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Faculdade Meridional – IMED Escola de Saúde Curso de Psicologia Relatório de Pesquisa Trabalho de Conclusão de Curso RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE, ANGINA PECTORIS E DIAGNÓSTICO DE PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO Eliandra Paula Cantoni

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Faculdade Meridional – IMED

Escola de Saúde

Curso de Psicologia

Relatório de Pesquisa

Trabalho de Conclusão de Curso

RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE, ANGINA PECTORIS E DIAGNÓSTICO DE

PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO

Eliandra Paula Cantoni

Passo Fundo

2016

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ELIANDRA PAULA CANTONI

RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE, ANGINA PECTORIS E DIAGNÓSTICO DE

PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO

Relatório de Pesquisa apresentado pela

Acadêmica de Psicologia Eliandra Paula Cantoni,

da Faculdade Meridional – IMED, como

requisito para desenvolver o Trabalho de

Conclusão de Curso, indispensável para a

obtenção de grau de Bacharel em Psicologia.

Orientadora: Prof.ª Michele Marinho da Silveira

Passo Fundo

2016

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ELIANDRA PAULA CANTONI

RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE, ANGINA PECTORIS E DIAGNÓSTICO DE

PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO

Relatório de Pesquisa apresentado pela

Acadêmica de Psicologia Eliandra Paula Cantoni,

da Faculdade Meridional – IMED, como

requisito para desenvolver o Trabalho de

Conclusão de Curso, indispensável para a

obtenção de grau de Bacharel em Psicologia.

Aprovado em: _____ de ____________________ de _____.

BANCA EXAMIDANORA

______________________________________________________

Prof.a Cristina Della Mea

Faculdade Meridional – IMED, Brasil

______________________________________________________

Prof.a Sibeli Carla Garbin Zanin

Faculdade Meridional – IMED, Brasil

______________________________________________________

Prof.a Michele Marinho da Silveira

Faculdade Meridional – IMED, Brasil

Passo Fundo

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2016

Resumo

Este estudo objetivou avaliar a relação entre ansiedade, angina pectoris e o diagnóstico de

pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco. Trata-se de uma pesquisa descritiva e

transversal. Foram avaliados 30 pacientes, no setor de hemodinâmica de ambos os sexos, com

idade entre 18 a 65 anos, submetidos ao procedimento. Para avaliação de sintomas de

ansiedade e diagnóstico foram utilizadas a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e o

questionário sociodemográfico e de saúde. Para associação entre variáveis ordinais e

nominais foi utilizado o teste qui-quadrado, utilizando-se o nível de significância de 5%. Os

resultados indicaram que pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco apresentam sintomas

de ansiedade (80%) com nível moderado, não obtendo resultados de significância entre o

diagnóstico de extensão da doença, porém 93,3% apresentam sintomas de angina, sendo

angina tipo fisgada a mais relatada (11,3%), demonstrando que há diferença estatisticamente

significativa entre angina e o diagnóstico de cinecoronariográfico p=0,008. O qual

demonstrou que os participantes que mais apresentaram angina foram os que mais possuíam

diagnóstico de doenças cardíacas e 56,7% não apresentaram lesões obstrutivas.

Palavras-chave: ansiedade; doenças cardiovasculares, cateterismo cardíaco, angina

pectoris.

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Abstract

The study aimed to evaluate the relationship between anxiety, angina pectoris and diagnosis

of patients undergoing cardiac catheterization. This is a descriptive research and cross-stamp.

We evaluated 30 patients admitted in hemodynamics sector of both sexes, aged 18 to 65

years, undergoing the procedure. For evaluation of anxiety and diagnostic symptoms were

used the Beck Anxiety Scale (BAI) and the socio-demographic and health survey. For

association between ordinal and nominal variables we used chi-squared test, using the

significance level of 5%. The results indicated that patients undergoing cardiac

catheterization symptoms of anxiety (80%) with moderate level, not getting results of

significance between the diagnosis of disease extent, however 93.3% had symptoms of

angina, and angina type pang the most reported (11.3%), demonstrating a statistically

significant difference between angina and coronary angiography diagnosis of p=0.008. Which

showed that participants who had more angina were the most had been diagnosed with heart

disease and 56.7% had obstructive lesions.

Keywords: anxiety; cardiovascular diseases, cardiac catheterization, angina pectoris.

