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CHILDFUND BRASIL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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CHILDFUND BRASIL

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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Rua Santa Rita Durão, 852 – 2º andar – Bairro Funcionários CEP: 30140-111 – Belo Horizonte, MG – Tel. (31)3118-7800 e Fax: (31)3118-7816.

CHILDFUND BRASIL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 CONTEÚDO Relatório dos auditores independentes QUADRO 1 – Balanço patrimonial QUADRO 2 – Demonstração do superávit/ (déficit) do exercício QUADRO 3 – Demonstração das mutações do patrimônio social QUADRO 4 – Demonstração dos fluxos de caixa Notas explicativas às demonstrações contábeis

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Rua Santa Rita Durão, 852 – 2º andar – Bairro Funcionários CEP: 30140-111 – Belo Horizonte, MG – Tel. (31)3118-7800 e Fax: (31)3118-7816.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PAR – 15/050 Aos Administradores e Associados do CHILDFUND BRASIL Belo Horizonte - MG Examinamos as demonstrações contábeis do CHILDFUND BRASIL (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do superávit/ (déficit), das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades sem Finalidade de Lucros (NBC ITG 2002), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Rua Santa Rita Durão, 852 – 2º andar – Bairro Funcionários CEP: 30140-111 – Belo Horizonte, MG – Tel. (31)3118-7800 e Fax: (31)3118-7816.

Opinião sobre as demonstrações contábeis Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do CHILDFUND BRASIL em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades sem finalidade de lucro. Ênfases 1. Conforme mencionado na nota explicativa número 26, em 03 de outubro de 2014, a

Entidade teve toda a sua documentação fiscal referente aos exercícios de 2010 e 2011 destruída por incêndio ocorrido nas instalações de prestador. A Administração da Entidade informou-nos que não houve perdas econômicas decorrentes desse sinistro e que é baixa a probabilidade de que sejam futuramente detectadas e mensuradas novas perdas decorrentes desse assunto. Nossa opinião não está ressalvada com relação a este assunto.

Belo Horizonte, 30 de março de 2015.

MG AUDITORES INDEPENDENTES CRC/MG – 005455/O-1 Gilberto Galinkin Contador CRCMG 035718/O-8

Cristina Braga de Oliveira Contadora CRCMG 079371/O-6

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Valores expressos em milhares de reais)

ATIVO 2014 2013 PASSIVO 2014 2013

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de caixa (nota 4) 1.356 856 Fornecedores 325 155 Adiantamento a funcionários 81 48 Ordenados e Salários a Pagar (nota 10) 123 141 Adiantamento a terceiros (nota 5) 79 245 Impostos e contribuições a recolher 80 86 Estoque (nota 6) 99 - Doações a repassar (nota 11) 473 509 Despesas do exercício seguinte 6 9 Contribuições a repassar (nota 12) 434 227 INSS a recuperar 7 Provisão de férias e encargos (nota 13) 213 295

Total do ativo circulante 1.628 1.158 Total do passivo circulante 1.648 1.413

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTEInvestimentos 6 6 Propriedades para investimento (nota 7) 3.341 2.527 Patrimônio Social (nota 14) 1.417 1.033 Imobilizado (nota 8) 1.513 2.508 Reserva de Reavaliação 3.908 4.028 Intangível (nota 9) 545 659 Superávit acumulado 60 384

5.405 - 5.700 Total do Patrimônio Social 5.385 5.445

TOTAL DO ATIVO 7.033 6.858 TOTAL DO PASSIVO 7.033 6.858

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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Demonstrações de resultado do período

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro 2014 e de 2013(Valores expressos em milhares de reais)

20142013

Reclassificado

RECEITAS ORDINÁRIAS

Doações internacionais (nota 15) 17.864 17.703

Doações nacionais (nota 15) 5.634 5.624

Convênio Corporativo - Telefonica 432 446

Convênios Corporativos - P&G 80 -

24.010 23.773

DESPESAS CONCESSÃO DE GRATUIDADES

Gratuidades (nota 17) (19.271) (18.425)

SUPERÁVIT ORDINÁRIO 4.739 5.348

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Pessoal e encargos (2.291) (2.544) Impostos e taxas (13) (16)

Serviços de terceiros (590) (523)

Despesas Melhor de Mim (Telefonica) - (nota 16) (432) (446)

Despesas P&G (80) -

Renúncia Fiscal – Despesas Contribuição Previdenciária (nota 22) (606) (673)

Renúncia Fiscal - Receita Contribuição Previdenciária 606 673

Receitas distribuição saches 34

Despesas distribuição saches (34)

Despesas com depreciação e amortização (nota 20) (380) (366)

Despesas com viagens (237) (248)

Despesas Postais (150) (187)

Despesas gerais (nota 19) (595) (753)

Receitas financeiras 5 4

Despesas financeiras (200) (205)

