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Pela defesa da floresta contra incêndios rurais PLANO NACIONAL DE SENSIBILIZAÇÃO DFCI | 2018 Desenvolvido por: Divisão de Proteção Florestal e Valorização de Áreas Públicas | DPFVAP Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal | DGAPPF

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Pela defesa da floresta contra incêndios rurais

PLANO NACIONAL DE

SENSIBILIZAÇÃO DFCI | 2018

Desenvolvido por:

Divisão de Proteção Florestal e Valorização de Áreas Públicas | DPFVAP Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal | DGAPPF

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Índice | | | | | | | | Enquadramento Objetivos Públicos-alvo Slogan Produtos Ações Avaliação Orçamento

1. Enquadramento…………………………………………………………………………………………………………………………………...……..

2. Objetivos ………………………………………………………………………………………………………………..……………………………..…… 3. Públicos-alvo……………………………………………………………………………………………..……………………………………………..….. 4. Slogan………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………….…… 5. Produtos…………………………………………………………………………………………….………………………………………..………..…….. 6. Ações ………………………………………......................................................................................................................... 8. Avaliação ………………….……………......................................................................................................................... 9. Orçamento …………………………………………………………………………………………………………………………………………….……

Índice

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ENQUADRAMENTO

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A floresta é um dos principais recursos naturais renováveis do nosso país. Quando gerida e explorada de forma sustentável, assegura múltiplas funções e utilizações, produzindo bens e serviços de inestimável valor para a sociedade.

Os espaços florestais ocupam cerca de 67 % do território nacional constituindo um importante suporte para a proteção do solo, da água e dos dos habitat essenciais à conservação de uma das mais elevadas taxas de biodiversidade da Europa e da estrutura biofísica de grande parte das nossas áreas protegidas. Valorizam a paisagem proporcionando os melhores locais de recreio e lazer e um espaço de descoberta, aventura e aprendizagem. Possuem um elevado potencial educativo e de oferta de atividades ao ar livre, mais significativo quando localizados próximos de grandes aglomerados urbanos ou do litoral, onde vive a maior parte da nossa população.

Portugal tem uma das mais elevadas taxas de florestação da União Europeia, sendo o sector florestal um dos mais dinâmicos e competitivos da nossa economia representando cerca de 1,2 % do PIB e de 10 % das exportações, assegurando em média cerca de 92.000 postos de trabalho diretos.

O ano de 2017 registou a maior área ardida de que há memória em Portugal Continental, percorrendo maioritariamente a região Centro e Norte do país, num total de cerca de 500 mil hectares. O elevado número de perdas humanas e de animais, a destruição total ou parcial de edificações habitacionais, empresariais e industriais e de infraestruturas de comunicação e de abastecimento, tiveram graves consequências socioeconómicas. Estas fizeram-se sentir com grande proximidade junto de toda a população rural e urbana, despoletando o aumento da perceção do risco face aos incêndios rurais por parte de toda a comunidade.

As condições meteorológicas que caracterizaram o ano de 2017 como um ano particularmente quente e seco, bem como os fenómenos atmosféricos específicos associados ao incêndio de Pedrógão-Góis e aos incêndios do dia 15 de Outubro, potenciaram este cenário.

Perante todo este panorama, e na medida em que não podemos interferir nas

condições atmosféricas, torna-se premente dar continuidade ao desenvolvimento das ações de sensibilização e informação direcionadas para a: gestão das propriedades; diminuição das atitudes e dos comportamentos negligentes na relação dos cidadãos com a floresta; diminuição do número de ocorrência de incêndios rurais; introdução de uma cultura de autoproteção.

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1. Enquadramento

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OBJETIVOS

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Considerando que a defesa, conservação e valorização dos espaços florestais e das Áreas Protegidas é um imperativo nacional, tem este documento como principal objetivo aproximar os cidadãos e a sociedade da floresta, aumentando o conhecimento sobre os mecanismos do seu funcionamento e as suas fragilidades e incrementando a participação e envolvimento na sua gestão, manutenção e proteção. A consciencialização sobre o perigo que representa o uso do fogo em espaços florestais e agrícolas é fundamental para a alteração de atitudes e de comportamentos de risco, de forma a diminuir o número de ignições e aumentar a resistência do território à passagem do fogo.

De acordo com as estatísticas nacionais da causalidade dos incêndios rurais dos últimos 10 anos, cerca de 98% têm origem humana. Neste sentido, a mensagem fulcral a adotar deverá ser a da responsabilização individual, centrada na mudança de atitudes e na redução de comportamentos negligentes e de risco.

Os objetivos operacionais a estabelecer são:

Estabelecer pontos de contacto entre as Populações Rurais e as instituições públicas;

Sensibilizar a população para a participação ativa na gestão, defesa e conservação da floresta e Áreas Protegidas;

Diminuir o número de incêndios pela redução dos comportamentos de risco e divulgação das regras a cumprir no uso do fogo;

Aumentar a resiliência do território à passagem do fogo e redução das áreas ardidas pela melhoria da gestão dos espaços florestais, gestão de combustíveis à volta dos aglomerados populacionais e dos edifícios;

Sensibilizar a população local e visitantes do espaço rural para o modo de atuação em caso de incêndio florestal;

Sensibilizar os pastores para o licenciamento das queimadas de renovação das pastagens e para que estas sejam efetuadas com acompanhamento ou por equipas credenciadas no uso do fogo controlado;

Sensibilizar os operadores florestais e agrícolas, bem como todos os que trabalham nas matas e respetivas envolventes para o cumprimento das

obrigações legais na utilização de maquinaria e equipamento e das restrições nas áreas condicionadas;

Estabelecer procedimentos operacionais para a diminuição dos reacendimentos;

Sensibilizar a população para o valor ambiental, social e económico da floresta e Áreas Protegidas.

