paróquia santo antônio- santo antônio do pinhal-1861-2015

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Um povoad e sua i óri trav de tos o h st aa és fo pva su i i a e s Um o o do e a h stór a atr vés d foto Santo Antônio do Pinhal -S.P Paróquia Santo Antônio Freguesia criada pela lei numero 2 de 23 de março de 1861 36

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Paróquia Santo Antônio- criada em 1861 em Santo Antônio do Pinhal, graças as doações de terras pelos fazendeiros ao santo de devoção no ano de 1850, depois vieram outras doações favorecendo o surgimento de um povoado em torno da capela em meio as matas de Araucárias. A devoção ao santo de devoção iniciou o povoamento da região no alto da serra da Mantiqueira.

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Um povoad e sua i óri trav de toso h st a a és fo

p v a su i i a e sUm o o do e a h stór a atr vés d foto

Santo Antônio do Pinhal -S.P

Paróquia Santo AntônioFreguesia criada pela lei numero

2 de 23 de março de 1861

36

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Trabalho em fase

final de diagramação

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Paróquia Santo Antônio

150 anos de evangelização.

Capítulo I: A ocupação e a construção da Capela

1- As primeiras famílias

2- As primeiras doações de terras à Capela de Santo Antonio

3- Fundação da Paróquia de Santo Antonio do Pinhal (1861)

4- Os primeiros registros

5- Os primeiros padres

6- Os primeiros casamentos

7- Inicio da construção da 1ª Capela

8- As primeiras festas religiosas, devoção Popular e irmandades

Capitulo II: A construção da Matriz e a oficialização da Paróquia

9- Construção da 2ª igreja e seus problemas

10- Construção da 3ª e atual Igreja

11- Monsenhor VITTA

12- Festa das missões em 1929

13- Revolução Constitucionalista de 1932

14- Doações das imagens e sinos

15- Construção da Igreja de São Benedito em 1948

16- Os padres da Paróquia

Capitulo III – A Paróquia Emancipada

17- Emancipação Política em 1960

18- As Capelas das Comunidades

19- As Festas e festeiros da Paróquia

20- Os Padres da década de 70, 80 e 90

21- 20 anos do Cônego Pedrinho

22- Reforma da matriz, igreja Sâo Benedito, Altar mor, Afrescos

Capitulo IV – Memória Fotográfica

23- As praças da Igreja Matriz

24- A igreja

25- Os Bispos e padres

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O Santo Antônio

1195: Nasce em Lisboa, filho de Maria e Martinho de Bulhões. É batizado com o nome de Fernando. Reside na frente da Catedral.

1202: Com sete anos de idade, começa a freqüentar a escola, um privilégio raro na época.

1209: Ingressa no Mosteiro de S. Vicente, dos Cônegos Regulares de S.

Agostinho, perto de Lisboa. Torna-se agostiniano.

1211: Transfere-se para Coimbra, importante centro cultural, onde se

dedica de corpo e alma ao estudo e à oração, pelo espaço de dez anos.

1219: É ordenado sacerdote. Pouco depois conhece os primeiros franciscanos, vindos de Assis, que ele recebe na portaria do mosteiro. Fica impressionado com o modo simples e alegre de viver daqueles frades.

1220: Chegam a Coimbra os corpos de cinco mártires franciscanos. Fernando decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com o nome de Frei Antônio, enviado para as missões entre os sarracenos de Marrocos, conforme deseja.

1221: Chegando a Marrocos, adoece gravemente, sendo obrigado a voltar para sua terra natal. Mas uma tempestade desvia a embarcação arrastando-a para o sul da Itália. Desembarca em Sicília. Em maio do mesmo ano participa, em Assis, do capítulo das Esteiras, uma famosa reunião de cinco mil frades. Aí conhece o fundador da Ordem, São Francisco de Assis. Terminado o Capítulo, retira-se para o eremitério de Monte Paolo, junto dos Apeninos, onde passa 15 meses na solidão contemplativa e no trabalho braçal. Ninguém suspeita da sabedoria que aquele jovem frade português esconde.

1222: Chamado de improviso a falar numa celebração de ordenação, Frei Antônio revela uma sabedoria e eloqüência extraordinárias, que deixam a todos estupefatos. Começa sua epopéia de pregador itinerante.

1224: Em brevíssima Carta a Frei Antônio, São Francisco o encarrega da formação teológica dos irmãos. Chama-o cortesmente de " Frei Antônio, meu bispo".

1225: Depois de percorrer a região norte da Itália, passa a pregar no sul da França, com notáveis frutos. Mas tem duras disputas com os hereges da região.

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1226: É eleito " custódio" na França e, um ano depois, " provincial" dos frades no norte da Itália.

1228: Participa, em Assis, do Capítulo Geral da Ordem, que o envia a Roma para tratar com o Papa de algumas questões pendentes. Prega diante do Papa e dos Cardeais. Admirado de seu conhecimento das Escrituras, Gregório IX o apelida de "Arca do Testamento".

1229: Frei Antônio começa a redigir os "Sermões", que hoje possuímos impressos em dois grandes volumes.

1231: Prega em Pádua a famosa quaresma, considerada como o momento de refundação cristã da cidade. Multidões acorrem de todos os lados. Há conversões e prodígios. Êxito total! Mas Frei Antônio está exausto e sente que seus dias estão no fim. Na tarde de 13 de junho, mês em que os lírios florescem, Frei Antônio de Lisboa morre às portas da cidade de Pádua. Suas últimas palavras são: " Estou vendo o meu Senhor ". As crianças são as primeiras a saírem pelas ruas anunciando: "Morreu o Santo".

1232: Não tinha bem passado um ano desde sua morte, quando Gregório IX o inscreveu no catálogo dos santos.

1946: Pio XIII declara Santo Antônio Doutor da Igreja, com o título de "Doutor Evangélico".

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As primeiras famílias

Através dos documentos de doação podemos afirmar que os primeiros habitantes deste rincão que temos conhecimento foram: José Rodrigues Moreira e Luiza Correa, sogros de Antonio José de Oliveira.

As famílias Theodoro de Carvalho, Ferreira de Faria, Manoel Ribeiro do Amaral e Antônio José Moreira, que deve ter algum grau de parentesco com José Rodrigues Moreira.

As famílias Teixeira, Arantes e Siqueira já residiam no povoado, e ao redor dele, muito antes da data da fundação da paróquia.

A lista das principais famílias que em 1867, já habitavam este vilarejo, foi retirada do livro de batismo da Igreja Matriz de Santo Antônio do Pinhal.

As doações para a capela de Santo Antônio

Em 1850, Luiza Correa doa, por escrito, a primeira gleba de terras a Capela de Santo Antonio. Terras que pertenciam a sesmaria de José Machado da Silva casado em 1794 com Clara Francisca do Amaral, também conhecida como Clara Marcondes de Andrade. Clara era a nona filha do Tenente Domingos Marcondes do Amaral (irmão do Capitão Mor Ignácio Marcondes do Amaral doador das sesmarias) e de dona Ana Izabel de Andrade.

De todo exposto, concluímos que foi nos anos 50 do século XIX que deu-se inicio ao povoamento em volta da capela que estava sendo edificada por Gustavo Francisco Berthu (Berthould) e que fizeram essas doações ao Santo Antônio , terras estas no Bairro do Pinhal, distrito da freguesia de São Bento do Sapucahy.

Os doadores das terras à Capela de Santo Antônio

Antônio Theodoro de Carvalho e sua mulher Anna Justina de Faria; Manoel Ribeiro do Amaral e sua mulher Catharina Maria de Jesus; Antônio José de Oliveira e sua mulher Germana Maria de Jesus; José Rodrigues Moreira e sua mulher Luiza Correa; Antônio José Moreira e sua mulher Tereza Correa.

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Registro de doação que fazem Manoel Ribeiro do Amaral e sua mulher, Antonio Theodoro de Carvalho e sua mulher, Luisa Correa à Capella de Santo Antonio no Bairro do Pinhal, como abaixo se declara.

Dizemos nós abaixo assignados marido e mulher, que somos possuidores de humas terras no distrito da freguezia de São Bento, cujas terras ouvemos por compra de João Soares de Oliveira, de cujas terras nos damos o terreno que leva dous alqueires de milho, digo, de planta de milho, para o patrimônio da Capella do Santo Antonio no Pinhal, e porque esta doação tenha validade pedimos a Justiça Nacional a faça cumprir como se fosse escritura Pública e faltando algumas clausulas ------------ a vemos por declarado como dela fizemos menção e por não saber ler e escrever pedimos a Manoel Azevedo Fernandes que isto por nós fizesse arrogo assignados Capella de Santo Antonio, aos vinte de março de mil oitocentos e cinqüenta e cinco. Arrogo de Manoel Ribeiro do Amaral= Manoel Azevedo Fernandes= A pedido de Catharina Maria de Jesus. Gustavo Francisco Berthould= testemunha presente Firminiano Monteiro do Amaral= testemunha presente Manoel da Silva Teles = Reconheço serem verdadeiras as firmas de Manoel de Azevedo Fernandes, Gustavo Francisco Berthould, Firminiano Monteiro do Amaral, Manoel da Silva Teles, Pindamonhangaba aos vinte e sete de março de mil oitocentos e cinqüenta digo e cinco. Em testemunho da verdade estava o sinal público o tabelião interino Candido Marcondes de Andrade = numero douz, cento e sessenta = pagou cento e sessenta Reis. Pindamonhangaba, vinte e sete de março de mil oitocentos e cinqüenta e cinco.= Marcondes = Pereira Araújo=digo eu Antonio Theodoro de Carvalho e minha mulher Anna Justina de Faria, abaixo assignados que é verdade somos senhores e possuidores de uma parte de terras nesta fazenda denominada Pinhal do distrito da freguezia de São Bento do termo de Pindamonhangaba desta dita parte de terras, nos fazemos a doação para o

da quantia de três alqueires de terreno de planta de milho e para o

e desembaraçada nos obrigamos a fazer firme e valiosa esta doação por vontade de tudo pedimos a Manoel de

senhor Santo Antonio

patrimônio do senhor por ser de muito nosso gosto dar esta terra livre

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Azevedo Fernandes que este por nós fizesse e somente assigne por meu próprio punho a pedido do collector que assigna .Placido Jose de Almeida , Quinze de Junho de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Antonio Theodoro de Carvalho testemunha presente João Baptista da Cunha = testemunha presente Balduino Ferreira de Faria = Placido Jose de Almeida = Numero hu cento e sessenta seis = pagou cento e sessenta reis Pindamonhangaba dezenove de junho de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Marcondes = Digo Luiza Correa, que sou possuidora de humas terras no citio dos herdeiros da defunta Clara Marcondes de Andrade, compra feita do defunto marido pelo tio berthu de cujas terras breganhei , de hoje para sempre a quantia que corresponde com cinco mil reis da avaliacao feita no inventario .sendo as ditas terras no Pinhal no lugar onde existe a e como feito breganhei com Antonio Jose Moreira a quem pertencendo hoje em diante a troco de igual teor no tão mesmo valor de cinco mil reis do mesmo inventario.sendo este no caminho que vai no citio que foi de João Ferreira e por constar pedi a

