pcie_aula 02.11

Upload: dunery

Post on 21-Feb-2018

234 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    1/33

    10/11/2015

    1

    Prof. : Eng. Seg. Trab.: Octvio Neto

    CONTEDOS DA AULAMEDIDAS DE PREVENO

    PROPAGAO DE INCNDIOS

    RISCOS ASSOCIADOS AOS INCNDIOS

    AGENTES EXTINTORES

    ELEMENTOS DE PROJETO LEGISLAO, NORMAS DA ABNT

    ELEMENTOS DE PROJETO REGULAMENTAES

    ELEMENTOS DE REPRESENTAO GRFICA

    FASES DOS PROJETOS

    COMPONENTES DOS PROJETOS

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    2/33

    10/11/2015

    2

    MEDIDAS DE PREVENO

    MEDIDAS DE ATUAO SOBRE OCOMBUSTVEL

    Consistem na supresso,substituio ou diluio doselementos combustveis quepossam entrar em ignio na

    presena das fontes de calorexistentes no ambiente ou nocontrole da formao demisturas inflamveis.

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DE

    ATUAO SOBRE O COMBUSTVEL Cobrir os combustveis com camadasincombustveis;

    Fazer a manuteno peridica dasinstala!es para evitar fugas de lquidos ougases combustveis;

    "fastar os combustveis das fontesprovveis de inflamao;

    "rmazenar e transportar combustveis emrecipientes estanques;

    #ubstituir combustveis inflamveis poroutros que no o se$am.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    3/33

    10/11/2015

    3

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DEATUAO SOBRE O COMBUSTVEL

    %impeza de derrames e restos decombustveis inflamveis;

    "rmazenamentos de elementoscombustveis em lugar isolado eprotegido;

    &tilizao de recipientes seguros ebem fec'ados;

    (xausto localizada e ventilao geralna presena de focos que possam gerarinc)ndios ou explos!es.

    MEDIDAS DE ATUAO SOBRE OCOMBURENTE

    " el iminao do comburente*oxig)nio+ raramente possvel serfeita de uma forma preventiva isto ,antes que se inicie o fogo.

    "penas ser possvel em ambientesespecficos ou consegue-se obtendoatmosferas inertes pela $uno de umgs inerte, que diminua a proporodo oxig)nio no ar.

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DE

    ATUAO SOBRE O COMBURENTE

    ressurizao com gs carb/nicoou nitrog)nio de um deposito deinflamveis, onde para laborarneste recinto necessrio que otrabal'ador utilize mascarasaut/nomas.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    4/33

    10/11/2015

    4

    MEDIDAS DE ATUAO SOBRE AENERGIA DE ATIVAO

    (stas medidas consistem naeliminao dos focos e fontes decalor, susceptveis de fornecer aenergia necessria para quecada combustvel se inflame,podendo originar um fogo.

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DE ATUAOSOBRE A ENERGIA DE ATIVAO

    roibio de fumar;

    roibio de fumar, acenderfsforos, isqueiros ou foguear nasmatas e florestas; &so de coberturas opacas para os

    raios solares; 0entilao dos espaos;

    1nstala!es eltricas de acordo comas normas de segurana;

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DE ATUAO

    SOBRE A ENERGIA DE ATIVAO 2o ligar muitos receptores eltricos 3mesma tomada de energia;

    2o deixar os equipamentos eltricosligados aps sua utilizao. 4esligue-osda tomada;

    1nstala!es eltricas com liga!es 3terra;

    %ubrificao das peas com atrito;

    Controle da temperatura;

    &midificao do ambiente.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    5/33

    10/11/2015

    5

    Consistem numa atuaosobre o combustvel,mediante a adio decompostos que dificultemou impeam a reao decombusto.

    MEDIDAS DE ATUAO SOBRE AREAO EM CADEIA

    EXEMPLOS DE MEDIDAS DE ATUAOSOBRE A REAO EM CADEIA

    Adio de anti-oxidantes a

    plsticos;;

    Uso de tecidos ignifugados.

