passo aos cumprimentos, cumprindo o que é a...

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Passo aos cumprimentos, cumprindo o que é a forma regulamentar, e como todo o gosto, cumprimento ao presidente da República, presidente Michel Temer, a cUJa presença agradeço, ao presidente do Senado, senador Renan Calheiros, na pessoa de quem cumprimento os membros do poder legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia, ministros do Supremo Tribunal Federal, de ontem e de hoje, e peço licença para destacar entre todos o meu querido amigo ministros Ricardo Lewandowski, de quem fui vice, e que agora voltando à bancada tenho certeza que continuará a colaborar como sempre colaborou com toda fleuma e com todo o empenho, para que tivéssemos e continuarmos a ter um STF comprometido com a Constituição e com os desígnios da sociedade. Senhores, ex-presidentes José Sarney, Luiz Inácio Lula da Silva, corregedor-nacional de justiça ministro João Otávio de Noronha, na pessoa de quem cumprimento os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça. Senhora presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na pessoa de quem cumprimento os ministros de tribunais superiores, senhor presidente do Superior Tribunal Militar, ministro tenente-brigadeiro do ar Willian de Oliveira Barros, senhor presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ministro Ives Gandra Martins Filho, Ives Gandra Martins Filho, na pessoa de quem cumprimento os presidente dos tribunais regionais do trabalho, J

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Passo aos cumprimentos, cumprindo o que é a formaregulamentar, e como todo o gosto, cumprimento aopresidente da República, presidente Michel Temer, acUJa presença agradeço, ao presidente do Senado,senador Renan Calheiros, na pessoa de quemcumprimento os membros do poder legislativo, opresidente da Câmara dos Deputados, deputado RodrigoMaia, ministros do Supremo Tribunal Federal, deontem e de hoje, e peço licença para destacar entretodos o meu querido amigo ministros RicardoLewandowski, de quem fui vice, e que agora voltandoà bancada tenho certeza que continuará a colaborarcomo sempre colaborou com toda fleuma e com todo oempenho, para que tivéssemos e continuarmos a terum STF comprometido com a Constituição e com osdesígnios da sociedade.

Senhores, ex-presidentes José Sarney, LuizInácio Lula da Silva, corregedor-nacional de justiçaministro João Otávio de Noronha, na pessoa de quemcumprimento os conselheiros do Conselho Nacional deJustiça. Senhora presidente do Superior Tribunal deJustiça (STJ) na pessoa de quem cumprimento osministros de tribunais superiores, senhorpresidente do Superior Tribunal Militar, ministrotenente-brigadeiro do ar Willian de Oliveira Barros,senhor presidente do Tribunal Superior do Trabalho(TST) ministro Ives Gandra Martins Filho, IvesGandra Martins Filho, na pessoa de quem cumprimentoos presidente dos tribunais regionais do trabalho,

J

presidente do Tribunal de Constas da União (TCU),ministro Haroldo Cedraz, na pessoa de quem tambémapresento os cumprimentos aos ministros daqueletribunal, presidente da Corte Interamericana deDireitos Humanos, dr. Roberto de Figueiredo Caldas,ministro de Estado de Justiça e Cidadania, dr.Alexandre de Moraes, na pessoa de quem cumprimentotodos os ministros de Estado do atual governo, sr.Chefe do estado maior do conjunto das forças armadasAlmirante de esquadra Ademir Sobrinho, sr.Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, napessoa de quem cumprimento os membros do ministériopúblico, dr. Defensor geral federa, sr. CarlosEduardo Barbosa Paz, sr. Presidente do conselhofederal da Ordem dos Advogados do Brasil, sr.Cláudio Lamachia, na pessoa de quem cumprimentotodos os advogados brasileiros, sr. Governador doDistrito Federal, Rodrigo Rolemberg, sr. Governadordo Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel, napessoa de quem cumprimento todos os governadores deestado aqui presentes, sr. Presidente do Tribunalde Justiça do Distrito Federal e Territórios,desembargador Mario Machado Vieira Neto, sr.Presidente do TJ-MG, des. Hebert Carneiro, na pessoade quem cumprimento os presidentes de tribunais dejustiça aqui presente, sr. Presidente da assembleialegislativa de MG, deputado adalclever Lopes,Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros,dr. Tércio Lins e Silva, presidente da AMB, dr. João

JO\..

Ricardo dos Santos Costa, na pessoa de quemcumprimento todos os presidente de todos osinstitutos e associações da magistraturabrasileira, dr. Nélida Pinon, queridíssimaamiga, mas que aqui também cumprimento comorepresentante da ABL, senhores embaixadores emembros do corpo diplomático, srs. Magistrados,jornalistas, servidores deste e de outros tribunais,familiares e amigos dos ministros empossandos eministro desta casa e servidores dos demais órgãosda administração pública.