= como testemunha que escrevi ,Gustavo Francisco Berthoud = como testemunha Jose Lemes dos Santos = Arrogo de Luiza Correa. Romão Lemes dos Santos = Como testemunha Antonio Jose de Oliveira = Os abaixo assignados possuidores desta Capella de Santo Antonio do Pinhal declarao Que a quantia de terras que faz menção este titulo he aproximadamente de douz e meio alqueires de planta de milho. Capella de Santo Antonio do pinhal quatro de marco de mil oitocentos e cincoenta e cinco.Gustavo Francisco Berthoud = Luiz Manoel Moreira ,Antonio Jose de oliveira = Manoel Joaquim de Oliveira = arrogo de Jose Correa de Souza = Jose Joaquim Ramos de Mello = por esta e na melhor forma de direito dizemos nos abaixo assignados Antonio Jose Moreira minha mulher , a meu rogo por mim assigna Antonio Joaquim de Oliveira ,Romão Lemes dos Santos que de nossas livres vontades doamos terras aqui declaradas

e porque esta doacao tenha inteira validade pedimos as justiças nacionais as facão cumprir como se fosse escritura publica e faltando algumas clausulas -------

Capella de Santo Antonio

Capella de Santo Antonio

Gustavo Francisco Berthu que esta a fazer a Capella de Santo Antonio Douz de Abril de mil oitocentos e cincoenta e douz

para patrimônio da Capella de Santo Antonio no lugar chamado Pinhal

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-----------as iniciamos por este ------------como se dellas fizéssemos a primeira menção por clareza pedimos a Gustavo Francisco Berthoud que este fizesse a Capella de Santo Antonio douz de Abril de mil oitocentos e cincoenta e douz .como testemunha que escrevi=Gustavo Francisco Berthoud=como testemunha José Lemes dos Santos=Arrogo de outorgante Joaquim Moreira da Silva = Romão Lemes dos Santos = Arrogo de Antônio José Moreira ,Antônio José de Oliveira = Numero douz cento e sessenta e seis=Pagou cento e sessenta reis ,Pindamonhangaba dezessete de junho de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Marcondes = por esta na melhor forma de direito digo os abaixo assignados Luiza Correa a meu rogo assigna Antônio José de Oliveira, que muito de minha vontade doam terras a que corresponder a dez mil reis, doava doação feita no inventario de Dona Clara Marcondes de Andrade sendo que comprei as ditas terras a Gustavo Francisco Berthu a qual houve do Herdeiro Domingos Marcondes Machado.

---------e

.sendo para se saber na porteira no outro lugar deste mesmo citio do dito terreno que corresponde aos ditos quinze mil reis .Muito de minha livre vontade fiz esta doação -------que sirva para o referido patrimônio da dita Capella e para que tenha inteira validade peco as justicas de sua majestade o Imperador o facão cumprir como se fosse escritura publica e por ---------falta alguma das clausulas dêem direito especial estão de hoje por cumpridas como se dellas fizessem menção ,

= Arrogo de Luiza Correa, Gustavo Francisco Berthould. Arrogo de Luisa Correa, Antonio José de Oliveira, como testemunha Romão Lemes dos Santos, Como testemunha da presente Augusto Lemes. Os abaixo assignados, procuradores desta Capella do Santo Antonio do Pinhal declaram que a quantia de terras de que faz menção este titulo é com aproximação de cinco alqueires de planta de milho. Capella de Santo Antonio do Pinhal, quatro de março de mil oitocentos

Para patrimônio da Capella que esta edificando para o patrimônio de Santo Antonio neste lugar denominado Pinhal, districto de São Bento do Sapucahimirim também no dito lugar o terreno das dez casas feitas por Manoel Ribeiro do Amaral e por Antonio Jose Moreira no valor de quinze mil reis

Pinhal districto de São Bento do Sapucahimirim aos vinte seis do mez de junho de mil oitocentos e cincoenta

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e cinqüenta e cinco. Gustavo Francisco Berthould = Luis Manoel Moreira= Antônio José de Oliveira, arrogo de José Correia de Souza, José Joaquim Ramos de Mello. Reconheço como verdadeiras as firmas de Gustavo Francisco Berthould, Antônio José de Oliveira, Romão Luis dos Santos, Augusto Luis, José Luis dos Santos, Luis Manoel Moreira, Manoel Joaquim de Oliveira, José Joaquim Ramos de Mello, as quais se acham assignadas nos termos e papeis de doação.

Em testemunho da Verdade,----------dou signal Publico o tabelião interino Candido Marcondes de Andrade = Numero três cento e secenta reis = Pagou cento e secenta reis ,Pindamonhangaba Vinte e sete de marco de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Marcondes = Pereira Araújo = Segundo o que se continha de lavrar nos ditos papeis de doação o que tudo que registrei com próprios originais numa pasta e dou fé.

Eu Francisco Marcondes de Oliveira , tabelião que as escrevi.

Francisco Marcondes de Oliveira

Pindamonhangaba, vinte e sete de março de mil oitocentos e cinqüenta e cinco.

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A doação mais importante ao patrimônio do Santo Antônio.

Escritura de doação que faz Antônio José de Oliveira

Saibao quantos este publico instrumento digo escritura de doação virem que sendo no anno de nascimento de nosso senhor Jesus christo de mil oitocentos e cincoenta e seis aos honze de abril do dito anno nesta cidade de Pindamonhangaba em meu cartório vindo ahi compareceo Antonio Jose de Oliveira conhecido de mim tabelião pelo próprio de quem dou fé e pelo outorgante doador me foi dito em presença de duas testemunhas abaixo assignadas que por este instrumento fazia doação a capella de Santo Antonio do pinhal deste termo distrito da freguesia de São Bento do sapucahimirim para ser patrimônio de uma sorte de terras no mesmo lugar em que existe a capella na estensão calculada em vinte alqueires de planta de milho no valor de vinte mil reis sendo mil reis por alqueire devendo ficar conprehendida que o marco começando em hu marco de pedra que esta afincado na beira do ribeirão que vem do alto da serra que vem bordejando o caminho no lugar onde fronteia hu vallo perto do córrego fundo ahi segue pelo rio acima que servia de diviza ficando as terras da capella para o lado direito athe frontear hu vallo que termina espigão próximo a casa de morada delles doantes ahi segue pelo dito vallo acima sobindo o espigão athe o alto dahi volta em direção a terras de Manoel Jose encontra com o vallo de João Soares de oliveira filho do dito Manoel Jose ficando conprehendida toda vertente para o lado da capella athe inteirar os dito vinte alqueires e fica a mesma sorte o espigão doado a dita capella cujas terras elles doantes houveram parte por herança de seus sogros parte por compra que

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fez a Gustavo Francisco Berthu as quais possuem livres e desimpedidas e pos isso

por esta escritura doado tem a fim de servir de patrimônio para o que transfere a dita capella todo jus para domínio pedimos as justiças de sua majestade que lhes dem todo de forma uma, digo todo o vigor facão cumprir e me pedio lhe lavrasse este instrumento o que lhe fazíamos com ação de meo officio neste acto me foi apresentado pelo doador o conhecimento do selo cujo he de teor seguinte – numero setenta e cinco para selar – collectoria do distrito de Pindamonhangaba –anno financeiro de mil oitocentos e cincoenta e seis- folhas doze do livro de receita ,fica lançada a quantia de mil e duzentos reis que pagou o senhor Antonio Jose de Oliveira ,

correspondente a vinte mil reis de humas terras no bairro do pinhal distrito da freguesia de São Bento –o collector Claro Marcondes do Amaral - o escrivão João Nepomuceno de Almeida –E por mim de todos atribuídos paguei- E sendo tudo ,lido achando a contento de todos assignando perante as testemunhas , logo: Doutor Miguel Monteiro de Godoi ,Jose Moreira Marcondes Romeiro, reconhecidos pelos próprios de mim Francisco Marcondes de Oliveira, tabelião que escrevi.

Antônio José de Oliveira Miguel Monteiro de Godoi José Moreira Marcondes Romeiro A rogo de Germana Maria de JesusClaro Marcondes do Amaral

sua livre e espontânea vontade faz doação a dita capella de Santo Antonio

No dia honze de abril de mil oitocentos e cincoenta e seis do dito anno

porque fez doação a Santo Antonio

Em tempo, de dano houve por herançaDe seus falecidos sogro e sograJosé Rodrigues Moreira sua sogra Luiza Correa e não de Gustavo Francisco Berthu, O escrivão Oliveira

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A primeira igreja

Em 27 de novembro de 1883, dá-se o início oficial do livro tombo da matriz de Santo Antônio do Pinhal, que antes era feito em cadernos de anotações. Consta no livro tombo nº. 1, datado de 7 de outubro de 1883, que: “péssimo estado e abandono em que se acha a Matriz. Falei e enxotei ao povo e nomeei um tesoureiro e um administrador das obras precisas ao reparo na pessoa do cidadão do tenente José Innocencio A. Bitterncourt e em seguida fomos esmolando e tratando dos concertos...” Francisco Monteiro César pediu demissão do cargo de vigário da matriz, que foi anexada à freguesia de São Bento do Sapucaí.

Na véspera da virada do século, em outubro do ano de 1899, o Sr. Domingos Granato, italiano residente nesta paróquia entrega completamente reformada a parte frontal da igreja matriz com a construção de duas torres de tijolos, como também o muro principal da frente da igreja, tendo-se gasto na obra quantia superior a seis contos de reis.

Este dinheiro foi em parte organizado entre os fieis desta paróquia e de outras localidades.

Na visita pastoral ocorrida em 10 de outubro de 1911, ou seja, 12 anos depois da reforma frontal da igreja, Dom Epaminondas, bispo de Taubaté, escreve que “A pobre Matriz acha-se quase no mesmo triste estado em que encontrou-a o Exm. Sr. D. Lino, Bispo de São Paulo quando visitou-a há vinte e tantos anos..”

Temos, comprovado em documentos que, por volta de 1850, já existia uma capela no bairro do Pinhal, distrito da freguesia de São Bento do Sapucaí, temos também um o atestado do padre em 1855 e o mais importante, uma declaração possessória de Gustavo Francisco Berthoud de 1845, conforme mostra a próxima página.

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N1 PG de selo 16 São Bento, setembro de 1845Ferreira

Digo eu Gustavo Francisco Berthoud e mª.mer Maria Alvez Ferrª que fomos snrº e possuidores de humas terras sitas no Bairo do Pinhal districto de S. Bento, por compra q'e fizemos a Domingos Marcondes Machado avaliadas as ditas terras a cento e noventa e três mil quinhentos e cinquenta e três reis no inventario dos herdeiros da defunta Dona Clara Marcondes de Andrada.De cujas terras vendemos ao Snr. José Rodrigues Moreira a parte que tocar em proporção ao valor de cinquenta mil reis da dita avaliação.Cuja parte de R: 50#000, vendemos pello preço de duzentos mil reis pagando o comprador a competente ...?. Tendo nos recebido do Snr. José Rodrige. Morª a quantia de sessenta mil reis em dinheiro e cento e quarenta mil em hum credito q'e o dito Snr: nos pasara para pagar ao 22 de maio de 1846. Cedemos lhe todo o jus e domínio que tínhamos n'esa parte q'e lhe temos vendido e para clareza passei o presente e asignei e a rogo de minha muer.

Asigna-se Antonio José de Oliveira.a rogo de Maria Alvez Ferrª Antonio José de Oliveira.

Bairro do Pinhal, 22 de maio de 1845. Ass. Gustavo Francisco Berthoud Como tst- Presente Antonio Ferraz de Araújo

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O Reverendíssimo João Nepomuceno de Assiz Salgado, Cavalheiro da Ordem de Christo, Cônego Honorário da Se de São Paulo e Vigário collado na Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba por S. M. ?????????

