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PAUTA DE REIVINDICAÇÕES RODOVIÁRIOS DAS EMPRESAS DE CARGAS E LOGÍSTICA

NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PERÍODO DE 01.05.2015 A 30.04.2016.

CLÁUSULA 1ª: VIGÊNCIA - A vigência da Convenção Coletiva de Trabalho será de 01 de maio de 2015 a 30 de abril de 2016. CLÁUSULA 2ª: ABRANGÊNCIA – A presente Pauta de Reivindicações abrangerá a(s) categoria(s) Profissional (is) dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do 2º Grupo de Trabalhadores em Transportes Rodoviários e Anexos da CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres), previsto no quadro de atividades e profissões a que se refere o anexo do artigo 577 da CLT, e representando também todos os condutores de veículos rodoviários, exceto passageiros, inclusive como categoria profissional diferenciada. Condutores de veículos profissionais habilitados nas categorias A, B, C, D e E, a teor do art. 143 do Código Brasileiro de Trânsito, motoristas vendedores e/ou entregadores pracistas, motociclistas, manobristas, operadores de máquinas e/ou empilhadeiras e condutores de equipamento automotor destinado a movimentação de cargas e os empregados nas empresas que tenham, por objetivo principal ou preponderante, a movimentação física de mercadorias e bens em geral, em vias públicas ou rodovias, mediante a utilização de veículos automotores, bem como aquelas voltadas à prestação de serviços de logística, armazenagem ou integração multimodal, condutores de trator de roda, trator de esteira, trator misto, condutores de equipamento automotor destinado a execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou pavimentação, habilitados nas categorias C, D e E do art. 144 do CBT, ajudantes de motorista, como categoria similar, entendidos aqueles que, com exclusividade e em caráter permanente auxiliam o motorista em cargas, descargas e manobras, com ele permanecendo durante o transporte, empregados condutores de veículos, motoristas, como categoria diferenciada, nas empresas dos setores de: "Indústrias da Alimentação, Indústrias do Vestuário, Indústrias da Construção e do Mobiliário, Indústrias Urbanas (Inclusive Energia Elétrica, Água, Esgoto, Saneamento), Indústrias Extrativas, Indústrias de Fiação e Tecelagem, Indústrias de Artefatos de Couro, Indústrias de Artefatos de Borracha, Indústrias de Joalherias e Lapidação de Pedras Preciosas, Indústrias Químicas e Farmacêuticas, Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça, Indústrias Gráficas, Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmicas de Louça e Porcelana, Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos, Indústrias Cinematográficas, Indústrias de Beneficiamento, Indústrias de Artesanato em Geral e Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico". "Comércio Atacadista, Comércio Varejista, Agentes Autônomos do Comércio,

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Comércio Armazenador, Turismo e Hospitalidade, Empresas de Refeições Coletivas e Estabelecimentos de Serviços de Saúde". "Empresas de Comunicações, Empresas Jornalísticas, Empresas de Rádio e Televisão e Empresas de Publicidade". Estabelecimentos Bancários, Empresas de Seguros Privados e Capitalização, Agentes Autônomos de Seguros Privados e de Crédito e Entidades de Previdência Privada". "Estabelecimentos de Ensino, Empresa de Difusão Cultural e Artísticas, Estabelecimentos de Cultura Física e Estabelecimentos Hípicos". Cooperativas em Geral, "grupo constituído pelas Cooperativas de todos os setores econômicos", "Serviços Públicos", "Empresas de Economia mista de serviços públicos e seus concessionários e de outros ramos da economia; empresas públicas de administração direta e indireta cujos empregados sejam regidos pelo sistema da Consolidação das Leis do Trabalho. CLÁUSULA 3ª: CORREÇÃO SALARIAL – Respeitando os termos da livre negociação, consoante o que determina a Lei 8.880/94 e legislação complementar, as empresas representadas pelo Sindicato representativo da categoria econômica concederão aos empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho em 01.05.2015, o reajuste salarial de 15% (quinze por cento), o qual será aplicado sobre os salários vigentes em 30.04.2015. CLÁUSULA 4ª – PISOS SALARIAIS. 4.1 - A partir de 1º de maio de 2015, os trabalhadores especificados na ordem alfabética a seguir elencada receberão os pisos salariais nela descritos, que corresponderão às cargas horárias semanais máximas previstas nos no item 4, e subitem 4.5 deste instrumento: Motorista de Bi–trem e demais composições com 7 eixos ou mais eixos R$ 2.500,00 Motorista de Carreta............................................................................... R$ 1.950,00 Motorista de Caminhão Betoneira .......................................................... R$ 1.700,00 Motorista de Caminhão de Munck .......................................................... R$ 1.600,00 Motorista de Caminhão ...................................................................... R$ 1.500,00 Motorista de Carros Leves ....................................................................... R$ 1.200,00 Motorista de Guincho .............................................................................. R$ 1.600,00 Ajudante .................................................................................................. R$ 1.100,00 Arrumador de Carga ................................................................................ R$ 1.100,00 Operador de Máquinas ............................................................................. R$ 1.400,00 Operador de Empilhadeira ....................................................................... R$ 1.400,00 Mecânico ................................................................................................. R$ 1.600,00 Funileiro .................................................................................................. R$ 1.600,00 Borracheiro .............................................................................................. R$ 1.600,00 Eletricista ................................................................................................ R$ 1.600,00

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4.2 – Para os motoristas que acumulam a função de operador de guindaste/munck (equipado com braço mecânico operacional) será devido um adicional de 20% sobre a sua remuneração mensal. 4.3 – O motorista que dirige caminhão articulado receberá um adicional de 30% (trinta por cento) sobre a remuneração mensal, por articulação constante no caminhão. CLAUSULA TERCEIRA - SALÁRIOS NORMATIVOS. A partir de 1º de maio de 2.015, nenhum empregado que não tenha piso salarial fixado nesta CCT, poderá receber salário inferior ao equivalente ao piso salarial do ajudante, descrito na sub-cláusula 4.1. CLAUSULA QUARTA - A duração da jornada de trabalho dos motoristas e ajudantes será de no máximo de 40 (quarenta) horas semanais, gozando os intervalos interjornadas e intrajornadas. 4.4 - Considera-se como início desta jornada o horário determinado pela empresa para que o empregado se apresente no local de trabalho. 4.5 - Qualquer fração de hora de trabalho será para atender o tempo efetivo de serviço. 4.6 - As empresas manterão motoristas e ajudantes de reserva, remunerados, a fim de que não ocorram dobras de serviço. 4.7 - Fica estipulado o intervalo, obrigatório, de 15 (quinze) minutos para lanche. 4.8 – Os demais empregados cumprirão a carga horária máxima de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, e gozarão o intervalo previsto no art. 71, da CLT. 4.9 - Fica expressamente proibida a prorrogação da jornada de trabalho, bem como a exigência de prestação de serviços extraordinários dos empregados estudantes, quando prejudicarem o comparecimento tempestivo às aulas. 4.10 – Quando o motorista ou o ajudante trabalhar em jornada extraordinária superior a 60 (sessenta minutos) ou em jornada predominantemente noturna, além das refeições normais, fica a empresa obrigada a fornecer um lanche gratuito, no valor mínimo equivalente a 50% do valor de uma refeição, de forma a recompor as energias do trabalhador, sendo que este lanche não integrará, para qualquer efeito, ao salário do empregado. CLAUSULA 5ª – CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO: Os motoristas e ajudantes que prestam serviços externos ficam sujeitos ao controle da jornada, como previsto no art.74, §3º, da CLT, devendo as empresas fornecer documentos para este controle. Parágrafo único – O sistema de monitoramento, rastreamento, gerenciamento do veículo via

