem sido dada ao assunto dos dons espirituaisem anos recentes, através de livros, ateliers e estudos da lição da EscolaSabatina, muitos membros de igreja ainda não sabem quais são os seus dons,ou não sentem que os seus dons sejam suficientemente desenvolvidos eusados.25 Mas nas igrejas de grupos pequenos há menos probabilidades de isso

ser um problema, porque:

• Atrav és da dinâm ica relacional dos grupos pequenos, os membros

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O q u e   F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

necessidades. Os dons do encorajamento, da fé, da oração, da liderança,etc., manifestam-se naturalmente. Os membros envolvem-se no cuidadode uns pelos, outros durante e fora das reuniões do grupo. É difícil quealguém se esconda ou permaneça incógnito num grupo pequeno.

• Mesmo que as pessoas não reconheçam os seus próprios dons, podemreconhecer os dons uns dos outros e confirmá-los. A medida que os membrosparticipam no estudo da Bíblia, e se apoiam e desafiam uns aos outros,podem e devem exprimir apreço pela forma como Deus toca a sua vidaatravés da sua comunhão. Ajudamos outros a íocarem a sua atenção nodesenvolvimento dos seus dons, quando dizemos: ‘Deus usou-te quandotu...’; ‘Fui realmente abençoado quando tu...’; ‘Acho que tens um domespecial nessa área.’

• Os dirigentes sensíveis de grupos conseguem observar como cada pessoacontribui para a vida do grupo e identificar os seus dons e capacidades,depois usar esses dons e delegar responsabilidades em consonância.

• O desenvolvimento dos dons não é limitado pela existência ou nãode um departamento da igreja através do qual os membros possamtrabalhar. A flexibilidade dos grupos pequenos permite que cada grupodesenvolva um estilo e forma de ministério de acordo com as necessidadese os dons doá seus membros.

Deus toca a vida das pessoas através de pessoas, ao usar os dons que lhesdeu. Quando esses dons são identificados e desenvovidos através do ministériodos grupos pequenos, podemos esperar que os discípulos de Jesus sejam cadavez mais semelhantes a Ele, e cresçam em número.

A liderança é um exemplo de uma capacidade/dom que pode ser mais

plenamente desenvolvido e utilizado através dos grupos pequenos. QuandoMoisés procurou c)s dirigentes para a vasta rede de grupos pequenos descritaem Exodo 18, encontrou-os entre a multidão de antigos escravos que o seguiam.Talvez muitos desses dirigentes já tivessem servido como vigias e capatazesdurante o período de escravatura no Egito. Mas permanece o fato de que, pelomenos um em cada dez desses israelitas libertados era um dirigente em potêncial.

Os modelos de grupos pequenos existentes no Novo Testamento sugeremque esse nível de potencial de liderança na igreja é constante. O grupo

pequeno do próprio Jesus tinha doze pessoas, e as igrejas nas casas, referidasno livro dos Atos, não podiam ter sido muito diferentes no tamanho — a casa

 judia média, em Jerusalém, no ano 50 da nossa era, não conseguia acomodar

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

muito mais do que doze pessoas.Se, mais ou menos, um em cacía dez Adventistas do Sétimo Dia é um

líder em potêncial, podemos bem perguntar-nos: “Que oportunidades deliderança oferece o nosso atual sisterria de liderança para leigos dotados?” As

responsabilidades dadas aos anciãos locais, aos diáconos e aos líderes dosdepartamentos, tal como os definimos atualmente, dificilmente poderão sercomparados com os indicados no No’yo Testamento para os líderes da igreja.Nos tempos apostólicos, os leigos — tomados e supervisionados pelos pastores— tinham a responsabilidade total das igrejas das suas próprias casas. Precisamosdos grupos pequenos para darem oportunidade aos muitos dons de liderançaexistentes entre nós de se desenvolverem e de serem utilizados na sua plenitude.

E. O C u i d a d o  P a s t o r a l  é  P a r t i l h a d o .

É hoje do conhecimento geral que as igrejas de grupos pequenos precisamde um nível de cuidado pastoral inferior ao das igrejas que operam de maneirasmais tradicionais. Isso acontece, simplesmente, porque os grupos pequenosproporcionam uma comunhão caloro?a> Lim forte sentimento de pertença, oestudo regular da Bíblia e o apoio da pração em grupo para os seus membros.

Há alguns anos atrás, um inquérito26 feito em várias igrejas Adventistas

pedia aos membros que indicassem nurn diagrama de três círculos concêntricos(representando a igreja) onde é que eles se viam a si mesmos. O inquéritorevelou que tanto nas grandes como nas pequenas congregações, a maioriados membros de igreja não se sentia p?rte integrante do ‘círculo interior’. Emvez disso, viam-se no círculo mais exterior da vida da igreja, como se a suapresença ou ausência fizessem pouca diferença, se faziam alguma, na igrejana sua totalidade. Em média, apenas de dez a quinze por cento colocaram umsinal dentro do círculo mais interior, indicando que se sentiam próximos docoração da igreja, e uma parte importante da vida da mesma.

Este sentimento de ‘não pertene'er’ e de separação do corpo da igrejaexperimentado por tantos cristãos é raro entre aqueles que pertencem a um grupopequeno. E um problema que é evitado jintes e tem de ser curado.

Mas os grupos pequenos não servem sP para evitar que surjam certas necessidades;também respondem a muitas necessidades c!ue surgem realmente. No seio da segurançaproporcionada por um grupo pequeno carinhoso, é muito natural partilhar certosfardos que normalmente teríamos relutância em partilhar; e é muito natural que ogrupo responda, já vi muitas vezes um verdadeiro cuidado pastoral ter lugar, quandoo dirigente do grupo interrompe um estudP da Bíblia ou um período de oração, paradar atenção a uma necessidade que foi expressa, e tomar tempo para aconselhar,

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O q u e   F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s ?

cura espiritual e emocional genuína e uma renovação.Dado que a comunicação nos grupos pequenos tende a ser muito honesta e

aberta, as dúvidas e as questões de le também podem ser livremente expressas. Eé uma agradável surpresa descobrir, na medida em que o grupo responde, que

essas coisas são vulgares — mesmo entre os Adventistas maduros! Isso — e otestemunho pessoal que muitas vezes se segue — é de longe uma terapia muitomais poderosa e eficaz do que a que resulta de uma perspectiva de ‘capítulo eversículo’ de um livro de texto. Quando dois ou três membros do grupo admiteri,'Foi assim que eu me senti — foi assim que Jesus me ajudou nesta situação — e Ele também te ajudará a ti,’  é impossível que a fé dos outros não seja fortalecida!

Uma forma mais específica de cuidado pastoral é proporcionada por aquelesgrupos pequenos que são organizados para reunirem pessoas com necessidades

semelhantes, para apoio e compreensão mútuos. Os exemplos podem incluirgrupos de mães com crianças pequenas na escola, de divorciados, de estudantesuniversitários, de reformados, etc. (Algumas igrejas maiores, que têm membrostreinados nessa área, têm grupos de recuperação de alcoólicos, de divorciados,etc.). Quanto maior for a igreja, tanto maior será a necessidade do cuidadopastoral proporcionado, de forma tão eficaz, pelos grupos pequenos. Embora as igrejas possam esperar uma variedade de bênçãos como resultado do seuministério, aqui ficam dois benefícios específicos que podemos esperar:

1. Menos pessoas abandonarão a igreja. Aqueles que saem da igreja pelaporta das traseiras — especialmente os jovens — não estão necessariamente avoltar as costas a Deus. Aquilo a que chamamos apostasia é, mais provavelmente,uma questão de pessoas que não encontram encorajamento e apoio quandoestão a passar por uma crise. Se encontrarem o apoio de que necessitam, ficam.

2. Os pastores poderão especializar-se. A função bíblica do pastor é a de

professor/formador “querendo (o apeifeiçoamento) dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo  (Ef.4:11,12).Os pastores das igrejas de grupos pequenos continuarão, naturalmente,

a estar envolvidos numa certa quantidade de cuidado pastoral, mas terão apossibilidade de dar prioridade ao desenvolvimento dos dons e capacidadesque o Espírito Santo deu aos membros da igreja. O resultado será congregaçõesque funcionam do modo que a Escritura diz que elas deveriam funcionar —como um corpo, com cada parte a fazer aquilo que se espera que faça.27

F. A N u t r i ç ã o  R e a l i z a -s e  a  D i f e r e n t e s  N í v e i s  e m  G r u p o s  D i f e r e n t e s .

O dicionário define nutrição como “criação, educação, alimentação,

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

cuidado”. A nutrição cristã é o processo de crescimento à semelhança deCristo e na utilidade ao Seu serviço, e esse processo continua por toda a

nossa vida.Dale Galloway, pastor da maior' igreja americana de grupos pequenos

(cresceu de um único grupo pequeno, na sua própria casa, até ter mais de5.000 membros, em menos de vinte e cinco anos) chegou à seguinte conclusão:

“Creio qi te as pessoas crescem pelo meno$ oito vezes mais depressa quando estão num grupo pequeno e frequentam serviços de culto semanais... do que se apenas frequentarem o serviço de culto’1.28

Como Paulo salientou a TimóteO, as Escrituras desempenham um papelimportante neste processo, porque elas são “proveitosas para ensinar, pararedarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deusseja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tim.3:16,17).

Mas, nenhum cristão amadurecerá simplesmente ao viver sozinho e lera Bíblia. O conhecimento pode aumentar desse modo, mas a sabedoria e agraça só podem crescer no mundo real do relacionamento com outras pessoas.Segundo Pedro, a maturidade cristã é demonstrada por “amor fraternal” (2 Pedro 1:7), e isso é difícil de expressar tanto na solidão como numa multidão.

E por isso que os cristãos crescem realmente quando se envolvem nos grupospequenos. E nos grupos pequenos que as Escrituras são ensinadas,exemplificadas e aplicadas às situações e relacionamentos da vida real.

Dado que os grupos pequenos são flexíveis, podem ser organizadosdiferentes grupos para pessoas em diferentes fases da sua caminhada cristã,usando os materiais de estudo da Bíblia mais adaptados à sua idade eexperiência.

Um grupo de nutrição é um tipo especial de grupo pequeno para novos cristãos,

no qual se dá mais ênfase à nutrição do que nos outros grupos. A sua função é:

• proporcionar oportunidade para os novos crentes fazerem amizadecom outros cristãos e se sentirem parte da congregação.

• ide ntificar dons e interesses tão rapidamente quanto possível e ajudá-los a descobrir um papel na vida da igreja

• a s s e g u r a r que fundamentos espirituais são corretamente colocados(é preciso mais do que um sermão ou um estudo da Bíblia para que um

novo cristão com preenda o que é a salvação e desenvolva um sentimentogenuíno de segurança na sua experiência com Cristo)

• en co ra jar o estudo diário pessoal da Bíblia e a oração

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O q u e   F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

• capacitar os membros do grupo para começarem a partilhar a sua féA importância desse tipo de nutrição intencional dos novos crentes

que os liga a outros crentes através da amizade, é ilustrada pelo inquéritorealizado por Win Arn, do Instituto de Crescimento da Igreja, em Pasadena,

Califórnia, há uns poucos anos atrás, entre 100 novos conversos. Na alturado inquérito, 50 conversos estavam ativos na igreja, enquanto que os outros50 tinham deixado de frequentar. O diagrama seguinte29 mostra a relaçãoclara entre o envolvimento na igreja, e as amizades formadas durante osprimeiros seis meses de frequência na igreja:

No grupo dos 50 membros ativos, nenhum iez menos de três amigos,enquanto que a maioria fez sete ou mais. No grup o dos 50 membros inativos,só um fez mais do que cinco amigos, enquanto que a maioria fez um, dois— ou nenhum. O resultado? Eles afastaram-se! E isso dá-nos mais umarazão para o desenvolvim ento de grupos pequenos — especialmente gruposde nutrição — nas nossas igrejas.

G . O T e s t e m u n h o   t e m   L u g a r    d e   M o d o   I n f o r m a l .

É-nos dito que a igreja primitiva caiu ‘na graça de todo o povo’ (Atos 2:47).É evidente que algo estava a acontecer na igreja que era atrativo para os que

estavam fora. As pessoas viam que essa comunidade era diferente. Viam que oscristãos amavam a Deus, se amavam uns aos outros e as amavam a elas. Issolevava-as a tomarem-se cristãs, tal como Cristo tinha prometido (João 13:35).

Os ‘indagadores’ hoje, que sabem pouco acerca do cristianismo, tambémprecisam de ter a oportunidade de ver o amor cristão em ação. E onde melhorpodem eles vê-lo, do qtie num grupo pequeno, à medida que os membros dogrupo interagem uns com os outros e partilham experiências uns com os outros.Quando os cristãos podem falar de modo descontraído e natural de como

Jesus afeta a sua vida de todos os dias, os amigos não ligados à igreja podemver que o cristianismo está bem vivo.

A amizade entre cristãos e não cristãos também se pode desenvolvernaturalmente nos grupos pequenos Essa amizade é importante para o processo

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

do discipulado, não só depois da conversão, mas antes! Sabemos que a maioriadas pessoas que se unem à Igreja Adventista não o fazem porque concordamcom os ensinos Adventistas, mas por causa da sua amizade com Adventistas— quer sejam membros de igreja, o pastor ou o evangelista. Um inquérito30publicado recentemente, que relatava que 70% de todos os conversos cristãoscomeçam a sua caminhada para a fé através de uma amizade, sugere que sedeveria dar muito mais ênfase à promoção e desenvolvimento do evangelismopela amizade no futuro. Vamos fazê-lo.

Como Adventistas, o nosso objetivo não deveria ser simplesmente levarpessoas a tomarem-se membros da igreja através do batismo e da profissão de fé.Somos uma família, lembram-se? E as famílias são construídas sobre

relacionamentos. Tem sido dito que, para que tenhamos mais êxito em levarmosoutros a tornar-se parte da família, devemos reconhecer a necessidade dedesenvolver relacionamentos com essas pessoas em três fases separadas, não uma.

A primeira fase , é fazer novos amigos, sem quaisquer ideias religiosaspor detrás

A segun da fase, é desenvolver essas amizades, tornando-as amizades cristãs,à medida que Jesus Se toma o seu Senhor e Salvador, bem como o nosso.

A t e r c e i r a f a s e , é desenvolver essas amizades cristãs, tornando-asamizades Adventistas, ao convidar esses amigos a tornarem-se parte da nossafamília religiosa.

Os grupos pequenos tornam possível que se dê naturalmente essedesenvolvimento progressivo da amizade. Também tornam possível que cadadiscípulo, embora inexperiente, se envolva em ajudar outros a tomarem-se discípulos.

Po r q u e   ê  q u e  o s G r u p o s   P e q u e n o s  

T o r n a m 0 T e s t e m u n h o  M a is  Fá c i l

1. Encorajam 0 trabalho de equipe2. Proporcionam uma ponte para as pessoas tímidas3. São pessoais4. Encorajam a participação ao máximo ' ' .

5. São flexíveis6. E necessário um mínimo de organização

• 7. Os grupos reúnem-se onde as pessoas vivem8 .0 testemunho é espontâneo9. São informais10 A comunicação é mais fácil

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O q u e   F a z e m   o s   G r u p o s   P e q u e n o s   ?

Em conclusão. Porque é que os grupos pequenos são tão importantes para aigreja? Simplesmente por causa dos seus resultados. Os grupos pequenos produzemdiscípulos que dirigem, discípulos que trabalham, discípulos que contribuem para oreino de Deus, discípulos que alcançam os perdidos, discípulos que se nutrem unsaos outros, e discípulos que, ao fazerem essas coisas, realmente se sentem felizes!

R e f e r ê n c i a s :

(20) Os nomes e alguns pormenores da história foram alterados, para proteger a identidade dospersonagens.

(21) Lyman Colcman, Manual dos Dirigentes de Serendipity   Londres : Scr ip ture Union,

1985), 5.(22) Uma lista indicativa dos materiais disponíveis pode ser obtida do Departamento de

Ministérios Pessoais, 25, St. John’s Road, Watford, Herts, WD1 1PY.(23) Dietrich Bonhoeffer, O Preço do Discipulado,  (SCM Press) , ci tado em Mail i son, O

Dirigente do Grupo Pequeno,  136.(24) Ver capítulo 2, subsecção b).(25) Ver nota de rodapé da subsecção b), do capítulo 2.(26) Ver uma amostra do formulário do inquérito, no apêndice B. Lembre-se que as respostas a

esta pergunta não se baseavam necessariamente nas funções/actividades dos membros, mas na percepçãoque eles tinham do seu relacionamento com o resto do corpo da igreja.

(27) Rom. 4:4-8; 1 Cor. 12:12-30; Ef. 4:16(28) Dale Galloway, O Manual do Grupo Pequeno  (Grand Rapids, MI: Fleming H. Revell, Divisão

de Baker House, co. 1995),69.(29) Win Arn, Charles Arn e Carol Nyquist, Quem se Preocupa com o  Amor? (Pasadena, CA:

Church Growth Press, 1986), 180, citado cm Kurt Johnson, O Trabalho do Gi-upo Pequeno,  36.

(30) Christian Schwarz, ‘Relacionamentos Carinhosos’, Compilação do Crescimento de Igreja (Associação Britânica para o Crescimento da Igreja: Primavera, 1997) 10,11.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

U m   F a r d o   A l i v i a d o  A p ó s   V i n t e  A n o s

Sara3' era médica e mãe de dois filhos pequenos. Um dia, o pastorAdventista daquela área foi contatado pelo irmão da Sara, queera membro de igreja noutra cidade — importar-se-ia ele de lhetelefonar e de a convidar para ir à igreja, quando achasseconveniente? O pastor telefonou, ela aceitou o convite e começoua frequentar regularmente a igreja. Mais ou menos nessa altura, aigreja estava a tentar iniciar um ministério de grupos pequenos, ea Sara começou a reunir-se com alguns outros membros paracomungarem, para estudarem a Bíblia e para orarem. Ela apreciavao estudo da Bíblia — mas o que tocou mais a sua vida foi o modocomo os outros membros do grupo falavam tão abertamente dasSuas experiências. Era um lugar muito seguro para se estar. Aspessoas podiam ser elas mesmas, e à medida que partilhavam assuas necessidades e ansiedades umas com as outras (e as suasalegrias também), recebiam encorajamento e força do amor e dasorações do resto do grupo. Era quase como se o próprio Deusestivesse a tocá-los, quando se reuniam.Numa Segunda-feira à noite, a Sara foi para a reunião com umfardo no seu coração. Não tinha intenção de falar dos seusproblemas a ninguém, mas à medida que o grupo estudava ediscutia a Bíblia em conjunto, ela começou a ver-se a si mesmana história bíblica. Ela começou a falar do que tinha no coração.Era algo que ela transportava consigo há vinte anos — ela nunca

tinha sido capaz de falar disso a ninguém, nem mesmo ao marido,porque ele não era cristão, e não compreenderia.Enquanto ela falava, o seu coração ficou mais aliviado. Ela nãoconseguia parar de chorar de alívio. Graças ao que aconteceunaquela noite, ela conseguiu pôr o passado para trás das costas,e começar um novo capítulo na sua vida. Alguns meses depois,ela foi batizada.