    MEDIDAS DE ATUAO SOBRE MISTURAS

    COMBUSTVEL COMBURENTE

    uando so detectadasatmosferas !p"s-ar, vapores-ar ougases-ar# potencialmenteinflamveis podem ser tomadasmedidas de aspirao locali$ada,de ventilao ou de diluio dasatmosferas com a introduo deum gs inerte.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    6/33

    10/11/2015

    6

    A propagao pode processar-se demaneira direta, por contato oudisseminao, ou indireta, porinfluncia (como nas exploses) ourepercusso.

    " propagao direta ocorre5

    a. por alastramento conseq6ente dofogo que se desdobra e atingeelementos de fcil combusto, distintos,

    contguos ou ligados intimamente aoque est ardendo;

    b. por contato a corpos descontnuosque se encontram muito prximosdaquele que arde;

    " propagao direta ocorre5

    c. poralongamento espont%neo das c&amas,ou por serem estas tangidas por ventos, acorpos $azentes nas vizin'anas do inc)ndio;

    d. por veiculao do calor em altatemperatura, atravs do espao, porirradiao ou conveco, o qual afetandopontos favorveis propicia a formao denovos focos, desde que se con$uguem oselementos indispensveis;

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    7/33

    10/11/2015

    7

    e. pela queda de paredes e destroosesbraseados;

    f. por disseminao de fagul&as cadentes,provindas do inc)ndio envolto na fumaa;

    g. por meio de rastil'os conseq6entes a pisosoleosos, rastros de lquidos ou de quaisquermat'rias inflamveis, atingidas pelo fogo oupor grandes calores;

    '. por lquidos inflamados, em flutuao ouque $orre no local do inc)ndio;

    " propagao indireta d-se por reflexoresultante de ondas de calor escapadasdo inc)ndio e coincidentementeenfeixadas 7sobre um pequeno lugar, pormeio de uma superfcie refletora7, para

    pontos vulnerveis, nos arredores dosinistro ou por influ)ncia calrica quepode produzir explos!es, nacircunvizin'ana.

    ()A*+ / !01()A2A34 51/A)06A7A#

    "s c'amas e o calor aquecem e incendeiam todosos materiais combustveis do ambiente e os maisafastados so aquecidos por irradiao. 2umsegundo momento as c'amas e gases aquecidosdo inc)ndio alcanam o teto irradiando calor paraos materiais combustveis situados longe da origemdo fogo, fazendo com que os materiaiscombustveis do ambiente alcancem,simultaneamente, seu ponto de ignio produzindoa pirl ise instant8nea, concomitante egeneralizada.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    8/33

    10/11/2015

    8

    8AC97/A(: !;

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    9/33

    10/11/2015

    9

    Os riscos associados aos incndiospodem ser dividido em cinco categorias:- Risco de incio ao incndio;- Risco de crescimento do incndio;- Risco de propagao do incndio;- Risco vida humana;- Risco propriedade.

    RISCO DE INCIO DE INCNDIO

    a probabilidade de surgimento de umfoco de incndio a partir da interaoentre fontes de calor presentes no

    edifcio e os materiais combustveiscontidos ou integrantes do edifcio.

    RISCO DE CRESCIMENTO DOINCNDIO a probabilidade de foco de incndioevoluir e provocar a inflamaogeneralizada no compartimento deorigem do incndio, ou seja, passar dafase inicial para a fase de inflamaogeneralizada.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    10/33

    10/11/2015

    10

    RISCO DE PROPAGAO DOINCNDIODeve ser entendido como aprobabilidade do incndio, que atingiu ainflamao generalizada nocompartimento de origem, propagar-separa outros compartimentos do edifcioe/ou edifcios adjacentes.

    RISCO PROPRIEDADE a probabilidade dos fenmenosassociados ao incndio (fumaa, gasese calor) provocarem danos aos

    materiais e equipamentos contidos noedifcio, bem como aos seus elementosconstrutivos e aos edifcios adjacentes.

    RISCO VIDA HUMANA a probabilidade dos fenmenosassociados ao incndio (deficincia deoxignio, gases nocivos, fumaa ecalor) provocarem injria aos ocupantesdo edifcio (usurios e pessoas queefetuam as intervenes de combate eresgate).