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Sumário

INTRODUÇÃO........................................................................................................................07

MÉTODO..................................................................................................................................10

Delineamento............................................................................................................................10

Participantes..............................................................................................................................10

Instrumentos..............................................................................................................................11

Procedimentos...........................................................................................................................11

Análise de dados.......................................................................................................................12

RESULTADOS.........................................................................................................................12

DISCUSSÃO............................................................................................................................17

REFERÊNCIAS........................................................................................................................21

ANEXOS..................................................................................................................................28

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido..........................................................................29

Parecer consubstanciado de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa................................30

Questionário sociodemográfico e de saúde......................................................................34

Inventário de Ansiedade de Beck (BAI)..................................................................................37

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Introdução

O termo doença cardiovascular (DCV) designa uma ampla gama de distúrbios que

afetam o coração e os vasos sanguíneos, geralmente em consequência do acúmulo de placas

de gorduras nas paredes dos vasos, podendo resultar em bloqueio total ou parcial da

circulação do sangue. As principais doenças cardiovasculares são: infarto agudo do miocárdio

(IAM), acidente vascular cerebral (AVC), aterosclerose, doença vascular periférica entre

outras (World Health Organization, 2003).

As doenças cardiovasculares são a causa número um de morte em todo o mundo.

Estima-se que 17,5 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2012,

representando 31% de todas as mortes globais. Dessas mortes, estima-se que 7,4 milhões

foram devido à doença cardíaca coronária e 6,7 milhões a acidente vascular cerebral. Mais de

três quartos das mortes por DCV ocorrem em países de baixa e média renda. Das 16 milhões

de mortes antes dos 70 anos devido a doenças não transmissíveis, 82% estão em países de

baixa e média renda e 37% são causadas por doenças cardiovasculares (WHO, 2016).

No ano de 2030, em torno de 23,5 milhões de pessoas morrerão de DCVs (Wold

Health Organization, 2012). Por ano, no Brasil é a causa de 308.000 de mortes, associada a

fatores de risco como o tabagismo, níveis elevados de colesterol, diabete melito, hipertensão

arterial sistêmica, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, obesidade central, síndrome

metabólica e ingestão de álcool (Arbex, Saldiva, Pereira & Braga, 2010; Nascimento &

Francisco, 2013; Nascimento, 2011).

Além disso, a doença arterial coronariana (DAC) constitui-se pelo acumulo de

gordura nas artérias coronárias, que são chamadas de placas de ateroma, ou aterosclerose,

ocorrendo com passar dos anos, a placa pode calcificar ou ser rompida, ocorrendo a restrição

do fluxo sanguíneo o coração, com esse fluxo lento ou bloqueado, pode avançar para uma

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isquemia do miocárdio o infarto agudo do miocárdio (IAM). Podendo também ocasionar

arritmias cardíacas ou insuficiência cardíaca (Bonow et al.,2013; Magalhães et al., 2015;

Santos et al.,2008; Timermam et al.,2012).

A angina é um dos principais sintomas da DAC, apresentando-se com um desconforto

ou dor no peito, tipo pressão ou aperto, ocorrendo quando o coração não recebe o sangue

suficientemente oxigenado (Bonow et al.,2013; Timermam et al.,2012). A angina é relatada

por uma sensação de queimação, dificuldade de respirar, aperto no tórax, com irradiação para

o ombro esquerdo, braço ou pescoço, aumentando a intensidade, podendo ser que o inicio da

dor tenha origem após esforço físico, estresse psicológico e a síndrome coronariana aguda

(SCA) (Braunwald et al., 2002).

A apresentação como angina pectoris não se relaciona, significativamente à

mortalidade, mas apresenta um sério desconforto e limitações a seus portadores no mundo

todo (Russell, Williams, May & Stewart, 2010). Essa dor torácica é umas das principais

causas de procura em emergências, com um índice de 15% a 25% dos pacientes que

apresentam síndrome coronariana aguda. Ocorrem em 2% dos pacientes podendo levar a

consequências graves, IAM e até a morte (Braunwald et al., 2002).

Em vista disso, a angiografia ou cateterismo cardíaco surgiu como um exame para

identificar a presença de obstruções arteriais, relacionadas a doenças ateroscleróticas,

mensurando a gravidade das variantes patológicas (Scalon et al., 2002). Sua indicação é

proposta a pacientes com suspeita de doença arterial coronariana ou com diagnóstico

estabelecido de DAC. É uma técnica hemodinâmica diagnóstico-intervencionista que consiste

na introdução de um cateter até a aorta e o ventrículo esquerdo por intermédio de uma punção

em artéria braquial ou femoral. A formação de imagens das coronárias se dá por meio da

injeção de contraste pelo cateter, procedimento indicado para avaliação diagnóstica quando

há necessidade de confirmação ou demarcação da extensão da cardiopatia, bem como para a

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definição de sua gravidade (Lima, Pereira & Chianca, 2006; Rossato, Quadros, Leite &

Gottschal, 2007).

