parecer técnico - sistema de esgotamento sanitário em municípios goianos
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Estudo realizado por técnicos da Saneago comprovou a inviabilidade da proposta de subdelegação do sistema de esgotamento sanitário, que está sendo levada adiante pelo governo do Estado, envolvendo quatro municípios.TRANSCRIPT
SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.
À Diretoria Colegiada,
o Grupo de Trabalho vem apresentar as considerações técnicas e jurídicas a respeito dos
contratos de programa das cidades de Aparecida de Goiânia, Jataí, Rio Verde e Trindade.
Os estudos foram realizados em subgrupos de técnicos que trataram das questões jurídicas,
técnicas e econômicas.
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CAPÍTULO IASPECTOS JURÍDICOS GERAIS
1. IntroduçãoCenário para a Prestação de Serviços de Saneamento Básico Segundo a Lei 11.445/2007
A Lei 11.445/07 é considerada um marco regulatório para o setor e inaugura um novo período
do Saneamento Básico no Brasil. A Lei consagra uma definição ampliada dos serviços de
Saneamento Básico, incluindo abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de
resíduos sólidos e manejo das águas pluviais e ainda determina que estes serviços sejam
prestados observando planejamento, regulação, fiscalização e controle social, definidos
pelo titular dos serviços.
Assim, nos termos da Lei 11.445/2007, os municípios como titulares dos serviços públicos de
Saneamento devem formular a respectiva política pública e, para tanto, planejar seus serviços,
fixar em lei os procedimentos para prestação destes serviços, bem como os direitos e deveres
do usuário; definir o ente regulador e fiscalizador; prestar os serviços diretamente ou delegar a
sua prestação; estabelecer mecanismos de controle social e sistema de informações, bem
como as condições de intervenção e retomada de serviços delegados.
Delegação: A delegação de serviço ou atividade a terceiros poderá ocorrer em dois regimes
alternativos, o primeiro deles, o qual se aplica à SANEAGO, é do Contrato de Programa,
alternativa que, se inclui no rol taxativo das dispensas da Lei de Licitações e se restringe aos
casos de prestador de caráter público contratado no âmbito de cooperação federativa prevista
na Lei 11.107, de 6 de abril de 2005. Assim o município se vale da lei para se destituir do dever
de licitar.
O segundo regime de delegação se dá através do Contrato de Concessão, precedido de
licitação nos termos das Leis 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e 11.079, de 30 de dezembro
de 2004, neste regime a SANEAGO, caso conviesse, concorreria com as demais empresas,
em igualdade de condições.
Planejamento: Na função de planejar, contemplando a Lei portanto, os municípios devem
elaborar seus Planos de Saneamento Básico, um documento técnico, instrumento da política
municipal de saneamento, que apresenta diagnóstico detalhado utilizado como referência para
a assinatura de Contratos de Programa com a Prestadora, como condição de validade do
contrato.
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O Plano Municipal de Saneamento deve contemplar um horizonte de, no mínimo, vinte anos e
abranger os conteúdos mínimos definidos na Lei nº 11.445/07 e o Decreto nº 7.217/2010, além
de guardar consonância com os Planos Diretores, com os objetivos e as diretrizes dos planos
plurianuais (PPA), com os planos de recursos hídricos, com a legislação ambiental, legislação
de saúde e de educação etc.
2 - Avaliação da Situação de Aparecida de Goiânia, Trindade, Rio Verde e Jataí
2.1 - Dos Contratos de Concessão
A atuação da SANEAGO nos municípios em questão, com exceção de Trindade, era
respaldada pelos Contratos de Concessão, segundo abaixo:
a) Aparecida de Goiânia Contrato de Concessão n° 1105/05 Assinatura: 09/12/2005Vigência: 08/12/2025
b) TrindadeContrato de Concessão n° 1074/05Vencido em 02/01/2007
c) Rio VerdeContrato de Concessão n° 126/99Assinatura: 15/06/99Vigência: 15/06/2024
d) JataíContrato de Concessão n° 985/05Assinatura: 09/11/2006Vigência: 09/11/2016
Houve a migração do Contrato de Concessão para o Contrato de Programa, com base no novo
ordenamento jurídico, especialmente na Lei 11.445/07. O município de Trindade se coloca em
situação juridicamente diferenciada, já que o Contrato de Concessão estava vencido, quando
da assinatura do Contrato de Programa, os demais, no entanto, estavam vigentes.
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2.2 - Dos Planos Municipais de Saneamento
Visando a assinatura do Contrato de Programa segundo a Lei 11.445/07, os municípios
contrataram uma empresa para a elaboração dos Planos de Saneamento, prevendo a
universalização dos serviços em consonância com a Lei. Tais Planos contemplam o
atendimento exclusivamente à área urbana com previsão de metas e indicadores de
desempenho da prestação dos serviços.
Os Planos estabelecem diretrizes para o atendimento de 100% em abastecimento com água
em 2014 e 90% com esgotamento sanitário em 2017, com a manutenção destes índices pelo
prazo de vigência do Contrato de Programa.
Considerações: Preliminarmente vale ressaltar que apesar do Plano Nacional de Saneamento
- PLANSAB propor inicialmente metas arrojadas para o Centro Oeste com atendimento em
esgotamento sanitário de 80% e com atendimento em água tratada de 100% da população
urbana em 2030, os municípios definiram metas de universalização para esses serviços ainda
maiores e em prazos bem inferiores. Observa-se que para o Estado de Goiás, as metas de
atendimento para os serviços de esgotamento sanitário do PLANSAB são de 55,0%, 60% e
78% para os anos de2015, 2020 e 2030,respectivamente.
Os Planos foram elaborados com o objetivo de desenvolver a Prestação Regionalizada entre
os 04 municípios. O Art. 14 da Lei 11.445/2007, in verbis, estabelece os pressupostos para a
sua viabilidade, senão vejamos:
Art. 14. A prestação regionalizada de serviços públicos de
saneamento básico é caracterizada por:
I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não;
II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração;
III - compatibilidade de planejamento. (grifo nosso)
Com a Prestação Regionalizada há possibilidade de haver o subsídio cruzado intermunicipal,
desde que autorizado e previsto no Contrato de Programa, o qual deve estabelecer ainda,
quais os municípios integrarão a prestação regionalizada específica.
Ora, a Lei 11.445/2007 ao prever a Prestação Regionalizada, estabeleceu como premissa a
compatibilidade de planejamento e, o desequilíbrio no atendimento às demandas dos
demais municípios representa quebra da Isonomia, que é um dos princípios regentes da
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administração pública e, fatalmente ensejará um descontentamento nos demais municípios e
questionamentos jurídicos, situação com a qual a SANEAGO terá muita dificuldade de
conviver.
Assim para estabelecer a Prestação Regionalizada entre os 04 municípios sem desvincular
integralmente dos demais operados pela SANEAGO, em atendimento ao Art.14, III da Lei
11.445/2007, é necessário que se estabeleça metas de atendimento compatíveis para os
outros 221 municípios atendidos.
Cabe ressaltar que embora a Lei respalde a autonomia dos municípios para estabelecer a sua
política de saneamento, resta à SANEAGO como prestadora, avaliar os Planos encaminhados
e propor soluções compatíveis com os planejamentos dos demais municípios operados e
ainda, adotar parâmetros de atendimento, visando o equilíbrio global da empresa, garantindo
portanto, a prestação dos serviços aos demais municípios.
O planejamento compatível para o conjunto de municípios é um ponto relevante da legislação,
assim é que a Lei 11.445 no seu Art.17, in verbis, reforça o pressuposto de compatibilidade de
planejamento, senão vejamos:
Art. 17. O serviço regionalizado de saneamento básico
poderá obedecer a plano de saneamento básico elaborado
para o conjunto de Municípios atendidos.
Há um aspecto da Lei 11.445/07 que deve ser abordado quando da negociação com os
municípios, em relação ao Plano de Metas. Fica claro que a justa busca pela universalização
do atendimento se dará de forma gradual, assim é que o Art. 11, II da Lei garante às
Prestadoras, a negociação dos Planos Municipais de Saneamento, quando admite a inclusão,
no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços.