Para a prossecução e o êxito no cumprimento destes objetivos, na realização destas ações de divulgação e sensibilização deverá ser assegurada a estreita articulação entre o ICNF, I.P., a GNR e câmaras municipais. Sempre que possível deverão ser envolvidas com outras entidades públicas e privadas com intervenção no território e proximidade às populações, designadamente, associações de bombeiros, organizações de produtores florestais e de gestão de baldios, associações de desenvolvimento local, culturais, recreativas, desportivas, de caçadores e pescadores, estabelecimentos de ensino, agrupamentos de escuteiros, Igreja etc. É igualmente importante a participação de figuras públicas e de referência para as populações tais como artistas, desportistas, personalidades com relevância na vida regional e local, autarcas, párocos, dirigentes associativos, etc.

A atuação desta campanha será de nível nacional devendo as ações e os seus conteúdos estar em consonância com a distribuição geográfica das causas dos incêndios e a identificação de grupos específicos de risco, definindo áreas prioritárias de intervenção e adaptando-as às diferentes realidades regionais e municipais.

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2. Objetivos

Média do decénio 2006-2016

Ano 2017

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PÚBLICOS-ALVO

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De modo a aumentar a eficácia da mensagem e a maximizar o cumprimento dos objetivos da campanha, os públicos-alvo serão segmentados em oito grupos, pretendendo-se a uns mobilizar para a defesa do espaço rural e a outros, porque vivem ou trabalham próximo delas, pretende-se alertar e educar para as causas dos incêndios e de outras perturbações que nelas ocorrem. A todos eles pretende-se transmitir os procedimentos a adotar em caso de incêndio florestal.

População rural Trata-se de residentes do espaço rural onde, na sua maioria, nele trabalham ou desenvolvem atividades diversas. Este é o público que está em contacto mais direto com os ecossistemas florestais e têm capacidade de intervir na sua gestão, proteção e valorização. Representa um potencial veículo para a ocorrência de incêndios por adoção de comportamentos de risco. Muitos dos incêndios têm origem nas áreas de interface entre as aldeias e habitações dispersas e os espaços florestais, bem como ao longo das estradas e das vias de circulação que os atravessam. A frequência com que a população rural é afetada pelos incêndios, com a destruição de casas e bens e, por vezes, com perda de vidas humanas, é preocupante. Por isso, este grupo-alvo é um dos mais importantes, sendo necessário desenvolver ações específicas que possam corrigir as atitudes e os comportamentos negligentes e informar das respetivas disposições legais. A comunicação dirigida a este grupo deve focar as boas práticas nas atividades agro-silvo-pastoris, o cumprimento das regras de uso do fogo e a alteração de atitudes e comportamentos de risco, a gestão dos combustíveis em torno dos aglomerados populacionais e das habitações e a adoção de medidas de autoproteção em caso de aproximação de incêndios de grande dimensão. Deverá ser igualmente sensibilizado para uma participação mais ativa na sua vigilância, defesa e conservação.

Agricultores, proprietários e produtores florestais e prestadores de serviços Muitos dos incêndios rurais têm origem em atividades agrícolas e florestais, em especial a queima de resíduos amontoados de exploração, a utilização de fumigadores na apicultura e na utilização de máquinas e equipamentos. Este grupo-alvo é, assim, um dos mais importantes, sendo necessário desenvolver ações específicas para alertar para os comportamentos de risco como o uso do fogo no campo ou de máquinas e alfaias agrícolas e florestais, especialmente nos dias de maior risco. A comunicação dirigida a este grupo deve focar os aspetos produtivos e económicos da floresta e o valor ambiental das áreas em que residem e atuam e contemplar ainda uma forte divulgação de medidas preventivas e de boas práticas no trabalho agrícola e florestal, do uso de equipamentos e dispositivos de segurança e das restrições legais dentro e fora do período crítico. Por ocuparem permanentemente os espaços agrícolas e florestais poderão ser um veículo privilegiado no apoio à deteção precoce de incêndios. Como, apesar das sucessivas campanhas de sensibilização, as ocorrências relacionadas com a utilização de máquinas e equipamentos agrícolas e florestais tem vindo a aumentar, consideramos também que a abordagem deste assunto seja tomada como uma das prioridades na comunicação dirigida a este grupo-alvo.

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3. Públicos-alvo

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Pastores A realização de queimadas para renovação de pastagens é a principal causa dos incêndios rurais provocados por pastores. Para este grupo-alvo, com características sociais e culturais particulares, deve ser concebida uma forma de comunicação muito específica, com uma abordagem essencialmente personalizada. A comunicação deve incidir no cumprimento das restrições legais para a prática de queimadas e na divulgação dos apoios existentes para a sua realização, nomeadamente de técnicos credenciados em fogo controlado e de equipas de bombeiros e de sapadores florestais. É muito importante sensibilizar este grupo-alvo para que haja um planeamento das áreas de pastagem a renovar e incutir a consciência de que as queimadas devem ser efetuadas por equipas credenciadas para uso de fogo controlado.

Emigrantes Grupo-alvo que, no período do verão, regressa à sua terra natal durante um mês ou por períodos mais curtos. As suas casas estão fechadas durante quase todo o ano e os seus terrenos não são limpos ou cultivados. Por isso, nas férias, têm que fazer um trabalho completo de limpeza e manutenção dos espaço envolvente à casa, utilizando muitas vezes o fogo na forma de queimas de amontoados, para eliminar desperdícios agrícolas, florestais e resíduos domésticos. As ações dirigidas a este grupo-alvo poderão ter os mesmos objetivos e conteúdos que as dirigidas à população rural, mas deverão decorrer, sobretudo, durante o Verão ou outros períodos de férias .