Muitas das manifestações da ansiedade podem estar relacionadas a doenças cardíacas.

Os transtornos de ansiedade podem apresentar sintomas como desconforto respiratório,

sudorese, taquicardia, dor no peito, palpitação, dor no estômago, dor de cabeça, tonturas,

tremores, formigamento, tensão muscular, insônia, medo ou irritação sem motivo aparente,

entre outros (Destêrro, 2013).

Em vista disso, a ansiedade é um sentimento que está na vivência do ser humano, um

estado de emoção que aflora no indivíduo em uma determinada ocasião no meio em que ele

está inserido. A ansiedade pode se tornar patológica quando ocorre de forma excessiva e

desproporcional as necessidades, levando a angústia e sofrimento (Amban, 2012).

Os transtornos de ansiedade podem ser mal compreendidos, pois não são

reconhecidos, vindo a demonstrar uma lacuna de conhecimento nessa área. A distinção entre

sintomas de ansiedade e indícios clinicamente relevantes relacionados a doenças cardíacas,

especialmente em pacientes com comorbidade de doenças cardiovasculares, pode ser

realmente um desafio. Muitos fatores de transtornos psiquiátricos contribuem negativamente

sobre a permanência da doença favorecendo para desempenhar um papel de

morbimortalidade cardiovascular, pois o paciente tem dificuldade de aderir ao tratamento,

afetando a sua qualidade de vida, de forma negativa o ato de decisões clínicas (Brasil, 2012).

Em vista disso, observa-se uma carência de estudos, principalmente, sobre a angina

pectoris sentida, o diagnóstico de patologia cardíaca e o nível ansiedade desses pacientes. As

manifestações clínicas são bastante relevantes em doenças cardíacas, e não podem deixar

lacunas na hora do reconhecimento dos sintomas. Em vista disso, este estudo tem como

objetivo relacionar o nível de ansiedade com a angina pectoris e o diagnóstico de pacientes

submetidos ao cateterismo cardíaco. Para tanto, serão investidas as variáveis

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sociodemográficas e de saúde dos pacientes, nível de ansiedade, tipo de angina pectoris e o

diagnóstico de patologia cardíaca dos pacientes submetidos cateterismo cardíaco.

Método

Delineamento

Trata-se um estudo descritivo, quantitativo de cunho transversal, com amostra de

conveniência em trinta pacientes que foram submetidos ao exame diagnóstico de cateterismo

cardíaco atendidos no Hospital São Vicente de Paulo no setor de Hemodinâmica. Localizado

no município de Passo Fundo, no interior do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Participantes

Para o cálculo amostral utilizou-se o programa Minitab versão 17 com alpha de 0,05,

poder 0,8, assumindo o desvio padrão do BAI encontrado na literatura de 9,3 com uma

diferença de cinco para uma amostra de 28 sujeitos. O artigo utilizado investigou a

associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após infarto do miocárdio (Lemos,

Gottschall, Pellanda & Muller, 2008).

Como critérios de inclusão, indivíduos com idade entre 18 e 65 anos que realizaram o

exame de cateterismo cardíaco. Como critérios de exclusão, indivíduos que já tenham sido

submetidos à cirurgia cardíaca, indivíduos que não tinham capacidade de comunicação verbal

ou escrita e de compreensão do termo de consentimento livre e esclarecido e dos

questionários. Dos 32 indivíduos avaliados dois foram excluídos, permanecendo trinta

participantes.

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Instrumentos

Os instrumentos de avaliação utilizados neste estudo serão os seguintes:

a) Questionário sociodemográfico e de saúde: questionário semi-estruturado, no qual,

inclui as variáveis como sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda mensal, ocupação atual,

atividade física, percepção de saúde, uso de medicação, uso de cigarro e bebida (quantidade e

frequência), doenças auto relatadas e tipos de angina pectoris e o diagnóstico de patologia

cardíaca (Anexo C).

b) Inventário de ansiedade de Beck (BAI): BAI é um instrumento que auxilia na

mensuração da intensidade de ansiedade. É constituído por 21 itens, que são afirmações

descritivas de ansiedade que devem ser avaliadas pelos examinados em relação a si mesmo

numa escala de quatro pontos, que refletem níveis de gravidade crescente de cada sintoma.