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satélite, tacógrafo, equipamentos eletrônicos ou mecânicos, celular, roteiros de entregas, ou por quaisquer outras formas utilizadas pelas empresas, também servirá para controle da jornada de trabalho, fazendo jus, portanto, estes trabalhadores, ao direito de recebimento das horas extras laboradas. CLÁUSULA 6ª: HORAS EXTRAS - As horas extras diárias que somente poderão ser trabalhadas em casos excepcionais, para término do serviço terão acréscimo de 100% (cem por cento) para as duas primeiras e de 200% (duzentos por cento) para as demais. Parágrafo primeiro - As horas extras não poderão em nenhuma hipótese serem compensadas com folgas ou redução de jornada de trabalho, e terão que ser pagas e inseridas na folha de pagamento mensal do trabalhador. Parágrafo segundo – O trabalho em dias de repouso ou feriado será remunerado como horas extras, com o adicional de 200%(duzentos por cento). CLAUSULA 7ª: DO ADICIONAL NOTURNO. A remuneração do trabalho noturno será acrescida de 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora normal; 9.1 - Considera-se noturno, para os efeitos desta cláusula, o trabalho executado entre as 20:00 (vinte) horas de um dia, e as 06:00 (seis) horas do dia seguinte. CLAUSULA 8ª – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E PENOSIDADE. Será devido o adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre o salário nominal, a todo empregado que desenvolvam atividades em raio de risco de produtos explosivos, inflamáveis ou corrosivos, independentemente do tempo de permanência em exposição, ou ainda que de forma intermitente. 8.1 – O adicional de penosidade previsto no art. 7°, XXIII, da Constituição Federal, deverá ser pago mensalmente pelas empresas aos empregados motoristas e ajudantes, na importância correspondente a 30% (trinta por cento) do valor do salário nominal, podendo a forma e valor ora pactuado sofrer alteração caso haja modificação na norma constitucional em foco. 8.2 - A empresa que se negar a pagar o adicional de periculosidade e/ou penosidade, arcará com o pagamento em dobro dos percentuais estabelecidos no “caput” e no item 8.1, inclusive se o primeiro caso for confirmado por perícia técnica ou por quaisquer outros meios de provas. CLÁUSULA 9ª - FÉRIAS - O início das férias deverá ocorrer no primeiro dia útil da semana, devendo o empregado ser avisado com 30 (trinta) dias de antecedência, ressalvados os interesses do próprio empregado em iniciar suas férias em outro dia da semana, bem como ainda a política anual das empresas.

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9.1 - A empregada gestante poderá marcar seu período de gozo de férias na seqüência da licença maternidade, desde que coincidentes os períodos desses direitos. 9.2 – A empregada adotante poderá gozar seu período de férias quando do início da adoção. 9.3 – Será facultado ao empregado o gozo das férias anuais em 02 (dois) períodos iguais. 9.4 – As empresas pagarão 50% (cinqüenta por cento) do 13º salário, a título de adiantamento, quando do gozo das férias do empregado, devendo o pagamento ocorrer 18 dias do início destas. 9.5 – O período de férias do empregado estudante deverá, preferencialmente, coincidir com o das férias escolares CLAUSULA 10ª - ABONO DE RETORNO DE FÉRIAS. As empresas pagarão aos empregados, até o 10º (décimo) dia após o retorno de suas férias, um abono proporcional ao valor das mesmas, excluindo o acréscimo de 1/3 (um terço) previsto em lei, nos seguintes percentuais: a) 25% para empregados com 01 (um) ano de serviço; b) 50% para empregados com 02 (dois) anos de serviço; c) 75% para empregados com 03 (três) anos de serviço; d)100% para empregados que tenham 04 (quatro) ou mais anos de serviço. CLAUSULA 11ª - DESCONTOS. Nenhum desconto será efetuado nos salários dos empregados, excetuados aqueles previstos em lei e os aprovados pelas assembléias dos trabalhadores. CLAUSULA 12ª: ADICIONAL DE FÉRIAS POR TEMPO DE SERVIÇO - As empresas concederão, de acordo com as condições adiante especificadas, um adicional a ser pago quando ocorrer a concessão de férias e mesmo quando houver dispensa, constatando período vencido quando da rescisão do contrato de trabalho nas seguintes proporções: a) empregado de um a cinco anos na empresa, 50% (cinqüenta por cento) do salário ou remuneração do período concessivo de férias; b) empregado com mais de cinco anos na empresa, 60% (sessenta por cento) do salário ou remuneração do período concessivo de férias; c) empregado com mais de dez anos de serviço efetivo na empresa, 70% (setenta por cento) do salário ou remuneração do período concessivo de férias.

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CLAUSULA 13ª - FALTAS, HORAS E LICENÇAS ABONADAS. As empresas abonarão e remunerarão a ausência de um 01(um) dia por semestre para que o empregado possa levar seu filho menor ou dependente previdenciário, a consulta médica. 13.1 - As empresas concederão aos motoristas licença remunerada para troca de suas carteiras de habilitação, os números de dias que se fizerem necessários. 13.2 - O motorista que tiver sua CNH apreendida no exercício de sua função e que não tendo agido dolosamente, ou que tenha a sua CNH suspensa em virtude de perda de pontos no exercício da sua atividade profissional no período do contrato de trabalho em vigência, fará jus ao recebimento dos dias parados, sendo-lhe garantida estabilidade provisória do emprego enquanto perdurar a apreensão ou suspensão desta carteira. 13.3 – Consideram-se, como justificadas, as faltas ao serviço, as entradas com atrasos ou as saídas antecipadas, se necessárias para o comparecimento do empregado estudante nas provas escolares em curso regular de estabelecimento de ensino oficial ou legalmente reconhecido. 13.4 – As empresas concederão e abonarão de 02 (dois) dias de ausência do trabalho, no caso de falecimento de sogro ou sogra do empregado. 13.5 - As empresas abonarão as horas necessárias para o empregado receber vantagens pecuniárias estabelecidas por lei, pagas através de rede bancária (PIS/PASEP, INSS, auxílio natalidade, dentre outros). 13.6 - É assegurada ao empregado licença remunerada de oito (8) dias, em virtude de casamento dele, em data a ser definida por ele, mediante prévia comunicação, e comprovado posteriormente com a respectiva certidão de casamento. 13.7 - É assegurada licença paternidade remunerada ao empregado, pelo período de 05(cinco) dias subseqüentes ao nascimento do seu filho, não estando incluído neste período o benefício previsto no Art. 473, inciso III, da CLT. 13.8 - O empregado que tiver 7 (sete) ou mais anos de serviços prestados à mesma empresa, terá desta, 18 (quinze) dias de licença prêmio remunerada, anualmente, que serão gozados em data que melhor lhe aprouver CLAUSULA 14ª - VALES. Os vales efetuados pelos empregados deverão ser emitidos em papel que identifique o empregador e com o valor mencionado em algarismo e por extenso, emitidos em 02 (duas) vias, ficando uma em poder do empregado, devendo ainda constar o motivo do gerador dos vales, sob pena de serem considerados inválidos, nulos de pleno direito.

