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PARQUE SOLAR SÃO GONÇALO PROCESSO AMBIENTAL PARA OBTENÇÃO DE LICENÇA PRÉVIA JUNTO À SEMAR-PI PIAUI MARÇO DE 2017 RELATÓRIO DE IMPACO AMBIENTAL-RIMA

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PARQUE SOLAR SÃO GONÇALO

PROCESSO AMBIENTAL PARA OBTENÇÃO DE LICENÇA PRÉVIA JUNTO À

SEMAR-PI

PIAUI – MARÇO DE 2017

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RIO

DE

IM

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-RIM

A

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Apresentação- RIMA

Este documento tem por finalidade apresentar o

Relatório de Impacto Ambiental elaborado para subsidiar

a análise do licenciamento ambiental (Licença Prévia) do

Parque Solar São Gonçalo, junto à Secretaria de Meio

Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Piauí –

SEMAR/PI.

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Av. Luís Viana Filho, nº 6462, Ed. Wall Street Empresarial, Sala 1610, Torre East, Salvador|BA - CEP: 41.730-101 . Telefax: 3451-7711 - www.ambcon.com

A Alba Energia Ltda está propondo a instalação de uma Usina de Geração

de Energia Renovável de tipo Solar Fotovoltaica em um local estratégico em

termos de conexão à rede elétrica básica, e em termos de irradiação solar

favorável.

Este documento apresenta as informações referentes aos seguintes tópicos

principais:

Caracterização do empreendimento;

Diagnóstico Ambiental dos meios físico, biótico e socioeconômico;

Avaliação de impactos ambientais;

Prognóstico Ambiental e;

Programas Ambientais

A parte do Estudo de Impacto Ambiental– EIA, contendo a Caracterização

do Empreendimento foi elaborada pela Alba Energia Ltda. Já as demais

partes deste EIA, contemplando a análise jurídica, definições de áreas de

influências, diagnósticos ambientais e avaliação de impactos ambientais

foram elaborados por equipe multidisciplinar da Ambcon Consultoria

Ambiental Ltda.

A seguir, apresentam-se os nomes dos coordenadores setoriais da equipe

multidisciplinar da empresa de consultoria responsável pelo presente Estudo

Ambiental: Ambcon, seguidos das formações e registros profissionais,

endereço, telefone, fax e e-mail:

José Maurício da Silva Costa

Coordenador Geral

Eng. Sanitarista e Ambiental

Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental

Pós-graduando em Direito Ambiental

CREA: 36.520 / D

André LuisVentin Bonfim

Coordenador Técnico

Biólogo Esp. em Ecologia

CRBio: 27.860/5-D

Responsável pelo Meio Biólogo e

Responsável pela Revisão e Consolidação do EIA

Leila Lopes

Geóloga, Bsc. Msc.

CREA-BA: 64.701/D

Responsável pelo Meio Físico

Maria Oliveira

Comunicadora Social

MSc em Educação e MSc em Desenvolvimento e Gestão Social

Responsável pelo Meio Socioeconômico

Elisângela Soares

Técnica de Geoprocessamento

Responsável pela Execução dos Mapas

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SUMÁRIO

1. Caracterização do Empreendimento ............................................................... 4

1.1. Concepção geral .................................................................... 5

1.2. Localização e Acessos ........................................................... 5

1.3. Mão de obra ........................................................................... 5

1.4. Fases do Empreendimento ..................................................... 6

1.5. Detalhes do Projeto ................................................................ 8

1.6. Alternativas tecnológicas e locacionais ................................. 9

...................................................................................................... 9

2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ................................................................ .......... 10

3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ................................................................ ....................... 11

3.1. Meio Físico .......................................................................... 12

3.2. Meio Biótico ........................................................................ 12

3.3. Meio Socioeconômico ......................................................... 12

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ................................................................ ............... 16

4.1. Meio Físico .......................................................................... 17

4.1.1. Clima e condições meteorológicas ............................... 18

4.1.2. Geologia ....................................................................... 19

4.1.3. Geomorfologia/Geotecnia ............................................ 20

4.1.4. Pedologia ...................................................................... 22

4.1.5. Recursos Hídricos ........................................................ 23

4.2. Meio Biótico ........................................................................ 24

4.2.1. Flora ............................................................................. 24

4.2.2. Fauna ............................................................................ 26

4.3. Meio Socioeconômico ......................................................... 26

4.3.1. Síntese da Caracterização do Município de São Gonçalo

do Gurguéia - AII ....................................................................... 27

4.3.2. Área de Influência Direta – AID .................................. 29

4.3.3. Considerações finais sobre o meio Sócio-Econômico . 30

5. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ................................ ......................31

5.1. Metodologia ......................................................................... 32

5.2. Descrição dos impactos ....................................................... 33

5.2.1. Fase de Localização ..................................................... 33

5.2.2. Fase de Implantação ..................................................... 34

5.2.3. Fase de Operação ......................................................... 40

6. PROGNÓSTICO AMBIENTAL E CONCLUSÕES ................................ ...............43

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1. Caracterização do

Empreendimento

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1.1. Concepção geral

A Alba Energia Ltda está propondo a instalação de uma Usina Solar,

denominada Parque Solar São Gonçalo em uma parte das propriedades

denominadas Fazenda 3R e Fazenda R-3, com tecnologia fotovoltaica, e

uma linha de transmissão aérea de energia que se conectará com a

Subestação Gilbués II.

O Parque Solar São Gonçalo terá um porte de até 700 Megawatts, ocupando

uma área de 1.705 ha, sendo composto po 23 sub-parques com potência

nominal de 30 MW cada e mais 1 sub-parque com potência nominal de 10

MW.

1.2. Localização e Acessos

O local escolhido para a instalação do Parque Solar São Gonçalo foram as

propriedades denominada Fazenda R3 e Fazenda 3-R, com área total de

2.281 ha (sendo que apenas cerca de 1.705 ha corresponde à área do

projeto), localizado no município de São Gonçalo do Gurguéia.

1.3. Mão de obra

Durante o período de implantação da usina solar, estimado em cerca 12

meses, serão empregadas aproximadamente 400 pessoas, com possibilidade

de aumento desta quantidade para até 700 em alguns momentos específicos,

principalmente durante o período de construção mais intensa.

Já a fase de operação do Parque Solar São Gonçalo as ações serão

executadas por uma equipe de 13 profissionais, responsáveis pela operação e

manutenção dos equipamentos, contemplando ainda mais 8 profissionais,

responsáveis pela segurança, totalizando em uma mão de obra a ser

contratada de 21 profissionais ao total.

Figura 1 – Localização da Fazenda R3 (polígono magenta) e da

Fazenda 3-R (polígono amarelo).

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1.4. Fases do Empreendimento

Fase de Planejamento

O planejamento para implantação do Parque Solar São Gonçalo teve

início com os estudos sobre o Potencial Solar no estado do Piauí e

com as simulações de Radiação Solar nas áreas da microrregião Alto

Médio Gurgueia, pertencente à Mesorregião Sudoeste Piauiense. O

estudo analítico foi necessário para definir as áreas com maior

potencial solar no estado e a procura dos terrenos na região.

Ainda compondo a fase de planejamento, a Alba Energia Ltda.

submeterá o projeto ao processo de Licenciamento Ambiental, que

num primeiro momento ocorrerá através da Licença Prévia a ser

analisada pelo órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente:

SEMAR/PI – Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.

Fase de Implantação

Obtida a Licença de Instalação e a aprovação do projeto no âmbito da

Prefeitura Municipal São Gonçalo do Gurguéia, através do Alvará de

Construção, serão iniciadas as obras, que caracterizam a fase de

implantação do Empreendimento, contemplando:

mobilização de funcionários;

instalação do canteiro de obras;

aquisição dos módulossolares e dos equipamentos elétricos

complementares;

adaptação das vias de acessos internos já existentes e a

implantação de novos acessos internos;

transporte de pessoal, materiais e equipamentos;

adequações no modelado do relevo;

construção do Parque Solar;

construção da subestação e linha elétrica e, posteriormente,

ao final das implantações;

a desmobilização do canteiro.

Durante a fase de implantação poderão ainda ser construídas edificações

temporárias, que serão objeto de desmobilização ao final da fase da

construção do Parque Solar.

Alguns pré-requisitos a serem adotados na fase de implantação do

Parque Solar São Gonçalo, relacionados à saúde e segurança dos

trabalhadores e da obra são:

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A manutenção do canteiro será adequada às condições

específicas das obras e serão de responsabilidade da empresa

construtora que deverá seguir os padrões e as normas

nacionais;

A empresa construtora a ser contratada pela Alba deverá ter no

seu quadro de pessoal vigilância diurna e noturna, tanto no

canteiro das obras quanto nos escritórios de apoio, além da

vigilância nos locais de estacionamento e estocagem dos

equipamentos a serem instalados;

A saúde e a segurança dos funcionários consistem no conjunto

de medidas e procedimentos necessários para prestar os

primeiros socorros em atendimento ambulatorial e na proteção

das pessoas envolvidas no desenvolvimento de suas atividades.

