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O REPÓRTERIJUÍ, Sábado, 13 dE março dE 2010 R$ 1,50ano 2 - Nº 200

Educação 16 Geral 7 Esporte 20

Geral 17

Portadores de deficiência enfrentam problemas de acessibilidade

Estudante passa 5 horas em transporte para chegar à escola

Casa de Passagem atende jovens e crianças em situação de risco

São Luiz tem jogo chave contra o Universidade

Substância usada para envenenamento será conhecida na próxima semana

Polícia 23

Moradores pagam por limpeza em praça

Meio Ambiente 22

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Diagramador e Arte GráficaJonatan Brivio

O REPÓRTER Impressão:

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Da Redação

2 O REPÓRTER SÁBADO, 13 de Março de 2010O REPÓRTER

O argentino Gabriel Rizze-ri esteve visitando Ijuí esta semana. Ele estava retornan-do de Parati onde passou alguns dias conhecendo o litoral em sua moto. Seu pai trabalhou em Ijuí entre os anos de 1970 e 1972 na em-presa Senor Colheitadeiras. Gabriel relata que na época, se comentava que foi aqui a montagem da primeira colheitadeira do Brasil. As peças vinham da Argentina, e a empresa montava as má-quinas no município.

O motociclista destaca que gosta muito do país, que possui belíssimas praias, a culinária é muito boa, além da diversidade de frutas. A Argentina é um país semi-árido, ao contrário do Brasil que possui mata. “Viajar de moto é para quem gosta. Neste trajeto, passei por um corredor de lírios, onde pude

Entre amigos

sentir o cheiro de perfume das flores. A diferença do Brasil é a vida que pode ser constatado nas flores, na co-

mida e nas frutas”, relata Ga-briel. Entre as outras viagens realizadas foram Argentina e Uruguai.

Para dar início ao projeto de Orientação profissional, o Serviço de Orientação Educa-cional do Colégio Sagrado Co-ração de Jesus proporcionou para os alunos do Ensino Mé-dio, palestra com o professor Jean Botega,docente da Unijuí.

Na oportunidade, o profes-sor Jean trabalhou com dois temas para as turmas dos primeiros e segundos anos, en-focou a questão da motivação como elemento essencial para uma aprendizagem eficiente. Alertou os educando para que mantenham a mente aberta e disposição para aprender, pois 70% da aprendizagem depende do próprio aluno e apenas 30% do papel do professor.

Para as turmas do Terceirão abordou as questões relacio-nadas à escolha profissional, a evolução histórica do trabalho que deixou de ser físico para ser tecnológico, intelectuali-zado, menos dependente de hierarquias e com exigência de alto grau de preparação/educação.

Em sua conversa descon-traída, o professor Jean trouxe muitas reflexões sobre o aces-so a informações, competiti-vidade, sucesso, mercado de

Motivação: o diferencial pela qualidade

trabalho, processos seletivos e necessidade de uma rotina diária de estudo durante todo o Ensino Médio. Enfatizou que qualquer profissão escolhida

poderá de sucesso se desem-penhada com competência. Segundo ele, o mercado está cheio de ostras – pérolas são raras.

No dia 16 a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está or-ganizando mobilização nacio-nal em defesa da implantação imediata da Lei 11738, a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para edu-cadores. A chamada lei do piso questionada hoje pelos governos do RS/Paraná/Santa Catarina/.Mato Grosso e Ceará, é defendida em nível Nacional pela representação da CNTE e pelas entidades dos estados e municípios.

Em Ijuí, o 31º Núcleo CPERS/Sindicato marca a mobiliza-

31º Núcleo Cpers/Sindicato realiza Assembleia Regional

ção do dia 16 com realização de Assembleia Regional, às 15h30min no Auditório do Sindicato dos Comerciários. O encontro dos educadores terá a presença de represen-tantes da APMI reforçando a determinação de defender o piso salarial para professores estaduais e municipais.

Também estará presente a professora Selene Michelin, re-presentante de base do CPERS/Sindicato junto ao Conselho de Entidades da CNTE, em Brasília, a qual tratará sobre a Conjuntura Estadual e a aplica-bilidade da Lei do Piso.

A Associação das Revendas de Agroquimicos de Ijuí (ARAI) comunica aos agricultores (clientes das associadas) que estará realizando a coleta das embalagens tríplice lavadas entre os dias 22 e 25 de março no horário das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30. O local da coleta será no depósito de cal-cário da empresa Goi Scarton, na RS 342, KM 35.

Somente serão recebidas embalagens tríplice lavadas, limpas, secas e sem as tampas. As tampas das embalagens deverão vir embaladas em

ARAI realizará coleta de embalagensseparado. Não serão recebidas embalagens de micronutrien-tes e nem de produtos vete-rinários. A coleta das embala-gens somente será realizada com tempo bom.

A relação das empresas associadas na ARAI: Agriflora, Agrofel, Agropecuária Dal Ros, Bilibio, Centenário, Copagril, Goi Scarton, Relva, Gaspagro, Marasca (unidade de Bozano/Catuipe/Jóia), Produtiva, Nova Trilha, Precisão, Synaagro, Promaqui, Fertiagro, Nativa, Wille & Cia Ltda e Bottega & Cia Ltda.

Será realizada em Brasília 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Hu-manitária. O encontro se dará nos dias 23, 24 e 25 de março, e Ijuí estará representada pela

Defesa Civil será representada em Conferência coordenadora municipal de Defesa Civil, Jane Miranda. Na oportunidade, serão dis-cutidas as prioridades para a efetivação da Defesa Civil dos municípios.

No dia 23 de março, está programado o Encontro Li-terário com o tema “Poesia e Letras de Música: Conver-gências e Diferenças”. Na oca-sião, os debatedores serão

Sesc Ijuí realiza Encontro LiterárioSérgio Napp e Rubem Paz e a mediação será do pro-fessor Larry Wiznievsky. O evento tem início às 19h30, no Sesc Ijuí. A entrada é franca.

O Centro de Ciências So-ciais Aplicadas da Univer-sidade de Cruz Alta realiza, na próxima quarta-feira, às 19h30, uma palestra com Ministro aposentado do Tribunal Superior do Tra-balho, Américo de Souza. O

Centro realiza aula inaugural com o Ministrotema enfocado pelo palestran-te será “Um novo Brasil, pro-postas para a solução dos pro-blemas brasileiros”. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e vai acontecer no Ginásio II do Campus Univer-sitário.

O REPÓRTER 3SÁBADO, 13 de Março de 2010 O REPÓRTER

A tocA dA onçALarry Antonio Wizniewsky

Da Redação

Gestão Cultural, Entre o Descaso e o Descalabro

Mesmo que seja em caráter empírico e extra-oficial, como bem anotou em Aplauso a jor-nalista Naira Hofmeister, a cul-tura gaúcha completa 400 anos em 2010. 1610 marca o ano da consagração da Igreja de San Ignácio Guazú, a primeira redução jesuítica da América Latina, então em terras para-guaias. Daí originam-se os 30 povos das missões jesuíticas. Moacyr Flores, Walter Spalding e Sandra Pesavento e inúmeros outros historiadores gaúchos comungam desta mesma visão. As raízes da cultura gaúcha foram plantadas nos encontros e confrontos entre o projeto de evangelização dos jesuítas e a cultura autóctone dos gua-ranis. Esta é a nossa origem de quatro séculos. Trocas

interculturais de hábitos que vão do churrasco, passando pelo mate e chegando a língua criaram essa relação, que Erico Verissimo eternizou em sua obra e está incrustada em nossas raízes identitárias.

Pois eis que agora 400 anos depois, a gestão deste legado cultural encontra-se ameaça-da, não mais pelas sombras do Tratado de Madrid e da politicagem colonial dos inte-resses das coroas espanholas e portuguesas. A gestão da cul-tura gaúcha e seus 400 anos de experiência acumulada, vivida, sentida e transmitida está ame-açada pela total incapacidade de seus gestores atuais em, minimamente, identificar o que é cultura. Quanto mais, geri-la em nome do povo gaúcho e da sua história.

Ao entregar a SEDAC (Se-cretaria de Estado da Cultura)

a Mônica Leal, Yeda Crusius cometeu um crime de lesa-estado. Como agora se revela, prestes a deixar a pasta, o único interesse da secretária frente à cultura do Rio Grande do Sul era político-eleitoral. Mônica Leal é candidata auto-declarada a deputada estadual. Seus três anos à frente da pasta da cultura foram um desastre absoluto. Foi um verdadeiro desmanche de uma estrutura que já era razoavelmente pre-cária. Para ela, aparentemente, a cultura do Rio Grande do Sul concentra-se totalmente em Porto Alegre e na região metro-politana. O interior missionei-ro, ou não é reconhecido pela secretária ou ela não vê nele nenhum valor que justifique ou justificasse pelo menos a sua presença assídua em nos-so ambiente. É uma terra tão ignota e anecúmena quanto o

espaço que o Rio Grande deve ocupar na alma da secretária.

Quando tenta defender-se, os argumentos da secretária revelam a estreiteza de sua visão e a demagogia de seu projeto. Ela, é claro, não está só. Gestores tão inaptos não são colocados em tais luga-res desinteressadamente. Apropriar-se daquilo que é público, para fazer platafor-ma política, é praxe entre a maioria dos candidatos. Mui-tas secretarias viram feudos nas mãos de seus ocupantes. O resultado catastrófico da gestão da cultura, é apenas a parte que me cabe avaliar, por ser ela minha área de tra-balho. Para amenizar, posso adendar, que este talvez seja o caso do Brasil inteiro. Pro-fundas e incertas alterações estão sendo efetuadas na Lei Rouanet e no vale-cultura,

que nem foi implantado ainda e já permite vislumbrar usos altamente concentradores nas receitas que irá proporcio-nar. Este vale-cultura poderá agregar R$ 7 bilhões à área da cultura. As incertezas na apli-cabilidade do vale, já permi-tem prever que sua utilização poderá desviar-se totalmente da rota anteriormente previs-ta. No entanto, há 400 anos projetos de humanização e más intenções já existiam dentro dos limites de cada época. A tragédia na cultura do Rio Grande do Sul é uma tragédia humana. Pelo menos nenhum Erico Verissimo preci-sará desperdiçar o seu talento para relembrá-la. Basta abrir o jornal que a realidade baterá na nossa cara. O resto é com os eleitores. Política e cultura fazem parte do mesmo tecido social.

Como encara o fato de ser o novo presidente do Sindi-lojas/Ijuí?

Trata-se de um desafio, tendo em vista que o Sindilojas não abrange apenas os empre-sários de Ijuí, tendo sim uma abrangência regional, que é de 23 cidades. Em 32 anos, sou o quarto presidente a assumir, com uma diretoria bastante renovada. Com presença de mais 30% de pessoas de fora da cidade.

Qual o principal desafio desta gestão?

O principal desafio deste quadriênio é fazer com que as ações da entidade se esten-dam a todos os municípios da região de abrangência desse Sindicato. Necessariamente teremos que levar até os ou-tros 23 municípios da área de abrangência as ações já de-senvolvidas em Ijuí. As ações precisam se estender, com trabalhos também nas outras cidades. O desafio maior é fa-zer com que todas as empresas

Novo presidente do Sindilojas anuncia Projeto Digital Em ato realizado na quarta-feira a noite, no Auditório do Sesc, tomou posse a nova diretoria do Sindilojas de Ijuí. Na oportunidade, assumiu a presidência o empresá-rio Alexandre Acosta. Ele concedeu entrevista ao Programa Fatorama

de nossa jurisdição, associa-das ao Sindilojas tenham um parâmetro digital.

No que consiste este parâ-metro digital?

Significa estar em condi-ções de acesso à internet. Te-mos um projeto que foi criado dentro da 3ª Tec-E-Inova, que se chama Brooking. Consiste num projeto no qual as em-presas de modo gratuito vão poder estar se apresentando, como se fosse uma rede de relacionamentos, totalmente gratuito. As empresas poderão interagir entre elas e com em-presas do mundo inteiro. Este é o nosso grande desafio. Esse projeto tem a incumbência de

mostrar a área digital e que mundo está aberto através da internet. Alguns empresários às vezes dizem que não pos-suem recursos para fazer um site, e o Brooking irá propor-cionar isso. Certamente esse será um projeto pioneiro no Estado. Dando certo em Ijuí será estendido para o resto do Estado.

Como se dará o relaciona-mento com os empregados do setor?

Sempre tivemos uma boa relação com a presidente do Sindicato dos Comerciários, Rosane Simon. Sempre tivemos uma conversa bastante aberta e ela é uma pessoa de bom

trato. Se entende também por parte da Rosane que é no diá-logo que se consegue as boas negociações. Então temos bom trânsito no Sindicato dos Co-merciários, a Rosane tem total trânsito no Sindilojas. Esta boa relação que certamente ajudou a desenvolver Ijuí. Não é com relação de briga, mas sim de diálogo. Certamente, ela tem consciência das dificuldades, de não ser pensamento único. Nós temos que fazer negociações pensando num todo. A função dela é brigar pelos direitos e pelos melhores salários por conta dos comerciários ela também tem entendido a nossa situação e isso tem sido sempre abordado com uma boa relação.

A posse do presidente reeleito da OAB seccional RS, Cláudio Pacheco Prates La-machia aconteceu na última quinta-feira, na Assembleia Legislativa. O ato contou com a presença de parlamentares, autoridades regionais e de entidades representativas do estado. A 23º Subseção de Ijuí foi representada pela presi-dente Izaura Mello de Freitas, Mônica Bronzato, Mara Protti Spinatto e Noli Schorn, este também foi empossado no mesmo ato solene como Con-selheiro Estadual da Seccio-nal representando a região da 23ª subseção da OAB Ijuí. Cláudio Lamachia avaliou como positivo o trabalho de-senvolvido no seu primeiro mandato citando como prin-cipal conquista, a construção da sede própria da OAB Estadual. “A construção da sede própria proporcionou a seccional economia dos valo-res de aluguel que puderam ser aplicados no projetoque é desenvolvido no interior do estado”, desenvolvido no interior do Estado. Como principal desafio para seu se-gundo mandato, o Presidente da OAB destacou a ênfase na defesa das prerrogativas da classe advogada e o desen-volvimento de campanha de valorização do advogado em nível estadual. Em nível local, a presidente Izaura Mello de Freitas da 23ª Subseção tem sua posse festiva marcada para o dia 11 de abril, em ato que ocorrerá no Jardim Europa Hotel.

OAB de Ijuí representada na posse do Presidente Estadual da Ordem

Editorial

4 O REPÓRTER OPINIÃO SÁBADO, 13 de Março de 2010

Treze de março de sessenta e quatro. Há exatos quarenta e seis anos atrás, nosso país acom-panhava o Comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Em pauta, as reformas de base do Governo de João Goulart, acon-tecimento este que foi um dos motivos principais para o golpe civil-militar, que ocorreria no dia primeiro de abril daquele mesmo ano, dia da mentira. Naquele dia, Jango se comprometeu perante duzentas mil pessoas em praça pública com as reformas da socie-dade brasileira. Tal compromisso custou-lhe o cargo de chefe da nação, e até mesmo a vida.