As respostas constituem uma série escalar de 0 a 3 pontos: 0 - absolutamente não; 1-

levemente; 2 - moderadamente; 3 – gravemente. O resultado é feito pelo somatório das

respostas dadas pelos examinados nos 21 itens. O maior escore possível é 63. A classificação

recomendada para o nível de ansiedade é ansiedade mínima (0-7), ansiedade leve (8-15),

ansiedade moderada (16-25) e ansiedade grave (26-63). Será utilizada a versão traduzida e

validada para a população brasileira da escala de Beck (Cunha, 2001) (Anexo D).

Procedimentos

Esta pesquisa só teve início após a apreciação e aprovação do Comitê de Ética e

Pesquisa da Faculdade Meridional (parecer 1.727.044, CAAE: 59466116.0.0000.5319) e da

autorização do hospital São Vicente de Paulo do município de Passo Fundo-RS para coleta de

dados (Anexo B).

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Inicialmente, foi realizada uma entrevista individual, na qual, foi explicada a pesquisa

e cada participante preencheu o termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo A). Após,

o participante respondeu a informações sociodemográficas e de saúde. Ao final, foi avaliado

o nível de ansiedade dos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco.

Análise de dados

Os dados encontrados foram armazenados utilizando o MS Excel 2010 para Windows

e, posteriormente, foram analisados usando o SPSS 23.0 para Windows.

As variáveis numéricas foram descritas como média ± desvio padrão. As variáveis

qualitativas foram descritas como frequência absoluta e relativa. Para associação entre

variáveis ordinais e nominais (variáveis de desfecho) foi utilizado o teste não paramétrico

qui-quadrado, utilizando-se o nível de significância de 5%.

Resultados

Participaram do estudo trinta sujeitos com média de idade de 55,43 ± 5,91 anos. Na

tabela 1 estão apresentadas as características sociodemográficas dos participantes.

Tabela 1. Características sociodemográficas dos participantes (n=30).

Variáveis N (%)

Sexo

Feminino 9 (30%)

Masculino 21 (70%)

Faixa etária

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40 –49 anos 1 (16,7%)

50 – 59 anos 19 (63,3%)

60 – 69 anos 6 (20,0%)

Estado civil

Solteiro (a) 2 (6,7%)

Casado (a) 22 (73,3%)

Separado (a) / Divorciado (a) 4 (13,3%)

Viúvo (a) 2 (6,7%)

Escolaridade

4 anos de estudo 13 (43,3%)

8 anos de estudo 15 (50%)

11 anos de estudo 1 (3,3%)

≥ 12 anos de estudo 1 (3,3%)

Renda

Sem renda 1 (3,3%)

1-2 salários mínimos 25 (83,3%)

3-4 salários mínimos 3 (10%)

≥ 5 salários mínimos 1 (3,3%)

Ocupação

Trabalhando 8 (26,7%)

Em benefício 8 (26,7%)

Aposentado (a) 8 (26,7%)

Pensionista 1 (3,3%)

Nunca trabalhou 4 (13,3%)

Não está trabalhando 1 (3,3%)

Com relação ao estado emocional dos participantes do estudo 22 (73,3%) relataram

que se sentem estressados, 24 (80%) sentem-se ansiosos e 19 (63,3%) sentem-se deprimidos.

Observou-se que dos pacientes que apresentavam angina, 22 (73,3%) relataram sentir-se

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ansiosos, 18 (60%) deprimidos e 20 (66,6%) estressados. Na tabela 2 estão apresentadas as

características de saúde da população em estudo.

Tabela 2. Características de saúde dos participantes (n=30).

Variáveis N (%)

Diabetes Melito

Não 22 (73,3%)

Sim 8 (26,7%)

Hipertensão arterial Sistêmica

Não 12 (40%)

Sim 18 (60%)

Dislipidemia

Não 15 (50%)

Sim 15 (50%)

Obesidade

Não 23 (76,7%)

Sim 7 (23,3%)

Tabagismo

Não 21 (70%)

Sim 2 (6,7%)

Ex-fumante 7 (23,3%)

Etilismo

Não 23 (76,3%)

Sim 7 (23,3%)

Atividade física

Não 22 (73,3%)

Sim 8 (26,7%)

Autopercepção de saúde

Ótima 3 (10,0%)

Boa 9 (50,0%)

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Regular 15 (50,0%)

Ruim 3 (10,0%)

Além disso, doze (40%) participantes relataram sentir dificuldade para realizar

atividade de vida diária como tomar banho, trocar de roupa, realizar higiene. Dos pacientes

que apresentavam angina, 15 (50%) não tinham diagnóstico de lesão cardíaca, porém seis

(20%) apresentam lesão uniarterial, quatro (13,3%) lesão biarterial e três (10%). Dos

pacientes que apresentavam diagnóstico de lesão cardíaca 5 (16,6%) tinham angina do tipo

fisgada, 5 (16,6%) angina tipo queimação, dois (%) em facada e um (%) em ardência. Dos

que não apresentavam lesão cardíaca 14 (%) relataram sentir angina e dois (%) não sentiam

angina. Na tabela 3 são apresentadas as características da angina pectoris.