A empresa construtora providenciará ambulância para o

transporte dos eventuais acidentados, em regime de plantão

permanente. O ambulatório deverá estar sempre equipado com

medicamentos necessários para o seu funcionamento;

Deverá existir também uma equipe responsável no

encaminhamento aos hospitais, devendo estar à disposição dos

funcionários durante todo o período de trabalho.

Fase de Operação

A operação do sistema é assegurada por equipamentos rigorosamente

selecionados cujas especificações cumprem os parâmetros de

segurança estabelecidos internacionalmente.

Serão definidos rigorosos programas de operações e controle de forma

a evitar inconformidades.

A maioria das atividades de manutenção, na fase de operação,

coincidirá com as operações de remoção e ou substituição dos

elementos que caracterizam a tecnologia fotovoltaica, no caso de

falhas dos mesmos.

Haverá também manutenção das vias de acessos internas, que

precisarão ser molhadas regulamente para evitar a emissão de material

particulado em excesso (poeira), tendo em vista o clima semi-árido da

região.

A última fase do empreendimento corresponde à desativação da Usina

Solar.

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1.5. Detalhes do Projeto

Características técnicas e operacionais da instalação e demais

componentes.

A Usina de Energia Fotovoltaica, juntamente com as infraestruturas de

conexão e de outras estruturas vão exigir a instalação dos seguintes

equipamentos:

Módulos fotovoltaicos

Fileiras e agrupamentos de fileiras de módulos fotovoltaicos

Estações de média tensão

Estação receptora de média tensão

Sistema elétrico e UPS (Uninterruptible Power Supply)

Estruturas de apoio (estacas metálicas)

O projeto prevê a montagem dos módulos por meio de armações de aço ou

de alumínio, com o posicionamento dos módulos ao norte/sul, num ângulo

de inclinação de ±45° em relação ao plano horizontal.

As armações do metal que sustentam os módulos fotovoltaicos são fixadas

ao solo através de postes de apoio fixos. Cada armação tracker de montagem

terá um total de máximo 99 módulos, dispostos ao longo de três fileiras

paralelas. As três fileiras são montadas horizontalmente uma próxima à

outra, com uma altura máxima da estrutura de montagem de cerca de 3,27

metros acima do nível do solo.

Figura 2 – Esquema de montagem das estruturas metálicas e módulos.

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1.6. Alternativas tecnológicas e locacionais

A fim de obter a melhor solução de localização para implantação da usina

fotovoltaica, foram avaliados locais diferentes. Os critérios de seleção foram

os seguintes:

A proximidade à linha onde haverá a conexão;

Disponibilidade de propriedades para serem adquiridas;

Adequada extensão superficial da área das propriedades (que

permita a implantação de uma usina solar com até 700 MW);

Uso atual das terras, considerando a existência de áreas antropizadas

para o projeto e de áreas preservadas para a averbação da Reserva

Legal;

Incidência de radiação solar;

Questões econômicas (custo da terra e o desemprego das

comunidades locais) associadas ao valor de aquisição das

propriedades.

A macroárea das Fazendas R3 e 3-R, incluindo as fazendas circundantes,

foram investigadas, de acordo com o elevado valor de irradiação solar e da

presença da linha da Chesf. A proximidade à linha permite uma conexão

fácil.

Desse modo, as Fazendas R3 e 3-R foram escolhidas para sediar o projeto da

Usina Fotovoltaica porque apresentava uma área suficientemente grande,

que permite a instalação de uma usina com capacidade de até 700 MW,

proximidade à linha da Chesf e viabilidade economica.

A HIPOTÉSE DE NÃO INSTALAÇÃO DO

EMPREENDIMENTO

A alternativa de “não instalação do empreendimento” corresponde

à opção de não estabelecer a usina de energia fotovoltaica no sítio,

ou qualquer de suas alternativas. O ambiente permanecerá em seu

estado atual (status quo). Isso não vai criar nenhuma nova

oportunidade de emprego e, portanto, os benefícios econômicos

previstos do projeto não se reverterão a favor daquele contexto

socioambiental da área de estudo.

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2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A área das Fazendas R3 e 3-R, não está inserida na poligonal de

nenhuma Unidade de Conservação, nem em Zonas de Amortecimento.

A UC mais próxima é o Parque Nacional das Nascentes do Parnaíba,

distante aproximadamente 10,12 km do empreendimento.

Figura 3 – Ilustração do mapa de Unidades de Conservação

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3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

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A Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento compreende

áreas de implantação das placas solares, canteiros de obras e suas estruturas

específicas, além das vias de acesso a serem implantadas/adequadas. A

seguir são apresentadas descrições sucintas das áreas de influência direta

(AID) e indireta (AII) do empreendimento para cada componente ambiental

estudado.

3.1. Meio Físico

A Área de Influência Direta (AID) corresponde a toda a área da ADA,

acrescida de mais buffer de 300 metros, em torno de toda a poligonal do

empreendimento.

A Área de Influência Indireta (AII) sobre o meio físico corresponde a uma

poligonal com 300 m de raio, medidos a partir do limite da poligonal da

AID, onde poderão se fazer sentir indiretamente os efeitos do particulado

sólido em suspensão proveniente da movimentação automotiva das vias

internas, principalmente na fase de implantação do mesmo.

3.2. Meio Biótico

Define-se que a Área de Influência Direta é aquela delimitada por faixa

com 300 metros de largura, medidos a partir da poligonal do

empreendimento.

Define-se ainda a Área de Influência Indireta (AII) a poligonal com 300

m, medidos a partir do limite da poligonal da AID, totalizando 600 m da

poligonal do empreendimento, com uma zona de influência das atividades de

implantação sobre a fauna existente na porção norte, onde na porção sul há

remanescentes de vegetação nativa e que eventualmente transita nas áreas de

plantação existentes e áreas de campo sujos sobre esta AII.

3.3. Meio Socioeconômico

As Áreas de Influência do Meio Socioeconômico foram definidas com base

nos seguintes critérios:

Utilização das vias de acessos próximas à área do projeto;

Contratação de mão de obra e de serviços;

Geração de benefícios para o município;

Fomento às atividades econômicas desenvolvidas na região;

Valorização da estrutura sociocultural da região;

Dentre outras.

Para definir tais Áreas de Influência relacionadas ao meio socioeconômico,

baseando-se nos critérios supra descritos, faz-se necessário também analisar

as características inerentes à implantação e operação do parque solar, dentre

elas:

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Média demanda de mão de obra e de serviços que este projeto prevê,

dada a sua natureza;

Projeto demanda também mão de obra especializada que, muito

provavelmente, será proveniente do exterior;

Projeto desta natureza, praticamente, não gera ruídos;

Área onde pretende-se implantar o projeto em questão localiza-se às

margens da BR-135, a qual será utilizada para o trânsito de veículos,

pois a chegada e escoamento de materiais para abastecimento da

obra ocorrerão por esta via.

Diante do exposto, definiu-se como Área de Influência Direta

(AID), a sede urbana do município de São Gonçalo do Gurguéia, a

qual será afetada diretamente pela implantação do projeto pretendido,

tendo em vista que a mão de obra direta demandada para a

implantação e operação do empreendimento poderá proceder deste

núcleo urbano, devido à proximidade à área do projeto, gerando novas

oportunidades de trabalho para a população da região e, com isso,

afetando positivamente o meio socioeconômico.

Para a definição da Área de Influência Indireta (AII) do Meio

Socioeconômico, estabeleceu-se o município de São Gonçalo do

Gurguéia, devido à geração de benefícios para este município uma vez

que a área prevista para a implantação do projeto solar encontra-se

geograficamente inserida neste território.im vale registrar que a

implantação do projeto abrangerá apenas os limites da Fazenda ,

não havendo equipamentos previstos em outras áreas do seno.

A seguir são apresentados os mapas das áreas de influência dos

meios físicos, biótico e socioeconômico.

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4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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4.1. Meio Físico

Os procedimentos adotados envolveram o levantamento e a análise dos

dados do meio físico (clima, geologia, geomorfologia, hipsometria,

pedologia, hidrogeologia), a interpretação de mapas e imagens de satélite,

visando a caracterização ambiental das áreas de influência do

empreendimento.

