peças para dia das mães

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Entertainment & Humor


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  • 1. 3 personagens Maria terminando de limpar a casa com o avental surrado. MARIA: Ai, ai que coisa boa, j fiz toda faxina, a gente limpa, limpa, e amanh comea tudo de novo... mas eu mereo um descanso, esperei tanto por este momento, vou cochilar s um pouquinho... (campainha toca) MARIA: Ah, claro, tava bom demais pra ser verdade. Quem ser estas horas, deve ser a vizinha querendo acar... FERNANDA: Ol Maria tudo bem ?? MARIA: Tudo e voc ? FERNANDA: Eu vou bem, sabe o que .... MARIA: Eu sei sim, voc quer um pouco de acar, porque quer fazer um bolo, porque voc est com visita e t com pressa... isso no ? FERNANDA: No, na verdade no Maria falando pra si: Ah, que pena, eu queria tirar uma soneca. FERNANDA: Sabe eu vim te fazer um convite... MARIA: Um convite, que maravilha, ento entre, entre FERNANDA: At que enfim em vizinha... MARIA: Sente-se FERNANDA: Amanh, haver a tarde do Ch do Avental em minha igreja, uma forma de homenagearem as mes, vamos ? MARIA: Puxa vida, que legal, eu vou sim, na minha igreja a homenagem ser no Domingo, ento d sim para eu ir com voc. FERNANDA: Que bom irm, eu passo aqui pra te buscar, ah... precisa levar um avental t ?? (e 2 reais) MARIA: Ah tudo bem, at amanh ento... tchau Fernanda sai MARIA: Legal, acho que ser bem divertido este Ch do Avental... (tira o avental e o pendura) hiiii eu tenho que levar um avental, pra que ser ? Tadinho deste aqui, sujo, feio, vou ter que ir com outro, imagine, se eu vou te levar, eu passaria vergonha... (comea a bochechar e vai fechando os olhos) AVENTAL: Ei ! Psiu acorda MARIA: h, quem ? AVENTAL: Vamos acorda, preciso Ter uma conversa sria com voc. MARIA: Ah, querido deixa eu tirar um cochilo, j vou fazer a sua janta. AVENTAL: (gritando) Maria acorda !!!! MARIA: (levando um susto) Calma! Calma, fala meu bem, no precisa ficar bravo. AVENTAL: H-H, meu bem..agora voc chama de meu bem. MARIA: Cad voc ? AVENTAL: Hei sou eu, o seu Avental que vos fala. MARIA: Meu avental falando comigo ?? Eu cochilei, mas estou acordada agora, no pode ser. AVENTAL: Pode sim, sou sim de pano e fio vivinho da silva.... o seguinte, amanh ter um Ch do Avental no ?? MARIA: Sim, e da ? AVENTAL: Como e da... voc vai ou no vai me levar ? MARIA: Claro que no, voc est sujo e velho, no serve pra nada, no posso passar uma vergonha dessa. Levarei o meu novo, ele branquinho e bordado mo, lindo! AVENTAL: Tudo bem ! Pode levar, mas voc uma ingrata, por tantos anos, eu te ajudei nesta casa... fiz todos os almoos para seu marido e para as crianas... e os jantares ? Voc sabe quantos foram? (entra uma msica melanclica no fundo) No, aposto que no, te ajudei a limpar o seu lar todos estes dias... at na igreja voc me levava pra te ajudar a fazer as festas de l, claro que era pra ficar na cozinha l trs nos fundos, e no para me desfilar como amanh voc vai fazer com o "branquinho".... tudo bem, acho que meus dias esto no fim mesmo, ningum me quer, ningum me ama, acho que meu destino o lixo, l ser meu novo lar... MARIA: No, avental ! me perdoe AVENTAL: No sei se voc me merece ! MARIA: Por favor, eu vou te levar amanh comigo, meu companheiro de todos os suores, me perdoe, volte pra mim! AVENTAL: Voc t quase me convencendo...

2. MARIA: Ah, amigo, eu prometo dar banho em voc um vez por ms ! AVENTAL: E as frias ? MARIA: Frias ? Como assim ? Voc j quer demais. AVENTAL: Eu vou para o lixo MARIA: No, no, frias sim, te darei os sbados e domingos tudo bem? AVENTAL: Ah, melhorou, tudo bem, e v se usa aquele branquelo ento nestes dias. MARIA: Sim senhor ! AVENTAL: Amigos de novo ? MARIA: Amigos sim, ou melhor, companheiros, h meu amigo (o beija) AVENTAL: Ai, no me lambe ! ...Vou passear amanh, oba, oba. MARIA: Vamos sim, vou voltar ao meu cochilo que voc interrompeu. Maria senta de novo, e logo abre os olhos se espreguiando MARIA: Ai como bom um soninho.... (olha para o avental) Que sonho maluco eu tive, e foi com voc, sonhei que voc falava... (vai e se aproxima do avental) Al !!! tem algum a???... psiu (encostando o dedo) credo! Pareo uma boba, vamos luta aventalzinho querido....hum pensando bem, vou pegar o que tenho guardado, porque voc, eu vou te lavar para ir comigo amanh ao Ch do Avental. Fim REFLEXO : Como este avental velho, muitas vezes olhamos assim para as nossas Mes. Elas vo ganhando mais idade, j trabalharam bastante por ns, e no tem mais utilidade, j no so to novas para mostrarmos aos outros, muitas vezes sentimos vergonha delas por causa da sua aparncia. Filhos, daqui alguns anos voc ser um avental velho e a ? Qual ser o exemplo que voc deu ao seu filho? Esse ser o tratamento dele para com vocs. UM LUGAR ESPECIAL NO CORAO DA MAME Verso para impresso Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame, para ser montada com crianas. Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... (Repete nove vezes, por isso preciso dar uma expresso diferente, alvio, alegria, orgulho, conscincia, meiguice...) Crianas fala 2 (entram com frutas, saquinhos de super, avental, panela...) Todas falam juntas: ...porque ela se preocupa com a minha alimentao! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 3 (entram com roupas de dormir, caixa de remdios e primeiros socorros, termmetro, colher, travesseiro, bolsa de gua quente...) - Todas falam juntas: ... porque ela fica muito preocupada e acordada a noite toda quando eu fico doente! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... 3. Crianas fala 4 (crianas entram com marcas de beijos no rosto, roupa amassada...) Todas falam juntas: ... porque muitas vezes ela mostra o seu carinho me abraando e me beijando! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 5 (entram vestidas de uniforme escolar e com cadernos, mochila, lancheira ...) Todas as crianas falam juntas: ... porque ela est sempre acompanhando minhas atividades na escola! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 6 (entram com a mo no bumbum, com cara de dor e sentam na cadeiras...) Todas as crianas falam juntas: ... porque sempre que fao alguma coisa errada ela me corrige e, s vezes, fico at de castigo! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 7 (entram com roupo, toalha, shampoo, sabonete, cotonete...) Todas as crianas falam juntas: ... porque ela est sempre cuidando para que eu esteja sempre limpinho! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 8 (entram com boneca, bola, outros brinquedos...) - Todas as crianas falam juntas: ...porque ela separa um tempo para brincarmos juntos! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 9 (entram com as mos juntas, em sentido de orao...) - Todas as crianas falam juntas: ... porque ela nunca se esquece de mim em suas oraes! Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de corao, com roupa bem infantil...) Sempre antes de entrar as crianas, repetir a fala: Eu sei que tenho um lugar especial no corao da mame... Crianas fala 10 (entram com Bblias abertas nas mos...) - Todas as crianas falam juntas: 4. ...porque ela se preocupa em dar o melhor para o meu crescimento: os ensinos da Palavra de Deus! Todas as crianas as crianas repetem juntas (bem forte): Eu sei que tenho um lugar especial no corao da minha mame... SOCORRO! A MAME PIFOU Verso para impresso Mame - Teatro CristoUma divertida estria sobre a vida de uma me que tem que se desdobrar para cumprir com seus afazeres de casa. Por ter ficado to sobrecarregada, comea a delirar e troca os nomes dos filhos, lava os documentos do marido, etc. O final da pea no condiz com a excelente ideia. MARIA: Me, voc viu a minha camiseta da escola? ME: Maria Eduarda, est na cabeceira da sua cama MARIA: Ah , a senhora sempre coloca l KELLY: Me, cad o secador? Voc pegou, n? (fala para a Maria Eduarda). ME: Kelly Cristina, no culpe a sua irm. Voc sempre se esquece onde guarda... Est no armrio do bwc. (As duas saem de cena). ESPOSO: Bom dia, meu bem. O caf est pronto? Tenho reunio cedo. Cad a minha pasta? ME: Sente-se pra tomar o seu caf. A sua pasta est no sof, amor... ESPOSO: Que esposa abenoada...(senta mesa) SANDRA: Manh, olha o que o Pedro fez nos meus cadernos! PEDRO: (choramingando) Eu no, eu no, no fui eu! Deve ter sido o Luis. S porque eu sou o caula eu tenho que levar a culpa. (Se aproxima de sua me, segurando na barra da saia dela). SANDRA: Vai chorar? ME: Pedro Henrique e Sandra Mara, parem com isso! Se arrumem rpido pra tomar o caf, seno vocs vo se atrasar pra escola. (Pedro Henrique e Sandra Mara vo saindo de cena). ESPOSO: Pedro, chame a sua irm que ainda est dormindo PEDRO: Mas ela j acordou... ESPOSO: No a Kelly, a Ana ME: Mas a Ana Paula estuda tarde. No precisa acord-la agora, benzinho. Tome o seu caf, vai... ESPOSO: Ah, o que seria de mim sem voc? PEDRO: Me, eu no mexi nas coisas da Sandra. Eu vi a Kelly mexendo... KELLY: De que voc t me acusando, hein, seu choro??? ME: Parem com isso agora! Kelly Cristina, senta pra comer! Pedro Henrique, v terminar de se arrumar! (Pedro sai choramingando) KELLY: Foi ele quem comeou. Voc viu, n, pai? Pai (lendo o jornal) : Obedea sua me MARIA: Me, voc lavou a minha cala jeans preferida? KELLY: Qual das vinte calas voc est falando? MARIA: A me sabe qual. Ela sempre sabe. ME: Eu lavei sim, filha. Vou pass-la. Enquanto isso , v chamar o seu irmo Luis Carlos. (Ela se senta mesa) MARIA: (gritando) Luis Carlos, acorda seu dorminhocoooo! KELLY: Isso, berre, grite mais alto, porque acho que os vizinhos no ouviram. MARIA: (ela berra mais alto, mas virada para a irm) Luis, acordaaaa! LUIS: O que foi? (Maria se assusta) MARIA: , menino, que susto! (quando o v com a cara de sono) Aaaaaiii, vai 5. lavar este rosto! LUIS: (provoca Maria soltando em cima dela o seu mau hlito) Eu te amo! (Luiz se aproxima de sua me). LUIS: Fala, mezinha do meu corao. ME: Luis Carlos, voc tem que se arrumar, meu filho. LUIS: Ah, mezinha, deixe-me ficar. Vai, por favor, por favor...(chacoalhando me) (Entram em cena Sandra e Pedro se atropelando e falando) S&P: Eu tambm, eu tambm, s hoje, me. (Luis deita no sof). ME: No , no e no! Eles : Sim, sim e sim! ME: Astrogildo, fala com eles ESPOSO: H...O que foi? ME: Eu estava falando que voc est atrasado, no? (Eles comeam a mexer nas roupas do cesto e jogar pra fora). ESPOSO: Ah, sim, mesmo... Amor, eu deixei as contas pra pagar l na cmoda. E no esquea que hoje tem que dar vacina no cachorro e que o cara do seguro vir pra fazer vistoria no carro. Tambm no se esquea de que voc tem que pegar minha me na rodoviria s 17h, t? Beijo! Tchau, crianas (sai de cena pelo centro) KELLY: Pai, traz uma caixa de bombom pra mim? ESPOSO: A sua me vai no mercado e compra. KELLY: Me, ento no esquea de trazer? Eu j comi e estou indo (sai de cena). ME: Maria Eduarda, a sua cala est passada. MARIA: , mezinha, brigadu! ME: Luis, levanta da e v se arrumar (olha para Sandra e Pedro). O que vocs esto fazendo? Por que essa baguna? (vai colocando de volta) PEDRO: Eu t procurando a minha camiseta do Corinthians. SANDRA: E eu quero a minha baby look rosa ME: Se vocs tivessem pedido antes, eu falaria onde est. E na escola vocs no podem entrar sem a camiseta da escola PEDRO: Mas por baixo pode. ME: T, t! Est na ltima gaveta da cmoda do lado do guarda-roupa bem no canto esquerdo em cima das calas Os dois : Onde? ME: Pede para suas irms que elas sabem ME: Luis Carlos vai se arrumar LUIS: T indo, t indo (sai de cena) Me olha para todos os lados e anda na ponta dos ps at a mesa pra tentar comer. Ao sentar-se,entram em cena Kelly e MARIA: MARIA: Manh, a Kelly usou a minha blusa e guardou suja e agora no d pra eu usar KELLY: Claro que no... PEDRO: Manh, cad a camiseta? LUIS: Eu resolvi comer antes de me arrumar SANDRA: Eu acheeei, voc no PEDRO: Olha ela, olha ela (choramingando) LUIS: Ih, vai chorar! ME: Quietos, quietos! Fala um de cada vez. Assim a minha cabea ir pifar...... (apaga as luzes) NARRADOR : A vida diria dessa me sempre foi assim; mulher, esposa, amiga, companheira...At parece que tem um computador na cabea, e elas tem mesmo. Maaaasss at que um dia.... (Acendem as luzes) (A mesma cena do incio): (Me entra com o balde com a pasta) MARIA: Me voc viu a minha camiseta da escola? ME: Maria Victor , est na cabeceira do guarda roupa. MARIA: Victor? Cabeceira do guarda roupa? KELLY: Me, cad o secador? voc pegou n? ME: Kelly Henrique, no culpe sua irm, t ali (e aponta para o aspirador). Eu seco pra voc o seu cabelo. KELLY: No, me... 6. ESPOSO: Bom dia, meu bem! O caf est pronto? Tenho reunio cedo. Cad a minha pasta? ME: Sente-se pra tomar o seu caf. A sua pasta eu lavei. Est ali no balde, mas no se preocupe, porque seca logo. ESPOSO: Voc o qu? ME: , amorzinho. Seus papis ficaram mais brancos do que o branco. Era assim que o sabo em p dizia. SANDRA: Manh, olha o que o Pedro fez nos meus cadernos! PEDRO: Eu no. Deve ter sido o Luis, s porque eu sou o caula eu tenho que levar a culpa? ME: No, Sandra Carlos. Fui eu q peguei o seu caderno eu vi que ele era muito grande. Pra aliviar o peso eu arranquei as folhas j usadas! (Sandra vai e chora para o irmo) SANDRA: Voc arrancou as minhas lies de escola? ME: Pedro Kelly e Sandra Carlos, parem com isso! E se arrumem rpido pra tomar o caf seno vocs vo se atrasar pra escola. ESPOSO: E Pedro, chame a sua irm que ainda est dormindo PEDRO: Mas ela j acordou? ESPOSO: No a Maria, a Ana ME: , vai chamar a Ana Carlos, pois ele j dormiu bastante. Ou seria a Luis Paula? Ai, que confuso! ESPOSO: Voc est bem? ME: Claro, como todos os dias. Deixa eu adoar o seu caf (joga em seu caf uma enorme quantidade de acar esvaziando todo o pote). ESPOSO: Benh, cuidado! ME: s pra adoar a sua vida. Cad essas crianas? Kelly Jos, Maria Andr, Luis Flavio, Pedro Carolina, Joo Claudia, Sandra Henrique, Paula Victor se arrumem rpido pra vocs no se atrasarem para a academia. ESPOSO: Quem foi esse pessoal que voc chamou? Que academia? MARIA: Me voc lavou a minha cala jeans preferida? KELLY: Qual das vinte calas voc est falando? MARIA: A me sabe qual, ela sempre sabe. ME: Eu lavei sim filha, vou pass-la, enquanto isso, vai chamar o seu irmo Luis Victor. MARIA: Quem? Luis Carlos ou o Joo Victor? ESPOSO: Sua me anda meio cansada. Acho que ela quis dizer o Luis que ainda deve estar dormindo. MARIA: Luis Carlooooss! Acorda, seu dorminhoco. LUIS: h, o q foi? KELLY: A me mandou voc acordar ... LUIS: Eu s estava cochilando. Fala mezinha do meu corao. ME: minha filha, voc tem que se arrumar. LUIS: Filha? ...Ah me deixa eu ficar, vai por favor, por favor (chacoalhando a me). (A me gosta do chacoalho) (Entra Sandra e Pedro falando) : SANDRA E PEDRO: Eu tambm, eu tambm, s hoje me... ME: , isso! (a me faz festa com eles) Ningum vai pra escola e vamos ficar assistindo TV, comendo pipoca e podemos tambm fazer brigadeiros e as meninas lavam a loua... (todos ficam atnitos) ME: Ah, e voc (indo para o marido e tirando ele da cadeira e entregando a pasta molhada) Voc est atrasado, vamos, vamos! ESPOSO: verdade , estou mesmo ...Bem, eu tenho uma coisas pra lhe passar, mas acho que melhor no lhe passar, voc t meio... ME: Imagina, chuchuzinho, pode passar, voc sempre passou e alguma vez eu fiz algo errado? ESPOSO: No, claro que no. ME: Ento me passe. ESPOSO: Bem... Tem umas contas em cima da cmoda. E hoje dia da vacina do cachorro. E o cara do seguro vir fazer vistoria no carro e voc tem que pegar minha me na rodoviria s 17h, certo? ME: Certssimo, sua me est em cima da cmoda, vacinar o carro e o cara do seguro ir vistoriar o cachorro, viu? Ou seria, vacinar a sua me, o cachorro 7. est na cmoda ... KELLY: Vai pai, que eu entendi. Compra uma caixa de bombom pra mim? ESPOSO: Ta, filha eu compro, porque sua me capaz de comprar uma caixa de sabo pra voc. Tchau! ME: Maria Henrique, sua cala est passada. MARIA: Me, minha cala queimou! (Kelly d risadas e sai de cena junto com Maria). ME: Luis Pedro, levanta da e vai se arrumar. (Me olhando pra baguna das roupas). ME: , que lindo! Esto arrumando pra mame, n? PEDRO: No, me. Eu quero a minha camiseta do Corinthians. SANDRA: E eu a minha baby look rosa ME: Ah est, em cima das calas do lado esquerdo para quem olha de frente,ao lado do seguindo guarda-roupa em cima de uma cmoda, bem l em cima na ltima gaveta. Os dois : Onde? ME: Eu fui to clara! Como vocs no entenderam? L na ltima cmoda, do lado direito do guarda roupa, em cima da segunda gaveta. PEDRO: Voc entendeu? SANDRA: Eu no, e voc? (Os dois saem de cena). ME: Luis Pedro, v dormir na cama !!! LUIS: Obaaaaaaaaaa! T indo, t indo. (Todos a espiam na porta) ME: Ufa ! Acho que consigo tomar um cafezinho. Ou quem sabe um ch... (Todos vo at o proscnio). KELLY: A me est estranha... MARIA: verdade...No parece nem a nossa me. LUIS: (boceja) Eu no estou gostando. Parece uma estranha. SANDRA: Ela sempre sabe onde est tudo de todo mundo PEDRO: (choramingando) Eu quero a minha me! KELLY: Eu tambm! ME: Kelly Cristina, Maria Eduarda, Luis Carlos, Sandra Mara e Pedro Henrique... Uma me jamais esquece o nome dos seus filhos... ME EU TE AMO Verso para impresso Uma descontrada encenao de uma situao comum dos nossos dias: o breve esquecimento por parte