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Paulo H. de A. Rodrigues Financiamento do SUS

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Paulo H. de A. Rodrigues

Financiamento do SUS

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Paulo H. de A. Rodrigues

Síntese da evolução SUS e do seu financiamento

1985

1990

1993

1995

20032004

Governo Sarney

Governo Collor

Governo Itamar

Governo FHC

Governo Lula

1988: criação do SUS;

Crise do financiamento (gasto p/c cai de US$ 80 para US$ 44); Extinção do INAMPS; Início da recuperação dos níveis de financiamento; fim dos repasses da Previdência Social; Instabilidade das fontes de financiamento

Bresser Pereira tenta introduzir medidas neo-liberais no SUS; NOB 96 - reação a Bresser; CPMF.

Tentativas de redução dos recursos federais para a saúde

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Paulo H. de A. Rodrigues

Evolução das regras de organização e financiamento

1988

1990

1991

1993

1997

2001

2003 (?)

2004

Criação (Const. Federal)

Leis Orgânicas (N.º 8.080 e 8.142)

NOB 01/91

Extinção do INAMPS (NOB 01/93)

NOB 01/96 - início da vigência

EC 29 - início da vigência

NOAS 01/01 - inícioda vigência

EC 29 – vigência plena

Princípios e Diretrizes

Bases para a Organização e Financiamento

Financiamento pelo modelo do INAMPS

Transferência Fundo a Fundo e regras de habilitação para a gestão do Sistema

PAB (Atenção Básica); Programação Pactuada e Integrada

Regras mais estáveis de Financiamento

Bases para a regionalizaçãoe a hierarquização da rede

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SUS - Mecanismos de gestão

Mecanismose fluxo de

Financiamento

Órgãos deProgramação

Órgãos deGestão

FundoNacional de

Saúde

FundoEstadual de

Saúde

FundoMunicipal de

Saúde

OrçamentoNacional

Ministérioda

SaúdeSES SMS

Com. Intergestores

Tripartite

Com. Intergestores

Bipartite

OrçamentoEstadual

OrçamentoMunicipal

ConselhoNacional de

Saúde

ConselhoEstadual de

Saúde

ConselhoMunicipal de

Saúde

Órgãos deParticipação

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Fontes de recursos - da Constituição até hoje

Art. 195 da CF: a seguridade social deve ser financiada com base nas contribuições sociais e loterias;

As principais contribuições são: Contribuição sobre a Folha de Salários (CFS); FINSOCIAL/COFINS; e CLL;

Desde 1993, o MPAS deixou de repassar recursos da previdência (CFS) para a saúde;

A partir de 1997, definiu-se que a arrecadação da CPMF financiaria diretamente a saúde.

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Paulo H. de A. Rodrigues

Collor e o desfinanciamento da saúde

Anos US$ Hab/ ano Governo

1987 80,30 Sarney

1988 72,10 "

1989 79,70 "

1990 65,90 Collor

1991 53,90 "

1992 44,30 "

1993 49,60 I tamar

1994 67,97 "

1995 98,53 FHC

1996 100,29 "

Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS)

0

20

40

60

80

100

120

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96

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Evolução da participação das fontes de recursos federais - 85/96

0

10

20

30

40

50

60

70

80

85 90 93 96

CFS

Tesouro

COFINS

CLL

FSE/FEF

Fonte: Levcovtiz, 1998 (tese de doutoramento - IMS)

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Financiamento comparado: público e privado

Participação (%) Pública e Privada no Financiamento da Saúde em Países Federativos e/ou de Cobertura Universal, Estimativas

para 1997.

44,1

48,7

70,6

72,0

72,0

77,5

51,3

29,4

28,0

28,0

22,5

3,196,9

55,9

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fonte: OMS, Informe sobre la Salud en el Mundo, 2000.

Gasto Público Gasto Privado

Reino Unido

Alemanha

Austrália

Canadá

Espanha

Brasil

Estados Unidos

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A Emenda Const. N.º 29/2000

A partir e 2000, a EC nº 29 passa a assegurar maior estabilidade das fontes de recursos para o SUS vinculando as despesas a: Evolução do PIB – União; Arrecadação de impostos – estados e municípios;

O efeito da emenda foi progressivo (entre 2001 e 2004;

Até hoje não foi regulamentada, permitindo o lançamento de despesas em outras áreas: Governo federal: Fome Zero; Governo do ERJ: Restaurante popular.