Em relação aos aspectos climáticos, a coleta e análise de dados foram

realizadas através de revisão bibliográfica da região, utilizando como fonte o

banco de dados oficial do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia).

A figura a seguir ilustra o fluxograma da metodologia de execução do meio

físico.

O presente estudo utilizou Sistema de Informações Geográficas - SIG nas

análises ambientais com métodos multicriteriais, por meio de um estudo de

caso que objetiva mapear os aspectos físicos das áreas de influência do

Parque Solar São Gonçalo.

Os dados preliminares trabalhados em campo foram: as tipologias geológica,

estrutural, geomorfológica, hidrogeológica e pedológicas provenientes da

base de dados da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) no

formato Shapefile, além de imagens SRTM-3 (Shuttle Radar

TopographyMission) com resolução espacial de 90 metros no formato

Geotiff provenientes do banco de dados da NASA.

Figura 4 – Fluxograma da Metodologia de trabalho (Meio Físico) para

elaboração do EIA do Parque Solar São Gonçalo.

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4.1.1. Clima e condições meteorológicas

A área de estudo está localizada no município de São Gonçalo do

Gurguéia, que segundo informações da CPRM (2004), encontra-se na

microrregião do Alto Médio Gurguéia, apresentando temperaturas

mínimas de 22°C e máximas de 36°C.

Segundo a CPRM, a precipitação media anual é definida pelo Regime

Equatorial Continental, tendo um regime pluviométrico anual

variando de 800 a 1.200 mm, os períodos chuvosos estendem-se de

novembro a dezembro e de abril a maio, sendo que o trimestre mais

úmido ocorre de dezembro a fevereiro.

Este índice pluviométrico reflete em um balanço hídrico de déficit a

maior parte do ano, durante os meses de maio a outubro, com

reposição durante novembro e dezembro e excedentes entre os meses

de janeiro a março, refletindo também em um acumulo de água no

solo principalmente no primeiro trimestre.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MAX 32,40 32,19 32,35 32,52 30,58 32,38 32,80 33,97 35,81 36,17 33,91 32,83

MED 25,73 25,65 25,76 25,63 24,98 23,89 23,94 25,04 27,32 28,32 27,00 26,11

MIN 20,18 20,35 20,50 19,91 18,35 15,66 14,82 13,84 18,69 20,82 20,88 20,51

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

Esca

la e

m (

°)

Gráfico de Temperatura 2000 a 2016

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Precip. 136,69 117,52 139,66 76,04 19,44 1,77 0,04 2,36 6,62 60,00 170,76 175,71

(mm

)

Gráfico de Precipitação2000 a 2016

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A área do empreendimento apresenta alta insolação e baixa nebulosidade, se

mostrando bastante favorável à implantação do empreendimento, com

radiação superior 18MJ/m².dia, com irradiação diária de 7 hs.

Figura 5 – Imagem do mapa de radiação e irradiação Solar. Fonte: Atlas

Solarimétrico do Brasil.

4.1.2. Geologia

Geologicamente a área de estudo está localizada sobre os Grupos

Areado e Urucuia, ambos pertencentes à Bacia Sedimentar do São

Francisco. Localmente a área do empreendimento encontra-se

inteiramente sobre o Grupo e/ou Formação do Urucuia.

Figura 6 – Imagem do mapa geológico da área de estudo

Os afloramentos da Formação Urucuia na área do empreendimento

ocorrem na sua porção sudoeste e noroeste, constituídos por arenitos

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avermelhados com granulometria fina a conglomerático. Sendo que a

maior parte da área é representada por uma cobertura areno-siltosa a

areno-argilosa.

Figura 7 – Fotos dos arenitos no entorno do empreendimento e da cobertura na

área de implantação do projeto.

4.1.3. Geomorfologia/Geotecnia

A área de estudo está situada no Domínio Geomorfológico denominado de

Chapadas das Mangabeiras, como demonstra a figura a seguir.

Figura 8 – Delimitação dos domínios geomorfológicos do estado do Piauí.

Fonte: CPRM, 2010.

Segundo a CPRM, 2010, a Chapada das Mangabeiras representa uma

extensa superfície, regionalmente denominada Espigão Mestre que

corresponde a deposição da bacia Sedimentar do São Francisco.

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Consiste em um vasto platô delimitado por abruptas escarpas erosivas.

Estas escarpas apresentam vertentes com paredões rochosos abruptos

e dissecados por uma rede de canais que confere um aspecto

festonado a mesma. Suas escarpas apresentam inclinações de 25° a

45°, com ocorrência de paredões rochosos subverticais com inclinação

variando de 60° a 90°.

Figura 9–Fotos panorâmicas e em detalhe do relevo da área de estudo.

A altimetria do terreno varia de 572 a 706 metros, embora a poligonal do

projeto apresente uma variação suave de altitude de apenas 66 metros, com

cotas variando entre 640 a 706 metros.

Figura 10 – Mapa hipsométrico da área de estudo.

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Figura 11 – Perfil topográfico da área de estudo.

4.1.4. Pedologia

Na área de estudo ocorrem dois tipos pedológicos; o Latossolo Vermelho

Amarelo e o Neossolo Litólico.

Figura 12 – Imagem o mapa pedológico da área de estudo.

Figura 13 - Latossolo vermelho-amarelo da área de estudo.

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Figura 14 – Fotos do Neossolo Litólico na área de estudo.

4.1.5. Recursos Hídricos

Recursos Hídricos Superficiais

A área de estudo pertencente a macro bacia hidrográfica do Parnaíba,

localizada mais especificamente na sub-bacia hidrográfica do rio

Gurguéia. A bacia hidrográfica do Rio Gurguéia é de

aproximadamente 48.830 km², o que corresponde em torno de 19% da

área total do estado do Piauí.

Na área de implantação do empreendimento não foi observado

nenhum corpo hídrico. Já nos limites sudoeste e noroeste da poligonal

da propriedade foram observados alguns talvegues, que contribuem

com a formação do rio Gurguéia, estes talvegues são formados pela

leve inclinação que se inicia nestas porções da poligonal até evoluir

para a quebra completa do tabuleiro.

Recursos Hídricos Subterrâneos

A área de estudo está sobre o domínio hidrogeológico das rochas

sedimentares da Bacia do São Francisco, especificamente sobre a

Formação Urucuia.

Figura 15 – Imagem o mapa hidrológico da área de estudo.

Próximo a área do empreendimento existem dois poços um na

Fazenda 3R e outra na Fazenda Bela Vista, segundo informações

locais o poço da primeira fazenda apresenta uma profundidade de

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200m, com nível estático de 160m e uma vazão de 180m3/dia.

Figura 16 – Fotos dos poços de captação de água subterrânea no entorno do

empreendimento

4.2. Meio Biótico

4.2.1. Flora

O levantamento florístico foi realizado através de caminhadas em toda área,

onde foram escolhidos exemplares férteis e colhidos para análise,

abrangendo todas as fisionomias existentes. O material foi identificado em

campo; através de comparações com exsicatas do acervo do herbário, através

de literatura especializada ou através da utilização de chaves analíticas de

determinação, chegando a nível específico sempre que possível.

a) Resultados

A área de influência direta do projeto, que inclui a área diretamente afetada

(ADA) e um raio de 300m a partir da mesma, encontra-se em grande parte

ocupada por cultivos agrícolas. Na Fazenda 3R o terreno está ocupado,

principalmente, para cultivo feijão e arroz, e uma área de pasto sujo, onde o

proprietário está procedendo a recuperação da fertilidade do solo deixando a

área ser recolonizada por vegetação ruderal nativa.

Figura 17 – Cobertura existente na Área Diretamente Afetada (ADA) pelo

empreendimento

Apenas na porção sul da Fazenda 3R se observa a existência de

cobertura vegetal nativa de porte arbóreo, do Bioma Savana, em

fitofisionomia de Savana Arborizada.

Figura 18 – Vegetação Savana Arborizada observada na face sul da

ADA do Projeto.

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Já na área da Fazenda R3 não se observa a presença de áreas de

cultivo, mas sim dois tipos de formação; campo sujo e savana

arborizada.

Figura 19 – Imagens da área de campo sujo situada na fazenda R3

Figura 20 – Imagem da vegetação de Savana Arborizada existente nas bordas

norte (à esquerda) e sul/sudeste (à direita) da fazenda R3.

Levantamento Florístico

Durante os trabalhos de levantamento florístico nas poligonais do parque

eólico, foram identificadas 125 espécies vegetais, distribuídas em 44

famílias, com destaque para as famílias Euphorbiaceae, Bignoniaceae e

Fabaceae, conforme gráfico e tabela a seguir.