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    11/33

    10/11/2015

    11

    DEFINIO

    So substncias slidas, lquidas ou gasosasque geralmente so colocadas no interior derecipientes denominados extintores deincndios dos mais variados tipos, tamanhos emodelos, para serem prontamente utilizadosem caso de princpio de incndio.

    TIPOS DE AGENTES EXTINTORES

    gua;Agentes extintores de Espuma;Agentes extintores de gs

    carbnico;Agentes extintores qumicos secos;Agentes extintores halogenados.

    GUA (H2O)

    o agente de uso mais comum, maisbarato e encontrado (em boa partedas vezes) em quantidades razoveis. tambm utilizado e outros sistemascomo de hidrantes, mangotinhos esprinkler. Possui propriedades deresfriamento, abafamento, diluio eemulsionamento.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    12/33

    10/11/2015

    12

    ESPUMA um agregado de bolhas cheias degs, geradas mecanicamente desolues aquosas e usadaprincipalmente para formar uma capaflutuante de cobertura sobre o fogo,impedindo a realimentao com ooxignio.

    GS CARBNICO (CO2)O CO2 reduz a concentrao de O2 naatmosfera por diluio a um ponto queno mais seja possvel a combusto,retirando do fogo, portanto, o elemento

    mais precioso para sua evoluo, que ocomburente.Entretanto, no compatvel com a vida.No deve ser utilizado em ambientessem ventilao.

    AGENTE QUMICO SECORefere-se aos ps extintores com base embicarbonato de Sdio finamentepulverizado."Agente qumico seco universal", refere-se aps extintores com base em fosfato deamnia.P seco" identifica agentes pulverizados,para uso principalmente em metaispirofricos.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    13/33

    10/11/2015

    13

    HALOGENADOS

    So compostos que tem na suacomposio qumica carbono mais oflor, cloro, bromo ou iodo.Existem dois tipos de agente: o lquidovaporizante e o gs liquefeito, ambosexpelidos mediante um propelentegasoso (ex. nitrognio).

    HALOGENADOS

    Os extintores que usavam comoagente extintor o Halon 1211(hidrocarbonetos halogenados), foramretirados do mercado por motivos de

    que a altas temperaturas propiciava aformao de substncias txicas, almde utilizar gases que destroem acamada de oznio.

    OUTROS AGENTESAlm dos j citados, podemosconsiderar como agentesextintores terra, areia, cal, talco,etc. Estes porm so aplicados portcnicas diferenciadas (noutilizam extintores portteis).

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    14/33

    10/11/2015

    14

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO --LEGISLAOLEGISLAO

    Relativo elaborao de Projetos,as Normas visam estabelecer ecumprir uma padronizaointernacional dos diversoselementos do desenho tcnico demodo a facilitar os procedimentosde uso, consulta leitura, execuo(construo) e reviso.

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO --LEGISLAOLEGISLAO

    As Normas Tcnicas Brasileiras daABNT devem ser registradas peloINMETRO (Instituto Nacional deMetrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial). As principaisque se aplicam diretamente aodesenho tcnico (projetos) e deArquitetura e Engenharia so:

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO

    NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNTABNT NBR 8.196:1999 - Desenho

    tcnico - Emprego de escalas;ABNT NBR 8.403:1984 - Aplicao de

    linhas em desenhos - Tipos de linhas -Larguras das linhas Procedimento;

    ABNT NBR 9.050:2005 Acessibilidade aedificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos;

    ABNT NBR 10.067:1995 - Princpiosgerais de representao em desenhotcnico Procedimento;

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    15/33

    10/11/2015

    15

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 10.068:1987 - Folha dedesenho - Leiaute e dimenses Padronizao;

    ABNT NBR 10.126:1987 - Cotagem emdesenho tcnico Procedimento;

    ABNT NBR 10.582:1988 - Apresentaoda folha para desenho tcnico Procedimento;

    ABNT NBR 10.647:1989 Desenhotcnico Norma Geral;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 12.298:1995- Representaode rea de corte por meio de hachurasem desenho tcnico Procedimento;

