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P P rovisão rovisão para para C C réditos réditos de de L L iquidação iquidação D D uvidosa uvidosa

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Page 1: PCLD

PProvisão rovisão para para CCréditos de réditos de

LLiquidação iquidação DDuvidosauvidosa

Page 2: PCLD

A Provisão para Devedores Duvidosos, também chamada de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), chamada de P.D.D., são constituídas para baixar duplicatas consideradas incobráveis.

Page 3: PCLD

O "fato gerador" da provisão não é a perda, e sim a venda do bem ou serviço a prazo.

A possibilidade de perda ocorre no momento da venda. Logo no momento da venda é que, teoricamente, a provisão deve ser constituída.

Page 4: PCLD

A PCLD é provisionada em um A PCLD é provisionada em um período (período que ocorre as período (período que ocorre as vendas) para ser utilizada no período vendas) para ser utilizada no período seguinte (quando serão recebidos os seguinte (quando serão recebidos os valores das vendas). valores das vendas).

A provisão é constituída aplicando-se A provisão é constituída aplicando-se um percentual sobre a conta Cliente um percentual sobre a conta Cliente (ou Duplicatas a Receber). (ou Duplicatas a Receber).

Page 5: PCLD

PERCENTUAIS PERMITIDOS PARA

CÁLCULO DA PROVISÃO

• Até 31/12/92, o percentual permitido pela legislação era de 3% do saldo das duplicatas a receber para as empresas em geral e de 1,5% para as empresas financeiras.

• De 01/01/93 a 31/12/94, o percentual passou para 1,5% para as empresas em geral e 0,5% para as empresas financeiras.

Page 6: PCLD

PERCENTUAIS PERMITIDOS PERCENTUAIS PERMITIDOS PARA CÁLCULO DA PARA CÁLCULO DA

PROVISÃOPROVISÃO

A partir de 01/01/95, o percentual passou a ser a média efetivamente apurada nos três últimos exercícios, sendo calculada da seguinte forma:

Page 7: PCLD

Como obter a taxa para Como obter a taxa para PCLD/PDDPCLD/PDD

Taxa = (soma das perdas nos últimos 3 anos)

(soma dos créditos a receber nos último 3 anos)

Page 8: PCLD

Critérios para Constituição Critérios para Constituição da PCLDda PCLD

Critério das Perdas Critério das Perdas Prováveis;Prováveis;

Critério das Perdas Critério das Perdas Efetivas.Efetivas.

Page 9: PCLD

Critério das Critério das Perdas Perdas

ProváveisProváveis

Page 10: PCLD
Page 11: PCLD

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

Aplicação de taxa sobre a base de cálculo, formada por um montante da conta “Duplicatas a Receber”.

A provisão calculada, segundo esse critério, não é dedutível para fins de apuração do Lucro Real, de acordo com o RIR.

Page 12: PCLD

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

Taxa = (soma das perdas nos últimos 3 anos)

(soma dos créditos a receber nos último 3 anos)

Page 13: PCLD

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

DataData Direitos Direitos em R$em R$

AnoAno Perdas em Perdas em R$R$

31/12/200631/12/2006 20.000,0020.000,00 20072007 600,00600,00

31/12/200731/12/2007 10.000,0010.000,00 20082008 150,00150,00

31/12/200831/12/2008 6.000,006.000,00 20092009 150,00150,00

TotaisTotais 36.000,0036.000,00 900,00900,00

Percentual Médio = (900,00/36.000,00) x 100 = 2,50%

Para o cálculo da Provisão a ser constituída em 31/12/2009, aplicará o percentual de 2,50% dos créditos a receber.

Page 14: PCLD

Ex.:Ex.: Caso o saldo da conta Duplicatas a Receber fosse de R$ 100.000,00 ao final do período (31/12/2009), aplicando 2,50%, teríamos uma PCLD no valor de R$ 2.500,00.

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ContabilizaçãoContabilização

Constituição da PCLD:

D-Despesa com Créditos de Liquidação DuvidosaC-Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa

R$ 2.500,00

Page 15: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ContabilizaçãoContabilização

No período subsequente (2010), após a utilização de todos os meios de cobrança possíveis, todas as perdas incorridas na realização dos créditos devem ser contabilizadas a débito da conta PCLD.

