parque escolar relatório de sustentabilidade 2008 · capacidade das gerações futuras...

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2Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Capa: Escola Secundária D. Dinis (Lisboa)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Sobre o Desenvolvimento Sustentável

“O desenvolvimento sustentável assenta no objectivo de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.”

Todas as organizações têm um importante papel a desempenhar para se atingir esse objectivo, numa perspectiva integrada em três vertentes - progresso económico, desenvolvimento social e melhoria ambiental.

A Parque Escolar está empenhada no Desenvolvimento Sustentável da suaDesenvolvimento Sustentável da sua actividade e em dar um contributo global positivo para as gerações futuras, contribuindo para a construção da Escola do Futuro.

3Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Índice

Índice de Conteúdos

Preâmbulo 3

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 10

Nota Introdutória 11

Capítulo 1 - Enquadramento

1 1 N t M t d ló i 141.1 Notas Metodológicas 14

1.2 Enquadramento Estratégico 15

1.3 Factos Relevantes 16

1.4 Principais Desafios e Compromissos 18

1.5 Indicadores-Chave de Sustentabilidade 25

Capítulo 2 - Perfil da Parque Escolar

2.1 Missão, Visão e Valores 28

2.2 Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário 29

2.3 Um Novo Conceito de Escola 41

2.4 Plano de Intervenção do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário 42

2.5 Cadeia de Valor 63

Capítulo 3 - Estrutura e Modelo de Governo

3.1 Estrutura e Modelo de Governo da Parque Escolar 56

3.2 Modelo de Governo para a Sustentabilidade 63

4Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Índice de Conteúdos

Capítulo 4 - Inovação

4.1 Estratégia para a Inovação 66

4.2 Projectos em 2008 67

Capítulo 5 - Relacionamento com as Partes Interessadas

5 1 Partes Interessadas da Parque Escolar 765.1 Partes Interessadas da Parque Escolar 76

5.2 Diálogo com as Partes Interessadas 96

Capítulo 6 - Desempenho Económico

6.1 Estratégia para a Sustentabilidade Económico-Financeira da Parque Escolar 100

6.2 Principais Indicadores Económico-Financeiros da Parque Escolar 102

Capítulo 7 - Desempenho Ambiental 108

C í l 8 ACapítulo 8 - Anexos

8.1 Índice da Global Reporting Initiative 118

8.2 Auto-declaração do nível GRI 129

Capítulo 9 - Glossário 130

Capítulo 10 - Informação Adicional 134

5Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Índice

Índice de Tabelas

Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade 23

Tabela 2: Indicadores-Chave 25

Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares 33

Tabela 4: Resumo do programa de intervenção 43

Tabela 5: Tipificação das intervenções nas Escolas 44

Tabela 6: Lista das Escolas da fase 0 45

Tabela 7: Lista das Escolas da fase 1 49

Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2 50

Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar 57

Tabela 10: Principais competências do Conselho de Administração 59Tabela 10: Principais competências do Conselho de Administração 59

Tabela 11: Competências do Presidente do Conselho de Administração 60

Tabela 12: Responsabilidade do Conselho de Administração no acompanhamento das áreas 61

Tabela 13: Estatuto remuneratório do Conselho de Administração 62

Tabela 14: Dimensões da inovação 66

Tabela 15: Formação externa de colaboradores 79

Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades 93

Tabela 17: Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo com as partes interessadas 96

Tabela 18: Principais indicadores económico-financeiros 103

Tabela 19: Valor económico directo gerado e distribuído 104

Tabela 20: Conceitos 132

6Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Índice de Gráficos

Gráfico 1: Evolução do número de colaboradores 77

Gráfico 2: Distribuição regional dos colaboradores 77

Gráfico 3: Estrutura dos vínculos laborais 77

Gráfico 4: Estrutura de qualificação dos colaboradores 78

Gráfico 5: Distribuição da formação académica dos colaboradores com formação superior 78

Gráfico 6: Política de remuneração 79

Gráfico 7: Estrutura etária dos colaboradores 80

Gráfico 8: Distribuição de género dos colaboradores 80

Gráfico 9: Representatividade das fontes de financiamento da Parque Escolar 101

Gráfico 10: Montante de investimento 102Gráfico 10: Montante de investimento 102

Gráfico 11: Montante de investimento por colaborador 102

Gráfico 12: Principais fornecedores 104

Gráfico 13: Consumo de combustíveis fósseis 113

Gráfico 14: Consumo de combustíveis fósseis por colaborador 113

Gráfico 15: Emissões totais de CO2 derivadas do consumo de combustíveis fósseis 114

Gráfico 16: Emissões mensais de CO2 causadas por combustíveis fósseis 114

7Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Índice

Índice de Figuras

Figura 1: Avaliação Integrada da Sustentabilidade Empresarial 14

Figura 2: Metodologia de elaboração da estratégia da Parque Escolar em matérias de sustentabilidade 18

Figura 3: Desafios da Parque Escolar 19

Figura 4: Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 20

Figura 5: Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar 21

Figura 6: Eixos de actuação da actividade Parque Escolar em 2008 24

Figura 7: Localização da Parque Escolar 28

Figura 8: Vertentes de intervenção na recuperação e modernização dos edifícios Escolares 30

Figura 9: Modelo Conceptual – Reorganização Funcional do Espaço Escola 32

Figura 10: Ilustrativo do conceito de Design Inclusivo 36Figura 10: Ilustrativo do conceito de Design Inclusivo 36

Figura 11: Núcleo de Docentes da Escola D. Dinis 38

Figura 12: Espaços com potencial de abertura à comunidade 39

Figura 13: Eixos-Chave da implementação da Escola do futuro 41

Figura 14: Mapa das Intervenções da Fase 0 44

Figura 15: Intervenção piloto na Escola Secundária Artística Soares dos Reis 45

Figura 16: Intervenção piloto na Escola Secundária D. Dinis 46

Figura 17: Intervenção piloto na Escola Secundária/Conservatório Rodrigues de Freitas 47

Figura 18: Intervenção piloto no Pólo D. João de Castro 48

Figura 19: Mapa das intervenções da fase 1 49

Figura 20: Mapa das intervenções da fase 2 50

Figura 21: Mapa das intervenções da fase 3 52

Figura 22: Cadeia de valor da Parque Escolar 53

Figura 23: Organograma da Parque Escolar 56

Figura 24: Modelo de governo para a sustentabilidade 63

Figura 25: Partes interessadas da Parque Escolar 76

Fi 26 E t té i d h d P E l 81

8Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Figura 26: Estratégia de recursos humanos da Parque Escolar 81

Índice de Figuras

Figura 27: Fases de intervenção e intervenientes 82

Figura 28: Modelo de avaliação da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar 83

Figura 29: Impactos da intervenção da Parque Escolar nas comunidades locais 86

Figura 30: Identificação dos elementos da comunidade 87

Figura 31: Factores determinantes do modelo de contratação de prestadores de serviço 88

Figura 32: Enquadramento da contratação de projectistas na cadeia de valor 89

Figura 33: Instrumentos de apoio aos prestadores de serviço 90

Figura 34: Modelo de contratação de empreitada – fase 1 91

Figura 35: Modelo de contratação de empreitada – fases 2 e 3 92

Figura 36: Exemplos de peças jornalísticas publicadas nos meios de comunicação 95Figura 36: Exemplos de peças jornalísticas publicadas nos meios de comunicação 95

Figura 37: Modelo de financiamento em fase de disponibilidade 100

Figura 38: Eixos do desempenho ambiental da Parque Escolar 108

Figura 39: Dimensões de eficiência energética nas Escolas 109

Figura 40: Níveis de Aplicação GRI 129

9Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

A Parque Escolar está orgulhosa em apresentar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, no seu Ésegundo ano de vida. É um passo que marca o compromisso da Empresa e da abordagem relativamente

ao Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, no sentido da sustentabilidade social, ambiental e económica.

Desde o início da nossa actividade que detectamos três grandes objectivos programáticos do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário:

• Requalificação e modernização dos edifícios Escolares;

• Criação de condições para a abertura das Escolas à comunidade; e

• Criação de um modelo de gestão sustentável de conservação e manutenção dos edifícios ao longo da sua vida útil.

Na concretização do Programa de Modernização e das actividades de gestão da Parque Escolar, as três vertentes da sustentabilidade através da consolidação económico-financeira, desenvolvimento social e preservação ambiental que coexistem numa mesma dimensão, na qual interagem e se complementam.

A Parque Escolar encara o desafio do compromisso para Sustentabilidade como a oportunidade para a construção de um modelo de Escola do futuro, criador de valor para toda a sociedade e que seja inclusivo.

Neste sentido, a Parque Escolar quer dotar as Escolas de condições para a prática de um ensino moderno, com espaços flexíveis e multifuncionais, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação, não esquecendo a funcionalidade, o conforto e a segurança e com soluções ambientalmente sustentáveis.segurança e com soluções ambientalmente sustentáveis.

É um projecto de grande dimensão e complexidade, quando associamos à vertente construção a vertente de reequipamento, complementada com a condição base de todas intervenções decorrerem com as Escolas em funcionamento.

Se era uma operação de grande dimensão e desafiante nos pressupostos de planeamento iniciais, maior se tornou com a constante fixação de novos objectivos, nomeadamente o último, que se enquadra na “Medida para o Investimento e Emprego” aprovado em Conselho de Ministros de 13 Dezembro de 2008,

f f à ó f úpara fazer face à crise económica, onde foi antecipado o lançamento de concursos públicos para a requalificação de mais 100 Escolas secundárias.

Até agora o balanço é positivo. Em conjunto com as Escolas, e em colaboração com os restantes agentes envolvidos - projectistas, empresas de gestão/fiscalização e segurança, empreiteiros, organismos da Administração Central e Local e comunidades locais - continuaremos a concretizar o desafio.

10Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

João Sintra Nunes

Presidente do Conselho de Administração

Nota Introdutória

As entidades públicas empresariais encontram-se, pela sua natureza e competências, orientadas para a prestação de serviços destinados ao bem público, assumindo por isso, um papel importante no que respeita à responsabilidade social das empresas na sociedade.

ó ã éNo entanto, este factor por si só, não é suficiente para afirmar o compromisso da Parque Escolar, EPE com as vertentes integradas na sustentabilidade, a vertente social, a vertente económica e a vertente ambiental.

Desde a criação da empresa, em Março de 2007, que a preocupação pela implementação de um modelo de governação orientado para as questões de desenvolvimento sustentável é constante. Decidimos, com isso, pedir a uma entidade independente a elaboração do Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar, EPE de forma a identificar os desafios da empresa nesta área.

Em 2008, definimos um modelo de Project Management que será implementado em 2009. Desenvolvemos um conjunto de projectos complementares para implementação nas escolas, formámos a área de Comunicação e Imagem para um melhor relacionamento e divulgação dos nossos projectos internamente e também com o exterior, desenvolvemos diversas parcerias com Universidades e outros Centros de Competências e preparámos o nosso Código de Ética, que será divulgado em breve.

Consolidámos ainda a área de Recursos Humanos, com projectos novos de forma a implementar , p j pprocessos de desenvolvimento do talento, motivação e espírito de equipa na empresa.

No Programa de Modernização das escolas, preparámos os projectos de forma a minimizar os impactos ambientais e a ter em conta a eficiência energética dos edifícios.

Este relatório, elaborado seguindo as linhas de orientação da Global Reporting Initiative, evidencia a estratégia, práticas e compromissos futuros da Parque Escolar, EPE em relação a cada uma das vertentes da sustentabilidade e em relação às várias partes interessadas que fazem o sucesso

dconnosco - o sucesso da empresa.

Estamos conscientes que é apenas um começo. Vamos olhar para este Relatório como um desafio e uma oportunidade para identificar onde podemos aprofundar o nosso compromisso com a área da Sustentabilidade e ampliar a nossa responsabilidade social enquanto empresa pública.

Conselho de Administração

11Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Teresa Heitor Rui Reis Paulo Farinha Gerardo SaraivaJoão Sintra Nunes

Capítulo 1

Enquadramentoq

12Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Secundária D. Dinis (Lisboa)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste no enquadramento do Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar relativamente a:

• Metodologia utilizada na elaboração do Relatório de Sustentabilidade;

• Enquadramento Estratégico da Parque Escolar no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário;

• Apresentação dos factos relevantes da Parque Escolar;

• Definição da Estratégia de Sustentabilidade.

13Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

1.1 Notas Metodológicas

Metodologia

O presente relatório constitui o primeiro Relatório de

Linhas orientadores GRI G3

As directrizes da Global Reporting Initiative GRI G3p pSustentabilidade da Parque Escolar e tem como principal objectivo fornecer informação sobre o desempenho da Parque Escolar ao nível dos seus principais desafios e compromissos no que respeita ao desenvolvimento sustentável.

O enquadramento teórico base do presente Relatório foi sustentado a partir da abordagem Triple Bottom Line,

As directrizes da Global Reporting Initiative GRI G3, incluem um conjunto de orientações e princípios que têm como objectivo definir o conteúdo do relatório, o âmbito e a qualidade da informação reportada.

Neste primeiro Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar, procurou-se sempre que possível e adequado seguir os princípios, critérios e recomendações definidas pelo GRI G3 sendo possível

explicitado no esquema seguinte, e num conjunto de referenciais internacionais sobre sustentabilidade e responsabilidade social das empresas.

recomendações definidas pelo GRI G3, sendo possível aferir a concordância deste relatório com as referidas normas, na matriz constante no capítulo 8 do presente relatório.

Âmbito

Este relatório reporta-se na sua globalidade ao ano

Figura 1: Avaliação Integrada da Sustentabilidade Empresarial

Socio-Ambientalde 2008, tendo sido também incluídos dados relativos a 2007 e pontualmente a 2009, de forma a permitir uma análise evolutiva e o mais fiável e actual possível, do desempenho da Parque Escolar.

A Parque Escolar tem como objectivo a elaboração anual do Relatório de Sustentabilidade.

Por se tratar do Primeiro Relatório dePor se tratar do Primeiro Relatório de Sustentabilidade elaborado pela Parque Escolar, a informação nele expressa não foi submetida a verificação externa devido à recência da implementação do sistema de recolha e tratamento de dados.

A Parque Escolar procurará, integrando a experiência da elaboração do presente relatório e dos futurosN t b d li ã d S t t bilid d

Eco-eficiênciaSocio-

Económico

da elaboração do presente relatório e dos futuros, consolidar nos próximos dois anos o sistema de recolha e tratamento de dados com o objectivo de submeter a verificação externa os futuros relatórios.

O presente relatório abrange as instalações da Parque Escolar Sede e as delegações regionais.

Nesta abordagem, a avaliação da Sustentabilidade Empresarial é realizada com base numa perspectiva integrada em três vertentes: desempenho ambiental, desempenho económico e desempenho social, através da identificação e avaliação dos impactos da Parque Escolar em todas as suas partes interessadas.

Os conteúdos para o relatório foram definidos através da realização de workshops com representantes das

14Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

da realização de workshops com representantes das várias áreas da Empresa e com a participação do Vogal do Conselho de Administração que tutela a área.

1.2 Enquadramento Estratégico

Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário

Para além da manifesta degradação que ao longo das últimas décadas tem vindo a observar-se no estado de conservação das instalações Escolares destinadas

Através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 1/2007, de 3 de Janeiro, foi aprovado o Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, visando, no essencial, cumprir três objectivos:

1. Requalificar e modernizar os edifícios em que estão instaladas as Escolas com

de conservação das instalações Escolares destinadas ao ensino secundário, decorrendo essencialmente da idade das mesmas e da ausência de uma correcta e contínua política de conservação e manutenção, acrescem ainda os problemas de obsolescência funcional, resultado da alteração de condições iniciais de uso e da própria evolução dos curricula e didácticas aplicadas.

Ensino Secundário, repondo a eficiência física e funcional dos mesmos, numa perspectiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação, inclusivo e estimulante para toda a comunidade educativa;

O actual parque Escolar destinado ao ensino secundário integra um conjunto de Escolas com grande heterogeneidade, marcado por várias tipologias edificatórias, que reflectem as transformações ocorridas em Portugal na concepção e na execução dos equipamentos Escolares ao longo do século XX.

;

2. Abrir a Escola à comunidade, criando condições para uma maior articulação com o meio envolvente, associado a uma correcta valorização patrimonial, garantindo o aproveitamento integral das potencialidades instaladas na infra-estrutura Escolar;

3 C i d l d tã d

É constituído por um total de 477 Escolas, construídas a partir do final do século XIX, sendo que 77,4% delas são posteriores a 1970, correspondendo ao período de expansão da rede Escolar e extensão da Escolaridade obrigatória.

A heterogeneidade da sua concepção traduz os processos de produção, os objectivos educativos, os

3. Criar um novo modelo de gestão das instalações, garantindo uma optimização de recursos instalados e uma correcta gestão da conservação e manutenção dos edifícios após intervenção.

De acordo com o respectivo texto preambular, constitui objectivo programático do XVII Governo Constitucional a superação do atraso educativo português face aos

modelos organizativos e os recursos técnicos e financeiros disponíveis ao longo do tempo. A par de edifícios com reconhecido valor patrimonial ou de outros em que foram ensaiadas soluções inovadoras em termos espaciais e construtivos, encontram-se situações de construção industrializada onde foram aplicados princípios de normalização e de pré fabricação pesada.superação do atraso educativo português face aos

padrões europeus enquanto desafio nacional que passa, designadamente, pela integração de todas as crianças e jovens na Escola, proporcionando-lhes um ambiente de aprendizagem motivador, exigente e gratificante. Neste contexto assumirá importância fundamental a oferta aos alunos, docentes e demais agentes do sistema educativo de instalações Escolares com condições de f i lid d f t l b id d t

ç p

A Parque Escolar, Entidade Pública Empresarial (E.P.E.), assume-se como instrumento de políticas públicas para a gestão da rede pública das Escolas afectas ao Ministério da Educação, apoiando o Governo no desenvolvimento e operacionalização de um modelo de gestão do processo de modernização das instalações Escolares destinadas ao ensino

15Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

funcionalidade, conforto, segurança, salubridade e aptas à sua integração e adaptação ao processo dinâmico de introdução de novas tecnologias.

secundário que, de modo geral, inovador, abrangente, sistemático e duradouro, permita inverter, o curso do processo de degradação e obsolescência funcional a que têm estado sujeitas.

1.3 Factos Relevantes

Criação da Parque Escolar, E.P.E. no âmbito do Programa de

Início das intervenções nas Escolas piloto, nas Escolas D. Dinis, Pólo D. João de Castro, Escola Artística Soares dos Reis e Escola Secundária

MAR JUN SET

JAN DEZ

gModernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário

Secundária Rodrigues de Freitas

2007

Preparação da Fase 1 do Plano de Modernização do Parque Escolar

16Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Arranque da Fase 1 do Programa d M d i ã

A Parque Escolar celebra o primeiro ano de actividade, com quatro Escolas em obra, correspondentes à fase piloto do Programa de Modernização do P E l

O Programa de Modernização do Parque Escolar

de Modernização

Governo lança o Programa de Apoio ao Investimento e ao Emprego antecipando a requalificação e

Visita do Sr. Primeiro Ministro e da Sra. Ministra da Educação às obras de três Escolas em

Kick-off meeting

MAR JUN SET

Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário

qDestinado ao Ensino Secundário entra na Fase 2

JAN DEZ

requalificação e modernização de Escolas secundárias

Escolas em Lisboa, que integram a Fase 1

com as Escolas da Fase 1

Inauguração de quatro Escolas da Fase Piloto2008

Participação no evento “Mostra Portugal Tecnológico 2008”

Assinatura dos Programas de Financiamento Comunitário e realização de encontro posterior com diversos prestadores de Tecnológico, 2008”

na FIL

pserviço da Parque Escolar –empreiteiros, arquitectos, projectistas

17Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

1.4 Principais Desafios e Compromissos

Enquadramento da Estratégia da Parque Escolar em Matérias de Sustentabilidade

As entidades públicas encontram-se, de forma geral, pela sua natureza e competências, orientadas à prestação de serviços orientados ao bem público, tendo por isso um papel intrínseco à sua missão importante no que respeita à Responsabilidade Social das empresas na Sociedade.

Neste sentido, a missão e atribuições da Parque Escolar,

Para a definição da Estratégia de Sustentabilidade da Parque Escolar, foram identificados os desafios colocados à Parque Escolar, definidos os princípios estratégicos relativamente ao desenvolvimento económico, à protecção ambiental e social e os compromissos futuros para cada uma destas áreas.

ãtraduzem-se por si só como um factor importante no seu impacte positivo perante a Sociedade, não sendo contudo o suficiente para afirmar o compromisso da Parque Escolar para Sustentabilidade no seu sentido mais amplo.

O compromisso para a Sustentabilidade da Parque Escolar, está patente na sua estratégia de negócio, não

A Parque Escolar, não encara a Sustentabilidade como mais uma obrigação de relato, mas sim como um desafio e oportunidade, que irá potenciar a procedimentação, sistematização e criação sinergias dentro da própria Empresa e com as suas partes interessadas.

se limitando contudo à sua missão de negócio, que por si só, tem um carácter fortemente social, no que respeita aos benefícios inerentes à modernização do parque Escolar e à sua gestão mais eficiente junto da Sociedade Portuguesa, em particular das gerações futuras.

Figura 2: Metodologia de elaboração da estratégia da Parque

Identificação dos Principais Desafios

Definição dos Princípios

1

2

Figura 2: Metodologia de elaboração da estratégia da Parque Escolar em matérias de sustentabilidade

ç pEstratégicos para a Sustentabilidade

Definição dos Compromissos para a

Sustentabilidade

3

18Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Integração dos desafios, princípios e

compromissos da estratégia global

4

1. Principais Desafios

Os desafios colocados à Parque Escolar estão A Parque Escolar reconhece a exigência destes qrelacionados com as actuais políticas de superação do atraso educativo português face aos padrões europeus e a implementação do plano tecnológico para a educação em que sua actuação se insere, com os actuais quadros regulatórios e com o desenvolvimento sustentável das Escolas e dos restantes elementos da sua cadeia de valor.

q gdesafios, mas encara-os como passos para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Escola do futuro, positivo e criador de valor para toda a Sociedade.

Estratégia Nacional de Desenvolvimento

Sustentável

Figura 3: Desafios da Parque Escolar

Plano Tecnológico da Educação

Programa de Apoio ao Investimento e ao

Emprego

Desafios das Políticas Públicas de

Desenvolvimento Económico, Social e

Ambiental

Sustentabilidade da cadeia de valor e impacto positivo junto

das partes interessadas

Desafios da Parque Escolar

Quadros regulatórios com metas exigentes em matéria

ambiental, saúde e segurança

Desenvolvimento sustentável na

criação da Escola do futuroDesafios de

Negócios

Competitividade crescente no

19Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

desenvolvimento e retenção de talento

1.4 Principais Desafios e Compromissos

Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

Em conjunto com a Estratégia Nacional para oA Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável define os objectivos, prioridades e metas para o Desenvolvimento Sustentável de Portugal para o período de 2008-2015.