Attesta que nos Pinhaiz termo da Cidade de Pindamonhangaba existe huma Capella, dedicada a Santo Antonio, cuja Capella dista desta cinco legoaz conforme diferença e outro tanto de distancia sendo que os caminhoz com ?????? para aquelle lado da Freguesia de São Bento: e discurso que esta na colletoria o juramento Sacrificio da Missa. juro que há ali bastantes habitantez , esses muitoz pobrez, he o que próprio juro, e teor me ter fidedignamente estigma Pindamonhangaba 23 de fevereiro de 1855. O Cônego Vigário João Nepomuceno de Assiz Salgado

Atestado do Vigário

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Fundação da Paróquia de Santo Antonio do Pinhal

Com a elevação de capela a paróquia, em 23 de março de 1861,

José Tavares Coelho e Rocha em 30 de setembro de 1861, tornou-se

vigário encomendado da nova freguesia de Santo Antônio do Pinhal que

já era curato quando foi elevado a categoria de freguesia pela Lei

provincial de 23 de março de 1861.

Capela curada em 9 de abril de 1876, exautorada da categoria de

freguesia pela lei provincial de 04 de março de 1876, voltando pela

provisão de 9 de setembro de 1876 á capela curada, até que foi

novamente elevado a categoria de paróquia (pag. 5 verso- livro tombo 2)

Instituída canonicamente como freguesia a capela de Santo

Antonio do Pinhal do município de São bento do Sapucaí, pela lei

provincial nº13 de 16 de março de 1880.

Sendo vigário encomedado o reverendo padre Francisco

Cardelli, subdito italiano, com todo o apoio do Senhor Bispo diocesano

D.Lino Deodato Rodrigues.

Curato é um termo religioso, derivado de cura ou padre, que

era usado para designar aldeias e povoados com as condições

necessárias para se tornar uma freguesia, ou seja, tornar-se distrito de

um município, era o povoado onde morava o Cura.

D.Lino Deodato RodriguesBispo da Diocese, Faleceu em 19 de agosto de 1894

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Primeira igreja 1905

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Os primeiros registros

Somente em 12 de junho de 1889, Dom Lino Deodato

Rodrigues de Carvalho, Bispo Diocesano de São Paulo autorizou o

Reverendo Padre Joaquim Antonio de Siqueira, vigário da Paróquia de

São Bento do Sapucaí, abrir o primeiro livro Tombo da Paróquia de

Santo Antonio do Pinhal.

O livro Tombo, segundo a autorização, serviria para nele ser

lançado os provimentos de visita, os inventários dos bens e objetos

pertencente à Igreja Matriz e Capelas filiais, a escritura do patrimônio, a

lei provincial da criação da Freguesia e provisão da respectiva

instituição Canônica. Tal ato ocorreu em 15 de maio de 1889 quando o

bispo, dirigindo-s à Paróquia de São Bento do Sapucaí, “em busca de

alivio a sérios incômodos de sua saúde, foi-nos preciso demorar a

viagem nesta Freguesia de Santo Antonio do Pinhal, o qual é vigário

encomendado o Rev. Domingos Perroni, natural da Italia e cidadão

brasileiro”, permaneceu em visita pastoral, por dois dias nesta Paróquia.

Segundo o Bispo, do exame e observação a que procedeu,

evidenciou-se o estado pouco satisfatório da Matriz em sua parte

material, quer a falta de paramentos e alfaias de que necessitava.

Quanto ao templo, escreve o bispo, “é pequeno, de construção

frágil (madeira e barro, vulgo paredes de mão). Já está deteriorado e

precisando de importantes reparos. Só está forrado na capela-mor...”

O livro tombo teve uma interrupção de um longo 12 anos sem

anotações e somente reativada com a visita pastoral em 10 de outubro de

1911, quando D. Epaminondas aqui esteve. Segundo o mesmo, “o

estado dos livros da paróquia é simplesmente vergonhoso. Nem um

documento trancrito nestes três tristes anos do paroquiato do atual

vigário. Os registros de batizados, de casamentos e de óbitos feitos com

faltas enormes, gerais e substanciais..”

A conseqüência desta falta de zelo pelo livro tombo e outros da

paróquia de Santo Antonio do Pinhal, foi a destituição do padre Alino

Petibom do cargo de vigário da mesma e esta anexada a paróquia de São

Bento do Sapucaí sob o comando do vigário Rev. Padre Francisco Reale.

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Os primeiros casamentos

Conforme encontrado no livro Nº 1 de casamentos da recém criada

freguesia de Santo Antonio do Pinhal - 1867 a 1879, citamos alguns

casamentos:

03 de Janeiro de 1867

Victoriano Ramos do Nascimento de São Bento do Sapucaí com

Victoriana Maria de Oliveira de Jagoary-Minas. O Vigário foi Jose da

Silva Figueiredo Caramuru.

11 de Janeiro de 1867

Procópio Lemes dos Santos, filho de Francisco Lemes dos

Santos e D.Generosa Maria de Jesus, com Maria Francisca de Jesus filha

de Manoel Ribeiro da Silva e D.Alexandrina Maria de Jesus.O Vigário

foi Jose da Silva Figueiredo Caramuru

29 de Agosto de 1871

Antonio Jose de Oliveira, batizado em Taubaté, filho de

Antonio Jose de Oliveira e D. Germana Luiza da Conceição . com

Gertrudes Maria da Conceição, filha de João Leonardo dos Santos e

Delfina Maria de oliveira. O Vigário foi Jose da Silva Figueiredo

Caramuru

20 de Agosto de 1873

Marcolino Jacintho da Silva, batizado em São José de Toledo-

MG, filho de Julio Jacintho da Silva e Maria Clara dos Santos, com

Maria das Dores, batizada em Taubaté filha de Honório Maranje e

Verônica Maria de Jesus.Vigário Francisco Antonio Marcondes

09 de dezembro de 1874

Roque dos Santos, batizado em Taubaté, filho de Domingos

José Vaz e Ana Maria da Glória com Leopoldina Maria Leite, filha de

Manoel Moreira dos Santos e Custódia Francisca Leite. O Vigário José

Benedito Marcondes de Mello

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Os primeiros casamentos

15 de Maio de 1877

Luiz Jacintho da Silva filho de Julio Jacintho da silva e Maria

Clara dos Santos, com Constancia Theodora de Carvalho filha de

Antonio Theodoro de Carvalho e Constancia Francisca berthu. O

Vigário José Benedito Marcondes de Mello

28 de outubro de 1883

Antonio Theodoro de Carvalho, viúvo de Constancia, sepultada

na freguesia de Santa Rita, com Gertrudes Francisca Berthur, batizada

em São Bento do Sapucaí, filha de Gustavo Francisco Berthur e da finada

Maria Alves Ferreira. Vigário Joaquim Antonio Siqueira

11 de fevereiro de 1886

Domingos Granato, da Itália filho de Nicolau Granato e Joana

Juliana com Luiza Derrico, da Itália, filha de Fellippe Derrico e Bárbara

Granato. O Vigário Fellipe Gavetosa

04 de julho de 1887

Angelo Lippi, de Oneta na Itália, filho de João Domingos Lippi

e Maria Luiza Tomei com Maria Azzema Lippi filha de Constantinon

Lippi e Clementina Pelegrini. O Vigário Fellipe Gavetosa

25 de outubro de 1902

Valério Celestino Fernandes, viúvo de Bernadina Theodoro de

Faria com Francisca Jacinto da Silva, viúva de Benjamim Ferreira de

Mattos. O Vigário Francisco Realle

14 de janeiro de 1904

Nicolau de Vitta, da Itália, filho de Felice de Vitta e Antonia

Motolla com Bárbara Moliterno, da Itália, filha de Andrea Moliterno e

Rosa Giuliano. O Vigário Francisco Realle

Page 29: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Os primeiros batizados registrados:

Como não existia um livro de batismo, a partir de 1885 iniciou-

se um livro de batismo e na medida do possível, conforme a

necessidade, foram registrados os batismos antigos desde 1850. Aqui

daremos o exemplo de dois registros deste livro de batismo da paróquia

de Santo Antônio do Pinhal:

Antônio

“Manoel Ribeiro do Amaral e a senhora Gertrudes Alves

Monteiro, pessoas fidedignas e depois de prestarem juramento,

declararam que Antônio, filho legitimo de Francisco Alves Moreira e de

D. Maria Benedita de Jesus, fora batizado na matriz desta paróchia de

Santo Antônio do Pinhal no ano de 1862 pelo reverendo vigário

Nicolao.

Sendo padrinhos Antônio Alves Cardoso, já falecido e a

declarante Gertrudes Alves Monteiro, como não se fez o lançamento do

dito assento no livro competente, por autorização de s. Exª senhor bispo

diocesano, concedido por despacho de 07 de fevereiro de 1885, tomei

por termos declaração acima referida para abrir o presente assento que

firmo. Vig. Joaquim Antônio Siqueira.”

Observação: o Sr. Manoel Ribeiro do Amaral, acima referido,

foi um dos integrantes da guarda de honra de D.Pedro I em 1822 e um

dos doadores de uma área de terras a Santo Antônio no ano de 1856.

Francisco

“Aos dez de junho de 1889 compareceram em minha presença

Manoel José da Cunha Brandão e José Maria Moreira, os quais depois

de prestarem juramento, declararam que Francisco, filho legitimo de

Joaquim Fernandes de Azevedo e de Cândida Christina da Cunha fora

batizado nesta matriz de Santo Antônio do Pinhal em 1862 ou 1863 e

que foram seus padrinhos Manoel Fernandes de Azevedo e Manoela da

Silva Franca. Fiz este assento por não achar livros de batismo daquelles

annos. Vig. Domingos Perrone”.

Page 30: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Os primeiros padres

Rev. p

30 de setembro de 1861

Rev. padre Joaquim Antonio de Siqueira 1863/1866

Rev. padre José da Silva Figueiredo Caramurú 1867

Rev. padre Francisco Antonio Marcondes em 1868/1873

Rev. padre José Benedito Marcondes Homen de Mello, vigário em

09 de setembro de 1872/1877

Rev. padre Francisco Cárdelli, vigário de 1880 até 1883

Rev. padre Conego Thomas de Affonseca e Silva- Tudo fez no

sentido de regularizar a escrituração nos livros, promoveu

melhoramentos na igreja que servia como matriz, devido a seu zelo

e esforço proporcionou uma melhora sensível na paróquia,1880 até

1883

Rev. padre Francisco Monteiro César, vigário em 1884

Rev. padre Felippe Gavetosa, vigário de 1885 até 1888

Rev. padre Domingos Perrone, vigário em 1888/1889

Rev. padre José Carnevale, vigário em 1894

Rev. padre André Bertone, vigário em 1895/1896

Rev. padre Domenico Antonio Sccacia, vigário em 1901/1902

Rev. padre Emílio Vigorita,vigário em 1904

Rev. padre Delfino Bonae, vigário em 1905 até 1907

Rev.padre Bernardo Chico 29/07/1916 (Livro tombo nº 12)

28/04/1917

adre José Tavares Coelho e Rocha, vigário encomendado em

Page 31: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Os padres

Padre Estevan Masl, tomou posse em 02/05/1917

Padre José Vita, em maio 1924 chegou em Santo Antonio do

Pinhal

Padre José Francisco de Von Alzingen, 1933

Padre Pedro do Valle Monteiro,1934

Padre Plínio Gonçalves de Freitas, 1935 até 1942

Padre Nestor José de Azevedo, 1942/43

Padre Sebastião hugo Santana, , tomou posse em 31.10.1943 um

dos mais populares.