É o que se chama Baixa de Títulos Incobráveis. Supondo que não houvesse o recebimento de créditos no período de 2010, no valor de R$ 1.000,00, o lançamento seria:

C-Duplicatas a Receber

D-Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa

R$ 1.000,00

Page 16: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ContabilizaçãoContabilização

Na hipótese de existir saldo na conta PCLD no final do período, após todas as baixas, apresentam-se 2 alternativas de contabilização:

a) Reversão do saldo para outras receitas

b) Complemento do saldo até o valor da nova provisão a ser determinada.

Page 17: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ContabilizaçãoContabilização

Considere o saldo final da PCLD de um exercício no valor de R$ 1.000,00 (restante da PCLD constituída no ano anterior) e o cálculo de uma nova provisão em 2010 (para o período de 2011) seja de R$ 1.400,00.

C- Outras Receitas C- Outras Receitas

Reversão da Reversão da PCLDPCLD

D-Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa

R$ 1.000,00

REVERSÃO DO SALDO EXISTENTE E CONSTITUIÇÃO DA NOVA REVERSÃO DO SALDO EXISTENTE E CONSTITUIÇÃO DA NOVA PROVISÃOPROVISÃO::

II

IIIIC-Provisão p/Créditos de Liquidação

Duvidosa

D-Despesa com Crédito de Liquidação D-Despesa com Crédito de Liquidação DuvidosaDuvidosa R$

1.400,00

Page 18: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ContabilizaçãoContabilização

Outra forma de efetuar a provisão do período seria não reverter o saldo anterior e fazer somente uma COMPLEMENTAÇÃO até o saldo da perda provável, por meio do seguinte lançamento:

COMPLEMENTAÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO DE PROVISÃOPROVISÃO::

II

C-Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa

D-Despesa com Crédito de Liquidação D-Despesa com Crédito de Liquidação DuvidosaDuvidosa R$

1.400,00

Page 19: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis Contabilização de Contabilização de PERDAS SUPERIORES AO PERDAS SUPERIORES AO

PROVISIONADOPROVISIONADOSe as perdas do período tiverem valor superior ao provisionado no período anterior, baixa-se na provisão até o valor existente e debita-se conta que represente despesas com clientes incobrabráveis ou perdas pela diferença entre o valor que deixou de ser recebido e o da provisão, baixando as duplicatas da seguinte forma:

C – Duplicatas a Receber

D-Despesa (Perdas) c/Créditos de Liquidação D-Despesa (Perdas) c/Créditos de Liquidação Duvidosa Duvidosa

D-Provisão p/Créditos de Liquidação D-Provisão p/Créditos de Liquidação DuvidosaDuvidosa

Page 20: PCLD
Page 21: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis Contabilização de Contabilização de PERDAS SUPERIORES AO PERDAS SUPERIORES AO

PROVISIONADOPROVISIONADOEx.: A empresa GAMA possuía na conta cliente os seguintes saldo:

31/12/2008 R$ 1.400.000,0031/12/2009 R$ 2.000.000,00

Sabendo-se que, ao longo do exercício de 2009, a empresa teve R$ 50.000,00 em títulos incobráveis e baixados, e que o percentual que a mesma utiliza para PCLD é de 5% da conta clientes, indique o lançamento do ajuste a ser efetuado em 31/12/2009.

Valor da PCLD em 2009 (provisionado em 31/12/2008):

R$ 1.400.000,00 X 5% = 70.000,00

Page 22: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis Contabilização de Contabilização de PERDAS SUPERIORES AO PERDAS SUPERIORES AO

PROVISIONADOPROVISIONADOD – Despesa com PCLDC – Provisão p/Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 70.000,00

Representação no BP de 31/12/2009:

ATIVO CIRCULANTEATIVO CIRCULANTE

CréditosClientes R$ 1.400.000,00

(-) PCLD (R$ 70.000,00) R$ 1.330.000,00

Page 23: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis Contabilização de Contabilização de PERDAS SUPERIORES AO PROVISIONADOPERDAS SUPERIORES AO PROVISIONADO

Utilização da PCLD em 2009:

D – PCLDC – Clientes R$

50.000,00 Saldo Remanescente da PCLD em 31/12/2009:

R$ 70.000,00 – R$ 50.000,00 = R$ 20.000,00

Valor da PCLD para 2010:R$ 2.000.000,00 x 5% = R$ 100.000,00

Valor a complementar para PCLD de 2010:R$ 100.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 80.000,00

Page 24: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis Contabilização de Contabilização de PERDAS SUPERIORES AO PROVISIONADOPERDAS SUPERIORES AO PROVISIONADO

Lançamento de Complementação para PCLD:

D – Despesa com PCLDC – PCLD R$

80.000,00

Considere o valor de R$ 90.000,00 no ano de 2010 referente a títulos considerados incobráveis, o lançamento referente a baixa deste se dará da seguinte forma:

D – PCLD R$ 80.000,00

D – Despesas (Perdas) com Créditos de Liquidação DuvidosaR$ 10.000,00

C – Clientes – Duplicatas a Receber R$ 90.000,00

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ATENÇÃO!ATENÇÃO!Suponha que o saldo inicial da conta PCLD da empresa ALFA seja de $ 40.000,00, no início do exercício, e que o saldo inicial de duplicatas a receber seja de $ 800.000,00.

Durante o exercício ocorreram os seguinte fatos:

a) Falência do cliente “X”, que devia $ 20.000,00. Não houve condições de receber qualquer parcela da dívida.

b) O cliente “Y”, que devia $ 30.000,00, encerrou suas atividades, pagando $ 27.000,00. O restante da dívida é considerado incobrável.

c) Um cliente havia sido considerado incobrável no exercício anterior, pagou sua dívida total de $ 10.000,00;

d) Diversas dívidas de clientes foram consideradas incobráveis, no montante de R$ 30.000,00.

Page 26: PCLD

Créditos com Pessoas Jurídicas de Direito Público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária.

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

Vendas com reserva de domínio;

Alienação Fiduciária; Operações com garantia

real. Créditos com coligadas, Créditos com controladas, Créditos com interligadas ou associadas de

qualquer forma.

Valores que NÃO devem compor a base de cálculo da PCLD:

Page 27: PCLD

Critério das Perdas Prováveis Critério das Perdas Prováveis ExemploExemplo

Composição dos créditos a receber: Dupl. a Receber R$

36.000,00 Dupl. a Receber c/Garantia Real

R$ 5.000,00 Dupl. a Receber (vendas empresa coligada)

R$ 16.000,00 Empréstimo a Controlada

R$ 10.000,00 Adiantamento a Fornecedores R$

2.000,00

TOTAL DOS CRÉDITOS R$ 69.000,00

Base de cálculo p/ PCLD R$ 36.000,00

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Valores que NÃO devem compor a base de cálculo da PCLD:

Créditos com Pessoas Jurídicas de Direito Público (1) ou empresa sob seu controle, empresa pública (2), sociedade de economia mista (3) ou sua subsidiária (4).

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

Page 29: PCLD

Pessoas Jurídicas de Direito Pessoas Jurídicas de Direito Público Público (1)(1)

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

I - a União;II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III - os Municípios;IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

(Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)V - as demais entidades de caráter público criadas

por lei.

Page 30: PCLD

INTERNOINTERNO

União; Estados; Distrito Federal; Municípios;

Autarquias: ex.: INSS, USP, DNIT, IBAMA, INPI, Banco Central, ANATEL, ANVISA, CVM;

Associações Públicas: ex.: consórcios públicos; demais entidades de caráter público criadas por lei: ex.: Ordem dos Advogados do Brasil/OAB; Fundações Públicas: FIOCRUZ, FUNAI.

Pessoas Jurídicas de Direito Pessoas Jurídicas de Direito Público Público (1)(1)

Page 31: PCLD

Pessoas Jurídicas de Direito Pessoas Jurídicas de Direito Público Público (1)(1)

Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo:

Regidas pelo direito internacional, são os países e organizações públicas de ordem internacional como a ONU e o FMI; assim também Santa Sé é considerada.