Neste sentido, a estratégia de actuação das entidades públicas para o desenvolvimento sustentável deverá passar pela adopção de princípios estratégicos de

Em conjunto com a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável e de forma integrada com o Plano Tecnológico para a Educação, a Parque Escolar está a desenvolver e implementar, a nível nacional, um conceito integrado de Escolas sustentáveis, nas quais as tecnologias de informação e comunicação desempenham um papel fundamental.

Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

actuação com base nos pilares estruturantes para o desenvolvimento sustentável.

Figura 4: Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

Crescimento Económico

Coesão Social

AmbienteObjectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento

Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética

Melhor Ambiente e Valorização do Património Natural

I

II

III ç

Mais Equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social

Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do Território

Papel Activo de Portugal da Construção Europeia e na Cooperação Internacional

III

IV

V

VI

20Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Cooperação Internacional

Administração Pública mais Eficiente e ModernizadaVII

2. Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar

Figura 5: Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar

Comunicação do valor

Promoção do Desenvolvimento Sustentável através da:

• Aferição da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar e Comunicação dos Resultados;

• Acções de divulgação internas das boas práticas da Empresa;

• Reporte das acções ao nível

Prestação de um serviço com valor acrescentado e inovador

• Empenho em transformar o actual parque Escolar nas Escolas do futuro, dotando-as das condições em que seja possível desenvolver projectos inovadores nas áreas do ensino da

1

Desenvolvimento do Capital Humano

p çambiental social e económico.

• Reconhecimento que o colaborador é o activo mais importante da

Preservação Ambiental

• Diminuição, sempre dentro dos limites da sua esfera de influência dos i t bi t i

inovadores nas áreas do ensino, da sustentabilidade, ambiente e na abertura da Escola à comunidade.

25

o activo mais importante da Empresa, e nesse sentido é fundamental o desenvolvimento das suas competências e do seu talento.

Desenvolvimento Social

impactes ambientais;

• Promoção da Educação Ambiental através de iniciativas que contribuam para a promoção e conservação do ambiente ao nível em toda a cadeia de valor.

3

• Empenho no desenvolvimento de relações com todas as suas partes interessadas, com particular ênfase para as relações com a comunidade.

• O desenvolvimento social é preconizado pela Parque Escolar através da aplicação homogénea das acções de promoção da acção social em todas as comunidades onde actua.

Consolidação Económico-Financeira

• Estando em fase de execução o seu plano de investimento para o Triénio 2007-2009 é necessária a consolidação do seu plano e das suas fontes de financiamento.

4

21Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

1.4 Principais Desafios e Compromissos

3. Compromissos para a Sustentabilidade

Área de Actuação Progresso em 2008 Compromissos futuros

Estrutura e G tã d

• Definição e aprovação da estrutura da Parque Escolar, com a consolidação de áreas existentes e criação de novas

• Implementação do modelo de governo da Parque Escolar para a Sustentabilidade, com a integração da avaliação de indicadores de sustentabilidade no sistema de gestão

Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade

Estrutura e Modelo de Governo

Gestão da Sustentabilidade

çáreas

• Definição da estrutura de governo para a Sustentabilidade

g• Implementação de mecanismos que permitam

às partes interessadas, em particular aos colaboradores, transmitir aos órgãos de governo recomendações e oportunidades de melhoria

Princípios de Bom Governo, Ética e Conduta

• Elaboração do Código de Ética, com a criação de um focusgrupo para debate e partilha de opiniões

• Inclusão em acções de formação internas a apresentação do Código de Ética com o intuito de sensibilização ao tema

• Divulgação do Código de Ética pelas restantes partes interessadasp

Oferta de Serviços e Soluções

• Elaboração da estratégia e plano de negócios dos projectos complementares para implementação nas Escolas

• Aferição das necessidades e expectativas das Escolas

• Implementação dos projectos nas Escolas• Avaliação do impacte dos projectos no Universo

Escolar

Impacte nas Partes

• Promoção de parcerias com entidades relevantes para o desenvolvimento de projectos

• Aprofundamento das relações com os parceiros• Realização de novas parcerias com novas

Inovação

Partes Interessadas de dinamização do espaço

Escola e da sua relação com a comunidade

entidades• Avaliação da parcerias

Captura de Valor Económico

• Concepção de projectos com o objectivo de garantir fontes de financiamento complementares

• Implementação dos projectos

• Definição do modelo de ProjectManagement – Gestão de P j t d P E l

ProcessosProjectos da Parque Escolar

• Integração da experiência dos processos anteriores nas novas fases de obra

• Implementação do sistema de gestão de projectos nas Escolas.

Presença, Marca e Networking

• Organização e participação de diversos eventos, no sentido de promover a presença e a rede de contactos da Parque Escolar

• Organização e participação de eventos relevantes no diálogo com as partes interessadas e na divulgação dos projectos

• Definição de novas abordagens • Incorporação da política de agregação e de

22Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Cadeia de Abastecimento

• Definição de novas abordagens que potenciam a poupança e consolidação económico-financeira

• Incorporação da política de agregação e de compras públicas electrónicas

• Inclusão crescente de tendências de green procurement

3. Compromissos para a Sustentabilidade

Área de Actuação Progresso em 2008 Compromissos futuros

Comunicação

• Criação da Área de Comunicação e Imagem

Arranque do projecto de

• Procedimentação do modelo de relacionamento e definição dos canais de comunicação privilegiados

• Desenvolvimento de canais de comunicação

Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade (continuação)

Comunicação • Arranque do projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço da Parque Escolar

• Desenvolvimento de canais de comunicação internos, como a intranet

• Divulgação dos Resultados do Avaliação da Qualidade do Serviço Prestado

Reporte da Sustentabilidade

• Elaboração do primeiro relatório de sustentabilidade da Parque Escolar para o ano de 2008

• Elaboração anual do relatório de sustentabilidade e respectiva divulgação

• Desenvolvimento de um reporte que responda de forma mais eficaz às directrizes GRI G3

Submeter o Relatório de Sustentabilidade de

Partes Interessadas

2008 • Submeter o Relatório de Sustentabilidade de 2010 a verificação externa

Colaboradores

• Estruturação da área de Recursos Humanos

• Elaboração do Manual de Funções da Organização

• Definição e implementação de uma estratégia de curto e longo prazo para o dimensionamento dos recursos humanos

• Concepção e implementação do plano de carreiras, formação, modelo de avaliação de desempenho e sistema de incentivos e acções de coachingg

Fornecedores e Prestadores de Serviço

• Implementação de um sistema de contratação exigente e adequado a cada fase do projecto

• Definição de um modelo equilibrado e evolutivo para a avaliação e selecção de empreiteiros, fornecedores e outros prestadores com base em critérios de sustentabilidade e responsabilidade social

• Implementação de um sistema de qualificação de empreiteiros, prestadores de serviço e fornecedores

Ambiente

Eco-eficiência• Concepção de projectos com

crescentes preocupações energéticas e ambientais

• Sensibilização da cadeia de valor e parceiros para a necessidade de redução de consumos e redução do impacte ambiental

Biodiversidade e Alterações Climáticas

• Parceria com Connected Urban Development da Cisco

• Protecção da Biodiversidade no espaço das Escolas, com a plantação e diversificação de

• Arranque do projecto de Eficiência Energética das Escolas, nas suas várias vertentes

• Sensibilização dos clientes das infra-estruturas para a utilização adequada dos espaços e dos

23Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Climáticasárvores e outras espécies que sejam adequadas ao espaço Escolar

para a utilização adequada dos espaços e dos equipamentos

1.4 Principais Desafios e Compromissos

3. Compromissos para a Sustentabilidade

Programa de Modernização da Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário (Cap. 2)

Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável

Figura 6: Eixos de actuação da actividade Parque Escolar em 2008

Prestação de um serviço com valor

acrescentado e inovador

Desenvolvimento do Capital Humano

Desenvolvimento Social

Consolidação Económico-Financeira

(Cap. 3)

Preservação Ambiental

Estrutura e Modelo de

Inovação( )

Partes Interessadas

Desempenho AmbientalModelo de

Governo (Cap. 3)(Cap.4) Interessadas

(Cap. 5)Ambiental(Cap. 7)

Aprovação da Estrutura da Parque

Escolar

Definição do modelo de Governo da

Novos projectos e soluções para as

Escolas

Parceria com o Connected Urban

Criação da Área de Comunicação e

Imagem

Estruturação da Área de Recursos

Concepção de projectos com

crescentes preocupações

ambientais

Projecto de Eficiência Energética nas EscolasParque Escolar para

os temas da Sustentabilidade

Elaboração do Código de Ética

Development

Desenvolvimento de novos projectos com vista a garantir

fontes de financiamento

complementares

Humanos Energética nas Escolas

Protecção da Biodiversidade nos espaços Escolares

Estabelecimento de um modelo de contratação exigente e

adequado a cada fase de projecto

Integração da

Resposta dos eixos de

actuação aos princípios

estratégicos

Implementação de Project

Management

Promoção de parcerias

Integração da experiência dos

processos nas novas fases de obra

24Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

1.5 Indicadores-Chave

Indicadores-Chave

A tabela seguinte sintetiza os Indicadores-Chave da gSustentabilidade, para os anos de 2007 e 2008, da Parque Escolar.

Indicadores Económico-Financeiros 2007 2008 Unidade

Tabela 2: Indicadores-Chave

Receitas de Exploração 888.092 1.124.467 Euros

EBITDA -511.986 -1.128.386 Euros

Investimentos 8.040.006 79.731.938 Euros

Fornecimentos e Serviços Externos 8.498.907 79.453.594 Euros

Impostos Pagos 4.200 130.149 Euros

Indicadores SociaisIndicadores Sociais

Número de Colaboradores 19 62 N.A.

Número de Homens 11 32 N.A.

Número de Mulheres 8 30 N.A.

Número de Colaboradores com Contrato a Termo 12 12 N.A.

Número de Colaboradores com Contrato sem Termo 6 31 N.A.

Número de Colaboradores Destacados 1 13 N.A.

Acções de Formação N.D. 724 horas

Idade Média dos Colaboradores 37 38 anos

Indicadores Ambientais

Emissão de CO2 (consumo de combustíveis fósseis) 27,0 74,4 Toneladas

Legenda:

N.A. – Não aplicável

N.D. – Não disponível

25Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Capítulo 2

Perfil da ParquePerfil da Parque Escolar

26Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Rodrigues de Freitas

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação do Perfil da Parque Escolar ao nível de:

• Missão, Visão e Valores;

• Objectivos do Programa de Modernização do Parque• Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário;

• Novo Conceito de Escola;

• Plano de Intervenção do Programa de Modernização do Parque Escolar;

• Cadeia de Valor da Parque Escolar.

27Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.1 Missão, Visão e Valores

Missão

Planear gerir e executar o Programa de Modernização da

Sobre a Parque Escolar

A Parque Escolar é a Entidade Pública Empresarial

Visão

Planear, gerir e executar o Programa de Modernização da Rede Pública de Escolas Secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação.

Ser reconhecida como uma Empresa Pública de referência nos domínios da inovação e sustentabilidade assegurando a

q p(E.P.E.) designada para a prestação de serviços ao nível do planeamento, gestão e execução do Programa de Modernização da Rede Pública de Escolas Secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário.

A sua sede está situada em Lisboa, possuindo uma

Valores

nos domínios da inovação e sustentabilidade, assegurando a satisfação de todas as suas partes interessadas pela qualidade e excelência dos seus serviços.

cobertura nacional de acompanhamento das intervenções realizadas nas Escolas, suportada estruturalmente pela:

• Direcção de Infra-estruturas Norte – localizada no Porto;

• Direcção de Infra-estruturas Centro – localizada em Coimbra;

Orientação para o Cliente

Encontrar soluções inovadoras para a satisfação dos clientes face aos recursos disponíveis.

Inovação

Aceitar desafios e soluções criativas numa perspectiva de melhoria contínua.

Desenvolvimento Profissional

em Coimbra;

• Direcção de Infra-estruturas de Lisboa; e

• Direcção de Infra-estruturas Sul – localizada em Évora.

Figura 7: Localização da Parque Escolar

Desenvolvimento Profissional

Valorizar a partilha de conhecimento com o objectivo de promover a integração e o sucesso profissional actual e futuro.

Ética e Responsabilidade Social

Cumprir os seus compromissos e responsabilidades, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, protegendo a sua imagem e posição

titicompetitiva.

Qualidade Organizacional

Cumprir com rigor e visão integrada os procedimentos da empresa satisfazendo necessidades internas e externas e propondo sugestões numa óptica de melhoria contínua.

28Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

A missão, visão e valores da Parque Escolar foram definidos de forma a servir os objectivos deste Programa de Modernização e ir de encontro ao novo conceito de escola que se pretende implementar.

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário

Potenciando as condições para uma autêntica cultura de aprendizagem, divulgação do conhecimento e aquisição de competências.

Recuperar e Modernizar os Edifícios • Corrigir os problemas construtivos existentes;

• Melhorar as condições de habitabilidade, com particular ênfase na higrotérmica, acústica, qualidade do ar, segurança e acessibilidade;

• Adequar espaços lectivos e não lectivos e modernizar os• Adequar espaços lectivos e não lectivos e modernizar os respectivos equipamentos;

• Garantir a flexibilidade e adaptabilidade dos espaços lectivos e não lectivos, de modo a maximizar a sua utilização e a minimizar investimentos no futuro;

• Garantir a eficácia energética dos edifícios de modo a reduzir os custos de operação.

Abrir a Escola à Comunidade Recentrando a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança, para que, nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer.

Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão do Edifício

• Dar uma resposta eficaz e eficiente às solicitações pontuais de reparação e cumprimento da programação das intervenções programadas de conservação e manutenção;

• Fomentar a correcta utilização das instalações e dos equipamentos, formando, acompanhando e

bili d tili dresponsabilizando os utilizadores;

• Garantir a plena utilização das instalações.

29Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Recuperar e Modernizar os Edifícios

Recuperar e Modernizar os Edifícios

A Escola é um dos espaços de vida colectiva que mais marca os cidadãos, as comunidades e cada geração Escolarizada. À Escola ficam ligadas memórias, experiências e lições que marcam intensamente o

É neste sentido que a Parque Escolar está a levar a cabo a sua estratégia de recuperação e modernização dos edifícios Escolares, para criação de um novo conceito de Escola, com particular enfoque nas vertentes de intervenção nos edifícios Escolares, i t ti d i tpercurso da vida de todos os que a frequentaram.

Destas memórias, não são menos importantes as que estão ligados ao próprio edifício Escolar.

Em primeiro lugar, a Escola é o primeiro equipamento público com o qual o educando contacta como utilizador, que lhe possibilita o crescimento intelectual, enquanto pessoa e enquanto cidadão responsável De facto o

sistematizadas no esquema seguinte.

Cumprimento integral da legislação1

Figura 8: Vertentes de intervenção na recuperação e modernização dos edifícios Escolares

pessoa e enquanto cidadão responsável. De facto, o edifício Escolar constitui a primeira experiência educativa no que concerne ao respeito por um bem colectivo, sendo um objecto com regras de convivência e de utilização que devem perdurar ao longo da vida.

A Parque Escolar no âmbito das suas intervenções do Programa de Modernização do Parque Escolar ao Ensino Secundário está empenhada na construção de um novo

Cumprimento integral da legislação

Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios de ensino

Conforto para todos os utilizadores

2

3

Secundário está empenhada na construção de um novo conceito de edifício Escolar, que este deve ser compreendido por si mesmo como um factor educativo e emotivo.

O objectivo será, para além de dotar os edifícios Escolares de todas as condições estruturais e físicas para a prática de um ensino moderno, que cada geração viva o espaço Escolar de uma forma única, positiva,

Design inclusivo

Sustentabilidade ambiental e protecção da biodiversidade

Valorização estética dos espaços

4

5

6p ç , p ,

integradora, dinâmica e motivadora.

A memória que o edifício Escolar deverá criar em cada geração, deve constituir uma imagem rica de alegria, de entusiasmo, de participação e de valores práticos e estéticos – e deve sê-lo para todos.

MELHORES INSTALAÇÕES =

MELHOR EDUCAÇÃO

30Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

MELHOR EDUCAÇÃO=

MELHOR FUTURO

Recuperar e Modernizar os Edifícios

C i t i t l d

1. Cumprimento integral da legislação

Todos os processos que envolvem a recuperação e modernização dos edifícios Escolares, desde a contratação de serviços, à elaboração do projecto e

Cumprimento integral da legislação

contratação de serviços, à elaboração do projecto e execução da obra cumprem todas as obrigações decorrentes da lei.

Salienta-se que o cumprimento integral de todas as obrigações legais decorrentes da actividade da Parque Escolar, constituem um elemento do bom governo das sociedades, e que sempre foram tomadas em consideração e cumpridas.ç p

Merecerá particular destaque o cumprimento integral de:

• Normas de segurança em fase de elaboração de projecto e em fase de execução da obra, com a contratação das equipas de fiscalização de obra responsáveis pelo acompanhamento das intervenções e pelo zelo do cumprimento das

d l lnormas de segurança e pelo normal desenvolvimento das obras;

• Normas de construção e equipamento dos edifícios;

• Normas relativas à habitabilidades dos espaços;

• Normas de contratação pública; e

• Normas ambientais.

31Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Recuperar e Modernizar os Edifícios

Ad ã d E l

O modelo conceptual de edifício Escolar proposto pela Parque Escolar no âmbito do Programa de

Salienta-se que um dos objectivos destes novos espaços Escolares será garantir :

• Flexibilidade e durabilidade das instalações no tempo por forma a responderem

Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios do ensino

2. Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios do ensino

Parque Escolar, no âmbito do Programa de Modernização às Escolas, pretende responder às novas necessidades e desafios do ensino, associadas às novas práticas pedagógicas e à evolução tecnológica do modelo de ensino, garantindo simultaneamente a articulação funcional e o funcionamento integrado dos vários sectores funcionais da Escola (isto é, área lectivas e não lectivas) e a abertura de sectores à utilização pela

id d í d ó l i d

tempo, por forma a responderem adequadamente aos vários programas de ensino que venham a ser preconizados pelo Ministério da Educação;

• Flexibilidade e adequação das instalações às condições de instalações de exploração de cada local, tendo em vista o controlo efectivo sobre situações de emergência ecomunidade em períodos pós-lectivos nomeadamente os

espaços destinados a:

• Formação de adultos e certificação de competências (CNO);

• Biblioteca, centro de recursos, espaços de conhecimento e da memória (núcleos museológicos);

sobre situações de emergência e racionalização dos meios dedicados à exploração.

A Parque Escolar desenvolveu, durante o ano de 2008, manuais relativos ao novo conceito Escola e às funcionalidades previstas para cada espaço Escolar, com o intuito de apoiar os prestadores de serviço na sua aplicação projectos aos arquitectura.

• Sala polivalente/auditório;

• Bar e cantina;

• Áreas desportivas.

p ç p j q

Figura 9: Modelo Conceptual – Reorganização Funcional do Espaço-Escola

l j d iê i t l i t

espaços desportivos

sala polivalenteauditório

loja do aluno

cantina bar

sala de alunos

funcionários

pausa

vestuáriosoficinas laboratórios

recepção atendimento

gestão

ciência - tecnologias - artes

[Aprendizagem Informal]

32Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

docentes

pausa

atendimento

preparação

avaliação

formação

salas de auladirecção

bibliotecacentro de recursos

formação adultos (cno)

arquivo

Recuperar e Modernizar os Edifícios

Ad ã d E l

Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares

Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios do ensino

Núcleo Espaços incluídos Funcionalidades

Núcleo de Aprendizagem Formal

• Salas de Aula

• Espaços específicos destinados ao ensino experimental das ciências (laboratórios, salas de preparação/trabalho), das tecnologias e das artes

• A diversidade de modelos de aprendizagem previstos no curriculum formal, implica espaços de “sala de aula” flexíveis, isto é, com dimensão, configuração, equipamento fixo e mobiliário com capacidade adaptativa para permitir responder a diferentes tipos de práticas pedagógicas – aprendizagem passiva, aprendizagem activa e interpessoal e aprendizagem suportada em meios informáticos.

Núcleo de Biblioteca/ Centro de Recursos

• Biblioteca • Área de grande centralidade e aberta à comunidade, destinada à consulta de informação.

Núcleo de Espaços Desportivos

• Pavilhões Desportivos

• Campos exteriores

• Os espaços destinados a educação física e ao desporto devem permitir uma variedade de actividades bem como a utilização alargada à comunidade, pelo que se posicionam em zonas com fácil acesso do exterior e capacidade de autonomização face à á a o do o apa dad d au o o ação a àrestante área da Escola.

Núcleo de Aprendizagem Informal

• Espaço polivalente

• Loja do Aluno

• Espaço de Alimentação

• Espaço de Conhecimento e da Memória

• Este espaço resulta da reorganização e centralização das áreas sociais e de convívio – interiores e exteriores – de modo a fomentar a interacção entre os vários membros da comunidade Escolar e a apoiar a aprendizagem informal.

• Este núcleo constitui o ponto de convergência de percursos e de actividades Escolares (“learning street”), devendo ser encarado

d ili ã l d d id dcomo uma zona de utilização alargada a toda a comunidade Escolar.

• É caracterizado pela existência de áreas destinadas a actividades sociais e de lazer, bem como a apoiar a realização de actividades extra-curriculares (“clubes”), a exibição de trabalhos/conteúdos didácticos e trabalho e estudo da comunidade educativa.

Adaptado de: Modelo Conceptual de Organização Espaço-Funcional, Manual de Arquitectura, Parque Escolar, E.P.E. (2008)

33Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Recuperar e Modernizar os Edifícios

Ad ã d E l

Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares (continuação)

Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios do ensino

Núcleo Espaços incluídos Funcionalidades

Núcleo de Docentes

• Espaços de pausa – sala de professores

• Gabinetes de Trabalho

• Salas de reunião/formação de docentes

• Áreas de atendimento aos pais

• O núcleo de docentes vem providenciar os espaços onde os docentes possam desenvolver actividades complementares ao ensino em ambiente de sala de aula, como o planeamento e preparação de aulas e de trabalhos experimentais, a avaliação do trabalho dos alunos, a transmissão de informação aos encarregados de educação bem como a participação em acções de formação, e ainda reunir e socializar com colegas e descontrair nos momentos de pausap

• Instalações sanitáriasnos momentos de pausa.

Núcleo de Funcionários

• Salas de pausa com copa

• Área de Vestuário

• Instalações sanitárias

• À semelhança do núcleo dos professores, o núcleo dos funcionários responde à necessidades de espaços que permitam aos funcionários prepararem-se para a realização das suas actividades profissionais e realizar pausas.