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14.1 – Quando constatado que os vales não foram emitidos conforme caput desta cláusula presumir-se-á verdadeira a declaração do empregado em relação ao seu valor e conteúdo CLAUSULA 15ª - GARANTIA DE EMPREGO PARA MÃE E/OU PAI ADOTANTE. Concede-se à mãe e/ou pai adotante a garantia de emprego de 2 (dois) meses, desde que o empregador seja comunicado da adoção no prazo de 10 (dez) dias, iniciando-se a garantia e o prazo de comunicação a contar da formalização do termo de garantia do adotado. CLAUSULA 16ª - GESTANTE. Assegura-se a gestante a garantia de emprego desde a confirmação da gravidez, até seis meses após o parto ou até sessenta dias após o término da licença previdenciária, se mais favorável à empregada. CLAUSULA 17ª - DEFICIENTE FÍSICO. Proíbe-se qualquer discriminação no tocante a salários e critérios de admissão ao trabalhador portador de deficiência física, de acordo com o previsto no art. 7º, inciso XXXI da Magna Carta, e na Lei 7853, de 24.10. 89. CLAUSULA 18ª - SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. O empregado convocado para a prestação de serviço militar terá o período de afastamento considerado em licença não remunerada, desde a data da incorporação até 60 (sessenta) dias após a liberação oficial. Paragrafo Único - Ao retornar ao emprego, o empregado licenciado para o serviço militar obrigatório, assumirá a mesma função antes desempenhada, e terá direito ao mesmo salário que percebia antes da incorporação, devidamente reajustado nos termos das CCT’s, e acrescido das demais vantagens legais e normativas. CLAUSULA 19ª - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. Não será celebrado contrato de experiência nos casos de admissão ou readmissão de empregados para a mesma função anteriormente exercida no sistema. CLAUSULA 20ª - CARTA DE APRESENTAÇÃO. As empresas não poderão exigir carta de apresentação para admissão de empregados em seus quadros funcionais. 20.1 - Quando solicitada pelo empregado dispensado, a empresa fornecerá declaração a respeito dos cursos por ele concluídos, da função exercida ou de sua qualificação profissional, desde que conste de seus registros. 20.2 – As empresas não poderão fornecer informações diversas das descritas no item anterior desta cláusula salvo para ampliar as qualificações.

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CLAUSULA 21ª - SUBSTITUIÇÕES. Assegura-se ao empregado substituto o direito ao recebimento de salários iguais ao do substituído, sem as vantagens pessoais, desde que a substituição não seja eventual. CLAUSULA 22ª - DUPLA FUNÇÃO. A empresa não poderá exigir do empregado o exercício de função diversa daquela para o qual foi contratado. Parágrafo único - Ao empregado que for determinado o exercício de outra função além da discriminada em seu contrato de trabalho, mesmo em horário compatível, terá seu salário acrescido da importância correspondente ao salário da função extra. CLAUSULA 23ª - CURSO DE APERFEIÇOAMENTO E/OU ESPECIALIZAÇÃO. As empresas ficam obrigadas a ministrar ou custear cursos de aperfeiçoamento e/ou especialização aos seus empregados, no mínimo 01 (um) por ano, remunerando os dias e cobrindo todas as despesas necessárias para tal fim, pelo menos uma vez a cada ano. 23.1 - Serão fornecidos aos empregados, certificados de conclusão dos cursos de aperfeiçoamento e/ou especialização. 23.2 – Nos cursos de aperfeiçoamento e/ou especialização, reuniões, palestras, seminários e outros de quaisquer naturezas, realizados fora do horário normal de trabalho, o tempo em que o trabalhador permanecer a disposição será remunerado como hora extraordinária, com o respectivo acréscimo e reflexos. CLAUSULA 24ª - GARANTIA DE EMPREGO DIAGNÓSTICO LER/DORT: Fica concedida a estabilidade no emprego ao empregado que tenha diagnosticado doença profissional ou do trabalho, inclusive ler/dort, enquanto perdurar nesta condição. CLAUSULA 25ª - KIT DE ASSISTÊNCIA/KIT DE ESTRADA: Será fornecido a todos os motoristas e ajudantes os itens: a) kit higiene contendo: sabonete liquido, papel higiênico, creme dental, escova de dente, toalhas de rosto e banho, aparelho de barba, desodorante e creme de barbear; b) kit primeiro socorros contendo: analgésico, band-aid, anti-acido, anti-séptico; c) água potável, em garrafas, equivalente a 2 litros dia (recomendação OMS); d) EPIS para transporte de produtos químicos (NR 12 OU 18); e) guia-rodoviário do ano corrente. CLAUSULA 26ª - LIVRO (FICHA) DE BORDO / LIVRO DE ANOTAÇÃO DE MANUTENÇÃO: Será obrigatório a existência de livro (ficha) de bordo diário/livro de anotação de manutenção diário, em duas vias (uma para o empregado e uma para empresa)

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constando necessariamente, manutenções feitas, as recomendações efetuadas pelo condutor e pelo mecânico responsável. Paragrafo único: Sendo obrigatória a identificação do responsável pela anotação, e assinatura do empregado e do empregador ou preposto em todas as folhas e vias. CLAUSULA 27ª - ACIDENTE DE TRÂNSITO – RESPONSABILIDADES: Será determinado a responsabilidade das empresas, por dolo, na ocorrência de acidente de trânsito, aplicando-se às mesmas as penalidades civis, penais e referentes ao código de trânsito, nos seguintes casos: a) o não registro, em CTPS dos motoristas e demais empregados tripulantes; b) por falta de manutenção do veículo e peças, conforme exigência dos manuais de fabricação; c) por ausência de livro de bordo ou livro de anotação de solicitações de manutenção feitas pelo condutor, sendo necessário a assinatura do empregado e do responsável da empresa em todas as vias; d) exigência de excesso de jornada pelo empregador; e) exigência das empresas de cumprimento de horário pré estabelecido ao condutor, para entrega da carga; f) quando não forem concedidos os intervalos inter-jornada e intra-jornada, após a jornada normal de trabalho. Parágrafo primeiro: nos casos previstos no caput desta cláusula que levarem à morte do empregado será devida uma indenização, a título de dano moral, por parte da empresa responsabilizada, no mínimo, de 25 anos de remuneração. Parágrafo segundo: nos casos previstos no caput desta cláusula que levarem à incapacidade total do empregado será devida uma indenização a título de dano moral, por parte da empresa responsabilizada, no mínimo, de 18 anos de remuneração. Parágrafo terceiro: nos casos previstos no caput desta cláusula que levarem à incapacidade funcional parcial do empregado será devida uma indenização a título de dano moral, por parte da empresa responsabilizada, no mínimo, de 10 anos de remuneração. CLAUSULA 28ª - LANCHE. As empresas fornecerão lanche gratuito a todos os seus empregados, o qual tem por finalidade única a melhoria da alimentação do empregado. O valor indenizatório deste benefício, fica fixado em 1% (um por cento) do valor do piso salário. CLAUSULA 29ª - ÁGUA POTÁVEL. As empresas se obrigam a fornecer água potável nos locais de trabalho, com fácil acesso, para o consumo de seus empregados.