dos filhos em relao aos dias das mes. Na pea, as personagens secundrias (os filhos) se lembram a tempo da data comemorativa e prestam uma homenagem personagem principal (a me). (PASSA UMA JOVEM SENHORA DE VASSOURA, AVENTAL E LENO NA CABEA - CANTAROLANDO E VARRENDO - SENTE DORES NAS COSTAS). DONANA -. Quanto mais a gente limpa mais sujeira aparece! Quem dona de casa entende perfeitamente o que eu digo. Bem, se for uma dona de casa prendada como eu! E olha que eu deixo essa casa brilhando, sem precisar jogar sujeira pra debaixo do tapete. (olha tmida a igreja, como se estivesse sendo filmada) que sou limpinha! Eu me chamo Ana, mas pra todo mundo da redondeza Donana. (mexendo nas unhas) Espia s! Se tiver precisando assim... de uma faxina, uma limpezinha na sua casa, no se acanhe no, t? Pode falar comigo que eu ensino direitinho o caminho pra comprar uma boa vassoura, uma escova de roupa e bastante material de limpeza pra a senhora deixar sua casa limpinha, igualzinha a minha. Olha s, no precisar nem de academia mais. Vai queimar toda a gordura nos afazeres domsticos. (T) A minha ginstica no tanque, na vassoura. Ah! E tem o sobe e desce da ladeira pra comprar mantimento fiado na mercearia do seu Joaquim. Compro na caderneta e pago certinho, todo dia cinco. (T) No posso esquecer de falar dos meus filhos. So to dedicados! Eles me ajudam arrumar a casa no dia das mes. (chateada) Uma vez no ano, mas ajudam, t? (crtica) Tem filho que nem isso faz! (continua limpando e cantando). 8. MARQUINHO Me, cad a minha meia branca? DONANA - (ao pblico) o Marquinho, meu menino! (T) T na corda, acabando de secar. MARQUINHO - Vou sair com ela, me! DONANA - Mame vai secar no ferro j, j, filho. MARQUINHO - Ela tava limpa, me! DONANA - Duas semanas com a mesma meia e ainda diz que estava limpa! Saiu tanta gua preta que parecia que eu tava lavando o coador de caf! Esse menino tem cada uma! MARQUINHO - Atchim! me! DONANA Fala, coisa rica da me. O que foi dessa vez? MARQUINHO - Eu t espirrando! DONANA - (igreja) Isso todos ns ouvimos! MARQUINHO - Deve ser esse quarto empoeirado. DONANA - Ah no, filho! Mas no mesmo! A mame tirou todo o p ontem noite desse quarto. (com as mos nas costas, fala igreja) T quebrada! (alto) Deve ser perfume demais, no? MARQUINHO - (entrando) Peguei no quarto da senhora. DONANA - Meu perfume da Avon! (ele fica sem graa) Voc pegou o toque de amor ou charisma, filho? MARQUINHO - Na dvida em saber qual era o melhor, coloquei os dois. To indo nessa! DONANA - Vai sair sem meia? MARQUINHO - Esquenta no! DONANA - Pode se resfriar filho. MARQUINHO - Mezinha do corao! DONANA - (igreja) Pronto! Ele disse mezinha do corao! MARQUINHO - (coando a cabea) Tem dinheiro a, mezinha?! DONANA - (varrendo) Tava demorando. (T) Ta em cima da geladeira, debaixo do pingim. Cuidado pra no quebrar meu pingim... relquia, filho! Pega cinco reais e no esquece do troco. MARQUINHO - Me... (ela no responde). me, responde! DONANA - (irritada) Fala, filhinho da mame! MARQUINHO - Algum me ligou? DONANA - (pausadamente) Alice, Beatriz, o Marcelo e... Esqueci. MARQUINHO - Existe papel e caneta pra qu, me?! DONANA - Pra escrever, n, filho?! (resmungando) Pra que eu ia querer.... MARQUINHO - Falando sozinha, me? DONANA - a idade, filho! (cantarolando) (ENTRA MONIQUE) MONIQUE Parabns, minha me! DONANA Obrigada, filha! (olhando em volta) Ta ficando limpinho, n, filha?! MONIQUE - No pela limpeza, me! DONANA Ah, filha, obrigada! (beija a filha). Obrigada mesmo, mas o meu aniversrio foi ms passado! (ENTRA MARQUINHO) MARQUINHO - Fala maninha! MONIQUE Marquinho, a mame t limpando a casa hoje? DONANA - Pelo cheirinho, o frango j est assado. Marquinho, voc no vai sair agora. Espere o almoo. Depois a gente sai junto pro ensaio na igreja. (e sai) MARQUINHO - No entendi, Monique. Fala! MONIQUE - (explica com clareza) Hoje o dia das mes, logo, a mame no faz nada, no trabalha... A gente deveria ter ido almoar fora. (nervosa) Eu vi a mame limpando a casa no dia das mes! MARQUINHO - Lembrei cedo, mas a mame tava to feliz na limpeza que eu no quis contrariar. MONIQUE Pensa, cabecinha! MARQUINHO - No t a fim de pensar no! 9. MONIQUE- No! A minha cabecinha. Pensa rpido... Legal! Vamos cantar uma msica pra mame. MARQUINHO - Cantar eu gosto, maninha! MONIQUE - Fique quieto pra no estragar a surpresa! (ele sinaliza que sim, sacodindo os dedos empolgado) Me! DONANA Fala, minha lindinha! MARQUINHO - (nervoso) No, me! A senhora precisa vir at a sala, se no a surpresa no tem graa. DONANA - O qu? J to indo, bebezinho da mame! MONIQUE - Fique quieto. Eu sabia!! DONANA - T brigando com o Marquinho! O que acontece? (coloca um de frente para o outro) Menina, pea desculpa j! (tira a sandlia do p e ameaa a dar umas chineladas) Monique, pea desculpa pro Marquinho. MONIQUE Desculpa! DONANA Fale assim: Desculpa, Marquinho. MONIQUE - Desculpa Marquinho. DONANA - (autoritria) Sua vez, Marquinho. MARQUINHO - (pausadamente) Desculpa, Monique. Assim, me? DONANA - Foi rpido o meu menino! Eita menino inteligente da mame. MONIQUE e MARQUINHO - (sorrindo) Me! DONANA - (chateada, pega a sandlia) T rindo da me. (olhando os dois) O que eu fiz de engraado? MONIQUE - A gente ama a senhora. MARQUINHO - Ela ta falando a verdade me. A gente ama a senhora. MARQUINHO e MONIQUE - Feliz dia das mes! DONANA - Dia das mes! (T) Pensei que tivessem esquecido! Obrigada, meus amores. Eu amo muito vocs. Eu aqui triste por dentro, pensando... MONIQUE - Senta aqui, mezinha! (a colocam no centro) DONANA - Sento! (OS FILHOS CANTAM A MSICA ME EU TE AMO DE MARCELO NASCIMENTO. PODE SER UMA OUTRA MSICA) PALAVRA FINAL DESSA FORMA BEM DESCONTRADA QUE O MINISTRIO DE TEATRO (OU GRUPO) RESOLVEU HOMENAGEAR TODAS AS MES DE NOSSA