pdtu 2013 - revisão das informações disponíveis

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Plano Diretor de Transportes Urbanos do Rio de Janeiro 2013 - divulgação preliminar

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  • Atualizao do Plano Diretor de Transporte Urbano da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro

    Relatrio 1Reviso das informaes disponveis

    05/07/2011

    SECRETARIA DE TRANSPORTESCOMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIADE TRANSPORTES E LOGSTICA-CENTRAL

    metr

    metr

  • RELATRIO I

    REVISO DAS INFORMAES

    DISPONVEIS

    Atualizao do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro

    30 de Maro de 2011

  • Histrico do Documento

    Relatrio Preliminar

    Atualizao do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro.

    Esse documento foi produzido e alterado conforme o quadro abaixo:

    Verso Data Descrio Criado por Verificado por

    Aprovado por

    1.0 04/03/2011 Minuta Rodrigo Tortoriello Nino Aquino Mark Jeffcott /

    Jlio Scherer

    2.0 30/03/2011 Verso Final Nino Aquino

    3.0 05/07/2011 Verso Revisada Rodrigo Tortoriello Nino Aquino

  • Sumrio

    1. Introduo 1 1.1. Histrico 1

    1.2. Objetivos deste Relatrio Preliminar 1

    2. Cronograma 2

    3. Plano de trabalho 4 3.1. Planejamento e implementao da pesquisa 4

    3.2. Planejamento da amostragem 5

    3.3. Garantia da qualidade na pesquisa 5

    3.4. Anlise dos dados da pesquisa 6

    3.5. Zoneamento e tamanho da amostra 7

    3.5.1. Compatibilizao dos dados Zoneamento 2003 e 2011 7

    3.5.2. Metodologia para elaborao do zoneamento 2011 7

    3.5.3. Compatibilizao do Banco de Dados do PDTU. 9

    3.6. Escolha do software de modelagem 10

    3.7. Fornecimento de equipamentos, softwares e ar condicionado 16

    3.8. Organizao e funcionamento do Painel de Consultores 20

    3.9. Treinamento 21

    3.9.1. Introduo 21

    3.9.2. Estrutura de Treinamento 21

    3.9.3. Mdulo bsico 22

    3.9.4. Mdulo Avanado 22

    3.9.5. Manual de Instrues do Modelo 23

    3.9.6. Certificao dos participantes 23

    3.9.7. Documentao 23

    3.10. Elaborao de Projetos Bsicos 24

    3.11. Relao com os Stakeholders 26

    4. Reviso das informaes disponveis 27 4.1. O PDTU-2005 27

    4.2. Informaes sobre dados demogrficos, de emprego e outros aspectos socioeconmicos 28

    4.3. Informaes sobre uso do solo e planos de desenvolvimento comerciais 29

    4.4. Mudana da poltica tarifaria 31

    4.4.1. No mbito dos deslocamentos metropolitanos 31

    4.4.2. Nos deslocamentos na Capital 35

  • 4.5. Reviso dos estudos existentes, planos estratgicos de transporte e Planos relacionados Copa do Mundo FIFA 2014 e aos Jogos Olmpicos de 2016. 37

    4.6. A legislao atual e os arranjos institucionais relacionados ao transporte pblico 40

    4.7. Contagens de trfego e Informaes de transporte pblico fornecida pelos operadores 41

    4.8. Dados recebidos da CENTRAL 41

    Anexo 1 Reviso das Informaes Disponveis

    Anexo 2 Relao dos Arquivos Recebidos

  • 1

    1. INTRODUO

    1.1. Histrico

    A proposta do Consrcio Halcrow - Sinergia - Setepla foi entregue ao Governo do

    Estado do Rio de Janeiro no dia 30 de junho de 2010 de acordo com as instrues e

    condies contidas no Edital RFP/PET 2-03-10/CELIC.

    No dia 27 de agosto de 2010 a Secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro

    comunicou ao Consrcio que as reunies para negociao do contrato se iniciariam

    no dia 01 de setembro de 2010.

    Algumas outras reunies de negociao foram realizadas com a CENTRAL

    culminando com a assinatura do contrato formal em 13 de janeiro de 2011.

    No dia 18 de fevereiro de 2011 foi emitida a Ordem de Servio para incio dos

    trabalhos.

    1.2. Objetivos deste Relatrio Preliminar

    Objetiva-se, atravs deste Relatrio Preliminar, submeter CENTRAL um conjunto

    de observaes e esclarecimentos que surgiram aps anlise realizada pelo Consrcio

    do seu Plano de Trabalho.

    Esses tpicos aqui tratados complementam ou introduzem temas j abordados na

    Proposta e que foram julgados relevantes para apreciao por parte da CENTRAL.

    Tambm se julgou oportuno apresentar em anexo - traduzido para o portugus - o

    teor integral da nossa Proposta, contido no documento Tech 4 submetido por ocasio

    da licitao.

  • 2

    2. CRONOGRAMA

    Tendo em vista o perodo compreendido entre a entrega da proposta e a emisso da

    ordem de servio, o cronograma apresentado na proposta teve de ser alterado para

    atender s novas datas de incio e fim de cada atividade.

    Na pgina seguinte apresenta-se o cronograma sugerido para o estudo.

    Alguns comentrios se fizeram necessrios para esclarecimentos adicionais:

    Os dados do Censo de 2010 devero estar disponveis ao longo de junho/2011,

    segundo correspondncia enviada pelo IBGE. Todavia, as atividades relacionadas

    s pesquisas de campo sero desenvolvidas nos perodos propostos no

    cronograma e posteriormente adequadas no que for necessrio;

    A Atividade 6.6 depende do trmino da Atividade 6.4.4;

    A Atividade 6.12 desenrola-se simultaneamente Atividade 6.4.3;

    A Atividade de Treinamento tem dois milestones previstos para a 15 e 24

    quinzenas do projeto, referentes a, respectivamente, encerramento da capacitao

    no uso da ferramenta EMME e encerramento da capacitao na aplicao do novo

    modelo. A diluio das 120 horas/aula totais ao longo daqueles perodos ainda

    carece de detalhamento definitivo.

  • 3

    Tabela 2.1 - Cronograma

  • 4

    3. PLANO DE TRABALHO

    3.1. Planejamento e implementao da pesquisa

    As pesquisas a serem executadas na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro

    (municpios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itabora, Itagua, Japeri,

    Mag, Mangaratiba, Maric, Mesquita, Nilpolis, Niteri, Nova Iguau, Paracambi,

    Queimados, Rio de Janeiro, So Gonalo, So Joo de Meriti, Seropdica e Tangu)

    sero de dois tipos: domiciliares e ao longo do cordo externo, cujos questionrios

    estruturados tero como base aqueles aprovados para o PDTU de 2003, atualizado

    para 2010 nos aspectos mais relevantes para os objetivos atuais.

    Sero utilizadas ferramentas CAPI (computer aided personal interview), utilizando

    um equipamento porttil anlogo ao que foi usado pelo IBGE na execuo do Censo

    2010, que foram especialmente desenvolvidas para esta finalidade como, por

    exemplo, informar automaticamente ao entrevistador quando a resposta no for

    suficientemente clara para obter a informao desejada. As fases sero as seguintes:

    Planejamento dos instrumentos;

    Planejamento dos procedimentos da coleta de dados;

    Planejamento da amostragem;

    Amostras-piloto e pr-testes;

    Implementao da pesquisa;

    Codificao dos dados;

    Anlise de dados e expanso (inferncia para a populao a partir da amostra).

    O planejamento da pesquisa em domiclios desenvolver-se- com base em amostras

    probabilsticas, estratificadas por rea e em multiestgios. A seleo da amostra ser

    dentro dos estratos: as unidades selecionadas na primeira fase sero as unidades de

    amostragem primrias, (UAPs), determinadas a partir do zoneamento revisado. As

    unidades selecionadas dentro de cada UAP sero as unidades do segundo estgio,

    aquelas selecionadas na terceira fase sero as do terceiro estgio e assim por diante.

    No caso deste estudo, as unidades de segundo estgio sero as moradias ou casas e as

    unidades selecionadas na terceira fase sero todas as pessoas das moradias ou casas

    selecionadas.

    Tomar-se-o medidas para minimizar os erros de no-amostragem. Primeiro, aqueles

    de cobertura, para evitar excluir parte da populao-alvo da pesquisa; segundo, mas

    no menos importante, o de no-resposta, quando uma unidade da amostra no

    participa da pesquisa, completa ou parcialmente. A conseqncia principal desses

    erros a tendenciosidade nos resultados obtidos na pesquisa.

    O cuidado para garantir a utilidade das informaes coletadas ser evidenciado pela

    qualidade da pesquisa, tanto em termos de uso de modelos com base no estado-da-

    arte, concepo do questionrio e pela aplicao efetiva no campo.

    A fase de planejamento das pesquisas ocorrer aps a reviso do zoneamento.

  • 5

    3.2. Planejamento da amostragem

    O planejamento contemplar uma amostragem estratificada em mltiplos estgios;

    primeiro, a amostragem proporcional ao tamanho de cada unidade primria de

    amostragem (UAP), depois o conceito de amostragem por conglomerados, definidos

    a partir de dados minimamente estatisticamente significantes, determinando-se as

    escolhas ideais para as UAPs e o nmero de unidades de segundo estgio (domiclios,

    famlias) dentro de UAPs. Os fatores considerados so os requisitos de preciso pr-

    especificados para pesquisa (10% de erro mximo de amostragem em cada

    conglomerado com um nvel de confiana de 95%), as ponderaes utilizadas e as

    consideraes prticas decorrentes da organizao do trabalho de campo.

    A lista explcita de todas as unidades da populao para a primeira etapa da

    amostragem incluir a populao de unidades primrias de amostragem (UAPs).

    Neste estudo, a seleo dos domiclios individuais ser por amostragem sistemtica.

    Para o clculo dos pesos para cada uma das unidades, o ponto de partida ser a

    determinao das probabilidades de selecionar cada uma delas, j que os pesos so o

    inverso das probabilidades dessa seleo.

    Apesar de no remover algumas importantes fontes de variao na magnitude do

    erro de amostragem, a magnitude do efeito do planejamento ainda depende de outras

    caractersticas do projeto, tais como o nmero e o modo de seleo dos domiclios ou

    das pessoas.

    Para as amostras-piloto, buscar-se-o as estatsticas relevantes para a determinao

    do seu tamanho mnimo, que ser calculado para um nvel de confiana de 95%.

    3.3. Garantia da qualidade na pesquisa

    A qualidade de pesquisa de primordial importncia para resultados precisos,

    confiveis e vlidos. Haver procedimentos operacionais para implementar

    atividades relativas estrutura e ao processo, bem como anlise dos resultados do

    levantamento, cuja qualidade ser resumida por indicadores quantificveis, onde

    pertinente, nas seguintes etapas:

    Planejamento da pesquisa;

    Planejamento da amostragem;

    Treinamento;

    Implementao da pesquisa;

    Entrada de dados;

    Anlise dos dados.

    A avaliao da qualidade da pesquisa considerar taxas de resposta, desejando-se as

    maiores delas para reduzir a incidncia provvel de tendenciosidade das no-

    respostas. No clculo das taxas de resposta, os casos so divididos em quatro grandes

    grupos, independentemente dos modos de pesquisa utilizados:

    1. Entrevistas completas;

    2. Casos elegveis de pessoas que no foram entrevistadas (no responderam);

  • 6

    3. Casos de elegibilidade desconhecidos;

    4. Casos no elegveis.

    Para considerar uma entrevista como completa geralmente necessrio mais do que

    apenas a presena de um questionrio para a unidade da amostra. Normalmente,

    uma quantidade mnima de dados aceitvel deve ser recolhida para que a unidade

    amostral seja assim classificada.

