pedra do sino - 200.216.236.44200.216.236.44/fotos/folders2007/pedra do sino_carandai.pdf ·...

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Empresa responsável pelo abastecimento de água: Companhia de Saneamento de Minas Gerais - Rua Mar de Espanha, 525 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30330-270 - Tel.: (31) 3348-9600. Responsável legal: Luiz Gonzaga de Paiva Andrade - Tel.: (32) 3373-3324. Órgão responsável pela vigilância e qualidade da água: Secretaria Municipal de Saúde de Carandaí, Praça Barão de Santa Cecília, 68 - Centro - Carandaí - MG. Informações complementares: Escritório Local da COPASA: Rua Rogério Meireles, s/nº - Tel.: (32) 3761-7223. PEDRA DO SINO CARANDAÍ COPASA . A ÁGUA DE MINAS. RELATÓRIO DO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA, REALIZADO NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2006

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Page 1: Pedra do Sino - 200.216.236.44200.216.236.44/fotos/Folders2007/Pedra do Sino_Carandai.pdf · Físico: verifica-se a cor, o cheiro e o sabor da água, além da sua turbidez, ou seja,

Empresa responsável pelo abastecimento de água: Companhia de Saneamento de Minas Gerais -Rua Mar de Espanha, 525 - Belo Horizonte - MG - CEP: 30330-270 - Tel.: (31) 3348-9600.

Responsável legal: Luiz Gonzaga de Paiva Andrade - Tel.: (32) 3373-3324.Órgão responsável pela vigilância e qualidade da água: Secretaria Municipal de Saúde de Carandaí,

Praça Barão de Santa Cecília, 68 - Centro - Carandaí - MG.Informações complementares: Escritório Local da COPASA: Rua Rogério Meireles, s/nº - Tel.: (32) 3761-7223. P E D R A D O S I N O

C A R A N D A Í

COPASA.A ÁGUA DE MINAS.

RELATÓRIO DO CONTROLE DE QUALIDADEDE ÁGUA, REALIZADO NO PERÍODO DE

JANEIRO A DEZEMBRO DE 2006

Page 2: Pedra do Sino - 200.216.236.44200.216.236.44/fotos/Folders2007/Pedra do Sino_Carandai.pdf · Físico: verifica-se a cor, o cheiro e o sabor da água, além da sua turbidez, ou seja,

RESULTADO DA QUALIDADE DA ÁGUA - UM COMPROMISSO CLARO E CRISTALINO

ETAPAS DO TRATAMENTO DA SUA ÁGUA

Para que você tenha certeza de que está recebendo água potável, a COPASA faz diversas análises, considerando quatro aspectos:1. Físico: verifica-se a cor, o cheiro e o sabor da água, além da sua turbidez, ou seja, alterações na sua transparência devido a resíduos não eliminados.2. Químico: verifica-se a presença de materiais orgânicos ou inorgânicos que afetam a saúde das pessoas (pesticidas, ferro, alumínio).3. Bacteriológico: verifica-se a existência de coliformes totais e fecais, entre outros microorganismos, indicativos da possibilidade da presença de outrosmicroorganismos causadores de doenças no homem.4. Hidrobiológico: verifica-se a presença de microorganismos (vegetais e animais) que prejudiquem o tratamento da água ou que possam liberar substâncias tóxicas.

O sistema de abastecimento de água de Pedra do Sino/Carandaí começou a ser operado pela COPASA em 1998. A água é captada no Córrego Canado Reino e tratada em uma estação do tipo convencional, onde passa pelos processos de oxidação, floculação, decantação, filtração, desinfecção,correção de pH e fluoretação. A COPASA atende, em Pedra do Sino, aproximadamente 1.335 habitantes. A água chega aos imóveis percorrendomais de 8.590 metros de redes de distribuição.

O manancial da COPASA utilizado para abastecimento público em Pedra do Sino é monitorado com objetivo de garantir a qualidade e quantidadede suas águas. Assim, é possível definir a melhor forma de tratamento, e também, estimular a adoção de práticas de recuperação e proteção domanancial.

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

1 - Coagulação - Consiste na aplicação de produtos como o sulfato de alumínio ou cloreto férrico, que tem como função básica agrupar aspartículas de sujeira em suspensão na água bruta, formando pequenos coágulos. Em algumas circunstâncias, também é necessário corrigir o seupH nesta etapa do tratamento, com a aplicação de cal.

2 - Floculação - É a formação de flocos de sujeira, a partir da movimentação da água em tanques específicos dentro da ETA, que misturam oscoágulos, que assim ficam maiores e mais pesados.

3 - Decantação - Nesta etapa, os flocos formados na etapa de floculação, aqui, pela ação da força da gravidade, acumulam-se no fundo dostanques, separando-se da água.

4 - Filtração - Pode ser que a água chegue a essa etapa do processo de tratamento contendo ainda alguma sujeira. Por isso, e por segurança doproduto, ela passa também por filtros especiais para eliminação das impurezas restantes.

5 - Desinfecção - A água já está limpa quando chega a esta etapa. Então ela recebe adição de cloro, que elimina os germes nocivos à saúde,garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios domiciliares.

6 - Correção de pH - Depois que a água já passou pelas principais etapas do tratamento dentro da ETA, ela recebe, então, a adição de cal paracorrigir seu pH. A correção do pH é necessária para se evitar possíveis corrosões das tubulações durante a distribuição da água.

7 - Fluoretação - Com a água já limpa, nesta etapa ela recebe a aplicação de uma dosagem de um composto de flúor, que contribui no combateàs cáries, principalmente no período de formação dos dentes.

