UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Piero Rodigheri

PARTIDAS (AGARRE OU ATLETISMO) EM PROVAS DE

NATAC;AO

Curitiba

2005

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Piero Rodigheri

PARTIDAS (AGARRE OU ATLETISMO) EM PROVAS DE

NATAC;A.O

Trabalho de conclusao do Curso deEducayao Fisica da Faculdade deCiencias Biologicas e da Saude,orientado por Professor Candido SimoesPires Neto.

Curitiba

2005

AGRADECIM ENTOS

Agradet;:o a todos que de forma direta ou indireta contribuiram para a

realizat;:ao deste trabalho.

Aos professores pela orientat;:ao e atent;:ao durante 0 acompanhamento do

meu trabalho.

Ao Clube Curitibano

Aos tecnicos do Clube Curitibano

Aos meus Pais que se dedicaram para a realizat;:ao dos meus estudos.

De forma especial aos colegas de treino.

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCA<;:AO FislCA

A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA, APROVA 0 TRABALHO DECONCLUsAo DE CURSO

PARTIDAS (AGARRE OU ATLETISMO) EM PROVAS DE NATA<;AO

Elaborado par:

PIERO RODIGHERI

Comissao examinadora:

Prof 0 Doutor Candido Simeis Pires Neto - orientador

Curitiba11 de outubro de 2005

RESUMO

PARTIDAS (AGARRE OU ATLETISMO) EM PROVAS DE NATA<;AO

o objetivo dessa pesquisa foi comparar a eficiEmcia dos dois tipos de saida(agarre e atletismo) na natayao, analisando-as uma com a outra. 0 nivel competitiv~esta muito alto e uma boa saida podera influenciar no tempo final da prova.Combase nos dados obtidos podemos fazer uma comparayao entre as duas saidasanalisadas, qual e a mais eficiente independente do qual 0 atleta prefere. A pesquisade carater intencional foi realizada com atletas que ja tem um nivel de treinamentoavanyado, participam de competiyoes pela federayao e confederayao de natayao(FDAP) e (CBDA).A analise foi feita com base nas saidas de agarra e atletismo decada atletas, atraves da pratica delas. 0 tipo de pesquisa e descritiva comparativaintra-inter grupos.Foram calculadas as medias do desvio padrao de cada tipo desaida, as quais foi encontrada uma diferenya estatisticamente significativa entre assaidas. No grupo A, as saidas apresentaram significancia do ponto de vista deperformance e no grupo B nao apresentaram. No grupo de atletas junior tevediferenyas significativas, pois 0 nivel de significancia constatou-se 0,003. Ja nogrupo de atletas senior nao teve diferenyas significativas, pois 0 nivel designificancia constatou-se 0,269. Entre as duas saidas a que apresentou melhorperformance foi a saida de atletismo.

Palavras-chave: natayao, saidas, treinamento, atletas

Email;piero_obao@hotmail.com

SUMARIO

I. INTRODUC;AO 61.1 JUSTIFICATIVA 61.2 PROBLEMA 71.3 OBJETIVO 71.3.1 OBJETIVO GERAL. 71.3.2 OBJETIVO ESPECiFICO 7II. REVISAo DE L1TERATURA. 82.1 HISTORICO DA NATAC;AO 82.2 HABILIDADES DE NATAC;AO 92.3 TECNICA DO ESTILO CRAWL. 92.4 PARTIDA 92.5 TREINAMENTO 102.6 REGULAMENTAC;AO DOS BLOCOS DE PARTlDA 102.7 CARACTERIZAC;Ao TECNICA DE SAiDA 10III. METODOLOGIA 123.1 TIPO DE PESQUISA 123.2 POPULAC;AO E AMOSTRA 123.2.1 POPULAC;AO 123.2.2 AMOSTRA 123.2.3 LOCAL. 133.2.4 MATERIAL. 133.2.5 COLETA DE DADOS 133.2.6 ANALISE DE DADOS 143.2.7 L1MITAC;6ES DO EXERCiclO DE PESQUISA 14IV. APRESENTAC;Ao E DlscusSAo DOS RESUL TADOS 15V. CONCLUsAo 17VI. REFERENCIAS 18

