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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos 73

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Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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Plano Municipal de Emergência

de Proteção Civil

de Vagos

Parte III – Áreas de Intervenção

Data:

13 de Março de 2015

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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Câmara Municipal de Vagos

Direção do Projeto

Silvério Regalado Presidente do Município de Vagos

António Castro Diretor Geral de Recursos Humanos e Fiscalização Municipal

Coordenação

Miguel Sá Comandante Operacional Municipal

Equipa Técnica

Pedro Santos Eng.º de Recursos Florestais

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Índice

Parte III - Áreas de Intervenção ................................................... 78

1. Administração de meios e recursos ................................................ 78

2. Logística .................................................................................... 80

2.1. Apoio Logístico às Forças de Intervenção .................................. 80

2.2. Apoio Logístico à População .................................................... 83

3. Comunicações ............................................................................. 87

4.Gestão de informação ................................................................... 90

4.1. Gestão de informação das entidades atuantes nas operações ...... 90

4.3. Gestão da Informação pública ................................................. 93

5. Procedimentos de evacuação ........................................................ 96

6. Manutenção da ordem pública..................................................... 101

7. Serviços médicos e transporte de vítimas ..................................... 103

8. Socorro e Salvamento ................................................................ 107

9. Serviços mortuários ................................................................... 111

10. Protocolos .............................................................................. 114

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Índice de Figuras

FIGURA 1. Organograma de Comunicações ........................................... 88

FIGURA 2. Organigrama gestão de informação ...................................... 91

FIGURA 3. Procedimentos de Evacuação ............................................. 100

FIGURA 4. Organograma de assistência médica. .................................. 106

FIGURA 5. Organograma coordenação em ações de socorro e salvamento ..................................................................................................... 109

FIGURA 6. Organograma de atuação em situação de mortuária ............. 113

FIGURA 7. Esquema de protocolos/acordos de colaboração ................... 114

Índice de Figuras

Quadro 1. Administração de Meios e Recursos ....................................... 79

Quadro 2. Apoio Logístico às Forças de Intervenção ............................... 80

Quadro 3. Encargos de despesas ......................................................... 82

Quadro 4. Apoio Logístico à População ................................................. 84

Quadro 5. Ação dos Agentes, entidades e dos organismos de apoio ......... 86

Quadro 6. Gestão da informação para as entidades atuantes do Plano ...... 91

Quadro 7.Recolha de informação e Entidade responsável ........................ 92

Quadro 8. Meios de Comunicação do Concelho ...................................... 95

Quadro 9. Zonas de Concentração Local e Irradiação ............................. 97

Quadro 10. Abrigos temporários e de longa duração .............................. 99

Quadro 11. Ações de Intervenção ...................................................... 104

Quadro 12. Agentes de socorro e salvamento e ações prioritárias .......... 107

Quadro 13. Serviços mortuários e respetivas ações prioritárias.............. 111

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Parte III - Áreas de Intervenção

O presente capítulo pretende apresentar as várias áreas de

intervenção e organização geral das operações.

1. Administração de meios e recursos

A área de intervenção de meios e recursos procura estabelecer os

procedimentos e instruções de coordenação quanto às atividades de gestão

administrativa e financeiras inerentes à mobilização, requisição e utilização

dos recursos aquando da ativação do plano de emergência.

A estrutura de Proteção Civil adequada a intervir em situação de

emergência a nível municipal - Comissão Municipal de Proteção Civil, devido

á presença de meios e rapidez de atuação e devido ao conhecimento da

realidade local. As situações de emergências para as quais a CMPC não

possua meios de resposta, deverão ser transmitidas para as estruturas de

nível distrital, e nacional, caso não se detenham meios suficientes a nível do

Município.

A situação de emergência poderá compreender a utilização de um

número elevado de meios e recursos. Estes poderão pertencer à Câmara

Municipal, a entidades públicas ou privadas, no âmbito das suas

responsabilidades, alocados quando solicitados.

A aquisição de bens por requisição da Comissão Municipal de Proteção

Civil, realizada nos termos legais, com autorização do Presidente da Câmara

de Vagos e respetiva liquidação efetuada pela CM, segundo as normas da

Contabilidade Pública. Os fornecedores privados, ou públicos de

equipamentos, necessários às operações de emergência, encontram-se

enumerados na Parte IV, secção III. Caso se verifiquem insuficientes,

deverá a COM em conjunto com SMPC, proceder aos necessários contactos

de forma a colmatar as precisões.

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A gestão financeira e de custos, a supervisão contratual e a gestão dos

processos dos seguros, ficarão a cargo dos Serviços da Câmara Municipal de

Vagos, respetivamente, Divisão Financeira. A gestão dos tempos de

utilização dos recursos e equipamentos ficará a cargo do Comandante

Operacional Municipal de Vagos.

Os elementos integrantes da CMPC são nomeados e remunerados pelas

Entidades e Organismos a que pertencem.

Os voluntários, cuja colaboração seja aceite/solicitada, devem apresentar-

se no quartel dos Bombeiros e Juntas de Freguesia.

Ao diretor do PMEPC incumbe a convocação do SMPC e dos Agentes de

Proteção Civil, e entidades intervenientes, com o objetivo de assegurar a

coordenação técnica e operacional dos meios e recursos a disponibilizar.

O artigo 11.º da Lei 80/2015, de 3 de Agostodefine a obrigatoriedade de

colaboração com as autoridades de Proteção Civil, a todos os cidadãos e

demais entidades privadas da área abrangida, respeitando as ordens e

orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas

solicitações, quando declarada a situação de alerta, contingência ou

calamidade. A recusa do cumprimento da obrigação estabelecida

corresponde ao crime de desobediência.

Quadro 1. Administração de Meios e Recursos

Estrutura de coordenação Diretor do Plano PME de Vagos

Entidades Intervenientes

COM Bombeiros Voluntários Vagos Autoridade Marítima de Aveiro

Destacamento Territorial da GNR de Aveiro

ACes BV Câmara Municipal de Vagos

Prioridades de Ação • A CMPC estabelece os procedimentos e instruções de coordenação das

atividades de gestão administrativa e financeiras inerentes à mobilização, elaboração das requisições de meios e recursos, com ativação do PME.

• Ao Diretor do Plano compete também avaliar e autorizar as requisições dos custos inerentes à situação

• Difundir às entidades/organismos as instruções/determinações do Presidente • Garantir a ligação com as entidades e organismos intervenientes no PME • Elaborar relatórios da situação compete ao COM.

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2. Logística

Ao apoio logístico remetem-se os procedimentos e instruções de

coordenação, bem como a identificação dos meios e dos serviços

responsáveis, Agentes de Proteção Civil, organismos e entidades de apoio,

quanto às atividades destinadas a apoiar as forças de intervenção e a

população.

O SMPC da Câmara Municipal de Vagos é responsável, sobretudo, por suprir

as suas carências, relativamente ao material e equipamentos, combustíveis,

reparação de viaturas e transportes, no exercício das suas funções.

Os Agentes de Proteção Civil e entidades envolvidas são responsáveis por

suprir as suas carências logísticas, de forma a desempenhar corretamente

as suas tarefas.

2.1. Apoio Logístico às Forças de Intervenção

No apoio logístico às forças de intervenção torna-se necessário o

fornecimento de alimentação, combustíveis, manutenção e reparação de

equipamentos, transporte, material sanitário, material mortuário e outros

produtos essenciais ao prosseguimento das missões de socorro e

salvamento.