Caçadores e pescadores de águas interiores Grupo-alvo residente quer em áreas urbanas, quer rurais, que desenvolve as suas atividades no campo podendo causar incêndios por fumar ou utilizar o fogo para aquecimento e na confeção de alimentos. A utilização do fogo como ferramenta de gestão dos espaços cinegéticos, especialmente no controlo do mato e renovação de áreas de pastagem e questões relacionadas com conflitos de direitos e territórios de caça, estão na origem de algumas ocorrências. As ações dirigidas a este grupo-alvo devem alertar para os sérios danos dos incêndios rurais no ambiente e na vida selvagem, em geral, e para a sua atividade em particular, e na sensibilização para o cumprimento da legislação e das normas de conduta específicas. Podemos chegar a este grupo-alvo através das respetivas associações e clubes, da documentação e emissão de licenciamento específico, e nos locais habitualmente frequentados por caçadores e pescadores como hotéis, bares, cafés, restaurantes e lojas de armas e de equipamento de caça e pesca.

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População escolar Para assegurar uma mudança substancial nas atitudes e comportamentos em relação ao meio ambiente, alterar hábitos adquiridos e aproximar os cidadãos da floresta, é fundamental atuar junto dos jovens ao longo do seu percurso escolar preparando as próximas gerações para os desafios do desenvolvimento sustentável, formando cidadãos mais ativos e responsáveis, dinamizando um processo de mudança na sua relação com a natureza e a floresta que se venha a refletir na sua valorização e correta utilização dos recursos existentes. A sensibilização e formação dos alunos pode ter um efeito quase imediato porque estão recetivos a aprender novos conceitos e ideias e a transmitir para as suas famílias e comunidades as mensagens e valores que aprendem. As crianças e adolescentes são, assim, atores chave na criação de uma cultura de prevenção e defesa da floresta, constituindo um grupo fácil de abranger, porque estão nas escolas, onde a tarefa de transmitir a informação e promover a sua formação é facilitada. Como os professores e educadores são o principal veículo de transmissão de informação aos alunos, é essencial disponibilizar-lhes materiais com os conteúdos adequados para trabalhar e abordar a temática das florestas e da conservação da natureza.

População urbana Pretende-se alcançar a maioria da população portuguesa que habita em áreas urbanas e que tem pouca relação com as áreas rurais, sendo esta, sobretudo, de passagem ou atravessamento em viagem e deslocações ou como seus utentes temporários, nomeadamente nas férias e fins-de-semana. Dentro deste público poderão ser distinguidos os utentes de parques recreativos, de áreas de piquenique e lazer e os ciclistas, pedestrianistas e montanhistas. A comunicação dirigida a este grupo deve focar os aspetos ambientais e os valores naturais, culturais e paisagísticos, bem como as regras a observar na fruição dos espaços rurais e Áreas Protegidas e os condicionamentos legais de acesso, circulação e permanência quando se verifiquem níveis elevados de risco de incêndio. Deverá também ser divulgada a grande importância económica e social das florestas e a sua multifuncionalidade, a qual, muitas vezes desconhece

Estrutura de rescaldo e vigilância pós incêndio Tendo em conta o crescente aumento do número de reacendimentos, torna-se fundamental criar uma abordagem específica na estrutura de combate focada na ampliação da técnica de rescaldo e de vigilância pós incêndio. Neste âmbito, tem vindo a ser desenvolvida, em colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e a GNR, uma análise debruçada no elevado número de reacendimentos com o estabelecimento de ações focadas nos distritos com maior incidência de reacendimentos.

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SLOGAN

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Na medida em que a educação dos públicos-alvo é um fator chave para o sucesso das ações de sensibilização, o planeamento das ações a desenvolver deve ter em consideração que a total consciencialização da população é uma questão de tempo. Para ter êxito, um plano de sensibilização deve ser contínuo e promover a repetição da mensagem e utilização de um mesmo slogan ao longo de vários anos. A permanência de um slogan consolidado e reconhecido, é considerada de extrema importância para a eficácia da passagem da mensagem.

O slogan atual, “Portugal sem fogos, depende de todos” já atingiu esse notoriedade. No entanto, caso se verifique que a sua atualização seja uma mais-

valia para a passagem de mensagem mais ajustada, deverá ser assumido um compromisso transversal às várias entidades partidárias, para que este perdure durante um período de pelo menos 10anos. Só deste modo conseguimos assegurar a sua notoriedade.

Ficha técnica – relatório SPIRITUC

Pergunta 7: Diga-me, por favor, tendo em conta os últimos seis meses,

se se recorda de ter visto ou ouvido alguma campanha de sensibilização

sobre os incêndios rurais?

Pergunta 9: Reconhece o slogan “Portugal sem fogos depende de

todos”?

Tratamento estatístico: frequência Tipo de resposta: única

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4. Slogan

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PRODUTOS e DIVULGAÇÃO

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8. Produtos e Divulgação

8.1. Produtos existentes O ICNF, I.P. disponibiliza um conjunto de materiais de sensibilização em suporte de papel e/ou em formato digital. Encontram-se disponíveis os seguintes materiais sobre a defesa da floresta contra incêndios: 1) Folheto - Como fazer uma queimada em segurança; 2) Folheto - Como fazer uma queima em segurança; 3) Folheto - Proteja a sua casa dos incêndios rurais; 4) Folheto - Acesso, circulação e permanência—condicionamento no espaço

rural; 5) Folheto - Maquinaria e equipamento—regras de defesa da floresta contra

incêndios; 6) Folheto - Proteja e usufrua da sua floresta; 7) Folheto - A gestão florestal na proteção contra incêndios; 8) Flyer - Queimadas para renovação de pastagem; 9) Cartaz – Como fazer uma queima em segurança; 10) Cartaz – Como fazer uma queimada em segurança;

11) Cartaz – Atenção ao uso do fogo; 12) Cartaz – Proteja a sua casa dos incêndios rurais 13) Apresentação em formato de PowerPoint (utilização nas diferentes ações de

sensibilização ou pelas próprias escolas); 14) Spot publicitário (passagem nos canais de televisão e rádio nacionais); 15) Mensagens de sensibilização (frases curtas, texto e nota técnica) a divulgar

pelos diferentes canais; 16) Mensagens dinâmicas associadas à assinatura de email. 17) Aplicação de divulgação do risco de incêndio.

