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Rio de Janeiro

2008

Liedi Bariani Bernucci

Laura Maria Goretti da Motta

Jorge Augusto Pereira Ceratti

Jorge Barbosa Soares

Pavimentação asfálticaFormação básica para engenheiros

3ª. Reimpressão

2010

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PAtRoCinAdoReS

Petrobras – Petróleo Brasileiro S. A.

Petrobras distribuidora

Abeda – Associação Brasileira das empresas distribuidoras de Asfaltos

Copyright © 2007 Liedi Bariani Bernucci, Laura Maria Goretti da Motta,

Jorge Augusto Pereira Ceratti e Jorge Barbosa Soares

P338 Pavimentação asfáltica : formação básica para engenheiros / Liedi Bariani Bernucci... [et al.]. – Rio de Janeiro : PetRoBRAS: ABedA,2006.504 f. : il.

inclui Bibliografias.Patrocínio PetRoBRAS

1. Asfalto. 2. Pavimentação. 3. Revestimento asfáltico. 4. Mistura.i. Bernucci, Liedi Bariani. ii. Motta, Laura Maria Goretti da. iii. Ceratti,Jorge Augusto Pereira. iV. Soares, Jorge Barbosa.

Cdd 625.85

CooRdenAção de PRodução

trama Criações de Arte

PRoJeto GRáFiCo e diAGRAMAção

Anita Slade

Sonia Goulart

deSenhoS

Rogério Corrêa Alves

ReViSão de texto

Mariflor Rocha

CAPA

Clube de idéias

iMPReSSão

Gráfica imprinta

Ficha catalográfica elaborada pela Petrobras / Biblioteca dos Serviços Compartilhados

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APRESENTAÇÃO

tendo em vista a necessidade premente de melhoria da qualidade das rodovias brasileiras e a importância da ampliação da infra-estrutura de transportes, a Pe-tróleo Brasileiro S.A., a Petrobras distribuidora S.A. e a Associação Brasileira das empresas distribuidoras de Asfaltos – Abeda vêm investindo no desenvolvimento de novos produtos asfálticos e de modernas técnicas de pavimentação. Para efeti-vamente aplicar estes novos materiais e a recente tecnologia, é preciso promover a capacitação de recursos humanos.

Assim, essas empresas, unidas em um empreendimento inovador, conceberam uma ação para contribuir na formação de engenheiros civis na área de pavimenta-ção: o Proasfalto – Programa Asfalto na universidade. este projeto arrojado foi criado para disponibilizar material didático para aulas de graduação de pavimentação visan-do oferecer sólidos conceitos teóricos e uma visão prática da tecnologia asfáltica.

Para a elaboração do projeto didático, foram convidados quatro professores de renomadas instituições de ensino superior do Brasil. iniciou-se então o projeto que, após excelente trabalho dos professores Liedi Bariani Bernucci, da universidade de São Paulo, Laura Maria Goretti da Motta, da universidade Federal do Rio de Janei-ro, Jorge Augusto Pereira Ceratti, da universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Jorge Barbosa Soares, da universidade Federal do Ceará, resultou no lançamento deste importante documento.

o livro Pavimentação Asfáltica descreve os materiais usados em pavimentação e suas propriedades, além de apresentar as técnicas de execução, de avaliação e de restauração de pavimentação. A forma clara e didática como o livro apresenta o tema o transforma em uma excelente referência sobre pavimentação e permite que ele atenda às necessidades tanto dos iniciantes no assunto quanto dos que já atuam na área.

A universidade Petrobras, co-editora do livro Pavimentação Asfáltica, sente-se honrada em participar deste projeto e cumprimenta os autores pela importante ini-ciativa de estabelecer uma bibliografia de consulta permanente sobre o tema.

Petróleo Brasileiro S.A. – PetrobrasPetrobras distribuidora S.A. – AsfaltosAbeda – Associação Brasileira das empresas distribuidoras de Asfaltos

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PReFáCio 7

1 Introdução 9

1.1 PAViMento do Ponto de ViStA eStRutuRAL e FunCionAL 9

1.2 uM BReVe hiStÓRiCo dA PAViMentAção 11

1.3 SituAção AtuAL dA PAViMentAção no BRASiL 20

1.4 ConSideRAçÕeS FinAiS 22

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 24

2 Ligantes asfálticos 25

2.1 intRodução 25

2.2 ASFALto 26

2.3 eSPeCiFiCAçÕeS BRASiLeiRAS 58

2.4 ASFALto ModiFiCAdo PoR PoLÍMeRo 59

2.5 eMuLSão ASFáLtiCA 81

2.6 ASFALto diLuÍdo 96

2.7 ASFALto-eSPuMA 97

2.8 AGenteS ReJuVeneSCedoReS 99

2.9 o PRoGRAMA ShRP 100

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 110

3 Agregados 115

3.1 intRodução 115

3.2 CLASSiFiCAção doS AGReGAdoS 116

3.3 PRodução de AGReGAdoS BRitAdoS 124

3.4 CARACteRÍStiCAS teCnoLÓGiCAS iMPoRtAnteS doS AGReGAdoS PARA PAViMentAção ASFáLtiCA 129

3.5 CARACteRiZAção de AGReGAdoS SeGundo o ShRP 150

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 154

SumáRiO

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4 Tipos de revestimentos asfálticos 157

4.1 intRodução 157

4.2 MiStuRAS uSinAdAS 158

4.3 MiStuRAS IN SITU eM uSinAS MÓVeiS 185

4.4 MiStuRAS ASFáLtiCAS ReCiCLAdAS 188

4.5 tRAtAMentoS SuPeRFiCiAiS 191

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 200

5 Dosagem de diferentes tipos de revestimento 205

5.1 intRodução 205

5.2 deFiniçÕeS de MASSAS eSPeCÍFiCAS PARA MiStuRAS ASFáLtiCAS 207

5.3 MiStuRAS ASFáLtiCAS A Quente 217

5.4 doSAGeM de MiStuRAS A FRio 253

5.5 MiStuRAS ReCiCLAdAS A Quente 256

5.6 tRAtAMento SuPeRFiCiAL 263

5.7 MiCRoRReVeStiMento e LAMA ASFáLtiCA 269

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 281

6 Propriedades mecânicas das misturas asfálticas 287

6.1 intRodução 287

6.2 enSAioS ConVenCionAiS 288

6.3 enSAioS de MÓduLo 290

6.4 enSAioS de RuPtuRA 308

6.5 enSAioS de deFoRMAção PeRMAnente 316

6.6 enSAioS CoMPLeMentAReS 327

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 332

7 Materiais e estruturas de pavimentos asfálticos 337

7.1 intRodução 337

7.2 PRoPRiedAdeS doS MAteRiAiS de BASe, SuB-BASe e ReFoRço do SuBLeito 339

7.3 MAteRiAiS de BASe, SuB-BASe e ReFoRço do SuBLeito 352

7.4 ALGuMAS eStRutuRAS tÍPiCAS de PAViMentoS ASFáLtiCoS 365

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 369

8 Técnicas executivas de revestimentos asfálticos 373

8.1 intRodução 373

8.2 uSinAS ASFáLtiCAS 373

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8.3 tRAnSPoRte e LAnçAMento de MiStuRAS ASFáLtiCAS 384

8.4 CoMPACtAção 389

8.5 exeCução de tRAtAMentoS SuPeRFiCiAiS PoR PenetRAção 393

8.6 exeCução de LAMAS e MiCRoRReVeStiMentoS ASFáLtiCoS 397

8.7 ConSideRAçÕeS FinAiS 401

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 402

9 Diagnóstico de defeitos, avaliação funcional e de aderência 403

9.1 intRodução 403

9.2 SeRVentiA 405

9.3 iRReGuLARidAde LonGitudinAL 407

9.4 deFeitoS de SuPeRFÍCie 413

9.5 AVALiAção oBJetiVA de SuPeRFÍCie PeLA deteRMinAção do iGG 424

9.6 AVALiAção de AdeRÊnCiA eM PiStAS MoLhAdAS 429

9.7 AVALiAção de RuÍdo PRoVoCAdo PeLo tRáFeGo 435

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 438

10 Avaliação estrutural de pavimentos asfálticos 441

10.1 intRodução 441

10.2 MÉtodoS de AVALiAção eStRutuRAL 443

10.3 eQuiPAMentoS de AVALiAção eStRutuRAL não-deStRutiVA 445

10.4 noçÕeS de RetRoAnáLiSe 453

10.5 SiMuLAdoReS de tRáFeGo 457

10.6 ConSideRAçÕeS FinAiS 460

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 461

11 Técnicas de restauração asfáltica 463

11.1 intRodução 463

11.2 tÉCniCAS de ReStAuRAção de PAViMentoS CoM PRoBLeMAS FunCionAiS 466

11.3 tÉCniCAS de ReStAuRAção de PAViMentoS CoM PRoBLeMAS eStRutuRAiS 468

11.4 ConSideRAçÕeS SoBRe o tRinCAMento PoR ReFLexão 469

BiBLioGRAFiA CitAdA e ConSuLtAdA 475

ÍndiCe de FiGuRAS 477

ÍndiCe de tABeLAS 486

ÍndiCe ReMiSSiVo de teRMoS 490

ÍndiCe ReMiSSiVo dAS BiBLioGRAFiAS 496

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PREFáCiO

este livro tem por objetivo principal contribuir para a formação do aluno na área de pavimentação asfáltica, dos cursos de engenharia Civil de universidades e faculda-des do país. o projeto deste livro integra o Programa Asfalto na universidade, con-cebido em conjunto com a Petrobras e a Abeda, nossos parceiros e patrocinadores, para apoiar o ensino de graduação, disponibilizando material bibliográfico adicional aos estudantes e aos docentes de disciplinas de infra-estrutura de transportes. os autores acreditam que seu conteúdo possa ser também útil a engenheiros e a téc-nicos da área de pavimentação e, no aspecto de organização do conhecimento, a pós-graduandos.

A elaboração deste livro em muito assemelha-se à construção de uma estrada, e os autores o vêem como mais uma via na incessante busca de novos horizontes. estradas preexistentes influenciam o traçado de novas rodovias, assim como a pre-existência de diversos materiais bibliográficos contribuiu para o projeto deste livro. os autores procuraram ao máximo trafegar por diversas referências, devidamente reconhecidas no texto, e estão cientes de que muitos outros caminhos precisam ser percorridos para uma viagem mais plena.

Como em qualquer projeto de engenharia, decisões foram tomadas com vistas à delimitação do trabalho. Foram enfocados tópicos julgados menos disponíveis na li-teratura técnica brasileira sobre materiais de pavimentação – principalmente no que se refere aos ligantes asfálticos e aos tipos e propriedades das misturas asfálticas –, técnicas executivas e de avaliação de desempenho, bem como as diretrizes para a restauração asfáltica de pavimentos. esses assuntos foram considerados pelos autores de grande valia para a construção do conhecimento sobre pavimentação na academia. os autores reconhecem a limitação do escopo deste livro e recomendam fortemente que os estudantes busquem bibliografia complementar que enriqueça seus conhecimentos, enveredando também pelos caminhos do projeto de dimensio-namento das estruturas de pavimentos e de restaurações, da mecânica dos pavi-mentos, da geotecnia, do projeto de tráfego e de drenagem, das técnicas de controle tecnológico, da gerência de pavimentos etc. todas essas áreas do saber afins à pa-vimentação dão embasamentos aos conceitos necessários para termos pavimentos rodoviários, aeroportuários e urbanos mais econômicos, com melhor desempenho e mais duráveis para cada situação.

Como toda obra de pavimentação, não faltou neste caso a consultoria e o contro-le de qualidade, exercidos com competência e elegância pelos cole gas aqui reconhe-cidos por seus valiosos comentários e sugestões: dra. Leni Figueiredo Mathias Leite

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e eng. Luis Alberto do nascimento (Centro de Pesquisa da Petrobras), eng. ilonir Antonio tonial (Petrobras distribuidora), eng. Armando Morilha Júnior (Abeda), Prof. dr. Glauco túlio Pessa Fabbri (escola de engenharia de São Carlos/univer-sidade de São Paulo), Prof. Sérgio Armando de Sá e Benevides (universidade Fe-deral do Ceará), Prof. álvaro Vieira (instituto Militar de engenharia) e eng. Alfredo Monteiro de Castro neto (desenvolvimento Rodoviário S.A.).