A República Federativa do Brasil é uma pessoa jurídica de Direito Público Interno (quando desempenha funções dentro do âmbito nacional através da União, tendo apenas autonomia, assim como os Estados-Membros e os Municípios também tem) e externo (quando mantém, como um Estado totalitário, relações com outros países, faz parte de organizações internacionais, declara paz ou guerra, enfim, quando age em nome da nação, tendo soberania em relação aos demais países, e autonomia em relação às demais pessoas jurídicas de direito público interno).

Page 32: PCLD

Externo: art. 42 / CC

Estados estrangeiros; Pessoas regidas pelo Direito

Internacional:Ex.: ONU, UNESCO, UNICEF, OIT, FMI, OMC, FAO, OEA, UE, UA, MERCOSUL, OTAN, etc.

Pessoas Jurídicas de Direito Pessoas Jurídicas de Direito Público Público (1)(1)

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Empresa Pública Empresa Pública (2)(2)

Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivamente governamental, criação autorizada por lei, para exploração de atividade econômica ou industrial, que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa.

São exemplos de empresas públicas no Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Page 34: PCLD

EntidadeEntidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei par a exploração de atividade econômica ou serviço com participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração.

Empresa de economia mista ou, mais precisamente, "sociedade de economia mista" é uma sociedade na qual há colaboração do Estado e de particulares, ambos reunindo recursos para a realização de uma finalidade, sempre com objetivo econômico.

Sociedade de Economia Sociedade de Economia Mista Mista (3)(3)

Page 35: PCLD

O Estado poderá ter uma participação majoritária ou minoritária; entretanto, mais da metade das ações com direito a voto devem pertencer ao Estado.

A sociedade de economia mista é uma sociedade anônima, e seus funcionários são regidos pela CLT e não são servidores servidores públicos. públicos.

Freqüentemente têm suas ações negociadas em Bolsa de Valores como, por exemplo, o Banco do Brasil, Petrobrás, e Eletrobrás.

Sociedade de Economia Sociedade de Economia Mista Mista (3)(3)

Page 36: PCLD

Difere-se das Empresas Públicas, já que nestas o capital é 100% público e difere-se também das Sociedades Anônimas em que o governo tem posição acionária minoritária, pois nestas o controle da atividade é privado.

Sociedade de Economia Sociedade de Economia Mista Mista (3)(3)

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Valores que NÃO devem compor a base de cálculo da PCLD:

Créditos com coligadas, Créditos com controladas, Créditos com interligadas ou associadas de qualquer

forma.

Critério das Perdas Critério das Perdas ProváveisProváveis

Page 38: PCLD

CONTROLADCONTROLADASAS

Page 39: PCLD

CONTROLADASCONTROLADAS

Art. 243 (Lei das S/A):Art. 243 (Lei das S/A):

§ 2º § 2º Considera-se controlada a sociedade na Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.maioria dos administradores.

Page 40: PCLD

A preponderância nas deliberações A preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores de modo permanente administradores de modo permanente ocorrem, ocorrem, quando a INVESTIDORA quando a INVESTIDORA possui o controle acionário, possui o controle acionário, representado por mais de representado por mais de 50%50% do do capital votante da outra sociedade.capital votante da outra sociedade.

CONTROLE DIRETOCONTROLE DIRETO

Page 41: PCLD

Após a Lei n. 10.303/2001, do total de ações, no mínimo metade deve ser composta por ações ordinárias, podendo o restante ser composto com ações preferenciais

TIPO DE TIPO DE AÇÃOAÇÃO

DEDE ATÉATÉ

OrdináriaOrdinária 50%50% 100%100%

PreferencialPreferencial 50%50% 00

TotalTotal 100%100% 100%100%

Page 42: PCLD

A sociedade A sociedade ANCHOVA S.A.ANCHOVA S.A. participa participa com com 51% do capital votante da sociedade 51% do capital votante da sociedade BALEIA S.A.BALEIA S.A. e esta, por sua vez, e esta, por sua vez, participa com 60% do capital votante da participa com 60% do capital votante da sociedade CARÁ S.A..sociedade CARÁ S.A..

ANCHOVA S.A.ANCHOVA S.A. é é CONTROLADORACONTROLADORA de de BALEIA S.A.BALEIA S.A. de forma de forma DIRETADIRETA e da e da sociedade sociedade CARÁ S.A.CARÁ S.A. de forma de forma INDIRETAINDIRETA..

