patologias na residência
DESCRIPTION
Pirocas negrasTRANSCRIPT
1
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
LUCAS FELIPE RAMME
ANAMNESE DA RESIDÊNCIA
FOZ DO IGUAÇU
2014
2
LUCAS FELIPE RAMME
ANAMNESE DA RESIDÊNCIA
FOZ DO IGUAÇU
2014
Trabalho avaliativo referente ao curso Técnico em
Edificações do Instituto Federal do Paraná, como
requisito parcial de avaliação.
Orientador: Prof Miguel Batista de Oliveira
3
RESUMO
Todo tipo de edificação está sujeita a sofrer com algum tipo de patologia. Porém, mesmo em nossas residências, podemos nem sempre notá-las. Assim sendo, é importante ser feita uma vistoria do local em que vivemos, a fim de encontrar estas patologias o mais breve possível, identificar sua causa e proceder com seu tratamento. Neste trabalho, foram encontradas diversas patologias na residência, tais como soltura do revestimento do piso, rachaduras e infiltrações, que podem ter sido causadas por falhas em projeto, execução ou utilização. A causa correta e método de correção só podem ser determinados por profissional competente, portanto apenas pode-se sugerir causas e soluções hipotéticas para estas patologias.
4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Calçada quebrada ............................................................................................... 14 Figura 2 – Parquet descolado .............................................................................................. 14 Figura 3 – Laje com infiltração ............................................................................................. 14 Figura 4 – Junção da alvenaria com brecha ........................................................................ 14 Figura 5 – Parede com infiltração ........................................................................................ 14 Figura 6 – Fachada da residência ........................................................................................ 14 Figura 7 – Cômodos da residência ...................................................................................... 15 Figura 8 – Alvará de habite-se ............................................................................................. 16 Figura 9 – Licensa para construção ..................................................................................... 17 Figura 10 – Documento com taxa de saúde pública ............................................................ 18 Figura 11 – Planta baixa ...................................................................................................... 19 Figura 12 – Planta baixa ...................................................................................................... 20 Figura 13 - Fachada ............................................................................................................ 20 Figura 14 – Corte A-B .......................................................................................................... 21 Figura 15 – Corte C-D .......................................................................................................... 21 Figura 16 – Planta de cobertura ........................................................................................... 22
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 6
2. OBJETIVOS ................................................................................................................... 7
3. ANAMNESE DA RESIDÊNCIA ....................................................................................... 8
3.1. Dados da obra original ................................................................................................ 8
3.2. Alterações e ampliações (ordem cronológica) ............................................................. 8
4. PATOLOGIAS ................................................................................................................ 9
4.1. Relação de patologias ................................................................................................. 9
4.2. Descrição e possíveis causas e consequências das patologias .................................. 9
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 11
6. AUTO DO APRENDIZADO ........................................................................................... 12
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 13
8. ANEXOS....................................................................................................................... 14
6
1. INTRODUÇÃO
"O termo ‘patologia’ é derivado do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e
significa ‘estudo da doença’. Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos
danos ocorridos em edificações.”
Entende-se que uma obra, quando concebida, deve atender às necessidades para
quais foi pensada, elaborada e executada. Se isso não ocorre, o que acontecerá é o
aparecimento de diversas patologias, visíveis ou não, nos mais diversos pontos da obra. A
infraestrutura é fundamental no cumprimento destas necessidades e na prevenção do
aparecimento das ditas patologias. A patologia surge não necessariamente por um erro de
projeto ou execução, mas também pode ser resultado de uma má utilização ou da não
prevenção da real finalidade daquele local. Assim sendo, antes de ser concebida deve-se
verificar se a obra em questão atende aos parâmetros de qualidade e segurança.
Deste modo, o presente relatório visa descrever e especificar as patologias
encontradas em uma determinada residência, bem como demonstrar o local em que ela se
encontra, elaborando uma provável causa do problema e também uma possível solução para
aquela patologia, garantindo a integridade da obra. É de suma importância ressaltar que todos
os dados aqui contidos, como causas e soluções para as patologias, são de natureza
totalmente hipotética, por conta de que os alunos ainda não possuem o conhecimento
necessário para realizar um diagnóstico correto do problema, seja ele qual for.