A experiência de escrever este livro a oito mãos foi deveras enriquecedora, construindo-o em camadas, com materiais convencionais e alternativos, cuida-dosamente analisados, compatibilizando-se sempre as espessuras das camadas e a qualidade dos materiais. no livro, competências e disponibilidades de tempo foram devidamente dosadas entre os quatro autores. um elemento presente foi o uso de textos anteriormente escritos pelos quatro autores em co-autoria com seus respectivos alunos e colegas de trabalho, sendo estes devidamente referen-ciados.

Por fim, tal qual uma estrada, por melhor que tenha sido o projeto e a execu-ção, esta obra está sujeita a falhas, e o olhar atento dos pares ajudará a realizar a manutenção no momento apropriado. o avanço do conhecimento na fascinante área de pavimentação segue em alta velocidade e, portanto, alguns trechos da obra talvez mereçam restauração num futuro não distante. novos trechos devem surgir. Aos autores e aos leitores cabe permanecer viajando nas mais diversas es-tradas, em busca de paisagens que ampliem o horizonte do conhecimento. Aqui, espera-se ter pavimentado mais uma via para servir de suporte a uma melhor compreensão da engenharia rodoviária. Que esta via estimule novas vias, da mesma forma que uma estrada possibilita a construção de outras tantas.

os autores

notA iMPoRtAnte: os quatro autores participaram na seleção do conteúdo, na organização e na redação de todos os onze capítulos, e consideram suas respec-tivas contribuições ao livro equilibradas. A ordem relativa à co-autoria levou em consideração tão somente a coordenação da produção do livro.

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1.1 PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL

Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança.

O pavimento rodoviário classifica-se tradicionalmente em dois tipos básicos: rígidos e flexíveis. Mais recentemente há uma tendência de usar-se a nomenclatura pavimentos de concreto de cimento Portland (ou simplesmente concreto-cimento) e pavimentos asfálti-cos, respectivamente, para indicar o tipo de revestimento do pavimento.

Os pavimentos de concreto-cimento são aqueles em que o revestimento é uma placa de concreto de cimento Portland. Nesses pavimentos a espessura é fixada em função da resistência à flexão das placas de concreto e das resistências das camadas subjacentes. As placas de concreto podem ser armadas ou não com barras de aço – Figura 1.1(a). É usual designar-se a subcamada desse pavimento como sub-base, uma vez que a qua-lidade do material dessa camada equivale à sub-base de pavimentos asfálticos.

Os pavimentos asfálticos são aqueles em que o revestimento é composto por uma mistura constituída basicamente de agregados e ligantes asfálticos. É formado por quatro camadas principais: revestimento asfáltico, base, sub-base e reforço do subleito. O reves-timento asfáltico pode ser composto por camada de rolamento – em contato direto com as rodas dos veículos e por camadas intermediárias ou de ligação, por vezes denomina-das de binder, embora essa designação possa levar a uma certa confusão, uma vez que esse termo é utilizado na língua inglesa para designar o ligante asfáltico. Dependendo do tráfego e dos materiais disponíveis, pode-se ter ausência de algumas camadas. As cama-das da estrutura repousam sobre o subleito, ou seja, a plataforma da estrada terminada após a conclusão dos cortes e aterros – Figura 1.1(b).

O revestimento asfáltico é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabi-lizar o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). Os diversos materiais que podem constituir esse revestimento são objeto deste livro. As tensões e deformações induzidas na camada asfáltica pelas cargas do tráfego estão associadas ao trincamento por fadiga dessa camada. Ela ainda pode apresentar trin-camento por envelhecimento do ligante asfáltico, ação climática etc. Parte de problemas

1Introdução

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10 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

relacionados à deformação permanente e outros defeitos pode ser atribuída ao revesti-mento asfáltico. Nos pavimentos asfálticos, as camadas de base, sub-base e reforço do subleito são de grande importância estrutural. Limitar as tensões e deformações na estrutura do pavimento (Figura 1.2), por meio da combinação de materiais e espessuras das camadas constituintes, é o objetivo da mecânica dos pavimentos (Medina, 1997).

Figura 1.1 Estruturas de pavimentos

(a) Concreto-cimento (corte longitudinal) (b) Asfáltico (corte transversal)

Os revestimentos asfálticos são constituídos por associação de agregados e de mate-riais asfálticos, podendo ser de duas maneiras principais, por penetração ou por mistura. Por penetração refere-se aos executados através de uma ou mais aplicações de material asfáltico e de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. No revestimento por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material asfáltico, antes da compressão. Quando o pré-envolvi-mento é feito na usina denomina-se pré-misturado propriamente dito. Quando o pré-en-volvimento é feito na pista denomina-se pré-misturado na pista. Os diferentes tipos de revestimento serão abordados em maior detalhe no Capítulo 4.

Figura 1.2 Ilustração do sistema de camadas de um pavimento e tensões solicitantes (Albernaz, 1997)

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11Introdução

1.2 UM BREVE HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO

Embora este livro apresente fundamentalmente aspectos técnicos relativos a pavimentos asfálticos, o seu caráter didático levou os autores a abordarem, mesmo que de forma resumida, um histórico da pavimentação. A literatura é vasta no assunto, freqüentemente objeto de trabalho de profissionais dedicados à historiografia desse tipo de construção. De forma alguma é intenção apresentar aqui um texto de referência, mas apenas uma coletânea de informações selecionadas a partir de trabalhos nacionais e internacionais específicos no assunto e recomendados ao leitor mais interessado.

No Brasil, Bittencourt (1958) apresenta um memorável apanhado dessa história desde os primeiros povos organizados até o início do século XX. Destaca-se também o esforço de Prego (2001) de concluir a ação iniciada em 1994 pela Associação Brasileira de Pavimen-tação, por meio de sua Comissão para Elaborar a Memória da Pavimentação, que nomeou inicialmente o engenheiro Murillo Lopes de Souza para escrever sobre o tema.

Percorrer a história da pavimentação nos remete à própria história da humanidade, passando pelo povoamento dos continentes, conquistas territoriais, intercâmbio comer-cial, cultural e religioso, urbanização e desenvolvimento. Como os pavimentos, a história também é construída em camadas e, freqüentemente, as estradas formam um caminho para examinar o passado, daí serem uma das primeiras buscas dos arqueólogos nas ex-plorações de civilizações antigas.

Uma das mais antigas estradas pavimentadas implantadas não se destinou a veículos com rodas, mas a trenós para o transporte de cargas. Para a construção das pirâmides no Egito (2600-2400 a.C.), foram construídas vias com lajões justapostos em base com boa capacidade de suporte. O atrito era amenizado com umedecimento constante por meio de água, azeite ou musgo molhado (Saunier, 1936). Alguns exemplos de estradas de destaque da antigüidade são descritos a seguir.

Na região geográfica histórica do Oriente Médio, nos anos 600 a.C., a Estrada de Semíramis cruzava o rio Tigre e margeava o Eufrates, entre as cidades da Babilônia (região da Mesopotâmia – em grego, região entre rios – que abrangia na antigüidade aproximadamente o que é hoje o território do Iraque) e Ecbatana (reino da Média, no pla-nalto iraniano). Na Ásia Menor, ligando Iônia (Éfeso) do Império Grego ao centro do Im-pério Persa, Susa (no Irã de hoje), há registro da chamada Estrada Real (anos 500 a.C.), que era servida de postos de correio, pousadas e até pedágio, tendo mais de 2.000km de extensão. À época de Alexandre, o Grande (anos 300 a.C.), havia a estrada de Susa até Persépolis (aproximadamente a 600km ao sul do que é hoje Teerã, capital do Irã), passando por um posto de pedágio, as Portas Persas, possibilitando o tráfego de veículos com rodas desde o nível do mar até 1.800m de altitude.

Bittencourt (1958) registra diversas referências históricas de estradas construídas na antigüidade e que atendiam à Assíria (reino também na Mesopotâmia) e à Babilônia, bem como velhos caminhos da Índia e da China, mesmo aqueles considerados ape-nas itinerários, e identificados a partir de estudos arqueológicos, históricos, agrícolas e

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12 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

lingüísticos. Entre esses caminhos, merece destaque a chamada Estrada da Seda, uma das rotas de comércio mais antigas e historicamente importantes devido a sua grande influência nas culturas da China, Índia, Ásia e também do Ocidente. Sua localização é na região que separa a China da Europa e da Ásia, nas proximidades de um dos mais hostis ambientes do planeta, o deserto de Taklimakan, cercado ao norte pelo deserto de Gobi e nos outros três extremos pelas maiores cadeias de montanha do mundo, Himalaia, Karakorum e Kunlun. A Estrada da Seda não existia apenas com o propósito do comér-cio da seda, mas de diversas outras mercadorias como ouro, marfim, animais e plan-tas exóticas. Wild (1992) aponta que o bem mais significativo carregado nessa rota não era a seda, mas a religião, o budismo. O apogeu da estrada foi na dinastia Tang (anos 600 d.C.) e, após um período de declínio, voltou a se tornar importante com o surgimento do Império Mongol sob a liderança de Gêngis Khan (anos 1200 d.C.), por ser o caminho de comunicação entre as diversas partes do império. Um dos visitantes mais conhecidos e com melhor documentação na história da estrada foi Marco Pólo, negociante veneziano, que iniciou suas viagens com apenas 17 anos em 1271 (Bohong, 1989). O declínio da estrada se deu ainda no século XIII com o crescimento do trans-porte marítimo na região. O interesse na rota ressurgiu no final do século XIX após expedições arqueológicas européias.

Muitas das estradas da antigüidade, como a de Semíramis, transformaram-se na modernidade em estradas asfaltadas. Embora seja reconhecida a existência remota de sistemas de estradas em diversas partes do globo, construídas para fins religiosos (peregrinações) e comerciais, foi atribuída aos romanos a arte maior do planejamento e da construção viária. Visando, entre outros, objetivos militares de manutenção da ordem no vasto território do império, que se iniciou com Otaviano Augusto no ano 27 a.C., des-locando tropas de centros estratégicos para as localidades mais longínquas, os romanos foram capazes de implantar um sistema robusto construído com elevado nível de critério técnico. Vale notar que o sistema viário romano já existia anteriormente à instalação do império, embora o mesmo tenha experimentado grande desenvolvimento a partir de então. Portanto, há mais de 2.000 anos os romanos já possuíam uma boa malha viária, contando ainda com um sistema de planejamento e manutenção. A mais extensa das estradas contínuas corria da Muralha de Antonino, na Escócia, a Jerusalém, cobrindo aproximadamente 5.000km (Hagen, 1955).

Chevallier (1976) aponta que não havia uma construção padrão para as estradas roma-nas, embora características comuns sejam encontradas. As informações hoje disponíveis advêm fundamentalmente das vias remanescentes. De documentos antigos do século I, sabe-se que as vias eram classificadas de acordo com a sua importância, sendo as mais importantes as vias públicas do Estado (viae publicae), seguidas das vias construídas pelo exército (viae militare), que eventualmente se tornavam públicas; das vias locais ou actus, e finalmente das vias privadas ou privatae (Adam, 1994). Semelhantemente aos dias de hoje, as vias eram compostas por uma fundação e uma camada de superfície, que varia-vam de acordo com os materiais disponíveis e a qualidade do terreno natural.

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13Introdução

No que diz respeito à geometria, as vias romanas eram traçadas geralmente em linhas retas. Embora fosse comum que seguissem o curso de um riacho ou rio, as vias não possuíam o traçado suave como é usual nos dias de hoje, sendo compostas por peque-nos trechos retos que mudavam de direção com a forma do terreno (Margary, 1973). Destaque-se que à época os veículos possuíam eixos fixos, sendo, portanto, as curvas incômodas para as manobras.

Havia uma grande preocupação com aterros e drenagem. Em geral a fundação era formada por pedras grandes dispostas em linha de modo a proporcionar uma boa plata-forma e ainda possibilitar a drenagem. A camada intermediária era então colocada sobre a fundação sólida. De acordo com Margary (1973), é comum encontrar-se areia nessa camada intermediária, misturada ou não com pedregulho ou argila, a fim de adicionar resiliência ao pavimento. A última camada de superfície varia bastante; entretanto a maioria possui pedras nas bordas formando uma espécie de meio-fio (Adam, 1994). É comum o uso de pedregulhos, sílex e outras pedras quebradas (Margary, 1973). A grande variabilidade das estradas romanas se deve exatamente à disponibilidade ou não desses materiais.