Padre Plínio,

Padre João José de Azevedo, 1956

Padre Américo, 1956

Padre Clair, 1959

Frei Mariano, 1960

Padre Joãozinho,1963

Padre Tabir,1973

Padre Luiz Mancilha,1980

Padre Donizete, 1982 até 1985

Padre Joaquim,1985 até 1990

Padre Pedro Alves dos Santos, tomou posse em 1991 e segue até

os dias atuais

Page 32: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Capitulo II: A construção da Matriz e a oficialização da

Paróquia

1- Construção da 2ª igreja e seus problemas

Pela provisão episcopal de 28 de abril 1917, foi nomeado vigário

da paróquia de Santo Antônio do Pinhal, o Rev. padre Estevam Masl, que

tomou posse no dia 2 de maio do mesmo ano e, tendo como testemunha

do ato os srs. Cândido Monteiro da Silva e Antônio Ribeiro Pimenta.

Em 8 de julho de 1917, foi aprovada a comissão nomeada para a

construção de uma nova matriz, pois a existente estava em estado

precário.

No início de 1918, houve uma nova provisão e o padre Estevam

Masl manteve-se no cargo de vigário desta paróquia. No cargo de

fabriqueiro, o sr. Cândido Monteiro da Silva e como sacristão Antônio

Ribeiro Pimenta.

Reza no livro tombo que a promessa de ajuda para a construção

da nova matriz não passou de meras palavras.

Em abril de 1918, iniciou-se a construção e neste ano não houve

festa pública para dar ao povo maior facilidade de ajudar na obra.

Em setembro do mesmo ano, a velha igreja já estava

desmanchada e o Santuario da nova estava coberto e assoalhado, mas, o

caixa já estava esgotado.

Escreve o pároco: “O Conselho não ajuda eficazmente. Os

interesses particulares parecem dominar”. E ainda: “A Sé está na mão

dos políticos e da politicagem”.

A partir deste fato, o vigário começa a ignorar o Conselho e

trabalhar de acordo com os membros e o povo da roça.

Os bairros do Sertãozinho, Capora, José da Rosa, Cassununga,

Moura, Lageado, Rio Preto mostraram-se muito dedicados.

Os bairros dos Mellos, Bixigento, Paiol Velho, Barreiro e Barra

do Rio Preto são mais ou menos indiferentes.

Por fim, os bairros da Fazenda do Pinhal, Pinhal e Barba de Bode

são nulos.

Page 33: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

A Segunda Igreja em 1920

Segunda igreja 1922

Page 34: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Construção da 2ª igreja e seus problemas

Em outubro do mesmo ano, uma grande ventania ocorreu em

Santo Antonio do Pinhal e abalou os muros orientais da Igreja em

construção, que ficou oitenta centímetros fora do aprumo, mas as

ligações permitiram, depois de muito trabalho, recoloca-los em seu

devido lugar.

Em maio de 1919, o vigario nota a ineficácia do método de não

fazer festa para que o povo possa auxiliar na construção da nova matriz

e escreve: “O povo gosta de festas e tem sempre dinheiro para gastar e

sobrar nos divertimentos públicos. Não se devem suprimir as festas.”

Maiores problemas estavam por vir. Em julho do mesmo ano, a

igreja já estava coberta e o vigário emprestou oito contos de réis para

chega a este ponto da obra. A comissão já não ajudava mais. Os

operários deixaram o lugar e a freguesia de Santo Antonio parecia estar

deserta.

Segundo o padre, “Os que não quizeram e nem querem cumprir

com as suas promessas, criticam a igreja.” E desabafa: “O povo nota

que um tal inimigo declarado da igreja, de abastado e honrado, tornou-

se de repente pobre e desprezado”.

No mês de agosto de 1920, inicia-se a execução de abertura de

caminhos para dividir as terras da igreja em lotes com um traçado de

seis kilometros. A abertura tem por objetivo alugar os lotes para

interessados em residir na paróquia.

Ainda neste ano, os trabalhos na construção permanecem

parados e causando péssima impressão sobre as pessoas de fora que

vem ao distrito em busca de um lugar de saúde, considerado superior ao

de Campos do Jordão em vários pontos, tais como abundancia em água

mineral, principalmente para aquelas que padecem do fígado e

intestino; clima sempre igual; ventilação ligeira e constante que

purifica sempre o ar; ausência de neblina e céu sempre puro.

Do outro lado das qualidades do distrito, a igreja enfrenta

dificuldades com o aforeamentos, cujos foreiros costumavam a pagar

sempre atrasado, de dois em dois anos. Ou seja, entra sem pagar e

depois de dois anos, retira-se sem pagar.

A conseqüência é inevitável, o vigário ficou responsável pelos

oito contos emprestados para a construção da igreja e garantidos pelas

promessas particulares das famílias pinhalenses.

Page 35: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Construção da 2ª igreja e seus problemas

A autoridade Diocesana não quis reconhecer a divida da igreja,

também as famílias não cumpriram com as suas promessas. O vigário

por sua vez, não tinha dinheiro e rogou para Deus pagar (livro tombo 1,

pag. 22).

Um ano depois, em 20 de agosto de 1921, Dr. Fortunato,

secretário do Estado, combina com o vigário os meios de estabelecer um

sanatório em Santo Antonio. O governo projeta a compra de todos os

terrenos compreendidos entre o alto da Serra e Santo Antonio. Seria a

salvação da igreja, que finalmente teria meios de reorganizar a Paróquia

com escolas católicas nos principais bairros e terminaria a Matriz.

Nos anos seguintes, a missa continuava a ser campal, ou seja,

em frente da construção da matriz.

Fato marcante foi o reinicio dos trabalhos para dividir o

patrimônio em lotes para construção de casas. Os aforamentos, na maior

parte eram escolhidos na cidade de São Paulo pelo D. Eugenio de

Toledo.

Tem noticia que o Sr. Angelo Granato foi desapropriado do seu

aforamento por causa de utilidade e necessidade da igreja. Por seu turno,

este rejeita sair do local e invoca motivos sem valor e recusa de

submeter-se a queixas do bispado, recorrendo ao Juiz de Direito da

Comarca de São bento do Sapucaí.

Em julho de 1923, o governo do Estado de São Paulo aceita

fazer um caminho para automóvel do alto da Serra à Santo Antonio. A

divisão do Patrimônio em lotes foi sem duvidas, a causa determinante

para abertura da estrada e que traria desenvolvimento à paróquia.

Enquanto isto, a Comissão nomeada para os trabalhos da igreja

não produz efeito e a Matriz que se encontra abandonada, vai se

deteriorando e não recebe nenhum concerto.

Perto da construção, os trabalhos para abertura das ruas já estava

bem adiantado e o terceiro quilometro era entregue. Apresentavam-se

como foreiros vários senadores, deputados e capitalistas de São Paulo.

Antes de finalizar o ano, acaba o sexto quilometro de rua no

patrimônio. O Sr. Angelo Granato continua a oposição, quer aos

trabalhos das ruas como também da igreja e influencia de sobremaneira

a Comissão que fica não somente inútil como nociva, pois neste

momento, a construção já estava minada pelas águas.

Page 36: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Construção da 2ª igreja e seus problemas

Depois de ser muito criticado, o vigário Padre Estevan Masl fica

desanimado e pensa em deixar a paróquia, mas os foreiros de São Paulo

pedem-lhe a continuação de seus serviços que, por Deus e por eles

somente, aceita a permanecer trabalhando em Santo Antonio do Pinhal.

A torre da igreja, minada pelas águas do telhado durante cinco

anos, caiu durante a noite chuvosa do dia 19 de abril de 1924.

Em maio do mesmo ano, foi constituído uma nova Comissão

para a reconstrução da Igreja e foi eleito como presidente desta

Comissão, o Padre José Vitta.

PADRE JOSÉ VITA O GRANDE BENFEITOR

Nessa foto de 1924, 2ª igreja antes da queda da torre, estão presentes, da esquerda

para direita: Nicolino Granato, padre Vita, Paulino Granato, Mariquinha e Cotinha

irmãs do padre, Artur...desconhecido e o menino desconhecido

Page 37: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

O grande benfeitor

O Padre José Vitta nasceu em 23 de março de 1895, em Sapucaí

Mirim, antes conhecida como Santana do Sapucaí Mirim, cidade

mineira, foi batizado em São Bento do Sapucaí, cidade paulista mais

próxima.Viveu sua infância na fazenda de seu pai, Donato Vitta e com

sua mãe Maria Leopoldina Ferreira, em 1909, ingressou no seminário

menor de Pirapora de onde transferiu-se para o de Taubaté em 20 de

fevereiro de 1911.

A investidura da batina teve lugar em 17 de fevereiro de 1915

quando D. Epaminondas Nunes de Avila e Silva conferiu-lhe as quatro

ordens menores em 19 de setembro de 1917. Quando esteve para morrer,

por doença cardíaca, já desenganado, Dom Epaminondas conferiu-lhe a

ordem do subdiaconato em 16 de março de 1918, e no dia seguinte a

ordem do diaconato, não morreu, Deus lhe reservara uma missão.

Passava as férias na fazenda de seu pai, e de lá andava a cavalo

nove quilômetros até a paróquia de São Bento do Sapucaí.

Numa dessas andanças encontrou um menino pobre que insistia

em ser padre, mas não tinha recursos, ao que padre Vitta conseguiu do

bispo diocesano autorização para que ele não pagasse as anuidades. Esse

menino pobre teve aulas para os vestibulares do seminário em Taubaté,

seu professor foi Plínio Salgado, o grande escritor e político católico, de

São Bento do Sapucaí.

O jovem conseguiu ser aprovado e ingressou no seminário, de

onde saiu para ser o maior orador sacro brasileiro: D. Antonio de

Almeida Moraes Junior, quem vai pela variante do bairro José da Rosa

em direção a Sapucaí Mirim, em estrada de terra depois de atravessar

uma ponte de concreto na divisa de estado encontrava à direita, uma

tosca moradia, com os dizeres: "aqui nasceu D. Antonio de Moraes,

arcebispo de niterói."

Pe. Vita foi ordenado em 20 de abril de 1919, em solenidade

presidida pelo núncio apostólico para o Brasil, D. Angelo Giacinto

Scapardini, uma vez que Dom Epaminondas encontrava-se enfermo.

Sua primeira designação foi para lecionar no antigo colégio São

Miguel em Jacareí, no ano de 1920, no início de 1922 foi nomeado

vigário cooperador de Caçapava, dali se transferindo para Lambari em

Minas Gerais.

Padre José Vitta

Page 38: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Padre José Vitta

O grande benfeitor

Em maio de 1924 sofreu uma hemoptise e retornou à fazenda de seu pai, onde foi recebido por sua madrasta, Angelina; recuperando-se, dirigeu-se a Pindamonhangaba, na casa de sua irmã, Tereza Granato, passando a prestar serviços ao pároco João José de Azevedo.

Dom Epaminondas designou-o para prestar serviços em Santo Antônio do Pinhal, onde, com a ajuda do povo construiu a igreja matriz entre os anos de 1925 e 1929 quando foi inaugurada.

Nessa época, as obras da E.F. Campos do Jordão já chegavam até a estação de Eugênio Lefevre, a poucos quilômetros de Sto. Antônio do Pinhal.

Em 1926, guiado pela providência, comprou uma casa em vila Abernéssia, onde passou a morar com suas duas irmãs solteiras, Mariquinha e Cotinha aí iniciou a sua grande obra, no dia 7 de setembro de 1954, foi agraciado por decreto do papa Pio XII, com o honroso título de Monsenhor Camareiro Secreto de S. Santidade, presente o governador lucas Garcez e em 30 de abril de 1959, com o título de cidadão honorário de Campos do Jordão.

Faleceu em Campos do Jordão, no dia 13 de dezembro de 1972, às 23:45 horas, assistido por suas irmãs, chefiadas por Odete Freire e pelos seus médicos e amigos, drs. Franklin A. Bueno Maia e Alfonso Chung Zumaeta.