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capítulo 5

G r u p o s   P e q u e n o s  

D i n â m i c o s

“Antes, seguindo a verdade em amor cresçamos, em tudo, naquele queé a cabeça, Cristo.” (Ef 4:15)

Aviso: O s Grupos Pequenos são Células Vivas — tratar com cuidado!As coisas vivas só podem crescer e desenvolver-se numa atmosfera de cuidado,ternura e carinho (por isso, algumas igrejas chamam aos seus grupos pequenos

CTC’s). Segue-se que os grupos pequenos não podem ser introduzidos numacongregação por decreto do conselho de igreja. Os membros de igreja nãosão obrigados pertencer a um deles. Não se deve esperar que cada grupo seconforme a um modelo único. Não há lugar para o uso da força no ministériogrupos pequenos.

Não só é importante o que os grupos pequenos fazem, mas também omodo como o fazem. Já demonstramos que os grupos pequenos conseguemfazer o que os grupos grandes não conseguem. Mas têm êxito no que fazem,

não porque são pequenos, e não por causa do seu estilo da mecânica do seufuncionamento, mas porque são governados por certos princípios de CTC(Cuidado, Ternura e Carinho).

V a l o r e s   B á s i c o s  d o s  G r u p o s  P e q u e n o s

Onde quer que as pessoas se relacionem umas com as outras — em casa, naescola, no trabalho ou igreja — o seu relacionamento é governado por certos valores.Tal como as regras de um jogo devem determinar o modo como o jogo deve ser

 jogado, também esses valores determinam se o relacionamento entre patrão eempregados é formal ou informal, se a atmosfera em casa é carinhosa ou não, se a

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Os valores dos grupos pequenos são ‘as regras do jogo’ — os princípiosoperacionais que o grupo considera importantes, e com os quais todos osmem bros do grupo estão de acordo. Os valores que se seguem32 são essenciaispara os grupos que se ded icam a desenvolver os relacionamentos interpessoais,

a maturidade em Cristo e a partilha do que têm com outros:

1. Afirmação. As reuniões dos grupos pequenos exigem discussão abertae honesta e participação de todos os membros do grupo, para serem eficazes.Mas essa participação só terá lugar, se toda a gente puder sentir que sãovalorizados e apreciados como membros do grupo, e que as suas ideias, opiniõese perguntas são válidas e importantes.

Todos temos uma necessidade básica de partilharmos algo de nós mesmos

uns com os outros, porque só dessa maneira é que um sentimento decomunidade — essa conscientização vital de que precisamos uns dos outros— se desenvolve. Infelizmente, devido aos nossos temores e inibições e porcausa da atenção dada hoje à independência e ao individualismo, é raro queessa partilha se realize a um nível significativo na sociedade. Mas nos grupospequenos cristãos ela pode ter e terá lugar se nos dedicarmos a animar-nosuns aos outros e a crescermos juntos em Cristo. Esse encorajamento vem,principalmente, através da afirmação. Queremos desenvolver uma auto-estimasaudável uns nos outros.

A afirmação é o oposto da rejeição. Rejeitamos as pessoas quando asignoramos e as tratamos como se não existissem, e as suas palavras e ações comose não tivessem valor. Assim sendo, afirmamos as pessoas ao tratá-las com respeito,ao fazermos com que saibam que são importantes para nós, e ao expressarmos onosso apreço pelas suas palavras e ações. Afirmar as pessoas não significaconcordar com as suas opiniões ou aprovar o seu estilo de vida. A afirmaçãonão evita o debate ou mesmo o conflito. Mas quando surgem fortesdesentendimentos, ela garante que a hostilidade e o antagonismo que muitasvezes acompanham uma típica conclusão de perder/ganhar não surjam tãofacilmente. Os membros dos grupos pequenos podem afirmar-se uns aos outrossimplesmente ao dizer ‘Estou muito contente por estares aqui’, ou ‘Obrigadopor essa perspectiva’, ou ‘E interessante. Como é que chegaste a essa conclusão?’O contato entre os membros por telefone e pela visita pessoal também éimportante. Especialmente os dirigentes dos grupos deveriam fazer saber aos

membros ausentes que se sentiu a sua falta, e que as contribuições especiaisfeitas ou as tarefas desempenhadas pelos membros regulares foram apreciadas.

2. Envolvimento. Os membros do grupo reconhecem que estão ali para

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G r u p o s   P e q u e n o s   D i n â m i c o s

aos seus recursos (tempo, energia, conselhos, até mesmo ajuda material, senecessária) em favor uns dos outros. Isso inclui dar à frequência das reuniõesdo grupo a prioridade máxima. As pessoas não deveriam unir-se a um grupose não estão dispostas a envolver-se nele. Muitos grupos- pequenos usam umacordoJJ em que os membros aceitam os objetivos e valores do grupo e se

comprometem a si mesmos a reunir-se com o grupo.

3. Honestidade. Para que a confiança se desenvolva entre os membros deum grupo, e porque eles são responsáveis uns pelos outros, os mesmos devemestar dispostos a ser honestos uns com os outros. No quadro de um grupopequeno, isso significa dizer o que precisa de ser dito, para o bem do grupo epara o bem do membro individual. Segundo Jesus, temos uma responsabilidadedupla nesta área. Se temos consciência de que alguém tem algo contra nós

(por causa de qualquer coisa que possamos ter dito ou feito), devemos fazer oque pudermos para pôr as coisas direitas (Mat. 5:23). Do mesmo modo, se temosalguma coisa contra outra pessoa, é nosso privilégio tratar do assunto e procurara reconciliação (Mat. 18:15-17).

E possível ser-se brutalmente honesto. Mas, quando tentamos viver deacordo com o espírito da lei, e não só da letra, a honestidade nunca édestrutiva, mas “seguindo a verdade em amor, cresçamos, em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo”  (Ef. 4:15). Isso nem sempre será fácil. Exprimir opiniões

honestas num estudo da Bíblia é relativamente simples, e pessoas imaturasconseguem aceitar conselhos e até mesmo repreensões do grupo. Mas, comoo próprio Jesus indicou, haverá momentos em que o único procedimento corretoserá lidar com o problema em privado, e levá-lo perante o grupo apenas emúltima instância.

4. Abertura. Trata-se apenas de estarmos dispostos a sermos honestosacerca de nós mesmos, de tirarmos as máscaras e revelarmos a personalidade

que está por detrás delas. Infelizmente, porque uma das consequências dopecado é que as pessoas sentem que devem esconder-se umas das outrasassim como de Deus, a abertura não é natural em nós. Mas relacionamentosíntimos só podem desenvolver-se entre pessoas que se conhecem bem uma àoutra - e isso significa sair do esconderijo.

A abertura não implica que tenhamos que partilhar cada pormenor danossa vida privada com todas as outras pessoas; mas implica que, num grupopequeno, deveríamos ser capazes de reconhecer que somos humanos, e não

pretendermos ser - ou darmos a impressão de sermos - algo que não somos. Elibertador ser parte integrante de um grupo de pessoas que estão à vontadeconsigo mesmas, enquanto partilham naturalmente umas com as outras, assuas alegrias mágoas ambições e desapontamentos Por outro lado as pessoas

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

conseguem aceitar-se umas às outras mais facilmente se todos souberem que

‘a realidade está à vista’.

5. Confidencialidade. A abertura e a honestidade não florescerão sem

a confidencialidade. Mas onde existe uma atmosfera de amor e de confiança,e um acordo de que tudo o que for partilhado no seio do grupo não serácontado noutro lugar, os membros do grupo - mesmo os tímidos - conseguemsentir-se seguros ao serem eles mesmos e ao expressarem-se.

Nas primeiras fases da experiência de grupo, enquanto os membros estãoa travar conhecimento uns com os outros e os amigos estão a ser convidadospara se unirem ao grupo, a comunicação faz-se naturalmente a um nível bastantesuperficial, e não há necessidade de fazer do tema da confidencialidade um

problema. Este é um desses valores que se acrescenta ao longo do caminho,para proteger o grupo, à medida que o nível de partilha se aprofunda.

6. Sensibilidade. Cada membro de um grupo tem o seu passado, os seussentimentos e as suas necessidades. Mesmo pessoas que têm muito em comum- interesses, profissão, genero, idade, raça, etc. - em breve descobrem que assuas diferenças são mais numerosas do que as suas semelhanças. Todos somosindivíduos, e embora o objetivo dos grupos pequenos seja desenvolver um

sentimento de unidade entre pessoas diferentes, também é seu propósito ajudarcada pessoa a crescer individualmente. A sensibilidade é a capaciciade dereconhecer e respeitar as nossas diferenças, especialmente as nossas limitações.Essas limitações incluem, entre outras coisas:

• conhecimento da Bíblia

• disponibilidade/capacidade para ler a Bíblia em voz alta

• nível de participação na discussão• disponibilidade para orar

• disponibilidade para falar da experiência pessoal

A lição a tirar é que todos deveriam poder sentir-se à vontade num grupopequeno. Não temos qualquer direito de inquirir além do que um membrodecide contar voluntariamente. E onde há Adventistas a interagir com nãoAdventistas ou não cristãos, devemos ter muito cuidado para não criarmos

uma atmosfera de ‘nós e eles’, ou para não levarmos alguém a sentir-se maisignorante do que os outros. Essa é uma das razões pelas quais os livrinhos ouesboços pré-preparados para estudo da Bíblia são uma boa ideia: simplificam o

t d d Bíbli l nã tã f mili i d m l S d idi

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G r u p o s   P e q u e n o s   D i n â m ic o s  

versão da Bíblia, e que usa os números das páginas como referência, bem comoos capítulos e versículos. Seja sensível.

7. Responsabilidade. Os indivíduos são responsáveis uns perante os outrospelo crescimento pessoal e pelo crescimento do grupo. Isso significa que devemos

estar dispostos a receber e a dar apoio e ajuda, a colaborar e a informar. Cadagrupo também é responsável perante a igreja pela maneira como afeta a vidados seus membros e da congregação em geral. Os grupos não são unidadesindependentes, mas sim Partes de um corpo que é a igreja, ligados uns aosoutros através de um sistema de administração adequado.

Sugestão de Estrutura Administrativa para

Uma Igreja de Grupos Pequenos com 100 membros

O

PastorO

O

Supervisor de Cinco Supervisor de Cinco

Dirigentes de Grupo Dirigentes de Grupo

OOOOO OOOOO

Pequenos Grupos Pequenos Grupos

8. Reprodução. Os grupos pequenos crescem de modo algo inusitado.Multiplicam-se pela divisão. São um sistema reproduzível. O seu objetivonão é crescerem até atingirem o tamanho máximo, mas sim serem tãonumerosos quanto possível. Isso significa que quando um grupo cresceu atéatingir a sua capacidade máxima (o máximo é, em geral, doze membros), oualcançou os seus objetivos, alguns membros do grupo sairão para formar umnovo grupo e outros membros se juntarão, ou todos os membros se separarão ese unirão a outros grupos. Por amor ao crescimento da igreja, os membros dogrupo estão dispostos a aceitar o sofrimento que isso, por vezes, envolve.Compreender este princípio desde o início evita o desenvolvimento degrupinhos exclusivistas!

9. Relevânc ia. Os grupos pequenos só serão benéficos se o que eles fizerem

e como o fizerem for relevante para a vida dos membros do grupo. Muito antesde os membros fundadores do grupo (geralmente, de cinco a sete membros deigreja) começarem a convidar amigos a juntar-se a eles, os objetivos do grupodeveriam estar claros, ao responderem a perguntas como:

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• O grupo procurará atrair não cristãos, cristãos de outras confissões, ouambos? Lembre-se, quanto maiores forem as diferenças entre as pessoasdo grupo, tanto mais difícil será responder a quãlquer necessidadeespecial.

• Será um grupo de interesse especial para pais jovens, estudantesuniversitários, solteiros, etc.; ou será um grupo de interesse geral, noqual as pessoas de diversos grupos culturais se podem sentir à vontade

 juntas?

• O que é que o grupo vai tentar realizar a curto prazo, a médio prazo ea longo prazo?• Como é que o grupo vai concretizar os seus objetivos, e quais os

materiais que vai usar?

Responder a essas questões vai ajudar a ter a certeza de que o que ogrupo faz é relevante para os seus membros. Além disso, deve ser tomadocuidado ao escolher as Bíblias (uma tradução moderna será, geralmente,melhor), e a linguagem usada durante as reuniões (nada de jargão religioso,ou de ‘dialeto Adventista’ por favor); lembre-se de que muitos nem sequersabem quem é Jesus (por isso, ao orar, tenha em mente que ‘Tu’ significa mais

para a maioria das pessoas do que ‘vós’ ou ‘você’.)

10. U m a atm osfera descon traída. Aprendemos e desenvolvemonos melhor quando gostamos do que estamos a fazer. Por isso, as reuniõesdos grupos pequenos devem ser ocasiões em que as pessoas se possamdescontrair, rir juntas e desfrutar da companhia umas das outras e doestudo da Palavra de Deus. A vida cristã tem o seu lado sério, claro.Mas uma atmosfera tensa, excessivamente séria que não é temperada

com a alegria que Cristo prometeu não ajudará os indivíduos nem ogrupo a crescer. Dez valores - parecem bastante simples, não parecem? Edeveriam ser. Afinal de contas, foram os valores que governaram oministério de Cristo. Mas, na verdade, não são tão simples como parecem.(Alguém disse que são mais di f íceis de observar do que os DezMandamentos!). Não fazem parte da nossa natureza, por isso é provávelque encontre pessoas que não se sentem à vontade com eles, porquerealmente representam uma mudança radical do modo tradicional emque muitos grupos de estudo da Bíblia e de oração têm sido dirigidos.Será necessário tempo e esforço para fazer mudanças. Mas as pessoas e aigreja em geral ficarão muito melhores com essas mudanças — e isso

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G r u p o s   P e q u e n o s   D i n â m i c o s

R e f e r ê n c i a s :

(31) Os nomes e alguns pormenores desta história foram mudados, para proteger a identidade dos

personagens.(32) Os valores que se seguem baseiam’se na lista sugerida em Bill Donahue, Dirigindo Grupos 

Pequenos que Mudam a Vida,  88, 89. As explicações são dadas pelo autor deste anual.

(33) Para uma amostra de acordo, ver Apêndice E.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

A D e s c o b e r t a  d o   D e n t i s t a

Um membro de um grupo pequeno estava tão entusiasmadocom as reuniões do grupo que falou delas ao seu amigo dentistae o convidou a assistir. Na Segunda-feira seguinte à noite, oamigo ficou aliviado ao descobrir, quando foi apresentado aosoutros membros do grupo, que muitos deles eram seus colegasde profissão. A pessoa que dirigia o grupo era um juiz. Aatmosfera era informal. Sentiu-se à vontade. Ao mesmo tempo,

ficou confuso. Como é que pessoas letradas podiam aceitar aBíblia como tendo autoridade - como faziam aquelas pessoas -e falar de Jesus como se Ele estivesse vivo? Ele falou das suaspreocupações ao amigo que o tinha convidado. Em vez de sepôr na defensiva ou de tentar provar alguma coisa, ele dissesimplesmente: ‘Continua a vir às reuniões.’Quando assistiu pela segunda vez, o dentista desafiou o grupo— mas eles, também, simplesmente o encorajaram a partilhar

com eles o que estavam a ler na Bíblia. A p esa r da s su asreservas, continuou a assistir, e apreciava cada reunião. Nãomuito tempo depois, ele tinha que admitir: ‘Não compreendoo que se passa aqui, mas vocês têm algo que eu nunca vi nemexperimentei antes. O que é?’ Eles responderam: ‘Temos oSenhor Jesus.’ Ele perguntou: ‘Como é que posso ter o SenhorJesus?’ E ali, na reunião do grupo pequeno, foram capazes deo levar a uma aceitação pessoal de Jesus Cristo como seu

Salvador e Senhor.34

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capitulo 6ti'

Os G r u p o s P e q u e n o s

n a E v a n g e l i z a ç ã o

“E todos os dias acrescentava o Senhor, à igreja, aqueles que se haviamde salvar”. (Atos 2:47)

A evangelização é difícil. Sempre que e onde quer que homens e mulheressão confrontados com as reivindicações de Jesus Cristo sobre as suas vidas, háoposição. Através da evangelização a igreja está a envolver-se em conflito aberto

tanto com a natureza humana como com “as hostes espirituais da maldade, noslugares celestiais” (Ef. 6:12).Além disso, certas características culturais significam que o processo de

evangelização se torna mais difícil nuns países do que noutros. Na Grã-Bretanha, por exemplo, temos de enfrentar pelo menos três desafios específicosse queremos ser eficazes em alcançar a maioria das pessoas britânicas ‘ondeelas se encontram’.35 São eles:

A . O D e s a f i o   d e   A l c a n ç a r  a   M a i o r i a

n ã o   L i g a d a  à   I g r e ja .

Já há muito tempo que a grande maioria do povo britânico não temqualquer ligação com a igreja cristã, exceto talvez assistir a um casamento oua um hmeral. Em 1.851 , 40% da população frequentava a igreja. Hoje, baixoupara menos de 10% (em muitas cidades e vilas, é consideravelmente inferiora isso).36 Dado que a educação básica nos princípios cristãos é deficiente nas

nossas escolas há muitos anos, temos uma situação em que talvez três geraçõesde pessoas que vivem na nossa vizinhança nunca leram a Bíblia, não fazem amenor ideia de como é Deus, e não compreendem em absoluto o evangelho.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Não são necessariamente ateus; simplesmente não sabem o que é isso decristianismo.

Ao longo dos últimos trinta anos, apenas uma pequena percentagemdaqueles que se uniram à igreja Adventista (talvez de 5 a 10%) vieramdessa grande maioria da população. Muitos dos nossos ‘conversos’, duranteeste período, foram pessoas que já tinham um passado Adventista e/ou cristão,ou pelo menos uma forma de pensar cristã. Mais ainda, à medida que otempo passa, a nossa eficácia em alcançar as pessoas não ligadas à igrejaparece estar a diminuir, não a aumentar. Isso é motivo de preocupação,especialmente quando reconhecemos que algumas congregações nãoAdventistas estão a ganhar pessoas não ligadas à igreja em númerossignificativos.

É claro que a distância entre cristãos e não cristãos é maior do quenunca, em termos de valores morais, de estilo de vida e de perspectiva geraldo mundo. A sociedade mudou radicalmente em muitos aspectos nas últimastrês décadas (se tem dúvidas, pergunte a alguém com mais de quarenta anos!)A vida, no seu conjunto, é muito mais rápida do que antes. O mundo é maispequeno. A comunicação é quase instantânea. Consequentemente, aexperiência que as pessoas têm da vida, as suas necessidades e problemas, sãodiferentes agora do que eram. Até o nosso vocabulário mudou, e as pessoas

exprimem-se de forma diferente através da linguagem que usam, da músicaque ouvem, das roupas que vestem, dos seus passatempos e interesses. Muitasdessas mudanças não são certas nem erradas — são apenas diferentes daquiloa que estávamos habituados.

O problema é que, enquanto a sociedade mudou muito, a nossa igrejamudou muito pouco. Muito do que fazemos na igreja e o modo como o fazemos éo mesmo que fazíamos, bem... nalguns casos há tanto tempo quanto conseguimosrecordar. E, é evidente, não há nada de errado nisso. Sentimo-nos naturalmente

à vontade com aquilo que nos é familiar.Mas, e se a nossa forma tradicional de fazer as coisas estiver, na realidade,

a aumentar a distância que já existe entre nós e os nossos vizinhos não ligadosà igreja? E se falamos uma linguagem que eles não entendem? E se formosvistos como irrelevantes e fora de contexto com o mundo real, mesmo se asverdades em que cremos forem tão relevantes agora como sempre foram?

