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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Recuperação Paralela do Eixo Geometrias: Tratamento Analítico: tema Educação Os Parâmetros Curriculares Nacionais

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Education


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  1. 1. Os Parmetros Curriculares Nacionais
  2. 2. COMPONENTES DO GRUPO POLO CACEQUI Franciele Mara de Oliveira Keli Salvador da Silva Priscila Lannes Rafael Barcellos Martins
  3. 3. PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS: O QUE SO? Os Parmetros Curriculares Nacionais PCN so diretrizes elaboradas pelo governo que constituem um referencial de qualidade para a educao em todo pas. OBJETIVO Propiciar subsdios elaborao e reelaborao do currculo, tendo em vista um projeto pedaggico em funo da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor.
  4. 4. FUNO DOS PCNS Orientar e garantir a coerncia dos investimentos no sistema educacional. Metas dos PCNs Uma crescente igualdade de direitos entre cidados, baseando-se nos princpios democrticos, sem a pretenso de resolver todos os problemas da qualidade da educao brasileira.
  5. 5. BREVE HISTRICO At 1996 esteve estruturado nos termos previstos da Lei Federal n 5.692, de 11 agosto de 1971 1980 - Propostas foram reformuladas, segundo as tendncias educacionais do perodo; 1990 Conferncia Mundial de Educao para Todos; 1993 - 2003 Plano Decenal de Educao Para Todos; 1996 - LDB n 9.394 Consolida e amplia o dever do poder poltico para com a Educao em geral.
  6. 6. Os PCN, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laos entre ensino e sociedade e apresentar ideias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCN no so uma coleo de regras e sim, um pilar para a transformao de objetivos, contedo e didtica do ensino.
  7. 7. PCNs do Ensino Fundamental O ensino proposto pela LDB est em funo do objetivo maior do ensino fundamental, que o de propiciar a todos formao bsica para a cidadania, a partir da criao na escola de condies de aprendizagem para: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo; II - a compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
  8. 8. III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores; IV - O fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social (art. 32).
  9. 9. PRINCPIOS E FUNDAMENTOS DOS PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS Prticas educativas adequadas s necessidades sociais, polticas, econmicas e culturais considerando o interesse e motivaes dos alunos; Aprendizagens essenciais para a formao de sujeitos autnomos, crticos, participativos, capazes de atuar com competncia e dignidade na sociedade em que vivem; Domnio da lngua falada e escrita, os princpios da reflexo matemtica, as coordenadas espaciais e temporais que organizam a percepo do mundo, os princpios da explicao cientfica, as condies de fruio da arte e das mensagens estticas, domnios de saber tradicionalmente presentes nas diferentes concepes do papel da educao no mundo democrtico, at outras tantas exigncias que se impem no mundo contemporneo.
  10. 10. NATUREZA E FUNO DOS PARMETROS CURIICULARES NACIONAIS Estabelecimento de uma referncia curricular comum para todo o Pas, ao mesmo tempo que fortalece a unidade nacional e a responsabilidade do Governo Federal com a educao, busca garantir, tambm, o respeito diversidade que marca cultural do Pas, mediante a possibilidade de adaptaes que integrem as diferentes dimenses da prtica educacional
  11. 11. Parmetros Curriculares Nacionais so abertos e flexveis, pois, por sua natureza, exigem adaptaes para a construo do currculo de uma Secretaria ou mesmo de uma escola. No se impem como uma diretriz obrigatria: o que se pretende que ocorram adaptaes, por meio do dilogo, entre estes documentos e as prticas j existentes, desde as definies dos objetivos at as orientaes didticas para a manuteno de um todo coerente
  12. 12. FUNDAMENTOS DOS PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS A orientao proposta nos Parmetros Curriculares Nacionais reconhece a importncia da participao construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da interveno do professor para a aprendizagem de contedos especficos que favoream o desenvolvimento das capacidades necessrias formao do indivduo. Os Parmetros Curriculares Nacionais adotam como eixo o desenvolvimento de capacidades do aluno, processo em que os contedos curriculares atuam no como fins em si mesmos, mas como meios para a aquisio e desenvolvimento dessas capacidades. Nesse sentido, o que se tem em vista que o aluno possa ser sujeito de sua prpria formao, em um complexo processo interativo em que tambm o professor se veja como sujeito de conhecimento.