Muitos já conhecem esta his-tória. Muitos contemporâneos de João Goulart ainda hoje saúdam com reverência a coragem do seu Presidente em encampar os ajus-tes estruturais e institucionais da nação. Mesmo assim, nunca é demais relembrar nesta data, o pensamento de Jango sobre as reformas de base que vieram a derrubá-lo. No site WWW.insti-tutojoaogoulart.org.br podemos acessar a íntegra do discurso, bem como o documento enviado pelo Presidente ao Congresso Nacional, dois dias após o maior comício de todos os tempos, inti-

O maior comício de todos os tempos

Artigos para esta página: 2.400 caracteres ou 40 linhas de 60 espaços. Envie para o e-mail [email protected]

tulado “Os novos tempos e as no-vas tarefas do povo brasileiro”.

Num país de memória curta, tal data simbólica é fundamen-tal também para que as novas gerações saibam que já tivemos um Presidente reformista, em-penhado em remover privilégios centralizados, consagrando as-sim um Brasil com justiça social. João Goulart transcendeu ao discurso, mesmo sabendo que seria derrocado, para na prática aplicar medidas concretas. Ao seu amigo e chefe da casa Civil Darcy Ribeiro, confessou: “Eu caio, mas caio de pé”.

A importância de conhecer o discurso da Central, e também o documento enviado ao Con-gresso Nacional, reside no fato de depararmos com a realidade de que as reformas propostas naquele momento – agrária, tri-butária, administrativa, urbana, educacional, política, bancária – mesmo ainda hoje reclamadas pela sociedade brasileira, ja-mais saíram do plano da teoria. Conhecendo o fundamento do comício do dia treze de março de sessenta e quatro, entendemos melhor os problemas estruturais e institucionais que perduram até hoje no Brasil.

Christopher GoulartPresidente da Associação

Memorial João Goulart

Direitos ou deveres dos cidadãos?

Sabemos que, como cidadãos, temos que cumprir os nossos deveres e usufruir dos nossos direitos. No entanto, essa realidade está distante para alguns grupos de pessoas do município. Como uma pessoa portadora de necessidade especial poderá participar da sessão na Câmara de Vereadores ou até mesmo de participar de um evento no Salão Farroupilha, na Prefeitura. Ainda, o que dizer da adolescente de 14 anos que percorre diariamente cerca de 170 km, para frequentar a escola. Afinal, até onde são respeitados os nossos direitos e deveres?

Outra situação que chama atenção é em relação aos juros pagos pelos consumidores no pagamento a prazo ou até mesmo na realização de promoções. Será que se pagar alguns dias antecipadamente a minha conta tenho direito a desconto, pois o juro já estava embutido na parcela. São algumas questões que devem ser repensadas por todos nós.

Na área esportiva, o foco é o jogo decisivo do São Luiz no final de semana. A partida irá definir se o time da Baixada conseguirá ou não ficar entre os melhores do Gaúcho. Após vários debates sobre o melhor horário para a partida em casa, ficou mesmo para o domingo, às 19h30. O time conta com o apoio de todos os ijuienses para fazerem um belíssimo espetáculo.

Essa edição marca as 200 edições do Jornal O Repórter. É um momento de agradecer a todos os colaboradores que ajudam a construir cada página desse jornal. Alguns seguiram outros rumos dei-xando saudade e a sua colaboração. Agradecer aos leitores que nos enviam as suas sugestões de pautas que gostariam de ver nas páginas desse bissemanal. Nesta última edição, contamos ainda com o apoio da Rádio Repórter que nos cedeu diversas entrevistas para que juntos conseguíssemos construir o jornal de hoje. Vale lembrar, que no início de abril, O Repór-ter está de aniversário, completa dois anos e estamos preparando algumas novidades. Aguardem-nos!

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O REPÓRTER 5SÁBADO, 13 de Março de 2010 BAIRROpor Drica Morais

Há sete anos, alguns moradores do Bairro Quinze de Novembro

aguardam, ansiosamente, o dia em que a luz elétrica che-gará. Na verdade, eles vivem no Núcleo 2, num terreno do-ado pela Prefeitura Municipal e que não foi, ainda, legaliza-do. “Além disso, não temos rua no local. Logo, o Departa-mento Municipal de Energia de Ijuí (Demei) não pode fazer a instalação da rede elétri-ca”, explica o presidente da comunidade, Luiz Carlos do Amaral. Durante muito tem-po, nove casas permanece-ram sem energia – até que as famílias decidiram recorrer às ligações clandestinas. “Al-guns moradores optaram por fazer ligações diretamente em rabichos, que, sabemos, é ile-gal. O que nos preocupa é que há crianças no local e essas extensões irregulares podem causar incêndios, curtos-cir-cuitos ou choques”, recorda o presidente.

Parte do Bairro Quinze de Novembro não possui energia elétricaPara obter energia, moradores driblam as normas e recorrem às ligações clandestinas no Núcleo 2

Ao longo dos anos, várias reuniões foram realizadas com a Administração Muni-cipal, na tentativa de se con-seguir uma solução para este problema. Mas, até agora, nada foi feito. “E decidimos tentar novamente: no dia 9 de março, realizamos mais um encontro com a Prefeitura, onde sugerimos ações para se-rem desenvolvidas no local”, conta Luiz. E, de acordo com o prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, as obras só não foram realizadas, ainda, porque a área não está em nome do município – mas será, breve-mente, regularizada. “Enquan-to isso, a Prefeitura realizará

o atendimento emergencial naquela comunidade, como o recolhimento de lixo”, disse o prefeito ao Jornal O Repórter. A solicitação, segundo ele, já foi encaminhada à Assessoria Jurídica e à Secretaria de Pla-nejamento.

Outras solicitações

De acordo com o presiden-te do bairro, Luiz do Amaral, a comunidade solicitou a aber-tura de três novas ruas, atrás do Cemitério Jardim. “Por quê? Principalmente quando chove, o acesso às casas se torna, praticamente, impos-sível. Imagine se precisamos

de uma ambulância? Nem o caminhão do lixo pode chegar até estas residências”,explica Luiz. Outras ruas precisam ser calçadas e falta, ainda, A comunidade solicitou que três novas ruas sejam abertas nesta área

mais uma parada de ônibus no bairro. Outro pedido, feito ao prefeito, refere-se à canali-zação de uma sanga, localiza-da ao lado do Cemitério.

Luiz preocupa-se com as ligações clandestinas, que podem causam incêndios e curtos-circuitos

6 O REPÓRTER ECONOMIASÁBADO, 13 de Março de 2010

Por Clarissa Dutra

TENDÊNCIAS Prof. Dr. Argemiro Luís Brum(CEEMA/DECon/UNIJUÍ

PIB NEGATIVO

A tendência desenhada ainda no primeiro semestre do ano passado, diante do tamanho da crise econômico-financeira mundial, acabou se confirmando. Nosso Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 ficou negativo de 0,2%, con-tra um crescimento de 5,4% em 2008. Ou seja, o tombo foi grande e tivemos realmente um tsunami e não uma maro-linha no país. O governo errou ao desmerecer a importância da crise, mesmo que tenha conseguido evitar o pior ao adotar políticas de apoio ao consumo interno a partir de um dado momento. Mas o pro-blema agora passa a ser outro! Para 2010 a posição oficial é de um crescimento de 5,7%. As condições existem para isso, porém, dois problemas maiores precisam ser obser-vados. Em primeiro lugar, o crescimento de 2% no quarto trimestre do ano passado, indica uma tendência anuali-zada acima de 8% para 2010, algo que a economia nacional não comporta por falta de infraestrutura e capacidade de consumo. O governo está retirando o apoio ao consu-mo, via isenção de impostos e outras benesses, talvez também dentro dessa lógica. Em segundo lugar, e ainda mais sério, o país não tem

condições estruturais em sua economia para crescer mais do que 6% ao ano no momen-to. Assim, como alertam os economistas mais racionais, a grande questão agora é frear o ímpeto da economia para que ele produza um PIB ao redor de 5% ao ano em 2010 e não mais do que isso, sob pena de gerar uma disparada incontrolável da inflação, destruindo a estabilidade econômica. A China já vem experimentando tal situação e começou a aumentar suas taxas de juro para frear o pro-cesso. O Brasil deverá fazer o mesmo com a Selic, talvez a partir da próxima reunião dos dias 16 e 17 de março.

PIB E CONSUMO

Na prática, estimular o consumo é interessante quan-do necessário, porém, na outra ponta o país precisa ter capacidade produtiva e infraestrutura suficientes para atender a nova demanda. E isso o Brasil não tem para que se supere, de forma sus-tentável, um PIB acima de 6%. E o problema está justamente na gestão do Estado, agravada nesses últimos anos. Ao não realizarmos o enxugamento do Estado, via as necessárias reformas, os gastos públicos aumentam assustadoramen-te, gerando uma dívida inter-

na hoje ao redor de US$ 820 bilhões pelo câmbio atual (para comparar, nossa dívida externa está ao redor de US$ 200 bilhões), a qual precisa ser rolada a juros elevados e via uma carga tributária que consome mais de 1/3 do PIB anual. Ao mesmo tempo, como o dinheiro público é mal utilizado, quando não desviado pela corrupção existente, pouco se faz para gerarmos infraestrutura ade-quada e necessária. Não temos energia, estradas, saúde, segurança, habitação e tecnologia suficientes para darmos conta de um aumen-to populacional na classe C, por exemplo. Desta forma, todos os que trabalham, consciente ou inconscien-temente, contra reformas sérias nesse país (tributária, fiscal, administrativa, previ-denciária, política, trabalhis-ta, judiciária etc....), usando inclusive, em muitos casos, as instâncias sindicais em benefício próprio, estão cola-borando para manter o país em um nível de crescimento que não lhe permite chegar ao desenvolvimento ade-quado. Esta conta continua sendo paga pela sociedade, sendo que a mesma ficará ainda muito pior para nossos filhos e netos, se tais atitudes nos levarem a governos po-pulistas (tipo Venezuela, Ar-

gentina, Equador, Bolívia...), pois destroem a estabilidade econômica, a qual é a condi-ção inicial necessária para qualquer Nação obter uma qualidade de vida superior.

FUNDO SOBERANO E CÂMBIO

Passou a circular no meio econômico brasileiro uma preocupação que tem fun-damento. Com a regulamen-tação do Conselho Delibera-tivo do Fundo Soberano do Brasil (FSB), em fevereiro passado, o mercado passou a suspeitar, com razão, que, além do Banco Central, o Tesouro possa intervir no câmbio. O FSB é o cofre que guarda o que o governo cha-ma de sobras do superávit primário, daquilo que pou-pa anualmente. O dinheiro do FSB seria usado como reserva para anos recessi-vos e de baixa arrecadação. Enquanto não é utilizada, tal reserva poderia ser aplica-da em títulos estrangeiros. Logo, o Fundo pode comprar dólares, alterando o valor do mesmo no mercado e, com isso, fazendo com que o Ministério da Fazenda, e não somente o Banco Central, possa modificar a política de livre flutuação cambial, que é um dos pontos de apoio do tripé que sustenta

a estabilidade econômica. O preocupante nisso tudo é que, por não fazer os ajustes nos gas-tos do Estado, preferindo gastar acima do que pode, no meio ofi-cial do atual governo fala-se em mexer no câmbio, na medida em que se aventa a hipótese de fixar novamente o mesmo (o Fundo Soberano poderia entrar nesse contexto). Ou seja, parte-se para ideias heterodoxas, geralmente suicidas, sem se considerar os fatores estruturais que estão fazendo o dólar baixar: gastan-ça desenfreada do governo e a recuperação do setor privado após o impacto inicial da cri-se (isso gera mais entrada de dólares no país). Assim, fixar o câmbio para apoiar os ex-portadores levará a um custo geral em que todos os demais brasileiros irão pagar a conta. A literatura econômica explica muito bem o desastre para a grande massa consumidora, particularmente os mais pobres, quando de mexidas artificiais no câmbio. E o Brasil, no passado, já viu isso muitas vezes, pois seguidamente artificializou o câmbio em sua história, de tal maneira que a conta está sendo paga até hoje. O caminho mais coerente e efetivo seria dar efi-ciência ao Estado, reformando-o de maneira que o governo possa oferecer mais competitividade aos exportadores (e sociedade em geral), pela redução da carga tributária.

À primeira vista, as promo-ções chamam atenção, apresentam anúncios de

até 50% de desconto, mas com olhar mais atento percebe-se que essa condição é somente para as compras à vista. Já os pagamentos realizados em par-celas acabam tendo o valor do juro embutido, porém sem ser claramente anunciado.

Entretanto, se o consumi-dor resolver pagar as parcelas adiantadamente, ele terá todo o direito de receber o referido desconto, só que isso nem sempre acontece. Segundo orientação do Programa de Proteção e Defesa do Consu-midor a primeira providência a ser tomada deve ser tentar estabelecer um acordo com a loja na qual foi efetuada a compra. Não sendo possível a negociação, o consumidor deve procurar atendimento

O consumidor pagando além da contaTabela de preços em lo-jas repassa valor indevi-do de juro para cliente

específico no Procon.Vilson Cabral, coordenador

do Procon de Ijuí, lembra que “no ato da aquisição é impor-tante estipular a taxa de juro exercida e fixar na nota fiscal ou contrato de compra”. Ele explica ainda que “toda merca-doria vem com o valor do juro embutido, mesmo aquelas que são apresentadas com descon-to à vista. Por isso, em cada parcela paga com adiantamen-to é de direito do consumidor receber o desconto”.

O coordenador do Procon explica também que é obriga-ção de todas as lojas anuncia-rem o valor a prazo e a vista, além da taxa de juros, de todas as mercadorias que estiveram expostas nas vitrines. “O con-sumidor deve poder entrar na loja com todas essas informa-ções, sem precisar perguntar para o vendedor”, explicou o coordenador. Hoje, a equipe do Procon está incompleta, o que dificulta a fiscalização, mas no próximo domingo acontece prova de seleção para o preen-

chimento imediato dessa vaga. Desde janeiro de 2009, o

Procon com sede em Ijuí, atende a todos os municípios da região. São recebidas cerca de 40 a 50 reclamações por

Vilson Cabral, coordenador do Procon Ijuí

dia, sendo a maioria sobre as empresas de telefonia. O Pro-grama de Proteção e Defesa do Consumidor de Ijuí está localizado na Rua do Comércio esquina com a Rua Tiradentes,

atende pelo telefone 3331 8227, de segunda a quinta-feira das 8h30 às 11h30 e a tarde das 13h30 às 17h. As sextas-feiras são reservadas para expedien-te interno.

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O REPÓRTER 7SÁBADO, 13 de Março de 2010 RURALPor Clarissa Dutra

FATORAMA Hélio [email protected]

Dividido no interior, o PDT iniciou ontem uma força tarefa para domar rebeldes que preferem se aliar ao candidato do PT, Tarso Genro, na corrida pelo Piratini. Vice indicado para a chapa de José Fogaça (PMDB), o deputado federal Pompeo de Mattos conversou com mais de 30 prefeitos em três horas. Hoje, o pedestista retoma os contatos. O objetivo é de costurar a união da sigla, que reunirá os prefeitos na segunda-feira, às 17h, para discutir o quadro político.

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Segundo levantamento, dos 61 prefeitos do PDT entrevistados, 21 preferem coligação com o PT. Outros 20 estão alinhados com Fogaça. Dezessete não se posicionaram e três optaram pela governadora Yeda Crusius. Entre os que ainda não se definiram está o prefeito Ballin.

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Tarso Genro, candidato do PT, afirmou: “entendemos que o PDT tem mais identidade conosco do que com o PMDB. Veja que o PDT ingressou integralmente no Governo

Lula, o que não ocorre com o PMDB. O PMDB gaúcho, por exemplo, é hostil ao Governo Federal e costuma ter duas línguas, uma aqui e outra em Brasília”.