Isso pode querer dizer que o nosso culto de Sábado de manhã ou que areunião de evangelização na igreja ou na tenda já não são a melhor e mais

indicada introdução à fé Adventista para a maioria das pessoas secularesinglesas. Também pode querer dizer que o quadro dos grupos pequenos é,provavelmente, o melhor meio que agora temos de pôr os nossos amigos nãoli d à i j i j

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Os G r u p o s   P e q u e n o s   n a   E v a n g e l i z a ç ã o

Certamente que outras igrejas na Grã-Bretanha descobriram que osgrupos pequenos têm sido um meio eficaz de alcançar as pessoas não ligadasà igreja. O movimento Alfa37  é um extrtordinário exemplo disso.

Em anos recentes, centenas de igrejas, através de milhares de grupospequenos espalhados por toda a nação, têm usado com êxito o curso Alfa paragrupos pequenos, desenvolvido pela Igreja da Santa Trindade, em Brompton,Londres, há menos de uma década atrás. O resultado: dezenas de milharesde pessoas não l igadas à igreja tornaram-se discípulas de Jesus , eprovavelmente mais continuarão a ser tocadas deste m odo do que por qualqueroutro método.

B. O D e s a f i o  d o  T e s t e m u n h o  a   L o n g o   P r a z o .

A CMF (Christian Missionary Fellowship, a Irmandade Missionária Cristã)que é uma organização dedicada a implantar novas igrejas em muitos países,incluindo a Grã-Bretanha, observou que ao trabalhar entre pessoas que nãosão cristãs, mas que são receptivas, o processo de construção de relacionamentosdemora mais tempo aqui do que noutros países .38 Isso é especialmente verdadeem áreas de província ou rurais, onde é necessário um tempo considerável paraquebrar os preconceitos e para que a comunidade local aceite que um estranho

se mude para lá, vindo de outra área, quanto mais o abraçar um novo tipo dereligião! Mas os grupos pequenos são feitos por medida para responder a essedesafio especial. São o modo ideal de estabelecer, desenvolver e manterrelacionamentos a longo prazo com os não Adventistas britânicos.

C . O D e s a f i o  d e  U l t r a p a s s a r  D i f e r e n ç a s  C u l t u r a i s .

Onde as congregações refletem bastante bem a mistura cultural das

comunidades em que adoram, os visitantes dessas comunidades que frequentam asnossas igrejas conseguem sentir-se bastante à vontade, já que todas as outras coisassão iguais (como os assuntos referidos acima). No entanto, onde a maioria dosmembros de igreja representam uma cultura que é percebida como diferente da damaioria daqueles que vivem na comunidade, a ‘barreira’ cultural é mais um desafioa ser vencido.

Para enfrentarmos este desafio talveE o planejamento estratégico a longo prazodevesse incluir a ideia de implantar diferentes igrejas para alcançar diferentes grupos

de pessoas na sociedade. Indivíduos dotados e capazes de atravessar as barreirasculturais e de se fazerem ‘tudo para todos’ (ICor. 9:19-22) devem ser encontrados etreinados para dirigirem esse tipo de evangelismo. Entretanto, o grupo pequenooferece um quadro que é menos ameaçador do que o edifício da igreja, um quadro

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

em que pequenos grupos de pessoas de diferentes fundos culturais podem encontrar-se para partilharem o evangelho e para construírem pontes sobre as divisões culturais.

A s o p o r t u n i d a d e s  E v a n g e l í s t i c a s  d o s  G r u p o s  P e q u e n o s .

Em anos recentes, muitas congregações não Adventistas, tanto nestepaís como noutros, cresceram rapidamente. Quase sem excepção, elas vêemos grupos pequenos como a principal razão do seu sucesso. Se a sua experiênciaé algo a imitar, também nós podemos esperar que os grupos pequenosdemonstrem ser o método de evangelismo contínuo mais eficaz a longo prazo,que já aplicamos. Vejam na citação que se segue uma possível explicaçãopara isso:

“Os progranuis evangelísticos que, provavelmente, serão rruiis apreciados serão aqueles que tratam os ouvintes como pessoas e respeitam a sua integridade; que são capazes de ir ao seuencontro no ponto da sua atual compreensão; que encorajam um envolvimento profundo,a longo prazo com eles; que se realizam sobretudo lá fora no mundo como parte integrante do ministério total contínuo da comunidade cristã; que incorpora rapidamente os novos crentes nesse ministério e que contribui para o seu desenvolvimento espiritual. ”39

Os grupos pequenos respondem melhor a essas exigências do que amaioria dos nossos programas tradicionais de evangelismo. E se puderem serligados a outros programas de evangelização, preparados com a sociedademoderna em mente (quer dizer, reuniões públicas de evangelização eseminários culturalmente relevantes, serviços de apoio aos interessados,diferentes tipos de igrejas para diferentes tipos dc pessoas, etc.) o seu potencialevangelístico pode revelar-se ilimitado.

Através dos grupos pequenos, não há razão para que cada igrejaAdventista do Sétimo Dia não se envolva na evangelização. Mesmo aquelesque sempre se sentiram demasiado tímidos para partilhar a sua fé com outraspessoas, em breve sentirão a confiança necessária para o fazerem fácil enaturalmente, ao tornarem-se da equipa de um grupo pequeno.

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Os G r u p o s   P e q u e n o s   n a   E v a n g e l i z a ç ã o

Uma razão para isso é que a primeira função evangelizadora dos grupospequenos é  apresentar Jesus às pessoas, explicar em termos práticos o quesignifica ser cristão, e ajudar os cristãos a crescerem no seu relacionamentocom Ele. Certos assuntos doutrinários da Bíblia e assuntos ligados ao estilo de

vida podem ser melhor tratados em subgrupos, como uma classe batismal.Grupos Pequenos e Oportunidades Evangelísticas Especiais. Comoigreja, temos muitos métodos de trabalho de evangeíiiafaoTaígünsbemprovados, outros novos e experimentais. Na maioria, se não todos, os grupospequenos podem desempenhar um papel importante. Veja os exemplosseguintes:

• Pro jetos da Missão Global para a implantação de igrejas. Em resposta

à comissão de nosso Senhor (Mat. 28:19) e à descrição feita por João daproclamação final do evangelho (Apoc. 14:6), os Adventistas têm oambicioso alvo de implantar novas igrejas em cada grande cidade epovoação, e entre cada grupo populacional significativo onde a igrejaainda não está presente. Em países como a Grã-Bretanha, isso representaum desafio formidável , especialmente tendo em conta a nossaexperiência passada na implantação de igrejas.

Muitas das nossas igrejas na Grã-Bretanha nunca cresceram muito alémdo que eram quando foram fundadas. Começaram pequenas, e permanecerampequenas a partir de então para cá. Em muitos casos, essas igrejas foram oresultado de retiros, Escolas Sabatinas Filiais, ou de campanhas públicas deevangelização. Na maioria dos casos, senão em todos, os serviços religiosos deSábado (quer dizer, a Escola Sabatina e o culto divino) começaram logo queuma mão cheia de pessoas se quis reunir, ou, onde foram feitas reuniõesevangelísticas, os serviços de Sábado começaram logo após a apresentação do

assunto do Sábado. Em retrospeciiva, talvez essa não fosse a melhor atuação.Possivelmente, a própria pequenez desses grupos de igreja foi um fator limitativono seu futuro crescimento.

Isso parece ser confirmado pelo fato -de alguns especialistas naimplantação de igrejas agora recomendarem que outros tipos de reuniõesde natureza mais evangelística continuem a realizar-se, até que entre setentae cinco e cem pessoas possam-formar urna congregação. Só então devemcomeçar a realizar-se os serviços religiosos regulares da igreja .40  Há duas

razões por detrás deste pensamento:

1. Os serviços religiosos de Sábado são, por natureza, reuniões para grupo

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   k m   G r u p o s   P e q u e n o s

Adventistas - quer dizer, a escolha dos hinos, a pregação do sermão, o tocar da‘grandeza’ d.e Deus, etc. - destinam-se a grandes grupos. Funcionam melhorcom um grupo grande do que com um pequeno. Tentar fazer uma 'coisa degrupo grande’, com um grupo pequeno pode, portanto, minimizar o impactoiterai sohre as pessoas no grupo. Se esses indivíduos ainda não estão envolvidos

no grupo (por exemplo, se são visitantes pela primeira vez ou interessados),podem não achar a experiência de adoração suficientemente estimulante esatisfatória para quererem voltar - muito embora a comunhão seja calorosa.

2. Os serviços religiosos da igreja são orientados mais para os crentes doque para os descrentes. Desse modo, os crentes sentem-se à vontade, porquetudo lhes é familiar e eles sentem-se parte da família. Mas, as mesmas coisasque fazem com que os membros se sintam à vontade, podem ter um efeitooposto nos não membros, especialmente nos não cristãos. Aqueles que visitamas nossas igrejas podem sentir-se ameaçados, porque sentem que são diferentesde toda a gente. Eles também precisam de ‘espaço’ - da oportunidade desimplesmente observar, sem serem arrastados para o grupo. Quanto menor for acongregação, tanto mais difícil será criar uma zona de conforto adequada paraos não membros, e assim alguns são desencorajados de assistir.

Segue-se que uma melhor maneira de encarar a implantação de igrejas,no futuro, será:

a. construir o fundamento da nova congregação sobre grupos pequenos(com os métodos de testemunho público que melhor funcionarem) paraajudar a desenvolver essa congregação até ela atingir um tamanhorazoável, antes que as reuniões de Sábado se tornem serviços religiososregulares.

b. começar as reuniões de Sábado como reuniões evangelísticas,orientadas mais para os não membros, do que para os membros, até quea congregação tenha crescido até um tamanho adequado, ou até

c. considerar a continuação das reuniões de Sábado como reuniõesevangelísticas indefinidamente, enquanto se protege a igreja que crescecom um contínuo ministério de grupos pequenos.

• Estabelec er igrejas para minorias étnicas. Além do que já vimos apropósito do desafio que constitui ultrapassar as diferenças culturaisd d l ã d há i é i

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Os G r u p o s   P e q u e n o s   n a   E v a n g e l i z a ç ã o

minoritários nas nossas cidades maiores, que as nossas igrejas atuaisnão estão a alcançar com êxito. Não há dúvida de que isso se deve,em parte, às barreiras culturais e linguísticas, e em parte aos nossosprogramas de igreja que não são especificamente preparados pararesponder às necessidades desses grupos. Em Londres, por exemplo, há

um grande número de chineses, de coreanos, de asiáticos, de gregos ede iranjanos, só para nomear alguns, que não respondem aos nossosprogramas de contato.Em anos recentes, congregações de ganeses e hispânicas foram Implantadas

com êxito nessa cidade, tal como muitas outras em todo o mundo. Mas dúziasde outros grupos ainda não foram alcançados. Como que podemos multiplicarrapidamente essas igrejas étnicas? Uma forma é trazer pastores assalariados dealém-mar para trabalharem entre o seu povo. Isso pode ter êxito, mas sai caro,

e portanto não é uma opção para os muitos grupos que precisamos de alcançar.Uma perspectiva alternativa é usar os grupos pequenos. Em muitos casos,

temos um ou vários Adventistas desses grupos étnicos que frequentam as nossasigrejas, a maioria dos quais já eram membros de igreja quando chegaram a estepaís. Se esses pudessem ser treinados para dirigirem grupos pequenos, as igrejasétnicas dirigidas por pastores leigos poderiam desenvolver-se rapidamente.

• O Programa Net. Nalguns lugares, é melhor orientar para grupos

pequenos os interessados que surgem nessa série, antes de os convidar air às nossas igrejas.

• Escolas Bíblicas da Voz da Esperança/Descoberta. A nossa forma deagir no passado tem sido, geralmente, de nos relacionarmos com essescontatos na base de um para um, antes de os convidar a irem à igreja ouà grande reunião evangelística. No entanto, depois de os estudantes seterem habituado ao estudo da Bíblia em privado, em casa, muitosmostram-se relutantes (talvez porque os cursos por correspondênciaatraem as pessoas tímidas) a assistir aos programas públicos. Os grupospequenos poderiam ser um meio de reunir muito mais cedo váriosestudantes que vivam próximos uns dos outros, mesmo para o estudodas suas lições.

• Diferentes contatos em áreas isoladas. Talvez ficássemos surpreendidos

ao descobrirmos quantos contatos temos, como igreja, em assim chamadasáreas isoladas, se nos déssemos ao trabalho de coordenar todas as váriasfontes de interesse que temos. Essas incluem:

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

a. membros isoladosb. parentes e amigos de membrosc. contatos da AWRd. antigos estudantes da Voz da Esperançae. utilizadores da internetf. antigos membros de igreja

Se conseguíssemos preparar cursos de formação adaptados e colocados à suadisposição, tal como fazemos com os nossos cursos bíblicos, quer por correspondênciaquer pela internet, ou em salas centralizadas, talvez encontrássemos dirigentesadequados nesses contatos para o desenvolvimento de grupos pequenos, mesmoonde não existe nenhuma supervisão pastoral profissional.

Grupos Pequenos e a Finalização do Trabalho. Sempre acreditamosque o trabalho final do evangelho será semelhante ao seu início no Pentecostes,mas mais glorioso. Agora é o momento de fazer planos para a recolha dessacolheita extraordinária.

Uma razão pela qual o trabalho do Espírito Santo na igreja primitiva foitão produtivo, foi porque o sistema de grupos pequenos sobre o qual se baseavaa igreja do Novo Testamento deu à igreja a possibilidade de absorver, nutrir edesenvolver tantos novos discípulos para o ministério, tão rapidamente.

Perguntamo-nos o que teria acontecido a essa multidão de novos crentes seesse sistema não estivesse a funcionar; e também nos perguntamos o que iráacontecer quando o Espírito Santo trabalhar de modo ainda mais poderosonos nossos dias, se não tivermos um sistema que seja adequado para o que Elequer fazer. Mas, é claro, vamos ter esse sistema.

E significativo que Ellen White, na sua descrição do povo remanescente deDeus antes da sua libertação, dá a impressão de que eles esperam a volta deCristo em grupos pequenos.41  Dada a nossa compreensão do tempo de angústia,

nesse momento, é improvável que as nossas instituições e edifícios de igreja sejamo centro da nossa vida de igreja como são atualmente. Agora é o tempo dedesenvolvermos igrejas de grupos pequenos que possam sobreviver à tempestade.

Imaginem... Há suficientes Adventistas do Sétimo Dia na Grã-Bretanhapara formarem (teoricamente) máis de dois mil e quinhentos grupos pequenosem todo o país. Se apenas metade*';]os nossos membros fossem corretamentetreinados e envolvidos, poderia haver 1.250 grupos com uma média,aproximadamente, de sete membros nucleares cada, dedicados a partilhar a

sua fé. Se cada grupo fizesse apenas um novo discípulo para Jesus durante oprimeiro ano, e o número de grupo aumentasse, à medida que aumentasse onúmero de pessoas, haveria 27.000 novos discípulos após, apenas, dez anos! Éuma vez e meia a quantidade de membros atual

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Os G r u p o s   P e q u e n o s   n a   E v a n g e l i z a ç ã o

Mas, e se cada grupo fizesse dois novos discípulos cada ano, em vez deum? O resultado não seria apenas o dobro dos discípulos. No final dos dezanos, teríamos aproximadamente 103.500 novos crentes!! Mais ainda, haveria16.250 grupos pequenos dirigidos por Adventistas do Sétimo Dia em todo o

país, produzindo, com a graça de Deus, um crescimento ainda mais espantosoem cada ano seguinte.O objetivo principal, lembra-se, é fazer discípulos, não necessariamente

membros de igreja. Com essa perspectiva do evangelismo, não tem grandeimportância se as pessoas não são batizadas e acrescentadas ao registo da igrejadepois de um programa evangelístico de cinco semanas. O que importa é queeles estão envolvidos, estão a frequentar as reuniões dos grupos e talvez osserviços religiosos ao Sábado, na igreja. Estão a crescer no seu conhecimento eexperiência de Deus e a desenvolver relacionamentos ao estudarem as Escrituras,e, mais cedo ou mais tarde, serão batizados. Os verdadeiros discípulos de Jesustornar-se-ão membros de igreja no momento propício escolhido por Deus.

D e   P e q u e n o   a   G r a n d e   e m   2 0 A  n o s

O especialista em grupos pequenos, Cari George42, acredita que uma taxa decrescimento anual de 20% para os grupos pequenos é razoável. Isso significa

que um grupo de dez pessoas, pode passar a doze, em doze meses. Tambémsignifica que 50 membros podem passar a 100 em quatro anos, a 310 em dezanos, a 770 em quinze anos, a 2.358 em vinte anos.

Apenas um sonho... ou será uma visão? Uma taxa de crescimentodesse tipo seria sem precedentes na história Adventista. Por outro lado,aprendemos por experiência que as almas são difíceis de ganhar, mas perdem-

se facilmente. Por isso hesitamos em ter sonhos tão grandes. Mas tambémsabemos que ‘não havendo profecia (visão), 0  povo se corrompe’ (Pro 29:18)Quer se trate de uma visão profética ou de um quadro inspirado do que Deusquer realizar através da Sua igreja, o fato é que sem um grande objetivo emmente, alcançaremos pouco. Q uan to maior for o sonho - desde que seja realista- tanto maiores as possibilidades.

Pode ser feito! Com a bênção de Deus, está ao nosso alcance. Erealmente possível. Aconteceu antes no Pentecostes. Está a acontecer

atualmente em algumas igrejas de grupos pequenos. Temos a promessa deque o Espírito Santo fará com que aconteça de novo, conosco ou sem nós.Então do que estamos à espera?

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

R e f e r ê n c i a s :

(34) Wollan, Deus a Obra nos Grupos Pequenos,  99.(35) Por favor note, a propósito, que não estou a ignorar o poder do evan gelho ,ao focar as

dificuldades. Simplesmente estou a dizer que as soluções se encontram(mesmo na oração) maisfacilmentequando sabemos qual é o problema

(36) Peter Brierle, A Inglaterra Cristã,  (Eltham, Londres: MARC Europe, 1991), 30.(37) Curso Alfa e outros materiais  (Eastbourne, Inglaterra: Kingswav Publications)(38) Dan Yarnell, Para onde é que vamos agora/1 Compilação tle Crescimento Je Igreja  (Verão de

1997), 8.(39) Mallison, O Dirigente do Grupo Pequem,  93.(40) por exemplo, Robert Logan, Para Além do Crescimento de Igreja  (Grand Rapids.MI:

Fleming H. Revel!, Divisão de Baker Book House, 1989).(41) Whice, Pnmeiros Escritos,  282.(42) George, Prepare a  Sua Igreja para o Futuro,  100.

M e l h o r   d o  q u e   o   S e r m ã o   d e   U m  P a s t o r !

Um homem chamado Jack disse-me uma vez: “Quando vocêpregou sobre o dízimo, eu disse para a minha mulher: ‘Nuncavou fazer isso! Ele só quer o nosso dinheiro.’E depois fomos para o nosso grupo pequeno, e eles começaram afalar e a contar histórias sobre o dízimo — falaram das bênçãosque tinham experimentado desde que tinham começado a

devolver o dízimo, falaram acerca do entusiasmo que sentiamnas suas vidas ao compreenderem que eram sócios com Deus,através do dízimo. Antes de eu me dar conta, tinha assinado umpapel para ser um desses dizimistas! Agora posso dizer que éuma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Mas,pastor, eu nunca o teria íeito, só pela sua pregação. Eu fi-lo graças

' à partilha de testemunhos no nosso grupo (pequeno)

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s  

P e q u e n o s

"Porque, assim como o corpo sem <> espírito  este; morto, assim tau i/vmi a  K

sem obras é morta” (Tiago 2:26).

