parte i – desenvolvimentos nas contas nacionais e a arquitetura da conta satélite da economia...
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Parte I – Desenvolvimentos nas Contas Nacionais e a arquitetura da Conta Satélite da Economia Social
Parte II – Porquê uma nova Conta Satélite da Economia Social?
Índice
«
4
0. O que é uma Conta Satélite?
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.1. Revisões metodológicas2.2. Integração de novas fontes2.3. Impacto sobre o setor institucional das Instituições sem Fim
Lucrativo ao Serviço das Famílias (ISFLSF)
3. Desenvolvimentos internacionais: Manual da ONU da Conta das Instituições Sem Fim Lucrativo
4. Como melhorar a nova CSES?
Índice – Parte I
«
Contas
Nacionais
0. O que é uma Conta Satélite?
6
Contas
Nacionais
A. Projetos em rotina
B. Projetos em desenvolvimento Agricultura
Silvicultura
Ambiente
Saúde
Turismo
Instituições sem fim
lucrativo Economia
Social
EnergiaBens e serviços
ambientaisDespesas de
Proteção Ambiental
Desporto
Cultura
MAR
0. O que é uma Conta Satélite?
AS CONTAS SATÉLITE NO INE
7
Reconhecimento estatístico
(…)
16. Salienta que a medição da economia social é complementar à medição das organizações sem fins lucrativos (OSFL), convida a Comissão e os Estados Membros a promoverem a utilização do Manual da ONU sobre organizações sem fins lucrativos e a prepararem contas satélite que permitam melhorar a visibilidade das OSFL e das organizações da economia social.
Fonte: Resolução do Parlamento Europeu, de 19 de Fevereiro de 2009, sobre a economia social .
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1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PORQUÊ?
8
Fase 3
Fase 2
Fase 1
• Conta Satélite da Economia Social 2010 Fase 2 + Cooperativas + Mutualidades + Trabalho Voluntário
• Conta Satélite das Instituições sem fim lucrativo 2006 Fase 1 + Outras instituições sem fim lucrativo
• Contas Nacionais 2006 Aprofundamento do estudo das Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFL)
Abordagem am
ericana
Abordagem europeia
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
CONCEPTUALIZAÇÃO
9
1. Conta de Produção
2. Conta de Exploração
3. Conta de Afetação dos Rendimentos Primários
4. Conta de Distribuição Secundária do Rendimento
5. Conta de Redistribuição do Rendimento em Espécie
6. Conta de Utilização do Rendimento Disponível
7. Conta de Capital
Fase 3: Compilação de uma Conta Satélite da Economia Social
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1. Conta Satélite da Economia Social 2010
CONCEPTUALIZAÇÃO
10
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Conta Satélite das ISFL
Multi - dimensional
Setores Institucionais
Ramos de Atividade / “Classificação Organizações
da Economia Social”
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
CONCEPTUALIZAÇÃO
11
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Cooperativas Mutualidades
Misericórdias Fundações
Associações e OOES
Modular
Setores Institucionais
“Grupos de entidades” da Economia Social
Ramos de Atividade / “Classificação Organizações
da Economia Social”
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
CONCEPTUALIZAÇÃO
12
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IPSS
Setores Institucionais
“Grupos de entidades” da Economia Social
Ramos de Atividade / “Classificação Organizações da Economia Social”
Apuramento especial- estatuto
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
CONCEPTUALIZAÇÃO
13
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS
14
Gráfico 1.1 - Entidades da ES, por atividade Agric., Silvic.
e Pescas0,5
Ativ. Transf.0,7
Com., Cons. e Serv.
1,2
Desenv., Hab. e Amb.
4,9Ativ. Financ.
0,2
Ensino e Investig.
4,2Saúde e Bem-Estar
1,5
Ação Social14,0
Cult., Desp. e Recreio
48,4
Cultos e Congr.
15,8
Org. Prof., Sindic. e
Polít.4,7 N.E.
4,1
%
• 55 383 entidades
• Grande heterogeneidade
• 1º) Cerca de 50% das entidades na Cultura, Desporto e Recreio
• 2º) Cultos e Congregações: 15,8%
• 3º) Ação Social: 14,0%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE
15
• Hierarquização distinta da observada em número:
1º: Cerca 50% do emprego na Ação Social
2º: Cultos e Congregações (15,8%)
3º: Ensino e Investigação (10,5%)
Gráfico 1.2 - Emprego remunerado na ES (ETC)
Agric., Silvic. e Pescas
0,4Ativ.