  13. 13. ESCOLA E CONSTITUIO DA CIDADANIA A importncia dada aos contedos revela compromisso da instituio escolar em garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente. Os mesmos so instrumentos para o desenvolvimento, a socializao, o exerccio da cidadania democrtica; devem estar em consonncia com as questes sociais que marcam cada momento histrico No contexto dos PCNs se concebe a educao escolar como uma prtica que desenvolve capacidades e aprendizagem dos contedos necessrios para a compreenso da realidade e participao em relaes sociais, polticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condies fundamentais para o exerccio da cidadania na construo de uma sociedade democrtica e no excludente
  14. 14. Aprender e ensinar, construir e interagir Construtivismo O conhecimento no construdo de fora para dentro, mas sim uma construo histrica e social, na qual interferem fatores de ordem cultural e psicolgica. A atividade construtiva, fsica ou mental, permite interpretar a realidade e construir significados, ao mesmo tempo que permite construir novas possibilidades de ao e de conhecimento. O conhecimento resultado de um complexo e intrincado processo de modificao, reorganizao e construo, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os contedos escolares.
  15. 15. Aprendizagem significativa Cabe ao educador, por meio da interveno pedaggica, promover a realizao de aprendizagens com o maior grau de significado possvel, uma vez que esta nunca absoluta sempre possvel estabelecer alguma relao entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de observao, reflexo e informao que o sujeito j possui. No a aprendizagem que deve se ajustar ao ensino, mas sim o ensino que deve potencializar a aprendizagem
  16. 16. ORGANIZAO DOS PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS Nos Parmetros Curriculares Nacionais, optou-se por um tratamento especfico das reas, em funo da importncia instrumental de cada uma, mas contemplou-se tambm a integrao entre elas. Quanto s questes sociais relevantes, reafirma-se a necessidade de sua problematizao e anlise, incorporando-as como temas transversais. As questes sociais abordadas so: tica, sade,meio ambiente, orientao sexual e pluralidade cultural.
  17. 17. Quanto ao modo de incorporao desses temas no currculo, prope-se um tratamento transversal, tendncia que se manifesta em algumas experincias nacionais e internacionais, em que as questes sociais se integram na prpria concepo terica das reas e de seus componentes curriculares.
  18. 18. TEMAS TRANSVERSAIS No constituem novas reas, mas antes um conjunto de temas que aparecem transversalizados nas reas definidas, isto , permeando a concepo, os objetivos, os contedos e as orientaes didticas de cada rea, no decorrer de toda a escolaridade obrigatria. A transversalidade pressupe um tratamento integrado das reas e um compromisso das relaes interpessoais e sociais escolares com as questes que esto envolvidas nos temas, a fim de que haja uma coerncia entre os valores experimentados na vivncia que a escola propicia aos alunos e o contato intelectual com tais valores.
  19. 19. tica, Sade, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientao Sexual, eleitos por envolverem problemticas sociais atuais e urgentes, consideradas de abrangncia nacional e at mesmo de carter universal.
  20. 20. Autonomia A autonomia refere-se capacidade de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em funo de metas eleitas, governar-se, participar da gesto de aes coletivas, estabelecer critrios e eleger princpios ticos, etc. A Autonomia fala de uma relao emancipada, ntegra com as diferentes dimenses da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sociopolticos . Manter uma postura crtica comparando diferentes vises e reservando para si o direito de concluso, por exemplo , ela no ocorre sem o desenvolvimento da autonomia moral (capacidade tica) e emocional que envolvem auto-respeito, respeito mtuo, segurana, sensibilidade, etc.