Se já leu até aqui, compreende que o desenvolvimento do ministério degrupos pequenos nas nossas igrejas, vai significar mais do que um ajustesuperficial na maneira atual de fazer as coisas. Estamos a falar de uma mudançaradical — uma transição de um sistema velho para um sistema novo e diferente.

Como um avivador de memória, aqui ficam algumas das mudanças que osnossos membros de igreja vão experimentar:

• Mudanças no conteúdo da função/tarefa de certos indivíduos chave,como o pastor.

• Mudanças no papel dos leigos, que alguns podem interpretar erradamentecomo um aumento nos fardos/responsabilidades que já estão a carregar.

• Mudanças no estilo e na perspectiva do ministério - o que fazemos e quandoe onde o fazemos, quer dizer, os grupos pequenos podem substituir a tradicionalreunião de oração semanal, mas isso nem^ sempre acontecerá em cada caso.

• Mudanças na dinâmica do ministério - como fazemos e o que fazemos.Quer dizer, talvez tenhamos que aprender a ser mais tolerantes do quefomos no passado, com as pessoas de outros credos, aprender como ir aoencontro das pessoas onde elas estão, em vez de esperar que elas venham

ao nosso encontro onde estamos.

• Mudanças na estrutura da igreja e no processo de tomada de decisões,quer dizer, certos cargos da igreja podem tornar-se redundantes, e podem

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Fazer mudanças destas não vai ser fácil. Vai exigir tempo, muita oraçãoatenção e planejamento cuidadoso. Por isso vamos agora analisar o processo dedesenvolvimento de igrejas e de grupos pequenos, em dois quadros diterentes:

a. na igreja que já existe há muitos anos e que tem formas bemestabelecidas de fazer as coisas, e

%

b. na igreja que acaba de começar, ou de ser ‘implantada’ numa nova área.

A . D e s e n v o l v e n d o   G r u p o s   P e q u e n o s  

e m   I g r e j a s   j á   E x i s t e n t e s .

A maioria, senão todas as congregações Adventistas, já teve algumaexperiência com grupos pequenos, de uma ou outra forma. Algumas dessasexperiências têm sido positivas, algumas têm sido negativas. De qualquer modo,o fato é que o ministério dos grupos pequenos na sua experiência passada é quasede certeza muito diferente do ministério dos grupos pequenos que estamos aanalisar neste manual. O maior erro que podemos cometer seria darmos por assenteque já sabemos tudo sobre grupos pequenos. Na maioria dos casos, odesenvolvimento dos grupos pequenos em congregações já existentes significa

realmente começar do zero. E esse é o melhor lugar para começar a trabalharatravés da seguinte estratégia (os pontos que se seguem não estão forçosamentepor ordem de importância ou sequência):

1 . Ore em cada fase do processo. O ministério dos grupos pequenospode ser parte do plano de Deus para a sua igreja, mas serão necessárias muitaenergia; sabedoria e paciência para que eles se realizem. A oração éespecialmente necessária na seleção dos líderes dos grupos e na formação das

equipas de direção; as equipas de direção precisarão da orientação divinaquando convidarem membros de igreja para fazerem parte do seu grupo nuclear;e cada grupo nuclear precisa de orar para que Deus mostre muito claramente aSua vontade para o grupo - e a quem eles devem convidar.

2 . Desenvolva a sua compreensão acerca dos grupos pequenos atravésda leitura mais variada possível dos mais recentes manuais de liderança aoseu dispor44. A maioria deles são de autores não Adventistas, mas falam por

experiência, e podemos aprender com eles. (Por favor, não pense que por 1ereste m anual, já não precisa 1er mais nada. Isto é apenas uma breve introdução.)Se nunca fez uma experiência em primeira mão com grupos, fale com aquelesque já fizeram. Se necessário, organize um ‘grupo de teste’ com alguns amigos

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s   P e q u e n o s

e colegas, ou una-se a um grupo que esteja a funcionar noutra igreja(Adventista ou não Adventista).

3. Cr esç a, não imponha os grupos pequ enos. Não vai funcionar se

dirigentes da igreja dividirem a congregação em grupos e afixarem listas no quadrode anúncios da igreja, informando quem irá frequentar que grupo. Ao desenvolvero movimento que mudaria a vida da Sua igreja, o próprio Jesus:

a. começou com três ou quatro inovadores (que se mantiveram os Seusmais íntimos confidentes, ao longo do Seu ministério)

b. reuniu um núcleo de liderança composto por doze (o Seu própriogrupo pequeno)

c. acrescentou-lhes uma rede de apoio de setenta

d. construiu uma congregação de cento e vinte crentes, que, depois

e. se multiplicou aos milhares, depois do Pentecostes

Esse processo demorou mais de três anos. E nós faríamos bem seseguíssemos o Seu exemplo, ao começarmos com uns poucos indivíduos chave

que partilham a visão.Em todas as igrejas há certos líderes de opinião, que podem ou não ser

oficiais da igreja, mas sem o apoio dos quais o processo de mudança será maislongo e difícil. O diagrama seguinte45 indica que duas ou três pessoas emcada cem, numa congregação média, são o que se poderia descrever como ‘ostremores de terra. Não gostam da situação estável. Para elas, tudo precisa deser mudado. Essas não são as pessoas a quem deve pedir ajuda para persuadira igreja a adaptar o conceito do ministério dos grupos pequenos. São demasiadoradicais, e mesmo que tenham razão em quase tudo (ou tudo) o que dizem, amaioria não os toma a sério.

R e s i s t ê n c i a  à  M u d a n ç a

Ino vad ores | | 2,60%

Apoiantes iniciais

Aderentes lentos

Aderentes muito lentos

Nunca mudam

14,40%

m %

34%

1 16%

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

É de entre o segundo grupo - os 14,4% que se unirão imediatamente aomovimento a favor da mudança - que se devem escolher os melhores apoiantesiniciais e persuasores. São pessoas de mente aberta e progressistas. A maioriados membros da igreja confia neles.

Recorde que a m«dança pode criar uma resistência muito forte - que,algumas igrejas, há provavelmente um grande núme^> de membros que nuncaapoiarão plenamente qualquer proposta radicalmente nova. Muitas congregações

 já existem há muito tempo e desenvolveram uma visão tradicional do culto, daoração, do estudo da Bíblia e de todas as outras coisas que fazem.Indivíduospreocupados podem ver as novas idéias em termos de afastamentoda verdade.Temos de ser sensíveis às opiniões e sentimentos daqueles que discordam de nós.

Uma razão óbvia pela qual a mudança deve ser gradual é que as atividades

e programas existentes devem continuar, enquanto a mudança se efetua. Umasegunda razão é que as responsabilidades pastorais tradicionais devem continuara ser atendidas durante este período, e não podem ser ignoradas subitamente.Mudarmos 20% das funções cada ano durante cinco anos, é uma maneira deimplementar a mudança ao nível pastoral, como se sugere no diagrama.

T o r n a n d o - s e U m a I g r e j a d e G r u p o s P e q u e n o s :

R e s p o n s a b i l i d a d e s P a s t o r a i s

Ano 1 - 80% responsabilidades atuais, 20% grupos pequenosAno 2 - 60% responsabilidades atuais, 40% grupos pequenosAno 3 - 40% responsabilidades atuais, 60% grupos pequenosAno 4 - 20% responsabilidades.atuais, 80% grupos pequenos

Ano 5 e seguintes, segundo a situação local

4. Obtenha a aprovação da igreja. Pelo menos em princípio, a igreja deveter a oportunidade de discutir e aprovar o plano para introduzir o ministério dosgrupos pequenos. Isso pode levar algum tempo, quando o assunto é apresentado

formalmente em vários conselhos e comissões (Ministério Pessoal, Juventude,Conselho de Anciãos, Conselho de Igreja, reunião administrativa, etc.) einformalmente noutras ocasiões. Ninguém deveria começar as reuniões dos grupospequenos em segredo - sem conhecimento da igreja e do pastor.

5. Ajude outros a terem a visão. Se a igreja deve fazer decisões inteligentese positivas acerca dos grupos pequenos, precisa de conhecer os fatos. É útil:

• Pôr bom material de leitura à disposição dos anciãos, dos membros do

conselho, dos diretores de departamento e dos membros com potencial paraserem diretores de grupos pequenos. Muitas histórias desafiadoras de ‘êxito’dos grupos pequenos e manuais podem ser obtidos e estão adaptados a esse

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s   P e q u e n o s

• Realize ateliers sobre grupos pequenos. Hoje existem materiais detreino em forma impressa, em vídeo e em gravações áudio.

• Faça os arranjos necessários para que haja ocasionalmente sermõesque sejam pregados sobre assuntos relacionados com isto. Uma sériesobre a igreja primitiva e o livro dos Atos, enquanto os membros lêem olivro de Russel Burrill, A Igreja Revolucionada do Século XXI,  poderia vira ser uma experiência entusiasmante.

• Convide pessoas que foram abençoadas através do ministério dos grupospequenos a virem partilhar a sua experiência com a igreja.

• Inclua pequenas notas promocionais sobre o ministério dos grupospequenos no boletim da igreja e prepare posters simples mas atrativos

para o quadro de anúncios.• Faça os arranjos necessários para que, de vez em quando, as classes daEscola Sabatina funcionem segundo as linhas dos grupos pequenos (apósinstrução prévia dos monitores).

• Desenvolva uma perspectiva mais orientada para os grupos pequenosnas reuniões do conselho de igreja e das outras comissões, dando tempopara o estudo da Bíblia, para a oração e para partilhar a nível pessoal.

6. Identifique áreas especiais de necessidade em que os grupos pequ enopudessem servir. Como parte deste processo, dê à igreja a possibilidade deolhar seriamente para dentro de si mesma através de um atelier sobre a vida daigreja, cobrindo as quatro áreas principais de nutrição e desenvolvimento,adoração, comunidade e missão. Precisamos de saber o que estamos a fazerbem, e o que não estamos a fazer bem, se é que estamos a fazer algo. Igrejas queestão estabelecidas há muitos anos deveriam ser desafiadas a redefinir a suamissão e os seus objetivos em termos realistas e específicos.

Q u a t r o   p e r g u n t a s   f u n d a m e n t a i s   p a r a  

I d e n t i f i c a r    a   M i s s ã o   e   o s   O b j e t i v o s

1. “De onde viemos?”, quer dizer, Porque é que esta igreja começou, e o que é que foiconseguido no passado?2. “Onde é que estamos neste momento?”, quer dizer, Que espécie de igreja somos? A queponto nos conhecemos uns aos outros? O que é que estamos a fazer? Gostamos do que vemos ?

3. “Para onde vamos?”, quer dizer, O que é que gostaríamos de realizar nos próximos três/cinco/dez anos, e qual a melhor maneira de o conseguir?4. “Como é que vamos passar do lugar onde estamos para aquele onde queremosestar?”, quer dizer, Quais as mudanças que temos de fazer, o que é que temos de fazer

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Pe n s e  e m  G r a n d e   P e n s e   e m G r u p o s   P e q u e n o s ________________________________

Ao identificar áreas específicas de debilidade e de necessidade, e aoenfrentarem desafios e alvos específicos, os membros podem ver maisclaramente como é que os grupos pequenos podem ajudar a igreja a tornar-se

naquilo que Deus quer que ela seja realmente.-’6f

7. Organize uma comissão de direção dos gíupos pequenos. Essacomissão controlará todo o processo de lançamento e desenvolvimento doministério dos grupos pequenos na igreja. São suficientes de três a cincopessoas criativas, com visão. O ideal é que o pastor esteja envolvido comocoordenador/dirigente geral deste ministério, embora outros possam serescolhidos entre os líderes existentes na igreja (anciãos, dirigentes dosMinistérios Pessoais, dirigente de Jovens, etc.) e/ou entre os membros leigosinteressados e com os dons específicos.

8 . E screv am um a dec laração de m issão . Em bora os gruposindividualmente devam ter uma idéia clara do que querem fazer, é importanteque os dirigentes dos grupos pequenos, juntamente com a comissão de direção,prepare uma declaração dos grupos pequenos para a igreja, que servirá comoum guia geral para o futuro.-'7

9. Forme equipes de direção dos grupos pequenos. O processo deseleção não deveria ser da responsabilidade da Comissão de Nomeações, massim da comissão de direção, que deve fazer de uma das duas maneiras:

a. escolher os diretores, vice-diretores e anfitriões para cada equipe, ou

b. escolher apenas os diretores, convidando-os a escolherem as suaspróprias equipes de direção.

Depois de se darem alguns dos passos já mencionados, esta não deveriaser uma tarefa difícil. Mas lembre-se de que deve ser o corpo da igreja anomear e a separar esses dirigentes para o seu ministério especial: os dirigentese os grupos são responsáveis diante da igreja, não apenas diante de umcoordenador ou de uma comissão.

10. C om ecem pequenos. Na maioria das igrejas, três grupos seria um númeroideal para começar. Nas igrejas grandes, seis grupos podem começar o processo,

enquanto que nas igrejas pequenas um único grupo pode ser suficiente.

11. Treine os líderes. O melhor treino inicial para as equipes de direçãodos grupos pequenos obtém-se no seu próprio grupo pequeno, depois de eles

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s   P e q u e n o s

terem obtido uma compreensão básica do ministério dos grupos pequenos.Três equipes de direção (líderes, vice-diretores, anfitriões) com o pastor outreinador/coordenador podem formar juntos um grupo pequeno, e aprenderas bases da dinâmica dos grupos pequenos através do desempenho das funções

durante um período de seis a oito semanas. Mesmo que haja só uma equipede direção para começar, crie um grupo pequeno com mais três ou quatropessoas e aprendam por meio da tentativa e erro, enquanto estudamatentamente um manual.

Mas lembre-se que formar líderes de grupos pequenos é um processosimilar ao de formar pastores - há sempre lugar para melhorar e para crescer.Por isso deverá ser proporcionado treino e formação contínuos .48A longo prazo,deveríamos ver os dirigentes dos grupos como pastores leigos. Alguns ‘dirigentes

de dez’ tornar-se-ão, mais tarde, ‘dirigentes de cinquenta’ ou ‘dirigentes decem’. O pastor da igreja ou outro indivíduo que tenha a responsabilidadegeral pelo ministério dos grupos pequenos deverá encontrar-se com os diretoresde grupo para formação, pelo menos uma vez por mês, depois dos grupos estaremde pé e a funcionar.

12. Forme grupos nucleares de seis a nove membros dedicadosescolhidos e pessoalmente convidados pelos membros das equipes de direção.

Deve haver um máximo de nove membros de igreja, num grupo nuclear,incluindo a equipe de direção, dado que também deve haver lugar no grupopequeno para pelo menos três membros não Adventistas.

Os grupos nucleares devem passar um mínimo de seis a oito semanas afamiliarizarem-se com a vida do grupo pequeno, a desenvolver um sentimentode identidade de grupo, e através da oração e do estudo da Bíblia, adesenvolverem um sentimento de missão de grupo - o que Deus quer realizaratravés do grupo, a quem devem convidar para se unir a eles, etc. Algumas

pessoas sugerem que, dado que se trata de uma fase de ‘experiência’, estesgrupos devem encontrar-se por períodos mais longos de maneira a poderem iralém da fase de ‘lua de mel’ e experimentarem as realidades (incluindo conflitos)da vida em grupo. Isso pode ser verdade, mas também há o perigo de se passardentasiado tempo sem a presença de não Adventistas. Eles ajudar-nos-ão maisdo que ninguém a aprender o que precisamos de saber!

13. Apresente amigos. Muito antes de os membros de igreja convidarem

os seus amigos a assistirem às reuniões do grupo, deveriam descobrir maneiras deos apresentar a, pelo menos, dois outros membros do grupo. (Aniversários e outrasfestas de família são boas oportunidades para juntar membros e não membrosnum quadro não religioso Se um membro do grupo está a acompanhar um

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r i j p o s   P e q u e n o s

interessado em estudos Bíblicos, um ou dois outros membros do grupo poderiamacompanhá-lo nas visitas.) Quando os amigos são convidados para a sua primeirareunião de grupo, será mais provável que aceitem o convite se souberem que jáconhecem outras pessoas do grupo.

14. O s grupos nucleares convidam am igos. Os grupos pequenos crescemquando os membros de igreja convidam não membros a unir-se a eles. Onúmero total no grupo não deveria, normalmente, ir além dos doze ou treze,e o ideal seria que houvesse, pelo menos, dois não Adventistas em cada grupo.Os que são convidados serão, geralmente:

• Pessoas que frequentam a igreja, que ainda não fizeram a sua entregaa Cristo ou não se decidiram ao batismo.

• Amigos ou familiares já conhecidos de um ou mais membros do gruponuclear, através do tipo de interação social descrita no ponto 13, acima.• Pessoas da comunidade que tiveram um contato inicial com a igrejaatravés de um programa de contato ou de introdução, de uma campanhaevangelística, de um curso bíblico da Voz da Esperança, etc., e que, depreferência, já foram apresentadas a um ou dois outros membros do grupo.• Indivíduos (cristãos ou não cristãos) pertencentes a qualquer uma dascategorias descritas acima que se sabe ter interesse ou necessidade

relativamente ao assunto que o grupo pensa tomar como centro, e quegeralmente será capaz de se identificar com o grupo no seu todo.

E aqui que o pneu toca na estrada! E nada em absoluto pode comparar-se à alegria que o grupo sente quando começam a acontecer mudanças reaisna vida, por causa do seu grupa pequeno!

15. Avalie. Nenhuma igreja vai conseguir fazer tudo bem à primeiravez. Anime os grupos individuais a avaliarem a sua experiência depois de

com pletarem a primeira unidade de estudos da Bíblia - o que fizeram bem,como é que podem melhorar, o que é que foi mais/menos útil, etc. E àmedida que aumenta o número de grupos pequenos, avalie a sua eficáciageral na consecução dos objetivos e alvos da igreja. A avaliação, tal como otreino e formação, deve ser contínua.^

16. Mantenha-se fiel à visão. As visões têm uma certa tendência adesvanecer-se, especialmente em face da oposição, ou quando' há muitas

coisas que requerem a nossa atenção. Por isso, os líderes devem, comfrequência, clarificar e formar a sua própria visão, através da leitura, dameditação e cia oração, e devem recordar, frequentemente, à igreja os seusobjetivos, através da pregação, do testemunho e de ateliers, etc.

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s   P e q u e n o s

Dada a sua importância, o ministério dos grupos pequenos deve tornar-se aprimeira prioridade na agenda das congregações que estão a trabalhar para setornarem igrejas de grupos pequenos. Não desanime se surgirem problemas aolongo do caminho. O diabo sabe o que os grupos pequenos podem fazer pela sua

igreja, por isso vai trabalhar contra eles. Mas lembre-se que os grupos pequenossão parte do plano de Deus, portanto estão destinados ao êxito final, se seguirmosa orientação dada por Ele.

