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pautado pelas declarações institucionais e pelos novos valores definidos pela organização, foi o principal direcionador das ações e iniciativas mais relevantes conduzidas no CPqD no decorrer de 2018. No ano em que completou 42 anos de existência – 20 deles pós-privatização –, o CPqD deu início a um audacioso projeto de reposicionamento, que incluirá o lançamento de sua logomarca, em 2019.

Um marco importante do ano foi o trabalho de discussão interna que culminou com a implantação de uma nova estrutura de gestão, totalmente compartilhada, colaborativa e integrada, destinada a dar suporte ao crescimento e à manutenção da capacidade de inovação da organização. Trata-se de um modelo alinhado à transformação cultural em curso no CPqD, que teve uma etapa importante concluída em 2018, com a divulgação de um manifesto que declara os princípios e os valores da organização: Colaboração, Respeito, Inovação, Agilidade e Foco em Resultado.

É com base nesse novo jeito de pensar, sentir, querer e agir, na busca constante pela eficiência operacional e nas apostas estratégicas – em Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Conectividade, Cidades e Agronegócio Inteligentes, Manufatura Avançada e Inovação Aberta – que o CPqD enfrentará os desafios nos próximos anos. É assim que está sendo pavimentada a estrada que levará a organização ao futuro de crescimento sustentável, sem perder o foco na inovação e soluções baseadas nas Tecnologias da Informação e Comunicação.

A busca por um futuro de crescimento sustentável,

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Nova estrutura de gestão focadaem colaboração e compartilhamento

O ano de 2018 começou com um profundo trabalho de discussão interna com foco na adequação do modelo de gestão do CPqD ao movimento de colaboração, integração e compartilhamento de recursos que vem sendo adotado no mundo todo. Com o apoio da consultoria EY e a aprovação do Conselho Curador, foi realizado um projeto de diagnóstico organizacional, que resultou na definição de um novo modelo de gestão, mais moderno, flexível, modular e integrado. O objetivo é otimizar o uso de recursos, potencializar os negócios e fortalecer o trabalho entre as equipes, por meio do estímulo à colaboração e ao compartilhamento do conhecimento e das competências da organização também internamente.

O conceito e o arcabouço da nova estrutura foram apresentados aos colaboradores em agosto. E, na reunião institucional realizada em dezembro, todos tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura consolidada, que entra em operação no dia 7 de janeiro de 2019.

A principal mudança introduzida com o novo modelo está no sistema de matriciação, que é atribuição da Diretoria de Operações. O papel dessa diretoria é olhar para o todo e cuidar do planejamento, da capacitação, da qualidade, dos processos, das competências em pesquisa e desenvolvimento e da alocação de recursos para a execução de projetos, seja na área de produtos ou de serviços.

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As duas linhas de negócios do CPqD – produtos e serviços – foram reorganizadas, tendo como foco a maior produtividade e a obtenção de melhores margens e resultados. Assim, na Diretoria de Produtos de Software, estão as soluções de software com maior maturidade e ciclo de desenvolvimento mais avançado – OSS Suite, Billing, TEM, Plataforma de Decisão Antifraude e Interação e Colaboração. Na Diretoria de Soluções Tecnológicas e Consultoria, estão os serviços de laboratório, as consultorias, a avaliação da conformidade, as soluções tecnológicas e de inovação sob encomenda, os projetos FUNTTEL.

As apostas estratégicas estão na Diretoria de Inovação, assim como a equipe que dá suporte aos projetos (especialmente do FUNTTEL e do Funtec) que vão gerar conhecimento futuro. Essa diretoria tem o papel de olhar para a frente, para as apostas e os projetos, avaliando se estão coerentes com essa nova proposta e, também, com uma visão empreendedora.

A nova estrutura organizacional do CPqD inclui ainda mais três diretorias: Marketing e Vendas, Gestão Corporativa e de Pessoas e Financeira e Contábil.

Com a implantação desse modelo, o CPqD passa a atuar com mais colaboração, agilidade e otimização de recursos - requisitos essenciais para se alcançar o crescimento sustentável - sem perder o foco de gerar valor para seus clientes, parceiros e sociedade.

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Reposicionamento, com apoio a projeto inéditono alpinismo mundial

Como parte do projeto de reposicionamento do CPqD, uma parceria importante foi firmada com o alpinista Rodrigo Raineri, um dos mais experientes do Brasil, que contará com o apoio da organização em sua nova empreitada: escalar o Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, e descer voando de parapente do cume até a base. A intenção é lançar a logomarca do CPqD durante esse feito histórico, que representa uma quebra de paradigmas no alpinismo mundial – será a primeira descida integral em voo solo de paraglider da história do Everest. O apoio ao Projeto Everest 2019, idealizado por Rodrigo Raineri, é um marco importante dentro do processo de transformação vivido pelo CPqD. Afinal, esse projeto simboliza a ousadia, a inovação, o protagonismo, a quebra de paradigmas, a superação, o comprometimento e a credibilidade que também são características do CPqD.

A expedição ao Everest deverá durar mais de dois meses e o lançamento da logomarca está previsto para o segundo trimestre de 2019.

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O significado dos valores, consolidado no Manifesto CPqD

Uma etapa relevante da aposta de transformação cultural conduzida na organização está na definição do significado de cada um dos valores CRIAR, apresentada no Manifesto CPqD. Lançado no final de 2018, o manifesto expressa a visão, os compromissos, os comportamentos e atitudes das pessoas que conduzirão o CPqD para o futuro. E resume os valores que guiarão os passos da organização nesse caminho:

Agimos com atenção, consideração e integridade em todas as relações.

R E S P E I T O

Fazemos e evoluímos juntos, criando valor para a nossa organização, clientes, parceiros e sociedade.

C O L A B O R A Ç Ã O

Agimos e respondemos de forma rápida, adaptando-nos às mudanças, entregando valor aos clientes internos e externos.

A G I L I D A D E

Criamos e transformamos ideias em valor para a nossa organização, clientes, parceiros e sociedade.

I N O V A Ç Ã O

Superamos os desafios e fazemos acontecer.

