parte 2 - apostila - dr. adilson sanchez
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1. ORIGEM DAS VERBAS TRABALHISTAS
A Convenção Coletiva de Trabalho, o Acordo Coletivo e a Sentença Normativa são
instrumentos de negociação coletiva que implementam novas condições de trabalho e
juntamente com o contrato de trabalho são fundamentais ao nosso estudo, principalmente
porque uma infinidade de parcelas e direitos trabalhistas são criados por meio de negociação ou
ajuste contratual, cuja observação é obrigatória, valendo lembrar que, no caso da norma
coletiva, podem ser suprimidas se não mais negociadas (Súmula TST nº 277). A elaboração e
cálculos deverá levar em conta eventual cláusula normativa.
2. NATUREZA DAS VERBAS TRABALHISTAS
Pois bem, deve-se identificar, determinar a natureza das verbas trabalhistas para o
adequado tratamento a ser dispensado.
Considera-se salário a contraprestação dos serviços prestados. Diferencia-se salário de
remuneração pelo fato desta compreender a paga direta e indireta (gorjetas e quebra de caixa),
enquanto aquele refere-se apenas ao pagamento efetuado diretamente pelo empregador.
Não se afasta ainda, a preocupação da possível incorporação no salário da verba
suprimida ou pagamento de indenização correspondente.
Os adicionais ao salário (hora extra, adicional noturno, tempo de serviço, etc.), integram
o salário enquanto percebidos habitualmente.
A determinação do adicional, portanto, decorre de disposição de lei, quando do
exercício, pelo empregado, de atividade em condições especiais, ou, ainda, em virtude de norma
interna da empresa.
Complexa mostra a questão da habitualidade, havendo as mais diferentes interpretações
a respeito. Serve como orientação aquela emanada do Enunciado TST nº 291 em que se
considera habitual o serviço prestado durante pelo menos um ano. Não obstante, o tema está
longe de ser pacífico. Todavia, pertencemos a corrente que entende ser habitual o fato ocorrido
por, pelo menos ou por todo o tempo do contrato se este durar menos de uma ano.
A supressão mencionada dos adicionais salariais é possível, ainda que unilateralmente
efetuada, garantida, porém, indenização correspondente ou a incorporação de seu valor pelo
salário, segundo defendemos.
Cálculos Trabalhistas Adilson Sanchez Parte integrante do livro Tratado das Verbas Trabalhistas – Ed. LTr
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Por outro lado, a supressão motivada, ou seja, ocorrida por extinção das condições que
ensejam o pagamento do adicional, não gera dúvida quanto a possibilidade de ocorrência, sem
necessidade de pagamento de indenização ou incorporação de seu valor ao salário.1
Deve-se observar o critério mais próximo a permitir a integração pelo último valor
recebido. Não é sem razão que o TST determinou a correção monetária das comissões para o
cálculo das médias.
Assim, é consagrado o entendimento de que no caso de horas extras e adicional noturno
a integração far-se-á pela média física, ou seja, de horas, multiplicadas pelo valor do salário
hora vigente na data da integração.2
Quanto ao descanso semanal remunerado temos dois critérios aceitos pela doutrina e
jurisprudência: 1/6 das horas na semana ou a adoção da fórmula: total das horas extras no mês,
divididas pelos dias úteis e multiplicadas pelos repousos verificados, essa última masi
apropriada.
Salariais são as parcelas que têm natureza alimentar, ou seja, que correspondem a paga
pelos serviços prestados, de modo a aliviar o orçamento doméstico do trabalhador, permitindo o
seu sustento e o de sua prole. São, verdadeiramente, contraprestações dos serviços.
Já as verbas indenizatórias visam recompor o patrimônio jurídico do trabalhador, não
correspondendo a paga dos préstimos. Como o próprio nome indica, servem para o
ressarcimento de determinada ocorrência uqe não a simples paga pelos serviços executados.
Cominatórias, por sua vez, são as prestações que denotam penalidade, infração cometida
pelo sujeito do contrato.
Diferenciam-se as prestações assistenciais, pois decorrem de programas de assistência,
como o nome sugere, e mesmo de benefícios previdenciários, num conceito de seguro social.
Por fim, reservamos aquelas inominadas, de origem estranha à classificação anterior ou
simplesmente diferenciadas por desejo da lei, como é o caso da participação em lucros.
Uma ou outra natureza da verba satisfeita, levará a implicações pertinentes a integração
ou incorporação no salário, possibilidade de supressão, incidência de contribuição
previdenciário, fundo de garantia e imposto de renda.