1 7 . C r i e u m a e s t r u t u r a e u m a e s t r a t é g i a d e c r e s c i m e n t o .Provavelmente, não existe melhor estrutura administrativa para uma igrejaem crescimento do que aquela que é esboçada em Exodo capítulo 18. Mas ocrescimento não acontece por acaso. Embora se anime os membros de igreja

a que façam amizade com pessoas que possam convidar, outros programas deapoio devem ser criados e incluídos na programação da igreja, incluindo:

1. Atividades de contato, por meio das quais as pessoas da comunidadeentram pela primeira vez em contato com a igreja. Podem ser concertos,o projeto de vídeo Jesus, colportagem, exposições, testemunho nas ruas,programas de rádio, programas de saúde e serviços prestados à comunidade,de vários tipos, Escolas Cristãs de Férias, certo tipo de anúncios nos

periódicos, promoção da ADRA, etc. As atividades de contato dão-nos aconhecer e criam uma imagem positiva da igreja, mas não envolvem aspessoas, de forma significativa, naquilo que estamos a fazer.

2 . Atividades introdutórias, que dão às pessoas a possibilidade de entraremnum relacionamento mais íntimo com os membros de igreja. Poderão estarincluídos cursos de cozinha, seminários de stress, de vida familiar e outros,que se estendem por várias semanas; serviços religiosos atuais, adaptados

aos interessados, especialmente estudados para apresentar o evangelhoaos não cristãos; promoção dos cursos bíblicos por correspondência,seminários sobre o Apocalipse (também é um programa de colheita), etc.

3. Programas de colheita, através dós quais as pessoas que já frequentamos grupos .pequenos, bem como as que o não fazem ainda, podem serlevadas a tomar uma decisão. Em muitos casos, as pessoas que assistemaos grupos decidir-se-ão por Cristo e pelo batismo simplesmente através

do seu envolvimento’nesses grupos, mas o contexto mais amplo deuma reunião pública de evangelização pode ser o catalisador necessáriopara outras.

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O princípio orientador no desenvolvimento de uma estratégia decrescimento desse tipo é que agora o ministério dos grupos pequenos está nocentro da vida da igreja, não na periferia-. Isso significa que os programasindicados acima, não se intrometerão de forma grave no tempo dado para as

reuniões dos grupos pequenos, de maneira que elas não terão de serfroutiiMHvmeiuo inrorr<v «r b\<.  onuunnro «Miir«" programa* <e realizam.

P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s  ______________________________________

P l a n o C r o n o l ó g i c o S u g e r i d o para   U m a I g r e j a q u e C o m e ç a

o M i n i s t é r i o d o s G r u p o s P e q u e n o s

Mês I - Partilhe o conceito dos grupos pequenos com os líderes de opinião.

Meses2 ,3

  - Partilhe o conceito com a igreja, através do conselho deanciãos, conselho de igreja, seminários e ateliers, reunião administrativa.Ponha à disposição material de leitura, de áudio e de vídeo Escolha o(s)primeiro(s) diretor(es) de grupo pequeno.

Meses 4, 5 -   Forme e treine equipes de direção, através do ensino e doexemplo. As equipes de direção oram pedindo sabedoria para a escolha dosmembros iniciais do grupo.

Meses 6, 7 - As equipes de direção convidam outros membros de igreja paraformarem os grupos nucleares. Forme e treine os grupos nucleares através doensino e do treino. Os membros do grupo nuclear usam os programas sociaiscomo oportunidade para apresentar os seus amigos não Adventistas a outrosmembros do grupo nuclear.

Mês 8  - Os membros do grupo nuclear convidam os amigos não Adventistasa juntar-se a eles .

B . G r u p o s P e q u e n o s i: I m p l a n i a ç a o i m 1gki- .ja>>.

Os grupos pequenos estão idealmente adaptados para a implantação denovas igrejas em áreas não penetradas ou entre novos grupos de pessoas. Agrande vantagem de começar com este método é que ele se torna o modus operandi  da nova igreja quando ela se desenvolve, e não há tradições antigasa serem mudadas.

Pode haver ou não Adventistas nessa área para apoiarem esse projeto,

mas em qualquer dos casos pode seguir-se uma estratégia semelhante.Muitos dos princípios delineados acima para a transição das igrejas jáexistentes aplicam-se aqui também, mas devem seguir-se ainda asorientações seguintes:

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O r g a n i z a ç ã o   G r u p o s   P e q u e n o s

1 . Identificar o grupo alvo e responder às suas necessidades. Emborao evangelho seja para todos, descobrimos que nem todos podem ser alcançadosao mesmo tempo e com os mesmos métodos. Pessoas diferentes têmnecessidades diferentes, e respondem a programas diferentes. Teremos maisêxito a longo prazo se visarmos grupos específicos de pessoas e formarmos umaigreja adaptada às suas necessidades.

Sendo assim - vamos visar pessoas que já são cristãs, ou pessoas que riãoconhecem nada de Cristo? Vamos visar famílias com crianças pequenas, ou pessoasmais velhas, estudantes ou pessoas de negócios? Uma vez que tenhamos decididoa quem será dirigido o nosso ministério, devemos tomar tempo para nosfamiliarizarmos com as necessidades do grupo. As necessidades do grupo alvodeterminarão o programa do grupo pequeno t f   eventualmente, a forma que a

igreja terá (o tipo de música que usa, a natureza do serviço de culto, etc.).Roberto Logan resume da seguinte maneira a importância desta perspectiva doministério:

‘A igreja liansucedida cb séa<lowiteeumemais alémserá aquela qiie Lipizndeaouiiras pessoas, Ljueestabelece urna filosofia do ministério culturalmente relevante, e que adapta as estratégias do seuministério às necessidades sernjyre variáveis dessasIxssoas".5Ü

2 . Façain primeiro discípulos. O objetivo primário do ministério de um

grupo pequeno é fazer discípulos cristãos. Especialmente numa situação deimplantação de uma igreja, não deveríamos ter demasiada pressa em chegar àsdoutrinas’. O alvo imediato, depois de terem sido estabelecidas amizades, é tertanta gente quanta seja possível, a reunir-se em grupos pequenos para estudar aBíblia e para a formação de relacionamentos. Quando isso estiver a acontecer,outras coisas se seguirão.

3. Com ecem pequenos. Pode parecer mais fácil simplesmente reunir a mesma

quantidade de Adventistas de outras congregações e ‘começar uma nova igreja’,mas, na realidade, isso não é, de modo nenhum, começar uma nova igreja - ésimplesmente transplantar uma igreja antiga. A importação de uma congregação jápronta significa também a importação de uma perspectiva tradicional do ministério,a necessidade de reeducar e resistência à mudança. Um pequeno número demembros de igreja decididos a deixar permanentemente a sua antiga igreja - etalvez mesmo a mudar de casa e de trabalho - para ajudarem a implantar uma novaigreja, é melhor do que ter um número maior envolvido que mais tarde pode preferir

voltar à sua igreja mãe.

4. T ornem relevantes os serviços religiosos de Sábado. Temos uma visãotradicional dos serviços religiosos de Sábado que, na maioria dos casos, nos

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

serve bem. No entanto, numa situação de implantação de uma igreja, os serviçosde Sábado serão mais eficientes se tomarem a forma de seminários, ateliers,enquanto ainda são poucas pessoas, ou de reuniões do tipo evangelístico, se osnúmeros forem maiores. Serviços do tipo adoração/celebração que incluem mais

canto e participação congregacionais, devem seguir-se mais tarde. (Ver maiscomentários sobre isto no capítulo seis, na seção sobre “Projetos da MissãoGlobal para a implantação de igrejas").

R e f e r ê n c i a s :

(43) Contado em G.ilkway, O Livro dos Grupos Pequenos, 67.(44) Uma sugestão inicial de livros pode incluir: Revolução na Igreja, Discípulos Radicais  e A Igreja

Revuluciomda do Sécub Vime e  Um, de Burril, como leitura de fundo para o ministério leigo em geral; ASegunda Reforma,  de Bcckham, para ter uma base teológica e escriturísdca para os grupos pequenos; e ODiretor do  Grupo Pequeno,  de Mallison, para informação detalhada acerca da organização e funcionamento

de grupos pequenos na igreja local. Os primeiros trcs volumes estão disponíveis através da Associação doSul de Inglaterra (Dep. dos Ministérios Pessoais) e das livrarias Adventistas; os dois últimos, através doescritório da A.S.I. e de livrarias cristãs.

(45) Estatísticas em Mallison, O Diretor do Gmpo  Pequeno, 90.(46) Ver inquérito de auto-análise congregacional, apêndice C.(47) Ver exemplo de declaração de missão, na página 22.(48) Oalloway faz uma lista de cinquenta tópicos para formação e treino prático em O Livro  ilos

grupos Pequenos,  94, 95.(49) Exemplos de questionários de avaliação e de relatório podem ser encontrados em vários manuais,

incluindo Mallison, O Diretor do  Gn</x> Pequeno,  177-1 79; McBride, Como Fonnur um Ministério de Grupos Pequenos,  198; Donahue, Dirigindo  Ginjws Pequenos que Mudam a Vida,  137-141.

(50) Robert Logan, Para Além do Crescimento tia Igreja,  (Grand Rapids, MI: Fleming H. Revell,1995), 74.

L i d e r a n ç a

Era nosso costume servir a Ceia no primeiro domingo de cada mês.Nós dispúnhamos tudo sobre uma mesa onde as pessoas podiam irtomar os símbolos e voltar depois aos seus lugares. Todo o processodependia de fazer com que a primeira pessoa começasse da maneiracerta, de modo a que todos a seguissem corretamente. O sistemafuncionava muito bem na maior parte das vezes. Mas havia exceções.Um domingo de manhã, toda a gente se pôs de pé. A primeira pessoaavançou e todos a seguiram. Infelizmente, essa primeira pessoa dirigia-se à casa de banho. Toda a primeira fila seguiu. Só quando a segundae terceira filas estavam já aglomeradas atrás da primeira, é que sederam conta de que estavam a dirigir-se para a direção errada!

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capítulo 8

Os D i r e t o r e s d e

“Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramoscomunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas própriasalmas (vidas); porquanto nos éreis muito queridos.” (ITes. 2:8)

Porque é que os grupos pequenos precisam de dirigentes? Pode pareceruma pergunta estranha, mas às vezes sugere-se que um grupo pequeno nãoprecisa de ter um dirigente especial - os grupos pequenos funcionam por simesmos e ‘todos podem fazê-lo à vez’. Bem, alguns grupos tentaram fazê-lodesse modo, e não funcionou.

No seu curso de treino e formação para diretores de grupos pequenos,Colin Marshall fala do ‘mito do grupo sem dirigente’, e salienta que, de fato,não existe tal coisa como um grupo,sem um líder, e onde não é indicado umlíder, ‘qualquer tipo de grupo criará a sua própria direção.’52

O ‘mito do grupo sem dirigente’, na verdade, é oriundo, em parte, domedo de que alguns dirigentes dominem os seus grupos e sejam um obstáculoà partilha livre e aberta entre os membros do grupo - precisamente aquiloque se espera que os grupos pequenos proporcionem. Por isso os grupos precisamde dirigentes, bem escolhidos e bem treinados. Sem eles, os grupos pequenostendem a ser instáveis, porque lhes falta a orientação e a motivação a longoprazo. Pior ainda, poderiam acabar por ser dominados pelo líder!

Lembre-se, os grupos pequenos não se destinam a ser reuniões casuais,

não estruturadas de cristãos, que simplesmente gostam de se reunir para umaou outra atividade; devem ser uma parte do ministério em transformação daigreja. Eles são os meios através dos quais os leigos (o povo de Deus) podemrealizar o ministério para o qual Deus ordenou, e nestes dias, podem tornar-se

GRUPOS PEQUENOS

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

a sua missão no mundo. Os grupos pequenos podem ajudar a levar a igreja doponto onde está para onde Deus quer que estejamos. E isso requer liderança.

Pode bem acontecer que na congregação Adventista do futuro, as pessoasmais influentes no seu ministério que muda as vidas, juntamente com os

pastores e anciãos, sejam os diretores de grupos pequenos. ‘Talvez os dirigentesdos grupos pequenos sejam os anciãos da igreja. O certo é que os dirigentesdos grupos pequenos serão dirigentes da igreja no pleno sentido da palavr*.

Q u a l i d a d e s   d o s   D i r e c t o r e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

O perfil dos dirigentes da igreja que se encontra no Novo Testamento eque é descrito nas cartas de Paulo a Timóteo e a Tito (lTim.3:l-13; 5:17-25;

Tito 1:5-16) inclui as seguintes qualificações importantes:

• não devem ser conversos recentes, mas sim maduros na fé;

• devem ser conhecidos pelo seu esti lo de vida cr istão e pelocomportamento cristão;• devem ser gentis;

• devem ser hospitaleiros;

• devem estar perfeitamente familiarizados com os ensinos de Cristo;

• devem ser capazes de ensinar;

Os diretores dos grupos pequenos, então, como os dirigentes da igreja,devem ser tanto exemplos como professores dentro dos grupos.

a. O diretor do grupo pequeno como exemplo.Uma vez que o primeiro objetivo dos grupos pequ enos é fazer discípulos,

o dirigente deve ser o exemplo de um discípulo entre outros discípulos.Quem é competente? Felizmente para nós, Jesus escolheu os Seus primeirosdoze discípulos entre pessoas vulgares, sem nada de especial. Todos tinhamos seus erros. Mas mesmo quando ainda estavam a desenvolver-se no seudiscipulado, receberam a ordem de continuar o trabalho que Jesus tinhacomeçado. Isso é um estímulo para os discípulos de hoje. Como exemplospara os seus grupos, os diretores dos grupos não podem afirmar nem fingirser perfeitos, mas podem, com confiança, afirmar que sãò pecadores salvos

pela incomparável graça de Deus.Os dirigentes cristãos têm as suas falhas. Têm as suas lutas, as suasdúvidas, os seus desânimos e temores. Mas, além disso, têm algo mais que osajuda a enfrentar essas coisas - que os ajuda a erguerem-se quando caem,

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O s D i r e t o r e s   d e   G r u p o s   P e q u e n o s

que os inspira a elevarem-se acima dos seus fracassos, e que dá o rumo às suasvidas, mesmo no meio das dúvidas. Esse algo é, evidentemente, Jesus.

Menciono isto aqui, porque os grupos pequenos dependem de dirigentesautênticos para serem eficazes. As pessoas não serão impressionadas porcharlatães nem os seguirão. Os líderes autênticos reconhecerão tanto os seuspecados como o perdão de Deus (1 João 1:8, 9). Toda gente sabe que oproblema do pecado é universal; negá-lo faz de nós mentirosos. O que aspessoas querem saber é como enfrentá-lo. Os dirigentes dos grupos pequenosdevem ser capazes de orientar essas pessoas na direção certa.

Portanto, os dirigentes não têm que ser perfeitos. Mas, como diz a Bíblia,'o amor cobre uma multidão de pecados’ (IPedro 4:8). Não é surpreendente,portanto, que os dirigentes eficazes de grupos pequenos sejam pessoas carinhosas.

Na verdade, podemos dizer que eles têm três grandes amores na sua vida:

• Amam a Jesus, e estão suficientemente firmes no seu relacionamentocom Ele para não precisarem da posição de liderança para firmarem a suaidentidade. T êm uma história clara, simples para contar acerca daquiloque Ele fez nas suas vidas.

• Am am as pessoas, e conseguem relacionar-se bem com elas. Isso não significanecessariamente que serão extrovertidos, que serão os ’animadores da festa’.

Significa, isso sim, que eles se preocupam com os outros, que são sensíveis àssuas necessidades e que conseguem comunicar com eles ao nível espiritual,no anelo de refletir o amor incondicional de Deus por nós. São à prova dechoque e têm um suave sentido de humor.• Amam a igreja, e, provavelmente, não se vêem a si mesmos comoqualificados para a dirigirem. Apesar disso, são entusiásticos com o queela representa, e estão dispostos a dar-lhe o seu melhor.

Esse dar de nós mesmos é importante. Os dirigentes dos grupos devem estardispostos a partilhar as suas próprias vidas, bem assim como o evangelho. Isso faziaparte da forma de Paulo encarar o ministério, e foi, sem dúvida, uma das razões doseu sucesso. Além disso, os dirigentes de grupo devem ‘dirigir’ pelo exemplo namaneira como esperam que os membros do grupo participem e se relacionem unscom os outros. Se esperam que eles sejam positivos, disponíveis, abertos, honestos esensíveis, etc., uns para com os outros (como é descrito no capítulo quatro destemanual) os líderes também devem estar dispostos a ‘dar o exemplo’ desses valores.

Esta é uma das áreas mais críticas da liderança dos grupos pequenos.Especialmente durante as primeiras reuniões de um grupo novo, os seusmembros, provavelmente, estarão reticentes em dizer muito acerca de si

M ( di líd ) tilh iê i

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

pessoal, outros o seguirão prontamente, e o padrão da futura dinâmica dogrupo estabelecer-se-á rapidamente.

b. O diretor do grupo pequeno como professor.O ensino eficaz dentro do contexto de um grupo pequeno envolve duas

capacidades: compreensão e comunicação.Compreensão. Não se espera que os diretores dos grupos pequenos saibam

todas as respostas, e nunca devem dar a impressão de que as sabem. Assim,embora seja um professor, o líder do grupo também é um aluno, desejoso de aprendercom os outros do grupo, e promovendo uma participação máxima. A melhoraprendizagem em grupo tem lugar, como já vimos, quando os membros do grupopartilham as suas perguntas, perspectivas e experiências.

Mas os dirigentes devem ter uma boa compreensão geral das Escrituras,do seu fundo, da sua estrutura, dos seus ensinos básicos e dos seus grandestemas. Na verdade, é uma compreensão dos grandes temas da Bíblia quetorna o estudo da Bíblia, especialmente nos grupos, tão emocionante edesafiador. Uma coisa é ser capaz de defender as nossas vinte e sete doutrinasbíblicas fundamentais; outra é ser capaz de relacionar as Escrituras com oesquema geral das coisas, de encaixar os seus ensinos como se fossem peçasde um puzzle divino e de os relacionar com o desafio muito mais amplo desaber quem Deus é e de se relacionar com Ele pessoalmente.

Comunicação. Pode ser uma afirmação óbvia dizer que a capacidade deensinar dos líderes está dependente em grande medida da sua capacidade decomunicar. Mas há mais do que isso. Mesmo que estejam a ensinar através dadiscussão, os líderes devem ser capazes de guiar o grupo através de possíveisconflitos até à conclusão correta. A comunicação envolve tanto o dar informaçãoútil, com o acon strução de pontes para permitir aos outros receberem eprocessarem essainformação. Em termos práticos, segundo Colin Marshall, “seas pessoas compreendem o que dizemos depende, em grande medida da forma

como elas nos vêem edo que sentem a nosso respeito. Os preconceitos, asinclinações e as atitudes todos atuam como filtros da comunicação e distorcem

a mensagem enviada e recebida.”53

A comunicação, como mostra o diagrama acim a ,u é mais do que palavras. O que dizemos é menosimportante do que como o dizemos. A linguagemcorporal - a expressão facial, o movimento dos

olhos, a inclinação para a frente ou para trás, etc.- é ainda-mais importante. M as quem nós somosé a linguagem mais importante de todas, quandonos damos a conhecer através do conjunto das

O que estou a dizer é.

Comunicaçãonão verbal 55-65%(expressão facial,linguagemcorporal) Comuni-j

■-'cação verbal7

% j

Comunicação vocal 38% (Tom,ênfase, inflexão)

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Os D i r e t o r e s   d e   G r u p o s   P e q u e n o s

Construímos barreiras.à comunicação quando nos fazemos passar por algoque não somçs, quando assumimos um nível superior de importância e exibimosuma atitude condescendente ou [«iternalista em relação àqueles que nosrodeiam. Por outro lado, construímos pontes quando tomamos tempo para

aprender e usar os nomes das pessoas, quando nos interessamos verdadeiramentepelas suas vidas fora das reuniões do grupo, quando lhes transmitimos umsentimento genuíno de serem importantes para nós, quando nos envolvemosem conversa informal durante os refrescos, e quando transmitimos a idéia, acercada nossa própria pessoa, de que ‘sou aquilo que vêem’.