Assim, necessário se faz, a retomada das negociações com os municípios, visando adequar os
Planos de Metas, compatibilizando-os com os pressupostos da Prestação Regionalizada, visto
que tal como se encontra, os Contratos de Programa não atendem a inteligência da lei para
essa regionalização, trazendo fortes questionamentos à razão do agrupamento de municípios
com realidades e planejamentos discrepantes, sobretudo por não se estabelecer
expressamente, os prazo para a meta da universalização que obrigue um eventual
subdelegado.
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2.3 - Dos Contratos de Programa Assinados
A SANEAGO em novembro de 2011 assinou com os referidos municípios, contratos de
Programa para a prestação dos Serviços de Água e Esgotos com vigência de 30 anos. Como
abordado anteriormente, à exceção de Trindade, todos os demais municípios possuíam
Contrato de Concessão vigente.
Considerações: Segundo o art.13 da Lei 11.107/2005, in verbis,
Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência Total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos
E ainda segundo o mesmo artigo, no seu § 5º,
§ 5º Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por entidades de direito público ou privado que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da Federação consorciados ou conveniados.
somente entidades que integrem a administração direta ou indireta dos entes conveniados ou
consorciados poderão celebrar o Contrato de Programa, que deve ser formalizado com base
nas Leis 8.987/2005, 11.079/2004 e 11.107/2005 e ainda a Lei 8.666/1993, em caso de
terceirização dos serviços.
Os Contratos de Programa assinados estabelecem a obrigatoriedade de subdelegar os
serviços de esgotamento sanitário e serviços complementares de abastecimento de água e
esgoto inerentes ao processo de comercialização, bem como estabelecem direitos e
obrigações à subdelegatária. Preliminarmente, entende-se que não cabe ao município exigir
que a delegatária subdelegue os serviços contratados e mais, não cabe definir o
relacionamento entre a Prestadora e as eventuais empresas contratadas. Ao titular, cabe a
exigência do cumprimento das metas estabelecidas no contrato e à SANEAGO, como
Operadora, cumprir o acordado mutuamente.
Com efeito, a SANEAGO com interpretação diversa do Art. 8ª da Lei 11.445/2007, se obriga a
subdelegar os serviços para o qual foi contratada. Ora, segundo o referido artigo, in verbis,
Art. 8° Os titulares dos serviços públicos de saneamento
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básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do
art. 241 da Constituição Federal e da Lei n. 11.107, de 6 de
abril de 2005.
o Contrato de Programa é instrumento que se vale para a viabilização da Gestão Associada de
serviços públicos entre entidades públicas, como já esclarecido acima, visto que essa é a
premissa para que se possa dispensar a licitação, não é por acaso que os renomados
doutrinadores consideram este modelo como uma parceria público-público.
Observa-se que nos referidos Contratos de Programa, há uma fusão entre as possibilidades
legais, que, no entanto, são excludentes entre si, para o município delegar os serviços. Quais
sejam, a contratação da SANEAGO sem a necessidade de licitar (por dispensa), e ao mesmo
tempo, a contratação, por via oblíqua, de empresa privada, utilizando o Contrato de Programa
para tal fim, através de uma cláusula de obrigação que não se insere ao modelo escolhido.
O que se constata é portanto, uma descaracterização do instrumento jurídico, uma hibridez
desconecta com a lei e descumpre os princípios da legalidade e da reserva legal, visto que ao
Administrador não compete propor um modelo não previsto na legislação.
Neste contexto, necessária a retomada da negociação para o estabelecimento de regras da
prestação de serviços exclusivamente com a SANEAGO, pois a decisão de modelos de gestão
e captação de recursos a serem adotados é prerrogativa da Operadora/SANEAGO, que o fará
com os olhos voltados para a viabilização da prestação de serviços em todo o estado de Goiás.
É de suma importância ressaltar, sem temperamentos, que o Contrato de Programa, como
está, mesclando aspectos de uma forma de prestação, com aspectos de outras, como já se
discorreu, na verdade, desatende a qualquer modelo proposto. Não se aplica nem à gestão
associada que reclama prestadora de índole pública, contratada via dispensa licitatória, nem
atende à necessidade de licitação para o modelo de concessão, que se incumbe ao município,
titular do serviço.
Qualquer modelo que tenha em sua base um contrato em forma de mosaico como este, não
encontrará coesão legal e nem aplicará a lei, o que não só encerra responsabilidade ao gestor
público, como e principalmente, não serve para a prestação do serviço público eficaz.
Além da renegociação sobre as regras da prestação de serviços, é necessária a renegociação
em relação ao Plano de Metas e a realização de estudos de viabilidade econômica financeira
do contrato, tal negociação deve ser aprimorada no sentido de pactuar um novo Plano de
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Metas, já que o cumprimento dos prazos estabelecidos se mostram inviáveis como elucidado
nos estudos apresentados adiante, além de desatender o que a própria União trata como
universalização gradual, expressa na legislação e em seu plano nacional.
3. Da SubdelegaçãoOs Contratos de Programa, como explicitado anteriormente, estabelecem a obrigatoriedade da
SANEAGO subdelegar os Serviços de Esgotamento Sanitário.
Tal subdelegação encontra adeptos que veem neste modelo, a única forma de captar recursos
para aumentar em curto prazo os índices de atendimento em esgotamento sanitário nos
municípios considerados. No entanto, algumas premissas foram abandonadas na concepção
desse modelo e a seguir pretende-se demonstrar.
Preliminarmente, não é possível desprezar a lei ao analisar o modelo de gestão proposto por
meio da subdelegação já que, a SANEAGO com amparo legal, exerce a Gestão Associada na
prestação dos serviços de saneamento e de consequência, busca-se de imediato o Art. 3º do
seu Estatuto Social para sugerir que o caminho encontrado, via subdelegação, deva ser
reavaliado, senão vejamos:
Art.3° - A SANEAGO tem por objetivo social explorar serviços de saneamento básico no Estado de Goiás, mediante concessões, permissões ou autorizações; realizar pesquisa, lavra e comercialização de bens minerais, correlacionados com saneamento básico; fomentar e proteger o meio ambiente nos limites da legislação própria, mediante convênio e/ou colaboração com outros órgãos, e prestar serviços técnicos especializados de saneamento básico. (grifo nosso)
Ora, o Estatuto da empresa já previa a Gestão Associada mesmo antes do advento das Leis
11.107/05 e 11.445/05, que a normatizaram, pertinente é a citação do Art. 3º,II da Lei
11.445/07, in verbis
Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - (...)
a) (…)
b) (...)
c) (...)
d) (...)
II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal;
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Conclui-se acrescentando que as questões jurídicas abordadas sucintamente neste trabalho
são corroboradas pelo Parecer Jurídico n° 56/2012, emitido pela ASJUR que, após ampla
análise, aponta para a inviabilidade de adoção do modelo de subdelegação sob a ótica da ilegalidade.
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CAPÍTULO II
ASPECTOS TÉCNICOS
1.Considerações Preliminares
Apresenta-se neste Capítulo uma Proposta de Expansão dos Sistemas de Esgotamento
Sanitário – SES dos Municípios de Aparecida de Goiânia, Jatai, Rio Verde e Trindade, a qual foi
concebida visando apontar um caminho para a universalização do atendimento urbano para
essas 4 localidades.
As soluções propostas decorreram de análises das características locais de cada município,
levando-se em consideração as regiões contempladas atualmente com os serviços de
esgotamento sanitário, as regiões não atendidas com esse serviço e as suas condições
topográficas, concebendo-se as bacias de contribuição, para então se delinear a concepção
preliminar de interceptores e emissários.
Levou-se em consideração também a capacidade atual de depuração das Estações de
Tratamento de Esgoto – ETE's existentes, de modo a otimizar as alternativas para tratamento
dos esgotos coletados, nas expansões a serem introduzidas nessa cidades.
Os estudos e propostas apresentados nesse documento foram estabelecidos em caráter
preliminar, porém oferecem condições seguras na estimativa de custos de implantação dessas
infraestruturas. Esse custo previsto para as obras de expansão dos SES, é requisito
fundamental para a Saneamento de Goiás S.A buscar alternativas para a sua viabilização e,
por fim, estabelecer negociação com os municípios, visando a renovação da prestação de
serviços através de Contratos de Programa.
