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3TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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POR QUE INVESTIR DINHEIRO?

INVESTIMENTO X POUPANÇA

Antes de falar em investimentos, precisamos entender que “investimento” é diferente de “poupança”. “Poupança” é o mero ato de guardar dinheiro (por exemplo, guardar dinheiro “embaixo do colchão”). “Investimento” é fazer algo com o dinheiro para que possamos obter mais dinheiro ao longo do tempo. É “colocar o dinheiro para trabalhar”.

OBJETIVOS DE INVESTIMENTO

Pessoas investem dinheiro basicamente com dois objetivos:

1) Proteger o dinheiro contra a infl ação: precisamos proteger o dinheiro, pois o efeito infl acionário faz com que nosso patrimônio perca valor ao longo do tempo. Investir é uma forma de tentar preservar o valor do patrimônio

2) Aumentar o patrimônio: obter retornos acima da infl ação (ter ganho “real”).As pessoas querem ter ganhos reais (acima da infl ação) e aumentar o patrimô-nio para várias fi nalidades, como:

• Ter recursos para uma aposentadoria confortável;• Ter uma reserva fi nanceira para emergências;• Ter dinheiro para aquisição de bens;• Eventos da vida que tenham impacto fi nanceiro (fi lhos, casamento, mon-

tar um negócio próprio etc).

4TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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“PRIMEIRO ANDAR, DEPOIS CORRER”

PLANEJAMENTO É A CHAVE DO SUCESSO

Para virar um investidor de sucesso, é importante que as fi nanças pessoais estejam organizadas e que não se tenha dívidas. Devemos aprender a “andar antes de correr”.

Quando se tem dívidas, especialmente dívidas “caras”, com altas taxas de juros, o melhor investimento é pagar essas dívidas.

O primeiro passo para virar um investidor de sucesso é “colocar as contas em ordem” e atingir uma situação fi nanceira equilibrada.

IMPORTANTE:Pagar uma dívida que custa 5% ao mês equivale a fazer um investimento que rende 5% ao mês.

5TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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ENTENDA OS PERFIS DE INVESTIDOR

Se o primeiro passo para virar um investidor de sucesso é “colocar as con-tas em ordem”, então o segundo passo é “conhecer a si mesmo” e saber qual o seu perfi l de investidor. A forma mais comum de determinar o perfi l de inves-tidor é classifi cando entre três categorias:

• Investidor conservador• Investidor moderado• Investidor agressivo

Para investir de forma efi ciente e adequada às suas necessidades, é impor-tante saber qual é o seu perfi l de investidor.

O investidor conservadorÉ aquele investidor que tem como prioridade a proteção do patrimônio. Abre

mão de altos retornos para ter maior segurança.

O investidor moderadoÉ aquele disposto a sacrifi car um pouco da segurança, para ter a possibili-

dade de obter retornos um pouco maiores que o investidor conservador.

O investidor agressivoÉ o investidor que tem como prioridade o retorno do investimento. O inves-

tidor agressivo é, em geral, um investidor mais experiente, com um patrimônio maior e com mais conhecimento do mercado e dos produtos fi nanceiros. É um investidor que se sente mais a vontade com o risco.

Qual é o seu perfi l de investidor?Para virar um investidor de sucesso, é fundamental ter a resposta para esta

pergunta.

6TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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OBJETIVOS E PRAZOS

Os objetivos fi nanceiros estão associados a prazos. Alguns são de prazo mais curto e outros de prazo mais longo.

Objetivos de curto prazoEm geral, objetivos de curto prazo demandam estratégias de investimento

mais conservadoras, que priorizem a proteção do dinheiro e a liquidez.

Objetivos de longo prazoEm geral, objetivos de longo prazo nos permitem adotar estratégias de in-

vestimento mais agressivas.

Os objetivos estão associados a prazos.“

7TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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7TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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8TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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DINHEIRO: EMPRESTANDO E TOMANDO EMPRESTADO

O QUE É O “MERCADO FINANCEIRO”?