Em sua homenagem póstuma, na

cidade de Campos do Jordão a via de

acesso ao sanatório São Vicente de

Paulo, passou a ser denominada de "Rua

Monsenhor José Vitta" e bem acima a

escola de 1.° grau de Vila Abernéssia.

“Apagara-se uma luz na terra e

começou a brilhar mais uma estrela no

céu”.

Page 39: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

1- Construção da 3ª e ultima Igreja

Dom Epaminondas, Bispo de Taubaté, publica uma portaria no dia 18 de julho de 1924 em que narra a urgente necessidade em dotar uma igreja na freguesia de Santo Antonio do Pinhal e que atendendo aos poucos recursos da população somente poderia atender este fim, centralizando todos os meios nas mãos da Comissão Executora das obras por eles nomeados. Também suprimiu temporariamente o Conselho da Fabrica, passando todas as atribuições que lhes correspondiam pelo regulamento à Comissão Executora.

Em 1924, passou a ser construída uma nova Matriz. Tendo caído grande parte da igreja feita pelo então vigário, padre Estevam Masl, o Exmo. sr. bispo ordenou que fosse demolido o que ainda restava da Matriz para dar início a uma nova obra, mais sólida e dirigida por um técnico.

Mandou o arquiteto Francisco d'Arace executar uma planta de 10 x 18,50 m e contratou o mesmo para dirigir a obra, foi feita uma grande festa para a colocação da 1ª pedra.

A obra da terceira e atual matriz teve inicio no dia no mês de maio de 1924. Em 12 de fevereiro de 1925, toma posse desta Paróquia o Padre Francisco Luis dos Passos que deveria auxiliar o Padre Estevan Masl que já se encontrava bem idoso.

Para financiar a obra, o Bispo de Taubaté concedeu o primeiro alvará para que o Padre José Vitta pudesse vender a quem mais desse, cinco ou seis alqueires de terras do patrimônio da paróquia, empregando o produto da venda, isto é, oito ou dez contos nas obras da matriz, o alvará foi liberado em 30 de março de 1925.

Em artigo no periódico O Pinhalense de 15 de maio de 1925, o padre José Vitta, encarregado, coloca a venda alguns lotes de terras da capela para angariar fundos, conforme alvará concedido:

Page 40: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

Aviso aos foreiros de Santo Antônio do Pinhal

Sendo impossível pela grande falta de recurso, prosseguirem os trabalhos da nova matriz em construcção, o Exmo. sr. Bispo autorizou-me a vender uma parte dos terrenos do patrimônio e empregar o producto em beneficio das obras da matriz.como os terrenos estão todos aforados, venho communicar aos illustres foreiros a nova resolução e que os terrenos de hoje em diante serão vendidos a quem mais vantagem offerecer.

Os foreiros têm uma certa preferência na compra. Porem, uma vez que não queiram comprar e nem desistir para que se possam vender a outros, dar-se-á a desapropriação, conforme o regulamento da fabrica que diz.. “ficando a fabrica desta egreja com pleno direito ao domínio directo e desapropriação do mesmo terreno no caso de necessidade ou utilidade da egreja, com direito as indenizações das benfeitorias existentes”.

O encarregado – pe. José Vitta

Com esta iniciativa tomada pelo padre José Vitta, o centro de Santo Antônio passava das mãos do santo, representada pela igreja, para particulares, principalmente os foreiros.

Foreiro segundo Aurélio Buarque de Hollanda é: quem paga foro; aquele que tem domínio útil de um prédio, por contrato.

Naquela época, sendo a Igreja possuidora das terras recebida por doação e com os povoados que cresciam ao redor da capela, esta cedia parte de seu domínio a particulares que pagavam um tributo para a sua utilização. Este domínio poderia ser transmitido por herança, mas sem a documentação necessária, pois a propriedade continuaria sendo da Igreja. E, sendo a paróquia de Santo Antônio pobre e não podendo contar com o pagamento regular dos foros e muito menos com grandes doações para a construção da nova matriz, algumas pessoas tomaram a iniciativa para a compra do respectivo terreno.

Page 41: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

A nova matriz de Santo Antônio do Pinhal, Artigo do Organ Independente O Pinhalense em 15 de maio de 1925 “Grande tem sido a luta sustentada pelos encarregados da construção da nova matriz. Dificuldades de toda espécie, mil obstáculos se tem apresentado, mas, até o presente, por uma graça do céu, não foi necessário parar, apesar de o serviço ser tratado com grande morosidade, pela grande falta de recursos.

A nova matriz a esta hora já poderia estar coberta e por conseguinte servindo, se não fosse o grande e condenável indiferentismo da maior parte da população desta paróquia e principalmente dos habitantes da sede, com honrosas exceções.

A princípio, era voz unânime que todos estavam prontos para concorrer na medida de suas posses, para a realização do ideal: a construção de nossa igreja; mas, infelizmente tal não sucedeu, como todos tiveram ocasião para presenciar, não sabemos qual o motivo; o lugar estava há cinco anos desprovido de igreja, assim nos expressamos, porque a que existia não preenchia as condições exigidas ou necessárias para um templo; o povo não cessava de reclamar, pedindo a construção de uma nova igreja, esse, diziam todos, era o veemente desejo dos habitantes desta paróquia.

Que contraste! A princípio, desconfiados, queriam ver o inicio da obra; vieram-no, depois muitas outras desculpas, sem razão de ser, e afinal, parece que estão resolvidos a não contribuir com o que prometeram. Uma ingratidão para com a Igreja e uma nódoa na consciência daqueles que assim procedem! negar uma esmola prometida, para a construção de uma igreja é, sem dúvida, uma falta grave perante Deus! Os encarregados, com grandes trabalho, só conseguiram arrecadar a importância de 21.807$900, sendo que até a época presente as despesas são superiores a arrecadação. Essa arrecadação foi feita durante o largo prazo de um ano e daqui em diante há pouca esperança se o povo não mudar de orientação.

Há ainda 15 contos prometidos, mas pensamos que ficam só em promessas... E como tal não podemos contar com eles. Estamos na triste e dolorosa contingência de ser preciso parar o serviço, há duas semanas, que a caixa esta desprovida do necessário para o pagamento e assim continuando, os

Page 42: Paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal-1861-2015

encarregados outra coisa não podem fazer senão suspender o serviço por algum tempo.

Que Deus não permita tal coisa, porque seria talvez um fracasso! só faltam dez a 12 contos, para pôr a igreja em condição de ser utilizada. A quantia é pequena; não haverá nesta terra a possibilidade de arranjar a importância mencionada?

Apelamos para os filhos deste lugar, que eles nos respondam! apelamos para o nobre sentimento deste povo! Unidos todos pelo sentimento de patriotismo, poderão, se quiserem, arranjar muito mais. Por isso, os encarregados da árdua tarefa esperam e contam com a máxima boa vontade de todos”.Outros alvarás foram concedidos dando licença para o Padre José Vitta vender a quem mais der os terrenos que ainda possui a referida paróquia, e do produto reservar seis contos de reis para a conclusão das obras da matriz, que foi mais tarde revogado. O restante deveria ser recolhido à Cúria Diocesana a fim de se converter em títulos de renda para a Paróquia, conforme determinava a Santa Sé. Foram seus dedicados auxiliares os irmãos Paulino Granato e Nicolino Granato a quém o padre deixou n o l i v r o t o m b o s e u s s i n c e r o s a g r a d e c i m e n t o s .

A venda dos terrenos em muito auxiliou na construção. Até aquela data, já tinha entrado mais de oito contos de reis e sem aquela impor t ânc ia , não t e r i a s ido inaugurada.

Na visita Diocesana nesta Paróquia, o visitador que ficou hospedado na casa do padre Estevam Masl, isto em 29 de junho de 1928, escreve que: “A matriz continua em obras sob a direção do Rev. Padre José Vitta, fabriqeiro da Matriz, embora residente nos Campos do Jordão.

O que está feito é uma prova evidente de quanto aquele operoso, apesar de doente, tem feito em beneficio desta paróquia”

Lembrança das Missões

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Alguns meses depois, faleceu Padre Estevan Masl, em 12 de setembro de 1929, no hospital da cidade de Taubaté. Com a morte do vigário, foi provido no cargo de vigário ecônomo da Paróquia até 31 de dezembro de 1930, o Padre José Vitta que acumulava o trabalho de fabriqueiro nesta matriz e vigário em Campos do Jordão.

A duvida ficou na questão dos aforamentos dos terrenos, quando Padre José Vita assumiu os bens da Paróquia, encontrou na localidade mais de sessenta foreiros e quase todos da cidade de São Paulo.

Depois de obter licença para vender os terrenos, foi escrito uma carta a todos os foreiros, dando-lhes preferência na alienação por escritura definitiva. Quase todos se recusaram a comprar os terrenos aforados.

Padre José Vita consultou alguns juristas e estes chegaram a conclusão de que todos os aforamentos feitos pelo Padre Estevam Masl eram nulos por não ter tido concorrência e edital, condições indispensáveis para a legitimidade de aforeamento.

Além disto, todos os foreiros tinham deixado passar três anos sem pagamento do foro anual, perdendo portando todo e qualquer direito sobre as terras.

No dia 14 de abril de 1929 a matriz foi inaugurada e entregue ao culto público, por ocasião da inauguração estavam na Paróquia e pregavam as Santas Missões os Reverendos Padres Redentoristas tendo como fim um resultado espiritual bastante consolador.

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Revolução Constitucionalista de 1932

Material histórico encontrado no livro Tombo n° 2 da Casa Paroquial de

Santo Antônio do Pinhal e depoimentos de pessoas que viveram na época da

revolução de 1932.

Inicia-se na Capital de nosso Estado de São Paulo, com ramificação em todo o território do Estado, tremenda movimentação revolucionaria, secundado pelo Estado do Mato Grosso. Cento e muitos mil homens em armas querem impor o regime da Lei ao Ditador Getulio Vargas, obrigando-o a dar Constituição imediata a nação e demitir-se da cadeira ditatorial.

O povo de Santo Antonio do Pinhal, em grande maioria fazendeiros ou herdeiros de terras nas zonas rurais do município, com a noticia da revolução empreitada pelos paulistas, migraram, a principio, para o mais junto de suas matas e voltando, depois de um mês a suas moradias no pequeno centro urbano e com menos temor da dita revolução.

Ficando na cidade, somente Braz Oliva, homem culto, proprietário de uma sapataria. Tal medida de permanecer tinha sua importância. Primeira por que sua Mãe estava muito doente e com problemas de locomoção, em sua residência no centro da Vila, funcionava a única linha telefônica e seria de grande utilidade ao serviço da revolução.

Vizinho territorial do Estado e Minas Gerais, Santo Antônio do Pinhal viu suas casas, as suas estradas, as cristas de seus morros, povoadas pelos soldados da Lei. Ficavam em sentinela (estado de vigia e prontidão) contra a possível invasão mineira pelo seu território.

Pela força revolucionaria, foi pedido que regalassem auxilio a causa do Estado e assim, de todas as fazendas foram doadas rezes à alimentação dos soldados. A estrada de rodagem, que na época era de péssimo estado que ligava esta Vila a cidade de Pindamonhangaba através da garganta da Serra da Mantiqueira, teve uma participação integral dos homens pinhalense, num auxilio considerável aos soldados paulistas para a comunicação com a Estrada de Ferro Central do Brasil. Cerca de seiscentos homens se prestaram ao serviço da dita estrada.

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Em 19 de agosto de 1932, encontrava-se nesta Paróquia o Padre João José de Azevedo, que pregou diariamente, sobretudo, aos soldados paulistas que em numero de quatrocentos homens no município, guardavam as fronteiras de nosso Estado de São Paulo. Muitos eram os soldados e oficiais que assistiam diariamente ao Santo sacrificio da missa e ouviam a palavra de Deus naquele momento de tensão provocada pela revolução. A casa Paroquial foi requisitada pelas forças e entregue a intendência das tropas.