Em situação de emergência, acidente grave ou catástrofe, encontram-se

designados os seguintes elementos de apoio logístico, estrutura de

coordenação e intervenção, e as inerentes prioridades de ação.

Quadro 2. Apoio Logístico às Forças de Intervenção

Estrutura de coordenação Serviço Municipal de Proteção Civil

Entidades Intervenientes

CMPC Bombeiros Voluntários de Vagos

Câmara Municipal - Divisão de Serviços Operacionais

Autoridade de Saúde do Concelho

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Prioridades de Ação • Operacionalizar os necessários abastecimentos dos meios e recursos utilizados

com ativação da PME.

• Operacionalizar as áreas de armazenagem para a situação de emergência

• Organizar um sistema de transportes

• Operacionalizar os protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros

para a situação de emergência.

• Garantir a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios

• Colaborar nas ações de mortuária

• Assegurar a disponibilidade de meios e recursos para a desobstrução de vias

de comunicação itinerários de socorro

• Assegurar a disponibilidade de meios e recursos para as operações de

demolição e escoramento de edifícios e estruturas vitais.

Alimentação, Alojamentos e Agasalhos

A alimentação e alojamento do pessoal das Entidades e Organismos

intervenientes nas operações serão a cargo das mesmas

entidades/organismos. A alimentação e alojamento do pessoal voluntário,

que o deseje, serão a cargo do SMPC/CB. Estes procedimentos vigorarão

enquanto outros não forem determinados pela CMPC.

Combustíveis e Lubrificantes

São obtidos no mercado local, designado pelo SMPC, pelas Entidades e

Organismos intervenientes, através de guia de fornecimento, o

abastecimento de combustíveis e lubrificantes.

Manutenção e Reparação de Material

As despesas de manutenção e reparação de material são encargo dos

organismos proprietários, podendo as verbas extraordinárias ser liquidadas

pelo SMPC através de disponibilizações para o efeito.

Transportes

Por proposta do SMPC, apoiado pelos meios pela Câmara Municipal e

Corporação dos Bombeiros, serão operacionalizados os procedimentos para

requisição e mobilização de meios e funcionamento dos transportes.

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As requisições de bens e serviços deverão ser efetuadas pelas entidades e

organismos intervenientes, serão aprovados pela CMPC e requisitados pelo

SMPC. As requisições deverão ser apresentadas, pela entidade que

necessita dos bens e serviços, de acordo com o Modelo de requisição anexo

a este plano, ANEXO B.

Em situação de emergência, as despesas inerentes à atuação das entidades

será suportada inicialmente pelas mesmas, no entanto, caso a situação de

emergência se prolongue, devem as entidades abaixo indicadas garantir o

provimento das despesas subsequentes.

Quadro 3. Encargos de despesas

Alimentação e alojamento SMPC, BVV

Combustíveis, Lubrificantes SMPC

Manutenção e reparação de

equipamentos SMPC

Transportes SMPC, CM, BVV

Material sanitário e Mortuário Autoridade de Saúde

Outros apoios Todas as entidades intervenientes e as de apoio

eventual de acordo com as suas competências

A resposta às solicitações dos Agentes, organismos e entidades de apoio na

fase de reabilitação dos serviços essenciais, compreendem determinadas

responsabilidades das entidades abaixo indicadas, que prestam apoio na

eventualidade de situação de emergência, de acordo com a natureza da

ocorrência:

• EP – Estradas de Portugal

• EDP – Energias de Portugal

• PT – Portugal Telecom

• ADRA – Águas da Região de Aveiro

• Gás Natural – GALP Energia

• Concessionária da A17 – AEANOR

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• Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social.

2.1.1. Zona de Concentração e Reserva de Apoio às Forças de Intervenção

Em situação de emergência as zonas de intervenção configuram-se

adaptadas às circunstâncias e à topografia do terreno, podendo

compreender zonas de sinistro, zonas de apoio, zonas de concentração e

reserva e zonas de receção de reforços.

Zona de concentração e reserva

A zona de concentração e reserva (ZCR), de acordo com Decreto-Lei n.º

134/2006 de 25 de julho, corresponde à zona do teatro de operações onde

se localizam temporariamente meios e recursos disponíveis sem missão

imediata, onde se mantém um sistema de apoio logístico e assistência pré-

hospitalar e onde têm lugar as concentrações e trocas de recursos pedidos

pelo posto de comando operacional. No Município do Vagos a zona de

concentração e reserva, em situação de emergência será localizada

primordialmente, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Vagos, conforme

cartografia em Anexo ao presente Plano, Mapa 16, Zona de Concentração e

de Reserva do Concelho, ANEXOS A.

2.2. Apoio Logístico à População

O apoio logístico a prestar á população, deverá providenciar, os meios, bens

essenciais e serviços necessários, de forma a suprir as necessidades das

populações afetadas. O Apoio Logístico compreende distintas tarefas como:

coordenar o acesso imediato aos bens essenciais de sobrevivência;

coordenar as atividades de manutenção dos locais de alojamento;

coordenar o fornecimento de alimentação, agasalhos e alojamento aos

desalojados; coordenar a distribuição de bens e serviços pela população

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afetada; providenciar o necessário apoio psicológico; recolha e

armazenamento de donativos, (Modelo de requisição constante em IV-III-

3); inventariar, controlar e distribuir os voluntários e dádivas. Caso se

verifique que os meios da CM não são suficientes, será necessário contratar

empresas privadas, de forma a reforçar os meios disponíveis, sendo a

despesa assegurada pela Divisão Financeira.

Quadro 4. Apoio Logístico à População

Estrutura de coordenação SMPC

Entidades Intervenientes

Bombeiros Voluntários de Vagos

Divisão de Serviços Operacionais

Autoridade de Saúde do Concelho ou entidade por ela designada

Divisão Municipal de Ação Social

Santa Casa da Misericórdia

Corpo de Escuteiros

Prioridades de Ação • Disponibilizar bens básicos á população deslocada

• Providenciar locais de alojamento temporário e transportes

• Promover recolha de donativos e incentivos

• Estabelecer planos de atuação dos serviços técnicos de forma a reabilitar os

serviços mínimos essenciais

• Angariação de material sanitário

• Apoiar psicologicamente a população

• Organizar e coordenar a instalação de campos de desalojados.

Em caso de evacuação será necessário assegurar préviamente a

ativação das Zonas de Concentração de apoio á população, os quais

compreendem instalações como, as juntas de freguesia, escolas, igrejas,

instalações hoteleiras, e as instalações desportivas (caso o período de

deslocação seja inferior a 24 horas), conforme cartografia em Anexo ao

presente Plano, Mapa 16, Zona de Concentração Local, ANEXOS. As zonas

de concentração dispõem de necessárias condições para a instalação da

população deslocada durante curtos períodos ou para permanência durante

alguns dias.

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Em caso de evacuação será necessário disponibilizar transportes para a

população que não possua meios próprios possa se deslocar. A requisição

dos meios de transporte e a coordenação da população, bem como a

movimentação e definição dos locais de acolhimento temporário,

permanecem a cargo da CMPC, a qual se auxiliará no Grupo de Logística.

Caso os meios pertencentes à Camara Municipal não sejam suficientes para

suprir as carências, será necessário contratar empresas privadas, de forma

a reforçar os meios disponíveis. A despesa deverá ser liquidada pela CM

(Divisão Financeira) através de fundos próprios ou recorrendo a uma conta

especial de emergência.