IGREJA E AQUELAS QUE NOS VISITAM. (T) QUE O SENHOR REALIZE O DESEJO DO CORAO DE CADA MAME AQUI PRESENTE. (T) E AQUI VAI UM RECADO PARA VOC QUE FILHO: COMEMORE TODOS OS DIAS O DIA DAS MES. APROVEITE ENQUANTO ELA EST PERTO. QUEM NO TEM MAIS A SUA MEZINHA SABE DO QUE ESTOU FALANDO. AME COM GESTOS, ATITUDES E PALAVRAS. NO QUE ELA PEA ISSO. NO! MAS PORQUE ELA MERECE! SE A SUA ME NO EST COM VOC AQUI NA IGREJA, DIGA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE ME, EU TE AMO. MAS SE ELA ESTIVER AQUI, FAA ISSO AGORA. ME, EU TE AMO! DIA DAS MES Verso para impresso Jlia a irm mais velha da casa, tem a misso de substituir sua me por dois dias, enquanto esta est em viagem com o Coro. O que a princpio parecia um super negcio (mandar em tudo), acaba se transformando num verdadeiro desastre. Alm de ser uma homenagem ao Dia das Mes, a pea tem por objetivo mostrar a postura de uma me (atenciosa, conselheira, dona de casa) e refletir sobre a essncia disso tudo: O amor. Personagens: Neusa (me), Jlia, Lvia e Clara (as filhas). A mulher sbia edifica a sua casa (Pv. 14:1a) Clara chega do colgio e vai direto ver TV, l encontra um bilhete da me... 10. Clara: Vou viajar com o coro, volto amanh noite, amo vocs, beijos, mame. Eeeeee vido em Dona Neusa... Nossa! Dois dias sem ningum para pegar no p, vou assistir televiso at enjoar, uruh. Lvia: E mais uma vez eu digo sim, e mais uma vez me rendo a esse amor, a esse olhar... ??? Clara: Sai da frente! Lvia: Ai Clara, voc ainda tem muito o que aprender mesmo, enquanto voc fica ai vendo besteiras na televiso, eu estou vivendo um grande amor. Clara: T doente? Lvia: srio, tem um menino na Igreja que est apaixonado por mim. Clara: Quem o doido? Lvia: O lindinho do Thiago. Clara: Mas ele sabe disso? Lvia: Annnn, ainda no, mas um dia ele descobre est profundamente apaixonado por mim. Clara: Ah Senhor, essa menina no pode ser minha irm... Jlia: Ow, ow, vamos parar de discusso, por que quem manda agora aqui sou eu! Lvia: Oh a outra, eu que t apaixonada e ela que viaja... Jlia: No Lvia, quem viajou foi a mame, e como eu sou a filha mais velha, fico no lugar dela, ento, pode tratar de me obedecer, eu quero tudo no lugar! Lvia: E quem foi que disse heim? Clara: D para vocs ficarem quietas porque eu estou tentando assistir televiso. Jlia: Que televiso que nada, vai fazer lio de casa, vai, vai... Clara: T doente? Lvia: Isso aeh Jlia, no porque a mame viajou que voc vai mandar na gente no. Clara: Isso ai! Jlia: O de menor, fica quieta que pequena desse jeito voc tem o direito de obedecer e agradecer. Lvia: Ento j que voc t no lugar da mame, cad o jantar heim? Jlia: Jantar, que jantar? Clara: isso ai, eu tambm t com fome. Jlia: A t o jantar n... hum j sei! Como eu sou uma pessoa muuuuito moderna, vou pedir uma pizza! Clara: Nossa, t impressionada com tamanha inteligncia! Lvia: Sua preguiosa! 11. Jlia: Que preguiosa o que! Me respeita menina! Clara: Nem vem Jlia, se voc vai ocupar o lugar da mame tem de fazer igual a ela, e ela sempre faz janta. Jlia: T bom, t bom, eu vou fazer essa janta, suas desesperadas. Lvia: Eu quero comer panqueca! Clara: Isso aeh, de frango e de carne. Jlia: Nem vem, eu vou fazer arroz com ovo, e olhe l. Lvia: A mame faria... Jlia: Mas eu no sou a mame... Clara: Mas t no lugar dela... Jlia: (Sai resmungando) T bom, t bom, eita que desse jeito eu enloqueo! Lvia: Voc acha mesmo que vai sair alguma coisa? Clara: Lgico n... sujeira! Lvia: Apesar que eu no t nem ligando, o importante que o Thiago me ama... Clara: Vai sonhando... Lvia: E mais uma vez eu digo sim, eu mais ???... (E comea a escrever no caderno) ... olha s que lindo. Clara: Lvia e Thiago, que original! Jlia: Ai, eita, eca, que nojo! Lvia: Jlia... Jlia, t viva? Jlia: Ai que nojo! (vem suja de farinha) Clara: Eu no posso ser dessa famlia... Lvia: O que aconteceu? Jlia: Sei l a massa da panqueca voou toda. Clara: Voc colocou a tampa? Jlia: mesmo n, bem que eu vi que tava faltando alguma coisa... mas deixa isso pra l, vamos comer pizza? Clara: S se voc deixar eu assistir TV at mais tarde. Lvia: Mame no deixaria... Jlia: Ah voc s sabe falar isso ... t bom, t bom... Clara: Uruh Lvia: J que vai comprar pizza, eu quero sorvete de chocolate branco. Clara: Nossa, apoiadssima! 12. Jlia: Nem vem, que o dinheiro que a me deixou no d pra comprar os dois. Lvia: Ah, ento o dinheiro da mame n, mistura que bom, a senhora no compra n? Jlia: Lvia eu no vou discutir com voc, como quem manda aqui sou eu, eu decido como e onde vou gastar o dinheiro. Lvia: Ah, faz o que voc quiser! Jlia: Fao mesmo, eu sou a dona da casa agora, esqueceu? Lvia: T pouco me lixando... Jlia: timo! (e sai) Lvia: E mais uma vez eu digo sim ???... Jlia: Meninas, nosso jantar chegou. Clara: Oba, manda pra c! Jlia: Larga de ser folgada menina, vem buscar. Lvia: Nem vem, a me sempre trs e ainda limpa a baguna. Jlia: Ningum merece viu! (trs a pizza batendo o p) Clara: Oh, delcia. (e joga o copo no cho). Lvia: Valeu maninha, vou dormir. Jlia: Nossa no d para vocs fazerem menos baguna no, eu j t morta de cansao. Jlia vai recolhendo a baguna e acaba colocando o caderno de Lvia dentro da caixa de pizza. Jlia: E voc o, no vai dormir no? Clara: Agora no, vou assistir TV. Jlia: Depois fica com um monte de besteira na cabea e no sabe o porqu. (e sai) Clara: No sabe nem dizer... minha me explicaria que eu tenho que estudar ao invs de perder tempo com a TV que alm de no ter muita coisa boa, mostra como se fosse certo o que a Bblia condena, ai eu diria que no veria, e ela falaria, Clarinha, como a mame te ama! Bem melosa! Hehe ... eita mas como eu j sei disso no deveria ficar aqui... ah, deixa pra l, s um dia mesmo. Lvia: Cof, cof, cof. Jlia: D pra ficar quieta Lvia, eu quero dormir. Lvia: Minha bronquite t atacada. Jlia: Problema teu, e eu t com sono, fica quieta e vamos dormir. Lvia: Mas eu no consigo... Jlia: s fechar o olho. Lvia levanta resmungando: Minha me cuidaria de mim. 13. Jlia: T bom sua chorona. O que que voc quer que eu faa? Lvia: Ah, sei l, eu fico no colo da me e ele vai dando uns tapas nas minhas costas... Jlia: T bom, deita aqui... (Lvia tossindo) p, p, p. (uns tapas fortes) Lvia: Ai sua doida, quer jogar meu pulmo pra fora , no assim que a mame faz. Jlia: que eu no sou a mame. Lvia: J percebi isso. No outro dia. Jlia: Clara, acorda que ns estamos atrasadas. Lvia: Aaaaaa (bocejo), que sono! Clara: E eu t com dor no pescoo, aiiiii (de dormir assistindo TV) Jlia: Deixa que eu dou um jeito nisso. (E vira com tudo o pescoo de Clara) Clara: Ai sua maluca, vai quebrar meu pescoo , a mame arruma devagar. Jlia: J falei que eu no sou a mame! Lvia: Cad meu caderno Jlia? Jlia: Eu que vou saber? Lvia: Pois deveria foi voc que arrumou a sala... Jlia: Tudo eu, tudo eu, ajuda a procurar Clara. Clara: No duvido nada de voc ter colocado dentro da pizza. Jlia: Nem vem que eu sou maluca, mas no sou doida... Clara abre a caixa de pizza e l est o caderno e mostra com cara de no disse! Jlia: Ai Senhor, essas meninas esto me endoidando. Lvia: Ai, coitado do Thiago. Jlia: Que Thiago menina, espirocou foi? Lvia: Esse aqui oh, (e mostra o caderno aberto na pgina onde est escrito o nome deles). Jlia: Lvia e Thiago, que ridculo! Que Thiago esse? Lvia: O da Igreja oras! Quem mais seria? Jlia: Se liga o, o menino dez anos mais velho que voc e tem namorada! Sua burra! Clara: T pronta, vamos logo. Lvia fica para trs e sai resmungando: Mame no falaria assim comigo... 14. Elas voltam da aula. Jlia: Ai que canseira! Clara: O Jlia? Jlia: Fala. Clara: Hoje na escola a menina perguntou porque ela tinha que aceitar Jesus. Jlia: Era s voc responder que porque somos pecadores, necessitamos de salvao e s Jesus pode salvar. Clara: Isso eu sei, e falei pra ela, mas ela quer saber em que lugar da Bblia t escrito. Jlia: Isso eu j no sei. Clara: Mame saberia... Jlia: Mame saberia, mame faria, mame isso, mame aqui, chega! Eu no sou a mame! Clara: Claro que voc no , mame conhece a Bblia, sabe cozinhar, no deixa eu ver o que no presta por mais que eu tente chantage-la, cuida direito de ns quando estamos doentes e sabe aconselhar, j voc acha que ser me si poder mandar... Jlia: Some da minha frente menina, vai pro seu quarto. Lvia: Oh Jlia! Jlia: Que voc tambm? (bem brava) Lvia: Nem vem brava pro meu lado que eu no te fiz nada sua grossa. Jlia: Ta bom, desculpa, que que voc quer? Lvia: Me ensina a lio de matemtica. Jlia: (se sentindo) Claro eu sempre fui boa em matemtica.... vejamos, tananam, tananam, ah disso eu no lembro no! Lvia: Nossa mas nem pra isso voc serve, coitado dos seus filhos viu... Jlia: Ai Deus, dai-me pacincia! Lvia: Pede sabedoria que melhor viu! (e sai) Jlia: Ai eu no agento mais. Como que a mame atura essas chatas heim??? Nossa que cansao, ser me um verdadeiro CASTIGO! Neusa: Que castigo filha? Voc ps suas irms de castigo? Jlia: Me! Ai que saudades! Ai Graas a Deus a senhora voltou viu, eu j tava ficando doida! Neusa: Porque filha? Jlia: Ah sei l me, muito complicado tentar te substituir, como que voc tem pacincia com gente? Neusa: Eu amo vocs! 15. Jlia: Isso eu sei me, mas como que voc agenta eu e as meninas? Me: Justamente porque eu amo vocs, que eu agento tudo isso e ainda me sinto bem. Jlia: Mas a gente no te d nada... Me: Mas vocs no precisam me dar nada para me verem feliz, eu fico feliz quando vejo vocs crescendo, aprendendo, quando pedem meu conselho ao invs de ir falar com a amiguinha, e principalmente quando vejo vocs aprendendo e seguindo a Palavra do Senhor. Jlia: Mas a gente te d muito trabalho... Me: O trabalho cansa bastante filha, mas isso no entristece, o que entristece uma me filho desobediente, respondo, boca suja e que despreza a me. Jlia: Entendi, mas eu nunca seria uma boa me! Me: Voc vai ser sim filha! Para ser uma boa me basta ter temor a Deus, amor a famlia, fora de vontade e disposio e claro que aprender a cozinhar e cuidar da casa ajuda n... Lvia: Me! Que bom que voc voltou, a Jlia quase matou a gente. Jlia: Larga de inventar o, vocs que quase me endoidaram. Clara: D para vocs ficarem quietas. Me, feliz dia das mes! Lvia: Eita mesmo, hoje n, parabns me, por Ter uma filha to boa como eu. Jlia: Ai me desculpa ns no compramos presente. Neusa: No precisa filha. Clara: J sei, o que vamos te dar de presente! O que voc acha Jlia. Jlia: timo, anram. Comea uma seqncia de gesticulaes, sempre apontando para me e tal... Jlia: Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jias preciosas. (a me fica com cara de boba, sorrindo toa) Clara: O corao do seu marido confia nela, e no lhe haver falta de lucro. Lvia: Ela lhe faz bem, e no mal, todos os dias da sua vida. Jlia: Ela busca l e linho, e trabalha de boa vontade com as mos. Clara: como os navios do negociante; de longe traz o seu po. Lvia: E quando ainda est escuro, ela se levanta, e d mantimento sua casa, e a tarefa s suas servas. Jlia: Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas mos. Clara: Cinge os seus lombos de fora, e fortalece os seus braos. Lvia: Prova e v que boa a sua mercadoria; e a sua lmpada no se apaga de noite. 