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Pastoral. Ana Maria – Maria Amélia- Lazaro – William. Objetivos. - PowerPoint PPT Presentation

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PastoralPastoral

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Ana Maria – Maria Amélia- Lazaro – William

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Objetivos

• Evangelizar, proclamando o Evangelho de Jesus Cristo, por meio do serviço, do diálogo, do anúncio e do testemunho de comunhão, à luz da evangélica opção pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, formando o povo de Deus e participando da construção de uma sociedade justa e solidária

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APARECIDA É A NOSSA SENHORA NEGRA

• Religião, Concílio Vaticano II, Conferência Episcopal de Puebla, culto

mariano, Igreja Católica, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de

Lourdes, Pastoral Afro

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Mãe dos pobreMãe dos pobre

• Padre Marcos Studart, pároco da Paróquia do Imbuí, destaca as várias faces assumidas por Nossa Senhora. Foto: Fernando Vivas| AG. A TARDE

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História

• Conta-se que em 1850, um escravo chamado Zacarias passou em frente ao santuário de Nossa Senhora Aparecida. Ele seguia escoltado por um feitor e com os pulsos atados por grossas correntes. O escravo pediu permissão para rezar diante de Nossa Senhora Aparecida e, milagrosamente, as correntes caíram deixando-o livre.

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descriminação

• Por conta da sua cor, Nossa Senhora Aparecida, costuma ser saudada como a “santa negra” ou “a santa morena”. Esta devoção a Maria faz, todos os anos, com que milhões de pessoas se dirijam ao templo dedicado a ela, localizado em Aparecida, São Paulo, que é o maior centro mariano do mundo.

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Pastoral Afro-brasileira realiza Seminário de Teologia em Brasília

• na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, entre os dias 14 e 16, o Seminário de Teologia da Pastoral Afro-brasileira. O encontro teve o objetivo de refletir as questões teológicas e pastorais que envolvem as atividades dos agentes de pastoral negros no Brasil.

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assessor da Pastoral Afro-brasileira da CNBB

• retrospectiva da Pastoral Afro-brasileira nos últimos 30 anos no Brasil; as tradições africanas em território nacional; a transição África/Brasil; o significado em ser bispo, agente de pastoral, presbítero, religioso negro na Igreja do Brasil, e o trabalho foi muito bem conduzido pelos dois convidados”, afirmou o assessor da Pastoral Afro-brasileira da CNBB, padre Ary Antônio dos Reis.

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Para católicos de São Joaquim, preconceito é coisa

da Idade da Pedra

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Resumo: • A Pastoral Afro de Salvador, organização

eclesiástica surgida em 1999, tem,• no presente estudo, seus aspectos históricos e

sociológicos escrutinados através da• descrição e análise dos eventos que

concorreram para sua formação, suas atividades

• missionárias e estrutura organizacional. Para tanto, são trabalhados conceitos como

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• identidade étnica e sincretismo religioso, assim como são pontuadas as transformações

• na Igreja Católica com o Concílio Vaticano II (1962-1965) e o papel do Movimento

• Negro como elemento fomentador de modificações litúrgicas e estruturais no âmbito do

• catolicismo brasileiro.

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históriaA história da igreja deve ser entendida como a

história dos homens que a elapertenceram e que foram atingidos de alguma

maneira pelo seu modo de se estabelecere proceder. Neste sentido, a apreensão da atual

compleição da Igreja Católica, sobretudopensando a realidade brasileira, perpassa pela

expiação da culpa por posicionamentos

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desumanos ante sociedades indígenas e africanas no passado.

O catolicismo no Brasil, no período colonial, se deu de maneira autoritária e

compulsória, objetivando uma unificação de ordem moral das raças (Cássia, 2001:

167). Nos primeiros momentos da empresa colonial, portanto em um estágio pouco

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planejado e organizado, o poder eclesial estava nas mãos do rei de Portugal, que pelo

regime do padroado indicava candidatos a todos os benefícios e cargos do clero secular

e regular, a imposição da censura e outras penalidades eclesiásticas (Valente, 1994: 28)

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A constituição da Pastoral Afro é fruto da trajetória de transformações ocorridasna sociedade e na Igreja Católica, sobretudo no que diz respeito à negritude. SegundoAna Lúcia Valente (1988), pode-se se dizer que a preocupação da Igreja Católica emdesenvolver um trabalho pastoral junto ao segmento negro remonta às mudanças

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O Concílio Vaticano II representou, de certo, na história da Igreja Católica, após

anos de recrudescimento e posições politicamente duvidosas, um arejamento de sua

visão de mundo, permeado por conceitos como ecumenismo, sincretismo e inculturação.