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Prefeito Ballin comandou comitiva ijuiense em Porto Alegre, onde buscou recursos para as feiras de maio e outubro. Esteve no Piratini onde convidou a governadora para a Expo. Na próxima semana a comitiva vai à Brasília.

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Ballin protocolou na Secretaria Estadual de saúde o pedido de recursos na ordem de R$ 500 mil para fazer frente às ações de combate à dengue. Por enquanto, foi informado que serão liberados R$ 26 mil, mas espera uma verba especial.

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São Luiz recebe o Universidade, amanhã, às 19h30, pela terceira rodada do returno do Gauchão. A torcida não pode se entregar, pois ainda há chances de classificação ao G-4. O atacante Luciano Marreta

foi embora, mas o garoto Nicolas está pronto para a titularidade.

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Estará amanhã no 19 de Outubro o ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei, Gilson “Mão de Pilão”, agora na condição de presidente do Universidade. Uma boa oportunidade para um encontro com Alex Lenz Stragliotto, que comanda um belo trabalho com jovens em Ijuí.

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Ciclistas de Ijuí e de

O cuidado com as crianças e os adolescentes, além de

ser uma obrigação da família, é também um dever do Estado. Uma criança em situação de risco - por violência, física ou moral, exploração, abandono, por exemplo, deve ser acolhida pelo Estado. Num do país onde o sistema de saúde precário, assim como o educacional, Ijuí se destaca positivamente no atendimento de seus jovens e crianças em situação de risco.

Há um ano, seguindo solicitação indicativa do Ministério Público, o município transferiu para a área urbana a Casa de Passagem, sob coordenação do Centro de Referência Especializado de Assistência

Casa de Passagem: há um ano com melhor estruturaMunicípio de Ijuí está preparado para abrigar crianças em situação de risco

Social – o CREAS. Agora está localizado num edifício com melhor estrutura física, com direito a sala exclusiva para atendimento, o que não existia antes, além de estar mais próximas das escolas o que facilita o acesso dos abrigados.

O trabalho realizado na Casa de Passagem, denominado acolhimento institucional, acontece de forma jurídica, as crianças permanecem na casa recebem medida judicial protetiva, após a família tê-la colocado em alguma situação de vulnerabilidade e assim, tornou-se necessário realizar o afastamento do convívio familiar.

A assistente social, coordenadora técnica da Casa de Passagem, Maria da Graça, explica “Há quatro anos quando não existia a Casa de Passagem, ela foi criada em agosto de 2006. As crianças com medida protetiva, até então, iam direto para os abrigos e

ficavam de uma semana a um ano, algumas chegaram a ficar cinco, dez anos, sem intervenção judicial, sem nada”. Hoje o período máximo de abrigo é de 20 dias, nesse período a família deve receber orientação, onde é realizada avaliação para observar qual a situação que gerou a ocorrência com o Conselho Tutelar e se essa já foi solucionada ou se o lar e os pais têm estrutura para receber a criança de volta.

A passagem pela casa

Quando estão abrigadas na Casa de Passagem, as crianças não perdem o vínculo escolar, a CREAS juntamente com as Secretarias de Educação responsáveis viabilizam a permanência do jovem na escola. Por isso, as atividades realizadas na casa acontecem em turno inverso ao da escola, para amenizar o transtorno do jovem que já está afastado do lar e visando o seu bem, atividades lúdicas

são realizadas com material pedagógico, brinquedos, livros, jogos, disponível na própria Casa.

Para atender aos abrigados há uma equipe disponível de, aproximadamente, quatro pessoas, sendo duas delas as “mães sociais”.

Casa de Passagem: sala de recreação e um dos cinco quartos da casa.

Elas fazem turnos de 24 horas acompanhando as crianças que permanecem na casa. Há também uma nutricionista que prepara o cardápio de refeições e há disponibilidade de atendimento médico, odontológico, através das

8 O REPÓRTER POLÍTICA SÁBADO, 13 de Março de 2010

Por Estefania Vieira Linhares

A medida está sendo pro-posta pelo Governo Brasileiro. O deputado

concedeu entrevista ao Pro-grama Fatorama destacando as medidas que estão sendo tomadas. “Estamos contestan-do uma posição do Sindicato das Indústrias de Trigo, e cer-tamente as indústrias do Rio Grande do Sul. Essa retaliação está fazendo um estardalhaço que o preço do trigo e do pãozi-nho irá subir”, explica Heinze.

Segundo ele, está se ven-dendo trigo que sobrou no ano

Heinze contesta alíquota para o trigo O deputado federal, Luís Carlos Heinze (PP) está preocupado com a elevação da alíquota do trigo de 10% para 30%

Deputado federal, Luís Carlos Heinze (PP) está buscando recursos para a região

passado à preços gritantes. “Esse ano, o preço do trigo está R$ 21, R$ 22 por saca de trigo. Agora não tem porque fazer um terrorismo”, ressalta o de-putado federal. Esse aumento não é de interesse de moinhos, como os que os do município, e sim das grandes empresas que estão importando dos Estados Unidos. “Estivemos reunidos com o Ministro da Agricultura para debater essa temática. Reforçando a posi-ção de que seja efetivamente reforçada a PEC, para proteger, o produtor de trigo do Brasil. Estou preocupado com o tri-ticultor gaúcho, paranaense, brasileiro e não com o do Es-tados Unidos”, destaca Heinze.

O deputado federal consi-dera um terrorismo o que as grandes indústrias de trigo estão fazendo, pois os inte-

resses são diferentes dos das indústrias gaúchas e do próprio produtor do Rio Grande do Sul, sobre essa questão do trigo.

Recursos para Região – Hein-ze está acompanhando o enca-minhamento dos recursos junto a Secretaria da Defesa Civil. “A cobrança que estamos fazendo é para agilizar a liberação de recursos para o município. O Rio Grande do Sul terá mais de R$ 200 milhões, só para a recuperação das estradas, que está sendo negociado junto ao Ministério da Integração. Podem ser beneficiados os municípios de Ijuí, Augusto Pestana, Ca-tuípe, Ajuricaba, Bozano para serem utilizados na recuperação da estradas, pontes e boeiros que foram danificados como excesso de chuvas, que abateu o Estado no mês de novembro, dezembro e janeiro.

O médico Ibrahim El Am-mar concedeu entrevista ao Programa Fatorama. Ele lem-brou que na época em que se podia mudar de partido chegou a receber várias pro-postas para ser candidato. Porém, devido a sua história dentro do PDT e a ligação com o partido, recusou os convites. “Nós temos uma identidade muito grande e sempre vamos continuar no PDT”, destacou Ibrahim El Ammar.

Neste período surgem es-peculações sobre as possíveis candidaturas de senadores, deputado estadual, federal, governador e presidente. Para concorrer pelo partido como vice-governador está confir-

Ibrahim El Ammar se diz indeciso sobre candidaturamado o nome do deputado Pompeo de Mattos. Segundo o médico, o PDT tem eleito uma média de três deputados. “Nós temos que fazer uma análise muito séria e muito tranquila para verificar mesmo da pos-sibilidade. Lançar as nossas ideias e as nossas sugestões, dentro daquilo que achamos que o mundo possa ser me-lhor. Isso independe de vitória ou não. É evidente que todo político procura vitória, de se eleger, pois estas mensagens ficam”, frisou Ibrahim

O médico destacou ainda que está envolvido com a Clínica Médica, recém inaugu-rada. Além de lembrar que o município possui o nome de

Valdir Heck, que foi um prefeito competente, que é conhecido na região. “É época de reflexão ainda, não há uma definição, mas acho que há bons nomes na região, que poderiam concorrer para deputado federal”, avalia Ibrahim.

O deputado Pompeo Mattos esteve em Ijuí e na oportunidade se reuniu com Ibrahim e solici-tou que o mesmo concorresse a deputado. “Além, de disputar nesta região ele tem um espaço em todo o Estado. Mas, me daria o apoio nessa região. Uma vez que ele deixando de concorrer se abre um leque de oportunida-des. Estou mais inclinado para trabalhar como médico aqui em minha cidade”, conclui Ibrahim.

A reunião das comissões da Câmara de Vereadores que acon-teceu ontem pela manhã, coorde-nada pelo vereador Valmir Elton Seifert, definiu os projetos de lei que serão votados na sessão ordinária de segunda-feira.

Estarão na pauta da sessão para votação, os seguintes pro-jetos de lei: Autoriza o Poder Executivo Municipal a firmar convênio com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Ijuí, mantenedora da Escola Especial Recanto da Esperança, para fins que men-ciona, e dá outras providências. (ceder até 18 profissionais da educação; ceder 02 servidores cargo serviçal; ceder 02 servi-dores cargo motorista). Outro projeto autoriza o Poder Execu-tivo Municipal a firmar contrato de concessão de direito real de uso gratuito de bem imóvel com o Departamento Nacional de Infra-

Câmara de Vereadores realizou Reunião das Comissões estrutura de Transportes – DNIT, a Abrir Crédito Adicional Especial, e dá outras providências. (Objetivo de ceder um imóvel composto por uma área e o armazém localizado no pátio Ferroviário situado no Município de Ijuí para instalação de um centro Cultural); Altera a redação do art. 2o, da Lei no 5.176, de 28 de Janeiro de 2010, que Autoriza o Poder Executivo Municipal a firmar contrato de locação de imóvel que menciona e dá outras providências. No caso em pauta, a Secretaria Municipal da Saúde solicitou que a SEPLAN calculasse os valores para rea-justar o contrato de locação do imóvel de propriedade do Romeu Ângelo de Jesus, onde funciona o SAE – Serviço de Atendimento Es-pecializado do Programa Nacional de DST/AIDS e Posto de Coleta de Material para Análises Clínicas. Também será posto em votação mais sete projetos.

O prefeito Fioravante Ba-tista Ballin, juntamente com o presidente da Câmara de Ve-readores Marcos Barriquello, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ijuí, Rubem Härter, presidente da ExpoIjuí, Walter Joel de Mou-ra e da 3ª FENII, 1ª FENILACT 3ª Fecolônia, Luiz Ottonelli, acompanhados pelo Deputado Gerson Burmann e assessores de demais deputados manti-veram na quarta-feira, uma série de audiências na capital gaúcha com a finalidade de convidar os integrantes de instituições e órgãos públicos a participarem das referidas feiras a serem realizadas em maio e outubro do corrente ano, bem como solicitar a

Prefeito e comitiva participam de audiências em Porto Alegre para divulgar eventos

liberação de recursos para as mesmas.

A comitiva foi recebida na presidente da Assembleia Legislativa Deputado Cherini, superintendente Regional do Banco do Brasil, Nilvo Fries e Diretor da Sulgas, Ademir Sch-neider, com o mesmo intuito de buscar recursos e realizar encontros, seminários integra-dos durante a realização das feiras no município.

O prefeito Ballin, ainda esteve reunido na Secretaria de Obras Públicas do RS, onde assinou Termo de Entrega de uma retroescavadeira, pás-carregadeira nova para o mu-nicípio, em virtude do Decreto de Emergência devido a seca/estiagem no início de 2009.

Já na quinta-feira, a comitiva manteve audiências na Ema-ter, Secretaria da Agricultura, Corsan, Banrisul, Sedai, CEEE e com a governadora Yeda Crusius.

Prefeito Fioravante Ballin

O REPÓRTER 9SÁBADO, 13 de Março de 2010 RURALDa Redação

DO ÓCIO AO NEGAÓCIO Roberto [email protected]

INDICADOREs RuRAIsSoja....R$ 32,50

Trigo...R$ 22,00

Milho..R$ 14,00

Valores

cotados pela

Cotrijui no

dia 12/03

REGULAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO DOS EUA

A desregulamentação do sistema financeiro dos EUA foi apontada como sendo um dos principais causadores da crise global. Livres para criar “produtos”, os bancos refinan-ciaram habitações em troca de hipotecas que, posteriormente eram comercializadas no mer-cado, a partir de uma classifi-cação de risco. A inadimplên-cia fez ruir todo o “esquema”. Pois bem, passou-se um ano e meio do início da crise e o governo americano ainda não conseguiu aprovar uma legislação para regulamentar a atuação das instituições finan-ceiras (bancos, seguradoras, financeiras, etc.). Apesar de a crise ter sido provocada pelos bancos, esses apresentaram lucros em 2009. No Brasil, o mercado é regulado pelo Ban-co Central, o qual não permite

que as instituições financeiras criem “produtos” sem sua aprovação prévia.

ALTA NOS PREÇOS DOS REMÉDIOS

Informação divulgada pela CMED – Câmara de Regulação do Mercado de Medicamen-tos - aponta para um aumento médio de 4,6 % nos preços dos medicamentos, a partir de 01 de abril. O reajuste se refere aos preços máximos nas tabelas atuais. O reajuste é diferenciado por categoria de medicamentos (genéricos, si-milares e éticos). Estão fora da tabela os medicamentos mani-pulados. Os estabelecimentos farmacêuticos partem da tabe-la para definir seus preços. A partir daí, vale a concorrência estabelecida no setor. Poucos são os setores da economia que ainda possuem alguma re-gulação nos preços, a partir da

implantação do Plano Real em 1994. Os medicamentos repre-sentam grande importância na definição dos índices de preços e, por conseqüência, nos indicadores de inflação.

MAIS PRODUÇÀO, MENOS RECEITA, MAIS RENDA

A safra deste ano está sendo prevista pela CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento - como uma das maiores da história do país, bem como do estado. No geral, a safra dos principais grãos deve ficar em torno de 20 % acima da safra do ano passado. Por outro lado, com a redução dos preços, a receita bruta deverá ficar em torno de R$ 11 bilhões (no RS), contra os R$ 12 milhões da safra passada. Apesar des-sa redução na receita bruta, a renda líquida deverá ser maior, devido à redução dos

custos de produção. Entre a safra 2008/2009 e 2009/2010 baixaram os preços de vá-rios insumos, em especial os fertilizantes e o óleo diesel. Com isso, tendemos a uma equação aparente-mente incoerente: mais produção – menos receita – mais renda;

O PRÉ-SAL PODE MELHO-RAR A RENDA DOS MUNI-

CÍPIOS DO ESTADO

Conforme já prevíamos neste espaço, o debate em torno do pré-sal esquen-tou neste início de ano. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a nova lei que regulamenta a distribuição dos Royalties relativos à exploração do petróleo. Se sancionada, o RS aumentará sua recei-ta com o petróleo de R$ 271 milhões para R$ 1,54

bilhões anuais. Apesar da aprovação da nova lei, o de-bate vai continuar, pois os estados que se consideram prejudicados estão se mobili-zando para que haja mudança nessa lei.

PENSANDO

A agência local do INSS divulgou dados referentes aos pagamentos com benefícios a segurados da previdência. Um volume significativo de renda é injetado na economia local por aposentadorias e outros benefícios. Só em Ijui, são mais de R$ 19 milhões mensais ou R$ 223 milhões anuais.

A diretora técnica da Ema-ter/RS, Águeda Marcéi Mezomo esteve partici-

pando de uma série de encon-tros na região. Ontem partici-pou de um encontro em Boa Vista do Cadeado que reuniu cerca de 800 pessoas. O evento foi alusivo ao Dia Internacional da Mulher, o Mês da Mulher.

No encontro foram trabalha-dos temas importantes como a valorização da mulher, inserção da mulher no gerenciamento da propriedade rural, na manu-tenção de algumas atividades, como a pecuária de leite, a fruticultura, oleicultura sempre incentivando a diversificação na propriedade rural com uso de tecnologias, mas principal-mente a permanência dessas famílias, atuando no meio rural.