F O C O E M R E S U L T A D O

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Apostas que geram inovação e trazem odesenvolvimento, o progresso e o bem-estar para a sociedade

O foco nas apostas estratégicas trouxe vários avanços e resultados positivos em 2018. O forte investimento na evolução das competências em tecnologias de Inteligência Artificial (IA), por exemplo, deu origem a dois produtos inovadores lançados no decorrer do ano – e que já conquistaram prêmios importantes.

Um deles é o Pay Voice, aplicativo móvel desenvolvido em parceria com a ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, com o objetivo de dar mais segurança e autonomia às pessoas com deficiência visual que utilizam cartões de pagamento em lojas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. Lançado em março, durante o 12º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento, o app combina as competências do CPqD nas áreas de visão computacional e processamento de imagens, desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis e de acessibilidade. O caráter inovador da solução foi reconhecido pelo júri de especialistas do Prêmio Anuário Tele-Síntese de Inovação em Comunicações 2018, que atribuiu ao Pay Voice o primeiro lugar na categoria Fornecedores de Software e Serviços da publicação.

Outro lançamento importante foi o do CPqD Assistente Virtual, plataforma que utiliza recursos de Inteligência Artificial para automatizar o atendimento ao cliente em canais de texto e de voz. Desenvolvida em parceria com a empresa PGMais, com o suporte de recursos da EMBRAPII, a solução tem o objetivo de tornar o relacionamento com clientes mais natural, eficiente e humano. Para isso, combina as tecnologias de reconhecimento de fala, de compreensão de diálogo natural e de conversão de texto em voz de alta qualidade do CPqD Texto Fala. Lançado em julho, o CPqD Assistente Virtual já conquistou dois prêmios: como destaque na rodada de negócios do 100 Open Techs, realizada durante o InovaCampinas 2018, e o Best Performance 2018, entregue no evento CMS Business Revolution à solução Kami, desenvolvida pela PGMais com base nessa plataforma.

Além disso, a base tecnológica do CPqD em IA, acumulada ao longo de mais de dez anos de atuação nessa área, vem sendo utilizada pela equipe de especialistas da organização no desenvolvimento de produtos e soluções sob medida para clientes. E também incorporada a soluções lançadas por outros parceiros. É o caso do Voice of Customer, solução da Serasa Experian que incorpora a tecnologia de transcrição de diálogos do CPqD (com reconhecimento de fala em português do Brasil) na análise das interações entre empresas e clientes, por diversos canais de relacionamento. Já a Matera adotou a tecnologia de interação por voz do CPqD (que envolve conversão da fala em texto e do texto em fala) em seu aplicativo de mobile banking, para dar mais comodidade aos usuários e ampliar a acessibilidade para pessoas com limitações motoras ou visuais.

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A aposta estratégica em Agronegócio Inteligente também motivou diversas iniciativas relevantes, com foco principalmente nos segmentos sucroalcooleiro, florestal, de grãos e pecuária. Um dos destaques foi o início da implantação na Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), da avançada infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo CPqD dentro do projeto AgroTICs, em parceria com a Trópico e a própria São Martinho e com o apoio do BNDES. A base dessa infraestrutura é uma rede banda larga móvel privada, apoiada em tecnologia LTE na faixa de 250 MHz e otimizada para áreas rurais e remotas, que provê conectividade ampla no campo. A solução inclui também aplicações de Internet das Coisas (IoT) criadas especificamente para o segmento sucroalcooleiro. Para isso, utiliza a plataforma aberta dojot, desenvolvida pelo CPqD, que está sendo empregada como middleware para aplicações IoT na Usina São Martinho, com foco no monitoramento de máquinas agrícolas em tempo real e com visão georreferenciada.

Outro projeto importante dentro dessa aposta teve início em agosto e prevê a construção de uma plataforma aberta de referência para o agronegócio, destinada a acelerar a criação de aplicações IoT nessa área baseadas em Inteligência Artificial (IA/Agro). Com o fomento de recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) geridos pela RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, o projeto tem duração prevista de 36 meses e deverá envolver parcerias com startups e empresas que atuam no agronegócio. As aplicações serão desenvolvidas com esses parceiros, empregando tecnologias e ferramentas do CPqD em áreas como visão computacional, machine learning, análise preditiva, agentes virtuais, sistemas de diálogo, segurança e privacidade.

Em 2018, pela primeira vez, o CPqD marcou presença na Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece anualmente em Ribeirão Preto, no interior paulista. Em um estande compartilhado com as empresas parceiras Trópico e Pluvi.On, apresentou suas tecnologias e soluções voltadas ao agronegócio para o público que lotou essa exposição – uma das mais importantes desse segmento na América Latina. Além disso, essas tecnologias foram apresentadas em vários outros congressos, workshops, feiras e eventos específicos do setor agro.

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O CPqD também realizou, em setembro, um evento próprio – dentro da série JOINUPS – destinado a discutir os desafios e soluções para acelerar a inovação tecnológica do agronegócio brasileiro. O ForAGRI – Fórum Agronegócio Inteligente 2018 reuniu produtores, startups, fornecedores, instituições de pesquisa, investidores e órgãos de fomento, entre outros atores desse ecossistema, que participaram de uma programação variada, organizada com o apoio da Usina de Inovação Monte Alegre e da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp (Feagri). No segundo dia do evento, um grupo de interessados visitou a Usina São Martinho, onde teve a oportunidade de conhecer uma aplicação real de IoT no campo – e de comprovar o excelente desempenho da solução desenvolvida pelo CPqD, em parceria com a Trópico, no ambiente de produção da maior usina de cana-de-açúcar do mundo.

A aposta estratégica Cidades Inteligentes também foi foco de um evento da série JOINUPS do CPqD. Realizado em junho, o CITiS – Cidades Inteligentes através da Transformação Digital e Social, reuniu mais de 200 pessoas, que participaram das discussões sobre as demandas dos gestores públicos e os desafios para transformar os municípios em cidades inteligentes. Um destaque do evento foi o espaço inovação, no qual oito expositores mostraram soluções no estado da arte para esse segmento – algumas delas desenvolvidas em parceria com o CPqD.

