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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS P P L L A A N N O O D D E E D D E E S S E E N N V V O O L L V V I I M M E E N N T T O O I I N N S S T T I I T T U U C C I I O O N N A A L L 2 2 0 0 0 0 8 8 - - 2 2 0 0 1 1 1 1 PONTA GROSSA, 2008

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

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IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAALL

22000088-- 22001111

PONTA GROSSA, 2008

2

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) desenvolvido conforme Resolução nº 10 da CES do Conselho Nacional de Educação, objetivando apresentar as políticas, programas, planos e projetos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais para o período de 2008 a 2011.

PONTA GROSSA

2008

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 13

I. PERFIL INSTITUCIONAL 16

1.1 Instituição Mantenedora 16

1.2 Instituição de Ensino Mantida 16

1.3 Histórico da Instituição 17

1.4 Missão 18

1.5 Objetivos, metas e estratégias Institucionais 18

1.6 Áreas de atuação acadêmica 35

II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 36

2.1 Inserção Regional 36

2.2 Princípios filosófico-metodológicos e políticos institucionais 39

2.2.1 Princípios para o Ensino de Graduação e Pós-Graduação 39

2.2.1.1 Elaboração do conhecimento pelo aluno. 40

2.2.1.2 Formação Humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas 40

2.2.1.3 Flexibilidade e diversidade 41

2.2.1.4 Pesquisa como princípio educativo 42

2.2.2 Princípios e políticas para a Pesquisa 42

2.2.3 Programa de Incentivo à Pesquisa 45

2.2.4 Política de apoio aos discentes em atividades de Iniciação Científica, de Extensão e em Eventos

47

2.2.5 Princípios e políticas para a Extensão 49

2.2.6 Princípios e políticas para Educação à Distância 55

2.2.7 Políticas de gestão 57

2.2.8 Responsabilidade Social da IES 58

2.3 Implicações Metodológicas e Operacionais para a execução do Projeto Pedagógico Institucional

65

2.3.1 Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC)

65

4

2.3.2 Concepção e Organização de Currículo 67

2.3.3 Planos de Ensino 68

2.3.4 O Perfil Docente 68

2.3.5 Formação Continuada 69

2.3.6 Avaliação de aprendizagem 72

2.3.7 Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório 73

2.3.8 Atividades Complementares 75

2.3.9 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. 76

2.3.10 Monitoria Acadêmica 77

III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 78

3.1 Cursos de Graduação 78

3.2 Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu. 85

IV. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 87

4.1 Titulação do corpo docente 87

4.2 Experiência no magistério superior 88

4.3 Critérios de seleção e contratação do corpo docente 90

4.4 Políticas de qualificação 90

4.5 Plano de carreira e regime de trabalho do corpo docente 92

4.6 Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI

93

4.7 Corpo técnico-administrativo 94

4.8 Políticas de Qualificação do Corpo Técnico-administrativo 95

4.9 Plano de Carreira e Regime de Trabalho do Corpo Técnico-administrativo

96

V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 98

5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão. 98

5.2 Órgãos colegiados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais: competências e composição

99

5.2.1 Conselho Superior de Administração 100

5

5.2.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 101

5.2.3 Instituto Superior de Educação 104

5.2.4 Colegiado de Coordenadores 106

5.2.5 Colegiados de Curso 107

5.2.6 Colegiado da Pós-Graduação 108

5.2.7 Conselho Editorial 109

5.2.8 Comitê de Ética em Pesquisa 111

5.3 Autonomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais em relação à Mantenedora

112

5.4 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas 113

VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 115

6.1 Formas de Ingresso 115

6.2 Programas de Apoio aos Estudantes 116

6.3 Programas de apoio financeiro 118

6.4 Organização estudantil 118

6.5 Acompanhamento dos egressos 119

VII. INFRA-ESTRUTURA 121

7.1 Infra-estrutura física 121

7.1.1 Campus Sede Paraíso 121

7.1.2 Unidade Ecológica de Olarias 123

7.1.3 Unidade Experimental Fazenda Escola 125

7.1.4 Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós-Graduação 126

7.2 Biblioteca Acadêmica 126

7.2.1 Acervo 127

7.2.2 Espaço físico 129

7.2.3 Informatização da Biblioteca Acadêmica 131

7.2.4 Política de desenvolvimento de Coleção 131

7.2.5 Serviços Prestados 132

7.2.6 Recursos Humanos 133

6

7.3 Laboratórios 134

7.4 Museu – Minerologia 149

7.5 Políticas de atualização e ampliação dos recursos tecnológicos e de informática e da infra-estrutura física

149

7.5.1 Salas de informática, recursos tecnológicos e de áudio visual 150

7.5.2 Plano de atualização e conservação dos equipamentos 153

7.5.3 Acessos à rede e softwares 153

7.5.4 Inovações tecnológicas na homepage 154

7.5.5 Recursos Audiovisuais e Multimídia 155

7.6 Comunicação externa 157

7.7 Promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais

158

VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

159

8.1 Diretrizes para Avaliação Institucional 159

8.2 Objetivos da Avaliação Institucional 161

8.3 Metodologia da Avaliação Institucional 162

REFERÊNCIAS 166

7

APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI foi

desenvolvido tendo como orientação a Resolução nº 10 da CES do

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Capítulo I, Seção II) e dos roteiros

para a sua elaboração disponibilizados pela Secretaria de Ensino Superior do

Ministério da Educação – SESU/MEC. Dessa forma, buscou-se apresentar as

Políticas, os Programas, Planos e Projetos que as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais, mantidas pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

- CESCAGE, vêm desenvolvendo ao longo dos 9 (nove) anos de existência,

pertinentes e necessários ao PDI, bem como descrever os dados e

informações solicitadas pelas referidas legislações.

Não obstante a necessidade de cumprimento dessas obrigações legais,

os documentos que compõem este PDI foram construídos e institucionalizados

nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais desde a sua criação,

comprovando, assim, não só sua adequação e consonância com essas

exigências, como também o compromisso com sua essência. O entendimento

da necessidade de que a instituição de ensino superior construa em parceria

entre seus diferentes segmentos uma identidade institucional que explicite, a

curto e longo prazo, as razões e os propósitos de seus compromissos na

formação dos acadêmicos, é fundamental em função da diversidade de

opiniões, de atos, ideologias e práticas docentes. É o aceno de reconstruir, em

essência, a natureza da educação como elemento de formação e o resgate da

função social do ensino superior.

Nesse sentido, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais do

CESCAGE, desde o ano de sua fundação, vêm desenvolvendo,

articuladamente, um trabalho de definição de políticas e diretrizes para os

projetos pedagógicos de seus cursos de graduação. Algumas mudanças desse

esforço já foram, ao longo dos anos, submetidas a exame e aperfeiçoadas

progressivamente. Essas alterações foram inspiradas na própria atuação

acadêmica, em documentos e textos da área da educação e, também, nas

contribuições produzidas por profissionais da área específica.

8

Nesse processo, constatou-se que é inegável o esforço do Ministério

da Educação quanto à exigência de qualidade na expansão da educação

superior no País, possibilitando através de seus roteiros, formulários e

legislação, marcos referenciais que orientam as Instituições de Ensino Superior

- IES espalhadas no Brasil para a questão da organização, organicidade,

coerência e pertinência de suas ações. Portanto, na apresentação do presente

PDI procurou-se demonstrar, de forma mais fiel e abrangente, a realidade

institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.

Portanto, há que se considerar a necessidade da modernização das

instituições de ensino, tendo em vista a exigência de organizar a transformação

da sociedade, com base no domínio das técnicas de produção e aplicação do

conhecimento, especialmente das ciências básicas, das ciências humanas e de

um novo tipo de humanismo, assim como do domínio de uma nova tecnologia.

Há que se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas; há que

se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas da saúde, da

assistência social, dos transportes e da qualidade de vida que são próprios da

sociedade urbano-industrial.

No entanto, a ação inovadora necessária ao ensino superior corre o

risco de cair no ativismo e esvaziar-se progressivamente de seu sentido se não

“se colocarem em projeto”. Para que isso ocorra, é necessário que todos os

sujeitos de uma instituição já formem uma comunidade educativa –

caracterizada por forte identidade coletiva, uma cultura de acordo e de

cooperação – e a evidência partilhada de que uma universidade, para garantir

um bom nível de formação, deve ter um Projeto de Desenvolvimento

Institucional.

Esse conjunto de trabalhos e os documentos resultantes foram a base

que deu origem às diretrizes para a elaboração do presente projeto

pedagógico. Dessa forma, esse documento, além de apresentar tais diretrizes

e argumentar sobre os fundamentos das mesmas, visa apresentar uma

proposta de direção e de orientação referente ao trabalho na IES, como

indicadores dos rumos a seguir na dinâmica da ação institucional.

Objetivando gerir, desenvolver e avaliar com qualidade teórica, técnica e

ético - política, com compromisso, seriedade, eficiência e eficácia, seus

programas e projetos de cursos em nível superior, as Faculdades Integradas

9

dos Campos Gerais do CESCAGE criaram uma estrutura organizacional que

articula todas as ações. Assim, procura oferecer condições políticas,

econômicas, financeiras e administrativas, dentre outras, traduzidas em

políticas e ações quanto a equipamentos, instalação de infra-estrutura física

adequada, disponibilização de pessoal administrativo e técnico, professores /

orientadores e equipe multidisciplinar, biblioteca, laboratórios, dentre outros

indicadores que refletem o compromisso e seriedade dos que fazem a IES, no

sentido de garantir a qualidade dos seus serviços, em especial, no que se

refere à responsabilidade social.

10

I. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA

A instituição mantenedora denomina-se Centro de Ensino Superior dos

Campos Gerais - CESCAGE, estando o seu contrato social devidamente

registrado na Junta Comercial do Estado do Paraná, sob nº. 41203974283.

Encontra-se inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas com o nº.

03014204/0001-70, estando isenta da Inscrição Estadual. Está inscrito no

Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ponta Grossa, no

Estado do Paraná1, como uma sociedade civil sob forma de sociedade por

cotas de responsabilidade limitada.

O CESCAGE é pessoa jurídica criada primeiramente com o objetivo de

estruturar a Faculdade de Direito, autorizada a sua criação, o credenciamento e

a autorização de funcionamento através de Portaria Ministerial nº 1426/99, com

base no Parecer n.º 873/99 de 15 de setembro de 1999 do Conselho Nacional

de Educação, que recomendou a criação e o funcionamento da Faculdade de

Direito dos Campos Gerais por unanimidade de votos

1.2 INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTIDA

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são mantidas pelo Centro

de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE. Posteriormente à criação

da Faculdade de Direito, em 1999, foram aprovados os projetos das

Faculdades de Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em

Gestão de Negócios, Marketing e Recursos Humanos - (2001), Odontologia

(2001) Fisioterapia (2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002). Decorrente

das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais

foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial nº. 3197, publicado no

DOU em 12 de dezembro de 2002.

1 O CESCAGE tem sua sede na Av. General Carlos Cavalcanti, nº. 8000, Seminário São José, Bairro de Uvaranas Grossa - Paraná, CEP 84.030-000, fone/fax (042) 3219-8000.

11

1.3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O CESCAGE - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais foi

fundado em 1999 pelos Professores José Sebastião Fagundes Cunha e Júlia

Streski Fagundes Cunha. Nasceu com a finalidade de ser o Mantenedor da

Faculdade de Direito dos Campos Gerais, então um sonho acalentado.

Aprovado o projeto da Faculdade de Direito dos Campos Gerais, com Conceito

Geral "CMB" - o mais alto conceito - pela Comissão de Especialistas de Ensino

de Direito da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, pelo

Conselho Nacional de Educação e pelo Ministro da Educação, sendo também

reconhecido como de Curso Jurídico de Alta Qualificação pela Ordem dos

Advogados do Brasil - Conselho Federal e Seção Paraná.

Posteriormente, foram aprovados os projetos das Faculdades de

Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em Gestão de Negócios,

Marketing e Recursos Humanos- (2001), Odontologia (2001), Fisioterapia

(2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002), todos com Conceito Geral "A" no

MEC. Decorrente das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial No.

3197, publicado no DOU em 12 de dezembro de 2002.

Nos anos seguintes foram também autorizados os cursos de Farmácia

(2004), Nutrição (2004) e Medicina Veterinária (2005), além do curso de

Engenharia Elétrica, em 2007. Neste mesmo ano, um passo importante para a

expansão das Faculdades foi a projeção dos cursos de graduação Superiores

de Tecnologia, em várias áreas de atuação, todos aprovados pelo MEC e hoje

em fase de implantação.

No decorrer deste crescimento, vários outros setores foram sendo

criados para dar apoio ao ensino de graduação, como o Núcleo de Extensão,

Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação, Núcleo de Educação a Distância,

Setor de Apoio ao Estudante, dentre outros que vêm a somar para a

consolidação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais como uma

instituição de ensino que se transforma em referência na Educação Superior

em sua região de abrangência.

12

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem hoje de Campus

Sede Paraíso, Unidade Ecológica de Olarias, além da Unidade Experimental

Fazenda Escola e da Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós

Graduação, onde tem lugar a oferta da Pós-Graduação. Conta com 09 (nove)

cursos de graduação já reconhecidos (Administração, Agronomia, Direito,

Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e

Odontologia). Oferece também o curso de Engenharia Elétrica e cinco cursos

Superiores de Tecnologia (Construção de Edifícios, Gestão Ambiental, Gestão

Financeira, Produção Moveleira e Produção Publicitária), autorizados e em

implantação, além de cursos de pós-graduação em nível de especialização.

Todos os cursos somam atualmente 731 acadêmicos egressos e 2.255

acadêmicos em curso.

1.4 MISSÃO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como missão:

Produzir e difundir o conhecimento, contribuindo para uma formação ética,

humanista e profissional de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento

que promova a qualidade de vida na sociedade.

1.5 OBJETIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS INSTITUCIONAIS

1. Oferecer ensino superior em nível de graduação e de pós-graduação

com excelência acadêmica;

2. Diversificar e ampliar a oferta de ensino de graduação e de pós-

graduação;

3. Fortalecer e ampliar a produção científica;

4. Ampliar a articulação com a sociedade e contribuir para o

desenvolvimento regional;

5. Promover a melhoria da infra-estrutura para o desenvolvimento das

atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura;

6. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão eficaz;

13

7. Credenciar a Instituição como Centro Universitário.

As prioridades expressas pelos objetivos institucionais visam referenciar

a construção de diretrizes, metas e estratégias para cada um dos objetivos

sobre os quais incidirão a concentração dos esforços institucionais.

As estratégias, que devem ser continuamente reavaliadas,

compreendem as linhas de ação mais relevantes a serem desenvolvidas no

período considerado, bem como suas metas correspondentes, as quais estão

diretamente ligadas ao grau de participação e comprometimento de todos os

segmentos da Instituição.

Os objetivos, as diretrizes e metas institucionais do PDI das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais (2008-2011) encontram-se abaixo

discriminadas, o qual reflete as demandas expressas pelos cursos de

graduação e demais setores acadêmicos e administrativos.

14

1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são regidas pela

legislação específica do Ministério da Educação para o Ensino Superior, e têm

como áreas de atuação:

I. Oferta de ensino superior de graduação nas áreas de Ciências da

Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias e Ciências

Exatas;

II. Oferta de cursos de graduação superiores de tecnologia, levando em

conta o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação

crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição

de bens e serviços;

III. Oferta de ensino de pós-graduação nas áreas de atuação

autorizadas;

IV. Apoio a programas de pesquisa e de iniciação científica, como

princípio formativo nos currículos dos cursos;

V. Apoio a programas de extensão universitária, como princípio

formativo nos currículos dos cursos e como prestação de serviços à

comunidade.

A principal atividade da Instituição no presente momento é a oferta de

cursos superiores de graduação, a serem apresentados na sequência deste

documento.

II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI

2.1 INSERÇÃO REGIONAL

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão localizadas no município

de Ponta Grossa, centro convergente e polarizador dos demais municípios da região

dos Campos Gerais. Ponta Grossa tornou-se pólo de atração migratória regional por

ter apresentado elevadas taxas de crescimento industrial e agrícola nas últimas

décadas e por ter se tornado pólo educacional, em especial, na oferta do ensino

superior público e privado.

A população apresenta grande diversidade étnica, visto que, desde seus

primórdios, veio sendo constituída por uma soma de desbravadores portugueses,

tropeiros e famílias ilustres provenientes principalmente de São Paulo. A partir do

início do século XIX, se estabeleceram eslavos (russos, poloneses e ucranianos), e

no século XX outras etnias, como árabes, japoneses, holandeses e alemães.

A economia de Ponta Grossa teve três grandes impulsos durante o século

XX. O primeiro, em meados de 1900, com a instalação da ferrovia; o segundo, na

década de 70, com a instalação de grandes indústrias da área alimentícia e

moageira; e o terceiro, na segunda metade da década de 90, com a instalação de

grandes empresas nacionais do setor logístico e de produção, além de

investimentos de grandes redes do setor de serviços.

O processo de industrialização aconteceu na cidade no período entre 1975 e

2005 impulsionado pela boa infra-estrutura de transporte, mão-de-obra qualificada,

acrescidos da implantação e rápida ampliação do Ensino Superior, com a criação da

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 1969 e, a partir de 1991, da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Atualmente com uma população de 311.1062 habitantes o município possui

um dos maiores valores de PIB do Paraná. Está próximo dos principais mercados

consumidores do país, São Paulo e Curitiba, e é ponto de passagem para a

exportação de produtos pelo Porto de Paranaguá e pelo Corredor do Mercosul,

rodovia que liga o Sudeste do Brasil aos países do Mercosul. É a quarta principal

2 Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2008.

16

cidade exportadora paranaense e a décima do Sul em especial, para o Japão e a

Europa.

Considerando-se toda a região dos Campos Gerais, chega-se a uma

população de mais de 700 mil habitantes. De acordo com o Dicionário Histórico e

Geográfico dos Campos Gerais elaborado pela Universidade Estadual de Ponta

Grossa (1998), os Campos Gerais do Paraná são formados pelos municípios a

seguir, conforme pode-se visualizar no mapa da Figura 1: Arapoti, Balsa Nova

Campo do Tenente, Campo Largo, Cândido de Abreu, Carambeí, Castro, Imbau

Ipiranga, Ivai, Jaguariaiva, Lapa, Ortigueira, Palmeira, Pirai do Sul,Ponta Grossa,

Porto Amazonas, Rio Negro, Reserva, São José da Boa Vista , Sengés, Teixeira

Soares, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. Conforme demonstrado na figura

abaixo.

FIGURA 1 - Campos Gerais do Paraná — Municípios na Área de Abrangência, segundo o Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais (UEPG, 1998).

A Região dos Campos Gerais aparece como um dos principais pólos

industriais voltados ao mercado de exportação no Estado do Paraná. De acordo com

a Balança Comercial, analisados os dados até abril de 2008, o saldo acumulado,

somente levado em conta o município de Ponta Grossa, é de 42,9% do total do

17

Estado do Paraná. Somando-se o volume de exportações das empresas que têm

parque fabril em municípios da Região dos Campos Gerais, chega-se à

impressionante cifra de US$ 1.677.473.385 em valores F.O.B. Ou seja, do valor total

de exportações das principais empresas existentes no Estado do Paraná, no período

de janeiro a setembro de 2007, verifica-se que 41% foram provenientes de indústrias

localizadas nos Campos Gerais.

Na área educacional, segundo dados do Núcleo Regional de Educação

(2008), existem no município 28 estabelecimentos do Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública Estadual, totalizando 11.820 alunos matriculados. De acordo com a

Secretaria Municipal de Educação do Município, há um total de 26.785 alunos da

Rede Pública Municipal, matriculados em 83 escolas de Ensino Fundamental. No

que se refere ao ensino particular, conforme dados fornecidos pelo Sindicato das

Escolas Particulares do Paraná (2008), o município tem um total de 179 escolas,

assim distribuídas: Pré-escola (95); Ensino Fundamental (60); Ensino Médio (19);

Ensino Superior (5).

Fazendo parte do Ensino Superior privado, as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais atendem atualmente acadêmicos provenientes de 54 municípios do

Estado do Paraná, de um total de 399 municípios paranaenses, sendo em sua

maioria em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. De um total de 2.255

acadêmicos, 1.346 são do município de Ponta Grossa, 882 são provenientes de

outros municípios e 27 de outros Estados.

Na análise dos impactos para o desenvolvimento socioeconômico da região,

que vêm sendo verificados a partir da expansão das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais, levando-se em conta a função social da própria instituição de

ensino superior, há que se ressaltar o dinamismo que ela gera na economia da

região onde se localiza. A movimentação de recursos financeiros pela Instituição

constitui um conjunto de fatores que exerce um efeito dinâmico e multiplicador sobre

as atividades econômicas locais. Isso ocorre pela geração de empregos diretos e

indiretos, investimentos em obras e equipamentos, além das demais despesas de

custeio e gastos de acadêmicos oriundos de outras cidades, cujo montante aumenta

à medida que novos cursos são criados e vagas são abertas nos já existentes.

É possível comprovar também que, pela formação de profissionais nos cursos

superiores se imprime uma elevação da qualidade de vida da população, tanto

18

diretamente, pela qualificação de profissionais em diversas áreas, como

indiretamente, pela extensão dos serviços prestados pela IES à população,

especialmente a menos favorecida, através das atividades de estágio, escritórios,

laboratórios, clínicas, postos a sua disposição.

Tendo em vista que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais atuam

fortemente em cursos da área de saúde, já se tem percebido a elevação do número

de atendimentos à população pelas parcerias firmadas com órgãos de Saúde

Pública, em especial do Sistema Único de Saúde, como a Prefeitura Municipal de

Ponta Grossa, pelo atendimento direto nas clínicas da Instituição, tendo como

consequência a melhoria na qualidade de vida da comunidade atendida.

As condições socioeconômicas prevalentes na região de sua abrangência,

combinados com a missão institucional a que se propõe - a de ser uma instituição

que contribua para a transformação da realidade - justificam a dimensão do papel

que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais desempenham em seu contexto.

Como toda instituição de ensino superior que cumpra sua missão, vem,

progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira significativa

e cada vez mais, para o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural não

só de sua região, como também do Estado e do País.

2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICO - METODOLÓGICOS E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS

2.2.1 PRINCÍPIOS PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

Dentre os princípios para o ensino de graduação e pós-graduação e suas

modalidades, destacam-se os seguintes: a construção do conhecimento pelo aluno;

a formação humanista e o desenvolvimento de habilidades técnicas; a flexibilidade e

a diversidade; e a pesquisa como princípio educativo.

19

2.2.1.1 A construção do conhecimento pelo aluno

A tradição de que o objeto da aprendizagem é a informação concedeu a

concepção de que ensinar é fundamentalmente, ‘transmitir informações’ aos alunos.

Dessa forma, as informações, sejam referidas por ‘conhecimento, conteúdo ou

mensagem, o que importa é transformar as informações em conhecimento ou

sabedoria. Isso implica que, os desafios da sociedade para os profissionais

formados em nível superior não serão relativos apenas às informações que eles

dominam, mas ao que são capazes de fazer a partir delas ou em relação a elas.

É isso que constitui uma nova diretriz para o trabalho pedagógico no Ensino

Superior: passar dos processos de ensino baseados apenas nas informações para

processos que as transformem em conhecimentos significativos, que constituam

capacidades de atuação de valor e de intervenção na sociedade.

A gênese do ensino deve ser a necessidade de aprendizagem do aluno e não

a atividade do professor, ou seja, as aprendizagens a desenvolver é que devem

determinar as características do ensino. Esse entendimento é fundamental a fim de

orientar a tomada de decisão por parte dos docentes sobre o que ensinar, sobre

como fazê-lo e de que maneira a aprendizagem do aluno afeta o seu planejamento.

Desse modo, dar aulas sem produzir aprendizagens é uma contradição. O foco do

processo ensino-aprendizagem precisa ser a aprendizagem que o professor

consegue que seus alunos desenvolvam a partir de suas atividades. As aulas, os

procedimentos docentes, as informações e as técnicas de trabalho docente são o

meio e não o fim do processo de ensino.

O processo de planejamento, execução e avaliação do ensino precisam ser

realizados com a concepção de que, o conhecimento e a sabedoria adquiridas pelos

alunos proporcionem condições para atuarem de forma apropriada e socialmente

significativa, em seus ambientes de vida e de intervenção na sociedade.

2.2.1.2 Formação humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas

As dimensões técnicas de qualificação de nível superior são inseparáveis das

dimensões humanas da educação nesse nível. Muitas vezes, as expressões

humanas e técnicas têm sido usadas como se fossem dimensões antagônicas; a

20

primeira concebida de uma forma que parece referir-se ‘a nobres intenções’ e a

segunda, a ‘uma capacidade de realizar’.