    ABNT NBR 13.142:1999 - Desenhotcnico - Dobramento de cpia;

    ABNT NBR 13.531:1995 -Elaborao deprojetos de edificaes - Atividadestcnicas;

    ABNT NBR 13.531:1995 -Elaborao deprojetos de edificaes - Atividadestcnicas;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO

    NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNTAlm destas existem dezenas de normasoutras que regulamentam a elaborao dosdesenhos e projetos de modalidadesespecficas e variadas da engenharia,incluindo as daEngenharia de Seguranado Trabalho. Entre os exemplos dasNorma Tcnicas da ABNT ligadosdiretamente aos projetos e instalaes depreveno e combate a incndios epnico, podemos citar:

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    16/33

    10/11/2015

    16

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 5.667-1:2006 - Hidrantesurbanos de incndio de ferro fundidodctil;

    ABNT NBR 6.135:1992 - Chuveirosautomticos para extino de incndio Especificao;

    ABNT NBR 9.077:2001 - Sadas deemergncia em edifcios;

    ABNT NBR ISO 3.864-1:2013- Smbolosgrficos Cores e sinais de segurana;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR ISO 7.240-2:2012- Sistemasde deteco e alarme de incndio;

    ABNT NBR 10.897:2014 - Sistemas deproteo contra incndio por chuveirosautomticos Requisitos;

    ABNT NBR 11.836:1991 - Detectoresautomticos de fumaa para proteocontra incndio;

    ABNT NBR 12.615:1992 - Sistema decombate a incndio por espuma Procedimento;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO

    NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNTABNT NBR 12.693:2013 - Sistemas de

    proteo por extintor de incndio;ABNT NBR 12.779:2009 - Mangueira de

    incndio - Inspeo, manuteno ecuidados;

    ABNT NBR 13.231:2014 - Proteocontra incndio em subestaes eltricas;

    ABNT NBR 13.434-1:2004 - Sinalizaode segurana contra incndio e pnico;

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    17/33

    10/11/2015

    17

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 13.714:2000 - Sistemas dehidrantes e de mangotinhos para combatea incndio;

    ABNT NBR 13.860:1997 - Glossrio determos relacionados com a seguranacontra incndio

    ABNT NBR 14.100:1998 - Proteocontra incndio - Smbolos grficos paraprojeto;

    ABNT NBR 14.276:2006 - Brigada deincndio Requisitos;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 14.608:2007 - Bombeiroprofissional civil;

    ABNT NBR 14.432:2001 - Exigncias deresistncia ao fogo de elementosconstrutivos de edificaes Procedimento;

    ABNT NBR 14.870-1:2013 - Esguicho paracombate a incndio;

    ABNT NBR 14.880:2014 - Sadas deemergncia em edifcios Escada desegurana;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO

    NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNTABNT NBR 15.219:2005 - Plano de

    emergncia contra incndio Requisitos;

    ABNT NBR 15.661:2012 - Proteocontra incndio em tneis;

    ABNT NBR 15.808:2013 - Extintoresde incndio portteis;

    ABNT NBR 15.809:2013 - Extintoresde incndio sobre rodas;

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    18/33

    10/11/2015

    18

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO NORMAS DA ABNTNORMAS DA ABNT

    ABNT NBR 17.240:2010 - Sistemas dedeteco e alarme de incndio Projeto,instalao, comissionamento e manutenode sistemas de deteco e alarme deincndio Requisitos.