Núcleo de • Áreas de atendimento • Os espaços de recepção, gestão/administração (secretaria) e de recepção, gestão/ administração e atendimento geral

• Open Space de trabalho

• Zona de Arquivos

• Zona de Painéis de Informação

atendimento geral representam a face pública da Escola e como tal é importante que estes espaços sejam visualmente agradáveis e transmitam sinais que permitam reconhecer o ambiente e a “visão” da Escola.

Núcleo de Direcção

• Gabinetes de Trabalho

• Salas de reuniões articuladas com os Gabinetes de Trabalho

• Os espaços destinados à direcção da Escola posicionam-se em zonas de grande centralidade, promovendo a sua visibilidade e ao mesmo tempo permitindo à equipa com responsabilidades d f d l f l d à

os Gabinetes de Trabalho

• Áreas de Recepção/Atendimentodirectas no funcionamento da Escola o acesso facilitado às suas várias zonas.

Núcleo destinado à formação de adultos e certificação de competências

• Gabinetes de Trabalho

• Salas de reunião articulados com os gabinetes de trabalho

• Áreas de recepção e atendimento

• Os espaços destinados a actividades de formação de adultos e certificação de competências (Centro Novas Oportunidades) estão posicionados em zonas com fácil acesso do exterior e capacidade de autonomização face à restante área da Escola.

34Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Adaptado de: Modelo Conceptual de Organização Espaço-Funcional, Manual de Arquitectura, Parque Escolar, E.P.E. (2008)

Recuperar e Modernizar os Edifícios

C f t t d

3. Conforto para todos os utilizadores

A Parque Escolar pretende capacitar os espaços Escolares alvo de recuperação de todas as condições acústicas, de iluminação, climatização e ventilação,

Conforto para todos os utilizadores

acústicas, de iluminação, climatização e ventilação, ergonómicas e de segurança que permitam a todos os utilizadores sentirem-se confortáveis no seu dia-a-dia.

Esta capacitação dos espaços é realizada a nível do:

• Cumprimento integral da legislação aplicável nestas matérias;

• Layout dos espaços funcionais;• Layout dos espaços funcionais;

• Estrutura dos edifícios;

• Isolamento, disposição e elementos da envolvente dos edifícios;

• Compartimentação e cores interiores.

A nível ergonómico em particular salienta-se aA nível ergonómico em particular, salienta-se a colaboração com o Instituto Português de Design para o desenho de mobiliário adequado ao universo Escolar.

35Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Recuperar e Modernizar os Edifícios

4. Design inclusivo

Nenhuma Escola, e portanto nenhum edifício Escolar será completo e adequado, se, por qualquer razão, provocar exclusão e não contemplar o essencial valor da

A Parque Escolar verteu os conceitos de design inclusivo para um instrumento de apoio aos prestadores de serviço – o Manual de Acessibilidades

Design Inclusivo

provocar exclusão e não contemplar o essencial valor da diversidade.

Os projectos de recuperação e modernização dos edifícios desenvolvidos pela Parque Escolar, seguem o lema do conceito de Design Universal ou Design Inclusivo que é o de “Projectar para Incluir. Incluir todos”, isto é aceitar e valorizar a diversidade e apelar à participação de todos os utentes.

prestadores de serviço o Manual de Acessibilidades, que assegura que todos os projectos alvo de recuperação e modernização dos edifícios Escolares seguem os seguintes princípios:

• As pessoas estão no centro da actividade de projecto;

• A diversidade e diferença são reconhecidas e p p ç

É de salientar que o conceito de design inclusivo não se limita a projectar para pessoas com deficiência, mas sim para todas as pessoas que num dado momento se podem deparar com um handicap face às exigências do meio.

valorizadas;

• Existência de flexibilidade no uso;

• Possibilidade de escolha quando uma solução não é adequada para todos os utilizadores;

• Adequação dos espaços, que se pretendem agradáveis, ao uso de todos.

“As Escolas devem acolher todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou sobredotadas, as crianças de rua, e as que trabalham, as de populações nómadas ou remotas; as de minorias étnicas e linguísticas e as que pertencem a áreas ou grupos desfavorecidos ou marginalizados.”

g ,Figura 10: Ilustrativo do conceito de Design Inclusivo

g p g

Declaração de Salamanca - 1994

36Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Adaptado de: Manual de Projecto para Acessibilidade nas Escolas, Parque Escolar, E.P.E. (2008)

Recuperar e Modernizar os Edifícios

S t t bilid d A bi t l

A necessidade de dotar as Escolas de novos meios, tanto a nível de tecnologia, como a nível de melhoria do

O plano de recuperação e modernização dos edifícios, incorpora igualmente o plano de arquitectura paisagista que traduz igualmente preocupações com

Sustentabilidade Ambiental e Protecção da Biodiversidade

5. Sustentabilidade ambiental e protecção da biodiversidade

habitabilidade e das condições de trabalho, no que respeita à sua utilização, faz com que a sua remodelação a nível das instalações técnicas tenha um peso elevado comparado com o que foi uso no passado, atendendo ainda a que se pretende cumprir com a legislação aplicável (alguma dela recente e com implicações económicas elevadas), nomeadamente na área da climatização e ventilação.

paisagista, que traduz igualmente preocupações com a preservação da biodiversidade autóctone.

Neste aspecto, é particularmente relevante a política de replantação de árvores no espaço Escolar, em que é preocupação da Parque Escolar e dos seus projectistas manter os espaços verdes nas Escolas, e sempre que possível, aumentá-los. No entanto o cumprimento dos programas e as novas exigênciasá a da a ação ação

A disponibilização de tal infra-estrutura tem como consequência um consumo de energia muito acima do actual das Escolas. Neste sentido, a Parque Escolar actuou em dois vectores distintos:

1. Introdução de soluções de projecto com uma forte preocupação na eficiência energética;

cumprimento dos programas, e as novas exigências de acessibilidade e conforto conduz a que, por vezes, seja necessário fazer alguns sacrifícios, transplantando ou abatendo árvores.

Está incorporado igualmente no plano de recuperação o projecto de resíduos sólidos, que visa o planeamento e equipamento da recolha de detritos sólidos da Escola e respectiva selecção e

2. Exploração do potencial de produção energético dos espaços Escolares, a nível de energias renováveis, através da instalação de painéis solares térmicos para aquecimento de água (balneários, cantinas, copas, etc.) e a preparação do espaço para implementação futura de um Sistema de Produção de Energia Eléctrica e Venda à Rede Produção de Energia Eléctrica

p çencaminhamento para o exterior. Neste sentido, são construídos locais de recolha e armazenamento dos resíduos até à saída para o exterior.

O tema do desempenho ambiental da Parque Escolar encontra-se desenvolvido em maior profundidade no Capítulo 7 do presente relatório.

Venda à Rede. Produção de Energia Eléctrica através de uma energia renovável, como forma de tornar a Escola o mais auto-suficiente possível.

37Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Recuperar e Modernizar os Edifícios

6. Valorização estética dos espaços

A recuperação e modernização dos edifícios tem como uma das faces mais visíveis a valorização estética dos espaços Escolares e a valorização da sua envolvente.

Figura 11: Núcleo de Docentes da Escola D. Dinis

Valorização estética dos espaços

espaços Escolares e a valorização da sua envolvente.

A este nível importa sublinhar a importância da elaboração de projectos que arquitectonicamente sejam funcionais, estéticos e agradáveis, tanto a nível exterior, como a nível de espaços interiores.

A nível exterior é valorizado principalmente a integração na paisagem e a valorização dos espaços com elementos

óarquitectónicos modernos.

A nível interno é valorizada a concepção de espaços alegres, motivadores e facilitadores da aprendizagem.

38Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Abrir a Escola à Comunidade

Neste sentido, surge um novo conceito que permite que as partes interessadas usufruam de um novo conjunto de infra-estruturas adaptadas a um conjunto

Abrir a Escola à Comunidade

Abrir a Escola à Comunidade significa para a Parque Escolar recentrar a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança,

amplo de actividades, como o auditório, o núcleo de espaços desportivos, biblioteca e núcleo destinado à formação de adultos e certificação de competências, alargando assim o actual âmbito do conceito Escola a novos públicos.

insere, criando condições funcionais e de segurança, para que nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade envolvente no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer.

Figura 12: Espaços com potencial de abertura à comunidade

39Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.2 Objectivos do Programa de Modernização

Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão do Edifício

Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão de Edifício

O anterior modelo de gestão dos edifícios do parque Escolar do ensino secundário, manifestou-se claramente insuficiente na realização de acções de manutenção preventivas e correctivas do espaço, tendo-se agravado ao longo dos anos o estado de degradação do mesmo.

A Parque Escolar tem como objectivo estabelecer um novo modelo de gestão do edifício que responda eficaz e eficientemente às necessidades de manutenção das Escolas, que permita a plena utilização das instalações.

Para tal, estão projectados sistemas de contratação de , p j çserviços de manutenção que garantam níveis de serviço satisfatórios na resposta às solicitações pontuais de reparação e no cumprimento da programação das intervenções programadas de conservação e manutenção.

Nesta matéria, é igualmente objectivo da Parque Escolar fomentar a correcta utilização das instalações e dos equipamentos, formando, acompanhando e

bili d tili dresponsabilizando os seus utilizadores.

40Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.3 Um Novo Conceito de Escola

Um Novo Conceito de Escola

O novo modelo de edifício Escolar, que o Programa de Desta forma, não é apenas um novo modelo de , q gModernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário pretende desenvolver, não é uma Escola tipo, mas um tipo de Escola que responde ao projecto pedagógico, às necessidades aos objectivos e características das comunidades locais, ao conforto da comunidade educativa, bem como à natural evolução dos modelos educativos e práticas pedagógicas.

, pedifício que surge, mas sim, um novo conceito de Escola, que se pretende integrador, dinâmico, exigente e motivador e que é construído num processo de trabalho em equipa entre os Conselhos Executivos e a Parque Escolar para melhor se adaptar às necessidades particulares da envolvente da Escola.

Modelo de Gestão em Fase de

Acompanhamento

Núcleo de Ciência e Tecnologia e/ou Artes

A Construção da

Figura 13: Eixos-Chave da implementação da Escola do futuro

Núcleo de Biblioteca/ Cent o de Rec so e

Conforto Térmico e Acústico Eficiência e

Criação de áreas lectivas específicas, totalmente modernizadas

Garantia da manutenção preventiva, correctiva, acções de grande conservação e manutenção funcional dos edifícios da forma apropriada

A Construção da Escola do Futuro

Centro de Recurso e do Conhecimento e

Memória

Acústico, Eficiência e Autonomia Energética

Cumprimento com o novo enquadramento legal relacionado com características do Comportamento Térmico em Edifícios, Sistemas Energéticos de Climatização, Ruído e Desempenho Energético

Criação de áreas específicas, totalmente modernizadas destinadas a consulta de informação e exposição de espólios Escolares

Criação do Conceito Espaço Escola

Abertura à Comunidade

Espaço EstudanteEspaço ProfessorLoja de ConveniênciaEspaço Alimentação

Criação de condições de abertura a sectores específicos da Escola para a utilização pela comunidade envolvente

p g

41Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã

Critérios de Selecção das Escolas a Intervencionar

A exigência da aplicação do Programa de Modernização

Modernização

2. Carência de instalaçõesg p ç g ça nível de prazos e do número de espaços a intervencionar obrigou ao desenvolvimento de uma estratégia que permitisse à Parque Escolar maximizar a sua capacidade de intervenção nas Escolas, de forma controlada e garantindo sempre os maiores níveis de compromisso com a qualidade e segurança da vida Escolar.

A carência de instalações reflecte-se em duas vertentes: em função da capacidade de alberga o número de alunos actuais e previstos, ou em função da inexistência de espaços destinados aos novos usos propostos nas Escolas.

No caso de edifícios mais antigos, foram seleccionados os que apresentam um grau de

As intervenções são realizadas com a Escola em funcionamento, obrigando a uma calendarização rigorosa de todo o Programa e do faseamento de cada Escola em particular.

Neste sentido, a estratégia de intervenção no parque Escolar passou pela estruturação do Programa por fases, tendo sido realizada uma selecção cuidadosa das Escolas

seleccionados os que apresentam um grau de degradação e uma inadequação funcional elevados, e cumulativamente, são edifícios com valor patrimonial.

No caso de edifícios mais recentes foram seleccionados edifícios que apresentam um elevada inadequação funcional e, cumulativamente, são edifícios com um grau de degradação significativo.

a intervencionar, para cada fase, sendo efectuada, em articulação com as Direcções Regionais de Educação, de acordo com os seguintes critérios:

1. Grau de degradação dos edifícios;

2. Carência de instalações;

3. Reordenamento da rede Escolar;

4 Optimização de financiamento comunitário; e

3. Reordenamento da rede Escolar

No âmbito do reordenamento da rede Escolar algumas Escolas com ensino secundário estão a receber o 3º ciclo, ou mesmo o 2.º ciclo do ensino básico, implicando a introdução de novos espaços lectivos nas estruturas existentes. Na grande parte dos casos verifica-se se ainda a necessidade de

4. Optimização de financiamento comunitário; e

5. Distribuição geográfica.

1. Grau de degradação dos edifícios

As Escolas apresentam na sua generalidade níveis baixos de desempenho físico-construtivo, ambiental e funcional:

d l f ã fí

alargar a oferta dentro das Escolas existentes.

4. Financiamento comunitário

Para fazer face a parte dos investimentos previstos no âmbito do Programa de Modernização, a Parque Escolar, E.P.E., recorrerá a financiamento comunitário, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), cuja optimização dos

• A desqualificação físico-construtiva - no recinto exterior, na envolvente das edificações, no interior das edificações e nas infra-estruturas;

• A desqualificação ambiental - no conforto térmico, acústico e lumínico, na qualidade do ar, e na recolha e evacuação de resíduos; e

• A desqualificação funcional - na organização e di õ i i d di t

st atég co ac o a (Q ), cuja opt ação dosrecursos financeiros disponíveis deverá atender à distribuição pelas regiões elegíveis, designadamente nas NUTS II, Norte, Centro e Alentejo.

5. Distribuição geográfica

Procurando uma distribuição uniforme ao longo do país a escolha de Escolas em cada ano deve atender

42Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

condições espaciais dos diversos sectores funcionais em termos de localização, configuração, dimensão, equipamento e flexibilidade de uso; na insuficiência de áreas lectivas e não lectivas e na imagem geral da Escola.

país, a escolha de Escolas em cada ano, deve atender ao modelo de contratação, procurando alguma proximidade geográfica que garanta uma mais eficaz política de contratação.

Estruturação da Execução do Programa

No início da sua actividade, em Março de 2007, a Parque , ç , qEscolar tinha como objectivos a concretização da intervenção em 332 Escolas até 2015.

No âmbito da Iniciativa para o Investimento e Emprego foram, entre Dezembro de 2008 e Fevereiro de 2009, definidos novos objectivos para a concretização do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, designadamente:

• Lançamento da terceira fase do Programa, com a selecção de 100 Escolas, início do trabalho com as Escolas na definição de objectivos da intervenção e projecto, garantindo o lançamento de concursos para obra até ao final de 2009.

• Antecipação do arranque das obras das 75 Escolas abrangidas pela Fase 2, através da publicação de Regime Excepcional de Contratação, que para o caso da Parque Escolar tem particular incidência na redução dos prazos previstos nas diversas etapas do concurso limitado com prévia qualificação;

Desta forma, os objectivos do Programa de Modernização apontam para a concretização de intervenções em 332 Escolas até ao final do ano lectivo de 2014-2015, com um volume estimado de investimento de 2,25 mil milhões de Euros para as primeiras 205 Escolas na fase inicial de construção.

Fase N.º de Escolas N.º de Alunos Área de Construção (m2) Requalificação (%) Investimento

(milhões de euros)

0 00 6 030 66% 60

Tabela 4: Resumo do programa de intervenção

0 4 5.500 64.030 66% 60

1 26 32.000 311.000 69% 327

2 76 90.000 980.000 60% 857

3 100 120.000 1.250.000 60% 1.206

Tabela 5: Tipificação das intervenções nas Escolas

Capacidade 1100/1200 alunos em horário diurno

Áreas de Construção Requalificação 70%10.000/12.000 m2

Construção Nova 30%

Investimento Construção 8 a 10 milhões de euros

Reequipamento 1 milhão de euros

43Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Prazo 13 a 16 meses

Faseamento Construtivo 3 a 4 fases de obra

Emprego Directo 150/180 trabalhadores em média por obra

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã d P E l

Fase 0 – Intervenções Piloto

Em 2007 a Parque Escolar iniciou a concretização do Programa de Modernização com a selecção das quatro Escolas seguintes:

Modernização do Parque Escolar

Figura 14 : Mapa das Intervenções da Fase 0

Porto Escola Artística Soares dos Reis

ES Rodrigues de Freitas

Escolas seguintes:

Tabela 6: Lista das Escolas da Fase 0

Lisboa ES D. Dinis

Pólo de Educação e Formação D. João de Castro

O período das intervenções piloto foi realizado durante o ano lectivo de 2007-2008 com um investimento estimado na ordem dos 60 milhões de euros.

Os resultados alcançados nas intervenções piloto foram bastante positivos, estando actualmente a fase de construção concluída, e, desde 15 de Setembro de 2008, em Fase de Exploração.

A experiência adquirida nas intervenções piloto permitiu a inclusão das lições aprendidas na elaboração dos projectos para as Fases 1 e 2 ao nível da:projectos para as Fases 1 e 2, ao nível da:

• Elevação do nível e a profundidade das intervenções em cada Escola;

• Realização de um planeamento adequado face às exigências do Plano de Modernização do Parque Escolar;

Adeq ação dos c ité ios de cont atação

Escolas intervencionadas

• Adequação dos critérios de contratação;

• Realização de um controlo mais eficaz do decorrer da empreitada; e

• Concepção de projectos com crescentes preocupações ambientais e ecológicas.

<5 5-9 10-14 >14

44Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Fase 0 – Intervenções Piloto

Figura 15: Intervenção Piloto na Escola Secundária Artística Soares dos Reis

45Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã d P E lModernização do Parque Escolar

Fase 0 – Intervenções Piloto

Figura 16: Intervenção Piloto na Escola Secundária D. Dinis

46Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Fase 0 – Intervenções Piloto

Figura 17: Intervenção Piloto na Escola Secundária/Conservatório Rodrigues de Freitas

47Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã d P E lModernização do Parque Escolar

Fase 0 – Intervenções Piloto

Figura 18: Intervenção Piloto no Pólo de Educação e Formação D. João de Castro

48Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Fase 1

No ano lectivo de 2008-2009 a Parque Escolar realizou intervenções em 26 Escolas distribuídas por 9 distritos.

Figura 19: Mapa das intervenções da fase 1

Aveiro ES/EB 3 Dr. M Gomes de Almeida

Beja ES/EB 3 D. Manuel I

Braga ES Sá de Miranda

Tabela 7: Lista das Escolas da fase 1

Coimbra ES Avelar Brotero

Évora ES Gabriel Pereira

Lisboa ES/EB 3 D. Pedro V

ES/EB 3 Eça de Queirós

ES/EB 3 Gil Vicente

ES/EB 3 Josefa de Óbidos

ES/EB 3 Marquesa de Alorna

ES/EB 2, 3 Passos Manuel

ES/EB 3 Pedro Nunes

ES/EB 2, 3 Rainha D. Amélia

Pólo Escolar D. Filipa de Lencastre

ES/EV 3 Pedro AlexandrinoES/EV 3 Pedro Alexandrino

Portalegre ES/EB 3 Mouzinho da Silveira

Porto ES/EB 3 João Gonçalves Zarco

ES/EB 3 Penafiel

ES/EB 3 Aurélia de Sousa

ES/EB 3 Carolina Michaelis

Escolas intervencionadas

ES/EB 3 Cerco

ES/EB 3 Garcia da Orta

ES/EB 3 Rocha Peixoto

ES/EB 3 José Régio

ES/EB 3 António Sérgio

Santarém ES Benavente

<5 5-9 10-14 >14

49Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã

Fase 2

No ano lectivo de 2009-2010 vai iniciar intervenções nas 76 Escolas mencionadas, distribuídas por 15 distritos.

Modernização

Figura 20: Mapa das intervenções da fase 2

Aveiro ES Marquês de Castilho

ES/EB 3 José Estevão

ES/EB 3 Dr. Manuel Laranjeira

ES/EB 3 Ferreira de Castro

Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2

ES/EB 3 Ferreira de Castro

ES/EB 3 Dr. José Macedo Fragateiro

ES/EB 3 Santa Maria da Feira

ES/EB 3 Oliveira Júnior

Beja ES/EB 3 Diogo de Gouveia

Braga ES/EB 3 Alcaides de Faria

S/ 3 lb S iES/EB 3 Alberto Sampaio

ES/EB 3 Carlos Amarante

ES/EB 3 D. Maria II

ES/EB 3 Camilo Castelo Branco

ES/EB 3 Fafe

ES/EB 3 Caldas das Taipas

ES/EB 3 Francisco de Holanda

Bragança ES/EB 3 Abade Baçal

Coimbra ES Infanta D. Maria

ES Quinta das Flores

ES/EB 3 Dr. Joaquim de Carvalho

ES Montemor-o-Velho

Escolas intervencionadas

Évora ES/EB 3 Rainha Santa Isabel

ES/EB 3 Severim de Faria

ES/EB 3 Hortênsia de Castro

Guarda ES/EB 3 Afonso de Albuquerque

<5 5-9 10-14 >14

50Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2 (continuação)

Leiria ES/EB 3 Inês de Castro

ES/EB 3 Bombarral e EB 2,3 Fernão do Pó

ES/EB 3 Rafael Bordalo Pinheiro

ES Domingos Sequeira

ES F i R d i L b

Porto ES/EB 3 Rio Tinto

ES/EB 3 Dr. João de Araújo Correia

ES/EB 3 Lousada

ES/EB 3 Águas Santas

ES Maia

ES Francisco Rodrigues Lobo

ES Eng. Acácio Calazans Duarte

ES/EB 3 Pombal

Lisboa ES/EB 2, 3 Dr. Azevedo Neves

ES/EB 2, 3 Francisco de Arruda

ES/EB 3 Paços de Ferreira

ES/EB 3 de Paredes

ES/EB 3 D. Filipa de Vilhena

ES/EB 3 Fontes Pereira de Melo

ES/EB 3 Tomaz de Pelayo

ES/EB 3 Dr. J. Gomes Ferreira AlvesES/EB 3 Padre António Vieira

ES/EB 2, 3 Pedro de Santarém

ES Prof. Herculano de Carvalho

ES/EB 3 Rainha D. Leonor

ES/EB 3 Virgílio Ferreira

ES/EB 3 Inês de Castro

Santarém ES Dr. Solano de Abreu

ES/EB 2, 3 de Ourém

ES/EB 2, 3 Professor António Lopes

ES/EB 3 Salvaterra de Magos

ES/EB 3 Sá da BandeiraES/EB 3 Dr. António Carvalho Figueiredo

ES José Saramago

ES/EB 3 Padre Alberto Neto – Queluz

ES Santa Maria de Sintra

ES Sebastião e Silva

ES/EB 3 Sá da Bandeira

ES Jacôme Ratton

Setúbal ES Alcácer do Sal

ES/EB 3 Emídio Navarro

ES/EB 2, 3 Prof. Ruy Luís Gomes

ES Santo André

ES/EB 3 d AES/EB 2, 3 Prof. Reynaldo dos Santos

Portalegre ES/EB 3 D. Sancho II

ES S. Lourenço

ES/EB 3 Ponte de Sôr

ES/EB 3 da Amora

ES/EB 3 Sebastião da Gama

Viana do Castelo

ES Monserrate

Viseu ES Alves Martins

ES Emídio Navarro

51Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã

Fase 3

Para a fase 3 estão planeadas intervenções ao nível de 100 escolas, prevendo-se a sua distribuição de acordo com o seguinte mapa:

Modernização

Figura 21: Mapa das intervenções da fase 3

com o seguinte mapa:

Escolas intervencionadas

<5 5-9 10-14 >14

52Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2.5 Cadeia de Valor

Cadeia de Valor

Os Serviços prestados pela Parque Escolar enquadram- As entidades subcontratadas são os projectistas, ç p p q qse em três fases distintas de intervenção nas Escolas: (i) Fase de Elaboração do Projecto, (ii) Fase de Execução da Obra e (iii) Fase de Exploração.