Spot publicitátio (rádio e TV) O ICNF possui um Spot de rádio com 27” e um Spot Vídeo com 16” de carácter genérico, onde se alerta para os principais comportamentos de risco associados ao público urbano (fumar nos espaços florestais, lançar foguetes e fazer lume) durante o período crítico.

Mensagens No sentido de homogeneizar as diferentes mensagens de sensibilização a divulgar pelos diferentes canais, foi desenvolvido um documento devidamente esquematizado com dois tipos de mensagens: frases curtas e texto. O documento de apoio, designado por mensagens_sensibilizacao.xls, encontra-se disponível para download no menu Área pública / Informação Pública, da aplicação SGIF.

Frases curtas Conjunto de mensagens curtas e precisas relacionadas com orientações e obrigações/proibições tendo em conta os comportamentos de risco face aos incêndios rurais. Em cada uma destas frases está definido o público alvo, o período recomendado para divulgação da mensagem e o link para o folheto com o qual se relaciona.

Estas mensagens podem ser utilizadas individualmente ou agregadas consoante o público-alvo ou data de divulgação, de modo a que passem de um modo continuo nas televisões dos balcões de atendimento ao público (por exemplo em nota de rodapé), em dispositivos de apresentações nas sessões de esclarecimento, etc..

Texto Com base nas frases anteriores e, tendo em conta o público-alvo e período recomendado para divulgação, foram desenvolvidos textos que poderão servir de orientação para ações de sensibilização dirigidas (porta a porta, no final da homilia da missa, em sessões de esclarecimento, redes sociais, boletins informativos, etc.) e para o desenvolvimento de notas técnicas divulgada no portal e Facebook do ICNF, I.P.

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Associação de mensagens à assinatura de email dos colaboradores do ICNF e de outras entidades do Ministério Ao associar uma frase de sensibilização à assinatura de correio eletrónico dos colaboradores do ICNF, toda a correspondência externa passa a funcionar como mais um veículo de transmissão. De igual modo, estas mensagens deverão ser estabelecidas de acordo com períodos específicos do ano. Esta medida poderá ser adotada por alguns dos parceiros. Aplicação com a divulgação do risco de incêndio no site do ICNF Aplicação desenvolvida para divulgação do índice de risco de incêndio com a associação das restrições inerentes a cada nível de risco no site do ICNF, câmaras municipais, juntas de freguesia e em écrans informativos nos balcões de atendimento ao público de várias instituições. http://www.icnf.pt/portal/florestas/dfci/risco-temporal-de-incendio

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8.2. Proposta de novos produtos a desenvolver e a produzir Novo folheto e cartaz Tendo por base a revisão do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, Lei n.º 76/2017 de 17 de agosto, os conteúdos de sensibilização já existentes serão todos devidamente atualizados. Apesar da existência de orientações referentes a medidas de autoproteção em caso de incêndio rural, verifica-se que ainda existe um grande desconhecimento por parte da população em como atuar em caso de incêndio. Verificando-se a necessidade de amplificar a divulgação destas medidas, serão elaborados materiais de sensibilização específicos para esta temática, sob a forma de folheto e cartaz, ficando os atualmente já existentes, “Proteja a sua casa dos incêndios rurais”, com orientações específicas para a gestão de combustível e proteção do edifícios. Será desenvolvido ainda conteúdo específico para a gestão de combustíveis à volta polígonos industriais e indústrias. Produção e distribuição de material Para 2018 está prevista a produção dos seguintes materiais: Faça uma Queimada em segurança (folheto) - Estima-se uma tiragem de

40.000 exemplares. Faça uma Queima em segurança (folheto) –Estima-se uma tiragem de

100.000 exemplares. Proteja a sua casa dos incêndios rurais (folheto) - Estima-se uma tiragem de

100.000 exemplares. Medidas de autoproteção em caso de incêndio rural (folheto) - Estima-se

uma tiragem de 100.000 exemplares. Acesso, circulação e permanência—condicionamento no espaço rural

(folheto) - Estima-se uma tiragem de 20.000 exemplares. Maquinaria e equipamento—regras de defesa da floresta contra incêndios

(folheto) - Estima-se uma tiragem de 60.000 exemplares. Proteja e Usufrua da sua floresta (folheto) – Estima-se uma tiragem de

100.000 exemplares. Gestão Florestal e Defesa da Floresta contra Incêndios (folheto) – Estima-se

uma tiragem de 100.000 exemplares). Proteja a sua indústria dos incêndios rurais (folheto) - Estima-se uma tiragem

de 20.000 exemplares.

Faça uma Queima em segurança (cartaz) – Estima-se uma tiragem de 20.000 exemplares.

Faça uma Queimada em segurança (cartaz) – Estima-se uma tiragem de 20.000.

Proteja a sua casa dos incêndios rurais (cartaz) - Estima-se uma tiragem de 20.000.

Atenção ao uso do fogo (cartaz) - Estima-se uma tiragem de 20.000.

O sucesso da campanha depende em grande medida do empenho da GNR e das Câmaras Municipais, tendo em conta que têm uma grande interação com as populações locais. À semelhança de anos anteriores, poderão desenvolvidas parcerias com várias entidades tais como por exemplo, com juntas de freguesias, empresas/associações ligadas ao setor, REN, REFER, CTT Administrações Regionais de Saúde, Associação Nacional de Farmácias, entre outras, para afixação e distribuição do material produzido.