Em outubro de 1931, com a traição sórdida de elementos oficiais da força pública paulista, chefiada pelo seu comandante geral Cel. Herculano de Carvalho, novo Calabar paulista, os exércitos ditatoriais, composto de po1iciais e forças federais de todos os Estados da União, conseguiram romper as linhas paulistas, vencendo em todos os setores as tropas que queriam o regime da Lei e uma Constituição na Republica.

Conseqüentemente, retirava-se desta Vila de Santo Antonio do Pinhal, os soldados que aqui se achavam acantonados por alguns meses, tempo suficiente para cunhar laços de amizades, relegar apelidos e deixar suas marcas de trincheiras encravadas em terras pinhalense, mas não sem antes de ter experimentado cerrado fogo das tropas mineiras por trinta e quatro horas ininterruptas, isto dentro do município vizinho de São Bento do Sapucaí.

A Vila foi evacuada, o quartel general localizado na Casa Paroquial, sem que, houvesse ficado no mesmo dano de grande porte, a não ser a falta de higiene que a deixaram, também foram arrombadas todas as portas e janelas. Por fim, foram gastas ou consumidas as varas das cercas da mesma.

O movimento Constitucionalista do Estado de São Paulo estacionou por quase três meses em nossa Vila de Santo Antonio do Pinhal.

Cerca de trezentos homens do Batalhão Piratininga, constituído da elite da mocidade estudantina e independente do Estado, ou seja, voluntários que lutavam em pró ao movimento revolucionário, por serem estudantes, pertenciam às famílias de classe média e rica do Estado, receberam a alcunha de "Batalhão Pó de Arroz".

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O relógio da matrizFoi adquirido por ocasião da festa de Santo Antonio, graças

a boa vontade do católico e progressista povo pinhalense, um magnífico e suntuoso relógio.

Foi inaugurado no dia 13 de junho de 1945, com as bênçãos do Exmo Rev. Dom Francisco Borgia do Amaral e a benção significativa do ato, pelo ilustre prelado bispo desta diocese, findo o ato, foi tocado pela banda local o Hino Nacional

A imagem do Santo Antônio

O ilustre Dr. Carlos de Aguiar, da cidade de São Paulo que esteve em Santo Antônio, assistindo um certo domingo a missa e notando a desproporção entre a pequena imagem do padroeiro e a respectiva igreja em construção e altar mor, prometeu espontaneamente a paróquia, uma imagem de Santo Antônio de cento e oitenta centímetros, ou seja, um metro e oitenta de altura, tamanho normal de uma pessoa.

Dr. Carlos Aguiar cumpriu a promessa aos dezoito dias do mês de dezembro de 1932, quando fez chegar nesta Vila à referida imagem que foi benta pelo vigário canônico diante de fiéis que encheram a Igreja.

Procissão religiosa década de 1940

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As irmandades da Paróquia Santo Antônio

Irmandade dos Vicentinos, fundada 27/09/1914

Presidente Jose David de Faria

Irmandade da Congregação Mariana, fundada 08/12/1919

Presidente Jose Olegário Cezar e Silva

Irmandade do Santíssimo Sacramento, fundada 01 /05 1920

Presidente Salvador dos Santos e Geraldo Fernandes

Apostolado da oração, fundada 12/06/1921

Presidente Gonsalina dos Santos

Irmandade São Benedito, fundada 13/04/1974

Presidente Terezinha Marcelina do Espírito Santo

Irmandade da Legião de Maria, fundada 08/04/1994

Presidente Benedita Messias

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Casa paroquial

Com o falecimento do bom Padre Estevam Masl, vigário da

Paróquia, deixou este a diocese, um terreno e casa. Achando-se a mesma

em péssimo estado de conservação, foi com a devida licença da

autoridade diocesana vendida e a importância empregada na construção

da matriz.

Hoje, funciona a casa Paroquial em uma boa casa, de oito (8)

quartos, ótimo terreno, mais perto da matriz, também ligado a paróquia

do mesmo padre Estevam Masl que a construiu. Foi melhorada,

acrescentando, com auxilio colhido a esmo, comedor, serviços

sanitários, tendo mandado cercar o terreno para o quintal e feito concerto

no telhado, forro e assoalho. Existia na casa paroquial antiga, apenas uma

mesa de jantar tosca, uma cama velha e cobertor, uma cama de arame,

uma mesa velha e estante tosca.

Consegui acrescentar à casa paroquial com auxilio de bons

amigos, filhos de Santo Antonio residentes em Pindamonhangaba, tudo o

que precisava a dita casa paroquial, para asilo cômodo e decente de um

vigário. Assim é que adquiri para ela o seguinte: 4 camas e respectivos

colchões, sendo uma nova “patente”, 1 de madeira e duas de arame; 1

escrivaninha nova, 1 guarda comida, 12 pratos fundos e rasos, 12 talheres

de cada espécie, 6 toalhas de mesa, idem guardanapos, utensílios de

cozinha, um grupo de mobília de vime, com 4 cadeiras, 1 de balanço,

sofá, 1 mesa de centro, 6 cadeiras de madeira para a sala de jantar.

Ofereceram ainda a casa paroquial alguns quadros, uma nossa senhora da

Aparecida, bules, bacias, jarros, etc, etc.

Em 1944, foi inaugurado um pequeno salão Paroquial, ao lado da

casa Paroquial, para as associações religiosas utilizarem para reuniões e

lazer.

Recentemente, com o Padre Pedro, conhecido carinhosamente

pelo nome de Padre Pedrinho, decono da Matriz, reformou por completo

a antiga casa paroquial, em seu lugar, erigiu um sobrado de grande porte

para receber padres visitantes.

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A antiga casa paroquial e a nova, o sonho realizado com os esforços do bravos pinhalenses e o incansável padre Pedrinho.

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As Capelas da Paróquia Santo Antonio

Capela São Benedito Bairro: Centro.

Doador do terreno: José e sua esposa 1947. Fundador - Pe. Hugo S. Santana, dia e hora de Missa: 1ª quinta-feira às 07h, festa anual 3º domingo de Abril.

Capela São Sebastião Bairro: Joaquim Alves.

Doador do terreno: Joaquim Alves e Maria F. Alves com oferta por uma graça alcançada em 1975, dia e hora de Missa: Missas alternadas conforme planejamento do ano.

Capela São Francisco das Chagas Bairro: Fazendinha

Doador do terreno: Benedito Monteiro, 1971, dia e hora de Missa: 3ª sexta-feira às 19h, festa anual mês de Outubro.

Capela São Pedro Bairro: Santa Cruz

Doador do terreno: Otávio Leite, 1989, dia e hora de Missa: 4ª terça-feira às 19h, festa anual 3º Domingo de Julho.

Capela Santa Cruz (Marieta) Bairro: Santa Cruz.

Doador do terreno: Adriano Messias de Souza, 1930, dia e hora de Missa: Missas alternadas conforme planejamento do ano.

Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Bairro: Lajeado.

Doador do terreno: Milton Pedro Lopes, fundador Antônio José Ramos 1925, dia e hora de Missa: 3ª terça-feira às 19h festa anual Setembro.

Capela Nossa Senhora do Desterro Bairro: Congo

Doador do terreno: Antônio José Ramos, 1953, dia e hora de Missa: 2ª segunda-feira às 19:30h, festa anual Fevereiro.

Capela São José Bairro: José da Rosa

Doador do terreno: José Maria, 1987, dia e hora de Missa: Aos domingos 16:30h e 1ª sexta-feira 19h, festa anual Maio.

Capela Santos Reis Bairro: Paiol Velho

Doador do terreno: José Francisco da Silva, 1978, dia e hora de Missa: 1ª quinta-feira às 19h, festa anual Janeiro.

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Capela São Miguel Bairro: Mouras

Doador do terreno: José Batista, 1900, dia e hora de Missa: Missas alternadas conforme planejamento do ano.

Capela Sagrado Coração de Maria Bairro: Cassununga.

Doador do terreno: Noel Alcides dos Santos, 1950. Fundador Nicolau Emiliano., dia e hora de Missa: 1º domingo 15h, festa anual Maio.

Capela Nossa Senhora Aparecida Bairro: Fazenda Velha.

Doador do terreno: Miguel Cardoso da Costa, 1940, dia e hora de Missa: 2ª quinta-feira às 19h, festa anual Novembro.

Capela São José Bairro: Pinhalzinho.

Doador do terreno: Sebastião Laércio da Mota, 1991, dia e hora de Missa: 2ª sexta-feira às 19h, festa anual Março.

Capela São Benedito do Trevo Bairro: Rio Preto

Doador do terreno: Plínio Claudino Barbosa, 1960, dia e hora de Missa: Missas alternadas conforme planejamento do ano, festa anual Setembro.

Capela Santa Luzia Bairro: Rio Preto.

Doador do terreno: José Inácio, 1975, dia e hora de Missa: 3º domingo às 15h, festa anula Dezembro.

Capela São João Bairro: Reno

Doador do terreno: Sebastião Reno Sobrinho, 1979. Fundador José Rubens de Freitas 1961, dia e hora de Missa: 2º domingo ás 15h, festa anual Junho.

Capela Bom Jesus Bairro: Rio Preto.

Doador do terreno: Nélson Monteiro da Silva, 1928. Fundador José Monteiro, dia e hora de Missa: Ultima sexta-feira às 19h, festa anual Agosto.

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As mais importantes capelas:Os caminhos eram dois que vinham de Minas sentido vale

do Paraíba; o primeiro vindo pelo lado de Sapucaímirim-MG, Guarda Velha do Rio Preto, Morro Grande onde existe a Capela de nossa Senhora de Aparecida, seguia reto morro acima pelo que pertencia a Fazenda Velha saindo no Machadinho onde encontrava o caminho que vinha pelos Teodoros.

Não possuímos documentos que comprovem a data de construção das capelas, pois ficavam em propriedades particulares, porém pela arquitetura e sabedores da existência do caminho, acreditamos ser possivelmente da década de 1880 a 1900.

capela do Morro grande

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O segundo: vindo por São Bento do Sapucaí, Baú, Guarda Velha via Jangada, Zé da Rosa entrava para esquerda vindo pelo Lajeado passando em frente a Capela que hoje conhecemos como São Judas Tadeu; o outro à direita pelo terreno dos Teodoro passava em frente a Capela de São Miguel, unia-se depois com o primeiro caminho e seguia em direção ao distrito de Santo Antônio do Pinhal.

Fato muito interessante, a de São Judas Tadeu, por muito tempo ficou conhecida como Bixiguento, capela do Bixiguento no local de mesmo nome. O local serviu de cemitério para os falecidos da doença. Por volta de 1890 diversas famílias foram contaminadas pela varíola (também conhecida como bexiga é uma doença infecto-contagiosa). É causada por um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com cerca de 300 nanômetros de diâmetro, o que é suficientemente grande para ser visto como um ponto ao microscópio óptico.

Mais que a peste negra, tuberculose ou mesmo a AIDS, a varíola afetou a humanidade de forma significativa, por mais de 10000 anos. Múmias, como a de Ramsés V, que data o período de 1157 a.c, apresentam sinais típicos da varíola - esta que é tida como a principal causa de mortes em nosso país, desde o seu descobrimento.

capela de São Judas Tadeu

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Desconhecidos até pouco tempo atrás, pouco se sabia quanto à transmissão de doenças causadas por vírus.

No caso da varíola, esta se dá pelo contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos.

Penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.