16. Jlia: Estende as mos ao fuso, e as suas mos pegam na roca. Clara: Abre a mo para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mos. Lvia: No tem medo da neve pela sua famlia; pois todos os da sua casa esto vestidos de escarlate. Jlia: Faz para si cobertas; de linho fino e de prpura o seu vestido. Clara: Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta entre os ancios da terra. Lvia: Faz vestidos de linho, e vende-os, e entrega cintas aos mercadores. Jlia: A fora e a dignidade so os seus vestidos; e ri-se do tempo vindouro. Clara: Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolncia est na sua lngua. Lvia: Olha pelo governo de sua casa, e no come o po da preguia. ( interessante, ela finalizar, viu Jlia!) Jlia: Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada, como tambm seu marido, que a louva, dizendo: Clara: Muitas mulheres tm procedido virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas. Neusa: Ai obrigada minhas menininhas! Clara: Menos me, menos, que a gente j cresceu um bocado... Neusa: Que Deus abenoe vocs minhas lindas e abenoe tambm a todas mulheres virtuosas, coroas de seus maridos, mes! UM DIA S NO BASTA Verso para impresso Me e filho com carinho e alegria Personagens: Juiz, Orador, Defesa, Acusao, 1 testemunha, 2 testemunha, corpo de jurados Tempo aproximado: 20 minutos Sinopse: Em julgamento, o Dia das Mes. Defesa, acusao e testemunhas falam sobre as homenagens s mes serem feitas em um dia especfico. Jurado vota por lembrar das mes todos os dias e tambm em um dia especial, o Dia das Mes. Em cena: orador, defesa, acusao, jurados. Todos sentados. Ao entrar o juiz, todos se levantam em respeito autoridade. Quando o juiz senta, os outros tambm sentam. JUIZ: (bate com o martelo sobre a mesa iniciando a sesso) Est aberta a sesso. Com a palavra o Senhor Orador Oficial deste Tribunal. ORADOR: Exmos. Srs. Juiz, Defesa, Acusao, Corpo de Jurados e demais assistentes. Nesta data coloca-se em julgamento alegrico a homenagem que se presta s mes, uma s vez por ano. (senta-se) JUIZ: (com seriedade) Antes do pronunciamento da defesa e da acusao preciso que todos tomem conhecimenmto do sentido de ser me, o seu valor de progenitora, as renncias em favor dos filhos, do esposo, da formao e continuidade da famlia. (NESTE MOMENTO SERO APRESENTADOS NMEROS DE POESIA, CNTICOS, JOGRAIS, ETC que falem sobre as mes e seu papel na famlia...) JUIZ: com a palavra a Acusao. ACUSAO: Srs. Jurados, estamos aqui para o julgamento do fato de termos dedicado s Mes, um s dia. Um dia, que na atualidade, como todas as outras 17. festas naturais do homem, volta-se muito mais para o aspecto comercial. O presente, a lembrana, devem estar em segundo plano. O importante est na valorizao e reconhecimento daquela que no mediu esforos para criar seus filhos, colaborando com a natureza e a obra divina. DEFEZA: Protesto, meritssimo! JUIZ: Protesto negado. Prossiga a Acusao. ACUSAO: Um dia s no basta para demonstrarmos com toda a emoo do nosso ser, o quanto somos gratos por estarmos neste mundo, que apesar de tantas injustias e maldades, nele passamos nossa existncisa. (senta-se.) JUIZ: Com a palavra a Defesa. DEFEZA: (levanta-se) Srs Jurados, venho aqui para defender a instituio da Homenagem do Dia das Mes. Sejam elas vivas ou mortas. H todo um histrico que deve ser lembrado quanto a instituio deste dia. O presente, meus senhores, secundrio. O essencial que as mes no sejam esquecidas. E hoje, que vivemos em meio a tantas adversidades, em que o homem se sente cada vez mais distante de seus familiares, preocupado com os compromissos, certo que, se deixarmos a seu critrio homenagear a sua me durante todo o ano, ela ser esquecida. ACUSAO: Protesto, meritssimo! JUIZ: Protesto negado. Prossiga a Defesa. DEFEZA: No que a me seja esquecida pelos filhos, mas faltar aquela homenagem especial aquele sabor de ter nos 365 dias do ano, um dia s seu. (senta-se) JUIZ: Que entre a 1 Testemunha ( a 1 Testemunha entra e senta). A Acusao pode interrog-la. ACUSAO: O que traz nesse pacote? 1 TESTEMUNHA: Um presente para minha me. Hoje o Dia das Mes e ns devemos presente-las. ACUSAO: Voc faz isso todos os anos? 1 TESTEMUNHA: Todos os anos. Sempre dou uma lembrana para minha me, que merece muito mais. ACUSAO: Voc lembra do dia das Mes, todos os anos? 1 TESTEMUNHA: Lembrar eu no lembro. Vejo as propagandas pelas ruas e na televiso. As vitrinas colocam fotos de mes com filhos, coraes coloridos, ento eu sei que o Da das mes est chegando. Depois meu pai me d dinheiro, e eu e meus irmos vemos o que ela mais precisa e lhe damos de presente. ACUSAO: No acha que as mes precisam mais de afeto e compreenso que presentes? 1 TESTEMUNHA: Afeto e compreenso eu dou o ano todo, mas o presente smbolo da dedicao que eu e meus irmos temos por ela. ACUSAO: Nada mais a perguntar. JUIZ: A Testemunha est dispensada. Que entre a 2 Testemunha. A Defesa pode interrog-la. DEFEZA: Voc no traz presente para a sua me? 2 TESTEMUNHA: Presente? Em casa ns no costumamos dar presentes. Plantamos flores no jardim e as colhemos nesta poca, para ofert-las mame. DEFEZA: Deve ser trabalhoso. 2 TESTEMUNHA: Por tudo quanto mame fez e faz por ns, at que representa muito pouco! Trabalho? Fazemos com amor, regando todo dia, tomando cuidado com os insetos que possam comer as ptalas, adubando para que as flores sejam muito bonitas. DEFEZA: Seria mais fcil compr-las... 2 TESTEMUNHA: No tiro o mrito dos outros, sei que outras pessoas preferem comprar-las... DEFEZA: E vocs entregam as flores somente neste dia? 2 TESTEMUNHA: No... Se elas desabrocham antes, colhemos e ofertamos a mame, ela sempre merece ganhar flores... Em nosso jardim h sempre flores e lembramos constantemente da mame! DEFEZA: Nada mais a perguntar. 