O material a produzir será distribuído tendo por base o número de freguesias, o número de ocorrências e a área ardida e a distribuição das principais causas de ignição de incêndio.

Pretende-se ainda que o material seja ainda entregue sob às equipas de Sapadores Florestais, equipas CNAF e vigilantes da natureza para distribuição e afixação em locais públicos.

Outra via de distribuição serão os centros de interpretação e sedes das Áreas Protegidas, onde será distribuído um folheto específico para este público-alvo.

Todo o material será ainda afixado e/ou distribuído nas instalações do ICNF que se encontrem abertas ao público.

Breve glossário de termos técnicos Numa perspetiva de uniformizar e clarificar os termos mais comuns utilizados no âmbito dos incêndios rurais, será desenvolvido um breve glossário que terá como principal destinatário, a comunicação social. Produção de páginas HTML dirigidas Produção de páginas em HTML com conteúdos dirigidos para sensibilização de comportamentos de risco ou recomendações específicas para embeber nos sites dos diferentes parceiros.

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Revisão da classificação das causas Revisão do documento de classificação das causas de incêndios rurais, ajustado à legislação em vigor, tendo por base as atualizações da Lei n.º 76/2017 de 17 de agosto. Este documento será elaborado em conjunto com a GNR. Plataforma geográfica relacionada com causas Será ainda desenvolvida uma plataforma geográfica com um conjunto de ações/produtos a desenvolver ou a distribuir por tipo de causa. Esta plataforma pretende auxiliar uma atuação a nível do concelho ou do distrito, de acordo com o seu padrão de causas mais frequentes associadas aos incêndios rurais. Envio de informação dirigida via CTT Associado à plataforma anterior pretende-se criar um automatismo para o envio de informação selecionada, em "tempo real“, de acordo com a localização de ocorrências e respetivas causas, tendo em conta a informação diária disponível no SGIF. Esta informação é dirigida às povoações rurais e conta com a capacidade de distribuição de rede de carteiros dos CTT: Produção de material de divulgação nos media e plataformas web Numa perspetiva de captação de massas propõe-se o desenvolvimento de spots de vídeo e de rádio com parâmetros técnicos que permitam a sua passagem quer em televisão ou rádio, respetivamente, e na web.

Deve estar assegurada a necessidade de antecipar ou prolongar determinadas datas de passagem de spots em função da alteração do Período Crítico e do Risco de Incêndio. As mensagens serão divulgadas em estreita articulação com as mensagens de Spot Rádio e Jornais. Spots de vídeo - Produção de spots de televisão de 30”: 2 spots direcionados para os comportamentos de risco durante o período crítico (um para comportamentos relacionados com público urbano e atividade rural e outro para medidas de autoproteção), 1 spot direcionado para a consulta do Risco de Incêndio na elaboração de queimas e queimadas (após o período crítico, Outubro).

Spots de rádio e anúncios de Jornais - Produção de spots de rádio de 30” e Divulgação de mensagens em Jornais nacionais de grande tiragem e em Jornais regionais, respetivamente: 2 spots/anúncios direcionados para os comportamentos de risco durante o período crítico (um para comportamentos relacionados com público urbano e atividade rural e outro para medidas de autoproteção), 1 spot/anúncio direcionado para a consulta do Risco de Incêndio na elaboração de queimas e queimadas (após o período crítico, Outubro, e de Fevereiro a Abril); 1 spot/anúncio direcionado para a necessidade de gestão da vegetação e proteção do edificado (Março, Abril). Spots de vídeo explicativos - Desenvolvimento de 3 spots de vídeo com parâmetros técnicos que permitam a sua passagem na web. A duração aproximada será de 2’. Pretende-se sensibilizar grupos específicos exemplificando as boas práticas para: a) fazer uma queima e uma queimada; b) defender as edificações dos incêndios rurais (execução de uma faixa de gestão de combustível e medidas a adotar em caso de incêndio); c) utilizar corretamente maquinaria e equipamento agrícola e florestal.

Plataforma SGIF de acesso ao público - Alertas e pedidos Trata-se de uma interface de acesso público que promove a denúncia de situações críticas ou que possibilita os pedidos de autorização: • Autorização de queimadas, • Solicitação de apoio técnico para elaboração de queimadas, • Informação de queimas, • Situação de riscos DFCI, • Localização de lixos, • Solicitação de apoio técnico para proteção das habitações dos incêndios

rurais Após a submissão do pedido, este é automaticamente direcionado para a respetiva Câmara Municipal (GTF). Após a sua receção, a Câmara executa a ação e notifica o cidadão através da plataforma.

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Apoio técnico personalizado das Direções Regionais e Câmaras Municipais -divulgar e expandir o programa “Proteja a sua casa dos Fogos Florestais” Este ponto está interligado ao módulo de Alertas e pedidos - Plataforma SGIF de acesso ao público e visa dar continuidade, divulgar e expandir o programa “Proteja a sua casa dos Fogos Florestais” iniciado em 2013 no Algarve. Pretende-se uma extensão a nível nacional focada na divulgação, educação e responsabilização dos proprietários. Este programa contempla uma simples ficha de candidatura a preencher pelos proprietários. As fichas serão distribuídas porta-a-porta, em eventos, nos balcões de atendimento ao público e através da plataforma SGIF e do site do ICNF bem como no site das respetivas câmaras municipais. Posteriormente, os técnicos regionais deslocam-se aos locais e fazem uma análise da situação preenchendo uma ficha de avaliação e aconselhamento. À semelhança do procedimento efetuado na região do Algarve, as Câmaras Municipais e ESF poderão dispensar alguns dias de trabalho para solucionar situações de elevada perigosidade, focando-se na população mais desfavorecida e idosa. Deverá ser feita a divulgação do programa e material informativo (fichas, manual e folheto específico para a gestão de combustíveis à volta das edificações) pela população rural e pelas comunidades de emigrantes. Produção de banco de imagens Numa perspetiva de alimentar os conteúdos de sensibilização, pretende-se criar um banco de 120 imagens de alta resolução para sua utilização em materiais de sensibilização e documentação do ICNF. As fotografias deverão assentar nos seguintes temas: 20 fotografias da elaboração correta de uma queima e uma queimada; 10 fotografias Rede Secundária de Faixas de Gestão de Combustível associada às diversas infraestruturas, 10 fotografias das infraestruturas da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível, apresentando as diversas ocupações de solo; 20 fotografias de maquinaria a operar e pormenores das ações que provocam ignições; 20 fotografias de gestão de combustível e de proteção das edificações; 20 fotografias de simulação de medidas de autoproteção. Produção de sinalética de risco de incêndio florestal Características: Desenvolvimento de sinalética automática com recurso a