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1. INTRODU<;:Ao

PARTIDAS (AGARRE ou ATLETISMO) EM PROVAS DE NATA<;:AO

Assim como varios outros esportes, a nata<;:ao nao tem uma data precisa emuito menos quem criou 0 esporte. Ha documentos que dao indicios de que ja haviaalgo parecido com 0 que e hoje nove mil antes de Cristo na Libia. Milhares de anosdepois, mais precisamente no seculo XIX, 0 esporte come<;:ou a ganhar formas maisconcretas e feitos, como 0 capitao ingles Matthew Webb, que atravessou 0 Canal daInglaterra em 1875. Nesta mesma epoca, 0 nadador ingles, J. Arthur Trudgen,passou a ensinar pelo mundo 0 metodo, mais tarde denominado de the trudgen, queaprendeu algo semelhante ao nado livre venda indios sul-americanos. Ja no final doseculo, outr~ ingles, Fred Cavill, deu aulas de nata<;:ao no estilo visto no norte daEuropa. Em 1896, por exemplo, apesar de valer qualquer metodo de nado, a grandemaioria optou pelo the trudgen.

Antes do surgimento das piscinas a nata<;:ao era praticada em praias, rios elagos. Naquela epoca, a competi<;:ao se resumia em desafiar a natureza, superar oslimites do homem. A gl6ria de terminar uma longa e perigosa travessia era arecompensa. Desde entao, essa modalidade evoluiu para um esporte competitiv~com tempos e estrategias se transformando em fatores importante na determina<;:aodo vencedor.

A nata<;:ao competitiva chegou a um estagio no qual a vit6ria ou a quebra derecordes depende de diferen<;:as de valores muito pequenas, decimos e centesimosde segundo.

A pesquisa foi realizada de maneira a esclarecer qual das duas saidas e amais eficiente nas provas de nata<;:ao.

Com base nos dados obtidos poderemos fazer uma correla<;:ao entre a saidaagarrada e de atletismo e assim poderemos concluir 0 porque da escolha de cad aatleta.

Para muitos atletas a saida de agarre e mais utilizada pois e a mais antigadas saidas porem nem sempre a mais eficiente.

Mas 0 que ocorre e que muitos nadadores ao participarem de campeonatosse adaptam com forma 0 bloco de partida, pois cada clube ou centro aquatico temum modele de bloco de partida.

1.1 JUSTIFICATIVA.

A pratica da nata<;:ao esta cada vez mais difundida, seja por esporte oulazer, e frequentemente novos e sensacionais recordes sao estabelecidos na eternaluta do homem com a natureza, aprimorando ainda mais a pratica da mesma, parapoder nadar cad a vez mais r<3pido. Atraves desse estudo poderemos analisar eidentificar qual e a saida mais eficiente na nata<;:ao.

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1.2 PROBLEMA

Qual das duas saidas: a de agarre ou a de atietismo e a mais eficiente nanatayao?

1.3 OBJETIVO

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Verificar num grupo de nadadores das categorias Junior e Senior asdiferenyas de performance encontradas entre as tecnicas de partida de agarre eatletismo.

1.3.2 OBJETIVOS ESPECiFICOS

1. Avaliar os dois tipos de saida na natayao2. Comparar os dois tipos de saida

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2. REVISAo DE LlTERATURA

2.1. HISTORICO DA NATA<;:Ao

o homem apresenta diversas habilidades naturais no campo das atividadesfisicas, tratando-se de uma tarefa comum 0 fato de andar, saltar, arremessar, trepar,etc. Entretanto, em relayao ao ate de nadar 0 homem deve passar por um processode aprendizagem, ou seja, trata-se de uma habilidade adquirida pelo individuodurante sua vida.

o homem nunca foi aquatico, mas por necessidade e ate mesmocuriosidade, houve 0 desejo de procurar possibilidades de se locomover na agua, aalternativa utilizada foi imitar 0 movimento de animais que por sua natureza tem ahabilidade natural de se movimentar na agua. A necessidade obriga 0 individuo atomar decis6es e resolver problemas para sua propria sobrevivencia. A agua, desdetempos mais remotos, sempre foi um ambiente que proporcionou para 0 homemtanto 0 alimento, como um lugar para se defender de outros animais superiores.Porem, 0 fato do ser humane ter comeyado a flutuar para posteriormente comeyar anadar, nao apresenta nenhuma razao concreta, mas como toda invenyao edescoberta a casualidade e muito importante.

Nao podemos dizer com precisao a epoca com que 0 homem comeyou anadar, tendo que acreditar que isto aconteceu nas primeiras etapas da vida humanana terra, epoca esta comeyou a construyao dos primeiros movimentos rudimentarese habilidades motoras dos homens.

