paulo tigre aula 5 inovação e difusão tecnológica paulo bastos tigre

54
Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Upload: giovanni-teves

Post on 07-Apr-2016

230 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Aula 5Inovação e Difusão Tecnológica

Paulo Bastos Tigre

Page 2: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Tipos de InovaçõesInovação em

produtos Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa.

Inovação em processos

Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc. Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos.

Inovações organiza-cionais

Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores. Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes. Novas técnicas de organização dos processos de negócios.

Page 3: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Importância das inovações em produtos e processos nas diferentes fases do ciclo

Paulo Tigre

Page 4: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Taxonomia das mudanças tecnológicas

Tipo de mudança Características

Incremental Melhoramentos e modificações cotidianas

Radical Saltos descontínuos na tecnologia de produtos e processos.

Novo paradigma tecno-econômico

Mudanças que afetam toda a economia envolvendo mudanças técnicas e organizacionais, alterando produtos e processos criando novas indústrias e estabelecendo trajetórias de inovações por várias décadas.

Page 5: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Inovações radicais e incrementais em processos

Inovação radical

Inovação Incremental

Page 6: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Zipper: inovação radical ou incremental?

Page 8: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Melhorias não incrementais

Qualitativamente ≠ “new connections” Descontínuas e discretas Deriva de esforços deliberados Pouco relacionadas a produtos

existentes

Freeman and Soete, 1997Paulo Tigre

Page 9: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Fatores indutores da inovação

Oferta (technology push): derivado dos avanços da ciência.

Demanda (demand pull): necessidades explicitadas pelos usuários e consumidores.

Custos dos fatores de produção: inovações poupadoras de trabalho, energia, materiais e outros insumos

Page 10: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages.

Inovações são orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade.

Inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção permitem manter a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da produtividade e da poupança de fatores escassosPaulo Tigre

Page 11: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Fatores indutores da inovaçãoTechnology

push Atividades de P&D Aprendizado

tecnológico Difusão de novos

conhecimentos e tecnologias

Gestão da inovação e do conhecimento.

Oferta de novos insumos produtivos.

Demand pull Melhoria da

qualidade Aderência a

padrões técnicos e ambientais.

Necessidades de segurança

Customização Conveniência do

usuário Eficiência

econômica Novo design

Paulo Tigre

Page 12: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Technology Push

Paulo Tigre

Capacitação ao nível da empresa

Força da ciência no setor

Oportunidades tecnológicas

Direção e ritmo da inovação

Page 13: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Demand pull

Paulo Tigre

Mudanças nas

condições de mercado

Mudanças nos preços

relativos

Identificação de

demandas latentes e mercados potenciais

Direção e ritmo da inovação

Page 14: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Críticas Technology push

Ignora preços, mercados e outras mudanças nas condições econômicas que afetam a rentabilidade das inovações.

Incompatível com trabalhos subsequentes sobre interações, feedbacks e redes.

Demand pull Ignora a

importância da capacitação tecnológica para absorver conhecimentos e explorar oportunidades do avanço da ciência.

Paulo Tigre

Fonte: Kline and Rosenberg, 1986; Freeman, 1994; Freeman and

Louçã, 2001.

Page 15: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Influencias do mercado e da tecnologia

Paulo Tigre

Influencias da

tecnologia

Influencias do

mercado

Technologypush

Fase 1Negócio orientado pela tecnologia

Fase 2Integração

tecnologia e mercado

Fase 3P&D orientado para atender as demandas do mercado

Demand pull

Adaptaçãoda tecnologiaa demanda

Page 16: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Síntese Tanto a oferta tecnológica quanto a

demanda do mercado explicam inovações. Tais fatores interagem (Arthur, 2007), precisam existir simultaneamente (Mowery and Rosenberg, 1979).

Atributos específicos da indústria afeta a importancia relativa de ambos (Pavitt,1984).

Geralmente a adoção de uma tecnologia depende de inovações complementares: o potencial de uma estimula o investimento em outras (Mowery and Rosenberg, 1989).Paulo Tigre

Page 17: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Políticas baseadas no science & technology push

Paulo Tigre

Investimentos públicos em

P&D

Incentivos fiscais para

P&D

Fortalecer redes e transferências de conhecimentos

Investimentos em educação e treinamento

Financiamento a Projetos-

Demonstração

Page 18: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Políticas baseada no demand pull

Paulo Tigre

Proteção a propriedade intelectual

Estímulos creditícios e fiscais

a consumidores

Compras governamentai

s

Padrões técnicos

regulatórios

Taxação de tecnologias competitivas

Page 19: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Modelo de Difusão Tecnológica1. Direção: trajetórias tecnológicas

dominantes que devem permanecer nos próximos anos.