Os locais de alojamento devem reunir as condições essenciais mínimas de

higiene pessoal, repouso e alimentação. Para locais de alojamento

provisório, curta duração, será indicada a utilização de residenciais do

concelho. Nos locais de alojamento temporário de longa duração serão

utilizados os pavilhões municipais existentes nas freguesias do concelho.

Entidades de apoio eventual de acordo com a natureza da situação de

emergência:

• EP – Estradas de Portugal

• EDP – Energias de Portugal

• PT – Portugal Telecom

• ADRA – Águas da Região de Aveiro

• Gás Natural – GALP Energia

• Concessionária da A17 – AEANOR

• Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social.

As entidades de apoio, caso seja essencial a sua intervenção, de acordo

com a sua área de atuação, deverão, cooperar com a entidade

coordenadora sempre que solicitado.

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Quadro 5. Ação dos Agentes, entidades e dos organismos de apoio

Alojamento Temporário Lares e IPSS, SMPC, Segurança Social, CM Vagos -

Ação Social e Juntas de Freguesia.

Alimentação e água potável

Santa Casa da Misericórdia, Segurança Social,

Bombeiros Voluntários de Vagos, ADRA e Juntas de

Freguesia

Agasalhos

Santa Casa da Misericórdia, Segurança Social,

Bombeiros Voluntários de Vagos e Juntas de

Freguesia

Recolha e armazenamento

de donativos dádivas

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários

de Vagos e Agrupamento de Escuteiros

Inventariar, controlar e

distribuir pessoal voluntário

Bombeiros Voluntários de Vagos, Juntas de

Freguesia

Apoio Psicológico CM de Vagos

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3. Comunicações

Em caso de um acidente grave, a comunicação entre os diversos

Agentes de Proteção Civil é crucial para a coordenação dos meios de

socorro. Compete ao comandante das operações de socorro definir o plano

de comunicações a efetuar no terreno. O DIOPS define a organização das

comunicações segundo os princípios estabelecidos no DON n.º 1/2010 da

ANPC, capítulo da organização das comunicações.

Em situação de emergência e sequente ativação do PMEPC, os Agentes de

Proteção Civil dispõem de sistemas próprios de comunicações, que lhes

permitem coordenar esforços, nomeadamente, a Corporação dos Bombeiros

Voluntários e a Guarda Nacional Republicana e Autoridade Marítima Local.

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos não dispõe de um sistema

de radiocomunicações próprio, pelo que, irá utilizar, quando necessário, os

canais semiduplex e simplex, da Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC).

Estrutura de coordenação Comissão Municipal de Proteção Civil

Entidades Intervenientes

SMPC

Corporação de BVV

GNR

AM

RADIOAMADORES

COM

Prioridades de Ação

Assegurar as necessidades de comunicação das forças de segurança e

emergência

Promover a intercomunicação e interoperabilidade entre os Agentes

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

O organograma de comunicações em emergência, reproduzido na figura

seguinte, mostra como se estabelecem as comunicações e refere as redes

utilizadas, cuja respetiva listagem dos canais constam em anexos, ANEXOS

B, Em situação de Emergência, constitui

operacional que é o pilar de todas as comunicações.

FIGURA 1.

O acesso á Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC) por parte dos SMPC,

Agentes de Proteção Civil, Organismos e Entidades de Apoio está regulado

pela Norma de Execução Permanente (NEP)

(REPC e ROB), e à NOP 5101

de Proteção Civil.

Para além das redes referenciadas, alguns dos Agentes de Proteção Civil

utilizam também a rede SIRESP (BV

Bombeiros Voluntários

de Vagos

SMPC de

Vagos

Radioamadores

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

O organograma de comunicações em emergência, reproduzido na figura

seguinte, mostra como se estabelecem as comunicações e refere as redes

utilizadas, cuja respetiva listagem dos canais constam em anexos, ANEXOS

situação de Emergência, constitui-se no terreno o posto de comando

operacional que é o pilar de todas as comunicações.

Organograma de Comunicações

O acesso á Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC) por parte dos SMPC,

Agentes de Proteção Civil, Organismos e Entidades de Apoio está regulado

pela Norma de Execução Permanente (NEP) 5/NT/2011, de 10 de dezembro

5101-2013 de 4 de Abril, da Autoridade de Nacional

Para além das redes referenciadas, alguns dos Agentes de Proteção Civil

m também a rede SIRESP (BVV e GNR). De acordo com o Decreto

Director PMEPC

de Vagos

GNR de

Vagos

Autoridade

Marítima

CMPC

de VagosPosto de Comando

Opeeracional

Rede GNR

Rede AM

ROB

REPC

88

O organograma de comunicações em emergência, reproduzido na figura

seguinte, mostra como se estabelecem as comunicações e refere as redes

utilizadas, cuja respetiva listagem dos canais constam em anexos, ANEXOS

se no terreno o posto de comando

O acesso á Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC) por parte dos SMPC,

Agentes de Proteção Civil, Organismos e Entidades de Apoio está regulado

, de 10 de dezembro

, da Autoridade de Nacional

Para além das redes referenciadas, alguns dos Agentes de Proteção Civil

). De acordo com o Decreto-Lei

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Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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n.º 167/2006, de 16 de agosto, o Sistema Integrado de Redes de

Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) é um sistema único de

comunicações, com base numa só infraestrutura de telecomunicações de

caráter nacional, que deverá assegurar as necessidades em termos de

comunicações das forças de emergência.

Instruções de coordenação

• Na ocorrência de uma situação de emergência, devem as entidades

intervenientes testar todos os sistemas de comunicações e avaliar o

desempenho.

• Os elementos da CMPC deverão garantir os meios de comunicação

necessários e presentes no local de reunião, assim como, garantir a

disponibilidade de energia elétrica. Na falha de energia da rede

devem ser acautelados os geradores necessários.

• O posto de comando operacional mantém-se em contacto com a

CMPC e CDOS. Compete ao COM assumir o posto operacional e

manter a ligação ao Presidente.

• No Posto de Comando Operacional as ligações entre diferentes

entidades, poderão ser garantidas através de oficiais de ligação.

• Em situação de evacuação e realojamento da população afetada, as

comunicações poderão ser efetuadas através do serviço telefónico,

ou, recorrendo à rede das forças de segurança destacadas para a

evacuação (GNR, AM, BVV) ou rede de radioamadores.

• Caso se verifiquem danos ou destruição de infraestruturas de apoio

às comunicações, que comprometam a cadeia de comando e a

circulação de informação, será de solicitar aos radioamadores, rádios

locais a reforçar a rede existente.

• A CMPC deve avaliar a necessidade de se recorrer a meios adicionais

de comunicação, de modo a garantir a ligação entre os elementos e

entidades intervenientes, e se necessário, deverá desencadear a

intervenção aos radioamadores licenciados. Em ANEXOS E

apresenta-se uma listagem de radioamadores no Concelho

devidamente licenciados para o efeito.

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Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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4.Gestão de informação

A gestão da informação divide-se em 2 grandes componentes: Gestão

de informação das entidades atuantes nas operações e Gestão da

Informação pública.