1 TST Súmula nº 265 e 248 2 TST - SDI, Ac. 2161/93, E-RR 25028/91.0, DJU de 17.09.93, pág. 19032
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Quadro Demonstrativo da Natureza das Verbas Trabalhistas
Salarial Indenizatória Cominatória Assistencial Diversos
Repouso Semanal
Remunerado
Ajuda de custo Intervalo não
concedido
Programa de
Alimentação do
Trabalhador
Abono pecuniário
de férias até 20
dias
Abono pecuniário
de férias superior
a 20 dias
Aviso prévio
indenizado
Multa do artigo
467 da CLT
Salário-família Adicional de
férias
Adicional de
insalubridade
13º salário
indenizado
Multa por mora Salário-
maternidade
Participação nos
lucros
Adicional
noturno
Diárias Multa normativa Salário-
paternidade
Adicional de
periculosidade
Diárias para
viagem
Multa
administrativa
Seguro-
desemprego
Adicional de
periculosidade
dos eletricitários
Férias
indenizadas
Vale-transporte
Adicional de
transferência
Indenização
adicional
Complementação
de auxílio-doença
Aviso prévio
trabalhado
Indenização por
rescisão
antecipada
comissões Indenização por
tempo de serviço
13º salário Indenização por
supressão
férias indenização de
40% do FGTS
Gratificação
habitual
Programa de
Demissão
Voluntária
Horas extras
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3. DA JORNADA DE TRABALHO
A duração normal da jornada de trabalho não poderá ser superior a 8 (oito) horas diárias
e 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Assim, o empregado poderá trabalhar oito horas
diárias, sem adicional, desde que não ultrapasse a jornada semanal de quarenta e quatro horas.
Também poderá trabalhar 7h20 (sete horas e vinte minutos) diários, com descanso semanal.
Lembra-se que o tempo gasto pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador
até o trabalho, e no seu retorno, em local de difícil acesso ou não servido por transporte regular
público, deverá ser computado na jornada de trabalho.
Da mesma forma, será computada na jornada, ensejando o pagamento de adicional por
prorrogação das horas de trabalho o tempo à disposição ou sobreaviso.
Releva discutir a base de cálculo para apuração do salário-hora, uma vez definida a
origem temporal do pagamento das horas de trabalho.
Adota-se o critério do salário mensal dividido pela jornada contratual. Dessa forma, a
divisão far-se-á por 220 (duzentos e vinte) para quem trabalha no limite máximo de 44
(quarenta e quatro) horas semanais e 180 (cento e oitenta) horas para quem trabalha em turnos
ininterruptos de revezamento, ou jornada diária de 6 (seis) horas.
O trabalho executado em regime extraordinário deverá ser acrescido de um adicional de
50% (cinquenta por cento), pelo menos, calculado sobre o salário do empregado. No acordo de
prorrogação de horas, individuais ou coletivo, deverá constar, obrigatoriamente, a importância
da remuneração da hora suplementar, além do número das horas prorrogadas, o horário de
trabalho e o prazo da vigência do acordo.
Durante a jornada de trabalho, o empregador deverá conceder ao empregado períodos
para descanso ou alimentação, bem como para repouso entre jornadas de trabalho, não
computadas na duração do trabalho.
Nas jornadas de trabalho contínuas, com duração superior a 6 (seis) horas, será
obrigatória a concessão de um período para descanso ou alimentação de, no mínimo, 1 (uma)
hora e, no máximo, 2 (duas) horas, podendo este intervalo ser alterado em número de horas por
acordo ou contrato coletivo de trabalho.
Nas jornadas inferiores a 6 (seis) horas, sempre que esta ultrapassar de 4 (quatro) horas,
será obrigatória a concessão de um intervalo de 15 (quinze) minutos.
Entre duas jornadas de trabalho deverá haver um intervalo mínimo de 11 (onze) horas
consecutivas para descanso. Esse intervalo não se confunde com o repouso semanal de 24 (vinte
e quatro) horas, isto é, um não é absorvido pelo outro, de forma que quando ocorre este último,
o tempo é somado, totalizando 35 (trinta e cinco) horas consecutivas.
Não serão computados na jornada os minutos residuais (art. 58, § 1º, CLT).
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O empregado demitido que cumpre aviso prévio trabalhado terá sua jornada reduzida em
2 (duas) horas diárias - não importando qual seja a jornada - ou, conforme opção do empregado,
poderá trabalhar sem a redução acima mas com falta ao serviço por 7 (sete) dias corridos, sem
prejuízo do salário.
Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher
terá direito a dois descansos especiais de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho. Não
obstante, as empresas adotam a prática de permitir a entrada e saída da mulher no trabalho em
uma hora, sem prejuízo do salário.
O regime de compensação de horas de trabalho permite aos empregados prestarem
serviços além da carga horária normal, sem, entretanto, configurar prestação de serviços
extraordinários. Esse regime é muito utilizado por empresas que não trabalham aos sábados,
compensando o horário correspondente em outro dia da semana.
A Constituição Federal permite jornada de trabalho máxima de 8 horas diárias, não
excedentes a 44 horas semanais, possibilitando a compensação de horário.
Poderá haver compensação diária da jornada, desde que não ultrapasse a 10 horas de
trabalho, bem como a jornada semanal fique limitada a 44 horas semanais.
jornada normal
SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM TOTAL
7H20 7H20 7H20 7H20 7H20 7H20 -X- 44 horas
jornada mediante compensação
Semana Anterior
SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM TOTAL
9H20 9H20 9H20 9H20 7H20 7H20 -X- 52 horas
Semana Posterior
SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM TOTAL
5H20 5H20 7H20 7H20 5H20 5H20 -X- 36 horas
Ajuste
52 + 36 = 88 : 2 = 44 (jornada máxima)
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4. VERBAS TRABALHISTAS
4.1 ADICIONAL DE FÉRIAS
O adicional de férias, previsto no artigo 7º, XVII da Constituição Federal, também
conhecido por adicional de 1/3 (um terço), foi criado pelo legislador constituinte em 1988, para
atender a necessidade de cobrir as despesas dos empregados em virtude do gozo de férias.
Direito a férias de 30 dias - R$ 3.000,00 (base de cálculo)
3.000,00 : 3 = 1.000,00
4.2 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O adicional de insalubridade tem regulamentação legal no artigo 192 da CLT e na
Portaria MTE nº 3.214/78, Norma Regulamentadora nº 15 e corresponde a uma porcentagem, a
ser paga juntamente com o salário, aos trabalhadores sujeitos a condições insalubres
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho.
Base: salário-mínimo – R$ 465,00
Grau de Risco Valor do Adicional
mínimo 46,50 (10% de 465,00)
médio 93,00 (20% de 465,00)
máximo 186,00 (40% de 465,00)
Reflexos em Horas Extras
salário nominal + adicional de insalubridade : jornada de trabalho x adicional de hora extra com
acréscimo do salário-hora x horas extras prestadas
Assim, o empregado que recebe salário de R$ 3.000,00 mais adicional de insalubridade
em grau médio – R$ 93,00, com jornada de trabalho de 220 horas e com direito a adicional de
horas extras a 50%, realizando 10 horas em determinado mês, fará jus ao seguinte valor:
3.000,00 + 93,00 = 3.093,00 : 220 = 14,05 x 1.5 = 21,08 x 10 = 210,88
Portanto receberá a título de horas extras o valor de R$ 210,88.
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4.3 ADICIONAL NOTURNO
Previsto no artigo 73 da CLT, o adicional noturno encerra complexa fição jurídica,
porque fixa a hora noturna reduzida, diferente do horário civil, tornando-se a verba mais difícil
de compreensão e, por conseguinte, de se calcular e merecendo atenção redobrada.
Além da redução da hora noturna o legislador também conferiu direito ao acréscimo
salarial. O trabalho noturno é o compreendido entre as 22h de um dia e 5h do dia seguinte,
correspondendo, nesse intervalo, cada 52 minutos e 30 segundos a uma hora de trabalho.
O trabalho noturno assegura ao trabalhador a percepção de um adicional de 20% (vinte
por cento) na área urbana, incidente sobre o valor de seu salário hora e será pago
proporcionalmente ao tempo de trabalho no horário noturno, conforme do quadro adiante.
Sal. 3.000,00 : 220 = 13,63 (salário hora)
13,63 x 20% = 2,72 (adicional noturno)
13,63 + 2,72 = 16,35 (salário hora noturno)
16,35 x 1.5 = 24,53 (hora extra noturna)
Receberá no final do mês o salário de R$ 3.000,00, mais o adicional noturno por uma hora no
importe de R$ 2,72 e mais uma hora extra no valor de R$ 24,53, totalizando R$ 3.027,25.
Há quem tenha simplificado esse cálculo com aplicação de fórmula bem interessante,
adotando um índice direto para cálculo, correspondente a 1,3714, eliminando a apuração das
horas reduzidas, como se vê em seguida.