Neste aspecto, é importante que, no conselho de Paulo a Timóteo, em relaçãoaos dirigentes, ele coloca ‘apto para ensinar’ muito perto de ‘não espancador enão contencioso’. (ITim. 3:2,3) Um dirigente de grupo pequeno não força as

pessoas a participarem, mas procura gentilmente envolvê-las na conversa.

D e s c r i ç ã o   d a s   T a r e f a s   d o  

D i r e t o r   d o   G r u p o   P e q u e n o .

Além das funções de exemplo e professor, o diretor do grupo pequenogeralmente tem as seguintes responsabilidades específicas:

a. preocupa-se com os objetivos gerais do grupo, com a sua agenda e oseu crescimento em amor e unidade;b. dirige o estudo da Bíblia, mas muitas vezes partilha isso com outros;c. identifica capacidades e dons nos outros e encontra maneiras de osusar no ministério do grupo;d. gere os conflitos no seio do grupo;e. desenvolve uma noção da situação espiritual de cada membro dogrupo, seja cristão ou não, e procura facilitar o crescimento;f. trabalha em consonância com o pastor da igreja e com outros parafazer frente a assuntos que vão além das atribuições do grupo;g. comunica os anseios e a visão do grupo à igreja maior e os da igrejamaior ao grupo, sempre que for adequado;h. mantém fresco na mente dos membros o objetivo do crescimento atravésda conversão, ou delega essa responsabilidade noutra pessoa;i. treina o vice-diretor para que esteja pronto a assumir a liderançanum novo grupo;

 j. trabalha em equipe com o/a anfitrião/ã. Essa pessoa deve ser alguém que

revele uma preocupação genuína com as pessoas, e a capacidade de pôr aspessoas à vontade. Essa pessoa é responsável por um ou mais dos pontosseguintes, segundo a capacidade e o tempo disponível (os deveres nãoassumidos pelo/a anfitrião/ã devem ser uclegados noutros membros do grupo,

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• dar as boas-vindas aos membros do grupo;

• dirigir o período de ‘quebra do gelo’ ou período inicial de partilha;

• o ministério de oração do grupo;

• o cuidado pastoral geral dos membros.

Demasiado quente para pegar? Tudo o que foi dito, em termos dequalificações e responsabilidades dos líderes de grupo pode parecer demasiadoassustador, e os possíveis líderes podem facilmente ser desencorajados atémesmo de tentar. O consolo é que todas as pessoas chamadas por Deus paradir igir sentem da mesma maneira ! Devemos lembrar-nos que odesenvolvimento do ministério dos grupos pequenos tem que ver com o abrirdo ministério real ao cristão ‘vulgar’. E Deus adora pegar em coisas vulgares e

fazer com elas coisas extraordinárias.

R e f e r ê n c i a s :

(51) Galloway, O Livro dos  Grupos Pequenos, 16.(52) Colin Marshall, Grupos da Crescimento: Um Curso de Formação sobre Como Dirigir Grupos  

Pequenos,  (Kingsford, NSW, Austrália: Matthias Media, 1995), 79(53) ibid. 79.(54) Mallison, O Diretor do Grupo Pequeno,  77.

G o m o   U m a   F a m í l i a

A Sheila era uma dos oito estudantes que havia um ano se reuniam comoum grupo pequeno cristão na universidade. Durante uma das primeiras reuniões,no ano seguinte, ela decidiu contar a sua história. “Preciso de vos contar o queestá a acontecer comigo e com os meus pais, porque vocês são a minha família”,começou a Sheila. Rodeada pelos amigos, que ela agora considerava como seusirmãos e irmãs em Cristo, ela continuou: “Nas últimas semanas, tenho estadoa fazer psicoterapia, porque, finalmente, decidi enfrentar o que tinha acontecido

quando eu era criança — o meu pai violou-me. Tenho de enfrentar os meuspais, e preciso que orem por mim”. Ela sentou-se numa cadeira no meio da sala,e reunimo-nos ao seu redor. Os que estavam mais próximos dela colocaram asmãos nos seus ombros. Alguns não conseguiam reprimir as lágrimas ao orarempor ela e pelos seus pais. Várias semanas depois, enquanto a Sheila falava comos pais no gabinete da sua psicóloga, nós reunimo-nos numa casa para orar.Quando a Sheila se juntou a nós, depois da sessão, inicialmente chorou. Contou-nos o que tinha acontecido e agradeceu-nos por a apoiarmos. Não só nostínhamos tomado a sua família espiritual, mas, em certa medida, estávamos afuncionar mais eficazmente do que a família em que ela tinha crescido.

A Sheila fazia parte de uma comunidade.55

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capítulo 9

As R e u n i õ e s d o s

G r u p o s P e q u e n o s

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partirdo pão, e nas orações.” (Atos 2:42)

Uma reunião típica de um grupo pequeno normalmente durará uma hora,uma hora e meia e, embora em muitos aspectos não deva existir algo como uma

reunião ‘típica’ de um grupo pequeno (não deve haver programas previsíveis, ‘osmesmos de sempre’), certos pormenores terão lugar na maior parte das reuniões.Geralmente, o lugar de reunião será uma casa, em vez da igreja. A sala

de estar é o lugar mais indicado, com cadeiras e, talvez, almofadas no chãoarranjadas numa espécie de círculo. Alguns grupos preferem sentar-se nasala de jantar, à volta de uma mesa. A sala estará confortavelmente aquecida(não demasiado quente, nem demasiado fria) e bem arejada.

A medida que os convidados chegam, são calorosamente acolhidos pelo/a

anfitrião/ã. São servidos refrescos, se as pessoas vieram diretamente do trabalho ouse, por outras razões, desejarem uma bebida quente ou fria. O/a anfitrião/ã apresentade maneira informal os que estão presentes pela primeira vez, e cria uma atmosferadescontraída, amistosa, enquanto os membros do grupo conversam antes de começarreunião propriamente dita.

O formato das reuniões varia de grupo para grupo, mas todas seguem umesboço básico, incluindo um exercício inicial, de qualquer tipo, para quebrar ogelo, estudo da Bíblia e (geralmente) oração e refrescos. Muitos grupos também

incluem um período de tempo específico para louvor e adoração através do canto.No encerramento da reunião, são apresentados pormenores da reunião da

semana seguinte, juntamente com quaisquer outras atividades de grupo planejadas.V i i d t t i i

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   f .m   G r u p o s   P e q u e n o s

 A . O “ q u e b r a - g e l o ” .

A reunião começa com um período de dez a vinte minutos de partilhaentre os membros do grupo, baseada numa ou duas perguntas “quebra-gelo”

preparadas56, ou simplesmente nas experiências dos membros do grupo durantea sem ana anterior. Este período de ‘aquecimento’ é uma parte muito importantede cada reunião de grupo pequeno, e devemos resistir à tentação de ‘nosmeterm os no estudo da Bíblia’ o mais depressa possível. As perguntas preparadascom antecedência são úteis, especialmente durante as primeiras semanas devida de um novo grupo, porque:

• dão a todos (mesmo aos mais tímidos) a oportunidade de dizer alguma

coisa;• muitas vezes são engraçadas, e assim ajudam o grupo a descontrair-se;

• ajudam os membros a conhecer-se uns aos outros a um nível maisprofundo;

• podem proporcionar uma introdução ao tema do estudo da Bíblia.

A seção de quebra do gelo pode bem ser dirigida pelo/a anfitrião/ã do

grupo, embora outros membros do grupo possam partilhar essa responsabilidade.

B . O E s t u d o   d a   B  í b l i a .

Pode demorar entre 30 a 45 minutos (ou mais, se o grupo anteriormenteconcordou num período de tempo mais longo), e será dirigido ou pelo diretordo grupo, ou por um ou mais membros do grupo indicados com antecedência.

Uma grande quantidade de lições de estudo da Bíblia pré-preparadas

estão disponíveis e elas eliminam uma quantidade de árduo trabalho depreparação. Elas cobrem a maior parte dos níveis de estudo da Bíblia, desdeestudo introdutório muito simples sobre as coisas básicas do cristianismo, atéestudos avançados para grupos mais avançados. Também cobrem uma amplavariedade de assuntos. Algumas lições foram especificamente pensadas parauso do grupo durante as suas primeiras seis a oito semanas de reuniões, paraajudar os membros a conhecerem-se uns aos outros e a formaremrelacionamentos entre si. Essas lições simples ajudam as pessoas a familiarizar-

se com o e^ilo e a dinâmica do estudo relacional da Bíblia, e eu recomendo-asfortemente aos grupos novos e aos líderes dos novos grupos.

No início do estudo da Bíblia, todos os membros devem receber umacópia do esboço e lápis ou esferográficas devem estar à disposição se pedirem

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A s R e u n i õ e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

respostas escritas. (As lições de estudo da Bíblia variam, mas vêm com asinstruções completas para o dirigente.) Na maior parte dos casos, os textosbíblicos são incluídos por extenso, de maneira que as Bíblias não sãonecessárias, e os não cristãos não passam pela ‘vergonha’ de não saberemonde procurar um texto.

Se decidir usar no seu grupo alguns desses materiais pré-preparados, nãopense que não tem nada a tazer antes da reunião. As pessoas que dirigem oestudo devem estar sempre bem preparadas, mesmo que isso signifiquesimplesmente ver em pormenor o esboço e assegurar-se de que estãofamiliarizadas com o assunto e com o objetivo do estudo.

Os grupos que preferem passar sem o material pré-preparado, devem ter ocuidado de evitar uma perspectiva demasiado casual, demasiado errática do

estudo da Bíblia, embora o método da ‘Bíblia só’ seja provavelmente o melhorpara dirigentes capazes e experimentados. A Bíblia Serenclipity57 é excelentepara este propósito: consiste no texto da versão NIV, com uma quantidade deperguntas ao estilo dos grupos pequenos nas margens —desde Gênesis aoApocalipse. Como regra geral, uma passagem curta da Escritura - não mais deum capítulo - é melhor do que uma passagem longa, para cada reunião dogrupo. Muitos capítulos individuais podem ser estudados mais do que uma vez.

Todas as pessoas do grupo devem ter uma Bíblia. Para os grupos que

querem criar um ambiente ‘seguro’ para pessoas não ligadas à igreja, deveusar-se uma versão em português corrente, como a versão A Boa Nova, ououtra do gênero. A igreja deve comprar uma quantidade de Bíblias iguais,para este fim, de maneira que possam ser dados os números das páginas ondese encontram os textos, em vez das referências. Uma vez que o grupo se tenhafamiliarizado com a Bíblia, é vantajoso se alguns membros usarem diferentestraduções. Não se deve pedir a ninguém que leia em voz alta, até ser bastanteevidente que a pessoa o faz de livre e espontânea vontade.

A menos que o grupo esteja a seguir um esboço muito simples, os membrosdo grupo devem ser animados a fazer uma certa quantidade de trabalho decasa entre as reuniões. Ler a passagem indicada todos dias entre as reuniões éuma boa forma de trabalho de casa. Pode-se a diferentes pessoas que façamuma pesquisa e que partilhem o descobriram em pequenas porções da passagem.

Seja qual for a perspectiva dada ao estudo da Bíblia, o assunto para um dadoperíodo de tempo deve ser escolhido pelo grupo ou pelo grupo nuclear, não só pelodirigente. Em resumo, o estudo da Bíblia nos grupos pequenos deve procurar ser:

• relacional - idealizado para formar relacionamentos, não só para passarinformação;

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• desafiador, pensado para mudar vièms;

• memorável - auxiliares de aprendizagem, com o quadros de folhas,retroprojetores, etc., são úteis, mas não devem transformar o estudonuma palestra formal;

• criativo — há mais do que uma maneira de estudar a Bíblia.

O tipo certo de pergunta. As perguntas boas são essenciais para umestudo dinâmico da Bíblia num grupo pequeno. Na realidade, só há duasperguntas fundamentais envolvidas no estudo relacional da Bíblia. A primeiraé uma pergunta para a mente, e é: ‘O que diz realmente a Bíblia?’  Todo overdadeiro estudo da Bíblia deve fazer essa pergunta. Muitas vezes com aajuda de vários auxiliares de estudo da Bíblia, o objetivo é descobrir o que

realmente aconteceu, o que é que Deus estava realmente a dizer naquelaaltura, a quem o estava a dizer e por quê.

A segunda pergunta é para o coração, e é:  ‘O que é que Deus me/nos está a dizer através deste texto?'  O estudo da Bíblia não tará qualquer diferença nanossa vida nos nossos relacionamentos - com Deus ou com a outras pessoas -se não o pusermos em prática. Através do estudo relacional da Bíbliaaprendemos a fazer perguntas como: ‘Onde é que eu estou nesta história?’. ‘Segundo esta passagem, o que é que Deus quer que eu sinta/diga/faça para que o meu/nosso 

relacionamento com Ele e uns com os outros cresça?’As duas perguntas fundamentais mencionadas ac ima, serão ,

evidentemente, feitas de muitas maneiras diferentes. Também serão usadasoutras perguntas para criar o diálogo e a discussão. Perguntas boas para estefim são aquelas que são:

a. de resposta aberta, não fechada (por exemplo: ‘O que é que estáenvolvido no tornar-se discípulo.7’ e não ‘Quais são os quatro passos que

devemos dar para nos tornarmos discípulos?’);b. não diretivas - não sugerem uma resposta (por exemplo: ‘O que é queeste versículo diz acerca de Jesus?’ e não  ‘Jesus era o Messias, não era?’);c. singulares, não múltiplas (por exemplo: ‘Porque é que é importanteser batizado?’ e não ‘O que significa ser batizado, porque é' que éimportante e o que é que podemos aprender do batismo de Jesus?’);d. simples, não complexas. As perguntas podem ser profundas, mas nãodevem ser desnecessariamente complicadas (por exemplo: ‘O que é que

há de errado em guardar as normas para ser salvo?’ e não   ‘Na carta dePaulo aos Gálatas, qual era o problema que ele pensava que aquelescristãos do primeiro século estavam a enfrentar no que respeitava àrelação entre justificação e santificação?’).

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 As R e u n i õ e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

Na dinâmica relacional, mesmo quando os membros do grupo fazemperguntas, o líder não deve respondê-las. A função do dirigente é dirigir -dirigir o grupo na descoberta da verdade e no aprofundar dos conhecimentosao levá-los a pensar e a trabalhar as coisas por si mesmos. Muitas vezes, amelhor maneira de responder a uma pergunta, ou de aprofundar uma perguntaanterior, é fazer outra pergunta, usando:

1 . Perguntas de prolongamento (‘Gostaria de dizer mais alguma coisa aesse respeito.7’ ou ‘Poderia entrar um pouco niais nos pormenores.7’)2 . Perguntas de esclarecimento (‘Pode explicar isso um pouco melhor7O que quer dizer com isso.7’)3. Perguntas de justificação (‘Porque é que acha que isso é verdade.7’)4. Perguntas redirecionadas (‘O que é que o resto do grupo pensa.7’‘Joana, o que é que pensa/sente acerca disto?’)5. Perguntas de reflexão (‘E uma idéia interessante. Está a dizer que...?’)

Um material excelente sobre como desenvolver a técnica de fazer boasperguntas pode ser encontrado em vários manuais de grupos pequenos, comoo manual Willow Creek.ís

C . O r a ç ã o .

Pelo menos dez minutos devem ser postos de parte para oração,geralmente depois do estudo da Bíblia. Alguns grupos quererão, regularmente,passar muito mais tempo do que esse; com outros grupos, pode tornar-seevidente aos olhos do dirigente, durante uma reunião especial, que énecessário mais tempo para oração do que é habitual, de maneira que o

tempo dado para o estudo da Bíblia pode ser encurtado; com outros grupos,ainda, como aqueles que estão a começar e que têm vários convidados nãocristãos, pode não haver nenhuma oração durante a reunião.

O período de oração nas reuniões dos grupos pequenos pode ser dirigidopelo/a anfitrião/ã ou por outro dirigente do ministério da oração escolhido, ehá vantagem em que o diretor de oração mantenha um registo escrito (diário)de pedidos de oração e de respostas.

A oração nos grupos pequenos pode seguir uma variedade de formas,

incluindo:

1 . Oração conversacional, que é provavelmente a mais popular, e a

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P e n s e   e m   G r a n d e  P e n s e   e m  G r u p o s   P e q u e n o s ________________________________

membros do grupo e Deus. É constituída por uma só oração, com umprincípio e um fim. Todos os que quiserem podem fazer curtascontribuições para a oração, uma ou* várias vezes, à medida que odirigente da oração introduz diferentes aspectos de oração, como aadoração, o agradecimento, a confissão e a petição. O dirigente daoração termina a oração dizendo ‘Amém’.Na oração conversacional, as orações faladas podem ser misturadas comorações cantadas adequadas, começadas espontaneamente por qualquerum dos membros do grupo. Os períodos de silêncio podem ser bastantecomuns, na medida em que o grupo procura ter consciência da presençade Deus ou conhecer a vontade de Deus. O tempo, passado neste tipo

bastante descontraído de oração pode variar de alguns minutos até umperíodo muito mais longo.

2. Cadeia de oração, que implica que cada pessoa do grupo ora, porordem. O embaraço daqueles que não querem orar pode ser evitado sesugerir que essas pessoas toquem na pessoa seguinte, como sinal de quea oração pode continuar.

3. Oração escrita, que é especialmente útil para aqueles que ficamnervosos por orarem em público. Pode pedir-se a todo o grupo que, devez em quando, prepare com antecedência orações escritas, como ummeio de introduzir criatividade e variedade na vida de oração do grupo.

4. Oração responsiva, que também é preparada com antecedência,copiada e distribuída entre o grupo. Nesta forma de oração, o líderexprime adoração, louvor, súplicas, etc., e todo o grupo responde, em

conjunto, com respostas apropriadas.

5. Oração em grupos de dois ou três, que dá mais tempo aos membros dogrupo para orarem uns pelos outros. Assegure-se de que todos se sentemà vontade a orar em público, antes de sugerir este tipo de oração.

6 . Oração comunitária, como o Pai Nosso, que é lida ou recitada pelo

grupo todo, em conjunto. Essas orações são úteis se acrescentaremvariedade sem substituírem os estilos mais informais mencionados acima.

Como já foi mencionado antes, uma das coisas especiais da reunião dos

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As R e u n i õ e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s  

A posição escolhida para a oração também deve estar em harmonia coma natureza informal da vida do grupo pequeno. Como regra geral, a oraçãoque é oferecida antes e durante o estudo da Bíblia, ou a oração partilhada

depois do estudo da Bíblia que pode continuar durante algum tempo, é melhorfazê-la com o grupo sentado. Os grupos que procüram criar úm sentimento decomunhão e de apoio mútuo acham muito útil Que os membros do grupodêem as mãos enquanto se faz a oração. Não há n.‘^ssidade alguma de insistirem que todos se ajoelhem para orar. Ocasionalmente, um membro do grupopode mencionar um pedido especial de oração; Nesses casos, há muito aganhar se outros membros do grupo puderem reunir-se ao redor dessa pessoaenquanto oram por ela, e, se for adequado, as dua« 011  três mais próximas dela

podem colocar as suas mãos sobre os ombros des.sa pessoa. No entanto, essetipo de ministério especial de oração deve ser realizado com sensibilidade.Nem toda a gente, especialmente, os recém-chegados se sentirá à vontadecom ele.