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EC 29 – Evolução da vinculação

ANO Municípios Estados

2000 7% 7%

2001 8,6% 8%

2002 10,2% 9%

2003 11,8% 10%

2004 15,0% 12%

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O impacto da EC n.º 29 – despesas por entes federados

Crescimento do Gasto Público com Saúde por Esfera de GovernoÍndice: 2000 = 100 - Em Moeda Constante (R$ 2003)

Fonte: SIOPS/MS

90

110

130

150

170

2000 2001 2004 Estimativ a EC 29

Ano

Índi

ce: 2

000

= 10

0

União Estados Municípios

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Paulo H. de A. Rodrigues

O impacto da EC n.º 29 – participação dos entes federados

56,2

20,6 23,1

48,6

27,2 24,3

0

10

20

30

40

50

60

União Estados Municípios

2001

2004 estim.

Fonte: Faveret, 2002.

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Despesas com Saúde por esfera de governo – 1980/2006

Ano União Estados Municípios

1980 75,0 17,8 7,2

1995 63,8 18,8 17,4

2000 59,7 18,5 21,7

2001 56,2 20,7 23,2

2002 53,1 21,6 25,3

2003 50,7 22,8 25,2

2004 51,1 23,6 25,2

2005 50,6 24,5 25,0

2006 46,7 26,1 27,2

Fonte: Carvalho, G. 2006.

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

1980 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

União

Estados

Municípios

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Peso dos recursos federais, exemplo: SESA/ES

DiscriminaçãoDespesas

liquidadas%

Transf. SUS - subtotal 54.394,8 15,1

Outras 304.840,0 84,9

TOTAL GERAL 359.234,9 100,0

Fonte: SESA/ES, Relatório de Gestão, 2003, p. 15.

15%

85%

Transf. SUS - subtotal

Outras

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Despesas federais e valores mínimos pela EC 29 - R$ bilhões

Valor PIB-IBGE Diferença DiferençaAnos Empenhado Variação Valor Mínimo Acumulada (a) PIB (*) em % (b) ( b) - (a) R$ milhões

1999 18.353

2000 20.351 5,00 19.271

2001 22.474 13,08 23.013 539

2002 24.736 8,85 25.050 314 853

2003 27.181 12,29 28.128 947 1.800

2004 32.703 15,61 32.520 -183 1.617

2005 36.478 (**) 13,69 37.180 702 2.319

Obs: (a) Valor empenhado com Ações e Serviços Públicos de Saúde pelo MS; (b) Aplicação mínima de acordo com a EC 29 com base na Decisão 143/2000 do TCU; (*) Variação nominal do PIB-IBGE revisto em relação ao ano anterior em % (**)Valor referente ao Orçamento (Lei + Crédito) do MS.

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Paulo H. de A. Rodrigues

A evolução das normas

Lei n.º 8.080/90;

Lei n.º 8.142/90;

NOB 01/91;

NOB 01/93;

NOB 01/96;

NOAS 01/02;

Pacto pela Saúde – 2006.

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Paulo H. de A. Rodrigues

Lei Orgânica da Saúde – nº 8080/90

Art 33 - fundos especiais (federal, estaduais e

municipais) para a administração dos recursos;

Art 35 - repasse direto e automático do Fundo

Nacional aos fundos estaduais e municipais,

(transferências fundo a fundo) - 50% de acordo

com a população e 50% segundo o perfil

epidemiológico e demográfico;

Até hoje prevalece o pagamento com base nos

serviços, herdado do antigo INAMPS.

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Lei 8.142/90 – Complementar à LOS

Art. 3º: Repasse dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e condicionamento do cumprimento das seguintes diretrizes/normas para recebimento desses recursos pelos Municípios, Estados e DF:

1. Criação do Fundo de Saúde;

2. Formação do Conselho de Saúde;

3. Elaboração do plano de saúde;

4. Elaboração dos relatórios de gestão;

5. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

6. PCCS

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Norma Operacional Básica n.º 01/91 (NOB 01/91)

Aplica ao SUS a lógica do INAMPS: Repasse por produção de serviços;

Transferências negociadas;

Tabela do INAMPS paga a prestadores privados

estendida para as unidades públicas.

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NOB 01/93 Diferentes critérios para a habilitação dos estados

e municípios à gestão do SUS: não-habilitado; incipiente; Parcial; e semiplena

Estados e municípios em gestão semi-plena recebiam montante global de recursos financeiros para custear as ações de saúde;

Os demais continuavam a receber por serviços; Até 1997, apenas 177 municípios estavam

habilitados em gestão semi-plena.

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NOB 01/96

Novos critérios de habilitação: Gestão plena da assistência básica; e

Gestão plena do sistema;

PAB (Piso de Atenção Básica) para todos os

municípios habilitados à gestão plena da

assistência básica;

Procedimentos compreendidos no SIH/SUS e

SIA/SUS: os municípios habilitados à gestão plena

do sistema recebem montante global de recursos;

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NOB 01/96 (cont.)