2. Ritmo: velocidade e abrangência da difusão de uma nova tecnologia no mercado.

3. Fatores condicionantes: positivos e negativos

4. Impactos: 1. Sociais (emprego e qualificações,

culturais, etc) 2. Ambientais 3. Econômicos

Page 20: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Direção ou Trajetória tecnológica

Paulo Tigre

Variações no projeto básico

Aprisionamento

P&D incrementalRota tecnológica

Page 21: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Trajetória tecnológica da microeletrônica

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020

1º Transistor

bipolar (1947)

Invenção do CI (1958) Invenção do

CMOS (1963) DRAM (1968)

1º computador comercial IBM

(1952)

Lançamento do IBM 360

(1964)

Foco no computador

Foco na comunicação

VLSI GSI

Internet comercial

(1995)

System on a chip

1º micro- processador

(1971)

Lançamento do mini PDP 11 pela DEC

(1968)

1º micro-computador

(1977)

Intel 8080

(1976)

Foco nos serviços

Computação em nuvens

(2006)

Page 22: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Lei de Moore: número de transistores em um chip dobra a cada 18 meses

mantendo o preço

Page 23: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Trajetória tecnológicas do “gás verde”

Paulo Tigre

Page 24: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Direção tecnológica Como identificar ?

Tendências e/ou rotas tecnológicas dominantes em uma determinada indústria

Revisão da literatura técnica especializada. Evolução do numero de patentes

Inovações radicais e incrementais que estão se difundindo mais rapidamente

Prospecção tecnológica, informações mercadológicas e estatísticas.

Page 25: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Lento: incertezas tecnológicas, alto custo e falta de serviços e infra-estrutura.

Ritmo de difusão

Torna-se rápido a partir da comprovação do sucesso pelos pioneiros.

Esgota-se pela ampla difusão e aparecimento de outras inovações.

Page 26: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Page 28: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Fatores condicionantes da difusão tecnológica

Paulo Tigre

Ritmo e direção da difusão

tecnológica

Fatores técnicos

Fatores econômicos

Fatores institucionais

Page 29: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Facilidade de ser entendida e usada.

• Compatibilidade e complementaridade.

• Eficiência

Técnicos

• Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia.

• Custo de tecnologias alternativas• Expectativas de retorno do

investimento.

Econômicos

•Financiamentos e incentivos fiscais para inovação; capital humano e instituições de apoio; clima favorável ao investimento; regime de propriedade intelectual

Institucionais

Page 30: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Legislação ambiental

Pressão da sociedade e

consumidoresCustos de energia e materiais

Fatores condicionantes das inovações ambientais

Page 31: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Page 32: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Padrões técnicos

AbertosProprietários

Paulo Tigre

Estabelecidos “de fato” por empresas líderes no mercado.

Facilitam o acesso à redes estimulam a concorrência.

Feedback positivo

Page 33: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Condicionantes técnicos da difusão

Compatibilidad

e

Complementaridade

Outras inovações complementares precisam estar disponíveis

Compatíveis com normas técnicas e padrões de fato

Especialmente relevantes em indústrias de rede (Mowery and Rosenberg, 1989)

Page 34: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Padrões comuns e compatibilidade técnica são essenciais para o funcionamento de redes, permitindo interconectar as diversas partes e componentes de um sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários

Page 35: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Complexidade Tecnológica Grau pelo qual uma inovação é

percebida como difícil de ser entendida e usada

Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório, devido a insuficiência de informações, incertezas e riscos do pioneirismo.

Muita variedade de alternativas tecnológicas torna difícil a comparação entre elas.

Riscos do usuário tornar-se dependente ou aprisionado a um determinado fornecedor.

Page 36: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Custos de Mudança e Aprisionamento do Cliente

O aprisionamento do usuário a um padrão ou modelo é conseqüência dos custos de troca de um sistema para outro.

As práticas neste setor mostram que pequenos custos indiretos de mudança acabam por ter grande impacto no mercado.

Usuários preferem comprar tecnologia de poucos fornecedores, tornando-se dependentes

Paulo Tigre

Page 37: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Tipos de Aprisionamento

Custos de Troca

Compromissos Contratuais Indenizações compensatórias

Compra de equipamentos Tendem a cair com o tempo

Treinamento em marca ou padrão específico

Tendem a subir com o tempo

Informação e bancos de dados Conversão de programas

Fornecedores especializados Novos fornecedores

Custos de busca Experimentação, testes

Programas de fidelidade Benefícios perdidos

Page 38: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Page 39: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Guerra de padrões

A primeira guerra de padrões se deu entre a corrente alternada (AC) defendida por Thomas Edson e a corrente contínua (DC), por Brown.