D . R e f r e s c o s .

Geralmente estes são servidos no final da reunião, dando aos membros

do grupo a possibilidade de sair ou de ficar e dec o n

versar de maneira informal.Os refrescos também podem ser servidos no início1 da reunião, especialmentese alguns membros vêm diretamente do trabalho, ou se levam um certo tempoa chegar. A vantagem de terminar com os refresco>s é que isso dá ao grupo apossibilidade de ‘acalmar’ do período de estudo/ofação.

De qualquer modo, um período de refrescos £ um elemento importantedo êxito das reuniões dos grupos pequenos, e deve ser incluído sempre quepossível. Ajuda as pessoas a descontraírem-se enquianto falam, e por vezes faz

com que sejam destruídas as barreiras que, de o'utro modo, impediriam ocrescimento de relacionamentos. Por essa razão, alguns grupos fazem da suaprimeira reunião uma reunião social, na qual os estanhos podem conhecer-se através de uma refeição informal, seguida de jogo£ e brincadeiras adequados.

Um a p alavra de advertência: Os refrescos J evem ser simples. Excetoem ocasiões especiais, bebidas frias ou quentes e b°ftnhos, são suficientes.

Atenção à hora. Seja o que for que a reuniãP típica do grupo pequenopossa incluir, e seja o tempo dividido da maneira q!ue f°r (depois de o grupoter decidido quanto tempo é que as reuniões deviaim durar) devem observar-se fielmente duas últimas regras, se o grupo pequeno quer crescer:

Primeira Regra: Comece à hora certa.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

O CICLO DE VIDA DO GRUPO PEQUENO

No início, as congregações que desenvolvem um ministério dos grupospequenos devem entender que grupos pequenos s ignificam mudanças

constantes, quando eles crescem e se dividem, e cumprem a sua útil funçãona igreja. Uma das razões pelas quais os grupos pequenos não funcionaram nopassado, e porque alguns membros de igreja não quiseram pertencer a umgrupo pequeno, é que o envolvimento num grupo pequeno era visto comouma coisa permanente. Não é. Os grupos pequenos são temporários.

A expectativa de vida dos grupos pequenos é limitada. Tal como acontececom as células do corpo, os grupos pequenos não duram para sempre. As igrejasde grupos pequenos que ganharam experiência ao longo de vários anos,

geralmente concordam que um grupo pequeno normal tem uma expectativade vida que vai de doze a dezoito meses. De modo geral, os grupos não devemcontinuar por mais de dois anos. A vida dos grupos pequenos é constituída porquatro fases, como se segue:

Primeira fase: AventuraNesta primeira fase, a maioria dos membros do grupo está altamente

motivada, desejosa de aprender e confiante em que o grupo resultará em

bênçãos generalizadas. Alguns chamaram a esta fase, a fase da ‘lua de mel’, ecomo na lua de mel, é temporária, e deve ser desfrutada, ainda que asexpectativas sejam irrealistas.

Segunda fase: DescobertaN esta fase, há o regresso à realidade - o mundo das p essoas reais.

Descobrimos que os membros do grupo são seres humanos e que todos têm falhas.‘Não há ganho sem sofrimento’ parece estar mais perto da verdade; os conceitosde responsabilidade e de crescimento parecem-se mais com um trabalho árduodo que com prazer, e a idéia de se reunirem regularmente durante várias semanasou meses representa uma verdadeira dedicação. A liderança pode ser desafiada.Alguns membros do grupo saem, possivelmente para procurarem outro grupo maisdo seu agrado. Esta fase tem de ser aceita pelo que é, e o grupo tem de compreenderque um grupo pequeno ‘perfeito’, sem problemas, é, provavelmente, aquele emque não pode haver mudanças para melhor nem crescimento.

Terceira fase: DesenvolvimentoUma vez que os problemas iniciais tenham sido resolvidos e os membros do

grupo tenha aceitado as coisas difíceis e as suaves o crescimento pode começar a

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A s R e u n i õ e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

pontos fracos, e os seus variados talentos e dons são identificados e equacionadoscom os seus objetivos e alvos.

Nesta fase o dirigente do grupo pode começar a partilhar algumas das suasresponsabilidades de direção com outros membros. O grupo também pode comecara procurar maneiras de servir a comunidade de maneira mais geral, assim comoos seus próprios interesses. O papel da equipe de direção, durante esta fase, éreconhecer as possibilidades de desenvolvimento e ajudar a que aconteçam.

A fase de desenvolvimento é, de longe, a mais longa das quatro. Isso significaque tem um potencial para a estagnação, e não para o crescimento, e para adegeneração numa n *»na previsível, em vez do desafio contínuo. Por essa razão,alguns especialistas em grupos pequenos aconselham agora que, durante estafase, o grupo se deve reunir durante vários períodos curtos, seguindo uma sériede unidades sequenciais de estudo da Bíblia, em vez de tentar continuar seminterrupção durante toda a vida do grupo.

U m   e x e m p l o   d e   U n i d a d e s   S e q u e n c i a i s  

d e   E s t u d o   d a   B  í b l i a   p a r a   G r u p o s   P e q u e n o s

Unidade Um Seis estudos para criar a identidade de grupo

Unidade Dois Seis estudos para explorar o cristianismo básico

Unidade Três Seis estudos sobre o evangelho de Marcos

Unidade Quatro Seis estudos sobre o evangelho de Marcos

Unidade Cinco Oito estudos com ajuda e esperança para cada dia

Unidade Seis Doze estudos sobre a vida no tempo do fim

Unidade Sete Seis estudos sobre a oração

Unidade Oito Dez estudos sobre os grandes ensinos da Bíblia

Unidade Nove Seis estudos sobre Efésios (foco na igreja)

Um grupo de pais, por exemplo, poderia encontrar-se durante o tempo deaulas, depois interromper durante os períodos de térias escolares. Cada unidadede seis, oito ou dez semanas poderia, então, ser dedicado a um tema diferentede interesse geral. Essas unidades podem cobrir, digamos, um total de sessentae duas semanas num período de setenta e oito semanas (dezoito meses) dandoa possibilidade de haver paragens entre as séries. Lembre-se que é o grupo queescolhe os assuntos, à medida que avançam; não são escolhidos pelo dirigente

(exceto a primeira série de estudos, que é, geralmente, escolhida pela equipede direção). As vantagens desta forma de fazer são:

• Os membros estão mais dispostos e podem dedicar-se mais;

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

• Os membros podem sair do grupo no final de uma unidade, se não sesentem bem no grupo;• Os membros novos só são acrescentados ao grupo no início das novasunidades. Isso evita ao grupo a ruptura da comunhão que acontece

quando os visitantes se unem ao grupo constantemente.

Quarta fase: MaturidadeNa maior parte dos casos, é provavelmente verdade dizer-se que um

grupo pequeno só pode fazer uma certa quantidade de bem aos seus membrose não mais. Depois de uma quantidade de pessoas ter passado entre dezoito evinte e quatro meses juntas a estudar semanalmente a Bíblia e em comunhão,é tempo de elas enfrentarem os desafios de um novo grupo, no qual ocrescimento pode ter lugar.

Neste mundo em rápido movimento, ficamos rapidamente aborrecidos eacomodados. Sem um alvo marcado pelo tempo pelo qual trabalharmos, oentusiasmo inicial pode desvanecer-se facilmente. Um ponto final prédeterminado pode servir como esse alvo no tempo. ívlesmo que o grupo nãocresça numericamente ou que não haja conversões, os membros podemdesfrutar o sentimento de satisfação de saberem que foram até ao fim e de

terem crescido nos seus relacionamentos uns com os outros e com Deus. Ovalor desse crescimento a longo prazo não pode ser calculado.No entanto, a maioria dos grupos pode esperar que coisas tangíveis

aconteçam. E é muito mais provável que elas aconteçam se fizerem planos paraelas e se orar por elas dentro de um certo período de tempo, do que se não houvero elemento tempo envolvido. Muitos grupos podem esperar crescer desde o pontode partida, digamos, de oito membros até à sua capacidade máxima de dez oudoze membros dentro de um período de dezoito meses. E o grupo deve estar

preparado para esse período de culminação, em que decidirão se vão formar doisnovos grupos, ou se se vão separar e unir-se a outros grupos já existentes.Naturalmente, haverá alguma relutância em acabar com as reuniões.

Mas o trauma dessa experiência pode ser minimizado se:

a. for recordado ao grupo que isso vai acontecer;b. for organizado um programa de celebração na última reunião parareconhecer o que foi alcançado, e para agradecer a Deus por isso;

c. for lembrado aos membros do grupo que as amizades continuam, mesmoque o grupo não o faça;d. for organizada uma reunião de encontro para umas semanas maistarde;

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 As R e u n i õ e s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

uma oportunidade para informar a congregação do que Deus está afazer através do ministério dos grupos pequenos.

Do ponto de vista prático, quando um grupo chegou ao ponto em queestá pronto a dividir-se e a dar origem a um segundo grupo, o vice-diretor dogrupo original torna-se o seu novo diretor, e o diretor do grupo original torna-se o diretor do novo grupo. Ambos.os grupos podem, se há espaço suficiente,continuar a encontrar-se na mesma casa durante um certo tempo, usandosalas diferentes. Após algumas semanas, não deverá haver grande dificuldadeem deslocar um dos grupos para uma nova casa.

R e f e r ê n c i a s :

(55) Adaptado da história contada por nina Tbiel, em Jimmy Long, M«nn«í para Dirigentes àe 

grupos Pequenos,  39,40.(56) Para uma lista exemplificativa de perguntas ‘quebra-gelo’, ver apêndice A.(57) A Bíblia NIV Serendipity para Grupos de Estudo,  USA: Zondervan Publishing House, está

disponível nas livrarias cristãs.(58) Donahue, Dirigindo Grupos Pequenos que Mudam a Vida,  112-116.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

3 1 d e   J a n e i r o   d e   1 8 2 9  

M a r t i n   V  a n   B u r e n  

G o v e r n a d o r   d e   N o v a   l o r q u e  

P a r a   o   P r e s i d e n t e   J a c k s o n :

O sistema de canais deste país está a ser ameaçado por uma novaforma de transporte conhecido como ‘caminhos de ferro’. Ogoverno federal tem de preservar os canais petas seguintes razões:Um. Se os barcos dos canais forem substituídos pelos ‘caminhosde ferro’, haverá grande desempregcr Os capitães, cozinheiros,condutores, hoteleiros, reparadores e empregados das docas serãodeixados sem meios de sobrevivência, para não mencionar osnum erosos agricultores agora <. #!ipregados na cultura do feno paraos cavalos. D ois. Os construtores de barcos sofrerão, e os abricantesde cabos de reboque, de chicotes e de arreios serão lançados namiséria. Três. Os barcos dos canais são absolutamente essenciaispara a defesa dos Estados Unidos. Na eventualidade dos esperadosproblem as com a Inglaterra, o Canal Erie seria o único meio atravésdo qual poderíamos passar as provisões tão vitais para empreendera guerra moderna. Com o certamente bem sabe, Senhor Presidente,as carruagens do ‘caminho de ferro’ são puxadas à velocidadeenorme de 15 milhas por hora por ‘máquinas’ que, além de poremem perigo a vida e os membros passageiros, rugem e roncam noseu caminho pelas pradarias, ateando o fogo às colheitas,assustando os animais e aterrorizando as mulheres e as crianças.O Todo-Poderoso certamente nunca quis que as pessoas viajassema essa velocidade louca .59

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capítulo io

F a t o s   e   F o b i a s   d o s  

G r u p o s   P e q u e n o s

Então - agora que chegou ao fim deste manual, com o é que se sente arespeito da idéia de introda«Í£*lS-grupos pequenos na sua igreja Adventista?Falando com diferentes pessoas acerca dos grupos pequenos, tenho recebidouma grande variedade de respostas, desde o entusiasmo total até ao cepticismototal. Não me surpreende.

Inúmeras pessoas têm sido abençoadas por pertencerem a um grupo -

algumas talvez não fossem cristãs hoje, se não tivesse sido a nova fé queencontraram ao reunir-se com um grupo pequeno de cristãos carinhosos,atenciosos. No entanto, algumas pessoas foram magoadas ao pertencerem a umgrupo (Waco talvez não tivesse acontecido, se não fosse pelos grupos pequenos).

Este breve manual foi escrito para ajudar a explicar o que são osverdadeiros grupos pequenos, como é que funcionam e o que podem realizar,na esperança de que muitas, se não todas, as congregações Adventistas doSétimo Dia venham eventualmente a adaptar uma perspectiva da vida da

igreja baseada nos grupos pequenos e a desfrutar dos benefícios que elespodem proporcionar.

Mas há algumas preocupações de vulto que devem ser encaradas eperguntas que devem ser respondidas, que não se enquadram naturalmentenas seções anteriores, por isso vamos tratá-las aqui. E uma vez que tenhamostratado delas, tudo o que posso dizer é que a prova do pudim está no comê-lo.Una-se a um grupo pequeno e tente a experiência você mesmo! Mas antes,

vamos às preocupações e perguntas.

1 . “ Oh, não . O utra panaceia nã o!” Uma das objeções mais frequentesa tomar a sério os grupos pequenos baseia-se na ideia de que estão a ser

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Bem, a resposta a esta questão é ‘Não’ e ‘Sim’. ‘Não’ porque os grupospequenos não são um substituto para o trabalho duro e para a dedicação, e nãovão mudar nada da noite para o dia. A maioria das igrejas pode esperar umperíodo mínimo de três anos antes que os grupos pequenos comecem realmente *a ter um impacto importante na eficácia do seu ministério. Por outro lado, osgrupos pequenos não são ‘um programa’ que toda a gente tem de realizar damesma maneira. Os grupos pequenos são um sistema — representam umamudança de modelo na nossa concepção da igreja. Essa é a diferença.

A resposta também é ‘Sim’, porque assim que o primeiro grupo começara funcionar corretamente, vão sentir-se mudanças positivas, primeiro nosindivíduos do grupo, e depois na igreja. Se a maioria da congregação se

envolver, as diferenças ver-se-ão em todas as direções; na qualidade dacomunhão da igreja, no número de novos conversos, no nível de apostasia, nosentimento corporativo de posse, no envolvimento da juventude no ministério,etc. E assim que já está a acontecer em milhares de igrejas em todo o mundo;é assim que pode ser na sua igreja.

2 . “ Sã o um sub stituto do Espírito San to !” Se há problemas na igreja,a solução é oração, jejum e o Espírito Santo, não é verdade? Claro! Não há

qualquer substituto para o poder e para a presença de Deus no nosso meio.Mas, e se os grupos pequenos forem parte da Sua maneira de se aproximar denós, um dos Seus métodos escolhidos para nos guiar, para nos capacitar e nosusar? E se estivermos a limitar o Espírito Santo ao ignorarmos o Seu conselhoe usarmos métodos menos eficazes do que aqueles que Ele já indicou quedeveríamos usar? Não há qualquer substituto para o Espírito Santo, mas tambémnão há nenhum substituto para o método certo!

Lembre-se, nós guardamos o Sábado no Sábado, e animamos outros a

fazê-lo, porque é bíblico, e é parte do plano de Deus para nós. Rejeitamos oDomingo como dia de repouso, porque o vemos como uma alternativa humanainaceitável. Devemos voltar ao conceito de igreja de grupos pequenos pelamesma razão: é bíblico, é parte do plano de Deus e não podemos ser tãoeficazes no nosso ministério sem eles, como podemos ser com eles.

3, “Estamos a copiar outras igrejas, nada mais”. Bem, isso pode serverdade. E legítimo preocupar-nos se fazemos algo só porque vemos outras

igrejas a fazê-lo. Mas vamos ser humildes, neste caso. Muito do que cremos edo que fazemos, e muito do nosso sistema atual de estrutura da igreja, nãocomeçou conosco. Nós copiámo-lo de outras igrejas. E nunca afirmamos que

óli d E í i S ó di D é i d

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F a t o s   f . F o b i a s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

Não há dúvida de que Deus está a fazer algo maravilhoso ‘lá fora’ - atravésdos grupos pequenos e de outros meios também. Acreditamos que devemos sera cabeça, e não a cauda; mas se podemos aprender com outros, vamos a isso.

4 .*“Os métodos antigos são melhores!” Gostamos dos hinos antigos,da antiga ordem do serviço de culto - e do sistema antigo. Estamosfamiliarizados com ele, sentimo-nos bem com ele. Por isso é natural que nossintamos pouco à vontade com algo que ameaça afastar as coisas antigas efamiliares. Mas nunca devemos esquecer que a nossa igreja começou comoum movimento de mudança. Depois de dizermos o que dissemos acerca dosoutros que ensinam a tradição em vez da verdade, não caiamos nós mesmosno mesmo erro - sentirmo-nos tão bem connosco mesmos, que resistimos ao

Espírito Santo quando Ele tenta aproximar-nos do ideal de Deus.A natureza prática do ministério dos grupos pequenos significa que certascoisas precisam de mudar, como já notamos. Não podemos fazer funcionar umsistema antigo e um novo juntos. Os membros individuais da igreja só podemir até certo ponto. O conselheiro de crescimento de igreja Cari Georgesacredita que “a maior parte das pessoas consegue gerir apenas dois envolvimentos e meio: direção num ministério, participação ativa noutro e participação ocasional  num terceiro”.  Assim alguém poderia servir como ancião, ajudar a ensinaruma classe da Escola Sabatina e apoiar a reunião de oração, mas pedir %essa

.pessoa que faça mais alguma coisa significa que nada seria feito corretamente.Portanto, sim, grupos pequenos significa que algo velho tem de sair,

para dar lugar a algo novo. (Por exemplo, servir como ancião de igreja podena verdade significar servir como diretor de um grupo pequeno, e nadamais). Mas será isso um problema se o novo é melhor do que o Velho? E seo velho já não estiver a funcionar tão bem como no passado? Não seria aprimeira vez que odres velhos teriam que ser substituídos por novos paraconter o vinho novo.

5. “ Se não está queb rado, porque repará-lo?” Certo! Muitas coisasna igreja ainda nos servem bem e podem continuar a fazê-lo indefinidamente.Os grupos pequenos não se destinam a pô-las de parte. Se as campanhasintensivas de evangelismo público de ‘colheita’ a curto prazo funcionambem, vamos continuar a usá-las. Se a reunião de oração é um programaimportante que envolve a maioria dos membros e que traz vida e poder àigreja, conserve-a. Os grupos pequenos ainda podem servir um propósito

útil como elos de ligação na cadeia entre o começo (a visão) e o fim (arealização) do que decidimos fazer em áreas como a comunhão , o testemunhoe a adoração, etc.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

6 . “Não vou expor a minha roupa suja!” Existe um temor real de quepertencer a um grupo pequeno signifique abrir a sua alma e deixar que outraspessoas conheçam todos os segredos da sua vida. Mas não é assim que as coisas sepassam. A partilha que tem lugar no seio dos grupos pequenos faz-se espontânea

e naturalmente, como sempre acontece entre amigos. Não há manipulação,nenhuma pressão, apenas um desejo genuíno entre os membros do grupo de seajudarem e apoiarem uns aos outros. Chama-se ‘koinonia’, e o Novo Testamentodescreve-a com frequência (por exemplo, Atos 2:42-47; 4:32-37).

