pau de giz, nº8

32
UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu ISNN 2182-0481 Entrevista ao Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga . Notícias das Escolas do Agrupamento . Unidades de Intervenção Es- pecializada, Desporto Escolar e muito mais... AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIAS Publicação trimestral . dezembro 2012 . Número 8 F a a M í L i

Upload: pau-de-giz

Post on 17-Mar-2016

240 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Jornal do Agrupamento de Escolas de Infias - Vizela

TRANSCRIPT

Page 1: PAU DE GIZ, Nº8

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

ISNN 2182-0481

Entrevista ao Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga . Notícias das Escolas do Agrupamento . Unidades de Intervenção Es-pecializada, Desporto Escolar e muito mais...

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIASPublicação trimestral . dezembro 2012 . Número 8

F a aMí L i

Page 2: PAU DE GIZ, Nº8

2 dezembro 2012

Segundo a tradição, Natal é tempo de festa, presentes, consoada, alegria, conforto, mas, para a maioria das famí-lias em Portugal será, este ano, tempo de carências. Natal é tempo de Paz, Amor e Família. A “Família” é o primeiro espaço de educação e de formação e foi o tema escolhido para esta edição do Jornal Pau de Giz, esse vínculo único e imprescindível que é a base de toda a tarefa educativa. Tema que serviu de base à entrevista ao Sr. Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga. Um trabalho que, publicamente, agradece-mos aos alunos de EMRC e ao professor Vítor Silva. O início deste ano escolar pautou-se por algumas no-vidades: Cartões magnéticos, livros de ponto digitais, pro-

jetos de solidariedade, mas também pela inauguração do Centro Escolar de S. Miguel com os seus excelentes espaços e que dá uma face de modernidade ao Agrupamento de Escolas de Infias. Com ele, construiremos as futuras gerações, com ele me orgulho! Desejo, neste Natal, que se crie um amplo círculo de entendimentos, diálogo e parti-lha. Que, com ele, nasça a esperança na construção de uma efetiva igualdade de oportu-nidades, uma dinâmica de procura de melhores oportunidades de aprendizagem. Uma

Editorial

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Manuel Abreu Colaboradores: Professores, Alunos, Associações de Pais e Associação de Estudantes.Auxiliares de Acção Educativa e Encarregados de Educação. Revisão de textos: Ana Soares, Paula Correia, Paula Mendes, Olema Pereira, Lidia Costa e Emília Monteiro.Composição gráfica: Nuno Santos Propriedade: Agrupamento Vertical de Escolas de Infías Telefone: 253480320 Email: [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Depósito legal: 303775/09Edição digital: http://issuu.com/pau_de_giz ISNN: 2182-0481

O Ministério da Educação e Ciência instituiu, pelo Despacho n.º 8771-A/2012, o dia 28 de se-tembro como sendo o Dia do Di-ploma e com ele comemorarmos a qualidade do trabalho dos nossos alunos e professores. Este momento permitiu reco-nhecer e valorizar o mérito, a de-dicação e o desempenho escolar. Representou o reconhecimento da autonomia, do empenho e do trabalho dos nossos alunos e de todos os que estiveram envolvidos no seu processo educativo. A escola quis, neste dia, distin-guir um número significativo de alunos que se destacaram pela seu sucesso escolar, quer no 2º e 3º ciclos do ensino básico, quer no ensino secundário, e que, por essa razão, passaram a integrar o Quadro de Excelência da escola. E quis, também, a Junta de fregue-sia de Infias agraciar e distinguir os alunos do 1º, 2º, 3º e 4º anos, da Escola Básica de Infias.

abertura ao outro e uma pedagogia da escuta. Sabemos das dificuldades que enfrenta-mos. Mas também sabemos que, no colectivo, com as nossas particularidades e diferen-ças, seremos capazes de as ultrapassar. Em tempo de Natal partilho as palavras de D. Jorge Ortiga “pediria, essencialmente, que se verificasse uma educação a partir da matéria, mas nunca descuidando a formação para os valores. (…) que fizesse com que os alunos olhassem para fora da escola, (…) que eles pudessem ter gestos de verdadeira solidariedade com o mundo, de resposta aos problemas sociais que hoje nos afligem, a partir da partilha, do voluntariado (hoje é tão importante dar e dar-se). (…) Este olhar para fora, abrir as janelas da escola.” Que as festividades deste final de 2012 tenham sido vividas de forma alegre e que bons sonhos se concretizem. Boa leitura e reflexão! Um excelente 2013! … Mais suave!

Professora Rosa Maria Almeida de Freitas Carvalho(Diretora do Agrupamento de Escolas de Infias)

Reconhecemos que esta sessão não seria possível sem o acompa-nhamento, sistemático, dos pais e encarregados de educação, no processo educativo dos alunos. Para eles, o nosso muito obrigado! Para os professores, diretores de turma e professores titulares de turma, expresso o meu orgulho no trabalho que efetuaram. A vós, queridos alunos, não poderia deixar de vos dizer que o dia do diploma e o quadro de exce-lência se insere, não apenas numa conceção do ensino-aprendiza-gem alicerçada no vosso esforço e empenho, mas, também, no trabalho dos vossos pais e profes-sores. Este foi o momento de pre-miarmos os vossos resultados, de vos agradecer o gosto pelo saber, o gosto pela aprendizagem e o gosto pela escola.Parabéns a todos!

A Diretora Rosa Maria Carvalho

Dia do Diploma No passado dia 2 de dezem-bro, entre as 14h e as 18h, es-tiveram abertas à comunidade as instalações da EB1 e Jardim de Infância do Cruzeiro - Infias, sendo esta iniciativa promovida pela Associação de Pais, tendo como objetivo dar a conhecer as instalações, as valências e os no-vos equipamentos, como o piso sintético do polivalente.

Escola aberta à comunidade A adesão foi um sucesso e acima das espetativas, pois a comunida-de fez-se representar em grande número ao longo da tarde e pe-las várias faixas etárias, ou seja, pais, filhos e avós, mostrando interesse por conhecer os espa-ços onde os alunos são educados e equipamentos instalados. De salientar que também estiverem presentes o Presidente da Câma-

ra Sr. Dinis Costa, o Presidente da Junta Sr. Francisco Correia e Presidente da Associação de Pais Sr. Jorge Granja e restante elenco direto da Associação de Pais.

Presidente da Associação de Pais e Amigos da EB1 e Jardim de Infância

do Cruzeiro de Infias,Jorge Granja

Page 3: PAU DE GIZ, Nº8

3 dezembro 2012

Tendo em conta as vicissitudes da sociedade atual, tem sido objeto de profunda reflexão a noção de fa-mília, o seu papel na socialização e proteção dos seus membros, a sua responsabilidade em dar resposta às necessidades sociais…

Pau de Giz – De que modo perspeti-va, o Sr. Arcebispo, a família?R: A família foi sempre a célula base da sociedade e, como tal, dela de-pende o futuro dessa mesma socie-dade, porque é a família que pode construir o bem-estar dos membros que a compõem. Naturalmente, a partir da família, a sociedade, de-pois, vem a ressentir-se… Por isso, a família hoje, mais do que nunca, tem um valor insubstituível e um valor primordial que terá que ser defendido e, por outro lado, apoia-do, no sentido que ela necessita, para poder realizar os seus objeti-vos, de ser apoiada, ou melhor, de ser ajudada. Existem os direitos da família para que a família possa efe-tivamente cumprir com os seus di-reitos e as suas obrigações. A tarefa que lhe compete é grande, mas só é concretizável com a ajuda de toda a sociedade e, consequentemente, do Estado.

Pau de Giz – Atualmente, crescem cada vez mais distintas formas de família, na sociedade. Considera que o modelo da família tradicional está falido?R: Não ousarei sequer usar a pa-lavra “tradicional”. Para mim, a família tem apenas um nome, ou é apenas constituída por uma rea-lidade: a união entre um homem e uma mulher, de um modo estável e permanente; uma união orientada para o amor mútuo, como a primei-ra finalidade e, como consequência desse amor, aparece o exercício da sexualidade, aparecem os filhos, que os pais têm o dever e a obrigação de educar e de formar. O resto, aqui-lo a que chamam família, eu creio que é uma deturpação do verdadei-ro e autêntico nome de família, por muito que outras pessoas possam,

A família do ponto de vista de D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga A entrevista que se segue, ao Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, é um trabalho conjunto do professor Vitor Silva de Edu-cação Moral e Religião Católica, dos seus alunos e da redação do PG (Pau de Giz).

Dom Jorge Ferreira da Costa Ortiga, arcebispo católico, nasceu em Brufe, Famalicão, a 5 de março de 1944 (68 anos). Frequentou os seminários da Arquidiocese de Braga, entre 1955 e 1967, ordenou-se sacerdote em 9 de julho de 1967. Foi Vigário Cooperador na paróquia de São Vítor, em Braga. Licenciou-se na Faculdade de História Eclesiástica da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, lecionou no Seminário Conciliar de Braga. A 9 de novembro de 1987, o Papa João Paulo II nomeou-o Bispo titular de Novabárbara e Auxiliar de Braga. Em 1999, tornou-se Arcebispo de Braga.

porventura, não concordar. São rea-lidades distintas, que eu aceito, que eu posso compreender, mas parece-me que “família” é para esta reali-dade que acabei de sumariamente descrever.

Pau de Giz - Em épocas anteriores à nossa, os filhos dos camponeses e dos artesãos tinham o pai sempre a seu lado e podiam observá-lo en-quanto ele trabalhava. Quase sem darem por isso, absorviam o seu ca-ráter e os seus ensinamentos. Hoje, com os ritmos intensos da vida in-dustrial, o pai trabalha longe do es-paço vital da família. Neste sentido, acha indispensável a presença diá-ria de um pai e de uma mãe na vida de um filho? R: Evidentemente que as exigên-cias, particularmente de trabalho, criaram um contexto social que dificulta o papel educativo e for-mador dos pais. Há pais que edu-cam pela palavra, e isso poderá ser dito em alguns momentos, não sendo necessário estar sempre a falar para inculcar determinados valores, mas sobretudo pelo teste-munho. E o testemunho, a maior parte das vezes, é um testemunho silencioso, que exige a presença. Hoje, infelizmente, os pais às vezes nem sequer encontram os filhos, não tendo estes oportunidade de ver os pais, senão ao fim de sema-na. E daí a necessidade de as outras instituições, nomeadamente a Es-cola e, em simultâneo, a Igreja, nas suas instituições, nas suas estrutu-ras, de catequese, grupo de jovens e outras que possam, porventura, existir, deverem ser sempre sub-sidiárias dos pais, porque estes é que têm o direito e a obrigação de educar os filhos e, por isso mesmo, eles é que terão que escolher o tipo de educação para os seus filhos. Essas estruturas de que falei, quer a Igreja, quer a Escola, ou qualquer tipo de associação (cultural, social ou recreativa), devem evidente-mente suprir aquilo que os pais não podem dar, complementando, mas nunca os substituindo.

Page 4: PAU DE GIZ, Nº8

4 dezembro 2012

Pau de Giz – Sabemos que na atu-alidade estão descartados imensos valores. Acha que a desestrutura-ção das famílias tem contribuído em maior grau para esta situação e que os pais devem ser responsa-bilizados pela forma como os filhos agem? R: Os pais deveriam consciencia-lizar-se efetivamente que ser pai e mãe não é um ato biológico. Ser pais é muito mais. É propor um modelo de vida delineado, segundo determinados valores, nos quais também eles acreditam, educando para o verdadeiro conceito de liber-dade. Não a liberdade no sentido de cada um fazer pura e simplesmente aquilo que quer e lhe apetece mas, essencialmente, fazer aquilo que deve. Os pais devem eles mesmos educar um pouco nesse sentido e, por isso mesmo, não podem ser desresponsabilizados da tarefa que lhes compete. São eles os primei-ros e são eles que devem procurar, como há momentos eu dizia, aque-les que poderão ajudar nesta difícil tarefa que é hoje ser pai e mãe, con-vencidos de que depois há muitas outras influências anónimas, por vezes, escondidas, noutras ocasi-ões, que ameaçam e que destroem o trabalho que os próprios pais de-vem realizar. Daí que os pais tam-bém devam ter consciência disso que acontece, nomeadamente nos meios de comunicação social, na-

quilo que é comunicar, ou através de diversas realidades ligadas ao mundo da informática. Pai e a mãe, naturalmente, devem estar atentos e procurar corrigir, retificar e esti-mular. E também, hoje, um aspeto importante, é a questão da amiza-de, o grupo de amigos com quem os filhos vão crescendo, já que há uma tendência muito grande para imitar os outros. Por isso, os pais deverão ter a preocupação e o cuidado de acompanhar os seus próprios fi-lhos.

Pau de Giz - Atendendo à atual si-tuação de crise social e económica, considera que o papel da família deve ter uma maior preponderân-cia? Até que ponto esta situação afeta a relação familiar?R: Evidentemente que hoje se vive uma situação de crise e sabemos que existem muitas famílias que vivem situações de desemprego e com imensas dificuldades. É preci-samente também aqui que emerge o valor e a importância da família, numa interpretação um pouco mais lata, porque há os pais, há os filhos, mas depois há também os avós, e esta interligação entre as diversas gerações é, ou poderá ser, ou vai ter que ser, em muitos casos, uma aju-da para as carências fundamentais. Portanto, este redescobrir daquilo que era uma família no sentido mais tradicional, este não fechar-se pura

e simplesmente no seu apartamen-to ou na sua casinha, mas abrir-se aos outros, vai ser fundamental, num espírito grande de entreajuda, num espírito de sacrifício, para que a realidade do “sangue” que une os membros de uma determinada fa-mília faça depois também com que este espírito de entreajuda possa naturalmente existir.

