Pau de fitas

Na minha terra se diverte

À vontade a gauchada

Fins de semana no Sul

Se ouve o som na madrugada

De uma gaitita manhosa

Nos braços de um gaiteiro

Num galpão de CTG,

Como é lindo o entrevero

E a gaita velha se espicha

No toque de uma rancheira

Formam trenzinhos na sala

Levantando a “polvadera” (2 x)

As invernadas gaúchas

Se apresentam no salão

Chuleadores sapateando

Riscando a espora no chão

É o show de danças do pago

Indo ao mesmo de ??????????

Aí o fandango estoura e vai até amanhecer

E a gaita velha se espicha

No toque de uma rancheira

Formam trenzinhos na sala

Levantando a “Polvadera” (2 x)

Nos fandangos do Rio Grande

Os gaúchos vão pilchados

E as prendinhas tão bonitas

Vão de vestido rodado

Os piazitos vêm também

Pra esse divertimento

Dançar ao som de uma gaita

Que nos traz contentamento

E a gaita velha se espicha

No toque de uma rancheira

Formam trenzinhos na sala

Levantando a “polvadeira” (2 x)

Peguei um feriado e

Garrei o machado ???????

Uma pedra grossa

Dei de rebolo na minha foice um trato

E me fui ao mato cortar uma roça

Pra esse ano eu acho que colho

Pasta de arroio, a seca

Umas 30 caixa 15 carroça

Só quem já foi

Bater machado num fundo de mato

Sabe o estado que o vivente fica

No meio da chirca e da unha –de – gato (2x)

Quando os gaúchos, dos campos do sul

Relembram segredos de seus amores

Tendo como companheira

A cuia morena que passa de mão em mão

Lembram das danças de fitas

Das tardes sulinas quentes

Do meu rincão

Falam de amor e liberdade

Do canto das aves

Enfeitando o verão

Voa, voa livre coração

Voa livre pelo ar

Viajam segredos

de minhas paixões

Meu Rio Grande pra ti vou cantar

Canto, pois a força que se expande

Lança um grito de esperança

Desperta Rio Grande