    Como expresso matemtica para determinar as taxas de respostas, neste trabalho

    ser usada a da American Association of Public Opinion Research (AAPOR), por ser

    esta recomendada pelo Transportation Research Board of the National Academies.

    Tambm sero determinadas estatsticas de validao, que o processo para verificar

    a autenticidade dos dados coletados por uma amostra, recontatando uma

    determinada amostra de domiclios. O objetivo da pesquisa com base em entrevistas

    determinar se o entrevistador, de fato, conduziu a entrevista e se a informao obtida

    precisa.

    A qualidade dos resultados tambm impe uma apresentao que ilustre claramente

    todas as fases do estudo.

    3.4. Anlise dos dados da pesquisa

    Usualmente, as anlises estatsticas de levantamentos restringem-se natureza

    descritiva, resultados apresentados em forma de tabelas ou grficos, com mdias,

    porcentagens ou totais, apresentaes simples em termos estritamente estatsticos.

    Desse modo, ser verificada a adequabilidade do uso de mtodos de estatstica

    multivariada, regresso linear mltipla e regresso logstica para a construo de

    ndices dos resultados das pesquisas domiciliares.

    Tambm ser considerada a possibilidade de combinar ponderao e expanso em

    um peso nico para refletir tanto a representatividade relativa de cada observao na

    amostra como o nmero de casos semelhantes para representar a populao.

    A preparao para essa anlise tem pelo menos dois componentes:

    a) As decises tomadas sobre como formatar os dados de modo mais eficaz para a

    anlise, considerando os recursos computacionais disponveis;

    b) Crtica e edio dos resultados, porque pode ocorrer que as respostas da pesquisa

    contenham vrias espcies, por exemplo, de respostas inconsistentes com outras

    respostas. Esses erros sero eliminados antes do incio das anlises.

    Aps as anlises, os pesos iniciais para respondentes so ajustados para compensar os

    elegveis no-respondentes e a proporo de no-respondentes com elegibilidade

    desconhecida.

    Os erros de amostragem sero calculados para as estimativas da pesquisa,

    cosiderando a complexidade do seu planejamento amostral.

  • 7

    Considerando que a maioria das pesquisas emprega amostragem estratificada, os

    erros para as estimativas de uma amostra estratificada de mltiplos estgios

    geralmente so maiores que de uma amostra do mesmo tamanho nas amostragens

    usuais, conduzindo a expresses especficas para evitar superestimar a preciso das

    estimativas.

    Finalmente, a inferncia dos resultados da pesquisa para toda a populao, conhecida

    no campo dos Transportes como expanso, ter como objetivo assegurar dados

    confiveis para as atividades subsequentes.

    3.5. Zoneamento e tamanho da amostra

    Por definio, o zoneamento para estudos de transporte busca criar espaos

    delimitados que possam ser tratados como homogneos em termos da produo e

    atrao de viagens. Estas viagens utilizaro canais de ligao com os destinos, canais

    estes que se constituem no sistema virio, reduzido no modelo s suas caractersticas

    bsicas, que se definem pelos diversos itens que identificam sua capacidade. Assim,

    cada segmento ter especificaes bem definidas em termos de capacidade de

    transporte. (PDTU, 2005).

    O zoneamento do atual Plano Diretor de Transportes Urbanos da Regio

    Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU) contempla 485 zonas de trfegos

    distribudas por todos os 20 municpios abrangidos. Destas 485 zonas de trfego, 342

    encontram-se no municpio do Rio de Janeiro e 143 nos demais municpios da Regio

    Administrativa do Rio de Janeiro (RMRJ).

    3.5.1. Compatibilizao dos dados Zoneamento 2003 e 2011

    Um dos principais desafios para a elaborao de limites do zoneamento consiste no

    parcelamento da rea de estudo em elementos homogneos em relao demanda de

    transportes, uma vez que o deslocamento do usurio sofre variaes conforme

    conceitos subjetivos (qualidade do servio do sistema de transporte), critrios

    explcitos (tempo, custo e transbordo) e caractersticas sociais.

    Aliado a esta abordagem, o contexto histrico de pesquisas dos deslocamentos da

    populao permite traar a evoluo da demanda de transporte, auxiliando a

    identificao de tendncias futuras. Portanto, torna-se imprescindvel que os novos

    limites do zoneamento estejam relacionados com os limites atuais, permitindo a

    compatibilizao dos resultados entre si.

    3.5.2. Metodologia para elaborao do zoneamento 2011

    O atual zoneamento ser utilizado como ponto de partida para delimitao das novas

    zonas de trfego, uma vez que esse surge como uma fonte inicial de informaes

    acerca do comportamento de viagens realizadas no mbito da RMRJ.

    Portanto, a delimitao espacial do novo zoneamento ser composta pela manuteno

    ou desagregao do zoneamento existente, permitindo dessa forma a comparao

    entre os perodos.

  • 8

    Outros fatores tambm sero considerados para a realizao do novo zoneamento,

    sendo cada qual apresentado a seguir:

    Delimitao espacial do Censo 2010;

    O Censo Demogrfico pode ser definido como o conjunto das operaes que

    consistem em recolher, agrupar e publicar dados demogrficos, econmicos e

    sociais. No Brasil o recenseamento ocorre a cada 10 anos e realizado

    exclusivamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Seus

    resultados servem para orientar o planejamento pblico e privado, como tambm

    acompanhar evoluo da ocupao do territrio e planejar o seu desenvolvimento

    sustentvel.

    Ressalta-se que essencial a composio do zoneamento a partir da delimitao

    dos setores censitrios de 2010, uma vez que o IBGE fornece dados atualizados e

    fidedignos da quantificao e caracterizao demogrfica em estudo. Destaca-se a

    importncia da aplicao da metodologia de delimitao do novo zoneamento

    sobre a base atualizada do censo demogrfico, uma vez que o ltimo resultado do

    censo divulgado (no ano de 2000) apresenta-se defasado e poder comprometer

    os resultados das anlises.

    A totalidade de uma zona de trfego ser composta pela conjuno de setores

    censitrios, definidos pelo contexto da homogeneidade de determinados

    indicadores sociais, como: renda, densidade demogrfica, entre outros. Como

    premissa, cada setor censitrio dever obrigatoriamente estar contido em apenas

    uma zona de trfego.

    Outro aspecto a salientar consiste na potencialidade da aplicao dos dados

    censitrios quanto distribuio e quantificao do nmero de questionrios

    necessrios para o levantamento em campo, e permitindo a realizao de mtodos

    estatsticos a cerca da expanso e validao da amostra analisada.

    Como resultado, a compatibilizao espacial das informaes do censo 2010 com

    o zoneamento proposto, constitui-se um mtodo de anlise capaz de relacionar os

    dados do deslocamento cotidiano da populao com perfis demogrficos,

    agregando ao contexto da pesquisa aspectos pertinentes anlise demogrfica.

    Definio e localizao dos Plos Geradores de Viagens - PGVs;

    Os PGVs caracterizam-se pela capacidade de atrao de um contingente de

    viagens, capazes de produzir externalidades em seu entorno, como o aumento de

    trfego, congestionamentos e sobrecarga da infraestrutura de transporte urbano.

    Como exemplo destes empreendimentos pode-se incluir shopping centers,

    hipermercados, hospitais, estdios, grandes templos religiosos, terminais

    urbanos, entre outros.

    No contexto da pesquisa origem/destino, estes equipamentos potencializam o

    fluxo de deslocamento a determinadas reas, uma vez que possuem atratividades

    especficas. Desta forma, propem-se estabelecer parmetros especficos quanto

    classificao destes equipamentos, para que a delimitao das zonas de trfego

    segregue e contemple apenas uma unidade. Nos casos em que dois ou mais

    equipamentos permaneam no mesmo setor censitrio, esta segregao no

    poder ocorrer.

  • 9

    Rede de transporte existente e futura;

    Aps a definio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olmpicos de 2016 e uma

    das cidades participantes da Copa do Mundo de 2014, a capital do estado e

    determinados municpios da RMRJ beneficiaram-se pela elaborao de projetos

    ligados a diversos setores, entre estes, destacam-se os projetos relacionados

    instalao e adequao de infraestrutura de transportes.

    A metodologia de delimitao do zoneamento contempla a espacializao destes

    projetos, uma vez que estes configuram expressivo impacto no fluxo populacional

    da regio. O zoneamento estar preparado para suportar simulaes de cenrios

    que sero elaborados durante a realizao do presente estudo.

    Em relao infraestrutura de transporte existente, o mtodo consiste no

    tratamento diferenciado dos principais elementos concentradores de usurios do

    sistema, como estaes de transporte de massa (metr, trem e barca). Seguindo o

    procedimento citado anteriormente, estes elementos sero dispostos no

    zoneamento, de forma individualizada, com limites definidos a partir da anlise

    demogrfica e/ou atravs do mtodo do polgono de Voronoi (algoritmo de

    decomposio do espao mtrico em reas eqidistantes).

    Este mtodo no ser aplicado nos casos especficos de estaes de integrao que

    possuam proximidade espacial, agregando duas ou mais unidades em uma nica

    zona de trfego.

    3.5.3. Compatibilizao do Banco de Dados do PDTU.

    Para iniciar o processo de compatibilizao, est sendo realizada a correlao espacial

    entre a zona de trfego do PDTU e os setores censitrios do IBGE 2000, com o objetivo

    de determinar a totalidade de setores contidos em cada zona de trfego.

    Em primeiro momento, o procedimento da sobreposio destas camadas geogrficas

    resultou em alguns casos, no justaposio de determinados setores e/ou

    zoneamento havendo a necessidade de ajustar estas informaes.

    Objetiva-se executar o mapeamento das pesquisas domiciliares realizadas no PDTU,

    para servir como um dos insumos elaborao do plano amostral das novas

    pesquisas que sero realizadas no mbito desta reviso daqueles estudos. Para tanto,

    faz-se necessrio compatibilizar as informaes existentes no banco de dados das

    pesquisas domiciliares do PDTU com os setores censitrios do IBGE. Est sendo

    realizado um esforo nesse sentido, porm algumas no conformidades esto sendo

    encontradas.

    De acordo com a metodologia abaixo citada, iniciou-se a compatibilizao dos setores

    disponibilizados no banco de dados do PDTU com a codificao dos censitrios do

    censo 2000 (IBGE). Entretanto, alguns registros no foram localizados, pois no

    constavam na relao de setores censitrios do IBGE.

  • 10

    Metodologia (Metodologia extrada do relatrio tcnico 02 Anlise dos Estudos

    Existentes) elaborada pelo atual PDTU para codificao das zonas de trfego:

    Zonas do Municpio do Rio de Janeiro;

    Os trs primeiros algarismos tiveram numerao idntica codificao adotada

    pelo IBGE para os municpios;

    Os dois algarismos seguintes referem-se Regio Administrativa ou Distrito em

    que a zona se encontra (numerao do IBGE);

    Os dois ltimos identificam a zona dentro da Regio Administrativa ou do

    Distrito.