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2. Critérios Técnicos Adotados nas Estimativas dos Estudos Preliminares 2.1. Quantificação de Redes Coletoras de Esgoto
Adotou-se que as Redes Coletoras de Esgoto serão implantadas no passeio público, conforme
Política definida. O valor de suas extensões será assumido em uma das alternativas:
Fonte de Estimativa Fator de MultiplicaçãoA partir da existência de rede simples de água implantada no bairro 2,0A partir da existência de rede dupla de água implantada no bairro 1,0A partir da extensão dos leitos das ruas 1,7
Esclarece-se que o preço linear das redes coletoras com ramais de ligações foi adotado a partir
da média do preço de três orçamentos recentemente elaborados para Aparecida de Goiânia e
Goiânia, com as seguintes características:
Construção Civil :
• Canteiro de obras; • Administração local da obra; • Cantina e transporte; • Ramais domiciliares (PVC/modular para Aparecida de Goiânia e PVC/convencional para
Goiânia), considerando-se: ramais de esgoto; montagem de til, pescoço e acessórios; corte e reposição de pavimentos; e
• Rede coletora de esgoto secundária e principal (PVC/modular para Aparecida de Goiânia e PVC/convencional para Goiânia) considerando-se: locação e cadastro; sinalização; movimento de terra; carga, transporte e descarga de material; escoramento de valas; esgotamento; montagem tubo/conexões; montagem til, pescoço e acessórios, poços de visita, esgotamento de sumidouros e travessia de fossas, corte e reposição de pavimentos;
Material Hidráulico : • materiais de ramais domiciliares (PVC/modular para Aparecida de Goiânia e
PVC/convencional para Goiânia); e • materiais de redes coletoras de esgoto , secundária e principal (PVC/modular para
Aparecida de Goiânia e PVC/convencional para Goiânia).
Orçamentos C onsiderados : 1. Ampliação do S.E.S. Lages CR350874-63 – Aparecida de Goiânia, Código: Planilha 029-11(R01), Base: SANEAGO/SINAPI – fevereiro/2012;
2. Ampliação/Melhorias do S.E.S. Tamanduá – PAC2 – Aparecida de Goiânia, Código: Planilha 026-11 (R03), Base: SANEAGO fevereiro/2012;
3. Ampliação/Melhorias do S.E.S. Goiânia, Código: Planilha 075-11 (R06), Base: SANEAGO fevereiro/2012.
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Assim:
• Preço Linear para a Implantação de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário com Ramais Domiciliares
Orçamentos Considerados Extensão de Rede (m)
Custo de Rede com Ligações (R$)
Custo Linear da rede (R$/m)
Ampliação S.E.S. Lages 84.670 6.631.438,84 78,32Ampliação S.E.S. Tamanduá 149.828 16.789.214,45 112,05Ampliações / melhorias Goiânia
578.463 67.539.315,86 116,75
Subtotais 812.961 90.959.969,15 -Custo Médio Ponderado 111,89
2.2. Custo Linear de Interceptores de Diâmetro entre 200 e 700 mm
O custo deste item também foi obtido a partir de um dos orçamentos acima citados. Utilizou-se
o Orçamento da Ampliação/Melhorias do S.E.S. Goiânia, Código: Planilha 075-11 (R06), Base:
SANEAGO fevereiro/2012. O motivo da escolha por esse orçamento deve-se ao fato do
interceptor em questão representar apropriadamente as condições de coleta e afastamento
para uma bacia urbana, uma vez que ele possui diferentes diâmetros, em proporções bem
distribuídas, como mostra a sua tabela de composição:
Diâmetros Material Extensão (m) Percentual200 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 4.410 18,79%250 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 4.535 19,32%300 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 3.533 15,05%350 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 4.250 18,10%400 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 910 3,88%500 mm Concreto Classe EA2 JE 2.193 9,34%600 mm Concreto Classe EA2 JE 2.257 9,61%700 mm Concreto Classe EA2 JE 1.388 5,91%
Total 23.476 100%
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Assim:
• Preço linear para a implantação de Interceptor DN 200 – 700 mm:
Orçamento Considerado Extensão (m) Custo (R$) Custo Linear Interceptor (R$/m)
Ampliações / melhorias Goiânia
23.476 9.221.675,67 392,81
2.3. Custo Linear de Interceptores de Diâmetro entre 700 e 1.200 mm
Tais custos também foram obtidos a partir de um dos orçamentos acima citados. Utilizou-se o
Orçamento da Ampliação/Melhorias do S.E.S. Tamanduá, Código: Planilha 026-11 (R03), Base:
SANEAGO fevereiro/2012. O motivo da escolha por esse orçamento deve-se ao fato do
interceptor em questão representar apropriadamente as condições de coleta e afastamento
para uma significativa bacia urbana de contribuição, como mostra a sua tabela de composição:
Diâmetros Material Extensão (m) Percentual300 mm PVC PB Rígido Tipo Esgoto JE 87 1,39%700 mm Concreto Armado Classe EA2 JE 1.091 17,43%800 mm Concreto Armado Classe EA2 JE 1.114 17,80%1000 mm Concreto Armado Classe EA2 JE 849 13,56%1200 mm Concreto Armado Classe EA2 JE 3.045 48,64%1200 mm FOFO Integral – JGS PB 74 1,18%
Total 6.260 100,00%
Assim:
• Preço Linear para a Implantação de Interceptor DN 700 – 1200 mm
Orçamento Considerado Extensão (m) Custo (R$) Custo Linear Interceptor (R$/m)
Ampliações / melhorias Tamanduá
6.260 7.512.063 1.200,01
Para a obtenção do Número de Ligações a ser acrescido com a implantação das redes e
ramais se deu pelo número das ligações de água, exceto em alguns poucos bairros em que o
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adensamento populacional é expressivo comparativamente ao número atual de ligações de
água. Tal critério torna o trabalho bastante conservador, pois na prática o número de ligações
de esgoto a ser viabilizado deve ser maior que o número apresentado, tornando o retorno
financeiro dessa aplicação ainda mais garantido.
Outro princípio conservador no desenvolvimento do trabalho refere-se a suposição de
implantação de rede dupla de esgotamento sanitário em todos os bairros, quando é usual
adotar rede simples para vias não pavimentadas.
Por fim, para os setores que não dispõem de estudos aprofundados, foram previstas a
implantação de certo número de estações elevatórias de esgoto, que devem retratar uma
probabilidade real para solucionar o recalque de bairros com impedimento ou dificuldade de
escoamento por gravidade.
Diante dos critérios acima adotados, o trabalho provavelmente deve apresentar valores finais
superiores aos que devem ser obtidos com o orçamento real, cidade por cidade, bairro por
bairro.
Com tais considerações seguem-se os estudos em cada município considerado
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3. EXPANSÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA
Considerações Preliminares
Ao se analisar a situação de urbanização de Aparecida de Goiânia, percebe-se que, há mais de
25 anos, houve ampla liberação de loteamentos em toda a área do município sem o
necessário planejamento urbano e também sem quaisquer modalidades de exigência de
infraestrutura.
Dessa forma, o processo de venda e ocupação dessas áreas loteadas propiciou uma ocupação
desordenada do solo. Assim, o Município é constituído por espaços alternados de baixo e
grande adensamento, dificultando a implantação dos serviços de infraestrutura urbana
necessária. A implantação do serviço de esgotamento sanitário nessa cidade ficou,
historicamente, comprometido por essa característica local.
Atualmente os serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto sanitário encontram-se
implantado em duas regiões distintas, quais sejam, na região central, que contribui para a bacia
do Ribeirão Lages; e na região conurbada à Goiânia, que atualmente contribui para o córrego
dos Almeida e Tamanduá, que contribuem, por sua vez, para a bacia Santo Antônio. Essas
duas regiões propiciam atendimento à cerca de 22% da população do município.
É relevante informar que existe projeto para toda a bacia do Tamanduá e Almeida e
complementação de parte da bacia do Ribeirão Lages. Nessas duas bacias encontram-se
também em andamento obras de ampliação do atendimento urbano com esse serviço de
infraestrutura.
Por questão didática, o desenvolvimento dos atuais estudos para a ampliação dos serviços de
esgotamento sanitário de Aparecida de Goiânia se dará em cinco subitens, a saber:
• Abordagem da Região da Bacia do Lages;
• Estudos de atendimento da Bacia Tamanduá/Almeida/e parte do Santo Antônio,
• Proposta de atendimento da Bacia do Dourados, atendendo a região sudoeste do Município;
• Plano de atendimento à Bacia do Santo Antônio;
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• Atendimento à Bacia do Barreiro.