Tabela 3. Características da angina dos participantes (n=30).

Variáveis N (%)

Dispnéia

Sim 9 (30%)

Não 21 (70,0)

Angina pectoris

Sim 2 (6,7%)

Não 28 (93,3%)

Tipo de Angina

Facada 4 (13,3%)

Fisgada 11 (36,7%)

Ardência 10 (33,3%)

Queimação 1 (3,3%)

Nenhum 1 (3,3%)

Pré-cordialgia

Em repouso 17 (56,7%)

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Após esforço 10 (33,3%)

Sem dor 3 (10%)

Irradiada para membro

Sim 13 (43,4%)

Não 17 (56,7%)

Diagnóstico cinecoronariográfico

Uniarterial 6 (20,0%)

Biarterial 4 (13,3%)

Triarterial 3 (10,0%)

Sem lesões obstrutivas 17 (56,7%)

A média encontrada da fração de ejeção que é a força do coração foi de 54,14 ±

13,8% e a média de sintomas de ansiedade verificados pelo BAI foi de 20,40 ± 10,36 pontos

representando um grau de ansiedade moderada, com uma pontuação mínima encontrada de

quatro pontos e máxima de 42 pontos.

Quando se analisou a angina em relação aos sintomas de ansiedade (BAI), não se

observou diferença estatisticamente significativa nesta condição (p=0,764). Também não se

observou diferença estatisticamente significativa entre os sintomas de ansiedade e o

diagnóstico de doenças cardiovasculares (p=0,535) mas se observou diferença

estatisticamente significativa entre angina e o diagnóstico de cinecoronariográfico p=0,008)

demonstrando que os participantes que mais tinham angina foram os que mais apresentaram

diagnóstico de doenças cardíacas.

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Discussão

Há poucos dados empíricos sobre ansiedade, diagnóstico cinecoronariográfico e

angina pectoris. Quando se trata de cateterismo cardíaco e ansiedade existem estudos

internacionais, como Poliwczak et al., 2013, Nilsson, et al., 2009, Pedersen et al., 2008 e Van

Gestel et al., 2007, mas não são encontrados estudos que relacionem a angina pectoris, o

diagnóstico de patologia cardíaca e a ansiedade.

Como resultados, inicialmente, procurou-se caracterizar o perfil dos pacientes que

realizaram cateterismo cardíaco, dos 30 indivíduos a maioria era do sexo masculino 21 (70%)

o que não corrobora com o estudo de Schmidt et al. (2011). Quanto à faixa etária a mais

prevalente foi com pacientes entre 50 a 59 anos o que se assemelha com outra pesquisa em

que a maioria dos entrevistados encontrava-se na faixa etária entre 51 a 67. A maioria dos

participantes deste estudo apresentava de quatro a oito anos de estudo corroborando com

Hafeet al. (1997) que relata que a incidência de doenças cardíacas prevalece em pessoas com

nível de escolaridade baixa. Outras pesquisas realizadas no Brasil revelam que quanto menor

a escolaridade e as situações socioeconômicas, maior é fator de risco pré-dispondo às doenças

cardiovasculares, favorecendo a hábitos como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, elevando

a progressão de doenças cardíacas (Ferreira, 1999).

Com relação ao estado emocional relatado pelos pacientes a maioria sentia-se com

humor deprimido, estressados e ansiosos, diferentemente de outro estudo em pacientes

submetidos ao cateterismo cardíaco que observou grau de ansiedade da maioria dos pacientes

de nível médio a baixo. Como um dado relevante neste estudo observou um alto índice de

pacientes se auto relatando com sintomas depressivos, verificando em outros estudos que

evidencias de fatores psicossociais contribuem para desenvolvimento da DAC. Assim,

pessoas depressivas tem maior o risco de desenvolver angina e IAM comparadas as pessoas

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não depressivas, além do mais tanto a depressão quanto a DAC podem levar a desencadear

um processo inflamatório (Strik & Steptoe, 2002).