4.1. Gestão de informação das entidades atuantes nas operações

Em situação de emergência deverá ser organizado um plano de ação

para os Agentes. Na execução do mesmo, necessariamente, procedem os

Agentes a reuniões regulares, permitindo a transmissão das informações

entre todos os Agentes e entidades atuantes nas operações. Pelo exposto,

devem ser recolhidas informações relativas: ao ponto de situação e

perspetiva de evolução futura; cenário e modelo de previsão; dados

ambientais e sociais e outras informações indispensáveis para o controlo da

situação. A partilha e gestão conjunta da informação permitirá gerir e

adequar recursos de forma equilibrada potenciando uma resposta à situação

de emergência.

Estrutura de coordenação Comandante Operacional Municipal

O SMPC em articulação com o COM, informará as entidades atuantes,

relativamente ao ponto de situação das operações no terreno, via telefone,

rádio, ou outras vias - modelos de relatório, que constam da Parte IV, da

Secção III, do Presente plano.

A atualização da informação a fornecer e os “briefings” devem ser

realizados de forma contínua, preferencialmente em períodos de uma hora.

O SMPC ficará responsável pela elaboração dos relatórios gerais e imediatos

no decorrer da situação de emergência, de acordo com os modelos de

relatório, que constam da Parte IV, da Secção III, do Presente plano.

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FIGURA 2. Organigrama gestão de informação

Quadro 6. Gestão da informação

O COM deverá manter o Presidente da Câmara

situações que estão a ocorrer, efetuando

situação e medidas adotada

• O SMPC deverá assegurar uma adequada

informação, ao nível das Entidades intervenientes no Plano, de modo a

garantir a funcionalidade do sistema d

de decisão da CMPC.

• Garantir a ação concertada das entidades

alterações significativas no decorrer das operações.

• Analisar e avaliar possíveis cenários decorrentes da situação de

emergência.

• Assegurar a passagem de informação de forma diferenciada, entre os

intervenientes e organismos e entidades de apoio, assim como

intervenientes políticos e CDOS.

• O Posto de Comando Operacional é

Entidades Atuantes

GNR BVV AM

COM

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

Organigrama gestão de informação

. Gestão da informação – Prioridades de Ação COM

nter o Presidente da Câmara informado de todas as

situações que estão a ocorrer, efetuando a atualização da evolução da

situação e medidas adotadas.

Prioridades de Ação

O SMPC deverá assegurar uma adequada recolha transmissão e gestão da

informação, ao nível das Entidades intervenientes no Plano, de modo a

garantir a funcionalidade do sistema de operações e a suportar a tomada

Garantir a ação concertada das entidades reportando de imediato, todas as

alterações significativas no decorrer das operações.

Analisar e avaliar possíveis cenários decorrentes da situação de

Assegurar a passagem de informação de forma diferenciada, entre os

intervenientes e organismos e entidades de apoio, assim como

intervenientes políticos e CDOS.

Ação específicas

omando Operacional é responsável por transmitir o ponto de

Entidades Atuantes

GNR BVV AM

COM

Serviço Municipal de Proteção Civil

91

informado de todas as

da evolução da

transmissão e gestão da

informação, ao nível das Entidades intervenientes no Plano, de modo a

e operações e a suportar a tomada

de imediato, todas as

Analisar e avaliar possíveis cenários decorrentes da situação de

Assegurar a passagem de informação de forma diferenciada, entre os

intervenientes e organismos e entidades de apoio, assim como

por transmitir o ponto de

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92

situação da situação de emergência.

• O(s) posto(s) de comado(s) informam e avaliam a progressão da situação

de emergência, transmitindo e aconselhando à CMPC a execução das ações

necessárias á contenção da situação.

• Os relatórios de situação, imediatos e gerais, são da responsabilidade do

SMPC, os quais serão elaborados de acordo com as forças interventivas,

vítimas humanas, danos em edifícios, e evolução da situação.

• Quando se verifique uma mudança no comando das operações, deve ser

realizado um briefing, sobre o ponto de situação e mudança de comando

às entidades intervenientes.

• As entidades de apoio envolvidas informam o SMPC do ponto de situação

sempre que seja exigido. Entidades que eventualmente poderão prestar

apoio útil necessário para determinados pontos de situação, APA, ICNF,

IPMA ou outros, disponibilizam a informação necessária quando solicitados.

• A periodicidade mínima dos pontos de situação é de 1 hora, salvo outra

indicação da CMPC.

• A CMPC delega no SMPC a recolha e gestão adequada da informação.

No que respeita à informação entre as entidades, seguem abaixo indicadas,

o tipo de informação e entidades destinadas à recolha.

Quadro 7.Recolha de informação e Entidade responsável

Recolha de informação (Coordenação SMPC)

Entidade Informação

COM

BVV

Zonas de intervenção

Número de pessoas afetadas

Área territorial afetada

Prioridade de defesa

SMPC

Existência de equipamentos sociais

Previsões de danos ambientais

Local para transporte de vítimas

Previsões meteorológicas relevantes

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93

4.3. Gestão da Informação pública

O Serviço Municipal de Proteção Civil, após o acionamento do Plano,

convocará a colaboração do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal,

que irá apoiar o sistema de informação pública, respetivamente,

informações relativas ao progredir da situação de emergência e às

instruções e medidas a adotar pela população.

A função do Gabinete de Comunicação incidirá na permanente ligação com

os Órgãos de Comunicação Social, para que sejam transmitidas em tempo

útil todas as informações definidas pelo Diretor do Plano, avisos,

comunicados, notas de imprensa e outras formas de difusão de

informações. A periodicidade de passagem de informação à população

deverá ser indicada pelo diretor do plano, mediante as situações de

acidente grave ou catástrofes verificadas, efetuadas através da emissão de

comunicados e divulgação dos comunicados presentes na Parte IV, Secção

III, do presente Plano.

A informação a difundir compreende, designadamente:

� Situação atual do acidente

� Ações em curso de socorro e auxílio

� Áreas de acesso restrito

A recolha de dados ambientais sobre as condições

meteorológicas presentes, futuras e particularidades do

território municipal.

A nível social deverão se recolher informações sobre: grupos

etários em risco; existência de equipamentos sociais

disponíveis.

GNR

Vias de circulação intransitáveis/operacionais

Relativa a cenários prováveis de acordo com o local e tipo de

ocorrência.

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94

� Números de telefone e locais de contacto de informações, donativos

e serviço voluntário

� Locais de acolhimento provisório, permanente e assistência

� Medidas de autoproteção

� Regresso de populações evacuadas

� Entre outras definidas pelo diretor do Plano.

O aviso e a informação pública podem ser desencadeados, através da

utilização dos seguintes meios, em separado ou em simultâneo:

� Radiodifusão de comunicações e outra informação oficial pelos meios

de comunicação do concelho, quadro 9, lista de contactos em anexos,

principalmente através da rádio local;

� Avisos sonoros e instruções difundidos pelos altifalantes dos veículos

da Guarda Nacional, Bombeiros e SMPC;

� Pessoalmente através dos voluntários e colaboradores.

Quadro 8. Gestão da informação pública Coordenação - COM

O COM coordenará a gestão de informação ao público, de acordo coma

as indicações da CMPC, efetuando a atualização da evolução da situação e

medidas adotadas, intervindo através do SMPC.

Prioridades de Ação

• O SMPC deverá assegurar que a população é informada de forma contínua,

de modo a adotar as instruções de autoproteção das entidades a Entidades

intervenientes no Plano

• Garantir a fluência da informação através da ligação aos órgãos de

comunicação social e população, com a periodicidade adequada, e no

mínimo de 4 horas.