3.1. Expansão do Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia Lages
A Bacia Lages dispõe de uma ETE provida de tratamento preliminar seguido de reatores
anaeróbios e lagoas de maturação. A capacidade projetada é de 137,29 l/s em fim de plano.
Atualmente existe capacidade instalada de 50 l/s, sendo que a vazão operacional atual é de 25
l/s. A capacidade ociosa dessa unidade operacional é suficiente para recebimento do esgoto
proveniente das atuais obras de ampliação do sistema Lages.
3.1.1. Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Quadro 3.1 - Bairros Totalmente Atendidos
Bairros nº Ligações Existentes Extensão de Redes de Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existentes em Carga a Implantar
Setor Araguaia 371 335 15.215 -Setor Central 738 730 16.787 -Cidade Livre 1.899 1.748 38.199 -Jardim Iracema 254 261 7.225 -Setor Nova Cidade 557 699 11.475 -Setor Parque Rio das Pedras
406 406 7.616 -
Jardim Rosa do Sul 659 661 11.033 -Vila São Manoel 130 128 4.420 -Bairro Vera Cruz 245 227 13.685 -
Total 5.259 5.195 125.655
Quadro 3.2 - Bairros Parcialmente Atendidos Pelo SES Existente
Bairros nº Ligações Extensão de Redes de Esgoto (m)
Código Nome Água EsgotoExistente
Esgoto a Implantar
Existentes em Carga a Implantar*
Jardim Belo Horizonte 993 895 98 13.869 2.451Residencial Brasicon 163 21 142 440 4.490Setor Colina Azul 1.656 1.099 557 26.591 17.727
Total 2.812 2.015 797 40.900 24.668
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
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Quadro 3.3 - Bairros da Bacia Lages com Recursos do PAC 2 (em licitação) (obras de expansão a serem licitadas, provenientes de recursos do PAC 2)
Bairros nº Ligações Existentes Extensão de Redes de Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto em Uso
Esgoto a Implantar
Existentes em Carga a Implantar*
Colina Azul 1.656 1.099 803 22.700 21.400Marista Sul 624 62 562 1.812 17.100Serra Dourada 584 0 1.321 0 66.130
Total 2.864 1.161 2.686 24.512 104.630
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 3.4 - Bairros da Bacia Laginha/Lages que Não Dispõem de Projeto (sem recurso financeiro definido)
Bairros nº Ligações Existentes Extensão de Redes de Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto a Implantar Existentes em Carga a Implantar*
Vila Souza 294 294 0 7.633Retiro do Bosque 33 33 0 18.938Jardim Palmares 73 73 0 3.230Internacional Park 294 294 0 4.165Real Grandeza 112 112 0 12.478Loteamento Nova Olinda 246 246 0 28.007
Total 1.052 1.052 0 74.451
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro Resumo 3.1 - Ampliações Planejadas Para a Bacia Lages
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão de Redes de Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto em Uso
Esgoto a Implanta
rExistentes em
Carga a Implantar*
3.1 Bairros atendidos 5.259 5.195 0 125.655 03.2 B. parcialmente
atendidos2.812 2.015 797 40.900 24.668
3.3 Ampliação PAC2 2.864 1.161 2.686 24.512 104.6303.4 S/projeto e
s/recurso1.052 0 1.052 0 74451
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Total 11.987 8.371 4.535 191.067 203.749Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 22.797.475,61
Quadro Resumo 3.2 - Ampliações Planejadas Para a Bacia Lages (Demandam Recursos Não definidos)
Discriminação das Ampliações nº Ligações Extensão de Redes de Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto em Uso
Esgoto a Implantar
Existentes em Carga A Implantar*
3.2 B. parcialmente atendidos
2.812 2.015 797 40.900 24.668
3.4 S/projeto e s/recurso
1.052 0 1.052 0 74451
Total 3.864 2.015 1.849 40.900 99.119Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 11.090.424,91
3.1.2 - Interceptores e Emissários
• Ampliações de Interceptores de Esgoto Sanitário na Bacia Lages
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
Quadro Nome Faixa De Diâmetro (mm) Extensão A Implantar (m)*
1 bairros atendidos - 02 B. parcialmente atendidos - 03 Ampliação PAC2 - 04 S/projeto e s/recurso 200 - 300 2.100Total (m) 2.100Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo Total de Interceptores R$ 824.901,00Extensão de Interceptores planejados sem recurso definido (m) 2.100Custo de Interceptores planejados sem recursos definidos R$ 824.901,00
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3.1.3. Elevatórias
• Estações Elevatórias Previstas Para a Ampliação do Sistema de Esgoto Sanitário Na Bacia Lages
Discriminação Das Estações Elevatórias - Recursos Elevatórias – Localização E Características
Quadro Nome Localidade Vazão (l/s)
3.1 Bairros atendidos - -3.2 B. parcialmente atendidos - -3.3 Ampliação PAC2 - -3.4 S/projeto e s/recurso Elevatória Laginha 50Custo Estimado R$ 400.000,00
3.1.4 - Estação de Tratamento de Esgoto
• Fases De Ampliação Do Tratamento De Esgoto Sanitário Na Bacia Tamanduá/Almeida E Fontes De Recursos
Sistema De Tratamento
Situação De Implantação
Bairros Atendidos Fontes De Recursos - Implantação ETEQuadros Regiões Beneficiadas
ETE Lages (Capacidade implantada = 50 l/s)
Em operação 1,2,3Bairros atendidos (Totalmente e parcialmente) e a serem atendidos com PAC2
-
ETE Lages (Qmax = 50 l/s)(Qdiário = 35 l/s)
A ser ampliada - sem recurso definido
4 Bacia Laginha Não definidos
Custo Estimado Da Ampliação R$ 3.600.000,00
3.1.5 - Resumo da Bacia Lages
• Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento - Sem Recursos Financeiros Definidos
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 11.090.424,91
3.2.2 Interceptores R$ 824.901,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 400.000,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 4.500.000,00Total R$ 16.815.325,91
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• Número de Ligações De Esgoto Acrescidas Com A Implantação Deste Planejamento Na Bacia Lages
Item Discriminação NúmeroQR 3.2 Em uso 8.371QR 3.2 A ampliar (Recursos disponíveis + não definidos) 4.535Total 12.906
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3.2 Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da Bacia Tamanduá/Almeida/Santo Antônio De Aparecida De Goiânia
Considerações Preliminares
Desde meados da década de 1980 alguns bairros da região norte de Aparecida de Goiânia
dispõe de esgotamento sanitário. Os bairros inicialmente beneficiados pela implantação do
Sistema de Esgotamento Sanitário foram o Conjunto Cruzeiro do Sul, integralmente, e os
setores dos Afonsos, Jardim Maria Inês e Vila Brasília, parcialmente. Os esgotos coletados
nesses bairros são destinados à ETE Cruzeiro do Sul. Posteriormente esse SES foram
ampliados com extensão de redes para outros setores.
Houve algumas outras expansões dotadas apenas de afastamento do esgoto coletado, por
pressões externas à SANEAGO, propiciando lançamentos diretos de esgoto bruto no Córrego
dos Almeida e Córrego Pipa, proveniente da coleta dos Setores Parque Real, Vila Brasília
(parcial), Vila Santos D'umont, Vila São Joaquim, Jardim Progresso e Conjunto Liberdade.
Com o crescimento do aglomerado urbano da Região Metropolitana de Goiânia, o percentual
da população beneficiada por esgotamento sanitário na região Norte de Aparecida de Goiânia
ficou muito pequeno comparado à demanda dos moradores dessa área. Por isto, foi
desenvolvido o Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário Tamanduá/Almeida que vai
propiciar esse atendimento e, dentre outros objetivos, a desativação da ETE Cruzeiro do Sul,
que ficou completamente inserida em área densamente habitada.
O Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia Santo Antônio foi elaborado entre os
anos de 2003 a 2007 para atendimento com coleta e tratamento das sub bacias Tamanduá,
Almeida e Pipa, pertencentes a bacia Santo Antônio. A rede projetada atenderá conforme
estimativa de projeto, uma população para fim de plano (2023) de 167.000 habitantes.
A rede coletora projetada foi do tipo modular, constituída de rede secundária em DN 100 m,
lançando em rede principal com diâmetro igual ou superior a 150 mm. Devendo apresentar
configuração no passeio (ou rente ao meio fio), o que possibilitará a adoção de profundidades
mínimas inferiores a rede convencional. Os interceptores possuem diâmetros de 250 mm a
1200 m, sendo que os diâmetros de 250 a 400 mm, devem ser executados em PVC, enquanto
os com diâmetros superiores a 500 mm em concreto armado classe A-2.