Com relação às características de saúde dos participantes, apenas sete (23,3%) já

foram fumantes e dois (6,7%) continuam fumando. Conforme Ferreira (2000) uma vez que o

risco do desenvolvimento de doenças coronarianas é maior em tabagistas e na faixa etária

entre 45/65 anos o risco triplica. A pesquisa demonstrou que o uso do álcool é em apenas

7,3% dos participantes, outro pesquisador revelou que as taxas de álcool tem efeito tóxico

sobre o coração podendo levar a miocardiopatia alcoólica (Ferreira, 2000).

A hipertensão arterial sistêmica é reconhecida como o principal fator de risco para a

morbidade e mortalidade precoces causadas por doenças cardiovasculares (Reza & Nogueira,

2008). A maior parte dos pacientes eram hipertensos (60%) e apresentava dislipidemia

(50%), apenas 26,7% tinha diabetes corroborando com os achados de outro estudos que

relatam que apesar do numero de pacientes fumantes e sedentários diminuiu, mas que a

hipertensão, dislipidemia e a obesidade aumentaram na população, que a obesidade é um

fator de risco mais encontrado nas mulheres e a hipertensão nos homens (Gus et al., 2015).

Quanto à autopercepção de saúde a maioria referiram 15 (50%) ter saúde regular e 22

(73,3%) relatam não praticar atividades física, revelando que os participantes apresentam um

hábito de vida sedentário confirmando os achados de outras pesquisa que constatou que os

fatores de risco constituem o sedentarismo (44%) conforme Gus et al. (2015) dados

comparados que somente 30% realizam exercícios. Segundo Fonseca et al (2000) diz que

atividade física pode diminuir a vulnerabilidade para requerimento de oxigênio para o

miocárdio e complicações cardíacas.

Sardinha et al., (2011) relata que pessoas com ansiedade geralmente não tem um

estilo de vida saudável, não tem uma dieta equilibrada que contribui para o desenvolvimento

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de DAC. Além do mais, é evidenciado que os sintomas de ansiedade e depressão são menos

graves em homens do que em mulheres com a doença.

Dos 30 pacientes avaliados por suspeita de doença coronária significativa clínica,

submetidas ao cateterismo cardíaco 13 (43,3%) apresentaram lesão coronariana significativa,

podendo ser uniarterial, biarterial e triarterial e consideradas com estenose acima de 75%, em

qualquer artéria coronária. Além disso, 17 (56,7,%) pacientes apresentaram coronárias sem

lesão obstrutiva, em alguns casos apresentam irregularidades podendo no futuro estabelecer a

doença corroborando com a pesquisa de Bonow et al. (2013) que fala sobre a DAC

caracterizando-se pelo acúmulo progressivo de placa de gordura nas coronárias que com

passar dos anos é chamado de aterosclerose, podendo tornar-se endurecida , ou ser rompida,

causando redução do fluxo sanguíneo, classificando como estenose, tendo como resultado

um quadro de isquemia ou infarto agudo do miocárdio.

Com relação a fração de ejeção (FE) a média encontrada foi de 54,14 ± 13,8%

corroborando com o estudo de Shmidt et al. (2011) sobre as características clínica e

angiográfica da população do estudo onde a fração de ejeção é de 63%. vs 66% conforme as

análises angiográficas.

Quanto aos sintomas de ansiedade, outros pesquisadores que apontam que a ansiedade

tem relação com o desenvolvimento de eventos cardíacos (Roest et al.; 2010). Neste estudo,

verificou que a população avaliada apresenta nível moderado de ansiedade, mas que não

houveram correlações significativas entre ansiedade (BAI), diagnóstico cinecoronariográfico

e angina, evidenciando que a maioria dos pacientes que tem nível de ansiedade moderada,

mas não evidenciou doença, mesmo que 93,3% relataram sintomas de angina. Inserir algum

estudo que fale de ansiedade BAI e doença cardíaca ou cateterismo.

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20

Verificou neste estudo que 93,3% dos pacientes apresentaram episódio de angina.

Bonow et al (2013) ressalta que a angina , ou seja dor ou desconforto no peito (pressão ou

aperto) é um dos principais sintomas da DAC, indicando que o coração não esta recebendo

suficientemente oxigenado sendo um parâmetro de grande importância para o diagnóstico.

