parque tecnológico itaipu – pti, uma nova dimensão de...

Parque Tecnológico Itaipu – PTI, uma nova

Autores:Juan Carlos Sotuyo – FPTI – Brasil/Unioeste/UNAM

Carlos Ventura D´Alkaine – UFSCar.

Parque Tecnológico Itaipu – PTI, uma novadimensão de parques científicos etecnológicos para America Latina e Caribe

Campo Grande/MS22 de setembro, 2010

Parque Tecnológico Itaipu – PTI, uma nova dimensão de parque s científicos etecnológicos para America Latina e Caribe

Objetivos do Artigo:

Contribuir com a discussão sobre Parques Científicos eTecnológicos;

Apresentar um novo paradigma de desenvolvimento de PCeT;

Incluir a dimensão social no contexto dos PCeT em regiõessubdesenvolvidas;

Apresentar formas inovadoras de gestão de PCeT ;

Discutir a criação de empresas de pequeno e médio porte versu satração de grandes empresas ancora ;atração de grandes empresas ancora ;

Contribuir para as reflexões advindas da experiência obtid a.


A visão Convencional no Brasil:

Fatores imprescindíveis: infra-estrutura acadêmica de ex celência,atividades de pesquisa permanente e a existência de espírit oempreendedor .empreendedor .

Parques não podem ser desenvolvidos nas regiões do País sem s e levarem conta suas vocações.

A criação de Parques Tecnológicos deve ser o resultado de um p rocessoevolutivo de:

cursos superiores,

atividades de pesquisa aplicada,atividades de pesquisa aplicada,

desenvolvimento de produtos e serviços,

criação de empresas,

configuração do parque tecnológico e

apoio da comunidade local.


A visão convencional no Brasil:

Estudo da ANPROTEC (ANPROTEC, 2009, p. 2), com 65 parques ouprojetos de parques, apontou:

Apenas um número de 11 parques em operação e o restante em fasede implantação ou projeto.

A maioria dos projetos não possui estratégias claras desustentabilidade e crescimento.

Dificuldade de construção de modelos de negócios sustentáv eis.

A visão da sustentabilidade é exclusivamente econômica .A visão da sustentabilidade é exclusivamente econômica .

Nos modelos apresentados e nos desafios apontados não se fazmenção à questão dos parques como mecanismos de inclusãosocial e de desenvolvimento regional com sustentabilidade.


A visão na Espanha:

Os investimentos em parques foram da Comunidade Européia, dogoverno Espanhol, das regiões autônomas e dos próprios gove rnosmunicipais .municipais .

Os investimentos privados vem como conseqüência de projetosconsistentes, que fazem com que, ao longo dos anos, um maiornúmero de empreendimentos se agreguem .

Estes aumentam o faturamento anual, a arrecadação de impostos e ageração de emprego e renda, assegurando a melhoria dos índic es dedesenvolvimento humano.

Na visão de sustentabilidade, os investimentos públicos pr eviamenterealizados retornam à comunidade.


O novo paradigma proposto:

O desenvolvimento do Parque Tecnológico Itaipu nec essitou de um novo paradigma, contrapondo-se aos enunciados tradi cionais.

Em Foz do Iguaçu:

Não existiam centros científicos de excelência;

Existia um centro de engenharia com cursos de gradu ação criados em 1996, 1998 e 2002, pela Unioeste em parc eria com a ITAIPU Binacional;

Itaipu Binacional decide ampliar sua missão e impla ntar o PTI.


O desenvolvimento Regional;

A inclusão social ;

Ideias centrais do modelo do Parque:

A inclusão social ;

A inclusão de Programas Estruturantes no Parque:

Educação, C&T, P&D e Empreendedorismo;

A Inovação permeando todas as ações;

Conceito de compartilhamento dos espaços e recursos;

Modelo de gestão inovadora (pirâmide invertida);

O conceito de sustentabilidade;

O poder de compra de empresas do Estado.

Localização

O Modelo de Relacionamentos no PTI

Programas Estruturantes do Parque

Bases do Modelo do PTI

Total Geral de Recursos no PTI

Texto auxilio (...)

INCUBADORA IESD: 20

PRÉ-INCUBADORA: 3

Empresas Incubadas

Resultados

CONDOMÍNIO EMPRESARIAL: 2

GRADUADAS: 2GRADUADAS: 2

PARCEIROS ESTRATÉGICOS ENTIDADES DO PARQUE

Resultados

A implantação de Parques deve levar em conta as característicasda região sob pena de implantar empreendimentos que nãopromovam o desenvolvimento, mas sim condomínios científicose/ou tecnológicos como ilhas isoladas da realidade sócio-econômica da região.

Conclusões:

Deve levar em conta em sua implantação uma nova dimensãonestas regiões. Esta dimensão se refere ao objetivo dedesenvolver tecnologias e práticas associadas à inclusão s ocial eao desenvolvimento sustentável.

A implantação de um parque em qualquer região do Br asil vai necessitar fortes investimentos públicos para inici ar o processo.

Não é condição sine qua non para o desenvolvimento de um PCeT Não é condição sine qua non para o desenvolvimento de um PCeT de bom nível os centros de excelência, eles serão d esenvolvidos a partir do Parque.

Realidade da América Latina: desequilíbrios regionais, ni chos degrande pobreza e sérios problemas de exclusão social.