Estão previstas 03 estações elevatórias, quais sejam:
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Estação Elevatória Candida de Queiroz - vazão: 11,9 l/s Estação elevatória Vila Maria - vazão: 22,7 l/s Estação elevatória Almeida - vazão: 417 l/s
Quanto a estação de tratamento de esgotos, ela foi projetada para atendimento de uma área
significativamente superior à projetada no momento para as redes coletoras, visto que as redes
atendem apenas a demanda das sub-bacias Tamanduá e Almeida, enquanto a ETE atende a
essas duas sub-bacias como também à própria bacia Santo Antônio e seus demais
contribuintes, contemplando uma população de 490.034 habitantes em fim de plano 2023.
A ETE se localizará à margem direita do Ribeirão Santo Antônio, a cerca de 1 km a montante
da BR-153. O tratamento consistirá de um sistema composto por Tratamento preliminar
completo, seguido de 4 módulos de (03) reatores Anaeróbios (2000 m³), (01) filtros biológicos
percolador e (01) decantador secundário. O efluente final será lançado com eficiência de
remoção de DBO superior a 85%. A capacidade de tratamento será de 920 L/s para vazão
média e superior a 1500 L/s para vazão máxima.
3.2.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Quadro 3.5 - Bairros Da Bacia Almeida/Tamanduá Totalmente Atendidos Por Redes – Com Lançamento P/A ETE Cruzeiro Do Sul Ou Diretamente Nos Cursos Hídricos
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existentes Em Carga A Implantar
Vila Brasília 4.535 4.581 88.485 -Vila Sul 651 655 10115 -Condomínio Brasília Sul 142 138 830 -Conjunto Cruzeiro do Sul 1.708 1.692 17.595 -Jardim Esmeralda** 1.030 1.058 11.101 -Conjunto Liberdade 174 162 2.720 -Cidade Empresarial*** 38 33 5.032 -Condomínio Jardins Mônaco***
564 473 13.217 -
Condomínio Jardins Viena***
339 339 7.990 -
Jardim Progresso 269 259 5.865 -
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Parque Real 1.096 1.111 13.940 -
Setor Santo Antônio 185 191 9.435 -Setor Santos D'Umont 198 198 4.335 -Vila São Joaquim 295 293 5.185 -Vila são Tomás 367 360 5.525 -
Total 10.940 10.888 191.255
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. ** O esgoto coletado contribui, por gravidade, para o SES de Goiânia – Interceptor Botafogo/ETE Hélio de Brito.
*** O esgoto coletado é revertido por elevatória para o SES de Goiânia – Interceptor Cascavel/ETE Hélio de Brito.
Quadro 3.6 - Bairros Da Bacia Almeida/Tamanduá Parcialmente Atendidos Por Redes – Com Lançamento P/a ETE Cruzeiro Do Sul ou Diretamente Lançados nos Cursos Hídricos
Bairros Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água EsgotoExistente
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Setor dos Afonsos 3.214 3.194 308 13.091 2.550Setor Jardim Luz 1.329 1.252 96 28.324 2.956Jardim Nova Era (30%)**
631 631 - 10.426 -
Total 5.174 5.077 404 51.841 5.506
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
** Números representativos da parte do bairro já atendido pelo SES
Quadro 3.7 - Relação De Bairros Da Bacia Tamanduá/Santo Antônio Em Obras De Ampliação Com Recursos Do PAC1 / BNDES
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Vila Alzira 1.032 28 772 303 15.079Jardim Imperial 602 139 478 1.945 9.997Jardim Maria Inês 2.069 880 1.189 15.062 22.593Vila Real 15 0 23 0 1.904
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Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Parque Primavera 232 0 232 0 13.022Jardim Transbrasiliano 15 0 156 0 9.435Vila Brasília (acréscimo) ** ** 248 ** 4.960
Jardim Bela Vista 1.262 793 609 12.847 10.511Vila Santa 45 0 67 0 3.902Vila Nossa S.ª de Lourdes 242 63 203 3.562 14.245
Parque Flamboyant 546 0 542 0 17.123Jardim Olímpico 2.129 0 2.129 0 37.570Setor Santa Luzia 3.058 0 3.058 0 52.564Chácara São Pedro 226 0 226 0 15.300Setor Tocantins 596 0 605 0 8.500Jardim Buritis 980 0 980 0 22.907Jardim Palácio 49 0 49 0 5.085
Total 13.098 1.903 11.566 33.719 264.697
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 3.8 - Bairros Da Bacia Tamanduá/Santo Antônio Com Recursos Do PAC2/saneamento Integrado Com A Prefeitura Municipal De Aparecida De Goiânia.
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Vila Alzira ** ** 331 ** 6.462
Setor Cândido de Queiroz 333 - 333 - 15.512
Jardim Bonanza 354 - 354 - 20.952
Vila Maria 584 - 584 - 42.287
Parque Santa Cecília 546 - 546 - 9.316
Jardim Mont Serrat 1.186 102 1.047 1.980 21.607
Vila Mariana 788 - 788 - 21.377
Cidade Vera Cruz (40%) 1.068 1.068 - 43418
Cidade São Luiz (30%) 451 - 451 - 1.505
Total 5.310 102 5.502 1.980 182.436
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As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 3.9 - Bairros Da Bacia Tamanduá/Santo Antônio (Com Recursos Do Pac2)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Cidade São Luiz (70%) 1.505 - 1.505 - 9.318Cidade Vera Cruz (40%) 1.068 1.068 43.418
Nova Era (70%) 1.269 - 1.269 - 23.740Setor Bela Morada 650 - 650 - 12.537Papillon Park 1.672 - 1.672 - 31.832Mansões Paraíso 1.898 - 1.898 - 38.887
Total 8.062 0 8.062 0 159.732
As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 3.10 - Bairros Da Região Do Garavelo – Bacia Tamanduá/Santo Antônio (Dispõem De Projeto De Expansão Do SES mas Sem Recursos Financeiros Definidos)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto a Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Cidade Vera Cruz (20%) 534 - 534 - 21.709
Jardim Helvécia 680 - 1.500 - 64.260Setor Garavelo 5.042 - 5.042 - 124.780Bairro Cardoso 749 - 1.500 - 88.026Bairro Ilda 1.109 - 1.109 - 24.735Setor Santa Fé 575 - 575 - 16.320
Total 8.689 0 10.260 0 339.830
As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
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Quadro 3.11 - Bairros Da Região Do Parque Trindade – Bacia Pipa/Santo Antônio Que Dispõem De Projeto De Expansão Do SES (Sem Recursos Financeiros Definidos)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Parque Trindade I, II e III 1.521 - 1.521 - 27.540Parque São Jorge 451 - 451 - 12.155
Total 1.972 0 1.972 0 39.695
As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 3.12 - Bairros Da Bacia Granada/Santo Antônio Não Atendidos E Com Projetos (Sem recursos financeiros definidos)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Jardim Cristal 216 384 0 21.165Jardim Ipanema 0 226 0 11.762Jardim Ipiranga 239 312 0 17.170Jardim Pampulha 79 230 0 12.053Jardim Rio Grande 89 118 0 6.086Setor Santo André 0 305 0 18.036
Total 623 1.575 0 86.272
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro Resumo 3.3 - Ampliações Planejadas Para A Bacia Tamanduá/Santo Antônio
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
3.5 Bairros atendidos 10.940
10.888 0 191.255 0
3.6 Atendidos parcialmente 5.174 5.077 404 51.841 5.5063.7 Recurso PAC1/ BNDES 13.09
81.903 11.566 33.719 264.697
3.8 Recurso PAC2/Saneamento Integrado
5.310 102 5.502 1.980 184.436
3.9 Recurso PAC2 8.062 0 8.062 0 159.732
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Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga
A Implantar*
3.10 Região Garavelo s/recurso definido
8.689 0 10.260 0 339.830
3.11 Região P. Trindade s/recurso definido
1.972 0 1.972 0 39.695
3.12 Sub-Bacia Granada s/recurso definido
632 1.575 632 0 86.272
Total 53.877
19.545 38.398 278.795 1.080.168
Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$
120.859.997,52
Quadro Resumo 3.4 - Ampliações Planejadas Para A Bacia Tamanduá/Almeida Que Demandam Recursos Não Definidos
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
3.6 Atendidos parcialmente 5.174 5.077 404 51.841 5.5063.10 Região Garavelo
s/recurso definido 8.689 0 10.260 0 339.830
3.11 Região P. Trindade s/recurso definido
1.972 0 1.972 0 39.695
3.12 Sub-Bacia Granada s/recurso definido
632 1.575 632 0 86.272
Total 16.467 6.652 13.268 51.841 471.303Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 52.734.092,67
3.2.2 Interceptores e Emissários
• Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Na Bacia Tamanduá/Almeida
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
Quadro Nome Faixa De Diâmetro (mm)
Extensão A Implantar (m)*
3.5 Bairros atendidos 03.6 Atendidos parcialmente 0
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Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
Quadro Nome Faixa De Diâmetro (mm)
Extensão A Implantar (m)*
3.7 Recurso PAC1/ BNDES 250 - 1200 14.7003.8 Recurso PAC2/Saneamento Integrado 500 1.5003.9 Recurso PAC2 200-1200 9.3003.10 Região Garavelo s/recurso definido 300-500 4.7003.11 Região P. Trindade s/recurso definido Não é necessário 03.12 Sub-Bacia Granada 350-500 2.200Total (m) 32.400Admitindo o preço linear de Interceptores 392,81Custo Total de Interceptores R$ 12.727.044,00Extensão de Interceptores planejados sem recurso definido (m) 6.900Custo de Interceptores planejados sem recursos definidos R$ 2.710.389,00
3.2.3 Elevatórias
• Estações Elevatórias Previstas Para A Ampliação Do Sistema De Esgoto Sanitário Na Bacia Tamanduá/Almeida
Discriminação Das Estações Elevatórias - Recursos Elevatórias – Localização E Características
Quadro Nome Localidade Vazão (l/s)
3.5 Bairros atendidos - -3.6 Atendidos parcialmente - -3.7 Recurso PAC1/ BNDES EEE - Almeida 417,03.8 Recurso PAC2/Saneamento Integrado EEE – Vila Maria
EEE – Candida de Queiroz
22,711,9
3.9 Recurso PAC2 - -3.10 Região Garavelo s/recurso definido - -3.11 Região P. Trindade s/recurso definido - -3.12 Sub-Bacia Granada s/recurso definido - -Total 3
• Como o presente Planejamento não demanda novas Estações Elevatórias de Esgoto, não será apresentado o valor do preço desse item para os investimentos sem recursos definidos.