A partir do século II, placas de pedras maiores começaram a ser mais usadas, em especial nas cidades principais (Adam, 1994). Nas localidades nas quais se trabalhava o ferro, o resíduo da produção era usado na superfície das estradas servindo de mate-rial ligante das pedras e agregados, formando assim uma espécie de placa. Chevallier (1976) aponta que embora atualmente se observem superfícies de estradas romanas antigas recobertas com pedras não-conectadas, é provável que o tempo e o tráfego tenham retirado o material ligante. Investigações indicam que a espessura da camada de superfície variava de 5 a 7,5cm nos casos mais delgados, até situações em que se constata uma espessura variável, de 60cm no centro da via a poucos centímetros nas bordas. Espessuras maiores são encontradas próximas a pontes, sendo atribuídas ao preenchimento necessário para nivelar a estrada (Margary, 1973). Há vários casos de sucessivas camadas de recapeamento levando o pavimento a atingir cerca de 1 a 1,5m de espessura (Chevallier, 1976). A superfície possui ainda grande declividade a partir do centro, chegando a valores de caimento de 30cm para 4,5m de largura, ou seja, uma declividade superior a 6%.

Das vias romanas, a mais conhecida de todas, a Via Ápia, foi a primeira a ser nomea-da em homenagem ao seu construtor, Appius Claudius, que a criou em 312 a.C., durante a segunda Guerra Samnita. O objetivo era ligar Roma a Cápua (195km), permitindo ao exército romano chegar rapidamente, durante o período não-invernoso, às áreas de Cam-pania e Samnium, retornando a Roma no inverno. A via atravessa os pântanos de Pontino por meio de um aterro de 28km construído sobre estrado de pranchas de madeira. Após o sucesso da Via Ápia, foi realizada uma série de outros projetos viários. A Figura 1.3(a) traz uma foto nos dias atuais da Via Ostiense que ligava Óstia a Roma; a Figura 1.3(b) mostra uma via urbana em Pompéia, no sul da Itália, onde entrou em erupção o vulcão Vesúvio em 79 d.C. Observa-se nessa foto que as vias eram pavimentadas com pedras

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14 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

devidamente intervaladas para permitir a circulação dos veículos rodantes; as calçadas para pedestres utilizavam a mesma técnica.

A partir da queda do Império Romano em 476 d.C., e durante os séculos seguintes, as novas nações européias fundadas perderam de vista a construção e a conservação das estradas. A França foi a primeira, desde os romanos, a reconhecer o efeito do transporte no comércio, dando importância à velocidade de viagem (Mascarenhas Neto, 1790). Carlos Magno, no final dos anos 700 e início dos anos 800, modernizou a França, seme-lhantemente aos romanos, em diversas frentes: educacional, cultural e também no que diz respeito ao progresso do comércio por meio de boas estradas (Bely, 2001). Masca-renhas Neto (1790) aponta os séculos X a XII como de pouco cuidado com os Caminhos Reais da França, sendo esse descuido uma das causas da decadência do comércio e das comodidades da Europa civilizada. O mesmo autor aponta uma mudança significativa no reinado de Felipe Augusto (1180-1223), a partir do qual a França passa a ter novamente a preocupação de construir novas estradas e conservá-las. O autor indica a legislação francesa pertinente ao longo dos anos até a data de sua obra, 1790. Aponta ainda que os ingleses, observando a forma como eram calçados os caminhos da França, conseguiram então construir as vias mais cômodas, duráveis e velozes da Europa, o que foi importante para o progresso da indústria e comércio do país.

A partir da experiência praticada na Inglaterra, Escócia e França, e de sua própria experiência nas províncias de Portugal, Mascarenhas Neto (1790) apresenta um Tratado para construção de estradas, uma preciosa referência para o meio rodoviário. Destaca o autor a facilidade de se encontrar em todas as províncias do reino de então, na superfície ou em minas, o saibro, o tufo, terras calcárias e arenosas, podendo, assim, construir em Portugal estradas com menos despesas do que na Inglaterra e na França.

Figura 1.3 Vias romanas

(a) Via Ostiense, ligando Óstia a Roma (b) Via urbana em Pompéia, Itália

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15Introdução

Já à época havia uma grande preocupação com diversos aspectos hoje sabidamente importantes de se considerar para uma boa pavimentação (trechos extraídos de Masca-renhas Neto, 1790):l drenagem e abaulamento: “o convexo da superfície da estrada é necessário para que

as águas, que chovem sobre ela, escorram mais facilmente para os fossos, por ser esta expedição mais conveniente à solidez da estrada”;

l erosão: “quando o sítio não contém pedra, ou que ela não se consegue sem longo carreto, pode suprir-se formando os lados da estrada com um marachão de terra de grossura de quatro pés, na superfície do lado externo, formando uma escarpa; se devem semear as gramas ou outras quaisquer ervas, das que enlaçam as raízes”;

l distância de transporte: “o carreto de terras, que faz a sua maior mão-de-obra”;l compactação: “é preciso calcar artificialmente as matérias da composição da estrada,

por meio de rolos de ferro”; l sobrecarga: “devia ser proibido, que em nenhuma carroça de duas rodas se pudessem

empregar mais de dois bois, ou de duas bestas, e desta forma se taxava a excessiva carga; liberdade para o número de forças vivas, empregadas nos carros de quatro rodas, ... peso então se reparte, e causa menos ruína”;

l marcação: “todas as léguas devem estar assinaladas por meio de marcos de pedra”.

O autor discorre ainda sobre temas como a importância de se ter na estrada em construção uma casa móvel com ferramentas, máquinas e mantimentos, e até sobre a disciplina de trabalho e a presença de um administrador (fiscal). É dedicado um capítulo específico à conservação das estradas no qual se coloca entre as obrigações “vigiar qual-quer pequeno estrago, que ou pelas chuvas, ou pelo trilho dos transportes, principia a formar-se no corpo da estrada, nos caixilhos, nos fossos e nos aquedutos”. Finalmente o autor discorre sobre os fundos específicos para construção e administração das estradas, reconhecendo a importância do pedágio em alguns casos: “A contribuição de Barreira é evidentemente o melhor meio para a construção das estradas, e como tal se tem es-tabelecido legitimamente na Inglaterra”; mas não em todos, “pela pouca povoação, ou pela pouca afluência de viajantes nacionais, e estrangeiros, a maior parte das estradas de Portugal não são suscetíveis de semelhante meio”.

Na América Latina, merecem destaque as estradas construídas pelos incas, habitan-tes da região hoje ocupada pelo Equador, Peru, norte do Chile, oeste da Bolívia e noroes-te da Argentina. O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista e viajante que durante os anos de 1799 e 1804 realizou expedições científicas por várias partes da América do Sul, qualifica as estradas dos incas como “os mais úteis e estupendos trabalhos realizados pelo homem”. O império incaico se inicia em 1438, sendo invadido por Francisco Pizarro em 1532, quando cai sob o domínio espanhol. A avançada civili-zação inca construiu um sistema de estradas que abrangia terras hoje da Colômbia até o Chile e a Argentina, cobrindo a região árida do litoral, florestas, até grandes altitudes na Cordilheira dos Andes. Havia duas estradas principais correndo no sentido longitudinal:

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16 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

uma serrana com cerca de 4.350km e outra costeira com cerca de 3.900km. Interli-gando-as havia um elaborado sistema de vias transversais, sendo o total da rede viária estimado em pelo menos 17.000km, embora se encontrem textos apontando números de até 40.000km. A largura das estradas varia de 1,0m nos caminhos para pedestres e lhamas a 16,0m nas estradas militares. Foram construídas sempre acima do nível dos rios fugindo do alcance de inundações. Hagen (1955) apresenta o resultado primoroso de sua excursão de dois anos pela Estrada Real que percorre o Império Inca.

No Brasil, além dos trabalhos já mencionados de Bittencourt (1958) e Prego (2001), outras publicações tratam da história de estradas, só que de forma específica, como Ri-bas (2003) e Concer (1997). Um resumo histórico de importantes estradas no país pode ser encontrado em História das rodovias (2004). Partindo dessas diversas referências, faz-se aqui uma cronologia de vias emblemáticas de modo a tentar ilustrar a história da pavimentação no país.

Uma das primeiras estradas reportadas tem início em 1560, à época do terceiro go-vernador-geral do Brasil, Mem de Sá. Trata-se do caminho aberto para ligar São Vicente ao Planalto Piratininga. Em 1661, o governo da Capitania de São Vicente recuperou esse caminho, construindo o que foi denominada Estrada do Mar (ou Caminho do Mar), per-mitindo assim o tráfego de veículos. Hoje a estrada também é conhecida como Estrada Velha do Mar (Figura 1.4). Em 1789, a estrada foi recuperada, sendo a pavimentação no trecho da serra feita com lajes de granito, a chamada Calçada de Lorena, ainda hoje em parte preservada. A Estrada do Mar emprestou parte do seu traçado para a construção da Estrada da Maioridade, em homenagem à maioridade de D. Pedro II, iniciada em 1837 e concluída em 1844. Em 1913, iniciou-se novamente uma recuperação, mas a estrada foi posteriormente abandonada devido à concorrência da linha férrea. Em 1920, foi criada a Sociedade Caminho do Mar, responsável pela reconstrução da estrada e estabelecimento de pedágio e, em 1922, o seu trecho mais íngreme foi pavimentado com concreto. Em 1923, foi abolido o pedágio pelo governo de São Paulo que comprou a Sociedade Cami-nho do Mar. Era presidente de São Paulo, Washington Luiz, que foi presidente da Repúbli-ca de 1926 a 1930, sendo sua a célebre frase “governar é abrir estradas”.

Figura 1.4 Estrada do Mar (História das rodovias, 2004)

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17Introdução

A Estrada Real (Figura 1.5), designação usada em Minas Gerais, ou Caminho do Ouro (designação usada em Paraty, RJ) tem sua origem atribuída a uma trilha usada pelos índios goianás anteriormente à chegada dos portugueses, daí Trilha Goianá ser também uma designação do caminho, entre outras. A estrada possui dois caminhos, o velho, que liga Ouro Preto (MG) a Paraty (RJ), e o mais novo, que segue do Rio de Janeiro a Dia-mantina (MG), também passando por Ouro Preto. Ribas (2003), em uma rica cronologia comentada, indica que em 1660, Salvador Correia de Sá e Benevides, então governador e administrador geral das Minas (região que englobava o Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), deu a ordem de “abrir e descobrir” a trilha dos goianás, com a intenção de facilitar a ligação do Rio de Janeiro e São Paulo. Calçado para transportar o ouro das minas no século XVIII, melhorado para transportar o café no século XIX, o caminho foi abandonado e esquecido no século XX. Já no século XXI, o Caminho do Ouro está sendo reestruturado de modo a viabilizar a utilização turística dessa importante veia da história do Brasil.

Em 1841, D. Pedro II encarregou o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler de cons-truir um caminho de Porto da Estrela (RJ) a Petrópolis (História das rodovias, 2004). Sur-giu assim a Estrada Normal da Serra da Estrela, existente até hoje. Em 1854, facilitando o percurso Rio de Janeiro-Petrópolis, a estrada passava a ser usada de forma conjunta com a primeira ferrovia do Brasil, ligando Porto Mauá à Raiz da Serra (RJ), inaugurada graças ao empreendedorismo de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá. A viagem até Petrópolis era iniciada por via marítima até Porto Mauá, depois por trem até Raiz da Serra, seguindo por diligência na Estrada Normal da Serra da Estrela.

Concer (1997) apresenta um belo trabalho, a partir do livro do fotógrafo do imperador, o francês Revert Henrique Klumb (Klumb, 1872), sobre a história da Estrada de Roda-gem União e Indústria, ligando Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), sendo a primeira rodovia concessionada do Brasil (Figura 1.6). Idealizada pelo comendador Mariano Pro-cópio e inaugurada por D. Pedro II em 1860 é a primeira estrada brasileira a usar ma-cadame como base/revestimento. Até então era usual o calçamento de ruas com pedras importadas de Portugal. Com uma largura de 7m, leito ensaibrado e compactado, ma-cadame incluindo pedra passando na peneira de 5” de malha quadrada (Prego, 2001), cuidadosamente drenada, inclusive com valetas de alvenaria, várias obras de arte, esta

Figura 1.5 Resquícios do Caminho do Ouro ou Estrada Real e pavimentação urbana em Paraty, RJ

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18 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

estrada tinha um traçado que permitia a então impressionante velocidade de 20km/h das diligências. Muito além do seu percurso de 144km, a União e Indústria representa um marco na modernização da pavimentação e do país. Sua construção envolveu o le-vantamento de capital em Londres e no Rio de Janeiro. Da antiga estrada ainda restam pontes e construções, incluindo o Museu Rodoviário, onde se pode aprender mais sobre a história da estrada em questão e do rodoviarismo brasileiro. A estrada original está hoje alterada e absorvida em alguns trechos pela BR-040/RJ.