Também se percebe que os sintomas de DAC e ansiedade muitas vezes são

confundidos, e esses pacientes recorrem a serviços de emergência por angina, vômito,

sudorese, sensação de morte, são sintomas compartilhados nas duas patologias, ressaltando a

importância das equipes terem entendimento adequado dos sintomas de ansiedade para

melhor atender o paciente (Zwieleski & Bub, 2014). Contudo, um estudo recente apontou que

pacientes que tiveram duas ou mais hospitalizações por DAC e internaram novamente,

manifestaram um grau de ansiedade mais elevado, ou seja, pacientes com varias internações

que se relacionem a ansiedade atual, tem mais risco de reinfarto e morte (Ciric-zdravkovic et

al., 2014).

Por fim, os resultados obtidos neste estudo esclarecem alguns questionamentos

iniciais que indicaram que os pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco apresentam

sintomas de ansiedade moderado, não obtendo resultados de significância entre o diagnóstico

de extensão da doença, porém que maioria apresenta sintomas de angina e do tipo facada,

demonstrando que há diferença estatisticamente significativa entre angina e o diagnóstico de

cinecoronariográfico p=0,008, demonstrando que os participantes que mais apresentaram

angina foram os que mais possuíam diagnóstico de doenças cardíacas.

Este trabalho teve a intenção de proporcionar uma reflexão em relação aos sintomas

de ansiedade, a prática da atenção e saúde em pacientes com sintomas de doença arterial

coronariana, buscando, de certo modo, resgatar a visão em relação mente e corpo,

compreendendo as enfermidades como conflitos existências e não fragmentando o ser

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humano. O fator emocional tem relação direta com a doença do coração também por seu

simbolismo, necessita ser levada em conta a singularidade no processo do adoecer, tornando

mais adequada e humana as necessidades do indivíduo.

Algumas limitações do estudo devem ser consideradas, por ser uma amostra mínima,

estudos adicionais são necessários para contribuir favoravelmente na identificação adequada

de pacientes com sintomas de DAC e ansiedade.

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ANEXOS

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ANEXO ATermo de consentimento livre esclarecido

O(a) Sr(a) está sendo convidado a participar da presente pesquisa intitulada “Relação de angina, ansiedade e diagnóstico cinecoronariográfico”, que tem como principal objetivo, estudar se existe alguma relação entre sintomas de ansiedade, dor no peito (angina) e o diagnóstico de patologia cardíaca em pacientes que submetidos ao cateterismo cardíaco.

Esse o estudo prevê a participação de indivíduos com idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos. A participação do(a) Sr(a) consistirá em responder um questionário com informações sociodemográficas e de saúde e outro com questões relacionadas à ansiedade. A entrevista será realizada no setor de hemodinâmica, na sala de preparo dos pacientes para o cateterismo cardíaco. O material obtido se destina a trabalho de natureza exclusivamente científica. Esta pesquisa se classifica em tendo riscos mínimos, uma vez que a forma de abordagem e de tratamento das informações será criteriosa e de forma a proteger os participantes. Um desconforto que você terá, será o tempo de 20 minutos que deverá dispor para responder aos questionários.

Para participar desta pesquisa: Sua participação será voluntária, não terá nenhum custo; Será esclarecido(a) sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar; Estará livre para participar ou recusar-se a participar, sendo que a retirada de seu

consentimento ou sua interrupção em participar poderá ocorrer no momento em que quiser. A recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido(a) pelas pesquisadoras;

Terá sua identidade tratada com padrões profissionais de anonimato. O(a) Sr(a) não será identificado(a) em nenhuma publicação que possa resultar desta pesquisa. Na publicação dos resultados desta pesquisa a sua identificação será mantida em absoluto sigilo. Serão omitidas todas as informação que permitam identificá-lo.

Como benefício da sua participação nesta pesquisa o(a) Sr(a) estará contribuindo para o desenvolvimento de um estudo científico. Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida ao(a) Sr(a).

Eu,_____________________________________________________________, fui informado(a) dos objetivos da presente pesquisa de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações por meio do telefone (54) 99396697 da orientadora da pesquisa e pesquisadora responsável Michele Marinho da Silveira e, também poderei modificar minha decisão de participar se assim o desejar. Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.Data: ____/____/_______

______________________________________________

Assinatura do participante

Profª. Drª. Michele Marinho da Silveira

Pesquisadora responsável

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ANEXO BParecer consubstanciado de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa

Autorização do Hospital São Vicente de Paulo

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ANEXO CQuestionário sociodemográfico e de saúde