Para cada uma das fases a Parque Escolar interage com um conjunto de Entidades-Chave que integram o projecto de requalificação da Escola.

p j ,empreiteiros, equipas de fiscalização, prestadores de serviço de trabalhos de especialidade (electricidade, canalizações, etc.), prestadores de serviços de manutenção e concessionários dos novos espaços a integrar as Escolas (bares, loja do aluno, etc.).

• Articulação entre a Parque Escolar e a Escola alvo da intervenção para a construção do novo conceito do espaço Escolar, com base nas necessidades

• Concepção e Lançamento do procedimento para contratação de:

2. Fase de Execução da Obra1. Fase de Elaboração de Projecto 3. Fase de Exploração

• Gestão da manutenção nas suas várias vertentes (correctiva, preventiva, etc.);

Figura 22: Cadeia de valor da Parque Escolar

identificadas pela Escola.• Concepção e Lançamento do procedimento para

contratação de projectistas, para elaboração do Programa Base.

• Divulgação do Programa Base junto dos agentes responsáveis na Escola e inserção das suas sugestões.

• Prestação de serviço de empreitada;

• Equipas de Fiscalização;• Realização de Trabalhos

de Especialidade.• Acompanhamento e

monitorização da obra.• Controlo de obra realizado em

articulação com a Escola.

• Implementação de projectos de valorização do espaço Escolar;

• Gestão e avaliação de prestadores/concessionários a operar nas Escolas.

Escola

Sub-Fase 1.1

Projectistas

Sub-fase 1.2 Sub-fase 2.1

Empreiteiros

Sub-fase 3.1

Empreiteiros/ Prestadores de Serviços de Manutenção

Equipa de fiscalização

Prestadores d S i

ConcessionáriosConsultores

53Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

de Serviços para Trabalhos de Especialidade

Escola

Capítulo 3

Estrutura e Modelo de Governo

54Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Secundária D. Dinis

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros• Definição e aprovação da estrutura da Parque

Escolar, com a consolidação de áreas existentes e a criação de novas áreas;

• Definição da estrutura de governo para a sustentabilidade.

• Implementação do modelo de governo da Parque Escolar para a sustentabilidade, com a integração e avaliação de indicadores de sustentabilidade no sistema de gestão;

• Implementação de mecanismos que permitam que todos os níveis de estrutura participem com ideias, recomendações e oportunidades de

lh i d l i t i i lmelhoria ao desenvolvimento organizacional.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação de:

• Modelo de Competências e Atribuições;

• Estrutura e Modelo de Governo da Parque Escolar.

55Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

3.1 Estrutura e Modelo de Governo d P E l

Organograma da Parque Escolar

Em 2008, a Parque Escolar reforçou a sua estrutura Para apoio ao Conselho de Administração e à gestão

da Parque Escolar

, q çorgânica em torno das suas áreas nucleares de prestação de serviços: (i) prestação de serviços de recuperação, modernização e manutenção das Escolas, (ii) a gestão do património próprio não afecto ao ensino secundário com a concretização da requalificação de empreendimentos nos termos de negócios de gestão imobiliária, e (iii) a prestação de serviços complementares às Escolas

p ç gda Empresa, estão estruturados os seguintes departamentos conjunto de órgãos da Empresa: Concepção; Monitorização e Avaliação; Comunicação e Imagem; Assessorias; Sistemas de Informação; Direcção Administrativo-Financeira e Direcção Jurídica.

A área de Recursos Humanos foi estruturada na complementares às Escolas.

Estas áreas nucleares de prestação de serviços são desempenhadas pela Direcção Geral de Infra-estruturas, pela Direcção de Projectos Especiais e pela Direcção de Inovação e Desenvolvimento.

Direcção-Geral Administrativo-Financeira.

Como áreas de apoio, ao Conselho de Administração e às três áreas nucleares, encontram-se a Direcção de Contratação e a Direcção de Planeamento, Acompanhamento e Controlo.

i d l

Conselho de Administração

Concepção, Monitorização e Avaliação

Figura 23: Organograma da Parque Escolar

Direcção-Geral Administrativo-Financeira

Comunicação e Imagem Direcção Jurídica

Assessorias

Sistemas de Informação

Direcção Geral de Infra-Direcção de Projectos

Direcção de Planeamento, Acompanhamento e

Controlo

Direcção de Contratação

Direcção de Inovação e

56Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

estruturasEspeciais Desenvolvimento

Modelo de Atribuições e Competências

As competências de cada uma das áreas funcionais

Órgão Missão e Principais Atribuições

A i ã i t d l d t t d ti id d

pencontram-se descritas na tabela seguinte.

Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar

Direcção Geral de Infra-estruturas

A sua missão consiste em desenvolver, coordenar e executar todas as actividades conducentes à concretização física das infra-estruturas Escolares abrangidas pelo Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário e outras derivadas de compromissos assumidos pela Parque Escolar.

De forma a cumprir os objectivos definidos, a Direcção Geral de Infra-estruturas integra asseguintes Direcções de Infra-Estruturas Regionais (Delegações Regionais):

• DIN – Direcção de Infra-estruturas Norte, com instalações no Porto;

• DIC – Direcção de Infra-estruturas Centro, com instalações em Coimbra;ç , ç ;

• DIL – Direcção de Infra-estruturas Lisboa, com instalações em Lisboa;

• DIS – Direcção de Infra-estruturas Sul, com instalações em Lisboa e Évora.

Di ã d P j t E i i

A sua missão consiste em identificar, conceber e implementar projectos de valorização patrimonial, requalificação e rentabilização do património edificado transferido para a esfera da Parque Escolar e não directamente afecto à actividade Escolar.

As suas competências assumem-se igualmente na identificação, concepção e implementação de soluções técnicas e de modelos de negócios, centrados na melhoraria do desempenho

Direcção de Projectos Especiaisç g , p

dos edifícios, nas áreas das energias renováveis e gestão centralizada da sua manutenção e conservação.

É igualmente responsável pela identificação, em articulação com a Direcção de Inovação e Desenvolvimento de unidades de negócios, centrados na optimização da valorização/gestão dos espaços.

A sua missão consiste no Suporte às Operações e à Decisão através da identificação e implementação de projectos transversais com vista à optimização dos processos internos e d i t d i f ã d t à õ à d i ã ti d

Direcção de Inovação e Desenvolvimento

dos sistemas de informação de suporte às operações e à decisão, numa perspectiva de racionalização e eficiência de recursos.

De igual forma compete a potenciação e sustentabilidade da Escola, nomeadamente pela missão de :

• Identificar, conceber e desenvolver novas áreas de intervenção e/ou negócios, com benefícios centrados na melhoria da qualidade dos serviços não lectivos prestados nas Escolas e na optimização de receitas;

• Identificar, conceber e desenvolver projectos que contribuam para a autonomia

57Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

, p j q penergética e sustentabilidade da Escola;

• No âmbito das TIC assume o Planeamento e gestão dos sistemas informáticos, de uma forma integrada e centralizada, assegurando a sua adequação às necessidades operacionais e informacionais da Empresa.

3.1 Estrutura e Modelo de Governo d P E l

Modelo de Atribuições e Competências

da Parque Escolar

Órgão Missão e Principais Atribuições

Tem como missão dota a Emp esa de ma in enta iação e ca acte i ação dos edifícios

Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar (continuação)

Concepção, Monitorização e Avaliação

Tem como missão dotar a Empresa de uma inventariação e caracterização dos edifícios Escolares e elaborar os respectivos programas de intervenção dentro das políticas estabelecidas pelo Conselho de Administração, em cooperação com os restantes órgãos da estrutura.

Área responsável pela articulação da actividade das equipas projectistas que intervêm sobre os edifícios, harmonizando a sua actuação no âmbito da estratégia global definida pelo Conselho de Administração e pelos mecanismos de auditoria, monitorização e controlo das instalações e equipamentos das Escolas intervencionadas.

Direcção-Geral Administrativo Financeira

Tem como missão assegurar a gestão económica e financeira da Empresa, em apoio ao Conselho de Administração e dentro das políticas por ele definidas, em cooperação com todos os órgãos da estrutura, no sentido da normalização de procedimentos e da optimização da utilização dos recursos financeiros.

Área responsável pela implementação de instrumentos de gestão empresarial, actuando ao nível da informação de gestão, estudos económico-financeiros, bem como da elaboração e controlo dos planos de actividades e orçamentos, no sentido de possibilitar ao Conselho de Administração a intervenção em tempo útil quanto ao desenvolvimento da actividade da Empresa. É responsável igualmente pela gestão dos temas da Responsabilidade Social e Humana da Empresa.

Direcção de Planeamento, Acompanhamento e Controlo

Tem como missão assegurar a existência do Planeamento Geral do Projecto e respectivo Cronograma Físico-Financeiro, garantindo a sua actualização em articulação com os restantes órgãos da PE e restantes entidades.

Comunicação e ImagemTem como missão assegurar a comunicação e imagem da Empresa, através do desenvolvimento de um plano adequado à projecção do Projecto, garantindo o planeamento e desenvolvimento da política de marketing comunicação e imageme desenvolvimento da política de marketing, comunicação e imagem.

Direcção Jurídica

Tem como missão assegurar o apoio jurídico ao funcionamento do Conselho de Administração e da Empresa, promover a observância das disposições legais e assistir tecnicamente o Conselho de Administração e as diferentes áreas da Empresa no domínio técnico-jurídico e garantir a execução de todas as operações complementares, acessórias ou instrumentais. À Direcção Jurídica cabem, ainda, as funções de Secretariado do CA.

Direcção de Contratação

Tem como missão assegurar a preparação e harmonização de procedimentos de contratação em matérias técnicas, bem como pelo desenvolvimento, coordenação e execução de todas

58Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Direcção de Contrataçãoas actividades conducentes à contratação no âmbito do investimento público abrangido pelo Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário.

Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais

Durante o ano 2008, o Conselho de Administração era constituído por dois elementos do sexo masculino e por elemento do sexo feminino com a mesma

O modelo de governo da Parque Escolar, E.P.E. é composto pelos seguintes órgãos: o Conselho de Administração e o Fiscal Único.

O Conselho de Administração era constituído no ano de 2008 por três membros, nomeados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8-A/2007, de 5 de Março, por um período de 3 anos, que nomeia também o Presidente

Conselho de Administração

Presidente João Miguel Dias Sintra Nunes

Vogal Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor

e por elemento do sexo feminino, com a mesma idade (49 anos), sendo que o período do mandato dos actuais órgãos sociais é o triénio 2007-2009, e iniciou-se em 5 de Março de 2007.

do Conselho de Administração. Vogal José Rui Reis Azedo Domingues dos Reis

Principais competências do Conselho de Administração

Propor os planos de acção anuais e plurianuais e respectivos orçamentos, bem como os demais instrumentos de gestão previsional legalmente previstos, e assegurar a respectiva execução

Tabela 10: Principais competências do Conselho de Administração

Promover a celebração de contratos programa e outros instrumentos jurídicos que se revelem adequados

Definir a estrutura e organização interna da Empresa e o seu funcionamento

Definir as políticas referentes a recursos humanos, incluindo as remunerações dos trabalhadores e dos titulares dos cargos de direcção e chefias

Autorizar a realização de trabalho extraordinário, bem como autorizar o respectivo pagamento

Designar o pessoal para cargos dirigentesDesignar o pessoal para cargos dirigentes

Aprovar o regulamento disciplinar do pessoal e as condições de prestação e disciplina do trabalho

Elaborar o balanço social

Apresentar os documentos de prestação de contas, nos termos definidos na lei

Aprovar e submeter a homologação do membro do Governo responsável pela área da Educação o regulamento interno e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares aplicáveis

Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pela Parque Escolar, E. P. E.

Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas, se for caso disso, sobre as queixas e reclamações apresentadas pelos utentes

Decidir sobre a admissão e gestão do pessoal

Autorizar a aplicação de todas as modalidades do contrato individual de trabalho

Exercer a competência em matéria disciplinar prevista na lei

59Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Acompanhar a execução do orçamento, aplicando as medidas destinadas a corrigir os desvios em relação às previsões realizadas

Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o pagamento da despesa da Parque Escolar, E. P. E..

3.1 Estrutura e Modelo de Governo d P E l

Competências do Presidente do Conselho de Administração

da Parque Escolar

Competências do Presidente do Conselho de Administração

Assegurar a representação institucional da Empresa

Coordenar a actividade do Conselho de Administração e dirigir as respectivas reuniões

Tabela 11: Competências do Presidente do Conselho de Administração

Garantir a correcta execução das deliberações do Conselho de Administração

Submeter a aprovação ou a autorização dos membros do Governo competentes todos os actos que delas careçam

Assegurar o regular funcionamento de todos os serviços

Representar a Parque Escolar, E. P. E., em juízo e fora dele e em convenção arbitral, podendo designar mandatários para o efeito constituídos

Aprovar, de acordo com as deliberações do conselho de administração, as minutas de contratos e outorgar os contratos relativos a pessoal, estudos, obras e fornecimento de materiais, bens ou serviços

Assegurar as relações com os órgãos de tutela e com os demais organismos públicos

Requerer, nos termos do Código das Expropriações, às autoridades competentes, providências de expropriação por utilidade pública

Exercer as competências que lhe sejam delegadas

Conselho de Administração Responsabilidade de acompanhamento das áreas

Presidente João Miguel Dias Sintra Nunes • Secretaria-Geral

• Direcção Geral de Infra-Estruturas

Tabela 12: Responsabilidade do Conselho de Administração no acompanhamento das áreas (para o ano de 2008)

• Área de Negócios

Vogal Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor • Direcção de Concepção, Monitorização e Avaliação

Vogal José Rui Reis Azedo Domingues dos Reis • Direcção Financeira

• Comunicação

• Área de Negócios

60Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais

O Conselho de Administração reúne ordinariamente pelo menos uma vez por mês, só podendo deliberar desde que esteja presente a maioria dos seus membros.

A fiscalização é exercida pelo Fiscal Único, nomeado pelo Despacho nº 652/2007, de 4 de Julho, do Secretario de Estado do Tesouro e Finanças.

• Pronunciar-se sobre assuntos que lhe sejam submetidos pelo Conselho de Administração, pelo Tribunal de Contas e pelas entidades que integram o controlo estratégico do sistema de controlo interno da administração financeira do Estado;

Ao Fiscal Único compete, especialmente (Estatutos da Empresa – art.º 16º):

• Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte;

• Dar parecer sobre o relatório de gestão do í i tifi t

• Verificar se os critérios valorimétricos adoptados pela Parque Escolar, E. P. E., conduzem a uma correcta avaliação do património e dos resultados.

exercício e certificar as contas;

• Acompanhar com regularidade a gestão através de balancetes e mapas demonstrativos da execução orçamental;

• Manter o Conselho de Administração informado sobre os resultados das verificações e dos exames a que proceda;

• Propor a realização de auditorias externas, quando tal se mostre necessário ou conveniente;

• Pronunciar-se sobre qualquer outro assunto em matéria de gestão económica e financeira que seja submetido à sua consideração pelo Conselho de Administração;

D b i i ã d t• Dar parecer sobre a aquisição, arrendamento, alienação e oneração de bens imóveis;

• Dar parecer sobre a realização de investimentos e a contracção de empréstimos;

• Elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo um relatório anual global;

61Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

3.1 Estrutura e Modelo de Governo d P E lda Parque Escolar

Estatuto Remuneratório dos membros do Conselho de Administração

O estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração segue o disposto no artigo nº 18º da Resolução de Conselho de Ministros nº 29/89, de 26 de Agosto sendo, a Parque Escolar, E.P.E. equiparada a Empresa Pública do Grupo A com a graduação de complexidade de Nível 1.

A tabela seguintes detalha as remunerações ilíquidas e demais benefícios e regalias auferidas pelos membros do Conselho de Administração no ano de 2008.

Rubricas Presidente(J. Sintra Nunes)

Vogal(Teresa Heitor)

Vogal(J. Rui Reis)

Remuneração

(valores em euros)

Tabela 13: Estatuto remuneratório do Conselho de Administração

ç

Remuneração base 66.537 58.858 58.858

Despesas de Representação 19.961 15.135 15.135

Outras regalias e compensações

Telefone 633 175 162

Viatura de serviço 12.537 8.735 8.735

Combustível (viatura de serviço) 4 020 2 442 2 329Combustível (viatura de serviço) 4.020 2.442 2.329

Subsídio de refeição 594 1.470 1.402

Encargos com benefícios sociais

Segurança social obrigatório 14.168 12.537 12.537

Seguro de saúde 245 245 245

Seguro de acidentes pessoais 147 147 147

Outras informações

Regime Segurança Social RGSS RGSS RGSS

Exercício de funções remuneradas fora do Empresa

Não Sim Sim

62Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

3.2 Modelo de Governo para a S t t bilid d

Modelo de Governo para a Sustentabilidade

A Parque Escolar em 2008 definiu a estrutura de

Sustentabilidade

Esta equipa, tem igualmente a seu cargo os assuntos qGoverno para a Sustentabilidade, nomeando os seguintes órgãos:

• Comissão Estratégica;

• Coordenador do Relatório de Sustentabilidade;

• Equipas de Trabalho.

q p , g grelativos ao Código de Ética e de Conduta e da sua actualização e divulgação.

Estes órgãos são supervisionados pelo Vogal do Conselho de Administração que tutela a área.

Figura 24: Modelo de governo para a sustentabilidade

Vogal do Conselho de Administração -

Vogal do Conselho de Administração

Comissão Estratégica

og do o s o d d s ç oresponsável pela definição e aprovação das principais linhas de orientação a nível da estratégia de sustentabilidade.

Comissão Estratégica - equipa multidisciplinar podendo integrar elementos de cada direcção e entidades externas habilitadas a acrescentar valor em termos de linhas de orientação e iniciativas a desenvolver.

Coordenador da Sustentabilidade

Equipas de Trabalho

Coordenador da Sustentabilidade –Responsável pela implementação, monitorização e reporte das iniciativas no âmbito da Sustentabilidade. Adicionalmente, responsável pelo sistema de avaliação da qualidade do serviço.

Equipas de Trabalho

Financeira e Recursos Humanos

Inovação e Desenvolvimento

Concepção, Monitorização e

Avaliação

Planeamento, Acompanhamento e

Controlo

Equipas de Trabalho - equipas de trabalho em cada direcção para implementação das acções definidas (2-3 pessoas por área).

63Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Comunicação e Imagem Infra-estruturas

Contratação …

Capítulo 4p

Inovação

64Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Artística de Soares dos Reis (Porto)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros• Concepção de projectos inovadores nas áreas de

inovação e desenvolvimento e de património próprio, que resultarão em inovação nas áreas da oferta de serviços e soluções, na captura de valor económico, no relacionamento com as partes interessadas e da organização.

• Implementação dos projectos em fase de concepção;

• Continuidade na promoção das relações de parceria com os diversos promotores, agentes e parceiros dos projectos de inovação e desenvolvimento e de património próprio.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia para a Inovação da Parque Escolar e na apresentação dos principais projectos desenvolvidos durante o ano de 2008.

65Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

4.1 Estratégia para a Inovação

A Estratégia para a Inovação da Parque Escolar

A Estratégia para a Inovação da Parque Escolar baseia- Adicionalmente a Parque Escolar quer desenvolver a g p ç q-se num conceito de inovação alargado e aberto a todas as dimensões da organização, integrando na sua missão e agregador de todas as partes interessadas.

Neste sentido, a estratégia para Inovação segue as seguintes 10 dimensões estratégicas:

q qsua estratégia para a Inovação no sentido da abertura e da integração das opiniões e dos contributos de todas as partes interessadas no seu processo de inovação e desenvolvimento, por oposição a um modelo de Inovação fechado em si mesmo.

Dimensões da Inovação Âmbito de aplicação

Oferta de Serviços e Soluções

Desenvolvimento de novos serviços complementares através da criação de soluções integradas, inovadoras e customizadas aos problemas específicos de cada Escola

Tabela 14: Dimensões da Inovação

cada Escola

PresençaCriação de novos pontos de presença da Parque Escolar junto das Escolas e da comunidade

Partes Interessadas

Identificação de necessidades não satisfeitas das partes interessadas e desenvolvimento de soluções que as satisfaçam

Criação de novos contactos e redes de

Visão multi-dimensional

NetworkingCriação de novos contactos e redes de conhecimento com as partes interessadas da empresa

Experiência da Escola

Procura contínua de melhorar os pontos de contacto entre a Parque Escolar e as Escolas de forma a melhorar a sua interacção e experiência no Processo

Captura de Valor

Identificação de formas inovadoras e complementares de garantir a

Inovação Aberta

Valor Económico sustentabilidade económico financeira da

Parque Escolar

Processos e Plataforma

Redesenho de processos de forma a torná-los mais eficientes e eficazes e adaptação de plataformas existentes e comuns para criação de novos instrumentos

OrganizaçãoIdentificação de novas formas mais eficientes de organização – competências, atribuições responsabilidades

Em 2007 e 2008, a Parque Escolar iniciou a concepção e desenvolvimento de um conjunto de projectos, contextualizados em cada uma das dimensões descritas para implementação futura.

66Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

atribuições, responsabilidades

Cadeia de Abastecimento

Integração das novas tendências de mercado na estratégia de sourcing

Marca Valorização contínua da marca através de novas formas de comunicação do seu valor

4.2 Projectos em 2008

Loja do Aluno

O novo conceito de Escola e os desafios do novo sistema educativo vêm criar novas necessidades de prestação de serviços junto da comunidade Escolar, principalmente a prestação de serviços de suporte às aulas e aos alunos.