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29.1 – Faculta-se ao Sindicato Profissional proceder a análise bacteriológica da água fornecida pela empresa aos empregados. CLAUSULA 30ª - SANITÁRIOS. As empresas ficam obrigadas a manter sanitários, masculino e feminino, dentro das suas dependências, em condições de perfeita higiene, para o uso de seus empregados. CLAUSULA 31ª - UNIFORMES. As empresas fornecerão gratuitamente, uniformes para seus empregados, na quantidade de quatro (4) uniformes completos por ano, e, caso o fornecimento ocorra de forma insuficiente, os empregados ficarão isentos de qualquer responsabilidade ou ônus pela reposição, as empresas que concedem uniformes em quantidade superior ao aqui reivindicado continuará a fazê-lo. 31.1 - Os uniformes deverão ser adequados a todas as condições, inclusive funcionais e climáticos. 31.2 - Serão fornecidos pelas empresas no período acima citado, além do uniforme, 2 (dois) pares de sapato compatíveis com o exercício de suas funções. 31.3 - Sempre que alguma peça do uniforme se desgastar ou se inutilizar por uso normal ou causa não provocada, esta será reposta gratuitamente pela empresa. CLAUSLA 32ª - SISTEMA DE SEGURANÇA. As empresas dotarão seus veículos com sistema de segurança que possibilite a comunicação imediata do motorista ou ajudante com elas e as autoridades policiais. CLAUSULA 33ª - PLANO DE SAÚDE MÉDICO/ODONTOLÓGICO. As empresas representadas por sua entidade sindical, fornecerão Plano de Saúde e Odontológico, sem qualquer ônus, a todos os empregados e seus dependentes, inclusive quando afastado por doença ou aposentado por invalidez e agregados (pais, mães, filhos, netos, sogra(o) e irmão solteiro. Parágrafo primeiro – o Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transporte de Carga em Geral de Passageiros no Município do Rio de Janeiro – RJ, deverá contratar uma Operadora de Plano de Saúde e Odontológica autorizada pela ANS e firmar um contrato coletivo por adesão, conforme Resolução Normativa da ANS Nº 195. Parágrafo segundo – com base no princípio da universalidade e da solidariedade e, na busca de uma melhor condição de contratação, bem como visando um equilíbrio econômico e de sinistralidade do contrato, todas as empresas vinculadas ao sindicato representativo da

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categoria econômica deverão aderir aos Planos contratado pelo sindicato, conforme cláusula segunda. Parágrafo terceiro - a mensalidade destinada a custear os planos previstos no caput desse artigo deverá ser repassada pela empresa ao sindicato até o dia 05 de cada mês e deverá ser realizada em conta e banco a ser indicado pelo Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transporte de Carga em Geral de Passageiros no Município do Rio de Janeiro – RJ, cuja criação terá exclusivamente essa finalidade, sob pena de responsabilidade solidária e de indenização ao sindicato por eventuais prejuízos em relação a administração dos contratos junto as operadoras de planos de saúde e odontológico. Parágrafo quarto - toda gestão administrativa e financeira será de inteira e exclusiva responsabilidade do sindicato convenente, sendo que a empresa que não repassar as mensalidades ou descumprir a presente cláusula responderá solidariamente com ele em relação ao benefício previsto nessa clausula. Parágrafo quinto: quando da rescisão do contrato de trabalho as empresas ficam obrigadas a manter o plano de Saúde e Odontológico pelo prazo mínimo de 06(seis) meses, além daqueles previsto pelas normas da ANS, contados da data da rescisão. CLÁUSULA 34ª - SEGURO DE VIDA. As empresas pagarão em favor dos seus empregados, um seguro de vida e acidentes pessoais em grupo, com cobertura para morte e invalidez, qualquer que seja a sua causa, devendo ser observadas as seguintes coberturas mínimas:

a) R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em caso de morte do empregado (a), independentemente de sua causa e do local onde ocorreu;

b) R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em caso de invalidez do empregado (a), independentemente de sua causa e do local ocorrido;

c) R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em caso de morte do cônjuge empregado (a), por qualquer causa, independentemente do local ocorrido;

d) R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em caso de morte de cada filho do empregado (a), por qualquer causa, independentemente do local ocorrido;

e) R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em favor do empregado (a) quando ocorrer o nascimento do filho (a) portador de invalidez causado por doença congênita, o(a) qual não poderá exercer qualquer atividade remunerada.

34.1 – Fica obrigada, ainda, a empresa na contratação de seguro de vida em favor dos empregados e seus dependentes previdenciários, para garantir a indenização nos casos de

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morte ou invalidez, decorrentes de assalto, consumado ou não, desde que o empregado se encontre no exercício de suas funções. 34.2 - Ocorrendo morte do empregado por qualquer causa, independentemente do local corrido, além dos supracitados prêmios os beneficiários do seguro deverão receber 60 Kg de alimentos por mês, pelo período de 04 (quatro) meses. 34.3 - Ocorrendo morte do empregado por acidente do trabalho, a apólice de seguro de vida em grupo deverá também contemplar uma cobertura para os gastos com a realização do sepultamento do mesmo, no valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 34.4 - As indenizações, independentemente de cobertura, deverão ser processadas e pagas aos beneficiários do seguro, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a entrega da documentação completa exigida por lei. 34.5 - Aplica-se o disposto na presente cláusula a todas as empresas e empregadores, inclusive aos empregados em regime de trabalho temporário e terceirizados. 34.6 – Caso a empresa deixe de efetivar o seguro ou mesmo não venha a celebrá-lo nos exatos moldes previstos nesta cláusula, fica a mesma responsável pelo adimplemento da obrigação, devendo pagar diretamente ao beneficiário o valor referente ao seguro acrescido de 10% (dez por cento), a título de multa. 34.7 – As empresas que já tenha contratado seguro de vida em grupos, cujos valores sejam superiores ao aqui reivindicados, deverão continuar a fazê-lo. CLAUSULA 35ª - TRANSPORTE DE ACIDENTADO, DOENTE E PARTURIENTE. As empresas ficam obrigadas a transportar o empregado, com urgência, para local apropriado, em caso de acidente, mal súbito ou parto, desde que ocorram no horário de trabalho ou em conseqüência deste. CLAUSULA 36ª - GARANTIA DE READAPTAÇÃO. Ao empregado vitimado por acidente do trabalho ou moléstia que resulte redução da capacidade laborativa, será assegurada readaptação na conformidade das disposições contidas na legislação previdenciária, sem prejuízo da remuneração percebida e das demais conquistas desta CCT. CLAUSULA 37ª - ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO - COMUNICAÇÃO POR ESCRITO. As advertências e as suspensões só poderão ter eficácia jurídica quando comunicadas por escrito ao empregado, com menção expressa dos motivos da pena disciplinar.