Na antiguidade, os diversos povos ja tinham sua relayao com a natayao, porexemplo, para os romanos, a natayao, entre os patricios era um conceito de

distinyao social, aquelas pessoas que nao soubessem nadar eram tratadas de mododesprezivel. Este requisito era tao importante que para as pessoas que naosoubessem nadar Ihe eram ditas frases como esta: "e tao ignorante que nao sa benem nadar" (LOTUFO, 1980).

Em 1902, surge entao 0 "crawl" australiano, com (Dick Cavill), imitando 0estilo dos nativos da Australia, estilo este que se caracterizava por ter um grandedeslize na agua, com as pernas estendidas e movimentos alternados de brayos.Logo apos, os americanos aperfei90aram 0 estilo, melhorando alguns detalhes donado, como a maior movimentayao das pernas, com 0 objetivo de manter 0 corpo 0mais proximo possivel na linha da superficie (posiyao horizontal), isto rendeu aosEstados Unidos muitos titulos.

Apos estes fatos ocorridos no passado, a natayao tomou forya, cresceu evem se desenvolvendo a cada ana que passa, com novas tecnicas e novaspossibilidades para existir um deslocamento aquatico cada vez melhor para 0 serhumano.

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2.2. HABILIDADES DE NATA<;;Ao

A velocidade com que um nadador se desloca na agua depende docomprimento e da frequEmcia das bra~adas As for~as de rea~ao da agua,respondendo as for~as que 0 nadador aplica sobre ela, produzem 0 comprimento dabra~ada (a distancia deslocada com cad a bra~ada). A frequencia das bra~adasrefere-se ao numero de bra~das por minuto.

As maos e os bra~os do nadador produzem as maiores for~as propulsorasna nata~ao. Essas for~s propulsoras ocorrem, predominantemente, devido as

for~as de levantamento (lift) e de arrasto (drag) geradas por movimentos de remo ede lamina semelhantes a uma helice (MAGLISCHO, 1999).

Sendo 0 Crawl 0 estilo mais facil de se aprimorar (mas, da mesma formaque os outros estilos, muito dificil de ser nadado corretamente). E 0 mais rapido dosquatro estilos e e na prova de 50m livre que 0 atleta percorre em menor tempo.

2.3 TECNICA DO ESTILO

Crawl:No Crawl um bra~o puxa, enquanto 0 outro retorna. 0 crawl utiliza este

movimento ciclico. A respira~ao, a batida de pernas e 0 movimento dos bra~os saosincronizados e ritmicos. Os bra~os, e particularmente as maos produzem a maiorparte da for~ propulsora no crawl. (WEI NECK, 1991).

2.4 PARTIDA

A partida e a parte fundamental na provas de nata~ao, podendo ser 0agente discriminativo da derrota ou da vitoria, especial mente nas provas de distanciamais curta 50m livre (Navarro et aI., 1990 e Goldsmith, 1999).

Independente da tecnica utilizada, os nadadores podem atingir melhoresmarcas apos periodos de adapta~ao e treinamento especifico para as saidas(PEARSON et ai, BLANKSBY, 1998).

o tempo de saida do bloco representa 0,8 a 26,1% do tempo total dedeterminadas provas. ( COSSOR e MASON, 2000).

Segundo Maglischo (1993) 0 tempo despendido na partida e cerca de 25%do tempo total em provas de 25m e 10%em provas de 50m.

Desta forma, sobre tudo no caso de nadadores principiantes e em forma~aoque evidenciam tecnicas de partida particularmente deficientes, uma melhoria datecnica de partida pode-as saldar num ganho de tempo consideravel.

Considera~6es das caracteristicas especificas das diferentes provas nanata~ao normalmente e utilizado no momenta da partida um estimulo auditivo emprovas individuais.

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2.5 TREINAMENTOTreinamento e 0 conjunto de meios utilizados para 0 desenvolvimento das

qualidades tecnicas, fisicas e psicologicas de um atleta ou de uma equipe, tendocomo objetivo final coloca-Ia na forma final projetada na epoca certa da performance(TUBINO, 1979, p.121).

2.6 REGULAMENTAc;:Ao DOS BLOCOS DE PARTIDAo regulamento da nata9ao mundial dotado pela Federa9ao Internacional de

Natacion Amateu (FINA) permite uma varia9iio de ate 0.25m na altura e de 10° nainclina9ao dos blocos de partida.