EXEMPLEXEMPLO:O:

Page 43: PCLD

Anchova S.A.

Cará S.A.

Baleia S.A.

Controle Controle

IndiretoIndireto

Controle Controle

DiretoDireto

Controle Controle

DiretoDireto

Page 44: PCLD

A empresa A empresa ALFAALFA é titular de 70% do é titular de 70% do capital votante da empresa capital votante da empresa BETABETA; logo ; logo BETABETA é é CONTROLADA DIRETA de ALFACONTROLADA DIRETA de ALFA..

ALFAALFA é titular de é titular de 20%20% do capital votante do capital votante de de CELTA.CELTA.

BETABETA é titular de é titular de 40%40% do capital votante do capital votante de de CELTA.CELTA.

EXEMPLOEXEMPLO

Page 45: PCLD

EXEMPLO:EXEMPLO:

ALFAALFA tem o tem o poder diretopoder direto sobre 20% dos sobre 20% dos votos da empresa votos da empresa CELTACELTA e 40%, e 40%, indiretamenteindiretamente, através da empresa , através da empresa BETA.BETA.

Logo, Logo, CELTACELTA é é controlada indiretamentecontrolada indiretamente por por ALFAALFA..

Page 46: PCLD

EXEMPLOEXEMPLO

ALFA

BETA

CELTA

Participação Participação Direta Direta (20%)(20%)

Participação Participação Direta Direta (40%)(40%)

Controle Controle Direto Direto (70%)(70%)

Page 47: PCLD

COLIGADAS

Page 48: PCLD

Art. 243 (Lei das S/A):

§ 1º São coligadas as sociedades nas quais a INVESTIDORA tenha influência significativa.

COLIGADAS

Page 49: PCLD

Art. 243 (Lei das S/A):

§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional da investida, sem controlá-la.

COLIGADAS

Page 50: PCLD

COLIGADAS

Influência significativa (CPC 18):

Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário.

Page 51: PCLD

COLIGADAS

A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas:

(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;

(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;

(c) operações materiais entre o investidor e a investida;

(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou

(e) fornecimento de informação técnica essencial.

Page 52: PCLD

COLIGADAS

Art. 243 (Lei das S/A):

§ 5º É presumida a influência significativa quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

Page 53: PCLD
Page 54: PCLD

Por que a PCLD pode ser considerada Por que a PCLD pode ser considerada uma despesa?uma despesa?

Porque, para uma empresa funcionar, ela precisa dar crédito aos clientes e, dando crédito aos clientes, corre o risco de não receber.

Tudo isso faz parte da operação da empresa, portanto essas prováveis perdas podem ser consideradas como prováveis consumos de recursos que a empresa terá no próximo exercício social.

Page 55: PCLD

São gastos necessários para manter sua atividade operacional, portanto devem ser considerados como despesas do exercício social.

Esta provisão, de saldo credor, retificadora da conta cliente (ou Duplicata a Receber), é debitada pelas baixas consideradas incobráveis e ao final do período é revertida a resultado (outras receitas operacionais), ou complementada pelo valor da provisão do próximo período, se possível.

Page 56: PCLD

Essa provisão deve ser feita para Essa provisão deve ser feita para cobrir as perdas estimadascobrir as perdas estimadas na na cobrança das cobrança das contas a recebercontas a receber, , embora as despesas com esta embora as despesas com esta provisão provisão não sejam mais não sejam mais dedutíveisdedutíveis da base de cálculo do da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Imposto de Renda e da Contribuição Social.Social.

Page 57: PCLD

A partir do ano-calendário 1997, a A partir do ano-calendário 1997, a legislação fiscal legislação fiscal não mais permite a não mais permite a dedutibilidadededutibilidade dessa provisão (Lei dessa provisão (Lei n.º 9.430/96 e IN SRF n9 93/97), n.º 9.430/96 e IN SRF n9 93/97), possibilitando, em vez disso, às possibilitando, em vez disso, às empresas deduzir as empresas deduzir as perdas efetivasperdas efetivas no recebimento de créditos, na no recebimento de créditos, na forma e nos prazos previstos na forma e nos prazos previstos na referida legislação fiscal. referida legislação fiscal.