Diretora técnica da Emater participa de eventos na regiãoO encontro aconteceu em Boa Vista do Cadea-do. Para este mês estão programados mais de 30 eventos na região

Em entrevista à Rádio Re-pórter, a diretora destacou que “esse ano repetindo o sucesso 2009, no qual tivemos muitos eventos no Estado”. Este ano

estão programados 204 even-tos, uma promoção da Emater em parceria com o Governo do Estado, integrando o Programa Rio Grande Mulher. Segundo

Águeda este foi um pedido da governadora Yeda Crusius com a questão da manutenção das famílias no campo, com a valorização da mulher com

a realização de eventos em desenvolvendo em todo o Esta-do, e assim potencializando as ações com mulheres. “Desde o início da história da extensão rural sempre se trabalhou com esse público, a mulher e com jovem, buscando valorização.

Além do município de Boa Vista do Cadeado, a diretora técnica da Emater visitou Au-gusto Pestana. Na região de Ijuí são mais de 30 eventos, que estão sendo realizados e programados para acontecer no decorrer do mês de março.

Durante esses encontros está sendo dado foco nos Programa Rio Grande Mulher e Rio Grande Jovem, na regiao se tem destaque Programa de Irrigação que é um programa inédito. “Aqui na região temos várias obras são em torno de 300 projetos feitos e mais de 60 açudes construídos, isso mostra que programa é viável, principalmente para a região de Ijuí, porque ele consegue aumentar a questão da produ-tividade”, conclui Águeda.

Diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo na entrega de premiação do Programa Rio Grande Jovem

O presidente da Co-trijui disse que uma das prioridades da Coope-rativa deste ano foi a renovação das coorde-nações das diferentes comissões. “Levamos em consideração o volu-me de negócios de cada comissão e isso é levado

Poletto: “Governo precisa rever política para o trigo”em consideração no momento de designarmos o numero de pessoas envolvidas”, afirmou Carlos Poletto. O dirigente cooperati-vista disse que é funda-mental a continuidade do processo de partici-pação dos conselheiros, tendo em vista algumas

contingências que a coo-perativa ainda enfrenta. Poletto observa que assem-bleias como a que foi realizada recentemente fortalece a participação do conjunto de associados. “Apesar da conjuntura ainda desfavo-rável e as contingências que a Cooperativa enfrenta,

mas todas contornáveis,” afirmou o presidente. Ele observa que as contin-gências, na realidade são mais desfavoráveis para o setor de agronegócios. Poletto é otimista, pois confirmou que a Cotrijui está preparada para en-frentar os desafios que

se põem ao longo deste ano. “Em 2010 vamos ter um ano mais promissor e produtivo, mas depen-dendo de safras”, comentou o presidente. Ele lembrou que a Cotrijui mesmo num ano tão favorável, falando sobre 2009, se manteve ativa e preparada para este ano.

10 O REPÓRTER HISTÓRIA SÁBADO, 13 de Março de 2010

AdemAr CAmpos Bindé

Tendo como local a antiga Churrascaria Avenida, um grupo de apreciadores do

esporte da caça amadorista, reuniu-se na noite de 11 de março de 1950, decidindo fundar o Clube de Caça e Pesca de Ijuí. Na ocasião, foi eleita sua primeira diretoria que ficou com esta constituição: presidente de honra – Álvaro de Carvalho Ni-cofé; presidente – Henrique Rodolfo Gressler; vice-presidente – Hugo Willy Hintz; secretário – José Carlos Schmid; tesoureiro – Alberto Sabo; diretor técnico – João Tessaro; Conselho Fiscal Efetivo – Aristeu Hoenisch, Adão G. Neves e Joaquim Porto Villanova (este, na época, era o prefeito municipal); e suplentes – Arthur Krüger, Atylio Octavio Del Frari e Osvaldo Pizzutti.

Inicialmente, os exercícios de tiro eram realizados no stand do Tiro de Guerra 337, que se localizava na Linha 3 Oeste, onde seus associa-dos se dedicavam às competições internas de tiro ao prato e à bala e, naturalmente, também à pesca e à caça de aves e animais silvestres, especialmente, de perdiz..Outra das primeiras providências foi a aquisição de uma área de terras, localizada próxima à ponte do rio Potiribu, para a instalação de sua sede, onde foi montada uma pedana (stand de tiro).

Com o decorrer do tempo, ini-ciou-se o intercâmbio com atirado-res de outras cidades, resultando na realização de diversas torneios regionais e estaduais, inclusive de âmbito internacional, com a parti-cipação de atiradores argentinos, especialmente. Estas competições marcaram a fase áurea do Clube de Caça e Pesca de Ijuí, na qual vários atiradores ijuienses se destacaram.

Há 60 anos na mira dos atiradoresO antigo Clube de Caça e Pesca de Ijuí foi fundado no dia 11 de março de 1950, portanto, há 60 anos atrás. Depois de viver algumas fases de grande esplendor e outras de quase completa inatividade, a entidade foiincorporada à Sociedade Ginástica Ijuí – Sogi, que assumiu sua sede e bens pa-trimoniais, tornando-se um departamento de caça e tiro e também sede campestre dessa sociedade

Chegou também um período de decadência, por causas diversas, ficando a entidade quase completa-mente inativa por cerca de 10 anos.

Até que no ano de 1972, um grupo de atiradores, liderados por Alberto Sabo, que foi um dos principais expoentes da história da entidade, resolveu reativar o Clube de Caça e Pesca. Numa assembleia geral, realizada em dependências da antiga Oficina Sabo, foi eleita uma nova diretoria, integrada pelo seguintes: presidente – Mirto Buc-cholz; vice-presidente – Leopoldo Pauli; secretário – Léo Miron; te-soureiro – Celso Lucchese; diretor de tiro ao prato – Alberto Sabo; diretor de tiro à bala – Renato Del Frari; Conselho Fiscal Efetivo – Al-ziro Casagrande, Hugo Willy Hintz e Aristeu Hoenisch; e suplentes – Ney Capssa, Gustavo Genz e Max Faust.

Num período em que o Clube de Caça e Pesca vivia momentos de instabilidade, nasceu a ideia de incorporação à Sociedade Ginásti-ca Ijuí, o que veio a se concretizar numa assembleia conjunta dos as-sociados das duas entidades, no dia 6 de abril de 1994. A partir de então, a Sogi transformou a área na sua sede campestre e departamento de caça e tiro, além da implantação de diversas melhorias oferecidas aos associados.

Neste espaço de resgate da história do antigo Clube de Caça e Pesca é importante destacar os no-mes de vários de seus associados, a começar pelo saudoso Alberto Sabo que, com toda a justiça, teve seu nome dado à atual pedana de tiro ao prato. Também merecem registro outros tantos atiradores de ontem e de hoje. Além dos já cita-dos acima, lembramos de Homero Bos, Leoveral Camargo, Hermes Na-tal Vanzin, Nelson Lucchese, Hélio Beal, Paulo Mello, Roberto Bernardi Filho, Bruno Klett, Aido Dei Ricardi, Walter Schmidt, Walter Bandei-ra, Flávio Krüger, Nelson Jacoby, Rubi Schneider, Francisco Ferreira Martins Filho e seus filhos Flávio, Sérgio e Cláudio Matte Martins, entre outros que não recordamos no momento.

Na foto, um grupo dos atuais atiradores, entre os quais aparecem: Walter Schmidt, Walter Bandeira, Flávio Krüger, Nelson Jacoby, Rubi Schneider e Roberto Bernardi Filho

A pedana de tiro ao prato que leva o nome de Alberto Sabo

O ijuiense Bruno Klett (D), campeão da Prova Centenário da Sogi e Edgar Dessuy (E), de Santa Rosa, 2º colocado, com Francisco Ferreira Martins Filho (C)

Fotos: Acervo Sociedade Ginástica Ijuí

CMYK

GERAL O REPÓRTER 11 SÁBADO, 13 de Março de 2010

Por Clarissa Dutra

Trabalho em conjunto é o lema principal da Casa AMA, localizada

no centro de Ijuí na Rua Er-nesto Alves esquina com 7 de Setembro, que desde janeiro de 2008 reúne pessoas foca-das em vencer o preconcei-to frente as doenças psíqui-cas e unir forças para ajudar aqueles que necessitam de amparo. O grupo, inicialmen-te, foi formado por familiares de portadores de algum tipo de sofrimento psíquico, que juntos tentavam encontrar formas de melhor auxiliar os parentes em tratamento no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. “Para enfrentar

Melhorar compartilhando experiênciasCasa de Auto Mútua Ajuda de Ijuí reúne pessoas interessadas em superar os problemas decorrentes da saúde metal

A Casa AMA realiza atividades diferenciadas com os pacientes que buscam apoio

essas dificuldades, a gente foi se mobilizando, no sentido de construir uma associação de saúde mental. Em função da reforma psiquiátrica, nós percebemos a dificuldade que existe nessa área, a falta de atenção, a defasagem de leito”, explica Jânio Otonelli, vice-presidente da Casa AMA.

Visando aprimorar a estrutu-

ra projetada para a associação, ainda em 2007, alguns integran-tes do grupo chegaram a visitar hospitais em Trento, na Itália, onde puderam adquirir conhe-cimentos a serem postos em prática aqui em Ijuí. “Nós fomos a Trento e podemos observar como os pacientes são tratados lá, a valorização que eles dão para as pessoas, nos ambula-

tórios o primeiro atendimento é feito pelos egressos do CAPS, pessoas que já passaram pelas mesmas dificuldades”, lembra Jânio. Essa visita rendeu uma convênio com a província que hoje apóia a Casa AMA.

Outro objetivo do grupo é promover a inserção social de egressos do CAPS, segundo o vice-presidente da Casa, ain-da existe muito preconceito com pessoas portadoras de doenças psíquicas, o que di-ficulta a inserção no mercado de trabalho e o convívio so-cial. Por isso, a casa abre es-paço para egressos do CAPS participarem ativamente do funcionamento da institui-ção, não como pacientes, mas como colaboradores. “Quan-do as pessoas ouvem uns aos outros, elas podem aprender a administrar melhor a sua própria doença, pois perce-bem nas dificuldades dos ou-tros maneiras de superar as suas dificuldades, é uma for-ma de incentivo”, afirma Sirlei

Fátima Gomes, egressa do CAPS e contribuinte volun-tária da casa.

Alias, é de voluntariado que a instituição vem se mantendo. Os membros e profissionais da Casa AMA (médicos, enfermeiros, psi-cólogos, entre outras pro-fissões) realizam ativida-des apenas voluntariamen-te. Terapias de grupo, arte terapia, curso de italiano, grupos de familiares, são algumas das atividades de-senvolvidas pela Casa. “É um espaço para partilhar suas dificuldades, e expe-riências. Aqui buscamos a igualdade, profissionais, colaboradores e pessoas em processo de cura cria-ram a filosofia de todos fazerem juntos, o que es-timula a inclusão social. E isso é muito importante, já que o ser humano se completa quando começa a participar da sociedade”, afirma Jânio.

A prova do concurso da prefeitura de Ijuí vai ser apli-cada amanhã, a partir das 9 horas, no campus da Unijuí e também na sede acadêmica. Para as 71 vagas disponíveis no concurso público da pre-feitura de Ijuí estarão concor-rendo 3.814 candidatos.

A Pontua Concursos, em-presa responsável pela rea-lização do concurso público da prefeitura de Ijuí, divulgo a relação candidato/vaga para os cargos específicos abertos em edital. Dentre as vagas dis-poníveis, destaca-se a maior concorrência para o cargo de agente de trânsito, sendo 322,3 candidatos por vaga. A segunda maior concorrência é para o cargo de secretário de escola. Para duas vagas

Concurso da prefeitura ocorre amanhã no Campus da Unijuísão 237 inscritos, represen-tando uma concorrência por vaga de 118,5 candidatos.

Durante a manhã de do-mingo, agentes da Coordena-doria de Trânsito vão traba-lhar nos cruzamentos da Rua do Comércio com a Rua São Francisco e com a Rua Emilio Glitz. As equipes também es-tarão atuando em locais pró-ximos ao campus da Unijuí. O objetivo é manter a organiza-ção do fluxo de veículos que vão se dirigir aos locais de prova.

Transporte

Algumas linhas de ônibus da Medianeira Transportes terão horários especiais para o campus no dia 14 de mar-

ço, quando será realizado o concurso público da prefei-tura de Ijuí.

A linha Modelo/Alvorada terá dois ônibus especiais disponíveis. A primeira li-nha começa às 7h, passan-do às 7h15 no Bradesco, às 7h30 no Bairro Alvora-da, chegando no Campus às 7h45. Já a segunda linha começa às 7h30 no Bairro Modelo, chegando ao Bra-desco às 7h45 e se dirigin-do diretamente ao Campus, chegando no local da prova às 7h55.

O ônibus designado para a rota Glória/Cotrijuí come-ça o transporte às 7h55 no Bairro Tancredo Neves, pas-sando pelo Bairro Glória às 8h, chegando ao Bradesco

às 8h10 e desembarcando os passageiros no Campus às 8h25.

A linha especial deno-minada Reforço Especial 1 começa no Bairro Lambari às 7h35, chegando ao Bair-ro Modelo às 7h40. Após, a rota segue pelo Bairro Jar-dim, às 7h45, passando pelo Bradesco às 8h. O ônibus chega no Campus às 8h10. Outra linha especial pas-sa pelo Bradesco às 8h25 e chega no Campus às 8h40.

O Reforço Especial 2 co-meça o transporte de pas-sageiros no Bairro Indepen-dência às 7h40, passando pelo Quartel às 7h45. A linha passará pelo Bradesco por volta de 7h55, chegando ao Campus às 8h10. Outra linha

especial passa diretamente no Bradesco às 8h30, che-gando no Campus às 8h45.

Mais uma linha especial, que irá do Bradesco ao Cam-pus, terá ônibus disponíveis nos seguintes horários: 7h15 no Bradesco, chegando ao Campus às 7h45; 7h45 no Bradesco, chegando ao Cam-pus às 7h55; às 8h no Brades-co, desembarcando passa-geiros no Campus às 8h10. Outro ônibus passa pelo Bra-desco às 8h10, chegando no Campus às 8h25; às 8h25, os usuários poderão pegar ôni-bus no Bradesco, desembar-cando no Campus às 8h40. Por fim, às 8h30, outra linha passará pelo Bradesco, com previsão de chegada ao Cam-pus às 8h45.

12 O REPÓRTER SOCIAL SÁBADO, 13 de março de 2010

Clube da Saudade

Festa na Comu-nidade São José

Bairro Boa Vista

Estação da Mata

SOGI

– No sábado, será realiza-do, a partir das 23h, um baile com a banda “Os 4 Futuristas”. Já no domin-go, às 15h, haverá um se-gundo baile, animado pe-las bandas “Os Futuristas” e “TM”.

– A Comunidade São José (Boa Esperança, Bozano) convida para a festa em homenagem ao seu Padroeiro, a realizar-se no próximo domingo, dia 14. A missa ocorrerá às 10h15min e, mais tar-de, o almoço, com o se-guinte cardápio: churras-co, saladas, cucas e tortas. À tarde, haverá o show da Banda Companhia do Baile e o sorteio da Ação Entre Amigos.