Receitas de aluguéis (nota 21) 165 183

Alienação ou baixas de bens ativo imobilizado (4) 11

Outras Receitas (Despesas) 3 5

(4.799) (5.085)

(DÉFICIT) SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO (60) 263

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIALPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Valores expressos em reais)

Patrimônio Reservas de Superávit / (Déficit)

Composição social reavaliação acumulado Total

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.381 4.149 (348) 5.182

Incorporação do déficit acumulado (348) 348

Realização da reserva de reavaliação - (121) 121 -

Superávit do exercício - - 263 263

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.033 4.028 384 5.445

Incorporação do superávit acumulado 384 (384)

Realização da reserva de reavaliação - (120) 120 -

Déficit do período - - (60) (60)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.417 3.908 60 5.385

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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2014 2013ATIVIDADES OPERACIONAIS

RecebimentosDoações e Parcerias 24.044 23.327 Alugueis 165 183 Recebimento de Juros 5 4

24.214 23.514 Pagamentos

Fornecedores (1.464) (1.837) Salarios e Ordenados (2.738) (3.067) Impostos e Contribuições (9) (15) Juros (200) (205) Subsídios para projetos (19.090) (18.375) Outros Pagamentos (128) (99)

(23.629) (23.598)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 585 (84)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSRecebimento pela Venda de Imobilizado 4 26 Pagamento pela Compra de Imobilizado e Intangível (89) (373)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (85) (347)

Aumento (Redução) líquido no no caixa e equivalentes de caixa 500 (431)

Caixa e Equivalentes de Caixa no início do exercício 856 1.287 Caixa e Equivalentes de Caixa no final do exercício 1.356 856

Aumento (Redução) líquido no no caixa e equivalentes de caixa 500 (431)

(Valores expressos em reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em reais mil) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ChildFund Brasil – Fundo para Crianças é uma entidade de assistência social de direito privado e sem fins lucrativos organizada sob a forma de associação de fins não econômicos, com atividade preponderante na área social, conforme o artigo 4º. Do Estatuto Social. Tem como objetivo realizar ações socioassistenciais de atendimento de forma continuada, permanente e planejada, por meio da prestação de serviços, execução de programas ou projetos e concessão de benefícios de proteção social básica ou especial, dirigidas a famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, de forma gratuita, sem distinção de raça, cor, credo religioso ou político. Sua Administração é composta por Conselho de Administração, Assembleia Geral e Conselho Fiscal. Foi constituído em 30 de agosto de 1966 e possui reconhecimento de utilidade pública em âmbitos Federal, Estadual e Municipal conforme Lei Federal nº 91/1935, regulamentada pelo Decreto nº 50.517/1961, Registrado no Conselho Municipal de Assistência Social, Registrado no Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, com Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), em análise do triênio 01/01/2015 a 31/12/2017 no MDS, conforme processo nº 71000.142775/2014-11. Ademais mantém Certificado junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte – CMDCA/BH sob o nº 00086/01 com validade até 05/05/2018. Para manutenção do título, a Entidade está obrigada a apresentar anualmente o relatório circunstanciado dos serviços prestados à coletividade no ano anterior acompanhado das respectivas demonstrações financeiras. Com atuação em seis estados (Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Amazonas e Piauí) apoia, técnica e financeiramente, entidades que desenvolvem programas de atendimento a crianças, adolescentes, famílias e comunidades em situação de risco social em regiões urbanas e rurais, como creches, escolas e centro de serviços, de acordo com as políticas básicas de atendimento determinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e Convenção Internacional dos Direitos da Criança. A ênfase maior do trabalho do ChildFund Brasil está no processo de socialização, com a participação da família e da comunidade. O ChildFund Brasil atua em mais 50 municípios. Atende 42 mil crianças, jovens e adolescentes apadrinhadas, em 54 organizações sociais parceiras. É mantido exclusivamente pelo sistema de apadrinhamento e de doações especiais de grupos de pessoas e empresas. O ChildFund Brasil implementou em 2014 programas e projetos sociais através de parcerias com mais de 50 organizações sociais locais, que atuaram em comunidades em regiões urbanas e rurais, localizadas nos seis estados atendidos, beneficiando cerca de 178 mil pessoas que vivenciam cotidianamente situações de pobreza, exclusão e vulnerabilidade social. As organizações que compõem a rede de parceiros são de caráter comunitário, geralmente formadas por conselhos de pais, associações de bairros, creches e grupos de apoio à criança e ao adolescente.