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3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto
• Fases De Ampliação Do Tratamento De Esgoto Sanitário Na Bacia Tamanduá/Almeida E Fontes De Recursos
Sistema De Tratamento
Situação De Implantação
Bairros Atendidos Fontes De Recursos - Implantação ETEQuadros Regiões Beneficiadas
ETE Cruzeiro (Qm = 75 l/s)
Em uso - A ser desativada
3.5 e 3.6Bacia Almeida - Bairros Totalmente atendidos / Bairros parcialmente atendidos
-
1ª Etapa ETE Santo Antônio (Qm = 230 l/s)
Em obras 3.5, 3.6 e 3.7
Bacia Almeida - Bairros Totalmente atendidos, Bairros parcialmente atendidos e Ampliação PAC1/BNDES
PAC1/BNDES
2ª Etapa ETE Santo Antônio (Qm da etapa = 460 l/s) (Qm Total = 690 l/s )
Em licitação 3.8, 3.9, 3.10, 3.11 e 3.12
Bacia Tamanduá – Ampliação PAC2, PAC2/Saneamento Integrado, Ampliações de coleta sem recursos definido (Região do Garavelo, Parque Trindade e Sub-Bacia Granada)
PAC2
• Como o presente Planejamento não demanda novas Estações Elevatórias de Esgoto, não será apresentado o valor do preço desse item para os investimentos sem recursos definidos.
3.2.5 Resumo da Bacia Tamanduá/Santo Antônio
• Soma Necessária Para Implantação Do Planejamento Sem Recursos Financeiros Definidos – Bacia Tamanduá/Santo Antônio
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 52.734.092,67
3.2.2 Interceptores R$ 2.710.389,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 0,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 0,00
Total R$ 55.444.481,67
• Situação Das Ligações De Esgoto Com A Implantação Deste Planejamento Na Bacia Tamanduá/santo Antônio
Item Discriminação Número QR 3.2 Em uso 19.545QR 3.2 A ampliar (Recursos disponíveis + não definidos) 38.398Total 57.943
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3.3 Proposta De Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da Bacia Dourados De Aparecida De Goiânia
Considerações Preliminares
O atendimento à população residente na região sudoeste do Município representa uma
proposta do presente Planejamento. Esses esgotos pertencentes à Bacia Dourados deverão
ser coletados, afastados e tratados em um sistema ainda a ser projetado.
Uma dificuldade que o trabalho apresenta é o de precisar o grau de adensamento populacional
dos bairros, uma vez que a referência utilizada para os demais bairros de outras bacias, é o
número de ligações de água existente, não pode ser utilizada, já que a distribuição de água
atual à região ainda é pequena, por inexistência de estrutura desejável para atendimento. O
número de ligações de esgoto foi adotado por levantamento de campo efetuado nos bairros
pertencentes à tabela abaixo apresentada.
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3.3.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário Quadro 3.13 - Bairros Da Bacia Dourados Ainda Não Atendidos (sem recurso financeiro definido)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto a Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Jardim Tropical 991 991 - 34.225Jardim das Hortências 0 77 - 3.145Residencial Por do Sol 0 93 - 3.842Residencial Caraíbas 0 461 - 16.445Residencial Norte Sul 0 212 - 8.925Setor Belo Horizonte 0 234 - 9.265Residencial Araguaia 0 242 - 8.627Residencial Serra das Brisas 0 255 - 12.750Goiânia Park Sul 0 654 - 40.800Setor dos Bandeirantes 0 145 - 10.072Setor Aeroporto Sul 0 502 - 26.987Jardim Boa Esperança (50%) 0 102 - 4.488Jardim Himalaia 0 134 - 9.732Jardim Alto Paraíso 0 123 - 5.822Jardim Ibirapuera 0 482 - 31.875Jardim Maranata 0 170 - 15.087Jardim Dom Bosco 0 637 - 57.247Vila Romana 0 239 - 20.655Vila Del Fiori 0 413 - 26.902São Conrado 0 169 - 14.365Setor Madre Germana I 1.402 1.402 - 23.502Setor Madre Germana II 402 402 - 5.907
Total 2.795 8.139 0 390.665Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 43.711.506,85
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. O Setor Jardim Ipê não foi contemplado pelo atual planejamento por apresentar índices extremamente baixos de adensamento populacional, na atualidade.
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3.3.2 Interceptores e Emissários
• Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Na Bacia Dourados
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)Faixa De
Diâmetro (mm) Extensão a Implantar (m)*
Interceptor Córrego Desbarrancado / Dourados 200 – 500 12.000Total (m) 12.000Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo Total de Interceptores R$ 4.713.720,00
3.3.3 Planejamento de Necessidade de Estações Elevatórias de Esgoto
Adotou-se a necessidade de 3 EEE de 50 l/s
Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações: R$ 1.200.000,00
3.3.4 Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento Tratamento Preliminar e ETE Compacta (Reator anaeróbio + Filtro Aerado + Decantador Secundário)
População Contribuinte (1ªetapa) 60.000 Habitantes (83 l/s)
Valor Da Área + Ete + Instalações R$ 7.886.000,00(Adotou-se o fator 1,8 vezes o valor da ETE Sanevix de 60 l/s)
3.3.5 Resumo da Bacia Dourados • Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento
(Sem Recursos Financeiros Definidos)
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 43.711.506,85
3.2.2 Interceptores R$ 4.713.720,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 1.200.000,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 7.886.000,00
Total R$ 57.511.226,85
• Situação Das Ligações De Esgoto Com A Implantação Deste Planejamento
Item Discriminação NúmeroQR 3.2 A ampliar (Recursos não definidos) 8.139
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3.4 Proposta de Expansão do Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia do Santo Antônio
Para o atendimento à população residente na região central do Município representa, os
esgotos pertencentes à Bacia do próprio Ribeirão Santo Antônio deverão ser coletados,
afastados por novos trechos de interceptores, para tratamento com nova ampliação da ETE,
mesmo após a conclusão das obras do PAC2.