– Amanhã, a Sociedade Esportiva Aimoré, locali-zada no Bairro Boa Vista, realizará o Baile da 2ª e 3ª Idades. Em meio à festa, que terá início às 15h, ha-verá show de Alemão do Teclado.

– Os ijuienses terão mais uma opção de diversão no domingo: a partir das 21h30min, a Estação da M a t a r e a l i z a r á a P a g o n e j a , c o m o ArtSamba.

– Agende-se: no dia 30 de abril, a SOGI rea-lizará um jantar baile, com animação da Banda Cassino, de Santa Cruz. Para reservar o seu in-gresso, entre em contato pelo telefone 3332-9887.

Agenda

Múltiplas representações femininasO mês de março será dedicado às mulheres no Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP/Fidene). Por quê? No dia

4 de março, na Sala de Exposições Temporárias, teve início a exposição da instalação “A multiplicidade de representação das mulheres”, que permanecerá até o dia 31 de março. Os curadores são Dinarte e Neyta Belato. Participaram da solenidade de abertura da exposição:

Stela Maris Zambiazi e Magna Dalla Rosa Lúcia Otonolli Crescente e Andrea Becker Vírginia Parenti e Lurdes Froemming

Baile no Rosado da PraçaNo dia 6 de março, o Clube Ijuí recebeu associados, amigos e convidados para o baile de posse da nova diretoria. Confira quem prestigiou o evento:

Sergio e Roseli Corrêa Adauto e Narda Pissinin; Dr. Gutenberg eIngeborg do Prado

Rodrigo Krüger e Roseli Fistarol

Gilmar Laurindo e Leise Goi Cláudia e Valdir Desordi Leandro e Joice Krûger

13O REPÓRTERSOCIALSÁBADO, 13 de fevereiro de 2010

Lançamento doBaile do Chopp O Rotary Club de Ijuí lançou, na terça-feira, a 41ª

edição do Baile do Chopp, na sede da Chopp Ijuhy. O Baile, lembrando, ocorrerá no dia 20 de março, na Sogi, e será animado pela Banda Eickhoff. Já o lucro da promoção será destinado ao Hospital Bom Pastor e à Escola 15 de Novembro.

Jonatan tem um motivo a mais para sorrir, dia 5 de março, sexta-feira, às 19h30min, sua esposa Juliana deu a luz a Murilo Taquariano Franco, no Hospital da Unimed. O garotão, que nasceu com 3.620 kg e 48 cm, foi recebido com alegria pela dinda Cibele, pelos tios e dindos, Aline e Alexandre, e pelos avós Margarida da Silva, Hilton e Suzana Taquariano.

A família faz um agradecimento especial aos médicos Dario Ronchi, Luciana Faustini e Sidinei Danbros.

Loja Brix & Cia completou 1 anoSábado passado, dia 6, a loja Brix & Cia comemorou seu 1° aniversário. Para

marcar a data, ocorreu, no mesmo dia, um coquetel de lançamento da nova Coleção Outono e Inverno 2010. Para saber mais sobre as novidades, basta visitar a loja, localizada na Rua 14 de Julho, ou entrar em contato pelo telefone 3332-2398. A Brix & Cia está sob a gerência de Deise e conta com duas vendedoras: Luciane e Graciela.

Nascimento

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O REPÓRTER 14SÁBADO, 13 de Março de 2010 CULTURADa Redação

Blog da Música

daniel sommer

Durante as férias, um grupo de alunos do Yázigi viajou para a

Europa. Eles conheceram as cidades de Londres, Paris, Roma, Veneza, Milão, Barcelo-na, Bruxelas e Amsterdã, além de aproveitarem o friozinho de 0ºC.

O grupo composto por onze estudantes do Yázigi via-jou durante o período de 32 dias, entre 19 de janeiro e 19 de fevereiro deste ano. Acom-panhados do professor e pro-prietário da escola Roberto Homrich, o grupo na verda-de aproveitou para estudar

Uma viagem dedicada à prática de inglêsOs alunos do Yázigi estiveram em Londres durante um mês para a prática de idioma

O grupo estava composta por onze estudantes orientados pelo professor Roberto Homrich

inglês e aplicar as lições na prática, enquanto conheciam algumas das cidades mais im-portantes da Europa.

Os estudantes durante o período de intercâmbio re-sidiram em Londres, onde frequentaram aulas de inglês na Frances King School of English, uma escola de in-glês para estrangeiros, loca-lizada em South Kensington, uma das áreas mais nobres da capital inglesa. Dividindo apartamentos com outros es-tudantes, os ijuienses viven-ciaram a rotina de Londres. “Eles precisavam cozinhar, fa-zer compras, andar de metrô, precisavam se virar sozinhos, de forma independente”, con-ta Roberto. Ele orientou a via-gem e principalmente, incen-tivou os estudantes a intera-girem com os londrinos, a fim

de praticar o idioma. As aulas de inglês eram fre-

quentadas de segunda-feira à quinta-feira, nos finais de sema-na e nos outros dias podiam co-nhecer Londres e viajar para as cidades próximas. Em viagens de avião e até de trem-bala, os estudantes visitaram cidades importantes da Inglaterra, Es-panha, França, Itália, Bélgica e Holanda, ainda com a possibi-lidade de visitar à Euro-Disney, puderam conhecer os principais pontos turísticos, aproveitar o período de grandes liquidações em toda a Europa para fazer compras e, claro, interagir com novas pessoas, culturas e idio-mas. “Com certeza foi uma ex-periência excelente para os es-tudantes. Uma viagem cultural, onde eles puderam aliar turismo e lazer ao estudo de inglês”, ava-lia Roberto.

Acesse o novo portal da Iguate-mi FM:

www.iguatemifm.com

+ Os integrantes da banda Hevo 84 lançaram a promoção Labirinto, com a qual pretendem selecionar fãs interessados em participar (como figurantes) da gravação do próximo videoclipe do grupo. A mecânica da brinca-deira é bem simples: basta aces-sar o site labirintohevo84.com.br e buscar, em um labirinto, o camarim dos músicos. Quem terminar o jogo com sucesso, já concorre ao prêmio máximo. Kits especiais e notebooks também serão distribuídos entre os par-ticipantes.

+ A turnê sul-americana do Guns N’ Roses, que já passou por Brasília (7 de março) e Belo Horizonte (10 de março), e ain-da visitará mais nove cidades do continente, incluindo São Paulo(dia

13), Rio de Janeiro (dia 14) e Porto Alegre (dia 16), está sen-do filmada e fotografada. A ideia da banda e do famoso diretor Dale Rage Rasteghini é fazer um documentário e novos cli-pes com as melhores imagens capturadas durante os shows e viagens. Rage já trabalhou com grandes nomes do metal, como Anthrax, além de dirigir vídeos dos rappers Diddy, Lil Wayne e Snoop Dogg.

+ A indústria cinematográfi-ca da Índia é conhecida como Bollywood e é para uma pro-dução indiana que Akon está preparando uma trilha sonora especial. O cantor vai empres-tar sua voz a um dos temas do longa RA e não cobrará absolu-tamente nada por isso. Com a gravação, Akon pretende apre-sentar seu trabalho à população local. Quero explorar públicos diferentes, explicou o músico.

Infelizmente, o públi-co não poderá conferir, hoje, às 20h, a apresentação da peça de teatro “O Santo Mila-groso”, do Grupo Teatral Ma-turidade Ativa, do Sesc. Como parte dos integrantes apre-sentou problemas de saúde na última semana, o espetá-culo teve que ser cancelado. Mas calma, ijuiense! A peça será apresentada em uma nova data – que será, poste-riormente, divulgada nos veí-culos de comunicação.

Espetáculo cancelado

Claro, os ingressos te-rão validade no dia do espetá-culo. Porém, qualquer pessoa poderá ter o seu dinheiro de volta - basta entrar em conta-to com a pessoa responsável pela venda do ingresso. O Grupo Maturidade Ativa, lem-brando, existe desde 1996 e conta, atualmente, com 12 in-tegrantes. A idade dos jovens atores varia de 55 a 90 anos.

O REPÓRTER 15 SÁBADO, 13 de Março de 2010REGIÃO

Da Redação

BozanoPanambi

Empresários do ramo de beleza, através do Programa Redes de Co-

operação, que conta com o apoio da Secretaria do Desen-volvimento e dos Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul – Sedai e da Unijuí, lançarão no dia 25 de março, às 19h 30min, a Rede PH Neutro, no salão de atos do campus Ijuí.

A Rede PH Neutro é forma-

Empresários formam rede de cooperação A Rede será composta de 107 empreendi-mentos e atenderá aos seguintes municípios: Nova Ramada, Ajuri-caba, Bozano, Augusto Pestana, Santa Bárbara, Jóia, Panambi, Catuípe, Eugênio de Castro, Co-ronel Barros, Santiago, São Luiz Gonzaga

da por 107 empreendimentos pertencentes aos municípios da região noroeste do estado, como Nova Ramada, Ajurica-ba, Bozano, Augusto Pestana, Santa Bárbara, Jóia, Panambi,

Catuípe, Eugênio de Castro, Coronel Barros, Santiago, São Luiz Gonzaga.

A consultora da rede, San-dra Bado, destaca que as em-presas organizadas em redes

dorias, máquinas e equipa-mentos, e principalmente a excelência nos serviços ofere-cidos, ampliação dos postos de trabalho, trazendo credibi-lidade junto à sociedade local e regional.

No lançamento estão pre-vistas as participações do Se-cretário de Governo do Estado do RS, Marcio Biolchi, do Dire-tor do Departamento de Desen-volvimento Empresarial da Se-cretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais – Sedai, Carlos Hundertmarker, além de autoridades locais, empresários, profissionais da beleza, fornecedores, comuni-dade acadêmica e sociedade regional.

A Rede PH Neutro é uma dentre as 72 redes de segmen-tos empresariais que com-põem o Programa Redes de Cooperação, totalizando mais de 1300 empreendedores das regiões Fronteira Noroeste, Missões, Celeiro, Alto Jacuí, Noroeste Colonial, Região de Santa Maria e Passo Fundo.

ganham diversos benefícios como a qualificação dos pro-fissionais de beleza, a troca de informações, marketing compartilhado, negociação coletiva de produtos, merca-

Marcio Biolchi estará presente no lançamento da Rede PH Neutro

O prefeito Miguel Sch-mitt-Prym autorizou a aber-tura de licitações para aqui-sição de materiais e mão-de obra para a reforma do Ginásio Municipal de Espor-tes do Parque Rudolfo Arno Goldhardt.

Os custos serão cober-tos com recursos próprios

Prefeitura planeja reformar o Ginásio de Esportes

O investimento poderá chegar a R$ 60 mil

da Administração de Resulta-dos e prevêem a substituição dos vidros quebrados por telas que facilitam a venti-lação nas áreas cobertas, pintura interna e externa e outras ações de reforma. O pagamento será à vista como de costume e poderá chegar a R$ 60 mil.

Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Bozano houve a discussão e aprovação do Projeto de lei n° 09 do Executivo de 18 de feve-reiro de 2010, que “Estabelece o Calendário de Eventos do município de Bozano para o exercício de 2010”. O projeto foi aprovado por unanimidade.

Câmara aprova por unanimidade calendário de eventos Ainda, foi aprovado o Balan-cete das contas da Câmara relativo ao mês de fevereiro, por unanimidade.

A sessão contou com a participação da nova diretoria da AVINAE – Associação Vida Nova Amor Exigente, com a presença do novo presidente Vilmar Dal Mulin, expondo o

trabalho realizado e os novos desafios para o ano de 2010.

Ainda na sessão esteve presente, o Secretário de Saúde Delson Lena, fazendo a apresen-tação da avaliação do 4° trimes-tre, relativo ao ano de 2009. Fez ainda uma explanação sobre a prevenção feita ao mosquito da dengue no município.

O vereador de Bozano, Arno Lena (PP) comentou em entre-vista a Rádio Repórter visita efetuada recentemente, acom-panhado por outros colegas, a cidade de 15 de Novembro com o objetivo de verificar obra que está sendo executada, para buscar informações. O verea-

Vereadores visitam obrador destacou que a visita se faz necessária, pois em Bozano vai ocorrer obra semelhante, com o calçamento de um trecho de 7 quilômetros que vai ligar a sede do município até Santa Lúcia. Lena disse que será um calça-mento com largura de seis me-tros. “O que observamos é que

existe um calçamento em boas condições, mesmo após 5 anos de sua efetivação” comentou, acrescentando que é preciso se aproveitar a experiência. O vereador disse que a viagem foi de bom proveito, pois existiam algumas dúvidas quanto ao calçamento.

Coronel Barros

O Prefeito de Coronel Bar-ros, Olivar Scherer, assinou na quinta-feira, em Porto Alegre, junto ao gabinete do secretário de Obras Públicas do Estado, José Carlos Breda, convênio definindo a liberação de uma nova retro-escavadeira tracio-nada à municipalidade.

Os valores para aquisição da máquina saíram dos cofres do Governo Federal e fazem parte das ações da Defesa

Coronel Barros assina convênio de liberação de máquinasCivil Nacional para amparar os municípios gaúchos atingidos pela estiagem do ano passado. “Algumas prefeituras optaram por receber aquele equipamen-to, enquanto outras, pediram recursos para a construção de redes de abastecimento de água.

Conforme Olivar Scherer, o novo equipamento será utili-zado nas obras de construção de pequenos reservatórios e em sistemas de abastecimento de

água. “Estamos satisfeitos, pois sabemos da luta que tivemos para conseguir esta retroesca-vadeira para o município”, disse o Prefeito.

Na Secretaria de Obras Públi-cas, o prefeito encaminhou docu-mentação solicitando recursos em verba especial da Secretaria para recuperação de estradas, boeiros e pontilhões, de acordo com o decreto de emergência do município.

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16 O REPÓRTER SÁBADO, 13 de Março de 2010EDUCAÇÃOpor Estefania Vieira Linhares

A estudante J. S. S., de 14 anos, do Instituto Esta-dual Educação Guilher-

me Clemente Koehler (Poliva-lente) enfrenta uma jornada diariamente. Ela percorre cer-ca de 170 km, até chegar à es-cola para frequentar o 1º ano, do Ensino Médio. A aluna resi-de em uma localidade próxima ao Distrito de Macieira, Monte Alvão.

Diariamente, são 5 horas de trajeto no transporte esco-lar. Isto é, ela passa 5 horas no transporte escolar e 4 horas na escola. Atualmente, as aulas são frenquentadas no turno da tarde, porém em alguns dias da semana tem aula em turno inverso, o que faz que passe o dia todo no município. Quando a aula é pela manhã, a estudan-te tem que acordar às 3h30 da manhã, caminhar 2 km acom-panhada pelo pai, até o local onde o transporte escolar a es-pera. Nos dias de chuva, o tra-jeto a pé aumenta, são 3 km de caminhada. Já quando o perío-do escolar é no turno da tarde, a estudante tem que estar no

Estudante troca três vezes de transporte escolar para chegar à escolaAlém de acordar de madrugada, a aluna enfrenta outras dificuldades, como percorrer quilômetros por estradas em más condições

ponto às 10h40. O motorista a deixa às 20h40, no mesmo local. Ela acaba chegando em casa por volta das 21h, pois é a última a ser deixada. A aluna relata que sente um pouco de medo e acaba indo rapidinho para casa. Chegando a sua re-sidência, o que mais quer é to-mar um banho, jantar e fazer os temas para o próximo dia.

