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PASSEIO FOTOGRÁFICO: UM OLHAR DOCUMENTAL, NARRATIVO,
ARQUITETÔNICO E ARTÍSTICO SOBRE O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE
UBERLÂNDIA
Profª. Me. Mara Rúbia de Almeida Colli1
Eseba/UFU – Escola de Educação Básica da
Universidade Federal de Uberlândia
Relato de Experiência
Resumo:
No presente relato de experiência pretende-se socializar com os pares e afins da área de
Artes Visuais, descrevendo a vivência teórico/prática artística efetivada com os alunos do 6º
ano PROEJA da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia, no
segundo semestre de 2015, no qual desvelou-se a necessidade de uma interdisciplinaridade com
os conteúdos de História e Língua Portuguesa. Um convite ao processo autônomo de criação
em arte a partir da compreensão da arte contemporânea; do aprendizado de elementos visuais;
da história da fotografia; do estudo de patrimônio histórico cultural material; do trabalho de
campo e da realização de ensaios fotográficos, visando alargar os conhecimentos acerca dos
estudos sobre patrimônio histórico e experimentações de registros, objetivando desenvolver
uma instalação fotográfica.
A Artes Visuais é uma linguagem artística fortemente presente em várias culturas e
épocas. Por meio dela, os seres humanos se expressam; se interagem; despertam sentimentos e
emoções; são motivados a agirem de uma ou outra maneira; desenvolvem habilidades e
competências; constroem conhecimentos, desvelando, respeitando, valorizando e apropriando-
se de elementos presentes nas sociedades e culturas. Sendo díspares, cada ser humano é único,
e impregnado de histórias e culturas carregam seus sentimentos, suas emoções, suas qualidades,
seus defeitos e suas habilidades, ou seja, suas vivências.
1 Docente da área de Arte em regime de dedicação exclusiva na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de
Uberlândia, professora de Artes Visuais para o 3º e 4º Ciclo; Membro do Coletivo Professor Artista – Polo Arte na Escola;
Membro do Conselho Adjunto e Editorial da Revista Olhares & Trilhas e da Comissão de Acessibilidade da Eseba. Possui
mestrado pelo programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Uberlândia. Linha de pesquisa: Práticas e
Processos em Artes. Tema: Dinâmica do Processo de Criação em Artes Visuais (2015). Especialização em Artes Visuais:
criação e cultura pela Faculdade SENAC Minas/ BH (2009) e graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal de
Uberlândia, Minas Gerais (2007).
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“Passeio fotográfico: um olhar documental, narrativo, arquitetônico e artístico sobre o
patrimônio histórico de Uberlândia” foi um projeto em artes visuais desenvolvido junto aos
alunos do 6º ano do ensino fundamental PROEJA – Programa Nacional de Integração de
Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos
– da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia, localizada na cidade
de Uberlândia (MG). O projeto foi realizado no segundo semestre de 2015, no qual desvelou-
se a necessidade de uma interdisciplinaridade com os conteúdos de História e Língua
Portuguesa.
O ensino de Arte na modalidade Educação de Jovens e Adultos, parte do pressuposto de
que esse campo do conhecimento trata de uma significativa linguagem – forma de expressão e
comunicação – por meio da qual os discentes têm a possibilidade de conhecer, explorar e
interpretar o universo que os rodeiam, além de traduzir suas sensações e sentimentos em gestos
visuais. Entretanto, o projeto de ensino a aprendizagem em arte teve como base a abordagem
triangular, que visa oportunizar ao estudante a vivência artística em sala de aula e para além
dos muros da escola, tomando como referência os eixos do conhecimento (história/reflexão),
do processo/fazer artístico (criação/expressão) e da apreciação (fruição artística).