Neste contexto, a Parque Escolar está a desenvolver o projecto de desenvolvimento e implementação do espaço da Loja do Aluno, um conceito que pretende romper com o passado e com a anterior concepção de

Inovação na Oferta

de Serviços e Soluções

papelaria escolar, no sentido de integrar um conjunto de novos serviços e valências num único espaço, que se pretende que contribua para uma maior proximidade entre o aluno e a sua Escola e para o reforço do sentimento de pertença e cultura da Escola enquanto organização.

A Loja do Aluno pretende integrar as valências de: A Loja do Aluno é um projecto inovador na área de

• Papelaria – com a venda de um conjunto de produtos Escolares e merchadising da Escola;

• Reprografia – com a disponibilização de equipamentos multifuncionais de cópia e impressão para utilização em sistema de self-service pela comunidade Escolar;

oferta de serviços e soluções ao universo Escolar, potenciando o desenvolvimento de novos negócios nas Escolas e contribuindo, desta forma, para a sua sustentabilidade económica e financeira.

A Loja do Aluno pretende também imprimir uma nova dinâmica no sentido de aprofundar o sentimento de pertença e comunidade dos alunos em relação à sua E l l i d i id id d d E l• Livraria – com a venda de livros Escolares e

outro material educativo e didáctico, que até à data não está disponível para venda nas Escolas;

• Espaço Multimédia – com a disponibilização de quiosques multimédia;

P t d i f ã lt

Escola, valorizando a imagem e identidade da Escola.

• Ponto de informação e acesso a cultura – com a disponibilização de informação sobre eventos culturais.

Encontra-se actualmente em estudo o “Desenvolvimento do conceito de Loja do Aluno nas vertentes de design e decoração” desenvolvido pelo Centro Português de Design.

67Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

4.2 Projectos em 2008

Auto Suficiência Energética nas Escolas

O Programa Connected Urban Development (CUD) g p ( )nasceu do Compromisso da Cisco relativamente ao Programa Clinton Global Initiative para a redução das emissões de Carbono. As cidades fundadoras foram São Francisco, Amesterdão e Seoul, sendo que em 2008 quatro novas cidades foram incluídas ao Programa, incluindo a cidade de Lisboa.

Para além da Cisco, o programa CUD para a cidade de

Inovação na Oferta

de Serviços e Soluções

Lisboa conta como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a EDP e o Ministério da Educação através da Parque Escolar.

No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário e como parte integrante do Connected Urban Development para as Escolas sustentáveis e conectadas, o Ministério da

Em 2008, com o arranque deste projecto, em fase piloto em 3 Escolas de Lisboa, pretende-se:

R d ã d t éti dEducação e a Parque Escolar estão a trabalhar proximamente com a Cisco no processo de testar o programa EnergyWise num ambiente de Escola.

O objectivo global desta abordagem é desenvolver e testar todos os componentes de uma Escola mais sustentável e energeticamente eficiente, combinado poupanças energéticas com a produção de energia

á l l l d f l d õ

• Redução dos custos energéticos e da emissão de gases causadores do efeito de estufa;

• Monitorizar os consumos de todos os equipamentos ligados em rede e conseguir reportes agregados dos consumos energéticos que permitam conseguir um entendimento claro dos hábitos de consumorenovável local, de forma a se alcançarem reduções

substanciais na pegada de carbono das Escolas piloto para este projecto. Os resultados serão utilizados igualmente como material educacional, de forma a encorajar a participação de alunos, pais e professores e a permitir a criação de consciência sobre questões das mudanças climáticas no universo Escolar.

Neste sentido a estratégia para a promoção da auto

entendimento claro dos hábitos de consumo energético das Escolas;

• Optimizar o consumo global de energia, através da criação e divulgação de políticas de poupança junto dos utilizadores (funcionários, professores e alunos); e

• Regular o consumo energético através das Neste sentido, a estratégia para a promoção da auto-suficiência energética ao abrigo do CUD/EnergyWise irá assentar nos seguintes pilares:

1. Monitorização dos consumos energéticos;

2. Definição de políticas de gestão dos consumos;

3. Produção nas Escolas de energia renovável í

g gtecnologias de informação e das redes das infra-estruturas.

68Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

(desenvolvido no Capítulo 7).

Estratégia Integrada da Cadeia de Abastecimento

Face às necessidade de gestão da fase de exploração, g p ç ,do projecto Loja do Aluno e do projecto de Auto-Suficiência Energética, a Parque Escolar pretende integrar e desenvolver o seu sistema de sourcing no sentido de integrar as novas tendências de agregação de necessidades, perspectivando-se a criação de um catálogo que sirva as novas necessidades das Escolas a nível de produtos, equipamentos e serviços, principalmente no que diz respeito às necessidades que

Inovação na Oferta

de Serviços e Soluções

principalmente no que diz respeito às necessidades que irão ser criadas pela Loja do Aluno.

O modelo de operacionalização da estratégia integrada para a cadeia de abastecimento das Escolas está em desenvolvimento em articulação com o Centro de Aprovisionamento Integrado do Ministério da Educação.

69Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

4.2 Projectos em 2008

Integração Escola/Comunidade

Um dos objectivos programáticos da Parque Escolar é j p g qabrir a Escola à comunidade e, assim, recentrar a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança para que, nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade envolvente no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer.

Inovação na Captura

de Valor Económico

Neste sentido, a Parque Escolar está desenvolver o projecto de valorização patrimonial, que pretende montar a estrutura administrativa e logística relativa à disponibilização dos edifícios e seu usufruto pela comunidade.

Este projecto tem em conta a captura de valor económico e rentabilização dos espaços das Escolas (principalmente sob a forma de aluguer ao exterior no período pós Escolar) a condições adequadas face às características socio-económicas da Escola.

70Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Projecto e Desenvolvimento de um Sistema de Gestão das Infra-estruturas

Dada a grande diversidade de espaços e serviços de uma Escola, a gestão do Parque Escolar tem que ser acompanhada por ferramentas especializadas, que permitam aos gestores (Escolas e Parque Escolar) fazer o acompanhamento da evolução da actividade. Este acompanhamento consiste em garantir a operacionalidade de todas as instalações e potencialidades dos espaços e equipamentos ao menor

Inovação de

Processo

potencialidades dos espaços e equipamentos ao menor custo possível.

Com o objectivo de garantir a integração entre o serviço a prestar às Escolas na fase de exploração, a Parque Escolar realizou em 2008 o arranque do Projecto de criação de um sistema de gestão integrado, sob a forma de um portal para a Parque Escolar, Escolas e Parceiros.

Este projecto visa o desenvolvimento de um sistema informático capaz de gerir os diversos elementos e serviços que integram a estrutura de um parque Escolar de um estabelecimento do ensino secundário.

O objectivo será agregar num único espaço as seguintes funcionalidades e valências:

• Disponibilização de informação necessária para catalogar todas as infra-estruturas e equipamento das Escolas;

• Suporte de documentação formal;

• Gestão operacional de edifícios e infra-estruturas (suporte aos processos de gestão do cadastro da infra-estrutura e equipamentos);

• Gestão das operações de manutenção, exploração e utilização dos espaços;

• Gestão de compras/catálogos electrónico;

• Articulação com portais da Escola;

71Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

ç p ;

• Gestão de ocorrências, anomalias de funcionamento, danificação de bens e infra-estruturas e gestão de reclamações.

4.2 Projectos em 2008

Articulação com o Plano Tecnológico da Educação

A Parque Escolar, em articulação com a equipa do Ministério da Educação responsável pela concretização do Plano Tecnológico da Educação (PTE), empreendeu um conjunto de esforços com vista à implementação do Eixo Teconológico do PTE nas escolas, contemplando :

• Preparação das infra-estruturas para integração do Kit Tecnológico Escola composto por

Inovação com as partes

interessa-das

computadores com ligação à internet, impressoras e videoprojectores e quadros interactivos;

• Preparação da escola com vista à sua ligação à internet em banda larga de alta velocidade;

• Preparação das infra-estruturas e instalação do equipamento activo para permitir o acesso àequipamento activo para permitir o acesso à internet nas salas de aulas, incluindo cobertura wireless integral na escola;

• Preparação das infra-estruturas para a implementação do Cartão da Escola, com as funcionalidades de controlo de acessos, registo da assiduidade e porta-moedas electrónico;

• Articulação do Sistema de Gestão das Infra--Estruturas da Parque Escolar com o Portal da Escola, com funcionalidades de partilha de conteúdos, ensino à distância e comunicação (plataforma de e-learning);

• Portal da Parque Escolar;

• Implementação dos sistemas de suporte ao• Implementação dos sistemas de suporte ao projecto escol@segura, integrando os sistemas de intrusão e videovigilância nas escolas.

72Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Projectos do Património Próprio

No âmbito da gestão do património próprio não afecto g p p pao ensino secundário, será criada uma nova direcção, que terá como missão a concretização da requalificação de empreendimentos nos termos de negócios de gestão imobiliária.

Perspectivam-se desde já as seguintes possibilidades de rentabilização:

C T i d P t l i ti d

Inovação da

Organiza-ção

• Com o Turismo de Portugal consistindo na adaptação dos edifícios das Escolas Machado de Castro e Soares dos Reis para Escolas Profissionais de Turismo – protocolo já assinado;

• Edifício do Colégio anexo à Escola Secundária nos Olivais – Cedência à Santa Casa de Misericórdia;Misericórdia;

• Requalificação e reabilitação do Palácio de Valadares (Largo do Carmo em Lisboa) para novo modelo ocupacional;

• Reorganização ocupacional e funcional dos edifícios 134 a 142 da Avenida 24 de Julho em Lisboa, com a criação de uma gestão

Foi para responder a esta necessidade que, em Abril de 2007, teve início o Protocolo de colaboração entre a Parque Escolar, E.P.E. e a Secretaria-Geral, de que resultou a criação do projecto BAME (Bibliotecas, Arquivos e Museus da Educação) nas Escolas, que visa:

• Identificar as necessidades de intervençãocentralizada de espaços;

• Criação de uma gestão centralizada de conservação e manutenção do edifício Infante Santo em Lisboa;

• Prestação de Serviços de assessoria técnica na Gestão de Projecto a outras entidades públicas, estando em conclusão a negociação com o

• Identificar as necessidades de intervenção nas áreas bibliográfica, arquivística e museológica nas Escolas intervencionadas e os indicadores de desempenho relevantes para as várias partes interessadas no património da educação;

• Aumentar a qualidade dos produtos e serviços de informação disponibilizados à estando em conclusão a negociação com o

Turismo de Portugal de uma parceria para as Escolas de Hotelaria e Turismo de Setúbal e Santa Maria da Feira.

A percepção da importância da gestão do património da educação existente nas Escolas por parte da Secretaria-Geral do Ministério da Educação, aliada à necessidade de gerir e planear a sua utilização futura tornou

ço d o ação d po b ado àcomunidade Escolar e ao cidadão; e

• Contribuir para o desenvolvimento sustentado e continuado da gestão do património da educação através da disponibilização em vários suportes de informação histórica e corrente.

73Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

de gerir e planear a sua utilização futura, tornou prioritário o desenvolvimento e implementação de um Projecto neste âmbito que contribuísse para a sua divulgação ao cidadão.

Capítulo 5

Relacionamento com as Partes Interessadas

74Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Rodrigues de Freitas

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros• Identificação das partes interessadas da Parque

Escolar e das linhas de orientação estratégicas do relacionamento.

• Maximização do valor económico directo e indirecto gerado para as partes interessadas;

• Implementação dos novos instrumentos de diálogo e envolvimento da Parque Escolar com as suas partes interessadas;

• Instituição de novos canais de auscultação das t i t dpartes interessadas.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação das Partes Interessadas da Parque Escolar, ao nível:

• Identificação e mapeamento das partes interessadas da Parque Escolar;

• Apresentação da Estratégia de Relacionamento entre a Parque Escolar;

• Apresentação dos Instrumentos de Diálogo da Parque Escolar com as suas partes interessadas.

75Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1 Partes interessadas da Parque Escolar

Identificação das Partes Interessadas

O critério para identificação das partes interessadas, a O processo de definição das partes interessadas p ç p ,envolver através de instrumentos de diálogo nos processos de gestão da Parque Escolar, consistiu no grau de influência que estas detêm no cumprimento da missão, objectivos e estratégia da Parque Escolar, que o esquema seguinte identifica.

Figura 25: Partes interessadas da Parque Escolar

p ç pocorreu em reuniões de trabalho que contaram com a presença de colaboradores de diversas áreas da Empresa.

Colaboradores

Escolas

Figura 25: Partes interessadas da Parque Escolar

• Constituem o activo mais importante da empresa,

t ib i d

Tutela e Entidades Públicas

Media

Universidades e

• Correspondem ao cliente nuclear para a prossecução da estratégia da Parque Escolar

contribuindo com as suas melhores competências para a prossecução da missão, estratégia e objectivos da Empresa

• Agentes críticos na disponibilização de informação relevante sobre o desempenho da actividade da empresa

Universidades e Outros Centros de

Competências

• A Tutela (Ministério da Educação) e restantes entidades públicas são agentes fundamentais para o eficaz e eficiente alinhamento das políticas de educação e a sua para a alavancagem através da potenciação de sinergias através da cooperação

• Centros de Competências em áreas específicas do conhecimento, cujo relacionamento com a Parque Escolar potencia a aprendizagem e alavancagem organizacional

Comunidades LocaisPrestadores de Serviço/

Fornecedores

• Entidades críticas da cadeia de valor da empresa, que influenciam acentuadamente a

• Conjunto das entidades que a Parque Escolar pretende nos seus objectivos estratégicos, que

f d E l

p çg gde parte a parte

76Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

influenciam acentuadamente a qualidade, prazos e resultado final do serviço prestado pela Parque Escolar e a sua imagem

usufruam do espaços Escolares

5.1.1 Colaboradores

Caracterização da Estrutura de Recursos Humanos

Não se registaram quaisquer casos de doenças, lesões ou óbitos causados por motivos de trabalho.

Tendo iniciado a sua actividade em 2007, e com um exigente calendário para cumprimento dos objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, a Parque Escolar deu em 2008 os primeiros passos na estruturação da sua estratégia de Recursos Humanos.

A Parque Escolar começou a sua actividade em 2007 Gráfico 2: Distribuição regional dos colaboradores

Face à necessidade de acompanhamento no terreno das obras em execução a Parque Escolar procedeu durante o ano de 2008 à consolidação das estruturas regionais (Direcções Regionais de Infra-Estruturas), como ilustra o gráfico seguinte:

com uma estrutura de 19 colaboradores (incluindo os membros do Conselho de Administração), que triplicou até ao final do ano de 2008, com uma estrutura global de 62 colaboradores.

70

Gráfico 1: Evolução do número de colaboradores

17

46 5

2

83

0 10 20 30 40 50 60 70

2007

2008

0

10

20

30

40

50

60

ar 0

7

br 0

7

ai 0

7

n 07

ul 0

7

o 07

et 0

7

ut 0

7

ov 0

7

ez 0

7

n 08

v 08

ar 0

8

br 0

8

ai 0

8

n 08

ul 0

8

o 08

et 0

8

ut 0

8

ov 0

8

ez 0

8

A estratégia de recrutamento tem incidido no preenchimento de quadros com formação e experiência técnica nos domínios de actuação da Empresa, recorrendo, sempre que se justifique, quer à contratação externa quer à requisição em regime de comissão de serviço de pessoal do Ministério da

Lisboa Sul Centro Norte

Este reforço da estrutura deve-se a:

• Necessidade de consolidação das competências da Empresa na fase inicial de implementação da Parque Escolar;

Ma Ab Ma

Jun Ju Ago

Se Ou

No

De Jan

Fe Ma Ab Ma

Jun Ju Ago

Se Ou

No

De de comissão de serviço de pessoal do Ministério da Educação e outras entidades públicas, destacando-se um total de 13 colaboradores nesse enquadramento.

Gráfico 3: Estrutura dos vínculos laborais (2008)

• Início da fase de execução da obra da fase 1 e necessidade de acompanhamento por todo o território nacional das obras;

• Alargamento do número de Escolas intervencionadas na fase 3, no âmbito do Programa de Investimento e Apoio ao Emprego lançado pelo Governo.

14 31 13 2

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Efectivos no quadro Contratos a termo

Requisitados ou destacados Prestadores de Serviço

77Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Em 2008, registaram-se 5 saídas, 2 casos por iniciativa do próprio colaborador e por cessação de contrato e 1 caso por cessação de comissão de serviço.

Existem 3 colaboradores na situação de trabalho temporário, e não existem colaboradores em situação de trabalho parcial. Nestes casos não estão previstas diferenças a nível de benefícios.

5.1.1 Colaboradores

Um dos objectivos da Parque Escolar passa por manter uma estrutura de pessoal leve e flexível, direccionada e focalizada em objectivos concretos com base em

Os gráficos seguintes representam a estrutura de qualificação dos colaboradores da Parque Escolar (Note-se que os 3 membros do Conselho defocalizada em objectivos concretos, com base em

programas e parâmetros de avaliação definidos e monitorizados pela Parque Escolar, E.P.E.

Actualmente a Parque Escolar tem apostado na consolidação dos seus quadros através do recrutamento de pessoal qualificado nas áreas nucleares de actividade, e por isso com um enfoque na contratação de pessoas com formação em arquitectura e em engenharia.

(Note-se que os 3 membros do Conselho de Administração não foram incluídos nesta análise).

engenharia.

Gráfico 4: Estrutura de qualificação dos colaboradores

14 53Ensino Superior

2 6

03.º Ciclo EB

Ensino Secundário

2007 2008

Gráfico 5: Distribuição da formação académica dos colaboradores com formação superior

4 23

2

1

Engenharia

Comunicação

Letras

2

1

4

2

1

1

1

4

23

Artes

Ciências Informáticas

Ciências Sociais e do Comportamento

Economia e Gestão

Direito

Engenharia

78Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

7 14Arquitectura

2007 2008

A política de remuneração da Parque Escolar reflecte as características da estrutura de qualificação dos colaboradores da Parque Escolar sendo que o salário

Relativamente à política de formação profissional, a Parque Escolar iniciou em 2008 um conjunto de formações internas e externas tendo-se realizado umcolaboradores da Parque Escolar, sendo que o salário

médio praticado representa aproximadamente 5 salários mínimos nacionais, e o salário mais baixo representa aproximadamente 2 salários mínimos nacionais.

Gráfico 6: Política de remuneração (em euros)

formações internas e externas, tendo-se realizado um número total de 724 horas de formação que abrangeram 52 participantes. Este indicador foi calculado multiplicando o número de participantes pelo número de horas realizadas em cada acção de formação.

Tabela 15: Formação externa de colaboradores

2.465

789

426500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000 Formação externa de colaboradores (2008)

N.º total de horas de formação 724

Número de participantes 52

Custos (em euros) 8.515

0

500

2008

Salário médio praticado na Parque Escolar

Salário mínimo praticado na Parque Escolar

Salário Mínimo Nacional

Direitos Humanos

A Parque Escolar respeita e promove os Direitos Humanos em todos os contextos onde opera, quer em matéria de política de investimentos, gestão de recursos humanos ou na gestão da cadeia de valor.

Não se registaram em 2008 situações de

Nas suas relações com os colaboradores, a Parque Escolar pretende estabelecer um modelo integrativo das opiniões, sugestões e recomendações dos colaboradores relativamente à estratégia e gestão da Empresa.

Para isso, em 2008, foram estabelecidos circuitos informais para a participação dos colaboradores, através d k h t õ

Não se registaram em 2008 situações de discriminação, estando completamente salvaguardada a prática dos direitos associativos do foro laboral, bem como a liberdade de associação e de negociação colectiva, o que corresponde, de resto, a um imperativo de natureza constitucional e legal.

Não existem na Parque Escolar quaisquer situações de trabalho infantil ou forçado.

da sua presença em workshops, apresentações, formações internas e outras sessões de trabalho.

É um objectivo futuro da Parque Escolar criar novos mecanismos de participação, estando já previsto para 2009 a implementação de uma caixa de sugestões e recomendações na intranet.

ç

Refira-se que a Parque Escolar não exerce actividade em qualquer território onde estejam ou possam estar em causa os direitos das populações ou povos indígenas.

79Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.1 Colaboradores

A Parque Escolar é uma empresa recente, com uma estrutura etária jovem. Em 2008, a maioria dos colaboradores da Parque Escolar tem até 39 anos

Foi definido como objectivo da Parque Escolar para 2009 nível de Gestão de Recursos Humanos a implementação de uma área de Recursos Humanoscolaboradores da Parque Escolar tem até 39 anos.

Gráfico 7: Estrutura etária dos colaboradores

implementação de uma área de Recursos Humanos, responsável pela:

• Formalização e implementação do plano de Carreiras e Desenvolvimento;

• Formalização e implementação do Plano de Formação;

F li ã i l t ã d t té i

17 17 15 9 122008

• Formalização e implementação da estratégia de Avaliação de Desempenho;

• Realizar a monitorização de indicadores de sustentabilidade relacionados com a taxa de absentismo e rotatividade, horas de formação, taxa de implementação da avaliação de desempenho.

5 3 7 1 0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

1

< 30 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos > 60 anos

2007

A nível de distribuição por sexo a Parque Escolar apresenta um rácio muito equilibrado entre géneros, com as colaboradoras do sexo feminino com uma representatividade de 48% e os colaboradores de sexo masculino com uma representatividade de 52%.

A média de idades situa-se nos 38 anos, o que é representativo de uma empresa jovem, com vontade e ambição para aprender e evoluir na carreira.

Face ao exposto, torna-se muito importante o investimento e aposta em planos de d l i t /f ã tid d d t

Gráfico 8: Distribuição de género dos colaboradores (2008)

desenvolvimento/formação, no sentido de dotar o Capital Humano da Empresa, com as competências transversais e específicas necessárias a um desempenho de excelência e adaptadas às necessidades da organização.

A exigência que os desafios da Parque Escolar colocam aos seus colaboradores, relevam a necessidade de um grande espírito de equipa motivação e empenho fortes

30 32

grande espírito de equipa, motivação e empenho fortes, para os quais podem contribuir o reconhecimento do desempenho através de avaliação, atribuição de prémios e a possibilidade de progressão na carreira, baseada numa cultura de meritocracia.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Feminino Masculino

80Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Relacionamento com os Colaboradores

A Parque Escolar reconhece que os seus colaboradores q qfazem o sucesso da Empresa, sendo portanto o seu activo mais valioso.

Neste sentido, e face à caracterização realizada da estrutura de Recursos Humanos, a estratégia para esta área para o ano de 2009, está orientada no sentido de implementação de acções de valorização e consolidação das competência Capital Humano da Empresa, estando prevista a implementação de um Modelo de Gestão de Competências e Desempenho, Coaching, Team Building e elaboração de um plano de formação.