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37.1 - O empregador enviará a Entidade Profissional ou à Comissão Paritária Intersindical, cópia do comunicado da dispensa, nos casos de recusa do empregado em recebê-la. 37.2 - As advertências fundadas em reclamações de terceiros só poderão ser aplicadas se devidamente apuradas pela empresa, depois de identificado o denunciante e ouvido o empregado, e lhe dado o direito de defesa. 37.3 - As advertências fundadas em faltas de valores no acerto de “féria”, só poderão ser aplicadas após apurada a culpa do cobrador ou do acertador, facultado o acompanhamento no ato da apuração da “falta”, do delegado sindical ou do representante sindical. 37.4 – As advertências deverão ser comunicadas ao empregado até o dia imediatamente posterior ao da falta alegada, sob pena de ser considerada nula. CLAUSULA 38ª - DISPENSA POR JUSTA CAUSA, FALTA GRAVE OU DISPENSA IMOTIVADA. O empregado dispensado sob alegação de justa causa ou falta grave, deverá ser avisado do fato por escrito e contra recibo, com expressa menção dos fatos que originaram a dispensa, sob pena de presumir-se que não houve dispensa ou, se admitida pelo empregado, que foi levada a efeito sem justa causa. 38.1 – Não sendo reconhecida a justa causa mediante sentença transitada em julgado, ficará a empresa obrigada a pagar ao empregado a importância equivalente a 01(uma) remuneração mensal dele, independente de outras penalidades. CLAUSULA 39ª - INDENIZAÇÃO ADICIONAL. Será devido pagamento de uma indenização adicional equivalente a um salário mensal do empregado, na hipótese de dispensa sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data-base, conforme dispõe a Portaria n° 3.283/88. CLAUSULA 40ª – ESTABIIDADE APÓS AFASTAMENTO – Os empregados que afastarem por auxilio doença, terão estabilidade no emprego até 4 meses após o retorno ao emprego. CLÁUSULA 41ª - PRÉ-APOSENTADORIA - GARANTIA - Os empregados que contarem, com pelo menos, 05 (cinco) de serviço na mesma empresa, terão assegurada a garantia no emprego durante o período de 36 (trinta e seis) meses que antecedem ao direito à concessão ´pelo INSS, transmitida pela Previdência Social de sua aposentadoria por tempo de serviço de contribuição, excetuados os casos de desligamento espontâneo ou justa causa. CLÁUSULA 42ª - AUXÍLIO FUNERAL - As empresas concederão, em caso de falecimento de seu funcionário, durante a vigência da presente Convenção, a título de auxílio

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funeral a importância de 5 (cinco) salários mínimos, a serem pagos ao dependente designado pelo INSS. CLÁUSULA 43ª - ACIDENTE DE TRABALHO - As empresas se responsabilizarão pela remoção do trabalhador acidentado no trabalho, providenciando veículo em condições adequadas para levá-lo até o local onde será atendido. Parágrafo primeiro: Em caso de acidente que requeira hospitalização a empresa comunicará o fato imediatamente à família do trabalhador acidentado. Parágrafo segundo: As empresas deverão prestar assistência e apoio aos seus trabalhadores acidentados, especialmente quanto aos seus direitos e deveres perante o INSS. CLÁUSULA 44ª - ACERTOS RESCISÓRIOS. Provando o empregado a obtenção de outro emprego, no curso do aviso prévio dado pelo empregador, ficará o empregado dispensado do cumprimento do restante do aviso prévio, desobrigando-se a empresa do pagamento dos dias restantes não trabalhados; porém, o acerto rescisório será no prazo estipulado para o término do contrato. 44.1 – A homologação dos acertos rescisórios dos empregados com mais de 06 (seis) meses de serviços, será feita na Entidade Profissional, sem o que não ocorrendo, não terá validade. 44.2 - O pagamento das parcelas rescisórias deverá ser efetuado nos seguintes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento no trabalho. 44.3 - Se a empresa desobrigar expressamente o empregado do cumprimento do aviso prévio, porém, colocá-lo à sua disposição ou em sua residência, o aviso transformar-se-á em indenizado, ficando a empresa obrigada a pagar a diferença salarial resultante de sua projeção, no prazo de 10(dez) dias a contar da constituição do direito. 44.4 - A empresa que não der baixa na CTPS do empregado demitido ou demissionário, no prazo e na forma legal, pagará em favor deste uma multa equivalente a 5% (cinco por cento) do seu salário, por dia de atraso. CLAUSULA 45ª – PREVIDÊNCIA SOCIAL - DECLARAÇÃO E FORMULÁRIOS. Quando o empregado for demitido da empresa, esta fornecerá obrigatoriamente uma declaração que conterá seu tempo trabalhado e salários percebidos nela.

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45.1 – A empresa deverá preencher e fornecer ao empregado, no prazo de 05 (cinco) dias úteis contados a partir que ele solicitar os formulários previstos em lei e necessários ao órgão previdenciário, sob pena de pagamento em favor do empregado prejudicado, uma multa de 1/30 sobre o salário mensal, por dia de atraso, independente de outras penalidades. CLAUSULA 46ª - QUADRO DE AVISO. Será permitida a afixação de quadro de avisos nas empresas destinado à comunicação de assuntos de interesse da categoria profissional, em local visível e de fácil acesso aos empregados, vedada a divulgação de matéria de cunho político-partidário, ou ofensiva a quem quer que seja. 46.1 - O material a ser afixado deverá ser enviado através de protocolo ou pelo representante da Entidade sindical. CLAUSULA 47ª - RELAÇÃO DE EMPREGADOS. As empresas fornecerão as Entidades Profissionais no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis após o desconto, cópia das guias de recolhimento da contribuição sindical, confederativa e assistencial, bem como a devida relação dos empregados pertencentes a categoria, pelo menos uma vez por ano. CLAUSULA 48ª – DO FORNECIMENTO DA RAIS As empresas ficam obrigadas a encaminhar a Entidade Profissional uma cópia da RAIS, para efeito de programação dos projetos assistenciais a serem por ela desenvolvidos, durante a vigência do instrumento normativo. CLAUSULA 49ª - GARANTIA DE EMPREGO EM CASO DE DC. Assegura-se a garantia de emprego idêntica à prevista no Art. 185, da CLT, aos empregados da categoria ou das empresas suscitadas, pelo prazo de 90 dias a contar da data do julgamento do dissídio coletivo, se vier a ser interposto, ressalvadas, além do contido na norma consolidada, aos casos de aviso prévio já dado e término de contrato a prazo. CLAUSULA 50ª - DESCONTO DE MENSALIDADES. As empresas descontarão mensalmente dos seus empregados sindicalizados, que tenham autorizado o desconto em folha, as Mensalidades Sociais, recolhendo-as a Entidade Profissional até o quinto dia útil do mês subseqüente ao desconto. CLAUSULA 51ª – AÇÃO DE CUMPRIMENTO. A entidade profissional poderá ajuizar ação de cumprimento em favor de toda a categoria por ele representada, de forma individual ou coletiva, em caso de violação de quaisquer das cláusulas desta CCT, independentemente de outorga de instrumento de mandato por parte dos trabalhadores.