A integração dessas dimensões não é tarefa fácil de ser efetivada com o

conhecimento e a experiência do passado, muito menos com improvisos sem

fundamentação. A perspectiva humana exige capacidade técnica para concretizar-se

no sistema educacional e, como decorrência, na sociedade para a qual o sistema

capacita as pessoas para atuar. A capacidade técnica exige a perspectiva humana

para ter sentido, finalidade e contextualização.

As dificuldades percebidas em relação à integração entre as dimensões

técnica e humana não podem constituir impedimentos para o avanço na formação

dos profissionais de nível superior. Pelo contrário, torna-se um desafio que exige

estudo, investigação, desenvolvimento de tecnologias e preparação para atuar como

profissionais desse nível de ensino.

É nesse sentido que essa integração constitui-se numa das principais

diretrizes a orientar os esforços dos docentes das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais. Todos são atores sociais, agentes de construção dessa integração

entre formação profissional e cidadania, uma vez que não parece completa uma

formação ou atuação de nível superior que não leve em conta as características

básicas da vida em sociedade e das dimensões sociais de uma prática social.

Um ensino pautado em uma perspectiva humanista, comprometido com o

desenvolvimento que promova a qualidade de vida, deve propiciar uma reforma

intelectual e moral que supere o espírito de indiferença e que prepare para a vida

numa sociedade democrática e pluralista.

2.2.1.3 Flexibilidade e diversidade

Os princípios da flexibilidade e da diversidade transcorrem também o

processo educativo aqui projetado. O primeiro, diz respeito à possibilidade de

romper com a estrutura fechada dos cursos; de utilizar recursos diferenciados, hoje

disponíveis entre as variadas atividades acadêmicas, para contemplar a relação

teoria-prática e favorecer o trânsito por diferentes percursos curriculares aos alunos.

Já a diversidade, implica no respeito e utilização de múltiplas experiências como

enriquecedoras e dinamizadoras do processo de aquisição e produção do

21

conhecimento, criando condições para acompanhar e intervir nas transformações da

realidade cultural e social.

A mudança e a expectativa de que ela ocorra, é o que gera a necessidade

crescente de uma postura flexível, aberta, pois a mudança está presente em nossa

realidade. Assim, ela está também presente nos processos de construção do

conhecimento, na aprendizagem e na maneira como interpretamos a realidade, no

modo de construir, desconstruir e reconstruir o conhecimento.

Finalmente, a flexibilidade implica na operacionalização de um currículo em

que o acadêmico tenha diferentes perspectivas na sua trajetória, permitindo-lhe

condições para avançar quando demonstrar condições para isso.

2.2.1.4. Pesquisa como princípio educativo

O princípio da pesquisa e sua articulação com o ensino criativo são

elementos fundamentais no desenvolvimento de uma postura investigativa e

científica. Na constituição das relações e ações do educando, a metodologia do

ensino tem na pesquisa e diálogo investigativo sua principal ferramenta, uma vez

que por meio dela é possível promover a problematização do cotidiano educacional,

a contextualização social e histórica do problema, a explicitação de práticas

pedagógicas e a produção de novos significados para as referidas práticas.

Apoiamos nosso entendimento em Lima (2000), para quem a pesquisa é um

processo dialético entre vários encontros e desencontros da vivência metodológica

para trabalhar problemas didáticos, sendo que os mesmos se interpretam e se

reconstroem no próprio agir e no enunciar do processo.

2.2.2 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A PESQUISA

Tem-se por pressuposto que cada instituição universitária e, mais ainda, que

cada unidade de ensino (faculdade, instituto, escola), em razão dos campos de

trabalho, dos acordos e das disputas acadêmicas, políticas, culturais e profissionais

(internas e externas), das competências e afirmações das pessoas, grupos/áreas ou

campos do saber, do habitus institucional, reage de maneira diferente às demandas

22

da sociedade contemporânea e às políticas educacionais. Esses fatores tanto

podem contribuir para a transformação da instituição universitária, quanto pode

impedi-la.

Acredita-se ser possível captar esse movimento de mudança das

universidades a partir das suas diferenças, de diferentes perspectivas teóricas –

metodológicas. No entanto, a preocupação neste texto é, sobretudo, com os

aspectos qualitativos referentes à pesquisa presente em elementos acadêmicos que

organizam e expressam, em grande parte, o tempo/espaço da instituição

universitária.

No entendimento de Demo (2002, p. 1), o que distingue a educação escolar

de outras maneiras de educar é o fato de estar baseada no processo de pesquisa e

formulação própria.

Educar pela pesquisa tem como condição primeira, na concepção das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais, corroborando com as idéias de Demo

(2002), que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a

pesquisa como princípio educativo e a tenha como atitude cotidiana. Decorre, pois, a

necessidade de dedicar à primeira parte do texto em que a instituição fundamenta

sua política de pesquisa, à apresentação de conceitos essenciais e que intercruzam

no que se refere à pesquisa.

O desafio científico assumido pelas Faculdades Integradas dos Campos

Gerais será sair dessa postura marcada pelo número excessivo de aulas repetitivas,

efetivadas somente com o propósito de induzir o acadêmico a reproduzir

conhecimentos.

Esse propósito, qual seja, o de oferecer indicações que venham a facilitar o

aprender a aprender e o saber pensar, na busca da qualidade educativa do homem,

crítico e criativo, sujeito histórico capaz de definir seu espaço coletivamente, foi

assumido num processo coletivo pelos professores e coordenadores dos cursos

ofertados pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais.

Nesta perspectiva, considera-se que a instrumentação é a arma primordial

para a construção do conhecimento. Disto, pode-se deduzir que, uma educação de

qualidade em termos instrumentais vai além da mera transmissão, para atingir sua

construção, o que levou a adoção de um compromisso construtivo de fato com todos

os envolvidos no processo.

23

É condição importante, também, que não se dispense processos avaliativos

mais acurados e qualitativos, sobretudo uma avaliação constante do sistema e dos

professores.

Compreendemos a pesquisa como o principal instrumento de produção do

conhecimento científico. Diante desta perspectiva, as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais vem implementando programas permanentes de incentivo a

pesquisa, fomentando através de bolsas as atividades relacionadas à produção de

conhecimento.

A pesquisa nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais compreende as

seguintes diretrizes:

a) capacitação e aperfeiçoamento de docentes;

b) incentivo e orientação para o desenvolvimento da iniciação científica, na

forma de engajamento dos discentes em pesquisas;

c) estimulação para criação de pesquisas produtivas e núcleos institucionais

de investigação que visem o atendimento das necessidades regionais;

d) projetos de pesquisa desenvolvidos a partir da problematização

diagnosticada em Ponta Grossa e região, nas várias áreas do

conhecimento, por professores, acadêmicos e também por outras

instituições através de parcerias.

Através do Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão vem apoiando os

discentes em atividade de Iniciação Científica, de Extensão e em eventos através do

Programa CESCAGE de Iniciação Científica e, os docentes através do Programa de

Incentivo à Pesquisa, que envolve a publicação anual de edital para seleção pública

de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a Projetos de Pesquisa

Científica e Tecnológica.

Apesar, da não obrigatoriedade em realizar pesquisa, por estar na categoria

de Faculdades Integradas, têm sido implantadas políticas de apoio ao docente e

discente que resultam em publicações científicas, tendo em vista as metas

institucionais de credenciamento para Centro Universitário e a criação de programas

de pós-graduação stricto sensu.

A produção científica do corpo docente e discente das Faculdades Integradas

dos Campos Gerais está evidente em vários meios de divulgação externa e interna

24

como as Revistas Aporia Jurídica, ligada ao Curso de Direito, a Revista Vida do

Setor de Saúde, envolvendo os Cursos da área das ciências da saúde, a Revista

Innovare do Curso de Administração e as Revistas Agrárias e Ambientais ligadas

aos cursos da área das ciências agrárias.

As publicações foram criadas pela necessidade de divulgar os resultados das

pesquisas que dão origem às monografias de conclusão de cursos, e os trabalhos

de iniciação científica e pesquisa de docente, internos ou de outras IES.

As atividades de pesquisa estão sendo implementadas principalmente na

forma de dois programas descritos a seguir.

2.2.3 PROGRAMA DE INCENTIVO À PESQUISA

O Programa de Incentivo à Pesquisa prevê anualmente, através de Edital, a

seleção pública de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a

Projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica. Os objetivos do programa são:

- Estimular e fortalecer linhas de pesquisa, mediante o apoio financeiro ao

idealizador e condutor do projeto de pesquisa;

- Incentivar a produção científica de docentes que sejam pesquisadores

ativos (aqueles com bom nível de produção científica e tecnológica), não

excluindo os que desejam ascender à carreira de pesquisador;

- Contribuir para o desenvolvimento da sociedade científica de um modo

geral.

Os docentes pesquisadores podem se inscrever nas categorias de

Pesquisador Sênior - portadores do título de Doutor (preferencialmente), que vêm

desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo empregatício com o

CESCAGE, atuante em pesquisa demonstrada por meio de publicações na área a

que irá submeter proposta- e Pesquisador Máster - portadores do título de Doutor ou

Mestre, que vêm desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo

empregatício com o CESCAGE.

25

Além dos requisitos obrigatórios, o proponente deverá ter experiência em

atividades de pesquisa e ter produção científica e tecnológica comprovada.

As propostas concorrentes deverão enquadrar-se, obrigatoriamente, dentro

das Áreas de Pesquisa de interesse das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,

que são:

CIÊNCIAS SOCIAIS

Marketing e Pesquisa de Mercado Direito, Sociedade e Cidadania Direito Contemporâneo e Acesso a Justiça Estratégias em organizações e inovação

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Biotecnologia Bioenergia

CIÊNCIAS DA SAÚDE

Saúde do adulto e do idoso Saúde da criança e da mulher Saúde pública Produtos naturais Alimentos, nutrição e dietoterapia Disfunções temporo-mandibulares Ortodontia

Para cada área do saber, é destinado no total, o incentivo a seis projetos,

sendo quatro para Pesquisador Sênior e dois para Pesquisador Máster. Para cada

projeto aprovado, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais pagará como forma

de incentivo, 3 horas/pesquisa, desde que o docente-pesquisador não exceda o

máximo de 44 horas semanais na Instituição.

Exige-se do docente/pesquisador aprovado e beneficiado pelo programa de

incentivo à pesquisa publicações em periódicos científicos qualificados pela CAPES;

engajamento ao trabalho em grupo, com a finalidade de formar e solidificar grupos

de pesquisa dentro da Instituição e o melhor desempenho possível quanto ao

desenvolvimento do seu projeto. É desejável, também, que o docente/pesquisador

26

busque o envolvimento de discente(s) e docente(s) das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais e, se possível, de outras Instituições.

2.2.4 POLÍTICA DE APOIO AOS DISCENTES EM ATIVIDADE DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS

Nas Faculdades Integradas dos Campos Gerias as práticas de iniciação

científica, em nível de graduação, tiveram seu início com a criação do Programa de

Iniciação Científica (PIC) no ano de 2003. Foi constituída a Coordenação do Núcleo

de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, órgão responsável pelo desenvolvimento

da Extensão, Pesquisa e Iniciação Científica no CESCAGE, o qual tem como

principal objetivo coordenar a sistematização desse processo na Instituição.

Objetivando o fortalecimento de um ambiente próprio à criação e para a

produção científica, diversas atividades são desenvolvidas e planejadas:

- Aumento do percentual de professores com tempo integral e com tempo

parcial, destinando parte deste tempo para atividades de pesquisa e de

extensão;

- Consolidação do plano de capacitação docente, objetivando elevar o

índice de qualificação docente;

- Implantação do plano de carreira docente, que estabelece a política de

recursos humanos na área docente, dando ênfase na pesquisa como fator

de mérito;

- Intensificação da política de contratação de professores que possuem

mestrado e/ou doutorado;

- Aperfeiçoamento dos serviços da biblioteca: ampliação da área e do

acervo, informatização e ligação com a rede Internet;

- Especialização dos serviços dos laboratórios da instituição;

- Continuidade da política de ampliação da área física da instituição,

criando espaço para as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

- Promoção de seminários internos objetivando a ampliação do espaço de

discussão sobre produção científica e sobre atividades de ensino,

pesquisa e extensão;

27

- Promoção de cursos de extensão direcionados à comunidade interna e

externa objetivando a veicular a produção científica da instituição;

- Promoção e participação em congressos, seminários, palestras,

encontros locais, regionais, nacionais e internacionais nos seus diversos

níveis (apresentação de trabalhos e/ou frequência);

- Consolidação de um modelo de instituição estruturada para estimular,

selecionar, acompanhar e avaliar projetos de pesquisa, envolvendo neste

processo o colegiado dos cursos e criando uma infra-estrutura física e de

recursos humanos ágil e eficiente;

- Consolidação do órgão (NPPE) destinado a coordenar e fixar o processo

de extensão, iniciação científica, pesquisa e pós-graduação na Instituição.

O Programa de Iniciação Científica das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais têm como objetivos:

- Aprimorar o processo de formação dos acadêmicos;

- Contribuir para a pesquisa básica e aplicada;

- Desenvolver a cultura científica na instituição;

- Desenvolver nos acadêmicos a racionalidade científica;

- Despertar a identidade profissional no acadêmico através da prática

científica;

- Estimular o acadêmico na formação continuada – pós-graduação;

- Estimular os docentes na prática da orientação à pesquisa;

- Incentivar a participação dos acadêmicos em projetos e/ou grupos de

pesquisa;

- Instigar as práticas multi e transdisciplinares na pesquisa;

- Produzir conhecimento que contribua com o desenvolvimento regional.

O acadêmico integrante do Programa de Iniciação Científica está vinculado a

um projeto de pesquisa que é parte de um dos Núcleos de Estudos e Pesquisas sob

orientação de um professor-pesquisador.

Nesse contexto, a Faculdade passa a comprometer-se com a destinação de

recursos para a concessão de bolsas de iniciação científica, bem como a

28

potencialização de recursos disponíveis e inserção de mudanças necessárias que

levarão à maximização deste programa. Pretende-se, a partir de 2009, a

implantação de um programa de bolsas de iniciação que contemple inicialmente

duas bolsas de iniciação científica por curso da Faculdade.

Paralelamente, também é possível o financiamento da pesquisa através do

estabelecimento de parcerias e convênios incluindo-se aqui cotas de bolsas, suporte

econômico para a sua operacionalização que possuem suas bases em dois níveis:

financiamento externo e/ou interno.

Além das atividades desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão há também o incentivo para a apresentação da produção

discente em Simpósios de Iniciação Científica de outras instituições de ensino

superior do país e do exterior. Consta do calendário anual da instituição o Salão de

Iniciação Científica (SIC) que está em sua sexta edição.

2.2.5 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A EXTENSÃO

Hoje, atribui-se à Universidade de modo geral, as funções de transmissão, de

produção e de extensão do saber, com maior ênfase ora numa, ora noutra função,

dependendo das circunstâncias e do contexto em que a universidade se situa.

O ensino, como a função mais tradicional e que se consubstancia na

transmissão de conhecimentos, é o que caracteriza desde sua gênese, tanto assim

que seria um contra-senso imaginar uma universidade sem ensino, sem estudantes:

o mesmo não ocorre quando se tratam das duas outras funções, a pesquisa e a

extensão, que se agregam tardiamente à estrutura da universidade3.

As funções da universidade não são, pois, naturais, mas históricas; elas vão

constituindo-se para responder às necessidades e desafios que emergem da

interação da universidade com a sociedade. Deste modo, a extensão deve somar as

funções de ensino e pesquisa já praticadas na instituição, acrescentando um

3 É assim que, com o decorrer do tempo e premida pelas demandas de seu meio, a universidade foi levada a pensar e incorporar a função de pesquisa. A necessidade mais acentuada de produção de novos conhecimentos surge com a Revolução Industrial, mas é na moderna Universidade de Berlim, fundada em 1810, que a pesquisa vai encontrar um espaço privilegiado para o seu desenvolvimento. Já a extensão, enquanto atividade institucional da universidade, surge em meados do século XIX (1867), no momento em que as universidades inglesas começaram a preocupar-se com a prestação de serviços à comunidade a partir de uma nova concepção de educação, como processo contínuo.

29

diferencial. Se a extensão vem para sobrepor-se ou para substituir o ensino e a

pesquisa, numa espécie de ação supletiva, ela não tem razão de ser.

De acordo com o Plano Nacional de Extensão Universitária4

A extensão universitária é a atividade acadêmica capaz de imprimir um novo rumo à universidade brasileira e de contribuir significativamente para a mudança da sociedade. Nos dez anos de existência do Fórum – com uma nova constituição, uma nova LDB e com o Plano Nacional de Educação-, seus conceitos amadureceram, seus instrumentos foram aperfeiçoados e suas principais dificuldades foram afastadas.

A função da extensão é a de fazer com que a universidade assuma uma nova

postura, reorientando o ensino e a pesquisa, socializando os seus benefícios em

proveito de toda a sociedade. Segundo Fagundes (1993), o verdadeiro papel da

extensão, em função de sua trajetória histórica, é a circunstancialidade – existir

enquanto necessária para que ensino e pesquisa possam cumprir o papel social da

universidade, que consiste em tornar o conhecimento acessível ao maior número de

pessoas.

O saber eletrônico fica encarregado de difundir o conhecimento em massa,

enquanto que à universidade cabe o papel de construir e difundir conhecimento.

Ensino e pesquisa constituem o futuro do ensino superior, cabendo à extensão

propiciar as condições adequadas a esse período de transição, enquanto a pesquisa

cabe o implemento de que precisa para estabelecer a conexão

universidade/sociedade.

A universidade, ao longo de sua história, tem sido vista como instituição social

e, conseqüentemente, como prestadora de serviços à comunidade na qual está

inserida. O papel precípuo dela é o ensino, preparando profissionais para o mercado

de trabalho e formando culturalmente seus alunos. Mas quando apenas o ensino

mostra-se insuficiente para proporcionar a formação adequada e cumprir o

compromisso social da universidade, a pesquisa é chamada a produzir, de acordo

com as exigências sociais. E, quando o ensino e a pesquisa mostram-se

insuficientes, por atingirem uma parcela mínima da população entra em campo a

4 O Plano Nacional de Extensão foi elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e pela Secretaria Superior do Ministério de Educação e do Desporto, o qual reflete o compromisso da Universidade com a transformação da sociedade brasileira em direção à justiça, à solidariedade e à democracia.

30

extensão. Esta sim, apta a cumprir o compromisso social da universidade, levando o

ensino e a pesquisa à maioria da sociedade.

A Universidade como instituição social, tem incorporado, ao longo do tempo e em diferentes contextos, funções diversas. São atribuídas à universidade, as funções de transmissão, de produção e de extensão do saber, sendo o ensino a função mais tradicional pois se consubstancia na transmissão de conhecimentos. A Universidade tem, ainda, a função de socializar o saber que produz e, desta forma, é também responsabilizada pela integração social dos indivíduos. Neste ponto é que se podem encontrar os sinais da existência da Extensão Universitária, pois tanto a transmissão como a produção do saber serão sempre uma forma de prestação de serviços a alguém. São essas as relações sociais que vão determinar o modelo de Universidade que se cria e, ao mesmo tempo, sofre as determinações dessa criação (SOUSA, 2000, p. 13).

Nesse sentido, a função social da universidade frente à sociedade requer,

além da sua vocação universalista em relação à ciência e ao saber, uma

preocupação regionalista, opção pelo desenvolvimento da região.

Muitas universidades, via de regra, têm dificuldades de perceberem-se como

parte integrante da comunidade, sentindo-se, por vezes, como elementos à margem

ou acima desta (GURGEL, 1986). Estes equívocos conceituais podem ser melhor

percebidos nas ações desenvolvidas pela universidade, onde esta aparece como a

detentora de um saber “legítimo” que precisa ser estendido até a comunidade.

Deste modo, a extensão propugnada pelas Faculdades Integradas dos

Campos Gerais, alicerça-se num processo de comunicação entre sujeitos com

práticas sociais diferentes, todavia válidas. Nesta perspectiva, extensão não seria o

termo adequado, uma vez que oferece, que doa algo a outrem, descartando a

interação dialética que se inspira e constrói-se sobre o diálogo, a troca, o

intercâmbio, enfim, sobre a comunicação enquanto espaço de conflito, de debate, de

busca de alternativas conjuntas para os problemas enfrentados.

Apoiado em sua vocação comunitária, as Faculdades Integradas dos Campos

Gerais tem como horizonte de suas preocupações partilhar sua produção científica e

experiências vivenciadas, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sócio –

econômico – político – cultural e educacional de sua região de abrangência. É aqui

que a extensão abre espaços para que as Faculdades Integradas dos Campos

Gerais realize, ao mesmo tempo, sua vocação universalista e sua opção regionalista

31

na medida em que se intera, ao realizar seus trabalhos, das aspirações, das

necessidades, das demandas, como também, das propostas e ofertas da

comunidade e instituições com as quais está interagindo, para reorientar o seu

planejamento de ensino e pesquisa.

É a extensão que faz com que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais

conviva, pesquise, analise, participe e engaje-se com outros setores da comunidade

no processo de desenvolvimento social e de ampliação da cidadania em sua região

de abrangência.

É sobre esta visão filosófica que se assenta a política extensionista das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais, consubstanciada nos seguintes

programas e atividades:

- Assessoramento técnico – administrativo às empresas da região;

- Atualização e treinamento de pecuaristas, fruticultores, dentre outros;

- Organização e assistência política – social às comunidades periféricas;

- Projetos junto às comunidades rurais e urbanas nas áreas da educação,

saúde, meio ambiente, agricultura, comércio, indústria, buscando cumprir

parte de sua responsabilidade institucional;

- Projetos artísticos – culturais que incentivem talentos, resgatem e

preservem as raízes culturais;

- Projetos de alfabetização e cidadania junto aos excluídos;

- Ciclos de palestras sobre administração, economia, direito do consumidor

em relação às instituições bancárias e reparação de dano, trabalho

infantil, seguro social, meio ambiente, desenvolvimento regional, dentre

outras;

- Apoio a organizações de caráter social e educativo, como associações de

bairros, sindicatos, cooperativas e outras;

- Seminários de produção científica;

- Parcerias (cooperação técnico – jurídica de apoio às organizações não

governamentais) e outras;

- Trote da cidadania.

32

A política extensionista das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca

contemplar todos os segmentos da comunidade local e regional com a participação

dos seus diferentes cursos, professores e alunos, bem como dos respectivos

sujeitos sociais envolvidos em cada atividade. Entende-se a extensão universitária

capaz de retroalimentar o ensino, bem como a de promover atividades

interdisciplinares. Da mesma forma, os projetos de prestação de serviços

contribuirão para a produção de novos conhecimentos.

Compreender a extensão universitária como um fenômeno de atendimento às

demandas da sociedade, local e regional, vem ao encontro da missão proposta pela

instituição. Dessa forma, o complexo desafio de atuação da extensão universitária,

resulta em um exercício prático e social de qualificação, da aliança entre a instituição

e os setores envolvidos nas dinâmicas de humanização, aperfeiçoamento e

sustentabilidade da sociedade.

Nesse sentido são diretrizes da extensão:

a) beneficiar a sociedade externa com a produção e a divulgação do

conhecimento priorizando a integração entre o ensino, a pesquisa e a

extensão;

b) realizar projetos e atividades com o apoio dos cursos de graduação

possibilitando a participação da comunidade interna e externa;

c) promover ações integradas que garantam a troca de saberes e

envolvimento dos acadêmicos com a sociedade na qual se inserem;

d) disponibilizar um espaço de vivência, oportunizando a realização de

experiências que integrem aspectos educativos, sociais, culturais e

artísticos, transcendendo a formação dos acadêmicos nas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais.

O quadro abaixo relaciona alguns dos projetos e eventos de extensão realizados

pelos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais:

33

PROJETOS/EVENTOS

CURSO(S)

Trote Social do Calouro Humano Todos

Semana Jurídica Direito

Semana de Administração Administração

Encontro de Saúde CESCAGE Cursos da área da Saúde

Workshop de Caprinos e Ovinos Medicina Veterinária

Projeto Carroceiro Todos

Farmácia da Partilha Farmácia

Dia de Campo Agronomia

Clínica Extra-muros Odontologia

Criança Legal Direito e Administração

Congresso de Direitos Humanos Todos

Projeto Fauna Medicina Veterinária

Fisioterapia na Escola Fisioterapia

Saúde na Praça Cursos da área da Saúde

Mostra de Arte e Cultura Todos

SIMPAS - Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola Sustentável Agronomia

Programa de Prática Esportiva Todos

Curso de Italiano e Latim para Advogados e Acadêmicos de Direito Direito

Ação de Saúde nas Comunidade Cursos da área da Saúde

Treinamento de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos Nutrição

Festival Gastronômico Nutrição

Projetos Caminhos Para A Cidadania SOS - Serviço de Obras Sociais de Ponta Grossa Todos

Campanha Mundial de Combate à Hanseníase Cursos da área da Saúde

Coral Infantil do CESCAGE Todos

Palestras e atendimentos a empresas Todos

QUADRO 08 - Projetos e eventos de extensão dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

34

2.2.6 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Inicialmente, é necessário assumir que na educação na modalidade à

distância, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais reafirmam os princípios e

fundamentos para o ensino já apresentados ao longo deste documento. Assim,

assumiu-se uma política de EAD de qualidade, o que não combina com a

precarização da educação, tendo em vista somente sua massificação. O objetivo

também é a ampliação quantitativa, mas mantendo a mesma qualidade ou, quando

possível, melhor do que a da educação presencial.