Edson comprou as patentes de AC em 1886. AC se tornou um padrão de fato por ser mais econômica em transmissão de longa distancia.

Page 40: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Evolução nos padrões de telefonia celular

Paulo Tigre

Page 41: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Prospecção tecnológica: questões críticas para o

inovador

Paulo Tigre

• Estimativa do crescimento anual das vendas e/ou parque instalado

Ritmo• Indústrias• Produtos e Processos

Setores e Segmentos

• Tamanho• Exposição ao comércio

exterior

Tipos de empresas

Page 42: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Inovação

OfertaCapacitaçãoConhecimentoCapital de riscoGestãoTecnologiaP&D

DemandaQualidadeSegurançaCustomizaçãoConveniênciaEficiênciaDesignMeio ambiente

Ambiente institucionalIncentivos fiscaisEducaçãoRegulação

Infra-estruturaTransportesComunicaçõesInformaçõesRedes

Elementos para prospecção tecnológica

Page 43: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Condicionantes da difusão do chip card

Page 44: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Feedback positivo: benefícios da adoção cumulativa de

inovações Algumas inovações aumentam seu valor à medida que mais empresas os usam: quanto mais ela é adotada mais ela é utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é desenvolvida e melhorada.

Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas mudanças: retornos crescentes com uso.

Com maior adoção, tecnologias complementares são desenvolvidas para apoiá-la.

Page 45: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Feedback positivo

Paulo Tigre

Page 46: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

0

100

50

Parti

cipaç

ão no

Mer

cado

(por

cent

o)

Tem po

Perdedor

Vencedor

Cam po de Batalha

Paulo Tigre

Page 47: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Bastos Tigre 47

Questões críticas na introdução de inovações:

1. Grau de novidade: inovações radicais e incrementais

2. Tipo e intensidade do esforço necessário: papel das parcerias, da propriedade intelectual, da flexibilidade organizacional, capacitação técnica, etc

3. Dificuldades enfrentadas: custos, riscos, recursos humanos, informações, etc

4. Modelos de negócios: adequação dos modelos existentes e necessidades de mudança.

5. Resultados: abertura de novos mercados, market share no mercado existente, rentabilidade, etc.

Page 48: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

Leituras complementares/ Referencias

• Abernathy, W.J., 1978. The Productivity Dilemma. The Johns Hopkins Press, Baltimore, MD.

• Arrow, K., 1962. The economic implications of learning by doing. The Review of Economic Studies 29 (3), 155–173.

• Arthur,W.B., 2007. The structure of invention. Research Policy 36 (2), 274–287.• Ashford, N.A., Ayers, C., Stone, R.F., 1985. Using regulation to change the market for

innovation. Harvard Environmental Law Review 9 (2), 419–466.• Dahlin, K.B., Behrens, D.M., 2005. When is an invention really radical? Defining and

measuring technological radicalness. Research Policy 34 (5), 717–737.• Dosi, G., 1982. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested

interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy 11 (3), 147–162.

• Dosi, G., 1988. Sources, procedures, and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature 26 (3), 1120–1171.

Page 49: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Freeman, C., 1994. The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics 18 (5), 463–514.

• Freeman, C., Louçã, F., 2001. As Time Goes By: From the Industrial Revolutions to the Information Revolution. Oxford University Press, Oxford.

• Freeman, C., Perez, C., 1988. Structural crises of adjustment, business cycles, and investment behavior. In: Dosi, G., Freeman, C., Nelson, R., Silverberg, G., Soete, L. (Eds.), Technical Change and Economic Theory. Pinter, London.

• Freeman, C., Soete, L., 1997. The Economics of Industrial Innovation. The MIT Press, Cambridge, MA.

• Garcia, R., Calantone, R., 2002. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management 19 (2), 110–132.

• Griliches, Z., 1957. Hybrid corn: an exploration in the economics of technological change. Econometrica, Journal of the Econometric Society 25 (4), 501–522.

Page 50: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages. P. Smith, London.• Hirsch, R.F., 1999. Power Loss: The Origins of Deregulation and Restructuring in the

American Electric Utility System. The MIT Press, Cambridge, MA.• Jones, C.I., Williams, J.C., 1998. Measuring the social return to R&D. The Quarterly Journal

of Economics 113 (4), 1119–1135.• Klevorick, A.K., Levin, R.C., Nelson, R.R., Winter, S.G., 1995. On the sources and

significance of interindustry differences in technological opportunities. ResearchPolicy 24 (2), 185–205.• Kline, S., Rosenberg, N., 1986. An overview of innovation. In: Landau, R., Rosenberg, N.