• Difundir os meios e procedimentos para efetuar donativos ou colaborar

como voluntário

• Organizar e preparar as necessárias conferências de imprensa de acordo

com as indicações do diretor do plano

• Assegurar a passagem de informação de forma diferenciada, entre os

intervenientes e organismos e entidades de apoio, assim como

intervenientes políticos, CDOS e Diretor do Plano.

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95

Entidades intervenientes

Camara Municipal de Vagos

Bombeiros Voluntários de Vagos

Autoridade Marítima

Autoridade de Saúde do Município

Juntas de Freguesia

Entidades de Apoio eventual

O SMPC garante o aviso e a manutenção da informação durante a

ocorrência, para que população possa adotar as instruções das autoridades

e as medidas de autoproteção mais convenientes.

As declarações aos meios de comunicação social devem transmitir

segurança às populações, evitando situações de pânico o que permite um

maior controlo da situação, por parte dos Agentes de Proteção Civil.

A Autoridade Marítima Local, nos espaços de sua jurisdição, procede á

difusão de avisos à população, sob a forma de:

� Comunicado, a publicar nos locais próprios, no âmbito das atribuições

� Avisos aos navegantes locais, banhistas e população em geral, quando a

situação ou ocorrência, influencie direta ou indiretamente os espaços

marítimos sob jurisdição

� Balizagem, garante o assinalamento marítimo costeiro de áreas

interditas ou afetadas, sob jurisdição.

Quadro 9. Meios de Comunicação do Concelho

Meios de comunicação social do Concelho

Jornais

Eco de Vagos Terras de Vagos O Ponto

Rádio Vagos FM

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96

5.5.5.5. Procedimentos de evacuação

A ocorrência de acidente grave ou catástrofe poderá implicar a

necessária evacuação de determinados edifícios ou áreas, originando a

necessária mobilização, alojamento e realojamento das populações

afetadas. A avaliação dos riscos associadas á ocorrência e posterior

determinação de evacuação, será proposta pela GNR e desencadeada pela

CMPC e validada ou aprovada pelo Presidente da Câmara Municipal de

Vagos.

Estrutura de coordenação CMPC

Entidades Intervenientes

SMPC

Gabinete de Comunicação

GNR

AM

Prioridades de Ação

Orientar e coordenar as operações de retirada da população da zona em

risco para um local de segurança

Deslocamento da população afetada do local de segurança para

instalações de abrigo

Difundir À população os avisos de evacuação

Operacionalizar as Zonas de Concentração Local e de Reserva

Definir e operacionalizar os itinerários de evacuação

Arantir a deslocação segura e ordeira da população deslocada

Controlar, restringir e dirigir o acesso às zonas de concentração e abrigos

temporários.

Zonas de Concentração Local e de Irradiação

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97

As Zonas de Concentração Local e de Irradiação compreendem os locais de

reunião/concentração de pessoas provenientes das zonas sinistradas, os

quais deverão coincidir, sempre que possível, com estruturas locais

conhecidas, como os campos de futebol ou pavilhões gimnodesportivos e

praças públicas. As zonas de concentração local e de irradiação definem-se

pelo COM, de acordo com a localização, dimensão e natureza da ocorrência.

O quadro seguinte (quadro 10) apresenta vários locais, prováveis, de

concentração e irradiação existentes nas freguesias do concelho.

Quadro 10. Zonas de Concentração Local e Irradiação

Zonas de Concentração Local e de Irradiação

Freguesia Designação

Vagos

Pavilhão Gimnodesportivo

Estádio Municipal

Paços do Concelho e Parque Municipal de Vagos

Santo António de Vagos Campo de Futebol do Grecas

Largo do Cemitério

Santo André de Vagos Campo de Futebol

Igreja e largo da Igreja

Calvão Campo de Futebol de Calvão

Pavilhão e campos do Colégio de Calvão

Gafanha da Boa Hora Campo de futebol

Largo da Igreja

Soza Campo de Futebol de Soza

Largo da Santinha

Ouca Campo de futebol

Largo da Junta de Freguesia

Santa Catarina Largo da Igreja

Campo das Mesas

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98

Ponte de Vagos Campo de Futebol

Largo da Freguesia

Fonte de Angeão Campo Futebol

Largo da Igreja

Covão do Lobo Campo de Futebol

Pavilhão

Itinerários de Evacuação

Os itinerários de evacuação são definidos pontualmente de acordo com a

localização, dimensão e natureza da ocorrência.

Compete à GNR e à AM definir os itinerários, de acordo com as respetivas

áreas de intervenção, a tarefa de evacuar e orientar a movimentação da

população, em áreas afetadas por acidente grave ou catástrofe.

Depois de identificada a zona de sinistro, o tráfego é reencaminhado de

modo a que não interfira com a movimentação da população a evacuar,

nem com a mobilidade das forças de intervenção e das entidades e

organismos de apoio. As forças de segurança executam os necessários

procedimentos para a abertura de corredores de circulação de emergência,

o controlo de acesso às áreas afetadas e o controlo de tráfego.

O regresso da população será também controlado pelas forças de

segurança, no que respeita às condições de tráfego.

A emergência conduz a situações de elevada imprevisibilidade, pelo que

torna-se fundamental manter atualizado o registo das instalações,

equipamentos e organismos, e definir os itinerários de evacuação a

implementar. Um elemento essencial para garantir a máxima eficiência nos

procedimentos de evacuação consiste na definição dos itinerários de

evacuação. As vias de evacuação deverão garantir a máxima rapidez na

deslocação dos Agentes de Proteção Civil, garantir que se encontram

desobstruídas, assim como garantir de que é possível deslocar a população

através dos Itinerários de Evacuação. Os itinerários de evacuação

encontram-se definidos na cartografia em Anexo ao presente Plano, no

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99

Mapa 20, ZCL, ZCR, Itinerários de Evacuação e Abrigos do Concelho de

Vagos, ANEXOS A.

Abrigos Temporários e de Longa Duração

Os abrigos temporários correspondem em pequena escala, locais onde será

necessário garantir o alojamento temporário de um número relativamente

pequeno de indivíduos. Assim, poderá recorrer-se, em situação de

evacuação, a locais como às unidades hoteleiras, albergues e ou pensões.

Os abrigos de longa duração, onde será necessário garantir o alojamento

prolongado de um número significativo de indivíduos, correspondem

preferencialmente a instalações como escolas, pavilhões ou campos

desportivos, com condições suficientes de alimentação e higiene.

Os locais para abrigos temporários e abrigos de longa duração apresentam-

se definidos no quadro 11.

Quadro 11. Abrigos temporários e de longa duração

Abrigos Temporários

Designação Localização

Hotel Freguesia de Vagos

Albergue Freguesia de Calvão

Abrigos Longa duração

Designação Localização

Pavilhão Municipal de Vagos Freguesia de Vagos

Procedimentos de Evacuação

A decisão de evacuação é proposta pelo COM e validada pelo diretor do

Plano.

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A Autoridade Marítima coordena as ações de evacuação nos espaços de sua

jurisdição.

Reproduzidos na figura seguinte, estabelecem

evacuação em situação de acidente grave ou catástrofe.

FIGURA 3

No Município do Vagos a zona de concentração local e de irradiação, os

abrigos temporários e de longa duração, em situação de

catástrofe, apresentam-se localizadas, conforme cartografia em Anexo ao

presente Plano, no Mapa 20, ZCL, ZCR

do Concelho de Vagos, ANEXOS A.

