Parte 02 - Versão 2.3 (Março de 2009)

“E todo esse sistema artificial de aumento violento do processo de reprodução não pode ser remediado, naturalmente, pelo

fato de que um banco, o Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos

especuladores, com suas promissórias, o capital que lhes falta e compre todas as

mercadorias depreciadas por seus antigos valores nominais”

(MARX, K. O Capital, Livro III, Cap. 30).

2

• Estimativa de quantos os bancos centrais do mundo todo já gastam para salvar os bancos

(até 20 de março de 2009):

Elaborado por Merrill Linch, The Economist, Bloomberg. Fonte: Revista Veja (18 de Março de 2009)

Mutuários BANCOS E EMPRESAS

Elaborado por Merrill Linch, The Economist, Bloomberg. Fonte: Revista Veja de 18 de Março de 2009

• 06/03/2009 - 11h40 (UOL notícias)

• Desemprego nos EUA chega a 8,1% em fevereiro, o mais alto desde 1983. – Desde o início da recessão, em

dezembro de 2007, a economia norte-americana já perdeu 4,4 milhões de empregos, sendo mais da metade nos últimos quatro meses.

257

104

375

736

168

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276

552

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Manufatura Construção Serviços Total

Janeiro Fevereiro

Fonte: vide matéria acima

• segunda-feira, 20 de outubro de 2008, 09:04 | Online

–Crise vai gerar 20 milhões de desempregados até 2009, diz OIT

– Se previsão se confirmar, mundo atingirá pela primeira vez a marca de 210 milhões de pessoas sem emprego .

A empresa vai reduzir 10%

da sua produção.

A redução das atividades

ocorre em quatro minas de

ferro em Minas Gerais e em

uma unidade de extração de

alumínio no Rio. As férias

coletivas devem durar de 15

a 20 dias.

No total, 15% do total da categoria metalúrgica deixarão de produzir nos próximos dias.

Na Zona Franca de Manaus, 16 empresas vão mandar cerca de 15 mil trabalhadores para casa, em férias coletivas.

• Dinheiro público que o governo Lula usou até agora para salvar o grande capital: (até março de 2009)

• Centralização de capitais

• Desemprego

• Carestia e Arrocho salarial

• Não investimento em áreas sociais

Greves Gerais na França em Janeiro e Março de 2009

– Medida Provisória do Governo Lula que garanta a estabilidade no emprego;

– Nenhum dinheiro para as empresas;

– Redução da jornada de trabalho para 36h, sem redução de salários e direitos;

– Estatização sem indenização do sistema financeiro e das empresas que demitirem

• Um novo acordo de Breton Woods é a solução para os trabalhadores?

• É possível um capitalismo sem desigualdade social e sem crises?

"Bush tem que intervir agora porque não interveio antes". Entrevista de Ron Chernow para Sérgio Dávila da Folha de S. Paulo.

“"Wall Street não afundou", afirma Soros”. Entrevista de George Soros para Claire Gatinois & Anne Michel de “Le Monde”.

“A crise do capitalismo e a importância atual de Marx”. Entrevista de E. HOBSBAWN para Marcello Musto da Sin Permisso.

“O Capitalismo chega a seu fim”. Entrevista de Immanuel Wallerstein para Antoine Reverchon de "Le Monde". 11/10/08.

ALTAMIRA, J. “La Crisis Capitalista Internacional”. Conferência na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires. 03/10/2008.

BELLUZZO, L. G. Nada de novo. (mimeo).

BENJAMIN, Cesar. Karl Marx manda lembranças. “Folha Dinheiro” de 24 de Setembro de 2008.

CHESNAIS, F. “O capitalismo tentou romper seus limites históricos e criou um novo 1929, ou pior”. (mimeo). Encontro organizado pela revista argentina Herramienta, 18 de Setembro de 2008.

FILGUEIRAS, Luiz. A crise do mercado imobiliário dos EUA e suas implicações para a economia brasileira. (mimeo).

FILHO, Fernando Ferrari & PAULA, Luiz Fernando (orgs.). Dossiê da Crise. Associação Keynesiana Brasileira. Novembro de 2008.

GALL, Norman. “A festa do crédito e a economia mundial. Dinheiro, ganância, tecnologia” In: Braudel Papers, N. 43, 2008.

MARINGONI, Gilberto & GENTIL, Denise Lobato. “O que o caos pode nos ensinar?”. Valor. 27/10/2008.

Opinião Socialista. Nos. 355, 357 e 359.

ROUBINI, Nouriel. O sistema financeiro paralelo se desfaz. Especial para o Financial Times.

SEPLA. “Salvar os Povos, não os Bancos”. Declaração da Sociedade Latino-Americana de Economia Política e Pensamento Crítico frente à crise Econômica Mundial. Buenos Aires, 23 de outubro de 2008.

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