Passagem fundo a fundo de recursos para o

pagamento de procedimentos de média

complexidade;

Programação Pactuada e Integrada (PPI) definida

pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB);

Incentivo para a avaliação de resultados;

Municípios habilitados em fevereiro de 1999:

- gestão plena da atenção básica - 4.710 (85,5%)

- gestão plena do sistema - 464 (8,4%)

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Paulo H. de A. Rodrigues

Como circulam os recursos do SUS

Conceito chave: teto financeiro - calculado pela

média histórica das transferências, ao longo de

6 meses ou 1 ano - valor máximo que o governo

federal pode repassar;

Nos municípios em gestão plena do sistema o

valor do teto é integralmente repassado fundo a

fundo;

Nos demais casos, quando os recursos são

transferidos para pagar serviços executados, o teto

é o limite máximo pago pelo governo federal;

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Transferência fundo a fundo

Para financiar: A atenção básica dos municípios habilitados na

Gestão Plena da Atenção Básica e dos municípios não habilitados, quando realizadas por estados habilitados na Gestão Avançada do Sistema Estadual;

assistência de média e alta complexidade realizada por Estados e Municípios habilitados na Gestão Plena do Sistema Estadual.

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Remuneração por serviçosproduzidos

Pagamento direto aos prestadores de serviços da rede cadastrada do SUS nos estados e municípios não habilitados em Gestão Plena de Sistema;

Destina-se ao pagamento de: faturamento hospitalar (SIH); e produção ambulatorial (SIA);

Contempla ações de Média e Alta Complexidade, observados os tetos financeiros;

O pagamento é feito mediante apresentação de fatura calculada com base na tabela de serviços do SIA e do SIH.

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Procedimentos - estrutura da tabela SIA

Estrutura: Código do Procedimento; Código do Procedimento Atual (4 dígitos - apresentado

sem o dígito verificador); Nome do Procedimento (Neste campo poderá ocorrer o

nome do procedimento propriamente dito, do grupo, subgrupo e nível de organização);

Nível de Hierarquia; Serviço/Classificação; Atividade Profissional; Componentes e Valor Total do procedimento; Caracterização do Prestador; Tipo de Atendimento; Grupo de Atendimento; CID-10, e Motivo de Cobrança.

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Tabela SIA, ex: procedimentos especializados por profissional de nível superior: Alta Complexidade Estratégico Média Complexidade I Média Complexidade II Média Complexidade III PAB Ampliado Tratamento Fora do Domicílio

Site útil: http://www.saude.sc.gov.br/download/sia_sih/sia/Default.htm

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Paulo H. de A. Rodrigues

Recursos de Convênios Celebrados com órgãos ou entidades públicas, entidades

filantrópicas, ONGs;

Financiam ações e programas de responsabilidade mútua

do órgão Condedente (ou transferidor) e do Convenente

(recebedor).

Repasse dos recursos de acordo com Cronograma

Físico-financeiro aprovado como parte do Plano de

Trabalho e com a disponibilidade financeira do

concedente;

O depósito dos recursos é feito em contas especialmente

abertas para convênio.

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Fluxo dos recursos do SUS

Impostos e ContribuiçõesImpostos e ContribuiçõesOrçamento Ministério da SaúdeOrçamento Ministério da Saúde

Fundo Nacional de Saúde Fundo Nacional de Saúde

Estados e Estados e

MunicípiosMunicípios

Estabeleci-mentos

de Saúde

Transferências Fundo a FundoTransferências Fundo a Fundo

Convênios Convênios

Remuneração por Prestação Remuneração por Prestação de Serviços de Serviços

Os Recursos para o Custeio da Assistência são alocados como Tetos Estaduais e Municipais

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Repasses dos recursos federais

PAB FIXO

SAI (MAC)

PAB VARIÁVEL

Financia as ações básicas de saúde

Incentiva o custeio de ações especiais da atenção básica (funciona na forma de programas)

PACS

PSF

AFB

TA VS

ECD

Financia as ações ambulatoriais de média e alta complexidade

FAE

FAEC / APAC

R$ 13,00

R$ 260,00

At. Hosp. (SIH) Financia as internações

Conf. Cobert.

R$ 2,50

R$ 0,15

Conf. PPI

Conf. PPI

Prod.

Conf. PPI

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PAB - Ampliado

Remuneração per capita das ações estratégicas

mínimas de atenção básica previstas no Anexo 1 e 2

da NOAS-SUS 01/01. Anexo 1: controle da tuberculose;

eliminação da hanseníase;

controle da hipertensão;

controle do diabetes melitus;

ações de saúde bucal;

ações de saúde da criança;

ações de saúde da mulher.

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Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação - FAEC

Portaria GM/MS N.º 627, de 26 de abril de 2001 O FAEC foi criado para financiar os procedimentos de alta complexidade e ações estratégicas:

Programa de combate ao Câncer de colo uterino;

Transplantes; Prostatectomias; Cirurgias de varizes; Alguns procedimentos de neurocirurgia e

cirurgias cardíacas.