Transf.2,8
Com., Cons. e Serv.
3,2Desenv.,
Hab. e Amb.2,3
Ativ. Financ.3,2
Ensino e Investig.
10,5
Saúde e Bem-Estar
4,0
Ação Social48,6
Cult., Desp. e Recreio
5,4
Cultos e Congr.15,8
Org. Prof., Sindic. e
Polít.3,6 N.E.
0,3
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE
16
• Mantém-se predominância da ação social no VAB:
1º: Ação social: (41,3%);
2º: Cultos e Congregações : (13,8%)
3º: Atividades Financeiras: (12,4%)
Gráfico 1.3 - VAB da ES, por atividade
Agric., Silvic. e Pescas
0,2
Ativ. Transf.5,1
Com., Cons. e Serv.
3,1Desenv.,
Hab. e Amb.1,5
Ativ. Financ.12,4
Ensino e Investig.
11,8
Saúde e Bem-Estar
3,5
Ação Social41,3
Cult., Desp. e Recreio
6,8
Cultos e Congr.
13,8
Org. Prof., Sindic. e
Polít.0,4
N.E.0,1
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE
17
• 55 383 entidades:
1) Associações e outras OES: 52 086 (94,0%)
2) Cooperativas: 2 260 (4,1%)
3) Fundações: 537 (1,0%)
4) Misericórdias: 381 (0,7%)
5) Mutualidades: 119 (0,2%)
Gráfico 1.10 - Entidades da ES, por grupos
Cooperativas4,1
Mutualidades 0,2
Misericórdias0,7
Fundações1,0
Ass. e outras OES94,0
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR GRUPOS
18
1) Associações e outras OES: 64,9%
2) Misericórdias: 14,3% 3) Cooperativas: 14,0%
4) Fundações: 4,7%
5) Mutualidades: 2,0%
Gráfico 1.11 - Emprego remunerado na ES (ETC)
Cooperativas14,0
Mutualidades2,0Misericórdias
14,3
Fundações4,7
Ass. e outras OES64,9
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR GRUPOS
19
1) Associações e outras OES: 54,1%
2) Cooperativas: 17,5%
3) Misericórdias: 12,2%
4) Fundações: 8,5%
5) Mutualidades: 7,7%
Gráfico 1.12 - VAB da ES, por grupos de entidades
Cooperativas17,5
Mutualidades7,7
Misericórdias12,2
Fundações8,5
Ass. e outras OES54,1
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR GRUPOS
20
• Associações e outras OES e as Misericórdias: únicos grupos a apresentar necessidade líquida de financiamento (767,9 e 45,8 milhões de euros, respetivamente);• Cooperativas (170,3 milhões de euros), Mutualidades (54,1 milhões de euros) e Fundações (18,6 milhões de euros) apresentaram capacidade líquida de financiamento.
Gráfico 1.16 - Capacidade/necessidade líquida de financiamento, por grupos de entidades
170,3
54,1
-45,8
18,6
-767,9
-570,7
-1 000
- 800
- 600
- 400
- 200
0
200
400
Cooperativas Mutualidades Misericórdias Fundações Associações e outras OES
Total CSES
106 €
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR GRUPOS
21
• Hierarquização distinta: 1º) Atividades Financeiras (29,9%) 2º) Atividades de Transformação (28,8%)3º) Ensino e Investigação (18,3%)4º) Comércio, Consumo e Serviços (17,4%)
(Ou seja, mais de 90% do VAB cooperativo teve origem nestas quatro atividades)
Gráfico 1.18 - VAB nas Cooperativas, por atividade
Agric., Silvic. e Pescas
1,2
Ativ. Transf.28,8
Com., Cons. e Serv.
17,4Desenv., Hab. e Amb.
1,7
Ativ. Financ.29,9
Ensino e Investig.
18,3
Saúde e Bem-Estar
0,2
Ação Social
0,2
Cult., Desp. e Recreio
2,4
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE E GRUPOS
22
• Partição do VAB oposta: 1º) Atividades Financeiras: 92,3%2º) Ação Social: 6,3%3º) Saúde e Bem-Estar: 1,4%
Gráfico 1.25 - VAB nas Mutualidades, por atividade
Ativ. Financ.92,3
Saúde e Bem-Estar
1,4
Ação Social6,3
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS , POR ATIVIDADE E GRUPOS
23
1º) Ação social: 91,1%2º) Saúde e bem estar: 7,7% 3º) Cultos e congregações: 1,2%
Gráfico 1.32 - VAB nas Misericórdias, por atividade
Saúde e Bem-Estar
7,7
Ação Social91,1
Cultos e Congr.