22h|_____________________________________________________|5h
7h civis ou 8h trabalhistas
8 : 7 = 1,1428571 x 20% (adicional noturno) = 1,3714
Assim, se o trabalhador prestou horas extras entre 22h às 5h, com intervalo de 1 hora,
temos uma jornada de 6h (7h – 1h = 6h).
3.000,00 : 220 = 13,63 x 37,14% = 5,06 x 6h = 30,38
A obtenção dos valores convertidos é simples. Utilizando-se 14,28571 que equivale
percentualmente a redução da hora noturna, chegaremos exatamente ao resultado.
1h = 60m
60m x 14,28571% = 8,571426m
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Ocorre que 571426 é fração de minuto, devendo ser convertido pela sua aplicação percentual
sobre 60m.
60m x 57,1426% = 34,28556
Resultado final de 1h8m34s.
a) Como calcular o adicional noturno de quem labora em horário noturno de 6h22m30s.
Salário de 3.000,00 ou salário hora de 13,63 (3.000, : 220)
Primeiro converte-se o horário por hora reduzida, multiplicando-se pelo valor do salário hora e
calculando-se, finalmente, o adicional noturno.
6h x 1,1428571 = 6,8571426 x 13,63 = 93,46
22m x 1,1428571 : 60 = 0,4190476 x 13,63 = 5,71
30s x 1,1428571 : 3.600 = 0,0095238 x 13,63 = 0,12
______________________________________________
Total: R$ 99,29 x 20% = R$ 19,85 (adicional noturno)
b) Como calcular o adicional noturno de quem labora em horário noturno com salário de R$
3.000,00 ou salário hora de R$ 13,63 (3.000, : 220). Trabalhou das 22h às 2h ou 4 horas
noturnas.
4h x 1,1428571 = 4,5714284 x 13,63 = 62,30 x 20% = 12,46
O cálculo fica mais fácil porque o horário é “cheio”, razão pela qual aconselha-se a fixar
horários noturnos inteiros, para melhor compreensão pelo trabalhador quanto aos pagamentos
efetuados, sendo útil também em eventual reclamação trabalhista, mais fácil de se demonstrar.
c) Para estabelecer a jornada de trabalho é válido conhecer que deve-se reduzir horas e minutos
em 12,5%. Assim, o horário equivalente a 8h civis é de 7h trabalhistas (8h x 12,5% = 1h; 8h –
1h = 7h), como visto anteriormente e de 20m sem redução é de 17m30s no horário noturno
reduzido, conforme a regra abaixo:
20m x 12,5% = 2,5 ou 2m30s
20m – 2m30s = 17m30s
60m x 12,5% = 7,5 ou 7m30s
60m – 7m30s = 52m30s
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d) O reflexo no descanso semanal remunerado é mais simples porque dispensa o cálculo por
hora, podendo ser efetuado diretamente com o valor do adicional noturno percebido no mês (p.
ex. 9,06), adotando-se a seguinte fórmula:
valor do adicional noturno recebido no mês : dias úteis e multiplicado pelos descansos e
feriados no mês
e) O cálculo do adicional noturno, ainda, deverá ser efetuado com base estendida para quem
percebe adicional de periculosidade3, gratificações mensais, adicional de transferência,
adicional de insalubridade.
Exemplo: Salário – R$ 3.000,00 com recebimento de adicional de periculosidade e 60 horas de
adicional noturno (hora reduzida).
3.000,00 x 1.30 = 3.900,00 : 220 = 17,72 x 20% = 3,54 x 60 = 212,72
O mesmo exemplo com adicional de insalubridade em grau médio (R$ 60,00)
3.000,00 + 60,00 = 3.060,00 : 220 = 13,90 x 20% = 2,78 x 60 = 166,90
4.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Dispõe o artigo 193 "caput" da CLT que são consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aqueles que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou
explosivos em condições de risco acentuado.
Há também o direito ao adicional aos trabalhadores expostos a energia elétrica,
conforme a Lei nº 7.369/85 (DOU de 23.09.85), regulamentada pelo Decreto nº 93412/86.
Salário: R$ 3.000,00
3.000,00 x 30% = 900,00
Salário: R$ 3.000,00 e 20 horas extras.
3 TST OJ nº 259
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3.000,00 x 1.3 = 3.900,00 : 220 = 17,72 x 1.5 = 26,59 x 20 = 531,81
Resultado: R$ 3.000,00 (salário) + R$ 900,00 (adicional de periculosidade) + 531,81 (horas
extras) – TOTAL DE R$ 4.431,81.