Pau de Giz – Considera ser possí-vel, em contexto familiar, ter demo-cracia e autoridade como comple-mentares? R: Sem dúvida nenhuma. A autori-dade dos pais é uma autoridade de amor e o amor é uma proposta que se faz pela palavra e pelo testemu-nho. Quando isso acontece, os pais estão a educar para um conviver, mesmo dentro da família, na diver-sidade. O amor supõe essa diversi-dade, nunca impõe a uniformida-de, pois os filhos nunca serão uma “cópia” daquilo que são os pais, na medida em que são diferentes. Se os pais conseguem trabalhar ver-dadeiramente uma noção daquilo que é o autêntico amor, sabem que geraram um filho ou uma filha que é totalmente diferente e, depois, o convívio familiar é e terá que ser também com o diferente. A democracia é, essencialmente, um conviver entre modos e manei-ras de ver diferentes, tendo também presente que a democracia deveria ser sempre uma procura da verda-de. Mas a verdade não está ligada à democracia, não está ligada ao número. Pode acontecer que um membro da família queira uma de-terminada realidade e os outros não queiram e pode ser que este, sozi-nho, tenha razão, esteja dentro do valor que seja necessário defender, como acontece ou deveria aconte-cer noutros lados. Creio que a autoridade é neces-sária, sendo expressão de amor e a democracia também se pode con-ciliar numa articulação profunda e de uma experiência de amor que nunca é a uniformidade de pensar, mas é educar para a diversidade, para que cada um tenha natural-mente um projeto, que se coadune mais com as suas qualidades, com as suas orientações. Houve um tempo em que os pais quase que im-punham aos filhos o que é que eles deviam ser mesmo em termos pro-fissionais; hoje, o segredo de tudo isto é o diálogo e, infelizmente, em família atualmente não há tempo para dialogar. A democracia exige muito diálogo e nunca é imposição das ideias, mas confronto e comple-mentaridade das ideias de uns com a dos outros. Portanto, se na família existir o

amor, haverá diálogo e, desta for-ma, surge dentro da família a de-mocracia verdadeira e autêntica. Depois, também fora das famílias nesta situação, os seus membros estarão devidamente preparados para ser construtores de uma socie-dade também ela verdadeiramente democrática, onde a democracia não é a imposição do maior núme-ro, ou então, digamos, daqueles que conseguem reclamar mais.

Pau de Giz - Vivemos na época da geração canguru, um tempo em que os filhos vivem cada vez mais com os pais (ultrapassando a casa dos 30 anos). Vê isto como um dos grandes desafios que se colocam hoje à família?R: A sociedade hoje, em certo sen-tido, obriga a isso, mas também, se os filhos conseguirem pensar um pouco, eu creio que isso, natural-mente, deverá ser mesmo ultrapas-sado. Evidentemente que hoje, e é a psicologia que o vai dizendo, se amadurece um pouco mais tarde, a responsabilidade aparece um pou-co mais tarde. Mas, efetivamente, eu acho que os filhos deveriam ser capazes de delinear o seu futuro, projetar o seu futuro, comprome-ter-se com esse mesmo futuro e construir a sua própria autonomia, nunca se separando da família mas dentro da sua autonomia, na famí-lia que vão constituindo para terem também os filhos que naturalmente devem ter na idade mais apropriada para os ter, de tal modo que tenham capacidade também para os educar convenientemente. Será um dos problemas da atual sociedade, é uma das causas do baixo índice da natalidade, que vai trazer repercus-sões graves no futuro, pois verifica-mos que a natalidade está a descer. E este parece-me que é um dos sin-tomas que permite o envelhecimen-to da sociedade, com as complica-ções que amanhã poderá trazer.

Pau de Giz - Há muitas vezes um “jogo de empurra” entre os pais e a escola quanto à responsabilidade sobre a educação e sobre a forma-ção das crianças e dos jovens. Como entende que deva ser a relação esco-la-família? Que importância tem o contexto familiar no êxito escolar e educativo dos jovens?R: Evidentemente que hoje uma das características da “sociedade de Erna (!)” é o jogo do “empurra” ou, se quisermos, quase do “arma-zém”, se olharmos também numa perspetiva que caracteriza um pou-co mais a terceira idade, mas tam-bém a juventude. Eu acho que, como já referi atrás, os pais são os primeiros educado-

res, na Escola como também dentro da Igreja, e como tal, não poderão estar permanentemente a empur-rar, mas terão que se co-respon-sabilizar. Isto significa que os pais não podem pura e simplesmente “depositar” os filhos na Escola mas devem procurar acompanhã-los, fazendo-o não apenas no final do ano letivo, para saberem se “pas-sam” ou se “não passam”, mas acompanhar em associações de pais, que são hoje importantíssi-mas estruturas, onde os problemas gerais dos alunos são vistos e dialo-gados. Mas, também, os próprios pais devem conhecer os professores e, porventura, com as dificuldades que isto traz, porque o tipo de vida e as exigências da vida profissional nem sempre permitem isto, isto é, dialogar com os professores para perguntarem o que pensam e o que acham que o filho poderá corrigir. Isto dentro da função de comple-mentaridade que a “sociedade de Erna” exige e que sempre exigiu. A família é o primeiro espaço de educação e de formação, mas a fa-mília não pode e não consegue de maneira nenhuma desempenhar esta tarefa, mas tem que haver uma interligação e não apenas uma soma, em que os pais têm atitudes totalmente distintas da Escola. É necessária essa interligação. Os pais devem conhecer a vida interna da escola, não apenas ao nível das condições materiais, do comer bem ou mal, da existência de frio ou ca-lor, mas essencialmente em relação ao dinamismo interno da escola. Os pais deveriam conhecer a dinâmica interna da escola, ou, pelo menos, tentar.

Pau de Giz – Que papel atribui à leitura, na família?R: A leitura é fundamental, por-que nesta era do digital e, particu-larmente, da televisão, o livro ou o jornal começam a perder a sua importância. Mas não esqueçamos que, para ser possível estruturar um pensamento capaz de delinear um determinado objetivo ou uma de-terminada finalidade, é fundamen-tal a leitura. O livro não é apenas um compêndio, pois abre outros horizontes e outras perspetivas de-vidamente estruturadas, ao passo que a televisão dá um conjunto de informações isoladas e sem um nexo entre elas, de tal maneira que nós hoje estamos a assistir a uma geração que sabe muitas coisas mas não as sabe articular e integrar num projeto. Eu creio que isto é um efei-to e uma consequência de apenas se transmitir alguns conhecimentos isolados, mas não se conseguir fa-zer uma síntese entre os saberes e

Entrevista ao Senhor Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga (continuação).

Sé Catedral de Braga

Page 5: PAU DE GIZ, Nº8

5 dezembro 2012

“(…)parece-me importante a forma como a comunidade se relaciona e é capaz de lidar com o quotidiano da vida. Penso que seja isto que está naturalmente a acontecer neste agrupamento de escolas de Infias, pois uma escola deve ser um espaço onde se está a construir a sociedade do amanhã”

isto é muito importante.

Pau de Giz - Ao refletirmos sobre os meios de comunicação social, nin-guém duvida que estes se apresen-tam como instrumentos poderosos na transmissão de informação, de entretenimento… Por essa razão, exercem grande influência sobre as populações. Que leitura faz da ação dos media sobre as famílias?R: Direi que, infelizmente, as famí-lias se deixaram subjugar pela força e poderio dos media e estes sabem isso mesmo. Desta forma, aquilo que as pessoas consomem, vindo no essencial para aquilo que as pessoas hoje querem e gostam, que normal-mente está alicerçado no emotivo, no sensacional, naquilo que choca, que provoca conflito, e não numa li-nha de formação, embora devessem ter esta missão.Considero que se deveria refletir muito sobre o papel da comuni-cação social na sociedade, dado o poderio de alguns empórios da co-municação social. Normalmente, são dois ou três no país, que vão moldando a consciência das pesso-as, vão “dando de comer” conforme aquilo que as pessoas querem, para

poder vender. As pessoas deveriam reagir, deveriam ser capazes de não se submeter a esse mesmo poderio.As famílias deveriam servir-se dos meios de comunicação social e não submeter-se a eles, quer isto dizer, que deveria haver tempo para as pessoas se encontrarem, desligarem a televisão ou outro aparelho qual-quer, e conversar, dialogar, jogar, brincar, sem terem necessidade de recorrer permanentemente aos me-dia. Sei que é difícil, que custa, mas parece-me que é fundamental, ten-do em consideração a importância do diálogo e da procura dos melho-res caminhos.

Pau de Giz - Que conselhos daria, em especial, aos jovens sobre a for-ma como se devem relacionar com as suas famílias?R: Eu diria aos jovens que acredi-tassem no amor que os pais lhes têm, que procurassem efetivamen-te suscitar um amor que não está somente naquilo que os pais dão, mas no que os pais são. Hoje, nós nascemos egoístas e os pais, para poderem calar as crianças, dão-lhes muitas coisas – bens materiais. O mais importante na vida não está

no que se tem mas naquilo que se é, pois poderemos ter imensos bens e não sermos felizes. Ao inverso, mes-mo tendo poucos bens materiais, podemos ser imensamente felizes. E o que interessa é efetivamente ser-mos felizes. Dado isto, eu aconselharia os pais a olharem para os seus filhos numa linha de quererem que eles sejam fe-lizes, tendo aquilo que é indispensá-vel, mas criando-lhes perspetivas de futuro para uma vida digna, hones-ta, verdadeira, de sadia convivência com os outros, de respeito e com-promisso. E que os filhos gostas-sem deste espaço de encontro com os pais, para privilegiar, no meio de tantas outras coisas, esta relação com eles. Com isto, não estou a des-valorizar a importância dos amigos verdadeiros, que também é absolu-tamente necessário, mas a família necessita de ser mais cuidada e mais trabalhada.

Pau de Giz – Depois desta reflexão, o que gostaria de dizer à comunida-de educativa do agrupamento de es-colas de Infias que não tivesse sido aflorado antes?R: Em muito poucas palavras,

quero referir que os agrupamentos escolares procuram, hoje em dia, a excelência em termos de profissio-nalismo e em termos de serviços, quer no respeitante aos professores quer na relação a toda a comuni-dade educativa, pensando-se tam-bém nas condições materiais dos edifícios, que são imprescindíveis. Mas parece-me importante a forma como a comunidade se relaciona e é capaz de lidar com o quotidia-no da vida. Penso que seja isto que está naturalmente a acontecer neste agrupamento de escolas de Infias, pois uma escola deve ser um espaço onde se está a construir a socieda-de do amanhã. É na escola que as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo e aí deveriam ver como é possível conviver com idades diferentes, com culturas di-ferentes, com profissões diferentes, percebendo esta diversidade. E naturalmente que esta Escola continua a educar para os valores, pois não basta falarmos das causas da crise, porque é preciso passar do reconhecimento teórico à prática, embora seja bastante difícil. Eu pediria, essencialmente, que se verificasse uma educação a partir

da matéria, mas nunca descuidando a formação para os valores. Se me é permitido, sugeria que a escola esti-vesse um pouco atenta para intuir as necessidades materiais dos alunos, às vezes, ocultas, para que depois tentasse ver que tipo de resposta pode dar; ao mesmo tempo, fizesse com que os alunos olhassem para fora da escola, no ambiente onde vivem ou mesmo no mundo inteiro, para que eles pudessem ter gestos de verdadeira solidariedade com o mundo, de resposta aos problemas sociais que hoje nos afligem, a partir da partilha, do voluntariado (hoje é tão importante dar e dar-se). Este olhar para fora, abrir as janelas da escola, e não pensar apenas no bem-estar dentro da escola mas pensar no bem-estar das famílias, que estão ao nosso lado ou na extremidade do globo, é muito importante.

Pau de Giz – Muito Obrigado por ter acedido ao nosso convite e bem-haja por tudo o que tem feito pela comunidade.R: Sempre ao dispor. Continuarei a trabalhar neste sentido.

A CPCJ no contexto da Escola e da Família

A escola a par da família, en-quanto agentes de socialização, assume um papel determinante no desenvolvimento da persona-lidade da criança e é, em grande parte, da qualidade das suas in-tervenções que vai depender a estruturação da personalidade do adulto. Os relatórios anuais de avaliação da atividade das CPCJ(Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) têm evidenciado que os Estabele-cimentos de Educação Ensino e Formação( EEEF) têm uma fun-ção preponderante na prevenção de crianças e jovens em risco, bem

como na observação e deteção de indicadores físicos, comporta-mentais e escolares de situações que podem evidenciar a ocorrên-cia de maus tratos (negligencia, abuso físico, emocional e/ou se-xual) e na avaliação da atitude e perceção dos pais em relação à educação dos filhos. É neste con-texto que o professor, enquanto figura de referência para a família e para a criança/jovem, assume um papel preponderante quer pela relação de proximidade que esta-belece com o aluno, quer porque é conhecedor das várias etapas do seu desenvolvimento.

Neste sentido, é pertinente que os espaços educativos, no âmbito das suas competências e em arti-culação com outras entidades com competência em matéria de infân-cia e juventude (saúde, segurança social, GNR, Câmara Municipal, IPSS…) e CPCJ, na sua modalida-de alargada, desenvolvam e colo-quem em prática um conjunto de ações de prevenção, direcionadas, quer para as crianças e suas famí-lias, evitando a exposição a com-portamentos de risco, quer seja para remover os fatores de risco e/ou perigo, sendo exemplo os pro-gramas de mediação de conflitos,

“Não tem sentido a escola cuja ação se divorcie da família e da sociedade, uma vez que os seus alunos, antes de tudo per-tencem a ela.”

Nerici, 1977os programas de educação pa-rental, o apoio psicológico, entre outros. A promoção de uma boa articula-ção dos Estabelecimentos de Ensi-no com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e as Famílias é o ponto de partida para o combate das problemáticas mais sinali-zadas pelos estabelecimentos de ensino e formação, às CPCJ, no-meadamente o abandono escolar, o absentismo, o insucesso escolar e a indisciplina.