Figura 26: Estratégia de recursos humanos da Parque Escolar

Implementação do Modelo de Gestão de Competências e Desempenho

• Implementação de Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho com base na avaliação de objectivos1

2 Coaching• Implementação de processos de coaching para chefias,

com base em planos de desenvolvimento individuais

3Procedimentos e Práticas de Gestão de Recursos Humanos

• Elaboração e implementação de procedimentos e práticas de Recursos Humanos: Benefícios para Colaboradores, comunicação e divulgação do Código de Ética, Estatuto de Pessoal e Carreiras, Portal do Colaborador, Manual de Acolhimento

4Desenvolvimento de Acções de Team Building

• Organização de 2 acções de Team Building, de modo a melhorar o espírito de equipa, coesão e comunicação

• Incentivar a organização de acções intra-departamentais periódicas

5 Desenvolvimento e Plano de Formação

• Levantamento de necessidades de formação com maior incidência nas áreas técnicas específicas e transversais (ex: informática). Elaboração do plano de formação, escolha de parceiros e organização das acções

81Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.2 Escolas

Relacionamento com as Escolas

O modelo de concretização das intervenções pressupõe ç ç p pa participação da Escola desde a primeira hora, através dos respectivos órgãos representativos.

A Escola tem um papel particularmente activo na fase de programação e elaboração do programa base da Escola, em conjunto com a Parque Escolar e os projectistas.

A partir desse momento, é estabelecido um modelo de l i t t d ó irelacionamento que se pretende próximo e sempre

disponível junto dos Conselhos Executivos, que seja inclusivo das suas opiniões e contributos.

Figura 27: Fases de intervenção e intervenientes

Parque Escolar

Direcções Regionaisda Educação

programação

planeamento 11

22

COMUNIDADE ESCOLAR

Projectistas

Consultores Parque Escolarconcepção

33

44

Prestadores de Serviço de Empreitadas

Fiscalização

66construção

55

82Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Relacionamento com as Escolas

Para além do seu cliente mais imediato nas Escolas – o A primeira fase do projecto de avaliação de qualidade Conselho Executivo, a Parque Escolar está empenhada na manutenção de canais abertos de comunicação com todas as partes interessadas na Escola – Professores, Funcionários, Pais, Alunos e Comunidade.

Para tal, a Parque Escolar definiu como objectivo em 2009 realizar o primeira a avaliação da qualidade do serviço prestado às Escolas, abrangendo um número

p p j ç qirá permitir a definição das bases a nível procedimentos de gestão de pedidos, sugestões, reclamações e queixas do trabalho realizadas pelos clientes do universo Escola.

elevado de partes interessadas no Universo Escolar.

Figura 28: Modelo de avaliação da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar

2. Fase de Execução da Obra1. Fase de Elaboração de Projecto 3. Fase de Exploração

• Relacionamento estabelecido pela Parque Escolar

• Adequação dos serviços disponibilizados pela Parque Escolar às expectativas iniciais

• Relacionamento estabelecido pela Parque Escolar

• Comportamento dos empreiteiros

• Transtornos causados à vida Escolar

• Relacionamento estabelecido com a Parque Escolar

• Qualidade e funcionalidade dos novos espaços

G tã dspec

tos

a av

alia

r

Conselhos Executivos

Pais

• Adequação do Programa Base às necessidades e expectativas

• Gestão dos espaçosAs

o U

nive

rso

Professores

Funcionários

Alunos

Comunidades locais

Par

tes

inte

ress

adas

do

Esco

lar

83Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.3 Tutela e Entidades Públicas

Relacionamento com a Tutela e Entidades Públicas

A Parque Escolar mantém com a sua Tutela e com as restantes Entidades Públicas uma relação estruturada de parceria e colaboração.

Neste sentido, o Conselho de Administração estabeleceu em 2008 um conjunto substancial de acordos e protocolos que visam uma ligação e participação nas comunidades e na rentabilização do património próprio, de que se destacam:

1. Protocolos com organismos do Ministério da Educação

1.1 Protocolo com a Secretaria-Geral do Ministério da Educação, o qual tem como objecto o intuito de assegurar condições de desenvolvimento das intervenções a executar nas Escolas a recuperar, nomeadamente nas áreas dos arquivos e do património p , q pmuseológico;

No âmbito do referido Acordo de Colaboração, a Secretaria-Geral, por intermédio do seu pessoal técnico e operacional, procederá à concepção, definição e determinação dos conteúdos do programa de identificação, selecção, classificação, digitalização, microfilmagem, tratamento e actualização dos arquivos das Escolas sujeitas a recuperação por parte da PARQUE ESCOLAR, procedendo à aplicação da Portaria de Gestão de Documentos das Escolas e articulando a sua acção com as instituições públicas com supervisão em matéria de arquivo;

1.2 Protocolo de Colaboração entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo o qual tem como objecto a intervenção da Parque Escolar na realização das obras de integração da Escola EB1/JI n.º 66 na Escola EB 2,3 Pintor Almada Negreiros, em Lisboa;

1.3 Protocolo de Colaboração entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, o qual tem como objecto a intervenção na realização da empreitada de Beneficiação e Ampliação da Ala Sul da Escola do 1º Ciclo Dona Filipa de Lencastre, em Lisboa com um custo de empreitada estimado de 2 milhões de euros;Lisboa com um custo de empreitada estimado de 2 milhões de euros;

1.4 Protocolo com o GEPE. – Gabinete de Estatísticas e Planeamento da Educação do Ministério da Educação, o qual tem como objecto a regulação das obrigações das partes na implementação de projectos-piloto do PTE em Escolas sujeitas a recuperação por parte da Parque Escolar, E.P.E.;

1.5 Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e a Direcção Regional de Educação do Centro, o qual tem como objecto a promoção e implementação de estudo do CAMPUS ESCOLAR, que visa integrar as diversas valências existentes naquela localidade, rentabilizar e

84Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

, q g q ,racionalizar a utilização de infra-estruturas comuns, criando um Pólo Educativo Piloto.

Relacionamento com a Tutela e Entidades Públicas

No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar com ensino Secundário tornou-se adequada a instalação da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto no anterior edifício da Escola Artística Soares dos Reis, sito na Rua da Firmeza na cidade do Porto, mediante adaptação das instalações, para novos espaços, na perspectiva da implementação de uma estrutura de formação dotada de forte componente prática e com vocação para a prestação

2. Protocolo com o Turismo de Portugal I.P.

estrutura de formação dotada de forte componente prática e com vocação para a prestação de serviços de restauração e hotelaria, no âmbito do projecto formativo da responsabilidade do Turismo de Portugal.

85Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.4 Comunidades Locais

Relacionamento com as Comunidades Locais

O novo conceito de Escola pretende criar as condições p çde abertura a sectores específicos da Escola para utilização pela comunidade exterior.

Neste sentido, as comunidades locais são partes interessadas importantes para a aferição da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar e que beneficiam da disponibilização de infra-estruturas modernas abertas à sua utilização.

Decorrente da intervenção da Parque Escolar nas Escolas, existe igualmente um impacte económico positivo que é absorvido pelas comunidades, não só através da valorização dos locais intervencionados e dos espaços próximos à Escola, mas também pelo estímulo ao comércio local e à criação de emprego que obras desta volume implicam.

Figura 29: Impactes da intervenção da Parque Escolar nas comunidades locais

Abertura do Espaço Escolar à Comunidade

Impactes da Intervenção da Parque Escolar nas Comunidades Locais

Impacte económico positivo

Disponibilização de infra-estruturas

modernas abertas à utilização de toda a

comunidade

Valorização dos locais intervencionados e dos

espaços próximos à Escola

Estímulo ao comércio local durante o período

de execução da obraValorização do espólio

Escolar e do património

Criação de emprego

Escolar e do património histórico local

86Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Elementos da Comunidade

Na Comunidade, assumem particular relevo as , passociações e clubes desportivos locais, autarquias e poder local, entidades formadoras, as associações de ex-alunos e as empresas de comércio local, quer pela utilização directa das instalações Escolares quer pelos impactes directos e indirectos que as intervenções da Parque Escolar representam na sua actividade.

Figura 30: Identificação dos elementos da comunidade

Associações e Clubes Desportivos Locais

Autarquias e Poder Local

• Entidades desportivas locais utilizadores dos Núcleos Desportivos nas Escolas e dos espaços exteriores e envolventes

• Parte interessada da comunidade, que simultaneamente utiliza um conjunto de infra-estruturas da Escola e promove acções de

Elementos da Comunidade

Entidades Formadoras (formandos e formadores)

Associações de Ex

p çvalorização educativa e cultural

• Utilizadores dos Núcleos de Aprendizagem das Escolas em horários pós-lectivos

• Entidades que utilizam o espaço Escolar, Associações de Ex-Alunos

Empresas de Comércio Local

q p ç ,promovendo acções de valorização educativa, cultural e da memória colectiva da Escola

• Tecido empresarial, que beneficia directamente a nível de negócio da proximidade com a Escola

87Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço

Relacionamento com Prestadores de Serviço e Fornecedores

É d f d ã l á l fA Parque Escolar, como entidade pública empresarial rege-se pelos princípios e regras da contratação pública.

A estratégia de contratação da Parque Escolar assenta num modelo organizado de acordo com critérios de eficiência e de competitividade do mercado, considerando os objectivos e restrições do programa e características de cada uma das fases, a legislação

É de referir, apesar de não ser aplicável aos factos relatados no âmbito temporal do presente Relatório de Sustentabilidade (ano de 2008), que nos termos da Iniciativa para o Investimento e para o Emprego, pelo Decreto-Lei 34/2009, de 6 de Fevereiro foram aprovadas medidas excepcionais de contratação pública, a vigorar em 2009 e 2010, destinado à rápida execução dos projectos de investimento

vigente aplicável, o calendário de execução do programa, a maximização da utilização dos fundos comunitários e a dispersão geográfica das instalações Escolares por todo o país.

públicos considerados prioritários, introduzindo um novo factor a considerar no modelo de contratação da Parque Escolar.

A estratégia actual de contratação de serviços reserva para a Parque Escolar as funções de gestão global do Programa de Modernização, ficando responsável pela auditoria e monitorização da qualidade dos projectos, d ã d b d l l d

Figura 31: Factores determinantes do modelo de contratação de prestadores de serviço

Princípio da Concorrência

Princípio da Transparência

Legislação aplicável

da execução das obras, do controlo orçamental e das condições de exploração.

Neste sentido, o modelo de contratação nuclear foi desenvolvido para responder a três actividades específicas:

1. Actividade de Elaboração de Projecto;

Modelo de Contratação da P E l

2. Actividade de Empreitada, Gestão e Fiscalização de Obras e Coordenação de Segurança;

3. Actividade de Exploração, Conservação e Manutenção.

Paralelamente à actividades de projecto, empreitada e exploração das obras do Programa de

Necessidades específicas

de cada fase do

Programa e do Projecto

Sustentabilidade da Cadeia de

Valor e Princípios Éticos de

Relacionamento

Calendário do Programa de Modernização

Parque Escolar

Maximização dos fundos comunitários

e exploração das obras do Programa de Modernização, a Parque Escolar mantém, com base nos mesmos princípios, as relações com fornecedores e prestadores de serviço de categorias de bens e serviço não nucleares relativamente ao serviço prestado pela Parque Escolar.

Nas suas relações com fornecedores e prestadores de serviço a Parque Escolar está empenhada num

88Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Dispersão Geográfica das Escolas

serviço, a Parque Escolar está empenhada num relacionamento orientado pelos princípios da co-responsabilização por resultados, exigência, parceria e diálogo estruturado.

1. Actividade de Elaboração de Projecto

Fase Piloto à Fase 3

A nível da actividade de Elaboração de Projecto, as principais condicionantes ao Modelo de Contratação prendem-se com a participação da Escola desde um momento muito inicial do arranque do projecto de intervenção na Escola. Tal facto, obriga a que os projectistas acompanhem também desde o primeiro momento, o arranque do projecto de intervenção e

Este facto não prejudica a hipótese de vir a ser desenvolvido um modelo mais inclusivo e aberto a todo o mercado, e simultaneamente mais rápido e eficaz.

Esta hipótese é comprovada pelo lançamento de 10 projectos referentes a 10 Escolas adicionais às 100

participem activamente no diálogo com as Escolas.

Neste sentido, mostra-se fundamental para a Parque Escolar agilizar o processo de contratação destes serviços, tendo-se optado por recorrer ao procedimento concursal do ajuste directo, com base no mérito em intervenções semelhantes.

p jprevistas para a fase 3, com recurso a concurso público, permitindo assim uma resposta à Ordem dos Arquitectos, testando em simultâneo, a adaptabilidade em termos de tempos de resposta do tipo de procedimento “concurso público” a este tipo de intervenção.

Sub Fase 1 1 Sub fase 1 2

1. Fase de Elaboração de Projecto 2. Fase de Execução da Obra 3. Fase de Exploração

Figura 32: Enquadramento da contratação de projectistas na cadeia de valor

Escola

Sub-Fase 1.1

Projectistas

Sub-fase 1.2

89Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço

1. Actividade de Elaboração de Projecto

Fases Piloto a Fase 3

De forma a tornar mais eficiente o processo de relacionamento com os prestadores de serviço, nesta fase do projecto, a Parque Escolar desenvolveu um conjunto de manuais, que têm como objectivo de servir como instrumentos de estruturação das linhas de estratégicas do Plano de Recuperação e Modernização do Parque Escolar, princípios e resultados a atingir.

Com estes instrumentos, a Parque Escolar, define claramente à partida as expectativas do âmbito de intervenção dos prestadores de serviço.

Estes instrumentos correspondem ao:

• Manual de Projecto de Arquitectura;

• Manual de Projecto de Instalações Técnicas;

• Manual de Projecto de Arquitectura Paisagista; e

• Manual de Projecto para Acessibilidades nas Escolas.

Figura 33: Instrumentos de apoio aos prestadores de serviço

90Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

2. Actividade de Empreitada

Fase 1Figura 34: Modelo de contratação de empreitada – Fase 1

O modelo de contratação de serviços para a actividade de empreitada para a Fase 1 do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário foi preparado para responder à especificidade das obras a realizar nesta fase, nomeadamente no que concerne a:

C t í ti d I t ã d F 1 Contratação de

Modelo de Contratação de Serviços de Empreitada Fase 1 do Programa de Modernização

2. Fase de Execução da Obra

3. Fase de Exploração

• Características da Intervenção da Fase 1 -obras de reabilitação profunda de edifícios, manutenção da Escola em funcionamento, implicando fortes restrições e complexidade no faseamento construtivo, nos horários de trabalho para tarefas específicas e nas medidas excepcionais de segurança para protecção da comunidade Escolar, de forma a reduzir ao Vantagens do Modelo

Contratação de Serviços de

Execução da Obra

Contratação de Serviços de

Conservação e de Manutenção a 10

anos

+

Lotes de 6 a 8 Escolas

mínimo as implicações no normal funcionamento das Escolas;

• Número de Escolas - 26;

• Período de conclusão das obras - Prazo de 13 a 16 meses.

Face a estas características da fase 1 o modelo de

Optimização da eficácia global do modelo

Optimização da Eficiência e Rentabilidade da Operação

Obtenção de Sinergias

contratação desenvolvido pela Parque Escolar pode ser resumido nos seguintes pontos:

• Tipo de Procedimento de Contratação adoptado - Concurso Limitado por Prévia Qualificação;

• Número de lotes - 4 lotes com 6 a 8 Escolas e valor médio de intervenção de 50 milhões de

• Previsão antecipada da necessidade de conservação dos edifícios na fase de exploração, evitando a degradação habitual nos edifícios públicos, por ausência de acções de manutenção, associada normalmente à ausência de meios financeiros

• Garantia antecipada da orçamentação das verbas necessárias para a execução da fase de conservação e manutenção

• Redução da conflituosidade entre o que são asvalor médio de intervenção de 50 milhões de euros;

• Actividade de Manutenção - Inclusão no contrato de empreitada de obrigações de conservação e manutenção.

Redução da conflituosidade entre o que são as garantias do construtor e a normal deterioração dos equipamentos

• Redução da conflituosidade associada à desresponsabilização do construtor, associada ao argumento da intervenção de elementos externos

• Possibilidade de dedicação exclusiva de meios humanos e equipamentos

91Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço

2. Actividade de Empreitada

Fase 2 e Fase 3Figura 35: Modelo de contratação de empreitada – Fases 2

e 3

O modelo de contratação de serviços para a actividade de empreitada para as Fases 2 e 3 tem em consideração a Iniciativa de Investimento e Emprego incidente no Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário e segue em termos gerais os procedimentos anteriores com as adaptações resultantes do novo faseamento e do acrescimento do volume de

2. Fase de Execução da Obra

3. Fase de Exploração

Contratação de Contratação de

Modelo de Contratação de Serviços de Empreitada Fase 2 e 3 do Programa de Modernização

e 3

trabalho associado a estes fases:

• Para concursos de obras dimensionou-se os lotes para 3,2 ou 1 Escolas, permitindo-se uma maior concorrência e a adaptabilidade de cada tipo de lotes a uma gama diferente de dimensão de empresa, ou consórcio de empresa;

Vantagens do Modelo

Contratação de Serviços de Execução da

Obra

Contratação de Serviços de

conservação e manutenção

Lotes de 3, 2 e 1 Escolas

• Com lotes de 3,2 e 1 Escola tornava-se claramente anti-económico a associação de contratos de conservação e manutenção uma vez que se perderiam os efeitos de sinergias em escala;

• No caso de obras pontuais de menor dimensão, como sejam obras preparatórias será

Possibilidade de empresas de menor dimensão concorrem

Maior Concorrência

• Estímulo à concorrência através da formação de lotes

Dinamização económica

como sejam obras preparatórias, será considerado o ajuste directo com consulta ou em casos de muito pouca dimensão, o próprio ajuste directo simplificado.

com menor dimensão para a execução da obra e posteriormente para execução dos contratos de conservação e manutenção de edifícios, possibilitando a participação de um conjunto de empresas de menor dimensão

• Maior aderência do Modelo de Contratação à realidade do mercado da Construção Civil, através da possibilidade de empresas de menor dimensão responderem a lotes com menor dimensão e organizados geograficamenteorganizados geograficamente

• Dinamização dos mercados e geração de emprego a nível regional

92Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.6 Universidades e Centros de Competências

Relacionamento com Universidades e Outros Pólos de Ensino

Com o objectivo de promover o diálogo e o estabelecimento de parcerias e obtenção de sinergias para soluções inovadoras e especializadas, , o Conselho de Administração estabeleceu em 2008 um conjunto substancial de acordos e protocolos com Universidades da maior credibilidade, dos quais se destacam os seguintes

Instituição Protocolo

Universidade do Minho

Tem como objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, das áreas de Braga, Barcelos, Guimarães, Famalicão, Peso da Régua e Bragança”.

Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, nas áreas do Porto, Gaia, Maia, Espinho, Paredes, Rio Tinto, Lousada, Paços de Ferreira, Santo Tirso e Viana do Castelo” ao Instituto da Construção da supra citada Universidade.

Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, dos quais se destaca Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, das áreas de Aveiro,

Universidade de Aveiro Viseu, Ovar, Guarda, São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Águeda” A prestação de serviços de consultoria técnico científica especializada, aprovar a adjudicação à referida Universidade, da “Prestação de serviços de “Ensaios em elementos estruturais da Escola Secundária José Estevão”, em Aveiro.

I tit t S i Té i

Tem como objecto, ente outros, a prestação de serviços de consultoria técnico-científica especializada, para a reabilitação das Escolas do Ensino Secundário, da Região de Lisboa -Fase 2, dos quais se destaca:

• Assessoria à análise e verificação sísmica das construções e definição de eventuais Instituto Superior Técnico

ç ç çmedidas de reforço estrutural de 5 Escolas (Instituto da Construção do Instituto Superior Técnico);

• Realização de peritagens detalhadas às instalações das Escolas com ensino secundário, da Região Sul e de Lisboa (excepto Alcobaça, Caldas da Rainha e Bombarral) - Instituto da Construção do Instituto Superior Técnico.

Associação para o Desenvolvimento de Engenharia Civil da Faculdade

Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da” Prestação de Serviços de Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios das Escolas Secundárias da Fase 2 na área do

93Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

ao Estado de Degradação dos Edifícios das Escolas Secundárias da Fase 2, na área do Centro, nomeadamente: Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande, Montemor-o-Velho, Pombal, Alcobaça, Caldas da Rainha e Bombarral”.

5.1.6 Universidades e Centros de Competências

Relacionamento com Universidades e Centros de Competências Outras Organizações

Instituição Protocolo

Associação Cultural Futuro Sustentável

Teve em vista à realização do evento “Inspired Lisbon”.

Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades (continuação)

Centro Português de Design

Assinado em 26 de Outubro de 2007, define os termos e condições gerais de colaboração no que concerne a projectos no âmbito do Design para a selecção e para a elaboração do Sistema de Equipamento/Mobiliário para as Escolas, no âmbito do Espaço Estudante.

LPDM Centro de Recursos Sociais

No âmbito da elaboração de normas técnicas para a melhoria da acessibilidade e da mobilidade das pessoas com deficiência no acesso, na circulação e na utilização das Escolas.

Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologias

Para apoio ao desenvolvimento de um modelo de espaços para ensino da ciência e apoio aos projectos de arquitectura e de especialidades, neste âmbito.

94Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.1.8 Media

Estratégia de Relacionamento com os Media

A Parque Escolar opera num contexto de relacionamento om o ó gão de om ni ão o i l de lo i ão d

Estes órgãos de comunicação social são geralmente com os órgãos de comunicação social de valorização da partilha transparente da informação sobre o desempenho da Empresa, esperando que a comunicação dessa informação seja realizada de forma profissional, rigorosa e objectiva.

Durante o ano de 2008, a Parque Escolar trabalhou com um conjunto de órgãos de comunicação social com o intuito de prestar informações relevantes ao público

publicações de especialidade, jornais de segmento de negócio de grande distribuição e ainda jornais locais. Os formatos de comunicação são o press release ou entrevistas aos membros do Conselho de Administração.

intuito de prestar informações relevantes ao público sobre a estratégia e orientações da Empresa.

Figura 36: Exemplos de peças jornalísticas publicadas nos meios de comunicação social (2008)

95Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5.2 Diálogo com as Partes Interessadas

Diálogo com as Partes Interessadas

Para 2009, a Parque Escolar prevê desenvolver os in t mento de diálogo tili do om p te

Tabela 17: Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo com as partes interessadas

instrumentos de diálogo utilizados com as partes interessadas, identificando pontos de melhoria, e estabelecer novos pontos de contacto que criem sinergias e valor no relacionamento entre as partes.