    Devem tambm ser observadas asrecomendaes de outros entes oficiais deprojetos:

    Regulamentaes do INMETRO (InstitutoNacional de Metrologia) para projetosenvolvendo mquinas e equipamentos;

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO REGULAMENTAESREGULAMENTAES

    Instrues e resolues dos rgos dosistemaCREA / CONFEA e CAU;

    Exigncias das Concessionrias dosServios Pblicos (em Salvador-Ba:EMBASA guas e Saneamentos,COELBA energia eltrica, CBM - Corpode Bombeiros Militar, etc.);

    Normas Regulamentadoras (NRs) doMinistrio do Trabalho e Emprego MTE,para edificaes no residenciais (quecontenham trabalhadores);

    As especificaes dos fabricantes demateriais e equipamentos quanto ao seumodo de aplicao e utilizao;

    Determinaes de rgos pblicos deDefesa do Meio Ambiente (MMA -Ministrio do Meio Ambiente, CONAMA,CRA, IBAMA, etc.);

    Normas internacionais. Ex.: NFPA (USA); Alm da legislao vigente aplicvel, tanto

    em nvel Municipal como Estadual eFederal.

    ELEMENTOS DE PROJETOELEMENTOS DE PROJETO

    REGULAMENTAESREGULAMENTAES

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    19/33

    10/11/2015

    19

    Base CAD ou simplesmente CAD o

    nome que foi dado aos softwares(programas) de computador criadosprincipalmente para elaborao dedesenhos tcnicos e de projetos eplantas. CAD um termo em ingls quesignifica: Computer Aided Design quetraduzindo tem-se: desenho auxiliado porcomputador. Plataforma BIM e o Revit.

    PROGRAMAS DA BASE CADPROGRAMAS DA BASE CAD

    Observem ento as representaes aseguir:

    Linha grossa ou linha de trao forte

    Linha mdia ou linha de trao mdioLinha fina ou linha de trao fino

    Linha Grossa ou Linha de traoforte- As linhas grossas e de traomais forte so utilizadas pararepresentar os elementos maispesados do desenho (ex.: linhas dehidrulica de hidrantes e sprinklers)e as linhas de indicao dos cortes(arquitetnico).

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    20/33

    10/11/2015

    20

    Linha mdia ou linha de trao mdio- representam elementos levescortados ou tudo que esteja prximo doplano de corte e de planta, comopeitoris, layouts de mveis eeletrodomsticos. Nos PCIP,representamos as simbologias deequipamentos (hidrantes, extintores,etc.).

    Linha fina ou linha de trao fino -representam os elementos que estejammais afastados do plano de corte e naplanta baixa, geralmente os elementosque estejam em nvel de solo. Nos PCIPsrepresentamos todos elementos que nofazem parte do projeto de segurana (ex.:componentes do projeto arquitetnico paredes, portas, janelas, etc.).

    Linha contnuas - representam oselementos que so vistos (traosmais finos) ou que so cortados(traos mais grossos) pelos planoshorizontais de planta baixa e verticalde cortes. Representam tambmlinhas de cota, linhas de chamada eindicao de textos, etc.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    21/33

    10/11/2015

    21

    Linhas tracejadas - representam oselementos que em plantas de reformas serodemolidos (sempre com traos finos). Algunsprofissionais representam esquadrias altas, oque no aconselha-se, pois pode causarconfuso de interpretao em um projeto comelementos a demolir. Outros representamcomo projeo abaixo, ou elementosinvisveis, isto , elementos que esto abaixoou atrs de outros (exemplo: um armrio sobuma bancada).

    Linhas de trao e ponto - representamem planta baixa elementos que estejamacima do plano horizontal (ex.: projeesde pavimentos superiores, marquises,

    balanos, etc.) ou eixos de pilares e emcorte representam elementos que estejamantes do plano vertical de corte (ex.:

    janelas que no so interceptadas peloplano de corte).

    Linhas de trao longo com traocurto (ou ponto) quandorepresentadas com traos longos eespessura maior que 0.5 mm,indicam as linhas de cortes. Comespessura fina (0.1 mm) indicameixos de simetria.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    22/33

    10/11/2015

    22

    ESCALAS

    Escala a relao que indica a proporoentre uma medida representada nodesenho e a dimenso real do objeto.Definio da Norma NBR 8.196: Escala :relao da dimenso linear de umelemento e/ou um objeto apresentado nodesenho original para a dimenso real domesmo e/ou do prprio objeto.