Deste modo, a concepção artística dos estudantes foi materializada após o contato
teórico imagético com a retrospectiva histórica sobre a arte, desde os tempos iniciais, passando
pelo período artístico do renascimento com revisitação às obras de Leonardo Da Vince (1452-
1519), impressionismo com obras de Claude Monet (1840-1926), modernismo com o
expressionismo abstrato de Jackson Pollock (1912-1956) até a arte contemporânea: com
instalações de Marcel Duchamp (1887-1968), William Forsythe (1949) e Alan Campos (1986).
Dentre tantos aspectos, foi percebido pela mediadora o interesse dos discentes pelo paradigma
referente a história da fotografia e seu surgimento, o que culminou no desenvolvimento desse
trabalho.
Para dilatar a trajetória poética dos alunos foi necessário contextualizar e aprofundar os
conceitos, os gêneros e técnicas fotográficas. Portanto, foi realizado aulas teóricas, envolvendo
a contextualização histórica, referente ao surgimento da fotografia; elementos fotográficos
como a iluminação (luz e sombra), enquadramento, cortes, planos, horizontalidade e
verticalidade; os gêneros fotográficos como de estudo, de moda, publicitária, arquitetônica,
forense, artística e documental.
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Ainda na construção teórico imagética, foi apresentado aos alunos obras dos artistas e
fotógrafos Robert Mapplethorpe (1946-1989); Luiz Garrido (1945); Man Ray (1890-1976);
Arnaldo Pappalardo (1954) e Sebastião Salgado (1944). É de extrema importância ressaltar que
durante todo o processo expositivo imagético em sala de aula, via Power Point, os alunos foram
instigados a desenvolverem leitura das imagens, à luz dos passos da autora Lucia Santaella
(2012), que diz sobre análise formal, estética, contextualizada, subjetiva e objetiva da imagem.
Em conformidade com a autora supracitada, a alfabetização visual é um conteúdo
admirável e significativo no processo de ensino e aprendizagem em Arte. Compreender a leitura
de imagens constitui em desenvolver a observação de seus aspectos estruturais e traços
comunicativos, o que possibilita aos estudantes adquirem conhecimentos a partir do
desenvolvimento da “sensibilidade necessária para saber como as imagens se apresentam, como
indicam o que querem indicar, qual o seu contexto de referência e seus significados”
(SANTAELLA, 2012, p. 13).
Esse momento, suscitou total envolvimento dos estudantes, que apresentaram senso
crítico e reflexivo perante as imagens, demonstrando a obtenção de informações sobre a cultura
e o mundo no qual pertencem. Deixando de ser conhecedores e passando a ser leitores,
interpretes críticos, não somente na ação de ler imagens, sejam cotidianas ou não, mas
principalmente na atuação sensível da própria ação do fazer, durante o processo criativo
artístico exposto.
Nesta conjuntura, trabalhar com a fotografia é de suma relevância para alcançar, fisgar
e conquistar o aluno PROEJA, ou seja, instigar e metamorfosear, por meio desta modalidade
técnica artística e expressiva, o olhar rígido e cansado num olhar atento, observador e sensível.
Despertando a percepção do entorno, seja pela relação entre sujeito e subjetividade; sujeito e o
outro; sujeito e objeto, ou ainda sujeito e mundo.
A primeira atividade prática com a fotografia (Fig. 01) estava relacionada a
aprendizagem do olhar fotográfico, à percepção de que existem vários ângulos, perspectivas de
um mesmo lugar, ou seja, o resultado imagético irá depender exclusivamente do olhar do
fotógrafo, pois segundo Henri Cartier-Bresson (1908-2004), fotografar é colocar na mesma
linha, a cabeça, o olho e o coração. Sendo assim, foi proposto para que cada aluno entrasse na
sala ambiente de Artes Visuais somente na companhia de uma máquina fotográfica e capturasse
uma única imagem, de forma intuitiva, observando apenas o registro desse olhar.
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Fig. 01 – Resultado imagético da primeira atividade prática fotográfica. Fonte: Acervo pessoal.