Partes Interessadas Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo

Colaboradores

• Portal do Colaborador

• Intranet (caixa de sugestão)

• Workshops, apresentações e formações internas

• Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço

• Projecto da Revista

Escolas• Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de

Sustentabilidade)

• Portal integrado Parque Escolar/Escolas/Parceiros

• Promoção de eventos

Tutela e Entidades Públicas

• Projectos de parceria

• Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade)

• Promoção de eventos

Comunidades Locais

• Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço

• Projecto Revista

• Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade)

• Promoção de eventos

• Avaliação da Qualidade do Serviço

Prestadores de Serviço e Fornecedores

• Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade)

• Portal integrado Parque Escolar/Escolas/Parceiros

• Promoção de eventos

Universidades e Outros Centros de Competências

• Projectos de parceria

• Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade)

P ã d t

96Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

• Promoção de eventos

Media• Press-releases com informação relevante sobre a Parque Escolar

• Site de internet da Parque Escolar

97Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Pólo Educativo D. João de Castro

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Capítulo 6

Desempenho Económico

98Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Rodrigues de Freitas

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros• Aprovação do modelo de financiamento da

Parque Escolar

• Investimento de 79,7 milhões de euros

• Consolidação da situação económico-financeira da Empresa

• Implementação dos projectos para financiamento complementar da Parque Escolar

• Maximização do valor económico directo e i di t d t i t dindirecto gerado para as partes interessadas.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia de Sustentabilidade Económico-Financeira da Parque Escolar, ao nível de:

• Modelo de Financiamento;

• Investimento Realizado;

• Principais Indicadores Económico-Financeiros.

99Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

6.1 Estratégia para Sustentabilidade E ó i Fi iEconómico-Financeira

Modelo de Financiamento da Parque Escolar

Na sequência do Plano de Negócios aprovado pelas T tel em De emb o de 2008 e do Cont to P og m

Desta forma, foi definido um montante no valor de 3 67 €/mês/m2 que permite equilibrar a exploraçãoTutelas em Dezembro de 2008, e do Contrato Programa

assinado entre o Estado e a Parque Escolar, E.P.E., em 29 de Setembro de 2007, com o objectivo de responder às necessidades específicas de cada fase do programa e viabilizar os objectivos traçados para o mesmo, encontra-se concluído e aprovado o modelo de financiamento da empresa Parque Escolar E.P.E..

Sobre o modelo de financiamento do projecto importa

3,67 €/mês/m que permite equilibrar a exploração da Parque Escolar, em particular no que se refere ao pagamento do serviço da dívida e da estrutura operacional necessária para o normal funcionamento das Escolas intervencionadas.

Este esquema de financiamento pode ser segregado em e analisado sob a perspectiva de duas fases distintas, a considerar:Sobre o modelo de financiamento do projecto, importa

referir que Portugal, à semelhança de outros países europeus, tem alguma experiência na estruturação financeira de Mecanismos de Pagamento assentes na disponibilidade. O esquema testado e definido corresponde na essência, à remuneração da Parque Escolar em função dos metros quadrados de Escolas tornados disponíveis para o exercício das funções a que se destinam

distintas, a considerar:

• Fase de construção/investimento inicial (2007-2011);

• Fase de Disponibilidade/Operação, a partir de 2011.

No entanto, considerando que existem fases de modernização que terminam antes de 2011 ase destinam. modernização que terminam antes de 2011, a componente de disponibilidade/operação das Escolas englobadas nestas fases coincide também com este horizonte temporal.

Figura 37: Modelo de financiamento em fase de disponibilidade

Bancos (Securitização)

Estado (Disponibilidade)

Estado (Fee de Gestão)

Rendas de Imóveis

Receitas de Escolas

Fase de Disponibilidade

Investimento Operação/Estutura

Empreiteiros (Manutenção)

Bancos(Capital + juros)

Parque Escolar

Fornecedores Pessoal Impostos

100Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Cash In-Flow Cash Out-Flow

Fontes de Financiamento

As fontes de financiamento da Parque Escolar para a ope ação de in estimento do P og ama encont a se

Gráfico 9: Representatividade das fontes de financiamento da Parque Escolar

operação de investimento do Programa encontra-se sintetizada no gráfico seguinte:

14 15 44 7 20

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

1

QREN-FEDER Estado-PIDDACBanco Europeu de Investimento Banco Conselho Desenvolvimento EuropaBanca Investimento/Comercial

Os montantes estimados das Fontes de Financiamento principais são os seguintes:

• Financiamento Comunitário para as NUTII Norte Centro e Alentejo (previsto um valor global de 354 milhões de euros para o período 2007/2015);

• PIDDAC nas vertentes de contrapartida ó á

• Financiamento do Banco Europeu de Investimentos no montante de 1.085 milhões de euros;

• Financiamento do Banco do Conselho de Desenvolvimento da Europa no montante de

lhõ dobrigatória do financiamento comunitário e na de reforço da componente de investimento inicial, valor global de 42 a 53 milhões de euros para o período de 2007/2009, e 300 milhões no âmbito da iniciativa para o Investimento e Emprego;

175 milhões de euros;

• Financiamento bancário no montante de 480 milhões de euros que assegurará o remanescente financiamento para as fases 0, 1 2 e 3.

101Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

6.2 Principais Indicadores E ó i Fi iEconómico-Financeiros

Investimento em 2008

O ano de 2008 representou o primeiro ano completo de Gráfico 11: Montante de Investimento por colaborador p p pactividade da Parque Escolar.

O orçamento da Parque Escolar para 2008, e no tocante às principais rubricas de investimento decompõe-se da seguintes forma:

• Investimento directo no empreendimento (77, 995 ilhõ d )

423.158

1.285.999

p(em euros)

995 milhões de euros);

• Investimento corrente (477 mil euros);

• Custos de Estrutura (4,125 milhões de euros).

O investimento realizado pela Parque Escolar no ano de 2008 ao nível do Empreendimento ascendeu a 79,732 milhões de euros, o que se traduz numa taxa de

Do investimento realizado, cerca de 58% (ou 46,7 milhões de euros) respeitam à Fase 0 sendo que os

2007 2008

execução do orçamento, ligeiramente acima de 100%. restantes 40% (31,2 milhões de euros) correspondem a investimento relacionado com a Fase 1 e 2. Por último acrescem 1,6 milhões de euros que correspondem a investimentos directamente relacionados com a valorização do património próprio.

Investimento corrente inclui essencialmente o investimento em meios administrativos e informáticos

Gráfico 10: Montante de investimento (em euros)

da empresa, cujos montantes estimados inicialmente e para o ano de 2008, se situavam em 120 mil euros.

Desta forma, e atento às instalações das Direcções de Infra-estruturas do Porto, Coimbra, Évora e Lisboa registou-se a necessidade de aumentar em parte o investimento administrativo e de informática, o qual se situou em 357 mil euros.

8.040.006

79.731.938

Atento ao orçamento de 2008, de 4,125 milhões de euros para custos de estrutura, o cumprimento dos objectivos sofreu um ligeiro desvio, com a execução que registou Custos Operacionais de Fornecimento e Serviços Externos da estrutura e de custos com o pessoal no total de 4,821 milhões de euros, situação contudo conforme com o incremente da actividade.

2007 2008

102Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Principais Indicadores Económico-Financeiros

Sit ã P t i i l 2007 2008

Tabela 18: Principais indicadores económico-financeiros (em euros)

As tabelas seguintes apresentam os principais indicadores económico-financeiros da Parque Escolar nos anos de 2007 e 2008.

Situação Patrimonial 2007 2008

Activo Circulante 3.507.404 10.045.838

Activo Líquido Total 11.660.700 184.839.714

Capital Próprio 833.391 89.392.882

Capitais Alheios 0 46.239.246

Passivo Circulante 4.173.510 74.092.250

Passivo Total 10.827.309 95.446.836

Resultados 2007 2008

Receitas de Exploração 888.092 1.124.467

EBITDA -511.986 -1.128.386

Resultados Operacionais 619 587 1 145 500Resultados Operacionais - 619.587 -1.145.500

Resultados Correntes -562.539 -1.637.236

Resultados Líquidos - 566.609 - 1.629.652

103Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

6.2 Principais Indicadores E ó i Fi i

Principais Indicadores Económico-Financeiros

Económico-Financeiros

C t 2008 2007

Tabela 19: Valor económico directo gerado e distribuído (em euros)

A tabela seguinte descreve o valor económico directo gerado e distribuído pela Parque Escolar em 2008 e 2009.

Componentes 2008 2007

A. Valor Económico Gerado 81.117.012 9.035.504

A1. Proveitos Totais 81.117.912 9.035.504

B. Valor Económico Distribuído 82.619.545 9.580.929

B1. Fornecimentos e Serviços Externos 79.453.594 8.498.907

B.2 Custos com o Pessoal 2.529.375 1.077.582

B.3 Impostos 101.062 130

B.4 Juros 535.514 4.310

Valor Económico Retido (A-B) -1.502.533 -545.425

De acordo com os registos contabilísticos, os montantes registados em fornecimentos e serviços externos

C C õ S

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A.

Gráfico 12: Principais fornecedores

registados em fornecimentos e serviços externos ascenderam a cerca de 79,5 milhões de Euros, destacando-se os seguintes fornecedores:

Construções Gabriel A.S. Couto, S.A.

Alberto Martins de Mesquita & Filhos

Novopca - Construtores Associados, S.A.

Edifer Construções, S.A.

Mota-Engil, S.A.

HCI - Construções, S.A.

104Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

0 2 4 6 8 10 12

Eiffage Construction, S.A.

Eusébio e Filhos, S.A.

Casais - Engenharia e Construções

105Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008Escola Artística Soares dos Reis (Porto)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Capítulo 7

Desempenho Ambiental

106Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Pólo Educativo D. João de Castro

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros• Elaboração de projectos com crescentes

preocupação ambientais a nível de: eficiência energética nas Escolas, promoção de energias renováveis, promoção da segurança ambiental e protecção da biodiversidade;

• Estruturação do sistema para medição dos impactes da Parque Escolar.

• Apoio na implementação dos projectos de energias alternativas nas Escolas e acompanhamento em termos de redução dos consumos de energia e emissões de CO2;

• Consciencialização e formação sobre a forma mais eficiente a nível energético de utilização dos equipamentos;

• Preparação do sistema de recolha de informação para recolha de indicadores adicionais – consumo de materiais, consumo de água e electricidade e preservação de habitats.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia de Sustentabilidade Ambiental da Parque Escolar a nível de:

• Eficiência Energética das Escolas;

• Promoção das Energias Renováveis;o oção das e g as e o á e s;

• Promoção da Segurança Ambiental;

• Protecção da Biodiversidade;

• Redução dos impactes da Parque Escolar.

107Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar

Estratégia Ambiental da Parque Escolar

As Escolas objecto do Programa de Modernização destinado ao Ensino Secundário, constituem um conjunto heterogéneo, quer em termos das condições tipo-morfológicas dos edifícios quer da sua qualidade arquitectónica e construtiva. Embora seja maioritariamente composto por soluções normalizadas, decorrentes da aplicação de projectos-tipo e do recurso à construção em série, compreende edifícios com

Neste matéria, a Parque Escolar definiu como objectivos desenvolver um modelo de modernização das Escolas que respondesse positivamente a nível de desempenho ambiental, não só na fase de modernização dos edifícios, mas também na fase de exploração e, simultaneamente, que respondesse aos próprios impactos da Empresa.

ç , preconhecido valor patrimonial, bem como outros em que foram ensaiadas soluções inovadoras em termos espaciais e construtivos.

Nas linhas de orientação do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, a Parque Escolar E.P.E. propõe um modelo de gestão do processo de requalificação das Escolas abrangente, de

Neste sentido, a estratégia para o desempenho ambiental da Parque Escolar foi desenvolvida de acordo com os seguintes cinco eixos estratégicos.

modo a responder, às crescentes exigências legais de conforto e ambiente, e também aos novos desafios ambientais.

Figura 38: Eixos do desempenho ambiental da Parque Escolar

1. Eficiência Energética nas Escolas

2. Promoção das Energias Renováveis

3. Promoção da Segurança Ambiental

4. Protecção da Biodiversidade

5. Redução dos impactes da Parque Escolar

108Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

1. Eficiência Energética nas Escolas

A necessidade de dotar as Escolas de novos meios, Modernização dos Edifícios

,tanto em tecnologia, como em proporcionar um ambiente de trabalho adequado a cada espaço, no que respeita à sua utilização pelos diversos utentes (alunos, professores, funcionários e outros), faz com que a sua remodelação ao nível das instalações técnicas tenha um peso elevado comparado com o que foi uso no passado, atendendo ainda a que se pretende cumprir com a legislação aplicável (alguma dela recente com

Os projectos de modernização dos edifícios Escolares respondem a princípios que permitem uma maior eficiência energética, através do:

• Isolamento da envolvente exterior;

• Envidraçados com factor solar apropriado e seu ensombreamento;

legislação aplicável (alguma dela recente com implicações económicas elevadas), nomeadamente na área da climatização e ventilação.

Figura 39: Dimensões da estratégia para a eficiência energética nas Escolas

• Promoção de ventilações naturais; e

• Na utilização de ventilações mecânicas, obrigatoriedade de instalação de recuperadores de calor.

É de referir que todos os edifícios terão certificação energética.

Equipamentos

Equipamentos

Todos os equipamentos e sistemas activos a instalados nas Escolas respondem obrigatoriamente por padrões de alta eficiência energética (ex: sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), armaduras de iluminação, etc )

Modernização dos Edifícios

Gestão e Utilização dos

Edifícios

etc.).

Gestão e Utilização dos Edifícios

Em parceria com o programa Connected Urban Development (capítulo 4) a Parque Escolar está a testar o software EnergyWise para monitorização dos consumos energéticos nas Escolas, e assim desenvolver em conjunto estas, um modelo de gestão e utilização dos edifícios que permita uma maior eficiência e racionalização dos consumos.

A Parque Escolar está igualmente empenhada em apoiar as Escolas, na fase de plena utilização dos edifícios e equipamentos, na consciencialização e formação sobre a forma mais eficiente a nível energético de utilização dos equipamentos e i t

109Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

sistemas.

7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar

2. Promoção das Energias Renováveis

Como culminar das políticas de monitorização e gestão Foi estabelecido como objectivo a curto e médioo o u a da po a d o o ação g ãoeficiente dos consumos energéticos, projectadas no âmbito da estratégia ambiental da Parque Escolar e da parceria com o programa Connected Urban Development, surge e o conceito de tornar os edifícios Escolares energeticamente auto-suficientes através da produção de energias renováveis localmente.

No que respeita a energia solar térmica, todos os

Foi estabelecido, como objectivo a curto e médio prazo, a instalação de uma área média de 1.000 m2

de painéis fotovoltaicos (basicamente em coberturas e revestimento de empenas cegas), no mínimo em dois terços do universo das Escolas a intervencionar.

Prevê-se igualmente a instalação nas Escolas localizadas em zonas menos urbanas ou isoladas de geradores eólicos.

edifícios estão preparados para produzir água quente sanitária para os balneários por uma instalação de aproveitamento de energia solar, complementada por sistemas de apoio, e já em funcionamento nas Escolas em fase de exploração.

geradores eólicos.

Constituem desafios da Parque Escolar, nesta matéria, a curto e médio prazo:

• Apoio na implementação dos projectos de energias renováveis alternativas nas Escolas;

• Monitorização dos consumos e da poupança energética alcançada Neste ponto salienta se

O novo modelo de edifício Escolar

prevê ampla adopção de

energias renováveis

energética alcançada. Neste ponto salienta-se a necessidade de realização de um acompanhamento próximo em termos de redução dos consumos de energia e emissões de CO2 ;

• Manutenção dos equipamentos como forma de maximização da produção energética.

renováveis

No domínio da energia solar fotovoltaica, para cada Escola está projectada uma Central Fotovoltaica, com uma potência média de 150 kw, tendo como objectivo p , jproduzir energia eléctrica para vender à rede de distribuição. De um modo geral, a Escola situa-se no seio da comunidade, perto de locais de consumo de energia eléctrica, fazendo com que esta produção tenha poucas perdas no transporte, contribuindo de alguma forma para a diminuição do impacte ambiental (nomeadamente na emissão de CO2).

110Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

3. Segurança Ambiental

Uma parte significativa dos edifícios Escolares A í l d bi l dconstruídos nos últimos 30 anos possui amianto

incorporado, essencialmente nas coberturas revestidas com chapas de fibrocimento.

Invisível à vista, as fibras de amianto quando inaladas ou ingeridas podem provocar um conjunto de problemas de saúde, o que fez com que a substância fosse proibida na construção de remodelação de novos edifícios a

A nível da segurança ambiental, e tendo em conta a importância da adopção de uma abordagem que garanta a sustentabilidade ambiental da actividade de construção numa lógica de ciclo de vida, a Parque Escolar está empenhada no cumprimento do DL 46/2008, que estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios, compreendendo a sua

partir de 1999.

Embora a remoção do fibrocimento com amianto só seja obrigatória quando se verifica o fim de vida útil das mesmas (DL 101/2005 de 23 de Junho), a Parque Escolar assumiu como parte das intervenções a remoção das chapas de cobertura em fibrocimento, a qual é realizada em atenção à legislação existente.

prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação, e define metodologias e práticas a adoptar nas fases de projecto e execução da obra que privilegiem a aplicação dos princípios da prevenção e da redução e da hierarquia das operações de gestão de resíduos.

O l d ã d difí i E lA remoção constitui um processo cuidado, de modo a que não se soltem fibras, que o material seja devidamente acondicionado e transportado a vazadouro autorizado. Os trabalhadores que procedem à remoção devem estar protegidos e a operação é acompanhada pela medição de partículas no ar, de modo a prevenir a segurança de trabalhadores e dos utentes próximos. As operações integram os Planos de Segurança e Saúde

O plano de recuperação dos edifícios Escolares incorpora ainda o planeamento e equipamento da recolha dos detritos sólidos da Escola e respectiva selecção e encaminhamento para o exterior, pressupondo a construção de locais de recolha e armazenamento até a saída para o exterior para tratamento e valorização.

operações, integram os Planos de Segurança e Saúde, tanto a nível do Projecto como em Obra e são previamente objecto de comunicação e deferimento da Autoridade para as Condições no Trabalho.

A remoção desta substância conduz a uma maior segurança na saúde da vida Escolar e no seu ambiente.

111Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar

4. Protecção da Biodiversidade

No âmbito do programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, a Parque Escolar contrata, para cada projecto de intervenção, uma equipa de projectistas, que integra um arquitecto paisagista, que elabora o seu projecto tendo em conta as plantações já existentes nas Escolas e com os seguintes objectivos:

• Valorização do espaço envolvente à Escola, proporcionado à comunidade Escolar espaços

áverdes agradáveis e integrados com a realidade local;

• A protecção da biodiversidade local;

• Expansão das áreas verdes existentes.

O plano paisagístico promove, sempre que possível, o transplante de árvores, apenas se realizando o abate

Exemplos de espécies integradas nos espaços exteriores Escolares

quando as árvores ou arbustos já se encontram mortos ou prejudicam o crescimento de outras árvores e quando não são adequados ao ambiente Escolar, colocando em risco a saúde dos alunos.

A Parque Escolar não procede ao abate de espécies protegidas.

A actividade da Parque Escolar em 2008 não seA actividade da Parque Escolar em 2008, não se localizou em áreas protegidas ou adjacentes às mesmas.

É preocupação da Parque Escolar, e dos seus projectistas, manter os espaços verdes nas Escolas, e, sempre que possível aumenta-los, no entanto o cumprimento dos programas, e as novas exigências de acessibilidade e conforto, conduz a que, por vezes, seja necessário fazer alguns sacrifíciosnecessário fazer alguns sacrifícios.

O objectivo será, em cada Escola, ter sempre um saldo positivo, no que toca ao aumento da área verde bruta e diversificação do coberto vegetal.

112Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

5. Redução dos impactes da Parque Escolar

á

Neste sentido, apenas foi possível apresentar neste primeiro Relatório de Sustentabilidade dados relativos

A Parque Escolar, enquanto empresa está empenhada na redução do seu impacte ambiental tendo encetado em 2008 um conjunto de acções com este intuito, como o início da medição do consumo de materiais, promoção da recolha selectiva de resíduos e da reciclagem, e a implementação de um sistema de gestão documental.

Para elaboração do presente relatório de t t bilid d tit i li it ã ífi

aos consumos de combustíveis fósseis utilizados nas deslocações.

Face a este indicador foi possível apurar que este consumo cresceu, mas que não acompanhou o crescimento da Empresa a nível de recursos humanos e número de Escolas em intervenção, o que é um indicador positivo da política de racionalização de

sustentabilidade, constituiu uma limitação específica no seu âmbito, a recolha de dados para os indicadores de consumos de materiais, água e electricidade.

A nível da água e electricidade, a Parque Escolar não suporta estes custos directamente, estando inseridos na renda paga pelos espaços ocupados no edifício da sede à Tutela.

consumos.

Constituem desafios da Parque Escolar para 2009:

• Identificação de formas alternativas de medir e controlar os consumos de água e electricidade;

• Fazer o controlo de consumo de materiais

A Parque Escolar irá aferir formas alternativas de monitorizar estes consumos e inclui-los nos futuros relatórios.

(papel, economato, consumíveis de impressão, etc.);

• Apurar as poupanças de energias e materiais por via da implementação de novos projectos (por exemplo: implementação da gestão documental, da plataforma concursal ou medidas de poupança energética no local de

Gráfico 13: Consumo de combustíveis fósseis (litros) trabalho).

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Gráfico 13: Consumo de combustíveis fósseis (litros)

Gráfico 14: Consumo de combustíveis fósseis por

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

304050

60708090

100

pcolaborador (litros)

113Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000

Jan

Fev

2007 2008

0102030

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo de combustível por colaborador (litros)

7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar

5. Redução dos impactes da Parque Escolar

Face aos actuais consumos de gasóleo as emissões de Em 2008, os consumos de combustíveis fósseis gCO2, derivado apenas destes consumos, da Parque Escolar são as apresentadas no gráfico seguinte:

Gráfico 15: Emissões totais de CO2 derivadas do consumo de combustíveis fósseis (em toneladas)

representaram emissões de 74,4 toneladas de C02, o que representa um aumento de mais do dobro das emissões face ao ano anterior.

Este aumento é explicado pelo o aumento da actividade da Empresa.

A Parque Escolar reconhece que a medição das suas emissões de CO2, apenas através dos consumos de combustíveis fósseis é limitada, e pretende no futuro implementar um modelo de avaliação, dentro das suas possibilidades de medição, mais abrangente e adequado aos efectivos impactes no ambiente, e que lhe permita aferir formas de minimizar estes impactes a médio prazo.