4.7 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
O 13º salário foi instituído pela Lei nº 4.090/62, regulamentada pelo Decreto nº
57.155/65. Por sua vez, a Constituição Federal de 1988, no artigo 7º, VIII, garantiu, dentre os
direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, o 13º salário com base na remuneração
integral ou no valor da aposentadoria, também assegurado aos trabalhadores avulsos e
domésticos (XXXIV, § único do mesmo artigo). O pagamento é efetuado em duas parcelas.
a) 1ª Parcela paga no mês de novembro. Salário de R$ 3.000,00
3.000,00 : 2 = 1.500,00
b) 1ª Parcela do comissionista paga no mês de novembro.
Mês Comissão ICM Valor Corrigido
janeiro 600,00 XXX 601,02
fevereiro 500,00 XXX 502,50
março 450,00 XXX 453,28
abril 400,00 XXX 402,00
maio 400,00 XXX 401,60
junho 400,00 XXX 401,64
julho 480,00 XXX 482,73
agosto 500,00 XXX 501,95
setembro 550,00 XXX 554,56
outubro 800,00 XXX 804,32
total - X - - X - 5.105,60
Apuração da média
5.105,60 : 10 = 510,56
Valor da 1ª parcela
510,56 : 2 = 255,28
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c) 1ª Parcela do 13º salário de quem foi admitido no curso do ano (admissão em 1º de junho).
Faz jus a 5/12. Salário de R$ 3.000,00.
3.000,00 : 12 x 5 = 1.250,00 : 2 = 625,00
d) 1ª Parcela do comissionista paga no mês de novembro, de quem foi admitido no curso do ano
(admissão em 1º de junho). Faz jus a 5/12.
Mês Comissão ICM Valor Corrigido
junho 400,00 XXX 401,64
julho 480,00 XXX 482,73
agosto 500,00 XXX 501,95
setembro 550,00 XXX 554,56
outubro 800,00 XXX 804,32
total - X - - X - 2.745,20
Apuração da média
2.745,20 : 5 = 549,04
Valor da 1ª parcela
549,04 : 2 = 274,52
e) 2ª Parcela. Salário de R$ 3.000,00
3.000,00 - 1.500,00 (1ª parcela) = 1.500,00
Na hipótese de o salário ter incorporado reajuste salarial, passando a 3.300,00, teremos:
3.300,00 - 1.500,00 (1ª parcela) = 1.800,00
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f) 2ª Parcela do comissionista.
Mês Comissão ICM Valor Corrigido
janeiro 600,00 XXX 601,02
fevereiro 500,00 XXX 502,50
março 450,00 XXX 453,28
abril 400,00 XXX 402,00
maio 400,00 XXX 401,60
junho 400,00 XXX 401,64
julho 480,00 XXX 482,73
agosto 500,00 XXX 501,95
setembro 550,00 XXX 554,56
outubro 800,00 XXX 804,32
novembro 600,00 XXX 602,22
dezembro 800,00 XXX 804,32
total - X - - X - 6.512,14
Apuração da média
6.512,14 : 12 = 542,67
Valor da 2ª parcela
542,67 - 510,56 = 32,11
Média de Horas
120 : 12 = 10
Média de Valor
3.000,00 : 220 = 13,63 x 1.5 = 20,45 x 10 = 204,54
Valor do 13º salário
3.000,00 + 204,54 – 1.650,00 = 1.554,54
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4.8 FÉRIAS
Conforme o artigo 129 da CLT, todo trabalhador terá direito, anualmente, ao gozo de um
período de férias sem prejuízo da remuneração. Constiui origem do abono pecuniário a
conversão do período de férias a que faz jus o empregado, até o máximo de 1/3, requerido até 15
dias antes do término do período aquisitivo de férias, de modo a propiciar não só o descanso
para recuperação da capacidade de trabalho, como uma remuneração adicional para o descanso.
Direito a férias de 30 dias - R$ 3.000,00 (base de cálculo)
3.000,00 : 3 = 1.000,00 ou 30 dias : 3 = 10 dias
Valor do Abono – R$ 1.000,00.