Acidente Grave ou catástrofe

Evacuação

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

A Autoridade Marítima coordena as ações de evacuação nos espaços de sua

Reproduzidos na figura seguinte, estabelecem-se os procedimentos

evacuação em situação de acidente grave ou catástrofe.

3. Procedimentos de Evacuação

No Município do Vagos a zona de concentração local e de irradiação, os

abrigos temporários e de longa duração, em situação de acidente grave ou

se localizadas, conforme cartografia em Anexo ao

Mapa 20, ZCL, ZCR, Itinerários de Evacuação e Abrigos

do Concelho de Vagos, ANEXOS A.

Abrigo Temporário

Abrigo Longa duração

Reposição da

Normalidade

Zona de Concentração ou

irradiação

100

A Autoridade Marítima coordena as ações de evacuação nos espaços de sua

se os procedimentos de

No Município do Vagos a zona de concentração local e de irradiação, os

acidente grave ou

se localizadas, conforme cartografia em Anexo ao

, Itinerários de Evacuação e Abrigos

Reposição da

Normalidade

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101

6. Manutenção da ordem pública

A manutenção da ordem pública, em caso de emergência, é da

competência das forças de segurança presentes no concelho de Vagos,

Guarda Nacional Republicana e Autoridade Marítima Local.

Estrutura de coordenação GNR e AM

Entidades Intervenientes

COM

BVV

SMPC

Empresas Privadas de Segurança

Prioridades de Ação

Garantir a ordem pública nas situações de emergência

Prevenir distúrbios e acontecimentos que possam prejudicar as ações dos

Agentes de Proteção Civil e Entidades Externas envolvidas numa

Emergência

Assegurar a limitação do acesso às zonas do sinistro e de apoio, a

segurança das infraestruturas consideradas sensíveis ou indispensáveis

às operações de proteção civil

Controlar e orientar o tráfego

Prioridades específicas de Acão

A resposta dos Agentes efetua-se mediante a natureza e

consequências do acidente grave ou catástrofe, e compreendem

procedimentos a desempenhar como:

• A GNR deve assegurar a limitação do acesso às zonas de sinistro e de

apoio (o acesso deve ser limitado às forças de intervenção, organismos e

entidades de apoio devendo ser criadas barreiras e outros meios de

controlo);

• A AM deve assegurar a circulação de embarcações, de modo a não

intervir a atuação dos Agentes no terreno;

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

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102

• A GNR deve assegurar o recolher obrigatório (se decretado) e o

patrulhamento pelas das zonas evacuadas, com vista a impedir roubos e

pilhagens, incluindo a possibilidade de detenção de todos os indivíduos aí

encontrados sem autorização;

• A AM deve assegurar a segurança de instalações portuárias, em

conjugação com outras forças de segurança;

• Os intervenientes colaboram em manter a segurança de infraestruturas

sensíveis ou fundamentais às operações de Proteção Civil (quartel dos

bombeiros, centros de saúde, escolas, etc.);

• Nos estabelecimentos industriais e comerciais pode prever-se o recurso

a empresas privadas da especialidade, cujos vigilantes se devem

apresentar uniformizados, à responsabilidade dos respetivos

empresários.

• Os intervenientes colaboram em manter a segurança das zonas

evacuadas;

A Autoridade Marítima Local deverá também:

• Coordenar e executar as necessárias ações de movimentação da

população, que se enquadrem no seu âmbito e área de jurisdição, de

modo a não interferir com o desempenho dos Agentes;

• Verificar navios ou embarcações de modo a não interferir com a

movimentação de e atuação dos Agentes.

• Assegurar a segurança das estruturas marítimas fundamentais às

operações de Proteção Civil.

A distribuição dos meios disponíveis, de acordo com as diferentes áreas de

intervenção, será coordenada pelo COM, em conformidade com a CMPC,

garantindo assim o empenho dos meios nas atividades prioritárias e correta

definição das missões dos Agentes.

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103

7. Serviços médicos e transporte de vítimas

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), coordena todas as

atividades de saúde em ambiente pré-hospitalar, a triagem e evacuações

primárias e secundárias, a referenciação e transporte para as unidades de

saúde adequadas, bem como a montagem de Postos Médicos Avançados.

Uma vez que o INEM não possui estruturas próprias implantadas no

Município, deverá efetuar-se uma forte articulação entre a autoridade local

de saúde, o diretor do centro de saúde e o INEM, de forma a maximizar a

eficácia das operações e meios.

O Centro de Saúde Concelho de Vagos integra-se na Administração Regional

de Saúde do Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro, e compreende

extensões de Saúde na freguesia de Gafanha da Boa-Hora, Ponte de Vagos

e Soza. Os meios humanos e materiais das Extensões e Centro de Saúde

deverão prestar o devido apoio em situações de emergência, assim como,

apoiar as ações do INEM.

No concelho de Vagos, relativamente ao transporte de vítimas, verificam-se

existir, principalmente, duas entidades com responsabilidades nesta área,

os Bombeiros Voluntários e o INEM (mediante a situação de emergência).

Em situação de acidente grave ou catástrofe, definem-se como

responsáveis pelos serviços médicos e transporte de vítimas, as entidades

que operam a nível do Distrito, sendo a sua articulação efetuada através da

Comissão Municipal de Proteção Civil, a nível municipal, e do Comando

Distrital de Operações de Socorro a nível distrital.

Estrutura de coordenação INEM

Entidades Intervenientes

Autoridade de Saúde do Baixo Vouga – ACeS BV BVV

CM Vagos

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104

Prioridades de Ação

Assegurar a instalação de postos avançados de triagem (caso seja

necessário);

Definir critérios de tratamento, providenciar a prestação de primeiros

socorros e/ou encaminhar as vítimas para as unidades hospitalares;

Garantir a prestação de cuidados médicos nas áreas atingidas, a triagem

a estabilização das vítimas o transporte para as unidades de saúde e

morgue;

Caso seja necessário, assegurar a instalação organização e

funcionamento de hospitais de campanha;

Assegurar o registo das vítimas do sinistro;

Inventariar os danos e perdas nos serviços de saúde e organizar o

fornecimento dos recursos médicos.

O quadro seguinte apresenta as ações de intervenção para cada um dos

Agentes e entidades com responsabilidades de atuação.

Quadro 12. Ações de Intervenção

Agente

Entidade Ação

INEM

BVV

Autoridade de

Saúde

Prestação de cuidados médicos de emergência nas áreas

atingidas, particularmente a triagem, estabilização e

transporte de vítimas.

INEM

Assegurar a montagem, organização e funcionamento dos

Postos Médicos Avançados, em situações de triagem

secundária.

INEM Assegurar a montagem, organização e funcionamento de

hospital de campanha.

INEM

Autoridade de

Saúde

Implementar o registo de vítimas desde o inicio da

emergência até à Unidade de Saúde de destino e respetiva

identificação para posterior remoção de cadáveres.

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

105

Autoridade de

saúde

Implementar e coordenar ações de higiene e saúde

pública, principalmente através de ações de desinfeção,

desinfestação, enterramento e incineração de cadáveres,

animais mortos e detritos nocivos.

Autoridade de

saúde

Mobilizar o pessoal médico, de enfermagem e farmácia

indispensável ao cumprimento das ações e ao reforço das

estruturas médicas.

Autoridade de

Saúde Criar locais de recolha de sangue e posterior distribuição.

CM Vagos Providenciar apoio psicológico à população afetada.