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O ChildFund Brasil traçou para o quinquênio 2010-2015 uma estratégia de atuação baseada em uma profunda análise da pobreza infantil no Brasil. Trata-se da Estratégia Passiflora, que foi fundamentada sobre uma análise social criteriosa realizada sob a lente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dos conceitos de Privação, Exclusão e Vulnerabilidade (PEV) e do levantamento de informações junto às próprias crianças, adolescentes, jovens e suas famílias sobre a pobreza infantil. Os principais programas desenvolvidos foram: 1- Familias e Organizações Protetoras e Integradas para o Desenvolvimento, 2- Infancia Saudável e Segura, 3- Crianças Educadas e Confiantes, 4- Jovens Capacitados e Participativos e 5- Sociedade Comprometida com os Direitos das Crianças, Dentro dos 5 programas os projetos executados foram estruturados nas metodologias; Olhares em Foco, Casinha de Cultura, Água para a vida, Aflatoun, Animador Comunitário, Gol.d, MJPOP, Terapia Comunitária Integrativa, e Luta pela Paz.. A Entidade possui aproximadamente 42 mil crianças apadrinhadas em 2014: 10 mil crianças apadrinhadas por brasileiros e 32 mil crianças por estrangeiros (45 mil crianças apadrinhadas em 2013: 10 mil crianças apadrinhadas por brasileiros e 35 mil crianças por estrangeiros). A queda do número de crianças apadrinhadas por estrangeiros reflete uma tendência mundial de redirecionamento das doações em virtude do atual cenário econômico financeiro do Brasil. Assim percebe-se uma migração das doações estrangeiras para países considerados mais pobres. Com relação ao apadrinhamento brasileiro, a queda refere-se à exclusão no banco de dados do ChildFund, de padrinhos que não haviam efetuado pagamentos por período superior a um ano. O desafio do ChildFund Brasil é a busca pelo crescimento do apadrinhamento nacional para suprir as perdas dos padrinhos estrangeiros, buscando novos parceiros neste mercado. A Entidade, em conformidade com o seu estatuto social, não distribui qualquer parcela de seu patrimônio ou de seu superávit como lucro ou participação em resultados, aplicando integralmente os seus recursos no País, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos refletidos, devidamente, em seus demonstrativos financeiros. 2. BASE DE APRESENTAÇÃO E PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 Base de apresentação As demonstrações contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000). A Entidade está sujeita ainda à observância da Interpretação, NBC ITG 2002 - Entidade Sem Finalidade de Lucros, do Conselho Federal de Contabilidade.

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2.2 Políticas Contábeis a. Mudança nas políticas contábeis e divulgações A partir de janeiro de 2014, a entidade passou a transitar os valores recebidos dos convênios corporativos para desenvolvimentos de projetos, no resultado, evidenciando as entradas e saídas do recurso na Demonstração do Resultado do Período, sem que estes influenciem a apuração do Superávit/Déficit. Esta alteração na política contábil justifica-se, pois estes recursos decorrem dos esforços da entidade na obtenção e manutenção de padrinhos e parcerias, de forma que os recursos obtidos através destes esforços constituem resultado efetivo da entidade. Esta mudança provoca efeitos somente no demonstrativo do resultado e os valores resultantes da referida alteração estão evidenciados na nota 16. b. Receitas e despesas As receitas oriundas de doações, subvenções e contribuições recebidas mediante constituição ou não de fundos, são registradas em contas próprias, segregadas das demais contas da Entidade, conforme determina a NBC ITG 2002, mediante documento hábil, quando da efetiva entrada dos recursos. Todas as demais receitas e as despesas necessárias à manutenção de suas atividades são registradas pelo regime contábil da competência. c. Estimativas contábeis As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. d. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Entidade considera equivalentes de caixa as aplicações financeiras que sejam de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e que são sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. e. Propriedade para investimento As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e são mensuradas ao custo, incluindo os custos da transação. O valor justo das propriedades para investimento, utilizado apenas para divulgação na nota 7, foi calculado internamente, com base na taxa de reajuste dos aluguéis durante o exercício de 2014, que foi de 11% e também levou em consideração a situação operacional de cada ativo.

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A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo histórico do bem, menos o seu valor residual, menos a depreciação, seja igual a zero ao final de sua vida útil, sendo integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados e os efeitos contabilizados quando mudanças relevantes são identificadas. Eventuais gastos incorridos com manutenção e reparo das propriedades para investimento são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando ocorridos. A propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação, quando aplicável. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel é reconhecido no resultado do exercício em que o imóvel é baixado. f. Investimento A Entidade possui em seu investimento, o titulo de capitalização referente ao pagamento de caução à SJ Administradora de Imóveis Ltda, como garantia da locação da sala 807 localizada á Rua Pedro Borges, nº 20, a qual está situada o escritório do ChildFund Brasil em Fortaleza/CE. O titulo tem vigência de um ano, tendo iniciado em 19/07/2010 e é reaplicado automaticamente a cada 12 meses, sendo atualizado pela Taxa de Remuneração Básica aplicada às cadernetas de poupança (TR). g. Imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido dos impostos compensáveis, quando aplicável, e das depreciações acumuladas e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). A Entidade utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil de cada ativo, estimada com base na expectativa de geração de benefícios econômicos futuros. Um item de imobilizado é baixado quando alienado ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do superávit (déficit) no exercício em que o ativo for baixado. h. Intangível Ativos intangíveis adquiridos pela Entidade e que têm vidas úteis finitas, são mensurados pelo seu custo, deduzido da amortização e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda do valor econômico do ativo. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizados por meio de mudanças no prazo ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis é reconhecida na demonstração do resultado, consistente com a utilização da vida útil dos ativos intangíveis.