    Zonas do Municpio do Rio de Janeiro;

    Os trs primeiros algarismos indicam o cdigo do municpio ao qual pertence

    zona conforme os critrios adotados pelo IBGE. As nicas excees para isto

    foram os municpios de Tangu, Seropdica e Mesquita, para os quais no havia

    disponibilidade de cdigos. Neste caso, foram adotados os cdigos 700 para

    Mesquita, 800 para Seropdica e 900 para Tangu. Para estes municpios foram

    mantidos os nmeros originais dos distritos quando estes ainda pertenciam aos

    municpios originais.

    3.6. Escolha do software de modelagem

    Este captulo indica as principais vantagens na utilizao do software de modelagem

    EMME para o estudo do PDTU em comparao com outros softwares disponveis

    como o TransCAD, CUBE Voyager e SATURN.

    Dada a importncia do transporte coletivo na Regio Metropolitana do Rio de

    Janeiro, assim como a necessidade de se dar um salto de qualidade na sua gesto,

    qualquer que seja o software de modelagem selecionado, este dever ter na

    modelagem do transporte coletivo uma de suas caractersticas mais robustas.

    A filosofia de modelagem do Consrcio consiste em selecionar o pacote, ou

    combinao de pacotes, que seja mais apropriado para a situao que est sendo

    avaliada. Ns detemos licenas para todos os pacotes multi-modais incluindo EMME,

    TransCAD, CUBE/Trips e VISUM assim como equipe treinada na sua utilizao, o

    que nos permite selecionar a ferramenta mais apropriada.

    O Consrcio j desenvolveu modelos multi-modais em cada uma das plataformas

    mencionadas e, por esta razo, ns acreditamos que estamos na posio de oferecer

    uma recomendao objetiva. Todos os pacotes tm seus respectivos pontos fortes e

    fracos. No caso do modelo do PDTU, dada a participao de 80% do transporte

    coletivo na repartio modal e a necessidade de se avaliar os seus cenrios futuros

    como parte do Plano Diretor, o Consrcio optou pelo uso do EMME, uma vez que um

    de seus pontos fortes a modelagem de transporte coletivo, sendo reconhecido como

    lder de mercado nesse aspecto.

  • 11

    Ao fazer essa recomendao, reconhecemos que a equipe da CENTRAL j est

    familiarizada com o TransCAD e detm licenas para o seu uso. Entretanto, ser

    fornecido treinamento adicional para assegurar a sua perfeita transio para o

    ambiente EMME. O EMME capaz de importar diretamente arquivos, matrizes e

    redes do TransCAD, evitando qualquer problema de compatibilidade entre as duas

    plataformas. A equipe do Consrcio j tem experincia na converso de modelos

    TransCAD para EMME em outros projetos.

    Para um estudo estratgico como o do PDTU, numa cidade grande e complexa como

    o Rio de Janeiro, muito importante selecionar um pacote de software que tenha

    histrico comprovado, especialmente para modelagem de transporte pblico, e que

    seja capaz de superar os desafios na rea de transporte, tanto agora como no futuro.

    O EMME tem histrico em ambas as reas, a saber:

    O EMME utilizado em mais de metade das maiores cidades do mundo,

    incluindo 15 das 25 maiores: Guangzhou, Seul, Cidade do Mexico, Mumbai, So

    Paulo, Manila, Xangai, Los Angeles, Karachi, Jakarta, Cairo, Pequim, Moscou, Teera,

    e Londres. Rio de Janeiro a 23 maior cidade do mundo, de acordo com estatisticas

    de aglomerao urbana da www.citypopulation.de.

    O EMME tambm utilizado em 7 das 10 cidades mais habitveis, segundo a

    classificao da Economist em 2010: Vancouver (modelo desenvolvido pela Halcrow),

    Toronto, Calgary, Helsinki, Sidnei, Perth, e Auckland. Ver

    www.economist.com/blogs/gulliver/2010/02/liveability_rankings

    A equipe de consultores do Consrcio desenvolveu e/ou utilizou diversos desses

    modelos metropolitanos, como os de Londres, Toronto e Sydney. Em Londres, por

    exemplo, o modelo EMME est sendo utilizado por um dos membros do Consrcio

    para auxiliar o planejamento dos Jogos Olmpicos de 2012. Ns tambm trabalhamos

    com a Transport for London no processo de modelagem de demanda (conhecido

    como LorDM) e o conhecimento obtido nesse projetos e em outros ser aplicado

    no projeto do PDTU.

    Ns acreditamos que o EMME a melhor soluo tcnica para o modelo do PDTU

    proposto. Nosso raciocnio est baseado em:

    Estruturas de macros. Uma vantagem significativa para o projeto do PDTU que

    as estruturas de macro j foram desenvolvidas para o uso no EMME pelo

    Consrcio. Isso fornecer uma economia de tempo e de custo ao cliente e nos

    permitir dedicar tempo em adicionar valor ao trabalho de modelagem ao invs

    de desenvolver os procedimentos complexos no qual j foram desenvolvidos. Isso

    inclui procedimentos que se refletem na gerao de viagens, diviso modal,

    distribuio, alocao permitindo a segmentao por diferentes grupos e modos.

  • 12

    Controle de planilha em Excel. Nossa estrutura proposta contm uma Planilha de

    controle geral (baseado no Microsoft Excel) dentro da qual o usurio define a

    previso dos anos, cenrios, entrada de dados e elementos de escolha

    comportamental a ser considerado. Dessa forma, a planilha de controle produzir

    a Macro do EMME para a modelagem das fases de gerao de viagens,

    distribuio, diviso modal e alocao. Em seguida, um processo iterativo

    realizado at o modelo convergir para os limites aceitveis. O teste de

    convergncia relacionado entre as diferenas de demanda entre cada iterao da

    macro e tambm ao nvel de convergncia alcanado com o processo de alocao.

    Este processo auto-contido de modelagem permite a transparncia de premissas

    (como por exemplo, valores de tempo, parmetros de escolha) e controle de

    procedimentos entre diferentes testes de cenrios. Isso evitar a abordagem

    caixa-preta ao trabalho de modelagem;

    Figura 3.6.1 - Imagem da planilha Excel de controle do EMME

    Tempo de execuo. Nossa experincia que o processo EMME de alocao de

    transito mais rpido que o TransCAD. Isso particularmente importante

    quando se considera o fato de que as alocaes so somente parte do processo de

    modelagem de demanda total. O modelo do PDTU proposto precisar passar por

    iteraes de gerao, distribuio, diviso de modo e alocao para alcanar uma

    situao convergente;

    Tratamento de superlotao. O EMME oferece uma macro para fazer a alocao

    de transporte coletivo com restrio de capacidade. Particularmente, podemos

    modelar o impacto da lotao na alocao do transporte pblico que ser uma

    importante considerao quando avaliar a transferncia modal entre carro e

    transporte pblico. Quanto mais carregado o sistema de transporte pblico,

    menos usurios de carro transferiro de sistema, a menos que os custos sejam

    mais baixos. Nosso processo de modelagem incorpora macros que avaliam o

    impacto da superlotao do transporte coletivo na captao de demanda;

  • 13

    Apresentao de resultados: Em termos de apresentao de resultados, o EMME

    passou por melhorias significativas ao longo dos anos com o desenvolvimento do

    ENIF. A apresentao e comparao visual dos volumes de transito mais fcil

    no EMME enquanto TransCAD salva a atribuio de volume de transito em

    tabelas no formato GIS. Todas as vezes quando necessrio apresentar a

    avaliao dos resultados de transito para rotas especficas, precisa-se filtrar as

    tabelas de GIS e sobrepor a tabela na linha que faz a anlise e calibrao do

    modelo, consumindo muito tempo e sendo ineficiente. O EMME tem uma

    capacidade interna de plotagem de linha de trnsito muito melhor e, em

    particular, a comparao entre cenrios alternativos realizada em um mdulo

    EMME. No TransCAD o usurio precisa unir as duas atribuies de tabelas

    resultantes do GIS e computar as diferenas para ambas as direes.

    A figura a seguir indica a viso do Consrcio com relao aos mritos do EMME e do

    TransCAD quando consideradas as funcionalidades mais importantes de cada

    software.

    Figura 3.6.2 - Funcionalidades mais importantes de cada software

    FUNCIONALIDADE TRANSCAD EMME

    GIS

    GIS Integrado que possibilita

    executar funes bsicas (criao

    de buffers, anlise espacial,

    clculo de rea e distncia).

    Camadas de GIS podem

    facilmente ser transformadas em

    redes de transporte. O GIS

    totalmente compatvel com todos

    os formatos mais populares de

    arquivos.

    O EMME distribudo integrado

    com o ncleo do programa ArcGIS

    o padro de fato dos softwares

    de geoprocessamento - e,

    portanto, oferece a capacidade de

    trabalhar com qualquer overlay

    espacialmente referenciado,

    incluindo as extenses .mxd, .lyr ,

    alm de dados online via internet.

    Arquivos

    Gera um grande nmero de

    arquivos para cada rede o que

    pode criar um diretrio muito

    complicado. Os arquivos s

    podem ser abertos usando

    TransCAD.

    Toda a informao do modelo

    armazenada em um banco de

    dados; sem restrio de nomes em

    arquivos de entrada e sada, que

    so todos no formato ASCII.

    Manipulao de

    matrizes

    Funes simples podem ser

    executadas (e.g. adicionar

    matrizes), porm mais difcil para

    manipulaes mais complexas.

    Manipulaes de matrizes muito

    flexveis.

    Funo tempo

    de viagem

    Suporta vrias funes padro de

    volume-retardamento, incluindo

    BPR. Requere entendimento de

    programao C++ a fim de criar

    funes especficas VDF. A funo

    de tempo de viagem de

    transporte coletivo baseada nos

    volumes de automveis alocados

    no de fcil implantao pois

    necessita de clculo adicional

    utilizando GISDK.

    Codificao flexvel de funes

    volume-retardamento de

    automveis e tempo de viagem de

    transporte coletivo. fcil criar

    uma funo de tempo de viagem

    em transporte coletivo baseada

    nos volumes de automveis, pois

    o EMME possui uma ferramenta de

    agregao de dados que facilita a

    combinao de atributos das redes

    viria e de transporte coletivo.

  • 14

    Figura 3.6.2 - Funcionalidades mais importantes de cada software (continuao)

    FUNCIONALIDADE TRANSCAD EMME

    Alocao de

    transporte coletivo

    Alocao de transporte coletivo

    multicaminhos com um conjunto

    completo de funes para

    construo de rotas (e.g. tempo

    mximo de acesso a p)

    disponvel para usurios.

    Geralmente requer mais tempo

    para completar a alocao com a

    construo de caminhos se

    comparado com estratgias

    otimizadas do EMME. Como os

    resultados da alocao de

    transporte coletivo so gravados

    em uma camada de Referncia

    Linear, um passo adicional

    necessrio para selecionar as

    rotas desejadas e associ-las

    rede do TransCAD fim de

    mostrar os volumes de transporte

    coletivo. Tambm, um passo

    extra necessrio para unir a

    tabela de embarque e

    desembarque rede com a

    finalidade de mostrar as

    atividades de embarque e

    desembarque de passageiros na

    tela do computador. Clculos

    manuais so necessrios em

    GISDK para gerar um resumo

    operacional bsico de transporte

    coletivo que inclua trecho mais

    carregado, nmero de veculos

    por cada linha, etc.

    Alocao de transporte coletivo

    multicaminhos com procedimento

    adicional para definir restries de

    alocao (e.g. tempo mximo de

    acesso a p). Facilidade de

    mostrar na tela volumes de

    transporte coletivo e embarque e

    desembarque para linhas

    especficas ou segmentos de rede.