    MEDIDA DO DESENHOMEDIDA REAL

    ESCALAS

    ESCALA =

    ESCALAS

    Escala Numrica: A representao informada numericamente pela proporoentre as dimenses reais e as dimensesdo desenho, atravs da razo entre asmedidas. O smbolo que configura a razo(diviso) podem ser representado por doispontos ( : ) ou por uma barra ascendente( / ). Ex.: escala 1:25; 1/50; 5:1; 1/100.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    23/33

    10/11/2015

    23

    ESCALASEscalas Grficas: Apresenta-se sob aforma de um segmento de reta graduadaproporcional escala utilizada.

    Escala Grfica Disponvel em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/geografia/escala/01.html.

    ESCALA P!"C!PA!S APL!CA#$ES

    %:%& %:'& %:( e %:%) *etalhamentos +onstrutivos

    %:') e %:'( *etalhes de instalaes hidr,uli+as e esgoto& detalhes +onstrutivos& et+-

    % :( ) Es +a la ma is us ua l e indi+ ad a pa ra pro .et os de ed if i+ a es -

    % :/ ( E s+al a p ou +o ut il i0ad a no s pr o. etos d e e di fi +a es - 1s ve0es ut il i0ad a para

    ade2uar um desenho a uma pran+ha padroni0ada-

    %:%)) 3ti li0ada somente 2uando invi,vel o uso de %:()- 4ambm para Plantas de

    situao& paisagismo& topografia& estudos preliminares& antepro.etos& et+-5

    %:')) e %:'() Plantas& +ortes e fa+hadas de grandes pro.etos 6e7-: edif8+ios9& plantas de

    situao& lo+ali0ao& paisagismo e desenho urbano

    %:()) e %:%))) Planta de lo+ali0ao& paisagismo& urbanismo e topografia%:'))) e %:())) Levantamentos aerofotogramtri+os& pro.etos de urbanismo e 0oneamento5

    pro.etos vi,rios-

    %:%)-))) e %:'(-))) Planta +adastral de +idades& grandes propriedades rurais ou industriais&

    pro.etos de reflorestamento& et+-

    %:()-))) e %:%))-))) Cartas de muni+8pios& Planos *iretores 3rbanos

    %:'))-))) a

    %:%)-)))-)))

    apas de estados& pa8ses& +ontinentes& et+-

    COTAS

    So elementos que so implantados nosdesenhos para quantificar numericamenteas dimenses. Podem ser implantados deforma horizontal, vertical e oblqua.

    1,50

    1,

    50

    1,50

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    24/33

    10/11/2015

    24

    COTASDICAS: Nmeros sempre acima e esquerda; Cotas no podem ter nmeros em sentido oposto; Cotas com extremidades em trao oblquo, estes

    sero sempre ascendentes; As cotas preferencialmente no passaram por dentro

    do desenho e sobre desenhos auxiliares externos; Uma cotagem de um projeto classificada como boa

    quando demonstra todas as medidas semnecessidade de uso de equipamentos (ex. rgua,escalmetro).

    Para efeito de execuo dos PCIPs adotam-se comopadro as unidades de medida a seguir:a) rea de construo m (metros quadrados);b) Dimetros das tubulaes e esguicho - mm(milmetros);c) Altura de Reservatrios - m (metros);

    d) Capacidade de Reservatrios m (metros cbicosd'gua);e) Vazo I / min. (litros por minuto);f) Perda de Carga no Sistema - mca (metros de coluna

    d'gua) eg) Distncia Linear de Tubulao- m (metros).

    QUADRO DE LEGENDA OU CARIMBO

    A legenda ou quadro de legenda ou identificao conhecido popularmente no meio profissional porcarimbo. E porque carimbo?

    Porque um elemento que deve ser praticamenteigual em todas as plantas e tem a finalidade deuniformizar as informaes. No pode ter dimensese formatos diferenciados em um nico projeto, poisdificulta a leitura e catalogao. Ressalva asinformaes de numerao, contedo das plantas eescala, se houver diferenciadas nas diversas plantas.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    25/33

    10/11/2015

    25

    Geralmente os carimbos tm dimenso de7,5 cm (altura) por 17,5 cm(comprimento). A altura mais varivel,porm a largura tem sido mantida comopadro, pois, somado com 1 cm demargem direita, mais 2,5 de margemesquerda, fecha os 21 cm (medida menordo A4), quando dobradas as pranchas.