Gráfico 1 - Número de espécies por família.

b) Estado de Conservação

A área do projeto encontra-se parcialmente desprovida de suas feições

naturais, com boa parte do terreno com uso consolidado para agricultura.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Vochysiaceae

Sterculiaceae

Myrtacea

Mimosaceae

Malpighiaceae

Euphorbiaceae

Cochlospermaceae

Caryocaraceae

Arecaceae

Anacardiaceae

Riqueza

Fam

ílias

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Apens a porção sul da propriedade apresenta remanscentes de vegetação do

Bioma Savana bem preservados, onde 187 ha existentes nesta formação

poderão ser conservados para compor uma parte da Reserva Legal das

propriedades e outros 103 ha também sofreram intervenção por se tratarem

de áreas de APP de borda de tabuleiros.

c) Espécies vegetais raras, endêmicas e ameaçadas de extinção

Não foram observadas espécies vegetais ameçadas de extinção nas áreas de

influência direta ou indireta do empreendimento, de acordo com a Portaria

MMA Nº 443/2014. É preciso registrar, no entanto, a existência da Portaria

IBAMA/MMA Nº 83-N de 1991, onde constam definidas restrições para

corte e manejo de Astronium fraxinifolium (Gonçalo Alves). A legislação

estadual do Piaui, também estabelece restrições ao corte para o Pequizeiro,

Favia D’Anta, Babaçu e Buriti, todas observadas nas áreas de influência do

empreendimento e que deverão ser consideradas como alvos prioritários nas

ações previstas no Programa de Resgate da Flora a ser apresentado.

4.2.2. Fauna

Como boa parte área do projeto se encontra desprovido de vegetação e com

uso consolidado para a agricultura, a fauna nativa é bastante empobrecida na

ADA e em boa parte da AID do Meio Biótico, cuja ocorrência de espécies

de maior porte é eventual. As ações de preparação do terreno, plantio,

cultivo e rotação de cultura tornam a área pouco propícia ao estabelecimento

da fauna típica do Bioma Savana. As espécies que ocorrem de maneira

esporádica são aquelas de hábitos generalistas, bem adaptadas a áreas

antropizadas.

As comunidades da fauna de maior relevância (indicadoras de qualidade,

endêmicas, raras e ameaçadas de extinção) na área da propriedade,

possivelmente, estão situadas na porção sul-sudoeste das Fazendas R3 e 3-R,

onde são registrados remanescentes de vegetação nativa bem preservados.

Regionalmente, foram colhidos relatos de que em propriedades situadas no

município são desenvolvidas atividades de ecoturismo, mas especificamente

sítios de visitação para avistamento da arara azul (Anodorhynchus

hyacinthinus) e lobo guará (Chrysocyon brachyurus). No entanto, estas duas

espécies, segundo entrevistas com trabalhadores locais, não ocorrem na área

da propriedade, uma vez que estas já são utilizadas para vocação agrícola.

4.3. Meio Socioeconômico

As informações ora apresentadas baseiam-se em dados primários levantados

através de entrevistas e contatos locais junto a moradores, à Prefeitura e

Secretarias do município de São Gonçalo do Gurguéia, além de dados

secundários disponíveis em sites de órgãos oficiais a exemplo do IBGE, SEI,

PNUD, dentre outros, e através de documentos fornecidos por entidades

públicas municipais e estaduais.

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4.3.1. Síntese da Caracterização do Município de São Gonçalo

do Gurguéia - AII

São Gonçalo do Gurguéia situa-se a cerca de 800 Km de Teresina, no

Sudoeste Piauiense, na microrregião denominada Alto Médio Gurguéia,

tendo como limites os municípios de Gilbués e Barreiras do Piauí ao norte;

Corrente ao sul; Barreiras do Piauí e o estado da Bahia a oeste, e; Corrente e

Racho Frio a leste.

Figura 21– Mapa de localização do município São Gonçalo.

As rotas utilizadas para chegar a este município, partindo de Teresina, são as

Rodovias BR-343 e a BR-135, conforme se observa na imagem a seguir. O

transporte pode ser realizado através de veículos convencionais e linhas de

ônibus intermunicipais e interestaduais.

Figura 22– Mapa do trajeto entre Teresina e São Gonçalo do Gurguéia, através

das Rodovias BR-343 e BR-135. Fonte: Google Maps.

A população total do município de São Gonçalo do Gurguéia apresenta-se

equilibrada em relação à proporção entre homens e mulheres em geral,

havendo uma leve predominância do sexo masculino (51,82%). São 1.464

homens e 1.361 mulheres no total (diferença de 103 homens a mais).

Já quanto à situação de domicílio, a maioria, cerca de 57% dos habitantes,

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encontra-se residindo na zona rural, enquanto que pouco mais de 43% dos

habitantes vivem na zona urbana.

Diante dos números supracitados, nota-se que o município de São Gonçalo

do Gurguéia possui uma população pequena, tanto na sua sede como no

campo, considerando um total de quase 3 mil habitantes atualmente.

Em relação à produção agrícola temporária/rotativa, as principais culturas

são a de arroz, feijão, mandioca, melancia, milho e soja.

Tabela 1 – Dados da Produção e Área da lavoura temporária de São Gonçalo

do Gurguéia– 2013.

PRODUÇÃO AGRÍCOLA/ EXTRAÇÃO

VEGETAL

QNTDE

PRODUZIDA

(t)

ÁREA

COLHIDA

(ha)

RENDIMENTO

MÉDIO (kg/ha)

Arroz 367 354 1.037

Feijão 413 500 826

Mandioca 270 36 7.500

Melancia 292 13 22.462

Milho 912 700 1.303

Soja 120 200 600

Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal – lavoura temporária 2013. IBGE, 2010.

A possibilidade de implantação do projeto de energia solar na região pode

representar um significativo potencial de oportunidade de trabalho e de

geração de renda para a população economicamente ativa (e desocupada).

O PIB per capita do município em 2012 foi registrado em torno de R$

14.131 mil reais. Neste período, o município arrecadou R$ 579 mil reais de

impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. Já o valor

bruto da agropecuária foi de R$ 1.776 mil reais, o da indústria foi de R$

1.355 mil reais, enquanto que o valor bruto dos serviços foi de R$ 10.420

mil reais, segundo dados do IBGE, Censo 2010.

Com base no exposto, reforça-se a importância de fortalecer as atividades

econômicas da região, atentando para alternativas a exemplo da realização

de parcerias microrregionais, reunindo setor público, entidades

governamentais atuantes, empresariado em geral e pequenos produtores,

com objetivo de se estabelecer prioridades e desenvolver ações articuladas.

Em termos de Educação, no ano de 2012, foram registrados 586 alunos

matriculados no ensino fundamental; 109 no ensino médio; e cerca de 87 no

ensino pré-escolar, segundo o Censo 2010.

Nas zonas urbana e rural, foram contabilizadas 11 unidades escolares de

ensino fundamental; 01 de ensino médio e 08 de ensino pré-escolar.

Já em termos do corpo docente, existem na região 44 professores do ensino

fundamental; 10 do ensino médio e 8do pré-escolar. Segundo dados do

IBGE, cerca de 69% da população a com idade acima de 10 anos é

alfabetizada.

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Figura 23 – Imagem da Escola de Ensino Fundamental: Unidade Escolar São

Gonçalo, situada na sede urbana do município e do ônibus escolar. Fonte: Ambcon, 2017.

Há, na cidade, uma Biblioteca Pública Municipal, localizada no

centro, conforme registro a seguir.

Figura 24 – Imagem da Biblioteca Pública de São Gonçalo do Gurguéia. Fonte: Ambcon, 2017.

4.3.2. Área de Influência Direta – AID

Definiu-se como Área de Influência Direta (AID) do empreendimento

pretendido a sede urbana do município de São Gonçalo do Gurguéia, a

qual sentirá de forma mais significativa as interferências da

implantação e operação do projeto do Parque Solar.

Como é possível notar, a caracterização desta AID encontra-se supra

apresentada no item anterior, quando da descrição e análise dos dados

referentes ao município como um todo, o qual fora considerado como

AII. Desta forma, de modo a evitar a repetição de dados, optou-se por

não reapresenta-la.

Quanto à eventual existência de comunidades e/ou moradores nas

proximidades da área do projeto (em torno da Fazenda 3R), registra-se

que não foram identificadas residências e/ou comunidades instaladas

no entorno da poligonal da área do projeto, com exceção apenas da

identificação de uma fazenda vizinha à área do empreendimento:

Fazenda Bela Vista onde reside o caseiro com a família, e trabalham

no local.

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Na Fazenda Bela Vista, é realizado o plantio de algumas culturas a

exemplo do feijão, milho, melancia, soja e branqueara e, ainda, é

desenvolvida a criação de gado para corte e leite, totalizando 72

cabeças.