7
2. OBJETIVOS
Este relatório tem por objetivo identificar patologias existentes no interior e arredores
da residência, para que se possa definir as causas e possíveis consequências do problema,
tornando viável a execução de um reparo para que se evite problemas futuros na instalação,
reduzindo seus custos com uma manutenção futura, e que garanta a segurança e a qualidade
do local para utilização por seus devidos residentes.
8
3. ANAMNESE DA RESIDÊNCIA
3.1. Dados da obra original
Área total: 86,36 m².
Ano de construção: 1991
Construção em alvenaria.
Composta por uma sala de estar, uma sala de jantar, uma cozinha, um banheiro,
três quartos e uma varanda, utilizada como garagem.
Possui laje e cobertura executada com telhas de barro, modelo colonial paulista.
Janelas metálicas, venezianas, com parte em vidro; as portas todas em madeira.
O piso possui revestimento do tipo parquet, de madeira de peroba, em parte da
residência, sendo a cozinha e o banheiro revestidos com cerâmica e os quartos
com carpete; a área externa possui revestimento cerâmico.
O banheiro era composto por uma pia simples, um vaso sanitário ligado à uma
válvula de descarga e uma área de banho separada por um box em acrílico.
Tipo de fundação: estaca.
Únicos moradores.
3.2. Alterações e ampliações (ordem cronológica)
1994: ampliação de aproximadamente 24 m², contendo uma lavanderia e uma área
coberta, feita em alvenaria e com forro PVC.
2000: retirada do carpete dos quartos, sendo substituídos por revestimento
cerâmico.
2002: ampliação de aproximadamente 30 m², sendo uma área coberta com
churrasqueira, feita em alvenaria e com forro PVC.
2006: substituição do box do banheiro em acrílico por vidro, troca da pia por um
balcão em madeira e acrílico e substituição da válvula de descarga, com problemas
de infiltração, por caixa de descarga simples.
2010: fechamento da área externa com janelas de vidro; substituição das
cerâmicas da cozinha.
2014: pintura total das áreas externas e internas da residência (foram outras 3
pinturas anteriores); troca de todas as fechaduras e tomadas.
9
4. PATOLOGIAS
4.1. Relação de patologias
Soltura do parquet no revestimento do piso na sala de jantar
Formação de bolhas na pintura em área externa, na varanda, próxima à calha.
Manchas na laje em área externa, na varanda.
Rachadura na calçada de acesso à residência.
Brecha na junção das paredes de alvenaria na lavanderia.
4.2. Descrição e possíveis causas e consequências das patologias
PARQUET: conforme é possível identificar na figura 2, o revestimento utilizado em
grande parte da sala, como na sala de jantar e estar, está se soltando. Este tipo de
revestimento, por ser antigo, está sujeito a tais condições. Porém, várias causas
são possíveis para o aparecimento deste problema. Por se tratar de madeira, um
entendimento pode se dar por conta da infiltração de umidade e posterior
ressecamento da madeira, o que a faz contrair e dilatar, soltando-se do seu local
comum. As consequências desta patologia são sobretudo estéticas, pois um
parquet solto ou faltando deixa uma aparência desagradável no local, como se
estivesse mal cuidado ou sem manutenção. Uma solução possível seria a executar
a colagem do parquet inteiro de novo e troca das peças que já estão gastas ou
com defeito.
BOLHAS NA PINTURA: a causa do aparecimento de bolhas sob a pintura (figura
5), principalmente por se tratar em uma área próxima à uma calha, onde há o
contato constante com umidade, pode recair sobre um escoamento defeituoso da
água por esta calha, o que causa a infiltração da umidade na parede, gerando as
bolhas e soltura da tinta, o que também deixa um ambiente desagradável e sem a
estética ideal.
MANCHAS NA LAJE: estas manchas escuras (figura 3) podem ser causada pelo
mesmo fator já citado no item anterior, por se tratarem de locais próximos e com
condições semelhantes de umidade, o que pode causar a infiltração deste também
na laje, ocasionando o aparecimento destas machas escuras.