tecnologia LED do Risco de Incêndio Florestal, integrado no sistema nacional de alerta de incêndios rurais. Tema: Risco de Incêndio Florestal atualizado diariamente com base no Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Divulgação do risco de incêndio no boletim meteorológico A ampla divulgação do risco de incêndio pelos principais órgãos de comunicação social, associada ao boletim meteorológico, baseado na informação do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) produzido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera. para além de sensibilizar a maioria da população, é uma mais valia para o reconhecimento imediato do símbolo em todos os materiais de sensibilização e na própria estrutura dos painéis informativos no terreno. Mensagens nos painéis eletrónicos das estações de comboio e estações de serviço À semelhança de outros países da comunidade europeia, as vias de comunicação podem ser aproveitadas para transmitir mensagens curtas e precisas relacionadas com o risco de incêndio. Os painéis eletrónicos informativos das estações de comboios e estações de serviço das autoestradas são um bom suporte para abranger um grande número de cidadãos. Instituir sinalética de ponto de refúgio Desenvolvimento de sinalética nacional para identificação de locais de refúgio em caso de incêndio rural. Ação dirigida para o dispositivo de rescaldo e vigilância pós incêndio Desenvolvimento de um procedimento pós-incêndio para verificação e alerta de situações favoráveis à ocorrência de reacendimentos e identificação de pontos quentes nos perímetros dos incêndios. A par do estabelecimento destes procedimentos, deverá ser desenvolvida formação aos operacionais, dirigida para as técnicas e operações de rescaldo e vigilância pós-incêndios e inclusão da técnica de “mop-up” nos planos de formação das diferentes forças.

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8.5. Plataformas de Divulgação Existem vários sites e plataformas institucionais, em pleno funcionamento, que tem vindo a possibilitar a ampla divulgação de informação técnica e específica, relacionada com a Defesa da Floresta contra Incêndios.

Institucionais Site ICNF Divulgação de material informativo e de sensibilização: folhetos, cartazes, flyers e documentação legislativa em vigor. Site da ANPC Divulgação da informação diária ao nível da atividade operacional referente aos incêndios rurais. Site da GNR Divulgação de material informativo e de sensibilização. Site do IPMA Divulgação da informação diária e previsão ao nível do índice de Risco de Incêndio. ICNF,IP SGIF Plataforma com acesso à Área Pública com divulgação de material informativo e de sensibilização: folhetos, cartazes, flyers, spots, conjunto de mensagens, catálogos de materiais de sensibilização, plano anual de sensibilização. Automatix Plataforma pública que disponibiliza diariamente o mapeamento dos índices de comportamento do fogo ao nível distrital.

Risco de Incêndio Aplicação de divulgação do Risco de incêndio por concelho e restrições associadas a cada classe de risco. Possibilidade de subscrever o serviço. Heat maps Produção estatística em tempo real sob a forma de gráficos ou mapas, de acordo com a informação do SGIF.

Outras instituições EFFIS European Forest Fire Information System, plataforma europeia com informação diária dos perímetros de incêndios ruais Fogos.pt Plataforma de webservice com Registos retirados da página da Proteção Civil e atualizações de 10 em 10 minutos FireRisk Aplicação dedicada à comunicação do risco de incêndio florestal. CEASEFIRE Plataforma que analisa os índices meteorológicos por comparação com o histórico de 30 anos (Faculdade de ciências).

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AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO

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7. Ações de sensibilização

Seguidamente apresentam-se as linhas orientadoras para as principais ações a serem desenvolvidas no presente ano. As ações desenvolvidas pelo ICNF, IP., GNR e pelos Municípios deverão estar em consonância com estas orientações, e envolver sempre que possível, outras entidades que demonstrem interesse

Sempre que haja disponibilidade de material de sensibilização, o ICNF, IP, deverá proceder à sua distribuição para suporte das diferentes iniciativas. Estas ações poderão ser ainda desenvolvidas recurso à apresentação de candidaturas no âmbito do protocolo Trabalho Social pelas Florestas e outros apoios financeiros.

Ações a desenvolver Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Aumentar a protecção das edificações e dos aglomerados populacionais

Desenvolvimento de ações práticas de campo nas freguesias prioritárias, junto de proprietários de edificações e de terrenos confinantes. As ações de gestão de combustível e de proteção das edificações deverão ser concretizadas com casos reais.

Componente da Diretiva “Floresta Protegida” da GNR de ações de sensibilização porta-a-porta.

Ações de sensibilização porta-a-porta desenvolvidas pelas câmaras municipais (gabinetes técnicos florestais).

Incidir prioritariamente: zonas de interface urbano/rural confinantes

com o espaço florestal; Povoações/edificações inseridas em espaço

florestal; concelhos com registos de muita área

ardida e elevado número de ignições

1 – Obrigatoriedade legal da gestão de combustíveis; 2 – Regras para a gestão da vegetação e dos combustíveis; 3 – Vantagens a nível de proteção de pessoas e bens; 3 – 10 passos para defender a sua casa; 4 – Consulta do período crítico e de níveis de risco de incêndio e restrições associadas;

ICNF (técnicos locais, vigilantes da natureza, CNAF), GNR, Sapadores Florestais, Câmaras Municipais (GTF’s), OPF’s, voluntariado local, etc.