Figura 25 – Imagens da área onde atualmente ocorre plantação de soja, feijão,

arroz, não havendo

4.3.3. Considerações finais sobre o meio Sócio-Econômico

Em relação à percepção da população entrevistada sobre o projeto

pretendido, pode-se registrar que a informação da chegada do

empreendimento na região é percebida de forma positiva pela população,

considerando, principalmente, as oportunidades de qualificação profissional,

trabalho e geração de renda.

No caso específico da implantação do Parque Solar em questão, está

estimada a contratação de até 700 funcionários, e aproximadamente 21

pessoas para atuarem durante os anos de operação do Parque.

Simultaneamente, o empreendedor prevê contribuir para a promoção da

cultura, através da sensibilização e conscientização das pessoas em relação

ao uso de fontes de energia renovável no território de São Gonçalo do

Gurguéia e regiões do entorno.

Quanto às contribuições previstas para a qualificação profissional dos

moradores locais, o empreendedor pretende promover cursos de formação

profissional voltados para preparar e formar futuros funcionários para

trabalharem durante as fases de implantação e operação do Parque Solar

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5. AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

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Neste item é apresentada uma listagem de referência de alguns impactos a

serem contemplados no EIA, bem como diretrizes para atendimento de

diversos outros impactos possíveis para o empreendimento nas suas três

fases: de localização, implantação e operação. Os seguintes temas serão

abordados:

Identificação e análise integrada dos impactos ambientais, nas fases

de: localização, implantação e operação do empreendimento;

Identificação de medidas de controle ambiental: mitigadoras,

compensatórias e maximizadoras;

Apresentação de Planos de Monitoramento dos Impactos

Ambientais do empreendimento;

Conclusões quanto ao cenário local com e sem o empreendimento,

com base nos resultados dos estudos;

5.1. Metodologia

A identificação e a avaliação dos impactos ambientais levaram em conta as

diversas fases do empreendimento, as suas áreas de influência, as condições

socioambientais locais e os principais recursos afetados.

A metodologia utilizada se baseou nas seguintes fases:

Identificação das ações do empreendimento que pudessem causar

alterações nos recursos naturais e na estrutura socioeconômica na

área de Influência da atividade (populações, infraestrutura, emprego,

saúde, educação, transportes, etc.) nas suas fases de localização,

implantação e operação;

Identificação e classificação dos principais impactos possíveis de

ocorrerem em função das ações do projeto junto ao meio estudado;

Valoração dos impactos em termos de importância, magnitude e

significância;

Identificação de medidas objetivando prevenir e/ou minimizar

impactos negativos e maximizar os impactos positivos.

A identificação, descrição e valoração dos impactos foi obtida a partir da

elaboração de uma matriz de interação, onde foram relacionados ações e

fatores socioambientais. Os critérios utilizados para a classificação são

apresentados no quadro a seguir:

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CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO VALOR

Caráter Positivo +

Negativo -

Incidência Direta nenhum

Indireta nenhum

Tempo de Incidência

Imediato nenhum

Médio ou Longo Prazo nenhum

Permanente nenhum

Grau de reversibilidade

Reversível 1

Reversível com medidas 2

Irreversível 3

Abrangência

Local 1

Regional 2

Estratégica 3

Duração

Temporária 1

Cíclica 2

Permanente 3

Importância

Baixa 1

Média 2

Alta 3

Extrema 4

Cumulatividade Não cumulativo 1

Cumulativo 2

Magnitude¹

Baixa 4 a 6

Média 7 a 9

Alta 10 a 13

Significância²

Baixa

Variável

Baixa a Média

Média

Média a Alta

Alta

¹ - A magnitude é determinada pela soma dos valores de grau de reversibilidade, abrangência,

duração e importância. ² - A significância do impacto é determinada pela multiplicação dos

valores de importância, cumulatividade e magnitude. A sua classificação é também

determinada pelas classes de importância e magnitude determinadas para certo impacto.

5.2. Descrição dos impactos

5.2.1. Fase de Localização

IMPACTO1:EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AO

EMPREENDIMENTO

DESCRIÇÃO: A divulgação da intenção de desenvolvimento de projeto de

energia solar em São Gonçalo do Gurguéia, pela Alba Energia Ltda., contribui para

a geração de expectativas por parte da população do município, relacionadas às

oportunidades de trabalho e renda a serem geradas. Tal expectativa deve-se também

à demanda por serviços e materiais locais para abastecimento da obra, podendo

interferir, portanto, positivamente na economia. A divulgação da chegada do

projeto, nos meios de comunicação locais também estimulam as expectativas da

população do município quanto à possibilidade melhores condições de vida,

influenciando a expectativa de emprego e renda.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +48

MEDIDA AMBIENTAL: O empreendedor deverá desenvolver, no âmbito do

Programa de Comunicação Social, ações no sentido de divulgar o empreendimento,

suas etapas e potencialidades, principalmente, àquelas relacionadas à capacidade de

contratação de mão de obra, visando estabelecer uma relação de envolvimento da

população com o projeto.

Planos e programas relacionados Programa de Comunicação

Social

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IMPACTO2:VALORIZAÇÃO DAS TERRAS

DESCRIÇÃO: A escolha da área para a implantação do Parque Solar São Gonçalo

promove a valorização das propriedades do entorno das Fazendas 3R e 3-R. A

procurade áreas para serem adquiridas é suficiente para promover a especulação

dos preços e, consequentemente, o aumento do valor das terras, tendo como

resultado principal a geração de renda para os proprietários que as vendem.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +64

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

5.2.2. Fase de Implantação

IMPACTO 3: ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA

LOCAL EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO FLUTUANTE A SER

EMPREGADA COMO MÃO-DE-OBRA NA CONSTRUÇÃO DO PARQUE

SOLAR

DESCRIÇÃO: Para a implantação do Parque Solar São Gonçalo, foi estimada a

criação de cerca de 400 novos postos de trabalho, com possibilidade de aumento

desta quantidade para até 700 em alguns momentos específicos, sendo que a

proporção de 80% foi prevista para ser contratada localmente e 20% a ser

importada, tendo em vista a tecnologia de ponta, pouco difundida na região e no

estado. local em decorrência de um poder aquisitivo diferenciado naquele contexto..

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +64

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

IMPACTO4:ALTERAÇÃO DE MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA

DESCRIÇÃO: Para a implantação do Parque Solar São Gonçalo, foi estimada a

criação de cerca de 400 novos postos de trabalho, com possibilidade de aumento

desta quantidade para até 700 em alguns momentos específicos, principalmente

durante o período de construção mais intensa, sendo que a proporção de 80% foi

prevista para ser contratada localmente e 20% a ser importada, tendo em vista a

tecnologia de ponta, pouco difundida na região e no estado. Como predomina na

região as atividades econômicas relacionadas ao campo (agricultura), a criação de

novos postos de trabalho, precedida de capacitações, poderá promover a alteração

dos meios de sobrevivência da população local, principalmente, àquelas residentes

em áreas adjacentes ao empreendimento.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +64

MEDIDA AMBIENTAL: Priorizar contratação de mão de obra de pessoas

residentes das áreas adjacentes ao empreendimento.

Planos e programas relacionados

Qualificação Profissional para os

residentes das áreas adjacentes ao

empreendimento.

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IMPACTO 5:CONTRIBUIÇÃO DO EMPREENDIMENTO COMO

INDUTOR DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO

DESCRIÇÃO: A implantação de um empreendimento voltado para a geração de

energia solar contribuirá para o fomento do desenvolvimento local sustentável, uma

vez que a energia solar é considerada como “energia verde”, sendo a sua produção

uma alternativa para a diversificação da matriz energética, através da exploração de

fonte de energia renovável. Além de possibilitar oportunidades de emprego e de

renda aos extratos sociais com fragilidade econômica, fruto de uma economia local

com baixa perspectiva de inserção social, o efeito multiplicador da nova fonte de

renda ocasiona benefícios indiretos promovidos pela circulação de capital e amplia

indiretamente as oportunidades de empregos e renda, em decorrência das demandas

por serviços e materiais para abastecimento da obra.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +80

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

IMPACTO 6:ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA

LOCALEM FUNÇÃO DA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A OBRA

DESCRIÇÃO: Quando da implantação do empreendimento, faz-se necessária a

aquisição de materiais, peças e contratação de serviços, o que repercute no fomento

da economia local em função do aumento da demanda/consumo. A necessidade de

bens e serviços que inexistam em São Gonçalo do Gurguéia, poderá promover

também demanda para centos maiores, o que não descaracteriza a contribuição para

a economia local.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +120

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

IMPACTO7:AUMENTO DA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

DESCRIÇÃO: A aquisição de materiais, peças e a contratação de serviços para a

implantação do empreendimento gera aumento na arrecadação de impostos diretos

e indiretos do município, fomentando a economia local. As taxas e contribuições

também poderão aumentar os recursos disponíveis para os entes governamentais. O

aumento na arrecadação de tributos poderá proporcionar a aplicação dos mesmos na

melhoria das estruturas sociais e, consequentemente, do bem-estar da população.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +120