A dura rotina da adoles-cente é acompanhada pela troca de 3 vezes de ônibus escolar. Ela é apenas uma das estudantes que enfrentam essa dificuldade diariamente. “Ao menos poderia ser posto um carro, para que eu e os demais alunos não precisás-semos andar esses cerca de 2km. É cansativo”, conta a es-tudante.

As estradas colaboram para que o trajeto demore mais tempo. “As estradas são ruins, por isso saímos mais cedo. Elas não estão empedra-das. Se andarmos mais rápido ‘bate toda a van’ e ela corre o risco de estragar”, justifica a adolescente.

Como todos os jovens têm sonhos e planos. No próximo semestre, pretende frequen-tar um curso de informática, se preparar para a prova do Peis, e na universidade cursar Administração. A longa jorna-da não desanima a estudante, que apenas deseja não ficar tanto tempo numa van para chegar à escola.A estudante ressalta que o trajeto poderia ser realizado em menos tempo caso fosse colocado um outro veículo para os alunos da região

A iniciativa fez parte do projeto de Educação Finan-ceira. A temática em estudo era o escambo, as trocas dire-tas. Daí a ideia de realizar um “Bricão” entre os alunos do 4º e do 5º ano do Ensino Funda-mental. E o troca-troca “bom-bou” pra valer.

As crianças – com auxílio das famílias – podiam separar, em casa, brinquedos, livros ou gibis para trocar com os colegas. Precisavam, também, obedecer a três regras: não haveria devolução após as trocas, estava proibida a cir-culação de dinheiro e os brin-quedos e livros deveriam es-tar em bom estado de conser-vação e funcionamento. Mal as orientações terminaram de ser repassadas estabeleceu-se um verdadeiro comércio de escambo na Sala 100.

“Quase todos fizeram tro-cas. E eles pediram que as trocas fossem livres. Tínha-mos pensado inicialmente em trocar livros por livros, brinquedos por brinquedos... mas eles se posicionaram de forma diferente. E funcionou

Aula de escambo na prática para alunos do Ceap

muito bem”, conta a professo-ra Mariluza da Silva Lucchese, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental e coorde-nadora no Ceap do projeto de Educação Financeira, ao qual a iniciativa esteve ligada.

“Eu trouxe um ursinho de pelúcia, que troquei por um relógio. Depois percebi que ele era de guri, e então fiz outra troca, por um pônei, a ‘Fiona’, que levei pra casa”, conta a aluna do 5º ano, Nico-le Eberle. Segundo ela, a expe-riência foi muito boa. Nicole

diz ter aprendido a não guardar em casa coisas que não utiliza mais e gostou da ideia de fazer trocas.

“O desprendimento das crianças com relação ao que haviam trazido de casa para trocar chamou a atenção”, con-ta Mariluza. Ao todo circularam entre os alunos 91 brinquedos e 156 livros. O próximo passo no projeto de Educação Financei-ra, que acontece em parceria com a Luterprev, será trabalhar a questão dos valores material e afetivo das coisas.

Os alunos puderam realizar trocas de livros

O primeiro encontro foi realizado na última quarta-feira pela Associação dos Professores da Rede Públi-ca Municipal de Ijuí (APMI-Sindicato). O encontro foi destinado aos represen-tantes das escolas da rede municipal. Na ocasião, os presentes foram recebidos com um café da manhã es-pecial.

A presidente da APMI, Adriana Noronha, conce-deu entrevista a Rádio Re-pórter explicando os obje-tivos do encontro. Este é o 4º ano consecutivo que é iniciado o trabalho com os professores, com represen-tantes de todas as escolas da rede municipal. “Este primeiro momento, sem-pre marca o retorno dessas atividades, com os profes-sores representantes da escola, que é um momen-to que a gente estabelece um canal de discussão e informação, mais próximo com os professores e suas escolas. Estes professores estarão repassando esses

APMI realizou o primeiro encontro do anoencaminhamentos, enfim o trabalho que está em anda-mento”, destacou Adriana.

Ela destaca que ao longo do ano, a realização deste encontro foi uma conquista, pois neste espaço se pode aprofundar as ações e as decisões, procurando sem-pre valorizar esse momento com os professores.

Neste primeiro semestre os encontros são realizados quinzenalmente. “Temos a expectativa de um ano com bastante trabalho. Desde o ano passado vem se alinha-vando com o regime jurídico do município, provavelmen-te uma revisão do nosso plano de carreira, através dos representantes dos pro-fessores que desencadeiam esse processo, e nos apon-tamentos e nas sugestões”, frisa a presidenta da APMI.

No primeiro semestre, os encontros ocorrem no turno da manhã e, no segundo se-mestre, à tarde. Cada escola indica um grupo de profes-sores que irá representar a instituição no encontro.

GERAL17 O REPÓRTER SÁBADO, 13 de Março de 2010

Por Drica Morais

Nas últimas décadas, o tema “acessibilidade” foi amplamente discu-

tido nos mais diversos países. Ao longo dos anos, obras foram feitas e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios foram realiza-dos. Mas será que as medidas tomadas, até então, foram suficientes para se garantir a acessibilidade? “Quando falamos neste tema, logo o relacionamos à condição de acesso aos espaços físicos, correto? E está errado. Falar em acessibilidade significa garantir ao deficiente todos os serviços e direitos de que usufrui a população em geral, como o acesso à educação e ao lazer”, explica Jane Donini Ro-drigues, professora da Escola de Educação Especial Recanto da Esperança – Apae, de Ijuí. E a inclusão de portadores de de-ficiência ainda é um problema na cidade.

Porém, inclusão não signi-fica, apenas, oportunizar que determinado grupo participe da sociedade. É necessário in-cluí-lo, de fato. “Muitas vezes, encontramos um jovem, com deficiência física, participan-do de uma festa, com outras pessoas ditas ‘normais’. Mas este jovem está lá num canto, sozinho. E inclusão, lembran-do, significa aceitação deste deficiente como ser humano”, recorda a diretora da Escola, Adiles Specht. Por exemplo: certo dia, a professora Jane presenciou uma cena: uma menina, que tinha muita difi-culdade de mobilidade, parou em frente à porta de um res-taurante, na esperança que alguém a ajudasse a entrar. Ninguém se mexeu. Depois

Inclusão de portadores de deficiência ainda é um problema em IjuíDe acordo com a pro-fessora Jane Rodrigues, o acolhimento ao de-ficiente não pode ser por pena, por lei ou por caridade. É necessário acreditar nas potenciali-dades deste indivíduo

de muito tempo, uma pessoa, que quase a atropelou, abriu a porta, saiu e, por obrigação, deixou a entrada livre para que a jovem pudesse entrar. “O restaurante tinha rampa, mas não foi suficiente para garantir a acessibilidade deste deficien-te. E pense: o constrangimento é muito maior quando eu tenho acesso físico, mas ali, naquele lugar, não sou olhado e sequer recebido”, ressalta a diretora.

A aceitação

Segundo a coordenadora da Escola de Educação Espe-cial Recanto da Esperança, Iara Metz, para que a inclusão aconteça, é necessário realizar um trabalho na escola e na família. “Os pais devem acre-ditar na inclusão do seu filho, colocando-o, por exemplo, em

uma escola comum. Conviven-do com colegas da mesma ida-de, ele terá a possibilidade de evoluir e de se adaptar”, diz. E por que a inclusão, de fato, não acontece no município – e em muitos lugares do Brasil? Pelo fato de outras pessoas não acreditarem nas potencialida-des do portador de deficiência. “Está na hora da população abrir essa cortina que separa o normal do ‘anormal’. E o acolhimento não pode ser por pena, por lei ou por caridade. Deve ser um acolhimento livre disso”, completa a professora Jane.

Claro, os professores estão enfrentando dificuldades para acolher crianças e jovens com deficiência. Mas não podemos culpá-los, porque só agora eles estão vivendo isso. Porém, é importante que os educadores

estejam abertos ao aprendiza-do. De acordo com a coorde-nadora Iara, ninguém espera o dia em que as escolas digam que estão preparadas, porque isto não ocorrerá da noite para o dia. Faz parte de um (lento) processo.

Acesso aos ambientes físicos

Infelizmente, um fato une idosos, pessoas com obesida-de mórbida, deficientes físicos e aqueles que usam muleta: o difícil acesso a determinados locais da cidade. Vários órgãos públicos de Ijuí, como a Câma-ra de Vereadores, não possuem rampas, elevadores, banheiros adaptados e barras de apoio para deficientes. “Na Prefeitu-ra, existe a rampa na entrada do prédio, mas, dentro dele, não há um elevador. Imagine: e se um deficiente quisesse uma audiência com o prefeito? Ele não teria como subir até o gabinete”, recorda Iara. Claro, ao longo dos anos, várias me-

didas foram tomadas, a fim de garantir a acessibilidade dos portadores de deficiência, mas vários prédios, públicos e comerciais, necessitam de reformas.

Segundo a professora Jane, a preocupação da Escola é com a Constitui-ção de 1988, que garante o direito de ir e vir a todos os cidadãos – e não está sendo respeitada. “Lentamente, as medidas estão sendo tomadas e as pessoas estão se conscientizando para além da obrigação legal. E, importante: não precisamos esperar que os órgãos públi-cos façam alguma coisa. Nós precisamos agir! É uma ques-tão de consciência coletiva, não de colocar alguém no primeiro lugar da fila, tipo: se fulano fizer, eu faço’”, alerta Jane. E os detalhes fa-zem, sim, a diferença: o que adianta se construir rampas na calçada se um automóvel chega e estaciona em frente à passagem?

Aceite seu filho, pai!

“Se você aceita o seu filho em casa, ele será aceito pela sociedade”, diz Avani Brizzi Zwanziger, mãe de Maitê, uma jovem de 26 anos, que possui paralisia cerebral. Em entrevis-ta ao Jornal O Repórter, a mãe relata que passou por várias dificuldades, durante muito tempo. Por exemplo, há 20 anos, a Apae não tinha a infra-estrutura que tem hoje e, por conse-quência, não se percebia grandes melhoras nos alunos. “Com o tempo, ocorreram melhoras. A sociedade passou a ver os deficientes como seres humanos e a escola se tornou, real-mente, escola. Na Apae, então, ocorreu a criação da clínica, em que até os adultos eram atendidos”, conta Avani.

Segundo a mãe, é importante que a família inclua o defi-ciente na sociedade. Não adianta escondê-lo. “Eu vejo que as pessoas aceitam, muito bem, a Maitê, principalmente porque ela é dócil. Mas, eu tenho consciência de que muitas crianças não são aceitas”, diz. Avani tem mais uma filha, de 19 anos.

A Prefeitura Municipal até possui rampas na entrada, mas não há elevador dentro do prédio

Os portadores de necessidades especiais têm dificuldade de ir até o Legislativo, devido às escadas

Acessibilidade significa garantir ao deficiente todos os serviços e direitos

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CMYK

20 O REPÓRTER ESPORTE SÁBADO, 13 de Março de 2010

por Jonas Palharini

Os ventos ainda não so-praram a favor do São Luiz. De campanha in-

teressante na Taça Fernando Carvalho, o time de Beto Cam-pos agora sequer somou um ponto no segundo turno do Gauchão.

Contra o Universidade, amanhã, às 19h30, no Está-dio 19 de Outubro, o São Luiz necessitará da vitória para seguir tendo esperanças de obter uma das quatro vagas para a fase do mata da Taça Fábio Koff.

O time de Beto Campos estacionou nos 18 pontos do primeiro turno e não conse-guiu repetir a arrancada do início do campeonato.

Para o técnico Beto Cam-pos, um dos fatores para a queda de rendimento se dá pela saída de alguns titulares. O goleador do time e do Gau-chão, Eraldo, foi para o Itum-biara de Goiás. O meia Bruno Soares, que não vinha tendo

Vitória para encostar no G-4São Luiz não pontuou no segundo turno do Gauchão. Uma vitória amanhã contra o Uni-versidade, traz de volta a esperança pela dispu-ta da fase do mata

oportunidades na equipe, pe-diu para sair. Nesta semana, mais duas baixas. O atacante Luciano Marreta acertou com o Botafogo da Paraíba. Vai tra-balhar com Itamar Schulle e o goleiro Célio Rocha vai defen-der o Sapucaiense, na Série B.

O desmanche não foi maior, porque o lateral Xaro que tinha proposta para jo-gar o campeonato Cearense, pelo Fortaleza, vai ficar. Xaro

já tinha acertado até salários com o Fortaleza, mas proble-mas com a documentação im-possibilitaram que ele fosse defender o time cearense. Não haveria tempo hábil para a ins-crição do atleta na Federação Cearense.

Rodeados de tantos pro-blemas e até de jogadores que passam a ser dúvida para o jogo considerável por Beto, “chave”, para encostar no G-4,

o São Luiz também conhece pouco do adversário. Sabe-se, entretanto, que o Universi-dade é um time perigoso, até pela vitória obtida na última rodada contra o Pelotas, por 3 a 2.

O técnico do São Luiz corri-giu durante a semana, os erros percebidos na derrota por 1 a 0, contra o Internacional. An-tes do treino de ontem, Beto, conversou com o grupo e exi-

giu que os jogadores manti-vessem o foco no objetivo tra-çado no início da temporada. Conforme o técnico do São Luiz, agora é fundamental que se mantenha o grupo para o restante do Gauchão.

O técnico salientou que uma classificação para a pró-xima fase, “salvaria o ano do atleta”, com recebimento de boas propostas para o segun-do semestre.

O técnico do São Luiz dis-se que também foi sondado para treinar outro clube, mas preferiu honrar a palavra com a diretoria até o fim do contra-to.

Beto Campos confirma que outro resultado negativo po-deria manchar a imagem do primeiro turno, onde o clube teve 76% de aproveitamento.

No trabalho tático realiza-do ontem, os laterais Jonatan e Fernando se lesionaram, mas devem ficar à disposi-ção de Beto Campos, que definiu o time com Oliveira; Marcelo Oliveira, Beto Fronza e Bronzatti (que retorna de suspensão); Jonatan, Baiano, Rudiero, Jean Paulo e Xaro; Nicolas e Leandro Rodrigues. Arbitragem de Márcio Coruja, auxiliado por Edemar Palmei-ra e José Otávio Bittencourt. Árbitro reserva, Luis Teixeira Rocha.

Partida contra o Universidade, amanhã, às 19h30, na Baixada, é considerada como decisiva para o grupo do São Luiz

Ele se foi. Assim como Eraldo. O ataque titular de Beto Campos disse adeus. Apesar de não ser o maior sa-lário do clube, pelo currículo (com passagens por Juventu-de, Caxias, Grêmio e times eu-ropeus) Luciano Marreta era o jogador em que a direção

Luciano Marreta se despede do São Luizdepositava muita esperança.

O atacante, se não foi des-taque do time, foi importante no esquema tático de Beto Campos. Após a volta de Mar-reta ao time titular contra o Internacional, as sondagens recomeçaram e balançaram o camisa 11.

Na quarta-feira, o Botafogo da Paraíba (mesmo time que tentou levar Marcelo Oliveira) fez uma boa proposta para Lu-ciano que decidiu ir embora do 19 de Outubro. O técnico do Botafogo da Paraíba é Itamar Schulle. O capitão do time é Ju-ninho Petrolina, meia contesta-

do ano passado no São Luiz.Para a vaga de Luciano

Marreta, o técnico Beto Cam-pos tem Nicolas, que junta-mente com Leandro Rodri-gues e Carlinhos somam o plantel de atacantes disponí-veis na Baixada, até o fim do Estadual. Luciano Marreta vai jogar na Paraíba

O REPÓRTER 21SÁBADO, 13 de Março de 2009 ESPORTEpor Jonas Palharini

Dando continuidade à evo-lução e ao crescimento do voleibol em Ijuí, atra-

vés do projeto Ijuí Pró-Vôlei, o coordenador Alex Stragliotto promoveu, com o apoio do po-der público e da Unijuí, a vinda de dois profissionais ligados à área do vôlei, Élcio Nichimura e Loidir Luiz Chiaparini (Pena). A palestra que contou com a presença de um bom público, foi realizada quarta-feira, no auditó-rio da Sede Acadêmcia da Unijuí.