1,2
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE E GRUPOS
24
• Distanciamento relativo entre Cultura, Desporto e Recreio e Cultos e a Ação Social não se verificou no VAB:
1º) Cultura, Desporto e Recreio: 38,7%;2º) Ação Social: 38,0%. 3º) Ensino e Investigação : 17,5%.
Gráfico 1.39 - VAB nas Fundações da ES, por atividade
Ensino e Investig.
17,5
Saúde e Bem-Estar
5,8
Ação Social38,0
Cult., Desp. e Recreio
38,7
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE E GRUPOS
25
• Ordenação distinta:
1º) Ação social: 29,9%;2º) Cultura, Desporto e Recreio: 14,1%;3º) Cultos e Congregações: 13,9%.
Gráfico 1.46 - VAB nas Associações e outras OES
Agric., Silvic. e Pescas
0,2
Com., Cons. e Serv.
0,3
Desenv., Hab. e Amb.
5,5Ensino e Investig.
12,3
Saúde e Bem-Estar
10,2
Ação Social29,9
Cult., Desp. e Recreio
14,1
Cultos e Congr.13,9
Org. Prof., Sindic. e
Polít.11,0
N.E.2,7%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, POR ATIVIDADE E GRUPOS
26
Unidade: Nº
Agricultura, Silvicultura e P escas 0 0 0 0 0 0Atividades de Transformação 0 0 0 0 0 0Comércio, Consumo e Serviços 0 0 0 0 0 0Desenvolvimento, Habitação e Ambiente 3 0 0 0 161 164Atividades Financeiras 0 5 0 0 0 5Ensino e Investigação 15 0 0 9 73 97Saúde e Bem-Estar 18 7 9 16 148 198Ação Social 78 106 327 170 2 551 3 232Cultura, Desporto e Recreio/Lazer 2 0 0 7 289 298Cultos e Congregações 0 0 6 4 968 978Organiz. P rofissionais, Sindicais e P olíticas 1 1 0 0 23 25Não Especificadas 0 0 0 3 22 25
Total de IPSS por Grupo 117 119 342 209 4 235 5 022Fonte: INE, Conta Satélite da Economia Social
Quadro 1.2 – IPSS por grupos de entidades da ES e por atividade (2010)
CAOES Cooperativas Mutualidades Misericórdias Fundações Ass. e outras OES Total
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS, APURAMENTO ESPECIAL
27
Gráfico 1.59 - Peso do VAB da ES e de alguns ramos de atividade, na Economia Nacional
1,5
2,0
2,0
2,1
2,3
2,7
2,8
4,7
4,9
6,3
6,9
0 2 4 6 8
Madeira, pasta, papel
Indústria têxtil
Telecomunicações
Agroindústria
Agric., silvic. e pesca
Eletricidade, gás, vapor e ar frio
Economia Social
Saúde
Transportes e armazenagem
Construção
Ativ. financ. e de seguros
%
Gráfico 1.60 - Peso do emprego (rem) da ES e de alguns ramos de atividade, na ec. nacional
0,2
0,4
1,5
2,2
2,3
2,6
4,0
4,3
4,8
5,5
9,9
0 5 10 15
Eletricidade, gás, vapor e ar frio
Telecomunicações
Madeira, pasta, papel
Ativ. financ. e de seguros
Agric., silvic. e pesca
Agroindústria
Transportes e armazenagem
Indústria têxtil
Saúde
Economia Social
Construção
%
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS – COMPARAÇÃO COM A ECONOMIA NACIONAL
Base 2006
B06
28
Gráfico 1.62 - Rem. Média por Setor Institucional (Economia Nacional = 100)
73,9 83,191,5 100,0
160,2
240,3
0
50
100
150
200
250
300
ISFLSF (S.15)
Econ. Social
Soc. Não financeiras
(S.11)
Economia Nacional
(S.1)
Adm. Públicas
(S.13)
Soc. Financeiras
(S.12)
• Remuneração Média:
83,1% da Remuneração média nacional
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS – COMPARAÇÃO COM A ECONOMIA NACIONAL
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Valorização económica: • Salário mínimo nacional: 1 014,6 milhões de euros: 0,61% do PIB nacional;• “Salário por ocupação profissional”: 1 798,1 milhões de euros: 1,09% do PIB;• “Salário de apoio social”: 1 636,3 milhões de euros : 0,99% do PIB nacional.