Outra parceria importante foi firmada com a prefeitura de Campinas e a empresa Huawei, com o objetivo de implantar na cidade soluções avançadas de segurança pública. O projeto, batizado de Safe City, teve uma demonstração ao vivo em dezembro, para a imprensa e convidados. A ideia é utilizar o ambiente urbano de Campinas como laboratório vivo (living lab) para validação das soluções de segurança pública implantadas com a Huawei. No entanto, a intenção do município é avançar na implantação do conceito de cidades inteligentes, utilizando a plataforma aberta dojot para viabilizar a integração e o compartilhamento de diversos serviços prestados ao cidadão. As soluções de segurança, por exemplo, envolvem também a defesa civil – o que inclui a emissão de alertas de enchentes e a localização de pessoas desaparecidas. E a dojot funciona como o elemento chave que permitirá coletar, armazenar e disponibilizar dados de diversos dispositivos e sensores espalhados pela cidade.

A formalização de parcerias continua sendo uma das principais estratégias do CPqD para ampliar a oferta de soluções específicas para

cidades inteligentes baseadas em suas tecnologias. Assim, em 2018, a

organização reforçou a parceria com a empresa Exati, que atua na área de sistemas de iluminação pública inteligente. E, com a startup Pluvi.On, lançou uma solução voltada à

medição de microclima.

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Previsão do tempomais precisa

Uma estação meteorológica compacta e de baixo custo, desenvolvida pela Unidade EMBRAPII CPqD em parceria com a startup Pluvi.On e o Grupo

Icatel – e com apoio do Sebrae –, deverá dar maior precisão a informações relacionadas à previsão do tempo, o que torna seu uso indicado tanto para

o agronegócio como em aplicações de cidades inteligentes. Resultado de um projeto inovador, a solução foi lançada no início de 2018 e, desde então, vem sendo apresentada em diversos eventos nacionais e internacionais – como o

United Smart Cities LABS, realizado em maio em Viena, na Áustria.

Com diversos sensores integrados e recursos de conectividade para a transmissão dos dados coletados, a estação da Pluvi.On permite monitorar

condições climáticas em tempo real e em pontos específicos. Por meio da medição do volume e intensidade de chuva, de temperatura, da umidade

do ar e de direção e velocidade do vento, e com a adição de inteligência, a solução possibilita a emissão de alertas sobre riscos de enchentes,

deslizamentos e catástrofes ambientais que castigam as cidades.

A prefeitura de Campinas, por exemplo, está incluindo essas estações meteorológicas em seu projeto na área de segurança pública, com o objetivo

de atender às necessidades da defesa civil. A ideia é integrar ao sistema de videomonitoramento sensores para alarmes em pontos de inundação.

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o CPqD reforçou ainda mais seu papel de protagonista em Internet das Coisas (IoT) no país. Desenvolvida com o objetivo de acelerar a criação de aplicações IoT adequadas à realidade brasileira, a plataforma foi o foco de várias parcerias firmadas em 2018 e, também, de eventos realizados pelo CPqD – ou dos quais participou.

Com a plataforma aberta dojot,

Entre as parcerias, destacam-se dois acordos de cooperação tecnológica: com o SENAI da Bahia, por intermédio do seu Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), e com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Nos dois casos, o objetivo é não só utilizar a dojot no desenvolvimento de aplicações próprias como, principalmente, contribuir para a evolução da plataforma e, ainda, para a sua disseminação dentro dos ecossistemas em que essas instituições atuam. O SENAI Cimatec, por exemplo, possui forte experiência em infraestrutura física para IoT voltada às áreas de manufatura avançada e de cidades inteligentes. Já a Fundação PTI desenvolve aplicações IoT para clientes de diversos segmentos, como agronegócio e cidades inteligentes, entre outros.

A Everynet, que provê soluções de conectividade para Internet das Coisas com padrão LoRaWAN, também adotou a plataforma dojot para acelerar a integração de dispositivos e aplicações de diferentes fornecedores, reunidos no ecossistema que está criando no país. Com isso, a intenção é promover provas de conceito e demonstrações de soluções IoT baseadas em LoRaWAN, acelerando seu desenvolvimento e implantação de ponta a ponta. Esse é também o objetivo da WND Brasil, que integrou a dojot à rede pública de conectividade IoT com tecnologia Sigfox que está implantando em todo o país.

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O protagonismo do CPqD em IoT também motivou uma parceria tecnológica importante com a Qualcomm, anunciada durante a inauguração do primeiro Centro de Referência em Internet das Coisas da empresa no Brasil – o Qualcomm® IoT Reference Center, localizado no Smart Campus da Facens, em Sorocaba. O CPqD foi escolhido como parceiro no primeiro projeto piloto desse centro, que tem como objetivo o desenvolvimento de uma plataforma de visão computacional a ser utilizada em uma aplicação de cidade inteligente: identificação e monitoramento de veículos (pelas placas).

A operadora TIM também buscou o apoio do CPqD no desenvolvimento e nos testes de MVPs (Produtos Minimamente Viáveis) de novas soluções IoT para os segmentos de agronegócio, segurança, energia e indústria 4.0. Foram convidadas para as iniciativas – que fazem parte do programa Open Innovation da TIM – diversas startups e empresas privadas, que testaram as soluções. Uma delas, na área de indústria 4.0, foi desenvolvida utilizando a plataforma dojot e testada na Padtec – atendendo todo o processo fabril, de ponta a ponta.

A plataforma dojot foi o foco de dois eventos organizados pelo CPqD em 2018 – o dojot IoT day. Destinados a reunir os vários atores do ecossistema de Internet das Coisas no Brasil,

os encontros propiciaram aos participantes a oportunidade de discutir soluções, apresentar casos reais de uso e visões de

futuro sobre os avanços tecnológicos nessa área. O primeiro evento aconteceu em abril e foi marcado pelo lançamento da

nova versão da plataforma – chamada dojot Aikido. A segunda edição do dojot IoT day foi realizada em outubro.

Além disso, para estimular o uso da dojot pelos colaboradores, o CPqD promoveu

um desafio destinado a criar soluções IoT para atender necessidades reais do Pólis de

Tecnologia. Realizado durante o mês de junho, com o apoio do Pólis e das empresas Matera e WeMe, o Desafio dojot teve a participação de seis equipes, envolvendo um total de 30

colaboradores de diversas áreas do CPqD. As soluções desenvolvidas tiveram como foco

dois desafios propostos pelo Pólis: Medição Remota e Análise do Consumo de Energia

Elétrica e Registro e Controle de Acesso dos Usuários do Transporte Fretado.