  21. 21. Diversidade As adaptaes curriculares previstas nos nveis de concretizao apontam a necessidade de adequar objetivos, contedos e critrios de avaliao, de forma a atender a diversidade existente no Pas. Essas adaptaes, porm, no do conta da diversidade no plano dos indivduos em uma sala de aula. A educao escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. atribuio do professor considerar a especificidade do indivduo, analisar suas possibilidades de aprendizagem e avaliar a eficcia das medidas adotadas.
  22. 22. A ateno diversidade deve se concretizar em medidas que levem em conta no s as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispe, mas tambm seus interesses e motivaes. Esse conjunto constitui a capacidade geral do aluno para aprendizagem em um determinado momento. A atuao do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais, culturais e a histria educativa de cada aluno, como tambm caractersticas pessoais de dficit sensorial, motor ou psquico, ou de superdotao intelectual.
  23. 23. Deve-se dar especial ateno ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a auto-estima. Trata-se de garantir condies de aprendizagem a todos os alunos, seja por meio de incrementos na interveno pedaggica ou de medidas extras que atendam s necessidades individuais.
  24. 24. CONTEDOS Meio para que os alunos desenvolvam suas capacidades. Fatos Conceitos Procedimentos Valores Atitudes
  25. 25. AVALIAO: processo e professor Parte integrante e intrnseca ao processo educacional. Contnua e sistematicamente Funo: alimentar, sustentar e orientar a interveno pedaggica. Subsidia o professor com elementos para uma reflexo contnua sobre a sua prtica Criao de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos
  26. 26. A avaliao no PCN: Resumo Elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino Conjunto de aes cujo objetivo o ajuste e a orientao da interveno pedaggica para que o aluno aprenda da melhor forma Conjunto de aes que busca obter informaes sobre o que foi aprendido e como Elemento de reflexo contnua para o professor sobre sua prtica educativa Instrumento que possibilita ao aluno tomar conscincia de seus avanos, dificuldades e possibilidades Ao que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e no apenas em momentos especficos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho
  27. 27. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Compreender a cidadania como participao social e poltica, assim como exerccio de direitos e deveres polticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperao e repdio s injustias, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; Posicionar-se de maneira crtica, responsvel e construtiva nas diferentes situaes sociais, utilizando o dilogo como forma de mediar conflitos e de tomar decises coletivas; Conhecer caractersticas fundamentais do Brasil nas dimenses sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noo de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinncia ao Pas;
  28. 28. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimnio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e naes, posicionando-se contra qualquer discriminao baseada em diferenas culturais, de classe social, de crenas, de sexo, de etnia ou outras caractersticas individuais e sociais; Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interaes entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiana em suas capacidades afetiva, fsica, cognitiva, tica, esttica, de inter-relao pessoal e de insero social, para agir com perseverana na busca de conhecimento e no exerccio da cidadania;
  29. 29. Conhecer e cuidar do prprio corpo, valorizando e adotando hbitos saudveis como um dos aspectos bsicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relao sua sade e sade coletiva; Utilizar as diferentes linguagens verbal, matemtica, grfica, plstica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idias, interpretar e usufruir das produes culturais, em contextos pblicos e privados, atendendo a diferentes intenes e situaes de comunicao; Saber utilizar diferentes fontes de informao e recursos tecnolgicos para adquirir e construir conhecimentos; Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolv-los, utilizando para isso o pensamento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidade de anlise crtica, selecionando procedimentos e verificando sua adequao.
  30. 30. CONSIDERAES FINAIS A qualidade da Educao no depende somente da vontade de um ou outro professor, mas da participao em conjunto de todos que fazem parte do contexto escolar para as tomadas de decises sobre os aspectos e prticas didticas. As metas no se efetivaro a curto prazo, preciso tempo e recursos. Os PCNs servem de instrumentos para que se efetive as mudanas necessrias uma educao de qualidade.