Gráfico 2.15 - Valorização económica do trabalho voluntário em proporção do PIB (preços correntes; 2012)
0,61%
0,99%1,09%
0%
1%
2%
Salário Mínimo Salário de Apoio Social Salário por ocupação
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS – VOLUNTARIADO E ECONOMIA SOCIAL
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ExercícioEstima-se que cerca de 483 mil indivíduos tenham desenvolvido ações de voluntariado em organizações da Economia Social, o que corresponde a, aproximadamente,
90% do trabalho voluntário formal. Tomando como referência o total de horas trabalhadas nas Contas Nacionais e os equivalentes a tempo completo (ETC) associados, estima-se que o trabalho voluntário, expresso em ETC, equivale a cerca de
40% do Emprego (ETC) da Economia Social.
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PRINCIPAIS RESULTADOS – VOLUNTARIADO E ECONOMIA SOCIAL
Destaque:http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=157410423&DESTAQUEStema=55557&DESTAQUESmodo=2
Publicações:Conta Satélite da Economia Social: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=157543613&PUBLICACOEStema=55557&PUBLICACOESmodo=2Inquérito ao Emprego:http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=153367812&PUBLICACOEStema=55574&PUBLICACOESmodo=2
Quadros:http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_contas_nacionais&contexto=cs&selTab=tab3&perfil=97154797&INST=116634832
1. Conta Satélite da Economia Social 2010
PARA MAIS INFORMAÇÃO…
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
BASE 2011 das Contas Nacionais Portuguesas
O Instituto Nacional de Estatística procedeu à atualização da base das Contas Nacionais Portuguesas. A anterior base 2006 foi substituída pela base 2011, sendo este o novo ano de referência.
As revisões introduzidas com a nova base resultaram, por um lado, das alterações metodológicas decorrentes da implementação do Sistema Europeu de Contas 2010 (SEC 2010) e, por outro, da incorporação de nova informaçãoestrutural, nomeadamente dos Censos 2011.
Em consequência desta revisão, o PIB de 2011 foi reavaliado em 2,9%.
Fonte: INE, Contas Nacionais, destaque de 29.08.2014, adaptado
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
Fonte: INE, Contas Nacionais, destaque de 29.08.2014
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.1. Revisões metodológicas
a) Registo das despesas em investigação e desenvolvimento (I&D) como investimento;*
b) Novas regras de análise da classificação setorial das unidades institucionais*O SEC 2010 reforça significativamente os critérios qualitativos de análise das unidades institucionais públicas, com destaque para os aspetos relacionados com o controlo e com a natureza das receitas obtidas. Além disso, o critério quantitativo (“rácio de mercantilidade”) foi também alterado, passando agora a incluir no denominador, correspondente aos custos operacionais, os encargos líquidos com o pagamento de juros;
c) Novas regras de registo das “entidades com fins especiais” (Special Purpose Entities – SPE) – unidades com pouca presença física;
d) Registo das despesas com a aquisição de material militar como investimento;
e) Novas regras de registo do aperfeiçoamento ativo (“processing”).
* Revisões teoricamente com maior potencial de impacto sobre as ISFLSF (S.15)
Gráfico 1.58 - Comparação com a economia nacional - grandes agregados
2,8 2,7 2,8
4,6
2,4
3,2
5,5
0
1
2
3
4
5
6
Produção Consumo intermédio
Valor acrescentado bruto
Remunerações dos empregados
Despesa de consumo final
Formação bruta de capital
Emprego remunerado (ETC)
%
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.1. Revisões metodológicas
Nota sobre as ISFLSF
Base 2006
VAB S.15 = 2,0% VAB nacional
S.15 =
2,0%
36
Definição não sofreu alterações…
SEC 95 (§2.88.) = SEC 2010 (§2.130.)
O setor das ISFLSF inclui os seguintes principais tipos de ISFLSF que fornecem bens e serviços não mercantis às famílias: a) Sindicatos, associações profissionais ou científicas, associações de consumidores, partidos políticos, igrejas ou associações religiosas (incluindo as financiadas mas não controladas pelas administrações públicas) e clubes sociais, culturais, recreativos e desportivos; e b) Associações de beneficência ou de assistência financiadas através de transferências voluntárias de outras unidades institucionais, em dinheiro ou em espécie.