A representante da educação na CPCJ de Vizela, Conceição Ribeiro

Page 6: PAU DE GIZ, Nº8

6 dezembro 2012

S. Martinho “pediu as suas” castanhas com um pezinho de dança na EBS de Infias

No dia 9 do mês de novembro, as turmas C, do 11º e 12º anos, as-sinalaram no âmbito da disciplina de Psicologia, dentro do tema “A Diferença”, o dia de S. Martinho. Na tentativa de ir ao encontro do tema tratado nesta disciplina, procurou-se adaptar à lenda, a problemática atual em que a nos-sa sociedade se encontra, devido à crise. O recinto que as turmas acha-ram mais adequado à realização desta atividade foi a sala dos pro-fessores, ainda que este espaço, seja raramente utilizado para a re-alização de atividades lúdicas com a intervenção de alunos. Desta vez, foi palco de encenação da len-da e de um pezinho de dança que trouxe consigo as castanhas. Antecipadamente, criaram-se grupos de trabalho, com tarefas bem determinadas que, empenha-damente, foram realizadas com a orientação dos professores envol-vidos. Os alunos das referidas turmas trabalharam quadras alusivas à época onde a castanha foi a “rai-nha” do evento. Quentes e boas estas castanhas Vamos lá saborear com satisfação Assadinhas na mesma horaGraças à nossa Direção.

Todas as portas das salas de aula da escola, bem como nos locais mais frequentados pelos alunos, como sejam a Biblioteca, os Ser-viços Administrativos e a Direção, foram decorados com quadras.

Aos professores nossos amigosCastanhas queremos oferecerÉ só para os relembrarQue boas notas queremos ter.

A turma do 12º C foi, ainda, responsável pela elaboração dos convites, pela decoração do es-paço e pela encenação da lenda. Sendo este grupo de alunos, uma turma finalista do curso “Técnico de Apoio Psicossocial”, foi inten-ção da professora de Psicologia, Virgínia Esteves, lembrar aos alu-nos que qualquer lugar (Institui-ção) e época do ano se podem (re)utilizar materiais biodegradáveis (restos das podas de árvores, cas-cas, troncos, folhas, raízes, frutos, entre outros), para uma decora-ção de qualquer espaço e para a si-mulação ou qualquer outro efeito que se pretenda, como o foi, neste caso, a simulação de uma fogueira em plena sala dos professores. Os adereços das próprias per-sonagens, também eles podem, muito bem, ser adaptados, usando roupas e utensílios que existem

nas nossas casas, sem desperdí-cios de tempo e dinheiro a com-prar materiais para arranjos e decorações que, apenas, servem para aquele fim, sendo depois lan-çados no lixo, em que muitas vezes são materiais poluentes e não de-gradáveis a curto prazo. Assim, estas duas turmas conse-guiram dar corpo a uma tradição antiga, recriaram-na e deram-lhe uma alma atualizada, adaptando-a aos nossos dias. Numa atitude com contornos meio sádicos, meio míticos, conseguiram demonstrar e partilhar com todos os presentes um agradável e afável momento cultural. Somos poucos mas bons alunosNão há Troika que nos possa intimidarCom vinho, água-pé ou sumosÉ pelo nosso futuro que vamos lutar.

Foi extremamente gratificante para estes grupos de trabalho ter em “sala cheia” e, sem qualquer desígnio prévio, foi interessante ter na “assistência” alunos “dife-rentes” que durante as aulas fo-ram motivo de investigação, em cujo tema da “Diferença”, pela sua inevitabilidade, obriga a fazer referência.

Page 7: PAU DE GIZ, Nº8

7 dezembro 2012

Aos serviços administrativos Castanhas quisemos oferecerSão nossos bons amigos Não os quisemos esquecer

Pois ficou claro que a pessoa portadora de características es-pecificas, apesar de ser diferente, nunca se distancia do essencial, daquilo que é “ser-se humano”, daquilo que é “ser-se pessoa” – re-ferimo-nos à presença dos meni-nos com necessidades educativas especiais (NEE), que são os pos-síveis alvos de interceção destes alunos. A inclusão foi tema cen-tral deste módulo e a escola deu testemunho disso mesmo, dando continuidade ao desenho imple-mentado em 2005 com um grande conjunto de medidas que tinham como principal objetivo concre-tizar uma politica de educação inclusiva na escola pública, capaz de acolher no seu seio grupos de crianças e jovens tradicionalmen-te excluídos. A todos os participantes/convi-dados foi entregue o texto da dra-matização, para que todos pudes-sem acompanhar e compreender a mensagem daquela encenação. Foi, ainda, distribuído um do-cumento de avaliação da ativida-de, no sentido de que se perceba que qualquer atividade feita, deve ser avaliada para se verificar a sua aceitação geral, os aspetos a me-lhorar e os erros a corrigir. Estes dados irão ser tratados em sede de sala de aula, para daí serem reti-radas as conclusões para se pode-rem melhorar futuras atividades. Aqui há progresso e culturaS. Martinho louva as suas façanhasPelo que quisemos nesta alturaTambém aqui trazer castanhas

No final do evento e, vestidos a

rigor, S. Martinho e os restantes atores, ainda que num ato simbó-lico, foram levar as castanhas aos diferentes espaços, estas, acom-panhadas de uma quadra alusiva àquele recinto com a bênção do S. Martinho, homem acolhedor e amigo dos mais desprotegidos. Feita a avaliação dentro da sala de aula, todos os grupos de tra-balho gostaram de ter realizado esta atividade, fazendo questão de referir que “é a fazer que se apren-de”. Realçaram, ainda, que este di-namismo os ensina a trabalhar no terreno, sentindo-se melhor preparados para a profissão que agora teorizam e que, esperam, futuramente, colocar em prática. Sentem-se gratos pela colabo-ração e participação dos Órgãos Regulares da Escola, sobretudo a Direção que prontamente apoiou este evento, com a oferta das cas-tanhas, “rainhas da festa”. Em jeito de conclusão, estes alunos agradecem a colaboração que tiveram de toda a comunida-de educativa, nomeadamente o professor que fez a reportagem do evento com estas fotografias que testemunham o seu empe-nho e dedicação. Sentem-se parte importante de uma escola inclu-siva e dinâmica e comungam da ideia dos autores que se seguem, ao afirmar que “A diferença não deve apenas ser respeitada. Ela é a riqueza da humanidade, base de uma filosofia do diálogo”. (Gadot-ti, Freire e Guimarães, 1995) É por estas e outras tantas ra-zões que os grupos de trabalho destas duas turmas manifestam vontade e empenho em aprender sempre e cada vez mais.

Turma 12º C “Técnico de Apoio Psicossocial”

Disciplina de Psicologia

Ação de voluntariado A turma D do 9º ano está a desenvolver um trabalho de voluntariado na UIE de Infias, que visa interagir com os alu-nos desta unidade no sentido de adotar, no seu dia-a-dia, atitudes de solidariedade e co-operação, refletir a respeito da mesma com o intuito de legiti-má-la, identificar, compreender e aplicar no quotidiano ações de voluntariado. Os alunos têm participado nesta atividade com muito in-teresse e manifestado muito

agrado pela forma como a mesma tem decorrido, sendo cooperan-tes, interessados e ao mesmo tem-po evidenciando um dinamismo contagiante ao interagir com estes jovens tão especiais. Com a mesma, pretende-se pro-porcionar vivências conducentes a uma sensibilização com o próxi-mo, tornando esta, uma escola de todos e para todos. Entendemos pois, que a inclusão destes alunos não se limita à inte-gração em turmas regulares, mas acima de tudo pretende-se que a

escola lhes ofereça um conjunto de atividades que lhes proporcio-ne aprendizagens verdadeiramen-te significativas que os estimule e lhes alargue os horizontes. É cada vez mais importante adequar os projetos às necessidades diferen-ciadas de cada contexto escolar, em particular neste caso, aos alu-nos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), não descurando aspetos de componente prática e experiencial.

As docentes da UIE

Page 8: PAU DE GIZ, Nº8

8 dezembro 2012

Proclamada a República em 1910, foi necessário constituir um Governo Provisório até à aprovação da nova Constituição. Esta foi aprovada a 21 de agosto de 1911 e seria uma entre muitas

iniciativas legislativas da I República (que durou

até ao Golpe de Esta-do de 28 de Maio de

1926). Algumas medidas to-

madas pelo Governo Pro-visório ajudaram a marcar a

diferença entre o velho e o novo

A Proteção da Família durante a Iª República

regime tendo sido, por exemplo, criados uma nova bandeira, um novo hino e, ainda, uma nova mo-eda (o escudo).Ao longo do período da I Repúbli-ca, Portugal, salientando-se pela sua modernidade e contributo em várias áreas do Direito, criou as leis de protecção à família, estan-do muito à frente de países euro-peus mais desenvolvidos.Como atrás foi referido, entre todas as medidas legislativas, destacaram-se as leis que, direta ou indiretamente, protegiam a fa-

mília: a instituição do casamento civil e a legalização do divórcio, a igualdade de direitos dos côn-juges, a proibição do trabalho infantil, a construção de bairros operários (para defender o Direi-to à Habitação) e a proteção aos filhos ilegítimos.Esta última lei, mas não menos importante, veio consagrar que os filhos naturais deveriam usu-fruir dos mesmos direitos dos filhos nascidos dentro do casa-mento, o que até ai não se verifi-cava. Assim, entre outras coisas

Gabinete de Mediação e Convivência

No seguimento da implemen-tação do Plano de Melhoria do Agrupamento – Comportamento e disciplina, criou-se o gabinete de mediação e convivência. A sua existência resulta da necessidade de criar um espaço de acompa-nhamento dos alunos dos ensinos básico e secundário que mani-festem problemas de integração, convivência e de indisciplina. Como em contexto escolar, a me-diação vai surgindo ainda como novidade, coloca-se a questão: O que é a mediação escolar? É um método de resolução de conflitos em que duas partes em confron-to recorrem, voluntariamente, a uma terceira pessoa imparcial – o mediador – a fim de chegarem a um acordo satisfatório. É um método alternativo de resolução de conflitos, onde a solução não é imposta por terceiros, mas “cria-da” pelas partes, daí que não haja uma atitude de ganhador-perde-dor. Entre vários aspetos, a media-ção escolar contribui para o de-senvolvimento de comportamen-tos de respeito pelo outro e ajuda a reconhecer e a dar valor aos sen-timentos, às necessidades e aos valores. Aumenta a capacidade de resolução de conflitos de for-ma não violenta. Contribui para o desenvolvimento da capacidade de diálogo e para a melhoria das capacidades comunicativas, so-bretudo de escuta ativa.

Se um dos fins das instituições educativas é a socialização, e se os conflitos e as diferenças entre as pessoas fazem parte das relações sociais, então o sistema educativo deve assumir que esse processo de socialização terá de incluir o enfrentar dos problemas de con-vivência, a resolução de conflitos, sobretudo quando boa parte da sociedade considera a juventude um potencial foco de violência. É nesta lógica que a equipa do gabinete de mediação e convivên-cia desenvolverá as suas ativida-des. Iniciou o seu percurso, neste agrupamento, com um almoço convívio onde fez a apresentação do seu blogue: http://mediar-e-construir.blogspot.pt/ . Sentiu o apoio de vários professores e da direção do agrupamento o que deu já algum alento à sua ação. A intenção permanece na re-alização de outras atividades ao longo dos próximos períodos. Deseja-se a aproximação de um maior número de interessados pois que a mediação, em contexto escolar, efetivamente, diminui o número de conflitos e, portanto, o tempo gasto a resolvê-los. Ajuda a resolvê-los de forma mais rápi-da e menos custosa. Obrigada aos presentes pelo apoio

Direção do agrupamentoEquipa do gabinete de mediação e

convivência

podiam herdar em igualdade com os filhos legítimos.Apesar de todas estas conquistas, muitas destas leis e medidas não passaram para além do papel. Por falta de condições materiais, e não só, não foram totalmente postas em prática, mas tem havi-do uma evolução muito positiva. Na verdade, hoje em dia, nenhu-ma criança pode ser filho de “pai ou mãe incógnitos”.

Carlos Costa, Francisca Martins e Sara Oliveira, 9ºB

Page 9: PAU DE GIZ, Nº8

9 dezembro 2012

No dia 26 de novembro de 2012, os alunos do 6.º ano, acompanha-dos por 10 professores e 4 encar-regados de educação ficaram a co-nhecer o modo de funcionamento do INEM, designadamente quais os serviços e os meios de que dis-põem para prestar assistência médica pré-hospitalar a quem necessita. Observaram alguns dos meios do INEM - uma Mota de Emergência, Ambulâncias de Suporte Básico de Vida – SBV e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação – VMER, assim como o material que compõe a sua carga. O formador respon-deu a todas as questões que lhe foram colocadas e ainda trouxe-ram documentação diversa sobre o INEM que consultaram em casa

Visita de estudo ao INEMe nas aulas seguintes. Os alunos, durante a Visita à Baixa do Porto, estiveram em contacto com algum do patrimó-nio histórico e cultural português. Os professores e os Encarregados de Educação estavam munidos de um itinerário com informações referentes aos monumentos/lo-cais a visitar que foram partilhan-do com os grupos de alunos. A visita de estudo decorreu de acordo com as normas sociais de comportamento e convivência e com um ambiente saudável e es-timulante para todos os partici-pantes, mesmo tendo havido um pouco de chuva e o percurso na cidade ter sido a pé.

Prof. M.ª Assunção Pacheco

A declaração que determina os Direitos Humanos foi adota-da, pela Organização das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948. O aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem foi assinalado, na nossa escola, pelo clube dos direitos humanos com a construção de um globo

Dia dos Direitos Humanos

com diversos artigos representan-do os Direitos Humanos no mun-do. Foram, ainda, elaborados car-tazes que denunciavam situações de violação desses direitos. Esta atividade teve como obje-tivos sensibilizar a comunidade escolar da realidade atual vivida à escala global; contribuir para uma aprendizagem de saberes, bem

como uma integração dos Direi-tos Humanos na consciência e no comportamento pessoal. De uma forma geral, esta inicia-tiva envolveu, de forma ativa, os alunos dos cursos profissionais, nomeadamente, o 11.ºC e 12.ºC, o pessoal não docente e os docentes dinamizadores deste projeto. Este dia, dez de dezembro, foi

evocado com a elevação de um glo-bo suspenso no átrio do bloco A, da escola, local estratégico, uma vez que é de acesso obrigatório para as salas de aula, permitindo que a maioria dos alunos e profes-sores pudessem percecionar e não ficarem indiferentes perante esta problemática que diz respeito a to-dos e cada um de nós.