O professor Nichimura uti-lizou sua experiência com pro-jetos voltados à assistência social e seu conhecimento na área para tratar do esporte como formador e reabilitador no processo da cidadania. Segundo ele, o professor tem um papel fundamental nesse processo, tendo que agir sempre como motivador e acolher o aluno, para que assim ele participe

Palestra mostra o crescimento do voleibol

Não apenas na escola, em casa, cada vez mais há uma exigência para que as crianças comecem desde cedo a prati-car atividade física.

O Taekwondo proporciona as crianças e adolescentes uma alternativa diferente do convencional futebol. Na ha-bilidade das artes marciais, o atleta também aprende a diferença da luta como esporte e não da violência. Há muita disciplina no Taekwondo. Algo indispensável para o atleta receber a graduação (troca de faixas).

Na terça-feira, a Escola Elite Marcial, localizada na Rua Flo-riano Peixoto, 372, promoveu a

Iniciantes passam por mais um teste no Taekwondo

troca de faixas para cerca de 25 alunos de diversas gradu-ações do Taekwondo.

Oito iniciantes receberam as novas faixas. O juiz da prova, professor Paulo Scalei, faixa preta 5º Dan, de Palmei-ra das Missões, aprovou os novos graduados que foram elogiados pela parte técnica e disciplina demonstrada na prova.

O professor da academia Elite, Pedro Fraga, confirma que no mês de junho haverá nova prova para graduação dos alunos. A Escola Elite participará do Torneio de Ta-ekwondo, no dia 21 do mês, em Frederico Westphalen.

CEDL – Nos dias 20 e 27, será disputado o Campeonato Municipal de Vôlei de Areia – Duplas, em parceria com a Afucotri. A Coordenadoria in-forma que as inscrições podem ser efetuadas até a próxima quarta-feira.

CORRIDA DE RUA – O Cedl está promovendo o Circuito de Corridas de Rua de Ijuí 2010 com quatro etapas. A primeira etapa será no próximo dia 28 de março, com largada às 10h, do Complexo Poliesportivo ao lado do Ginásio Municipal Wil-son Mânica. As inscrições para os atletas de Ijuí se estenderão até o dia 24. Para os atletas de outros municípios, as inscri-ções poderão ser efetuadas até uma hora antes do início da prova.

SESC – As escolinhas de futebol de Ijuí e região inte-ressadas em participar da 13ª Copa Dunga Sesc/Cedl de Futebol Sete para menores, podem retirar as fichas de ins-crição no Sesc até a próxima segunda-feira. A primeira roda-da da Copa Dunga 2010, será disputada no próximo sábado.

SESI – Campeonato de Fu-tebol Sete do Sesi. No campo do Sesi, às 13h45, Mineradora Ijuí/Produção x Madecor; às 14h45, Moinho Ijuí/Metal Ijuí x Hidroenergia; às 15h45, Brasil Foods “A” x Gimenez; às 16h45, Mineradora Ijuí Sopro x Funi-

Plácar Repórtercalha/Hélio Weiller/Criativa. No campo da Imasa, às 13h45, Hoff Pneus/Recapasul/Fonte da Ilha x Brasil Foods “B” e às 14h45, Imasa “B” x Torne-aria Wiercinski/Agrimetal/Agriforte.

AUDAX – A turma de gi-gantes das duas rodas partida amanhã, do Audax de Campo Novo. Saída dos ciclistas, às 6h, em frente ao Hotel Vera Cruz. O percurso é de 200 km.

FUTSAL FEMININO – A Associação Feminina de Fut-sal (AFF) está com inscri-ções abertas para atletas com idade mínima de 14 anos, interessadas na modalidade. Contato com Paulo Brizola, fone 8125.8446 ou comparecer hoje, às 14h30min, no Ginásio Municipal Wilson Mânica.

LIBERTADORES – O Inter empatou com o Deportivo Qui-to em 1 a 1, na madrugada de ontem, pela segunda rodada do Grupo 5 da Copa Liberta-dores 2010. A partida, iniciada no final da noite de quinta, ocorreu no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, capital do Equador. Giuliano, aos 39 minutos do primeiro tempo, marcou o gol do Inter. Com o empate, o Inter soma 4 pontos, e está na 2ª colocação da cha-ve. O Cerro-URU, que bateu o Emelec, lidera o Grupo 5 com 6 pontos, e 100% de aprovei-tamento.

efetivamente das aulas. Técnico da Confedera-

ção Brasileira de Voleibol, Loidir Chiaparini (Pena), abordou questões como treinamento esportivo, ini-ciação ao voleibol e auto-rendimento, aspectos do processo de treinamento.

O Ijuí Pró-Vôlei possui 12 núcleos: Escola Imeab, David Canabarro, Dona Le-opoldina, Anita Garibaldi, Escola 15 de Novembro, Es-

tado do Amazonas, Soares de Barros e Thomé de Souza. Além dos Ginásios, Municipal e dos Bairros Pindorama, São José e Alvorada.

Conforme o coordenador geral do projeto, as inscrições para o Ijuí Pró-Vôlei estão aber-tas e podem ser realizadas dire-tamente nos núcleos. O projeto atende mais de mil crianças e adolescentes com idade entre 7 e 15 anos gratuitamente, no turno inverso à escola.

TAÇA FABIO KOFFPRIMEIRA FASE

Chave 10Pos. Equipe Pts J V E D GP GC SG1º Novo Hamburgo 6 2 2 0 0 6 2 4

2º Grêmio 6 2 2 0 0 4 1 3

3º Juventude 4 2 1 1 0 5 3 2

4º Ypiranga 4 2 1 1 0 4 3 1

5º Avenida 3 2 1 0 1 5 5 0

6º Esportivo 0 2 0 0 2 4 7 -3

7º Porto Alegre 0 2 0 0 2 2 5 -3

8º Inter-SM 0 2 0 0 2 2 6 -4Chave 11

Pos. Equipe Pts J V E D GP GC SG1º São José-PoA 6 2 2 0 0 7 3 4

2º Internacional 6 2 2 0 0 5 1 4

3º Caxias 4 2 1 1 0 2 1 1

4º Pelotas 3 2 1 0 1 4 4 05º Universidade 3 2 1 0 1 3 3 06º Santa Cruz 1 2 0 1 1 2 5 -3

7º São Luiz 0 2 0 0 2 1 3 -2

8º Veranópolis 0 2 0 0 2 3 7 -4

Abertura da terceira ro-dada do Campeonato Mu-nicipal Sub-20. Amanhã, no campo da Imasa, às 14h, Escolinha São José/Napoli x Sul América e às 16h, Flamen-

Sub-20 tem rodada com quatro jogosgo da Linha 4 Leste x Palestino. No campo do Flamengo da Li-nha 4 Leste, às 14h, Juventude de Rincão dos Gói x Arsenal/Avante e às 16h, AFFI/Unijuí x Americano.

CAMPEONATO GAÚCHO 2010

TAÇA FÁBIO KOFF

3ª Rodada

HOJE19h30 – Esportivo x Juventude20h30 – São José x Santa Cruz

AMANHÃ16h – Porto Alegre x Ypiranga 17h – Veranópolis x Interna-cional19h30 – Grêmio x Inter-SM19h30 – São Luiz x Universi-dade

SEGUNDA-FEIRA19h30 – Avenida x Novo Ham-burgo20h30 – Pelotas x Caxias

Projeto Pró-Vôlei fortalece os núcleos com palestras de professores experientes na área

Alunos do Projeto Pró-Vôlei participaram de palestra com profissio-nais da área

Alunos do Taekwondo passam por prova e recebem graduações

22 O REPÓRTER SÁBADO, 13 de Março de 2010MEIO AMBIENTEpor Estefania Vieira Linhares

Os moradores próximos a Rua Bernardo Gressler, no Bairro São Geraldo,

se uniram doando recursos para contratar uma pessoa que realizasse a limpeza da praça. “Cada um colaborou com o valor que podia, mas entendemos que este trabalho deveria ser de responsabili-dade da prefeitura”, explica um morador. Para a retirada dos resíduos da limpeza foi necessário a contratação de um caminhão.

O local estava com vegeta-ção alta. Ainda, é necessário que as árvores sejam podadas. Segundo os moradores, foi contatado com a prefeitura para que realizasse a limpeza do local, porém esse chamado não foi atendido e a limpeza da área tem sido paga periodica-

Moradores se unem para limpar praçaPara que fosse possível os moradores trafega-rem pela praça, eles tiveram que arrecadar recursos para a contra-tação de mão-de-obra para a limpeza

A limpeza aconteceu durante essa semana

mente pelos moradores. Estes relatam que a prefeitura está com o trabalho todo voltada ao combate a dengue, com isso não possui equipes disponí-veis para limpar a área.

O local necessita ainda de iluminação, pois o local tem sido utilizado por marginais durante a noite. “Sempre que percebemos alguma pessoa suspeita,- contatamos com a Brigada Militar ou com o vigia que faz a segurança na localidade”, destaca uma das moradoras.

Os moradores relataram que no local havia brinquedos para as crianças brincarem, como balanços, no entanto, foram depredados por margi-nais e outros deslocados para o Bosque dos Capuchinhos. “Gostaria que instalassem os brinquedos para que as crianças pudessem aproveitar melhor o espaço”, relata uma moradora. Outro problema enfrentado pelos proprietários das residências é a utilização da calçada por motoristas de motos para transitar o que re-presenta perigo para os pedes-tres e crianças que trafegam pela praça.

Na tarde da última semana foram realizadas duas novas reuniões do Programa Reviva com os catadores de material reciclável de Ijuí. As reuniões que ocorreram nos bairros São Paulo e Luiz Fogliatto reuniram cerca de 20 catadores que con-taram, respectivamente, com a apresentação de um vídeo

Reuniões do Programa Reviva acontecem nos bairros São Paulo e Luiz Fogliattoa respeito da organização de cooperativas ou associações de catadores e tiveram a opor-tunidade de conhecer a Acata, uma associação já formada há cinco anos no município.Segundo a coordenadora de Desenvolvimento Socioam-biental da Secretaria de Meio Ambiente, Rosemeri de Olivei-

ra, as reuniões têm evoluído e os catadores começam, de fato, uma organização mais consistente. “Os seis grupos nos quais estão divididos os catadores em Ijuí, demons-tram um grande interesse em trabalhar em conjunto e isso para nós é um bom avanço, em alguns grupos já estamos dis-

cutindo o estatuto e as regras para as associações. A partir da vontade deles em organizar-se poderemos ir com mais con-fiança atrás de recursos para a construção dos galpões nos quais os catadores deverão trabalhar”, afirmou Rosemeri.Com essas ações, acontecerá a organização da ação am-

biental no setor de reciclagem, evitando o armazenamento de materiais passiveis de re-ciclagem nas residências dos catadores, além de diminuir a penosidade do trabalho nas ruas e gerar maior renda o que melhora também, as condições de vida dos trabalhadores da reciclagem.

Viviane Bronzatto [email protected]

UM DESAFIO CHAMADO CIDADE

ENERGIA A PARTIR DO ESGOTO

A principal causa da po-luição de rios, lagos e lagoas é igual no mundo inteiro; o crescimento exponencial da população exige mais exploração dos recursos na-turais acima da capacidade de recuperação natural do ecossistema.

As cidades privilegiadas com a presença de rios, lagos e lagoas em seu território, não sabem aproveitar o po-tencial desses corpos hídri-cos para a qualidade de vida da região. Pelo contrário, a maioria dessas cidades utiliza essas águas para despejo de esgoto, lixo e até de substân-

cias químicas.A solução para despoluir

um corpo hídrico é aca-bar com todas as ligações clandestinas, e aplicar um sistema de tratamento, ou instalar uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para todos os efluentes da cidade, e inclusive a água da chuva que é tão suja quanto o próprio esgoto, pois “lava” as ruas e carrega o lixo do chão.

E o que fazer com este esgoto gerado?

Transformar o mesmo em energia.

Esgoto vira energia?Difícil de acreditar, mas

a produção de energia re-novável a partir do aprovei-tamento de esgoto, como

forma de reduzir custos do saneamento e não poluir o meio ambiente, é uma reali-dade que muitas cidades em busca do desenvolvimento sustentável estão adotando.

Os esgotos s ã o formados por água, matéria e energia. Sua oxidação ou degradação leva, portanto, a uma perda de energia, embora a matéria possa ser aproveitada pela sua depo-sição no solo e formação de húmus, (matéria orgânica depositada no solo, resul-tante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos).

Um sistema que retire do meio ambiente fezes huma-nas, e que ainda transforme a carga de esgoto orgânico

em energia elétrica, biogás e biofertilizante, representa um avanço tecnológico ini-maginável para os padrões brasileiros, que só tratam cerca de 35% dos esgotos que produzem.

Há processos muito an-tigos de tratamento que permitem o aproveitamen-to da própria energia dos compostos orgânicos cons-tituintes dos esgotos. São os processos de biodiges-tão, em que os esgotos são fermentados por bactérias decompositoras anaeróbias, isto é, microorganismos que dispensam a presença de oxigênio. Quando fermen-tada por essas bactérias, a matéria orgânica dá origem a um subproduto, o gás

metano, inflamável, explosivo e dotado de elevado grau de energia calorífica, sendo o gás de efeito estufa mais potente que o dióxido de carbono, o que permite que seja usado como gás combustível, ou até como combustível para moto-res a explosão.

Soluções existem, é preciso cobrar de nossos represen-tantes políticos tais ações e soluções.

A Terra levou alguns bi-lhões de anos para construir todo o ecossistema do nosso Planeta. E os seres humanos só precisaram de alguns séculos para destruir boa parte desses recursos naturais.

Não se omita, defenda e lute pelo meio ambiente do qual você faz parte!

22 O REPÓRTER SÁBADO, 13 de Março de 2010MEIO AMBIENTEpor Estefania Vieira Linhares

Os moradores próximos a Rua Bernardo Gressler, no Bairro São Geraldo,

se uniram doando recursos para contratar uma pessoa que realizasse a limpeza da praça. “Cada um colaborou com o valor que podia, mas entendemos que este trabalho deveria ser de responsabili-dade da prefeitura”, explica um morador. Para a retirada dos resíduos da limpeza foi necessário a contratação de um caminhão.

O local estava com vegeta-ção alta. Ainda, é necessário que as árvores sejam podadas. Segundo os moradores, foi contatado com a prefeitura para que realizasse a limpeza do local, porém esse chamado não foi atendido e a limpeza da área tem sido paga periodica-

Moradores se unem para limpar praçaPara que fosse possível os moradores trafega-rem pela praça, eles tiveram que arrecadar recursos para a contra-tação de mão-de-obra para a limpeza

A limpeza aconteceu durante essa semana

mente pelos moradores. Estes relatam que a prefeitura está com o trabalho todo voltada ao combate a dengue, com isso não possui equipes disponí-veis para limpar a área.