Considerando que o empregado trabalhará 10 dias (relativos a conversão em abono),
temos o recebimento final no mês assim distribuído:
Valor das Férias – 2.000,00 (20 dias) – (3.000,00 : 30 x 20)
Valor do Abono – 1.000,00 (10 dias) – (3.000,00 : 3 ou 1/3)
Valor dos dias Trabalhados – 1.000,00 (10 dias)
Adicional de Férias – 1.000,00
Total – 5.000,00
a) contagem de período aquisitivo
Admissão em 10.07.02
Período Aquisitivo Período de Gozo Resultado
10.07.02 a 09.07.03 10.07.03 a 09.07.04 férias vencidas
10.07.04 a 09.08.04 1/12
10.08.04 a 09.09.04 2/12
10.09.04 a 09.10.04 3/12
10.10.04 a 09.11.04 4/12
10.11.04 a 09.12.04 5/12
10.12.04 a 09.01.05 6/12
10.01.05 a 09.02.05 7/12
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10.02.05 a 09.03.05 8/12
10.03.05 a 09.04.05 9/12
10.04.05 a 09.05.05 10/12
10.05.05 a 09.06.05 11/12
10.06.05 a 09.07.05 férias vencidas
b) cálculo das férias e do saldo salarial
Salário de R$ 3.000,00. Início das férias: 10.01.05. Término das férias: 08.02.05.
|--------------------------------|-------------------------------------------------------------|
01 10 31
3.000,00 : 31 x 9 = 870,96
3.000,00 : 31 x 22 = 2.129,04 (*)
870,96 (saldo de salário) + 2.129,04 (férias) = 3.000,00
|------------------------|--------------------------------------------------------------|
01 08 28
3.000,00 : 28 x 8 = 857,14
3.000,00 : 28 x 20 = 2.142,86 (*)
857,14 (saldo de salário) + 2.142,86 (férias) = 3.000,00
(*) Arredondou-se, de modo a afastar qualquer distorção. O resultado encontrado no mês de
janeiro é o correspondente ao salário mensal, como se o empregado tivesse trabalhado, o mesmo
sendo procedido no mês de fevereiro.
Resultado no mês de janeiro, com o adicional de férias, considerando o pagamento das férias no
mesmo mês, por força do artigo 145 da CLT.
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870,96 (saldo de 9 dias) + 3.000,00 (férias) + 1.000,00 (adicional de férias) = 4.870,96
c) cálculo das férias e do saldo salarial de comissionista puro
Mês Comissão ICM* Valor Corrigido
dezembro 600,00 - X - 600,00
novembro 500,00 1,001146 500,57
outubro 450,00 1,002255 451,01
setembro 400,00 1,003987 401,59
agosto 400,00 1,006000 402,40
julho 400,00 1,007964 403,18
junho 480,00 1,009739 484,67
maio 500,00 1,011300 505,65
abril 550,00 1,012184 556,70
março 800,00 1,013983 811,55
fevereiro 600,00 1,014448 608,66
janeiro 650,00 1,015746 660,23
total - X - - X - 6.386,21
* índice de correção monetária (deve-se adotar o índice oficial de inflação)
Apuração da média
6.386,21 : 12 = 532,18
Apuração do valor das férias
532,18 (média) + 177,39 (adicional de férias) = 709,57
É controvertida a integração para a média dos reflexos de comissão sobre o DSR.
Entendemos que devem refletir também nas férias, sob pena de se pagar somente o valor das
comissões, excluindo-se os repousos. Caso seja procedido o critério será o mesmo, podendo ser
usada idêntica tabela.
Na vigência do contrato:
Direito a férias de 30 dias - R$ 3.000,00 (base de cálculo)
3.000,00 : 3 = 1.000,00
Valor do adicional - R$ 1.000,00.
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Na rescisão contratual:
Direito a férias vencidas e mais proporcionais de 6/12 - R$ 3.000,00 + R$ 1.500,00 = R$
4.500,00 (base de cálculo).
4.500,00 : 3 = 1.500,00
Valor do adicional - R$ 1.500,00.
4.9 HORAS EXTRAS
A Constituição da República (art. 7º, XIII) delimitou a duração normal de trabalho em 8
horas diárias e 44 horas semanais, permitindo a prorrogação, por motivo de compensação de
horas, vista na parte referente a jornada de trabalho, bem como para realização de horas extras.
Corresponde a hora extra ao pagamento da hora trabalhada, não prevista em contrato,
com acréscimo de 50%. Temos, pois, a hora, produto da divisão do salário mensal pela jornada
contratual e mais o adicional, diferentemente do adicional noturno, cuja hora está compreendida
no salário fixado em contrato, restando o pagamento do adicional, unicamente.