Após a captura fotográfica, as imagens foram compartilhadas e analisadas pelos
estudantes. Foi observado e questionado o processo de elaboração e enquadramento, discutimos
sobre os elementos visuais de composição, equilíbrio e harmonia, cada aluno apresentou e
justificou a escolha do local fotografado. Ao aplicar a atividade de percepção imagética,
descobriu-se que mesmo as fotos sendo sacadas de um único espaço, existe a possibilidade de
conseguirmos várias fotografias, com enquadramentos e angulações distintas, demonstrando os
diferentes pontos de vista de um mesmo objeto. Porém, é importante observar que a
subjetividade no ato de capturar uma imagem é extremamente relevante, as vivências as
experiências, a vida cotidiana acaba por influenciar em nossas escolas, por detalhes
pormenores, ou mesmo pela amplitude da horizontalidade de uma paisagem.
Seguindo com a prática do ensino e aprendizagem em fotografia, a segunda atividade
fotográfica caminha com o intuito de ampliar os estudos históricos culturais aplicados ao
patrimônio histórico cultural material. O tema central do 6º ano PROEJA é “Identidade e
Cultura”, para tanto foi proposto desenvolver um trabalho de campo, que possibilitou o diálogo
com outros conteúdos e o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar entre Artes Visuais,
com a apresentação e exploração da linguagem fotográfica e instalação artística; Língua
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Portuguesa, com a construção de narrativas e História, com o desenvolvimento histórico do
Mercado Municipal e sua importância para a cidade de Uberlândia.
O trabalho de campo contou, para além das professoras, com o apoio do estagiário de
Artes Visuais e foi sistematizado em três momentos: no primeiro momento os alunos foram
encaminhados à Galeria de Arte do Mercado Municipal e convidados a apreciar a exposição
“Polisphonica”, o que possibilitou aos discentes a oportunidade de experienciar a vivência e o
contato com trabalhos originais da Contemporaneidade. Com temas integradores entre arte e
tecnologia, “Polisphonica” reuniu trabalhos realizados pelos integrantes do Núcleo de Pesquisa
em Linguagem da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade Federal de
Uberlândia (Fig. 02).
Fig. 02 – Visita a exposição “Polisphonica” na Galeria de Arte do Mercado Municipal. Fonte: Acervo pessoal.
Esta etapa do projeto foi fundamental, pois o pilar apreciação visual é, ao lado da
produção e contextualização, uma vertente necessária e pertinente que possibilita aos discentes,
melhores condições para conhecer a sociedade em que vivemos e interpretar a cultura de nossa
época. Essa visita foi uma oportunidade para a nutrição estética fundamentada pela experiência
de conhecer e frequentar um dos diversos espaços sociais/culturais de disseminação da arte e
cultura de Uberlândia.
O segundo momento ficou disponível para uma palestra com o Luiz Silva responsável
pela Galeria do Mercado Municipal de Uberlândia, que na oportunidade apresentou imagens
do acervo fotográfico do Mercado Municipal e aprofundou sobre a história da inauguração
daquele espaço como Galeria e as subdivisões do mercado. Neste momento, as professoras dos
conteúdos envolvidos acrescentaram informações pertinentes cada qual em suas
especificidades.
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A professora de História deu prioridade aos momentos de mudanças e conquistas do
mercado para a sociedade uberlandense. A docente de Língua Portuguesa acrescentou sobre as
experiências relacionadas as várias situações em que o espaço da Galeria foi sede de outras
instancias. A professora de Artes Visuais desenvolveu uma análise formal e estética sobre a
construção arquitetônica, dizendo de períodos e características elementares do modernismo,
apresentando as gravuras murais de Geraldo Queiroz (1916-1958), artista autodidata mineiro.
Para além, foi vivenciado na prática o conteúdo realizado em sala de aula, uma parceria
entre História e Artes Visuais quando se trata de patrimônio histórico cultural material, pois “o
princípio básico da educação patrimonial é a experiência direta com bens e fenômenos culturais,
para se chegar à sua compreensão e valorização num processo contínuo de descoberta."