27,0

74,4

0

1020

30

40

5060

70

80

Gráfico 16: Emissões mensais de CO2 causadas por combustíveis fósseis (toneladas)

10

2007 2008

Emissão de CO2 (toneladas)

0123456789

10

Mai-07

Jun-07

Jul-07

Ago-07

Set-07

Out-07

Nov-07

Dez-07

Jan-08

Fev-08

Mar-08

Abr-08

Mai-08

Jun-08

Jul-08

Ago-08

Set-08

Out-08

Nov-08

Dez-08

Os presentes cálculos de emissão de CO2 foram realizados tendo por base, a tabela de valores de poder calorífico inferior e de factor de emissão CO2 utilizados no inventário nacional de gases com efeito de estufa

07 07 07 07 07 07 07 07 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08

Emissões de CO2 (toneladas)

114Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

gpublicado em 2004, pela Agência Portuguesa do Ambiente.

115Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Artística de Soares dos Reis (Porto)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Capítulo 8p

Anexos

116Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Secundária D. Dinis

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros

• Adequação do Primeiro Relatório de Sustentabilidade às normas GRI G3.

• Preparação do sistema de Recolha de Informação para recolha de indicadores adicionais;

• Submissão do relatório a verificação externa em 2 anos;

Obt ã d l ifi ã i• Obtenção de uma classificação superior relativamente à adopção dos critérios GRI.

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação do sumário do conteúdo da GRI, listando-se todas as informações-padrão e onde as respostas às questões podem ser encontradas.

O sumário do conteúdo proporciona uma visão geral do que foi l t d d i di d ã li á i ã di í irelatado, dos indicadores não aplicáveis e não disponíveis,

facilitando a utilização do relatório.

117Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

Correspondência com o Índice da Global Reporting Initiative

Na análise de desempenho os indicadores ambientais, económicos e sociais foram seleccionados procurando conciliar as directrizes da Global Report Initiative (GRI G3) e com a experiência própria da Empresa.

Procurou-se, neste sentido, aferir todos os indicadores patentes nas directrizes de referência (GRI), dentro das limitações existentes face à juventude da Parque

A tabela seguinte identifica os indicadores GRI e o respectivo grau de disponibilidade e que página do relatório poderá ser consultada a informação relativa ao indicador.

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Estratégia e Análise

1.1Declaração do Presidente ou do Director-geral da organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia

10-11

ç j qEscolar.

1.2 Descrição dos principais riscos e oportunidades 18-19; 22-23

Perfil Organizacional

2.1 Denominação da organização relatora 3

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços, incluindo o volume ou quantidade de produtos/serviços disponibilizados 15; 28-29

2 3 Estrutura operacional da organização e principais divisões, unidades 282.3 p g ç p p ,operacionais, subsidiárias e joint ventures 28

2.4 Localização da sede da organização 28

2.5 Países em que as operações da organização se situam 28

2.6 Tipo e natureza jurídica 15

2.7 Mercados abrangidos 44-52

2 8 Dimensão da organização 352.8 Dimensão da organização 35

2.9Principais decisões durante o período abrangido pelo relatório referentes à localização ou a mudanças nas operações, inclusive abertura, encerramento e expansão de unidades operacionais

28, 77

2.10 Prémios recebidos no período abrangido pelo relatório Não foram atribuídos prémios

118Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Estrutura de Governo e Sistemas de Gestão

3.1 Período abrangido pelo relatório 14

3.2 Data do relatório anterior mais recente 14

3.3 Período de reporting (anual, bienal, etc.) 14

3.4 Ponto de contacto para perguntas relativas ao relatório e ao seu conteúdo 136

3.5

Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo o processo para determinar a materialidade e a definição de prioridades relativas a questões do relatório e à identificação das partes interessadas potenciais utilizadoras do relatório

14

3.6 Limites do relatório 14

3.7 Limitações específicas relativas ao âmbito do relatório

O presente relatório abrange todo o universo da Parqueuniverso da Parque Escolar

3.8

Base para a elaboração do Relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias não integrais, instalações arrendadas, operações atribuídas a colaboradores externos e situações adicionais, passíveis de afectar significativamente o benchmarkentre períodos e/ou entre organizações relatoras

N.A.

3.9

Técnicas de medição de dados e bases de cálculo, incluindo hipótese e técnicas que conferem uma base a estimativas, aplicadas à compilação dos indicadores e informações adicionais

A forma de cálculo e metodologia está referida no próprioaplicadas à compilação dos indicadores, e informações adicionais

do relatórioreferida no próprio relatório

3.10Explicação da natureza e das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e os factores para tais reformulações

O presente relatório é o primeiro relatório de sustentabilidade da Parque Escolar

3.11Alterações significativas na dimensão, na estrutura, na propriedade ou nos produtos/serviços registados desde o relatório anterior

O presente relatório é o primeiro relatório de sustentabilidade da anterior Parque Escolar

3.12 Tabela que identifica o local das informações-padrão do relatório 118-128

3.13 Política e actual prática relativa à procura de verificação independente para o relatório 14

Indicador disponível

I di d i l t di í l

N.A. – Não aplicável

119Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Governo, Compromissos e Envolvimento

4.1Estrutura de governo da organização, incluindo comités ao mais alto nível de governação, responsável por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou supervisão da organização

56, 63

4.2 Indicar se o Presidente da Direcção é, simultaneamente, um director executivo 59-60

4 3 Número de membros da Direcção independentes ou membros não 614.3 executivos 61

4.4 Mecanismos para accionistas e funcionários sugerirem recomendações ou indicarem orientações à Direcção 22,79

4.5

Relação entre a Remuneração (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo os desempenhos a nível social e ambiental) para membros da administração, da gestão de topo e para os executivos

62

Processo para a determinação das qualificações e competências

4.6 exigidas aos membros da administração para definir a estratégia da organização, incluindo questões relacionadas com os desempenhos económicos, ambiental e social

61

4.7 Processos da administração para assegurar a ausência de conflitos de interesse 63

4.8

Declarações da missão e dos valores, dos códigos de conduta e dos princípios desenvolvidos internamente, considerados relevantes para os desempenhos económico, ambiental e social, assim como o estágio de implementação

22,28

estágio de implementação

4.9

Processos de administração para supervisionar a identificação e a gestão por parte da organização dos desempenhos económico, ambiental e social, incluindo a identificação e a gestão dos riscos e das oportunidades relevantes, assim como a adesão ou a conformidade com os padrões aceites internacionalmente, códigos de conduta e princípios

63

4.10Processos para a avaliação de desempenho da administração, especialmente no que diz respeito aos desempenhos económico, 634.10 especialmente no que diz respeito aos desempenhos económico, ambiental e social

63

4.11 Explicação da forma como ou se a abordagem ou princípio da precaução são utilizados na organização 61

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

N.A. – Não aplicável

120Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Indicador não disponível

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observaçõesp ç

Governo, Compromissos e Envolvimento

4.12Cartas, conjuntos de princípios ou outras iniciativas voluntárias desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa

A Parque Escolar não subscreve em nenhuma carta, conjunto de princípios ou outras iniciativas voluntárias

A Parque Escolar não

4.13 Participação significativa em associações e/ou organizações nacionais/internacionais

A Parque Escolar não participa em associações e/ou organizações nacionais/intern.

4.14 Lista dos grupos de partes interessadas envolvidas pela organização 76

4.15 Base para a identificação e selecção das partes interessadas 76, 88, 95

4.16Abordagens para o envolvimento das partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento por tipo e por grupos da parte interessada

82, 83, 96

4.17Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas

Em fase de avaliação através do Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

N.A. – Não aplicável

121Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Indicador não disponível

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Materiais

EN1 Consumo total de materiais por tipo (excepto água) N.D.

EN2 Percentagem de materiais usados que são resíduos N.A.

Energia

EN3 Consumo directo de energia por fonte de energia primária -

EN4 C i di t d i f t d i i á iEN4 Consumo indirecto de energia por fonte de energia primária -

EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e eficiência

As medidas de eficiência energética encontravam-se em 2008 em fase piloto, não existindo valores de poupança associados

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com reduzido consumo 37 68 110EN6 p p çde energia 37, 68, 110

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia 37, 68, 109, 110

Água

EN8 Consumo total de água por fonte -

EN9 Fontes hídricas e respectivos habitats significativamente afectados pelo consumo de água

Consumo de água é proveniente da rede

EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada Consumo de água proveniente da rede

Biodiversidade

EN11 Localização e dimensão da área detida, arrendada ou administrada em área protegidas ou adjacentes às mesmas 112

EN12 Descrição dos impactes significativos de actividades em áreas protegidas -

EN13 Áreas de habitats protegidos ou recuperados 112*

EN14 Programas de gestão de impactes na biodiversidade 112

EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN com habitas em áreas afectadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção

-

122Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observaçõesp ç

Emissões

EN16 Total de emissões de GEE 114

EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa -

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de GEE e reduções alcançadas 37, 68, 110

EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso N.A.peso

EN20 NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas por tipo e por peso N.A.

Efluentes

EN21 Descarga total de água, por destino e qualidade N.A.

EN25 Fontes hídricas e os habitats significativamente afectados pela descarga e pelo escoamento de água N.A.

Resíduos

EN22 Quantidade total de resíduos por tipo e destino final 111

EN23 Número e volume total de derrames significativos N.A.

EN24Peso dos resíduos transportados, importados ou exportados considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia –Anexos I, II, III e VIII

N.A.

Produtos e ServiçosProdutos e Serviços

EN26 Iniciativas para gerir os impactes ambientais dos produtos e serviços e o grau da redução do impacte 111

EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos no final do seu ciclo de vida por categoria de produto N.A.

Conformidade

EN28 Incidentes e multas ou sanções não-monetárias resultantes da não á

Não se registaram incidentes multasEN28 conformidade com os regulamentos ambientais aplicáveis incidentes, multas etc.

Transporte

EN 29 Impactes ambientais significativos do transporte utilizado para fins de logística N.A.

Geral

EN30 Total de custos com protecção ambiental por tipo -

123Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Desempenho Económico

EC1Valor económico gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados, etc.

104

EC2 Implicações financeiras das mudanças climáticas 110

EC3 Cobertura das obrigações de fundos de pensão definida pela organização N.A.

EC4 Apoio financeiro recebido do governo 99

Presença no Mercado

EC5 Salário mais baixo comparado com o salário mínimo local em unidades operacionais importantes 79

EC6 Práticas e proporção de custos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes 88

d ã l l ã d dEC7

Procedimentos para a contratação local e proporção de cargos da gestão de topo em unidades operacionais importantes provenientes da comunidade local

77

Impactos Económicos Indirectos

EC8 Descrição dos investimentos em infra-estruturas e apoio a serviços públicos que proporcionam benefício público 39, 70, 86

EC9 Impactos económicos indirectos 29, 39, 86

I di d di í l N A Nã li á l

124Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Desempenho Social

LA 1 Público interno total por tipo de emprego e região 77

LA 2 Número total e taxa de rotatividade dos funcionários por faixa etária e por género 77, 80

LA 3 Benefícios mínimos garantidos aos funcionários a tempo inteiro que não são assegurados a funcionários temporários a tempo parcial 77

õ á ãRelações entre Funcionários e a Administração

LA 4Percentagem de funcionários representados por organizações sindicais independentes ou abrangidos por acordos de negociação colectiva

Não existem colaboradores representados por organizações sindicais

LA 5Prazos mínimos para aviso prévio e práticas de consulta e negociação com funcionários ou com os seus representantes relativamente a mudanças operacionais

Não existe política instituída nesta matéria

Segurança e Saúde no Trabalho

LA 6

Percentagem do público interno representado em comités de segurança e saúde, compostos pela administração e pelos funcionários que ajudam na monitorização e no aconselhamento sobre programas de segurança e de saúde ocupacional

Não existe comité interno de segurança, existindo num entanto um responsável pela área

LA 7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho 77

LA 8

Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco em curso para garantir assistência aos funcionários, às suas famílias ou ao membros da comunidade afectadas pelo HIV/SIDA ou outras doenças contagiosas graves

Não existiu nenhum programa de educação neste âmbito

LA 9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos N.A.

I di d di í l N A Nã li á l

125Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

LA 10 Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminados por categoria de funcionário 79, 81 *

LA 11Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão da carreira

81 *

LA 12 Percentagem de funcionários que recebem análises de desempenho 81 *LA 12 e de desenvolvimento de carreira regularmente 81

Diversidade e Igualdade de Oportunidades

LA 13Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

59

LA 14 Proporção de remuneração média entre homens e mulheres discriminada por categoria de funcionário -

Direitos Humanos

HR 1Percentagem de acordos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos

Não são incluídas cláusulas referentes a direitos humanos, em acordos de investimento

HR 2 Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas

Os principais fornecedores não foram alvo deHR 2 que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos foram alvo de avaliação relativa a Direitos Humanos

HR 3

Tipo de formação disponibilizada a funcionários em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o número de funcionários de beneficiaram de formação

Não existiu formação na área de Direitos Humanos

HR 4 Casos de discriminação (n.º de incidentes e acções de correcção implementadas) 79

HR 5 Casos de violação de liberdade de associação e de acordo de negociação colectiva 79

HR 6 Casos de trabalho infantil (n.º de casos e acções correctivas implementadas) 79

HR 7 Casos de trabalho forçado ou escravo (n.º de casos e acções correctivas implementadas) 79

126Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observaçõesp ç

HR 8Procedimentos para gerir reclamações e queixas do trabalho feitas por clientes, funcionários e comunidades, relativas aos direitos, incluindo dispositivos para não retaliação

79

HR 9Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação e políticas ou procedimentos da organização relativos a direitos humanos

Não existiu formação na área de Direitos Humanos

HR 10 Incidentes que envolvam direitos dos povos indígenas 79

Sociedade

SO1 Programa e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída 83

SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio-alvo de análise sobre riscos relacionados com corrupção

Não foi detectado nenhum risco relacionado com corrupção

SO3 Percentagem de funcionários formados no que diz respeito às políticas e procedimentos anti-corrupção da organização

Não existiram formações respeitantes a políticas e procedimentos anti-corrupção

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Não foram detectados casos de corrupção

SO5 Participação na elaboração de políticas públicas e lobbies

Pela sua missão e natureza jurídica a Parque Escolar é um agente de activo no processo de elaboração de políticas públicas

S06 Valor total das contribuições a partidos políticos ou a instalações relacionadas, discriminadas por país N.A.

S07 Ocorrência de acções judiciais por concorrência desleal, antritrust e práticas de monopólio e dos seus resultados N.A.

S08 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulações

Não se registou a aplicação de multas por não cumprimento de leis e regulações

I di d di í l N A Nã li á l

127Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

8.1 Índice da Global Reporting Initiative

REF GRI Indicador GRI Grau de

DisponibilidadePágina/

Observações

Responsabilidade pelo Produto

PR 1 Procedimentos para melhorar a saúde e a segurança em todo o ciclo de vida dos produtos e serviços 31, 53, 111

PR 2 Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos aos efeitos dos produtos e serviços na saúde e segurança N.A.

PR 3 Procedimentos para informações e rotulagem dos produtos e N APR 3 Procedimentos para informações e rotulagem dos produtos e serviços N.A.

PR 4 Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos a informações e rotulagem de produtos e serviços N.A.

PR 5 Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem a satisfação do cliente N.A.

PR 6Procedimentos e programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing incluindo N.A.ç gpublicidade, promoção e patrocínio

PR 7Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos a comunicações de marketing incluindo publicidade, promoção e patrocínio

Cumprimento do DL 300/90 de 23 de Outubro

PR 8 Número de reclamações registadas relativas a violação dos direitos de clientes e consumidores

Não foram registadas reclamações

PR 9Valor monetário de multas por não conformidade com leis e regulamentos relativos com a provisão e utilização de produtos e Não existiuPR 9 regulamentos relativos com a provisão e utilização de produtos e serviços

Não existiu

I di d di í l N A Nã li á l

128Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

* Refere-se a objectivos futuros

Indicador essencial

Indicador disponível

Indicador parcialmente disponível

Indicador não disponível

N.A. – Não aplicável

8.2 Auto-declaração do nível GRI

Auto-declaração do nível GRI

Para indicar que um relatório é baseado na GRI, os A Parque Escolar auto-declara o nível C de adopção das Directrizes GRI G3.q ,

relatores devem declarar o nível em que aplicaram a Estrutura de Relatórios da GRI por meio do sistema de “Níveis de Aplicação”.

Para atender às necessidades de relatores iniciantes, intermediários e avançados, o sistema apresenta três níveis, intitulados C, B e A. Os critérios de relato encontrados em cada um dos níveis indicam a evolução

Directrizes GRI G3.

É objectivo da Parque Escolar melhorar a adequação aos conteúdos GRI, construindo um modelo de indicadores de desempenho que permita a recolha sistematizada de um maior número de indicadores, disponibilizando igualmente informação sobre a forma de gestão para cada categoria do indicador.

da aplicação ou cobertura da Estrutura de Relatórios da GRI. Uma organização poderá autodeclarar um ponto a mais (+) em cada nível (por exemplo, C+, B+, A+), caso tenha sido utilizada verificação externa para o relatório.

A verificação externa por entidade independente do Relatório de Sustentabilidade constitui igualmente um objectivo a 2 anos da Parque Escolar.

Figura 40: Níveis de Aplicação GRI

129Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Fonte: GRI - www.globalreporting.org

Capítulo 9p

Glossário

130Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Pólo Educativo D. João de Castro

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na definição dos principais conceitos utilizados no presente Relatório de Sustentabilidade.

131Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

9. Glossário

T b l 20 C i

Conceito Definição

AmiantoAmianto é uma rocha mineral existente no subsolo que depois de extraída e adicionada a um produto aglutinante dá origem a materiais contendo amianto tais como fibrocimento, materiais isolantes, resistentes ao fogo e com maior resistência.

Alterações Climáticas Variação estatisticamente significativa, quer nas condições climáticas médias, quer na sua variabilidade que persiste durante um período de tempo prolongado

Tabela 20: Conceitos

ç variabilidade, que persiste durante um período de tempo prolongado.

Benchmark

Busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior da empresa, sendo visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante.

Biodiversidade Variabilidade de organismos vivos de todos os tipos, abrangendo a diversidade de espécies e a diversidade entre indivíduos de uma mesma espécie.

Cadeia de ValorDesigna a série de actividades relacionadas e desenvolvidas pela Empresa a fim de satisfazer as necessidades dos clientes, desde as relações com os fornecedores e as várias fases de prestação do serviço.

CO2 –Dióxido de Carbono

Gás incolor e inodoro, constituinte normal do ar ambiente. Para além das fontes naturais, as fontes de origem humana incluem a queima de combustíveis fósseis, processos industriais diversos e alterações no uso dos solos. Embora não afecte directamente a saúde humana, é um gás com efeito de estufa que contribui para o potencial de aquecimento global.

C b í à b d b íd d d ó d b fó l ól áCombustíveis Fósseis Combustíveis à base de carbono extraídos de depósitos de carbono fóssil, como petróleo, gás natural e carvão.

Comércio de EmissõesEsquema Europeu de Comércio de Licenças de Emissão, iniciado em Janeiro de 2005 e é o maior esquema de comércio de emissões multi-país e multi-sector. Este esquema é suportado pela Directiva 2003/87/EC que entrou em força em 25 de Outubro.

Connected Urban Development (CUD)

O Connected Urban Development é um programa criado no âmbito do compromisso da Cisco na Clinton Global Initiative em participar nas políticas de redução das emissões de carbono.

132Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

T b l 20 C i

Conceito Definição

Desenvolvimento Sustentável

Conceito desenvolvido pela Comissão Brundtland no âmbito do Relatório da Comissão Mundial do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas “Our common future” (1987). Foi definido como: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Ética Conjunto de orientações, valores e princípios que norteiam a conduta dos indivíduos e das

Tabela 20: Conceitos

Ética organizações.

Eco-eficiênciaOferta de bens e serviços a preços competitivos que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e que contribuam para a qualidade de vida, e por outro, reduzam progressivamente o impacte ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida.

EBITDA “Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization” - “Resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização"

Global Reporting Initiative(GRI)

Instituição global e independente que desenvolve uma estrutura mundial de directrizes de relato, permitindo às empresas preparar relatórios sobre o seu desempenho económico, ambiental e social.

Joint Ventures Aliança entre duas ou mais entidades com fim de partilharem o risco de negócio, os investimentos, as responsabilidades e os lucros associados a determinado projecto.

Partes Interessadas

As partes interessadas são definidas de forma lata como os grupos ou indivíduos: (a) que, se estima, possam ser significativamente afectados pelas actividades, produtos e/ou serviços da organização; ou (b) cujas acções se estima possam afectar a capacidade da organização paraorganização; ou (b) cujas acções, se estima, possam afectar a capacidade da organização para implementar com sucesso as suas estratégias e atingir os seus objectivos.

Plano Tecnológico da Educação (PTE)

O Plano Tecnológico da Educação (PTE) é o programa de modernização tecnológica da Escola portuguesa do XVII Governo Constitucional, que tem como objectivos tornar a Escola num espaço de interactividade e de partilha de conhecimento sem barreiras, certificar as competências TIC de professores, alunos e funcionários e preparar os jovens para a sociedade do conhecimento. A ambição do PTE é a de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica das Escolas até 2010.

Responsabilidade SocialA Responsabilidade Social das Empresas é a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas operações quotidianas das organizações e na interacção com todas as partes interessadas.

Triple Bottom Line Metodologia que incorpora os efeitos a nível financeiro, social e ambiental das políticas e acções das empresas de forma a determinar a sua viabilidade enquanto uma organização sustentável.

133Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Capítulo 10

Informação Adicional

134Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Artística Soares dos Reis

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

Sobre este CapítuloO presente capítulo consiste na apresentação dos contactos disponíveis para informações adicionais sobre as matérias constantes deste relatório ou com ele associados e ficha técnica do mesmo.

135Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

10. Informação Adicional

Contactos

õPara informações adicionais sobre o teor dos assuntos constantes deste relatório ou com ele associados, poderá contactar a Parque Escolar das seguintes formas:

Parque Escolar, E.P.E.

Morada:

Avenida Infante Santo, n.º 2, 7.º piso

1350 – 178 LISBOA – PORTUGAL

Telefone:

+351 213 944 710

Email:

[email protected]

136Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

137Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Escola Artística Soares dos Reis (Porto)

Fotógrafo: Francisco Piqueiro

138Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Ficha Técnica

Título

Relatório de Sustentabilidade_2008 - Parque Escolar

Ediçãoç

Parque Escolar, E.P.E.

Coordenação

Direcção Geral Administrativo-Financeira

Consultoria

Leadership Business Consulting

Fotografias

Francisco Piqueiro / Foto Engenho

Fernando Guerra e Sérgio Guerra / Fotografia de Arquitectura

Ilustrações e Imagens

Parque Escolar, E.P.E. e Leadership Business Consulting

Paginação e Impressão

AÇOGráfica

139Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008

Lisboa, Junho 2009

A versão impressa deste Relatório utiliza papel isento de cloro, produzido segundo as normas europeias de protecção ambiental

140Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008