O setor S.15 inclui as associações de beneficência ou de assistência ao serviço de unidades não residentes e exclui as unidades em relação às quais a qualidade de membro dá direito a um conjunto predefinido de bens e serviços.
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.1. Revisões metodológicas
Nota sobre as ISFLSF
37
“Natureza das receitas” sofreu alterações…
SEC 95 (§2.87.) Definição: O sector «instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFLSF)» (S.15) agrupa as instituições privadas sem fim lucrativo dotadas de personalidade jurídica que estão ao serviço das famílias e que são outros produtores não mercantis privados (…). Os seus recursos principais, além dos resultantes de vendas eventuais, provêm de contribuições voluntárias, em espécie ou dinheiro, efetuadas pelas famílias enquanto consumidoras, de pagamentos efetuados pelas administrações públicas e de rendimentos de propriedade.
SEC 2010 (§1.129.) Definição: O sector «instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFLSF)» (S.15) agrupa as instituições privadas sem fim lucrativo dotadas de personalidade jurídica que estão ao serviço das famílias e que são outros produtores não mercantis privados. Os seus recursos principais, além dos resultantes de vendas eventuais, provêm de contribuições voluntárias, em espécie ou dinheiro, efetuadas pelas famílias enquanto consumidoras, de pagamentos efetuados pelas administrações públicas e de rendimentos de propriedade.
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.1. Revisões metodológicas
Nota sobre as ISFLSF
38
“Controlo” sofreu alterações…
SEC 95 (§2.88.) Quando estas instituições são de pequena importância, não são consideradas neste sector; as suas operações integram-se nas das famílias (S.14).
SEC 2010 (§2.130.) Se forem de pequena importância, as instituições não são incluídas no setor ISFLSF, mas sim no setor "famílias" (S.14), uma vez que não é possível distinguir as suas operações de entre as das unidades deste setor. As ISFLSF não mercantis controladas pelas administrações públicas são classificadas no setor das administrações públicas (S.13).
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.1. Revisões metodológicas
Nota sobre as ISFLSF
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais
2.2. Integração de novas fontes
a) Recenseamento Geral da População e da Habitação – Censos 2011*
b) Recenseamento Agrícola – RA 2009*
c) Inquérito às Despesas das Famílias – IDEF 2010/2011*
d) Balança de Pagamentos*
e) Incorporação dos resultados do Inquérito aos Gastos Turísticos Internacionais*
…
*Sem impacto significativo nas ISFLSF (S.15)
Portal da Justiça - http://publicacoes.mj.pt/ - estatutos, designação de órgãos sociais…
40
Series10
11,000
22,000
33,000
44,000
55,000
Base 2006 Base 2011
- 1,6%
B2011:
• Particular atenção ao papel do Estado (nomeação de órgãos de gestão)
• Revisão rácio de mercantilidade
• Outros (ex.: constituição de reservas e mutualidades; reclassificação das SAD; fundações das empresas)
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.3. Impacto sobre as ISFLSF (S.15)
Universo de Contas NacionaisN.º de unidades de atividade económica
Fonte: INE, Contas Nacionais
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.3. Impacto sobre as ISFLSF (S.15)
VAB das ISFLSF (S.15), Base 2006 e Base 2011
Base 2010 Base 20110
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
2010 2011 2012
106 € - 6% aprox .
B2011:
• Particular atenção ao papel do Estado (nomeação de órgãos de gestão)
• Revisão rácio de mercantilidade
• Outros (ex.: constituição de reservas e mutualidades; reclassificação das SAD; fundações das empresas)
Fonte: INE, Contas Nacionais
Base 2006 Base 20110.0%
0.4%
0.8%
1.2%
1.6%
2.0%
2.4%
2.0%1.8%
2.1%1.9%
2.0%
2010 2011 2012
Peso do VAB das ISFLSF (S.15) no VAB nacional
Efeito conjugado:
Revisão em baixa do VAB+
“efeito denominador”
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.3. Impacto sobre as ISFLSF (S.15)
Fonte: INE, Contas Nacionais
- 0,2 p.p.