    Resumo operacional padro

    disponvel facilmente aps cada

    alocao de transporte coletivo.

    Tambm esta disponvel uma

    macro que considera alocaes

    com restrio de capacidade.

    Limite de tamanho

    do modelo

    Teoricamente sem limite (modelo

    somente leva mais tempo para

    rodar)

    Restries de quantidade de zonas

    e links com base na licena

    adquirida.

  • 15

    Figura 3.6.2 - Funcionalidades mais importantes de cada software (continuao)

    FUNCIONALIDADE TRANSCAD EMME

    Compatibilidade

    Pode converter redes e matrizes

    de e para os pacotes de software

    GIS e modelagem de transportes

    mais populares.

    O EMME tem uma ferramenta

    amigvel de converso de arquivos

    shape que permite a importao

    de camadas plyline e de rotas para

    a sua base de redes. Arquivos

    texto de entrada permitem a

    automao da criao de bancos

    de dados EMME ou a converso

    para qualquer software. Todos os

    arquivos de rede e os resultados

    de alocaes podem ser

    exportados para arquivos shape.

    Uso avancado

    Usurios avanados devem

    aprender GISDK, a linguagem de

    programao do TransCAD para

    que possam utilizar funes alm

    das bsicas.

    Pacote muito flexvel que permite

    desenvolver e automatizar

    modelos complexos e clculos

    sofisticados.

    Macros

    Algumas funes podem ser

    gravadas, mas a maioria das

    macros requer conhecimento do

    GISDK.

    Todas as etapas do modelo podem

    ser gravadas como macros,

    permitindo que a criao de

    macros possa ser assimilada

    rapidamente por novos usurios.

    Geral

    Com uma interface amigvel, o

    TransCAD na realidade um GIS

    com capacidade interna de

    modelagem. mais difcil incluir

    abordagens - que no sejam

    padro adequadas para resolver

    problemas complexos de

    modelagem. Escrever macros em

    GISDK e gerar relatrios de

    alocao de transporte coletivo

    pode consumir muito tempo.

    Por ser um pacote muito flexvel, o

    EMME adequado para

    planejadores que precisam da

    capacidade de desenvolver

    modelos de transporte mais

    sofisticados do que o padro, que

    sejam capazes de resolver

    problemas complexos de

    modelagem. A criao de macros e

    a apresentao dos resultados da

    alocao de transporte coletivo

    so processos simples e rpidos, o

    que permite ao usurio utilizar o

    seu tempo eficientemente para o

    desenvolvimento e calibrao do

    modelo, ao invs de programao.

  • 16

    Resumindo, o EMME extremamente flexvel e estvel, dimensionado para

    modelagens avanadas de transportes para grandes cidades. Ele fornece aos usurios

    liberdade para desenvolver modelos de transporte que contenham funes que no

    sejam padro, para solucionar questes especficas que possam ser particulares

    cidades especificas, por exemplo, tarifas por zona e servios de transporte pblico

    congestionados como o caso do Rio de Janeiro. O setup de Macros (muitas das

    quais j foram desenvolvidas pelo Consrcio) e alocao de transporte pblico so

    muito mais velozes se comparados com softwares competidores. A velocidade do

    EMME permite aos seus usurios tempo para trabalhar no desenvolvimento e

    personalizao do modelo, no na programao, ou esperando que o modelo termine

    de rodar.

    3.7. Fornecimento de equipamentos, softwares e ar condicionado

    O item 3.6 - Despesas Reembolsveis a serem consideradas na Proposta Financeira

    prev o fornecimento de equipamentos de informtica, insumos e softwares alm de

    um sistema de ar condicionado para uma rea de at 140m2 disponibilizada na

    CENTRAL, na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 493 sala 309, para a execuo dos

    servios de consultoria.

    Aps a fase de negociao chegou-se a concluso que a rea a ser ocupada pela

    Consultora ser a sombreada em azul na figura abaixo.

    Figura 3.7.1 - Planta de Situao

  • 17

    Tendo em vista as necessidades da Consultora para realizao das atividades

    relativas ao PDTU sugere-se o layout apresentado na planta a seguir.

    Figura 3.7.2 rea disponibilizada pela CENTRAL

    Ressalta-se que a rea a ser disponibilizada pela CENTRAL deve ser entregue limpa e

    desimpedida para que a Consultora possa iniciar as adaptaes necessrias ao imvel

    o mais breve possvel.

  • 18

    Segue relao detalhada dos equipamentos que sero entregues a CENTRAL. Os

    modelos descritos no Edital que no se encontram mais no Mercado, foram

    substitudos por algum similar ou superior:

    Servidor (1 unidade)

    Modelo: DELL Power Edge T310

    Processador: Xeon Quad-Core X5460

    SO: Microsoft Windows Server 2008, em Portugus

    Memria: 8Gb DDR3 1333MHz, 4 DIMMs

    Video: Super VGA 64 Mb PCIE

    HD: 3 unidades com 500Gb cada, SATA, RAID 1

    Midia Optica: 16x DVD+/-RW SATA

    Backup: 1 unidade de fita DAT72, 36/72 Gb

    Monitor: 17 LCD

    Garantia: 3 anos

    Software de Segurana: 36 meses de Trend Micro Worry-Free Business

    Estao 1 (Graphic Workstation for Development) (8 unidades)

    Modelo: DELL Optiplex 980 MT

    Processador: Intel Core i5 650 (3.2 GHz, 4MB L3 cache)

    SO: Microsoft Windows 7 Professional 64-bit, Portugus

    DELL Energy Smart Habilitado

    Memria: 4Gb DDR3 1333MHz, 2 DIMMs

    Video: 256 Mb ATI Radeon HD 3450 (2 DVI/1 TV-out) full height

    HD: SATA 3.0 Gb/s de 500 Gb e Cache DataBurst de 8Mb

    Midia Optica: 16x DVD+/-RW SATA, Roxio Creator, Cyberlink PowerDVD

    Software de Segurana: 36 meses de Trend Micro Worry-Free Business

    Office: Microsoft Office 2010 Home and Business, em Portugus

    Monitor: DELL LCD 22 Widescreen E2210BN

    Teclado: DELL com tecla silenciosa

    Mouse: DELL USB

    Alto-Falantes: DELL AX210, Preto

    Garantia: 3 anos de garantia com atendimento local

  • 19

    Estao 2 (Basic Workstation) (20 unidades)

    Modelo: DELL Optiplex 380 DT

    Processador: Intel Core 2 Duo E8400 (3.0 GHz, 6MB cache, 1333MHz)

    SO: Microsoft Windows 7 Professional 32-bit, Portugus

    Memria: 4Gb DDR3 1333MHz, 2 DIMMs

    Video: Integrated, Intel GMA 4500

    HD: SATA 3.0 Gb/s de 320 Gb e Cache DataBurst de 8Mb

    Midia Optica: 16x DVD+/-RW SATA, Roxio Creator, Cyberlink PowerDVD

    Software de Segurana: 36 meses de Trend Micro Worry-Free Business

    Office: Microsoft Office 2010 Home and Business, em Portugus

    Monitor: DELL LCD 19 Widescreen E1910

    Teclado: DELL com tecla silenciosa

    Mouse: DELL MS111 Optico USB

    Alto-Falantes: DELL AX210, Preto

    Garantia: 3 anos de garantia com atendimento local

    Notebook (6 unidades)

    Modelo: DELL Latitude E5510

    Processador: Intel Core i3-380M (2.53 GHz, 3MB cache)

    SO: Microsoft Windows 7 Professional 32-bit, Portugus

    Memria: 4Gb DDR3 1066MHz, 2 DIMMs

    Video: Express Card, BCC

    HD: 250 Gb com Sensor de Queda Livre

    Midia Optica: 8x DVD+/-RW, Roxio Creator, Cyberlink PowerDVD

    Software de Segurana: 36 meses de Trend Micro Worry-Free Business

    Office: Microsoft Office 2010 Home and Business, em Portugus

    Monitor: DELL LCD 15.6 HD (1366x768) Anti-Glare LED

    Wireless: Intel Centrino Advanced-N 6200 802.11 A/B/G/N Carto Mini PCI

    Webcam e microfones integrados

    Bateria: Primria de 6 clulas

    Bluetooth: DELL Wireless 375 Bluetooth module

  • 20

    Garantia: 3 anos de garantia com atendimento local

    Outros itens:

    Nobreak APC 3000VA SUA3000 120/120V 1 unidade

    No-break: APC 1200VA BR1200 Bivolt 28 unidades

    Multifuncional: HP OfficeJet Pro 8500 4 unidades

    Impressoras A4: HP OfficeJet Pro 8000DN 12 unidades

    Impressoras A3: HP OfficeJet Pro K8600 3 unidades

    Cartuchos para multifuncionais 80 unidades

    Cartuchos para impressoras A4 192 unidades

    Cartuchos para impressoras A3 80 unidades

    CDRs 100 unidades

    DVDRs 100 unidades

    CDRWs 50 unidades

    DVDRWs 50 unidades

    Papel tamanho A3 10.000 unidades

    Fitas DAT para backup 5 unidades

    3.8. Organizao e funcionamento do Painel de Consultores

    A participao dos consultores especiais no PDTU se dar atravs da avaliao de

    todos os relatrios produzidos pela Consultora. O processo de avaliao de cada

    produto dever obedecer as seguintes etapas:

    Consultora entrega o relatrio CENTRAL na data estipulada no cronograma de

    atividades. Nessa mesma data a Consultora entrega 3 (trs) vias do mesmo

    relatrio aos consultores especiais para que sejam avaliados;

    O relatrio das anlises dever ser entregue pelos consultores especiais

    CENTRAL no prazo mximo de duas semanas aps o recebimento de cada

    relatrio da Consultora;

    A Consultora organizar uma reunio entre a sua equipe de Coordenao dos

    estudos, a equipe da CENTRAL e os Consultores especiais para que se avalie o

    contedo das sugestes e crticas dos Consultores especiais e se decida a

    necessidade de alteraes no relatrio em anlise;

    Caso seja necessrio promover alteraes no relatrio, o prazo para entrega da

    verso revisada ser decido nessa mesma reunio, tendo em vista a quantidade

    de alteraes solicitadas;

  • 21

    Este Relatrio Preliminar no ser submetido a Avaliao dos Consultores

    Especiais.

    3.9. Treinamento

    3.9.1. Introduo

    A Consultora reconhece a importncia e o valor do treinamento e do

    desenvolvimento profissional tanto para a equipe prpria e para associados quanto

    para os nossos clientes. Isso vai ao encontro dos interesses da CENTRAL em dar

    nfase ao desenvolvimento das capacidades do seu corpo tcnico.

    3.9.2. Estrutura de Treinamento

    A Consultora ir desenvolver um programa de treinamento para os tcnicos da

    CENTRAL com o objetivo de auxiliar a compreenso e a futura aplicao do modelo

    de atualizao do PDTU. O programa ser desenvolvido de um modo a deixar um

    legado de conhecimento que dever ir alm da durao dos estudos.

    Espera-se que essa capacitao possa ser desenvolvida em duas partes, a primeira

    ser focada na construo de um entendimento da estrutura e das tcnicas de

    modelagem e os requisitos bsicos que iro permitir a operao do modelo atualizado

    do PDTU. Este mdulo ser realizado atravs de uma seqncia de mdulos

    bsicos/fundamentais.