Durante o Império (1822-1889) foram poucos os desenvolvimentos nos transportes do Brasil, principalmente o transporte rodoviário. No início do século XX, havia no país 500km de estradas com revestimento de macadame hidráulico ou variações, sendo o tráfego restrito a veículos de tração animal (Prego, 2001). Em 1896 veio da Europa para o Brasil o primeiro veículo de carga. Em 1903 foram licenciados os primeiros carros particulares e em 1906 foi criado o Ministério da Viação e Obras Públicas. Em 1909 o automóvel Ford modelo T foi lançado nos Estados Unidos por Henry Ford, sendo a Ford Motor Company instalada no Brasil em 1919. Em 1916 foi realizado o I Congresso Na-cional de Estradas de Rodagem no Rio de Janeiro.

Em 1928 foi inaugurada pelo presidente Washington Luiz a Rodovia Rio-São Paulo, com 506km de extensão, representando um marco da nova política rodoviária federal. Em 1949, quando da entrega da pavimentação de mais um trecho da que era conhecida como BR-2, a rodovia passou a se chamar Presidente Dutra. Também em 1928 foi inau-gurada pelo presidente a Rio-Petrópolis.

Destaca-se em 1937 a criação, pelo presidente Getúlio Vargas, do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), subordinado ao Ministério de Viação e Obras Públicas. Na década de 1940 observou-se um avanço de pavimentação fruto da tecnolo-gia desenvolvida durante a 2ª Guerra Mundial. Em 1942, houve o contato de engenhei-ros brasileiros com engenheiros norte-americanos que construíram pistas de aeroportos e estradas de acesso durante a guerra utilizando o então recém-desenvolvido ensaio

Figura 1.6 Estrada União e Indústria – foto à época de sua construção (Concer, 1997)

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19Introdução

California Bearing Ratio (CBR). Neste ano o Brasil possuía apenas 1.300km de rodovias pavimentadas, uma das menores extensões da América Latina.

O grande impulso na construção rodoviária brasileira ocorreu nas décadas de 1940 e 1950, graças à criação do Fundo Rodoviário Nacional (FRN) em 1946, oriundo do im-posto sobre combustíveis líquidos. Destaque-se ainda a criação da Petrobras em 1953.

O ano de 1950 foi destacado por Prego (2001) como o início da execução de pavimen-tos em escala industrial e da organização de grandes firmas construtoras. Anteriormente, embora já existisse o Laboratório Central do DNER, não havia ainda procedimentos amplamente aceitos para a aplicação das tecnologias rodoviárias. Isto tanto é verdadeiro que a pavimentação da Presidente Dutra, em 1950, foi feita sem estudo geotécnico, com espessuras constantes de 35cm, sendo 20cm de base de macadame hidráulico e 15cm de um revestimento de macadame betuminoso por penetração dosado pela regra “a quantidade de ligante é a que o agregado pede”. Em alguns trechos se adotou pavi-mento de concreto de cimento Portland. Registre-se, contudo, já nesta obra os esforços de alguns engenheiros para implantação de métodos de projeto e controle.

Na década de 1950 foi feito um programa de melhoria das estradas vicinais, incluindo a abertura e melhoramento de estradas no Nordeste como forma de aliviar a precária situação dessa região castigada por secas periódicas. Em 1955 entrou em funcionamento a fábrica de asfalto da Refinaria Presidente Bernardes da Petrobras, com capacidade de 116.000t/ano. Em 1956, a indústria automobilística foi implantada no país. O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) impulsionou o rodoviarismo aumentando sobremaneira a área pavimentada do país. Em 1958 e 1959, foram criados, respectivamente, o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), no âmbito do CNPq, atuando em colaboração com o DNER, e a Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv). Brasília foi inaugurada em 1960.

Durante o governo militar (1964-1984), entre os projetos de estradas de destaque estão a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói. Em 1985, o Brasil contava com aproximadamente 110.000km de rodovias pavimentadas, saltando em 1993 para apro-ximadamente 133.000km, conforme indica a evolução da rede rodoviária ilustrada na Tabela 1.1, que não inclui a rede viária municipal, responsável pela grande malha não-pa-vimentada no país. Números de 2005 apontam 1.400.000km de rodovias não-pavimen-tadas (federais, estaduais e municipais) e 196.000km de rodovias pavimentadas, sendo 58.000km federais, 115.000km estaduais e 23.000km municipais. Esse percentual (de cerca de 10% de vias pavimentadas) contrasta com um percentual nos Estados Unidos e na Europa de mais de 50% e de uma média na América do Sul superior a 20%.

Para ilustrar o atraso do país em relação aos investimentos na área de infra-estrutura, principalmente na pavimentação, em 1998 o consumo de asfalto por ano nos Estados Unidos era de 27 milhões de toneladas, tendo ultrapassado 33 milhões em 2005. No Brasil, somente nos últimos 2 anos é que este consumo retomou a marca de 1998 de cerca de 2 milhões de toneladas por ano. Levando-se em consideração que os dois paí-ses têm áreas semelhantes, de 9,8 e 8,5 milhões de km2, respectivamente, fica clara a condição precária de desenvolvimento do país neste aspecto.

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20 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

O programa de concessões no país iniciou-se em 1996 e essas vêm apresentando qualidade superior quando comparadas às vias não-concessionadas, numa clara indica-ção de que há tecnologia no país para produção de vias duráveis e de grande conforto ao rolamento. Em 2007 a malha concedida nas esferas federais, estaduais e municipais era da ordem de 9.500 km.

1.3 SITUAÇÃO ATUAL DA PAVIMENTAÇÃO NO BRASIL

Levantamentos recorrentes da Confederação Nacional do Transporte – CNT têm conside-rado a grande maioria dos pavimentos do Brasil de baixo conforto ao rolamento, incluindo muitos trechos concessionados da malha federal. Estima-se de 1 a 2 bilhões de reais, por ano, para manutenção das rodovias federais. Acredita-se que seriam necessários R$ 10 bilhões para recuperação de toda a malha viária federal. Nas últimas décadas, o investi-mento em infra-estrutura rodoviária se encontra bem aquém das necessidades do país, havendo uma crescente insatisfação do setor produtivo com esse nível de investimento. Observa-se que os bens produzidos no país podem ser mais competitivos na fase de produ-ção, mas perdem competitividade, notadamente, no quesito infra-estrutura de transportes, devido a uma matriz modal deficiente, onde as estradas (principal meio de escoamento da produção nacional) encontram-se em estado tal que não são capazes de atender as ne-cessidades de transporte de carga nacionais. Essa realidade nos torna pouco competitivos no mercado exterior e cria uma situação econômica nacional insustentável.

Segundo dados do Geipot, 2001, aproximadamente 60% do transporte de cargas realizado no Brasil é rodoviário. O modal ferroviário responde por 21%, o aquaviário por

Ano

FEDERAL ESTADUAL

PavimentadaNão-

pavimentadaTotal Pavimentada

Não-

pavimentadaTotal

1970 24.146 27.394 51.540 24.431 105.040 129.471

1975 40.190 28.774 68.964 20.641 86.320 106.961

1980 39.685 19.480 59.165 41.612 105.756 147.368

1985 46.455 14.410 60.865 63.084 100.903 163.987

1990 50.310 13.417 63.727 78.284 110.769 189.053

1993 51.612 13.783 65.395 81.765 110.773 192.538

2003 57.143 14.049 71.192 84.352 111.410 195.762

2005 58.149 14.651 72.800 98.377 109.963 208.340

2007 61.304 13.636 74.940 106.548 113.451 219.999

Fonte: Ministério dos Transportes - http://www.transportes.gov.br/bit/inrodo.htm

TABELA 1.1 EVOLUÇÃO DA REDE RODOVIáRIA FEDERAL E ESTADUAL (kM)

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21Introdução

14%, o dutoviário por 5% e o aéreo por menos de 1%. O modal de transporte rodoviário encontra-se em parte em estado deficiente, sendo os investimentos nas rodovias priori-tários neste momento, não apenas por ser o modal mais utilizado, mas por exigir menor investimento quando comparado aos demais modais. Destaque-se ainda que pelo modal rodoviário circulam 96% dos passageiros.

De acordo com a pesquisa da CNT publicada em 2004, a malha rodoviária brasilei-ra encontra-se em condições insatisfatórias aos usuários tanto quanto ao desempenho, quanto à segurança e à economia. Já em 1997, a pesquisa CNT apontava que 92,3% das estradas brasileiras avaliadas na pesquisa eram classificadas como deficientes/ruins/péssimas em seu estado geral. Em 2004, esse índice ficou em 74,7%, e em 2009, 69,0% de regular/ruim/péssimo. Observa-se uma leve melhoria, mas de forma muito lenta. Ressalta-se que, nos três quesitos avaliados na pesquisa, ou seja, pavimento, sinalização e geometria da via, a qualidade do pavimento está estabilizada com aproxi-madamente 55% de regular/ruim/péssimo desde 2004.

A competitividade da economia brasileira é prejudicada pela falta de investimento em infra-estrutura, uma vez que isso acarreta um número crescente de acidentes, des-perdício de carga e gasto elevado com manutenção e combustíveis. Pelas estimativas da Associação Nacional dos Usuários de Transporte (Anut), o país perde US$ 5 bilhões por ano com a precariedade, principalmente das estradas e dos outros segmentos do transporte. Enquanto a Anut calcula em R$ 24 bilhões anuais os investimentos neces-sários para ampliar a capacidade do sistema de transportes como um todo para trazer equilíbrio à matriz, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) estima em R$ 5 bilhões anuais para o país recuperar e pavimentar as principais estra-das do país.

O quadro de precária infra-estrutura rodoviária, bem como dos demais modais de trans-portes, repercute na capacidade produtiva do país contribuindo para o chamado “Custo Brasil”. Melhorias na infra-estrutura são viabilizadas por meio de fontes específicas de financiamento. No Brasil, tradicionalmente, o financiamento da infra-estrutura rodoviária se deu por meio dos recursos públicos, principalmente originários de impostos vinculados ou de repasses do Tesouro, previstos nos orçamentos anuais dos estados e da União. De 1948 a 1988 os recursos do Fundo Rodoviário Nacional (FRN) oriundos do imposto sobre com-bustíveis e lubrificantes, permitiram ao governo federal financiar a construção de rodovias pelos estados, provocando uma expansão da malha pavimentada da ordem de 12% anuais no período de 1956-1980. Em 1975 o panorama começou a ser alterado, com transfe-rência gradativa de parcelas para o Fundo Nacional do Desenvolvimento (FND), chegando a 50% em 1979. Em 1982 esse processo foi ampliado, com a transferência de 100% do FRN para o FND. A partir desse ano a administração do setor rodoviário passou a contar apenas com recursos dos orçamentos anuais, insuficientes para atender a infra-estrutura, e com financiamentos de bancos de desenvolvimento nacionais e internacionais.

Mais recentemente foi criada a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico, Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001) como o principal mecanismo para

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22 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

recuperar e ampliar a malha rodoviária. Essa contribuição foi criada com o propósito de financiar o setor de infra-estrutura de transportes, o subsídio ao álcool e ao gás, progra-mas de proteção ao meio ambiente e ao transporte urbano. Incidem sobre a importação e a comercialização de gasolina, diesel, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis, gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível. De acordo com dados de 2007, a arrecadação total desde 2001 já ultrapassava R$ 43,3 bilhões. Esses números seriam suficientes para recuperação e ampliação das rodovias. Contudo, os recursos da CIDE têm tido outras destinações, além da infra-estrutura viária.

Outras fontes de financiamento potenciais incluem mecanismos tradicionais de médio e longo prazos dos bancos de desenvolvimento, até as sofisticadas opções de investimen-tos através das Parcerias Público-Privadas ou dos chamados Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDCs, conhecidos também no mercado financeiro como fundos de recebíveis. Atualmente, o Projeto de Lei nº 2.546, de 2003, que trata sobre as Parce-rias Público-Privadas (PPP) está tramitando no Congresso Nacional. Não obstante a este fato, alguns estados da Federação já regulamentaram essa modalidade de parceria. Há ainda o caso de Mato Grosso, onde uma iniciativa denominada Consórcios Rodoviários e Agroestradas já possibilitou de 2003 até 2005 a recuperação de 96km da rodovia MT-449 no norte do estado. Iniciativas semelhantes vêm sendo desenvolvidas em outras rodovias no mesmo estado, como é o caso da BR-163. No que diz respeito aos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), estima-se hoje no Brasil a existência de 19 desses fundos. De acordo com informações do mercado financeiro, esses fundos de recebíveis são administrados por bancos conceituados, instalados no Brasil, que garan-tem operações com grandes empresas. A criação e a regulamentação dos fundos de rece-bíveis estão consubstanciadas, respectivamente, na Resolução nº 2.907/01 do Conselho Monetário Nacional e na Instrução nº 356/01, da Comissão de Valores Mobiliários.