A implantação de Parques Tecnológicos com perspectivas dedesenvolver tecnologias que mudem essas realidades sociais .

Conclusões:

desenvolver tecnologias que mudem essas realidades sociais .

Transformar os Parques não somente em centros dedesenvolvimento industrial, mas também em agentes dedesenvolvimento social das regiões onde se inserem .

Os Parques Tecnológicos na América Latina podem e devem seragentes de desenvolvimento regional, articulando, fomentando eagentes de desenvolvimento regional, articulando, fomentando eexecutando programas estruturantes e inovadores, através deparcerias estratégicas com investimentos do Estado, de empresasprivadas, de universidades e centros de pesquisa .

A nova dimensão dos Parques implica:

a) devem agregar-se às políticas públicas nas áreas de educação,ciência e tecnologia, disseminação científica eempreendedorismo;

Conclusões:

b) devem fortalecer os arranjos produtivos e gerar empregos,trabalho e renda a partir de uma concepção de inclusão social ;

c) devem propiciar a criação de micro e pequenas empresas debase tecnológica, ligando-as ao poder de compra de empresaspúblicas e privadas;

d) devem aportar modelos de gerenciamento adequados e válidospara a realidade brasileira e a dos demais países da Américapara a realidade brasileira e a dos demais países da AméricaLatina e Caribe.

CERTI – Fundação de Referência em Tecnologias Inovadoras. O Parque Tecnológico de Itaipu como alavanca de Inovação para o desenvolvimento e sustentabilidade da Região Trinacional - Relatório da Fase Zero. Foz do Iguaçu, março, 2005.DALTON, Ian G. The development science/research parks in the U.K. And their influence on regional economies . Anais Seminário Internacional de Parques Tecnológicos, Rio de Janeiro, 1987. p. 17.IASP – International Board – International Association of Science Parks, 6 febrero 2002. Disponível em : http://www.iasp.ws/publico/index.jsp?enl=2. Acessado em 7 de julho, 2010.MONEY, Mark L. The american experience. Anais Seminário Internacional de Parques Tecnologicos, Rio de Janeiro, 1987. p. 33.

Referencias Bibliográficas

1987. p. 33.RYAN, Michel. El papel de los parques tecnológicos em el desarrol lo industrial y economico. Anais Seminário Internacional de Parques Tecnologicos, Rio de Janeiro, 1987. p. 7.ITAI – Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação. Boletim Informativo N °°°° 1, Foz do Iguaçu, outubro, 1996ITAIPU BINACIONAL. Plano Estratégico 2002 - 2005 . Foz do Iguaçu, 2002, p. 5.ITAIPU BINACIONAL. Plano Estratégico 2003 - 2006 . Foz do Iguaçu, 2003, p. 4.ITAIPU, Binacional. Carta de intenções para formação do Parque Tecnológ ico Itaipu , Central Hidrelétrica de Itaipu, 23 de maio de 2003. Disponible em: http://www.pti.org.br/system/files/file/carta_intencoes_PTI.pdfITAIPU Binacional. Estatuto da Fundação Parque Tecnológico Itaipu – Bra sil . Anexo da RDE 070-2005, aprovada em 23 de junho de 2005. Disponível no Centro de Documentação ITAIPU SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentad o. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.SANCHEZ ALEGRÍA, Julian. Apresentação dos Parques Tecnológicos no Pais Vasco durante vista técnica realizada por JCS em 2007 ao Parque Tecnológico Andaluzia, como parte da Missão da ANPROTEC.ROMERA, Felipe. Apresentação do Parque Tecnológico Andaluzia durante visita realizada por JCS em 2007 ao Parque Tecnológico Andaluzia, como parte da Missão da ANPROTEC.Parque Tecnológico Andaluzia, como parte da Missão da ANPROTEC.FPTI – Fundação parque Tecnológico Itaipu – Brasil . Plano Estratégico 2006-2010 . Foz do Iguaçu, outubro de 2006. Disponível na Biblioteca Fundação PTI – Brasil.FPTI – Fundação parque Tecnológico Itaipu – Brasil . Relatório Anual de Atividades – Exercício 2009. Foz do Iguaçu, abril de 2010. Disponível na Biblioteca Fundação PTI – Brasil.SOTUYO, Juan Carlos. O papel do Parque Tecnológico Itaipu no processo de desenvolvimento da Região Trinacional - Brasil, Argentina e Paraguai. Congresso da ABIPTI – Associación Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica, Campina Grande, PB, junho, 2008.SOTUYO, Juan Carlos Estrategia para futuros parques em el mundo y las i mplicaciones para Latino américa. Congreso Latinoamericano de parques Científicos y tecnológicos, Monterrey: septiembre, 2009. Disponible en: http://www.mtycic.org/eventos/iasp2009/14_Juan_Carlos_Sotuyo.pdf. Accesado en 15 de octubre de 2009.SOTUYO, Juan Carlos. Itaipu technological park, an innovative model of s tp to the sustainable development and regional integration of the triple frontier Argenti na – Brasil - Paraguay . Full Paper published in the XXVII IASP World Conference on Science and Technology Parks, Daejon, Korea, 2010.

Obrigado.

Juan Carlos SotuyoJuan Carlos Sotuyo

Diretor Superintendente

[email protected]

Parque Tecnológico Itaipu - Brasil

parque tecnológico itaipu – pti, uma nova dimensão de...

Documents