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A criação de um canal para a divulgação de ações voltadas à digitalização do país foi uma das recomendações do Estudo Internet das Coisas: Um plano de ação para o Brasil, conduzido pelo consórcio McKinsey, CPqD e Pereira Neto/Macedo Advogados, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do BNDES. E é essa a proposta do Observatório da Transformação Digital, lançado em dezembro pelo MCTIC em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e o CPqD.

O novo portal traz notícias, informações sobre eventos, indicadores e diversos documentos relacionados à Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital) – entre eles, os documentos gerados pelo Estudo Internet das Coisas. O objetivo é permitir que qualquer interessado possa acompanhar as ações e políticas públicas relacionadas à transformação digital no Brasil.

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Um deles foi o ingresso na iniciativa colaborativa global Hyperledger, mantida por The Linux Foundation, que tem o objetivo de promover e disseminar o uso de tecnologias blockchain em diversos segmentos. A adesão a essa iniciativa open source – que conta com o suporte de mais de 270 organizações – está alinhada, também, à diretriz de internacionalização das atividades de pesquisa e desenvolvimento do CPqD. Com isso, a expectativa é ampliar o universo de parceiros e estimular a troca de conhecimentos sobre blockchain, por meio de eventos e outras ações conjuntas.

No InovaCampinas 2018, principal evento de empreendedorismo e inovação do interior paulista, o CPqD participou das rodadas de negócios do 100 Open Techs, iniciativa que conecta universidades e instituições de pesquisa com grandes empresas e startups de vários setores, com o objetivo de promover a inovação. O CPqD tem 20 tecnologias cadastradas na plataforma online 100 Open Techs, que foram apresentadas nas rodadas de negócios realizadas durante o InovaCampinas. Uma delas – o CPqD Assistente Virtual – foi premiada como destaque por ter obtido a maior quantidade de indicações de interessados nas reuniões.

Para ampliar a interação com o ecossistema nas áreas em que a organização vem apostando, os especialistas do CPqD também deram mentoria em programas de aceleração da inovação e participaram de diversos eventos específicos. Foi o caso, por exemplo, do DEVPIRA Festival, voltado ao agronegócio, que aconteceu em Piracicaba. O Café Cognitivo, iniciativa que nasceu no CPqD com o objetivo de desmistificar e disseminar internamente informações sobre o tema Inteligência Artificial, atraiu o interesse também de pessoas de fora da organização. E se transformou em encontros informais, abertos e descontraídos, realizados em espaços de empreendedorismo e inovação em Campinas. Quatro encontros foram organizados em 2018 – que deram ao CPqD a oportunidade de mostrar suas competências e tecnologias em IA.

A estratégia de inovação aberta do CPqD gerou vários frutos importantes em 2018.

Outro destaque foi o anúncio do CPqD como novo laboratório da comunidade colaborativa global Telecom Infra Project (TIP), que ocorreu durante o TIP Summit 2018, realizado em Londres. O foco dessa iniciativa aberta é acelerar o ritmo da inovação no setor de telecomunicações, contribuindo para a construção das redes do futuro. Membro do TIP desde o final de 2017, o CPqD participa dos projetos Open Optical & Packet Transport (OO&PT), na área de comunicações ópticas, OpenCellular e Redes de Ondas Milimétricas, ambos na área de comunicações sem fio. Como TIP Community Lab – o 9º no mundo e o 2º anunciado na América Latina –, o CPqD passa a oferecer um espaço físico onde tecnologias e soluções inovadoras, desenvolvidas dentro dos projetos dessa comunidade, podem ser testadas e avaliadas. Os primeiros testes envolvendo uma das tecnologias em desenvolvimento estão previstos para o início de 2019, em conjunto com uma operadora de telecomunicações do Brasil.

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tem sido um movimento constante dentro da estratégia de inovação aberta do CPqD. Com esse objetivo, em 2018 a organização voltou a integrar a delegação brasileira – chefiada por André Borges, secretário de Telecomunicações do MCTIC – no 4º Encontro de Ministros das Comunicações dos BRICS, realizado em setembro, na África do Sul. Foi uma oportunidade de mostrar a solução de conectividade LTE na faixa de 250 MHz, desenvolvida para o agronegócio e em produção pela Trópico – que despertou o interesse dos representantes dos países do BRICS.

O CPqD também integrou a comitiva da Frente Parlamentar Mista em Apoio às Cidades Inteligentes e Humanas que participou de diversas discussões e atividades no decorrer do Mobile World Congress, que aconteceu em Barcelona.

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A participação em congressos e eventos relevantes em sua área de atuação

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Produtos e soluções de ponta,com tecnologia nacional

O desenvolvimento, em parceria com a PHB Eletrônica, de uma família de eletropostos para recarga de veículos elétricos com tecnologia totalmente brasileira é um dos projetos contratados em 2018 com o apoio financeiro da EMBRAPII – e também do BNDES Funtec. Com dois anos de duração, o projeto deverá resultar em três modelos de eletropostos: normal, destinado ao uso doméstico, semirrápido e rápido, ambos para instalação em espaços públicos como estacionamentos e postos de combustíveis. A expectativa é que a disponibilidade de equipamentos com tecnologia nacional contribua para a implantação de uma ampla rede de eletropostos no país – requisito fundamental para a expansão do uso de veículos elétricos do tipo plug-in.

Outro projeto importante conduzido pela Unidade EMBRAPII CPqD teve como resultado uma nova geração de centrais telefônicas PABX

Como Unidade EMBRAPII, o CPqD fechou 16 novos projetos em 2018, consolidando uma posição importante junto a esse instrumento de fomento à inovação – são mais de 40 projetos em carteira, desde o seu credenciamento pela EMBRAPII. Em valores de projetos, o crescimento no ano foi de 37%, em relação a 2017.

com componentes eletrônicos nacionais, lançada em 2018 pela fabricante Leucotron Telecom. A parceria com essa empresa foi firmada em 2015, com o objetivo de substituir circuitos integrados importados por uma solução nacional. O primeiro projeto a contar com o apoio da EMBRAPII teve foco nos modelos de menor porte da linha de centrais (com telefonia IP integrada) da Leucotron, para os quais foi desenvolvido um sistema eletrônico embarcado baseado em dispositivo de lógica programável (FPGA). No novo projeto, os dispositivos FPGA substituíram outros componentes importados, de custo mais elevado, das centrais de maior porte dessa linha.