1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como mencionado, são substanciais os gastos com manutenção e reconstrução precoce de nossos pavimentos. Esses gastos são inaceitáveis uma vez que podemos dispor de equipamentos de laboratório e de campo que permitam um melhor entendimento dos materiais e de métodos de projeto teórico-empíricos. A existência de uma infra-estrutura laboratorial e a formação de recursos humanos de alto nível na área torna possível a in-vestigação de materiais alternativos e novas tecnologias para as camadas do pavimento. O cenário exposto torna clara a necessidade de uma discussão ampla das razões do mau estado das vias no país. Para que essa discussão seja conseqüente é necessário o en-volvimento efetivo dos diversos elementos da cadeia produtiva da pavimentação asfáltica (produtores e distribuidores de asfalto, fábricas de emulsão, fornecedores de agregados, órgãos rodoviários, empresas de construção pesada, consultoras etc.). Compondo essa

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23Introdução

cadeia estão as universidades, atuando em três vertentes fundamentais: (i) ensino, por meio da formação de pessoal; (ii) pesquisa, através do avanço do conhecimento e apro-fundamento do entendimento dos fenômenos que regem o comportamento dos materiais de pavimentação e dos pavimentos em serviço; (iii) extensão, por meio da prestação de serviços não-convencionais para solução de problemas específicos. Esses três aspectos – pessoal, conhecimento, serviços especializados – são vitais para uma eficiente cadeia produtiva. No que diz respeito à formação de pessoal, o país é hoje ainda carente de bibliografia consolidada e didática que apresente os conceitos fundamentais da área de pavimentação, em particular dos revestimentos asfálticos. Espera-se que a presente iniciativa contribua para a formação de uma massa crítica em todo o país de modo a possibilitar discussões e ações coordenadas para a pesquisa e o desenvolvimento das diversas tecnologias de pavimentação asfáltica.

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24 Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

Índice de figuras e tabelas

1 intrOduÇÃOFigura 1.1 Estruturas de pavimentos 10Figura 1.2 Ilustração do sistema de camadas de um pavimento e tensões solicitantes

(Albernaz, 1997) 10Figura 1.3 Vias romanas 14Figura 1.4 Estrada do Mar (História das rodovias, 2004) 16Figura 1.5 Resquícios do Caminho do Ouro ou Estrada Real e pavimentação urbana

em Paraty, RJ 17Figura 1.6 Estrada União e Indústria – foto à época de sua construção (Concer, 1997) 18

Tabela 1.1 Evolução da rede rodoviária federal e estadual (km) 20

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

AAASHTO, 287, 306, 346, 404,

406, 464abrasão, 116, 124, 133, 153,

187, 269, 273, 395abrasão Los Angeles, 134, 140,

261, 273, 327, 357absorção, 142, 149, 167, 216,

271, 435aderência, 165, 179, 403, 429,

430, 483adesão, 116, 187, 264, 273, 275,

280adesividade, 64, 118, 143, 328,

421afundamento de trilha de roda,

322, 417, 443afundamentos, 322, 414, 416,

417, 419, 424, 442, 443, 445agentes rejuvenescedores, 41, 99,

188, 190, 256, 473agregado, 115, 207 artificial, 119 britado, 124 graúdo, 120, 132, 139, 142,

150, 152 miúdo, 85, 120, 148, 150, 151 natural, 99, 116 propriedades (ver propriedades

dos agregados) reciclado, 116, 119, 351, 352,

355, 362alcatrão, 25, 26amostragem, 73, 130, 142, 387amostragem de agregados, 130análise granulométrica, 122, 132análise petrográfica, 117análise por peneiramento, 119,

121, 122, 125, 139angularidade de agregado, 150,

151, 152, 240, 261

ângulo de fase, 104, 260, 290, 303

areia, 116, 119, 120, 141, 151, 164, 174, 341, 354, 356, 363, 430

areia-asfalto, 174, 253, 328areia-cal-cinza volante, 356argila, 132, 143, 150, 153, 340,

341, 354, 358, 360, 363argila calcinada, 119, 134argila expandida, 119aromáticos, 27, 30, 37, 51, 64asfaltenos, 27, 30, 32, 68, 176asfalto, 25, 27, 30, 34, 41, 58,

100 asfalto-borracha, 75, 162, 165,

172, 302, 324, 377 asfaltos diluídos, 81, 96 asfalto-espuma, 38, 41, 97, 441 asfalto modificado por

polímeros, 59, 63, 67, 69, 92, 162, 174, 377, 472

asfalto natural, 26 composição química, 27 especificação brasileira, 58, 61,

83, 94, 95, 96, 97, 99 especificação européia, 62 especificação SHRP, 32, 100,

102, 103 produção, 32, 33, 34, 39 programa SHRP, 100 propriedades físicas-ensaios, 41 coesividade Vialit, 72 densidade relativa, 53 durabilidade, 49 dutilidade, 49 espuma, 53 estabilidade à estocagem, 72 fragilidade e tenacidade, 73 massa específica, 53 penetração, 42

ponto de amolecimento, 48 ponto de fulgor, 52 ponto de ruptura Fraass, 54 recuperação elástica, 70 reômetro de cisalhamento

dinâmico, 104 reômetro de fluência em viga

(BBR), 106 retorno elástico, 70 separação de fases, 72 suscetibilidade térmica, 55 solubilidade, 49 tração direta (DTT), 108 vaso de envelhecimento sob

pressão (PAV), 108 viscosidade, 43avaliação, 403, 441 de aderência em pistas

molhadas, 429 estrutural, 9, 441, 463 funcional, 9, 403, 441, 463 objetiva, 424 subjetiva, 404, 409

B“bacia de deflexão, bacia de

deformação”, 445, 452basalto, 116, 118, 119, 142, 143base (camada de pavimento), 176,

183, 194, 337, 339base asfáltica, 176BBM, BBME, BBTM, BBUM, 176,

177, 179, 180, 181, 182betume (ver asfalto), 25, 26, 49bica corrida, 353, 357bombeamento de finos, 416, 423borracha (ver asfalto-borracha),

59, 62, 63, 65, 75brita graduada simples, 352, 353,

357

ÍNDICE REMISSIVO DE tERMOS

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Índice remissivo de termos

brita graduada tratada com cimento, 352, 356, 362

britador, 124, 127britagem, 124Brookfield, 47buraco (panela), 415, 416, 422,

425

Ccamada(s) “de base; de sub-base”, 352 “de dissipação de trincas (de

absorção de trincas; anti-reflexão de trincas)”, 468, 469

de módulo elevado, 162, 165, 176

de reforço do subleito, 337, 339 de rolamento (ver revestimento

asfáltico), 9, 162, 176, 468, 473

de revestimento intermediárias, 9, 162, 179, 183, 187, 253, 472

intermediárias de alívio de tensões, 472

porosa de atrito (ver revesti - mento drenante), 159, 161,

165, 253, 328, 434, 468 superficiais de revestimentos

delgados, 165, 179, 473caminhão espargidor, 393, 396Cannon-Fenske, 44, 45Cannon-Manning, 44, 45CAP (cimento asfáltico de

petróleo) (ver asfalto)capa selante, 183, 193, 395cimento asfáltico de petróleo (ver

asfalto)classificação de agregados, 116,

119, 142classificação de asfaltos, 41, 43,

60, 100classificação de defeitos, 415classificação de solos, 340, 341classificação de textura, 430, 432coesão (coesividade), 49, 72, 187,

194, 271, 338, 342, 352coletores de pó (filtros de manga),

380compactação, 389

compactador giratório (Superpave), 230, 232

compatibilidade, 66, 67, 72, 129, 271

compressão, 10, 127, 195, 289, 308, 311, 330, 338, 350, 352, 470

compressão uniaxial não-confinada (creep), 317

concreto asfáltico, 158, 159, 161, 162, 217, 302, 432, 468

concreto asfáltico de módulo elevado, 162, 165, 176, 302, 311, 352

concreto asfáltico delgado, 177, 178

concreto asfáltico denso, 161, 162cone de penetração dinâmico

(DCP), 345, 443, 444contrafluxo, 379, 383, 384corrugação, 415, 416, 420, 425,

427creep, 106, 317, 318, 319, 320,

321cura, 96, 254, 351, 363, 364,

397, 399curva de Fuller, 229curvas granulométricas (ver

granulometria), 123, 261

DDCP (dynamic cone penetrometer

cone de penetração dinâmico), 345, 444

defeitos de superfície, 413, 414, 415, 416

deflexão, 346, 443, 445, 446, 448, 454, 463, 464

deformação, 43, 49, 104, 105, 304, 313, 315, 443

deformação permanente (ver afundamento em trilha de roda), 316, 317, 320, 321, 322, 443

degradação, 133, 134, 137, 139densidade (ver massa específica) específica, 144 específica Rice, 210 máxima medida, 209 máxima teórica, 209 relativa, 53, 145, 147

densímetro com fonte radioativa, 390

densímetro eletromagnético, 390desagregação (ver desgaste,

descolamento, stripping), 415, 416, 421, 422

descolamento, 129, 419, 421desempenho, 101, 373, 401,

403, 441, 442, 457desgaste, 134, 135, 327, 415,

416, 421, 423deslocamento, 289, 291, 297,

298, 299, 300, 301, 318, 321, 346, 348, 421, 443, 445, 446

diorito, 118, 119distribuidor de agregados, 197,

393dosagem, 157, 205, 217, 227,

229, 253, 256, 258, 259, 266, 269, 274, 277

dosagem ASTM, 217, 235dosagem de misturas asfálticas

recicladas a quente, 256dosagem Marshall, 206, 217,

224, 227dosagem Superpave, 229, 233,

259drenagem superficial, 264, 407DSC, 33, 58DSR, 104, 105DTT, 108, 109durabilidade, 49dureza, 124, 134, 178dureza dos agregados, 134

Eelastômeros, 62, 63EME, 162, 165, 176, 178, 179,

180, 181, 182emulsão aniônica, 81, 84, 85emulsão asfáltica, 81, 82, 83, 84,

92, 93emulsão catiônica, 81, 82, 84endurecimento, 34, 49, 52, 108endurecimento do ligante asfáltico,

34, 51, 52ensaio azul-de-metileno, 187, 275, 279 bandeja, 266, 267 Cântabro, 167, 253, 328

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

carga de partícula, 86 desemulsibilidade, 89 determinação do pH, 92 10% de finos, 134, 139, 140 efeito do calor e do ar, 49 equivalente de areia, 132, 133,

153 espuma, 53 estabilidade à estocagem, 67,

72 flexão, 291, 303 mancha de areia, 430, 431,

432 pêndulo britânico, 430, 431 peneiração, 88 penetração, 42 placa, 266 ponto de amolecimento, 48 ponto de fulgor, 52, 53 ponto de ruptura Fraass, 54, 55 recuperação elástica por torção,

78, 79 resíduo por destilação, 90, 91 resíduo por evaporação, 90 sanidade, 143, 144 Schulze-Breuer and Ruck, 188,

271, 272, 273 sedimentação, 87 separação de fases, 72, 73 solubilidade, 49, 50 tenacidade, 73, 74, 75 tração direta, 108, 109 tração indireta, 308 Treton, 137, 138 viscosidade, 43, 45, 46, 91envelhecimento, 49, 50, 51, 52,

108escória de aciaria, 119, 355escória de alto-forno, 119escorregamento, 419, 420especificação brasileira de asfalto

diluído, 96, 97especificação brasileira de emulsões

asfálticas catiônicas, 84especificação brasileira de

emulsões asfálticas modificadas por polímero, 94, 95

especificação de emulsões asfál- ticas para lama asfáltica, 85especificações para cimento

asfáltico de petróleo, 60

espuma de asfalto, 53, 192, 474estabilidade, 67, 72, 92, 121,

132, 222, 223, 288estocagem, 33, 36, 37, 38, 67,

72, 376, 384estufa de filme fino rotativo, 50, 51estufa de película fina plana, 50,