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i. Ativos e passivos não circulantes Compreendem os bens e direitos realizáveis e deveres e obrigações vencíveis após doze meses subsequentes à data base das referidas demonstrações contábeis, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, se aplicável, até a data do balanço. j. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo, quando existentes, são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS. A preparação das demonstrações contábeis da Entidade requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações contábeis. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. a) Redução a valor recuperável de ativos não financeiros O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias possam indicar perdas no valor recuperável. b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Entidade reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA A posição de caixa e equivalentes, em 31 de dezembro, estava assim representada:

2014 2013 Caixa 4 4 Bancos sem restrição 583 43 Bancos com restrição – Projeto Melhor de Mim 1 - Bancos com restrição - Subsídio 90 Aplicações Financeiras sem restrição 613 576 Aplicações Financeiras com restrição – Proj Melhor de Mim 65 233 1.356 856

As aplicações financeiras referem-se a aplicações efetuadas em Certificados de Depósitos Bancários – CDBs, com remuneração variando de 10% a 98,50% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) em 31 de dezembro de 2014. Esses certificados podem ser resgatados a qualquer momento pela administração da Entidade sem qualquer ônus. 5. ADIANTAMENTO A TERCEIROS Os recursos de parcerias em projetos referem-se a adiantamentos para as Organizações Sociais Parceiras para execução de projetos específicos com o objetivo de trazer melhorias para as famílias e comunidades.

2014 2013 Vivid Youth in Fortaleza 26 - Gift Catalog Items 3 23 Make the Link Project 34 Gift Catalog Items 47 Gift of Love and Hope Catalog 33 81 Catálogo Nacional 17 15 Campanha de Seca 45 Total 79 245

Os recursos de parceiras decorrem basicamente de doações referentes a campanhas do ChildFund Brasil e ChildFund Internacional. 6. ESTOQUE Os valores na rubrica de estoque de terceiros, estão registrados pelo valor justo e referem-se a projeto executado em parceria com P&G - Procter & Gamble. Os itens estocados são saches individuais utilizados no projeto “Agua Pura para Crianças”. Os mesmos são distribuídos mensalmente para as famílias das comunidades através das Organizações Parceiras.

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Em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado abaixo:

2014 Estoque Inicial 133

Distribuídos (34) Estoque Final 99

7. PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO

Taxa de depreciação (%) 2014 2013 Imóveis (i) 4.205 3.279 (Depreciação) 2,50 (864) (752) 3.341 2.527

(i) As propriedades para investimentos da Entidade incluem salas comerciais do Edifício Work

Center, situado à Av. Afonso Pena, no. 3.111, em Belo Horizonte/MG, bem como os imóveis não residenciais situados na cidade de Fortaleza/CE, à Rua Luis Guimarães, 261 e à Rua Alberto Ferreira, 564 e salas no Edifício Top Center. Em 2012 foi transferido para a rubrica propriedades para investimento, o imóvel não residencial situado à Avenida Nova Alvorada, 490, em Caucaia/CE. Todos os imóveis foram reavaliados de acordo com Laudo no. 481, em 31 de outubro de 2006. Os referidos bens são demonstrados com base no custo, estando alugados ou cedidos em comodato a terceiros. As rendas dos aluguéis são revertidas ao objeto social da Entidade.

A movimentação do saldo de propriedades para investimento para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 é como segue:

2014 2013 Saldo no início do exercício 2.527 2.638 Transferência do imobilizado (i) 926 - Depreciação (112) (111) Saldo no final do exercício 3.341 2.527

(i) Imóvel cedido à Prefeitura de Fortaleza em comodato pelo ChildFund Brasil conforme

publicação no Diário Oficial do Munícipio. O saldo líquido comparado com o valor justo das propriedades para investimento em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado abaixo:

2014 Saldo líquido 3.341

Valor justo 3.709

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O valor justo das propriedades para investimento foram estimadas em conformidade com o descrito na nota 2.2, item (d) – Propriedades para investimento. 8. IMOBILIZADO Todos os bens imobilizados da Entidade, incluindo o grupo de edificações, foram reavaliados conforme Laudo de Reavaliação emitido pela empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481, datado de 31 de outubro de 2006, quando suas taxas de depreciação, vida útil remanescente e valores foram ajustados conforme laudo. Ademais a Entidade optou pela não adoção do custo atribuído (deemed cost) aos seus ativos imobilizados conforme facultado pelo CPC 27 e ICPC 10.