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Paulo H. de A. Rodrigues

Recursos extra-teto

Parte dos recursos do FAEC são transferidos

diretamente pelo FNS para os prestadores que

realizam os procedimentos estratégicos;

Tais recursos não entram na PPI, não fazendo parte

dos tetos financeiros dos estados e municípios;

São recursos extra-teto.

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Outros programas e incentivosO Ministério também transfere recursos fundo a fundo para a execução de vários programas, entre os quais:

Programa de Aquisição de Medicamentos Programa de Aquisição de Medicamentos Excepcionais; Excepcionais;

Programa de Aquisição de Medicamentos para Programa de Aquisição de Medicamentos para Saúde Mental;Saúde Mental;

Incentivo à Assistência Ambulatorial e Incentivo à Assistência Ambulatorial e Hospitalar de Apoio Diagnóstico à População Hospitalar de Apoio Diagnóstico à População Indígena;Indígena;

Incentivo de Atenção Básica dos Povos Incentivo de Atenção Básica dos Povos Indígenas;Indígenas;

Descentralização da FUNASA.Descentralização da FUNASA.

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Pacto pela saúde - 2006 Financiamento de custeio com recursos federais

constituído, organizados e transferidos em blocos de recursos;

Blocos de financiamento para o custeio: Atenção básica; Atenção de média e alta complexidade; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; e Gestão do SUS.

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Pacto pela saúde - 2006 O PAB Variável passa a ser composto pelo

financiamento das seguintes estratégias: Saúde da Família; Agentes Comunitários de Saúde; Saúde Bucal; Compensação de especificidades regionais; Fator de incentivo da Atenção Básica aos Povos

Indígenas; e Incentivo à Saúde no Sistema Penitenciário.

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Paulo H. de A. Rodrigues

Pacto pela saúde - 2006

Bloco de financiamento para a atenção de média e

alta complexidade:

Os recursos compõem o Limite Financeiro da Média e

Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar do

Distrito Federal, estados e municípios. 

Os recursos destinados ao custeio dos procedimentos

pagos atualmente pelo FAEC serão incorporados ao

Limite Financeiro de cada ente federado, conforme

pactuação;

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Pacto pela saúde - 2006

Bloco de financiamento para a atenção de média e

alta complexidade (cont.):

O FAEC se destina ao custeio dos seguintes

procedimentos: Regulados pela Central Nacional de Regulação da

Alta Complexidade (CNRAC);

Transplantes;

Ações Estratégicas Emergenciais, de caráter

temporário, implementadas com prazo pré-definido.

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Pacto pela saúde - 2006 Bloco de financiamento para a Vigilância em

Saúde: Comporão o Limite Financeiro de Vigilância em

Saúde dos entes federados, é composto por dois componentes: Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde; e Vigilância Sanitária em Saúde;

O financiamento para as ações de vigilância sanitária deve consolidar a reversão do modelo de pagamento por procedimento, oferecendo cobertura para o custeio de ações coletivas;

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Pacto pela saúde - 2006 Bloco de Financiamento para a Vigilância em

Saúde (cont.): O Limite Financeiro de Vigilância em Saúde será

transferido em parcelas mensais; Comporão ainda, o Sub-bloco Vigilância

Epidemiológica: Fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em

Estados e Municípios (VIGISUS II) Campanhas de Vacinação Incentivo do Programa DST/AIDS

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Pacto pela saúde - 2006 O bloco de financiamento para a Assistência

Farmacêutica, se organiza em três componentes: Básico - ações de assistência farmacêutica na

atenção básica; Estratégico - programas estratégicos de

responsabilidade do Ministério da Saúde ; e Medicamentos de Dispensação Excepcional -

patologias que compõem o Grupo 36 – Medicamentos da Tabela Descritiva do SIA/SUS .

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Pacto pela saúde - 2006 Bloco para Assistência Farmacêutica (cont.) O Componente Básico é composto de:

Parte Fixa: valor com base per capita para ações de assistência farmacêutica para a atenção básica, transferido a municípios, Distrito Federal e estados, conforme pactuação e com contrapartida financeira dos estados e dos municípios.

Parte Variável: valor com base per capita para ações de assistência farmacêutica dos Programas de Hipertensão e Diabetes, exceto insulina; Asma e Rinite; Saúde Mental; Saúde da Mulher; Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo.

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Pacto pela saúde - 2006 Bloco de financiamento para a Gestão do SUS: Composto pelos seguintes sub-blocos:

Regulação, controle, avaliação e auditoria; Planejamento e Orçamento; Programação; Regionalização; Participação e Controle Social; Gestão do Trabalho; Educação em Saúde; Incentivo à Implementação de políticas específicas.