Inculturação é um termo definido por Azevedo (Apud Paleari, 1993) como a fé e a

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mensagem cristã e não uma determinada cultura que, sendo portadora dela, atua ou deve

atuar como evangelizadora , porém para Paleari (1993), em Religiões do povo: um estudo sobre inculturação, a palavra ganha feições politizadas quando no âmbito latinoamericano,

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porque se encontra associada ao ímpeto missionário inerente ao catolicismo,

ou seja, com a atividade de conversão e salvação, conservando uma tendência

intervencionista na sociedade, com o fito de minorar as discrepâncias de ordem

econômicas. O autor aponta que tal prática decorre de um sentimento de culpa que

persegue a Igreja, por conta desta ter colaborado com a organização societária

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incididas no seu interior a partir do Concílio Vaticano II (1962 1965), convocado pelo papa João XXIII e concluído pelo papa Paulo VI, e das Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano (CELAM) de Medellín, na Colômbia (1968) e de Puebla

de Los Angeles, no México (1979), revelando a opção preferencial da Igreja pelos mais

empobrecidos (NETO, 1986).

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assimétrica social e economicamente. Tal conceito se vincula ao de ecumenismo

tendência de estabelecer laços, ou melhor, viabilizar a comunicação entre diferentes

credos. Já o sincretismo, conceituado como troca e apropriação de elementos religiosos,

passa a ser uma questão problemática, uma vez que houve uma grande mudança

paradigmática ocorrida no interior da igreja abandonou-se a afirmação doutrinária do

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Concílio de Florença de 1442, qual seja, fora da Igreja não há salvação e, no Concílio

Vaticano II, estabeleceu-se que Todos os homens de boa vontade, a saber: judeus,

maometano, sequazes de outras religiões e, mesmo, ateus que, sem culpa, ignoram o

Evangelho de Jesus Cristo, mas buscam a Deus, no mínimo por princípio podem

conseguir a salvação. Cria-se, assim, um impasse sobre os limites e obrigações dos

católicos, estabelecendo-se, conseqüentemente, a chamada orfandade missionária.

(Paleari, 1993).

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Pastoral Afro-Brasileira

A Pastoral Afro-Brasileira surge como conseqüência desse longo processo pósconciliar

de conscientização e militância de gerações de negros no interior da Igreja

(ESTUDOS DA CNBB, 2002).

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Sobre o histórico desta organização, a religiosa Maria Raimunda Costa, em um

artigo sobre o histórico de formação da Pastoral Afro-Brasileira exposto em 1999 no

site da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos no Brasil), relata que a criação de um

Secretariado de Pastoral Afro, junto a CNBB, ocorreu quando se incorporou uma sala

no prédio da CNBB, em Brasília, assumindo esta pastoral ligação direta à Presidência.

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A teologia da Pastoral Afro-Brasileira tem uma ligação e se expressa na prática

de vários grupos: Grupo de Reflexão Negra e Indígena da Conferência dos Religiosos

do Brasil (GRENI/CRB), Instituto Mariama (IMA), Congresso Nacional das Entidades

Negras Católicas (CONENC), Atabaque Cultura Negra e Teologia (ATABAQUE),

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Agentes de Pastoral Negros (APNs), entre outros4. A Pastoral Afro Brasileira faz parte

da Pastoral Afro-Americana e Caribenha, vinculada ao Conselho Episcopal Latinoamericano

(CELAM), que tem suas linhas pastorais organizadas em vários países do

continente, como Colômbia, Equador, Honduras e outros, e que realizam

periodicamente Encontros de Pastoral Afro-americana (EPAs). O VIII EPA foi

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A Pastoral Afro em Salvador

Neste sentido, a pastoral voltada para os interesses dos negros que se instaura em

Salvador, em 1999, é conseqüência da ação organizada dos negros católicos, sobretudo

religiosos, que se encontravam imersos em luta, denúncia e organização de outros

grupos dentro da Igreja, na busca de constituir subsídios para procurar responder a

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realidade local, uma vez que se trata da cidade mais negra do país, onde, incrivelmente,

a população de origem africana é bastante marginalizada.

A Pastoral Afro em Salvador é também denominada CAAPA - Centro de

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Articulação Arquidiocesana de Pastoral Afro. A organização nasceu durante os

preparativos ao VIII EPA (Encontro de Pastoral Afro-Americana), que acontecera em Salvador no ano de 2000. Precisava-se de um lugar de referência para ter uma

estrutura a fim de viabilizar melhor esse encontro.

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Salvador no ano de 2000. Precisava-se de um lugar de referência para ter uma

estrutura a fim de viabilizar melhor esse encontro. Sendo assim, designado como um

centro de articulação, o CAAPA surgiu também para responder, de maneira articulada.

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• Referências Bibliográficas• ARAÚJO, Eli. Quando fala o coração. Londrina: Livre Iniciativa, 2000.• ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de.Guerra e Paz: Casa-Grande & Senzala e a

Obra• de Gilbeto Freyre nos anos 30. Rio de Janeiro: ED. 34, 1994.• CÁSSIA, Taynar de. Movimento negro de base religiosa: a irmandade do

Rosário dos• Pretos. Caderno do CRH nº 36, Salvador, 2001.• Cartilha do CAAPA. A Pastoral Afro e os Afrodescendentes. Salvador,

2001.• ESTUDOS DA CNBB 85. Pastoral Afro-brasileira. São Paulo: Paulus, 2002.• ESTUDOS DA CNBB 85. Pastoral Afro-brasileira. Brasília: SEPAFRO/CNBB,• 2003. Versão Popular.• FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olímpio,

1990.• KÜNG, Hans. A Igreja Católica. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.