Para organização teórico/metodológica das atividades educacionais na

modalidade a distância pretendida, propõem-se como primeiro postulado o ser

humano está ligado de forma indissociável ao contexto social: seu modo de

perceber, de representar, de explicar e de atuar sobre o meio, seus sentimentos e

seu funcionamento psicológico vão se constituindo nas suas relações sociais

(FONTANA; CRUZ, 2002).

Nesta concepção, o conhecimento é apropriado, elaborado e construído a

partir da interação mediada pela cultura e por outros sujeitos. O indivíduo não é

apenas ativo, mas interativo, porque constrói conhecimentos e se constitui a partir

das relações intra e interpessoais. É na interação com o outro, com a cultura

historicamente sistematizada e consigo próprio, que se internalizam os

conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a construção da própria

consciência. Dessa forma, a aprendizagem não se dá de forma espontânea ou

simplesmente por transmissão, mas como resultado de um processo de interação

mediado e, didaticamente falando, através de situações intencionalmente

organizadas e orientadas com base em situações-problema, no compartilhamento,

na articulação teoria/ prática e nas diversas dimensões do conhecimento (social,

cultural, histórico).

Nesse sentido, a educação a distância é entendida como uma modalidade de

ensino com características específicas que permite criar um espaço para gerar,

promover e implementar situações em que os acadêmicos aprendam. O traço

distintivo desta modalidade consiste na mediatização das relações entre os docentes

e os acadêmicos com o apoio de recursos tecnológicos, especialmente aqueles

disponibilizados pelas tecnologias de comunicação e informação.

35

Para a oferta de disciplinas e cursos pautados nesta modalidade, as

Faculdades Integradas dos Campos Gerais criou o Núcleo de Educação a Distância

(NEAD), como setor de serviços cuja função é apoiar e gerir as ações e políticas da

IES no que tange à modalidade de EAD. Como tal, trabalha para aprimorar o ensino

em todos os níveis: graduação, pós-graduação e nas ações de extensão. Visa

contribuir também para a pesquisa, seja no desenvolvimento de novos

conhecimentos, seja como apoio técnico a pesquisadores.

O NEAD tem como linhas estratégicas: atuar em consonância com as

demandas profissionais da região, respeitando a diversidade local; desenvolver

programas de formação continuada de docentes em serviço, em parceria com

estado e municípios; promover cursos de capacitação / atualização para professores

da rede pública, através de convênios; disponibilizar softwares educacionais para

serem utilizados como apoio em sala de aula; estimular e orientar o corpo docente

desta IES a utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TICs), como

instrumento de ensino a educação presencial, aprimorando o processo didático e

criar um núcleo de pesquisa sobre educação à distância, com a finalidade de

fortalecer essa modalidade.

Atua também como apoio ao Ensino Presencial, realizando os seguintes

serviços:

Abertura de salas e disponibilização de materiais: oferece para as atividades

de ensino, pesquisa, extensão e cultura o Ambiente Virtual de Aprendizagem

TelEduc, que possibilita ao usuário a abertura de salas de aulas virtuais e apoio na

utilização e hospedagem de material didático virtual. Nos cursos de graduação são

abertas automaticamente salas de aula virtuais para todas as disciplinas.

Gravação de áudio e vídeo: realizado com recursos digitais em um ambiente

especialmente equipado e projetado para esse fim. O vídeo pode ser disponibilizado

no servidor do NEAD-CESCAGE ou gravado em mídia (CD/DVD).

Material didático para Web: tem como objetivo orientar os usuários quanto à

melhor forma de publicar o material na web, indicando o melhor recurso a ser

utilizado (hipertexto, áudio, vídeo, simulação entre outros).

Uma das metas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a

consolidação da EAD como modalidade de ensino de graduação e pós-graduação, e

o credenciamento da IES para este fim. Neste sentido, o Núcleo trabalha

36

promovendo práticas que se tornem referência e base para a ampliação gradativa e

a institucionalização da educação a distância nas Faculdades.

2.2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO

As políticas de gestão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

pressupõem a apreensão crítica e global da realidade em que se pretende intervir e

a escolha criteriosa de instrumentos essenciais às mudanças pretendidas.

Assim, a gestão da instituição, desde a Direção Geral até as coordenações de

área, de curso e de setor, pauta suas ações na participação de todos os sujeitos,

para a tomada de decisão, para a proposição de soluções e no planejamento

estratégico. Assume também o papel de orientadora do funcionamento institucional,

viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos mediante a participação

ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional.

O grupo gestor das Faculdades, em todas as suas instâncias, assume os

seguintes compromissos:

- Criar e/ou consolidar estratégias e meios adequados de comunicação, de

modo a atingir a comunidade interna e a sociedade em geral;

- Promover descentralização de decisões e estimular a participação da

comunidade acadêmica na gestão;

- Assumir posição de destaque no processo de desenvolvimento da

sociedade;

- Concentrar, na problemática social, o conhecimento, as inovações e as

tecnologias produzidas nas atividades acadêmicas;

- Expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para realização

conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extensão;

- Promover sua permanente avaliação institucional e a avaliação de seu

papel social;

- Aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento

institucional permanentes;

- Fortalecer os órgãos colegiados;

37

- Orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins;

- Vincular a política orçamentária e financeira aos objetivos da área

acadêmica.

2.2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES

Contribuir para a inclusão social, cultural e digital da sociedade tornou-se a

mola propulsora de inúmeras iniciativas implantadas por universidades brasileiras.

Essa responsabilidade social não cabe somente à universidade, mas a todo tipo de

instituição de ensino superior, seja uma faculdade, escola superior, instituto ou

centro universitário.

Os problemas de ordem social estão presentes tanto em países periféricos

quanto nos países centrais, e possuem particularidades locais e regionais. Visando

amortizar os impactos sociais negativos desses, os cursos oferecidos pelas

Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresentam em seus currículos várias

formas de efetivar a discussão e a prática do tema responsabilidade social, seja no

cotidiano das disciplinas, como nas atividades de estágio, extensão e pesquisa.

O Curso de Administração insere a temática pelo fomento à integração de

seus acadêmicos e a comunidade em seu entorno, com a intenção de desenvolver o

crescimento das condições de qualidade de vida. Desenvolvem-se ações que

venham a promover atividades que enriqueçam o aprendizado e fortaleçam as

ligações com a sociedade. Projetos de cunho social são de extrema importância

para as atividades acadêmicas devido ao seu alto valor de retorno para a sociedade

e o fortalecimento do aprendizado por parte do acadêmico. Entre as quais podemos

citar a Empresa Júnior.

O Curso de Farmácia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

apresenta atividades relacionadas com o atendimento à comunidade no que se

refere à participação acadêmica na orientação e promoção da saúde na comunidade

pelo atendimento à prevenção da saúde da criança e idoso, com projetos de

hipertensão, diabetes e parasitoses, uso de plantas medicinais; na orientação

38

farmacêutica em estágios curriculares e voluntários; pelo atendimento à comunidade

carente com a Farmácia da Partilha; Centro de Atendimento à Saúde com a

participação na distribuição de medicamentos da cesta básica e realização de

exames laboratoriais de rotina; atendimento a terceira idade: projeto de participação

e motivação dos grupos de terceira idade realizando atividades que envolvem a

promoção da saúde, participação no trote social institucional, participação em ações

comunitárias com o desenvolvimento de atividades de orientação e

acompanhamento.

No Curso de Fisioterapia, é marcante a atuação dos acadêmicos junto à

comunidade. A clínica-escola das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,

destinada às atividades práticas e aos estágios, contempla uma área construída de

570 m², onde os acadêmicos prestam uma média de 100/atendimentos/dia à

população nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, hidroterapia, neurologia

adulto e infantil, ortopedia e traumatologia. Os alunos desenvolvem ainda atividades

externas em asilos, creches, escolas, Fundação de Assistência e Promoção ao

Idoso (FAPI), fornecendo orientações e prestando atendimento aos idosos e

crianças sob orientação de um professor supervisor. O atendimento à população

pelo curso de Fisioterapia se estende ainda ao Hospital Bom Jesus (Hospital Geral)

e ao Hospital da Criança, onde os alunos cumprem os estágios supervisionados.

O Curso de Agronomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

apresenta formação humanística, com forte embasamento nas diversas áreas do

conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento

na área de Plantio Direto, Integração Agricultura-Pecuária, Biotecnologia, Meio

Ambiente e culturas regionais como Soja, Milho, Trigo e Feijão. Busca desenvolver

em suas disciplinas e nos projetos de pesquisa ações para o desenvolvimento social

da comunidade local. Exemplo disso é o projeto Horta Educativas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais que, através do desenvolvimento de uma horta que

atende tanto a parte didática, quanto os funcionários e comunidade vizinha da

faculdade a um baixo custo dos produtos. A realização anual do DIA DE CAMPO de

verão e de inverno das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca também,

através da aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolver

39

trabalhos de pesquisa que são divulgados para a comunidade agrícola e acadêmica

da região. Novas tecnologias que são geradas a cada ano na agricultura são

apresentadas neste evento.

O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

realiza atendimentos odontológicos em população que busca seus serviços. Esta

população, em sua maioria, é formada por pessoas que não poderiam pagar para

realizar o tratamento odontológico em um consultório particular, e que tem

dificuldades para conseguir fazer parte ou todo o tratamento em unidades de saúde

oferecidas pelo poder público. O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas

dos Campos Gerais tem em sua grade curricular duas disciplinas extra-muros onde

os alunos, supervisionados por professores, realizam todos os tipos de tratamento

em pacientes do Bairro Cristo Rei, que é um dos bairros mais afastados do centro da

cidade de Ponta Grossa, onde a maioria da população tem baixos níveis sócio-

econômicos. Os tratamentos realizados são de baixa, média e alta complexidade,

dando atendimento as necessidades da população carente e assim realiza seu

trabalho com responsabilidade social.

O Curso de Direito das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,

comprometido com a qualidade do ensino jurídico e voltado ao atendimento concreto

das necessidades da comunidade na qual está inserido, apresenta princípios

orientadores nas atividades de estágio e extra-curriculares com base na

responsabilidade social. Pelo atendimento jurídico gratuito à população carente,

realizado nos escritório jurídico anexo às instalações do curso; pela participação dos

acadêmicos em atividades beneficentes, nos bairros e escolas da rede municipal de

ensino, através das programações planejadas para o trote social; pelo atendimento

jurídico em diversas áreas do Direito, por meio de exposições realizadas em parceria

com INSS e empresas da região. O atendimento ocorreu nas instalações dessas

empresas; pela realização do projeto de Execução Penal Humanitária, que atende

presidiários lotados nos estabelecimentos locais, e seus familiares; prestação de

serviços à comunidade carente de Ponta Grossa, no “Dia da Cidadania”, por meio de

ações na área civil, participação no evento denominado ação tropical.

40

A responsabilidade social no Curso de Nutrição das Faculdades Integradas

dos Campos Gerais envolve professores, colaboradores, acadêmicos e empresas

conveniadas, com a finalidade de promover a integração entre a sociedade e a

instituição de ensino, visando assegurar e estimular as condições para um debate

entre os educadores, pesquisadores e alunos, focando temas de interesse da

educação nacional e saúde, contribuindo para qualificação discente e melhoria da

qualidade de vida de pessoas e grupos sociais.

O Curso de Medicina Veterinária tem um importante papel no seu contexto

de atuação, pois, através da transferência de técnicas e tecnologias acessíveis ao

pequeno e médio produtor tornam as unidades produtivas rentáveis e,

conseqüentemente, competitivas no mercado. Desta forma, estimula-se a pequena e

média produção a manter-se na atividade, contribuindo de forma decisiva na fixação

do homem no campo, ou seja, evitando um grande problema que é o aumento do

desemprego nas regiões urbanas em conseqüência do êxodo rural. Além deste

contexto, a Medicina Veterinária participa incisivamente, não apenas no bem estar

animal, mas também com um papel importantíssimo na responsabilidade social,

quando participa na garantia e segurança da saúde pública, através do seu papel

efetivo nos controles das zoonoses, além da garantia e manutenção da saúde

pública através dos trabalhos de vigilância sanitária realizados em todas as

atividades que envolvem materiais de origem animal.

Finalmente, o Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais apresenta formação humanística nas diversas áreas do

conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento

nas áreas do cuidar, da pesquisa e da docência. Para tanto, desenvolve atividades

de assistência embasadas no cuidado com uma visão holística ao indivíduo, família,

grupos ou comunidades, respondendo aos desafios político-econômico-sociais.

Exemplo disso são parcerias com o Serviço de Obras Sociais do Município e

empresas particulares, realizando atividades como a verificação da Pressão Arterial,

Glicemia Capilar e coleta de material para o exame de Papanicolau. No âmbito da

pesquisa, busca situações de problematizações do contexto real das Unidades

Básicas de Saúde do Município e região, em parceria com os enfermeiros,

41

estabelecendo assim uma relação entre a teoria e a prática subsidiada pelo

conhecimento científico. Quanto às atividades de docência, ministra palestras e

orientações em entidades públicas e particulares, sobre Saúde da Mulher, Práticas

de Higiene, DST e AIDS, visando o desenvolvimento de uma crescente autonomia

das pessoas e dos grupos, tendo em vista que o enfermeiro é na sua essência um

contínuo educador. Dessa forma, o Curso de Enfermagem busca atender à

responsabilidade social na comunidade na qual está inserido.

Pelo exposto, pode-se perceber as relações entre a responsabilidade social e

o processo de formação dos futuros profissionais. Quando os diferentes cursos

enfatizarem somente a competência, como destaca Marion (2001, p. 15),

esquecendo o lado ético, humano, religioso, formarão um profissional “manco” (só a

perna da competência desenvolveu-se) proporcionarão, quem sabe, um excelente

profissional, mas um péssimo homem. “É necessário um aprimoramento do

conteúdo da disciplina ética, com o objetivo de evitarmos um profissional perneta”

Em síntese, o processo de exclusão social em função das mudanças no

processo produtivo, a conscientização da função educadora das empresas e a nova

moral no mundo dos negócios para a criação e operação de organizações com fins

de produção de bens e serviços para a sociedade, conduziram ao surgimento de

novas teorias éticas da responsabilidade que poderão servir de suporte para a

discussão e solução dos problemas empresariais, dilemas e racionalizações éticas.

Essas reflexões suscitaram nos gestores das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais, intenso engajamento em projetos sociais de pesquisa e extensão,

com destaque regional e até nacional. Dentre os principais projetos podem ser

destacados:

Trote Social do Calouro Humano que consiste no atendimento às pessoas

carentes que moram no entorno social. Este projeto ganhou um prêmio nacional

concedido pela Fundação Educar, que o considerou como a melhor proposta do sul

do país e uma das cinco melhores do Brasil. Nesse sentido, tornou-se uma

referência nacional pela iniciativa de propor solidariedade como principal ingrediente

na recepção dos novos estudantes. A atividade consiste em reformar casas de

pessoas carentes no Jardim Paraíso e Vila Coronel Cláudio, áreas de entorno dos

campi das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. As equipes de acadêmicos já

42

melhoraram a qualidade de vida de mais de 100 famílias. A criatividade é um dos

critérios de avaliação. Além de trabalhos de jardinagem e pintura, os estudantes têm

a missão de conseguir todo o tipo de benefício que contribua para o aumento da

auto-estima e melhore as condições de vida das famílias selecionadas.

Horta em Casa considerada uma forma prática de aplicar os conhecimentos

dos acadêmicos do Curso de Agronomia. Em parceria com órgãos públicos, são

oferecidas mudas e sementes para as famílias e, posteriormente, são realizados

acompanhamentos a fim de orientá-las adequadamente.

Clínica Odontológica local onde os acadêmicos de Odontologia cuidam das

pessoas enquanto estudam, proporcionando atendimento odontológico àqueles que

não têm acesso a esse tipo de tratamento. É uma parceria onde todos saem

ganhando.

Escritório Jurídico é uma infra-estrutura especialmente montada para que

os acadêmicos de Direito encontrem um mecanismo de promover a cidadania. Num

país onde o acesso à justiça nem sempre é assegurado a todos os cidadãos, as

Faculdades Integradas dos Campos Gerais oferece uma ponte de serviços que,

além de ajuizar e acompanhar o mais variado número de ações, os estudantes

também prestam esclarecimentos a centenas de pessoas.

Fisioterapia na Escola objetivando evitar problemas posturais, os

acadêmicos de Fisioterapia percorrem diversas escolas orientando as crianças

sobre erros cujas conseqüências só serão sentidas no futuro. Partindo do

pressuposto de que a prevenção é o melhor remédio e nada melhor que começar o

mais cedo possível, orientam as crianças até mesmo sobre a maneira correta de

carregar a mochila, postura na cadeira, entre outras ações.

Fisioterapia para Idosos, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta

Grossa, os acadêmicos auxiliam os idosos da cidade que precisam de atenção

fisioterápica. Periodicamente percorrem os asilos e associações de idosos prestando

43

atendimento e orientando idosos e funcionários a lidar com as necessidades

especiais da terceira idade.

Orientação Sexual objetivando prevenir os problemas de saúde da

população uma vez que os acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais passam a lidar cotidianamente com as necessidades humanas. Dessa forma,

buscam transmitir informações científicas a grupos de mães e de alunos em situação

de risco. Por meio de cartilhas informativas orientam sobre a importância do uso de

preservativos e de métodos contraceptivos. São medidas que interferem

positivamente na vida das pessoas.

Saúde na Praça com o objetivo de transmitir informações importantes e

garantir acesso ao diagnóstico preventivo. Nada mais prático e correto levar a

universidade, o conhecimento até quem precisa dele. Sendo assim, os melhores

locais são os espaços públicos, tornando a praça lugar de lazer e cidadania numa

área de busca por uma vida saudável.

Feira Educacional é uma maneira de mostrar a instituição para todo o seu

entorno e oferecer espaço de orientação profissional. Todos os cursos apresentam

suas características e projetos sociais à população interessada e aos alunos do

Ensino Médio. As portas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão

sempre abertas, mas, elas são escancaradas. Há ainda o Dia da Comunidade

quando são realizadas diversas apresentações artísticas e recreativas.

Selo Social, projeto da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. As Faculdades

Integradas dos Campos Gerais integram esse projeto graças à gama enorme dos

projetos desenvolvidos. O projeto é uma forma de reconhecimento da

responsabilidade social das empresas que se preocupam com a qualidade de vida

da sociedade. A certificação é o coroamento.

CESCAGE em Revista um programa semanal com uma hora de duração

objetivando apresentar e discutir temas de interesse social e, também, divulgar as

44

ações, projetos e eventos promovidos pela instituição. Essa é a forma encontrada

para atingir a comunidade que extrapola as fronteiras acadêmicas.

Aulas no Bairro em função da estrutura que as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais dispõe aos acadêmicos é aproveitada também pela comunidade. No

contra turno os adolescentes que moram nos bairros de seu entorno têm a

oportunidade de estudar Inglês e Informática. Dessa forma, asseguram mais

chances de encontrar emprego no mercado de trabalho.

Ação Tropical desenvolvido em parceria com a Rádio Tropical FM. Durante

todo o dia são realizadas diversas atividades que visam promover o exercício da

cidadania por meio de atividades recreativas, de saúde, lazer e serviço social. Os

acadêmicos de todos os cursos participam da ação, atendendo as pessoas em suas

respectivas áreas.

Ação Popular Campos Gerais – APONG, é uma ONG conveniada com a

Faculdade de Direito objetivando capacitar o aluno com ampla formação teórica em

Direitos Humanos e Direito Contemporâneos. Por meio dela, é desenvolvido o

projeto de assistência jurídica gratuita, atendendo àqueles que necessitam de apoio

jurídico, mas não têm condições de pagar um advogado. A APONG trabalha ainda

na saúde pública, na erradicação do trabalho infantil, na prevenção do meio

ambiente, na educação de adultos, nas feiras educativas e na elaboração de

manuais, como por exemplo, o Manual do Primeiro Emprego.

2.3 IMPLICAÇÕES METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

2.3.1 ARTICULAÇÃO ENTRE O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) E OS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS (PPC)

Considerando que os Projetos Pedagógicos de Curso– PPC deve dialogar

com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI incorporando seus valores, é

45

um documento de referência de todas as ações e decisões do curso. É um

documento da mesma dimensão do PPI e nele se pauta, ainda que se restrinja a um

determinado curso.

Nessa ótica, cada projeto de curso articula a especificidade da área de

conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do campo do saber,

estabelecendo, ao mesmo tempo, o espaço particular para a sua história. A

organização curricular, que prevê as ações pedagógicas do curso, elemento

fundamental de um Projeto Pedagógico é, hoje, orientada pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais. Deste modo, define a identidade formativa nos âmbitos

humano e profissional, concepções e orientações pedagógicas, matriz curricular e

estrutura acadêmica de seu funcionamento.

O Projeto Pedagógico de Curso explicita, além de uma concepção de ensino

e aprendizagem, as possibilidades e limites de execução dessa concepção. Assim,

os princípios orientadores contidos no PDI, têm por base a legislação educacional e

profissional vigentes, as condições internas da Instituição, a realidade presente na

sociedade mais restrita, regional, a realidade social mais ampla, nacional, e o

incentivo à criação de uma realidade futura almejada.

Nessa linha, os Projetos Pedagógicos específicos dos cursos ministrados

espelham os princípios orientadores do PDI, são dinâmicos, não apresentam uma

feição definitiva. Todos os Projetos Pedagógicos de Cursos são apreciados e

aprovados pelos respectivos órgãos colegiados. Isso permite o respeito às

peculiaridades de cada curso.

A sua elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e das finalidades

da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada

sobre o profissional que se quer formar e de mundo que se pretende construir. O

processo de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais foi desenvolvido por meio de reflexões referentes à

concepção de educação, de universidade, de cidadão, de conhecimento, de

currículo, da relação teoria e prática, e outros tantas indagações.

Esses questionamentos e suas respectivas reflexões são compreendidos

como processo, isto é, está em contínua construção, avaliação, re-elaboração.

Portanto, ao constituir em processo democrático de decisões, o Projeto Pedagógico

nos cursos de graduação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais representa

46

a possibilidade organizada de explicitar os anseios da comunidade acadêmica na

busca de alternativas viáveis, por meio do encadeamento de ações educativas e a

organização do trabalho pedagógico. Este processo ocorre mediante a análise da

dinâmica de cada curso. Ao buscar um rumo, uma direção, o Projeto Pedagógico na

sua globalidade tem explicitado um compromisso coletivo, filtrando e unindo, os

interesses particulares e coletivos da comunidade acadêmica.

2.3.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CURRÍCULO

O currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar e

implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a

opção por um referencial teórico que o sustente. Currículo é uma construção social

do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta

construção se efetive. Na dimensão político-pedagógica, a organização curricular

está alicerçada em eixos essenciais. Isto significa dizer que a organização curricular

busca a consonância com os seguintes aspectos:

a) Na fundamentação das ações pautadas na perspectiva dos Quatro Pilares

da Educação: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a

conviver e Aprender a Ser5;

b) Na articulação com as habilidades e competências que os acadêmicos

deverão desenvolver de forma processual e apresentar ao final do curso e

ter como paralelo, as necessidades oriundas do mercado de trabalho.

Na formação dos acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais, considera-se fundamental que a estrutura curricular possa assegurar o

conteúdo específico mínimo de habilidades e competências que caracteriza um

profissional da área, através de disciplinas e outras atividades curriculares formais.

De acordo com a missão da instituição, o objetivo não é somente se restringir a isto,

mas sim oportunizar aos graduandos um processo constante de aprimoramento

5 Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI , 1999.

47

formativo de verdadeiros cidadãos, capazes de responder aos constantes desafios

impostos pela sociedade contemporânea, em consonância com as Diretrizes

Curriculares estabelecidas pelo MEC.

O perfil profissiográfico desenvolvido pelos cursos deve estar em consonância

com as exigências do atual contexto sócio-econômico e do mercado de trabalho.

2.3.3 PLANOS DE ENSINO

O Plano de Ensino constitui-se no documento que contempla a organização

da ação docente frente ao planejamento no Projeto Pedagógico do curso e legitima

o compromisso docente com o processo de aprendizagem dos acadêmicos. Aos

docentes compete elaborar os Planos de Ensino das disciplinas dos Cursos de

Graduação mediante a avaliação dos respectivos coordenadores de curso. No plano

de ensino deverão constar os dados de identificação do curso, ementa, objetivos

gerais e específicos, conteúdo, metodologia, instrumentos e critérios de avaliação,

referências básicas e complementares, conforme modelo em vigência, adotado pela

Instituição.