A Padtec foi outra fabricante que voltou a buscar a parceria da Unidade EMBRAPII CPqD, para evoluir suas tecnologias de produtos na área de sistemas ópticos DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) de alta capacidade. O objetivo do novo projeto é o desenvolvimento de uma geração de amplificadores ópticos avançados utilizando as tecnologias EDFA (Erbium-Doped Fiber Amplifier), Raman e ROPA (Remote Optically Pumped Amplifier).

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que vem sendo desenvolvido pelo CPqD em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a AEL Sistemas, teve uma etapa

importante concluída em dezembro. Foram entregues ao CTEx os primeiros protótipos dos módulos de radiofrequência (RF), nas

faixas HF e V/UHF, e de alimentação, que agora passam por testes de aceitação.

Testes preliminares indicaram que esses protótipos atendem às especificações previstas para esta fase do projeto, que consistiu na

construção integral do rádio desenvolvido para o Ministério da Defesa. A entrega das primeiras versões dos módulos de RF e de alimentação é um marco importante desse projeto, já que ambos

estão funcionais – o que permitirá a execução da fase de integração com os demais módulos do RDS-Defesa, ao longo de 2019.

O Projeto Rádio Definido por Software de Defesa

(RDS-Defesa),

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Consolidação no suporte àsoperações e negócios dos clientes

Outro fato relevante foi a consolidação do sistema Gerência da Planta na América Latina. O sistema – que faz parte da solução CPqD OSS Suite – entrou em operação na Telefónica Peru em abril, como resultado de um trabalho de implantação bem-sucedido realizado pelas equipes do CPqD envolvidas no projeto.

Na Telefónica Chile, que utiliza o Gerência da Planta desde 2009, foi instalada uma versão mais atualizada do sistema no novo ambiente de alta disponibilidade criado pela operadora. A mudança exigiu a atualização e transferência da base de dados do ambiente antigo para o novo – um dos principais desafios do projeto.

A Copel Telecom também migrou para uma nova versão do Gerência da Planta, incorporando ao sistema cerca de 60 itens evolutivos. Na TIM, foram realizadas

O ano de 2018 também trouxe marcos importantes para o CPqD em termos de implantação de sistemas de software destinados a dar suporte às operações e aos negócios de grandes clientes. O Sem Parar, por exemplo, concluiu a ativação do CPqD Billing, que agora atinge toda a base de 6 milhões de usuários do seu sistema de pagamentos – responsáveis por um total de 70 milhões de transações por mês. Com isso, o Sem Parar ficou entre os cinco maiores clientes do CPqD em 2018.

várias evoluções pontuais no sistema – cujo uso já está consolidado –, visando principalmente a integração com outros softwares.

A Claro Brasil também ampliou a adoção do Gerência da Planta, já em uso na Embratel, para as demais empresas do grupo (em substituição ao sistema Sagre). A troca está sendo feita gradativamente, sendo que a NET foi a primeira operadora a realizar a transição.

Já o sistema Intelligent Management (IM), que também integra o CPqD OSS Suite, teve sua implantação concluída com sucesso na operadora Vivo, onde automatizou o processo de recepção e coleta de alarmes da planta de rede móvel. Cerca de 10 milhões de eventos são registrados diariamente nessa planta – o que a torna a maior gerenciada pelo Intelligent Management.

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que utilizam seus serviços de laboratório uma nova ferramenta para o acompanhamento em tempo real, via internet, dos processos de ensaios e testes de seus produtos.

A iniciativa é resultado de uma solicitação dos próprios clientes, revelada em pesquisa de satisfação com esse público. Cinco empresas foram escolhidas para iniciar o novo processo de acompanhamento dos serviços de laboratório – por meio da ferramenta Jira.

O CPqD colocou à disposição dos clientes

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Prêmios para a inovação com impacto social

As tecnologias inovadoras criadas no CPqD conquistaram alguns reconhecimentos importantes em 2018. Um deles foi o Prêmio Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações, concedido pela Momento Editorial ao aplicativo móvel Pay Voice, desenvolvido em parceria com a ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Com foco na inclusão digital de pessoas com deficiência visual, o app conquistou o primeiro lugar na categoria Fornecedores de Software e Serviços e ainda rendeu ao CPqD o Prêmio Especial de Tecnologia Nacional do Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações 2018.

Já o projeto AVISA – Assistente Virtual para Inclusão Social e Autonomia entrou na lista do World Summit Awards (WSA) 2018 – iniciativa que conta com o apoio das Nações Unidas – como uma das 40 melhores soluções digitais com impacto social do mundo. Inscrito na categoria Inclusion & Empowerment, o projeto foi um dos vencedores da edição brasileira do WSA, que teve o anúncio dos resultados – e a premiação – em setembro. Como os demais premiados na etapa nacional, o projeto AVISA conquistou o direito de representar o Brasil na disputa global WSA 2018, que culminou com a escolha dos 40 melhores do mundo por um júri de especialistas internacionais. A premiação acontecerá em março de 2019, durante o congresso WSA Global, em Portugal.

A família de aplicativos CPqD Alcance, que faz parte do projeto AVISA, conquistou ainda o Prêmio Tela Viva Móvel 2018, na categoria Utilidade Pública/Inclusão Social.

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As pessoas, o ambiente e os processos: suporte essencial às transformações cultural e digital

O uso de metodologias ágeis é um projeto que vai abranger todo o CPqD. Começou pela área de desenvolvimento da solução Gerência da Planta e evoluiu para os serviços de suporte e manutenção do produto, envolvendo várias equipes. Em 2018 foram criados indicadores para o acompanhamento de projetos desenvolvidos de acordo com essa metodologia – que já foi adotada também na área do CPqD Billing.