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and
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0.0%
0.5%
1.0%
1.5%
2.0%
2.5%
3.0%
2.7%
2.1%
1.8%
1.7%
1.7%
1.5%
1.4%
1.4%
1.1%
1.0%
1.0%
0.9%
0.8%
0.8%
0.7%
0.7%
0.6%
0.6%
0.6%
0.5%
0.5%
0.4%
0.2%
0.1%
Peso do Setor das Instituições Sem Fim Lucrativo ao Serviço das Famílias (S.15) no VAB nacional - 2010
Fonte: Eurostat, última atualização: 17.07.2015
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.3. Impacto sobre as ISFLSF (S.15)
44
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Peso do Setor das Instituições Sem Fim Lucrativo ao Serviço das Famílias (S.15) no VAB nacional - 2012
Fonte: Eurostat, última atualização: 17.07.2015
2. Desenvolvimentos nas Contas Nacionais2.3. Impacto sobre as ISFLSF (S.15)
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Revisão prevista para o final de 2015, motivada pela…
• Revisão de 2008 do Sistema de Contas Nacionais (SNA, na sigla inglesa), que introduziu muitas melhorias no tratamento das ISFL. O novo manual da ONU sobre ISFL deverá apresentar melhores diretrizes para a identificação de fluxos financeiros – incluindo os da administração pública, do mercado e famílias, sob a forma de donativos e quotas de associados.
• Publicação de 2011 do manual da OIT sobre Trabalho Voluntário. O novo manual incorporará as diretrizes deste manual da OIT para a medida do contributo do trabalho voluntário para as ISFL.
• Revisão de 2008 do International Standard Industrial Classification of All Economic Activities, Rev. 4 (ISIC Rev.4), que expandiu significativamente o número de áreas em que as ISFL operam. O novo manual atualizará a nomenclatura prevista (International Classification of Non-Profit Organizations - ICNPO), apresentará ferramentas de classificação das organizações em ISIC Rev. 4 e tabelas de correspondência entre a ICNPO e ISIC Rev.4. A relação entre a ICNPO e outros sistemas, como o sistema europeu de classificação de atividades económicas (NACE) e o norte americano (NAICS), serão também abordados.
• A apresentação dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, o acompanhamento dos “UN Millennium Development Goals”. O novo manual dará diretrizes para os países que pretendem medir a produção, resultados e impacto das ISFL – especialmente na forma como estão relacionadas com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.
3. Desenvolvimentos Internacionais3.1. O novo manual da ONU para a conta das ISFL
Fonte: http://ccss.jhu.edu/un-nonprofit-handbook-revision, adaptado
3. Desenvolvimentos Internacionais3.1. O novo manual da ONU para a conta das ISFL
Contactos com a Universidade Johns Hopkins…
• Não se deverão verificar alterações de substância na definição ou regras de sectorização; o manual revisto deverá dar indicações mais claras sobre a identificação de ISFL, cálculo de variáveis de interesse, mensuração do trabalho voluntário e reporte de dados à luz das clarificações da setorização das ISFL feita pelo SNA 2008; • O único aspeto a observar alterações significativas deverá ser a ICNPO. .. Mas ainda está em discussão…
A ideia inicial seria alinhar com o ISIC... Contudo, uma classificação “purpose oriented” tem vindo a ser solicitada…
4. Como melhorar a nova CSES?Análise SWOT CS 2010
S (Pontos Fortes)• Inovadora• Detalhada (modular)• Novas fontes de informação (Orçamento e Contas das IPSS, Censo das fundações, etc.)• …
W (Pontos fracos)• Inexperiência• Falta/qualidade de informação
• Associações, unidades de pequena dimensão, donativos, etc.
• ?• Só um ano• …
S (Pontos Fortes)• Inovadora?• Detalhada (modular) – reduzir/manter/aumentar o detalhe?• Possibilidade de comparação com 2010• …
W (Pontos fracos)• Inexperiência• Falta/qualidade da informação
• Associações, unidades de pequena dimensão, donativos, etc.
• Só um ano• Descontinuidade da informação sobre fundações (censo das fundações)
O (Oportunidades) • Acesso a novas fontes de informação (ex.: modelo 22)• + discussão/interesse internacional• Revisão do manual das ISFL• Novas contas satélite (ambiente, desporto, cultura, mar)• Novas fontes?• …
T (Ameaças)• Conclusão tardia do novo manual das ISFL (nova nomenclatura adequada à ES?)• Ainda alguma indefinição conceptual “Terceiro setor”, “Empresas sociais”,…• Casos fronteira: fundações reclassificadas nas Administrações Públicas, Associações de freguesias, etc.• …
4. Como melhorar a nova CSES?Análise SWOT CS 2013