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

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Av. Luís Viana Filho, nº 6462, Ed. Wall Street Empresarial, Sala 1610, Torre East, Salvador|BA - CEP: 41.730-101 . Telefax: 3451-7711 - www.ambcon.com

IMPACTO8:EROSÃO E COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

DESCRIÇÃO: Apesar do relevo da área do projeto ser predominantemente plano,

as atividades para a sua implantação, envolvendo o canteiro de obras e as ações de

infraestrutura, relacionadas à conformação do terreno, escavações para as

fundações e abertura de acessos,poderão provocar processos erosivos,

principalmente, nos períodos concentrados de alta pluviosidade. A ocorrência de

encostas declivosas nas bordas do tabuleiro onde está inserida a propriedade é um

fator que suscita maior atenção quanto à adoção de medidas mitigadoras para

contenção de processos erosivos, principalmente na fase de implantação do Parque

Solar

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -36

MEDIDA AMBIENTAL: Implantar sistema de drenagem e Plano de controle de

eventuais processos erosivos.

Em linhas gerais, deverão ser tomadas as seguintes medidas:

Áreas antropizadas devem ser reabilitadas, reintroduzindo vegetação para limitar a

ocorrência de erosão;

As trincheiras que são cavadas para o fornecimento de serviços e cabos elétricos

devem ser bem preenchidas e compactadas;

Minimizar as intervenções apenas para as áreas projetadas, de modo a reduzir as

possibilidades de danos causados pela erosão na área;

Os acessos internos devem ser dotados de sistemas de drenagem pluvial, a fim de

evitar a ocorrência de processos erosivos para as bordas do tabuleiro.

Planos e programas relacionados Plano de controle de processos erosivos e

projeto de drenagem pluvial.

IMPACTO 9:PERDA DE ÁREA VEGETADA

DESCRIÇÃO: Para a implantação canteiro de obras e infraestruturas, envolvendo

transporte, materiais e equipamentos, faz-se necessária a realização de supressão de

vegetação nativa composta por savana arborizada em alguns trechos da poligonal

do empreendimento.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -128

MEDIDA AMBIENTAL:

• Implementar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas nas áreas de

bota-fora e de desmobilização de estruturas temporárias e;

• Executa Plano de Resgate da Flora antecedendo a realização da

supressão de áreas ondem ocorrem remanescentes de Savana Arborizada.

Atenção especial deve ser dada às espécies de interesse indicadas na

legislação ambiental do Piauí.

Planos e programas relacionados Plano de Recuperação de Áreas

Degradadas e Plano de Resgate da Flora.

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IMPACTO 11: AFETAÇÃO DE ÁREAS DE REFÚGIO COM EFEITOS

DECORRENTES DA FRAGMENTAÇÃO DOS HABITATS

DESCRIÇÃO: O diagnostico ambiental do meio biótico apontou para a ocorrência

de uma fauna silvestre que habita a propriedade com baixa diversidade, sendo

composta por animais generalistas, logo, apesar das ações de supressão de

vegetação e reconformação do terreno causarem efeitos decorrentes da

fragmentação dos habitats, com alterações na dinâmica populacional faunística

implicando em modificaçõesdos padrões de deslocamento de indivíduos da fauna,

este impacto possui efeitos reduzidos quando comparados à sua ocorrência em

áreas antropizadas. Para minimizar este impacto, sugere-se adoção de medidas de

controle ambiental, associadas ao manejo da fauna, com ações de afugentamento e

resgate antecedendo as ações de supressão de vegetação na área, e de

monitoramento após a conclusão da intervenção..

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -24

MEDIDA AMBIENTAL: : : Implementar Plano de Manejo com ações de

afugentamento, resgate e monitoramento da fauna..

Planos e programas relacionados Plano de Manejo com ações de resgate e

afugentamento da fauna

IMPACTO 10:ALTERAÇÃO DA PAISAGEM LOCAL

DESCRIÇÃO As atividades de implantação do empreendimento provocará

alterações na paisagem da área, com equipamentos descontextualizados da

realidade agrícola da região. Considerando que a altura máxima das placas

fotovoltaicas é de até 3,27m, a ausência de áreas residenciais no entorno imediato

do projeto e a sua posição recuada em relação à via principal de acesso (BR-135),

são aspectos que contribuem para minimização deste impacto. Apesar da

subjetividade relacionada à alteração da paisagem, onde para alguns, a mesma pode

ser entendida como visualmente agradável, considerando que projetos solares não

são culturalmente comuns no Estado, tratou-se este impacto como negativo nesta

avaliação.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -36

MEDIDA AMBIENTAL: Desenvolver ações associadas aos Programas de

Comunicação Social e de Educação Ambiental, que promovam o conhecimento e o

aculturamento com projetos desta natureza, de geração de energia de fontes

renováveis (energia verde).

Planos e programas relacionados Programas de Revegetação de

Comunicação Social e PEA.

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IMPACTO 12:POLUIÇÃO: POEIRAS, RESÍDUOS SÓLIDOS E

EFLUENTES LÍQUIDOS

DESCRIÇÃO: As atividades de implantação do canteiro de obras e do Parque

Solar São Gonçalo, envolvendo ações de reconformação do terreno e

movimentação de materiais e equipamentos, poderão promover a ressuspensão de

poeira, implicando num impacto negativo na qualidade do ar e na saúde dos

operários e da população. Já a operação do canteiro de obras implicará na geração

de resíduos sólidos e efluentes líquidos que podem acarretar em poluições sobre o

meio ambiente. Estes efluentes podem ser de ordem doméstica ou ainda

provenientes da lavagem dos veículos, incluindo as betoneiras.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -48

MEDIDA AMBIENTAL: Em linhas gerais, deverão ser tomadas as seguintes

medidas:

- Adoção de equipamentos que visem a redução do consumo de água;

- Lavagem dos veículos de construção deve ser feita com pulverizadores de alta

pressão para reduzir o consumo de água;

- Introdução de um sistema de tratamento das águas (ETE) que permitirá ainda o

seu reuso nas atividades de irrigação dos acessos, a reutilização nos sanitários,

como a água de descarga de vasos.

Serão também adotados:

Plano de Controle de Ressuspensão de Poeira;

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Programa de Monitoramento dos

Efluentes tratados. Fiscalização da utilização de EPIs pelos trabalhadores da obra.

Planos e programas relacionados

Plano de Controle de Ressuspensão de

Poeira; Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos e Programa de

Monitoramento dos Efluentes tratados.

IMPACTO13: AUMENTO DO NÍVEL DE RUÍDO

DESCRIÇÃO: Na fase de obras, a implantação do canteiro de obras e do Parque

Solar São Gonçalo propriamente dito, implicará em geração de ruídos nesta fase,

principalmente entre o 2º e o 6º mês de obras, quando estão previstas as

implantações das fundações rasas. A inexistência de comunidades nas áreas

vizinhas ao empreendimento limita a sua incidência aos trabalhadores da obra.

Como medida de controle, os trabalhadores deverão utilizar EPIs.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -36

MEDIDA AMBIENTAL: Em linhas gerais, deverão ser tomadas as seguintes

medidas:

Garantir o uso de EPI´s;

Adotar turnos diurnos de trabalho, no caso dos trabalhadores da obra.

Planos e programas relacionados

Fiscalização do uso de EPIs pelos

trabalhadores da obra. Implementação de

PCMAT, PCMSO e PPRA.

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IMPACTO14: RISCOS DE ACIDENTES

DESCRIÇÃO: As ações de reconformação do terreno e o trânsito de máquinas e

caminhões na área do empreendimento geram riscos de acidentes. Considerando, no

entanto, estas ações se concentrarão na área do empreendimento, principalmente

nos acessos internos, o potencial de incidência deste impacto é remetido para a sua

poligonal. No entanto, quando considerado transito pela BR 135 para abastecer o

empreendimento, extrapola-se a sua abrangência espacial para a área de influencia

indireta do meio socioeconômico. Enquanto medidas de controle ambiental, sugere-

se a adoção de um eficiente plano de sinalização das vias e uma constante ação de

educação ambiental com os motoristas que trabalharão no empreendimento.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -60

MEDIDA AMBIENTAL: Sinalização das vias durante o tráfego de caminhões e

veículos da obra e implementação de plano de educação ambiental.