A nomenclatura das disciplinas, sua carga horária e ementas estão

disponibilizadas no Projeto Pedagógico do Curso. Cabe ao professor digitar e incluir

seu Plano de Ensino no Ambiente Virtual de Aprendizagem, sendo responsabilidade

do coordenador de curso avaliar e posteriormente autorizar a publicação do

documento para consulta pelos acadêmicos.

2.3.4 O PERFIL DOCENTE

A formação do corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas

atividades, no compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações, que

são realizadas no contexto do curso e da IES.

O ingresso no quadro de carreira se dá de forma transparente e tem por

objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do magistério

superior. Ocorre, portanto, através de Processo Seletivo composto de análise de

48

titulação, produção científica, aderência à disciplina e prova didática, sendo o

candidato argüido por banca examinadora exclusivamente destinada para esta

finalidade.

São requisitos para o exercício do magistério superior, nas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais, ser o docente portador de diploma de graduação

correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a

disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de, possuir, no mínimo,

título de especialista, na área de conhecimento ou afim.

É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais

contam com uma política de incentivo ao aperfeiçoamento de seus professores;

existe a prática de fomento à participação de docentes em eventos de natureza

científica e o Programa de Formação Continuada, já institucionalizado.

O quadro docente compõe-se de especialistas, mestres e doutores, formados

e qualificados em Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica

e autorizadas a funcionar por órgãos competentes do Governo Federal. O perfil do

corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais reflete a correta

aderência da área de atuação com sua formação em níveis gerais, tendo em vista a

melhoria na qualidade do ensino e a ampliação das ações de pesquisa e extensão.

2.3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação dos educadores vem sendo, nos últimos anos, tema de inúmeras

discussões. Alguns pesquisadores têm centralizado as suas investigações nas

representações sociais referentes aos “bons professores”, “professores

competentes”, “professores reflexivos”, ou seja, educadores que em sala de aula

apresentam um fazer pedagógico coerente com concepções progressistas de

educação. Tais pesquisas, após evidenciarem os avanços no fazer docente dos

professores, têm revelado também, a dicotomia existente entre a teoria defendida e

a prática dos profissionais da educação.

O histórico da educação escolar no viés da formação continuada demonstra

que inicialmente contentava-se em “reciclar” o educador, oferecendo cursos rápidos

e descontextualizados, acrescidos de palestras e encontros esporádicos superficiais.

49

Em outro momento histórico e de acordo com outras concepções, objetivou – se

“treinar” o educador, tendo como eixo a modelagem de comportamentos para o

desempenho de ações mecânicas. Ao professor era atribuída a tarefa de fazer e não

de pensar, impondo-se modelos, receitas e técnicas do fazer pedagógico.

É preciso respeitar os professores como pessoas, seres incompletos e

eternos aprendizes, que a partir de uma formação contextualizada buscam

transformar-se, entender o grupo no qual estão inseridos e re-significar as suas

práticas pedagógicas.

O objetivo central da formação continuada é desenvolver o professor

pesquisador/reflexivo. Não um pesquisador obcecado pela academia ou pela

cientificidade, mas um profissional que tem, primeiramente, uma atitude cotidiana de

reflexão da sua prática, que busca compreender os processos de aprendizagem e

desenvolvimento de seus alunos e que vai construindo autonomia na interpretação

da realidade e dos saberes presentes no seu fazer pedagógico.

Busca-se, portanto, competência pedagógica surgida a partir da reflexão na e

sobre a prática, num movimento de ação-reflexão-ação que caminha para uma

menor dicotomia teoria/prática, entendendo que entre uma determinada teoria que

se quer assumir e a prática que se quer re-significar existe a teoria do professor,

construída a partir das indagações das ações, e das concepções de mundo,

sociedade, educação e ser humano.

Considerando a concepção exposta, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais

oportunizam ao seu corpo docente, diversas e diferentes oportunidades de repensar

e refletir sua prática docente, assim os procedimentos.

SEMANA PEDAGÓGICA

Objetivo: Promover reflexões a partir de temas propostos pela coordenação

superior, percebidas como pertinentes a serem discutidas pelo corpo docente d pela

coordenação dos cursos. Os temas são levantados pelos coordenadores junto aos

professores no decorrer do ano letivo.

Periodicidade: Início de cada semestre

50

REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Objetivo: Discutir questões relativas ao curso propondo encaminhamentos

pedagógicos e promovendo análises no que diz respeito ao aprimoramento do

curso.

Periodicidade: Mensais

ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Objetivo: Caracteriza-se como uma assessoria tática pedagógica às ações de

acompanhamento ao desempenho dos docentes.

Periodicidade: Diariamente, conforme as necessidades encontradas.

FORMAÇÃO DE COORDENADORES

Objetivo: Visa discussões, estudos, participação em eventos como:

congressos,encontros e simpósios promovidos pelo INEP e outros órgãos, que

oportunizam a reflexão do papel do coordenador na melhoria pedagógica, filosófica

e nos aspectos legais no âmbito de seu curso.

Periodicidade: Semanal e periodicamente conforme a participação em eventos

programados.

CURSOS REALIZADOS NA ÁREA DE PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS.

Objetivo: Proporcionar subsídios aos docentes no que diz respeito aos acadêmicos

portadores de necessidades especiais.

Periodicidade: Semestralmente

ESTUDOS NAS ÁREAS DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO MONOGRÁFICA-PROJETO DE PESQUISA Objetivo: Oferecer espaço de discussão e reflexão no que diz respeito as dúvidas

dos docentes e encaminhamento metodológico das pesquisas realizadas no

CESCAGE.

Periodicidade: Quinzenalmente durante todo o ano letivo.

51

PROJETO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INGRESSANTES.

Objetivo: Promover a inserção dos docentes recém contratados na dinâmica do

CESCAGE em relação à sua missão, diretrizes administrativas, seus pressupostos

político-pedagógicos e humanos

Periodicidade: Em implantação.

PROJETO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR

Objetivo: Estimular processos de reflexão que capacitem o docente à um processo

de desenvolvimento de estruturas de conhecimento gerando condições de

enfrentamento de sua própria prática, promover investigações a partir de seus

problemas cotidianos, provocar a produção acadêmica através de problematizações

de sua própria prática

Periodicidade: Em implantação.

2.3.6 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Na implementação da prática pedagógica atual, temos como pressuposto de

que a Avaliação do Desempenho deva funcionar de modo que possibilite ao

acadêmico acompanhar seu processo de aprendizagem, percebendo com clareza

onde está progredindo e em quais aspectos encontram estacionado, sobretudo,

evidenciando em que direção pode, e deve avançar.

Isso significa que o aluno se torne mais consciente do processo de

aprendizagem e de como controlá-lo, avaliando e reconhecendo suas possibilidades

e dificuldades na resolução de um problema. A efetivação desse modo de agir,

caminha em direção à avaliação formativa. Nessa lógica, a avaliação constitui-se

como um processo contínuo que é realizado a cada uma das atividades acadêmicas

a partir das características concretas que cada uma possui; de cada situação; de

cada proposta.

No processo avaliativo formativo, desde o início da aprendizagem o professor

observará e registrará as suas impressões, orientando e indicando ajustes e

possibilidades de melhoria do trabalho que os alunos desenvolvem, mas não realiza

52

um registro de notas. É difícil estabelecer uma média de aprendizagem e verificar

com certeza que habilidades e domínios de aprendizagem foram empregados pelos

alunos. A avaliação, nesse caso, é determinada pelo conjunto do trabalho e não pela

soma das partes (ROMANOWSKI et all, 2003, p.127).

Portanto, para que a avaliação seja formativa de fato, deve favorecer ao

acadêmico ter uma consciência clara de si mesmo frente ao seu processo de

aprendizagem. É necessário que o aluno, com a ajuda do professor ao avaliá-lo,

tenha clareza de suas próprias dificuldades e de seus recursos, ou seja, que possa

conhecer-se.

Outro aspecto relevante é que numa concepção formativa da avaliação não

se trata apenas de avaliar o nível de aprendizagem dos acadêmicos. O professor

deve avaliar, também, o próprio processo de ensino e a atividade de que realiza em

aula. A partir desse novo paradigma de avaliação, novas ações metodológicas

passam a ser empreendidas na prática pedagógica e, conseqüentemente, no

processo avaliativo. Desse modo, faz-se necessário ter clareza quanto às

concepções e práticas avaliativas presentes no contexto pedagógico dos cursos, ou

seja:

a) O que significa avaliar?

b) O que avaliar?

c) Como avaliar?

d) Que instrumentos e critérios de avaliação selecionar?

Alicerçado na LDB 94/96, cada colegiado de curso construiu o seu Contrato

Didático. Esse documento tem por objetivo orientar o processo avaliativo do curso,

no qual constam os aspectos essenciais para a realização de um processo avaliativo

justo e coerente pautado nas tendências e abordagens teóricas atuais sobre a

avaliação da aprendizagem, bem como na missão institucional.

2.3.7 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

O papel da educação é a formação de um profissional que pense e estimule

as suas faculdades, que crie oportunidades de utilizar os seus talentos, respeitando

53

os diversos modos de aprender e expressar. Em suma, a aprendizagem inteligente e

útil ao cidadão não se restringe ao cognitivo. Vai, além disso. Pretende que os

estudantes sejam capazes de tornar esse conhecimento produtivo, o que exigirá

deles uma habilidade de transformar em ação aquilo que aprendem, e essa ação

ganhará uma dimensão social importante na medida em que for compartilhada com

outros. Nesse sentido, o que se pretende é expandir os objetivos educacionais para

além das instituições sociais, colocando-as sobre bases totalmente novas.

Com base nas diretrizes curriculares e nos princípios estabelecidos na Lei n°

11.788 de 25 de setembro de 2008, os cursos prevêem em seus Projetos

Pedagógicos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, que pressupõem

planejamento, acompanhamento, supervisão, avaliação e validação por parte da

Instituição e das unidades concedentes. Os estágios não-obrigatórios apresentam

uma demanda do mercado de trabalho, e os obrigatórios, apresentam-se com uma

demanda da própria Instituição, que deles necessita para integralizar o currículo de

seus acadêmicos.

Os cursos superiores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no que

se refere à relação teoria/prática, fórmula a concepção de Prática e Estágio

Supervisionado, uma vez que requer inovações quanto aos modos tradicionais que a

colocavam no final dos cursos e como aplicadora dos conteúdos tratados

previamente pelas disciplinas básicas. Requer, também, uma prática que vá além do

ambiente de sala de aula.

Com base na Lei N° 11.788 de 25 de setembro de 2008, em seu Artigo 1º.

entende-se que o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de

jovens e adultos.

O Estágio Supervisionado, como um componente obrigatório da organização

curricular e uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e com as

atividades de trabalho acadêmico, é, pois um modo especial de atividade de

capacitação em serviço, momento em que o futuro profissional testa suas

competências por um determinado período.

54

No intuito de adequar a atividade de estágio curricular obrigatório e não

obrigatório às Diretrizes Nacionais e à legislação em vigor, os colegiados dos cursos

vêm trabalhando na atualização constante dos seus regulamentos, que servem

como base para o desenvolvimento desta atividade em cada curso de graduação,

respeitado as suas especificidades.

2.3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Compreende-se que as atividades complementares são componentes

curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno, como as adquiridas fora do ambiente

acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,

opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do

trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, iniciação científica e

monitoria.

As atividades complementares devem possibilitar ao educando alargar o seu

currículo com experimentos e vivências acadêmicos, internos ou externos ao curso.

Este componente curricular obrigatório pode ser oferecido de forma seriada, em

todos ou em alguns períodos letivos, ou ao longo do curso, de forma planejada pelo

colegiado de cada curso, sendo a integralização de sua carga horária obrigatória

para a obtenção do diploma de graduando.

As atividades complementares devem ser desenvolvidas a partir de normas

específicas, aprovados pelo órgão próprio de cada IES, de acordo com o estatuto,

regimento geral ou regimento, com a carga horária total definida na matriz curricular

de cada curso.

Nos PPCs de graduação oferecidos pelas Faculdades Integradas dos

Campos Gerais, incluem-se atividades de caráter científico, cultural e acadêmico

articulando-se com e o enriquecendo o processo formativo como um todo.

Seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos,

estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunitário,

produções coletivas, monitorias, resoluções de situações-problema, projetos de

ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino,

55

relatórios de pesquisas são modalidades, entre outras, desse processo formativo.

Importante salientar que tais atividades devem contar com a orientação docente e

estar integradas ao proposto no projeto pedagógico do curso.

Os acadêmicos recebem certificados para a comprovação das atividades

devidamente preenchidos conforme o regulamento do curso.

2.3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

O Trabalho de Conclusão de curso (TCC) é obrigatório quando exigido nas

diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC. Cada IES pode, contudo, inserir

no currículo de qualquer de seus cursos de graduação a referida atividade como

obrigatória e indispensável à obtenção de diploma.

Pode ser desenvolvido sob diversas formas: monografia, estudos de caso,

projeto experimental e trabalhos acadêmico-científicos diversos. Será

obrigatoriamente individual quando exigido nas diretrizes curriculares nacionais,

fixadas pelo MEC. Quando não houver essa exigência, poderá ser realizado em

grupo. Não há nenhuma norma, expedida pelo MEC, estabelecendo as regras para

TCC ou similar. Cada IES tem autonomia de fixar as normas próprias, obedecidas as

diretrizes curriculares nacionais.

No Regulamento Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais sobre

a disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso – TCC” é compreendida como

atividade curricular obrigatória nos Cursos de Graduação do Centro de Ensino

Superior dos Campos Geral - CESCAGE.

A disciplina TCC consiste na elaboração de trabalho final de graduação,

abordando temas relacionados às disciplinas profissionalizantes do Curso, a ser

elaborado pelo acadêmico em forma de monografia, sob a orientação de um

professor e aprovado por uma Banca Examinadora. Em cada semestre em que a

disciplina de TCC for oferecida, o acadêmico será avaliado e receberá uma nota,

observadas as normas da Instituição quanto à nota mínima para aprovação.

O TCC além da finalidade regimental de integralizar o currículo pleno do

Curso tem como objetivos gerais: dinamizar as atividades acadêmicas; estimular a

iniciação científica; desenvolver atividades de pesquisa e extensão; demonstrar a

56

habilidade adquirida durante o Curso; aprimorar a capacidade de interpretação e

crítica bibliográfica.

2.3.10 MONITORIA ACADÊMICA

As atividades de Monitoria Acadêmica em disciplinas de graduação das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como objetivos favorecer a

participação dos alunos na execução de projetos de ensino e na vida acadêmica,

incentivar a melhoria do processo ensino-aprendizagem, promovendo a cooperação

acadêmica entre alunos e professores, minimizar os índices de reprovação, evasão

e falta de motivação nas disciplinas, proporcionar melhoria na qualidade do ensino,

bem como oferecer ao aluno experiência nas atividades técnicas, didáticas e

científicas em determinadas disciplinas.

As atividades de Monitoria são desenvolvidas durante o semestre letivo

regular, com carga horária equivalente à da disciplina em que se realiza a monitoria,

sob a supervisão permanente do professor responsável pela disciplina. A função de

monitor acadêmico não se configura em atividade remunerada e não gera vínculo

empregatício com a instituição e não isenta o acadêmico das atividades regulares do

seu curso.

O acadêmico interessado em desenvolver atividades de monitoria deverá

inscrever-se junto à Secretaria Acadêmica através de protocolo, dentro dos prazos

fixados em edital.

57

III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 3.1 CURSOS DE GRADUAÇÃO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais vêm atuando no campo do

ensino superior há nove anos, nas áreas da Ciências da Saúde, Ciências Sociais

Aplicadas, Ciências Agrárias, Engenharia e Superiores de Tecnologia.

A oferta de cursos de Graduação encontra-se detalhada no quadro abaixo:

Curso

Diploma Conferido Turno Vagas anuais

Administração Bacharel Noturno 300

Agronomia Bacharel Integral 60

Agronomia Bacharel Noturno 60

Direito Bacharel Matutino 100

Noturno 140

Enfermagem Bacharel Licenciatura Plena

Diurno 100

Noturno 100

Engenharia Elétrica Bacharel Noturno 100

Farmácia Bacharel

Matutino 50

Vespertino

Noturno 50

Fisioterapia Bacharel Matutino 100

Medicina Veterinária Bacharel Integral 100

Nutrição Bacharel

Matutino 100

Vespertino

Noturno 50

Odontologia Bacharel Integral 120

Zootecnia6 Bacharel Integral 120

6 O Curso de Zootecnia em processo de extinção.

58

Tecnologia em Construção de Edifícios Tecnólogo

Matutino 150

Noturno 150

Tecnologia em Gestão Ambiental Tecnólogo Matutino 50

Noturno 50

Tecnologia em Gestão Financeira Tecnólogo Noturno 100

Tecnologia em Produção Moveleira Tecnólogo

Matutino 75

Noturno 75

Tecnologia em Produção Publicitária Tecnólogo Noturno 100

QUADRO 09 – Cursos autorizados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais Quanto ao reconhecimento dos cursos, há que se ressaltar que todos os

cursos autorizados há mais de três anos já foram reconhecidos, entre eles estão:

Administração, Direito, Enfermagem, Agronomia, Fisioterapia, Odontologia,

Farmácia, Nutrição e Medicina Veterinária. Note-se que os nove cursos citados

apresentaram avaliação positiva no ato de reconhecimento, tendo assim as

Faculdades Integradas dos Campos Gerais condições adequadas referentes ao

pré-requisito ‘reconhecimento de curso’ para pleitear o credenciamento de Centro

Universitário, conforme previsto no plano de expansão constante deste PDI.

Atualmente os cursos de Direito e Administração estão em processo de Renovação

de Reconhecimento.

CURSO ADMINISTRAÇÃO

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 966 de 17/05/2001

PUBLICAÇÃO: DOU de 22/05/2001

RECONHECIMENTO: Portaria nº. 876 de 10/04/2006 PUBLICAÇÃO: DOU de 11/04/2006

CURSO AGRONOMIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 204 de 25/01/2002

PUBLICAÇÃO: DOU de 29/01/2002 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 3827 de 08/11/2005 PUBLICAÇÃO: DOU de 09/11/2005

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008

59

PUBLICAÇÃO: 14 novembro de 2008

CURSO AGRONOMIA DIREITO

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 1426 de 01/10/1999

PUBLICAÇÃO: DOU de 04/10/1999 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 2688 de 02/09/2004 PUBLICAÇÃO: DOU de 03/09/2004

CURSO ENFERMAGEM

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 701 de 26/05/2000

PUBLICAÇÃO: DOU de 30/05/2000 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 2801 de 17/08/2005 PUBLICAÇÃO: DOU de 18/08/2005

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008

PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008

CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 854 de 02/10/2007

PUBLICAÇÃO: DOU de 03/10/2007

CURSO FARMÁCIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 2.579 de 24/08/2004

PUBLICAÇÃO: DOU de 26/08/2004 RECONHECIMENTO: Processo sistema E-MEC - nº 20073423

CURSO FISIOTERAPIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 101 de 16/01/2002

PUBLICAÇÃO: DOU de 18/01/2002 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 3838 de 08/11/2005 PUBLICAÇÃO: DOU de 09/11/2005

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008

PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008

60

CURSO MEDICINA VETERINARIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 3870 de 10/11/2005 PUBLICAÇÃO: DOU de 11/11/2005 RECONHECIMENTO: Portaria No.165 de 03/02/2009 PUBLICAÇÃO: DOU de 06/02/2009

CURSO NUTRIÇÃO

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 2.578 de 24/08/2004

PUBLICAÇÃO: DOU de 26/08/2004 RECONHECIMENTO: Processo sistema E-MEC - nº 20073428

CURSO ODONTOLOGIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 1126 de 11/06/2001

PUBLICAÇÃO: DOU de 13/06/2001 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 1467 de 15/08/2006 PUBLICAÇÃO: DOU de 16/08/2006

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008

PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008

CURSO ZOOTECNIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 205 de 25/01/2002

PUBLICAÇÃO: DOU de 29/01/2002 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 3.839 de 08/11/2005 PUBLICAÇÃO: DOU de 09/11/2005

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Em processo e-MEC: - Nº 20077739

CURSO TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 530 de 19/10/2007

PUBLICAÇÃO: DOU de 22/10/2007

CURSO TÉCNICO DE GESTÃO AMBIENTAL

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 548 de 08/11/2007

PUBLICAÇÃO: DOU de 09/11/2007

61

CURSO TÉCNICO DE GESTÃO FINANCEIRA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 32 de 30/01/2008

PUBLICAÇÃO: DOU de 31/01/2008

CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO MOVELEIRA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 190 de 29/04/2008

PUBLICAÇÃO: DOU de 30/04/2008

CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA

AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 32 de 30/01/2008

PUBLICAÇÃO: DOU de 31/01/2008 3.2 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU A oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, nas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais, encontra-se detalhada na tabela abaixo:

CURSO

ANO DE INÍCIO

Nº. DE ACADÊMICOS Nº. DE DOCENTES

2006 2007 2008 TOTAL IES FORA DA IES

TOTAL

Direito Empresarial Contemporâneo 2006 10 10 06 14 20

Agronegócio 2006 20 20 09 04 13

Implantodontia 2006 12 12 24 04 08 12

Saúde da Família 2006 35 28 09 06 15

Saúde da Família 2007 33 29 12 05 17

Direito Processual Civil 2007 17 17 06 09 15

Gestão Empresarial 2007 20 15 11 10 21

Direito Processual Civil 2008 13 08 10 05 15

Agronegócio 2008 10 10 09 04 13

Gestão Ambiental 2008 11 10 05 11 16

Ortopedia 2008 13 13 05 10 15

Ortodontia 2008 12 12 07 05 12

Prótese Fixa e Removível 2008 12 12 07 04 11

TABELA 07- Oferta dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu de 2006 a 2008 nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais

IV. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

A qualidade dos profissionais que compõem o corpo docente e o corpo

técnico-administrativo constitui fator decisivo na excelência das ações de oferta de

ensino superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no compromisso

com o desenvolvimento e ampliação das atividades da instituição, que são

realizadas no contexto de cada curso e nos programas institucionais.

Os docentes e colaboradores das Faculdades são criteriosamente

selecionados para o exercício das atividades diretamente ligadas ao ensino, à

pesquisa, à extensão e à administração institucional.

Nas seções a seguir, descreve-se a caracterização desses, bem como as

políticas de seleção e contratação e os planos de carreira em vigor.

4.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro docente compõe-se de profissionais formados e qualificados em

Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica e autorizadas a

funcionar por órgãos competentes do governo federal. Também é formado por

professores que atuam no mercado de trabalho, possibilitando uma integração mais

direta entre a academia e a realidade do mercado.

A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à titulação.

TITULAÇÃO Nº DE DOCENTES PERCENTUAL

Doutor 22 8,9

Mestre 107 43,3

Especialista 104 42,2

Graduado 14 5,6

TOTAL 247 100

TABELA 08 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação

O quadro docente compõe-se atualmente de doutores (8,9%), mestres

(43,3%), especialistas (42,2%) e graduados (5,6%). Destacamos que 52,2% dos

professores apresentam titulação em nível de mestrado e doutorado, ou seja, o

índice de titulados está acima do exigido pela legislação educacional em vigor.

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais adotam, como política para

gestão de recursos humanos, selecionar professores titulados em nível de

especialização, mestrado e doutorado, e que demonstrem compromisso com a

missão e valores da instituição. Para o cumprimento desta diretriz, instituiu a Portaria

Direção Geral No. 09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos

de seleção e contratação de docentes.

A médio prazo pretende-se minimizar o percentual de docentes apenas

graduados, ficando como meta estipulado, para estes casos, preferencialmente, não

termos mais profissionais com apenas esta titulação. Em relação às outras

titulações, as Faculdades buscarão melhorar os percentuais até 2011, para no

mínimo: 15% de doutores, 38% de mestres e 46% de especialistas, conforme

TABELA a ser apresentada adiante.

4.2 EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA DO CORPO DOCENTE

O quadro de docentes compõe-se de professores com experiência no

magistério superior e experiência não acadêmica, ou seja, que atuam no mercado de

trabalho, possibilitando uma integração mais rápida entre a academia e a realidade

do mercado.

A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à

experiência no magistério superior.

EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR

Nº DE DOCENTES

PERCENTUAL

Sem experiência 23 9,3

De 1 a 4 anos 88 35,6

De 5 a 9 anos 110 44,5

Acima de 10 anos 26 10,5

TOTAL 247 100

TABELA 09 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no Magistério Superior

64

A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à

experiência no magistério superior nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais:

EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR NA IES

Nº DE DOCENTES

PERCENTUAL

Menos de 1 ano na IES 30 12,1

De 1 a 4 anos 91 36,8

De 5 a 9 anos 126 51,1

TOTAL 247 100%

TABELA 10 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no magistério superior na própria Instituição

Quanto ao tempo de exercício profissional fora do magistério superior na área

de formação, o corpo docente apresenta o seguinte perfil:

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO

NA ÁREA DE FORMAÇÃO

Nº DE DOCENTES

PERCENTUAL

Sem experiência 30 12,1

De 1 a 4 anos 41 16,6

De 5 a 9 anos 60 24,3

Acima de 10 anos 116 46,9

TOTAL 247 100

TABELA 11 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência profissional fora do magistério, na área de formação

Em relação à experiência profissional, pretende-se diminuir o percentual de

docentes com pouca experiência no ensino superior (atualmente 46,3 % encontram-

se nesta condição, com menos de 4 anos). Este fator decorre da recente abertura de

cursos superiores em algumas áreas até então não ofertadas na região, havendo a

necessidade de profissionais com pouca experiência na docência acadêmica para

atender à demanda enquanto ocorre a consolidação da área.

Quanto à experiência profissional não acadêmica, as Faculdades apresentam

atualmente um percentual elevado de profissionais experientes, sendo 72,5% com

mais de 5 anos. O percentual de 27,5% sem experiência é uma decorrência dos

65

docentes vindos da formação acadêmica – mestrado e doutorado – diretamente para

trabalhar no ensino superior.

A Instituição buscará melhorar os percentuais até 2011, para no mínimo:

experiência profissional acadêmica com mais de 5 anos: 50%; experiência

profissional não acadêmica: manter nos atuais 70%, considerando que os

profissionais com pouca experiência, em ambos os casos, sejam provenientes de

programas de mestrado ou doutorado.

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Os processos seletivos de docentes acontecem de forma transparente e têm

por objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do

magistério superior. Ocorre através de Processo Seletivo Externo ou Interno,

composto de análise de titulação, aderência à disciplina e banca examinadora,

exclusivamente destinada para esta finalidade, conforme Portaria Direção Geral Nº.

09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos de seleção e

contratação de docentes.

São requisitos para o exercício do magistério superior nas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais: ser o docente portador de diploma de graduação

correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a

disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de possuir, no mínimo, título

de especialista, apto ao magistério superior, na área de conhecimento ou afim.

4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais consideram a qualificação do

pessoal docente alicerce imprescindível da qualidade do ensino. Por isso, a

definição da política de qualidade da Instituição como prestadora de serviços de

educação superior passa necessária e prioritariamente pela qualificação de seu

corpo docente.

Neste sentido, anualmente são definidos programas de qualificação até

chegar a uma relação professor/qualificação considerada ótima para a formação

acadêmica dos nossos discentes.

66

As ações para a qualificação dos profissionais do ensino baseiam-se nas

seguintes diretrizes:

a) Incentivo à realização de cursos de pós-graduação;

b) Desenvolvimento de ações de formação continuada e eventos, na

Instituição, com o objetivo de atualização dos professores;

c) Apoio à participação em eventos externos;

d) Incentivo à publicação de pesquisas, livros, revistas e artigos;

e) Apoio à produção de pesquisa, atuando enquanto pesquisador e

orientador de iniciação científica.

Os programas de qualificação docente são contemplados no Programa de

Formação Continuada das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, e em

projetos anuais estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas

indicações do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE e da Comissão

Própria de Avaliação - CPA, a partir das necessidades detectadas pelas aplicações

periódicas de instrumentos de avaliação.

O programa tem por objetivos o desenvolvimento do professor como pessoa,

como profissional e como cidadão e a atualização e aprofundamento das temáticas

educacionais, promovendo um processo constante de auto-avaliação que oriente a

construção contínua do conhecimento pedagógico.

É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais

também buscam aplicar uma política de incentivo à formação continuada de seus

professores na busca da elevação da titulação, seja em cursos de Sricto Sensu

(Mestrado ou Doutorado), seja em cursos de Lato Sensu (Especialização)

promovidos inclusive internamente. Ainda dentro da política de Formação

Continuada, também existe a prática de fomento à participação de docentes em

eventos de natureza científica.

4.5 PLANO DE CARREIRA DOCENTE E REGIME DE TRABALHO DO CORPO

DOCENTE

O Plano de Carreira dos Docentes está em processo de revisão e, uma das

metas institucionais é a implantação do novo modelo no decorrer de 2009, após

67

reuniões com os docentes para divulgação e organização de acordo coletivo,

conforme previsto nas metas institucionais deste PDI.

O corpo docente será formado por todos os professores que exercerem, na

Faculdade, atividades de ensino, pesquisa e extensão, contratados pela

Mantenedora nos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, do Plano de

Carreira Docente, dos acordos ou convenções coletivas de trabalho na base

territorial.

O Plano de Carreira Docente regulamenta os objetivos, a classificação e

fixação dos cargos, o ingresso e critérios de promoção, a acumulação de cargos, o

afastamento e a substituição, o regime de trabalho e remuneração, as competências,

os direitos e vantagens, os deveres e a dispensa dos professores.

A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa

conduta pública e privada são condições fundamentais para o ingresso e

permanência no magistério superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.

O pessoal docente estará sujeito à prestação de serviços semanais, dentro

dos seguintes regimes:

I - Regime de Tempo Integral – TI:

Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição,

nelas reservado pelo menos 50% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de

extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos;

II - Regime de Tempo Parcial – TP:

Docentes contratados com 12 ou mais horas de trabalho na mesma instituição, nelas

reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de

extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos;

III - Regime Horista – TH:

Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula,

independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadre nos outros

regimes de trabalho acima definidos.

As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino serão

distribuídas em preparo de aulas, assistência aos acadêmicos, preparação e

correção de provas e exames, desenvolvimento de pesquisa e orientação à iniciação

68

científica, atividades administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação

em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e

extensão, conforme a necessidade da Instituição.

4.7 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo compõe-se de profissionais que têm desde o

ensino fundamental até a titulação de doutor, conforme a função ocupada e a

exigência do cargo.

O perfil atual do corpo técnico-administrativo com relação à titulação assim de

apresenta:

TITULAÇÃO Nº %

Doutor 5 2,6

Mestre 13 6,8

Especialista 10 5,1

Graduado completo 20 10,5

Graduado incompleto 24 12,4

Médio completo 55 28,5

Médio incompleto 17 8,8

5ª a 8ª do Fundamental completo 20 10,4

5ª a 8ª do Fundamental incompleto 14 7,2

1ª a 4ª do Fundamental completo 15 7,7

1ª a 4ª do Fundamental incompleto 0 0

TOTAL 193 100

TABELA 14 – Corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação em 2008

O ingresso no quadro técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais se dá de forma transparente e tem por objetivo selecionar os

profissionais mais adequados para o exercício em cada cargo, conforme descrição

das atividades e perfil pré-estabelecido para a função. Ocorre através de Processo

Seletivo Externo ou Interno, composto de análise de titulação, aderência à função e

69

entrevista, exclusivamente destinada para esta finalidade. Todo processo é

desenvolvido pelo Departamento de Recursos Humanos e acompanhado pelo

responsável pelo setor solicitante.

4.8 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais considera a qualificação do

pessoal técnico-administrativo o alicerce imprescindível da qualidade dos serviços

prestados. Portanto, a definição da política de qualidade da Instituição como

prestadora de serviços de educação superior passa necessariamente pela

qualificação de seu corpo técnico-administrativo.

Para isso são anualmente definidos programas de qualificação a serem

gerenciados pelo setor de Recursos Humanos, com base nas necessidades

existentes nos diferentes setores técnico-administrativos.

As ações para a qualificação dos profissionais basear-se-ão nas seguintes

diretrizes:

a) Incentivo à realização de cursos;

b) Desenvolvimento de ações e eventos, na instituição, com o objetivo de

atualização dos funcionários;

c) Apoio à participação em eventos externos;

d) Bolsas de estudos para ensino superior e pós-graduação lato sensu nos

cursos da IES para funcionários e respectivos filhos.

Os programas de qualificação docente são contemplados em projetos anuais

estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas indicações do

Conselho Superior de Administração e da Comissão Própria de Avaliação - CPA, a

partir das necessidades detectadas pelas aplicações de instrumentos de avaliação.

É importante salientar que as Faculdades também contam com uma política

de incentivo à formação continuada de seus funcionários, seja em cursos de ensino

básico (Fundamental e Médio), graduação ou em cursos de Lato Sensu

(Especialização) da própria IES.

70

4.9 PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O Plano de Carreira para o Corpo Técnico-administrativo está em

desenvolvimento e a implantação encontra-se como uma das metas institucionais

para o período de vigência deste PDI. Está sendo feito o estudo de viabilidade para

a implantação, sendo que os trabalhos já tiveram seu início em Junho de 2008 com

o início da descrição dos cargos pelo setor de Recursos Humanos.

A tabela abaixo apresenta o cronograma de expansão do corpo técnico-

administrativo, considerando o período de vigência deste PDI:

TITULAÇÃO 2008 % 2011 %

Doutor 5 2,6 6 3,0

Mestre 13 6,8 15 7,4

Especialista 10 5,1 12 6,0

Graduado completo 20 10,5 24 12,0

Graduado incompleto 24 12,4 24 12,0

Médio completo 55 28,5 56 28,3

Médio incompleto 17 8,8 20 10,1

5ª a 8ª do Fundamental completo 20 10,4 16 8,1

5ª a 8ª do Fundamental incompleto 14 7,2 16 8,1

1ª a 4ª do Fundamental completo 15 7,7 10 5,0

1ª a 4ª do Fundamental incompleto 0 0 0 0

TOTAL 193 100 199 100

TABELA 15 – Projeção de evolução do corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação até 2011

71

V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS

CAMPOS GERAIS

5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO

A estrutura organizacional e administrativa das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais divide-se em duas instâncias de deliberação: área administrativa,

representada pelo Conselho Superior de Administração - CSA, e área acadêmica e

pedagógica, representada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão -

CONSEPE.

Nas duas instâncias deliberativas, compostas com base no princípio da

representatividade, está prevista a participação de dirigentes, docentes (através dos

coordenadores dos cursos e representantes do corpo docente), bem como por

representantes de discentes dos cursos. Nesta lógica, também são compostos os

Colegiados de curso, com representantes do corpo docente e discente, sendo que,

da administração básica à superior existe possibilidade de trânsito de informações,

dos anseios e sugestões do corpo docente e discente das Faculdades, bem como o

retorno para a base das discussões e deliberações havidas no CAS, CONSEPE e

mesmo nos colegiados de curso.

Ao estruturar sua administração desta forma, as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais buscam vivenciar na prática o que é defendido em sua filosofia

institucional e nas políticas de gestão, ou seja, a valorização dos profissionais que

atuam na instituição, do seu corpo de profissionais e corpo discente, a valorização

da democracia e do diálogo como estilo de gestão e como dimensões norteadoras

do modo de ser e de fazer educação superior.

A seguir, descrevem-se os órgãos deliberativos e executivos da instituição e

respectivas funções.

A) ÁREA ADMINISTRATIVA:

De caráter Deliberativo: Conselho Superior de Administração – CSA

De caráter Executivo: Direção Geral; Assessorias Administrativas.

De caráter Consultivo: Colegiado de Coordenadores

De caráter Suplementar: Comissão do Processo Seletivo; Comissão do PDI;

Comissão de Ética; Comissão Disciplinar; Comissão Própria de Avaliação;

72

Assessoria Jurídica; Assessoria de Legislação Educacional; Tecnologia da

Informação; Marketing e Imprensa; Financeiro; Patrimônio; Recursos Humanos;

B) ÁREA ACADÊMICA E PEDAGÓGICA:

De caráter Deliberativo: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

De caráter Consultivo: Colegiados de Curso; Conselho de Extensão e Pesquisa;

Colegiado da Pós-graduação; Conselhos Editorias.

De caráter Executivo: Coordenações Superiores, Coordenação de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão e Coordenações de Curso.

De caráter Suplementar: Secretaria Acadêmica; Biblioteca; Setor de Atendimento

ao Estudante; Comissão Própria de Avaliação; Assessoria Jurídica; Assessoria de

Legislação Educacional.

O Regimento Interno do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

descreve o que constitui e caracteriza cada um dos órgãos da administração e da

gestão acadêmica, bem como determina as suas funções e competências. A

primeira versão do regimento foi aprovada pela Portaria do MEC nº. 3197, publicado

no DOU em 12 de dezembro de 2002. Atualmente uma nova versão foi revisada e

ampliada, com base nas necessidades deste novo PDI e está sendo encaminhada

ao Ministério da Educação juntamente com o processo de recredenciamento

institucional para análise e aprovação.

5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem sete órgãos

Colegiados com funções consultivas e deliberativas em sua estrutura organizacional,

são eles: Conselho Superior de Administração, Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão; Colegiado de Coordenadores; Colegiados de Curso; Colegiado da Pós-

graduação; Conselho Editorial; Comitê de Ética em Pesquisa.

73

5.2.1 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho Superior, órgão superior deliberativo em matéria administrativa,

didático-científica e disciplinar constituído pelo Diretor Geral, seu Presidente; por 1

(um) representante da Mantenedora, por ela indicado; por 1 (um) representante do

corpo docente; por 1 (um) representante do corpo discente; por 1 (um) representante

do corpo técnico-administrativo; por 1 (um) representante da comunidade; pelos

Coordenadores de curso; e pelos Coordenadores Gerais.

O conselho Superior reúne-se no início e final de cada semestre e,

extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de 1/3 (um

terço) dos seus membros, sendo lavrado ata das reuniões e Resoluções Normativas

de suas decisões.

Compete ao Conselho Superior de Administração das Faculdades Integradas

dos Campos Gerais:

I. Aprovar, na sua instância, o Regimento Unificado das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais, com seus respectivos anexos e

alterações, submetendo-o à aprovação dos órgãos competentes do

sistema federal de ensino;

II. Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos

cursos da Instituição;

III. Aprovar o plano de atividades e a proposta orçamentária da Instituição,

elaborados pela Controladoria e Finanças;

IV. Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou

extinção de cursos de graduação, pós-graduação, sequenciais e de

extensão, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua

aplicabilidade, na forma da lei;

V. Apurar responsabilidades do Diretor Geral, dos Coordenadores Gerais,

dos Coordenadores de Núcleos e de Cursos, quando, por omissão ou

tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação

do ensino ou deste Regimento;

VI. Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em

matéria didático-científica e disciplinar;

VII. Apreciar os relatórios da Diretoria Geral;

74

VIII. Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades

acadêmicas desenvolvidas pela Instituição;

IX. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

X. Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de

indisciplina coletiva e individual;

XI. Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Instituição;

XII. Apreciar atos do Diretor, praticados ad referendum deste Colegiado; e

XIII. Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste

Regimento.

5.2.2 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE- é o órgão das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais de natureza normativa e deliberativa em

instância final para todos os assuntos acadêmicos, cuja atribuição é a de zelar pela

qualidade e excelência das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

O CONSEPE é constituído: pelo Diretor Geral, como presidente, por um

representante da Mantenedora; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelo

Coordenador de Cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia; pelo Coordenador de

Extensão, Pesquisa e Pós-graduação; pelo Coordenador Administrativo; por

representantes dos Coordenadores de Curso da Graduação, vinculados e em

exercício nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos

docentes dos cursos da graduação, vinculados e em exercício nas Faculdades

Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos funcionários técnico-

administrativos, vinculados e em exercício nas Faculdades Integradas dos Campos

Gerais.; por um representante dos discentes, regularmente matriculado em curso de

graduação nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais.

Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão cabe:

I. Aprovar as diretrizes, políticas e o regulamento geral de funcionamento

dos estágios supervisionados;

II. Aprovar instituição de símbolos, bandeiras e flâmulas;

75

III. Aprovar normas complementares a este Regimento, relativas ao

controle acadêmico e ao registro da atividade acadêmica dos cursos

ministrados;

IV. Aprovar o calendário semestral acadêmico e deliberar em instância

final sobre suas modificações;

V. Aprovar o Código Disciplinar e o Código de Ética para as Faculdades

Integradas dos Campos Gerais;

VI. Aprovar o Plano de Carreira Docente e deliberar em instância final

sobre suas modificações;

VII. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais e as mudanças nas ações

planejadas quando for necessário;

VIII. Aprovar o Programa de Avaliação Institucional apresentado pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA);

IX. Aprovar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais;

X. Aprovar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada

curso ou de todos, quando necessário;

XI. Aprovar o Regimento Institucional das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais e suas alterações, após o recebimento de aprovação

do Conselho Superior de Administração, submetendo-o à Mantenedora

e ao órgão competente indicado pelo Ministério da Educação;

XII. Aprovar o Regulamento do Processo Seletivo para ingresso nos cursos

das Faculdades Integradas dos Campos Gerais;

XIII. Aprovar os regimentos e regulamentos das unidades acadêmicas ou

administrativas;

XIV. Apurar a responsabilidade do Diretor Geral, dos Coordenadores e

demais ocupantes de cargos ou funções de confiança, com amplo

direito de defesa, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou

favorecerem o não cumprimento da legislação de ensino, deste

Regimento ou de normas complementares;

XV. Criar, modificar, desmembrar, fundir ou extinguir órgãos, comissões e

unidades acadêmicas ou suplementares, tanto aqueles de caráter

permanente como os provisórios, ouvidos os órgãos interessados;

76

XVI. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas – títulos

honoríficos ou prêmios;

XVII. Deliberar em instância final, sobre a criação, modificação, implantação

e extinção de cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, que

não estejam previstos no PDI;

XVIII. Deliberar em instância final, sobre o Projeto Pedagógico dos Cursos

(PPC) e suas modificações, válido para os cursos de graduação,

superiores de tecnologia, pós-graduação e outros existentes ou

previstos no PDI;

XIX. Deliberar sobre os recursos interpostos de decisões dos demais

órgãos, em matéria de ensino, pesquisa, extensão e disciplinar;

XX. Estabelecer providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de

indisciplina;

XXI. Exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e

deste Regimento;

XXII. Exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso,

como instância superior;

XXIII. Formular, juntamente com o Conselho Superior de Administração, o

planejamento, as diretrizes e políticas gerais das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais. e deliberar em instância final;

XXIV. Interpretar o presente Regimento e resolver casos nele omissos;

XXV. Intervir nos demais órgãos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais, esgotadas as vias ordinárias, bem como avocar as atribuições

a eles conferidas;

XXVI. Manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos

pelo Diretor Geral, Coordenadores de Educação Superior,

Coordenador de Cursos Superiores de Tecnologia, pelo Coordenador

de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão e, pelo Coordenador

Administrativo ou pela Mantenedora;

XXVII. Manifestar-se sobre o orçamento anual e suas alterações apresentadas

pelo Diretor Geral, no que interfere nas atividades de ensino, pesquisa

e extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.

77

5.2.3 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

O Instituto Superior de Educação, de caráter profissional, visa à formação

inicial, continuada e complementar para o Magistério da Educação Básica, podendo

incluir os seguintes cursos e programas:

I. Curso Normal Superior, para licenciatura de profissionais em Educação

Infantil e de professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

II. Cursos de Licenciatura destinados à formação de docentes dos Anos

Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio;

III. Programas de formação continuada, destinados à atualização de

profissionais da Educação Básica nos diversos níveis;

IV. Programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores

de diploma de nível superior que desejem ensinar nos Anos Finais do

Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, áreas de conhecimento ou

disciplinas de sua especialidade, nos termos da Legislação vigente; e,

V. Formação pós-graduada, de caráter profissional, voltada para a atuação

na Educação Básica.

§ 1º Os Cursos e Programas do Instituto Superior de Educação da Instituição

observarão, na formação de seus acadêmicos:

I. A articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência;

II. A articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas;

III. O aproveitamento da formação e experiências anteriores em Instituições

de Ensino e na prática profissional; e,

IV. A ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da

sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo.

§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, o Curso Normal Superior, os

Cursos de Licenciatura e os Programas especiais de formação pedagógica

ministrados pelo Instituto Superior de Educação serão organizados e atuarão de

modo a capacitar profissionais aptos a:

78

I. Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de

conhecimento que serão objeto de sua atividade docente, adequando-os

às necessidades dos acadêmicos;

II. Compreender e atuar sobre o processo de ensino-aprendizagem na

escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as

Instituições de Ensino;

III. Resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar,

zelando pela aprendizagem dos acadêmicos;

IV. Considerar, na formação dos acadêmicos da Educação Básica, suas

características sócio-culturais e psicopedagógicas; e,

V. Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente.

Art. 18 Visando a assegurar a especificidade e o caráter orgânico do processo de

formação profissional, o Instituto Superior de Educação da Instituição terá projeto

institucional próprio de formação de professores, que articule os projetos

pedagógicos dos Cursos da área e integre:

I. As diferentes áreas de fundamentos da Educação Básica;

II. Os conteúdos curriculares da Educação Básica; e,

III. As características da sociedade de comunicação e informação.

Art. 19 O Instituto Superior de Educação conta com uma Coordenação Geral,

formalmente constituída, a qual será responsável por articular a formulação,

execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores, base para

os projetos pedagógicos específicos de seus Cursos.

Parágrafo único. O Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação será

nomeado pelo Diretor Geral para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a

recondução.

Art. 20 Compete ao Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação:

I. Responsabilizar-se pela Coordenação dos Cursos Superiores de

Graduação - Licenciatura, como preparação à docência e demais

Cursos e atividades para o Magistério;:

79

II. Supervisionar os trabalhos das Coordenadorias de Cursos próprios da

área do Instituto Superior de Educação;

III. Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário, aprovado

pela Entidade Mantenedora, posto à disposição da Instituição, no que

tange ao Instituto Superior de Educação;

IV. Coordenar alterações de Projetos Pedagógicos dos Cursos sob sua

Coordenação, oferecidos pela Instituição;

V. Coordenar os processos de avaliação, autorização, reconhecimento e

renovação de reconhecimento de Cursos oferecidos no Instituto

Superior de Educação, conforme a legislação pertinente;

VI. Analisar os processos de admissão e demissão do pessoal docente

para os Cursos oferecidos no Instituto Superior de Educação,

submetendo-os ao Diretor Geral;

VII. Elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno do

Instituto Superior de Educação, a ser aprovado pelo órgão competente

da Instituição;

VIII. Responsabilizar-se pela elaboração da Política Institucional de

formação de docentes, que atuarão nos diversos níveis de ensino, a

ser implementada nos diversos Cursos de sua área, aprovada pelo

órgão competente da Instituição; e,

IX. Exercer as demais funções delegadas pelo Diretor Geral ou aquelas

que recaiam no âmbito de sua competência.

5.2.4 COLEGIADO DE COORDENADORES

O Colegiado de Coordenadores é um órgão de caráter consultivo da

administração superior encarregado de planejamento das atividades acadêmicas da

Faculdade. O Colegiado de Coordenadores é constituído: pelo Diretor Geral na

qualidade de presidente; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pós-

graduação; pelos Coordenadores de Educação Superior e pelos Coordenadores de

Cursos da Graduação.

São atribuições do Colegiado de Coordenadores:

80

- Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu

interesse e nos limites de sua competência;

- Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos

cursos das Faculdades;

- Elaborar o Plano de Qualificação do Corpo Docente das Faculdades;

- Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho e os relatórios de

Avaliação Institucional;

- No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre alteração e

elaboração de regulamentos e normas;

- No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre convênios e

contratos de interesse a serem celebrados pelas Faculdades;

- Planejar e propor o calendário acadêmico;

- Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades da Faculdade.

5.2.5 COLEGIADOS DE CURSO

O Colegiado de Curso é o órgão consultivo e deliberativo, na instância dos

cursos, encarregado da coordenação didática, da elaboração e acompanhamento da

política de ensino, pesquisa e extensão do referido curso. O Colegiado de Curso é

constituído: pelo Coordenador de Curso, seu Presidente; pelos professores do curso;

e por representação discente.

Compete ao Colegiado de Curso:

- Acompanhar e avaliar as atividades da Coordenação do Curso,

garantindo a qualidade do curso;

- Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de

interesse dos cursos;

- Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do curso, propostas

pelo Coordenador;

- Aprovar planos de ensino dos programas de aprendizagem do curso;

- Auxiliar o Coordenador na elaboração do projeto pedagógico do curso de

graduação, de extensão e programas de pós-graduação;

81

- Decidir, em grau de recurso, sobre o aceite de matrículas de acadêmicos

transferidos ou portadores de diplomas de graduação, para

aproveitamento de estudos, adaptação e dispensa de disciplinas, de

acordo com este Regimento Institucional e demais normas aplicáveis;

- Desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino dos

programas de aprendizagem de sua competência, na perspectiva da ação

interdisciplinar;

- Elaborar e aprovar normas complementares para a realização dos

estágios curriculares, monitorias, atividades acadêmicas complementares,

estudos independentes e trabalhos de conclusão de curso;

- Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão;

- Exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo

Diretor Geral, bem como aquelas previstas na legislação;

- Indicar docentes para compor o Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão;

- Participar da elaboração do plano de qualificação dos docentes de seu

curso;

- Propor ao coordenador providências para a melhoria da qualidade do

curso;

- Propor e aprovar o projeto pedagógico do curso e a reestruturação da

grade curricular sempre que necessário, observadas as Leis vigentes;

- Propor medidas de avaliação acadêmica e avaliar a execução didático-

pedagógica do curso.