    A segunda parte ser focada na apresentao de um treinamento detalhado na

    operao do novo modelo incluindo o desenvolvimento do conhecimento especfico

    dos recursos do modelo e a forma como eles foram elaborados e desenvolvidos. Este

    mdulo do treinamento ser realizada atravs de um intensivo programa de

    treinamento avanado.

    Em ambos mdulos (bsico e avanado) sero utilizadas diversas tcnicas de

    treinamento, como por exemplo, seminrios, aulas expositivas, demonstraes

    prticas, discusses em grupo e workshops. Alguns sub-mdulos do mdulo

    avanado envolvem a realizao de atividades prticas como alterao e execuo do

    modelo e anlise dos resultados. Outros exerccios prticos talvez possam ser

    desenvolvidos para atender aos interesses especficos da CENTRAL atravs de

    simulaes de futuras aplicaes do banco de dados da RMRJ.

    Embora algumas das sees de mdulo bsico sero ministradas para grupos

    maiores, com at 20 pessoas, as demais sees devem ser ministradas para grupos

    menores com o objetivo de maximizar o contato pessoal entre o instrutor e o grupo a

    ser treinado, possibilitando maior participao e aprendizado para todos. Mesmo

    sabendo que alguns participantes desejam participar apenas de alguns sub-mdulos

    de interesse especfico, a Consultora sugere que cada participante frequente todo o

    mdulo para que a experincia e aprendizados sejam maximizados.

    Toda a documentao e material de apresentao sero fornecidos tanto impresso

    quanto em CD-ROM, em arquivos compatveis com o pacote Microsoft Office.

  • 22

    3.9.3. Mdulo bsico

    Espera-se que o mdulo bsico possa ser concludo em um perodo de 8 (oito)

    semanas com uma aula por semana. O tempo de durao desse curso no rgido e

    pode ser adequado de acordo com a necessidade e disponibilidade da equipe tcnica

    da CENTRAL porm, a Consultora recomenda que essas aulas sejam ministradas em

    semanas consecutivas para garantir a continuidade de aprendizado durante esse

    perodo.

    A princpio, acredita-se que o contedo do mdulo bsico seja o seguinte:

    1. Introduo a Planejamento de Transporte;

    2. Metodologia de coleta de dados, validao de dados de pesquisa e anlise dos

    dados de transporte;

    3. Banco de dados e programao GIS;

    4. Introduo a modelagem de transporte - sistema virio, transporte pblico,

    estratgias, microsimulao, integrao.

    5. Sistema virio - dados, desenvolvimento de uma rede, elaborao da matriz,

    validao;

    6. Transporte Pblico - dados, desenvolvimento de uma rede, elaborao da

    matriz, validao;

    7. Modelagem e estimativas de demanda - Atrao, gerao, distribuio de

    viagens e escolha do modo;

    8. Utilizao dos modelos - avaliao das polticas de transporte, medidas e

    aes.

    A Consultora est aberta para discutir e avaliar sugestes que possam melhorar o

    contedo, a estrutura e a metodologia do treinamento.

    3.9.4. Mdulo Avanado

    Em complemento ao mdulo bsico a Consultora ir realizar um mdulo avanado

    concentrando as atenes nas caractersticas do modelo utilizado para atualizar o

    PDTU. Com a consolidao dos conceitos abordados no mdulo bsico, o mdulo

    avanado permitir que os tcnicos possam desenvolver um entendimento da

    construo dos novos modelos e da operao dos mesmos, atravs de demonstraes

    e exerccios prticos.

    Pretende-se abordar os seguintes tpicos no mdulo avanado:

    1. Introduo a utilizao do EMME;

    2. Fontes de dados utilizadas no desenvolvimento do modelo incluindo os

    aspectos do planejamento e realizao das pesquisas bem como a validao

    dos dados;

    3. Atualizao da rede viria e o desenvolvimento da rede de transporte pblico

    incluindo dados das linhas de transporte e seus parmetros;

  • 23

    4. Elaborao das matrizes de viagem (rede viria e transporte pblico);

    5. Validao dos modelos da rede viria e de transporte pblico;

    6. Estimativas para os anos futuros - rede, uso do solo, demanda por transporte;

    7. Operao do modelo utilizado na atualizao do PDTU e manutenes

    futuras;

    8. Avaliao das medidas e aes.

    Assim como no mdulo bsico, a Consultora est aberta para discutir e avaliar

    sugestes que possam melhorar o contedo, a estrutura e a metodologia do

    treinamento.

    Sugere-se que esse mdulo seja ministrado mais para a parte final do estudo quando

    o modelo de atualizao do PDTU j estar completo. Isso ir proporcionar uma

    melhor compreenso e uma viso geral de todos os aspectos do desenvolvimento do

    modelo.

    Mais uma vez sugere-se que o treinamento seja realizado em um perodo concentrado

    para que os participantes tenham o maior aprendizado possvel, aproveitando ao

    mximo os conhecimentos adquiridos no mdulo anterior. O ideal que esse

    treinamento fosse realizado em um prazo que varia de quatro a oito semanas com

    uma ou duas aulas por semana.

    3.9.5. Manual de Instrues do Modelo

    Um importante resultado do programa de treinamento que est sendo proposto que

    ao fim do mdulo avanado ser possvel a elaborao de um "Manual de Instrues

    do Modelo" com os insumos advindos das aulas e dos assuntos que mais interessam

    CENTRAL.

    3.9.6. Certificao dos participantes

    Os participantes sero obrigados a frequentar um mnimo de 102 horas (85%) do total

    de 120 horas de treinamento, a fim de serem considerados aptos no uso e na aplicao

    do modelo PDTU. Isso inclui um nmero de elementos essenciais (especificamente no

    tocante introduo do software EMME e procedimentos de coleta de dados) que

    devem ser atendidos. Cada participante receber um certificado de formao aps a

    concluso das horas necessrias de treinamento e aplicao de um teste de

    conhecimento pelos instrutores.

    3.9.7. Documentao

    Prope-se que sejam produzidos dois documentos bsicos para esta atividade. - O

    Manual de Instrues do Modelo descrito acima e o Relatrio 10: "Treinamento", que

    resumir as atividades desenvolvidas, com detalhes dos participantes e dos

    certificados concedidos.

  • 24

    3.10. Elaborao de Projetos Bsicos

    Nesse relatrio buscou-se caracterizar os trabalhos que sero realizados no

    desenvolvimento do Projeto Bsico dos terminais constantes do item 6.11 do Termo

    de Referncia e descries de escopo apresentadas na proposta tcnica, abrangendo

    as seguintes especialidades: Geometria, Terraplenagem, Drenagem, Pavimentao,

    Sinalizao Horizontal, Vertical e Semafrica, Estruturas e Fundaes (Forma),

    Estrutura Metlica, Iluminao Pblica, Comunicao Visual (Sistema de Informao

    ao Usurio), Acessibilidade, Arquitetura; Paisagismo; Sistema Predial de Instalaes

    Eltricas, incluindo Estudo Luminotcnico e Sistema de Proteo Atmosfrica,

    Climatizao (Ventilao/Ar Condicionado) e Telecomunicaes, envolvendo

    Sonorizao, Telefonia e Infraestrutura para instalao de Rede de Transmisso de

    Dados RTD e Multimdia, Sistemas de Controles, Sistema Predial de Instalaes

    Hidrulicas, Sanitrias e de Deteco e Combate a Incndio.

    Como o desenvolvimento de cada especialidade se relaciona com as demais, ser feita

    a gesto das interfaces e interligaes entre as mesmas no decorrer do trabalho, de

    modo a obter o padro necessrio no produto final a ser apresentado.

    Para cada terminal, o trabalho consistir de 2 fases, uma relacionada concepo

    geomtrica/arquitetnica do terminal, denominada Projeto Funcional e outra

    identificada como Projeto Bsico propriamente dito.

    Estas duas fases esto detalhadas a seguir:

    A. Projeto Funcional Geomtrico/Arquitetnico

    Ser elaborado o Projeto Funcional Virio e das Edificaes Administrativas e de

    Controle Operacional, para cada terminal, com todo o contedo tcnico adequado

    plena compreenso das solues apresentadas e o inter-relacionamento com seus

    projetos complementares. Este projeto ser composto basicamente de:

    Localizao geomtrica das edificaes, destacando: rea de implantao e cotas,

    sistema virio e circulao na rea interna aos terminais e respectivos acessos de

    veculos e pedestres, reas de estacionamento, reas arborizadas, reas ocupadas;

    Concepo, dimensionamento e caracterizao dos ambientes para cada

    edificao;

    Definio de localizao e dimensionamento das dependncias e reas de servio

    e operaes.

    Concepo e tratamento da volumetria dos edifcios (perspectiva);

    Caracterizao do partido arquitetnico.

    B. Projeto Bsico

    O Projeto Bsico de cada terminal ser elaborado com base nos parmetros do Projeto

    Funcional aprovado pela Central, tal que o conjunto de documentos tcnicos

    produzido, permita a caracterizao fsica e operacional do terminal.

  • 25

    Sero produzidos no Projeto Bsico os seguintes documentos tcnicos, por Terminal

    Sistema Virio.

    - Projeto Geomtrico e de Terraplanagem 3 Desenhos A1

    - Projeto de Drenagem - 2 Desenhos A1

    - Projeto de Pavimentao - 2 Desenhos A1

    - Projeto de Sinalizao Horizontal/ Vertical e Semafrica 2 Desenhos A1

    - Projeto de Iluminao Pblica - 2 Desenhos A1

    - Projeto de Paisagismo- 1 Desenho A1

    - Acessibilidade- 1 Desenho A1

    - Cadastro de Interferncias e Indicao de Remanejamentos - 1 Desenho A1

    - Desapropriao 1 Desenho A1

    Edificaes.

    - Projeto de Arquitetura - 4 Desenhos A1

    - Projeto de Estrutura de Concreto Armado e Fundaes (formas) - 4 Desenhos

    A1

    - Projeto de Estrutura Metlica - 3 Desenhos A1

    - Sistema Predial de Instalaes Eltricas, Telecomunicaes, Hidrulicas,

    Sanitrias, Deteco e Combate a Incndio 4 Desenhos A1

    - Projeto de Comunicao Visual (Sistema de Informao ao Usurio) - 1

    Desenho A1

    Geral.

    - Planilha Estimativa de Custos das Obras (Oramento)

    Sero utilizados levantamentos topogrficos, sondagens e ensaios de solo

    disponveis.

    Em acordo com cada especialidade e nas quantidades estimadas acima, o Projeto

    Bsico ser composto dos seguintes tipos de documentos e escalas correspondentes:

    Desenhos em Planta e Perfil Escalas: 1:2.000 / 1:1000/ 1:100/ 1:125/ 1:500/ 1:300/;

    Desenhos de Cortes e Elevaes Escalas: 1:125/ 1:20/ 1:50/ 1:75/ 1:40;

    Relatrios Tcnicos Doc. A4 Word;

    Especificaes Tcnicas de Materiais e Servios Doc. A4 Word;

    Planilhas de Quantidades e Custos de Materiais e Servios Doc. A4 Word e

    Excel;

    Memoriais Descritivos Doc. A4 Word;

  • 26

    Memoriais de Clculo Doc. A4 Word;

    Diagramas Sem Escala.

    Salienta-se, que a quantidade de documentos apresentada anteriormente foi estimada

    considerando a adoo de solues padro para os Terminais, sempre que possvel,

    de tal modo a viabilizar os projetos nas condies contratuais.