Janeiro a maio 1ª quinzena de agosto

(regresso de emigrantes)

Ações a desenvolver junto de proprietários de edificações e de terrenos confinantes

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Plano nacional de sensibilização DFCI 2018 | 22

Objetivo Ações a desenvolver Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Aumentar o conhecimento na identificação de situações de maior perigo de incêndio;

Dar a conhecer as medidas de prevenção e de autoproteção;

Divulgar as

restrições e condicionamentos vigentes durante os períodos de risco elevado de incêndio florestal

Desenvolvimento de ações com demonstrações práticas, junto da população rural e visitantes. Deverão ser feitos simulacros de autoproteção e simulações de medidas preventivas para a população que resida ou trabalhe no meio rural.

Estabelecimento de sinalética de âmbito nacional a usar como ponto de refúgio para incêndios rurais.

Distribuição dos folhetos direcionados para a autoproteção em caso de incêndio rural.

Incidir prioritariamente: zonas rurais e de interface urbano/florestal

inseridas em zonas de maior perigosidade.

1 – reconhecimento de locais a evitar em caso de incêndio ou de risco alto. 2 – identificação de locais de refúgio e vias de fuga na localidade. 3 - medidas de atuação em caso de incêndio (em casa, no campo ou na estrada). 4 - consulta diária do Risco de Incêndio, em particular para os dias mais quentes, bem como estar atento aos alertas da comunicação social; 5 - alerta para os comportamentos de risco face aos incêndios rurais.

ANPC e GNR ICNF (vigilantes da natureza, CNAF), GTF, serviços municipais de proteção civil e juntas de freguesia.

Fora do Período Crítico numa altura que reúna o maior número de cidadãos (a avaliar localmente).

Dentro do período crítico estabelecer contactos regulares por via da junta de freguesia.

Ações a desenvolver nas freguesias rurais

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Objetivo Ação desenvolvida Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Contribuir para a mudança de atitudes e redução dos comportamentos de risco e do número de ignições.

Realização de sessões de esclarecimento ou de abordagem direta aos proprietários e produtores florestais, agricultores e prestadores de serviços, com distribuição dos folhetos: “Queimas e queimadas”, “Maquinaria e equipamento” e “Circulação e acesso” e do flyer “maquinaria e equipamento” .

Realização de ações em sala, festas, feiras, eventos, cafés e outros espaços frequentados por este público.

A sessões poderão incluir demonstrações de campo.

Incidir prioritariamente: zonas próximas de Matas Nacionais, Perímetros

Florestais e Áreas Protegidas; zonas onde as ignições causadas por este

público-alvo são recorrentes e de maior risco.

1 – Regras e boas práticas na realização de queimas e queimadas, uso de maquinaria e equipamentos e condicionamento de circulação e acesso; 2 – Existência do período crítico e de níveis de risco de incêndio muito elevado e máximo, fora do período crítico.

ICNF (recurso a técnicos locais, vigilantes da natureza, CNAF). Parcerias: Sapadores Florestais; GNR; Câmaras Municipais (GTF’s), OPF’s.

Janeiro a maio e outubro a dezembro

Ações a desenvolver junto de proprietários florestais, agricultores e prestadores de serviços

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Objetivo Ações a desenvolver Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Contribuir para a redução dos comportamentos de risco e cumprimento das normas legais na realização de queimadas para renovação de pastagens

Com recurso a técnicos e entidades locais deverá ser efetuado um levantamento das principais áreas de pastoreio. Nestes locais, de acordo com as prioridades de renovação das pastagens e o Plano Nacional de Fogo Controlado, deverão ser promovidas ações de fogo controlado;

Sensibilização direta e individual dos pastores e criadores de gado com fornecimento e afixação em locais públicos materiais informativos (folheto e cartaz “Faça uma queimada em segurança” dirigido aos pastores) .

Disponibilização de material informativo nos balcões de atendimento aos agricultores e proprietários florestais (serviços regionais e locais do MAFDR, nomeadamente salas do parcelário).

Incidir prioritariamente: zonas envolventes às Matas Nacionais,

Perímetros Florestais e Áreas Protegidas; zonas onde as ocorrências com origem

nas queimadas dos pastores são recorrentes e provocam maiores danos.

1 – Obrigatoriedade legal de licenciamento na Câmara Municipal (coimas e classificação como uso de fogo intencional); 2 – Boas práticas na realização de uma queimada; 3 – Existência do período crítico e de níveis de risco de incêndio muito elevado e máximo, fora do período crítico; 4 – Levantamento de áreas para planeamento de ações de fogo controlado.

ICNF (técnicos locais, vigilantes da natureza, CNAF), ANPC (FEB), GNR (GIPS), Sapadores Florestais, Câmaras Municipais (GTF’s). Parcerias: OPF’s e CIM Caso a caso, será de privilegiar pessoas/entidades com maior nível de proximidade aos pastores, para transmissão da mensagem.

Março a maio e outubro

Braga (Vieira do Minho); Bragança (Torre de Moncorvo, Mogadouro, Vinhais); Guarda (Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Sabugal, Vila Nova de Foz Coa, Meda, Trancoso, Celorico da Beira, Guarda e Almeida); Viana do Castelo (Valença, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Viana do Castelo, Ponte da Barca); Vila Real (Montalegre, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Chaves); Viseu (Cinfães, Castro Daire, Lamego, Resende, São João da Pesqueira, Vila Nova de Paiva).