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CLAUSULA 52ª - GARANTIAS SINDICAIS. Fica garantida aos representantes sindicais quando à disposição da entidade profissional para o exercício da atividade sindical, a integralidade do seu tempo de serviço, do período de férias, do pagamento do 13º salário e do repouso remunerado. 52.1 - O pedido da licença prevista no “caput” desta cláusula será feito com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, mediante requisição da entidade profissional e dirigida à empresa, que não poderá negá-lo. 52.2 - Asseguram-se o direito de visita dos dirigentes sindicais ao local de trabalho dos empregados membros da categoria profissional. CLAUSULA 53ª - REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES - DELEGADOS SINDICAIS. A entidade profissional poderá efetuar eleições para Delegado Sindical nas empresas que possuam base territorial correspondente a da entidade profissional, na proporção de 01 representante para empresas com 01 a 50 empregados; 02 representantes para empresas com 51 a 100 empregados; 03 representantes para empresas com a 101 a 200 empregados; 04 representantes para empresas com mais de 201 empregados. 53.1 - Assegurar-se-á estabilidade no emprego para os representantes eleitos como Delegados Sindicais dentre os empregados, assim como as garantias previstas nesta CCT e no Art. 543, da CLT. 53.2 - Os Delegados Sindicais serão os representantes dos empregados junto à direção de suas respectivas empresas empregadoras. 53.3 - Aos Delegados Sindicais caberá a fiscalização do cumprimento das sentenças normativas dos acordos e convenções coletivas, bem como servir de elo entre o Sindicato profissional, os trabalhadores e a empresa. CLASULA 54ª – MULTA/INFRAÇÃO DE TRÂNSITO Na Notificação de Infração de Trânsito, somente constará o nome do condutor do veículo no campo de indicação de real infrator, quando a suposta infração for de sua responsabilidade. Assim não procedendo a empresa, e sendo o condutor penalizado por infração de culpa desta, esta será responsável por todo e qualquer dano causado ao condutor. 54.1 - As multas impostas pelos poderes concedentes e as infrações de trânsito de responsabilidade dos trabalhadores, só serão descontadas se mantidas, após o julgamento, em última instância, de recurso interposto pela empresa.

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54.2 - A empresa, obrigatoriamente, interporá o recurso em todas as instâncias, oferecendo, ainda, ao empregado que irá sofrer o desconto, cópia do recurso interposto, cópia do resultado do julgamento final do recurso, cópia do respectivo extrato de multas, e cópia de documento que comprove ser ele o condutor do veículo no ato da infração, no prazo máximo de 48 horas após a interposição e do resultado deste. 54.3 - O recurso deverá ser confeccionado por advogado que abordará toda a matéria relativa a cada caso concreto a fim de possibilitar o seu êxito, sob pena de a empresa ter que arcar com a multa imposta, caso fique constatado que o recurso não foi elaborado por pessoa qualificada e capacitada, o que diminuiu suas chances de sucesso. 54.4 – As empresas deverão manter em seus quadros o profissional mencionado na sub-cláusula anterior, qualificado e capacitado à elaboração dos citados recursos, devendo, a cada recurso interposto, informar a entidade profissional o nome do motorista e o nome do profissional que elaborou o recurso, para fins de fiscalização, sendo que, caso o recurso venha a ser elaborado e assinado por pessoa não habilitada com graduação no curso de direito e inscrito na OAB, fica vedado o desconto da multa, independentemente do resultado do julgamento do recurso. 54.5 - É permitida a entidade profissional acompanhar o recurso interposto pela empresa, em toda a sua tramitação. CLAUSULA 55ª - EXAMES MÉDICOS/PSICOLÓGICOS PARA RENOVAÇÃO CNH. Serão de ónus do empregador, os custos concernentes aos exames médicos e psicológicos para renovação da CNH - Carteira Nacional de Habilitação do motorista empregado. Paragráfo único - Caso o motorista venha a ser afastado de suas atividades profissionais em face de resultados de exames médicos psicológicos, e o período de seu afastamento não for coberto pelo INSS, a empresa empregadora pagará a remuneração do motorista afastado no valor da última remuneração, enquanto perdurar seu afastamento. CLÁUSULA 56ª: TRIÊNIO – As empresas concederão um adicional pecuniário por triênio, a ser pago mensalmente e após sua constatação, na base de 15% (quinze por cento) para o primeiro triênio e de 7,5% (sete e meio por cento) a cada três anos de efetiva vigência do pacto laboral. CLÁUSULA 57ª: LICENÇA REMUNERADA PARA RECEBER O PIS - Fica assegurado aos trabalhadores das empresas que não tenham Convênio com a Caixa Econômica Federal, uma vez por ano, licença remunerada de meio expediente, coincidente com o horário bancário, no dia em que o trabalhador tiver que se ausentar para recebimento do PIS, sem perda do repouso remunerado e sem conflito com o seu horário de almoço.