    DIMENSES DOS FORMATOS

    Os desenhos tcnicos e projetosso reproduzidos em"pranchas", isto , folhas depapel onde o espao utilizvel delimitado por linhasdenominadas de margens e area total da prancha delimitada por uma linhachamada linha de corte.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    26/33

    10/11/2015

    26

    ;OA4O

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    27/33

    10/11/2015

    27

    PROJETO LEGAL OU PROJETO DE

    LICENCIAMENTOCorresponde ao conjunto de desenhos que encaminhado aos rgos pblicos defiscalizao de projetos. Por este motivo, possuialgumas regras prprias de apresentao,variando de cidade em cidade. Costuma-setrabalhar nas mesmas escalas do projetoexecutivo. Contm os elementos e dadosnecessrios aprovao pelos rgos pblicos,de forma a obter as licenas e efetuar ligaesprovisrias dos servios pblicos.

    PROJETO EXECUTIVO OU PROJETO DEEXECUOEsta a etapa final de trabalhos com aconfeco dos desenhos que soencaminhados obra, sendo, portanto, a maistrabalhada. Devem ser desenhados todos osdetalhes construtivos, com um nvel decomplexidade adequado realizao daconstruo. O ideal trabalhar o projeto emescalas como 1:50 ou 1:75, e os detalhamentosem escalas de 1:20, 1:10, 1:5.

    PROJETO EXECUTIVO OU PROJETO DEEXECUONa entrega final do PCIP alm dos desenhos, deveroestar inclusos (anexados) no pacote (conjunto deDocumentos Tcnicos) denominado Projeto Executivooutros documentos: Memoriais de Clculos e Descritivos; Especificaes Tcnicas e Relao de Materiais; Planilhas de Quantitativos e Oramentos, incluindotodos os custos para a execuo das obras deconstruo das instalaes necessrias; Cronogramas Fsicos e Financeiros de Execuodas Instalaes.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    28/33

    10/11/2015

    28

    PLANTA DE SITUAO: a que registra a edificaodentro do lote. Representa-se tambm: todo o permetroexterno da edificao e de seus anexos, se houver (ex.:guarita, casa de gs, depsito de lixo, etc.); os principaisacessos e da rua de acesso com os respectivosequipamentos urbanos (calada, poste, hidrantes, rvores,equipamentos pblicos); representao das linhas dacobertura e outros elementos componentes desta(reservatrio superior, casa de mquinas de elevadores,central de ar condicionado, etc.). Se o projeto nocontemplar planta de cobertura, deve ainda indicar asespecificaes do tipo de cobertura, inclinao dacobertura, calhas, rufos, etc.Geralmente nesta planta feito o Projeto SPDA.

    PLANTA BAIXA: a representao grfica de

    um plano horizontal, vista de maneira

    ortogrfica (perpendicular). semelhante

    viso de cima da edificao sem a cobertura.

    Tecnicamente falando, um plano horizontal

    imaginrio (como um raio laser) que corta a

    casa na altura mdia de 1,20 a 1,50 m (em

    relao ao piso do pavimento em questo) e

    acrescido de informaes tcnicas.

    Plano de seccionamento de uma planta baixa Fonte: Livro Desenho Arquitetnico de Lamartine Oberg.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    29/33

    10/11/2015

    29

    PLANTA BAIXA:Quando uma construo trrea, elanormalmente s possui uma nicaplanta baixa. Nas edificaes commais de um pavimento, ter anecessidade de elaborar plantas paracada pavimento.

    SEES OU CORTES LONGITUDINAIS ETRANSVERSAIS: De maneira anloga splantas baixas, os cortes so desenhos onde aedificao representada como se tivesse sidocortada por planos imaginrios feita na vertical

    (como um raio laser) que interceptam asparedes, janelas, portas e lajes. Deve-sesempre elaborar no mnimo dois cortes em cadaprojeto e sempre em direes ortogonais (um

    longitudinal e outro transversal).