    C. Diretrizes Que Sero Observadas na Elaborao do Projeto Bsico

    No desenvolvimento do Projeto Bsico sero observadas as seguintes diretrizes para

    alcanar os objetivos pretendidos:

    Desenvolvimento da soluo escolhida, de forma a fornecer viso global da obra e

    identificar todos os seus elementos construtivos, com clareza;

    Apresentao das solues tcnicas localizadas na forma mais precisa possvel, de

    modo a minimizar a necessidade de reformulao ou variantes nas fases

    posteriores de trabalho, relacionadas elaborao do projeto executivo e obras;

    Identificao dos tipos de servios a executar, materiais e equipamentos a

    incorporar obra;

    Incluso de informaes que possibilitem o estudo e a deduo dos mtodos

    construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra;

    Possibilidade de avaliao dos custos da obra, a definio dos mtodos e do prazo

    de execuo;

    Atendimento s normas de segurana, funcionalidade, mobilidade e adequao

    ao interesse pblico;

    Atendimento das normas tcnicas de sade e de segurana do trabalho;

    Utilizao de NBRs adequadas para os projetos;

    Integrao dos projetos com o meio ambiente.

    3.11. Relao com os Stakeholders

    Um Plano Diretor de Transporte Urbano assunto de extremo interesse para todas as

    pessoas que fazem parte da rea de estudo e o envolvimento da sociedade nas etapas

    de planejamento pode ser muito salutar para obteno de um resultado satisfatrio.

    Para atingir esse objetivo a Consultora ir fornecer CENTRAL material para auxiliar

    a realizao de reunies com a sociedade, como por exemplo, uma apresentao

    resumo do relatrio em formato Power Point.

    A Consultora se compromete a participar dessas reunies entre a CENTRAL e os

    representantes da sociedade, limitando-se ao nmero de duas participaes por

    produto para que a produo tcnica dos outros produtos no seja comprometida.

    Ressalta-se que a organizao desses eventos, tais como local , infraestrutura e

    logstica so de responsabilidade da CENTRAL, cabendo consultora apenas a

    participao no evento.

  • 27

    4. REVISO DAS INFORMAES DISPONVEIS

    A reviso das informaes torna-se uma atividade fundamental, pois a partir da

    mesma que sero elaboradas inmeras atividades de pesquisa, modelagem

    matematica e de proposies na presente fase de atualizao.

    4.1. O PDTU-2005

    Foi elaborado como o coroamento de um grande esforo de planejamento dos

    transportes metropolitanos, com levantamentos e pesquisas de campo, alm de uma

    modelagem matemtica bastante cuidadosa.

    Procurou sistematizar dados e consolidar as varias alternativas de interveno no

    setor transportes de passageiros e de cargas, que vinham sendo tratadas de forma

    mais ou menos isolada ao longo de vrios anos.

    No que se refere aos dados socioeconmicos que foram base para a projeo da

    demanda, basicamente populao, renda, empregos e taxa de motorizao tomou por

    base as informaes disponveis nas diversas fontes secundarias em especial do setor

    publico.

    Desde a elaborao do PDTU-2005 uma srie de fatos de importncia fundamental

    para a atualizao do processo de planejamento vem ocorrendo, entre estes esto:

    Mudana e acelerao do uso do solo urbano e metropolitano,

    Aumento das taxas de motorizao advindas das polticas de financiamento

    aquisio de automveis e do prprio aumento da renda das classes que at ento

    tinham menor poder aquisitivo,

    Os eventos que levaram a tomada de deciso sobre prioridades de investimentos

    em transportes pblicos com reflexos na rede atual e em implantao,

    A adoo de uma poltica tarifaria nos transportes pblicos da regio

    metropolitana,

    A mudana da relao entre o poder publico e os operadores em municpios

    importantes da rea em estudo.

    Todos estes aspectos comprovam que o PDTU-2005, feito em boa hora e com o uso da

    melhor base de informaes e modelagem no momento, alm de agregar o

    conhecimento acumulado em vrios estudos e planos anteriores, precisava ser

    atualizado, dentro do entendimento de que planejamento um processo permanente.

    Assim sendo, os comentrios apresentados a seguir no representam criticas ao

    realizado, mas a atualizao das informaes para que a cada passo mais avance a

    estruturao dos transportes pblicos na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro.

  • 28

    Sempre que forem cotejados dados atualizados com os do PDT-2005 o objetivo ,

    nica e exclusivamente, permitir que os planejadores que vierem a usar a nova base

    agora em atualizao, possam entender e usar uma seqncia de informaes. Da

    mesma forma no futuro, outras atualizaes e planos sero feitos e os dados agora

    levantados tambm sero cotejados aumentando o conhecimento sobre a Regio

    Metropolitana do Rio de Janeiro e a evoluo dos fatores socioeconmicos e de

    transportes ao longo do tempo.

    4.2. Informaes sobre dados demogrficos, de emprego e outros aspectos socioeconmicos

    Em 2010 foi realizado o Censo no Brasil, com isto o zoneamento para o planejamento

    de transportes da Regio Metropolitana esta sendo ajustado aos novos setores

    censitrios que foram usados, uma vez que estes tm tamanho proporcional

    populao. Uma vez que houve aumento da mesma e crescimentos distintos na rea

    de estudo zonas de transportes devero ser reduzidas e seus limites devero estar

    ajustados unio dos setores censitrios que esto contidos na respectiva zona.

    Alm disto, os dados socioeconmicos, que no PDTU-2005 foram baseados no Censo

    de 2000, tero uma base mais prxima da realizao do censo, uma vez que a

    atualizao presente poder contar com o Censo de 2010.

    Haver necessidade de apoio por parte do Governo Estadual para a liberao das

    informaes das cadernetas de campo para se obter os dados primrios que

    permitiro maior confiabilidade na modelagem matemtica de gerao de viagens.

    Outro importante item socioeconmico diz respeito ao aumento da renda media da

    populao metropolitana, alm de uma real migrao de contingentes significativos

    de populao de renda mais baixa para as classes media e media baixa, ou seja, das

    denominadas classes E e D para D e C.

    Com isto a distribuio da quantidade de pessoas por faixa de renda evolui do perfil

    anterior em triangulo para um desenho mais prximo de um losango, o que

    representa melhor distribuio de renda pela sociedade.

    Isto ir representar uma maior demanda por mobilidade, tanto nos transportes

    pblicos quanto na posse e potencial de viagens por veculos particulares, com

    inegveis reflexos na escolha de alternativas modais e de vias, impacto na

    modelagem de gerao de viagens por rea, escolha modal e de alocao nas redes

    viria e de transporte publico, com conseqentes impactos sobre os custos de

    mobilidade urbana.

    Todas as informaes citadas sero lanadas em base GIS na medida em que for

    concludo o zoneamento de transportes.

  • 29

    4.3. Informaes sobre uso do solo e planos de desenvolvimento comerciais

    A mudana da posio do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro em termos

    econmicos, sociais, segurana publica, entre outros levou a uma modificao nos

    investimentos, tanto por parte do setor publico quanto pelo privado, em diversas

    reas da Regio Metropolitana. A realidade de eventos poliesportivos e de lazer

    mostrou e acelerou o desenvolvimento regional e, para isto, vrios investimentos em

    infra-estrutura esto sendo planejados ou j ocorrendo. Vrios destes aspectos no

    haviam sido includos na modelagem anterior, tanto em termos da projeo das

    variveis socioeconmicas quanto na elaborao de alternativas de transportes.

    Entre as mais importantes esto:

    Efetivo inicio da implantao do Porto Maravilha, em conjunto com a

    revitalizao de importantes reas do Centro Tradicional, da Nova Lapa e da

    Cidade Nova. Estes investimentos realizados por PPP, recursos privados e

    investimentos pblicos iro aumentar o numero de empregos, reas de lazer e

    cultura, entre outros na rea central rea de Planejamento 1 da Cidade do Rio

    de Janeiro aumentando a atrao de viagens em proporo muito superior que

    foi at ento estimada. Simultaneamente condomnios vem sendo construdos

    nestas reas, tanto pela sua revitalizao quanto pelo aumento progressivo dos

    custos generalizados de transportes aos usurios que optaram por morar longe

    das reas de emprego, em especial as novas famlias e os que esto na transio

    de renda supracitada.

  • 30

    Figura 4.3.1 - rea de interveno do Porto Maravilha

    Estdio do Engenho e a revitalizao do entorno do Maracan e da Quinta da Boa

    Vista, que ir representar um eixo atrator de viagens para lazer de muita importncia,

    em especial por ser lindeiro de linhas metro-ferroviarias de grande importncia. Em

    paralelo um contingente importante de conjuntos habitacionais esta sendo

    progressivamente implantado na rea de influencia formada pela rede metro-

    ferroviaria prxima, tanto pela proximidade advinda de sua melhoria de acesso ao

    centro urbano quanto pela Linha Amarela que permite um acesso Barra da Tijuca.

    Plo Petroqumico de Itabora e a ampliao do Plo Siderrgico entre Santa

    Cruz, na Cidade do Rio de Janeiro, e Itagua, que devero gerar empregos e

    mudar os perfis de demografia, com mudanas nos vetores de desenvolvimento

    urbano.

    A implantao das UPPs que j esta impactando o processo de escolha de

    residncias e o retorno de parcela importante da populao a bairros que vinham

    se esvaziando pelas questes de segurana. Ao longo da rede metro-ferroviaria

    vrios bairros e favelas j esto com uma tendncia de fluxo revertido de

    crescimento, ou seja, reas que tinham decrescimento da populao comeam a

    ver um crescimento do numero de habitantes.

  • 31

    Estes aspectos de mudana da ocupao podero levar a impactos significativos no

    numero de empregos e habitantes nas regies perifricas que vinham crescendo mais

    fortemente nas ultimas dcadas. Em especial nas reas prximas das praias litorneas

    de Niteri e na regio da Barra da Tijuca os custos geralizados de deslocamento em

    conjunto com a mudana de ocupao de reas centrais poder levar a uma mudana

    muito significativa nas linhas de desejo de viagens, apresentando um quadro diverso

    do que estava sendo planejado em termos de investimentos pblicos em algumas

    reas.

    Programas logsticos em desenvolvimento, em especial no que se refere ao Porto

    do Rio de Janeiro, que esto sendo coordenados pela SETRANS-RJ e pela

    Coordenao de Projetos Especiais da Cidade do Rio de Janeiro.

    Todas as informaes citadas sero lanadas em base GIS na medida em que for

    concludo o zoneamento de transportes.

    4.4. Mudana da poltica tarifaria

    Este ser um dos componentes de mais forte impacto em todo o processo de

    calibrao da modelagem de planejamento matemtico de transportes que havia sido

    calibrada.

    Na modelagem anterior o quadro de escolha modal, independente de outros fatores,

    estava submetido a uma poltica tarifaria que levava a custos muito distintos dos

    atuais nos transportes pblicos. Com exceo de algumas poucas linhas de integrao

    multimodal, a quase totalidade dos deslocamentos se dava com o pagamento pelos

    usurios da soma das tarifas de cada modo.

    Apesar do Vale Transporte os custos urbanos de mobilidade eram muito

    significativos. Por outro lado os preos dos estacionamentos era mais baixo do que

    tem sido observado, mas recentemente, isto devido a mudanas legais sobre

    pagamento de preo cobrado por operadores privados ter que ser particionado em

    perodos menores, e o inegvel aumento da demanda por estacionamentos a partir da

    maior taxa de motorizao.

    4.4.1. No mbito dos deslocamentos metropolitanos

    Para o modo ferrovirio a tarifa permanece sendo nica, independente da distancia

    percorrida. O mesmo vale para o modo metrovirio.