Neste detalhamento as dificuldades são as mesmas já apontadas, o número de ligações de
esgoto foi adotado por levantamento de campo efetuado nos bairros pertencentes à tabela
abaixo apresentada.
3.4.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário Quadro 3.13 - Bairros da Bacia Santo Antônio Ainda não Atendidos (sem recurso financeiro definido) Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Esgoto Em Uso
Existentes Em Carga A Implantar*
Buriti Sereno 1.049 2.830 - - 203.830Colonial Sul 373 373 - - 24.267Jardim Tiradentes 3.043 3.043 - - 53.550Jardim Cascatas 188 384 - - 20.357Residencial Campos Elísios
365 365 - - 17.212
Nova Cidade 557 - 699 6750 0Independência Mansões 3.531 3.531 - - 77.392Setor Walmor 361 361 - - 7.905Jardim Riviera 670 670 - - 16.728Parque Hayala 3 256 - - 16.702Jardim Florença 194 194 - - 14.322Bairro Independência 399 1.427 - - 75.650Jardim Monte Cristo 223 214 9 - 14.067Setor Conde dos Arcos 66 477 - - 36.762Jardim Cristalino 0 112 - - 7.267Parque Itatiaia e Atalaia 10 179 - - 17687Jardim Ipiranga 239 269 - - 17.170Resid. Village Garavelo 685 680 4 - 36.040Vila Oliveira 2 930 - - 66.597
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Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Esgoto Em Uso
Existentes Em Carga
A Implantar*
Parque Veiga Jardim 2.678 2.678 - - 57.885Terra Prometida 0 175 - - 11.390Setor Ind. Santo Antônio 185 - 191 5550 0Lot. Colina de Homero 0 48 - - 3.697Pontal Sul 0 595 - - 38.675Parque e Cond. das Nações
560 878 - - 49537
Jardim Canadá 18 39 - - 3.060Jardim Itapuã 2 904 - - 58.522American Park 444 485 - - 9.044Parque Floresta 116 116 - - 6.375Morada dos Pássaros 7 360 - - 23.417Conjunto Mabel 0 170 - - 4.420Setor Vale do Sol 0 576 - - 40.545Jardim Verde Vale 0 45 - - 13.515
Total 15.968
23.364 903 12.300 1.043.587
Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 116.766.949,43
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
3.4.2 Interceptores e Emissários
• Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Na Bacia Santo Antônio
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)Faixa De Diâmetro
(mm)Extensão A Implantar
(m)*Interceptores diversos 200 – 700 22.150Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81SubTotal R$ 8.700.741,50Interceptor no Santo Antônio 700 - 800 2.850Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 1200,01SubTotal R$ 3.420.028,50
Total R$ 12.120.770,00
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3.4.3 Planejamento de Necessidade de Estações Elevatórias de Esgoto
Adotou-se a necessidade de 3 EEE de 100 l/s
Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações R$ 2.250.000,00
3.4.4 Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento Conclusão da ultima etapa da ETE Santo Antônio
Valor Da Ampliação Da Etapa Final Da Ete Santo Antônio
R$ 11.990.751,00Valor correspondente a 50% da Etapa ETE PAC2
3.4.5 Resumo da Bacia Santo Antônio
• Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento Sem Recursos Financeiros Definidos – Bacia Santo Antônio
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 116.766.949,433.2.2 Interceptores R$ 12.120.770,003.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 2.250.000,003.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 11.990.751,00Total R$ 143.128.470,43
• Situação Das Ligações De Esgoto Com A Implantação Deste Planejamento Na Bacia Santo Antônio
Item Discriminação NúmeroQR 3.2 A ampliar (Recursos não definidos) 23.364
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3.5 Proposta De Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da Bacia Do Barreiro
O atendimento à população residente em parte da região sudeste do Município representa
também uma proposta do presente Planejamento. Esses esgotos pertencentes à Bacia do
Córrego Barreiro deverão ser coletados, afastados por interceptor, elevados para tratamento na
ETE Santo Antônio.
Para a elaboração do planejamento, o número de ligações de esgoto também foi adotado por
levantamento de campo efetuado nos bairros pertencentes à tabela abaixo apresentada.
3.5.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Quadro 3.13 - Bairros Da Bacia Barreiro Ainda Não Atendidos E Sem Recurso Financeiro Definido
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Distr. Industrial de Aparecida
105 105 8.430
Setor Expansul 901 901 45.390Vila Adélia 127 127 1.912Conjunto Ana Rosa 116 116 2.295Jardim das Acácias 93 180 12.197Jardim Palmares 0 102 6.460Jardim Repouso 124 86 5.848Jardim Eldorado 0 198 13.175DIMAG 0 495 34.000
TotalT 1.466 2.310 129.707Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais R$ 14.512.916,23
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. Não foram inclusos no presente levantamento os setores Continental e Buenos aires por apresentarem, no momento, índices insignificantes de adensamento.
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3.5.2 Interceptores e Emissários
• Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Na Bacia Barreiro
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)Faixa De
Diâmetro (mm) Extensão A Implantar (m)*
Interceptor Córrego Desbarrancado / Dourados 200 – 500 2.050Total (m) 2.050Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo Total de Interceptores R$ 805.260,50
3.5.3 Planejamento de Necessidade de Estações Elevatórias de Esgoto
Adotou-se a necessidade de 1 EEE de 50 l/s
Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações: R$ 400.000,00
3.5.4 Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento Conclusão da ultima etapa da ETE Santo Antônio
Valor Da Ampliação Da 3º Etapa Da ETE Já previsto anteriormente (Item 3.4.4)
3.5.5 Resumo da Bacia Barreiro • Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento – Bacia Santo Antônio
(Sem Recursos Financeiros Definidos)
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais 14.512.916,233.2.2 Interceptores 805.260,503.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto 400.000,00Total R$ 15.718.176,73
• Situação das Ligações De Esgoto Com A Implantação Do Planejamento Na Bacia Barreiro
Item Discriminação NúmeroQR 3.2 A Ampliar (Recursos não definidos) 2.310
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3.6 Resumo Do Plano De Expansão De Aparecida De Goiânia – Sem Recursos Definidos
Item Discriminação Valor
3.1 Ampliações planejadas sem recursos definidos do Sistema Lages 16.815.325,91
3.2 Ampliações planejadas sem recursos definidos do Sistema Tamanduá/Almeida/Santo Antônio 55.444.481,67
3.3 Ampliações planejadas sem recursos definidos do Sistema Dourados 57.511.226,85
3.4 Ampliações planejadas sem recursos definidos do Sistema Santo Antônio 143.128.470,43
3.5 Ampliações planejadas sem recursos definidos do Sistema Barreiro 15.718.176,73
Total R$ 288.617.681,59Percentual de Atendimento Universalização
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4. EXPANSÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE JATAI
Considerações Preliminares
Ao se analisar a situação de atendimento de esgotamento sanitário do Município, identificam-
se duas bacias hidrográficas distintas. Uma representada pela sub-bacia do Córrego Jataí e
outra pela sub-bacia do córrego Queixada. Ambas apresentam como solução para tratamento
de seus efluentes a atual Estação de Tratamento de Esgotos do Rio Claro.
A seguir é apresentado as características de cada uma destas bacias e a solução para seu
esgotamento sanitário.
4.1. Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da Sub-Bacia Hidrográfica Do Córrego Jataí.
Nesta bacia estão localizados os setores mais antigos da cidade. Nela não existem grandes
opções para expansão da área urbana. À sudeste, a cidade é limitada por uma enorme área de
propriedade do Exército; Ao sul está instalada, também em uma grande área, a Universidade
Federal de Goiás, junto à BR 060 e o Rio Claro; À oeste confronta-se com os setores inseridos
na bacia do córrego Queixada; sobrando somente uma área ao norte como sua única possível
área de expansão.
Nesta área, ao norte, estão instalados os setores com a população de mais baixa renda da
cidade, e ali também encontram-se em obras as instalações de 1200 residências do programa
“Minha casa - Minha vida”. E estudos para a construção de mais 2200 unidades, de uma
segunda etapa.
O sistema de esgotamento sanitário da SANEAGO foi iniciado em 1975 com a instalação de
redes de manilha vidrada na parte central da cidade. Os esgotos coletados eram lançados
diretamente no Córrego Jataí, sem tratamento.