Page 58: PCLD

OBSERVAÇÕOBSERVAÇÕESES

Page 59: PCLD

  Não devem compor a base de Não devem compor a base de cálculo da provisão:cálculo da provisão:

-créditos com PJ de Direito Público ou empresa sob o seu controle;

-vendas com reserva de domínio, alienação fiduciária, operações com garantia real;

-créditos com coligadas, controladas, controladoras, interligadas ou associadas de qualquer forma;

Page 60: PCLD

-créditos junto a instituições financeiras, demais instituições autorizadas pelo Banco Central e sociedades de fundos de investimentos;

-créditos com administrador, sócio ou acionista, titular ou com o seu cônjuge ou parente até 3o. grau, inclusive afins;

-créditos adquiridos com coobrigação;

-créditos que não tenham transitados pelas contas de resultado;

-créditos relativos a bem arrendados, no caso de entidades que trabalhem com arrendamento mercantil.

  Não devem compor a base de Não devem compor a base de cálculo da provisão:cálculo da provisão:

Page 61: PCLD

Créditos adquiridos com coobrigação

Créditos (direitos) resultantes de operações que envolvam duas ou mais pessoas responsáveis pelo pagamento do referido direito.

Ex.: Venda realizada com a exigência de avalista. Portanto, se o comprador não realizar o pagamento, o avalista o terá que fazê-lo.

Page 62: PCLD

Créditos que não tenham Créditos que não tenham transitados pelas contas de transitados pelas contas de

resultadoresultado

Os créditos tributários, ou seja, os tributos “A recuperar” como o ICMS, IPI, PIS e COFINS, são créditos/direitos que a empresa tem junto ao fisco, no entanto, não são contabilizados no resultado.

Outro exemplo são as despesas antecipadas que também representam créditos para as empresas, mas não são consideradas como ganhos no resultado.

Page 63: PCLD

Créditos relativos a bem arrendados, no caso de entidades que trabalhem com arrendamento

mercantilOperação realizada com características especiais, onde você escolhe o bem de sua preferência, o fornecedor, negocia o preço e ao assinar o contrato, solicita à empresa de leasing que compre este bem para sua utilização.

Os seus direitos e obrigações estão bem definidos no contrato.

Tendo cumprido todas as obrigações contratuais, ao final do prazo do arrendamento você terá o direito a três opções: comprar o bem, renovar o contrato ou devolver o bem à empresa de leasing.

Page 64: PCLD

Créditos relativos a bem arrendados, no caso de entidades que trabalhem com

arrendamento mercantilArrendadora: É a empresa de leasing. As arrendadoras são empresas previamente autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, como também os Bancos com Carteira de Arrendamento Mercantil.

Arrendatária: É você, que necessita de um bem e faz a escolha livremente. Fornecedor: É quem você escolheu para lhe fornecer o bem, pelo preço que vocês ajustaram e que lhe será entregue após a emissão da ordem de compra pela arrendadora.

Bens a serem arrendados: Bens imóveis e móveis, de produção nacional ou estrangeira, tais como veículos, máquinas, computadores, equipamentos, entre outros.

Page 65: PCLD

Leasing financeiroLeasing financeiro

É a operação na qual a arrendatária tem a intenção de ficar com o bem ao término do contrato, exercendo a opção de compra pelo valor contratualmente estabelecido. A arrendadora receberá da arrendatária a totalidade dos valores investidos no contrato de conformidade com o que foi estipulado.

O risco da obsolescência e as despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos à operacionalidade do bem arrendado são de responsabilidade da arrendatária.

Page 66: PCLD

Leasing operacionalLeasing operacional

É a operação na qual a arrendatária, a princípio, não tem a intenção de adquirir o bem ao final do contrato. Assim, após a utilização do bem pelo prazo estabelecido e cumpridas todas as suas obrigações a arrendatária poderá ao final do contrato ter as seguintes opções: devolver o bem à arrendadora, prorrogar o prazo do contrato ou exercer a opção de compra do bem pelo seu valor de mercado, à época de tal opção.A manutenção, a assistência técnica e os serviços correlatos à operacionalidade do bem arrendado podem ser de responsabilidade da arrendadora ou da arrendatária, e conforme previsão contratual.Em ambas modalidades do leasing, financeiro ou operacional, elimina-se a necessidade de imobilizar recursos nos ativos, permitindo que tais recursos sejam canalizados para financiar o processo produtivo.