O clube faz votos para que este dia não fique circunscrito ao mo-mento, mas que seja uma presen-ça constante na humanidade.

Dinamizadores do clube dos Direitos Humanos

Fernanda Almeida Lurdes Pacheco

Isabel Gonçalves João Pedro

Está a decorrer por todas as escolas do nosso agrupamento o projeto “ recolha de tampinhas” com o intuito de recolher tampi-nhas de plástico, com o objetivo de ajudar a aluna Dévora Luana da Unidade de Apoio Especializada a alunos com multideficiência, do Centro Escolar de Sº Miguel a con-seguir uma banheira. A sensibilização para a recolha das tampinhas passa pelos docen-tes titulares da turma, que trans-mitiram aos seus alunos este valor de partilha e solidariedade para com o outro. O grupo de educação especial muito louva e agradece esta atividade. Sabemos que é uma prática de todas as famílias, separar as tam-pinhas para levarem para o Centro

e s c o -lar de S. Miguel. O que é fabuloso, pois estamos, também, a contri-buir para um planeta mais saudá-vel e ecológico. A família da Dévora Luana está bastante empenhada na recolha de tampinhas, pois apelou aos comerciantes da zona para abra-çarem este projeto. Salientamos, que neste momento, temos cerca de 600kg, mas não chega...só para o aparelho de encaixe na banheira são necessárias 1500kg.. Mas a esperança reina sempre, por isso vamos continuar com a recolha de tampinhas.

Grupo de Educação Especial

Recolhade tampinhas

Page 10: PAU DE GIZ, Nº8

10 dezembro 2012

Dia Eco-Escolas No passado dia 7 de novembro, a Escola Básica e Secundária de In-fias - Vizela celebrou, na presença da comunidade educativa, da Ve-readora da Educação da Câmara Municipal de Vizela e da imprensa local, o Dia Eco-Escolas inserido no Projeto Dia Internacional Eco-Escolas que foi concebido para capacitar crianças e jovens para a mudança necessária a um mundo mais sustentável, envolvendo-os em aprendizagens ativas e orien-tadas para a ação.Ao longo do dia de-correram um conjunto de di-versas ativi-dades,

com destaque para a cerimónia “Hastear a Bandeira Verde 2012”, a inauguração do “Mural de Eco-Códigos”, na biblioteca da escola, a intervenção da “Mega Brigada Verde – o Agrupamento de Es-colas de Infias”, na limpeza dos espaços interiores e exteriores das suas escolas, a criação de um “Muro das ações” e “Os sete pas-sos do Programa Eco-Escolas”. Na globalidade, a comunidade educativa participou com bastan-te entusiasmo e empenho nas ati-vidades propostas, contribuindo

ativamente para a construção de um mundo melhor. A todos um muito obrigada pela colabora-ção!!

A Professora Coordenadora do Programa Eco-Escolas

Fátima Morais

É com grande satisfação que a Escola Básica e Secundária de Infias - Vizela, uma Eco-Escola desde 2010, foi galardoada com a Bandeira Verde Eco-Escolas 2012, como forma de reconhe-cimento pelo trabalho realizado, em prol do desenvolvimento sus-tentável, seguindo a metodologia do Programa Eco-Escolas em 2011/2012. Assim sendo, uma delegação de seis alunos e dois professores, em representação da nossa escola, es-teve presente no dia 10 de outubro de 2012 na cerimónia oficial “Dia das Bandeiras Verdes 2012” que decorreu no Pavilhão Multiusos em Gondomar, para receberem a Bandeira Verde.

Galardão Eco-Escolas 2012 O evento que envolveu várias escolas a nível nacional, permitiu o convívio e, ainda, a partilha de ideias e atividades realizadas ao longo do ano letivo de 2011/2012 pelos alunos, sob a orientação dos professores. Todos os que contribuíram para a obtenção do Galardão Eco-Es-colas 2012 - alunos, professores, assistentes operacionais, assisten-tes técnicos, comunidade escolar e direção do agrupamento - estão de parabéns pelo bom trabalho reali-zado!

A Professora Coordenadora do Programa Eco-Escolas

Fátima MoraisAs alunas Mariana Silva, 9ºA e Paula

Batista, 9ºA

Page 11: PAU DE GIZ, Nº8

11 dezembro 2012

A Física Quântica ao serviço da humanidade A física é, indiscutivelmente, a base de toda a revolução tecnológi-ca que ocorreu no Séc. XX. Na pri-meira década do Século passado, o determinismo dominava a na-tureza e tudo o que a Física previa não era passível de acarretar erro, sendo os resultados vistos como dados absolutos. Mas, perceber o fenómeno de interação da radiação eletromagnética com a matéria, re-volucionou toda a forma de olhar o mundo, percebê-lo e reinventá-lo. A Física quântica obrigou a cer-teza a dar lugar à probabilidade e toda a arrogância do observador foi tornada humilde, quando se compreendeu que o domínio de interacção subatómica acarretava erros extraordinários! Na verda-de, perceber os domínios subató-micos poderia significar perceber a parte que faltava para entender o todo da maioria dos fenómenos físicos. Contudo, como conseguir observar alguma coisa cuja escala de medida é cerca de 10 000 mi-lhões de vezes mais pequena que o metro? Não há tecnologia para observar tal pequenez! Então, ten-tar perceber como a matéria reage à interação com a luz e analisar os resultados daí extraídos era a única forma possível de tornar o invisível imaginativamente inteligível. Mas, outro problema se colocava: será que o que estou a medir é o que de

facto existe, ou é apenas o resulta-do da interação da luz que obser-vo? Pois… assim nada parecia ser certo! Grande problema tinham os físicos em mão e uma nova mu-dança de paradigma era emergen-te! Mas, afinal o que é a luz? Se eu perceber a luz poderei perceber a estrutura atómica? Até então, a radiação eletromagnética era vista como um simples fenómeno on-dulatório: energia a propagar-se no espaço e no tempo. Contudo, já no passado, em 1887, Heinrich Hertz tinha reparado que, ilumi-nando um bloco de zinco com luz, este ficava eletrizado. A explicação dada para o fenómeno foi basea-da na física clássica sem levantar grandes controvérsias. Contudo, quando Max Planck observa a inte-ração da luz com um corpo negro, percebe claramente que associar a luz a um fenómeno meramente on-dulatório não conseguia justificar as suas experiências! Surge-lhe uma ideia que, sem este ter plena noção, representou o salto para a física quântica. Se calhar, a luz é um conjunto de pacotes de energia discretos e não apenas uma onda! Estas ideias, conseguiram que Albert Einstein visse mais além daquilo que Hertz conseguiu ver e valeram-lhe o prémio nobel da física em 1921. Afinal, que gran-de descoberta foi esta? Já alguma

Querem conhecer “um peixe-mineral”, isto é,que se apanha escavando na lama ou matope, onde ele se enterra em “estiva-ção”? Vamos então até à fronteira entre MOÇAMBIQUE e o MA-LAWI uma zona de fratura ter-restre geológica atravessada de Norte a Sul por um rio estreito e profundo, o rio CHIRE afluente do Rio ZAMBEZE, um dos mais extensos do nosso Planeta. Em ambas as margens, montanhas elevadas a que chamam “MOR-RUMBALA” (as “muralhas”)…

Expliquemos os termos:DIPNÓICO - peixes dotados de duplos órgãos respiratórios : por guelras e por uma bexiga natatória, adaptada à função de respiração aérea. Têm narinas internas atípicas, pois abrem-se

PEIXES DIPNÓICOS

vez pensou como ocorre o funcio-namento das portas automáticas? Como se apagam e acendem sozi-nhas as lâmpadas de um sistema de iluminação? Ou o que fará com que os portões da garagem se abram ou fechem sozinhos? O que explica o funcionamento destes automatismos é o efeito fo-toelétrico. O efeito fotoelétrico é a emissão de eletrões de um material metálico, quando este é submetido à radiação eletromagnética. Gra-ças ao efeito fotoelétrico, tornou-se possível o cinema falado, assim como a transmissão de imagens animadas (televisão). Graças a es-tas descobertas, os aparelhos foto-elétricos foram sendo introduzidos na indústria, no lazer e no nosso dia a dia. Estas descobertas permi-tiram construir maquinaria capaz de produzir peças sem intervenção do homem, como aparelhos que controlam o tamanho das peças, de forma mais precisa e eficaz do que um operário; permitem acen-der e desligar automaticamente as luzes da iluminação pública ou a abertura automática das portas do Shopping. Bem, na realidade o efeito fotoelé-trico é só um pequeno exemplo do que a humanidade ganhou com a descoberta relativa à natureza cor-puscular e simultaneamente ondu-latória da radiação eletromagné-

tica. Que transformações sociais implicou isto? Imagine o que vê quando olha o céu… vê estrelas, muitas estrelas, muitas luzinhas que parecem brilhar de forma in-termitente na grande esfera celes-te. Agora, imagine que através des-sas luzinhas que chegam à Terra, conseguimos saber a idade da es-trelas, prever o que lhe vai aconte-cer e pensando ao contrário, o que foram no passado! A física quânti-ca revolucionou a tecnologia sendo capaz de aplicar os conhecimentos da estrutura subatómica da ma-

téria à microeletrónica que, sem margem para dúvida, é o conheci-mento mais aplicado na atualida-de. Com isto, construímos sondas espaciais, telescópios extraordiná-rios e olhando e percebendo o uni-verso, vamos caminhando para uma mudança da própria impor-tância da Humanidade…afinal de contas, nada somos senão o resul-tado de gases e poeiras cósmicas que se foram condensando.

Turma 10º A, nas aulas de FQ da prof Elisabete Granja

dentro da cavidade bucal. Os pei-xes dipnóicos são especiais pelo fato de terem como órgão primá-rio de respiração “um pulmão” especializado que não possui brônquios, sendo capaz de extrair oxigénio diretamente do ar atmos-férico. Vivem exclusivamente em água doce (rios e pântanos) de zonas tropicais, tendo um tamanho mo-derado e “forma normal” alonga-da e fusiforme. A caixa craniana e a coluna vertebral são pouco ossi-ficadas. Existem ainda atualmente seis espécies de peixes pulmonados na Austrália, África Central (sobretu-do no Grande RIFT, a tal zona de fratura geológica) e na América do Sul, sendo considerados os pa-rentes viventes mais próximos dos anfíbios, representando a transi-ção entre estes e os peixes. O atual dipnóico africano “PRO-

TOPTERUS” descende já do extinto “Dipterus” que se desen-volveu há cerca de 360 milhões de anos, quando as águas do interior das terras baixavam gradualmen-te à medida que outros solos se elevavam. Os peixes dipnóicos conse-guem sobreviver por vários anos durante os períodos secos prolon-gados, enterrando-se nos fundos lamacentos das margens dos seus habitats e conseguindo respirar graças a orifícios que comuni-cam com a atmosfera, pois o seu “focinho”fica sempre virado para cima, tornando possível a capta-ção do oxigénio do ar.

Reprodução: Com o início da Estação das Chuvas, começa então a época reprodutiva. Os progenitores acu-mulam restos vegetais numa toca (com cerca de 1,5 metros de com-

primento)por forma a criarem um ninho. Após a eclosão dos ovos é ao macho que compete a proteção dos juvenis. Estes, durante a pri-meira semana de vida, conseguem apenas extrair oxigénio a partir da água através das suas brânquias

externas. Só quando atingem sete semanas é que são capazes de respirar ar e, por essa altura, inicia-se a regressão ou desapa-recimento dessas brânquias.

Prof. Egidio Guimarães

Page 12: PAU DE GIZ, Nº8

12 dezembro 2012

DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Uma vez mais, este ano leti-vo, a oficina de Física e Química “Cientistas em Ação” comemo-rou o Dia Nacional da Cultura Científica, de 23 a 26 de novem-bro, na escola sede deste agru-pamento. Nesta comemoração, foram lembrados alguns dos me-recedores dos Prémios Nobel da Física e da Química, atribuídos desde 1901 até ao ano 2000. Es-tes cientistas constituem parte da história da Ciência, tendo, a par-tir da sua curiosidade, explicado muitos dos fenómenos que pre-senciamos diariamente. Assim, a partir da exposição de cartazes alusivos ao tema, a comunidade educativa teve a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por alguns físicos e químicos dis-tinguidos com esse prémio. Este dia foi instituído em 1997,

para comemorar o nascimento do professor Rómulo de Carvalho e divulgar o seu trabalho na promo-ção da Cultura Científica e no en-sino da Ciência porque a Ciência e a Poesia andaram de mãos dadas com Rómulo de Carvalho. Nes-te sentido, os alunos do terceiro ciclo e secundário de Ciências e Tecnologias analisaram o poema “Poema do Homem Novo”, por ele escrito, sob o pseudónimo de António Gedeão. Finalmente, com o objetivo de que a comunidade educativa pudesse conhecer a razão da co-memoração deste dia e da origem da atribuição dos Prémios Nobel, foram elaborados cartazes sobre a vida e obra de Rómulo de Car-valho e de Alfred Nobel.

As professoras responsáveis pela oficina: Brigite Pereira, Elisabete Granja e

Marisa Silva

ALFRED BERNHARD NOBELPromotor da paz

VIDA

1833: Nasceu a 21 de outubro, em Estocolmo, Suécia. Descoberta: Em 1866 combinou nitroglicerina com pedra de Kisel-guhr para criar um explosivo, ao qual deu o nome de dinamite. Depois da descoberta: Tornou-se num dos homens mais ricos do Mundo. Realizou novas descober-tas como a balistite, a borracha sintética, o pergamóide e a seda artificial. Veio a registar 355 pa-tentes e a instalar fábricas em cer-ca de 20 países. Literatura: Um apaixonado pela literatura. Escreveu romances, poesia e peças de teatro. Tinha uma vasta biblioteca, onde figu-ravam escritores suecos e estran-geiros. O fundo: Uma parte significa-tiva da sua fortuna destinou-se à criação de um fundo que deveria ser usado para a atribuição de pré-mios anuais. 1896: Morreu a 10 de dezembro, em San Remo.