    Plano de seccionamento de um corte Fonte: Livro Desenho Arquitetnico de Lamartine Oberg.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    30/33

    10/11/2015

    30

    FACHADA OU VISTA OUELEVAO: representam um planovertical do local externo da edificaoque se deseja observar. No aplicado em projetos PCIP.

    Memoriais Descritivos e de Clculos:Em PCIP, oprofissional descreve: caractersticas da edificao;as Normas e Leis adotadas e obedecidas para arealizao dos projetos; bibliografia consultada;Memorial Descritivo de Proteo Contra Incndio(quantidades e tipos de extintores, capacidade dos

    reservatrios, presso e vazo das bombas,sistema de proteo de espuma, chuveirosautomticos, sistema de alarme, sistema dedeteco, etc.); clculo detalhado (abertos) dosquantitativos constantes nas planilhas dequantitativos e oramentria; etc.

    ESPECIFICAES TCNICAS: se constituemjuntamente com os desenhos (plantas, cortes efachadas) e as planilhas de quantidades e oramentoscomo o trip fundamental para executar a construodas instalaes e, portanto, devem estar em perfeitasintonia para que apresentem os resultados esperados.Tm como finalidade complementar a parte grfica doprojeto. Os desenhos no comportam a colocao decaracteres de todos os materiais empregados noprojeto. As especificaes ento tm funo de informartodos os pormenores tcnicos, tanto de caractersticasconstitutivas dos materiais como forma de colocao,implantao e assentamento nas obras.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    31/33

    10/11/2015

    31

    PLANILHAS DE QUANTITATIVOS E CUSTOS:Orar quantificar insumos, mo de obra, ouequipamentos necessrios realizao de umaobra ou servio bem como os respectivos custos eo tempo de durao dos mesmos. Alm dos itensde materiais e servios preciso incluir nasplanilhas um percentual denominado Benefcios deDespesas Indiretas BDI, que tem por finalidadecobrir todas as despesas que classificam-se comoindiretas (administrao local, aluguel deequipamentos, cargas tributrias especficas, lucro,EPIs dos profissionais, etc.).

    PLANILHAS DE QUANTITATIVOS E CUSTOS:

    CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO: Ocronograma fsico ou de execuo se referea uma definio de metas cronolgicas paraexecuo de etapas ou fases dos servios,com previso de incio e fim, enquanto quecronograma financeiro ou de desembolsoprev a transferncia de recursosfinanceiros, em conformidade com aexecuo das metas, etapas e fases doCronograma fsico.

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    32/33

    10/11/2015

    32

    CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO:

    ABNT NBR 9077. Sadas de emergnciaem edifcios. Braslia: Rio de Janeiro, 2001.

    DECRETO N 23.252. ESTABELECE

    NORMAS DE PROTEO CONTRAINCNDIO E PNICO. Gabinete do Prefeitode Salvador, 18 de Setembro de 2002.

    REFERNCIAS

    DECRETO N 13.408. ESTABELECENORMAS DE PROTEO CONTRAINCNDIO E PNICO. Gabinete do Prefeitode Salvador, 10 de Dezembro de 2001.

    LEI N 3.077. ESTABELECE NORMAS DEPROTEO CONTRA INCNDIO E PNICO.Cmara Municipal de Salvador, 05 deDezembro DE 1979.

    REFERNCIAS

  • 7/24/2019 PCIE_Aula 02.11

    33/33

    10/11/2015

    LEI N LEI N 3.903. Institui normasrelativas execuo de obras do Municpiodo Salvador. Cmara Municipal de Salvador,25 de Julho de 1988.

    Oberg, L. Desenho Arquitetnico. 22.Edio. Rio de Janeiro - Ed. Ao Livro TcnicoS.A. 1976.

    REFERNCIAS

    Ao constatar um princpio deincndio, ligue imediatamentepara o Corpo de Bombeiros(telefone: 193).Fornea informaes precisas.

    Octvio NetoArquiteto / Eng. Seg. Trabalho

    (71) 9147 - 7174

    octavio.neto ig.com.br