O local necessita ainda de iluminação, pois o local tem sido utilizado por marginais durante a noite. “Sempre que percebemos alguma pessoa suspeita,- contatamos com a Brigada Militar ou com o vigia que faz a segurança na localidade”, destaca uma das moradoras.

Os moradores relataram que no local havia brinquedos para as crianças brincarem, como balanços, no entanto, foram depredados por margi-nais e outros deslocados para o Bosque dos Capuchinhos. “Gostaria que instalassem os brinquedos para que as crianças pudessem aproveitar melhor o espaço”, relata uma moradora. Outro problema enfrentado pelos proprietários das residências é a utilização da calçada por motoristas de motos para transitar o que re-presenta perigo para os pedes-tres e crianças que trafegam pela praça.

Na tarde da última semana foram realizadas duas novas reuniões do Programa Reviva com os catadores de material reciclável de Ijuí. As reuniões que ocorreram nos bairros São Paulo e Luiz Fogliatto reuniram cerca de 20 catadores que con-taram, respectivamente, com a apresentação de um vídeo

Reuniões do Programa Reviva acontecem nos bairros São Paulo e Luiz Fogliattoa respeito da organização de cooperativas ou associações de catadores e tiveram a opor-tunidade de conhecer a Acata, uma associação já formada há cinco anos no município.Segundo a coordenadora de Desenvolvimento Socioam-biental da Secretaria de Meio Ambiente, Rosemeri de Olivei-

ra, as reuniões têm evoluído e os catadores começam, de fato, uma organização mais consistente. “Os seis grupos nos quais estão divididos os catadores em Ijuí, demons-tram um grande interesse em trabalhar em conjunto e isso para nós é um bom avanço, em alguns grupos já estamos dis-

cutindo o estatuto e as regras para as associações. A partir da vontade deles em organizar-se poderemos ir com mais con-fiança atrás de recursos para a construção dos galpões nos quais os catadores deverão trabalhar”, afirmou Rosemeri.Com essas ações, acontecerá a organização da ação am-

biental no setor de reciclagem, evitando o armazenamento de materiais passiveis de re-ciclagem nas residências dos catadores, além de diminuir a penosidade do trabalho nas ruas e gerar maior renda o que melhora também, as condições de vida dos trabalhadores da reciclagem.

Viviane Bronzatto [email protected]

UM DESAFIO CHAMADO CIDADE

ENERGIA A PARTIR DO ESGOTO

A principal causa da po-luição de rios, lagos e lagoas é igual no mundo inteiro; o crescimento exponencial da população exige mais exploração dos recursos na-turais acima da capacidade de recuperação natural do ecossistema.

As cidades privilegiadas com a presença de rios, lagos e lagoas em seu território, não sabem aproveitar o po-tencial desses corpos hídri-cos para a qualidade de vida da região. Pelo contrário, a maioria dessas cidades utiliza essas águas para despejo de esgoto, lixo e até de substân-

cias químicas.A solução para despoluir

um corpo hídrico é aca-bar com todas as ligações clandestinas, e aplicar um sistema de tratamento, ou instalar uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para todos os efluentes da cidade, e inclusive a água da chuva que é tão suja quanto o próprio esgoto, pois “lava” as ruas e carrega o lixo do chão.

E o que fazer com este esgoto gerado?

Transformar o mesmo em energia.

Esgoto vira energia?Difícil de acreditar, mas

a produção de energia re-novável a partir do aprovei-tamento de esgoto, como

forma de reduzir custos do saneamento e não poluir o meio ambiente, é uma reali-dade que muitas cidades em busca do desenvolvimento sustentável estão adotando.

Os esgotos s ã o formados por água, matéria e energia. Sua oxidação ou degradação leva, portanto, a uma perda de energia, embora a matéria possa ser aproveitada pela sua depo-sição no solo e formação de húmus, (matéria orgânica depositada no solo, resul-tante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos).

Um sistema que retire do meio ambiente fezes huma-nas, e que ainda transforme a carga de esgoto orgânico

em energia elétrica, biogás e biofertilizante, representa um avanço tecnológico ini-maginável para os padrões brasileiros, que só tratam cerca de 35% dos esgotos que produzem.

Há processos muito an-tigos de tratamento que permitem o aproveitamen-to da própria energia dos compostos orgânicos cons-tituintes dos esgotos. São os processos de biodiges-tão, em que os esgotos são fermentados por bactérias decompositoras anaeróbias, isto é, microorganismos que dispensam a presença de oxigênio. Quando fermen-tada por essas bactérias, a matéria orgânica dá origem a um subproduto, o gás

metano, inflamável, explosivo e dotado de elevado grau de energia calorífica, sendo o gás de efeito estufa mais potente que o dióxido de carbono, o que permite que seja usado como gás combustível, ou até como combustível para moto-res a explosão.

Soluções existem, é preciso cobrar de nossos represen-tantes políticos tais ações e soluções.

A Terra levou alguns bi-lhões de anos para construir todo o ecossistema do nosso Planeta. E os seres humanos só precisaram de alguns séculos para destruir boa parte desses recursos naturais.

Não se omita, defenda e lute pelo meio ambiente do qual você faz parte!

POLÍCIA O REPÓRTER 27SÁBADO, 13 de Março de 2010

por Jonas Palharini

Um crime não praticado na região de Ijuí teve desta-que na semana passada e

é investigado pela Polícia Civil. Uma mulher foi envenenada ao tomar chimarrão com um conhe-cido, e após agredida e roubada.

Um indivíduo conhecido por ‘Tatu’ ofereceu chimarrão para Ivaldete Gambin, residen-te na Rua Bento Carvalho, 111, proximidades do Hospital de Caridade, por volta do meio-dia de terça-feira, dia 3.

A dona da residência ador-meceu após tomar o chimarrão e acordou somente 24h após o crime, com lesões no rosto e na

Mulher envenenada continua na UTI do CaridadeExame toxicológico vai revelar as causas do envenenamento

perna esquerda. Ela estava em casa com a filha de dois anos.

O ladrão levou de Ivaldete a bolsa contendo documentos pessoais, cartões de crédito, talão de cheque, uma certa quantia em dinheiro e um te-lefone celular.

O autor do roubo é co-nhecido do companheiro de Ivaldete.

Segundo o delegado, Ricar-do Miron, a polícia busca mais evidências sobre o crime. O suspeito cumpriu pena na Mo-dulada por tráfico de drogas, mas não possui passagens pela polícia. Ele deixou a prisão no dia 26 de fevereiro e cinco dias depois, cometeu o crime. A polícia não descarta a hipó-tese de que o bandido tenha praticado uma vingança.

Falando para o repórter Luiz Henrique, no programa Repórter na Tarde, o delegado Miron disse que aguarda pela recuperação de Ivaldete Gambin, que conti-nua na Unidade de Tratamento Intensivo do HCI. O estado de saúde de Ivaldete é estável.

Delegado do Segundo Distrito Policial salienta que o suspeito não tinha problemas de com-portamento na prisão. Miron destaca que o criminoso era conhecido da vítima e era mais próximo do esposo e de seus familiares.

O delegado Ricardo Miron acrescenta que foram coletadas amostras de sangue e de urina de Ivaldete, para realização de exame toxicológico. O resulta-do será conhecido na próxima semana.Delegado Miron diz que polícia já conhece o suspeito do crime

Atenção, ijuiense: sempre que houver uma ocorrência, chame a Brigada Militar. A orientação é do Capitão Ayres, do 29º Batalhão da Polícia Mili-tar de Ijuí. Nós nos baseamos em estatísticas para realizar o patrulhamento, ou seja, precisamos de dados para que seja possível haver um planejamento. Muitas pessoas não registram a ocorrência e outras acabam recorrendo à Delegacia de Polícia. O fato é: nós não temos acesso aos dados da Polícia Civil e, logo, deixamos de obter uma estatís-tica exata, explica o Capitão. E, na verdade, toda a ocorrência é encaminhada, posteriormen-te, à polícia civil para que seja feita a investigação. Mas, se passa primeiro por nós, da Bri-

Brigada Militar mais próxima da comunidadegada, podemos registrar o fato, que cairá, consequentemente, na nossa estatística, completa o Capitão Ayres. Hoje, há um registro completo das ocorrên-cias atendidas pela Brigada.

Em meio à entrevista con-cedida à Rádio Repórter, o Capitão disse que não é ne-cessário ter uma qualificação diferenciada para compor as 1ª e 2ª Companhias de Policia-mento Ostensivo. O policial que for formado nos nossos cursos básicos já pode compor o quadro efetivo”, diz. Mas, caso o policial queira integrar o Pelotão de Operações Es-peciais (POE), é necessário, sim, ter um melhor preparo e conhecimento em armas, por exemplo.

O Comandante do Policia-

mento Ostensivo da Brigada Militar disse que abordagens fazem parte da rotina de traba-lho das patrulhas ao longo das madrugadas em Ijuí. Segundo o Capitão Ayres, somente na madrugada de quinta e sexta-feira, foram abordadas mais de 400 pessoas.

O Capitão explicou que o trabalho do policiamento ostensivo obedece a uma estratégia, montada a partir das estatísticas baseadas nas ocorrências da Brigada Militar, portanto, é fundamental que seja feito o registro na BM.

Capitão Ayres destacou que a Brigada coloca os oficiais do Batalhão a disposição da comunidade dos bairros, para realizar palestras e debater sobre segurança pública.

Governo deve aumentar matriz salarial para policiais

O governo do Esta-do deve aumentar novamen-te a matriz salarial para R$ 180 milhões. O objetivo do reajuste é fechar um acordo definitivo com a Brigada Militar e a Polícia Civil. A sinalização foi feita no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini, com o líder do governo, Adilson Troca. O Executivo ampliou o valor da matriz pela terceira vez, e colocou mais R$ 5 milhões para atender as categorias.

Os soldados devem rece-

ber reajuste de 12% e as demais categorias da corporação um pouco menos. A Polícia Civil, em média, receberá 10% com a ampliação da matriz salarial. Os oficiais da Brigada Militar sinalizaram positivamente em relação ao parcelamento da retroatividade a que têm direito, mas esperam propos-ta concreta sobre o assunto. Os servidores, em princípio, aceitam receber os 19,9% re-troativos a março passado em duas parcelas, mas o governo estuda parcelamento de qua-tro a seis vezes.

Motorista é baleado em frente a residência

Um motorista foi baleado na madrugada de quinta-feira, durante assalto na Rua Gui-lherme Clemente Koehler.

Valdecir da Silva, de 58 anos, foi ferido com um tiro de revólver quando chegava de viagem, por volta da uma hora da madrugada.

Segundo registro policial, Valdecir foi surpreendido quando retirava alguns per-tences da cabine do caminhão.

Conforme a esposa da vítima, um desconhecido se aproxi-mou, anunciando o assalto. Houve reação do motorista, e em seguida o disparo.

O tiro atingiu a virilha de Valdecir da Silva. A polícia investiga o caso a partir das informações obtidas no re-gistro. A vítima foi atendida no pronto socorro do HCI. No mesmo dia, Valdecir recebeu alta do Caridade.

Registro de abuso sexual está sendo investigado pela Polícia Civil. Segundo infor-mações, um adolescente de 17 anos foi abusado sexual-mente pelo padrasto, de 40 anos.

A família reside no Bairro

Padastro é denunciado por estuproColonial. A denúncia foi homo-logada por uma Conselheira Tutelar, que encaminhou o fato para a polícia.

O acusado é réu de um pro-cesso criminal na Comarca de Catuípe, também por estupro a uma enteada.Capitão Ayres destaca a importância da comunidade no combate ao crime

CMYK

O REPÓRTER SÁBADO, 13 De mArçO De 2010

Por Drica Morais

Desde a infância, Vilson José Wagner já desenha-va – assim como outras

crianças. Ele, porém, levou o desenho um pouco mais a sério que os demais. “E, aos dezesseis anos, assumi a responsabilidade de desenhar para um jornal se-manal, em minha cidade natal”, conta o jovem. Desde então, Vilson Wagner passou a se dedi-car, quase que exclusivamente, à caricatura e suas subdivisões, como a charge e o cartum. “Cla-ro, já desenhei corpos humanos, animais, paisagens realistas, a lápis e até pintura em óleo sobre tela. Mas, não adianta: gosto mesmo da caricatura”, afirma. Desde o momento que ingressou no jornal, o jovem não parou mais. E a experiência foi mais que válida: além da prática, conquistou firmeza nos traços e conseguiu aperfeiçoar seu estilo, que só agora começa a se definir.

Embora tenha se gradua-

Em meio à escrita, o desenhoEmbora tenha optado pelo curso de Jorna-lismo, Vilson Wagner nunca deixou de lado a paixão pelo desenho

do em Jornalismo pela Unijuí, Vilson Wagner não abandou o desenho – até porque, a caricatura, principalmente a charge, tem uma forte relação com o Jornalismo. Aliás, a mo-nografia do jovem, intitulada “Charge: da arte ao jornalismo, a informação além da escrita”, estudou justamente a relação entre a charge, a arte e a sua nova profissão. “Na pesquisa, cheguei à conclusão de que o desenho caricato, especial-mente a charge, migrou das ar-tes para o jornalismo. Presente inicialmente na arte do Grotes-

co e no Expressionismo, ela aca-bou indo parar nas páginas dos jornais. Na verdade, o chargista apropriou-se, honestamente, de elementos artísticos – como traços e linhas – para cumprir um papel jornalístico, ou seja, levar uma informação”, explica o jornalista. Após concluir a sua monografia, Wagner convenceu-se que, quando está desenhando uma charge, não é um artista, mas um jornalista que leva sua mensagem, usando um texto híbrido: visual e verbal.

A INSPIRAÇÃO: Sendo carica-

turista e chargista, Vilson Wag-ner se inspira em fatos reais, do cotidiano para desenhar. “Gosto de fazer críticas sociais, principalmente políticas. É bom você poder falar de coisas sérias com bom humor”, conta. E não pense que o jornalista fez algum curso, a fim de se aperfeiçoar. Ele é autodidata. “Aprendi com a prática e acom-panhando desenhistas conhe-cidos, como Ziraldo, os irmão Caruso, Laerte, Edgar Vasquez, Iotti, Angeli, Ronaldo e Fraga. Aliás, acompanhei durante al-gum tempo suas publicações, realizadas no jornal O Pasquim 21 e na revista Bundas - uma sátira da revista Caras”, diz.

Wagner, que trabalhou em vários jornais da região Noro-este, já perdeu as contas de quantos desenhos produziu. Há várias pastas guardadas em sua casa, fora o trabalho que se perdeu em meio às mudanças da vida. E, até agora,

realizou uma única exposição de seus trabalhos. Mas isso não o incomoda, porque o lugar das charges é nos jornais e não na clausura das galerias. “A charge é para ser vista por todos, mes-mo pelo mendigo que se cobre com o jornal de ontem, e não por uma minoria privilegiada”, salienta.

E este jornalista já foi lon-ge - literalmente: em 2007, realizou um estágio de dois meses na Alemanha, no jornal BlickPunkt, na cidade de Nien-burg. Vilson Wagner trabalha, ainda, como documentarista, tendo em seu currículo os ví-deos “BLICKPUNKT: um novo ponto de vista sobre a relação Brasil e Alemanha” e “A Colhei-ta dos erros do passado”, que fala sobre a expansão agrícola no Estado. O jovem foi, ainda, co-diretor de Cafundó, eleito melhor vídeo universitário no 17º Festival de Cinema de Gra-mado, em 2009.

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