PRÉMIOS NOBEL

Objetivo: Reconhecer individu-

alidades que realizaram valiosos contributos. Categorias: As cinco iniciais in-cluíam a Física, a Química, a Fi-siologia ou Medicina, Literatura e Paz. O sexto prémio, Ciências Económicas, foi atribuído pela primeira vez em 1969. Atribuição: São quatro as insti-tuições encarregues de atribuir os prémios: a Real Academia Sueca das Ciências, o Instituto Carolín-gia, a Academia Sueca e o Comité Nobel Norueguês.A primeira atribuição realizou-se em 1901. Entrega: A 10 de dezembro de cada ano, no aniversário da sua morte. As cerimónias realizam-se em Estocolmo, com exceção da Nobel da Paz, que tem lugar em Oslo, na Noruega. Laureados: Até ao ano de 2000, foram atribuídos 714 Prémios No-bel. Prémio Atribuído: Uma meda-lha com o busto de Alfred Nobel, um diploma e cerca 1 milhão de euros.

As professoras responsáveis pela oficina: Brigite Pereira, Elisabete Granja e

Marisa Silva

RÓMULO DE CARVALHO(1906 – 1997)

Sempre, em todos os tempos, existiram pessoas interessadas em observar a Natureza. Não nos referimos às pessoas que olham a Natureza porque há nela florestas bonitas, aves de penas coloridas, penedias soberbas de grandes alturas e ribeiros alegres que

saltam entre seixos. Referimo-nos às pessoas que observam a Natureza com o desejo de quere-rem saber o motivo por que cer-tas coisas acontecem nela. Por exemplo: porque é que chove? De onde vem a água da chuva? Porque é que o Sol nasce sempre

à direita de quem está voltado para o Norte e se põe sempre à esquerda? Por onde é que anda o Sol durante a noite? E porque é que há noites? E porque é que umas vezes há frio e outras vezes há calor? E os relâmpagos, o que são? Porque é que os relâmpagos são acompanhados de trovões, que fazem tanto barulho? E por-que é esse barulho? E porque é que o trovão se ouve, às vezes, quase ao mesmo tempo que se vê o relâmpago, e outras vezes só passado algum tempo? Há pes-soas que fazem perguntas destas sem se importarem muito com as respostas, mas há outras que não sossegam enquanto não arran-jarem respostas que as satisfa-çam.

Rómulo de Carvalho, Cadernos de iniciação científica

Cientistas em Ação

Page 13: PAU DE GIZ, Nº8

13 dezembro 2012

A propósito do estudo dos textos dos media, na disciplina de português, foi-nos apresen-tado, para leitura contratual, o livro Boa Educação – crónicas, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Aparentemente, nada trazia de especial, mas ao folhearmos as primeiras páginas logo nos de-mos conta que talvez tivéssemos em mãos uma lição de cidada-nia! Tal como o título indica, o livro surge da compilação de um con-junto de crónicas antes publica-das pela autora. Cada título, cada referência introdutória assume-se como um convite à reflexão sobre as nossas atitudes e os nossos comportamentos nas re-

lações interpessoais e em socieda-de. Façamos um exercício. O que sugere ao leitor os seguintes títu-los: “não faço nada dela!”; “sem licença”; “dar lugar”; “agressões na escola”; “quando o telemóvel toca”; “reduzir”; “à mesa”; “edu-car para ouvir”… Na verdade, ficámos impressio-nadas com relatos que nos mos-tram que os pais não são capazes de EDUCAR e empurram essa tarefa para a escola. Quando não resulta, correm para o psicólogo. A partir de que idade devem os fi-lhos decidir o que fazer? A partir dos 10 anos? Dos 15? O facto é que vemos crianças com extraor-dinárias exigências com idades bem inferiores! Gritam com os

pais, chantageiam, manipulam … E os adultos vão-se deixando le-var, envergonhados, cansados, es-quecidos da sua responsabilidade de serem pais! Esquecidos desse projeto de vida que é criar e educar um filho!Por que razão brincam as crianças na salas dos restaurantes crian-do perturbação no trabalho dos funcionários e em todos os ou-tros clientes? Ninguém os ensina a comer, sentados, quietos, com educação, à mesa? Ninguém as educa para o convívio em família? Por que razão não cedem os mais novos o lugar aos mais velhos? Ninguém os ensina a respeitar o cansaço da idade? Por que razão não chegam as pessoas a tempo

aos seus compromissos? Nin-guém as ensina que não cumprir horários é sinónimo de falta de respeito para com os outros? Por que razão é tão importante para as pessoas sobressair com conversas nos seus telemóveis, a toda a hora, nos restaurantes, na missa, em todo o lado? Alguém quer saber da vida delas? Enfim! Onde está o civismo das pessoas? Alguém co-nhece o valor do silêncio?Em determinado momento do li-vro destaca-se uma citação de Fer-nando Savater: “Não te iludas: de uma coisa – ainda que seja a me-lhor coisa do mundo – só podem tirar-se … coisas.” Parece-lhe, caro leitor, que nos nossos dias, com os nossos modos de agir, fo-

ram “coisas” o que perdemos? No fundo, a leitura deste livro, feita agora uma reflexão maior, revela-se inquietante! Com cró-nicas, textos curtos que partem de assuntos banais do quotidia-no, a autora questiona situações vividas, que de tão repetidas, embora indecorosas, são aos nossos olhos, presentemente “banais”. Lamentável! Talvez o caro leitor nos saiba responder: Onde estão as nos-sas virtudes? Em que consistirá tratarmo-nos como pessoas?

Ana Mendes (11ºB), Joana Ferreira (11ºB), Patrícia Martins (11ºC)

A propósito de um livro… Uma lição de cidadania!

Somos um grupo de jovens do concelho de Vizela que partilha várias áreas de interesse, nome-adamente a temática da ciência. Decidimos juntar esforços e ini-ciar um projecto de divulgação de ciência. O projecto “BaiCiência”- Rotaract Clube de Vizela, tem como objectivos principais a di-namização da cultura e educação científica/tecnológica. Pretende-se aproximar a comunidade local e escolar com conceitos de ciência, assim como fomentar o espírito crítico. Neste sentido, foi estabelecida uma parceria com a Escola Básica e Secundária de Infias - Vizela, a fim de podermos assumir um pa-pel mais ativo dentro da comuni-dade escolar. Iremos participar nas diversas atividades previstas na agenda le-tiva e seremos responsáveis pela organização, estruturação e dina-mização de um ciclo de conferên-

cias. Esta iniciativa irá ser constitu-ída por um conjunto de palestras, a realizar no início de cada mês, entre novembro e março. Estas apresentações incluirão diversos temas, tais como: Engenharia e Tecnologia; Ciência e Ambiente, Saúde e Desporto, Matemática, Gestão e Economia; Áreas Profis-sionalizantes. Este ciclo de con-ferências culminará no Dia da Orientação Vocacional e Profis-sional, promovido na Escola Bási-ca e Secundária de Infias - Vizela. Numa altura em que a escassez de recursos humanos e económi-cos é uma realidade, será essencial que as decisões tomadas sejam conscientes e informadas. No fi-nal desta iniciativa, é esperado que todos os participantes tenham uma visão mais abrangente do mercado de trabalho, das opções disponíveis, do tipo de tarefas que podem realizar dentro de cada te-

mática e das áreas de especia-lização existentes, numa pers-pectiva interdisciplinar. Esperamos que esta nossa con-tribuição se revele útil, para que no futuro sejam construídas car-reiras sólidas, espíritos críticos e inovadores, características essenciais a uma geração de sucesso.

Projeto BaiCiência Rotaract Club Vizela

BaiCiência - Rotaract Club de Vizela estabele protocolo com a Escola Básica e Secundária de Infias - Vizela

Os meus olhos são uns olhos/E é com esses olhos uns/que eu vejo no mundo escolhos/onde outros, com outros olhos,/não veem escolhos nenhuns.

António Gedeão, Poemas escolhidos, Ed. Sá da Costa

Page 14: PAU DE GIZ, Nº8

14 dezembro 2012

Desafio dos livrosConversas com… Pedro Seromenho No dia 24 de outubro, Pedro Se-romenho (escritor e ilustrador), Sandra Fernandes e José Macha-do (ilustradores) visitaram a esco-la sede do agrupamento e o centro escolar de S. Miguel. O motivo maior foi divulgar a coleção Reciclomania, composta pelos livros “Maria Botelha”, “Fe-lismina Cartolina e João Papelão”, “Chico Fantástico” e “O palha-ço avaria”, bem como o livro “A grande fábrica de palavras”. No centro escolar, os ilustra-dores mostraram aos alunos do pré-escolar e 1º do ciclo o proces-so de ilustração dos livros “Felis-mina Cartolina e João Papelão” e “Chico Fantástico” e o Pedro Seromenho, na escola sede, fez uma revisão da matéria, isto é, en-riqueceu a sua vinda, lembrando o processo de criação dos livros que em momentos anteriores também aqui veio apresentar: “O reino do silêncio”; “A nascente de tinta”; “A estrelinha pálida”; “900 – His-tória de um rei”; e “Porque é que os animais não conduzem”.E como é sabido (e do estilo da equipa do Pedro Seromenho), as escolas foram presenteadas com ilustrações de instantes das obras divulgadas. Encontram-se nas BE para quem quiser apreciá-las… Foi uma manhã muito produtiva na promoção do livro e da leitura.

Os alunos do 6º B, sob orien-tação da professora Assunção Pacheco, leram e trabalharam alguns textos do livro Histórias com muitas rimas, de Francisco Correia. Agora que já avançaram para outras leituras, decidiram oferecer o referido livro à BE para o partilharem com os muitos cole-gas da escola. Apesar de este tipo de atitude nem sempre sobressair nos nos-sos dias, é de louvar o interesse pelos livros e pelas viagens que estes proporcionam, manifestado por esta turma. A equipa da BE gostou e agra-dece!

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

Um bom exemplo… Oferta de um livro à BE.

“ Muitas rimas para leres, ouvires e sorrires! ” Alunos do 6.ºA leram para os colegas dos 5.º e 6.º anos a “Ser-pente Serpentina”, uma das his-tórias do livro “Histórias Com Muitas Rimas”, para sensibili-zarem os alunos para a leitura e a solidariedade com a AIREV, através da compra do livro. Foi uma jornada bem sucedida ao ritmo do slogan que a turma criou e que diz “Muitas rimas para leres, ouvires e sorrires! Compra o livro, ajuda a AIREV e dá vida à tua imaginação!” O livro continua disponível na Biblioteca da nossa Escola.

Os alunos do 6.ºA

Page 15: PAU DE GIZ, Nº8

15 dezembro 2012

Sugestões de leituraA grande fábrica de palavras, Pedro Seromenho

Existe um país onde as pes-soas quase não falam. Neste es-tranho país, é preciso comprar e engolir as palavras para pro-nunciá-las. O pequeno Filipe precisa das palavras certas para abrir o seu coração à bela Sara. Mas como fazer? O que ele lhe quer dizer custa uma fortuna… (texto da contra capa)

Livro pleno de histórias infan-tis, próximas dos trava-línguas, e ricas em sonoridades e asso-ciações de palavras. Oferece uma leitura divertida junto do público mais jovem.

Histórias com muitas rimas, Francisco Correia

Projeto “1, 2, 3... era uma vez!”

Esta foi a primeira atividade deste projeto que visa incentivar o desenvolvimento de compor-tamentos leitores; estimular o hábito de escuta; desenvolver na criança o raciocínio lógico, atra-vés do estímulo da criatividade; levar a criança a perceber a pre-sença da matemática na vida diá-ria através dos números e das for-mas. Está a ser posto em prática a título experimental pela profes-sora bibliotecária da escola sede do agrupamento e as educadoras da EB1 de Infias: Alberta Coelho,

Manuela Leite e Alda Monteiro. Tendo em conta estas intenções, os alunos do 11º C (Curso Profis-sional de Animação Sociocultu-ral) quiseram tomar parte e con-taram com o apoio do professor de Animação Sociocultural, João Pedro. E foi no seguimento destes es-forços que os alunos do ensino pré-escolar da EB1 de Infias nos receberam na manhã do dia 14 de novembro com um teatro de fan-toches. Os futuros animadores contaram a história “As bruxas na “O tempo cura e a experiência

ensina que a verdadeira felici-dade é o serviço aos outros.”

Charlie Chaplin

Imbuídos deste espírito, Fran-cisco Correia (Biólogo, poeta) e Rui Maciel de Sousa (Arquite-to, professor de Desenho) deci-diram colocar o seu trabalho ao serviço da comunidade. Neste caso a AIREV – As-sociação para a Integração e a Reabilitação Social de Crianças e Jovens Deficientes de Vizela. A presente edição reverterá, assim, e na íntegra, para a insti-tuição AIREV. Uma palavra para a Cultura já que, através dela, também é possível ajudar as pessoas e renovar-lhes a esperança.

(Texto da contracapa)

Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula, Maria Teresa Estrela

(…) a autora retoma alguns dos resultados da sua investi-gação sobre disciplina/indis-ciplina na aula, integrando-os numa reflexão alargada sobre a relação pedagógica, cuja es-pecificidade se caracteriza à luz da investigação científica dos últimos decénios. (…)Com este livro, pretende-se pôr à disposição de investigadores e docentes um conjunto articula-do de informações sobre a natu-reza complexa dos fenómenos de disciplina/indisciplina, sua etiologia, seus fins e funções e suas implicações para a gestão

da aula. (…) (texto adaptado da badana do livro)

adega do tio João Morais” (adap-tada), de Alexandre Parafita, e tiveram a colaboração dos pe-quenitos que sabiam dizer: “Por baixo de carrascais e por cima de silveirais.” No final, coube aos mais peque-nos recontar momentos da histó-ria, com os fantoches... Que boni-tos que ficaram! Parabéns ao 11ºC, aos pequeni-tos, às educadoras e ao prof. João Pedro que acompanhou os gran-ditos!