A influencia das varia90es de altura e inclina9ao de blocos de partidainterferem na performance de nadadores.

2.7 CARACTERIZAc;:AO TECNICA DE SAiDAA saida de atletismo foi criada por um nadador americano, Rudygames a

partir dai atletas treinaram e come9aram a utilizar em competi90es.

As principais caracteristicas destas duas saidas: as diferen9as da saida deagarre e atletismo, estao reunidas na fase de suporte no bloco: a partida deatletismo caracteriza par uma posiyao engrupada do nadador atraves daaproximayao do tronco aos membros inferiores, os quais se encontram em flexao(30 a 40°) com uma das pernas a frente firmando no bloco assim como pelo agarredos membros superiores no bloco (Costil et ai, 1992 e Colwin, 1999), a saida deagarre segue a mesma caracteristica porem os dois pes estao firmados na frente dobloco ao mesmo tempo no momenta da partida.

Oepois desta fase existe uma flexao dos membros superiores seguida de umavigorosa extensao de membros superiores e inferiores preparando 0 vao que se Ihesegue em ambas as saidas.

o centro de gravidade influencia nos tipos de saida, na saida de agarre 0centro de gravidade fica mais atras a linha do bloco pois e necessario ficar emequilibrio no momenta da partida, ja na saida de atletismo 0 centro de gravidadefica mais a frente pois com um pe e outro para tras proporciona maior equilibrio.

Quanto mais proximo 0 centro de gravidade do atleta no momenta da partidaestiver em rela9ao a borda da piscina, menor e 0 tempo. 0 corpo deve estar emequilibrio no momenta da partida.

o tempo de reayao interfere nos resultados obtidos, mas e umaindividualidade de cada atleta, a genetica e a treinabilidade.

A genetica sao caracteristicas hereditarias nos individuos.A treinabilidade das duas saidas aumenta a sua performance, um atleta tem

preferencia pela saida que Ihe proporciona maior seguranya pois e a que ele maisutiliza.

Segundo (CHEN, S. T.) as saidas tem uma diferenya no yeo: a de agarre temum percurso maior (veo) ate atingir contato coma agua (mais demorada) e a deatletisma tem um percursa menor e a cantata com a agua (mais rapido).

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Levando em considerayao a habilidade submersa, ela varia de um atleta paraQutro, porem ° mesmo at leta independente se ele realizar a saida de agarre ou deatletismo a habilidade submersa nao interfere.

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3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Este estudo e de natureza descritiva que segundo Andrade(1999) observa

os fatos, registra, classifica e interpreta, sem que 0 pesquisador interfira neles. Isto

significa que os fen6menos do mundo fisico e humane sao estudados, mas nao

manipulados pelo pesquisador. A pesquisa do tipo descritiva e comparativa intra -

inter grupos, de acordo com (THOMAS e NELSON, 2002)

3.2 POPULA<;:AO E AMOSTRA

3.2.1 POPULA<;:Ao

Foram pesquisados atletas de natayao, do sexo masculino das categorias

junior e senior que participam de campeonatos oficiais da federayao e confederayao.

3.2.2 AMOSTRA

A pesquisa de carater intencional foi realizada no Clube Curitibano pela

facilidade de obter atletas de natayao considerados de alto nivel tecnico, foi

composta por um grupo de oito atletas: sendo quatro atletas da categoria Junior(17-

18 anos) e quatro atletas da categoria Senior(a partir de 19anos)

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3.2.3 LOCAL

Foi utilizada uma piscina de 25 metros de comprimento e 2,0 m de

profundidade, a qual esta equipada com blocos de partida construicios cientro cias

normas estabelecidas pela FINA, no Parque Aquatico do Clube Curitibano.

3.2.4 MATERIAL

Um apito, sinal sonoro de partida.

Um cronametro da, marca TIMEX, com precisao de 0,01 s.

3.2.5 COLETA DE DADOS

A partida foi comanciado com um (apito) conforme os proceciimentos

utilizados em competi<;:6es oficiais, par um profissional de Educa<;:ao Fisica

capacitado para tal.