51EVA, 66, 67, 68expressão de Duriez, 255exsudação, 415, 416, 420

Ffadiga, 288, 311, 312, 313, 315,

316, 445feldspato, 117, 119fendas, 117, 119fibras, 172, 252fíler, 120, 160filtro de mangas, 380fluência, 106, 222, 318fluxo paralelo, 379, 383forma dos agregados, 141, 142,

172fórmula de Vogt, 254fragilidade, 73fresadoras, 189, 192fresagem, 188, 190, 191, 468fundação, 337FWD, 445, 448, 450, 451, 452

Ggabro, 118, 119GB, 176, 179, 180gel, 28, 30, 31geogrelhas, 471geossintéticos, 469geotêxteis, 469, 470gerência, 403, 413, 441gnaisse, 117, 118, 362graduação, 122, 123, 131, 159,

161, 169, 172, 183, 229, 264, 323

graduação aberta, 122, 159graduação com intervalo, 172graduação densa, 122, 159graduação descontínua, 159graduação do agregado, 159graduação uniforme, 123

gráfico de Heukelom, 56, 57granito, 117, 118, 119grau de compactação, 389grau de desempenho, 101, 259grumos, 88, 89, 132, 213, 216

Hhidrocarbonetos, 25, 27, 30, 33,

37hidroplanagem, 429, 433histórico, 11, 16Hveem, 50, 291, 346

IIBP, 70, 80, 99, 291IFI, 434IGG, 415, 424, 427, 428, 429IGI, 427, 428impacto, 72, 127, 128, 205, 206,

448imprimação, 97, 414índice de atrito internacional, 434índice de degradação após

compactação Marshall, 139, 140

índice de degradação após compactação Proctor, 137

índice de degradação Washington, 136

índice de forma, 141, 264índice de gravidade global, 415,

424, 428índice de gravidade individual,

427, 428índice de irregularidade

internacional, 407índice de penetração, 55, 56índice de suporte Califórnia, 342índice de susceptibilidade térmica,

41IRI, 407, 408, 413irregularidade, 404, 405, 407,

408, 409, 410, 411, 412, 413irregularidade longitudinal, 407,

410

Jjuntas, 76, 469, 472

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Índice remissivo de termos

Llama asfáltica, 85, 185, 186,

187, 269, 277, 397laterita, 119, 355, 362ligantes asfálticos modificados

com polímeros, 59, 63, 69, 473

limpeza, 132, 167, 386Lottman, 143LWT, 185, 187, 197, 198, 269,

270, 271, 275

Mmacadame betuminoso, 194, 195,

352macadame hidráulico, 352, 353,

357macadame seco, 353, 357, 358macromoléculas, 59macrotextura, 430, 432, 433maltenos, 27, 30, 68manutenção, 406, 407, 413, 441manutenção preventiva, 406, 407,

441massa específica, 53, 54, 144,

145, 148, 149, 237, 389, 390, 443

massa específica aparente, 146, 207, 208, 209

massa específica efetiva, 146, 211massa específica máxima medida,

209, 211, 214massa específica máxima teórica,

209massa específica real, 145materiais asfálticos, 10, 352materiais estabilizados

granulometricamente, 358material de enchimento, 120,

185, 358matriz pétrea asfáltica, 159, 168Mecânica dos Pavimentos, 10,

339, 453megatextura, 430método Marshall, 205, 217, 227,

228metodologia MCT, 359, 360, 361microrrevestimento, 186, 269,

274, 397microtextura, 430, 431

mistura asfáltica, 26, 157, 205, 373

misturas asfálticas drenantes, 179módulo complexo, 104, 303,

305, 306módulo de resiliência, 291, 294,

296, 297, 300, 301, 345, 346, 348, 349

módulo de rigidez, 106módulo dinâmico, 304, 306multidistribuidor, 395

Oondulações transversais, 415osmometria por pressão de vapor,

28oxidação, 34, 50

Ppanela, 415, 416, 422, 427parafinas, 33, 58partículas alongadas e achatadas,

150, 152, 153PAV, 108pavimentação, 10, 20, 25, 373,

403pavimentos asfálticos, 9, 10, 337,

338, 365, 366, 367, 368, 441pavimentos de concreto de

cimento Portland, 9, 338pavimentos flexíveis, 337, 415pavimentos rígidos, 337pedregulhos, 115, 116pedreira, 124, 126peneiramento, 88, 121, 122, 125peneiras, dimensões, 122penetração, 10, 42, 43, 55, 56,

58, 194, 343, 393, 443penetrômetro de cone dinâmico,

345percolação, 159, 165perda ao choque, 137, 138perda por umidade induzida, 328perfilômetro, 408, 409permeabilidade, 165, 166, 183petróleo, 25, 33, 96PG, 101, 102, 103, 259, 260pH, 86, 92pintura de ligação, 414, 420, 422

plastômeros, 65, 68PMF, 183, 184, 253, 255pó, 65, 76, 120, 132, 195, 198,

380pó de pedra, 120, 184, 274polimento, 117, 421, 433ponto de amolecimento, 33, 48,

55, 100ponto de amolecimento anel e

bola, 48pré-misturado, 10, 385, 468, 472processo estocável, 76processo seco, 76, 78, 80processo úmido, 76produção de asfalto, 27, 35, 36,

37, 38propriedades físicas, 41, 126, 129

QQI, 412, 413quarteamento, 131, 132quartzito, 118, 119quartzo, 117, 118, 119quociente de irregularidade, 412,

413

Rraio de curvatura, 446, 447, 449,

454RASF, 37, 178recapeamento, 441, 468, 469,

470, 471, 472reciclado, 116, 119, 261, 352, 355reciclagem, 53, 99, 119, 188,

190, 191, 352, 441, 473, 474reciclagem em usina, 191reciclagem in situ, 191, 192, 474reconstrução, 22, 406, 441recuperação elástica, 69, 70, 71,

78, 79, 80, 300, 472refino do petróleo, 33, 35, 36, 37,

38, 39reforço, 9, 337, 339, 342, 352,

365, 424, 441, 453, 468rejeitos, 352remendo, 416, 422reologia, 30, 259reômetro de cisalhamento

dinâmico, 103, 104

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

reômetro de fluência em viga, 103, 106

reperfilagem, 467, 468resíduo, 34, 75, 87, 89, 90, 91,

120, 178, 355resíduo de vácuo, 34, 36resinas, 28, 30resistência, 67, 133, 143, 150,

165, 176, 251, 302, 308, 327, 342, 351, 431

resistência à abrasão, 133, 134, 153, 264, 269

resistência à deformação permanente, 67, 150, 165, 179

resistência à fadiga, 67, 179resistência à tração estática, 249,

288, 308resistência à tração retida, 251resistência ao atrito, 119, 140resistência ao trincamento por

fadiga, 178, 315ressonância nuclear magnética,

28, 72restauração, 176, 185, 188, 406,

407, 413, 441, 442, 463, 466, 467, 468

retorno elástico, 68, 70, 79retroanálise, 452, 453, 454, 455,

456, 457revestimento asfáltico drenante,

165revestimentos asfálticos, 10, 157,

164, 205, 373, 473revestimentos delgados, 165, 179,

473RNM, 28, 72rochas ígneas, 116, 117, 118rochas metamórficas, 116rochas sedimentares, 116rolagem, 206, 390, 391, 392, 393rolo compactador, 390, 391, 392,

393rolos compactadores estáticos, 390rolos compactadores vibratórios,

391rolos de pneus, 390RTFOT, 50, 51, 103, 108ruído, 165, 172, 179, 435, 436,

437ruptura da emulsão, 87, 92RV, 36, 103

SSAMI, 472SARA, 27, 28, 29saturados, 27, 28, 30, 32Saybolt-Furol, 46, 91, 219SBR, 66, 92, 94SBS, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 95Schellenberg, 252secador, 377, 378, 379, 380,

383secador de contrafluxo, 379secador de fluxo paralelo, 379,

383segmentos homogêneos, 463,

464, 465, 466segregação, 120, 123, 130, 172,

386, 393, 423segurança, 52, 97, 100, 403, 429selagem de trincas, 466, 467serventia, 404, 405, 406, 407,

409, 441SHRP, 32, 100, 102, 120, 123,

150, 229, 230silos frios, 377, 378silos quentes, 381, 382simuladores de laboratório, 317simuladores de tráfego, 321, 457,

458, 459sintético, 62, 134SMA, 161, 168, 169, 170, 171,

172, 249, 250, 251, 252sol, 30, 31solo arenoso fino laterítico, 354,

360solo-agregado, 358, 359solo-areia, 354, 359solo-brita descontínuo, 354, 359solo-cal, 352, 356, 364solo-cimento, 351, 352, 356,

363, 364sub-base, 9, 337, 339, 342, 352Superpave, 100, 103, 229, 232,

233, 236, 259suscetibilidade térmica, 41, 55,

56

ttamanho máximo, 120, 131, 230tamanho nominal máximo, 120,

164

teor de argila, 153teor de asfalto, 162, 221, 224,

226, 234teor de parafinas, 33, 58teor de sílica, 119termoplásticos, 62, 63, 64textura superficial, 140, 166, 435TFOT, 49, 50, 51tipos de ligantes asfálticos, 40, 41tipos de modificadores, 65tipos de rochas, 118transporte, 11, 12, 14, 18, 20,

384tratamento superficial duplo, 192,

263, 395tratamento superficial primário,

193, 195tratamento superficial simples,

192, 194, 196, 263, 400tratamento superficial triplo, 192,

263, 395tratamentos superficiais, 180,

191, 193, 194, 393triaxial com carregamento

repetido, 317, 347, 348trincamento, 9, 230, 350, 361,

406, 445, 469trincamento por fadiga, 9, 150,

230, 315trincas, 311, 354, 356, 415, 417,

418, 425, 467, 469, 472, 473

Uusina asfáltica por batelada, 374,

381, 382usina contínua, 383usina de asfalto, 374usina de produção, 374, 381, 382usina gravimétrica, 374, 381usinas asfálticas, 373, 379, 384

Vvalor de resistência à derrapagem,

172, 429, 430, 431valor de serventia atual, 404, 406vaso de envelhecimento sob

pressão, 108vibroacabadora de esteiras, 388vibroacabadora de pneus, 387

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Índice remissivo de termos

vibroacabadoras, 387viga Benkelman, 346, 445, 446,

447, 448, 449viscosidade absoluta, 44, 45viscosidade cinemática, 44, 45viscosidade rotacional, 47viscosímetro capilar, 44VPO, 28VRD, 430, 431

WWST, 270WTAT, 187, 197, 199, 269, 270

Zzona de restrição, 164, 230, 231

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

AAASHTO (1986), 369AASHTO (1989) AASHTO T

283/89, 154AASHTO (1991) AASHTO T85,

154AASHTO (1993), 438AASHTO (1997) AASHTO T305,

281AASHTO (1999) AASHTO T104,

200AASHTO (1999) AASHTO T209,

281AASHTO (2000) AASHTO T166,

281AASHTO (2001) AASHTO D5821,

200AASHTO (2003) AASHTO T312,

281AASHTO (2003) AASHTO T319,

281AASHTO (2005) AASHTO MP8-

01, 332AASHTO PP35, 281ABEDA (2001), 110ABINT (2004), 475ABNT (1989) NBR 6954, 154ABNT (1991) NBR 12261, 369ABNT (1991) NBR 12262, 369ABNT (1991) NBR 12265, 369ABNT (1992) NBR 12053, 369ABNT (1993) NBR 12891, 281ABNT (1994) NBR 13121, 110ABNT (1998) NBR 6576, 110ABNT (1998) NBR 9619, 110ABNT (1999) NBR 14249, 110ABNT (1999) NBR 14393, 110ABNT (1999) NBR 6299, 110ABNT (2000) NBR 14491, 110ABNT (2000) NBR 14594, 110ABNT (2000) NBR 6302, 110

ABNT (2000) NBR 6560, 110ABNT (2000) NBR 6567, 110ABNT (2000) NBR 6569, 110ABNT (2000) NBR 6570, 110ABNT (2001) NBR 14736, 111ABNT (2001) NBR 14746, 200ABNT (2001) NBR 5847, 110ABNT (2001) NBR 6293, 110ABNT (2001) NBR 6300, 110ABNT (2003) NBR 6297, 111ABNT (2003) NBR NM 52, 154ABNT (2003) NBR NM 53, 154ABNT (2004) NBR 14896, 111ABNT (2004) NBR 15087, 281ABNT (2004) NBR 15115, 369ABNT (2004) NBR 15140, 281ABNT (2004) NBR 15166, 111ABNT (2004) NBR 15184, 111ABNT (2004) NBR 5765, 111ABNT (2005) NBR 9935, 154ABNT (2005) NBR 15235, 111ABNT (2005) NBR 6568, 111ABNT NBR 11341, 111ABNT NBR 11805, 369ABNT NBR 11806, 369ABNT NBR 14376, 110ABNT NBR 14756, 111ABNT NBR 14757, 200ABNT NBR 14758, 200ABNT NBR 14798, 200ABNT NBR 14841, 200ABNT NBR 14855, 111ABNT NBR 14948, 200ABNT NBR 14949, 200ABNT NBR 14950, 111ABNT NBR 6296, 111ABNT P-MB 326, 110ABNT P-MB 425/1970, 110ABNT P-MB 43/1965, 110ABNT P-MB 581/1971, 110ABNT P-MB 586/1971, 110

ABNT P-MB 590/1971, 110ABNT P-MB 609/1971, 110ABNT P-MB 826/1973, 110ABNT (2002) NBR 14856, 111ABPv (1999), 438Adam, J-P. (1994), 24AFNOR (1991) AFNOR-NF-P-98-

253-1, 332AFNOR (1991a), 332AFNOR (1993) AFNOR-NF-P-98-

260-1, 332AIPCR (1999), 200Albernaz, C.A.V. (1997), 461Aldigueri, D.R., Silveira, M.A. e

Soares, J.B. (2001), 281Allen, D. H. e Haisler, W. E.