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

Page 16: PAU DE GIZ, Nº8

Almoço e solidariedade natalícia! Na sexta-feira, 14 de dezembro, alunos e profes-sores sentaram-se à volta da mesma mesa e saborea-ram um almoço natalício recheado de momentos de fraternidade e cidadania. O sentido para a festa foi o da fraternidade universal. Foi uma surpresa agra-dável ver a cantina e os espaços escolares cheios de gente feliz (com lotação esgotada) e a conviver sa-diamente. O almoço foi sublime. Em época natalícia, a luz brilhou e o Natal aconte-ceu também, Escola Básica e Secundária de Infias – Vizela, com os cabazes solidários angariados pelos alunos de EMRC. Parabéns pela dádiva!

Page 17: PAU DE GIZ, Nº8
Page 18: PAU DE GIZ, Nº8

18 dezembro 2012

Experiências de leitura com Hélder Magalhães

Após conclusão da primeira par-te da atividade “Experiências de Leitura”, desenvolvida entre o es-critor Hélder Magalhães e alunos da Escola sede deste Agrupamen-to, em que se procedeu à leitura do conto e realização de ilustrações no decorrer do terceiro período do ano letivo transato, houve lugar, na manhã do passado dia 13 de novembro, à apresentação do livro

“Avicella, a Princesa mais Bela”. A Biblioteca da Escola encheu-se de adolescentes curiosos e ávidos do saber, para receber o escritor e também a autora das ilustrações, Maria Lameiras Dias, aluna do 6º C. Depois de uma bre-ve apresentação do escritor, a car-go da professora Elisabete Granja, o autor conversou com os alunos e professores presentes sobre todo o

Um bom livro é um bom amigo

Ele era só mais um, mais um em-poeirado, mais um sem utilidade e mais um no meio de uma estante velha e torta num canto da sala. E Ela, ela era só mais uma, mais uma sem lhe tirar o pó, mais uma sem querer saber e mais uma no meio de uma sala a ver televisão. A luz havia sido cortada e Ela estava sentada sem fazer nada naquele sofá novo e moderno. O sossego inquietou-a e foi explorar: Aquela estante era a sua próxima tarefa!Ela explorava Aquela estante mi-nuciosamente e Aquele livro caíra sem mais nem menos. Ela apa-nhou-o e a capa, por pouco, não rasgara. “Mais um especial”- era esse o nome do livro. -Autch!- disse o livro e a rapari-ga estremeceu.- Finalmente. -O quê?- perguntou Ela confusa e curiosa.

-Depois de tanto tempo, final-mente. Eu tenho tanto para te en-sinar, tanto para te dizer... -Sim, sim e eu também tenho tanto para fazer.- Disse Ela indi-ferente. Pousou o livro na estante e quan-do ia a virar costas o livro retor-quiu: -Vais ser assim? Vais continuar a ser ignorante? Sem entrar e ver outros mundos? Sem percorrer as minhas velhas folhas? Eu poderei ser teu amigo, ou mesmo melhor amigo, poderei ser teu confidente até. Eu simplesmente posso ser o que tu quiseres.

Marta 10ºC4

Um bom livro é um bom ami-go de várias maneiras. Um livro acompanha-nos para onde for-mos, acompanha-nos nos bons e maus momentos da vida, sem nos julgar ou apunhalar pelas costas.

Quando temos um livro para ler, mesmo que ninguém nos faça companhia, o livro nunca nos dei-xa sós. Acompanha o nosso cres-cimento interior e exterior. Um livro é mesmo o nosso amigo, cheio de marcas da nossa passa-gem.

Sandra Machado nº18 10ºC

Um livro é um bom amigo que nos faz companhia nos dias tristes de chuva e frio, quando nos senta-mos em frente á lareira com uma chávena de chocolate quente… Onde viajamos pelo desconhe-cido, pelo incerto… Os livros acompanham-nos na descoberta de nós próprios. Bons amigos há poucos, mas livros bons e bons livros há mui-tos.

Sílvia Monteiro 10ºC

Adormeci a pensar nos amigos, acordei a pensar no livro: “Todos os heróis” Como é possível, ter acordado a pensar num livro que não conhe-ço? E de que nunca ouvi falar?Vou ser sincera convosco, eu não ligava nada aos livros, eles não me diziam absolutamente nada, mas desde que sonhei com um simples livro, achei que tinha de ser por al-guma razão. Então, decidi procu-rá-lo: procurei, procurei e tornei a procurar, mas nada, nunca encon-trei nada e até pensei em desistir. Passaram dias e dias, mas nada… Até que encontrei o tal livro, mas sabem onde?Nem imaginam, encontrei-o na minha caixa de correio!!!!!!!! Ei! Quando vi nem acreditava, nunca pensei ficar assim tao con-tente por causa de um livro, since-ramente não sei o porquê de ter fi-cado assim. Abri a primeira página

e comecei a ler a história de uma menina pobre, vestia calças rotas, camisolas muito rompidas e não tinha quase nada para comer … Ao ler isto comecei a chorar e a pensar, pois reparei que devem existir muitas crianças assim… O primeiro capítulo incentivou-me a ler o resto do livro, e ainda bem que o fiz, pois esta pequena criança cresceu e tornou-se num herói de futebol, esforçou-se e conseguiu o que sempre desejou. Hoje em dia essa criança é rica e muito feliz. A ler este livro aprendi e reparei que nos livros existem realidades. Hoje em dia leio livros de aventu-ra, romance, drama, ficção… Um livro é uma janela pela qual nos evadimos … pelo qual apren-demos e que nos faz pensar na vida. Ler é aprender. Ler é viver!

Catarina Amaral nº3 10ºC

O Sonho que mudou a minha vida …

processo de escrita do conto e so-bre a própria escrita em si. O professor Egídio fez a alusão ao escritor José Saramago, na importância das vivências e me-mórias de que se faz através da escrita. Uma manhã feita de sabores e saberes!

Prof. Elisabete Granja

O Prazer da Leitura…

Para mim a leitura é muito im-portante e fascinante. Ler um texto é como andar num mundo de fantasia, em que a histó-ria acaba quase sempre bem. Já li vários livros, mas do que mais gostei foi “Ulisses” de Maria Alberta Menéres, uma obra que trabalhamos na escola. Foram incríveis, todas as ma-neiras como Ulisses conseguiu escapar às embrulhadas em que se metia! Em todas as aulas que estuda-vamos o livro, pedia à professora para ler porque é, realmente, algo que adoro fazer. Além de ser muito especial a forma como os autores escrevem as obras, a leitura é muito impor-tante para melhorarmos os nossos conhecimentos. Para além de “Ulisses”, também gostei bastante de ler livros de Isa-bel Alçada e Ana Maria Magalhães “Uma Aventura”, porque é um gé-nero de texto que mais me fascina. Destas autoras, já li vários, tais como: “Uma Aventura no Está-dio”, “Uma Aventura no Labirinto Misterioso”, entre outros. Mesmo que ainda não estejam convencidos, aconselho-vos a ler, porque sei que a partir daí não vão querer parar!

Bruna Ribeiro, 7ºA

Para terem prazer pela leitura, têm de saber apreciar livros, não é folheá-los, ver que tem muitas le-tras e pousá-los, nada disso!O meu prazer pela leitura come-çou com um livro, que me deram no dia em que fiz sete anos: «O principezinho» de Antoine Saint Exupéry. Quando abri o livro, vi que não tinha imagens nenhumas e fiquei desiludida, mas agradeci na mes-ma. No dia seguinte, ao começar a lê-lo, fiquei maravilhada porque apesar de não ter imagens, tinha muitas piadas engraçadas. Desde aí comecei a procurar livros para poder ler e então en-contrei: «O diário de uma tótó» volume I e II. Adorei este livro, foi o melhor de sempre, falava de uma rapariga que mudou de escola e teve de se integrar num ambiente completamente diferente. Por isso quando receberem um livro não o guardem só porque tem muitas letras e vos parece ma-çador, leiam-no e vão ver que vão gostar imenso…

Cláudia Luís, 7º A , Nº8

Page 19: PAU DE GIZ, Nº8

19 dezembro 2012

No dia mundial do desenho, a turma 10ºC saiu à rua com o intuito de celebrar o ato de de-senhar. Foi uma experiencia fantástica para todos nós, nun-ca tínhamos feito algo parecido nos anos anteriores. Enquanto desenhamos, sen-timos entusiamo, emoção e eu-foria.

Realizado por : João Sousa, Sandra, Rui e Sílvia

O desenho é a expressão das nossas emoções, através dele conseguimos mostrar aquilo que as palavras não conseguem. Para celebrarmos este dia junta-mente com a professora de de-senho, Anabela Marques, des-locamo-nos ao centro de Vizela onde desenhamos monumentos importantes. Começamos o nosso trabalho pelo Coreto e a Igreja de S. Miguel.

Realizado por:Catarina Amaral, Diana Moura,

Marta Cunha e Luís Costa

Dia Mundial do Desenho 15 de Outubro

Rimas de Natal

O Natal é Uma festa universal.É a festa de excelência da humanidadeDeve ser vivida com fraternidade.

As crianças ficam contentes Ao receberem os presentes.Enfeitam-se as casas com luzes e cor,Mesmo com frio ficamos com mais calor.

A família reúne-se com satisfaçãoE muito amor no coração.O presépio faz-se com grande devoção,Seguindo a nossa tradição.

Bacalhau às lasquinhas,Rabanadas quentinhas.Bolo-rei saboroso,Pão-de-ló apetitoso.

Avelãs, pinhões e nozes,Não esquecendo as filhoses.Pinheiro enfeitado,Com prendas ao lado.

Com formigos e letria,Não falta alegria.Presentes vou darPara aos meus familiares agradar.

Com música e animaçãoNão falta boa-disposição.

Bonecas e carrinhosAo Pai Natal vamos pedir,Ao abrir os presentes As crianças vão sorrir.

Eduardo Daniel Lima Freitas nº4 8ºEDesenho de Alexandra Manuela Lima Freitas nº1 5ºA

No passado dia 31 de outubro, o Clube de Danças de Salão atuou no âmbito da celebração do Hallo-ween , em articulação com o Gru-po de Inglês e a Biblioteca escolar. A coreografia apresentada foi trabalhada no sentido de retra-tar a festividade em questão ten-do como base a música “This is Halloween”. As roupas e a ma-quilhagem também estiveram em conformidade com a época. A música conta a história de uma cidade fantasma onde os vizinhos morrem de medo e onde as abóbo-ras gritam durante a noite. Os alunos estiveram sempre mo-tivados para esta dança de “Free Style” e quer a apresentação da parte da manhã, quer a apresen-tação para os Encarregados de Educação correram muito bem e foram do agrado dos presentes. A partir desta atuação, já surgi-ram novas inscrições e, neste mo-mento, o Clube conta com dezoito alunos. Como sempre, o sexo fe-minino está em maioria. E, agora um convite: se gostas de dançar, inscreve-te no Clube. Ainda vais a tempo de aprender o Forró, o Quickstep e um pouco de

Chá-Chá-Chá! Lembrem-se que, além das van-tagens a nível físico que a dança de salão proporciona, a sua prática traz um cem número de vantagens a nível social e psicológico para qualquer indivíduo. Segundo To-neli (2007, pág. 54) “ a sua prática apresenta vários benefícios e au-xilia na conquista e/ou melhora

da qualidade de vida, isso porque é uma atividade física de baixo impacto que promove a saúde, trabalha na melhoria da autoesti-ma e tem um importante papel no desenvolvimento da socialização e integração entre os indivíduos”.

Professora Paula Ferreira(responsável pelo Clube)

Clube de Danças de Salão“This is Halloween”

Page 20: PAU DE GIZ, Nº8

20 dezembro 2012

A importância da língua inglesa

English Corner

Em todo o mundo, mais de 370 milhões de pessoas falam In-glês. Não devemos pensar que só os ingleses ou americanos falam esta língua. Também na Austrá-lia, Nova Zelândia, Escócia, País de Gales, Irlanda, Canadá, Guia-na, Índia, África do Sul, Jamaica, Malta e outros países a têm como língua oficial ou segunda língua. Com a globalização, a língua inglesa tornou-se uma língua im-prescindível. Falar inglês, hoje em dia, é primordial para quem se quer destacar no mercado de trabalho. A maioria das exigên-cias ao nível de empregos exige a fluência na língua de Shakespea-re. Não há como escapar. Se para alguns alunos aprender inglês é sinónimo de prazer, para outros,

é uma verdadeira tortura. Eu, como professora de Inglês per-gunto: porquê? Esta língua co-meça a ser lecionada no primeiro ciclo do ensino básico, continua de uma forma mais estruturada no segundo ciclo e, a partir daí, dão-se temas e conteúdos de for-ma repetida e cada vez mais ela-borada, mas procurando sempre motivar os alunos com recurso às novas tecnologias e a materiais inovadores com vista à obtenção de melhores resultados. A própria Internet permite aos nossos alu-nos aprender inglês de uma for-ma divertida através de blogs de professores, sites com atividades interativas que mostram o resul-tado das aprendizagens, sites de tradução ou com dicionários on

line, pequenos vídeos, sites de treino da pronúncia, etc… É, en-tão, de admirar que estes nossos alunos não se empenhem em ser os melhores! Dá trabalho, mas devia proporcionar prazer, pra-zer em aprender, prazer em pro-duzir, prazer em ser bom naquilo que se faz! É nesta procura que também me encontro enquanto profes-sora de uma língua estrangeira. Sim, porque ensinar também exige trabalho, investigação e seleção de materiais que deem prazer aos meus alunos, que os motivem para a aprendizagem desta língua tão essencial para o futuro deles.Durante este pe-ríodo e no âmbito do Módulo 1 do manual do 10º ano, preparei

uma aula de “Speaking” (pro-dução oral) baseada num video-clip de uma série muito popular no seio desta juventude que é o “Glee”. O episódio fala de Nova York como “cidade das oportu-nidades” e a letra da canção Em-pire State of Mind (Alicia Keys e JZ) apresenta as diferenças entre o British English e o American English. A forma que encontrei para motivar ainda mais os meus alunos foi proporcionando-lhes um momento de criatividade. Assim, o 10ºA apresentou como resultado do seu trabalho alguns poemas acrósticos relacionados com o tema NEW YORK; o 10º B preparou uma dança e playback a imitar o videoclip; e o 10º C (tur-ma de Artes) trabalhou a letra da

música substituindo palavras por imagens. O prémio que lhes pro-meti foi a divulgação dos melho-res trabalhos. Espero que gostem tanto como eu gostei. Lembrem-se que conseguindo motivar os nossos alunos, como professores, sentimo-nos dupla-mente recompensados. Então, por que não facilitar as coisas? Comprometamo-nos professores e alunos a trabalhar no mesmo sentido! Sem o vosso estudo, o nosso trabalho é tão infrutífero! Motivemo-nos mutuamente para que os nossos resultados na vida e os resultados da nossa escola se-jam os melhores.