Taxa de depreciação ao ano % 2014 2013 Terrenos 643 643 Edificações 2,5% a 4,0% 839 1.765 Máquinas e equipamentos 8,0% a 11,0% 119 121 Móveis e utensílios 8,0% a 10,0% 35 35 Veículos 6,0% a 20% 245 213 Computadores e periféricos 11% a 25% 251 243 2.132 3.020 Depreciação/Amortização acumulada

(619) (512)

1.513 2.508 Conforme item 57 do CPC 27, a Entidade não alterou a forma de utilização do seu imobilizado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que o valor residual ou vida útil dos ativos necessitassem de modificação. A movimentação do imobilizado nos exercícios de 2014 e 2013, estão assim representados:

Custo Depreciação Liquido

Saldo em 31/12/2012 2.932 (440) 2.492

Aquisições 146 - 146

Baixas (58) 42 (16)

Depreciação - (114) (114) Saldo em 31/12/2013 3.020 (512) 2.508

Aquisições 61 - 61

Baixas (23) 25 2

Transferências (926) - (926)

Depreciação - (132) (132) Saldo em 31/12/2014 2.132 (619) 1.513

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9. INTANGÍVEL Com o objetivo de melhorar seus processos de gestão, em 2010 o ChildFund Brasil iniciou o processo de implementação do software de gestão integrada Peoplesoft doado pela empresa Oracle Sistemas do Brasil, em Maio de 2009. Desde seu inicio, a Entidade incorreu em gastos no montante de R$ 809 mil, no processo de implantação do sistema. A posição do intangível, em 31 de dezembro, estava assim representada:

Taxa de amortização ao ano % 2014 2013 Softwares 20% 126 204 Software PeopleSoft 20% 809 775 935 979 Amortização acumulada (390) (320) Saldo em 31/12/2014 545 659 A movimentação do intangível nos exercícios de 2014 e 2013, estão assim representados:

Custo Depreciação Líquido Saldo em 31/12/2012 752 (180) 572 Aquisições 227 - 227 Amortização - (140) (140) Saldo em 31/12/2013 979 (320) 659 Aquisições 28 - 28 Transferências 10 10 Baixas (82) 82 Amortização - (152) (152) Saldo em 31/12/2014 935 (390) 545

10. ORDENADOS E SALÁRIOS A PAGAR A partir de julho de 2013, a Entidade alterou a data de pagamento de salário dos seus funcionários para o dia 05 do mês subsequente, de forma que desde a referida data, esta conta passou a registrar saldo a pagar nos fechamentos de cada mês. 11. DOAÇÕES A REPASSAR No momento do recebimento das doações, os valores são registrados na rubrica “Doações a repassar”. Ao serem identificados, estes são reclassificados de acordo com sua natureza.

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Eventualmente, o saldo residual desta conta, refere-se a recursos ainda em processo de reconhecimento. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo residual foi de R$473 mil (R$ 509 mil em 2013), conforme a seguir:

2014 2013 Saldo anterior 509 412 Doações recebidas 11.959 10.338 Devolução de doações (11) (5) Doações recebidas e identificadas conforme sua natureza (11.984) (10.236) Saldo final 473 509 O ChildFund Brasil controla em contas patrimoniais os efeitos de gratuidade dos presentes de padrinhos destinados às crianças apadrinhadas (DFC´s – Designated Fund Certificate), mantendo em seu passivo circulante os valores arrecadados para posterior repasse. O saldo de DFC´s repassado no exercicio foi:

2014 2013 DFC´s de doações internacionais 3.372 3.406 DFC`s de doações nacionais 1.412 1.288 4.784 4.694 12. CONTRIBUIÇÕES A REPASSAR A Entidade reconhece as contribuições quando há segurança de que cumprirá as condições estabelecidas pelos parceiros e de que a subvenção será recebida ou quando já foi recebida. Em 31 de dezembro a Entidade possuia em seus livros os seguintes registros:

Contribuições a apropriar passiva 2014 2013 Contribuição campanha Pague Menos 69 63 Contribuição campanha Beach Park 2 2 Contribuição Projeto Melhor de Mim 32 162 Contribuição Projeto P&G 252 - Subsídios retidos a repassar 79 - Total das contribuições a realizar 434 227

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13. PROVISÕES DE FÉRIAS E ENCARGOS A posição de provisão de férias e encargos, em 31 de dezembro, estava assim representadas:

2014 2013 Provisão para férias 197 273 Encargos s/ férias 16 22 213 295

14. PATRIMÔNIO SOCIAL Os resultados dos períodos são mantidos na rubrica “Superávit/Déficit acumulado’’, enquanto não aprovados pela Assembleia Geral e, após a sua aprovação, são incorporados à conta de Patrimônio Social. O patrimônio social da Entidade em 31 de dezembro de 2014, no montante de R$ 1.417 (R$ 1.033 em 2013), representa o montante inicial aportado para inicio das atividades da Entidade, sendo aumentado ou reduzido anualmente em função do superávit ou déficit apurado. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os resultados apurados foram, respectivamente, déficit e superávit de R$ 60 mil e de R$ 263 mil. 15. DOAÇÕES A Entidade recebeu doações e subvenções durante o exercício registradas em contas de receita da seguinte forma:

2014 2013 Subsídios internacionais 12.914 12.485 Verbas do orçamento operacional 2.598 2.373 Verba PEF – Partners Effective Funds 2.320 2.551 Outras doações recebidas 32 294 Doações externas 17.864 17.703 Subsídios brasileiros 3.043 3.149 Arrecadações nacionais para custeio 2.296 2.191 Outras doações recebidas 295 284 Doações locais 5.634 5.624 23.498 23.327

As receitas com doações auferidas pela Entidade são provenientes do Brasil e do exterior, na forma de subsídios a organizações sociais parceiras e verbas especiais a projetos.

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16. MUDANÇA DE PRATICA CONTÁBIL - CONVÊNIOS CORPORATIVOS O ChildFund Brasil passou a partir de 2014 a controlar em contas de resultado os efeitos de gratuidade dos convênios corporativos para desenvolvimentos de projetos. O saldo realizado de convênios corporativos foi:

2014 2013 Projeto P&G 80 - Projeto Melhor de Mim 432 446 512 446 Essas receitas são proporcionadas pelo sistema de apadrinhamento e parcerias com corporações, governos, entre outros. Projeto Melhor de Mim O Projeto Melhor de Mim, com inicio em Março de 2013, era controlado através das contas patrimoniais, ativo e passivo. Este critério foi adotado até 31/12/2013. No exercício de 2014 o reconhecimento contábil do projeto passou a ser reconhecido nas contas de resultado (receitas e despesas). Segue os saldos reconhecidos nos resultados de 2013 e 2014:

Mês R$ Mês R$

Março 3 Janeiro 19

Abril 32 Fevereiro 20

Maio 34 Março 26

Junho 44 Abril 25

Julho 24 Maio 33

Agosto 92 Junho 23

Setembro 40 Julho 36

Outubro 68 Agosto 46

Novembro 58 Setembro 44

Dezembro 51 Outubro 88

Total Despesa 446 Novembro 43

Dezembro 29

Total Despesa 432

Execução 2014Execução 2013

Esta mudança não provoca efeito no resultado final do exercício de 2013 e 2014 e evidencia a execução do projeto.

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17. CONCESSÃO DE GRATUIDADES

A Entidade mantém controle financeiro e realiza acompanhamento permanente sobre todas as verbas repassadas às organizações sociais parceiras. A cada repasse, a respectiva prestação de contas é obrigatória e, necessariamente, enviada ao ChildFund Brasil no prazo máximo de 20 dias do mês posterior ao do repasse, viabilizando o acompanhamento da coerência na aplicação das verbas. O objetivo do repasse por dessas Organizações é, principalmente, de desenvolver e executar programas de Assistência Social de acordo com os planos de atividades ebaloradas por elas. De acordo com a Resolução 188 do CNAS, os valores repassados para as Organizações parceiras podem ser considerados como gratuidades, sendo registradas dentro do grupo de despesas ordinárias, conforme demonstrado a seguir:

2014 2013 Subsídios – Organizações Sociais Parceiras 15.745 15.590 Verbas especiais a projetos 432 142 Apoio a Programas Sociais (nota 18) 3.094 2.693 19.271 18.425 As verbas e subsídios recebidos foram enviados às Organizações Sociais Parceiras e são lançados em conta específica de despesa. A seguir apresentação dos saldos repassados, segregados por Organização Parceira:

Nº CNPJ Código Organizações Parceiras Total

1 21.516.315/0001-66 149 Gedecom 44 2 22.730.899/0001-30 317 Griasc 101 3 65.151.078/0001-52 318 Grupo Crianças B.Nova Vida 253 4 20.181.129/0001-50 321 Inst.Educ.Fraternidade Cristã 44 5 20.489.373/0001-85 583 Assoc.Com.Vila Pres.Vargas 36 6 20.208.666/0001-72 1169 Grupo Prod.Rurais Tombadouro 36 7 20.212.320/0001-12 1174 Assoc.Des.Com.E Ação Social 163 8 65.149.080/0001-97 1610 Grupo A.Cr.Ad.Cabana E Região 117 9 03.226.069/0001-26 1613 Procaj 522 10 22.444.723/0001-12 1662 Gedam 160 11 22.643.837/0001-91 1727 Assoc.Com.Bairro Felkicidade 16 12 20.571.139/0001-00 1728 Fed.Ass.Com.Felício Dos Santos 53 13 22.705.537/0001-00 1733 Conacreje 443 14 22.695.548/0001-36 1736 Assoc.Com.De Padre Paraíso 481 15 22.692.289/0001-90 1737 Assoc.Com.Municipál De Medina 288 16 02.486.051/0001-09 2362 Centro A.Crian.Adol.Conj.P.Vi 119 17 20.817.607/0001-76 3175 Aprisco - Assoc.Promocio 310 18 21.085.634/0001-64 3176 Assoc.Municipal De Assistência 280 19 21.025.580/0001-41 3177 Abita - Assoc.Benef.De Itaporé 290