O risco de cegueira pelo acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas, já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o indivíduo infectado está sujeito.

Na capela de São Miguel, possivelmente de 1880, também serviu como cemitério e esta no caminho que vem para encontrar-se com o caminho do Morro Grande.

capela de São Miguel

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Igreja de São Benedito

Costrução da Igreja de São Benedito, no dia 21 de março de 1947, domingo de ramos, foi dada a benção solene da 1ª pedra da Igreja de São Benedito nesta paróquia por delegação especial do Exmo. Sr. Bispo.

Com grande alegria para nossos corações, foi a recepção da belíssima e artística imagem de São Benedito, modelo único em todo este norte, mede 1,60m (um metro e sessenta de altura), carregada em triunfo pelos futuros irmãos de tão glorioso santo até a sua igreja, no dia 28 de março.

Tomaram tropas de São Benedito (Capa sem mangas, usado em atos solenes pelos irmãos de confraria religiosas) cinqüenta irmãos, numero este dos fundadores da mesma, obrigando aos deveres estritamente essenciais, isto é, confissão anual, comunhão pascoal e assistência às missas nos domingos e dias santos.

Realizou-se a empolgante manifestação da fé, no dia 29 deste mês, em que os cinqüentas irmãos saíram na piedosa procissão. Este dia inobidavél para todos os pinhalense foi a que se celebrou a primeira missa na nova capela, com grande assistência. A missa foi cantada pelo Padre Sebastião Hugo Santana, vigário desta paróquia. Á entrada da deslumbrante procissão houve o panegírico do generoso e querido santo.

A inauguração da igreja São Benedito foi com grande festa no ano de 1948.

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Igreja de S. Benedito 1948

Igreja de S. Benedito 2010

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Reação CatólicaRetirado do livro tombo da igreja

Em janeiro de 1953, os espíritas do Vale do Paraíba, chefiados pelos de Campos do Jordão, planejaram realizar em Santo Antonio do Pinhal uma concentração.

Os católicos da paróquia chefiados pelo vigário , organizaram uma semana de Nossa Senhora de Fátima, com meditação, pregada pela manhã, celebração de Santa Missa e reza a noite, ou recitação do santo Terço, pregação e benção do santíssimo sacramento.

No dia da concentração espírita, houve missa ou comunhão geral, na mesma hora da concentração, realizou-se uma procissão colossal de Nossa Senhora de Fátima até o local onde os espíritas se concentravam.

Calcula-se em mais de duas mil pessoas católicas na procissão, dirige a procissão o Vigário e diante dos três ou quatro caminhões de espíritas, no Largo de São Benedito, o Exmo. Sr. Monsenhor João José de Azevedo, pároco de Pindamonhangaba dirigiu a sua palavra a grande multidão de católicos e também aos espíritas.

Falou sobre Nossa Senhora de Fátima e explicou também, claramente, abertamente, o que é o espiritismo. Essa heresia terrível, que arrasta aos manicômios e depois ao inferno, milhares e milhares de pessoas.

Contou fatos acontecidos em Pindamonhangaba que provam perfeitamente a força do espiritismo. Depois, entre vivas e aclamações a Nosso Senhor, a nossa senhora, a igreja, ao Papa, terminou aquela grande reação católica contra os espíritas na paróquia.

O importante foi o seguinte, enquanto o Monsenhor Azevedo falava, os espíritas e seus caminhões fizeram meia volta e se escafederam, sem se atreverem a fazer sua concentração.

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Capitulo III – A Paróquia Emancipada

1- Emancipação Política em 1960Em campanhas eleitorais para o pleito municipal de São

Bento do Sapucaí em 04 de outubro de 1959, um dos candidatos a prefeito de lá, Sr. Benedito Gomes de Souza, conseguiu do prefeito em exercício Sebastião Mendes, a vinda para este distrito de 1500 metros de canos de ferro de 2,5 polegadas, para a rede de água local, sem, porém, cuidar das verbas para a utilização deste material, que ficou empilhado na praça da matriz. Eleito tal candidato, ordenou a retirada destes mesmos canos para São Bento, em vésperas da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o Mandato de Segurança impetrado por São Bento contra o ato da Assembléia Legislativa do Estado e do Executivo paulista, elaborando e promulgando a Lei que concedia ao distrito de Santo Antonio do Pinhal sua desejada autonomia, desfazendo-se de São Bento do Sapucaí. Vendo, os pinhalenses, no ato administrativo dos Saobentistas um abuso de poder e uma descortesia para com aqueles que o elegeram.. “o amigo do velho distrito”, a população pinhalense, empenhou-se em impedir a execução da ordem municipal da retirada dos canos.

Quatro policiais vindos de São Bento sem as devidas autorizações, como consta nos arquivos municipais de São Bento, mostraram-se, no final, sensatos, não empregando violência contra a população indignada.

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Emancipação Política em 1960

Com receio, porém, de incursões desordeiras dos Sãobentistas, a noite do dia 24 de janeiro, num domingo, depois da proibição do vigário cooperador, Padre Mario Donati, cerca de 300 homens que vigiavam os canos, removeram-nos para o interior da matriz e a sacristia, comunicando o fato consumado ao vigário ecônomo, Monsenhor João José de Azevedo, que aquiesceu com a medida, realmente pacificadora, pois os sãobentistas, cientes da mesma, detiveram-se de qualquer turbulência contra os pinhalenses. No dia 26, terça feira, o Supremo Tribunal Federal rejeitou, por unanimidade de votos, a procedência do Mandato de Segurança impetrado por São Bento, concedendo com isso, de pleno direito, a emancipação de Santo Antônio do Pinhal.

A população aguardava esse acontecimento histórico e a notícia espalhou-se rapidamente por todos os bairros. A partir daí foi como se ocorrera um levante: braços fortes largaram as enxadas, as tarefas diarias e correram à praça em frente à Igreja Matriz do agora Município.

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Emancipação Política em 1960

O anseio até então adormecido de liberdade de repente fez-se coletivo e passou a governar a multidão que corria pelas ruas aos gritos de vitória. Lágrimas desciam livres nas faces, orações proclamavam-se em uma só voz, a fraternidade irmanava gentes inundadas de sentimentos até então desconhecidos.

Fogos de grandes potências estouravam no alto do santo cruzeiro e em todas as ruas de Santo Antônio. O povo continuava lotando as ruas. De todos os bairros chegavam caminhões, charretes, cavaleiros trazendo aqueles que desejavam compartilhar da festa da vitória.

A igreja, que só então foi aberta, foi para onde se dirigiu o povo. Com a presença do Monsenhor João José, Cônego Nestor e Padre Mario, celebraram-se a missa solene à meia Noite, precedida de 03 horas de fervente adoração do santíssimo com a igreja super lotada. Após a missa, passeata dos fieis pelas ruas. Um destacamento policial foi enviado da cidade de Taubaté, mas para, em nome do governo estadual, assistir as festas de Santo Antonio.

A festa continuou pela noite adentro: uma grande procissão percorreu as ruas da cidade, o povo cantava, rezava, chorava de alegria e emoção. Em grandes passeatas o mesmo povo levava nos ombros Noé Alves Ferreira e João Batista da Motta. Jornalistas, pela manhã, perambulavam pela matriz, colhendo fotos e dados, entrevistando pessoas, interessados nos últimos acontecimentos do novo município.

Atendendo a um acordo amigável com o prefeito Benedito Gomes de Souza, Noé entregou os canos à prefeitura de São Bento do Sapucaí.

O acordo foi assinado pelo vereador Noé, chefe do movimento, pelo representante do prefeito de São Bento, pelo delegado de polícia e várias testemunhas. O povo novamente unido ajudou a colocar os canos nos caminhões, devolvendo-os a São Bento do Sapucaí, satisfeitos e confiantes de que de agora em diante Santo Antônio do Pinhal teria condições de adquirir com seus próprios recursos novos canos para o sistema de água.

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Jornal de 28 de janeiro de 1960-SP com a manchete: “Santo Antônio é o comandante e o vigário capitão”

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1ª praça década de 1940 2ª praça década de 1950 Terceira Igreja

1ª praça década de 1940

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Festa de Santo Antônio década de 1950

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3ª praça em 2007

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4ª praça em 2012

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O Sino de Santo Antônio

Na madrugada de sexta-feira 10-12-2010, enquanto os pinhalenses de bem dormiam, ladrões roubaram o Sino da Matriz de Santo Antônio do Pinhal.

A falta do sino foi notada na manhã da sexta-feira, quando o padre encontrou a porta principal da igreja aberta e percebeu a falta do Sino. O roubo deve ter sido feito por alguém que ficou do lado de dentro no dia anterior evitando assim o arrombamento das portas, para sair foi feita a retirada dos pinos das dobradiças da porta que leva a torre.

A mesma opinião tem a polícia, a porta principal foi aberta por dentro, sendo somente arrombada a porta que da acesso a torre. Isso indicaria a possibilidade de uma pessoa ter ficado dentro do templo após o seu fechamento.

“O sino é muito pesado, não pode ter sido levado por apenas uma pessoa”, disse o Padre Pedro Alves.

O Sino é do período do Império, o único valor é o histórico, a freguesia é de 1861 e provavelmente ele seja dessa época.

Depois de diversas reportagens em todos os jornais do vale e capital, o povo pinhalense orando, chorando e implorando, a polícia já nos calcanhares dos larápios, por volta das 15hs da quarta-feira 15-12-2010, arrependidos, os ladrões deixaram a peça roubada no km 3 da rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro SP-123 em Taubaté.

Um usuário da rodovia viu a peça no acostamento da estrada e ligou para a delegacia de Santo Antônio do Pinhal, após encontrar ao lado do sino um bilhete no qual estava escrito:

“ Estou devolvendo o sino de Santo Antônio do Pinhal, pois sou devoto. A fé faz as coisas impossíveis se tornarem possíveis”.

Acredito que todos tem fé quando precisam, os larápios já estavam na mira da polícia, sem poder vender ou fazer qualquer outra coisa com o Sino acharam melhor devolve-lo, antes que a polícia os encontrassem.

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Relações de Festas: Matriz e Comunidades para ano de 2012

DATA BAIRRO PADROEIRO

12/01 à 22/01 Cidade São Sebastião01/03 à 03/03 Congo N.S. do Desterro09/03 à 18/03 Pinhalzinho São José 13/04 à 22/04 Cidade São Benedito 27/04 à 06/05 Cassununga Sagrado C. de Maria04/05 à 13/05 Renópolis São Luiz Gonzaga11/05 à 20/05 José da Rosa São José18/05 à 27/05 Marieta N.S.Ap. e Santa Cruz04/06 à 17/06 Cidade Santo Antonio15/06 à 24/06 Renó São João29/06 à 08/07 Sertãozinho Sagrado C. de Jesus06/07 à 15/07 Santa Cruz São Pedro27/07 à 05/08 Rio Preto Bom Jesus17/08 à 26/08 Joaquim Alves São. Sebastião31/08 à 09/09 Lajeado N.S.Perpetuo Socorro07/09 à 16/09 Barreiro N.S. da Graças14/09 à 23/09 Fazendinha São F. das Chagas21/09 à 30/09 Mouras São Miguel28/09 à 07/10 Rio Preto São Benedito03/10 à 12/10 Sertãozinho N.S. Aparecida 12/10 à 21/10 Cidade Divino E. Santo02/11 à 11/11 Fazenda Velha N.S. Aparecida16/11 à 25/11 Boa Vista São F. de Assis30/11 à 09/12 Rio Preto Santa Luzia

Santo Antônio do Pinhal – SP, 06/02/2012. FGM

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“Eu vim para servir”Este foi o tema da minha ordenação

Pedro Alves dos Santos nascido dia 4 de maio de 1936 no bairro do Pedregulho, Caçapava.