Verba a Refletir Média / Base
aviso prévio indenizado 12 últimos meses
13º salário ano civil
férias período aquisitivo
indenização adicional 12 últimos meses
indenização por rescisão antecipada período contratual até 12 meses
indenização por tempo de serviço 12 últimos meses
multa por mora 12 últimos meses
repouso semanal remunerado total das horas extras no mês, divididas pelos
dias úteis e multiplicadas pelos descansos e
feriados
salário-maternidade 12 últimos meses, dividido por 30 e
multiplicado pelos dias de licença
a) Salário de R$ 3.000,00. Jornada de 220 horas. Adicional de 50%.
3.000,00 : 220 x 1,50 = 20,45
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b) Salário de R$ 3.000,00. Jornada de 220 horas. Adicional de 50%. 20 horas extras prestadas
no mês com 25 dias úteis e 6 descansos.
Horas Extras
3.000,00 : 220 x 1,50 x 20 = 409,09
Reflexos no DSR
409,09 : 25 x 6 = 98,18
c) Supressão de horas extras, no mês de julho. Trabalhou em regime de prorrogação por 8 anos
e 7 meses. Salário de R$ 3.000,00.
Apuração da média
Mês Horas Extras
Junho 10
Maio 15
Abril 5
Março 20
Fevereiro 10
Janeiro 15
Dezembro 20
Novembro 5
Outubro 5
Setembro 5
Agosto 5
Julho 5
TOTAL 120
Média de Horas
120 : 12 = 10
Cálculo da Indenização
3.000,00 : 220 = 13,63 x 1,5 = 20,45 x 10 = 204,50 x 9 = 1.840,50
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4.10. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
A CLT garantiu aos empregados um descanso semanal de vinte e quatro horas
consecutivas, porém, sem remuneração. Apenas com a edição da Lei nº 605/49, ficou
estabelecido o direito ao repouso remunerado de 24 horas consecutivas, preferentemente aos
domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de
acordo com a tradição local.
O valor do repouso semanal remunerado corresponderá: a) para os contratados por
semana, dia ou hora, à de um dia normal de trabalho; b)para os contratados por tarefa ou peça, o
equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças executadas durante a semana, no
horário normal de trabalho, pelo número de dias efetivamente trabalhados; c) para os
comissionistas, conforme reiterada jurisprudência trabalhista, o resultado da divisão do total das
comissões mensais dividido pelos dias úteis do mês, multiplicadas pelos repousos verificados
no mesmo mês; d) para o empregado que trabalha no seu domicílio, o equivalente ao quociente
da divisão por 6 (seis) da importância total da sua produção semanal;
Destaca-se a situação do trabalho em dia de descanso sem folga compensatória, cujo
pagamento deve ser dobrado, sem prejuízo da própria remuneração do DSR, na forma do
Enunciado TST nº 146.
São feriados nacionais: 1º de janeiro (confraternização universal), 21 de abril
(Tiradentes), 1º de maio (dia do trabalho), 7 de setembro (dia da independência do Brasil), 12 de
outubro (comemoração da padroeira), 15 de novembro (proclamação da República) e 26 de
dezembro (natal).
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TÁBUA DE VERBAS RESCISÓRIAS
VERBAS
RESCISÓRIAS
AVISO
PRÉVIO
13º
SALÁRIO
FÉRIAS
VENCIDAS
FÉRIAS
PROPORC.
ADIC. DE
FÉRIAS
SALDO DE
SALÁRIO
SALÁRIO-
FAMÍLIA
IND.
ADICIONA
L
IND.
P/RESC.
ANTECIPA
MULTA
FGTS 40%
SAQUE
FGTS
AUTO DEM. 1 ANO -
1
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
\
NÃO
NÃO
AUTO DEM. 1 ANO +
1
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
\
NÃO
NÃO
S/J. CAUSA 1 ANO -
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
\
SIM
SIM
S/J. CAUSA 1 ANO +
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
\
SIM
SIM
P/J. CAUSA 1 ANO -
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
\
NÃO
NÃO
P/J. CAUSA 1 ANO +
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
NÃO
\
NÃO
NÃO
RESC. IND. 1 ANO -
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
\
SIM
SIM
RESC. IND. 1 ANO +
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
\
SIM
SIM
EXTINÇÃO CONT. EXP.
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
RESC. ANT. EMPREGADO
R (A)
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
2
SIM
4
SIM
RESC. ANT. EMPREGADO
(A)
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
3
NÃO
NÃO
OBS: 1. Deve cumprir o Aviso Prévio; 2. Somente se o contrato alcançasse a data de reajuste; 3. É devido ao empregador em caso de prejuízo; 4. Entendemos que não é devida, em face do pagamento da indenização do artigo 479 da
CLT. (A) Trata-se de contrato de experiência.