Planos e programas relacionados

Sinalização das vias durante o tráfego de

caminhões e veículos da obra e

implementação de Plano de Educação

Ambiental.

IMPACTO 15: ALTERAÇÕES NA INFRAESTRUTURA SOCIAL E

ECONÔMICA LOCAL EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO FLUTUANTE E

LOCAL A SER DESEMPREGADA COMO MÃO DE OBRA NA

CONSTRUÇÃO DO PARQUESOLAR, CONSIDERANDO A

DESMOBILIZAÇÃO DA MESMA

DESCRIÇÃO: Ao final da obra serão desestruturados os vínculos estabelecidos

entre a população flutuante e que migrou para trabalhar na obra do empreendimento

e a população local, ambas desmobilizadas. Pode-se prever que parte da população

que migrou poderá ficar instalada regionalmente. Ainda que esta previsão seja

efetivada, certamente ocorrerá uma retração econômica local.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -40

MEDIDA AMBIENTAL: Elaborar banco de dados dos funcionários que

trabalharam durante as obras de implantação do parque solar, visando o seu

eventual aproveitamento para futuras obras similares na região, tendo em vista o

grande potencial solar local, associado ao conhecimento prévio de desenvolvimento

de projetos afins na região. Prever a recontratação de uma parte da mão de obra

empregada na fase de implantação para ser reaproveitada na fase de operação, o que

atenuará a intensidade desse impacto.

Planos e programas relacionados

Plano de Desmobilização da mão de obra

com elaboração de banco de dadose

posterior reinserção de mão de obra

capacitada para trabalhar na fase de

operação do empreendimento.

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5.2.3. Fase de Operação

IMPACTO16: ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA

LOCAL EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO FLUTUANTE A SER EMPREGADA

COMO MÃO DE OBRANA OPERAÇÃODO PARQUE SOLAR

DESCRIÇÃO: A operação do parque solar da Alba Gestão em São Gonçalo do

Gurguéia gerará demanda de mão de obra, estimada em cerca de até 21 postos de

trabalho, o que, apesar de se constituir num impacto positivo, reduz a sua intensidade.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação)

+54

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica.

Planos e programas relacionados Não se aplica.

IMPACTO 17:ALTERAÇÃO DA PAISAGEM LOCAL

DESCRIÇÃO As edificações e as placas fotovoltaicas para geração de energia

solar têm um impacto visual na fasede operação do Parque Solar, perdurando

ao longo de toda a vida útil da Usina Fotovoltaica.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -48

MEDIDA AMBIENTAL: Desenvolver ações associadas aos Programas de

Comunicação Social e de Educação Ambiental, que promovam o conhecimento e o

aculturamento com projetos desta natureza, de geração de energia de fontes

renováveis (energia verde).

Planos e programas relacionados Programas de Revegetação de

Comunicação Social e PEA.

IMPACTO 18: POLUIÇÃO: POEIRAS, RESÍDUOS SÓLIDOS E

EFLUENTES LÍQUIDOS

DESCRIÇÃO: A operação da usina implicará na geração de poeiras, resíduos

sólidos e efluentes líquidos que podem acarretar em poluições sobre o meio

ambiente. Para este impacto, prevê-se a adoção de medidas de controle

ambiental que minimizam a sua possibilidade de ocorrência, a exemplo da

regular irrigação dos acessos internos, da adoção de Estação de Tratamento

de Efluentes e da segregação e destinação final de resíduos sólidos.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -36

MEDIDA AMBIENTAL: Em linhas gerais, deverão ser tomadas as seguintes

medidas:

Adoção de equipamentos que visem à redução do consumo de água;

Adoção de um sistema de tratamento de efluentes que permita o seu reuso nas

atividades de irrigação dos acessos, a reutilização nos sanitários, como a água de

descarga de vasos.

Serão também adotados:

Plano de Controle de Ressuspensão de Poeira;

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Programa de Monitoramento dos

Efluentes tratados;

Fiscalização da utilização de EPIs pelos trabalhadores da operação do Parque.

Planos e programas relacionados

Plano de Controle de Ressuspensão de

Poeira; Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos e Programa de

Monitoramento dos Efluentes tratados.

IMPACTO 19: EROSÃO E COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

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DESCRIÇÃO: Apesar de estarem previstas estruturas de drenagens pluviais no

empreendimento, as ações de manutenção dos painéis fotovoltaicos, principalmente

aquelas relacionadas à lavagem dos mesmos, estimadas para ocorrerem duas vezes

ao ano, poderão provocar pequenos ravinamentos que se constituem em processos

erosivos pontuais. A morfologia predominantemente plana do terreno não favorece

a potencialização de ocorrência de tais processos, o que remete este impacto para

uma baixa intensidade, principalmente quando identificam-se medidas de controle

ambiental, a exemplo de regular monitoramento destas ocorrências

concomitantemente aos procedimentos semestrais de lavagem dos painéis

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -6

MEDIDA AMBIENTAL: Implantar sistema de drenagem e monitoramento de

ocorrência de processos erosivos.

Em linhas gerais, deverão ser tomadas as seguintes medidas:

- O sistema de drenagem superficial deve ser monitorado após as fortes chuvas

(trovoadas);

- Manutenção regular do sistema de drenagem pluvial;

Manutenção regular dos acessos a fim de corrigir eventuais processos erosivos

iniciais.

Planos e programas relacionados

Projeto de drenagem pluvial e

monitoramento de ocorrência de processos

erosivos.

IMPACTO 20: AFETAÇÃO DE ÁREAS DE REFÚGIO COM EFEITOS

DECORRENTES DA FRAGMENTAÇÃO DOS HABITATS

DESCRIÇÃO: Os painéis fotovoltaicos da operação do empreendimento

promoverão sombreamentos do terreno o que poderá modificar os padrões de

deslocamentos da fauna silvestre local. Apesar desta baixa diversidade, composta

eminentemente por animais generalistas, a presença de uma usina solar na área

implica numa potencial modificação de caráter negativo.

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) -18

MEDIDA AMBIENTAL: Implementar campanhas de monitoramento da fauna

durante a operação do empreendimento.

Planos e programas relacionados Monitoramento da fauna.

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IMPACTO21: AMPLIAÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA DO PAÍS A

PARTIR DE FONTES LIMPAS OU DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

DESCRIÇÃO: Considerou-se a ampliação da matriz energética do país, a partir de

fontes limpas ou de energias renováveis como sendo um impacto de caráter

positivo, associado à otimização da sua geração através da oferta de energia solar

no mercado e o envolvimento da adoção de tecnologias de última geração. Este

representa um dos impactos mais importantes da fase de operação do

empreendimento. Na ponderação a seguir, a metodologia aplicada para a

abrangência espacial teve, enquanto limite máximo a Área de Influência Indireta,

que foi a adotada para este impacto, no entanto, entende-se que este extrapola esta

abrangência

IMPORTÂNCIA(Valor / Classificação) +120

MEDIDA AMBIENTAL: Não se aplica

Planos e programas relacionados Não se aplica

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6. PROGNÓSTICO

AMBIENTAL E

CONCLUSÕES

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O processo de elaboração do Prognóstico Ambiental direcionado

para as áreas de influência do Parque Solar São Gonçalo pressupõe

a apropriação de conhecimentos específicos sobre a região em

questão que perpassam pelos elementos levantados nos estudos

ambientais, incidentes nos meios físico, biótico e socioeconômico

da região do projeto.

A vegetação que se desenvolve nas propriedades do

empreendimento é o cultivo, predominantemente de soja.

A energia solar é sem dúvida uma das fontes mais limpas

disponíveis, podendo substituir outras fontes de energia poluentes.

A extensão da área ocupada e os impactos sobre o equilíbrio

ecológico são menores quando comparados a outros tipos de

aproveitamento.

A informação da chegada do empreendimento na região é

percebida de forma positiva pela população, considerando,

principalmente, as oportunidades de qualificação profissional,

trabalho e geração de renda que o mesmo pretende trazer.

Por fim, seguindo as diretrizes norteadoras dos órgãos reguladores

do processo de licenciamento ambiental, que direcionam a

necessidade de diferentes cenários serem avaliados, apresenta-se a

seguir uma avaliação dos cenários possíveis;

O CENÁRIO ATUAL observado na poligonal que compõem o

projeto e sua área de influência indireta apresenta uma situação de

predominante antropização, com a ocorrência de extensas áreas

agrícolas.