(Eds.), The Positive Sum Strategy. Academy of Engineering Press,Washington. • Kouvaritakis, N., Soria, A., Isoard, S., 2000. Modelling energy technology dynamics:

methodology for adaptive expectations models with learning by doing and learning by searching. International Journal of Global Energy Issues 14 (14), 104–115.

• Laird, F.N., 2001. Solar Energy, Technology Policy, and Institutional Values. Cambridge University Press, New York.

• Levinthal, D.A., March, J.G., 1993. The myopia of learning. Strategic Management Journal 14 (Special Issue), 95–112.

Page 51: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Levitt, B., March, J.G., 1988. Organizational learning. Annual Review of Sociology 14, 319–340.

• Mowery, D., Rosenberg, N., 1979. The influence of market demand upon innovation: a critical review of some recent empirical studies. Research Policy 8 (2), 102–153.

• Mowery, D.C., 1983. Economic-theory and government technology policy. Policy Sciences 16 (1), 27–43.

• Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1989. Technology and the Pursuit of Economic Growth. Cambridge University Press, Cambridge, UK.

• Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1998. Paths of Innovation: Technological Change in 20th-Century America. Cambridge University Press, Cambridge.

• Nelson, R.R., 1988. Modelling the connections in the cross-section between technical progress and R&D intensity. The Rand Journal of Economics 19 (3), 478–485.

• Nelson, R.R., Winter, S.G., 1977. In search of useful theory of innovation. Research Policy 6 (1), 36–76.

Page 52: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Nemet, Gregory F.; Demand-pull, technology-push, and government-led incentives for non-incremental technical change. Research Policy 38 (2009) 700–709

• Nixon, R.M., January 1974. State of the union address.• Norberg-Bohm, V., 1999. Stimulating green technological innovation: an

analysis of alternative policy mechanisms. Policy Sciences 32 (1), 13–38.

• Norberg-Bohm, V., 2000. Creating incentives for environmentally enhancing technological change: lessons from 30 years of U.S. energy technology policy. Technological Forecasting and Social Change 65 (2), 125–148.

• Pavitt, K., 1984. Sectoral patterns of technical change—towards a taxonomy and a theory. Research Policy 13 (6), 343–373.

Page 53: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Requate, T., 2005. Dynamic incentives by environmental policy instruments—a survey. Ecological Economics 54 (2–3), 175–195.

• Rosenberg, N., 1969. Direction of technological change—inducement mechanisms and focusing devices. Economic Development and Cultural Change 18 (1), 1–24.

• Rosenberg, N., 1974. Science, invention and economic growth. Economic Journal 84 (333), 90–108.

• Rosenberg, N., 1990. Why do firms do basic research (with their own money)? Research Policy 19 (2), 165–174.

• Rosenberg, N., 1994. Exploring the Black Box: Technology, Economics, and History. Cambridge University Press, Cambridge.

• Rothwell, R., 2002. Towards the fifth-generation innovation process. In: Henry, J., Mayle, D. (Eds.), Managing Innovation and Chance. Sage, London, pp. 115–135.

• Scherer, F.M., 1982. Demand-pull and technological invention—Schmookler revisited. Journal of Industrial Economics 30 (3), 225–237.

• Schmookler, J., 1962. Economic sources of inventive activity. Journal of Economic History 22 (1), 1–20.

Page 54: Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre

Paulo Tigre

• Schmookler, J., 1966. Invention and Economic Growth. Harvard University Press, Cambridge, MA.

• Schumpeter, J.A., 1947. Capitalism, Socialism, and Democracy, 2nd ed. Harper, New York, London.

• Simon, H.A., 1959. Theories of decision-making in economics and behavioral science. The American Economic Review 49 (3), 253–283.

• Solow, R., 1956. A contribution to the theory of economic growth. Quarterly Journal of Economics 70 (1), 65–94.

• Stokes, D.E., 1997. Pasteur’s Quadrant: Basic Science and Technological Innovation. Brookings Institution Press,Washington, D.C.

• Taylor, M., Thornton, D., Nemet, G., Colvin, M., June 2006. Government actions and innovation in environmental technology for power production: the cases of selective catalytic reduction and wind power in California. PIER-EA Report CEC-500–2006-053, California Energy Commission.

• Taylor, M.R., Rubin, E.S., Hounshell, D.A., 2005. Control of SO2 emissions from power plants: a case of induced technological innovation in the U.S. Technological Forecasting and Social Change 72 (6), 697–718.

• Usher, A.P., 1954. A History of Mechanical Inventions. Harvard University Press, Cambridge, MA.• USPTO, 5/11/06 2006. The U.S. patent and trademark office bibliographic database.Database,

USPTO.