Na economia, existem indivíduos e entidades que têm dinheiro de sobra e aqueles que precisam de dinheiro. Chamamos, respectivamente, de “agentes superavitários” e “agentes defi citários”.

Para facilitar e regular o fl uxo de dinheiro dos agentes superavitários para os defi citários (e assegurar o retorno desse dinheiro para os agentes superavitá-rios), existe uma série de instituições intermediárias e autoridades fi nanceiras.

“Mercado fi nanceiro” é o nome que se dá, genericamente, a essas insti-tuições e autoridades fi nanceiras que intermedeiam e regulam as transações fi nanceiras entre os agentes superavitários e defi citários.

Um exemplo de agente defi citário é uma empresa, que precisa de dinheiro para fi nanciar seus investimentos e suas atividades.

Uma empresa que precisa de dinheiro tem diversas opções para obter esse dinheiro, entre elas:

• Novos aportes de dinheiro dos sócios atuais;• Buscar novos sócios que aportem dinheiro (por exemplo, através da

abertura de capital na bolsa de valores);• Obter empréstimos e fi nanciamentos.

Empréstimos e fi nanciamentos são operações de crédito, e operações de crédito são associadas a uma taxa de juros.

9TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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O QUE É, ENTÃO, RENDA FIXA?

Investimentos de renda fi xa têm como característica o fato de serem asso-ciados a uma taxa de juros. Sabendo disso, podemos concluir que um inves-timento de renda fi xa é um EMPRÉSTIMO.

Alguns exemplos de renda fi xa:

Caderneta de PoupançaO investimento mais popular do Brasil. Nele, emprestamos o dinheiro para

uma instituição fi nanceira, que emprestará esse dinheiro para outras pessoas através de fi nanciamentos imobiliários.

Certifi cado de Depósito BancárioÉ também um empréstimo que fazemos para uma instituição fi nanceira, que

utilizará esse dinheiro em operações de crédito junto aos seus clientes.

Tesouro DiretoNo Tesouro Direto, os investidores estão emprestando seu dinheiro para o

Governo Federal.

DebênturesDebêntures são títulos que representam empréstimos feitos para empresas.

O nome “renda fi xa” vem do fato de que o investidor receberá apenas o di-nheiro que foi emprestado, acrescido da taxa de juros, nada além disso. Taxas de juros podem ser prefi xadas ou pós-fi xadas.

Taxas prefi xadasSão taxas que são nominalmente identifi cadas no começo da transação.

Por exemplo: 10%.

Taxas pós-fi xadas São taxas que são vinculadas a algum indicador sujeito a variações no futu-

ro. Por exemplo: DI, Taxa Selic ou índices de preço (infl ação).

10TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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ENTENDENDO OS JUROS

OS JUROS REPRESENTAM O CUSTO DO DINHEIRO AO LONGO DO TEMPO

Podemos dizer que os juros são o “aluguel do dinheiro”. É algo que rece-bemos por deixar de usar o dinheiro e permitir que outras pessoas usem. De forma inversa, pagamos juros quando utilizamos o dinheiro de outras pessoas.

Os juros são expressos em termos percentuais e no tempo, por exemplo:

• 3% a.m. – Três por cento ao mês• 12% a.a.- Doze por cento ao ano.

No Brasil, normalmente, se usam taxas mensais, especialmente no crédito ao consumo (mas também se usam taxas anuais).

Nas economias desenvolvidas, o mais comum é o uso de taxas anuais.

Os juros são o “aluguel do dinheiro”.“

11TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA

OS TIPOS MAIS COMUNS

Os investimentos de renda fi xa mais comuns no Brasil são:

• Caderneta de Poupança• Certifi cados de Depósito Bancário (CDB)• Letras de Crédito imobiliário (LCI)• Títulos públicos negociados no Tesouro Direto• Debêntures

É possível também investir em renda fi xa a partir de fundos de investimento. Os dois tipos mais populares de fundos de investimentos que investem em renda fi xa são os “fundos de renda fi xa” e os “fundos DI”.

A Caderneta de Poupança é o investimento de renda fi xa mais comum no Brasil.“

12TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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13TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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O QUE SÃO TÍTULOS PÚBLICOS?