Em caso de ativação do PMEPC de Vagos poderão verificar-se 2 situações:

� Situação 1. A extensão do acidente ou catástrofe não obriga à criação de

um posto de triagem, os feridos são evacuados diretamente da zona

afetada para o Centro de Saúde, Extensões de Saúde ou para o Hospital

de Aveiro;

� Situação 2. O INEM em coordenação com a Autoridade de Saúde, cria o

posto de triagem (Postos Médicos Avançados ou Hospital de Campanha,

poderá se localizar próximo das Extensões de Saúde do Município) de

forma a efetuar a estabilização e encaminhamento dos feridos graves

para as unidades hospitalares e a identificação e tratamento de

indivíduos apenas com ferimentos ligeiros. Em ANEXOS A, Mapa 18:

Localização Geográfica de Diversos Equipamentos, apresenta-se

tipificada a localização das Extensões de saúde, local de instalação de

postos de triagem.

Reproduzidos na figura seguinte, estabelecem-se os procedimentos, e modo

de actuação, relativos à assistência médica a prestar em situação de

acidente grave ou catástrofe.

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FIGURA 4. Organograma de assistência médica.

CadáveresSituação 1

Reduzido número de feridos

Acidente Grave

ou catástrofe

Zonas de Recepção/Depósito

de cadáveres

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

Organograma de assistência médica.

Assistência médica

Situação 1 Reduzido número de

feridos

Feridos graves

Feridos ligeiros

Situação 2 Elevado número de

feridos

Feridos ligeiros

Feridos graves

Hospital

Centro ou Extensão de Saúde

106

Situação 2 Elevado número de

Posto de Triagem

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

107

8. Socorro e Salvamento

Na ocorrência de acidente, as intervenções iniciais atribuem-se às

forças mais próximas do local de sinistro. De acordo com a legislação

aplicável, o chefe da primeira equipa de intervenção assume a funções de

Comandante das Operações de Socorro, devendo avaliar atempadamente a

situação definindo os meios e recursos necessários á supressão da

ocorrência. A substituição do chefe da equipa no terreno será efetuada

apenas com a permuta de um elemento de nível de graduação superior, que

se desloque ao terreno.

A transferência de comando promover-se-á, quando se verifique a

necessidade de ampliação ou retração dos meios, quando se verifique a

necessária transferência de comando para um nível superior (ex: nível

municipal para distrital) ou inferior, quando diminui a complexidade do

incidente. Sempre que se verifique a transferência de comando deverá se

informar, o próximo Comandante da atual situação e os Agentes

intervenientes sobre a mudança de comando a decorrer.

A Comisão Municipal de Proteção Civil, na iminência de ocorrência de

acidente grave ou catástrofe, deverá analisar a gravidade, consequência e

dimensão da situação, determinando a ativação do PMEPC. De acordo com

as indicações da CMPC, sob coordenação operacional do COM, devem ser

acionadas as necessárias ações de prevenção, socorro, assistência e

reabilitação, apropriadas à anulação da situação de emergência.

Quadro 13. Agentes de socorro e salvamento e ações prioritárias

Estrutura de Coordenação

CMPC

Estrutura de Intervenção

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

108

Comandante Operacional Municipal

Bombeiros Voluntários de Vagos

GNR de Aveiro

Autoridade Marítima

SMPC, Serviços Operacionais do Município

Autoridade de Saúde do Concelho

INEM

Prioridades de Ação

Coordenar as atividades de combate a incêndios, cheias e outro tipo de

acidentes

Efetuar, no âmbito das suas atividades, escoramentos, demolições,

desobstruções expeditas

Efetuar a contenção de fugas e derrames de produtos perigosos, que lhe

facilitem o cumprimento da missão

Assegurar todas as atividades de busca e salvamento, incluindo a

pesquisa de vítimas e o seu resgate ou desencarceramento

Colaborar com as atividades das estruturas de saúde na evacuação com

destino ao Centro da Triagem.

As operações de socorro e salvamento, inicialmente, concretizam-se

através da Corporação do Bombeiros, quando necessário, invocarão a

outros Agentes, INEM, PM e GNR (ex: Equipas cinotécnicas, em situações de

busca para resgate de vítimas debaixo de escombros, devido a sismos,

derrocadas ou colapso de estruturas). No cumprimento das ações de

socorro e salvamento, compete aos Agentes e entidades de apoio o dever

de colaborar nas ações que lhes forem solicitadas.

A responsabilidade de coordenação das ações competirá à Autoridade

Marítima Local, caso o acidente, grave ou catástrofe, se verifique nas áreas

de sua jurisdição, ria ou mar, competindo às outras entidades o dever de

colaborar nas ações que lhes forem solicitadas. A Autoridade Marítima

Local, no âmbito do salvamento e socorro marítimos, de acordo com o

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

artigo n.º 3 do Artigo 13 do Decreto

as seguintes responsabilidades:

- Prestar o auxílio e socorro a náufragos e a embarcações, utilizando os

recursos materiais da capitania ou requisitando

particulares se tal for necessário;

- Superintender as ações de assistência e salvamento de banhistas nas

praias da área da sua capitania.

Nas ações de Busca e Salvamento na Costa Litoral, ou na

jurisdição da AML, deve-se informar o CDOS, e este por sua vez o CNOS, de

forma que o CCON, organizado com o Centro de Coordenação e Busca e

Salvamento Marítimo (CCBSM), coordene as ações necessárias à

intervenção.

FIGURA 5. Organograma coordenação em ações de socorro e salvamento

Director PMEPC

de Vagos

Autoridade de Saúde

Municipal de Proteção Civil

COM

Entidades de Apoio

INEM

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

Artigo 13 do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, detêm

as seguintes responsabilidades:

Prestar o auxílio e socorro a náufragos e a embarcações, utilizando os

riais da capitania ou requisitando-os a organismos públicos e

particulares se tal for necessário;

Superintender as ações de assistência e salvamento de banhistas nas

praias da área da sua capitania.

Nas ações de Busca e Salvamento na Costa Litoral, ou nas áreas de

se informar o CDOS, e este por sua vez o CNOS, de

forma que o CCON, organizado com o Centro de Coordenação e Busca e

Salvamento Marítimo (CCBSM), coordene as ações necessárias à

Organograma coordenação em ações de socorro e salvamento

CNOSCDOS

Director PMEPC

Bombeiros Voluntários de

VagosGuarda

Nacional Republicana

Serviço Municipal de

Protecção Civil

Autoridade Marítima

Comissão Municipal de Proteção Civil

CCON

CCBSM

Operações

de Busca e

Salvamento

Marítimo

Espaço de

Jurisdição da

Autoridade

Marítima

109

de 2 de março, detêm

Prestar o auxílio e socorro a náufragos e a embarcações, utilizando os

os a organismos públicos e

Superintender as ações de assistência e salvamento de banhistas nas

s áreas de

se informar o CDOS, e este por sua vez o CNOS, de

forma que o CCON, organizado com o Centro de Coordenação e Busca e

Salvamento Marítimo (CCBSM), coordene as ações necessárias à

Organograma coordenação em ações de socorro e salvamento

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

110

Nas ações de socorro e salvamento, sempre que se verifique um

significativo número de vítimas ou feridos será acionado o dispositivo,

referido no anterior capítulo, Serviços Médicos e Transporte de Vítimas, do

presente Plano.