Prof. Paula Ferreira

No âmbito do Plano Anual de Atividades, o grupo de Inglês, em articulação com a Biblioteca Escolar, comemorou, no passa-do dia trinta e um de outubro de 2012, o Halloween, com o intuito de dar a conhecer aspetos da cul-tura, civilização e história Britâ-nica. De facto, foi um dia muito es-pecial! Foram muitos os alunos que colaboraram na decoração do Auditório e na realização das atividades que foram apresenta-das durante a manhã e ao fim da tarde, para as quais os Encarre-gados de Educação e toda a res-tante Comunidade Educativa fo-ram convidados. Houve teatro de fantoches, sketches acerca da im-portância da leitura e a frequên-cia da Biblioteca, leituras, poesia, e dança com a colaboração do Clube “Danças de Salão” da nos-sa escola. No final, os presentes puderam assistir a um pequeno filme sobre a temática. Obrigada a todos pelo empe-nho, colaboração e entusiasmo. No próximo ano tentaremos fazer algo ainda mais Spooooky!

Grupo de Inglês e BE

Alunos comemoram Halloween

Page 21: PAU DE GIZ, Nº8

21 dezembro 2012

Rui, 12ºC

Sandra Machado 10ºC

Never sleeping city Everybody is awake, there’s no reason to lieWatching the sky

You see your dreams come true…Over the night shadows come through Rumors say that the King is… you! ________

New York is a state in the Mid-Atlantic Each of the five boroughs with a treasure Whether it’s in the East or in the West.

Young people or old people will come One by one they will rejoice with the city Rest is something that won’t exist Knights and Yankees use well your fists! ________ New York’s Empire State is amazing Welcome to the world’s economical centre

Yankees’ stadium is the biggest Over the city a cloak of snow and thrill…Rock stars come here often Kingdom of money, fame and magic.

New York, New York...

Alunos do 10ºB

Alunos do 10ºA

Page 22: PAU DE GIZ, Nº8

22 dezembro 2012

EB1 / JI de São PaioNotícias da Escola

Comemoração do Dia de S. Martinho No dia nove de novembro, comemorou-se o S. Martinho na Escola Básica e Jardim de Infância de S. Paio. Durante a manhã, realizou-se a feira de S. Martinho, durante a qual foi visível o entusiasmo de toda a comunidade educativa. No período da tarde, fez-se o ha-bitual Magusto e até o S. Pedro ajudou, pois tornou possível a dramatização da Lenda do S. Martinho, protagonizada pelos alunos do quarto ano. Foi um dia magnífico, reinou a alegria e o convívio! Os professores, alunos e assistentes operacionais agra-decem a todos os que colabo-raram e tornaram possível a realização desta atividade.

Page 23: PAU DE GIZ, Nº8

23 dezembro 2012

Nós somos meninos e meninas do 1º ano de escolaridade e esta-mos muito felizes por estar na es-cola “dos meninos grandes”. Es-tamos a aprender imensas coisas novas! Com a ajuda dos nossos pais e da nossa professora, fizemos uma grande árvore com várias maçãs. Cada uma representa a nossa ár-vore genealógica. Nelas, colamos fotografias e desenhos de alguns membros da nossa família, que são certamente as pessoas que mais amamos e que mais se preo-cupam connosco. A árvore está a decorar a nos-sa sala de aula, onde todos juntos formamos uma grande FAMÍLIA!

Alunos do 1º ano

A NOSSA FAMÍLIANatal é uma época especial;

Amor, carinho… espírito de alegria;

Tempo de Jesus, é Natal;

Altura Santa Jesus faz anos,

Lindas prendas recebemos neste dia.Alunos do 3º C

Natal

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira promoveu o Con-curso “A Tua Terra dos Sonhos”. A iniciativa destinava-se a crian-ças e jovens de estabelecimentos da rede de Educação Pré-Escolar ou do 1.º ciclo do Ensino Bási-co, da área geográfica da Direção Regional de Educação do Norte. O concurso teve como principal objetivo envolver pedagogicamen-te as crianças e alunos no evento “Terra dos Sonhos”, integrando saberes e experiências e promo-vendo o espírito criativo da faixa etária 3 - 10 ano. Na Modalidade Escrita do Con-curso “A Tua Terra dos Sonhos” do 1º CEB. Saiu vencedor o Traba-lho Coletivo da EB S. Paio, S. Paio de Vizela – turma 3ºC – Profª Gra-cinda Manuela Silva Cunha. Parabéns à Professora e aos seus alunos!

A Terra dos Sonhos A Terra dos Sonhos é uma ter-ra mágica onde não há lugar para tristezas. Lá, só há felicidade, os seus habitantes são bondosos e têm uma vida encantadora e ale-gre. Nesta melosa Terra, as casas são feitas de chocolate branco e

Escola Básica de S. Paio vence prémio do concurso “A tua terra dos sonhos”

mel doce, caseiro. Os postes e as pontes são gelados de todos os sabores e feitios engraçados. As árvores são enormes, com grossos caules e grandes copas cobertas de folhas de todas as cores. Quando as tentam cortar com um macha-do ou qualquer outra ferramenta, abre-se uma fenda por onde saem pequenas gomas coloridas e deli-ciosas. Os jardins das casas estão sempre verdinhos com pequenos canteiros que salpicam a relva de cor e emoção. Encantam quem passa pela rua, principalmente nas noites de luar! As nuvens são feitas de algodão doce e as gotas da chuva são péta-las de rosa que, ao cair, perfumam o ar e purificam a natureza! A água tem sabor a coca-cola zero e ice tea, mas não engorda nem faz mal aos dentes, nem ao corpo das pessoas, por isso nin-guém fica doente. As pessoas vivem felizes e sor-ridentes tal como a natureza que cuidam com amor e carinho. Falam alegremente uns com os outros sobre a felicidade em que vivem, quando se cruzam na rua ou em outros lugares como os restaurantes ou parques de jogos. Usam roupas muito quentinhas e grossas feitas de lã, pois na Terra dos Sonhos, o inverno é muito ri-

goroso e teimoso. Quanto a tem-peratura baixa, congela tudo! O ambiente fica enrolado numa né-voa branca, dando um ar misterio-so a Terra. Os habitantes, quando abrem os guarda-chuvas, voam de um lado para o outro como ando-rinhas. À noite, quando vão passear ob-servam o céu coberto de estrelas, parecem queijos cintilantes sus-pensos no ar. Em casa, as mães leem histórias de encantar e os filhos sonham com as personagens fantásticas, o Peter Pan, as fadas e as prince-sas… Nesta Terra, pais e filhos fazem longas caminhadas pelo campo. Correm e brincam felizes até can-sar. Tudo é mágico! Na Terra dos Sonhos parece Natal todos os dias. As crianças vivem felizes com os seus pais e familiares. Todos possuem o ne-cessário, são alegres e felizes. Vão à escola, que fica no centro da Terra. Esta é muito pequenina e acolhedora, com as janelas todas enfeitadas. Tem um grande par-que de jogos, onde os intervalos se passam a brincar. Todos gostam de lá andar. É fantástica a Terra dos Sonhos!

Texto coletivo dos Alunos do 3º C

Page 24: PAU DE GIZ, Nº8

24 dezembro 2012

Dia da Alimentação em Tagilde

EB1 / JI TagildeNotícias da Escola

No dia da alimentaçãoEm FAMÍLIA estivemosCom um lanche tão saudávelFelizes sempre seremos! A nossa Escola é a de Tagildecomo esta não há nenhuma.Uma FAMÍLIA sempre unida,Que estará connosco para a vida!

Trabalho elaborado pelos alunos do 1º ano

A família é o meu apoioApoio de todos os diasDias difíceis com a criseCrise que leva ao desempregoDesemprego que não traz dinheiroDinheiro para as despesasDespesas que gastam connoscoConnosco mas sempre com alegriaAlegria sempre presentePresente na nossa vida Vida que nós adoramosAdoramos porque tenho paisPais que eu amoAmo com muito carinho.

Alunos do 3º ano

A família A Família é uma palavra muito bonita, com grande significado. É um conjunto de pessoas que se ajudam uns aos outros, nos tempos mais difíceis. Mas dentro da famí-lia há sempre alguém que nós adoramos, são os pais e o meu irmão, são grandes amigos meus, dão-me muito carinho e amor. Para terminar, a nos-sa sala de aula é a nossa se-gunda família.

Beatriz, 4º ano Ao começar a vida, a famí-lia está sempre presente até ao fim. A família é o mais im-portante, porque ela dá-nos apoio quando precisamos. Quando queremos amor e carinho nunca nos falta. Ten-do a Família connosco nunca nos sentimos sós. É muito agradável passar as festas com a Família toda junta. O amor da Família nunca acaba.

Mathilde, 4º ano

Para mim a Família é um conjunto de pessoas que se ajudam com afeto, carinho e amor. Ajuda-nos a crescer, com educação, saúde, com força para no futuro sermos homens e mulheres de amanhã. Ter uma Família é do melhor que há para nos ajudar nos bons e nos maus momentos. Eu adoro a minha Família.

Inês, 4º ano

A Família são as pessoas que convivem comigo diariamen-te, quem me ajuda sempre que preciso e com quem eu posso contar sempre. Quando esta-mos mal ela orienta-nos para aprendermos.

Tiago, 4º ano

Para mim, a Família é a coi-sa mais importante da minha vida. O meu crescimento e sa-bedoria dependem muito da minha Família: dos meus pais, o meu irmão e os meus avós.

Eles fazem parte do meu dia a dia. Também gosto dos meus tios e primos, porque fazem parte da minha Família. É importante, na Família, todos se darem bem para que seja mesmo uma Família.

Ricardo, 4º ano

A Família para mim e para os meus pais é um ombro para nos apoiar quando necessita-mos. Na minha Família pater-na, infelizmente, o meu avô já faleceu quando eu tinha um ano e meio, mas a minha avó ainda está comnosco. Para além disso, convivemos bem uns com os outros. Nos meus avós maternos, apesar de es-tarem longe, também existe muito carinho entre todos. No global, todos se enten-dem muito bem e, se um ne-cessitar de algo, todos tenta-mos ajudá-lo.

Filipe, 4º ano

Família é...

Page 25: PAU DE GIZ, Nº8

25 dezembro 2012

EB1 / JI de Tagilde (Cont.)

O dia de S. Martinho e a nossa feirinha

O MENINO ESTÁ DORMINDO (NATAL DE ÉVORA)

No âmbito do tema deste Jor-nal ,“A FAMÍLIA”, a Turma 1 e a Turma 2 do Jardim de Infân-cia da Escola Básica de Tagilde elaboraram trabalhos sobre a Sagrada Família, motiva-dos pela canção “O MENINO ESTÁ DORMINDO”. Estes trabalhos foram rea-lizados pelas crianças através de pintura, recorte e colagem. Para além de ser desenvolvido o domínio da expressão plás-tica, foram também desenvol-vidos o domínio da expressão musical e o domínio da lingua-gem oral.

O Menino está dormindoNas palhinhas despidinho.Os anjos lhe estão cantandoPor amor tão pobrezinho.

O Menino está dormindo Nos braços da Virgem pura.Os anjos lhe estão cantando:“Hosana lá na altura”.

O Menino está dormindoNos braços de São José.Os anjos lhe estão cantando.“Gloria tibi Domine”.

O Menino está dormindoUm sono de amor profundo.Ao anjos lhe estão cantando:“Viva o Salvador do Mundo”!

Os nossos colegas do Jardim de Infância, ensinando-nos mais uma canção dos magus-tos, mostraram-nos as suas co-roas de castanhas disfarçadas e cartuchos muito enfeitados para colocar as queridas casta-nhas… quentinhas! Tivemos muitos artigos à dis-posição na nossa feirinha para aqueles amigos que quiseram ABRIR os cordões à bolsa. Não faltaram as hortaliças fresquinhas, vindas dos nossos quintais e hortas, para cozi-nhar pratos saudáveis e varia-dos para podemos crescer com saúde. Muitos dos nossos familiares

vieram participar. Foi um ver-dadeiro convívio de gerações… Os alunos do Jardim qui-seram levar os seus caldeiros para poderem comer as casta-nhas bem quentinhas. Então?! Essas castanhas aparecem ou não. As cozinhei-ras e auxiliares e professores deram o seu contributo para que todos pudessem comer de-liciosas castanhas!São tão boas! Com três cami-sas de inverno vestidas, a pri-meira mete medo, a segunda é lustrosa e a terceira é amar-gosa, mas depois na mesa são bem gostosas!

Alunos do 2º ano

Page 26: PAU DE GIZ, Nº8

26 dezembro 2012

Centro escolar de S. MiguelNotícias da Escola

Visita de Estudo ao “Jornal de Notícias”

No dia 27 de novembro, nós, alunos do 4.º ano, do Centro Es-colar de São Miguel, visitamos o Jornal de Notícias, título incontor-nável no panorama da imprensa portuguesa. A nossa visita começou no au-ditório, com a visualização de um filme sobre o Jornal de Notícias. De seguida, fomos à redação do jornal, onde aprendemos como se faz um jornal e o que são fontes de informação e agências noticiosas. Ficamos muito admirados com o método de trabalho dos jornalis-tas integrados neste local. Por último, criamos o nosso pró-prio jornal online “Jornalinho Es-colar” e tirámos uma fotografia, em grupo, para aparecer na edição do dia 28 de novembro. Esta visita foi interessante, por-que tivemos uma relação ativa com os Media, particularmente com a imprensa. Foi realmente uma visita dinâmica.

O Magusto na Escola Básica de S. Miguel

Pela primeira vez, festejamos o Dia de S. Martinho na nova escola. Foi uma tarde divertida, onde não faltaram as castanhas e a tradicional fogueira!