18. JUIZ: A Testemunha est dispensada. (Antes de sair, a 2 Testemunha oferece uma flor aos participantes da pea, depois se retira) Ouamos as palavras finais da Acusao. ACUSAO: (fica em p) Srs. Jurados, peo-lhes que condenem a comercializao deste dia. Fique apenas a imagem pura da me, da me que est em todas as horas, ao lado dos filhos; da me que se preciso for, deixa sua terra para proteg-los; preocupa-se com suas demoras e ausncias e, nos momentos difceis, sofre com eles, no os abandona; e nas horas alegres, se rejubila com a realizao do homem. Um s dia no basta, meus senhores. (senta-se) JUIZ: Com a palavra a Defesa. DEFEZA: (fica em p) Srs jurados, preciso que um dia institudo continue e as homenagens s mes sejam concentradas neste dia. tudo isso que o caro colega lhes disse. Mas no nos esqueamos que, se tirarem este dia, muitos sero injustos para com suas mes e isso no pode acontecer. Uma pequena lembrana torna a me mais feliz, recompensa seus esforos. Cabe a vocs esta deciso. Sejam generosos nas homenagens s suas mes. (senta-se) JUIZ: O Corpo de Jurados deve sair para dar o veredicto final. (retira-se o corpo de Jurados. Na frente vai o juiz e os outros o seguem. Pode- se aproveitar este tempo para outros nmeros de cnticos, poesias etc... Depois de uns 10 minutos todos retornam). JUIZ: O representante do Corpo de Jurados pode dar a sentena final. JURADO: Tratando-se se uma criatura to meiga, de valor incomparvel como a me, o Corpo de Jurados foi unnime em afirmar que nunca faltem s mes homenagens, em um dia especial, o Dia das Mes e em todos os dias do ano, porque um dia s no basta! No importa a forma e a maneira de homenage-las, com muitos ou poucos presentes, o importante que todos saibam que valorizamos as mes e as amamos muito, muito! JUIZ: Diante desta sentena, todos ns ganhamos a causa: somos filhos felizes e abenoados por nossas mes. Com a palavra o Sr. Orador. ORADOR: Senhoras mes presentes, peo que fiquem de p. Recebam com muito carinho a nossa pequena homenagem. (todos os participantes da pea distribuem flores s mes) Saudemos todas as mes com uma calorosa salva de palmas. (depois das palmas:) Est encerrada a sesso.CH DO AVENTAL II Verso para impresso XCARA de CH e AVENTAL Na homenagem s mes o avental ganha vida... Um concurso de aventais pra descontrair. Estamos aqui hoje para homenagear as mes neste dia que s delas e para comear queremos dirigir uma orao agradecendo a Deus pela vida de cada uma delas essas mulheres valentes e guerreiras que com tanto amor dedicam suas vidas a suas famlias: Orao.......................................................................... .amem. APRESENTADOR: E pra dar continuidade queremos organizar uma pequena competio de aventais (As mulheres ficam alvoroadas) MARIA: Nossa e agora ? cada avental lindo que tem aqui! E o meu apesar de ser meu companheiro est to velhinho... ALCIONE: Nossa Maria voc no tinha outro avental pra trazer no? Trouxe logo o mais surradinho, no tinha um novinho l guardado para ocasies especiais? REGIANE(nordestina): mesmo! Olha s o meu veio l do Nordeste todo bordado a mo. Coisa fina bem, s uso em ocasies muito especiais. MARIA: ento eu at tinha, mas sabe o meu avental pediu pra que eu o trouxesse. ALCIONE: como assim ele pediu?? Voc t ficando louca? O que t acontecendo com voc amiga? Aventais no falam... MARIA: ah deixa pra l vocs no vo entender mesmo. 19. ALCIONE e REGIANE: do de ombros e viram as costas pra Maria deixando ela sozinha. REGIANE: onde que j se viu, precisamos orar pela nossa amiga acho que ela t trabalhando demais, deve t estressada n? Vamos orar por ela... APRESENTADOR: Ento vamos ao nosso desfile e competio: Primeiro avental, Alcione um avental todo forrado importado, carssimo muito lindo e detalhe novinho. isso a Alcione, muito obrigado pela sua participao (Nessa o apresentador solicita aplausos as participantes do desfile.) APRESENTADOR: Segundo avental, Regiane com seu avental vindo direto do Nordeste todo bordado a mo, detalhe novinho tambm. Muito obrigado Regiane por sua participao. - mais um, lindo plstico todo estampado, tambm novinho, muito obrigado pela participao - e agora a Maria com seu avental... (Maria se recusa a entrar...) APRESENTADOR: Vem Maria queremos ver seu avental...(depois de muita insistncia ela entra) e o ultimo avental da Maria, muito bonito porem j bem usado com certeza o avental de todos os dias. isso a muito obrigado Maria pela sua participao E agora vamos ao resultado da nossa pequena competio O Grande Vencedor ...... Maria, com seu avental companheiro de todas as horas, pois o que mais se faz presente em todos momentos como vocs mames que esto sempre do lado de suas famlias nas horas boas e nas ms que cuidam dela e se precisam se machucam se sujam para defenderem seus lares, esse o sentido do ch do avental mostrar que o que importa o como vocs so teis e presente na vida de todos. (Maria recebe um lindo vaso como premio e sai toda contente com seu avental companheiro de sempre.) . Maria, chegando em casa decide tirar uma sonequinha como de costume pois estava cansada... AVENTAL: Psiu, psiu ei MARIA: o que? Quem t me chamando? Acabei de deitar, to cansada... AVENTAL: sou eu seu avental, queria te agradecer por me levar com voc, fiquei muito feliz. MARIA: que isso, eu que agradeo, ainda ganhamos um premio viu?? AVENTAL: falei pra voc, viu se no fosse eu, ta vendo MARIA: verdade dessa vez voc tava certo mesmo. AVENTAL: dessa vez?? eu sempre to certo, ah e no esquea das minhas frias, das minhas folgas, feriados MARIA: ta bom, ta bom no vou esquecer, no vou esquecer....agora me deixa descansar ta?!?!?!? FIM Maria, com seu avental companheiro de todas as horas, pois o que mais se faz presente em todos momentos como vocs mames que esto sempre do lado de suas famlias nas horas boas e nas ms que cuidam dela e se precisam se machucam se sujam para defenderem seus lares, esse o sentido do ch do avental mostrar que o que importa o como vocs so teis e presente na vida de todos. Maria recebe um lindo vaso como premio e sai toda contente com seu avental companheiro de sempre.