5.2.6 COLEGIADO DA PÓS-GRADUAÇÃO

O Colegiado da Pós-Graduação é um órgão de caráter consultivo, normativo

e deliberativo da administração da Coordenação de Pós-Graduação e encarregado

de planejamento das atividades acadêmicas. O Colegiado da Pós-Graduação das

Faculdades Integradas dos Campos Gerais será constituído pelos seguintes

membros: Diretor Geral; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação,

que o coordena; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelos Coordenadores

de cada curso de Pós-graduação, com turmas em andamento ou ofertadas,

82

vinculado como docente e em exercício na instituição; por dois representantes dos

discentes, regularmente matriculados em curso de Pós-graduação na instituição.

São atribuições do Colegiado da Pós-graduação:

- Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos

cursos de Pós-Graduação das Faculdades;

- Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades das Faculdades;

- Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu

interesse, nos limites de sua competência;

- Emitir parecer, no âmbito de sua competência, sobre: alteração e

elaboração de regulamentos; e convênios e contratos de interesse a

serem celebrados pela Faculdade;

- Estabelecer critérios para a participação dos docentes e discentes da

Pós-Graduação em eventos científicos e culturais;

- Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho;

- Manifestar-se e aprovar o calendário acadêmico dos cursos de Pós-

Graduação;

- Manifestar-se sobre os relatórios de Avaliação Institucional.

5.2.7 CONSELHO EDITORIAL

O Conselho Editorial das revistas publicadas pelas Faculdades Integradas

dos Campos Gerais é composto por mestres e doutores, é o fórum consultivo e

deliberativo sendo composto por:

- Um Editor Gerente;

- Um Representante Docente por curso envolvido na elaboração da revista;

- Um Representante Discente dos cursos aos quais pertence a revista;

- Uma Comissão Científica

A Comissão Científica será nomeada pelos demais componentes do

Conselho Editorial. Sempre que necessário, e de acordo com o volume de artigos

83

submetidos à publicação, poderão ser convidados outros docentes mestres e

doutores, na condição de pareceristas ad hoc, cujos nomes serão divulgados na

respectiva edição. O mandato do Editor Gerente, assim como dos membros do

Conselho Editorial será de 2 (dois) anos, contados a partir da eleição dos mesmos,

podendo ser renovado por mais 2 (dois) anos, desde que aprovado pela Comissão

de Publicação e Colegiados dos Cursos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais.

O Conselho Editorial reunir-se-á ordinariamente, no início de cada semestre

e, extraordinariamente, quando necessário por convocação dos Editores das

Revistas ou, ainda, por solicitação da Comissão de Publicação. A reunião será

coordenada pelo Editor Científico, sendo precedida de uma convocatória contendo

os assuntos a serem tratados, permitindo aos membros que não possam estar

presentes participar enviando, previamente à data da reunião, os seus comentários,

sugestões e outras opiniões acerca dos assuntos pertinentes;

São atribuições do Conselho Editorial:

I. Orientar a elaboração do projeto editorial e gráfico das revistas;

II. Providenciar a diagramação e a composição gráfica das revistas;

III. Providenciar a revisão e montagem das revistas;

IV. Supervisionar a impressão, montagem e encadernação das revistas;

V. Primar pela qualidade técnica dos serviços;

VI. Exercer as funções de administrador do sistema de gestão e editoração

das publicações periódicas.

VII. Encaminhar cada número publicado aos organismos indexadores da

revista;

VIII. Estabelecer relacionamento com instituições congêneres e permutas com

outros periódicos científicos do Brasil e do exterior;

IX. Cuidar da organização do arquivo corrente da Revista;

X. Zelar pela periodicidade da publicação;

XI. Elaborar Plano de divulgação da revista;

XII. Elaborar anualmente um relatório administrativo à Comissão de

Publicação;

XIII. Convocar e presidir reuniões ordinárias e/ou extraordinárias com o

Conselho Editorial.

84

5.2.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas do Centro de

Ensino Superior dos Campos Gerais - CEP/ CESCAGE, criado em obediência à

Resolução N°196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, rege-

se por regulamento, próprio e pelas normas superiores das Faculdades, incluindo as

administrativas, desde que compatíveis com a autonomia e independência que lhe

são inerentes.

O CEP/CESCAGE é um órgão colegiado interdisciplinar, deliberativo e

consultivo, encarregado da avaliação ética de qualquer projeto de pesquisa

envolvendo seres humanos, desde que este esteja conforme padrões metodológicos

e científicos reconhecidos, que seja realizado com a participação de pesquisadores,

tecnologistas, analistas ou acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais ou de outras instituições parceiras.

É um órgão colegiado composto por membros escolhidos entre profissionais

da área de saúde, das ciências exatas, sociais e humanas, agrárias e da sociedade

civil, estando assim representado pelos seguintes membros titulares:

I. Dois docentes representantes da área da Saúde;

II. Um docente representante da área das Ciências Exatas;

III. Um docente representante da área das Ciências Sociais Aplicadas;

IV. Um docente representante da área das Ciências Humanas;

V. Um docente representante da área das Ciências Agrárias;

VI. Um representante discente do ensino de graduação;

VII. Um representante da comunidade civil;

VIII. Um representante da comunidade científica;

IX. Um representante do corpo técnico-administrativo;

X. Um representante de entidade prestadora de serviços de Saúde de

Ponta Grossa;

XI. Um representante de uma disciplina da área da Saúde, que contemple,

em sua ementa, conteúdos relacionados à ética.

O CEP/CESCAGE tem a finalidade maior de defender os interesses dos

sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e de contribuir no

85

desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Deve emitir pareceres

consubstanciados sobre os aspectos éticos das atividades de pesquisa envolvendo

seres humanos, provendo o impacto de tais atividades sobre o bem-estar geral e os

direitos fundamentais de indivíduos e populações humanas.

5.3 AUTONOMIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais gozam de autonomia didático-

científica, administrativa, de gestão orçamentária e disciplinar, regendo-se pela

legislação federal, pela jurisprudência do ensino superior, pelo Estatuto da

Mantenedora, no que couber, pelo seu Regimento Interno e pela legislação

emanada dos órgãos superiores competentes.

A autonomia didático-científica compreende a competência para:

- Estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão;

- Criar, organizar e extinguir, cursos e programas de educação superior,

assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes e fixar as

vagas iniciais, respeitando os trâmites legais de encaminhamento aos

órgãos federais competentes;

- Fixar os currículos dos seus cursos e programas observados as diretrizes

gerais pertinentes;

- Estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa e de iniciação

científica, produção artística e atividades de extensão;

- Conferir graus, diplomas e outros títulos e registrá-los; e

- Estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico.

A autonomia administrativa compreende a competência para:

- Propor a reforma deste Estatuto, para vigência, no que couber, após

aprovação do órgão oficial competente, além de deliberar sobre

alterações no Regimento Interno;

86

- Elaborar, reformar e aprovar os Regulamentos de seus órgãos de apoio

ou suplementares;

- Propor à Mantenedora a fixação dos encargos educacionais, das taxas e

emolumentos a serem cobrados pelos serviços prestados, respeitada a

legislação pertinente em vigor;

- Elaborar e aprovar o orçamento anual;

- Dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licenças,

substituições e dispensa do pessoal docente e técnico-administrativo,

bem como estabelecer seus direitos e deveres.

A autonomia de gestão orçamentária compreende a competência para:

- Executar o orçamento anual, após aprovação da Mantenedora;

- Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos

referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar

rendimentos conforme dispositivos institucionais, incluídos no orçamento

anual; e

- Receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação

financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas.

A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o

regime de direitos e deveres e aplicações de penalidades à sua comunidade

acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito.

5.4 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E

EMPRESAS

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, com o firme propósito de

estreitar cada vez mais seus laços com a comunidade regional, buscam tornar-se

espaço de criação, divulgação e promoção de conhecimento articulado aos

interesses e necessidades desta comunidade, fiéis à missão a que se propõe. As

formas de relacionamento das Faculdades com a comunidade são diversificadas e

articuladas à demanda social e ao potencial de ação da Instituição.

87

As ações das Faculdades Integradas dos Campos Gerais podem ser

verificadas, entre outras:

- Identificação de demandas e problemas da comunidade, em especial,

àqueles relacionados aos aspectos sócio-econômicos regionais;

- Implantação de programas sociais permanentes que estimulem a

qualidade de vida da comunidade;

- Participação em conselhos comunitários, colaborando com a elaboração

das políticas públicas voltadas para a população;

- Parcerias com os Consulados para que acadêmicos de graduação e pós-

graduação possam fazer intervenções na comunidade nacional e

internacional;

- Desenvolvimento de atividades de extensão integrando sociedade e

Instituição de Ensino a partir de ações educacionais e de saúde

destinadas às populações carentes;

- Incentivo ao trabalho voluntário pela comunidade acadêmica;

- Programa de orientação vocacional e profissional, para acadêmicos e

estudantes do Ensino Médio;

- Convênios e/ou parcerias com hotéis, indústrias, hospitais, escolas e

outras instituições locais e regionais para o desenvolvimento de estágios

e atividades práticas.

88

VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 6.1 FORMAS DE INGRESSO

As formas de ingresso nos cursos superiores das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais são diversificadas, buscando atender demandas variadas

Vestibular tradicional:

Realizados duas vezes por ano, onde é avaliado o domínio do candidato sobre

conteúdos e competências necessárias para acessar o ensino superior.

Vestibular agendado:

Onde o candidato agenda sua prova conforme sua condição de horário, dentro

do período divulgado semestralmente; adota os mesmos critérios de avaliação do

vestibular tradicional;

Análise das notas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM:

Realizado pelo Ministério da Educação, que pode ser realizado por acadêmicos

concluintes ou egressos do ensino médio. As datas para inscrição são as mesmas

do vestibular e a classificação se dá através da maior média obtida na prova do

ENEM, relativa a conhecimentos gerais, mais redação, até o preenchimento das

vagas remanescentes do vestibular. Não são classificados os candidatos inscritos

que obtiveram resultado inferior à média nacional;

Portadores de diploma:

O sistema de ingresso para diplomados destina-se a aqueles que queiram

cursar um segundo ou terceiro curso superior e podem ingressar pela análise do

currículo e aproveitamento de disciplinas do curso de graduação já concluído;

Transferência entre cursos ou externa:

É o aceite de aluno que está cursando um curso superior (na instituição ou fora

dela) e deseja fazer transferência de curso; elabora-se Plano de Adaptação,

procedendo-se o aproveitamento das disciplinas cursadas até aquele momento.

89

6.2 PROGRAMAS DE APOIO AOS ESTUDANTES

Fazendo parte das políticas de atendimento aos discentes, as Faculdades

Integradas dos Campos Gerais mantêm o Setor de Apoio ao Estudante - SAE que

tem como função zelar pelo bem-estar e qualidade de vida da comunidade

acadêmica. Este atua tanto na prevenção como na intervenção diante das

necessidades específicas, sejam elas para o desenvolvimento pessoal, integração

escolar e social ou desempenho acadêmico, através do apoio especializado sócio-

psicopedagógico.

As áreas de intervenção do SAE são:

Recepção aos novos acadêmicos: faz a acolhida aos calouros, orientando-os

sobre todos os setores da IES, bem como dando suporte logístico quanto à moradia,

transportes e serviços do município;

Assessoramento acadêmico: através de oficinas, grupos de estudo e atendimento

individual; atendimento a familiares, com apoio no que diz respeito à recuperação de

acadêmicos em diversos aspectos como aproveitamento, frequência, desistência,

conflitos em sala de aula;

Escola de Líderes: trabalho realizado com todos os líderes acadêmicos, cuja

intenção é prepará-los através de programações oferecidas pelo SAE, para que

sejam aliados da instituição e somem no permanente crescimento desta;

Apoio a coordenadores e professores: dando suporte à ação docente, ao

desempenho dos acadêmicos, sugerindo a orientação psicopedagógica quando

necessária;

Formação continuada para os docentes: através de oficinas com temas voltados

ao processo de ensinar e aprender;

Programa Intensivo de Nivelamento - PIN: atividade programada com vistas ao

atendimento aos acadêmicos ingressantes e tem como estratégia de ação uma

programação diferenciada onde se desenvolvem atividades de apoio à demanda de

90

desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de

conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de estar no ensino

de terceiro grau. Trata-se de atividades direcionadas: apresentação institucional,

aulas específicas de português, química, física, matemática com vistas a dar um

suporte fundamental para as disciplinas específicas; atividades motivacionais e de

mobilização para os desafios do curso superior. Estas atividades acontecem em um

calendário especialmente desenvolvido para os calouros, visto que o início das

atividades deste grupo sempre antecede uma semana aos demais, dando, desta

forma, um atendimento especial e integral.

Programa de Aprofundamento de Conteúdos – PAC: programa que acontece no

segundo bimestre, com vistas a auxiliar acadêmicos com dificuldade de

acompanhamento em conteúdos específicos, necessários para o efetivo

desenvolvimento de uma disciplina correlata. São ofertadas aulas de revisão-reforço

e auxílio para suprir dificuldades de fundamentos e de conduta que possam estar

interferindo no desempenho do curso. Essa dificuldade é demonstrada nas notas

bimestrais abaixo da média e por iniciativa dos acadêmicos quando da solicitação

junto ao Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Este programa prima por ser flexível de

acordo com as necessidades despertadas, podendo ter sua dinâmica alterada a

qualquer momento com vistas a atender as demandas diferenciadas e

complementares de cada momento pedagógico;

Projeto de Empregabilidade: tem por objetivo auxiliar os acadêmicos e os

egressos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a ingressarem no mercado

de trabalho. Desenvolve programas que preparam, orientam e encaminham os

acadêmicos, por intermédio de agências de empregos, parcerias com empresas e

agentes integradores, como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Através

do apoio psicopedagógico do SAE, orienta os acadêmicos sobre assuntos

relacionados ao desenvolvimento profissional, auto-conhecimento, elaboração de

currículos, ética profissional, motivação e marketing pessoal e também acompanha a

trajetória profissional do aluno.

91

6.3 PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais participam do Programa

Universidade para Todos – PROUNI. As bolsas são ofertadas, sendo destinadas

vagas a todos os cursos da Instituição. Além do programa de bolsas oferecido pelo

Governo Federal, a Instituição proporciona aos seus colaboradores e dependentes a

possibilidade de estudar na Instituição com bolsa de até 50% do valor das

mensalidades dos cursos de graduação ou pós-graduação próprios.

Além do programa de bolsas, a Instituição possui financiamentos pelo

Programa de Financiamento Estudantil - FIES, fomentado pela Caixa Econômica

Federal, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior a estudantes

carentes que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas,

cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo

MEC.

O outro órgão financiador é o Fundo APLUB de Crédito Educativo, -

FUNDAPLUB que atua com a finalidade de auxiliar os acadêmicos a concluir o curso

de graduação, possibilitando que até 50% da mensalidade do curso pretendido seja

financiado, podendo ser quitado parceladamente após sua conclusão.

A instituição dispõe de convênios com outras instituições, como Associação

Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) e vários sindicatos locais, onde os

associados e seus dependentes são contemplados com um desconto de 20% do

valor das mensalidades pagas até a data do vencimento.

6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

O Núcleo de Extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais tem

apoiado os discentes de todos os cursos para a abertura dos centros acadêmicos,

através do estímulo às reuniões desses grupos, confecção de material informativo

para que os mesmos possam ter subsídios doutrinários e legais, orientação e

acompanhamento dos processos eleitorais. Atualmente estão em plena atividade os

Centros Acadêmicos dos cursos de Direito, Medicina Veterinária e Administração;

estão em processo de formação os centros acadêmicos dos demais cursos da

Instituição.

92

Além das organizações estudantis, as Faculdades Integradas dos Campos

Gerais mantêm o Programa “Escola de Líderes”, que faz parte do plano de ação do

Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Trata-se de trabalho realizado com os

representantes de turmas eleitos pelos acadêmicos, em conjunto com os

coordenadores de curso. A intenção é preparar estes líderes para que sejam

aliados da instituição, auxiliem nos processos decisórios, hajam como canais de

comunicação junto aos seus pares e somem conosco no permanente crescimento

da Instituição.

O programa tem por objetivos: desenvolver lideranças positivas, possibilitando

ao aluno representante ser um elo de ligação entre a sua turma e a Instituição;

aprimorar as habilidades dos líderes através de encontros, estudos de caso,

debates, oficinas pedagógicas como: Criatividade na Resolução de Problemas,

Inteligência Emocional, Negociação e Criatividade, Estilo de Liderança, etc; facilitar o

elo de ligação entre os acadêmicos, a Instituição, o Setor de Apoio ao Estudante e

os dos representantes de turma, visando solucionar problemas pertinentes a cada

turma e curso como: indisciplina, desmotivação, insegurança, queixas didáticas e

pedagógicas, comunicação, questões administrativas, etc., mediar junto à direção

acadêmica um trabalho preventivo que se preocupe com o fortalecimento da

Instituição para o enfrentamento do novo e o aperfeiçoamento das qualidades já

existentes.

O trabalho desenvolve-se em etapas, sendo que na primeira faz-se

necessário conhecer a visão dos representantes de turmas, suas queixas, opiniões e

sugestões referentes ao curso em andamento. Nas etapas seguintes, são envolvidas

atividades e consequentes medidas a serem adotadas para as mudanças

necessárias ou ao trabalho preventivo. O grande desafio é justamente gerar uma

discussão produtiva que permita a todos, acadêmicos, professores, coordenação,

enfim, a toda a comunidade acadêmica, compartilhar visões, valores, opiniões para o

crescimento conjunto neste processo tão complexo que é a educação.

6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, através do Setor de Apoio ao

Estudante, criou o Programa de Acompanhamento ao Egresso, sendo um canal de

comunicação eficaz com o ex-aluno. O programa objetiva o apoio e o

93

acompanhamento desses e também monitorar a inserção no mercado de trabalho,

detectando os sucessos e as dificuldades enfrentadas na carreira profissional. Gera-

se, destarte, uma fonte importante de informação sobre os resultados que os cursos

de graduação e pós-graduação estão lhe proporcionando na efetivação da carreira

profissional.

Dentre as iniciativas empreendidas está o cadastro dos egressos via

homepage da Instituição, o que têm gerado informações relevantes para uma

avaliação do perfil profissional e interesses por aperfeiçoamento deste público. Tais

informações são de extrema relevância para que a instituição possa avaliar o

impacto do trabalho de formação profissional dos seus acadêmicos, com base nos

perfis de formação traçados em cada projeto; busca-se também saber em que

medida está, realmente, colaborando para o desenvolvimento regional a partir dos

novos profissionais inseridos no mercado.

Conscientes dessa necessidade, as Faculdades Integradas dos Campos

Gerais vêm ampliando a política de acompanhamento do egresso, visando não só à

avaliação da qualidade de sua formação, mas ao suprimento de suas necessidades

de formação continuada que possa vir a oferecer.

Abaixo, relacionamos algumas das ações que fazem parte desta política:

A. Aplicação de questionário para todos os egressos, numa pesquisa acerca

da atividade profissional, da importância da sua formação acadêmica para

o desempenho profissional e das necessidades de formação continuada;

B. Organização de atividades de integração e formação por área, visando

trazer o egresso de volta à instituição e manter um contato constante com

o mesmo;

C. Divulgação das semanas de cursos, cursos de extensão e cursos de

especialização, como forma de formação continuada;

D. Promoção de eventos de integração, em que egressos são convidados a

dar depoimento sobre sua experiência formativa e profissional;

E. Criação de cursos de pós-graduação que visem à satisfação das

necessidades formativas levantadas continuamente através dos canais de

contato;

F. Acompanhamento do egresso como política permanente de auto-

avaliação e desenvolvimento institucional.

94

VII. INFRA-ESTRUTURA

7.1 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possui uma infra-estrutura total

de 13952,04 m2 de área construída, divididos em 1 (um) Campus Sede e 3 (três)

Unidades a saber: Campus Sede Paraíso (3830,62 m² de área construída); Unidade

Ecológica de Olarias (4110,14 m² de área construída), Unidade Experimental

Fazenda Escola (5671,93 m² de área construída) e a Unidade Centro de

Desenvolvimento Empresarial (CDE) e Pós-Graduação, com 339,35 m² de área

construída.

7.1.1 CAMPUS SEDE PARAÍSO

A infra-estrutura do campus foi totalmente adequada para receber os cursos

de graduação e superiores de tecnologia que estão ali alocados. Como se trata de

espaço alugado, as benfeitorias têm sido realizadas buscando adequar os espaços

às necessidades dos cursos à medida em que são implantados, sem prejuízo à

arquitetura original do prédio.

Apresenta salas de aula e auditório, que são utilizados para a realização de

aulas e eventos, bem como as demais atividades acadêmicas; laboratórios

específicos e laboratórios de informática, áreas de convivência, restaurante, setores

de serviço e de atendimento ao público. Encontram-se instaladas a Direção Geral e

as coordenações de Educação Superior e coordenação Assessoria Administrativas.

Os setores administrativos disponíveis são: departamento financeiro, tesouraria,

contabilidade, financiamentos, secretaria, recursos humanos, controladoria e sala

para a coordenação administrativo/financeira. As coordenações de curso possuem

um espaço exclusivo no andar superior onde estão instalados os cursos de

Farmácia, Nutrição, Medicina Veterinária, Agronomia, Enfermagem, Superiores de

Tecnologia além de instalações para as Coordenações de Educação Superior e

instalações para secretárias das coordenações. O Campus Paraíso conta ainda com

o atendimento de um Setor de Apoio ao Estudante, sala para Comissão Própria de

95

Avaliação, sala para professores, salas individuais para atendimento a acadêmicos,

setor de Audiovisuais, salas de reunião, entre outros.

No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas deste

Campus relacionados a:

Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso

INFRA-ESTRUTURA

ÁREA (m2)

Almoxarifado 2 64,26

Arquivo 4 43,01

Audiovisuais 1 20,00

Auditório 1 114,22

Banco 2 37,26

Banheiros 10 122,17

Biblioteca 1 325,09

Cetec/Fundaces 2 51,52

Cozinha e dispensa 2 118,30

Laboratórios 14 1105,27

Lanchonete 1 46,07

Marcenaria 1 79,20

Museu 1 94,19

Refeitório 1 45,86

Sala da administração 1 18,31

Sala de aula 15 827,45

Sala dos professores 1 25,74

Sala Recursos Humanos 4 90,63

Salas de Coordenação 8 127,45

Salas de reuniões 2 37,26

Salas Direção Geral 4 59,90

Secretaria (financeira, acadêmica, coordenações); 3 147,49

Serviços (Xérox e Loja) 2 42,10

96

Setor (CPA,Marketing,Extensão,SAP) 5 86,08

Setor de contas a receber 1 29,42

Telefonista 1 11,65

Tecnologia de informação 2 40,40

Zeladoria 1 20,32

ÁREA TOTAL 3.830,62

QUADRO 11- Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso

7.1.2 UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS

De propriedade do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais,

mantenedor das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, este é a unidade onde

está sendo projetada a expansão da Instituição para os próximos anos. Serão ali

construídos os novos blocos de salas de aula, biblioteca central, grande auditório,

bloco de serviços, bloco de convivência, entre outros.

Atualmente é composto três blocos que recebem os cursos de Odontologia,

Fisioterapia, Administração, Direito e alguns períodos do curso de Nutrição. As

edificações comportam salas de aula, salas para coordenações de cursos, salas

para professores, auditório, departamento financeiro, biblioteca, laboratório de

informática e recursos audiovisuais. Há um andar exclusivo para clínicas de

Odontologia, clínica de Fisioterapia e clínica de Nutrição, com local para recepção e

agendamento de consultas para a população. Estão também nesta unidade a

Empresa Junior e a Laboratório de Prática Jurídica, em ambientes adequados para

atendimento ao público. Por ser um campus ecológico a área verde no local é

extensa, o que proporciona uma sensação agradável a todos os que lá se

encontram.