(HORTA, 2003, p. 05).
Deste modo, os discentes tiveram o contato com um monumento tombado como
patrimônio cultural material da cidade de Uberlândia. Oportunidade direta de compreender que
transformar um bem em patrimônio histórico, significa o mesmo que preservar e proteger esses
bens culturais. A preservação de um bem cultural está diretamente vinculada à importância que
a comunidade lhe atribui. Portanto, conhecer e entrar em contato com o patrimônio cultural
Mercado Municipal é o caminho viável para sua proteção, objetivando a sua promoção e
valorização como um meio de divulgar a arte, a cultura e ensinar cidadania.
A noção de patrimônio “deveria evocar estas dimensões múltiplas da cultura como
imagens de um passado vivo: acontecimentos e coisas que merecem ser preservadas porque são
coletivamente significativas em sua diversidade” (PAOLI, 1992, p. 25). Deste modo, o
patrimônio cultural trata da história, memória e cultura de um determinado local, suas crenças,
costumes, tradições, lugares que representam a história de um povo, um conjunto de bens caros
à sociedade, que se constituem de bens materiais e imateriais. Esses aspectos, entre tantos outros
justificam o trabalho de campo e o contato do discente com um patrimônio histórico cultural,
para assim entender como proceder perante um bem público enquanto cidadão.
Já no terceiro momento, os alunos foram provocados pela professora de Artes Visuais a
produzirem imagens fotográficas visando colocar em prática os conteúdos estudados em sala
de aula, para além das observações do patrimônio, trabalhar aos aspectos fotográficos e seus
gêneros. Deste modo, a ação se inicia por meio da experimentação fotográfica, no qual cada
dissente fotografou, no mínimo, uma imagem para cada um dos gêneros fotográficos:
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documental; narrativo; arquitetônico e artístico. Os registros foram realizados durante o
trabalho de campo à Galeria de Arte e ao espaço do Mercado Municipal.
A fotografia atualmente é uma expressão da sociedade humana, ligada ao simulacro,
seria o mais próximo da ideia de representação visual da realidade. Transmitindo uma
mensagem, ou seja, dialogando com os espectadores, cada trabalho produzido pelos discentes,
provocam relações humanas, procuram de modo relacional estabelecer encontros
intersubjetivos, pois segundo Nicolas Bourriaud, “a obra contemporânea como um espaço a ser
percorrido (...) se apresenta como uma duração a ser experimentada, como uma abertura para a
discussão ilimitada” (BOURRIAUD, 2007, p. 18).
Para Bourriaud, na produção imagética contemporânea, os artistas buscam através da
subjetividade expressar uma mensagem. Assim, a subjetividade apresentada sob forma de
imagens e o modo de expressão de cada um dos discentes, deixam claro nos resultados
imagéticos apresentados, pois não somente se apropriaram do real para a produção imagética,
mas também do imaginário (Fig. 03).
Na sequência do desenvolvimento do projeto, em sala de aula descarregamos as
fotografias no notebook, trabalhamos com a apreciação, análise coletiva e a escolha dos
registros para a exposição e instalação fotográfica. Esse momento foi gratificante, pois percebi
nos olhos, gestos e discursos dos estudantes a satisfação e o encantamento pela fotografia, pelo
registro sensível da transformação do olhar, como uma extensão da vida cotidiana, pois a
fotografia é dita como a parede viva da memória.
Nesta conjuntura, foi proposto que cada estudante selecionasse uma fotografia de cada
gênero: documental; narrativo; arquitetônico e artístico, que se resumiram em quatro imagens.
Todas as imagens fizeram parte da instalação, exceto a fotografia narrativa, pois os destinos
para esses registros narrativos foram de outra ordem. Nesse momento, o trabalho foi
Fig. 03 – Estudantes exercendo a prática fotográfica. Fonte: Acervo pessoal.