Quase quarenta anos de minha vida profissional,de peleja constante no direito, instrumento depacificação social, pergunto-me hoje se será aJustiça, ela mesma, um direito, Direito é o produtode valores culturais. Mas não tenho notícia de umser humano que não aspira à Justiça. Ou uma ideiade Justiça. Como se ela fosse não um dado cultura,que pode acontecer ou não numa sociedade, mas umsentimento. Se, no verso de Cecília Meireles, aliberdade é um sonho, que o mundo inteiro alimenta,parece-me ser a Justiça um sentimento, que ahumanidade inteira acalenta. Isso explica cedermosnós humanos espaços de liberdade para servos evivermos com o outro na crença sentida, até ao maisincréu dos homens, de que com os outros, se alcançarelação de Justiça. Não há prévia nem permanentedefinição do justo para todos os povos, em todos ostempos e em todo lugar. Mas há o credo da Justiça,

sem pré definição, necessária apenas poracreditarmos não ser possível vivermos sem Justiça.É ela que permite supor que a dor de viver ésuperável pela suavidade do justo conviver.

É o juiz o depositário desta fé, garantidor dasatisfação desse sentimento. Com homens lidamos nós,os juízes. O homem é a nossa matéria, sua vida, suamorte, seus sonhos, suas dores, suas alegrias edissabores. A este dever nunca faltará o verdadeirojuiz, muito menos o juiz brasileiro, menos aindaeste Supremo Tribunal, que atuará com rigor erespeito à Constituição e a todos os valores quepredominam e que forjaram este ordenamento hoje emvigor.

Não entendi, dez anos atrás, aqui chegando, falaa mim dirigida de que, juíza, iria sofrer o cargo,não fruir a função. Tinha razão José Aparecido deOliveira quando me lançou esse alerta.

dffyhJ'emo c;f7;{'bana!~de)Ca!

Guardar e fazer garantir a satisfação dosentimento de Justiça de cada um e de todosos brasileiros como juíza constitucional é

,tarefa tão grata quanto difícil. Ecompromisso que não tem fim. Compromisso,reconheça-se, nem sempre bem sucedido. Quasenunca bem entendido. E apenas compromissoimprescindível como forma única de superaçãoda barbárie.

E há de se reconhecer que o cidadão nãohá de estar satisfeito, hoje, com o PoderJudiciário. O juiz também não está. Para queo Judiciário nacional atenda como há deatender a legítima expectativa dobrasileiro não basta maJ.s uma vez reforma-

aae

todadepropor

compreensãose está a

aque

com

urgente transformá-lo. Tarefanecessária, para ser levada ao esforço de toda a comunidade

lo. Faz-seingente eefeito comjurídica esociedade dopraticar.

Talvez estejamos vivendo tempos maisdifíceis que experJ.encJ.as históricasanteriores. Talvez porque também talvez cadageração tenha a ilusão e um pouco de soberbade achar que o seu é o maior desafio. Apenaspor ser o seu e ter de ser resolvido com oempenho que cada situação impõe. Mas é certoque se modificaram, na raiz, os paradigmasantes adotados. Exauriram-se os modelosestataissonho de

e sociais antes aproveitados. Oser feliz e de viver numa sociedade

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justa é o mesmo, oser feliz e qualjusta, não é o mesmo

de sempre:o modelode sempre.

o que e comode sociedade

Caetanos e não caetanos deste Brasil tãoplural concluem em uníssono: alguma co~saestá fora de ordem, fora da nova ordemmundial. O que nos cumpre, a nós servidorespúblicos em especial, é questionar e acharresposta: de qual ordem tudo está fora...

Nossoinéditas.ao outro

olharE até

não

recai hoje sobre realidadesa capacidade de ver a s~ eé mais tão fácil. Olhos

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vidrados, virtuais, nem sempre virtuosos emver o igual em sua diferença p~scam semreter o antes visto.

Os conflitos multiplicam-se e não hásoluções fáceis ou conhecidas para seremaproveitadas. Vivemos momentos tormentosos.Há que se fazer a travessia para tempospacificados. Travessia em águas em revolto ecidadãos em revolta. A busca pela Justiçacomo seja o ideal consensualizado - põe-secomo bússola a impor que se persista natentativa de se alcançar alguma calmaria.

Porque a busca pela Justiça é atemporal,mas o pensar o que e como a Justiça eengajada. Cada povo tem o seu ideal dojusto. O que todos os povos de todos ostempos têm em comum é a inaceitação doinjusto. Nosso tempo é de ma~or cuidado,prudência para saber ouv~r e entender e

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o que precisa serinteresses superados

as demandas soc~a~s

coragem para enfrentarmudado, a despeito deou desconexos comlegítimas.