7. “E as crianças?” Muitas pessoas podem querer envolver-se nos grupospequenos, mas sentem-se limitadas por causa dos seus filhos ainda crianças.Essas pessoas, no entanto, precisam mais das bênçãos de pertencer a um grupo

pequeno do que o resto de nós! Aqui ficam algumas maneiras pelas quais osgrupos pequenos existentes tratam do problema dos filhos dos seus membros:

• São preparadas reuniões adequadas na igreja, enquanto os pais seencontram com o seu grupo pequeno.

• Um grupo pequeno faz arranjos para cuidar dos filhos de outro grupopequeno, e vice versa, porque têm reuniões em momentos diferentes.

• Se há uma sala grande independente na casa em que o grupo sereúne, os membros do grupo cuidam das crianças à vez.

• Pessoas da igreja podem ser voluntárias, ou pagas, para cuidar dascrianças.

• As crianças são incluídas nos grupos, se todos se sentirem felizes comas consequ ências (!)

8 . “Não podemos dar-nos ao luxo de pagar mais isto, em cima detudo o resto!” Bom, a boa notícia é que os grupos pequenos são o ministériomais barato, e eficaz que uma igreja pode ter. Hora por hora, escudo porescudo, receberemos mais dividendos do nosso investimento nos grupospequenos, em termos de benefícios práticos para a igreja, do que de qualqueroutro investimento que possamos fazer. Na realidade, os grupos pequenos não

precisam de custar um centavo. Tudo o que é preciso são Bíblias e pessoas.Além disso, seria rentável para a igreja se investisse em:

• alguns guias e manuais sobre grupos pequenos para a sua biblioteca;

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F a t o s   e   F o b i a s   d o s   G r u p o s   P e q u e n o s

• um ou dois quadros brancos ou blocos grandes de tolhas;

• pagar-as lições de estudo para os grupos pequenos, segundo asnecessidades (embora muitas pessoas estejam dispostas a pagá-las seestiverem habituadas).

9 . “ I s so s i gn i f i ca r ecuar um pa s so pa ra avançar do i s pa s sos ” .Provavelmente, é uma observação verdadeira. O tempo e o esforço necessáriospara conseguir estabelecer um sistema de grupos pequenos totalmenteprodutivo em muitas das nossas igrejas, pode significar que não se poderá dartanto tempo e energia como antes a outras coisas. Um resultado disso podeser que, no primeiro ou no segundo ano, talvez haja uma ligeira diminuiçãono número de batismos que vemos normalmente. Mas o importante é, comoexplicava o capítulo seis deste manual, que a partir do ano dois ou três em

diante, os batismos vão aumentar e ultrapassar todos os recordes anteriores.Precisamos de ver o tempo e a energia despendidos na organização dos grupospequenos como um investimento. Quanto maior o investimento, tanto maioro benefício.

Em termos de uma igreja em crescimento, não é  isso exatamente o quequeremos?

Que Deus o guie e faça prosperar a Sua igreja, 

ao pensar em GRANDE, porque pensa em GRUPOS PEQUENOS

R e f e r ê n c i a s :

(59) Herb Miller, ed., “Carta ao Presidente Jackson” , Net Results  Maquine, Março de 1991, citadoem Wil l iam A. Beckham, A Segunda Reforma: Remodelando a Igreja Para o Século Vinte e Um,  19.

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A P Ê N D I C E A

E X E M P L O S D E P E R G U N T A S P A R A Q U E B R A R O G E L O

1 . Onde é que vivia entre os 7  e os 12 anos de idade... e como é que eramos Invernos?

2. Como é que aquecia a sua casa nesse tempo? *

3. Qual era a fonte de calor na sua vida, durante esse tempo? (Pode ser um

lugar na casa, uma época do ano ou uma pessoa)4. Quando é que Deus se tornou uma pessoa ‘calorosa’ para si e como é queisso aconteceu?

5. Qual é o seu programa de TV preferido e porquê?

6. Se o dinheiro não fosse um problema, e pudesse escolher um lugar domundo para viajar por uma semana, qual seria esse lugar e porquê?

7. Qual é o seu conselheiro número um na vida, e porquê?

8. Uma das minhas maiores irritações é__________________________ .9. As pessoas talvez se supreendessem ao descobrir que e u __________ .

10. Tem três desejos. O que deseja pedir?

11. Se, de repente, perdesse a visão, qual seria a coisa que mais sentiria afalta de ver?

12. Qual foi a coisa mais ousada que já fez? O que é que a tornou tãoousada?

13. A minha maneira preferida de passar tempo é ________________ .

14- Do que é que sente mais saudades na sua infância?

15. Qual o dia da sua vida que mais gostaria de re«»iver?Porquê?

16. Qual foi o espaço mais acanhado em que já viveu? Com o é que era?

17. Só pelo prazer/emoção de o fazer, antes de morrer gostariade____________ .

18. Como viajante no tempo, gostaria especialmente de visitar, porque?19. O próximo ano parece-me melhor, porque?’

20 . O próximo ano parece-me um problema, porque?

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P e n s e   e m  G r a n d e   P e n s e   e m  G r u p o s   P e q u e n o s

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A P Ê N D I C E B

INQUÉRITO SOBRE A VIDA DA IGREJA

Para que a família da igreja trabalhe e cresça junta, precisamos de um quadroclaro de como nos vemos a nós mesmos. Por tavor, responda as idéias seguintesde acordo com o que pensa ou sente na realidade, e não como acha quedevia responder.

Vis i ta __________   M e m b r o__________ H om em _____________Mulher

Menos de 15 __________   16 -20___________   2 1 - 3 5 _____________

36-50 __________ Mais de 5 0 __________

A. C O M U N H Ã O

1. A congregação aqui é:

C A L O R O S A E A M I S T O S A ----------- FRIA E DISTANTEC U I D A D O S A ----------- DESCUIDADAUM GRUPO UNIDO ----------- VÁRIOS GRUPOS ‘DIVIDIDOS’FELIZ ----------- INFELIZ

2. Na comunhão desta igreja, eu vejo-me no círculo na posição indicadapelo “X”

3. As visitas que vêm a esta igreja sentem-se aceitasa . imedia tamente________________

b. após pouco tempo ____________

c. após muito te m p o ______________

B. A D O R A Ç À O

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

I N T E R E S S A N T E -----------   ABORRECIDAV A R I A D A -----------   M O N Ó T O N AA T U A L -----------   A N T I Q U A D A

2. Algumas pessoas não vão à Escola Sabatina provavelmente porque:

3. O Serviço de culto é, geralmente:VI VO -----------   M O RT OD E S A F I A D O R -----------   N Ã O D ES A FIA D O RRELEVANTE -----------   IRRELEVANTE

4- A música usada no cultoa) está bem assim ________

b) devia ser variada ________

c) devia incluir cânticos de adoração contemporâneos__________

5. A participação dos membros de igreja no serviço da igreja é:A D E Q U A D A -----------   INADEQUADA

6. A reunião de ‘oração’ a meio da semana seria mais frequentada se

7. Qual o tipo de sermão que o beneficia mais? Doutrinário_ ProfeciaAcontecimentos atuais

Doutrinário _______ Profecia __________   Acontecimentos Atuais

D e v o c i o n a l__________   Estilo de vida cristã Outro

C . T E S T E M U N H O1. Creio que cada membro da igreja tem uma parte a desempenhartestemunho da igreja, e sei qual é a minha parte:S im ________ N ão_________ Não tenho a certeza________

2. A última vez que falei a um não Adventista acerca de Jesus foi:a. Há menos de uma se m an a ___________

b. Há menos de um m ê s ___________

c Mais do que i s s o

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 A P Ê N D I C E B3. A última vez que convidei alguém a ir à igreja foi:

c.

b.a. Há menos de uma semana

Há m enos de um m ê s___

Mais do que isso ________

4. A o partilhar a minha fé, até agora sinto que tenho sido:

BEM SUCEDIDO MAL SUCEDIDO

5. Co mo igreja, qual é a nossa maior necessidade para aumentarmos aeficácia do nosso testemunho?

Analise e numere de 1 a 6, por ordem de importância.a. Mais e melhor treino ________

b. Mais oração e dedicação ________

c. Mais e melhor publicidade __________

d. Mais e melhores ferramentas de testemunho__________

e. Uma igreja mais unida e amistosa___________

f. Um culto mais vivo e re lev an te__________

D. A D M IN I S T R A Ç Ã O1. Tem a igreja um objetivo/missão definido que todos os membrosconhecem e partilham?S im ________ N ã o __________ Não tenho a certeza____________

2. E quanto à organização? A igreja é

E . Q U A N T O A O P A S T O R ?Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do pastor da igreja? Porfavor, numere as seguintes funções do pastor, de 1  a 5, por ordem deimportância.

Pregação, dirigir a congregação na adoração ___________

Direção e administração da igreja (trabalhar com os conselhos de igreja,comissões planejar organi ar programas)

BEM ORGANIZADA D E SO RG A N I Z A D A

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

Ensinar, treinar, equipar os membros de igreja para o serviço __________

Atividades evangelísticas — trabalho numa campanha pública/pessoal,estudos bíblicos, visitar não membros______________

Cu idado pastoral — visitar os membros de igreja, aconselham ento, visitaros doentes, ministrar aos aflitos __________

A L G U M A S U G E S T Ã O ?

Por favor, de forma breve indique aqui como é que acha que a vida destaigreja pode ser ainda melhor do que é agora.

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APÊNDICE C

D E C L A R A Ç Õ E S DE ELLE N W H IT E A C E R C AD O S G R U P O S P E Q U E N O S

“A formação de pequenos grupos como base do esforço cristão tem-mesido apresentada por Aquele que não pode errar. Se há um grande número naigreja, que os membros se reúnam em grupos pequenos, para trabalharem nãosó em favor dos membros da igreja, mas pelos descrentes. Se, num lugar, háapenas dois ou três que conhecem a verdade, que eles mesmos se organizemcomo uma equipe de trabalhadores. Que eles mantenham intacto o seu elo deunião, apoiando-se uns aos outros em amor e unidade, animando-se uns aosoutros a avançar, e obtendo coragem e força da ajuda dos outros. Que elestrabalhem com uma paciência e persistência semelhantes às de Jesus, nãofalando palavras apressadas, usando o talento da fala para se edificarem uns aosoutros na mais santa fé. Que eles trabalhem com um amor semelhante ao deCristo por aqueles que estão fora do redil, esquecendo-se de si mesmos no seu

esforço para ajudar outros. Ao trabalharem e orarem em nome de Cristo, o seunúmero vai aumentar, porque o Salvador diz: ‘Se dois de vós concordarem naterra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai,que está nos céus’ (Mateus 18:19). Testimonies,  volume 7, 2 1 , 22.

“Na igreja houve um reavivamento do espírito missionário. Revelou-seum sincero desejo de aprender a trabalhar para o Senhor. Pequenos gruposreuniam-se para orar e para estudar a Bíblia. Todos avançavam em açãoharmoniosa. Crentes iam a lugares onde as pessoas não têm oportunidade de

ouvir a Palavra de Deus e reuniam as crianças para a Escola Sabatina. Eramfeitos esforços para ajudar famílias isoladas. Eram feitos planos para que essasfamílias se reunissem com outras famílias para estudar a Bíblia. Assim se abriuo caminho para que a luz brilhasse vinda da Palavra de Deus.” The Indiana Repórter, 25  de Fevereiro de 1903.

“Que pequenos grupos sé reúnam à noite, ao meio-dia, ou de manhãcedo, para estudar a Bíblia. Que eles tenham um período de oração, para quepossam ser fortalecidos, iluminados e santificados pelo Espírito Santo e vocêsmesmos abrirem a porta para a receber, uma grande bênção virá sobre vós.Anjos de Deus estarão no meio da vossa assembleia. Sereis alimentados comas f0lha.s5.da árvore da vida. Que testemunhos podeis dar do carinhoso

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m   G r u p o s   P e q u e n o s

em que buscais as bênçãos de Deus. Que cada um conte a sua experiênciacom palavras simples. Isso trará mais conforto e alegria à alma do que todos osagradáveis instrumentos de música que possam ser introduzidos nas igrejas.Cristo entrará nos vossos corações. Só por este meio podereis manter a vossa

integridade.” Testimonies,  volume 7, pág. 195.“Um cristão é um homem semelhante a Cristo, uma mulher semelhantea Cristo, que está ativo ao serviço de Deus, que está presente na reuniãosocial, cuja presença animará outros também. A religião não consiste emobras, mas a religião trabalha; não dorme.” Comentário Bíblico ASD,  vol. 7,pág. 935 (inglês).

“Reunim o-nos para nos edificarmos uns aos outros através do intercâmbiode pensamentos e de sentimentos, e para recebermos força, e luz e coragem

ao conhecermos as esperanças e aspirações uns dos outros; e através das nossasorações sinceras e sentidas, oferecidas pela fé, recebemos refrigério e vigor dafonte da nossa força.... Todos os que avançam na caminhada cristã, devemter, e terão, uma experiência que é viva, que é nova e interessante. Umaexperiência viva é feita de provas diárias, de conflitos e tentações, de grandesesforços e de vitórias, e de grande paz e alegria ganhas através de Jesus. Umrelato simples dessas experiências dá luz, força e conhecimento que ajudaráoutros no seu avanço na vida para Deus.” 7estimonies,  volume 2, págs. 578,

579.“Pregai menos, e educai mais, mediante estudos bíblicos, e orações feitas

nas famílias e pequenos grupos. A todos quantos estão a trabalhar com Cristo,desejo dizer: Sempre que vos for possível ter acesso ao povo em seu serãofamiliar, aproveitai a oportunidade. Tomai a Bíblia, e exponde-lhes as grandesverdades da mesma. O vosso êxito não dependerá tanto do vosso saber econsecuções, como da vossa habilidade em chegar ao coração das pessoas.Sendo sociáveis e aproximando-vos bem do povo, podereis mudar-lhes a

direcção dos pensam entos muito mais facilmente do que pelos mais bem feitosdiscursos. A apresentação de Cristo em família, junto à lareira e em pequenasreuniões em casas particulares, é muitas vezes mais bem sucedida em atrairalmas para Jesus, do que sermões feitos ao ar livre, às turbas em movimento,ou mesmo cm salões e igrejas.” Obreiros Evangélicos, pág.  193.

“O trabalho de Deus deve ser feito à Sua maneira e no Seu espírito. Hmvários lugares, pequenos grupos devem consagrar-se a si mesmos a Deus, corpo,alma e espírito, e, agarrando-se firmemente ao trono de Deus pela fé, devem

trabalhar com zelo, guardando as suas almas no amor de Deus. A corrente vitaldo Seu amor far-se-á sentir, e será reconhecida como sendo do Céu, nas boasobras do Seu povo. Esses pequenos grupos que conhecem a verdade, a uma só

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_______________________________________________________ a p ê n d i c e   c

Israel. Cada um deveria procurar tazer trabalho individual em favor do outro.Ninguém que tenha provado a bondade, a misericórdia e o amor de Deus podeser desculpado de trabalhar pelas almas de outros.” ‘Os seguidores de Cristoserão Missionários’, em Advent Revieiv and Sabbath Herald,  8  de Janeiro de 1895.

“Embora a reunião social seja uma coisa nova, no entanto, eles estão aaprender na escola de Cristo e estão a vencer o temor e o tremor. Dizemos-lhes constantemente que a reunião social (semelhante às reuniões dos grupospequenos) será a melhor reunião na qual eles poderão ser treinados e educadospara serem testemunhas de Cristo.” Manuscrito 32,  1894.

“Mas em ocasiões como as nossas assembleias espirituais anuais nuncadevemos perder de vista as oportunidades proporcionadas para ensinar os crentesa fazerem trabalho missionário prático no lugar onde vivem. Em muitos casos,

seria bom separar certos homens para terem a responsabilidade de cobrir diversasáreas educativas nestas reuniões. Que alguns ajudem o povo a aprender a darestudos bíblicos e a realizar reuniões em casas particulares. Que outros tenhama responsabilidade de ensinar o povo a praticar os princípios da saúde e datemperança, e como tratar dos doentes. Outros ainda podem trabalhar nointeresse do nosso trabalho de publicações.” Testimonies,  volume 9. págs. 82, 83.

“Porque é que os crentes não sentem uma preocupação mais profundasmais forte por aqueles que estão sem Cristo? Porque é que dois ou três não se

reúnem e suplicam a Deus pela salvação de alguém em especial e depois poroutra pessoa? Que nas nossas igrejas se formem grupos para o serviço. Quediferentes grupos se unam para trabalhar como pescadores de homens. Queeles procurem reunir almas, tirando-as da corrupção do mundo, para a purezasalvadora do amor de Cristo.” Testimonies,  volume 7, pág. 21.

“Vi os santos que saíam das cidades e aldeias, e se reuniam em grupos,vivendo nos lugares mais solitários. Anjos proporcionavam-lhes alimento eágua, enquanto os ímpios sofriam fome e sede.” Primeiros Escritos,  pág. 282

(inglês).

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APÊND ICE D

E X E M P L O D E A C O R D O N U M G R U P O R E L A C I O N A L

O nosso grupo pequeno dá-nos a oportunidade de desenvolver osrelacionamentos e a comunhão necessários dentro do Corpo de Cristo. Acomunhão bíblica genuína é possível, com a ajuda de Deus, através do nossoenvolvimento mútuo e individual. Para nos ajudar, como membros do grupo,a realizar os objetivos de identificação, amor, cuidado e responsabilidade paracom Deus, e para nos guiar na nossa dedicação mútua como irmãos e irmãs

em Jesus Cristo, concordámos em nos guiarmos pelos seguintes acordos:

1. O ACORDO DA AFIRMAÇÃO: Prometo aceitar-te. Posso nãoconcordar com as tuas ideias ou ações, mas tentarei fazer tudo o que puderpara expressar o amor de Deus. Preciso de ti; precisamos um do outro.

2. O ACORDO DO ENVOLVIMENTO: Se posso ajudar-te de algumamaneira, em qualquer momento, estou ao dispor. Também prometo reunir-me

regularmente com este grupo.

3. O ACORDO DA ORAÇÃO: Prometo orar regularmente pelos

membros do grupo.

4. O ACORDO DA HONESTIDADE: Concordo em esforçar-me porser uma pessoa mais aberta e honesta, para partilhar as minhas opiniões,sentimentos e experiências quando fazê-lo for o melhor para nós.

5. O ACORDO DA RESPONSABILIDADE: Prometo aceitar e darconselhos se necessário para o crescimento do grupo ou dos seus membrosindividuais, compreendendo que é ‘seguindo a verdade em amor (que)crescemos em tudo naquele que é a cabeça’ (Efésios 4 :15).  Também reconheçoque, como grupo, somos responsáveis perante a congregação da igreja peloque fazemos ou não fazemos.

6. O A CO R D O DA SEN SIBILIDA DE : Tal como quero que me conheçase compreendas, quero compreender-te e conhecer-te o melhor possível.Respeitarei os teus desejos e opiniões.

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P e n s e   e m   G r a n d e   P e n s e   e m  G r u p o s   P e q u e n o s

7. O A C O R D O D A CO NF IDE NC IALID AD E: Prometo nunca divulgar,

fora deste grupo, qualquer coisa partilhada no seio deste grupo como uma

confidência. Concordo em não te pedir que fales de coisas acerca de ti mesmo

que tu preferirias não revelar.

Aceitando Plenamente estes acordos, aponho o meu nome nestedocumento, como reconhecimento da minha dedicação a Deus e aos membros

deste grupo. Guardarei este documento como um recordativo deste acordo

voluntário, em que entro nesta data.

Assinatura Data

(A sua assinatura é para o seu próprio envolvimento. Você fica com este documento.)

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