Page 67: PCLD

Os contratos de arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil estabelecem o direito à posse provisória estabelecem o direito à posse provisória do bem pela arrendatária, ficando sempre do bem pela arrendatária, ficando sempre assegurada a propriedade à arrendadora. assegurada a propriedade à arrendadora.

Em caso de infração contratual, deverá a Em caso de infração contratual, deverá a arrendatária restituir de imediato o bem à arrendatária restituir de imediato o bem à arrendadora.arrendadora.

Créditos relativos a bem arrendados, no caso de

entidades que trabalhem com arrendamento mercantil

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Créditos relativos a bem arrendados, no caso de entidades que trabalhem com arrendamento

mercantil

MAIORES INFORMAÇÕES NO:MAIORES INFORMAÇÕES NO:

““GUIA PRÁTICO DO GUIA PRÁTICO DO ARRENDAMENTO MERCANTIL”ARRENDAMENTO MERCANTIL”

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CASOS DE CASOS DE CONCORDACONCORDA

TA E TA E FALÊNCIAFALÊNCIA

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Clientes em ConcordataClientes em Concordata

Do total de Duplicatas a Receber desse cliente, constituirá Provisão para Devedores Duvidosos a diferença entre o que ele se propõe a pagar e o total de Duplicatas Receber.

Ex.: A empresa possui Duplicatas a Receber do Cliente ABC no valor de R$ 10.000,00. Estando em concordata, ele se propõe a pagar 65% do valor.

O valor que irá para Provisão para Duvidosos neste caso será de R$ 3.500,00 já que ele se propõe a pagar 65% de R$ 10.000,00 que é R$ 6.500,00.

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Clientes com Falência decretada

Do total de Duplicatas a Receber desse cliente, constituirá Provisão para Devedores Duvidosos 50% do valor de Duplicatas a Receber.

Exemplo: A empresa possui Duplicatas a Receber do Cliente BCD no valor de R$ 25.000,00.

O valor que constituirá a Provisão para Devedores Duvidosos, neste caso, será de R$ 12.500,00 (50% de R$ 25.000,00).

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Critério das Critério das Perdas Perdas EfetivasEfetivas

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Conforme Art. 340. (RIR/99):

§ 1º Poderão ser registrados como perda os créditos (Lei nº 9.430, de 1996, art. 9º, § 1º):

I - em relação aos quais tenha havido a

declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário;

II - sem garantia, de valor:

a) até cinco mil reais, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

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b) acima de cinco mil reais, até trinta mil reais, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;

c) superior a trinta mil reais, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

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III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 5º.

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O caráter técnico contábil correto O caráter técnico contábil correto com relação à provisão para créditos com relação à provisão para créditos de liquidação duvidosa independe da de liquidação duvidosa independe da legislação fiscal, e compreende: legislação fiscal, e compreende:

Constituição da provisão,Constituição da provisão, conforme os conforme os níveis individuais de risco de crédito, níveis individuais de risco de crédito, no período em que os créditos foram no período em que os créditos foram originados (regime de competência) e originados (regime de competência) e sua constante atualização; sua constante atualização;

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Os valores considerados de Os valores considerados de recebimentos duvidosos poderão ser recebimentos duvidosos poderão ser lançados na Contabilidade como lançados na Contabilidade como despesa do período, da seguinte despesa do período, da seguinte forma:forma:

Débito: Débito: Despesas com Devedores Despesas com Devedores Duvidosos (RESULTADO).Duvidosos (RESULTADO).

Crédito: Crédito: Provisão para Devedores Provisão para Devedores Duvidosos (PATRIMONIAL).Duvidosos (PATRIMONIAL).

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Realização da provisão pela absorção Realização da provisão pela absorção dos créditos não recebidosdos créditos não recebidos, quando a , quando a administração os considerar incobráveis; administração os considerar incobráveis;

Reversão da provisãoReversão da provisão quando constituída quando constituída em excesso ao valor efetivamente em excesso ao valor efetivamente perdido; e perdido; e

A baixa dos créditos como perdas do A baixa dos créditos como perdas do período quando a provisão for período quando a provisão for constituída em valor inferiorconstituída em valor inferior às perdas às perdas efetivamente ocorridas.efetivamente ocorridas.