PARÂMETROS MEDIDOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA SUA ÁGUA

1. Cloro: Produto químico utilizado para eliminarmicroorganismos que não foram removidos nasetapas anteriores do tratamento. Sua presençaresidual na água tratada final atua como umasegurança adicional contra eventuais contaminaçõesdurante o processo de distribuição.

2. Coliforme Total: Indicador microbiológico utilizado paramedir a eficiência do tratamento naremoção de microorganismos da água para consumo humano.

4. Escherichia coli: Indicador microbiológico utilizado paramedir alguma eventual contaminaçãoda água por matéria fecal que possavir a veicular microorganismoscausadores de doenças ao homem.

5. Flúor: Produto químico adicionado à água tratada final, como objetivo de colaborar na prevenção da cárie dental,contribuindo para a melhoria da saúde bucal dapopulação.

7. Turbidez: Alterações no aspecto estético da água causadaspela presença de partículas sólidas em suspensão oriundas do seu contato com o solo erochas (erosão), ou ainda, aquelas provenientesde rejeitos domésticos e industriais.

6. pH: Valor que exprime a qualidade ácida, básica ou neutra,com que a água pode se apresentar. Essas característicaspodem estar relacionadas com a capacidade das mesmasde se apresentarem como corrosivas ou incrustantes emrelação aos materiais dos equipamentos com os quaisentram em contato, como redes e reservatórios dedistribuição. Possui também relação direta com aeficiência da desinfecção atráves do cloro.

Cloro mg/L Cl 120 120 0 120 0,92 0.2 a 2

Coliformes Totais NMP/100ml 120 120 0 120 100% Obs.

Cor UH 120 120 0 120 <2,5 15

Escherichia coli NMP/100ml 0 120 0 120 100% Obs.

Fluoreto mg/L F 60 120 1 119 0,72 0.6 a 0.85

pH - 120 120 0 120 7,38 6 a 9.5

Turbidez UT 120 120 0 120 0,31 5

Nº de Amostras ValorParâmetro UnidadeMínimo Realizadas Fora Padrões Dentro Padrões médio

Limites

Dados referentes ao período: 01/2006 a 12/2006

Observações:Para os parâmetros Coliformes Totais e Escherichia coli, os valoresmédios não se aplicam. Referem-se ao percentual de amostras queatende aos padrões no período, sendo avaliados de acordo com oscritérios ao lado.

Coliformes Totais:- Sistemas que analisam 40 ou mais amostras/mês: ausência em 100ml em 95% das

amostras examinadas.- Sistemas que analisam menos de 40 amostras/mês: apenas uma amostra poderá

apresentar resultado positivo em 100ml.

Escherichia coli:Ausência em 100 ml.

Este relatório também se encontra disponível no site www.copasa.com.br

Lei nº 8.078 / 1990Art. 6º – São direitos básicos do consumidor:III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;Art. 31 – A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

ANÁLISES TRIMESTRAIS E SEMESTRAIS

Eventuais análises fora dos padrões foram refeitas, acompanhadas de inspeções sanitárias, descargas no ponto de coleta e outras açõespertinentes para garantir a qualidade da água.

Dos resultados encontrados, nenhum comprometeu a qualidade da água distribuída à população.

MEDIDAS ADOTADAS PARA MANTER A QUALIDADE DA ÁGUA

Méd

ia

Mínimo exigido 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Teor médio mensal 0,9 1 1 1 1 1 0,9 0,8 0,9 0,8 0,7 1

Limites da Portaria 518 0.2 a 2

Nº d

e Am

ostra

s

0,92

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: CLORO (mg/l Cl)

%

Mínimo exigido 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Percentual de ausência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Limites da Portaria 518 Nº amostras > 40 : 95% de ausência/Nº amostras <= 40 : presença de até 1 amostra

Nº d

e Am

ostra

s

100

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: Coliformes Totais (NMP/100 ml)

3. Cor: Alterações na coloração da água causadas pelo seu contato com resíduos de origem orgânica, como folhas e fragmentos de madeira, ou substâncias metálicas, como ferro e manganês.

Méd

ia

Mínimo exigido 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Teor médio mensal 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5

Limites da Portaria 518 15

Nº d

e Am

ostra

s

<2,

5

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: Cor (UH)

%

Mínimo exigido 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Percentual de ausência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Limites da Portaria 518 Ausência em 100% das amostras

Nº d

e Am

ostra

s

100

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: Escherichia (NMP/100 ml)

Méd

ia

Mínimo exigido 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10Teor médio mensal 0,71 0,73 0,75 0,72 0,7 0,7 0,73 0,71 0,73 0,7 0,73 0,73

Limites da Portaria 518 0.6 a 0.85

Nº d

e Am

ostra

s

0,72

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: Flúor (mg/L F)

Méd

ia

Mínimo exigido 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Teor médio mensal 7,5 7,7 7,5 7,2 7,5 7,1 7,3 7,2 7,3 7,4 7,4 7,5

Limites da Portaria 518 6 a 9.5

Nº d

e Am

ostra

s

7,38

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: pH

Méd

ia

Mínimo exigido 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Realizadas 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Fora dos Padrões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dentro dos Padrões 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10Teor médio mensal 0,42 0,41 0,32 0,39 0,26 0,31 0,29 0,2 0,29 0,39 0,28 0,2

Limites da Portaria 518 5

Nº d

e Am

ostra

s

0,31

Período - 2006 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PARÂMETRO: Turbidez (UT)