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CLÁUSULA 58ª: ABONO DE FALTAS PARA TRABALHADOR ESTUDANTE - As empresas concederão abono remunerado de faltas nos dias de provas, aos trabalhadores estudantes que comprovarem a freqüência em escolas oficiais ou reconhecidas, desde que comunicadas, por escrito, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas. CLÁUSULA 59ª: ATESTADOS MÉDICOS - Serão reconhecidos os Atestados Médicos/Odontológicos passados por facultativos do Sindicato dos Trabalhadores, desde que os mesmos consignem o dia, o horário de atendimento do empregado, devendo ainda conter o carimbo do Sindicato e a assinatura do seu facultativo. CLÁUSULA 60ª - REPOUSO REMUNERADO - As empresas incluirão no calculo e pagamento do R.S.R a média das comissões, horas extraordinárias prestadas, prêmios de produção, alem do adicional de periculosidade e outros adicionais pagos habitualmente. Parágrafo único - É assegurado o repouso remunerado do trabalhador que chegar atrasado, quando permitido seu ingresso pelo empregador, compensando o atraso no final da jornada de trabalho ou no final de semana. CLÁUSULA 61ª - DIA DO RODOVIÁRIO - Fica reconhecido o DIA 25 DE JULHO de cada ano como o “DIA DO RODOVIÁRIO” e os profissionais que trabalharem neste dia, receberão sua remuneração em dobro. CLÁUSULA 62ª - RELAÇÃO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO - As empresas se obrigam a fornecer aos trabalhadores demitidos a Relação dos Salários de Contribuição do INSS e o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), na ocasião da dispensa. CLÁUSULA 63ª - CONTRATO DE TRABALHO - As empresas se comprometem a fornecer aos trabalhadores admitidos na vigência da presente Convenção, cópia do contrato de trabalho. CLÁUSULA 64ª - AUXÍLIO PARA FILHOS ESPECIAIS - As empresas concederão aos empregados que tenham filhos com deficiência mental, severa ou profunda ou autistas, paralisia cerebral, cegueira, surdez completa e/ou deficiência física comprometendo cabeça e/ou membros superiores e/ou inferiores com ausência, deformidade ou alteração da mobilidade do membro afetado, um auxílio pecuniário no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para cada filho naquelas condições, cuja comprovação deverá ser atestada semestralmente, por profissional médico e mediante laudos e/ou documentos específicos. Parágrafo Primeiro – DEFINIÇÃO - Entende-se, para efeito dessa Cláusula, como seguimento do corpo: cabeça, membros superiores (braços, mãos), membros inferiores

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(pernas, pés); surdez completa, como perda auditiva bilateral total; cegueira, como perda visual em ambos os olhos. Parágrafo Segundo – ABONO PARA ACOMPANHAMENTO MÉDICO – As empresas abonarão, mediante comprovação, o dia dos empregados que tenham filhos com deficiência especificada no caput desta Cláusula, nos dias em que estes filhos tiverem consulta médica ou exames a fazer. CLÁUSULA 65ª - SUPLEMENTAÇÃO SALARIAL POR AFASTAMENTO - As empresas concederão, a todos os empregados integrantes da categoria profissional que se afastarem por mais de 15 (quinze) dias consecutivos, por motivo de doença decorrente de acidente no trabalho, suplementação salarial correspondente à diferença entre o benefício pago em decorrência do evento e a remuneração a que faria jus o empregado, se em pleno exercício laboral estivesse, ressalvados aqueles detentores exclusivamente de emprego de confiança. Parágrafo Primeiro – APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO - Fica a manutenção da complementação a que alude o CAPUT desta Cláusula, condicionada à apresentação de extrato de pagamento do beneficio, trimestralmente.

Parágrafo Segundo – SUSPENSÃO DA SUPLEMENTAÇÃO - A não apresentação do extrato mencionado no parágrafo anterior implicará na imediata suspensão da suplementação salarial.

Parágrafo Terceiro – MANUTENÇÃO ESPECIAL DE PAGAMENTO - Em caso de paralisação por motivo de greve do atendimento da Previdência Social, a empresa, manterá o pagamento integral de seus empregados afastados conforme o Caput, durante o período da paralisação e até que o atendimento se restabeleça. Após a concretização do benefício, a Empresa efetuará o desconto da quantia despendida durante a paralisação, conforme a legislação, no montante de 30% (trinta por cento) do salário benefício do empregado que, por um termo de compromisso, se comprometerá a devolver a quantia recebida a maior.

Parágrafo Quarto – LOTAÇÃO ESPECIAL – As Empresas analisarão a necessidade de lotação especial para os empregados que interpuserem recurso junto ao INSS, após alta médica.

CLÁUSULA 66ª – CONVÊNIO COM LIVRARIAS E PAPELARIAS As empresas se comprometem a estabelecer Convênios com livrarias e papelarias para atendimento aos seus empregados. CLÁUSULA 67ª – CONVÊNIO COM DROGARIAS E FARMÁCIAS As empresas se comprometem a manter, sempre que possível, convênios com drogarias e farmácias para o atendimento a seus empregados.

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CLÁUSULA 68ª - CESTA BÁSICA - As empresas concederão a cada empregado mensalmente, durante o período de vigência desta Convenção, o ticket-alimentação no valor de R$ 546,00 (quinhentos e quarenta e seis reais), ficando estabelecido que a concessão desse benefício está condicionada a participação do empregado no equivalente a 10% (dez por cento) do valor total do mesmo, a fim de cumprir exigência contida na legislação que rege o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Parágrafo primeiro: A empresa fica expressamente autorizada a descontar dos vencimentos mensais do empregado a importância relativa a sua participação no beneficio previsto nesta cláusula. Parágrafo segundo: Será mantido o fornecimento do ticket alimentação quando o empregado entrar em gozo de férias, bem como durante os 3 (três) primeiros meses de afastamento do colaborador que se encontre recebendo benefício do INSS. Parágrafo terceiro: A empresa fornecerá a todos os empregados representados pelo Sindicato dos Rodoviários “tíquete refeição”, no valor de R$ 21,00 (vinte e um reais) por dia trabalhado, com a participação do empregado no equivalente a 10% (dez por cento) do valor total do mesmo, a fim de cumprir exigência contida na legislação que rege o Programa de Alimentação do Trabalhador. Parágrafo quarto: MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIO - Fica assegurado o recebimento do benefício refeição e/ou alimentação, pelo prazo de 90 (noventa) dias, a todos os empregados que se afastarem por motivo de doença, após a data da assinatura do presente acordo coletivo. CLÁUSULA 69º – CAFÉ DA MANHÃ - As empresas fornecerão o café da manhã a todos os seus empregados que chegarem aos seus locais de trabalho com a antecedência de até 15 (quinze) minutos do inicio da jornada Parágrafo Único – QUALIDADE – As empresas se comprometem a garantir a boa qualidade do café da manhã de seus empregados. CLÁUSULA 70ª - CESTA NATALINA - As empresas fornecerão a todos os seus empregados, no mês de dezembro, a título de cesta natal, uma cartela de tíquete-alimentação no valor da cesta básica. CLÁUSULA 71ª: PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS – As empresas remunerarão a seus funcionários, a título de pagamento por Participação nos Lucros das Empresas, a partir de 01.05.2015, a importância de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). O pagamento será feito em duas prestações, sendo a primeira em setembro/2015 e a segunda em março/2016,