(1985), 332Alvarenga, J.C.A. (2001), 369Alvarez Neto, L. (1997), 461Alvarez Neto, L., Bernucci. L.L.B.,

Nogami, J.S. (1998), 461Amaral, S.C. (2004), 369ANP (1993), 281Antosczezem Jr, J.A. e Massaran-

duba, J.C.M. (2004), 402APRG (1997), 281Aps, M.; Bernucci, L.L.B; Fabrício,

J.M; Fabrício, J.V.F.; Moura, E. (2004a), 438

Aps, M.; Bernucci, L.L.B.; Fa-brício, J.M.; Fabrício, J.V.F. (2004b), 438

Aps, M.; Rodrigues Filho, O.S.; Bernucci,L.L.B.; Quintanilha, J.A. (2003), 438

Asphalt Institute (1989), 154Asphalt Institute (1995), 154Asphalt Institute (1998), 402ASTM ( 2003b) ASTM E-1960,

438ASTM (1982) ASTM D4123, 332

ÍNDICE REMISSIVO DAS bIblIOgRAfIAS

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Índice remissivo das bibliografias

ASTM (1986) ASTM C496, 332ASTM (1993) ASTM C 1252, 282ASTM (1994) ASTM D5002, 282ASTM (1995) ASTM D1856, 282ASTM (1997) ASTM D5, 111ASTM (1998) ASTM C702, 154ASTM (1999) ASTM D4791, 154ASTM (2000) ASTM D2041, 282ASTM (2000) ASTM D2726, 282ASTM (2000) ASTM D 1075-96,

154ASTM (2000) ASTM D 4791-99,

282ASTM (2000) ASTM D244, 111ASTM (2000) ASTM D5840, 111ASTM (2000) ASTM D5976, 111ASTM (2000) ASTM D6521, 111ASTM (2001) ASTM D2042, 111ASTM (2001) ASTM D2170, 112ASTM (2001) ASTM D2171, 112ASTM (2001) ASTM D2172, 282ASTM (2001) ASTM D4124, 112ASTM (2001) ASTM D5581, 282ASTM (2001) ASTM D5801, 112ASTM (2001) ASTM D5841, 111ASTM (2001) ASTM D6648, 112ASTM (2001) ASTM E 965-96,

438ASTM (2002) ASTM D 1754/97,

112ASTM (2002) ASTM D1188, 282ASTM (2002) ASTM D4402, 112ASTM (2002) ASTM D6723, 112ASTM (2002) ASTM D6816, 112ASTM (2003) ASTM D3497-79,

332ASTM (2003a) ASTM E 303-93

S, 438ASTM (2004) ASTM D2872, 111ASTM (2004) ASTM D6084, 112ASTM (2004) ASTM D7175, 112ASTM (2005) ASTM C 125, 154ASTM C127, 154ASTM C128, 282ASTM D 113, 111ASTM D 2007, 111ASTM D 270, 111ASTM D 36, 111ASTM D 5329, 112ASTM D 5858, 461ASTM D 88, 111

ASTM D 92, 112ASTM D 95, 111ASTM D4748-98, 461ASTM E102, 112ASTM(2002) ASTM D402, 112

bBalbo, J.T. (1993), 369Balbo, J.T. (2000), 332Barksdale (1971), 332Beligni, M., Villibor, D.F. e Cincer-

re, J.R. (2000), 200Bely, L. (2001), 24Benevides, S.A.S. (2000), 332Benkelman, A.C.; Kingham, R.I. e

Fang, H.Y. (1962), 369Bernucci, L.L.B. (1995), 369Bernucci, L.B.; Leite, L.M. e Mou-

ra, E. (2002), 332Bertollo, S.A.M. (2003), 112Bertollo, S.A.M., Bernucci, L.B.,

Fernandes, J.L. e Leite, L.M. (2003), 112

Bittencourt, E.R. (1958), 24Bohong, J. (1989), 24Bonfim, V. (2000), 200Bonnaure, F., Gest, G., Gravois, A.

e Uge, P. (1977), 332Boscov, M.E.G. (1987), 369Bottin Filho, I.A. (1997), 332Bottura, E.J. (1998), 438Brito, L.A.T (2006), 333Brosseaud, Y. (2002), 438Brosseaud, Y. (2002a), 200Brosseaud, Y. (2002b), 201Brosseaud, Y., Bogdanski, B., Car-

ré, D., (2003), 201Brosseaud, Y., Delorme, J-L., Hier-

naux, R.(1993), 201Buchanan, M.S.; Brown, E.R.

(2001), 282Bukowski, J.R. (1997), 282

CCabral, G.L.L. (2005), 154Camacho, J. (2002), 369Carey Jr., W.N. e Irick, P.E.

(1960), 438

Carey Jr., W.N.; Huckins, H.C. e Leathers, R.C. (1962), 438

Carneiro, F.L. (1943), 333Carneiro, F.B.L.(1965), 461Carpenter, S.H.; K.A. Ghuzlan, e

S. Shen (2003) , 333Castelo Branco, V.T.F., Aragão,

F.T.S. e Soares, J.B. (2004), 282

Castro Neto, A.M. (1996), 282Castro Neto, A.M. (2000), 282Castro, C.A.A. (2003), 112Centro de Estudios de Carreteras

(1986), 333Ceratti, J.A.P. (1991), 369Chevallier, R. (1976), 24Christensen, R.M. (1982), 333CNT (2004), 333Coelho, W. e Sória, M.H.A.

(1992), 282COMITEE ON TROPICAL SOILS

OF ISSMFE (1985), 369Concer (1997), 24Cordeiro, W.R. (2006), 201Corté, J.-F. (2001), 201Costa, C.A. (1986), 201Croney, D. (1977), 438Cundill, M.A. (1991), 438

DDAER/RS-EL 108/01, 282Dama, M.A. (2003), 112Daniel, J.S. e Y.R. Kim (2002),

333Daniel, J.S. e Y.R. Kim e Lee, H.J.

(1998), 333DERBA (1985), 201DER-BA ES P 23/00, 201DER-PR (1991), 402DER-SP (1991), 369Dijk, W.V. (1975), 333DNC (1993), 112DNC 733/1997 (1997), 112DNER (1979) DNER PRO-10/79,

461DNER (1979) DNER PRO-11/79,

461DNER (1985) DNER PRO-

159/85, 461

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

DNER (1994), 112DNER (1994) DNER-ME 138/94,

333DNER (1994) DNER-IE 006/94,

154DNER (1994) DNER-ME 053/94,

154DNER (1994) DNER-ME 061/94,

461DNER (1994) DNER-ME 063/94,

112DNER (1994) DNER-ME 078/94,

154DNER (1994) DNER-ME 086/94,

154DNER (1994) DNER-ME 089/94,

154DNER (1994) DNER-ME 093/94,

154DNER (1994) DNER-ME 107/94,

282DNER (1994) DNER-ME 117/94,

282DNER (1994) DNER-ME 133/94,

333, DNER (1994) DNER-ME 222/94,

154DNER (1994) DNER-ME 24/94,

461DNER (1994) DNER-PRO 08/94,

438DNER (1994) DNER-PRO

269/94, 461DNER (1994a) DNER-PRO

164/94, 438DNER (1994b) DNER ME

228/94, 370DNER (1994b) DNER-PRO

182/94, 438DNER (1994c) DNER ME 256/94,

370DNER (1994c) DNER-PRO

229/94, 438DNER (1994d) DNER ME

258/94, 370DNER (1995) DNER-EM 035/95,

154DNER (1995) DNER-ME 043/95,

282DNER (1995) DNER-ME 084/95,

155

DNER (1996), 113DNER (1996) DNER-ME 193/96,

283DNER (1996) DNER-PRO

199/96, 155DNER (1996) DNER-PRO

273/96, 461DNER (1997), 283, 402DNER (1997) DNER ME 367/97,

155DNER (1997) DNER-ES 308/97,

201DNER (1997) DNER-ES 309/97,

201DNER (1997) DNER-ES 310/97,

201DNER (1997) DNER-ES 311/97,

201DNER (1997) DNER-ES 312/97,

201DNER (1997) DNER-ES 313/97,

201DNER (1997) DNER-ES 314/97,

201DNER (1997) DNER-ES 317/97,

201DNER (1997) DNER-ES 318/97,

201DNER (1997) DNER-ES 319/97,

201DNER (1997) DNER-ES 320/97,

201DNER (1997) DNER-ME 054/97,

155DNER (1997) DNER-ME 153/97,

283DNER (1997) DNER-ME 197/97,

155DNER (1997) DNER-PRO 120/97,

155DNER (1997c) DNER ES 301/97,

370DNER (1997d) DNER ES 303/97,

370DNER (1997e) DNER ES 304/97,

370DNER (1997f) DNER ES 305/97,

370DNER (1997g) DNER ME 254/97,

370

DNER (1998), 113, 283DNER (1998) DNER-ME 035/98,

155DNER (1998) DNER-ME 081/98,

155DNER (1998) DNER-ME 083/98,

155DNER (1998) DNER-ME 096/98,

155DNER (1999) DNER-ES 386/99,

201DNER (1999) DNER-ES 387/99,

201DNER (1999) DNER-ES 388/99,

475DNER (1999) DNER-ES 389/99,

202DNER (1999) DNER-ES 390/99,

202DNER (1999) DNER-ME 382/99,

201DNER (1999) DNER-ME 383/99,

333DNER (1999) DNER-ME 397/99,

155DNER (1999) DNER-ME 398/99,

155DNER (1999) DNER-ME 399/99,

155DNER (1999) DNER-ME 400/99,

155DNER (1999) DNER-ME 401/99,

155DNIT (2003) DNIT 005-TER, 439DNIT (2003) DNIT 006-PRO,

439DNIT (2003c) DNIT 009-PRO,

439DNIT (2004) DNIT 031/04-ES,

155DNIT (2005), 155DNIT (2005) DNIT 034/05-ES,

202DNIT (2005) DNIT 035/05-ES,

202DNIT (2006), 370DNIT(2005) DNIT 032/05-ES,

202DNIT(2005) DNIT 033/05-ES,

202

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Índice remissivo das bibliografias

Duque Neto, F.S, (2004), 202Duque Neto, F.S., Motta, L.M.G. e

Leite, L.F.M. (2004), 202

EEN 12591 (2000), 113EN 12593 (2000), 113EN 12697-5 (2002), 283Epps, Jª., Sebaaly, P.E., Penaran-

da, J., Maher, M.R. Mccann, M.B. e Hand, A.J. (2000), 333

Epps, J.A. e C.L. Monismith (1969), 333

Espírito Santo, N.R. e Reis, R.M. (1994), 283

fFalcão, M.F.B. e Soares, J.B.

(2002), 333Fernandes Jr., J.L. e Barbosa, R.E.

(2000), 439Fernandes, C.G. (2004), 155Ferry, J.D. (1980), 333FHWA (1994), 283FHWA (1995), 283Finn, F.N., Monismith, C.L. e

Makevich, N.J. (1983), 334Fonseca, O.A. (1995), 334Fortes, R.M. e Nogami, J.S.