1. Nome: _________________________________________________________________________

2. Idade: ________anos Data de nascimento: ____/____/______.

3. Sexo:

1. ( ) Feminino 2. ( ) Masculino

4.Estado civil atual:

1. ( ) Solteiro/solteira

2. ( ) Casado/casada ou com companheiro/companheira

3. ( ) Separado/Separada/Divorciado/Divorciada

4. ( ) Viúvo/viúva

5.Nível de escolaridade:

1. ( ) Ensino Fundamental incompleto

2. ( ) Ensino Fundamental completo

3. ( ) Ensino Médio incompleto

4. ( ) Ensino Médio completo

5. ( ) Curso superior incompleto

6. ( ) Curso superior completo

7. ( ) Pós-Graduação

6. Qual a sua renda mensal?

1. ( ) De 1 a 2 salários mínimos

2. ( ) De 3 a 4 salários mínimos

3. ( ) Acima de 5 salários mínimos

4. ( ) Sem renda.

7. Mora com alguém:

1. ( ) Esposo(a)

2. ( ) Filho(a)

3. ( ) Parente

4. ( ) Amigo(a)

5. ( ) Instituição

6. ( ) Sozinho

8. Sua residência é:

1. ( ) Própria

2. ( ) Alugada

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3. ( ) Instituição

4. ( ) De familiar

9. Qual a sua ocupação atual:

1. ( ) Trabalhando

2. ( ) Em benefício

3. ( ) Aposentado/ Aposentada

4. ( ) Pensionista

5. ( ) Nunca trabalhou

6. ( ) Dona de casa

7. ( ) Não está trabalhando

10. Você se considera uma pessoa estressada?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

11. Você se considera uma pessoa ansiosa?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

12. Você se considera uma pessoa deprimida?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

13. Você apresenta algum dos problemas de saúde abaixo?

a) Diabete 1. ( ) Não 2. ( ) Sim

b) Pressão Alta 1. ( ) Não 2. ( ) Sim

c) Colesterol alto 1. ( ) Não 2. ( ) Sim

d) Sedentário (a) 1. ( ) Não 2. ( ) Sim

e) Obesidade 1. ( ) Não 2. ( ) Sim

14. Atualmente, usa alguma medicação/remédio?

1. ( )Não 2. ( )Sim Quantos remédio diários? ___________________________________________

15. Para que você toma medicamento?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

16. É fumante?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim Já fumou alguma vez? _____________________________________________

17. Costuma beber?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim Quantas vezes por semana? _________________________________________

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18. Você pratica atividade física?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim. Quantas vezes por semana, horas e qual atividade física? __________________________________________________________________________________

19. Faz dieta alimentar?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

20. Sente mais dificuldades em realizar as atividades diárias? (tomar banho, trocar de roupa, etc)

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

21. O que acha da sua saúde?

1. ( ) É ótima

2. ( ) É boa

3. ( ) É regular

4. ( ) É ruim

22. Apresenta falta de ar?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

23. Apresenta angina?

1. ( ) Não 2. ( ) Sim

24. Qual o tipo da dor?

1 .Facada ( )

2. Fisgada( )

3 Queimação ( )

4 Ardência ( )

5. Nenhum ( )

25. Como é essa dor?

1. Em repouso ( ) 2. Após um esforço ( )

26. Irradia para algum membro?

1. sim ( ) 2. não( )

27. Qual?

1. Direito ( ) 2. Esquerdo ( )

28. Diagnóstico do cateterismo cardíaco

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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ANEXO D

Inventário de Ansiedade de Beck (BAI)

Abaixo está uma lista de sintomas comuns de ansiedade. Identifique o quanto você tem sido incomodado por cada sintoma durante a última semana, incluindo hoje, colocando um x no espaço correspondente, na mesma linha de cada sintoma.

Absolutamente não

0

LevementeNão me

incomodou muito

1

ModeradamenteFoi muito

desagradável, mas pude superar

2

GravementeDificilmente pude

superar3

1. Dormência ou formigamento2. Sensação de calor3. Tremores nas pernas4. Incapaz de relaxar5. Medo que aconteça o pior6. Atordoado ou tonto

7. Palpitação ou aceleração do coração8. Sem equilíbrio

9. Aterrorizado (a)10. Nervoso (a)

11. Sensação de sufocação

12. Tremores nas mãos

13. Trêmulo (a)

14. Medo de perder o controle

15. Dificuldade de respirar

16. Medo de morrer

17. Assustado (a)

18. Indigestão ou desconforto abdominal

19. Sensação de desmaio

20. Rosto afogueado

21. Suor (não devido ao calor)