No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta

unidade:

97

Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias

INFRA-ESTRUTURA

ÁREA (m2)

Audiovisuais 1 4,20

Auditório 1 75,00

Banheiros 14 212,52

Biblioteca 1 166,60

Clínica 5 231,68

Cozinha 4 89,22

Empresa Junior 1 23,00

Financeiro e administração 1 12,00

Laboratório 3 176,19

Lanchonete 2 115,80

Piscina 1 93,60

Raios-X + sala de revelação 6 33,60

Sala Assepsia + Esterilização 3 52,60

Sala de atendimento 5 115,28

Sala de aula 32 2290,86

Sala de reuniões 1 43,20

Sala dos professores 3 86,93

Salas - Escritório Jurídico 2 50,66

Salas de Coordenação 2 22,14

Salas específica Odontotologia 2 71,55

Secretaria 4 76,11

Telefonia 1 4,80

Tecnologia da Informação 1 8,40

Vestiários 2 54,20

ÁREA TOTAL 4.110,14

QUADRO12 - Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias

98

7.1.3 UNIDADE EXPERIMENTAL FAZENDA ESCOLA

As instalações da Fazenda Escola contam com infra-estrutura adequada para

a realização das aulas práticas e teóricas dos cursos de Medicina Veterinária e

Agronomia. Além das salas de aula e laboratórios específicos, há os campos para

experimentação, o Hospital Veterinário, restaurante e lanchonete, área de

convivência e setores de serviço, visando atender às necessidades dos acadêmicos

e docentes. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas

desta unidade:

Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola

INFRA-ESTRUTURA

ÁREA (m2)

Alojamento de Animais 2 2000,00

Baias de confinamento 3 612,60

Banheiro 2 56,19

Barracão 2 600,00

Casa 2 80,00

Cozinha 1 30,50

Hospital Veterinário 1 300,00

Laboratório 6 542,50

Mangueira 1 124,00

Máquinas 1 60,00

Maternidade 1 300,00

Quarentenário 1 300,00

Refeitório 1 113,00

Sala de aula 5 329,64

Sala de consulta 3 77,44

Sala de trabalho 7 116,06

Vestiário de funcionários 1 30,00

ÁREA TOTAL 5.671,93

QUADRO 13 - Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola

99

7.1.4 UNIDADE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL E PÓS-

GRADUAÇÃO

Trata-se de local especialmente destinado aos cursos de pós-graduação

oferecidos pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Com localização

central, o CDE/Pós-Graduação é composto por salas de aula, espaço para

Biblioteca, sala de coordenação, secretaria, instalações sanitárias e área de

convivência. O ambiente foi estruturado buscando atender às exigências do

mercado, proporcionando bem estar aos profissionais que procuram por

aperfeiçoamento. No CDE estão instalados também, o Núcleo de Educação a

Distância e a Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. No quadro

abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta unidade:

Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial

e Pós-Graduação

INFRA-ESTRUTURA

ÁREA (m2)

Banheiros 5 32,17

Cozinha + copa 1 23,22

Estúdio 1 14,10

Lavanderia 1 3,77

Radio 1 7,04

Sala de aula 4 154,82

Sala de reunião 1 18,00

Sala de trabalho 4 61,38

Secretaria e biblioteca 1 24,85

ÁREA TOTAL 339,35

QUADRO 14- Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós-Graduação

7.2 BIBLIOTECA ACADÊMICA

A Biblioteca Acadêmica é um órgão que está diretamente ligado à Direção

Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e deverá manter o controle e a

organização de todo o seu acervo. Criada em 1999, a biblioteca comporta, além da

100

área destinada ao acervo e ao espaço para consulta, painel mostruário de

periódicos, setor de referência, espaço para estudo individual e em grupo.

A biblioteca atende à comunidade acadêmica em suas necessidades

bibliográficas e informacionais, atuando como suporte às atividades de ensino e

pesquisa. Tem por objetivos específicos disponibilizar informações de caráter

científico e técnico para a construção do conhecimento, maximizar o uso do acervo

bibliográfico e criar metodologia que incentive a comunidade acadêmica a frequentar

a biblioteca.

7.2.1 ACERVO

O acervo da Biblioteca Acadêmica está classificado pelo sistema de

Classificação Decimal de Dewey (CDD) e, para notação de autor a tabela Cutter-

Sanborn.

O acervo bibliográfico das Faculdades Integradas dos Campos Gerais é

constituído por livros, periódicos, CDROMs, fitas de vídeo, folhetos, obras de

referência, dicionários, enciclopédias, teses e outros. A quantidade de títulos e

exemplares do acervo geral da biblioteca acadêmica pode ser observada nos

quadros abaixo:

Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento

ÁREAS

N° DE TÍTULOS

N° DE EXEMPLARES

Ciências Exatas e da Terra 330 777

Ciências Biológicas 515 2.388

Engenharias 40 131

Ciências da Saúde 947 2.920

Ciências Agrárias 450 2.045

Ciências Sociais Aplicadas 8.459 9.818

Ciências Humanas 735 2.058

Linguística, Letras e Artes 63 122

TOTAL 11.539 20.259

101

QUADRO 15 – Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento

Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento

ÁREAS

N° DE TÍTULOS

N° DE EXEMPLARES

Ciências Exatas e da Terra 15 15

Ciências Biológicas 02 02

Engenharias 00 00

Ciências da Saúde 633 793

Ciências Agrárias 822 972

Ciências Sociais Aplicadas 3.941 4.091

Ciências Humanas 574 571

Linguística, Letras e Artes 05 05

TOTAL 5.992 6.449

QUADRO 16 - Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento

O acervo de CD’s compõe-se de 296 títulos, contemplando todas as áreas do

conhecimento dos cursos em funcionamento. A listagem completa dos vídeos e dos

CD’s encontram-se disponíveis na Biblioteca. Conta ainda com assinatura corrente

dos jornais: Jornal da Manhã, Diário da Manhã, Gazeta do Povo e Valor Econômico.

As tabelas a seguir indicam em número de exemplares o investimento da

instituição na ampliação do seu acervo nos últimos anos.

Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008

ÁREAS

TÍTULOS NOVOS DIFERENÇA

2004 - 2008 PERCENTUAL

2004 2006 2008

Ciências Exatas e da Terra 49 23 24 86 281 266,7%

Ciências Biológicas 81 26 22 122 825 576,2%

Engenharias 14 11 13 0 20 100%

Ciências da Saúde 77 78 80 221 1.327 500,4%

Ciências Agrárias 18 27 63 12 431 349,1%

102

Ciências Sociais Aplicadas 119 116 98 3.096 6.582 112,5%

Ciências Humanas 43 13 35 477 965 102,3%

Linguística, Letras e Artes 34 54 9 218 457 109,6%

TOTAL 435 348 344 4.232 10.8881 2.076.8%

TABELA 16 - Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008

7.2.2 ESPAÇO FÍSICO

A biblioteca central se localiza no Campus Paraíso, conta com um espaço

físico de 221,58m2.

Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso

Infra-estrutura

Nº Área

Área de estudo 01 45,36m2

Área de estante de livros 01 95,00m2

Área de estante de periódicos 01 23,58m2

Área de atendimento e Guarda-volume 01 24,01m2

Salas de estudos em grupo p/4 pessoas 03 12,48m2

Cabines de estudos individuais 04 3.12m2

Pontos de acesso a Internet, multimídia e consulta ao acervo da biblioteca 03 5,25m2

Sala de processamento Técnico 01 9,90m2

Sanitário Feminino 01 3,00m2

Sanitário Masculino 01 3,00m2

ÁREA TOTAL 221,58m2

QUADRO 17 - Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso

A Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso possui ambiente adequado para

a preservação do acervo e para o desenvolvimento de suas funções, sendo de livre

acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com os materiais bibliográficos.

Conta com 16 estantes de ferro e bibliocantos que acondicionam e separam o

103

acervo por áreas de conhecimento. Na sala do acervo, há mesas para pesquisas

individuais e em grupos, bem como 3 (três) salas para estudos em grupos. Os

acadêmicos contam também com uma sala de estudo com 5 (cinco) mesas coletivas

e vinte cadeiras que os professores podem utilizar para ministrar aulas. Contamos

também com cabines de estudos individuais, percursos de evacuação do edifício,

saída de emergência devidamente sinalizada, ventilação adequada, câmeras de

segurança e sistema de alarme monitorado.

A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias conta com

um espaço de 164,68 m2 assim distribuídos:

Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de Olarias

INFRA-ESTRUTURA

Nº ÁREA

Área de estudo 01 50,51 m2

Área de estante de livros 01 39,52m2

Área de estante de periódicos 01 22 m2

Área de atendimento e Guarda-volume 01 16 m2

Salas de estudos em grupo p/4 pessoas 03 12,69m2

Cabines de estudos individuais 04 6,48m2

Ponto de acesso a Internet, multimídia e consulta ao acervo da biblioteca 01 17,48 m2

ÁREA TOTAL 164,68m2

QUADRO 18 - Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de Olarias

A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias possui

ambiente adequado para a preservação do acervo e para o desenvolvimento de

suas funções, sendo de livre acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com

os materiais bibliográficos. Dispõe também de cabines de estudos individuais, mesas

para estudos em grupos e locais e equipamentos para acesso à internet.

104

7.2.3 INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ACADÊMICA

Atualmente a Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais encontra-se informatizada, possibilitando aos seus usuários consulta on-line

ao acervo, renovação e reserva de materiais. O software Sei Tudo permite que seja

identificada a localização e a situação de exemplares, ou seja, se estes estão

disponíveis no acervo ou emprestados.

A consulta ao acervo da biblioteca é disponibilizada aos acadêmicos,

professores, funcionários e comunidade em geral. O empréstimo domiciliar restringe

– se aos acadêmicos regularmente matriculados em todos os níveis de ensino das

Faculdades, funcionários e professores da Instituição. O controle de periódicos é

feito através do software Sei Tudo, que disponibiliza pesquisa por titulo, autor,

assunto e sumário.

A Comutação Bibliográfica (Comut) é realizada através de pedidos no balcão

ou telefone pelos acadêmicos e professores, é marcado o dia e hora mais

convenientes para os usuários, outros serviços dessa natureza são oferecidos

através da base de dados BIREME.

7.2.4 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO

A política de conservação e desenvolvimento da coleção da Biblioteca

Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais define critérios para

composição do acervo da Biblioteca, servindo também como uma forma para

planejamento, avaliação e como um guia de ação, funcionando como diretriz para

decisões dos Bibliotecários e da Comunidade Universitária em relação à seleção do

material a ser incorporado ao acervo, bem como sua manutenção.

Com relação à atualização do acervo, de acordo com recursos orçamentários

previstos a cada ano, as Faculdades buscam adquirir diferentes tipos de materiais

(Livros, Obras de Referência, Periódicos, Mapas e Multimeios) de informação

relevante a toda a comunidade acadêmica a fim de permitir subsídio informacional

que possa gerar conhecimento e, conseqüentemente,crescimento profissional.

Esses materiais deverão atender às seguintes finalidades: suprir os programas

de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades Integradas

105

dos Campos Gerais; dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da IES;

atender os colaboradores dos serviços administrativos no exercício de suas

atividades; fornecer obras de informação geral em áreas não contempladas pelos

programas de instrução, de pesquisa e de extensão.

Quanto aos critérios de seleção para a formação do acervo, o material

bibliográfico e audiovisual deverá ser rigorosamente selecionado, observando aos

seguintes critérios: adequação do material aos objetivos e nível educacional da

Instituição; autoridade do autor e/ou editor; atualidade; qualidade técnica; escassez

de material sobre o assunto na coleção da Biblioteca; aparecimento do título em

bibliografias e índices; preço e idioma acessíveis; número de usuários potenciais que

poderão utilizar o material; reputação do publicador ou produtor e condições físicas

do material.

As fontes para seleção serão diversificadas, dentre as quais: bibliografias

gerais e especializadas; catálogos, listas e propagandas diversas de editores e

livreiros; guias de literaturas gerais e especializadas; listas de novas aquisições e

boletins bibliográficos; opinião dos clientes; lista básica d publicações recomendadas

pelo MEC; bases de Dados; sites de editoras, livrarias e outras universidades.

A Comissão de Seleção, cujas funções são traçar e atualizar a Política de

Desenvolvimento de Coleção, analisar sugestões e solicitações para aquisição e

distribuir recursos, é composta pelos seguintes membros: Supervisor de Biblioteca,

Coordenadores de Cursos, Colegiado de Cursos Geral, Assessoria Administrativa e

Coordenação de Educação Superior.

Após seleção e aquisição, a catalogação nas obras no acervo é feita por

Classificação Decimal de Dewey.

A cada 02 (dois) anos, a Política de Desenvolvimento de Coleções é ser revista

pela Coordenação da Biblioteca com a finalidade de garantir a sua adequação à

Comunidade Universitária, aos objetivos da Biblioteca e aos da própria Instituição.

7.2.5 SERVIÇOS PRESTADOS

A Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

executa os seguintes serviços: intercâmbio de publicações; catalogação,

classificação e preparo físico do material bibliográfico; reservas de livros no balcão;

reservas de livros pela Internet; aquisição de material bibliográfico nacional e

106

estrangeiro; orçamento do material bibliográfico; lista do acervo de monografias, das

publicações seriadas e dos multimeios; atendimento e orientação à comunidade

externa; restauração de obras danificadas; orientação quanto ao uso da base de

dados; manutenção e organização dos acervos; exposição de novas obras

adquiridas; levantamento bibliográfico automatizado; capacitação dos usuários

quanto ao uso da biblioteca; orientação quanto à normalização bibliográfica e

empréstimos e devoluções do material bibliográfico.

Cada uma dessas atividades está detalhadamente descrita nos manuais

internos e manuais do usuário.

Com relação à manutenção do acervo, ocorre através de avaliações

periódicas realizadas pelos coordenadores dos cursos e colegiados junto à equipe

da biblioteca. O material que necessita de restauração é retirado do acervo e

encaminhado às empresas terceirizadas para efetuar os devidos reparos. Nesse

processo também é avaliado e considerado o custo/beneficio da restauração.

Quanto ao apoio à Normalização de Trabalho Acadêmico, encontra-se no site

da Biblioteca, arquivo com as principais normas com elaboração e formatação dos

trabalhos acadêmicos, disponíveis a todos acadêmicos das Faculdades Integradas

dos Campos Gerais. A Biblioteca também disponibiliza as normas da ABNT.

7.2.6 RECURSOS HUMANOS

A equipe de colaboradores e respectivas cargas horárias de trabalho semanal

e horários de atendimento encontram-se descritos nos quadros abaixo:

Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

DESCRIÇÃO/CARGO - CAMPUS PARAÍSO HORAS /SEMANAIS

Supervisora da Biblioteca 44 h

Auxiliar de Biblioteca III 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Estagiária 40 h

Total de Colaboradores 5

107

QUADRO 19 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

DESCRIÇÃO/CARGO - UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS

HORAS /SEMANAIS

Supervisora da Biblioteca 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Auxiliar de Biblioteca I 44 h

Total de Colaboradores 5

QUADRO 20 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

HORÁRIOS E LOCAIS DE ATENDIMENTO

Campus Paraíso: De 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22h

Unidade Ecológica de Olarias: De 2ª a 6ª feira, das 7h 30min às 22h

Sábados Campus Paraíso e Campus Ecológico de Olarias: Das 8h às 12h

QUADRO 21 - Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais 7.3 LABORATÓRIOS

Parte considerável dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais requer atuação específica e detalhada dos acadêmicos em aulas de

laboratórios – já que a integração da teoria com a prática é imprescindível para a

formação de excelência que se pretende. A fim de realizar tais estudos, os

acadêmicos necessitam de laboratórios com equipamentos de boa qualidade e em

quantidade suficiente para a realização dos diversos trabalhos e vital envolvimento

com suas áreas de pesquisa e atuação.

108

O objetivo geral do trabalho em laboratório, dento de disciplinas e projetos, é

proporcionar aos discentes as condições necessárias para a experimentação na

prática dos conhecimentos teóricos relativos às áreas de estudo de cada curso.

Atualmente as Faculdades contam com 19 laboratórios, que funcionam, de

segunda à sexta-feira, das 7h20m às 23h. Buscam atender os cursos mantidos pela

Instituição numa relação multidisciplinar, com o fim de promover o intercâmbio de

conhecimentos técnicos e científicos, interagindo com o que há de mais novo e

moderno no campo do conhecimento humano. Estes laboratórios estão abaixo

descritos.

Laboratório de Anatomia Humana

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Crânio 03

Esqueleto Humano 02

Fetos 08

Rins 02

Coração 01

Pulmões 02

Cérebro 02

Boneco sintético músculos 01

Torso sintético 01

Corações sintéticos 04

Sistemas respiratórios 04

Tábuas de aparelho digestório 05

Fígado sintético 01

Rim sintético 01

Boneca com feto sintético 01

Genitálias masculinas 03

Genitálias femininas 03

Cadáver 01

109

Banners de Pulmão 02

Banners de olhos 02

Banners de Sistema Respiratório 02

Banners de Sistema Circulatório 01

Banner do Sistema Muscular 01

Banner do Sistema Digestório 01

Banner do Sistema Reprodutor 01

Banner do Esqueleto Humano 01

QUADRO 22 - Laboratório de Anatomia Humana

Laboratório de Microscopia

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Microscópios Binoculares 18

Microscópio Estereoscópio 10

Armário laminário com 16 gavetas 01

Armário com 18 gavetas 01

Bancadas 06

Banquetas 25

QUADRO 23 - Laboratório de Microscopia

Laboratório de Bioquímica e Química

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Geladeira 01

Balança eletrônica 02

Phâmetro 02

Photometer 01

Estufa de Secagem 02

Centrífuga 01

Calorímetro 01

110

Estufa bacteriológica 01

Freezer 01

Deionizador de Água 01

Banho Maria 02

Agitador eletromagnético 02

Exaustor 01

Capela 01

Destilador de água 01

Armários em aço 02

Armário em madeira 02

Bancadas 02

Banquetas 26

QUADRO 24 - Laboratório de Bioquímica e Química

Laboratório de Biologia Celular e Histologia

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Microscópios binoculares 18

Armário laminário com 2 portas e 14 gavetas 01

Armário com 6 portas e 8 gavetas 01

Bancadas 08

Banquetas 23

QUADRO 25 - Laboratório de Biologia Celular e Histologia

Laboratório de Microbiologia e Imunologia

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Estufa ventilada 55 º C a 60º C 02

Balança Analítica com precisão 0,0001 02

Exaustor 01

Mufla 01

111

Banho Maria 4 bocas 01

Estufa de secagem até 105º 01

Autoclave vertical 01

Autoclave horizontal 01

Dessecador de vidro 01

Estufa bacteriológica 02

Geladeiras 02

Bancadas 02

Banquetas 30

Microcentrífuga 01

QUADRO 26 - Laboratório de Microbiologia e Imunologia

Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Macas inóx para dissecação 03

Tanques plásticos grande (1200 l) para conservação dos animais 06

Estantes com divisórias para guardar ossos. 02

Freezer 02

Bancadas 04

Gavetas 20

QUADRO 27 - Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal

Laboratório de Enfermagem

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Bancada 01

Pias 02

Armário com 16 gavetas e 8 portas 01

Macas 05

Cadeiras ( com rodinha, sem rodinha e para banho 03

112

Cama 01

Colchão 01

Criado mudo 01

Biombo 01

Lamper 01

Carrinho para emergência 01

Suporte para soro 01

Suporte com mercúrio e 1 esfignomanômetro 01

Estetoscópios 11

Esfignomanômetros 10

Termômetros 10

Balanca pediátrica 01

Bandejas inox grande 02

Bandejas inox pequenas 03

Bacia inox grande 01

Comadre inox 01

Papagaio inox 01

Cubas rim inox 02

Cubas pequenas inox 03

Jarros inox 03

Balde inox 01

Braco sintético 01

Boneca sintética 02

QUADRO 28 - Laboratório de Enfermagem

Laboratório de Técnicas Dietéticas

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Freezer vertical 300l 01

Freezer horizontal 01

113

Geladeira 01

Microondas 02

Balancas 02

Cilindro 01

Multiprocessador 01

Batedeira industrial 01

Fogao a gás 06

Pias 06

Fritadeira 01

Descascador de batata 01

Forno industrial 01

Bebedouro 01

Cabritas 01

Espremedor jato industrial 01

Liquidificador industrial 01

QUADRO 29 - Laboratório de Técnicas Dietéticas

Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia.

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Percolador 01

Percolador de alumínio 01

Agitador magnético com temperatura onstante 02

Agitador tubo de ensaio 01

Banho maria 6 bocas 01

Estufa 01

Destilador 01

Phmetro 02

Manta de aquecimento 01

Dissecador 01

114

Chapa aquecedora 02

Balanca semi-analítica 02

Balanca analítica 01

Moedor 01

Aparelho fusão 01

Ultrasson ultracleaner 01

Encapsuladora 04

Alcôometro de gay Lussac 05

Termômetros 19

Camara uv 01

Rotaevaporador 01

Bomba d’agua 01

QUADRO 30 - Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia.

Biotério

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Ar condicionado 01

Prateleiras 02

Gaiolas 32 cm X 42 cm 10

Cobaias 30

QUADRO 31– Biotério

Laboratório de Patologia Clínica

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Contador Eletrônico de Células 01

Analisador Bioquímico 01

Microscópios Binocular 02

Centrífuga de microhematócrito 01

Centrífuga 01

115

PH-metro 01

Estufa de Microbiologia 01

Estufas de esterilização e Secagem 02

Banho Maria 01

Agitador magnético 01

Geladeira 01

Micropipetas volume variável. 03

QUADRO 32 - Laboratório de Patologia Clínica

Clínica de Pequenos Animais

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Microscópios Binoculares. 02

Balança 02

Mesas com calhas removíveis 02

Escrivaninhas 02

Cadeiras 10

Armários de vidro 02

Suportes para soro 02

Termômetro 05

Mordaças 06

Estetoscópios 02

Laringoscópio 01

QUADRO 33 - Clínica de Pequenos Animais

Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Computadores com impressora e scanner 2

Equipamento de Proteção Individual (EPI) 5

GPS portáteis com cabo de conexão 2

116

Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão 1

Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer

Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré” 1

Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1

Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1

Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de aplicação 1

Semeadora de parcela 1

Trilhadora de parcela 1

Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2 1

Aparelho de solda 1

Penetrômetro eletrônico 1

Penetrômetro de impacto 1

Penetrógrafo 1

Simulador do velocidade para testes em semeadoras 1

Tacômetro digital 1

QUADRO 34 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas

Laboratório de Engenharia Elétrica

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Trilho de ar 2

Kit de hidrostática 1

Kit Equi. Corpo rígido 4

Kit Mec. Estática 4

Balança de torsão com laser 4

Kit banco óptico 1

Van de Graaff 1

Kit plano inclinado 2

Cuba de ondas 2

Kit força centrípeta 4

117

Placa protoboard 4

Cabos Muitos

Resistores Muitos

Decibelímetro 1

Multímetro digial 3

Osciloscópio digital 4

Quites de eletrônica 4

Cabos com jacaré Muitos

Osciloscópio analógico 1

Bancadas 4

Banquetas 25

QUADRO 35 - Laboratório de Engenharia Elétrica

Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Computadores com impressora e scanner 2

Equipamento de Proteção Individual (EPI) 5

GPS portáteis com cabo de conexão 2

Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão 1

Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer

Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré” 1

Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1

Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1

Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de aplicação 1

Semeadora de parcela 1

Trilhadora de parcela 1

Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2 1

Aparelho de solda 1

Penetrômetro eletrônico 1

118

Penetrômetro de impacto 1

Penetrógrafo 1

Simulador do velocidade para testes em semeadoras 1

Tacômetro digital 1

QUADRO 36 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas

Laboratório de Engenharia Elétrica

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Trilho de ar 2

Kit de hidrostática 1

Kit Equi. Corpo rígido 4

Kit Mec. Estática 4

Balança de torsão com laser 4

Kit banco óptico 1

Van de Graaff 1

Kit plano inclinado 2

Cuba de ondas 2

Kit força centrípeta 4

Placa protoboard 4

Cabos Muitos

Resistores Muitos

Decibelímetro 1

Multímetro digial 3

Osciloscópio digital 4

Quites de eletrônica 4

Cabos com jacaré Muitos

Osciloscópio analógico 1

Bancadas 4

Banquetas 25

QUADRO 37 - Laboratório de Engenharia Elétrica

119

Laboratório de Sementes

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Determinador de umidade modelo Universal 1

Balança de peso hectolítrico 1

Jogo de peneiras de beneficiamento de laboratório 1

Divisor de amostras de sementes 1

Determinador de umidade modelo Burrougs 1

Amostrador/ calador de sementes 2

Selecionador de Impurezas 2

Germinador de sementes(+1/-1ºC) para 50ºC 2

Câmara de envelhecimento acelerado (+1/-1ºC) 2

Lupa com luz 15

Refrigerador 1

Balança de precisão de 0,1g 1

Estufa de controle de temperatura (+1/-1ºC) 1

Condutivímetro asac 1000 1

Caixas plásticas tipo gerbox com tela 100

Termômetros de mercúrio 5

Cápsulas com tampas de alumínio (numeradas) 50

Dessecador de sementes 5

Timmer 5

Banquetas de 60 cm altura 24

Armário 1,80 x 3,0 m com gavetas e prateleiras 2

Bancadas 10

QUADRO 38 - Laboratório de Sementes

Laboratório de Topografia & Construções Rurais

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Teodolitos 3

120

Nível Ótico 3

Balisas 6

Miras 6

Trenas 50 m 3

Clinômetros 5

Computadores 5

Conjunto de Fotos Aéreas (IAP) e Mapas Regionais 1

GPS portáteis - Modelo Garmim 4

Par de GPS geodésico (Precisão superior a 0,10m) 1

Software para pós-processamento (licenças) 10

Computador Portátil - PalmTop 3

Coleção CD - "Brasil Visto do Espaço" (EMBRAPA) 01

Mesas / pranchetas para desenho 20

Jogo de réguas para desenho 5

Serrotes 3

Serrote guia 2

Trenas de 05 metros 5

Pá 5

Picareta 2

Nível de bolha 3

Fio de prumo 3

Prumos 2

Torques 3

Ponteiros 2

Talhadeiras 5

Mangueira de Plástico Transparente (m) 50

Espanadeira 2

Espanadeira com feltro 2

Espanadeira dentada de metal 2

Pé de cabra 3

121

Arco de Serra 4

Serrinhas para o arco de serra 10

Colher de Pedreiro 3

Carrinho de mão 3

Mesas para desenho 20

Banquetas de 60 cm 20

Armário com 1,80 x 3,0 m 1

QUADRO 39 - Laboratório de Topografia & Construções Rurais

Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola

EQUIPAMENTO/MATERIAL

QUANTIDADE

Conjuntos de moto-bomba 2

Conjuntos moto-bomba de pequeno porte ( 0,5cv) 2

Calibrador de manômetro 1

conjunto para estudos de perdas de carga 1

cabeçais de controles para irrigação localizada 2

Condutivímetro 1

Balança digital de precisão (analítica) 1

Balanças digitais 2

Carneiros Hidráulicos 2

Manômetros de Bourdon 02

Manômetro de U de mercúrio e tubo de Pitot para medição de vazão 02

Tensiômetros 02

Deionisador de água 01

QUADRO 40 - Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola Na Unidade Experimental Fazenda Escola está implantado o CESCAGE

Genética, uma Central de Biotecnologia de Reprodução Animal e Vegetal do Núcleo

de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa. Está localizada às margens da BR 376,

sentido Ponta Grossa/Curitiba. Conta com 37 alqueires reunindo o que há de mais

122

moderno na área de Ciências Agrárias. Dentre os serviços realizados pelo

CESCAGE Genética destacam-se as transferências de embriões, a fertilização in

vitro, congelamento e descongelamento de embriões, coleta e congelamento de

sêmen, além de servir como base de pesquisa para os cursos de Agronomia, Gestão

Ambiental e Medicina Veterinária.