FINANCIAR A DÍVIDA PÚBLICA

Títulos públicos são títulos emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de fi nanciar a dívida pública federal.

Os títulos públicos são emitidos, periodicamente, em leilões chamados “ofer-tas públicas”, dos quais participam instituições fi nanceiras.

Alguns títulos são disponibilizados para investidores de varejo (pessoas físi-cas), através do Tesouro Direto.

Uma observação importante: Apesar de serem chamados “títulos”, os títulos públicos não existem em sua forma física, apenas como registros eletrônicos.

Títulos públicos existem apenas como registros eletrônicos.“

14TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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AS ORIGENS DO TESOURO DIRETO

O Tesouro Direto foi criado em 2002, como uma parceria entre a Secretaria do Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA.

Até então, pessoas físicas só tinham acesso aos títulos públicos através de fundos de investimento. Porém, alguns investidores preferem ter maior auto-nomia em suas decisões e investir diretamente, inclusive benefi ciando-se de menores custos ao não pagar as taxas de administração dos fundos de inves-timento.

Os custos são menores ao se investir diretamente no Tesouro“

15TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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FUNCIONAMENTO BÁSICO DO TESOURO DIRETO

Por ser operado pela BM&FBOVESPA, o Tesouro Direto é disponibilizado aos investidores através de corretoras de valores, que, no contexto do Tesouro Direto, são chamadas de “agentes de custódia”.

Existem dois tipos de agentes de custódia: o agente de custódia “comum” e o “integrado”.

AGENTE DE CUSTÓDIA COMUM

Permite ao cliente o acesso à plataforma do Tesouro Direto.

AGENTE DE CUSTÓDIA INTEGRADO

Oferece ao cliente a possibilidade de investir no Tesouro Direto através de sua plataforma própria (“homebroker”).

VALORES

O valor mínimo para investir no Tesouro Direto é de R$ 30,00.

O valor máximo permitido para compras de títulos no Tesouro Direto é de R$ 1 milhão por mês.

16TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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OS TÍTULOS NEGOCIADOS NO TESOURO DIRETO

Podemos diferenciar os títulos negociados no Tesouro Direto através de três características:

• Remuneração• Forma de pagamento da remuneração• Data de vencimento

REMUNERAÇÃO

A REMUNERAÇÃO diz respeito ao tipo de taxa de juros que o título paga. No Tesouro Direto, temos títulos que são:

Prefi xados: Pagam uma taxa de juros já determinada previamente, que não sofre alterações até o vencimento.

Pós-fi xados vinculados a uma taxa de juros: Como a Selic.Pós-fi xados vinculados a um índice de preços: Pagam uma taxa fi xa

(prefi xada) mais a variação de um índice de preços (por exemplo, o IPCA). O resultado da soma da taxa prefi xada mais o índice de preços é um resultado desconhecido, por isso é tratado como pós-fi xado.

FORMA DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO

Quanto à FORMA DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO, um título pode devolver para o investidor o valor principal e os juros apenas no vencimento, ou pode pagar os juros periodicamente antes do vencimento (usualmente de forma semestral).

Quando um título paga os juros periodicamente antes do vencimento, se diz que o título paga “cupom” (um resquício da época em que os títulos existiam em sua forma física).

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DATA DE VENCIMENTO A DATA DE VENCIMENTO é a data em que a transação termina. O investidor

recebe o valor de seu investimento e o título deixa de existir.

Quais são os títulos negociados no Tesouro Direto?

Tesouro Selic 2021 (LFT)- Pós-fi xado (indexado à Selic)- Não paga cupom

Tesouro Prefi xado 20XX (XX = ano de vencimento do título) (LTN)- Prefi xado- Não paga cupom

Tesouro Prefi xado com Juros Semestrais 2025 (NTN-F)- Prefi xado- Paga cupom semestral

Tesouro IPCA + com juros semestrais 20XX (NTN-B, série B)- Pós-fi xado (indexado ao IPCA)- Paga cupom semestral

Tesouro IPCA + 20XX (NTN-B Principal)- Pós-fi xado (indexado ao IPCA)- Não paga cupom

Na plataforma do Tesouro Direto, conseguimos identifi car os títulos pelos nomes, pelas siglas e pela data de vencimento, que é expressa por seis dígitos que indicam o dia, mês e ano do vencimento do título.