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desenvolvido junto ao conteúdo de Língua Portuguesa, que por meio do resultado imagético,
os alunos trabalham a construção de uma narrativa subjetiva. Após essa construção do texto,
nós em sala de aula criamos a composição de um layout.
Deste modo, o projeto culminou em dois trabalhos plásticos, as “Narrativas Cotidianas”
e a exposição fotográfica “Fotografia: percepção do olhar” (Fig. 04 e 05), que apresentou uma
série de 12 fotografias de 13x18cm. Imagens que expressaram os distintos gêneros fotográficos
estudados em sala de aula, na qual os estudantes expuseram os seus sentidos, explorando e
trabalhando com o encontro entre a subjetividade artística e o mundo exterior – formas e
realidade, sujeito e objeto – de tal maneira que através desta exposição, os alunos puderam
sentir-se não apenas parte do mundo e sim inseridos no mesmo.
Fig. 04 – “Narrativas Cotidianas” produzidas pelos estudantes e expostas durante a II semana de Arte da Eseba.
Elaboração do texto com a Língua Portuguesa e o layout com a Artes Visuais. Fonte: Acervo pessoal.
Fig. 05 – “Fotografia: percepção do olhar” instalação fotográfica exposta durante a II semana de Arte da Eseba.
Turma do I Ciclo da Eseba visitando os trabalhos. Fonte: Acervo pessoal.
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O contato dos jovens e adultos com o componente curricular Arte, em parceria com
outros conteúdos, possibilitou vivências significativas e conhecimento do entorno, ou seja, além
da sala de aula e dos muros da Escola. Num contínuo movimento de observar, compreender,
entender e se fazerem pertencer como partes integrantes desses espaços de patrimônio histórico
cultural da cidade de Uberlândia. Por meio do processo artístico de experimentação fotográfica,
o projeto foi realizado, proporcionando e provocando um olhar poético, artístico e expressivo,
desenvolvendo a autonomia criativa em uma contínua aprendizagem em arte. Assim, essa
vivência orientada possibilitou aos discentes uma apreciação cuidadosa, atenta e subsidiada por
atividades de caráter técnico/teórico e informações contextualizadas.
Os estudantes percorreram todo o processo de desenvolvimento das atividades propostas
no projeto e tendo a visão geral da sua aprendizagem, de modo significativo por meio da
realização do trabalho de campo e em seguida da autoavaliação e avaliação coletiva. O trabalho
foi exposto na II Semana de Arte da Eseba/UFU recebendo visitas da comunidade escolar
interna e externa. Possibilitando o aluno a conhecer, explorar e interpretar o universo que os
rodeiam, além de traduzir suas sensações e sentimentos no desenvolvimento de trabalhos
plásticos visuais.
Referências
BOURRIAUD, Nicholas. Estética Relacional. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2007
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Trad. De Marina Appenzeller. Campinas: Papirus, 1994.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Boletim: Patrimônio Histórico. Março, Abril de 2013.
TV Escola e O salto para o futuro. Disponível em: http://cdnbi.tvescola.org.br/resources/
VMSResources/contents/document/publicationsSeries/110335EducacaoPatrimonial.pdf
MACEDO, Ana Paula Rezende; MACHADO, Maria Clara Tomaz e LOPES, Valéria Maria
Queiroz Cavalcante. Patrimônio Cultural - Que bicho é esse? Secretaria Municipal de
Cultura/Diretoria de Memória e Patrimônio Histórico. Uberlândia, 2014.
PAOLI, Maria Célia. Memória, História e Cidadania: O direito ao Passado. In: O Direito à
Memória – Patrimônio Histórico e Cidadania/ Departamento do Patrimônio Histórico São
Paulo. São Paulo: DPH, 1992.
SANTAELLA, Lucia. Leitura de Imagens. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.
SONTAG, Susan. Ensaios sobre a fotografia. Trad. De José Afonso Furtado. Lisboa: Dom
Quixote, 1986.