participação feminina na política

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E. E. F Paulo Barbosa Leite Disciplina: História Professora: Vera Série: 9° ano “A’’ Tema: A participação feminina nos cargos políticos no Afeganistão, Alemanha e Chile Componentes: Cicero Lucas de Macedo Andrade (08) Pedro Thiago Vilar (33) Raimundo Felix Vieira Filho (35)

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Page 1: participação feminina na política

E. E. F Paulo Barbosa Leite

Disciplina: História

Professora: Vera

Série: 9° ano “A’’

Tema: A participação feminina nos cargos políticos no Afeganistão, Alemanha e Chile

Componentes: Cicero Lucas de Macedo Andrade (08)

Pedro Thiago Vilar (33)

Raimundo Felix Vieira Filho (35)

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Participação feminina na política em alguns países do mundo

- Índia: Pratibha Patil foi eleita em julho de 2007 presidente da Índia, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo no país. O poder executivo corresponde ao primeiro-ministro, mas o chefe de Estado tem uma certa influência na formação dos governos a nível nacional e local.

- Finlândia: Tarja Halonen foi eleita em fevereiro de 2000, tornando-se a primeira mulher presidente na história do país. Renovou seu mandato em março de 2006.

- Filipinas: em janeiro de 2001, a vice-presidente Gloria Arroyo foi nomeada chefe de Estado em substituição ao presidente Joseph Estrada, destituído por corrupção. Foi reeleita em 2004.

- Irlanda: Mary McAleese foi eleita em outubro de 1997 presidente da República, cargo ao qual foi reeleita em 1º de outubro de 2004.

Além disso, a ministra suíça das Relações Exteriores, Micheline Calmy-Rey, foi eleita em dezembro de 2006 pelo Parlamento federal presidente da Confederação Helvética para 2007.

Mulheres chefes de Governo:

- Nova Zelândia: Helen Clark sucedeu a Jenny Shipley, primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-minstro no país, em dezembro de 1999, à frente do Governo.

- Coréia do Sul: Han Myung-sook foi nomeada primeira-ministra em março de 2006, primeira mulher a ocupar o cargo na história do país.

- Moçambique: Luisa Diogo é primeira-ministra desde fevereiro de 2004.

Participação política feminina na Libéria

Ellen Johnson-Sirleaf (Monróvia, 29 de outubro de 1938) é a atual presidente da Libéria. Foi a vencedora das eleições presidenciais de 8 de novembro de 2005, em que derrotou o ex-futebolista George Weah. Foi reeleita em 2011 para um novo mandato, venceu no prêmio Nobel da paz de 2011, juntamente com a compatriota Leymah Gbowee e a iemenita Tawakel Karman.

Como presidenta tenta implantar um regime de igualdade tanto para as mulheres como para os homens, achando que todos têm o mesmo direito. Na sua luta apela a todas as mulheres que são maltratadas para se imporem e às que têm lutado pela liberdade das mulheres que continuem, já que se todos fizerem um pouco para atingirem um mesmo objetivo será mais fácil e haverá maiores probabilidades de esse mesmo objetivo ser atingido.

Participação política feminina no Chile

Michelle Bachelet, eleita em janeiro de 2006, assumiu suas funções em março do mesmo ano, tornando-se a primeira mulher escolhida para encabeçar o Estado pelo voto universal no Chile e na América do Sul.

Em 2005 licencia-se para disputar as eleições à presidência do Chile e no primeiro turno 45,95% dos votos frente a 25,41% de seu mais próximo rival, Sebastián Piñera, com quem competiu o segundo turno em 15 de janeiro de 2006. Finalmente obteve 53,5% do total dos votos contra 46,5% de Sebastián Piñera, convertendo-se na primeira presidenta de seu país e a sexta na América Latina

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depois da nicaragüense Violeta Chamorro, da argentina María Estela Martínez de Perón, da boliviana Lidia Gueiler Tejada, da equatoriana Rosalía Arteaga e da panamenha Mireya Moscoso.

Terminou seu mandato em março de 2010 e foi sucedida por Ricardo Lagos.

Participação política feminina na Alemanha

Angela Merkel, eleita chanceler em novembro de 2005, é a primeira mulher a ocupar a função na história do país. Angela Merkel enfrentou o chanceler Gerhard Schröder nas eleições federais em 18 de setembro de 2005. A CDU obteve mais votos que o SPD de Schröder, mas não conseguiu uma maioria para formar um governo. Uma grande coligação entre a CDU e o SPD foi formada, tendo Angela Merkel assumido o cargo de Chanceler - a primeira mulher a presidir um governo na história do país.

Participação política feminina no Afeganistão

Excluídas do mundo da política, as mulheres afegãs mal têm direito a votar nas eleições e em regiões do sul do Afeganistão a participação das mulheres chega a ser nula.A Constituição aprovada no dia 4 de janeiro de 2004 assegura direitos e deveres iguais a todos os cidadãos do Afeganistão – homens e mulheres - e reserva 25% das cadeiras do Parlamento para elas. Às mulheres foram dados também os direitos de votar e disputar as eleições no país.Ainda que o Parlamento conte com 64 deputadas, o que significa 24 por cento de representação, as delegadas mal gozam de permissão para se expressar nem se possuem o direito a intervir na redação e promulgação das leis.

No Afeganistão é absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc. É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido). É proibido falar com vendedores homens. É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida. É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional.

Em 2012, com menos de 40 anos, Fawzia Koofi já fez história no Afeganistão. A política e ativista é a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente do Parlamento do Afeganistão. Em 2014, Fawzia pretende sair como candidata nas eleições presidenciais. Fawzia conta que se tornou um exemplo para as mulheres afegãs, mas que existem muitas pessoas como ela lutando no país.

— Acho que existem centenas de milhares de mulheres como eu, que passaram pelas mesmas violências e que sacrificaram suas vidas por uma causa. A única diferença é que me tornei alguém que pode ser porta-voz das outras mulheres. A cada dia, de cinco a seis mulheres vêm até mim falando que apanharam do marido, que querem o divórcio, ou pedindo emprego. E eu posso ajudá-las. Quando eu entrei no mundo da política, algumas mães começaram a dar meu nome a suas filhas, como uma maneira de manter a chama acesa.

Caso consiga tornar-se presidente do Afeganistão, a política pretende tentar mudar a imagem de seu país.

— Pretendo mudar a visão que o mundo tem a respeito do Afeganistão. Hoje, quando se fala no Afeganistão, já se pensa em guerra, no Taleban. Em segundo lugar, precisamos melhorar a situação econômica do país como um todo, assim como melhorar a educação.