A cronometragem foi realizado com a utiliza<;:aode cronametro ja citado, par

um experimentado professor de Educa<;:ao Fisica com 15 anos de atua<;:ao em

eventos competitivos, minimiza as diferen<;:as que sao provenientes da

cronometragem manual. 0 tempo de todos os atletas foram coletados pelo mesmo

profissional. Foi demarcado a partir da borda da piscina uma distancia de 10 metros,

na qual foi fixada uma haste vertical para facilitar a visualiza<;:ao da passagem da

cabe<;:ado nadador, na fase submersa ou nadando. Este ponto foi utilizado para

mensurar 0 tempo necessario para 0 nadador percorrer esta distancia de 10m.

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3.2.6 ANALISE DE DADOS

Para analise dos resultados foi aplicado 0 pacote estatistico SSPS versao

110, onde foi aplicado 0 teste "t" de Student, para amostras simples pareadas.

3.2.7 L1MITAC;OES DO EXERCiclO DE PESQUISA

o estudo nao leva em considerac;:ao 0 tempo de reac;:ao de cada atleta, e a

distancia do saito.

o estudo levou em considerac;:ao somente atletas do Clube Curitibano,

portanto teve um numero de participantes limitado.

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IV APRESENTAyAo E DISCUssAo DOS RESULTADOS

Tabela 1:

TEMPO DE PASSAGEM MEDIA E DESVIO PADRAo EM 10m NAS DIFERENTES

TECNICAS DE SAiDAS

Atleta Agarre Media DP Atletismo Media DP

01 3,9 3,9 3,9 3,9 0 3,7 3,8 3,7 3,73 0,058

02 4 3,8 3,8 3,87 0,115 3,5 3,4 3,4 3,43 0,058

03 3,7 3,8 3,5 3,67 0,153 3,6 3,6 3,4 3,53 0,115

04 4,1 4,1 4,2 4,13 0,058 4,1 3,9 4,3 4,10 0,200

05 3,8 3,7 3,8 3,77 0,058 3,8 3,6 3,6 3,67 0,115

06 3,7 3,6 3,6 3,63 0,058 3,4 3,7 3,6 3,57 0,153

07 4,4 4,2 4,3 4,3 0,100 4,3 4,3 4,3 4,30 0,000

08 4,3 4 4 4,1 0,173 4,2 4,1 4 4,10 0,100

Total 3,92 0,243 3,80 0,32

A saida de atletismo apresentou melhor performance que a saida de agarre sendo

esta diferenc;:a significante, p<0,05.

o grupo de atletas Junior apresentaram uma diferenc;:a significativa p<0,05 em

relac;:ao a categoria Senior.

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Tabela 2:

TEMPO MEDIO DE PASSAGEM EM 10m, MEDIA (DP)

Tipo de Saida Media (s) DP Teste t

Agarre (n=24) 3,921 0,24 1,164

Atletismo (n=24) 3,804* 0,32

* p< 0,05

o tempo medio da passagem entre os tipos de saida agarre e atietismo nao foi

diferenciado estatisticamente, p>0,05, todavia mostra que a saida de atletismo foi

mais eficaz que a saida de agarre na passagem dos 10m em 0,117s.

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5. CONCLUsAo

Diante dos dados e levando-se em considera<;ao as limita<;6es da pesquisa,conciuiu-se que:

- Em ambos as categorias avaliadas a saida de atletismo proporcionou umganho de tempo nas provas de nata<;ao.

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6.REFERENCIAS

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CONFEDERACAO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUATICOS. Nata«aoDisponivel em: . Acesso em 2005.

FOX, E; Bowers, R e Foss, M. Bases Fisiol6gicas da Educa«ao Fisica e dosDesportos. 4. Ed. Sao Paulo: Guanabara-Koogan .. 1991.

KENDALL. P. F. et all. Musculos Provas e Fun«oes. 3. ed. Sao Paulo: Manole,1987.

LENK, M. Bra«adas e Abra«os. Rio de Janeiro. Bradesco Seguros. 2000.

LENK, M. Longevidade e Esportes. Rio de Janeiro. 2003.

LENK, M. Nata«ao. Sao Paulo. Melhoramentos. Rio de Janeiro 2001

LENK, Pereira, Wilson. Nata«ao Olimpica. Rio de Janeiro. 2002.

LOTUFO, J. Ensinando a Nadar. Sao Paulo. Cia Brasil, 1980.

MAGLISCHO, E. W Nadando Ainda Mais Rapido. Sao Paulo: Manole. 1999.

WEINECK, J. Biologia do Esporte. Sao Paulo: Manole. 1991.