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FOLHA DE PAGAMENTOS
A Medida Provisória nº 474 (DOU de 24.12.2009, pág.1) fixou o novo valor do salário mínimo vigente desde 1º de janeiro de 2010, em R$ 510,00.
Os Ministérios da Fazenda e da Previdência Social publicaram a Portaria Interministerial nº 350 (DOU de 31.12.2009, pág. 51) que estabeleceu os novos valores de recolhimento da contribuição previdenciária e os valores de benefícios previdenciários. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT baixou a Resolução nº 623 (DOU de 28.12.2009, pág. 54), que dispôs sobre o reajuste do valor do benefício seguro-desemprego, fixando em 9,6774% o percentual de aplicação ao benefício. Assim temos desde 1º de JANEIRO de 2010 os seguintes valores para composição da folha de pagamentos:
1. Salário-Mínimo
R$ 510,00 Mensal R$ 17,00 diário R$ 2,32 horário
2. Teto de Contribuição
O “teto” de contribuição previdenciária e o “teto” de benefícios, passaram a R$ 3.416,54 (três mil, quatrocentos e dezesseis reais e cinqüenta e quatro centavos).
3. Tabela de Contribuição do INSS de empregados, domésticos e avulsos Competência janeiro/2010
Salário de contribuição Alíquota Até 1.024,97 8%
de 1.024,98 até 1.708,27 9% de 1.708,28 até 3.416,54 11%
Obs.: 1) a alíquota do empregador doméstico é de 12% (doze por cento).
4. Salário-Família O valor do salário-família passou a R$ 27,24 (vinte e sete reais e vinte e quatro centavos), sendo devido apenas a quem percebe remuneração mensal não superior a R$ 531,12 (quinhentos e trinta e um reais e doze centavos). Será de R$ 19,19 (dezenove reais e dezenove centavos) para quem percebe remuneração mensal superior a R$ 531,12 (quinhentos e trinta e um reais e doze centavos) e igual ou inferior a R$ 798,30 (setecentos e noventa e oito reais e trinta centavos).
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5. Auxílio-Reclusão O auxílio-reclusão passa a ter o limite de salário-de-contribuição de R$ 798,30 (setecentos e noventa e oito reais e trinta centavos), independentemente da quantidade de atividades exercidas, para fixação do direito ao benefício.
6. Reajuste de Benefícios da Previdência Social
Data de Início Percentual até fevereiro/09 6,14
Março/09 5,81 Abril/09 5,60 Maio/09 5,02 Junho/09 4,40 Julho/09 3,96 Agosto/09 3,72
Setembro/09 3,64 Outubro/09 3,47
Novembro/09 3,23 Dezembro/09 2,85
7. Tabela de Imposto de Renda
BASE DE CÁLCULO
R$
ALÍQUOTA
PARCELA A DEDUZIR
R$ até 1.499,15 isento -X-
de 1.499,16 a 2.246,75 7,5% 112,43 de 2.246,76 a 2.995,70 15% 280,94 de 2.995,71 a 3.743,19 22,5% 505,62
acima de 3.743,19 27,5% 692,78 Deduções: a) o valor da pensão alimentícia; b) a quantia de R$ 150,69, por dependente; c) as contribuições previdenciárias; d) o valor de R$ 1.313,69 correspondente à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, para o contribuinte que tenha 65 anos.
8. Seguro-Desemprego
Salários Médios Fator / Valor até R$ 841,88 0,8
entre R$ 841,89 até R$ 1.403,28
0,5
superiores a R$ 1.403,28
R$ 954,21
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Aplicam-se as duas primeiras faixas em efeito “cascata”. Assim, quem ganhou em média dos
últimos 3 meses o valor de R$ 1.000,00, receberá o resultado da multiplicação de 0,8 até
841,88, somado ao resultado de 0,5 de R$ 158,12, totalizando o valor de R$ 752,56. A última
faixa corresponde ao valor fixo de R$ 954,21, para quem percebe o valor médio superior a R$
1.403,28.
9. Adicional de Insalubridade
R$ 51,00 grau mínimo R$ 102,00 grau médio R$ 204,00 grau máximo
Obs.: Por força da Súmula TST nº 17, o adicional de insalubridade incide sobre o “piso” salarial da categoria. Mas ainda se utiliza salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade, para as categorias que não possuem piso normativo.
10. Juizados Especiais Cíveis Federais O limite para a competência do JEF passa a ser de R$ 30.600,00 (trinta mil e seiscentos reais). ♣