A fase de supressão da emergência afigura-se controlada quando se

verificarem as seguintes situações: vítimas socorridas e evacuadas;

população em risco previamente deslocada, zonas de risco circunscritas e

isoladas, infraestruturas estabilizadas. A decisão de conclusão da fase de

emergência e iniciação da fase de reabilitação compete ao Diretor do Plano

em conformidade com CMPC, e em articulação com o COM. Terminada a

fase de emergência deve proceder-se à desmobilização de meios,

mobilizando os meios necessários à fase reabilitação.

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

111

9. Serviços mortuários

Em situação, de acidente grave ou catástrofe, cujo número de vítimas

mortais não se verifique elevado, os cadáveres deverão se transportados

para a morgue do Hospital de Aveiro. Caso os acidentes originem um

elevado número de vítimas mortais, deverão as mesmas ser concentradas

em locais de depósito temporário de cadáveres, nomeadamente nos

pavilhões desportivos existentes no município, casas mortuárias ou

diretamente para as agências funerárias, localizados nas proximidades do

sinistro.

Quadro 14. Serviços mortuários e respetivas ações prioritárias

Estrutura de Coordenação

Autoridade de Saúde do Concelho

Estrutura de Intervenção

Bombeiros Voluntários de Vagos

GNR

SMPC/ Gabinete de Proteção Civil

Autoridade de Saúde do Concelho

Autoridade Marítima Local

Gabinete Médico-legal Baixo Vouga

Prioridades de Ação

Assegurar o correto tratamento e transporte dos cadáveres, de acordo

com os procedimentos operacionais das forças de segurança

Organizar e operacionalizar as zonas de reunião de mortos e locais de

sepultamento de emergência

Promover a eficiente recolha de informações das vítimas mortais e

proceder À respetiva identificação

Assegurar a presença de equipas de segurança, caso seja necessário, nos

locais onde decorrem as operações de mortuária, de forma a garantir a

manutenção de perímetros de segurança.

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

112

O serviço mortuário, pertença da Autoridade de Saúde do

Concelho/Delegado de saúde do Concelho, compete a recolha e reunião de

vítimas mortais, instalação de morgues provisórias, e a identificação e

reconhecimento das vítimas. Compete, ainda, à Autoridade de Saúde,

proceder aos sepultamentos de emergência sempre que se verifique a

necessidade de execução das mesmas.

Os Agentes de Proteção Civil devem colaborar com a Autoridade de Saúde,

nas tarefas de recolha, transporte e depósito de cadáveres, ou outras

deliberações solicitadas, no âmbito das suas competências.

Definem-se as capelas mortuárias das freguesias, de locais temporários que

servirão de depósitos de cadáveres, dado que a maioria destes edifícios

possui condições, para efetuar exames às vítimas mortais, boas

acessibilidades, boa ventilação natural, disponibilidade de água e

eletricidade. As capelas mortuárias localizam-se, maioritariamente, nos

cemitérios do Concelho, possibilitando assim os sepultamentos de

emergência. A representação cartográfica dos cemitérios e casas mortuárias

apresenta-se no Mapa 18, Localização Geográfica de Diversos

Equipamentos, em ANEXOS A.

Nos casos, de elevado número de vítimas, cujos cadáveres não se preveja a

possibilidade de deslocação para as morgues, durante alguns dias, o

INMLCF (Gabinete Médico Legal do Baixo Vouga) procederá á realização das

autópsias em locais definidos posteriormente pela CMPC e validados pela

Autoridade de Saúde. A CMPC é responsável por disponibilizar os meios

necessários ao Gabinete Médico Legal, para a realização das autópsias.

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

Posterior deslocação para a morgue, salvo indicações contrárias da Autoridade de saúde

FIGURA 6. Organograma de atuação em situação de mortuária

Acidente

Grave ou

Catástrofe

Mortuária

Coordenação da Autoridade de

Saúde

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

Posterior deslocação para a morgue, salvo indicações contrárias da Autoridade de saúde

Organograma de atuação em situação de mortuária

Concentração

de Vítimas

(Local )

Vítimas

Mortais

(Número)

Elevado

Casas Mortuárias

Agências Funerárias

Equipamento refrigeração

Outras Instalações

Sepultamento de

Emergência

Moderado a BaixoMorgue do

Hospital

113

Posterior deslocação para a morgue, salvo indicações contrárias da

Organograma de atuação em situação de mortuária

Concentração

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos Parte III – Áreas de Intervenção

10. Protocolos

A inventariação, organização e sistematização de todos os meios e

recursos necessários de mobilizar em situação de acidente grave ou

catástrofe, a definição de processos e procedimentos preventivos em

relação aos riscos, e a execução de exercícios de emerg

compreendem ações fundamentais na preparação dos Agentes de Proteção

Civil. A fase de preparação baseia

com entidades, organismos e ou empresas privadas, que forneçam auxílio

nas situações de emergência. Os protocolos estabelecidos permitirão

colmatar lacunas ao nível do reforço de meios e bens, presentes no seio dos

Agentes e Entidades de Proteção Civil.

A Câmara Municipal de Vagos, até à atual data,

colaboração firmado com a ANPC e a AHBV de Vagos para a constituição de

uma equipa de intervenção permanente com o corpo de bombeiros

A figura abaixo indicada, apresenta esquematicamente as áreas de

colaboração prováveis no Município de Vagos.

FIGURA 7. Esquema de protocolos/acordos de colaboração

Distribuição de alimentos e agasalhos

Equipamentos e infra

estruturas

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vagos

A inventariação, organização e sistematização de todos os meios e

recursos necessários de mobilizar em situação de acidente grave ou

catástrofe, a definição de processos e procedimentos preventivos em

relação aos riscos, e a execução de exercícios de emergência, entre outras,

compreendem ações fundamentais na preparação dos Agentes de Proteção

Civil. A fase de preparação baseia-se, também, na realização de protocolos

com entidades, organismos e ou empresas privadas, que forneçam auxílio

rgência. Os protocolos estabelecidos permitirão

colmatar lacunas ao nível do reforço de meios e bens, presentes no seio dos

Agentes e Entidades de Proteção Civil.

A Câmara Municipal de Vagos, até à atual data, apresenta protocolo

om a ANPC e a AHBV de Vagos para a constituição de

uma equipa de intervenção permanente com o corpo de bombeiros.

A figura abaixo indicada, apresenta esquematicamente as áreas de

colaboração prováveis no Município de Vagos.

Esquema de protocolos/acordos de colaboração

Distribuição de alimentos e agasalhos

Transportes, maquinaria, combustíveis e lubrificantes

Equipamentos e infra-

estruturas Serviços diversos

Protocolos

e

Acordos

114

A inventariação, organização e sistematização de todos os meios e

recursos necessários de mobilizar em situação de acidente grave ou

catástrofe, a definição de processos e procedimentos preventivos em

ência, entre outras,

compreendem ações fundamentais na preparação dos Agentes de Proteção

se, também, na realização de protocolos

com entidades, organismos e ou empresas privadas, que forneçam auxílio

rgência. Os protocolos estabelecidos permitirão

colmatar lacunas ao nível do reforço de meios e bens, presentes no seio dos

apresenta protocolo de

om a ANPC e a AHBV de Vagos para a constituição de

.

A figura abaixo indicada, apresenta esquematicamente as áreas de

Transportes, maquinaria, combustíveis e lubrificantes

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Serviço Municipal de Proteção Civil de Vagos

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Plano Municipal de Emergência

de Proteção Civil

de Vagos