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FORMA DE APURAÇÃO DA FORMA DE APURAÇÃO DA PROVISÃOPROVISÃO

a) deve ser baseada na análise individual do a) deve ser baseada na análise individual do saldo de cada cliente. saldo de cada cliente.

Esse trabalho deve ser feito com base na Esse trabalho deve ser feito com base na posição analítica por duplicata dos clientes posição analítica por duplicata dos clientes na data do balanço e em conjunto com os na data do balanço e em conjunto com os responsáveis pelos setores de vendas e responsáveis pelos setores de vendas e crédito e cobrança, de forma a exercer um crédito e cobrança, de forma a exercer um julgamento adequado dos saldos incobráveis;julgamento adequado dos saldos incobráveis;

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b) deve ser devidamente considerada a b) deve ser devidamente considerada a experiência anterior da empresa com relação experiência anterior da empresa com relação a prejuízos com contas a receber. a prejuízos com contas a receber.

Essa análise pode ser feita por meio da Essa análise pode ser feita por meio da comparação dos saldos totais de clientes ou comparação dos saldos totais de clientes ou de volumes de faturamento com os prejuízos de volumes de faturamento com os prejuízos reais ocorridos em anos anteriores na própria reais ocorridos em anos anteriores na própria empresa.empresa.

Complementando essa análise, é importante Complementando essa análise, é importante a contribuição dos elementos ligados aos a contribuição dos elementos ligados aos setores de vendas e crédito e cobrança, com setores de vendas e crédito e cobrança, com sua experiência e conhecimento dos clientes;sua experiência e conhecimento dos clientes;

FORMA DE APURAÇÃO DA FORMA DE APURAÇÃO DA PROVISÃOPROVISÃO

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c) devem ser também consideradas as c) devem ser também consideradas as condições de venda. Obviamente, a existência condições de venda. Obviamente, a existência de garantias reais anula ou reduz as de garantias reais anula ou reduz as perspectivas de perdas;perspectivas de perdas;

d) d) atenção especial deve ser dada às contas atenção especial deve ser dada às contas atrasadas e a clientes que tenham parte de atrasadas e a clientes que tenham parte de seus títulos em atraso. Nesses casos, é seus títulos em atraso. Nesses casos, é importante a preparação de uma análise das importante a preparação de uma análise das contas a receber vencidas, preferencialmente contas a receber vencidas, preferencialmente comparativa com períodos anteriores.comparativa com períodos anteriores.

FORMA DE APURAÇÃO DA FORMA DE APURAÇÃO DA PROVISÃOPROVISÃO

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Como se verifica, temos Como se verifica, temos como prática comum e como prática comum e

adequada:adequada:a) determinar o valor das perdas já a) determinar o valor das perdas já conhecidas com base nos clientes conhecidas com base nos clientes atrasados, em concordata, falência ou atrasados, em concordata, falência ou com dificuldades financeiras;com dificuldades financeiras;

b) estabelecer um valor adicional de b) estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, provisão para cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas por se mesmo que ainda não conhecidas por se referirem a contas a vencer, mas comuns referirem a contas a vencer, mas comuns de ocorrer, com base na experiência da de ocorrer, com base na experiência da empresa, tipo de clientes etc.empresa, tipo de clientes etc.

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Prejuízos no recebimento de Prejuízos no recebimento de CréditosCréditos

Quando um título é considerado Quando um título é considerado incobrável?incobrável?

Esgotados todos os recursos necessários à Esgotados todos os recursos necessários à sua cobrança (apontamento, protesto e sua cobrança (apontamento, protesto e execução), um título pode ser considerado execução), um título pode ser considerado incobrável e baixado das Contas a Receber, incobrável e baixado das Contas a Receber, exceto títulos de pequeno valor que não exceto títulos de pequeno valor que não precisam cumprir essas exigências, desde precisam cumprir essas exigências, desde que decorridos um ano do vencimento do que decorridos um ano do vencimento do título ou da emissão do cheque.título ou da emissão do cheque.