patogenia das amebas

12
COMPONENTE CURRICULAR: COMPONENTE CURRICULAR: PARASITOLOGIA PROFESSOR: PROFESSOR: CLENIO DUARTE QUEIROGA EQUIPE: EQUIPE: ANDREZA DIAS GARCIA CARNEIRO ANDREZZA FERNANDES SOUTO ELINE FREITAS DE FARIAS MOURA JONATHAN BRENO V. DA SILVA MARIN LETÍCIA LIMA DIAS DE SANTANA THAYSE MILENA ALVES TRAVASSOS UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CCBS - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

Upload: andreza-dias

Post on 23-Jun-2015

3.932 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Patogenia das amebas

COMPONENTE CURRICULAR: COMPONENTE CURRICULAR: PARASITOLOGIAPROFESSOR: PROFESSOR: CLENIO DUARTE QUEIROGA

EQUIPE: EQUIPE: ANDREZA DIAS GARCIA CARNEIROANDREZZA FERNANDES SOUTOELINE FREITAS DE FARIAS MOURAJONATHAN BRENO V. DA SILVA MARINHOLETÍCIA LIMA DIAS DE SANTANATHAYSE MILENA ALVES TRAVASSOS

UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CCBS - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

Page 2: Patogenia das amebas

AMEBAS As amebas são de vida livre,comensais ou parasitas;

As amebas que vivem no organismo de outros seres vivos como, por exemplo, o homem, podem provocar doenças perigosas como, por exemplo, a amebíase. Grande parte das doenças causadas por amebas são provocadas pela ingestão de água contaminada ou alimentos preparados sem as devidas condições de higiene

Entre as amebas parasitas pode-se citar a Entamoeba histolytica que, espalhando-se através de alimentos e água contaminados, provoca a disenteria nos seres humanos.

Page 3: Patogenia das amebas

ENTAMOEBA HISTOLYTICA

- Agente etiológico da Amebíase 480 milhões de pessoas

infectadas, 10% com formas invasoras

Segunda causa de morte por parasitoses

Patogenia: Lise dos tecidos, formação de úlceras, apendicite e perfuração intestinal.

Page 4: Patogenia das amebas

ENTAMOEBA COLI Entamoeba coli é um protozoário do

gênero das amebas, mas que ao contrário da Entamoeba histolytica, não é prejudicial ao homem.

Vivem como comensais na luz do intestino grosso.

É o agente causador da Amebíase Comensal (não patogênica).

Patogenia: parasita não patogênico (comensal).

Page 5: Patogenia das amebas

ENTAMOEBA GENGIVALIS É uma ameba parasita da cavidade bucal do

homem, cão e gato. Em humanos, a ocorrência deste parasito é mais frequente nos abscessos bucais.

É descrita sua presença o escarro, nas gengivas, ao lado dos dentes e principalmente na placa bacteriana dentária, já que o protozoário não está livremente distribuído na cavidade bucal e sim restrito aos acúmulos de placas dentais. O substrato para nutrição de E. gingivalis é composto de leucócitos, células epiteliais, bactérias e outros protozoários. Os trofozoítos sobrevivem até 48 horas a 15° C. São anaeróbios. A reprodução ocorre por divisão binária

Page 6: Patogenia das amebas

PATOGENIA DA ENTAMOEBA GENGIVALIS Alguns autores como Chiavaro (1914) e

Gooduz & Wellings (1917) consideram a E. gingivalis benéfica para a saúde bucal porque fagocitam bactérias, pequenos protozoários e restos celulares. Entretanto, outros autores, como Bass & Johns (1915) e Gottlieb & Miller (1917) acham que a E. gingivalis está envolvida na etiologia das doenças periodontais. Afirmação que se fundamenta no relato de melhora do quadro gengival dos pacientes após o uso de drogas de conhecida eficácia amebicida.

Page 7: Patogenia das amebas

A favor do papel patogênico de E. gingivalis está sua habilidade de fagocitar eritrócitos, uma capacidade não possuída pelos organismos não patogênicos. Possíveis sintomas em pacientes infectados por E. gingivalis segundo Lyons e Scholten(1983): edema, sangramento gengival, úlceras de palato, halitose, mal estar geral e dor de cabeça. O tabagismo, o uso de goma de mascar, o consumo de bebidas alcoólicas e a higiene precária são importantes fatores atuantes na saúde local e geral do indivíduo e na implantação dos protozoários bucais

Page 8: Patogenia das amebas

CICLO PATOGÊNICO Estes trofozóitos colonizam-se no intestino grosso

vivendo como comensais. Se houver desequilíbrio parasito-hospedeiro ,

através de mecanismos ainda desconhecidos, mas possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, alteração da flora intestinal, lesões de mucosa, etc.), os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, multiplicando-se de forma ativa no interior das úlceras podendo chegar a outros órgãos através da corrente sanguínea, especialmente ao fígado, pulmão, rim, etc.

Page 9: Patogenia das amebas

TRANSMISSÃO A amebíase é transmitida pela contaminação

fecal da água de consumo humano Ocorre com a ingestão de cistos maduros,

encontrados na água não tratada, em frutas contaminadas mal lavadas e qualquer outro utensílio levado a boca, que esteja contaminado pelo cisto. Ocorre também por contato direto através das mãos ou por relação sexual anal/oral;

Há uma outra possibilidade onde insetos serviriam como pontes e levariam as amebas para alimentos e outro.

Page 10: Patogenia das amebas
Page 11: Patogenia das amebas

PATOGENIA Para o homem, só a Entamoeba

histolytica causa patogenia.

A infecção é de amebíase, esta com ou sem manifestação clínica. Tal infecção dar-se com a invasão dos trofozóitos nos tecidos do hospedeiro. Há diferentes virulências e grande variedade de potencial patogênico.

Page 12: Patogenia das amebas

PATOGENIA

A virulência esta diretamente ligada a fatores do hospedeiro como:  resposta imune idade peso resistência sexo estado nutricional, etc.

Cerca de 90% dos Cerca de 90% dos indivíduos infectados indivíduos infectados

por por Entamoeba  histolyticEntamoeba  histolytica a exibem exibem infecção infecção assintomática assintomática e e

constituem um vasto constituem um vasto reservatório para o reservatório para o

parasito.parasito.

Porém  alguns desses Porém  alguns desses indivíduos podem indivíduos podem tornar-tornar-

se sintomáticos se sintomáticos desde desde que o parasito avirulento que o parasito avirulento

comensal adquira comensal adquira virulência e venha a virulência e venha a

invadir a mucosa invadir a mucosa intestinal.intestinal.