Filho de José Alves dos Santos e Rosa da Silva dos Santos, sendo o mais velho de 6 irmãos, 4 homens, 2 mulheres, iniciou os estudos primários na escola do bairro da Roseira, mas não concluiu.

Com 27 anos entrou no colégio comercial em Caçapava onde concluiu os estudos primários, todo esse tempo trabalhou na roça, depois na fazenda Aura como grangista, no departamento de Material Construção Pereira, na Mafersa S/A e na Pro vidro limitada trabalhou 21 anos, foi servente, comprador e saiu com chefe do Almoxarifado.

Fez os estudos superiores, filosófico e teológico em Taubaté, no seminário Santo Antônio foi ordenado sacerdote no dia 30 de junho de 1990, trabalhou como vigário paroquial em São luiz do Paraitinga.

“Fui enviado pelo Bispo Diocesano Dom. Antônio Afonso de Miranda a esta Paróquia de Santo Antônio no dia 06 de Janeiro de 1991 às 17h, recebi as chaves da Igreja Matriz, os livros do meu antecessor Rev. Pe. Joaquim Vicente dos Santos e logo após, às 19h em uma Missa presidida pelo Bispo Dom. Antônio Afonso de Miranda foi dada a posse de Pároco e em seguida foi lida a provisão, conforme o rito de posse.

Após receber e desenvolver, escutei o povo, visitei todas as comunidades (capelas), fiz contato com as lideranças das pastorais e enfermidades, vi a realidade das pessoas da zona rural e da cidade. Rezei e roguei as bênçãos de Deus sobre mim para que eu pudesse julgar a agir com clareza.

Em uma missa consultei o povo sobre os horários das missas, dias e horário das festas, dos festeiros e das tradições da Paróquia, assim deu inicio a minha missão colocando em pratica o que aprendi ainda na fábrica e no seminário, trabalhar em equipe. Criei a equipe da liturgia com vários grupos para as celebrações, criei o CPP e CAEPs com os seus membros que tem ajudado muito para o bom andamento da Paróquia, pessoas boas, missionárias e discípulas do meio da Igreja.

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Demos uma nova dimensão evangelizadora na Paróquia aproveitando a boa herança recebida de meu querido antecessor, assim parti para equipar a Paróquia e as comunidades, com formações permanentes a nível da Paróquia CPP, Decanato, Diocese e vi a necessidade de reformar a Igreja de São Benedito e fazer ali um centro pastoral para encontros e que hoje é uma realidade, reforma geral da Igreja Matriz, forro, telhado, revestimento do barrado em mármore, vitrais, ventiladores, altar novo em mármore capela do santíssimo, sistema de som moderno, serviço de multimídia e data show, centro de eventos, como festas e outros, cantina, sanitários, cerca com grade de aço, casa paroquial, reforma do salão Paroquial. Nossas Igrejas rurais graças ao trabalho em equipe de nosso povo, estão bem equipadas com cozinha, sanitários e salão de encontros.

Meu povo tem acompanhado tudo isso de perto, tudo é prestado conta com notas fiscais, recibos, balancetes mensalmente e em cada festa sou presença na vida do meu povo, no batismo, casamento, doença, funerais, consolo espiritual e ainda não terminei a minha missão, sou mais Padre no meio do povo, tenho acesso com todas as autoridades construídas em nossa cidade.

Cônego Pedro Alves dos Santos Santo antônio do Pinhal-2011

M e u q u e r i d o B i s p o c o m p a n h e i r o d e evangelização ao saber de tudo isso me homenageou com um título de Cônego que guardo com carinho, quanto mais tempo, meu Deus me der de vida, darei a Igreja que jurei servir, como neste tempo de alegria do Jubileu resta agradecer a Santo Antônio por tudo o que recebi de Deus, “Eu vim para servir” e Viva Santo Antônio”.

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Apos a chegada do padre Pedro em 6 de janeiro de 1991 até junho de 2004, foram realizadas as seguintes obras:

Reconstrução de 7 casas na praça 23 de março para os velhinhos; reconstrução da igreja São Benedito,casa,cozinha e pavilhão de aço; construção da igreja no bairro Joaquim Alves.

Construção dos sanitários da matriz,cozinha, pavilhão de aço,vitrais artísticos, telhado em metal, pintura total em todos os anos.

Construção da rampa de entrada, muros, portões de aço e

escrituração da igreja de São Jose no bairro Jose da Rosa; salão de

reunião, cerca de alambrado da igreja do bairro pinhalzinho; conclusão

da igreja São Pedro e salão de formação; salão de formação da igreja N.S

Perpétuo socorro do bairro do Lajeado; construção da igreja de São

Francisco e salão de festa no bairro Boa Vista;

Reconstrução da igreja Bom Jesus, salão de festas e

alambrado;construção da nova igreja de São Luiz, Santa Cruz e cozinha

no bairro do Renópolis; construção da igreja Nossa Senhora das graças e

sanitários no bairro doBarreiro;construção de igreja de São Francisco

das Chagas, salão de festas e sanitários no bairro da Fazendinha;

Construção do salão de festa da igreja de N.S Aparecida no

bairro Fazenda Velha;construção de alambrado,porta de aço, cozinha de

festa e confessionário na igreja de São João no bairro Renó;reconstrução

da igreja São Benedito no bairro do Rio Preto e cozinha; ampliação da

igreja de Santa Luzia e construção de salão de festas; reconstrução da

igreja Sagrado Coração de Maria e construção de salão de festas no

bairro Cassununga;

Reconstrução da igreja de São Miguel no bairro dos

Mouras,construção do salão de festas,cozinha e sanitário na igreja do

Coração de Jesus no bairro do Sertãozinho; construção de alambrado

com portão de aço na igreja N.S Aparecida no bairro Santa Cruz;

construção de uma casinha de dois cômodos para necessitados no bairro

do Jose da Rosa;reconstrução de uma casinha de quatro cômodos para

necessitados no bairro do Barreirinho, construção de uma casinha de

dois cômodos no bairro do Joaquim Alves; construção de uma casinha de

quatro cômodos no bairro da Fazendinha.

Depois de 13 anos reformando a igreja matriz, capelas e

ajudando os mais necessitados, com a aprovação do Conselho Pastoral

Paroquial e o visto do Bispo Diocesano iniciaram as obras da nova casa

paroquial nos moldes em que hoje se encontra.

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Biografia

Zildo Aparecido da Silva, filho de Zildo Teodoro da Silva e Maria Aparecida da Silva. Nascido aos 27 de Outubro de 1972 na cidade de Pindamonhangaba , reside desde criança na cidade de Santo Antônio do Pinhal onde tem origem seus avos maternos, seus avos paternos são de Minas Gerais.

Concluiu Ensino Fundamental e Médio na Escola Desembargador Affonso de Carvalho em Santo Antônio do Pinhal. Com nível superior em Geografia e Historia, concluiu seus estudos no ano de 2000. Morou na Alemanha e Suíça, o que lhe deu um grande aprendizado. Teve sempre interesse por assuntos ligados a historia tanto nacional, mundial, mas principalmente regional, onde encontrou diversas perguntas não respondidas pelo que se encontrava escrito na cidade e região.

O maior interesse em princípio foi o de resgatar fotos antigas , o que faz até hoje. Mas depois veio a busca por documentos que contassem uma história respondendo perguntas ate então não respondidas. Porem , interessante e satisfatório foi descobrir nas pesquisas informações que mudavam o que já tinha sido escrito e trazia a tona a real historia da região. Junto com o Amigo José Antônio, e o meio de transporte disponível, o fusquinha 1962, que nos levou em todos os locais sem nunca nos deixar na mão. Em todos os momentos disponíveis trabalharam muito para a publicação dessa obra, e agora está pronta para todos os apreciadores da história de Santo Antônio do Pinhal. Agradecimento especial aos meus pais, minha mulher Elizete, aos antepassados, amigos e todos que acreditaram no trabalho.

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Biografia

José Antonio Marcondes da Silva, nasceu em Pindamonhangaba em 1961. Estudou as primeiras letras no Grupo Escolar de Santo Antônio, terminou o 4º ano, foi morar com o pai em Caraguatatuba, só retornando a Santo Antônio para concluir o Colegial no Desembargador Afonso de Carvalho.

Em 1979 foi para São Paulo com o sonho de ser médico. Cursou 03 anos da Faculdade de Psicologia em Taubaté. Em 1985, partiu para Inglaterra e morou ainda em Portugal, Espanha, Suíça, Grécia, Bélgica, Holanda e Alemanha. De regresso à terra natal, trabalhou com a mãe no cartório local. Em 1997 formou-se na Faculdade de Direito da UNITAU e advogou por 03 anos.

De 2000 a 2004, residiu na Alemanha e em setembro de 2004, regressou por definitivo a Santo Antônio do Pinhal. Hoje, advoga, é vereador, escritor, historiador, pesquisador das famílias pinhalenses e colunista no Jornal Correio da Serra. Tem três filhos, dois residindo na Alemanha e a pequena Sofia em Santo Antônio.

Agradecimento especial a minha esposa Antonia, aos meus filhos Karindia, Lukas e Sofia, ao povo pinhalense, aos colaboradores e a todos que acreditaram em nosso trabalho.

Agradecimento póstumo, ao meu pai Téo, minha mãe D. Neuza, meu tio Laércio Marcondes e ao meu avo Ditinho Raposo que em muito ajudaram na construção de Santo Antônio do Pinhal.

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Bibliografia

A c e r v o d i g i t a l b i b l i o t e c a n a c i o n a l -http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx

Acervo histórico de José Antonio Marcondes da Silva.

Acervo histórico e Fotográfico de Zildo Aparecido da Silva.

Almanaque Campos do Jordão, Condelac Chaves Andrade (1947).

Almanaque de São Bento do Sapucaí (1928).

Alves Motta Sobrinho. A Civilização do Café (1820-1920). São Paulo, Brasiliense, 1967.

Arquivo Dr. Waldomiro Benedito de Abreu, Pindamonhangaba, S.P

Câmara Municipal de Santo Antônio do Pinhal.

Cartório de Registros e Anexos de Santo Antônio do Pinhal.

Conto, canto e encanto com a minha história, Brodowski.Silveira, Lucia Bueno de Almeida. Noovha América S.P. 2005

Conto, canto e encanto com a minha história, Taubaté.Prado, José Benedito. Noovha América S.P. 2005

Cúria Diocesana de Taubaté-SP, paróquia Santo Antônio- Santo Antônio do Pinhal- SP-livros tombo e casamentos.

Documentos Interessantes Para a Historia de São Paulo Vol. XI(1896).

Museu de história natural de Taubaté.

História de Campos do Jordão, Pedro Paulo Filho, (1977).

Síntese Histórica de Therezinha Vieira Cabral (1986).

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Consideramos mais que justo informar os artistas que com muito esforço e grandes dificuldades, as pinturas dos afrescos do altar mor da igreja matriz de Santo Antônio do Pinhal na década de 1950 e parabeniza-los pelo trabalho que ainda hoje mesmo sem restauração continua causando admiração a todos.

Os senhores lucídio Guido da Silva, nascido em 20 de abril de 1936, de família tradicional pinhalense, começou como sacristão e durante muitos anos foi o organista da igreja, tocando muito bem o antigo Orgão de Fole.

O italiano Antônio limonnes já reconhecido pelo seu trabalho----------.

Os colaboradores desse trabalho:Zildo Aparecido da Silva e José Antônio Marcondes

fizeram

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Afrescos e vitrais da Igreja de Santo Antônio do Pinhal-SP