UM CENÁRIO TENDENCIAL projetando as características

ambientais futuras da poligonal do parque solar sem a implantação

do empreendimento indica a permanência da vocação agrícola da

região. Como a prática desta atividade conta com uma

infraestrutura bastante mecanizada e automatizada, a mão de obra

utilizada é menor e com alta qualificação técnica. Além disso, a

não implantação de um empreendimento como o Parque Solar

implica na perda de uma oportunidade de diversificação da

economia do município de Solar São Gonçalo do Gurguéia, assim

como do pioneirismo em se implantar uma atividade sustentável de

produção de energia elétrica naquela região do Piauí.

Desta forma, posterga-se o desenvolvimento do empreendimento

de geração de energia por fonte solar no município de Solar São

Gonçalo do Gurguéia.

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Como consequência deixam de ser gerados até 700 empregos

diretos na fase de construção do empreendimento (pico dasobras)

na região e de cerca de 21 empregos diretos na operação, bem

como deixam de ser aplicados os recursos destinados a

implantação do empreendimento, compra de materiais e

equipamentos com fornecedores locais, arrecadação com impostos

e que certamente seriam um componente adicional para indução e

alavancagem da econômica do município.

NUM CENÁRIO FUTURO com o empreendimento implantado

ocorrerão impactos negativos e positivos.

A avaliação de impactos demonstra, através da metodologia de

ponderação aplicada, a supremacia dos totais dos impactos

positivos sobre os totais dos negativos.

A geração de empregos diretos e outros indiretos contribuirá para

um quadro econômico diferente no âmbito da população da área de

influência do empreendimento, despertando nas pessoas o interesse

pela profissionalização e melhorias nos índices de escolaridade,

cujos desdobramentos benéficos são difíceis de prever.

É proposição do empreendedor capacitar indivíduos das

comunidades para atuarem nos postos de trabalho gerados,

devendo-se dedicar atenção especial para aqueles que atuem na

fase de implantação, de modo a reduzir os efeitos do processo de

desmobilização da mão-de-obra ao final das diferentes etapas

construtivas.

O elenco de medidas mitigadoras propostas reduz substancialmente a

efetividade dos impactos negativos reforçando sobremaneira a viabilidade

de implantação do empreendimento. Da mesma forma potencializam-se os

impactos positivos que certamente trarão o benefício da geração de

emprego e renda na região permitindo dessa forma uma maior dinâmica

regional.

CONCLUSÕES

Ao todo, foram identificados, caracterizados e avaliados 21

diferentes impactos diretos, com potencial de incidência sobre os

meios físico, biótico e socioeconômico.

No meio físico, foram totalizados 07 impactos ambientais, todos de

caráter negativo, concentrados, principalmente na fase de

implantação do empreendimento. Sob este meio físico, a ponderação

de impactos ambientais resultou num numero adimensional de -246.

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Já no meio biótico, foram contabilizados 03 impactos direto, também

negativos, restritos à fase de operação, pois a área de implantação do

projeto, embora antropizada em sua maior parte, também intervirá

sobre remanescentes de savana arborizada existentes na poligonal.

Com isso, haverá impactos sobre a fauna e a flora. O somatório de

impactos incidentes no meio biótico totalizou um numero

adimensional de -170, refletindo em um caráter negativo.

Sobre o meio socioeconômico foram identificados e analisados 11

impactos ambientais, sendo 02 positivos na fase de planejamento, 05

positivos na fase de implantação e 02 positivos na fase de operação.

Já em relação aos negativos, incidentes neste meio, os mesmos não

foram identificados na fase de planejamento, no entanto, houve 02

na fase de implantação e nenhum na fase de operação.

O somatório de impactos sobre este meio totalizou um número

adimensional da ordem de 610 (positivo), apesar da incidência de

impactos negativos também. Este resultado o remete para o meio de

incidência dos impactos mais significativos.

Destaca-se, na avaliação de impactos, o relacionado à ampliação da

matriz energética do país a partir de fontes limpas ou de energias

renováveis, que se constitui no mais importante e significativo deles.

A cumulatividade dos impactos, representada no gráfico acima,

mostra nitidamente serem mais significativos os impactos negativos

sobre os fatores ambientais: ruído/ qualidade do ar e dinâmica

populacional, enquanto os positivos se sobressaem sobre os fatores

de: emprego/renda e infraestrutura econômica.

O RESULTADO DE TODA A AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS CULMINOU NUM NÚMERO ADIMENSIONAL DA

ORDEM (POSITIVA) DE 194, O QUE, SEGUINDO ESTA

METODOLOGIA ESPECÍFICA E DIFUNDIDA, APONTA PARA A

VIABILIDADE AMBIENTAL DO REFERIDO

EMPREENDIMENTO.

-300

-200

-100

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100

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300

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Contratação de

mão de obra

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21

RUÍDO E QUALIDADE DO

AR

GEOLOGIA,

GEOMORFOLOGIA,

PEDOLOGIA

PAISAGEM

FLORA

FAUNA

ORGANIZAÇÃO

SOCIOCULTURAL

DINÂMICA

POPULACIONAL

EMPREGO E RENDA

INFRA ESTRUTURA

SOCIAL

INFRA-ESTRUTURA

ECONÔMICA

USO DO SOLO

FINANÇAS PÚBLICAS /

TRIBUTOS

IMPACTOS POSITIVOS IMPACTOS NEGATIVOS

DESDOBRAMENTOS SINERGÉTICOS DE IMPACTOS POSITIVOS DESDOBRAMENTOS SINERGÉTICOS DE IMPACTOS NEGATIVOS

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS REFERENTE AO EMPREENDIMENTO PRETENDIDO: PARQUE SOLAR SÃO GONÇALO

PLANEJAMENTO

MATRIZ DE INTERAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Implantação de canteiros de obras, placas fotovoltaicas, subestações, sala de controle,

rede elétrica e acessos, envolvendo o transporte de pessoal, materiais e

equipamentos, supressão de vegetação, regularização do terreno, fundações, abertura

de valas, aterramentos, abastecimento de água, esgoto, energia.

Aquisição de materiais de obra,

peças, incluindo contratação

de serviçosAÇÕES

FASES

Escolha da área de implantação Operação de equipamentos

IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO

Contratação de mão de obra

LEGENDA

IMPACTOS AMBIENTAIS

NÚMEROS DO IMPACTO

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Page 49: PARQUE SOLAR SÃO GONÇALO · Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental Pós-graduando em Direito Ambiental André LuisVentin Bonfim Coordenador Técnico Biólogo Esp. em Ecologia

Contratação de

mão de obra

Oferta de energia

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men

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de

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gias

ren

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veis

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

RUÍDO E QUALIDADE DO

AR-48 -36 -36 -120

GEOLOGIA,

GEOMORFOLOGIA,

PEDOLOGIA-36 -6 -42

PAISAGEM -36 -48 -84

FLORA -128 -128

FAUNA -24 -18 -42

ORGANIZAÇÃO

SOCIOCULTURAL 0

DINÂMICA

POPULACIONAL -60 -60

EMPREGO E RENDA 24 64 64 64 80 120 -40 54 430

INFRA ESTRUTURA

SOCIAL 0

INFRA-ESTRUTURA

ECONÔMICA 120 120

USO DO SOLO 0

FINANÇAS PÚBLICAS /

TRIBUTOS 120 120

IMPACTOS POSITIVOS IMPACTOS NEGATIVOS

DESDOBRAMENTOS SINERGÉTICOS DE IMPACTOS POSITIVOS DESDOBRAMENTOS SINERGÉTICOS DE IMPACTOS NEGATIVOS

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS REFERENTE AO EMPREENDIMENTO PRETENDIDO: PARQUE SOLAR SÃO GONÇALO

IMPACTOS AMBIENTAIS

NÚMEROS DO IMPACTO

MEI

OS

FÍSI

CO

BIÓ

TIC

OSO

CIO

ECO

MIC

OFATO

RES

SO

CIO

AM

BIE

NTA

IS

PLANEJAMENTO

MATRIZ DE INTERAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Implantação de canteiros de obras, placas fotovoltaicas, subestações, sala de controle,

rede elétrica e acessos, envolvendo o transporte de pessoal, materiais e equipamentos,

supressão de vegetação, regularização do terreno, fundações, abertura de valas,

aterramentos, abastecimento de água, esgoto, energia.

Aquisição de materiais de obra,

peças, incluindo contratação

de serviçosAÇÕES

FASES

Escolha da área de

implantação

TOTAL DA

AALIAÇÃO

DE

IMPACTO

-246

-170

IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO

194

610

TOTAIS

PARCIAIS DOS

IMPACTOS

POR FATORES

SOCIOAMBIEN

TAIS

TOTAIS

PARCIAIS

DOS

IMPACTOS

POR MEIOS

DE

INCIDÊNCIA

Contratação de mão de obra Operação de equipamentos

TOTAIS DOS IMPACTOS