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juntamente com o pagamento dos salários dos respectivos meses, levando em consideração a aquisição do período trabalhado nos seus meses anteriores. CLÁUSULA 72ª: SERVIÇO TEMPORÁRIO - Fica terminantemente proibido a contratação de mão de obra para prestação de serviço de que dispõe o contrato de trabalho por prazo determinado, conforme estabelecido na Lei 6.901, de 21.01.98, regulamentada pelo Decreto 2.490, de 04.02.98. CLÁUSULA 73ª - ELEIÇÃO DE CIPA - As empresas comunicarão ao Sindicato dos trabalhadores a data da realização da eleição da CIPA, enviando a entidade profissional a cópia do Edital de Convocação dentro de 48 horas após sua publicação. CLÁUSULA 74ª - INSALUBRIDADE – As empresas pagarão aos motoristas a título de adicional de insalubridade o percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário profissional. CLÁUSULA 75ª - UNIFORME E EPI´s – Quando exigido o uso de uniformes pelo empregador, o mesmo será fornecido gratuitamente aos empregados. Igualmente, quando necessário, os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) também serão entregues gratuitamente, vedando-se qualquer desconto, exceto nos casos em que o mesmo seja danificado ou extraviado pelo empregado, quando o empregado ficará obrigado a pagar a reposição do mesmo. CLÁUSULA 76ª - SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS – As empresas se obrigam a manter no local de trabalho água potável para consumo de seus empregados, bem como sanitários em perfeitas condições de higiene, armários individuais para guarda de roupas e pertences pessoais dos empregados, desde que a troca de roupa decorra de exigência de atividades da empresa. CLÁUSULA 77ª - AUXÍLIO FUNERAL As empresas se compromete a manter o auxílio funeral para todos os empregados e seus dependentes, considerando como dependentes, mulher, marido, filhos até 21 (vinte e um) anos, pai, mãe e irmãos, desde que habilitados perante a Previdência Social. CLAUSULA 78ª - CARTAO SOCIAL - Considerando a importância da implantação de um CARTÃO SOCIAL, com a finalidade de complementar mensalmente as necessidades de compra de alimentos e de medicamentos do trabalhador e de sua família. Considerando que este benefício social poderá dar maior suporte para a família do trabalhador. Solicitamos ao SINDICARGA, para que seja incluído na nossa CCT 2015-2016, o novo beneficio do CARTÃO SOCIAL, sem custo para o trabalhador, no valor mensal de R$ 250,00

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(duzentos e cinqüenta reais), a ser descontado em folha de pagamento, conforme prevê cláusula de adiantamento salarial. Parágrafo Primeiro: A empresa prestadora dos serviços escolhida para este fim deverá ser homologada pelos sindicatos signatários desta Convenção, dentro dos parâmetros de qualidade de serviços e redes conveniadas. O SINDICARGA e o SINDICATO DOS TRABALHADORES se reunirão para estudar a melhor forma de implementar o CARTÃO SOCIAL e que este seja oferecido em conjunto pelas entidades, criando assim um CARTÃO SOCIAL SINDICAL do setor de Carga, com o intuito de serem os pioneiros deste importante beneficio social. Parágrafo Segundo – Será descontado do trabalhador somente o valor mensal do consumo junto à rede credenciada. Somente poderá ser cobrado o valor de R$2,50 (dois reais e cinqüenta centavos), quando da emissão da 2ª via do cartão para o funcionário ou para a adesão de dependentes. CLAUSULA 79ª - Os empregados que estiverem à disposição da empresa após as 20:00 horas, em viagem ou não, receberão um tíquete para o jantar. CLAUSULA 80ª - BIÊNIO – cada empregado que já tenha completado dois anos de vinculação na mesma empresa, receberá mensalmente a titulo e premio por tempo de serviço, o percentual equivalente a 10% (dez por cento) sobre o piso normativo, ou sobre o salário que receber. CLAUSULA 81ª- ABONO – As empresas pagarão aos seus empregados a titulo de abono, o valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), em duas parcelas iguais, sem nenhuma restrição. CLÁUSULA 82ª – DAS CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS, ASSISTENCIAIS / NEGOCIAIS E ASSOCIATIVAS – COBRANÇA. I. De acordo com a deliberação e anuência dos trabalhadores, em assembleia regularmente convocada, a empresa se obriga a descontar, de todos os seus empregados, como simples intermediária, a partir do mês subsequente a assinatura do presente Acordo, o valor referente ao percentual de 04% (quatro por cento) do salário nominal, a título de Contribuição Assistencial/Negocial conforme prevê o inciso IV, do Artigo 8º da Constituição Federal e art. 513 da CLT, sendo descontado 02% (dois por cento) no mês .....e 02%( dois por cento) no mês de ......

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Parágrafo primeiro: O trabalhador terá por livre e espontânea vontade o direito de oposição ao desconto da Contribuição Confederativa através de carta que deverá ser protocolada na secretaria da entidade sindical ou na secretaria da entidade empregadora até 10 (dez) dias, contados a partir da homologação desta convenção coletiva junto a Delegacia Regional do Trabalho. Parágrafo segundo: O valor arrecadado deverá ser depositado na conta corrente do Sindicato Profissional a ser informada pelo e deverá ser enviado, via correio eletrônico, e-mails: ........ou entregar na sede do Sindicato Profissional a relação nominal dos empregados com os respectivos salários e o comprovante dos valores descontados. II. A empresa, também, se obriga a descontar mensalmente em folha de pagamento de seus empregados associados ao Sindicato profissional, a Mensalidade Sindical após o envio de correspondência pelo Sindicato a Entidade Empregadora solicitando o desconto. Parágrafo Único: A empresa repassará para o sindicato a quantia descontada até o décimo dia após o desconto, através da conta bancária a ser informada pelo e deverá ser enviado, via correio eletrônico, e-mails: ........ou entregar na sede do Sindicato Profissional a relação nominal dos empregados com os respectivos salários e o comprovante dos valores descontados. III. Com base nos artigo 578 a 582 da CLT, fica a empresa obrigada a comprovar a quitação das contribuições dos empregados, relativa aos últimos 05 (cinco) anos, ou referente ao período em que exerce atividade na base territorial do Sindicato Profissional, devendo os comprovantes de quitação serem encaminhados para a tesouraria do sindicato, no prazo de 30 (trinta) dias após a assinatura do presente acordo. IV. Caso a empresa não faça o desconto e repasse dos valores descontados até a data prevista, além da multa prevista nesse Acordo, será cobrado multa e juros conforme CF e Artigo 600 da C.L.T. CLÁUSULA 83ª - MULTA Na inobservância de quaisquer das cláusulas deste Acordo Coletivo de Trabalho a parte infratora arcará com multa de um salário nominal do empregado, por cada infração e por cada empregado, importância esta que reverterá em favor da parte prejudicada. CLÁUSULA 84ª - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA E MULTA – O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial da presente Convenção Coletiva de Trabalho estará sujeito ao estabelecido no artigo 615 da Consolidação das Leis do Trabalho.

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CLÁUSULA 85ª - DÚVIDAS, DIVERGÊNCIAS E CONCILIAÇÃO – Esgotadas as vias de negociação, será competente a Justiça do Trabalho para dirimir quaisquer Dúvidas ou Divergências resultantes da presente Convenção, ficando entendido que as Empresas e os Sindicatos convenentes se comprometem primeiramente a buscar a conciliação através de negociação entre as partes. CLAUSULA 86ª - Manutenção da data base, bem como todas as clausulas pré-existentes desde que não colidam com as aqui apresentadas. Rio de Janeiro (RJ), 28 de abril de 2015. JOSÉ MARIA G. CARDOSO Presidente