(1991), 370Francken, L.; Eustacchio, E.;

Isacsson, U e Partl, M.N. (1997), 283

Francken, L. e Partl, M.N. (1996), 334

Fritzen, M.A (2005), 202

gGEIPOT (1981), 24, 439Ghuzlan, K.A. e Carpenter, S.H.

(2000), 334Gillespie, T.D.; Sayers, M.W. e

Segel, L. (1980), 439Girdler, R.B. (1965), 113Godoy, H. (1997), 370Godoy, H. ; e Bernucci, L.L.B.

(2002), 370

Gonçalves, F.P., Ceratti, J.A.P. (1998), 461

Gontijo, P.R.A. (1984), 402Goodrich, J.L. (1991), 334Gouveia, L.T. (2002), 155Guimarães, A.C.R. e Motta,

L.M.G. (2000), 155

HHaas, R. Hudson, W.R e Za-

niewski, J. (1994), 439Hafez, I.H. e Witczak, M.W.

(1995), 283Hagen, V.W. (1955), 24Harman, T.; Bukowski, J.R.; Mou-

tier, F.; Huber, G.; McGennis, R. (2002), 283

Hawkes, I. e Mellor, M. (1970), 334

Heide J.P.J. e J.C. Nicholls (2003), 283

Henry, J. (2000), 439Heukelom, W. (1969), 113Hill, J.F. (1973), 334Hinrichsen, J. (2001), 283História das Rodovias (2004), 24Hondros, G. (1959), 334Huang, Y.H. (1993), 334Huang, Y.H. (2003), 461Hunter, R.N. (2000), 113Hveem, F. N (1955), 334Hveem, F. N.; Zube, E.; Bridges,

R.; Forsyth, R. (1963), 113

IIA (Instituto do Asfalto, versão em

português) (2001), 113IBP (1999), 113Instituto do Asfalto (1989), 283IPR (1998), 155ISSA (2001), 202ISSA (2005), 202ISSA (2005a), 202ISSA TB-100 (1990), 284ISSA TB-109 (1990), 284ISSA TB-114 (1990), 284ISSA TB-145 (1989), 283

JJackson, N.M. e Czor, L.J. (2003),

284Jooste, F.J.; A. Taute; B.M.J.A.

Verhaeeghe; A.T. Visser e O.A. Myburgh (2000), 284

KKandhal, P.S. e Koehler, W.S.

(1985), 284Kandhal, P.S. e Brown, E.R.

(1990), 284Khandal, P. e Foo, K.Y. (1997),

284Kim, Y.R. e Y.C. Lee (1995), 334Kim, Y.R., H.J. Lee e D.N. Little

(1997), 334Kim, Y.R.; D.N. Little e F.C. Ben-

son (1990)’’, 334Kleyn, E. G. (1975), 370Klumb, R.H. (1872), 24

lLama, R.D. e Vutukuri, V.S.

(1978), 334Láo, V.L.E.S.T. (2004), 439Láo, V.L.E.S.T. e Motta, L.M.G.

(2004), 439Larsen, J. (1985), 202LCPC (1976), 113LCPC (1989), 402Lee, H.J. e Kim, Y.R. (1998), 334Leite, L.F.M (1999), 113Leite, L.F.M (2003), 113Leite, L.F.M. & Tonial, I.A. (1994),

113Leite, L.F.M., Silva, P., Edel, G.,

Motta, L.M. e Nascimento L. (2003), 113

Lentz, R.W. and Baladi, G.Y. (1980), 370

Liberatori, L.A. (2000), 113Little, D.N.; R.L. Lytton; D. Willia-

ms e R.Y. Kim (1999)’’, 334Livneh, M (1989), 371Loureiro, T.G. (2003), 334Lovato, R.S. (2004), 371Love, A.E.H. (1944), 334Luong, M.P. (1990), 334

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Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros

MMacêdo, J.A.G. (1996), 462Magalhães, S.T. (2004), 202Magalhães, S.T.; Motta, L.M.G e

Leite, L.F.M. (2004), 202Malliagros, T.G. e Ferreira, C.P.

(2006), 24Mamlouk, S.M. e Sarofim, R.T.

(1988), 334Mano (1991), 113Mano, E.B. (1985), 113Margary, I. (1973), 24Marques, G.Lº. e Motta, L.M.G.

(2006), 334Marques, G.L.O. (2001), 155Marques, G.L.O. (2004), 284Mascarenhas Neto, J.D. (1790),

24McDaniel, R. e Anderson, R.M.

(2000), 284McDaniel, R. e Anderson, R.M.

(2001), 284McGennis, R.B.; Anderson, R.M.;

Perdomo, D.; Turner, P. (1996), 284

Medina, J e Motta, L.M.G. (2005), 371

Medina, J. (1997), 24Medina, J., Motta, L.M., Pinto, S.

e Leite, L.M. (1992), 335Metso Minerals (2005), 156Meurer Filho, E. (2001), 335Monismith, C.L.; Seed, H.B.;

Mitry, F.G.; Chan, C.K. (1967), 371

Moreira, H.S. e Soares, J.B. (2002), 284

Morilha Junior, A. & Trichês, G. (2003), 113

Morilha Júnior, A.(2004), 113Motta, L.M.G. (1991), 335Motta, L.M.G. e Leite, L.F.M.

(2000), 156Motta, L.M.G., Tonial, I., Leite, L.

F. et al. (1996), 202Motta, L.M.G.; Medina, J.; Matos,

M.V.M.; Vianna, A.A.D. (1990), 371

Motta, L.M.G. (1998), 284Motta, R.S. (2005), 371Moura, E. (2001), 335

Mourão, F.A.L. (2003), 202Mouthrop, J.S. e Ballou, W.R.

(1997), 285

NNAPA (1982), 285NAPA (1998), 402NAPA (1999), 203Nardi, J.V. (1988), 371Nascimento, L., Leite, L., Campos,

E.F., Marques, G. e Motta, L. (2006), 335

Nascimento, L., Leite, L., Láo, V.L.E.S.T e Jesus, G.F. (2005), 439

NCHRP 9-12 (2000), 285NCHRP-285 (2204), 335Nóbrega, E.S. (2003), 462Nóbrega, E.S. e Motta, L.M.G.

(2003), 462Nóbrega, E.S., Motta, L.M.G.,

Macedo, J.A.G. (2003), 462Nogami, J.S. e Villibor, D.F.

(1981), 371Nogami, J.S.; Villibor, D.F. (1995),

156Núñez, W.P. (1997), 371

OOda, S. (2000), 113Oliveira, C.G.M. (2003), 335

PPapazian, H.S. (1962), 335Park, S.W. e Kim, Y.R. (1998),

335Park, S.W., Kim, Y.R. e Schapery,

R.A. (1996), 335Patriota, M.B (2004), 113Peralta, X., González, J.M., Torres,

J. (2000), 203Phandnvavis, D.G. e C.G. Swami-

nathan (1997), 335Pinheiro, J.H.M. (2004), 114Pinheiro, J.H.M. e Soares, J.B.

(2004), 114Pinto, C.S. (2000), 156Pinto, I.E. (2002), 114

Pinto, S. (1991), 114Pinto, S. (1996), 285Pinto, S. (1998), 114Pinto, S. (2004), 285Pinto, S. e Preussler, E. (2002),

462Pinto, S., Guarçoni, D. e Chequer,

C.J. (1998), 114Pinto, S., Preussler, E, e Farah, H.

(1983), 114Porter, O.J. (1950), 371Prego, A.S.S. (1999), 114Prego, A.S.S. (2001), 24Preussler, E.S. (1983), 371Pronk, A.C. e Hopman, P.C.

(1990), 335

QQueiroz, C.A.V. (1984), 439

RRamos, C.R., Salathé, J.E. e Mar-

tinho, F.G. (1993), 114Ramos, C.R et al (1995). Curso de

ligantes asfálticos. IBP, 114Ribas, M.C. (2003), 24Ricci, E.; Vasconcelos, J. F.; Krae-

mer, J.L. (1983), 371Roberts, A. (1977), 335Roberts, F.L., Kandhal, P.S., Bro-

wn, E.R., Lee, D-Y. e Kennedy, T.W. (1996), 156

Roberts, F.L.; Mohammad, L.N.; Wang, L.B. (2002), 285

Robinson, R. (1986), 439Rodrigues, R.M. (1991), 335Röhm, S.A. (1984), 371Rowe, G.M. (1993), 335Ruwer, P., Marcon, G., Morilha

J.R.A. e Ceratti, J.A. (2001), 114

SSantana, H. (1978), 203Santana, H. (1992), 203Santana, H. (1993), 335Santos, C. (2003), 203Santos, J.D.G. (1998), 371

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Índice remissivo das bibliografias

Saunier, B.; Dolfus, C. e Geffroy, G. (1936), 24

Sayers, M.W. e S.M. Karamihas (1998), 439

Schapery, R.A. (1969), 336Schapery, R.A. (1974), 336Seed, H.B. and Chan, C.K.

(1958), 372Seed, H.B.; Chan, C.K.; Lee, C. E.

(1962), 372Seed, H.B.; Chan, C. K.; Monismi-

th, C.L. (1955), 372Seed, H.B.; Mitry, F.G.; Monis-

mith, C.L.; Chan, C.K. (1967), 372

Serfass, J.P., Bauduin, A., Garnier J.F. (1992), 203

SETRA e LCPC (1994), 203SETRA e LCPC (1998), 203SETRA (1997), 203Shell (2003), 114SHRP (1991), 114SHRP (1994a), 285SHRP (1994b), 285SILVA, P.D.E.A. (2001), 462Silva, P.B. (2005), 114Silveira, M.A. (1999), 285Soares, J.B. (2003) Notas de Aula

UFC. Fortaleza – CE, 114Soares, J.B., Leite, L.M. Motta,

L.M. e Branco, J.V.C. (1999), 285

Soares, J.B., Motta, L.M. e Soa-res, R.F. (2000), 285

Soares, J.B., Motta, L.M., Nóbre-ga, L.M., Leite, L.M., Paiva, Jªª. e Nobre Jr, E.F. (1998), 285

Solamanian, M., Harvey, J., Tahmoressi, M. e Tandon, V. (2004), 336

Souza, F.V. (2005), 336Souza, F.V. e J. B. Soares

(2003a), 336Souza, M.L. (1966), 372Souza, M.L. (1979), 372Souza, M.L. (1980), 372Souza, M.L.; Magalhães, J.P.; Sil-

va, R.B.; Schlosser, R. (1977), 372

Souza, R.O. (2002), 439

Specht, L.P. (2004), 114Suzuki, C.Y. (1992), 372

TTaira, C. e Fabbri, G.T.P. (2001),

336Tayebali, A.A.; J.A. Deacon; J.S.

Coplantz e C.L. Monismith (1993), 336

Thuler, R.B. (2005), 203Timoshenko, S.P. e Goodier, J.N.

(1951), 336Tonial, I.A. (2001), 114Tonial, I.A. e Bastos, A.C.R.

(1995), 114Trichês, G. e Cardoso, A.B.

(1999), 372Trichês, G.; Cardoso, A. B.

(2001), 462Trichês, G.; Fontes, L.P.T.L.; Dal

Pai, C.M. (2004), 462Tuchumantel Jr., O. (1990), 285

VValkering, C.P., Lancon, D.J.L.,

Hilster, E.D. e Stoker, D.A. (1990), 336

Vaniscotte, J.C. e Duff, M. (1978a), 285

Vaniscotte, J.C. e Duff, M. (1978b), 285

Vasconcelos, K.L. (2004), 285Vasconcelos, K.L., Soares, J.B. e

Leite, L.M. (2003), 286Vertamatti, E. (1988), 372Viana, A.D. (2004), 336Villela e Marcon, (2001), 462Villibor, D.F. (1981), 372Von Quintus, H.L., J.A. Scheroc-

man, C.S. Hughes e T.W. Ken-nedy (1991), 336

WWang, J.N.; Kennedy, T.W. e Mc-

Gennis, R.B. (2000), 286WAPA (2004), 156White, T.D. (1985), 286Whiteoak (1980), 286

Whiteoak, D. (1990), 114Wild, O. (1992), 24Witczak, M.W. e Root, R.E.

(1974), 336Woods, K.B. (1960), 156World Bank (1985), 439World Bank (2000), 439

YYen T. F (1991), 114Yildirim, Y.; Solaimanian, M.; Mc-

Gennis, R.B. e Kennedy, T.W. (2000), 286

Yoder, E. J. e Witczak, M.W. (1975), 336

Zhang, W.; A. Drescher e D.E. Newcomb (1997), 336

ZTV Asphalt (2001), 203

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