A implantação de metodologias ágeis, que começou em 2017, foi intensificada em 2018, acompanhando o avanço do processo de transformação cultural do CPqD. Trata-se de uma nova forma de trabalhar, com impacto nas várias áreas da organização – da pré-venda até a pós-venda –, o forte engajamento e a troca de informações diárias entre os times. Com isso, todos os envolvidos em um projeto têm sempre informações atualizadas sobre o seu andamento e o foco direcionado para as necessidades do cliente – o que dá mais eficiência ao trabalho e gera resultados melhores.

As iniciativas de transformação digital também avançaram no decorrer do ano, tendo como objetivos a simplificação e automação de processos, a descentralização dos serviços de TI – com mais autonomia para os usuários –, a agilidade, os ganhos de produtividade e de eficiência e o melhor relacionamento com os clientes. Um grupo multidisciplinar, formado por colaboradores das áreas técnicas e de TI, foi criado com a missão de implementar ações destinadas a promover a transformação digital da organização. Mais de 130 oportunidades de ações foram identificadas e vêm sendo discutidas, alinhadas e implementadas de forma gradativa.

Uma das principais ações realizadas em 2018 consistiu na migração de mais de 350 servidores para a nuvem, o que reduziu o tamanho do datacenter, aumentou a área disponível para uso do Pólis, melhorou a produtividade das diretorias técnicas e permitiu uma alocação mais justa dos custos de TI. Além disso, cerca de 40 processos de automação foram transferidos para os usuários, melhorando a experiência e a produtividade desses colaboradores. Um piloto envolvendo o uso da ferramenta JIRA simplificou a gestão de projetos, trazendo a expectativa de economia e de aumento da produtividade dos coordenadores de projeto. O sistema de Business Intelligence (BI) corporativo também foi modernizado, de modo a oferecer acesso a informações atualizadas e confiáveis, em tempo real, para a tomada de decisões mais rápida e precisa.

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Alinhado à transformação cultural conduzida na organização, um projeto de revitalização da infraestrutura física do CPqD teve início em 2018. O objetivo é dar suporte à dinâmica do novo modelo de gestão implantado na organização e, ao mesmo tempo, trazer mais conforto e praticidade ao trabalho dos colaboradores.

A revitalização começou com a reforma da portaria do Pólis de Tecnologia. Depois foi a vez da recepção do CPqD, que em dezembro ganhou um visual mais moderno, bonito e agradável, oferecendo maior comodidade aos clientes e visitantes. O projeto terá continuidade em 2019 com a reforma do auditório e a revitalização dos ambientes ocupados pelas equipes de produção, comercial e de suporte.

Ambientesrepaginados

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Novos programas de eventospara estimular a troca de informações e promover o conhecimento

Compartilhar conhecimento e trocar informações de interesse comum são requisitos essenciais em um processo de inovação aberta e de transformação cultural. Ciente dessa importância, o CPqD criou três programas de eventos em 2018, que têm como objetivo a aproximação e a troca de conhecimentos entre pessoas – de dentro e de fora da organização – que respiram inovação no seu dia-a-dia.

Um deles é o Inovação em Foco, que foi repaginado. Criado para estimular a interação entre os colaboradores das diversas áreas do CPqD, o programa ganhou um formato mais dinâmico, com apresentações rápidas e objetivas, na forma de pitches de 5 minutos. Outra novidade é o Mindsets, programa de eventos voltado ao público interno que tem como proposta abordar assuntos destinados a dar suporte às jornadas de transformação cultural e digital – como o uso de metodologias ágeis. Um dos eventos realizados dentro do Mindsets foi o Agile Day, em setembro.

A série JOINUPS foi o terceiro programa criado em 2018. Seu objetivo é promover a inovação por meio do compartilhamento de ideias e conhecimentos entre os colaboradores do CPqD e outros atores que formam o ecossistema relacionado ao assunto abordado. O novo programa teve três eventos realizados no ano: o CITiS – Cidades Inteligentes através da Transformação Digital e Social, em junho; o ForAGRI – Fórum Agronegócio Inteligente 2018, em setembro, e o Fórum de Certificação para Produtos de Telecomunicações da Anatel, que aconteceu em outubro, nas instalações do CPqD.

Outra atividade importante do ano foi a Oficina de Desenvolvimento, voltada a estagiários e patrulheiros. Com o tema “Alinhamento pessoal com valores da organização”, o programa trabalhou questões relacionadas ao modelo dos Sete Níveis de Consciência de Richard Barrett, adotado na edição 2018. Foram quatro encontros ao longo do ano, com uma média de 50 a 60 participantes em cada um. O evento de encerramento, em novembro, incluiu uma tarde de desafios em um espaço em Campinas dedicado à prática de escape games.

O Projeto Conhecimento na Prática do CPqD, realizado em parceria com a PUC-Campinas, também teve uma nova turma em 2018. As atividades começaram em agosto e foram encerradas em dezembro, com a apresentação dos trabalhos (foram propostos três projetos) desenvolvidos pelos alunos da Faculdade de Engenharia Elétrica da universidade, com o apoio de especialistas do CPqD.

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Apoio às vendas

A implantação da ferramenta de gestão de vendas Salesforce, que entrou em operação

em fevereiro, deu suporte à criação de um programa de geração de leads, aberto a todos

os colaboradores, que já na primeira fase trouxe resultados positivos para o CPqD.

De início, ajudou a área de marketing a gerar leads para as equipes de vendas de forma

estruturada e qualificada. E ainda viabilizou a implantação de um portal na intranet em que

todos os colaboradores podem registrar os leads gerados – que chegam diretamente aos

vendedores.

Para facilitar a captação de leads, o portal traz vídeos explicativos sobre as principais soluções

do portfólio do CPqD. Os resultados iniciais indicam o sucesso da iniciativa: entre fevereiro e novembro, o programa gerou mais de 800 leads

– 34% captados por colaboradores não ligados às áreas de marketing –, que trouxeram mais

de R$ 3 milhões em vendas para o CPqD.