    O modo hidrovirio tem tarifa nica para cada linha, sendo que as ligaes

    denominadas sociais tm uma tarifa menor que a seletiva, sendo que apenas uma

    destas existe.

    A grande modificao ocorreu foi no sistema sobre pneus e no que se refere

    implantao de tarifas em que o deslocamento integrado modal ou intermodal foi

    tarifariamente beneficiado.

  • 32

    No que se refere ao mbito dos deslocamentos metropolitanos a implantao do

    Bilhete nico Metropolitano foi um passo importante e seu impacto nos desembolsos

    dos usurios alm dos inegveis reflexos sobre a escolha modal e de caminhos, o que

    ser de alta sensibilidade na re-calibrao dos modelos matemticos de planejamento.

    Todas as linhas de nibus do tipo convencional, passageiros em p e sentados com ou

    sem ar condicionado, que possuam tarifas proporcionais s extenses, foram

    vinculadas s respectivas regies de origem, segundo 12 zonas, e tiveram as tarifas

    entre elas como indicado na matriz abaixo. Com isto o numero de tarifas foi muito

    reduzido e permitiu uma modelagem de tarifa integrada que fosse factvel em termos

    de operao e em termos do sistema de bilhetagem vigente.

    Na figura podem-se visualizar estas reas.

    Conceitualmente tem-se que o usurio poder usar uma ou 2 ligaes em um mesmo

    deslocamento, desde que gaste menos de 2 horas e meia entre a primeira e segunda

    passagem entre validadores, pagando at no maximo R$4,40 de tarifa total. Assim

    sendo, se a soma for menor que este valor as tarifas de cada parte da ser descontado

    do Bilhete nico Metropolitano. Se for maior o desconto ser at este valor e o resto

    ser pago atravs de um fundo de subsdios direto ao operador. A condio que o

    usurio seja pr-cadastrado, compre o BU Metropolitano, um dos deslocamentos seja

    intermunicipal metropolitano (em nibus, metro, trens ou barcas) e pague a sua parte

    (at o maximo acima por viagem). O subsidio anual pago pelo Governo Estadual

    inferior a R$300 milhes.

    Figura 4.4.1.1 Zoneamento DETRO

    No esto includas as linhas de nibus somente com passageiros sentados nem as

    com ar condicionado.

  • 33

    Tabela 4.4.1.1 - Descrio do Zoneamento

    Municpio Zona Descrio

    Belford Roxo BR1 Todo o municpio

    Duque de CaxiasDC1 Centro e bairros vizinhos

    DC2 Restante do municpio (Jardim Primavera, Santa Cruz da Serra, Saracuruna e Xerm)

    GuapimirimGP1 Centro, Barreira, Caneca Fina, Limoeiro, Parada Modelo e Paraso.

    GP2 Parada Ideal, Saco e Vale das Pedrinhas

    Itabora

    ITB1 Centro e demais bairros

    ITB2 Curuzu e Manilha

    ITB3 Itambi, Morada do Sol e Visconde

    ItaguaITG1 Centro, Vila Geni e demais bairros

    ITG2 Ilha da Madeira

    JaperiJP1 Centro e bairros vizinhos

    JP2 Engenheiro Pedreira e bairros vizinhos

    MangaratibaMAN1 Centro, Conceio de Jacare, Muriqui e demais bairros

    MAN2 Itacuru e bairros vizinhos

    Maric MAR1 Todo o municpio

    MagMG1 Centro, Andorinhas, Suru e bairros vizinhos

    MG2 Piabet e Raiz da Serra

    Mesquita MQ1 Todo o municpioMunicpio Zona Descrio

    Nova IguauNI1 Centro e demais bairros

    NI2 Cabuu e bairros vizinhos

    Niteri

    NIT1 Praa Araribia

    NIT2 Centro, zona sul e parte da zona norte (Barreto, Charitas, Fonseca e Santa Rosa)

    NIT3 Regio ocenica e parte da Zona Norte (Itaipu, Pendotiba e Vrzea das Moas)

    Nilpolis NL1 Todo o municpio

    Paracambi PB1 Todo o municpio

    Queimados QM1 Todo o municpio

    Rio de Janeiro

    RJ1 Centro e Cidade Universitria

    RJ2 Zona sul e parte da zona norte (Tijuca e Ilha do Governador)

    RJ3 Parte da zona oeste (Barra da Tijuca e Jacarepagu)

    RJ4 Parte da Zona Norte (Bonsucesso, Deodoro, Madureira, Mier, Pavuna, Penha e Realengo)

    RJ5 Parte da Zona Oeste (Bangu, Campo Grande, Santa Cruz e Sepetiba)

    Seropdica SE1 Todo o municpio

    So GonaloSG1 Centro e bairros vizinhos

    SG2 Restante do municpio

    So Joo de Meriti SJ1 Todo o municpio

    Tangu TG1 Todo o municpio

  • 34

    Tabela 4.4.1.2 - Tarifas Metropolitanas por Zona

    1A 1B 1C 1D 1E 2A 2B 2C 3A 3B 4 5 6A 6B 7A 7B 7C 8 9A 9B 10A 10B 11 12 13 14A 14B 15 16A 16B

    RJ1

    RJ2

    RJ3

    RJ4

    RJ5

    NIT

    1

    NIT

    2

    NIT

    3

    DC

    1

    DC

    2

    SJ1

    NL

    1/M

    Q1

    SG

    1

    SG

    2/IT

    B2

    MG

    2

    MG

    1/G

    P2

    GP

    1

    BR

    1

    NI1

    NI2

    QM

    1/J

    P2

    JP

    1

    SE

    1

    ITG

    1

    PB

    1

    ITB

    1/T

    G1

    ITB

    3

    MA

    R1

    ITG

    2/M

    A

    N2

    MA

    N1

    1A RJ1 3,85 4,35 5,30 3,85 5,60 4,65 5,60 5,90 5,90 5,60 7,50 7,50 5,30 5,30 5,30 6,35 6,35 5,90 5,90 7,50 5,90 5,90 7,50 7,50 7,50

    1B RJ2 4,65 5,30 5,60 4,35 5,60 4,65 5,30 5,90 6,35 5,90 7,50 7,50 5,30 5,30 5,60 5,60 5,60 6,35 6,35 7,50 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50

    1C RJ3 5,30 5,90 6,35 4,35 5,90 5,30 5,60 6,35 6,35 6,35 7,50 7,50 5,30 5,90 7,50 7,50 7,50 4,35 4,35 7,50 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50

    1D RJ4 5,90 6,35 6,35 2,50 3,20 2,50 2,50 6,35 6,35 5,60 6,35 6,35 2,50 2,50 3,20 3,20 3,20 2,50 2,85 7,50 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50

    1E RJ5 6,35 7,50 7,50 4,35 4,65 2,85 2,85 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,85 2,65 5,30 6,35 6,35 7,50 6,35 6,35

    2A NIT1 3,85 4,65 5,30 5,90 6,35 2,50 2,50 2,85 5,60 5,90 5,90 5,90 2,65 3,20 5,90 5,90 5,90 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 4,65 4,65 5,90 7,50 7,50

    2B NIT2 4,35 5,30 5,90 6,35 7,50 2,50 2,50 3,20 5,90 6,35 6,35 6,35 2,65 3,20 6,35 5,90 5,90 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 4,35 5,60 5,60 7,50 7,50

    2C NIT3 5,30 5,60 6,35 6,35 7,50 2,85 3,20 2,50 6,35 6,35 6,35 6,35 3,20 3,85 6,35 6,35 6,35 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 3,85 3,85 3,85 7,50 7,50

    3A DC1 3,85 4,35 4,35 2,50 4,35 5,60 5,90 6,35 2,50 3,85 2,50 2,50 5,90 6,35 4,35 5,90 5,90 2,50 2,85 2,85 2,50 2,50 5,30 5,60 5,90 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50

    3B DC2 5,60 5,60 5,90 3,20 4,65 5,90 6,35 6,35 3,85 2,65 2,65 2,85 6,35 6,35 2,65 2,50 2,50 2,65 2,65 2,65 2,50 2,50 5,30 5,30 5,30 5,90 5,90 7,50 7,50 7,50

    4 SJ1 4,65 4,65 5,30 2,50 2,85 5,90 6,35 6,35 2,50 2,65 2,50 2,50 6,35 6,35 6,35 6,35 6,35 2,50 2,50 2,85 2,85 2,85 3,20 3,20 6,35 7,50 7,50 7,50 5,90 5,90

    5 NL1/ MQ1 5,60 5,30 5,60 2,50 2,85 5,90 6,35 6,35 2,50 2,85 2,50 2,50 6,35 6,35 3,85 5,30 5,30 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,85 2,85 6,35 7,50 7,50 7,50 4,65 4,65

    6A SG1 5,90 5,90 6,35 6,35 7,50 2,65 2,65 3,20 5,90 6,35 6,35 6,35 2,50 2,65 6,35 3,20 3,20 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,65 2,65 2,85 7,50 7,50

    6B SG2/ITB2 5,90 6,35 6,35 6,35 7,50 3,20 3,20 3,85 6,35 6,35 6,35 6,35 2,65 2,50 6,35 3,85 3,85 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,65 2,65 2,85 7,50 7,50

    7A MG2 5,60 5,90 6,35 5,60 7,50 5,90 6,35 6,35 4,35 2,65 6,35 3,85 6,35 6,35 2,65 2,50 2,50 3,20 4,35 3,85 4,35 4,65 5,30 5,60 5,90 5,30 5,30 6,35 7,50 7,50

    7B MG1/GP2 7,50 7,50 7,50 6,35 7,50 5,90 5,90 6,35 5,90 2,50 6,35 5,30 3,20 3,85 2,50 2,50 2,85 3,85 7,50 4,65 5,30 5,30 5,60 5,90 6,35 3,85 3,85 6,35 7,50 7,50

    7C GP1 7,50 7,50 7,50 6,35 7,50 5,90 5,90 6,35 5,90 2,50 6,35 5,30 3,20 3,85 2,50 2,85 3,20 3,85 7,50 4,65 5,30 5,30 5,60 5,90 6,35 3,85 3,85 6,35 7,50 7,50

    8 BR1 5,30 5,30 5,30 2,50 2,85 6,35 6,35 6,35 2,50 2,65 2,50 2,50 6,35 6,35 3,20 3,85 3,85 2,50 2,50 2,85 2,85 2,85 3,20 3,20 6,35 7,50 7,50 7,50 5,90 5,90

    9A NI1 5,30 5,30 5,90 2,50 2,85 6,35 6,35 6,35 2,85 2,65 2,50 2,50 6,35 6,35 4,35 7,50 7,50 2,50 2,50 2,50 2,50 3,85 2,85 5,60 5,90 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50

    9B NI2 5,30 5,60 7,50 3,20 2,85 7,50 7,50 7,50 2,85 2,65 2,85 2,50 7,50 7,50 3,85 4,65 4,65 2,85 2,50 2,50 2,50 2,50 2,85 2,85 2,50 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85

    10A QM1/ JP2 6,35 5,60 7,50 3,20 2,85 7,50 7,50 7,50 2,50 2,50 2,85 2,50 7,50 7,50 4,35 5,30 5,30 2,85 2,50 2,50 2,50 2,50 2,85 2,85 2,85 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85

    10B JP1 6,35 5,60 7,50 3,20 2,85 7,50 7,50 7,50 2,50 2,50 2,85 2,50 7,50 7,50 4,65 5,30 5,30 2,85 3,85 2,50 2,50 2,50 2,85 2,85 2,50 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85