Há uma boa nova a chamar a atenção dojuiz. A luta pela Justiça hoje e mais firme,fruto, no caso brasileiro, talvez daexper~encia democrática que experimentamosdesde a década de 80. Mais especificamentedesde o início de vigência da Constituiçãode 1988.

Mas, em parte, por isso mesmo, é deinegável gravidade e de difícil soluçãorápida o julgamento, em prazo razoável, deprocessos multiplicados, chegantes, noBrasil, à centena de milhões. Costurados emmodelos artesanais, conflitos produzidos emescala industrial e de solução cada vez ma~surgente não têm julgamento fácil de serproduzido em tempo curto, como exige ocidadão e há de aprender a fazer oJudiciário.

Justiça é sentimento de que tem fome oser humano porque sem ela a dignidade humanaé retórica. Sem Justiça sobra a força de umapessoa sobre a outra; a violência pessoal,que não respeita o que de humano distingue ohomem de outras espécies. E como repitotanto, fome dói. Nosso encargo e comprom~ssoé supri-la.

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Riobaldo afirmava que "natureza da gentenão cabe em nenhuma certeza". Mas parece-meque natureza da gente não se aguenta emtantas incertezas. Especialmente quando oincerto e a Justiça que se pede e que seespera do Estado. Esse só existe e sejustifica para garantir a efetividade dojusto, como concebido e plasmado noordenamento jurídico.

Sei que este Supremo Tribunal Federal,de história proba e republicana, há de serhonrado pelos que ocupam, hoje, as cadeirasdeste Colegiado, não se deixando ser refémde especiais dificuldades momentâneas quevão de conceitos a serem recriados atémodelos e práticas inovadoras. Atransformação há de ser concebida embenefício exclusivamente do jurisdicionado,que não tem porque suportar ou tolerar o quenão estamos sendo capazes de garantir.

Em tempos cujo nome é tumulto escrito empedra, como diria Drummond, os desafios sãomaiores. Ser difícil não significa serimpossível. De resto, não acho que para oser humano exista, na vida, o impossível.Impossível é apenas o caminho novo que, porcovardia ou indolência, não se é capaz debuscar para se realizar o que precisa serfeito. Para o JU~z, impossível é não pensarque ele existe só e só para ojurisdicionado, o qual acredita, espera etem direito seja julgado o que acredita ser

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seu direito.essencial,Justiça noprosperar.

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A jurisdição é serviço públicosem o que a ideia mesma doEstado de Direito não tem como

Entregar ao cidadão brasileiro o seudireito não é gesto automático de umaAdministração que não sente nem sabe o homemcuja vida e seus interesses escrevem-se nosautos do processo. Entregar ao cidadãobrasileiro o seu direito é compromisso com oato de justiça, nossa obrigação e nossaresponsabilidade.

o que o Judiciário não deu certo e,reconheça-se, em muito ainda não deu háque se mudar para fazer acontecer na formaconstitucionalmente prevista e socialmentejusta. Não procuro discutir problemas. Minharesponsabilidade é fazer acontecer assoluções necessárias.

o Judiciário brasileiro reclama mudançase a cidadania exige satisfação de seusdireitos. É tempo de promover as mudanças,diminuindo o tempo de duração dos processossem perda das garantias do devido processolegal, do amplo direito de defesa, degarantia do contraditório, mas com processosque tenham começo, meio e fim e não seeternizem em prateleiras ernboloradas queempoeiram as esperanças de convivênciajusta.

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&'l'Íye:m~&t"btMwl~cleyal

Insisto: o momento parece-me detravessia, quando atravessamos nós mesmos,refazendo nossas velhas formasdescompassadas com este tempo mudado, enossas próprias trilhas, gastas pelos mesmospassos, que caminham sobre s~ mesmos, paraque nossos pés palmilhem veredas novas embusca dos gostos atuais para os cidadãos dehoje.

Justiça é sentimento a ser respeitado emespecial pelo juiz, cujo oficio é garantirque a confiança do ser humano se fortaleçapara que a vida com os outros seja ma~samena, com respeito a todas as diferenças ea identidade humana que é garantia daigualdade na dignidade. E quem tem a tarefaformal de satisfazer esse sentimento há delevar sua tarefa com o cuidado de quemcarrega o sacrário no qual se guarda a fé naJustiça e, ma~s que tudo, a esperança nojusto v~ver com o outro. E sem esperança,viver é mais que per~goso, é aflitivo.