O Desporto em Vizela… também fizemos parte!

A cidade de Vizela foi anfitriã do European Cup Minigolf 2012. O evento decorreu entre os dias 1 e 6 de outubro. Os alunos do pré-escolar, da UIE e do 1º ciclo do Cento Escolar de S. Miguel assistiram, ao longo da semana, aos treinos oficiais e ao primeiro dia de com-petição, tendo apoiado efusivamente os atletas pre-sentes no recinto. Como forma de agradecimento, o Vizelgolfe ofe-receu uma medalha, para assinalar a participação do Centro Escolar no evento.

Page 27: PAU DE GIZ, Nº8

27 dezembro 2012

Alunos do 3ºH

A FAMÍLIA

Festa de Natal Foi com muito entusiasmo e alegria que fizemos a pri-meira festa de Natal na nossa nova escola! Cantamos, dançamos e representamos e os nossos pais assistiram orgulhosos pelo nosso desempenho.

Centro Escolar S. Miguel(Cont.)

Espetáculo de patinagem artística

O dia 13 de dezembro foi um dia diferente para os alunos do Centro Escolar de S. Miguel! Fomos assistir a um espetáculo de patinagem artísti-ca a Paços de Ferreira. O espetáculo chamava-se “A Princesa e o Sapo” e a maioria dos artistas eram crianças da nossa idade.

“O Espantalho Enamorado”, de Guido Visconti “Gustavo está apaixonado por uma menina-espantalho chamada Amélia, que vive no topo da colina. Ele sonha com o dia em que vai poder abraçá-la. Mas como conseguirá Gustavo ir para junto de Amélia?Como o Amor move barreiras, talvez um dia...” A exploração do livro “O Espantalho Enamorado”, a propósito da celebração do ou-tono, encantou os alunos do 3º ano do Centro Escolar. Foram desenvolvidas atividades na Biblioteca Escolar, tais como: oficina de leitura e escrita, descrição de imagens e construção das duas personagens principais “Gustavo e Amélia”. Os alunos “agarraram” na proposta da Biblioteca Escolar e, com a colaboração da fa-mília, construíram espantalhos, utilizando diversos materiais, para o concurso baseado na obra do Plano Nacional de Leitura.

Mãe lê uma história aos alunos do Centro Escolar de S. Miguel No âmbito do projeto “Vem ler-me uma história…”, em articulação com a professora bi-bliotecária, a Biblioteca do Centro Escolar de S. Miguel contou com a presença da mãe da aluna Rita Freitas do 3.º H, que leu a obra “Os Sapatos do Pai Natal”, de José Fanha. Foi mais um momento de leitura tão importante para o desenvolvimento integral das nossas crianças.

Page 28: PAU DE GIZ, Nº8

28 dezembro 2012

Vindimas, desfolhada, magusto… grande alegria e partilha de cantares tradi-cionais portugueses.

Atividades dos alunos das Unidades de Intervenção Especializada

As histórias encantam os nossos me-ninos, não deixamos escapar nenhuma atividade!

Adoramos mexer, amassar e comer café, gelatina, papa Cerelac, Nestum, gema de ovos….fizemos os nossos trabalhos de outono com esses materiais.

Partici-pamos ati-vamente no campeonato europeu de minigolfe, no final dos trei-nos até tive-mos direito ao cafezinho...

A venda dos artigos doados para a Tendinha Solidária (bens alimentares, roupas, calçado, brinquedos, jogos didáticos) teve um objetivo triplo: ser soli-dário “Dando a mão e abrindo o coração”, ajudar pessoas caren-ciadas do concelho com a aqui-sição de artigos a baixo custo, angariar fundos para a aquisição de equipamentos e acessórios

para os nossos alunos com Ne-cessidades Educativas Especiais das Unidades de Intervenção Especializada do centro escolar de S. Miguel e da Escola Básica e Secundária de Infias. A genero-sidade dos vizelenses é de facto algo que tem superado as nossas expectativas. A todos Parabéns!

“Dando a mão e abrindo o coração”

Page 29: PAU DE GIZ, Nº8

29 dezembro 2012

Feirinha da Educação Especial

Decorreu no dia 8 de novembro, no agrupamento escolas de Infias, a segunda Feirinha de Educação Especial. Esta é uma das atividades inse-ridas no plano anual de atividades do grupo , cujo mote é, essencial-mente, proporcionar aos alunos com necessidades educativas es-peciais um dia diferente na escola e aos restantes alunos, com o con-vívio com a diferença. A realização da feirinha permitiu trabalhar/desenvolver competên-cias universais que permitem aos nossos alunos autonomia e aces-so à condução de plena cidadania por parte de Todos. Foi um traba-lho desenvolvido ao longo de uma semana, no qual os nossos alunos trabalharam conceitos lógico ma-temáticos através da confeção da compota de abóbora e marmelada

bem como na confeção de bolos. Houve muita exploração sensorial dos produtos hortofrutícolas que estariam expostos na feirinha. Foi uma vivência muito positiva para os nossos alunos e para toda a co-munidade educativa. Realçamos e agradecemos a todas as famílias que muito con-tribuíram com compotas, mar-melada, doces variados, produtos hortícolas entre outras iguarias...Bem como a TODOS que compra-ram os nossos produtos. O sorriso no rosto dos nossos alunos foi a resposta do sucesso da atividade e como refere Sophia de Melo Breyner Andresen (1983) “ E ousaram a aventura mais incrí-vel, Viver a inteireza do possível”.

Grupo de Educação Especial

Quando numa família nasce uma criança em que são detetadas algumas “alterações”, a criança é rodeada de cuidados e atenções especiais pois é imprescindível dar ênfase especial à normalidade e assegurar as melhores condições, quer físicas, quer humanas, em que a criança cresce. Cada família cria e estabelece o seu próprio caminho, e sem dúvida que é no seio da família que a crian-ça irá ter evoluções significativas, mas a tarefa não é fácil….É impor-tante que esta tarefa seja acolhida como um desfio, como um sentido de vida diferente! Conscientes de que a deficiência afeta profundamente o Homem na sua dimensão individual e so-cial, mas não reduz a dimensão humana, é neste contexto que as familiais se incluem, procurando ansiosamente respostas para os seus problemas, que aumentam com o crescimento do seu filho. A escola é muitas das vezes uma das soluções para estas famílias e que muito tem evoluído ao longo destes últimos tempos. Neste contexto, as novas pers-petivas de educação têm em conta o desenvolvimento integral do in-

dividuo, aceitando e valorizando o direito à diferença. Contudo a educação inclusiva coloca grandes exigências e de-safios para a escola. É necessá-rio planificar a aprendizagem e a participação de todos os alunos. É preciso procurar as melhores formas de adaptar ou modificar as metas à diversidade dos alunos, articular e promover a troca de informação entre todos os profis-sionais. São grandes túneis que surgem no processo educativo do aluno e que o professor pretende alcançar. A escola também desenvolve o Plano Educativo Individual, tendo como base o decreto-lei 3/2008 de 7 de janeiro. Este documento for-mal garante a direito à equidade educativa dos alunos com neces-sidades educativas especiais de caráter permanente, bem como estabelece a resposta educativa es-pecifica requerida para cada aluno em particular. Estaremos, nós, escola, a tri-lhar o melhor caminho para estes alunos e suas famílias? Só o futu-ro dirá, mas, se fossemos todos iguais, não aprendíamos nada uns com os outros.

Coordenadora Educação EspecialGlória Coelho

Família/Deficiência/Escola

Deslocação aos CTTUIE de Infias No passado dia 30 de novem-bro, no âmbito do projeto: “Va-mos Partilhar”, mais concreta-mente na disciplina de Saberes Funcionais, os alunos integra-dos na mesma, deslocaram-se ao posto de correios com o objetivo de abordar os conteúdos da área do saber com base em situações de caráter real. Trabalharam al-gumas competências delineadas entre elas; o favorecer da apren-dizagem baseada no concreto. Para tal, contaram com uma car-rinha disponibilizada pela AI-REV, o que desde já agradecem, para tornar possível a realização desta atividade, que consistiu em enviar uma carta endereçada ao Pai Natal.

Grupo de Educação Especial

A festa dos afetos está inserida nas comemorações do dia inter-nacional da pessoa com deficiên-cia, que se comemora no dia 3 de dezembro. É promovida pelas Na-ções Unidas desde de 1998. Com a máxima de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência, mobi-liza a defesa da dignidade, dos di-reitos e o bem-estar das pessoas. Aumenta a consciência dos be-nefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida social, políti-

Festa dos afetosca, económica e cultural. O nosso agrupamento como escola inclusiva não podia deixar passar esta data. No presente ano letivo, realizou-se no Centro esco-lar de S. Miguel, uma festa com o mote “ Somos todos iguais na di-ferença”. A essência desta festa é pro-porcionar aos alunos com multi-deficiência um dia especial, com atividades que os alegrem e lhes dêem prazer. Daí surgiu a ideia de criar um espetáculo musical, cujo espetador, seriam os meninos das

Unidades. Para tal, contribuíram as turmas do 1º ciclo em que estão integra-dos os alunos da UIE, bem como os irmãos Peixoto. Estamos, sem dúvida, a evidenciar cidadania de todos para todos, em que não há diferenças, pois se fossemos todos iguais não aprenderíamos nada. O grupo de Educação Especial agradece o empenho de todos e o carinho com que nos contempla-ram. Foi um dia cheio de efetos e de partilha. Bem Hajam!

Grupo de Educação Especial

Page 30: PAU DE GIZ, Nº8

30 dezembro 2012

Porque a família será sempre o mais importante e para que nunca se esqueçam daqueles que lhes são próximos, os alunos da Turma B da Escola Básica de Infias realizaram a sua árvore genealógica.

Alunos da turma B

O presépio trabalhado pelos alunos

Jardim de Infância e EB1 de InfiasNotícias da Escola

Árvore genealógica

Envolver os alunos numa atividade simbólica da época natalícia – foi o intuito dos professores do jar-dim de infância da Escola Básica de Infias. Assim, lançamos o desafio aos nossos meninos para que cons-truíssem um presépio com material reciclável (palha, papel, caixas de sapatos, …). O resultado superou as expectativas, surpreendeu pela positiva e a todos deixou satisfeitos.

As EducadorasBerta, Manuela, Helena

Page 31: PAU DE GIZ, Nº8

31 dezembro 2012 Desporto Ultimate Frisbee, importante no desenvolvimento do espírito desportivo O Ultimate Frisbee é um jogo de equipa jogado por homens e mulheres. Joga-se com um disco voador (Frisbee) e é uma mistura do futebol, basquetebol, futebol americano e voleibol de praia. A nível nacional, o Ultimate de Praia tem vindo a crescer gradualmen-te. Em 2003, realizou-se o pri-meiro Campeonato Nacional em São Pedro de Moel. Em agosto do ano seguinte, Portugal hospedou o campeonato mundial de praia, na Figueira de Foz, contando com a participação de jogadores de 23 países. Tendo em conta as caracterís-ticas desta nova modalidade, no-meadamente a facilidade de im-plementação na escola e a grande

O BOCCIA foi introduzido em Portugal, em 1983 e é um despor-to de cariz universal, descendente de um jogo da antiga Grécia, que progrediu através do Império Ro-mano, tendo vindo a dar origem a uma vasta gama de jogos, dos quais destacam-se, para além do BOCCIA, o bowling, a malha e a petanca. As vertentes do BOCCIA vão do lazer e recreação até ao mais alto nível de competição. O objetivo deste desporto é colocar as bolas de cor (tenho seis azuis contra seis vermelhas) o mais perto possível de uma bola alvo

(bola branca), que é lançada es-trategicamente por um primeiro jogador, para dentro de um cam-po (10 x 6 metros). Não há limite de idade para a prática do BOCCIA, é um jogo misto e pode ser jogado por pes-soas portadoras ou não de dificul-dades físicas ou motoras, novos e idosos. A habilidade e a inteli-gência tornam-se fundamentais no desenvolvimento das jogadas, assistindo-se muitas vezes a um verdadeiro espetáculo de alter-nância da vantagem, através da aplicação de técnicas e táticas

importância que dá ao desenvol-vimento do espirito desportivo entre os seus praticantes (basta ver que é talvez o único desporto que se pratica sem árbitros), foi organizado na nossa escola uma formação sobre o Ultimate Fris-bee, dinamizada pela aluna Ana Raquel do 12º B, Curso Tecnoló-gico de Desporto, e orientada por três atuais jogadores da modalida-de que gentilmente se deslocaram desde Lisboa. Esta atividade decorreu no pas-sado dia 24 de Outubro e contou com a participação dos alunos do 12º e 11º B.

Professor Rodrigo Barros

BOCCIA, um jogo dehabilidade e inteligência

adequadas a cada circunstância. Este ano, na nossa escola con-tinuamos a dinamizar um grupo equipa de Boccia com 5 alunos da nossa escola e 4 da AIREV. As competições/encontros decor-rerão durante o 2º e 3º períodos sendo que está já agendado um encontro para dia 4 de Janeiro, em Amares. Bons treinos e boa sorte para as competições futuras.

Professor Rodrigo Barros

Campeonato de aviões de papel

No dia 5 de Dezembro, acon-teceu pela primeira vez na nossa escola um Campeonato escolar de aviões de papel. Os participan-tes foram desafiados a construir os seus próprios aviões em papel e competir entre si. O cenário foi uma “pista de aviões” montada dentro do gim-nodesportivo e o objetivo era con-seguir a maior distância de voo possível, sendo que para ser váli-do o avião teria que aterrar dentro da pista. Os participantes foram muito incentivados e aplaudidos pela

assistência, o que os ajudou a dar o seu melhor, contribuindo para que esta fosse uma verdadeira tarde de emoções! Parabéns aos alunos do Cur-so Tecnológico de Desporto do 12º B que lançaram o desafio e organizaram toda a competição. Um especial agradecimento ao Professor Nuno Santos pelos es-petaculares trofeus que construiu para oferecer aos vencedores.

Professor Rodrigo Barros

Page 32: PAU DE GIZ, Nº8

“Portas decoradas transmitem afetos natalícios”