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Cuidando das emoções e da saúdeO cuidado com as emoções e com a saúde foi o tema de algumas das principais iniciativas do CPqD em 2018, com foco no bem-estar de seus colaboradores. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – SIPAT 2018, realizada em agosto em parceria com outras empresas do Pólis de Tecnologia, repetiu o tema Cuidando das Emoções, adotado em 2017. A programação foi recheada de atividades e, além de palestras de profissionais de saúde, incluiu sessões de mindfulness e entretenimento.

Nos meses de outubro e novembro, o CPqD promoveu a campanha #CuidandodeMim, com o objetivo de incentivar os colaboradores a adotarem hábitos saudáveis e cuidados diários com a saúde. As palestras realizadas foram eventos dinâmicos e interativos, em que as pessoas tiveram a oportunidade de falar sobre experiências pessoais ou sobre novos hábitos adotados a partir dos estímulos da campanha – como a prática de exercícios físicos ou a adoção de uma alimentação mais saudável.

A boa repercussão dessa campanha motivou a organização a ampliar a iniciativa, que se transformou em um programa de atividades diárias. Lançado em novembro, o Programa Cuidando de Mim engloba um conjunto de atividades voltadas à integração de saúde, corpo e mente, de modo a contribuir para a prevenção de doenças. A reestruturação da Ginástica Laboral foi a primeira ação implementada dentro desse programa.

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A edição 2018 do CPqD Família, que aconteceu em julho, reuniu quase 600 pessoas, entre colaboradores e seus familiares. Foi um dia de confraternização e também de aprendizado, com diversas atividades lúdicas, uma Feira de Ciências e a oportunidade de visitar alguns laboratórios do CPqD – e conhecer tecnologias inovadoras. Além disso, os colaboradores e seus familiares puderam participar de um concurso destinado a estimular a apresentação de ideias criativas com foco no bem-estar das pessoas e o progresso da sociedade. Cinco famílias tiveram suas ideias premiadas – o que aconteceu durante a cerimônia de comemoração dos 42 anos do CPqD.

O aniversário da organização teve outro marco relevante: o lançamento de uma campanha que, durante quatro meses, mobilizou os colaboradores, seus familiares e amigos. Realizada em parceria com a Make-A-Wish®, a Campanha 10 Sonhos CPqD transformou em realidade os sonhos de dez crianças que enfrentam doenças graves, que ameaçam suas vidas. Para isso, os colaboradores criaram verdadeiras redes de solidariedade destinadas a arrecadar os recursos necessários para a realização dos sonhos – o que trouxe uma experiência de vida transformadora para todos os envolvidos.

Dez sonhos de crianças realizados, em parceria com a Make-A-Wish

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o CPqD fez, em 2018, seu primeiro depósito de pedido de registro de desenho industrial junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Realizado em maio, o depósito foi resultado de iniciativa conjunta das equipes das áreas de Sistemas Embarcados e de Propriedade Intelectual.

Além disso, em 2018, o CPqD realizou 21 novos depósitos de patentes nacionais, o que elevou para 350 o total de processos de patentes depositadas no INPI (acumulado ao longo da existência da organização). E os processos de registro de programas de computador (software) atingiram o total acumulado de 1.672, com 75 novos registros em 2018.

Na área de propriedade intelectual,

O compromisso com a redução dos impactos ambientais permeia todas as atividades do CPqD. Para consolidar a mensuração dos seus projetos e ações na área ambiental, o CPqD adotou, a partir do segundo semestre, o IDA - Indicador de Desempenho Ambiental.Por meio do IDA, são avaliados indicadores referentes ao uso consciente da água, ao combate ao desperdício de energia elétrica e à eficiência energética e, também, ao descarte adequado de materiais eletrônicos inutilizados (lixo eletrônico).

INDICADOR DE DESEMPENHO AMBIENTAL

Ouvir os clientes e resolver rapidamente seus problemas são prioridade no CPqD. Com esse foco, a organização adotou em 2018 a metodologia NPS - Net Promoter Score, que permite medir o nível de satisfação de seus clientes. O resultado da pesquisa institucional realizada no ano superou a meta estabelecida, além de trazer dados relevantes para a melhoria da experiência do cliente com o CPqD. “Seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado” (Bill Gates)

NET PROMOTER SCORE

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Demonstrações Financeiras de 2018

Fundação CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Em milhares de Reais)

Ativo 2018 2017 2018 2017 Passivo 2018 2017 2018 2017

Circulante CirculanteCaixa e equivalente de caixa 28.745 37.968 42.423 49.766 10.668 21.898 10.667 29.147 Contas a receber 46.775 95.656 64.842 118.337 Fornecedor 4.808 8.248 8.284 11.835 Créditos com terceiros 2.558 2.033 8.839 5.864 Obrigações sociais e trabalhistas 32.244 33.848 35.013 36.875 Impostos e contribuções a recuperar 23.157 25.926 29.896 31.246 Impostos, taxas e contribuições 829 849 2.119 2.155 Serviços em elaboração 6.228 2.259 6.228 2.569 Convênios 23.563 50.085 23.563 50.085 Estoques - - 7.016 2.885 Provisão para contingências 638 - 638 - Outros Ativos 683 - 716 926 Outros passivos 3.858 4.084 7.627 9.933

Total do passivo circulante 76.608 119.012 87.912 140.030

Total do ativo circulante 108.146 163.842 159.960 211.593 Não circulante28.128 32.103 42.622 32.183

Não circulante Provisões para contingências 1.407 3.131 1.817 3.656 Contas a receber LP 9.021 15.342 10.896 15.951 IR e CSLL diferido 44.626 42.489 44.626 42.489 Partes Relacionadas - 1.043 - 0 Provisão para perdas em investimentos 987 981 - - Depósitos judiciais 352 636 1.371 1.570 Outros passivos 226 - 226 Impostos e contribuções a recuperar 10.658 13.611 10.658 13.611 Investimentos 75.882 59.422 44.238 29.568 Imobilizado 176.204 178.679 178.134 180.622

Total do não circulante 75.375

78.704

89.291

78.328

Intangível 12.539 18.966 12.764 19.268 Patrimônio Social223.521laicoS oinomirtaP 125.322 125.322 125.322