Dificuldades do atual momento ex~ge ma~scoragem, que passa a ser não uma qualidade,mas uma imposição. Comprometer-se com o novoainda não claro, mas que precisa ser vistopara dar ao cidadão o de que ele precisa - eàs vezes de forma que nem ele mesmo sabe sero melhor e mais necessário - é que conduz aum Judiciário coerente com o que a sociedadeexige do Estado-juiz. Há muito e proficuotrabalho a ser feito, em sequência ao que

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&'0:re»w efJ;("buna!~de7'a!

vem sendo realizado pelas gestões que meantecederam. O Supremo Tribunal constrói-sea cada tempo e em sequência que não sealtera em seus compromissos republicanos.

Muito foi feito, muito mais há a fazer.Tenho certeza que há empenho, seriedade ehonradez que o cargo de juiz exige parasermos capazes de dar cobro à exigência quenos impõe o jurisdicionado.

Esquece-se muito o que dizem as pessoas,especialmente em momentos como este. Masnunca se deslembra do que se faz.especialmente quando o feito desdobra-se emexperiências que melhoram a vida daspessoas. E não digo melhoria da vidasonhada, mas do todo dia, da labuta e daalegria ou agonia diária, num Estado cUJaConstituição garante direitos que têm de serassegurados jurídica e socialmente.

Cumpre-nos dedicar de formaintransigente e integral a dar cobro ao quenos é determinado pela Constituição daRepública e que de nós é esperado pelocidadão brasileiro, o qual quer saúde,educação, trabalho, sossego para andar empaz por ruas, estradas do país e trilhaslivres para poder sonhar além do ma~s. Que,como na fala do poeta da música popularbrasileiro, ninguém quer só comida, quertambém diversão e arte.

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Cumpre a nós, servidores do povo,devotarmos à causa da Justiça como agentesde transformação das instituições queenvelheceram, pois na esteira das mudançassócio-economicas e tecnológicas que dominamo cenar~o atual, as estruturas nao ma~satendem aos fins estabelecidos no art. 3° daConstituição, os quais se mantématualissimos, mas que serão honrados comnovos instrumentos a serem criados eaplicados.

o tempo é também de esperança. Homens emulheres estão nas praças pelos seusdireitos e pelo seus interesses. Quer-se umBrasil mais justo e é imprescindivel que oconstruamos. Cansamos de sermos Pais de umfuturo que não chega nunca. O futuro é hojee há de ser construido pela união de todos,com direito às diferenças e respeito àidentidade de cada um, garantindo-se semprea igualdade em direitos de todos e paratodos.

A ética não está em questão: é dever detodos e de cada, não se transigindo com asua inobservãncia. A lei não é aviso, peloque há de ser cumprida por todos. O Estado éde direito e a democracia é uma construçãopermanente, responsabilidade de todos, emespecial de cada um de nós, servidorespúblicos. O Brasil é o nosso compromisso: oBrasil de hoje, a Justiça que se quer e sepede hoje, o Brasil que merecemos e pelo

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qual é nosso dever lutar e fazer acontecer.Afinal, a história de cada povo ele mesmo aconstrói.

Este Supremo Tribunal Federal tem suahistória feita a partir dos mandamentosconstitucionais. Continuará a ser ass~m. Oque se proporá a transformar diz com oaperfeiçoamento dos instrumentos de atuaçãojurisdicional. E cada proposta serátransparente e imediatamente explicitada àsociedade.

Justiça não é milagre,mistério. De tudo setransparência.

nemdará

jurisdição éciência e

Sossegue-se o cidadão:entregar a Justiça aJudiciário será levado a

o trabalhoquem busque

efeito com

deoa

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intransigente garantia dos princípiosconstitucionais, firmados com o objetivoexpresso de construirmos uma sociedadelivre, justa e solidária. E a garantia deque trabalhamos para termos uma prestaçãoma~s rápida, mais eficiente e menos custosaao cidadão. Os projetos neste sentido serãoexpostos, breve e pormenorizadamente, aoscidadãos.

Constituição não é utopia, Justiça não ésonho, . Cidadania não é aspiração. OJudiciário brasileiro sabe dos seuscompromissos e de suas responsabilidades. Emtempo de dores multiplicadas, há que se

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~0$emo- Q3;,1t(ma!dJÇdera!

multiplicarem também as esperanças, àmane~ra da lição de Paulo Mendes Campos.Afinal, gente só não é capaz de fazer emelhorar o que não tenta. Temos sorte desabermos que o Brasil que merecemos pode ehá de ser construído.

o Judiciário brasileiro não desertarádesse seu encargo. A tarefa é dificul tosa,se~-o bem. Mas não deixaremos em desalentodireito e ética que a Constituição impõe queresguardemos. Porque esse é nosso papel. Eporque o Brasil é cada um e todos nós. OBrasil que queremos seJa mesmo pátria mãegentil para todos os brasileiros.

Muito obrigada.

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