Por exemplo: LTN 010118 signifi ca uma Letra do Tesouro Nacional com ven-cimento em 1º de janeiro de 2018.

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OS PRIMEIROS PASSOS

COMO COMEÇAR

Para investir no TD, existem três requisitos:

• Ter um CPF• Ter uma conta bancária (ou conta poupança)• Ter conta (cadastro) num agente de custódia autorizado a participar do

programa Tesouro Direto

Obs: O Tesouro Direto não é aberto a pessoas jurídicas, apenas pessoas físicas podem investir.

Apenas pessoas físicas podem investir“

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COMPRANDO E VENDENDO TÍTULOS

Existem duas modalidades de compra e venda: a modalidade tradicional e a modalidade programada.

MODALIDADE TRADICIONAL

Na modalidade tradicional, o investidor executa a compra e a venda dos títu-los. Acessa-se a plataforma de negociação, escolhe-se o título e executam-se os passos para compra ou venda.

MODALIDADE PROGRAMADA

O investidor programa antecipadamente a compra ou a venda do título. De-termina um dia específi co e o título que será transacionado, e a operação será executada automaticamente.

Na modalidade programada é possível fazer compras, vendas, reinvesti-mento de juros recebidos via “cupom” e reinvestimento do valor recebido após o vencimento de um título.

HORÁRIOS

A plataforma do Tesouro Direto permanece aberta 24 horas por dia para consultas por parte dos investidores. O investidor pode, a qualquer momento, acessar a plataforma do Tesouro Direto, para consultar sua posição, para con-sultar o valor atual dos títulos, o que mais for necessário.

É possível comprar títulos todos os dias, exceto das cinco às nove da ma-nhã, dos dias úteis, que é o período em que o sistema do Tesouro Direto para pra atualização e manutenção.

21TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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VENDA DE TÍTULOS

Os títulos podem ser vendidos, antes do vencimento, todos os dias úteis, das 18 horas até às 5 horas da manhã do dia seguinte. Nos fi ns de semana e feriados, é possível vender os títulos em qualquer horário. A transação é pro-cessada no dia útil seguinte à ordem de venda (D+1). Pelas regras do Tesouro Direto, o governo se compromete a recomprar os títulos por seu valor de mer-cado no momento.

VALORES DOS TÍTULOS

Os títulos públicos são negociados por seu valor de mercado no momento da negociação.

O valor de mercado do título é conhecido como “preço unitário” ou P.U., no jargão do mercado fi nanceiro. O investidor pode comprar frações do preço unitário de um título.

O investidor que opta por investir pela modalidade tradicional ou progra-mada pode comprar frações mínimas de um centésimo, ou 1% de um título. Porém, o valor a ser aplicado não pode ser menor do que R$ 30.

A plataforma do Tesouro Direto permanece aberta 24 horas por dia para consultas por parte dos investidores.

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ENTENDENDO A RENTABILIDADE DOS TÍTULOS

São quatro os fatores que infl uenciam a rentabilidade dos títulos públicos:

• O valor de mercado• A remuneração do título• Os custos de negociação• A tributação

VALOR DE MERCADO

Os títulos públicos (assim como os demais títulos de renda fi xa) pagam ao investidor o valor principal e a remuneração acordada (que pode ser paga an-tes do vencimento em caso de títulos com “cupom”).

Porém, antes do vencimento, eventos de diversas naturezas (políticas, eco-nômicas) podem infl uenciar o valor daquele título, gerando volatilidade.

Os fatores que mais afetam os títulos públicos antes do vencimento são a taxa de juros básica da economia (a Selic) e a infl ação.

Observação importante: o valor de mercado só é um fator relevante para aquele investidor que tem a intenção de vender o título antes do vencimento. O investidor que pretende levar o título até seu vencimento não é afetado por oscilações de valor de mercado.

23TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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A REMUNERAÇÃO DO TÍTULO

O tipo de remuneração que o título paga para o investidor: juros prefi xados ou pós-fi xados.

CUSTOS DE NEGOCIAÇÃO

Existem dois custos para se negociar no Tesouro Direto:

Taxa de administraçãoValor pago para o agente de custódia.

Taxa de custódiaValor pago para a BM&FBOVESPA.

TRIBUTAÇÃO

Imposto de renda devido em investimentos de renda fi xa.

O investidor que pretende levar o título até seu vencimento não é afetado por oscilações de valor de mercado.

24TESOURO DIRETO: APRENDA A INVESTIR

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QUAIS SÃO OS RISCOS

Existem dois riscos aos quais o investidor do Tesouro Direto deve fi car atento:

• Risco de mercado• Risco de crédito

RISCO DE MERCADO

Sob certas circunstâncias econômicas, os títulos podem sofrer oscilações em seu valor de mercado antes do vencimento.

Algumas dessas oscilações podem afetar negativamente o valor de mer-cado do título, levando o investidor a ter um retorno abaixo do esperado ou mesmo uma perda, caso venda o título naquele momento.

RISCO DE CRÉDITO

É o risco do emissor de um título. Risco de crédito é a possibilidade de que determinado título não seja honrado pelo emissor.

Os títulos emitidos pelo Governo Federal têm aval do Tesouro Nacional por seu valor integral, diferentemente de títulos emitidos por bancos, que são ga-rantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos, até 250 mil reais.

O risco de crédito de um título do governo federal existe, porém é um risco remoto se comparado a todos os outros ativos fi nanceiros.

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TRIBUTAÇÃO

Os títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto, como grande parte dos títulos de renda fi xa, pagam imposto de renda baseado na chamada “tabela regressiva”.

• Até 180 dias – 22,5%• De 181 a 360 dias – 20,00%• De 361 a 720 dias – 17,5%• Acima de 721 dias – 15,00%

Duas coisas sobre tributação às quais o investidor deve fi car atento:

• A apuração e o recolhimento do imposto de renda são feitos pelo agen-te de custódia. O investidor será informado sobre os rendimentos pelo agente de custódia, no devido momento, para que ele faça sua declara-ção de imposto de renda.

• Nos títulos que pagam cupom, parte da remuneração (os quatro primei-ros pagamentos semestrais) sofrerá tributação pelas alíquotas mais altas da tabela.

Por essa razão, aqueles títulos que não pagam cupom (ou seja, que pagam a remuneração só no vencimento) e que tenham vencimento acima de 721 dias acabam tendo uma rentabilidade maior, pois se benefi ciam integralmente das alíquotas menores de imposto de renda.

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OS TÍTULOS MAIS ADEQUADOS PARA CADA INVESTIDOR

O que o investidor deve se perguntar:

QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS DE CENÁRIO ECONÔMICO?

Se, na percepção do investidor, houver uma expectativa de elevação de taxa de juros, títulos pós-fi xados são uma melhor opção. Da mesma forma, se a percepção apontar para uma queda dos juros, títulos prefi xados podem ser mais adequados.

Se houver um receio com aumento de infl ação, títulos indexados à infl ação são mais indicados.

Se o investidor não tem uma percepção clara do cenário, é uma boa medida fazer uma carteira diversifi cada, com títulos de características diferentes.

QUAL O PRAZO DO INVESTIMENTO?

Se o investidor tem intenção de utilizar o dinheiro investido no curto prazo, é recomendado que adote um perfi l de investimentos mais conservador.

O investidor com horizonte de longo prazo pode adotar uma postura mais agressiva. Inclusive, os títulos de prazo maior costumam ter taxas de juros igualmente maiores.

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- Este material tem propósito informativo, o conteúdo disponibilizado não deve ser entendido como análise, consultoria, sugestão de investimento, reco-mendação de compra e venda, oferta de produtos ou serviços, bem como propaganda e publicidade de produtos financeiros.

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