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20 21.248.703/0001-03 3178 Aplant 286 21 21.249.214/0001-76 3179 Arai - Assoc.Rural Assistência 402 22 21.249.362/0001-90 3718 Associar 275 23 21.248.877/0001-76 3862 Ampliar 276 24 21.225.776/0001-80 3863 Achanti 314 25 23.843.428/0001-00 3868 Conselho De Pais Criança Feliz 280 26 06.031.957/0001-81 4000 Amipro - Assoc.M.R.Carbonita 351 Nº CNPJ Código Organizações Parceiras Total

27 03.209.419/0001-46 9182 Adecave 252 28 03.235.662/0001-39 9202 Ajenai 231 29 04.021.055/0001-39 9682 Ascai - Assoc.Cr.Adol.Itaobim 293 30 04.021.056/0001-83 9683 Araic-Assoc.R.A.F/J Comercinho 252 31 23.530.736/0001-77 419 Assoc.Benef.Infantil Paracuru 129 32 06.737.761/0001-07 420 C.C.C.T.Carentes Quitaius 197 33 06.743.132/0001-90 426 Soc.Em Benefício À Família 29 34 06.743.116/0001-05 427 Soc.Educação E Saúde À Família 484 35 10.490.686/0001-99 1047 Projeto Guadalajara 267 36 10.461.929/0001-71 1049 Assoc.Fam.Parque Água Fria 224 37 00.773.448/0001-48 1052 Assoc.Unidos Para O Progresso 379 38 06.579.338/0001-26 1053 Associação Futuro Da Criança 27 39 06.949507/0001-72 1058 Assoc.Com.Cul.Agr.Vale Do Curu 238 40 11.088.341/0001-87 1283 Proj.Do Bem-Estar Comunitário 329 41 10.490.977/0001-98 1289 Proj.Alegria Da Criança 461 42 11.331.808/0001-78 1451 Proj.Com.Sorriso Da Criança 308 43 11.333.200/0001-82 1458 Proj.Frente Benef.Para Criança 358 44 11.744.786/0001-78 1464 Associação Sonho Infantil 230 45 11.664.638/0001-43 1468 Frente Assist.Criança Carente 62 46 11.088.333/0001-30 1471 Projeto Criança Feliz 475 47 11.087.905/0001-67 1473 Projeto União 268 48 11.664.711/0001-87 1766 Soc.Assistência À Criança 209 49 12.462.347/0001-35 1773 Acoafa 69 50 06.744.502/0001-03 1775 Assoc.Com.Do Guarani 181 51 09.529.157/0001-83 1781 Com.Educacional Pe.Anchieta 72 52 12.461.729/0001-44 1782 Sociedade Nova Esperança 82 53 86.897.592/0001-01 1894 Assoc.Menor Também Constroi 96 54 05.674.262/0001-55 3385 Assoc.Recreativa Salonópoles 115 55 06.602.353/0001-48 3388 Soc.Apoio À Família Sobralense 211 56 12.462.347/0001-35 3389 União Popular Pela Vida 291 Nº CNPJ Código Organizações Parceiras Total

57 12.459.145/0001-34 3392 Centro De Apoio À Criança 766 58 06.581.730/0001-00 3393 Soc.Prot.A.Famílias Itapipoca 331 59 11.768.033/0001-00 3394 Assoc.União Das Famílias 281

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60 06.736.789/0001-20 3397 Centro Social De Orós 322 61 05.794.797/0001-60 3398 Sociedade De Apoio À Família 29 62 06.738.447/0001-49 3521 Conselho Pais De Campos Sales 189 63 07.336.571/0001-40 3724 Mov.De Ajuda Familiar De Ocara 204 64 07.541.006/0001-15 3725 Comun.De Base De São Pedro 31 65 06.740.971/0001-54 3729 Soc.De Apoio À Família Carente 202 66 03.831.826/0001-90 4028 Assoc.Moradores Cariri Mirim 184 67 40.984.593/0001-92 4029 Assoc.Moradores B.Frutilândia 201 68 11.664.638/0001-43 4042 Frente Assist.Criança Carente 248

TOTAL 15.745

18. APOIO A PROGRAMAS SOCIAIS A verba destinada a “Apoio a Programas Sociais” são utilizadas para monitoramento da execução das atividades nas Organizações Sociais Parceiras, realizado pelos escritórios regionais. Dentre as principais despesas, podemos destacar:

2014 2013

Honorários de Auditoria 556 383 Serviços contratados 212 281 Despesas c/ postais 244 268 Despesas com pessoal 1.089 1.286 Despesas gerais 356 350 Despesas com viagens 123 123 Repasse OSPs - PEF 514 - Outras - 2 3.094 2.693

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19. DESPESAS GERAIS O grupo de despesas gerais considera diversas despesas necessárias à operacionalidade da Entidade, sendo as mais relevantes:

2014 2013 Despesas entre escritórios 22 95 Despesas c/ telecomunicações 87 113 Despesas c/ reuniões, conferências e eventos 24 21 Despesas c/ taxa de condomínio 107 99 Despesas c/ material de escritório 20 33 Despesas c/ energia elétrica 46 45 Despesas c/ taxas diversas 7 2 Despesas c/ alimentação 21 19 Despesas c/ manutenção de instalações e equipamentos 46 58 Despesas c/ material de limpeza/higiene 11 11 Despesas c/ combustíveis 8 11 Despesas c/ estacionamento 17 23 Despesas c/ peças para veículos 2 8 Despesas c/ aluguel 21 10 Despesas c/ fotocópias 12 18 Bens de pequeno valor 2 11 Despesas c/ condução 28 11 Prêmio seguro 2 9 Taxas e contribuições 47 30 Publicações/publicidade 25 16 Outras 40 108 595 753

20. DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO Após reavaliação dos bens do ativo imobilizado, conforme laudo emitido pela empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481, em 31 de outubro de 2006, a Entidade passou a registrar os efeitos da depreciação dos bens reavaliados no resultado do exercício, com base na vida útil informada no laudo, sendo a reserva correspondente simultaneamente transferida para a rubrica “Déficit ou Superávit acumulado no Patrimônio Líquido’’. Os efeitos de depreciação correspondentes à reavaliação e ao custo original no resultado do exercício podem ser assim demonstrados:

2014 2013 Despesas de depreciações (custo líquido) 108 105 Despesas de amortizações (software) 152 140 Despesas de depreciações/amortizações (custo reavaliado) 120 121 380 366

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21. RECEITAS DE ALUGUÉIS As receitas de aluguéis são oriundas de imóveis situados em Minas Gerais e Ceará. Em novembro de 2013, os imóveis CEIA e CEDI foram cedidos em comodato à Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza.

2014 2013 Salas do Edifício Work Center - BH 165 141 Salas do Edifício Top Center – Fortaleza 42 165 183

22. RENÚNCIA FISCAL Em função da isenção tributária quanto ao INSS patronal, por se tratar de Entidade sem fins econômicos, devidamente regularizada nos órgãos normativos, o ChildFund Brasil se beneficiou dos seguintes montantes de isenção nos exercícios de 2014 e 2013:

2014 2013 INSS Patronal - Fopag 552 625 INSS Patronal – Autônomos 36 32 INSS Patronal – Cooperativas 18 16 606 673

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros foram determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologia de estimativa poderão ter um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseada nessa estimativa, a administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale aproximadamente a seu valor de mercado, conforme descrito abaixo. Em 31 de dezembro de 2014, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir: Caixa e equivalentes de caixa - estão apresentados ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil. Nos exercícios de 2014 e 2013 a Entidade não realizou operações com derivativos.

24. SEGUROS Em 31 de dezembro de 2014, a Entidade mantinha cobertura de seguros para seu imobilizado em montante considerado pela mesma suficiente para cobrir eventuais sinistros.

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25. EVENTOS SUBSEQUENTES O imóvel citado na nota 7, localizado à Rua Capitão Aragão, foi utilizado durante 27 anos pelo CDI - Centro de Desenvolvimento Infantil, para atendimento de aproximadamente 40 mil pessoas, por meio da realização de atividades ligadas aos cuidados da primeira infância, através de uma creche, e atividades de economia solidária para famílias da comunidade. Em maio de 2013, o Centro de Desenvolvimento Infantil encerrou a parceria com o ChildFund Brasil por razões de sustentabilidade financeira. No dia 9 de julho de 2013, o imóvel foi ocupado sem autorização do ChildFund Brasil, e permanece sob discussão judicial para desapropriação. O imóvel consta registrado no ativo do ChildFund Brasil pelo seu valor de reavaliação, conforme Laudo no. 481, em 31 de outubro de 2006. A probabilidade de perda da ação de desapropriação, conforme posicionamento do advogado responsável, na data base, foi considerado como remota. 26. INCÊNDIO NA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO DE GUARDA DE

DOCUMENTAÇÃO DO CHILDFUND BRASIL Em 03 de outubro de 2014, a Memovip teve parte das instalações de sua sede incendiada (Laudo pericial 0000542/15 da Primeira Delegacia da Polícia Civil/Contagem) que resultou na queima, com consequente perda total da documentação fiscal no período de 2010 e 2011. A Administração entende que é baixa a probabilidade de que sejam futuramente detectadas e mensuradas novas perdas decorrentes desse assunto.