10
RACHADURA NA CALÇADA: por se tratar de uma via de acesso à residência, esta
área deve suportar um maior fluxo de pessoas e até mesmo de veículos, o que a
torna mais sujeita a qualquer tipo de patologia. Neste caso (figura 1), as rachaduras
visualizadas pode ocorrer em decorrência da existência de árvores nas
proximidades, sendo que suas raízes podem crescer e acabar invadindo a área
impermeável, causando quebras e rachaduras na estrutura, o que acaba por
desarmonizar o ambiente estético e forçar a corta da árvore ou troca constante do
material da calçada.
BRECHA ENTRE PAREDES: a junção entre duas paredes de alvenaria deve ser
executada corretamente para que não deixe espaços vazios e garanta o completo
selamento do local. Porém, como se pode observar na figura 4, quando uma
brecha se abre neste local, é necessário se estudar a causa desse acontecimento,
que pode estar ligada à dilatação e contração dos materiais empregados, e estudar
uma maneira de corrigir a patologia, antes que ela aumente e acarrete em maiores
custos com manutenção.
11
5. CONCLUSÃO
Com a finalização deste trabalho pode-se concluir que toda obra, seja ela do
tamanho que for, tendo custado o maior ou o menor valor, toda edificação está sujeita à
alguma patologia. Estes problemas estão mais presentes em nosso cotidiano do que
imaginamos, só o que nos falta é o conhecimento e a atenção para conseguir identificar
estas patologias, para que, se for o caso, sejam tratadas no menor tempo possível,
evitando problemas e gastos futuros com manutenção.
Quando falamos de nossa própria casa, dificilmente lembramos na hora de algum
problema que tenha visto em qualquer momento naquele lugar. Porém, precisamos tirar
um tempo para investigar e identificar qualquer detalhe que possa trazer algum tipo de
problema para nós mesmo e para aqueles que fazem uso daquele lugar. A partir da
identificação de uma patologia, deve-se elaborar uma possível causa e analisar as
consequências da mesma, para que assim seja possível a execução de um plano de ação
que resolva o problema o quanto antes, seja com a contratação de profissional
especializado ou não. Devemos estar sempre atentos à qualquer sinal que nossa
residência possa estar nos dando de que há algo errado com ela que deve ser corrigido.
12
6. AUTO DO APRENDIZADO
Com a finalização deste trabalho é possível elencar fatos que foram aprendidos
durante a elaboração do mesmo. A partir dos dados apresentados, se percebe que
nenhuma espécie de obra está isenta a sofrer com algum tipo de patologia ou defeito.
Mesmo onde se parece possuir um ambiente perfeitamente arranjado pode-se encontrar
algum problema oculto aos olhos da maioria das pessoas, mas que em um futuro próximo
pode vir a trazer grande incômodo. Por isso se faz importante uma análise periódica das
áreas de utilização de um local, principalmente se for a sua residência. Esta análise, ou
uma simples observação, como foi realizada para este trabalho, pode te deixar a par de
todos os problemas que existem ou que estão se desenvolvendo em sua residência, o que
abre a possibilidade de que seja tratado com a maior rapidez possível, prevenindo futuras
preocupações.
Este trabalho mostra como é importante que observemos os detalhes dos nossos
locais de convívio, pois podemos ter um grande problema diante dos nossos olhos e
mesmo assim não percebê-lo. Devemos buscar sempre manter a qualidade e segurança
do local, para evitar que acidentes aconteçam e que gerem maiores prejuízos para nós
mesmos.
13
7. BIBLIOGRAFIA
IFPR. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos in:
http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2010/05/normas_ifpr_completa_alta_impressao.pdf. Acesso em
05/03/2015
COSTA, Renato et al. Patologia das edificações in:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfbkUAK/patologia-das-edificacoes. Acesso
em 05/03/2015
OLIVARI, Giorgio. Patologia em edificações in: http://engenharia.anhembi.br/tcc-
03/civil-01.pdf. Acesso em 05/03/2015
FÓRUM DA CONSTRUÇÃO. Patologias na construção civil in:
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=17&Cod=1339. Acesso em
05/03/2015
14
8. ANEXOS
Figura 2 Figura 1
Figura 4 Figura 3
Figura 6 Figura 5
15
Figura 7
16
Figura 8
17
Figura 9
18
Figura 10
19
Figura 11
20
Figura 12
Figura 13
21
Figura 14
Figura 15
22
Figura 16