7.4 MUSEU DE MINEROLOGIA

O Museu está localizado na Unidade Experimental Fazenda Escola em local

específico. O espaço é suficiente para receber acadêmicos para aulas práticas

contendo material destinado especificamente para o museu. As instalações de

mineralogia estão localizadas junto ao Laboratório de Solos, em uma sala em anexo.

7.5 POLÍTICAS DE ATUALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE INFORMÁTICA E DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

Objetivando um crescimento sustentável e planejado, as Faculdades

Integradas dos Campos Gerais têm como base uma Gestão Participativa onde as

áreas acadêmico-pedagógicas e administrativas estão em plena interação,

preocupadas em garantir a qualidade da infra-estrutura para a plena oferta dos

cursos. Neste sentido, promove a atualização e manutenção dos recursos

tecnológicos e de informática, e da infra-estrutura física a partir de um planejamento

semestral, enviado pelos professores das disciplinas, supervisionado pelos

coordenadores dos cursos e viabilizados pelas coordenações de ensino e/ou

administrativa. Cada planejamento deve estar em pleno acordo com o plano de

expansão dos cursos e os novos acadêmicos ingressantes, com base nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos e delimitados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional.

A expansão dos espaços físicos de laboratórios e salas de aulas está

previsto, conforme cursos em andamento e os pretendidos.

123

7.5.1 SALAS DE INFORMÁTICA, RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem três laboratórios de

informática localizados no campus Paraíso e Unidade de Olarias, nos quais são

ministradas as aulas de disciplinas curriculares, além de aulas de projetos de

extensão, sendo ainda local para livre acesso à Internet em trabalhos de pesquisa

para acadêmicos, docentes e comunidade.

Configuração dos laboratórios de informática:

CAMPUS QTD DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Paraíso 20 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;

Paraíso 15 Intel Core Duo 2.5 Ghz: Memória Ram 1 Gb; Placa Mãe Gigabyte; Video Nvidia Gforce 256 Mb; Monitor 15´ LCD; Sound/Rede 10/100 on board

Olarias 20 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;

QUADRO 41 - Configuração dos laboratórios de informática:

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem de equipamentos de

informática para o funcionamento de todos os setores da Instituição, nas seguintes

quantidades e configurações:

Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

EQUIPAMENTO QTD CONFIGURAÇÃO

Computador 1 AMD Athlon 64 X2; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 320 Gb; Drive 3.1/2; DVD-RW LG Double Laser.

Computadores 15 AMD Duron 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Soyo; VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100;

Computadores 4 AMD Duron 950 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe M7VKQ; VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100;

Computadores 4 AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCHIPS; VGA/Sound on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board.

124

Computadores 3 AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCPARTNER; VGA/Sound on board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM

Computadores 2 AMD K6 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe PCHIPS; VGA/Sound on board; Hd Quantum 12 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM

Computadores 8 AMD Sempron 2,2 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe GIGABYTE; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CD-ROM 52X

Computadores 2 AMD Athlon 64 2,4 GHz; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 160 Gb; Drive 3.1/2 DVD-RW LG Double Laser.

Computadores 50 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;

Computadores 10 Intel Celeron 1,46 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CD-ROM 56X

Computadores 5 Intel Celeron 1,6 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CD-ROM 56X

Computadores 4 Intel Celeron 950 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100; CD-ROM 56X

Computadores 5 Intel Pentium 4 1,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; DVD-Rom/CD-RW

Computador 1 Intel Pentium 4 HT 2,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CD-RW

Computadores 3 Intel Pentium 4 HT 3,0 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 80 Gb; Drive 3.1/2; DVD-RW LG Double Laser.

Computadores 5 Pentium 233 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound on board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100.

Computadores 8 Intel Pentium II 433 Mhz, 128 Mb RAM, VGA/Sound on board; HD Quantum 6.4 Gb, FDD Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100.

Computadores 1 Pentium III 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board.

Computadores 17 Pentium III 500 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe NetGate;VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2;

Computadores 5 Pentium III 700 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM 56X

125

Computadores 3 Pentium III 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM 56X/CDRW.

Impressoras 2 HP LaserJet 6L – PCL

Impressora 1 HP LaserJet 1020

Impresoras 2 HP LaserJet 1100

Impressoras 4 HP LaserJet 1200

Impressoras 6 HP LaserJet 1160

Impressora 1 HP DeskJet 610C

Impressora 1 HP DeskJet 640C

Impressora 1 HP DeskJet 656C

Impressoras 2 HP DeskJet 3920

Impressoras 3 HP DeskJet D2360

Impressoras 4 HP OfficeJet Pro K550

Multifuncional 1 HP OfficeJet 4212

Impressora 1 Epson FX 890

Impressoras 2 Epson LX 300

Impressoras 2 Canon BJC 1000

126

Multifuncional 1 HP PSC 1510

Multifuncional 1 HP PSC 1210

Scanner 1 HP ScanJet 5P

QUADRO 42 - Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

7.5.2 PLANO DE ATUALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Para conservação dos equipamentos são realizadas inspeções semanais

pelos técnicos da instituição, visando manter as máquinas em perfeito estado,

verificando temperatura da CPU, realizando testes de memória e presença de bad

blocks em discos rígidos.

Em relação aos softwares, é verificado o desempenho do sistema operacional

e também a atualização e verificação do software antivírus.

Os sistemas operacionais são atualizados diariamente através da internet. A

instituição também possui cadastro em vários distribuidores de equipamentos de

informática e softwares, os quais periodicamente informam sobre novas versões e

sobre novos produtos através do envio de e-mails. Os técnicos da instituição

também fazem visitas a feiras e empresas de informática, buscando conhecer

inovações.

Os computadores são atualizados levando em consideração a evolução dos

softwares e dos equipamentos lançados no mercado. A utilização de softwares livres

é um grande diferencial da instituição, que possui mais de 75% de seu parque de

computadores funcionando com software livre, sendo os principais: Linux Ubuntu

7.05, OpenOffice 2.0 e servidores utilizando o Ubuntu.

7.5.3 ACESSOS À REDE E SOFTWARES

O acesso à rede de informações é feito de duas formas: a primeira é a

utilização da Intranet, onde a interligação dos computadores é feita através de uma

rede estruturada em cabeamento par-trançado, categoria 5, utilizando normas

127

nacionais e internacionais de conectorização de cabos e transmissão de

informações. A mesma está baseada na utilização de equipamentos denominados

Switch, para a interligação de todos os equipamentos, os quais aumentam o

desempenho e a confiabilidade no tráfego dos dados. Esta rede atende toda a

instituição, disponibilizando desta forma informações aos usuários. Todo o acesso e

estatísticas de uso da rede interna é monitorado por um servidor linux com um

sistema próprio de monitoramento chamado NETCOP.

A segunda forma de acesso a redes é o uso da Internet. Este meio de

comunicação é acessado utilizando-se um Link Dedicado de 2 Mbps, sendo que o

mesmo está disponível todos os dias e em todos os horários, inclusive nos finais de

semana. Este tipo de comunicação é feita através de fibra ótica o que torna o acesso

muito mais rápido. Esta estrutura permite disponibilizar a todos os computadores

ligados à Intranet, o acesso contínuo à Internet. A rede mundial de computadores é

hoje uma das maiores fontes de pesquisa, discussão de temas técnicos e científicos,

fóruns de discussões, base de dados técnico-científicos e umas das maiores fontes

de informações sobre bibliografias, tendo papel fundamental na democratização das

informações.

O acesso a softwares é estruturado seguindo os padrões impostos pelo

mercado nacional e internacional, visando, desta forma, que os acadêmicos tenham

ao seu alcance os programas mais utilizados, e os que mais se adaptem as suas

realidades. Estão disponíveis aos acadêmicos o Sistema Operacional Linux Ubuntu,

Navegadores para a Internet e softwares de uso específicos. Os avanços nesta área

são extremamente rápidos, desta forma é política da instituição a atualização e

manutenção destes programas para fornecer aos acadêmicos uma visão atualizada

do que está disponível no mercado de trabalho, possibilitanto uma formação

baseada em tecnologias de informação e comunicação de ponta.

7.5.4 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA HOMEPAGE

Periodicamente é realizada a remodelação da Home Page da Instituição

(www.cescage.edu.br), buscando torná-la mais dinâmica e completa,

disponibilizando a todos conteúdos necessários à formação, bem como todos os

serviços disponíveis a acadêmicos, professores e comunidade em geral. Para os

128

acadêmicos foi confeccionado um sistema para verificação de notas, faltas, histórico,

extrato de matrícula, horários, aproveitamento de matérias e datas de provas. Esse

sistema encontra-se à disposição do aluno onde quer que esteja: em casa, no

trabalho, de qualquer lugar pode acessar a Central do Aluno pela Home Page da

Instituição.

7.5.5 RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA

Os recursos audiovisuais estão instalados em todas as unidades da

instituição com o intuito de atender adequadamente as necessidades dos cursos,

sejam de graduação ou pós-graduação. O setor de audiovisuais possui um sistema

de agendamento para o atendimento das necessidades dos professores para a

realização das aulas, tendo à sua disposição colaboradores que auxiliam a

condução da logística na disponibilização de materiais para as aulas.

Para o atendimento às disciplinas e atividades pedagógicas e administrativas,

os seguintes equipamentos são disponibilizados:

Configuração dos laboratórios de informática:

EQUIPAMENTO

QUANTIDADE

Televisor 03

Videocassete 01

Retroprojetor 08

Projetor de multimídia 15

Aparelho DVD 01

Microfone 03

Caixas de Som 04

QUADRO 43 - Configuração dos laboratórios de informática:

129

7.6 COMUNICAÇÃO EXTERNA

Com relação à comunicação midiática, as Faculdades Integradas dos

Campos Gerais mantêm estreita parceria com os meios de comunicação do

município de Ponta Grossa e região. Periodicamente são enviados textos para a

imprensa (cerca de 40 contatos, entre Tvs abertas e fechadas, jornais, revistas,

rádios e sites) sobre os projetos e ações da instituição para que a população tenha

conhecimento sobre o que acontece na comunidade acadêmica e possa deles tomar

parte.

Permutas com emissoras de Tv a cabo e rádios permitem que, diariamente,

sejam veiculados anúncios institucionais das Faculdades Integradas dos Campos

Gerais. Dispõe de um programa na TVM, tv a cabo local, denominadas Cescage em

Revista. Neste programa, são feitas entrevistas com docentes e discentes,

mostrando as atividades da instituição. Sempre que se faz necessário, são

disponibilizadas outras mídias, como anúncios em rádios, jornais e televisões,

outdoors, folders e cartazes, além de mídias alternativas, como panfletagens em

postos de pedágios e diversos outros pontos da cidade.

As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõe de Setor de Relações

Interinstitucionais, que tem como meta estabelecer contatos externos, tanto

nacionais – locais/regionais - quanto internacionais, com vistas a proporcionar

perspectivas profissionais de aprendizagem e a enriquecedora convivência o com

outras instituições, organizações e culturas.

A busca por parceiras para a participação em intercâmbios, uma das funções

do setor, pode ocorrer de várias maneiras, como com o desenvolvimento de

atividade de ensino, projetos, pesquisas, visitas culturais e técnicas e estágios.

Neste esforço, é possível relacionar uma quantidade razoável de convênios, acordos

de cooperação e parceiras, frutos desses contatos e da visibilidade que as

Faculdades têm alcançado nesses anos de trabalho.

130

7.7 PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A preocupação com uma política de educação inclusiva das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais sempre permeou como valor ético e moral as suas

ações, porém somente mais recentemente definiu-se uma política de educação

inclusiva que envolva todos os setores e cursos da instituição, através de:

adequação da estrutura física objetivando o acesso e permanência dos portadores

de necessidades especiais na Instituição (rampas de acesso, elevador, banheiros

adaptados, dentre outras); adequação a equipamentos e acervo com base na

legislação vigente; capacitação a docentes e futuros profissionais para o

atendimento às pessoas PNEs, campanhas de prevenção contra doenças, drogas,

epidemia; parcerias com entidades públicas e privadas com vistas ao atendimento

A estrutura das Faculdades Integradas dos Campos Gerais está adaptada

para atender plenamente aos portadores de necessidades especiais: a estrutura

atual já conta com rampas de acesso, elevador, banheiros adaptados e corrimão

para que o aluno portador de necessidade especial possa ter livre acesso às salas

de aula e departamentos das Faculdades.

A mesma preocupação se manifesta com relação aos portadores de

deficiência auditiva, assim nos projetos dos cursos busca-se cumprir o estabelecido

no Decreto Nº. 5626/05, tanto no atendimento aos acadêmicos através do Setor de

Apoio ao Estudante, quanto pela inserção da disciplina de Libras como optativa em

todos dos projetos dos Cursos de graduação ofertados.

131

VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

8.1 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional é uma função primordial do sistema de organização

e gestão dos sistemas escolares e universitários. Essa avaliação visa à obtenção de

dados qualitativos e quantitativos sobre os acadêmicos, os professores, a estrutura

organizacional, os recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a

produtividade dos cursos e dos professores com o objetivo de emitir juízos

valorativos e tomar decisões em relação ao desenvolvimento da instituição. Essa

modalidade de avaliação está centrada na obtenção de dados e informações

relacionados com a eficiência e a eficácia dos sistemas de ensino.

A Avaliação Institucional realizada nas Faculdades Integradas dos Campos

Gerais representa um compromisso com a qualidade, não apenas na perspectiva

acadêmica, mas igualmente nos aspectos sociais e culturais respondendo as

expectativas da comunidade em aprimorar seu desempenho nos níveis interno e

externo. Assim compreendida, é um processo na busca da qualidade do fazer

universitário e pressupõe e exige predisposição à mudança. É impensável concebê-

la dissociada da mudança, mais do que isso, de uma cultura da mudança. Essa é

exigida pela dinâmica da realidade científica, tecnológica, cultural, organizacional,

política e social.

A avaliação institucional pressupõe e exige essa mudança e, mais do que

isso, exige a criação de um espírito predisposto à mesma. Portanto, a mudança

pressuposta e exigida é de ordem cultural e pode ser traduzida na criação de uma

cultura e de um espírito aberto à inovação, ao novo, que responda, em suma, ao

imperativo da atualização permanente. A mudança dos atores-sujeitos e o

aprimoramento das estruturas precisa se refletir nos processos universitários, como

na produção de conhecimentos, na formação de profissionais, na criação de cultura,

na prestação de serviços. É nesses processos que ensino, pesquisa e extensão

interagem e moldam o grau de indissociabilidade alcançada, concretamente, em

cada ação e em cada prática do fazer universitário.

132

Nesta perspectiva o compromisso institucional das Faculdades Integradas dos

Campos Gerais na realização das suas avaliações, conforme está previsto no seu

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), tem papel de “imprescindível

importância, visto cumprir uma função identificadora da realidade institucional, tendo

em vista a impressão de maior qualidade às ações de ordem técnica, científica, de

ensino e administrativa.” BOTH (1999, p.113). Sendo assim, cresce o entendimento

de que a avaliação se constitui, potencialmente, numa ferramenta poderosa no

sentido de contribuir para a melhoria da instituição, dos cursos e do desempenho de

cada ator-sujeito do processo. À medida em que a avaliação vai agregando novas

dimensões da vida universitária, sem abrir mão dos espaços já conquistados, seu

poder de indução de mudanças aumenta e passa a ser sentida mais fortemente

como necessidade, sobretudo para aqueles que ocupam cargos de direção e

precisam decidir.

Com a determinação do MEC (2004) para a formação de Comissões Próprias

de Avaliação (CPA), cujo entendimento é o de que isso representa um processo

contínuo por meio do qual as instituições constroem seu conhecimento sobre sua

própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas

atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social,

as Faculdades Integradas dos Campos Gerais já tem uma comissão que cuida da

auto-avaliação. É uma comissão atuante desde o ano seguinte à sua criação, uma

vez que isso fez parte do desenho de modelo de faculdade, praticando o exercício

constante de avaliar, não só seu desenvolvimento, como também o cenário

universitário do país, a fim de otimizar seu processo de consolidação.

Tendo como base o referencial teórico construído na instituição, de acordo

com o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras- PAIUB - e

a partir do primeiro projeto de Avaliação Institucional desenvolvido por Both ( 1999),

o qual teve como base duas grandes variáveis: a quantitativa e a qualitativa. Fica

clara a preocupação da instituição em organiza-se no intuito de estabelecer as

primeiras aproximações da visualização da realidade da instituição mediante o

processo de auto-avaliação- avaliação interna- avaliação externa.

A auto-avaliação desvinculou-se da diretoria de planejamento e passou a

contar com membros do corpo docente e, em 2003, os limites de sua atuação foram

ampliados, acarretando mudanças complementares em sua missão, objetivos,

propostas e metas. Após ser instituída a Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, que

133

se refere ao Sistema Nacional de Avaliação Superior- SINAES, foram realizadas

alterações no projeto inicial, visando contemplar as questões legais. Foi então que a

Comissão Própria de Avaliação foi instituída, passando a contar com um sistema

informatizado como homepage, vídeos de apresentações e consulta eletrônica, além

da aplicação in loco dos instrumentos de avaliação.

A adesão foi significativa e norteou a implementação do trabalho final de auto-

avaliação, no segundo semestre de 2004. A partir desse semestre as avaliações

foram sendo constantemente redimensionadas sempre com a preocupação tanto no

aspecto legal quanto nos aspectos sociais e acadêmicos mencionados do PDI da

Instituição.

Por certo, o Programa Permanente de Avaliação Institucional das Faculdades

Integradas dos Campos Gerais está na direção de um trabalho alinhado às

propostas no que se refere ao SINAES. Atualmente estão implantados novos

programas que conheçam o mecanismo de funcionamento da prática investigativa

realizada pela pesquisa, atividades como extensão universitária, a administração

realizada pelos diversos órgãos e todos os gestores funcionais que executam tarefas

administrativas do dia-a-dia da instituição.

Ainda é importante ressaltar que a CPA do Centro de Ensino Superior dos

Campos Gerais é um órgão totalmente autônomo dentro da Instituição, que têm

liberdade total para avaliar e realizar indicações para as melhorias da qualidade do

ensino, bem como realizar a verificação da execução de ações propostas pelas

Coordenações da Educação e Administrativa.

8.2 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional tem como meta contribuir para o aprimoramento

constante da qualidade, bem como o desenvolvimento da maturidade institucional. A

avaliação, nesse sentido, se coloca como instrumento capaz de assegurar

continuidade e aperfeiçoamento institucional. A complexidade desse processo

remete à possibilidade de definição de uma visão sistêmica de avaliação, balizada

por princípios democráticos e, simultaneamente, capaz de com modularidade e

plasticidade, valorizar a diversidade e heterogeneidade das instituições. A partir

dessa premissa são objetivos:

134

- Provocar a análise global e integrada das dimensões, estruturas,

relações, atividades, finalidades, compromisso e responsabilidade social

da instituição e de seus cursos, programas, projetos, atividades e serviços

na relação com a missão e as políticas adotadas pela IES (Instituição de

Educação Superior) segundo seu Plano de Desenvolvimento Institucional;

- Estimular o processo de participação e envolvimento ético da comunidade

acadêmica nas ações desenvolvidas pela IES;

- Contribuir para o processo de organização, desenvolvimento,

implementação e gestão institucional no que se refere às políticas

administrativas de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação;

- Promover a análise coletiva dos significados das suas realizações de

forma que assegure a sistematização das informações, a elaboração de

relatórios e pareceres, bem como a definição coletiva das ações

administrativas e pedagógicas prioritárias;

- Confrontar os resultados obtidos pela IES nos diferentes procedimentos

de avaliação adotados pelo Ministério da Educação, buscando

significados que contribuam para o aperfeiçoamento do Plano de

Desenvolvimento Institucional.

O compromisso institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais

visou manter o equilíbrio no domínio complexo da relação entre Autonomia,

Financiamento e Avaliação, conforme orientações emanadas do MEC. Esse

comprometimento baseou-se nos princípios de gestão democrática, resultados da

qualidade, equidade, transparência e eficiência.

8.3 METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional é necessária, porém, é um processo de extrema

complexidade. Ultrapassando as questões técnicas e seus aspectos formais e

operacionais, a avaliação tem significado muito mais amplo, de fundo ético-político.

Uma avaliação consistente vai muito além de avaliações espontâneas, sem

135

compromisso com procedimentos científicos e metodologias explícitas e

intencionalmente organizadas.

A partir dessas afirmações se faz necessário diferentes fontes de pesquisa

permitindo uma análise mais ampla e coerente da realidade investigada. Sendo

assim, atualmente nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais temos os

seguintes procedimentos e/ou instrumentos de pesquisa:

1. Relatórios Institucionais;

2. Instrumentos de auto-avaliação (on line e impressos);

3. Entrevistas;

4. Reuniões

5. Ouvidoria Institucional

6. Sugestões/reclamações por escrito

7. E-mail

8. ENADE- Exame Nacional de Desempenho Acadêmico

9. Processos de Autorização e reconhecimento de curso

10. Avaliação Externa

No que diz respeito ao tratamento das informações de acordo com o PDI, os

responsáveis pela aplicação para agirem de maneira ética e responsável, visando a

execução com seriedade e compromisso. Os dados resultantes do processo geram

informações de forma rápida e precisa a partir da leitura óptica dos formulários.

Esses dados são cruzados com os dados dos demais instrumentos já relacionados,

buscando uma análise mais significativa do processo avaliativo conforme foi exposto

no enfoque interpretativo.

Através da figura 2 é apresentado o fluxograma para possibilitar a

visualização de qual o caminho percorrido desde a aplicação da Avaliação Interna

até a divulgação dos resultados.

136

Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados

FIGURA 2: Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados

Este fluxograma também mostra que as providências e ações são executadas

pelas Coordenações Administrativa e de Educação Superior, bem como serão

divulgadas à toda a comunidade acadêmica através de Jornais Murais, das

Coordenações de Cursos e pela própria CPA através de reuniões com os líderes de

turmas e colegiados. Também vale ressaltar que cada docente da Instituição

receberá através do seu Coordenador uma carta personalizada contendo a

avaliação das turmas em que leciona.

É obrigatório as duas coordenações indicadas no parágrafo anterior

desenvolverem um relatório de providências e entregar à CPA no prazo estabelecido

pela mesma.

As Coordenações de Educação e Administrativa devem fornecer relatórios de

planejamento com base nos indicadores da Avaliação Interna, com prazos para

execução, bem como orientar a divulgação dos planejamentos e ações que tiveram

como base as avaliações internas à toda a comunidade acadêmica. A CPA também

divulga através do Departamento de Marketing, utilizando-se de Jornais Murais,

Rede de Televisão, encontros com Coordenações de Cursos, Reuniões com a

137

Direção, com o Corpo Técnico-Administrativo e os líderes de turmas, bem como

Reuniões pedagógicas com o Corpo Docente.

REFERÊNCIAS

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