    11 SE1 5,90 6,35 4,65 2,50 2,85 7,50 7,50 7,50 5,30 5,30 3,20 2,85 7,50 7,50 5,30 5,60 5,60 3,20 2,85 2,85 2,85 2,85 2,65 2,65 2,65 7,50 7,50 7,50 3,20 3,85

    12 ITG1 5,90 6,35 4,35 2,85 2,65 7,50 7,50 7,50 5,60 5,30 3,20 2,85 7,50 7,50 5,60 5,90 5,90 3,20 5,60 2,85 2,85 2,85 2,65 2,65 2,65 7,50 7,50 7,50 2,85 3,20

    13 PB1 7,50 7,50 7,50 7,50 5,30 7,50 7,50 7,50 5,90 5,30 6,35 6,35 7,50 7,50 5,90 6,35 6,35 6,35 5,90 2,50 2,85 2,50 2,65 2,65 2,50 7,50 7,50 7,50 4,65 5,30

    14A ITB1/TG1 5,90 6,35 6,35 6,35 6,35 4,65 4,35 3,85 6,35 5,90 7,50 7,50 2,65 2,65 5,30 3,85 3,85 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,50 2,50 2,85 7,50 7,50

    14B ITB3 5,90 6,35 6,35 6,35 6,35 4,65 5,60 3,85 6,35 5,90 7,50 7,50 2,65 2,65 5,30 3,85 3,85 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,50 2,50 2,85 7,50 7,50

    15 MAR1 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 5,90 5,60 3,85 7,50 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85 6,35 6,35 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 2,85 2,85 2,50 7,50 7,50

    16A ITG2/MAN2 7,50 7,50 7,50 7,50 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 5,90 4,65 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 5,90 7,50 2,85 2,85 2,85 3,20 2,85 4,65 7,50 7,50 7,50 2,5 2,5

    16B MAN1 7,50 7,50 7,50 7,50 6,35 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 5,90 4,65 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 5,90 7,50 2,85 2,85 2,85 3,85 3,20 5,30 7,50 7,50 7,50 2,5 2,50

  • 35

    importante situar que os benefcios sociais desta medida so significativos

    (Impactos Sociais do Bilhete nicos Intermunicipal no Grande Rio / Coordenao

    Marcelo Cortes Neri - Rio de Janeiro: FGV/CPS, 2010.), pois hoje j so feitas 800 mil

    viagens/dia, o que resulta em um subsdio de R$ 2,52 dia, em mdia, por usurio de

    BU.

    fundamental alertar que este modelo tarifrio devera afetar de forma importante na

    calibrao dos modelos matemticos de planejamento de transportes, tanto por

    aumentar a mobilidade (modelo de gerao) e aumentar a atratividade dos

    transportes pblicos (escolha modal) quanto potencialmente influir na escolha de

    caminhos, j que as tarifas tendem a se igualar a busca por rotas mais rpidas, mesmo

    que integradas tendera a ocorrer. Como os modelos podero ter suas elasticidades

    diferidas em relao s calibraes anteriores e os custos generalizados podero

    mudar muito para os modos e deslocamentos resultados podero apresentar

    diferenas significativas em relao situao previa.

    As linhas com ar condicionado passageiros s sentados ou sentados e em p no

    esto includas neste sistema de bilhetagem.

    4.4.2. Nos deslocamentos na Capital

    O Bilhete nico Carioca permite para as linhas de nibus convencionais passageiros

    sentados e em p, sem ar condicionado que o usurio pagando R$2,40 use 2 nibus

    desde que desde que gaste menos de 2 horas entre a primeira e segunda passagem

    entre validadores e ambas as linhas seja municipais. No h subsidio publico para

    isto, pois foi exigncia do processo licitatrio que ocorreu na Cidade do Rio de

    Janeiro, como parte do nus de outorga. Mais de 1.000.000 viagens esto vinculadas a

    este Bilhete nico Carioca, representando uma reduo de despesas da ordem de

    R$1.2 milho por dia para os usurios.

    As linhas com ar condicionado passageiros s sentados ou sentados e em p no

    esto includas neste sistema de bilhetagem.

    As vrias empresas e linhas permitidas para cada uma foram substitudas por

    concesso em 5 reas, sendo 4 concedidas a consrcios especficos e a rea 1,

    correspondente ao centro rea de Planejamento 1 de acesso comum.

    Impactos Sociais do Bilhete nicos Intermunicipal no Grande Rio / Coordenao

    Marcelo Cortes Neri - Rio de Janeiro: FGV/CPS, 2010.

  • 36

    Figura 4.4.2.1 - reas de concesso dos transportes por nibus no Municpio

    do Rio de Janeiro

    importante citar que os BRTs que vierem a ser implantados sero operados pelas

    concessionrias das reas que cruzarem em proporo e condies que a

    Administrao Municipal venha a especificar, mantido o equilbrio econmico

    financeiro da concesso.

    Foi implantado um BUCarioca para a integrao de nibus municipais convencionais

    e trens em qualquer estao ferroviria dentro da Cidade, a R$3,70, sem subsidio.

    Com isto no sero mais necessrios os acordos entre operadores por linha especifica,

    o que Ir gerar maiores opes para os usurios e maior impacto para a modelagem

    matemtica que vai ser recalibrada.

    Ainda no h proposta especifica para a integrao entre metro e nibus em

    condies similares, permanecendo a tarifa integrada entre estas modalidades apenas

    em linhas especificas. Na medida em que a oferta de transporte metrovirio aumente

    isto devera ser solucionado como j o foi para os trens.

    A modelagem tarifaria que ser considerada bem distinta da concebida e modelada

    anteriormente, em funo destes fatos novos.

  • 37

    4.5. Reviso dos estudos existentes, planos estratgicos de transporte e Planos relacionados Copa do Mundo FIFA 2014 e aos Jogos Olmpicos de 2016.

    Ao longo dos ltimos anos uma serie de propostas foram apresentadas em relao s

    redes de transporte estudadas. Estas modificaes sero progressivamente lanadas

    na rede matemtica para serem incorporadas no atual processo de planejamento dos

    transportes.

    Com a aprovao da Cidade do Rio de Janeiro para sediar vrios eventos, em

    especial os Jogos Olmpicos de 2016, mas tambm outros eventos de lazer, cultura

    e esportes estas propostas tm sido modificadas.

    A figura a seguir mostra a rede de transporte proposta para ser adotada na Cidade do

    Rio de Janeiro para os Jogos Olmpicos.

    Figura 4.5.1 Rede de Transporte para os Jogos Olmpicos de 2016

    Aps a aprovao como sede dos Jogos Olimpicos foram feitas modificaes na

    rede com ampliao da rede de BRTs incluindo o Transoeste, a eliminao de um

    BRT da Barra at a Gvea e a sua substituio, com mudana do traado, pela

    Linha 4 do Metro (estaes Jardim Ocenico, So Conrado, Praa Antero de

    Quental, Jardim de Alah, General Osrio, com operao Pavuna at General

    Osrio, e entre Saens Pea e Jardim Ocenico).

  • 38

    Em termos gerais estas esto apresentadas na figura abaixo. Alm disto, foi ampliado

    o Transcarioca desde a Penha at o aeroporto internacional Galeo - Antonio Carlos

    Jobim, que esta em fase final de projeto. A Ligao C passou a ser denominada

    Transolimpica e esta em fase pr-licitao de concesso de operao precedida de

    obra.

    Figura 4.5.2 - Rede de transportes considerando implantao dos BRT's e extenses

    do Sistema Metrovirio

    Embora no fizesse parte dos compromissos para as Olimpadas a Prefeitura

    absorveu os estudos do BRT da Av. Brasil que vinha sendo estudado pelo

    Governo Estadual e esta elaborando estudos especficos para adequ-lo ao seu

    enfoque de BRTs, agora com o nome de Transbrasil, e estendo at Deodoro.

    A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro esta adotando uma serie de medidas

    denominadas BRS Bus Rapid Service - para aumentar a eficcia da operao das

    linhas de nibus municipais, basicamente atravs da implantao de faixas

    seletivas, controle de transito, melhoria da sinalizao e similares para aumentar a

    atratividade dos nibus em relao aos veculos privados. A primeira destas

    medidas foi adotada na Av. N. s Copacabana. Na figura pode-se visualizar os

    vrios eixos que sero objeto progressivo destas medidas em conjunto com os

    BRTs.

  • 39

    Est em estudo uma rede de VLT no Porto Maravilha e no Centro Tradicional, a

    qual devera ser implantada progressivamente com vistas aos Jogos Olmpicos. O

    traado e caractersticas operacionais desta rede ainda no se encontram

    liberados, diferentemente de todas as informaes dos investimentos acima, mas

    acredita-se que da mesma forma que aqueles os dados da rede de VLT estar

    disponvel para ser simulada na atual fase de planejamento dos transportes da

    RMRJ.

    Em termos dos demais eixos estruturais previstos na modelagem anterior as

    diferenas so o TRANSPAN que no mais considerado como uma opo

    valida, pelo menos atualmente assim observado por no estar sendo

    apresentado em nenhum dos fruns de discusso de investimento em transporte;

    a Linha 6 metroviria ficou menos factvel em um horizonte atual de

    planejamento face implantao do Transcarioca, pois segue o mesmo eixo; a

    Linha 4, entre aeroportos, no tem sido tratada e poder ser tambm menos

    factvel face ao Transbrasil. Os demais eixos previstos em 2005 devero fazer

    parte da rede matemtica a ser simulada.

    No que se refere ao sistema ferrovirio no existem linhas novas, mas uma

    reviso devera ser feita no que se refere a aumento da freqncia e a um melhor

    padro operacional das linhas, com um impacto significativo no processo de

    escolha modal pelos usurios, ainda mais facilitado pelo modelo de integrao

    tarifaria que foi implantado.

    Sobre a Linha 3 permanece uma situao similar a da modelagem anterior,

    apenas o faseamento de implantao que tem sido considerado mais

    desagregado (Praa Arariboia Praa Z Garoto; depois at Jardim Catarina e s

    mais a longo prazo at Itabora), ou seja, etapas progressivas e mais integrado

    com as barcas em Niteri, somente depois de concluda a parte terrestre que

    seria considerada a sob a Baia.

    Um ponto importante no que se refere ao transporte sobre pneus, mas que tem

    impacto muito forte sobre os demais modos, diz respeito inteno da Prefeitura

    da Cidade do Rio de Janeiro de reduzir a disponibilidade de terminais no Centro

    Tradicional, impedir a passagem de nibus pela rea do Porto Maravilha, e no

    permitir pontos finais de linhas espalhados pelas ruas nesta regio. Isto poder

    significar um impacto expressivo sobre a escolha modal, uma vez que os usurios

    que hoje tem uma impedncia para usar os modos sobre trilhos e barcas que tm

    terminais mais rgidos e afastados dos centros de atrao de viagens podero ficar

    muito mais competitivos. Estes aspectos precisaro ser muito explorados na

    modelagem, mas esto bem compatveis com os estudos em andamento, uma vez

    que existe uma inteno de implant-los ainda este ano.

  • 40

    Figura 4.5.3 - Rede hierarquizada de transporte por nibus

    No que diz respeito a um terminal do TAV Rio de Janeiro So Paulo

    Campinas a licitao devera ocorrer ao longo das etapas de modelagem. Neste

    caso a demanda atrada pelo me