Ações a desenvolver junto de pastores e criadores de gado

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Objetivo Ações a desenvolver Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Sensibilizar para o valor ambiental, social e económico da floresta;

Contribuir para a melhoria da relação dos cidadãos com a floresta;

Contribuir para a mudança de atitudes e redução dos comportamentos de risco.

Ações de informação, divulgação e sensibilização nas escolas através do planeamento de sessões temáticas com apresentações orais, ações com grupos de animação, concursos, etc..

Integração da componente da Diretiva “Floresta Protegida” da GNR de ações de sensibilização junto das escolas.

Organização de visitas de estudo a áreas florestais e protegidas com ações demonstrativas e interpretativas e realização de experiências e trabalhos de campo, etc.

Divulgação de conteúdos informativos específicos para divulgação em Áreas Protegidas e sua distribuição.

Incidir prioritariamente: zonas de interface urbano/rural e próximas

das Matas Nacionais, Perímetros Florestais e Áreas Classificadas;

concelhos com registos de muita área ardida.

1 – Funções e valor da floresta e áreas classificadas e importância da sua proteção e conservação; 2 – Funcionamento e gestão dos ecossistemas florestais e áreas classificadas; 3 – Regras na visitação de áreas florestais e classificadas; 4 – Boas práticas e comportamentos de risco; 5 – Divulgação das condicionantes durante o período crítico ou quando o nível de risco de incêndio é muito elevado; 6 – Preparação de uma exposição itinerante sobre cuidados a ter na proteção de edificado.

Ministério da Educação; ICNF (técnicos locais e vigilantes da natureza) e GNR; Parcerias: Escolas, Câmaras Municipais (GTF’s), OPF’s.

Período letivo.

Ações a desenvolver junto da população escolar

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Plano nacional de sensibilização DFCI 2018 | 26

Objetivo Ações a desenvolver Mensagem Entidades/Parcerias Calendarização

Contribuir para a mudança de atitudes e redução do número de ignições;

Divulgar regras e boas práticas na travessia, visitação e utilização das áreas florestais e protegidas;

Divulgar as restrições e condicionamentos vigentes durante os períodos de risco elevado de incêndio florestal

Ações individuais de sensibilização dos condutores que atravessam as áreas florestais e protegidas.

Ações individuais de sensibilização dos utentes e visitantes das Matas Nacionais, Perímetros Florestais e Áreas Protegidas .

Ações individuais de sensibilização dos visitantes em áreas protegidas com elevada procura do público.

Distribuição dos folhetos “Circulação e acesso” e “Proteja e usufrua da sua Floresta”, “Proteja a sua casa dos incêndios rurais” e “Proteja a sua indústria dos incêndios rurais”.

Disponibilização de conteúdos informativos no sítio da internet.

Fornecimento de conteúdos informativos para divulgação noutros sítios.

Incidir prioritariamente: zonas próximas de Matas Nacionais,

Perímetros Florestais e Áreas Protegidas do litoral.

1 – Regras de conduta e uso do fogo em espaços florestais e agrícolas, especialmente na realização de piqueniques e em acampamentos. 2 – Obrigações decorrentes da legislação de defesa da floresta contra incêndios. 3 – Existência do período crítico e de níveis de risco de incêndio muito elevado e máximo, fora do período crítico. 4 – Condicionamento da circulação e acesso. 5 – Manutenção da envolvente aos polígonos industriais e indústrias.

PSP e GNR; ICNF, GTF, serviços municipais de proteção civil, bombeiros e juntas de freguesia. Parcerias: Exército e Escuteiros.

Janeiro a março; Junho a setembro

Ações a desenvolver junto da população urbana

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AVALIAÇÃO

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10. Avaliação

Para avaliar a eficácia das ações previstas neste plano, é fundamental a existência de uma monitorização continuada das mesmas. Só assim poderá ser melhorada a atuação das entidades envolvidas, nos anos seguintes. O envolvimento no Movimento ECO de empresas especializadas que possam contribuir para a avaliação da campanha, seria uma mais-valia para a orientação de campanhas futuras.

Principais objetivos da avaliação Verificar o grau de impacte das ações na alteração dos comportamentos

dos diferentes públicos-alvo. Estabelecer, se necessário, indicadores que permitam analisar e avaliar as

diferentes ações desenvolvidas e sua relação com a ocorrência de incêndios.

Apresentar propostas de melhoria face aos resultados obtidos. O processo de avaliação poderá ter duas componentes: avaliação direta e avaliação indireta.

Monitorização

Para facilitar o processo de monitorização foi desenvolvido um menu específico dentro da aplicação SGIF (Sistema de Gestão de incêndios rurais) direcionado para o registo das ações de sensibilização por parte ICNF, I.P. e câmaras municipais na figura dos Gabinetes Técnicos Florestais (GTF).

SGIF: Gestão / Sensibilização / Ações de sensibilização

Foi ainda desenvolvido um pequeno manual de apoio ao preenchimento do formulário que se encontra disponível no SGIF no menu Administração / Documentos de apoio.

Avaliação direta O processo de avaliação direta deverá dar continuidade aos quatro processos executados nos anos de 2008, 2009 e 2010, já que é necessário perceber a longo prazo, quais os efeitos das diferentes campanhas de sensibilização.

Avaliação indireta Tendo em conta os custos associados à avaliação direta por empresas especializadas, a avaliação indireta torna-se essencial. Embora com as suas limitações, a avaliação indireta permite verificar como determinadas atividades de comunicação despertaram curiosidade por parte do público e contribuíram para as metas pré-definidas. As informações podem ser obtidas através da observação de visualizações de determinadas páginas dos sites envolvidos, receção de e-mails com elogios ou reclamações e páginas de Facebook ou Twitter. Uma vez que os meios regionais têm uma maior proximidade com os públicos-alvo, poderá ser ainda desenvolvido um simples formulário via internet, a preencher pelas entidades envolvidas, sobre o feedback na primeira pessoa.

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