Total do ativo não circulante 284.656 287.699 258.062 260.590 Ajuste de avaliação patrimonial 86.627 87.714 86.627 87.714 Outras reservas (597) - (597) - Reserva de superávit 29.468 40.789 29.468 40.789

Total do patrimônio líquido 240.820 253.825 240.820 253.825

Total do ativo 392.802 451.541 418.022 472.183 Total do passivo e do patrimônio líquido 392.802 451.541 418.022 472.183

odadilosnoCarodalortnoCodadilosnoCarodalortnoC

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Fundação CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações

Demonstrações do superávit

- -

(13.121) )969.21(

(34.100) )132.46(

(12.969) (47.221) )969.21( (77.354)

Atribuível aos:)122.74(serodalortnoc satsinoicA )331.03(serodalortnoc oãn satsinoicA

(Em milhares de Reais)

20172018

Receita operacional líquida

Custos dos produtos vendidos e serviços prestados

2018 2017

229.632219.702 271.815 272.190

(216.056)(217.129)(191.770)(164.649)

Superávit bruto 55.053 37.862 54.686 56.134

(86.597)Gerais e Administrativas (65.111)(68.886)(64.934)Outras Receitas/Despesas Operacionais Liquidas (13.807)

Despesa FinanceiraReceita Financeira

Resultado de equivalência patrimonialProvisão para perda em investimentos

Controladora Consolidado

16.128

liquidas, equivalência patrimonial e impostos

Imposto de renda e contribuição social

(14.896)(23.688) (22.443) (12.181)

18.282(12.018)

(6.847) (13.191)4.178 5.446

(8.204) (14.348)6.8845.361

(7.464)(2.843)(7.745)(2.669)

8.76215.400(1.043)

11.06217.127(1.043)

(10.273) (11.579) (10.929) (10.883)

(2.240)(2.040)(1.542)(2.696)

Demonstrações Financeiras de 2018

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Antecipamos as necessidades da sociedade da informação e mantemos a vanguarda tecnológica para identificar novas oportunidades de aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação. Atuamos orientados às tendências com potencial de transformação da vida das pessoas e do mundo dos negócios, como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial, as Tecnologias de Conectividade, as Cidades Inteligentes, o Agronegócio Inteligente e a Manufatura Avançada.

Mantemos uma ampla infraestrutura de laboratórios, um acervo de conhecimento construído ao longo da nossa existência e um time de profissionais experientes e altamente qualificados em áreas de competências tecnológicas que incluem computação avançada, computação cognitiva, redes de dados, comunicações ópticas, comunicações sem fio, sensoriamento, sistemas de energia, sistemas eletrônicos embarcados e segurança da informação e comunicação.

Nosso sucesso depende da soma das atitudes e dos comportamentos individuais que estabelecem a nossa cultura organizacional. Pactuamos valores inegociáveis que devem prevalecer em todas as nossas relações internas e externas e criar valor para a nossa organização, clientes, parceiros e sociedade.

Superamos desafios com tecnologia nas veias, sonho nos corações e sede pelo progresso na alma.

Nosso universo é a Tecnologia da Informação e Comunicação. Provemos soluções que estão presentes em mercados estratégicos e promovem a transformação digital das organizações, contribuindo para oferecer melhor experiência aos usuários, reinvenção de negócios, excelência operacional, segurança e conformidade aos nossos clientes.

A inovação é a nossa força. Inovamos de forma aberta em cooperação tecnológica e fomentando ecossistemas com a comunidade empreendedora, universidades, institutos de pesquisa, empresas, governos e agentes de fomento do Brasil e do mundo.

Potencializamos os arranjos locais, nacionais e globais para que a inovação e seus impactos cheguem mais rápido e estejam alinhados à diversidade e às políticas públicas do país, participando da construção de uma nação soberana e inclusiva em Tecnologia da Informação e Comunicação.

Unidosformamos o CPqD

Manifesto CPqD

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COLABORAÇÃO

RESPEITO

INOVAÇÃO

Compartilhamos conhecimento, atuamos de forma conjunta e proativa entre áreas, com clientes e com parceiros, realizando mais que nossas atribuições individuais em prol do coletivo. Fazemos e evoluímos juntos, criando valor dentro e fora da organização.

Agimos com atenção, consideração e integridade em todas as relações. Ouvimos ativamente as pessoas, demonstrando interesse e empatia, cumprindo compromissos, dando e recebendo feedback. Nossa conduta é pautada por princípios éticos, para a promoção da diversidade humana e repúdio a atitudes guiadas por preconceitos, bem como por qualquer forma de discriminação.

Temos postura de abertura ao novo e estímulo à criatividade, nos dedicamos proativamente a olhar e propor formas melhores de se fazer e a criar ideias que se demonstrem úteis. Transformamos erros em aprendizado e buscamos continuamente o aprimoramento. Criamos e transformamos ideias em valor para a nossa organização, clientes, parceiros e sociedade.

AGILIDADE

FOCO EM RESULTADO

Agimos e respondemos de forma rápida, adaptando-nos às mudanças, entregando valor aos clientes internos e externos. Mantemos foco nas prioridades com senso de urgência e prezamos por processos rápidos e simples que permitam atuarmos com efetividade e sem desperdícios. Identificamos e tratamos as oportunidades e as ameaças com prontidão.

Superamos os desafios e fazemos acontecer. Somos comprometidos e engajados com nossas responsabilidades, focados na efetividade das ações, atingindo e idealmente superando as metas, cumprindo prazos e objetivos com qualidade e utilizando de forma ótima os recursos disponíveis.

Buscamos a excelência em tudo o que realizamos. Almejamos ser motivo de desejo e modelo a ser seguido em inovação em Tecnologias da Informação e Comunicação.

São inquestionáveis a imparcialidade, a valorização dos nossos colaboradores, o respeito aos princípios éticos e o atendimento aos requisitos legais, estatutários, regulatórios, financeiros e outros aplicáveis que garantem a sustentabilidade e a perpetuidade de nossa organização. Em todas as nossas atividades e soluções consideramos sempre o mínimo impacto ambiental, atuando na preservação e proteção do meio ambiente e na prevenção da poluição. Estamos comprometidos com a melhoria contínua e com o desenvolvimento de competências.

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