No ano de 1995 foram instaladas novas redes nos Setores mais afastados, foram construídos
interceptores às margens do córrego Diacuí, Jataí e Açude, e também entrou em operação a
Estação de Tratamento de Esgotos , às margens do Rio Claro.
Após estas inaugurações, apenas obras pontuais de redes foram executadas executadas pelo
Distrito de Jataí, na maioria das vezes ignorando o projeto existente, e contemplando o menor
esforço.
A seguir apresentam- se dados técnicos desta rede de esgotamento sanitário.
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Características Básicas Das Redes ImplantadasDistância média entre os poços de visita 80 mN° de poços de visitas 2357Data de execução do último cadastro de rede 01/01/2000Profundidade média da rede 1,80 m
Características Topográficas – Percentual Da Área BeneficiadaPlana 10%
Levemente Inclinada 85%Acidentada 5%
Características Geofísicas – Em Referência À Ocorrência Até A Profundidade De 6 MSolo argiloso 43%Solo arenoso 45%Solo pouco consistente 12%
Dados Sobre As Redes Coletoras E Interceptoras Por Sistema Existente
Diâmetro (mm)
Extensão (m) Material
Idade Média Aproximada
(anos)
Denominação do Sistema de
Esgotamento150100150200250300375400500600700
14131563054955142118751013310168
249317604353
Manilha VidradaPVC Esgotos
PVC OcreManilha VidradaManilha VidradaManilha VidradaManilha Vidrada
ConcretoConcretoConcretoConcreto
2515152020201515151515
RIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARORIO CLARO
Esta bacia atende 56% da população de Jataí atende com coleta e tratamento, totalizando
16.059 ligações de esgotos.
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Quadro 4.1 - Bairros Da Sub-bacia Do Córrego Jataí Totalmente Atendidos Com Rede Coletora
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgotos Existentes Em Car-ga A Implantar
31 Aeroporto 687 550 9.215 -10 Antena 591 592 9.921 -29 Bela Vista 274 188 3.285 -20 Campo Neutro 284 227 3.909 -1 Central I 694 718 12.061 -4 Central II 1.170 1.228 20.650 -7 Central III 1.060 1.020 17.135 -78 Cohacol V 456 291 5.627 -15 Conj. Estrela D'alva 525 511 8.671 -49 Divino Espírito Santo 331 263 3.788 -26 Dorival De Carvalho 105 86 1.468 -48 Francisco Antônio 393 242 4.092 -21 Frei Domingos 56 44 646 -46 Gêda 153 129 2.266 -14 Jardim Da Liberdade 524 414 6.883 -45 José Estevão 103 81 1.270 -73 Barcelona 66 33 560 -5 Santa Maria I 1.364 1.288 21.696 -8 Santa Maria II 853 829 14.698 -28 Santo Antônio 399 303 5.431 -50 Oeste 158 129 2.215 -19 Vila Palmeiras 251 209 3.264 -18 Vila São Pedro 252 214 3.909 -42 Vila Três Marias 35 32 357 -
Total 5.568 4.807 81.214 0
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Quadro 4.2 - Bairros da sub-bacia Jataí Parcialmente Atendidos
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgo-tos
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
17 Alto das Rosas 94 30 64 489 2.70229 Britador Antigo(Bela Vista II) 104 44 60 747 1.56056 Colinas 118 89 29 1.199 84065 Dom Benedito 115 65 50 1.102 1.42036 Jardim Maximiano 159 78 81 1.456 2.5923 Jardim Rio Claro 879 680 199 8.907 7.08461 José Ferreira 16 2 14 85 39232 Planalto 323 242 81 4.534 2.5112 Progresso 748 481 267 8.040 6.67511 Samuel Grahan 453 345 108 4.949 2.70423 Santa Lúcia 376 292 84 4.341 1.51225 Santa Terezinha 601 430 171 6.013 3.37668 Sebastião Herculano 179 1 178 94 3.52316 Vila Brasília 174 101 73 1.596 1.33322 Vila Iracema 343 291 52 4.354 9366 Vila Paraíso I e II 470 382 88 6.118 1.63872 Cohacol 200 2 198 53 3.19024 Dom Abel 907 71 836 1.361 27.67734 Epaminondas II 87 4 83 34 5.715
Total 6.346 3.630 2.716 55.472 77.380
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros
pelo fator 1,7.
**A proximidade entre o número de ligações ativas de água e esgoto, enquanto os bairros são parcialmente
atendidos por sistema de esgotamento sanitário, denota considerável taxa de supressão de água e, ao mesmo
tempo, elevada soma de pendentes comerciais das contas de esgotamento sanitário.
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Quadro 4.3 - Bairros Da Sub-Bacia Jataí Não Atendidos (Sem projeto)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgotos Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
60 Aimbiré 9 0 9 0 1.07887 Amilton Nunes 1 0 1 0 1.19513 Primavera 106 0 106 0 3.99171 Colméia Park 913 0 913 0 15.30279 Conj. Mauro Bento 716 0 716 0 12.28759 Fabriny 110 0 110 0 8.56537 Fernandes 44 0 44 0 77527 Filostro Machado 109 0 109 0 10.70241 Industrial 21 0 21 0 1.05457 Jacutinga 816 0 816 0 8.69874 Jardim América 29 0 29 0 1.51977 Jardim Floresta 68 0 68 0 3.87691 Recanto Da Mata 22 0 22 0 3.63389 Brisas 110 0 110 0 22.25890 Portal Do Sol 54 0 54 0 26.19275 Cordeiros 25 0 25 0 1.56162 Santa Rosa 9 0 9 0 592
Total 3.162 0 3.162 0 123.278*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros
pelo fator 1,7.
Quadro 4.4 - Relação de Bairros da Sub-bacia Jataí com Obras já Contratadas
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgotos Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
43 Loteamento Carvalho 41 0 41 0 1.42658 Serra Azul 109 0 109 0 10.18952 Sodré 96 0 96 0 5.9729 Vila Fátima 458 851 0 13.884 46.24335 Vila Mutirão 92 0 92 0 11.51544 Vila Olavo 521 314 207 384 9.89947 Vila Sofia 645 24 621 846 3.320
Total 1.962 1.189 1.166 15.114 118.446*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros
pelo fator 1,7.
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4.2 - Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da Sub-bacia Hidrográfica Do Córrego Queixada.
Nesta bacia se localiza grande parte da área de expansão da cidade. Os setores já instalados
são relativamente novos, porém alguns foram implantados como conjunto habitacional e os
mesmos tem 100 % de ocupação. Existem somente 546 m de rede coletora de esgotos nesta
bacia, mas os esgotos são direcionados para a outra bacia (córrego Jataí).
Está previsto a execução do Interceptor Queixada ainda este ano. Somente com esta obra será
possível colocar em carga as redes coletoras a serem instaladas nesta bacia.
Quadro 4.5 - Bairros Da Sub-Bacia Queixada Não Atendidos (Sem Projeto)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgotos Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
76 Cilineu França 271 0 271 0 4.34138 Hermosa 386 13 373 0 6.59188 Jardim Primavera 0 0 0 0 3.42039 Mansões 34 6 28 0 69386 Morada Do Sol 43 1 42 0 5.696S/N Residencial Flamboyant 0 0 0 0 2.375
Total 734 20 714 0 44.500
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
Quadro 4.6 - Relação De Bairros Da Sub-Bacia Jataí Com Obras Já Contratadas
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgo-to (m)
Código Nome Água Esgotos Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
53 Popular 124 0 124 0 6.27854 Conj. Rio Claro I 339 0 339 0 6.09255 Conj. Rio Claro II E III 730 0 730 0 13.11933 Epaminondas I 430 10 420 294 10.11551 Granjeiro 464 18 446 252 4.59769 Jardim Goiás 376 0 376 0 7.87270 Jardim Paraíso 312 0 312 0 25.30412 José Bento 713 0 713 0 6.24340 Vila Luíza 123 0 123 0 411
Total 3.611 28 3.583 546 83.735*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros
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pelo fator 1,7.
4.3 Resumo Da Expansão Do SES De Jatai
4.3.1 Redes e Ramais Domiciliares
• Ampliações Contratadas Em Jataí - Recursos Próprios Da SANEAGO
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgo-
to (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso Esgoto A Implantar Existentes
Em Carga A Implantar
4.4 Bacia Jataí 1.962 1.189 1.166 15.114 118.4464.6 Bacia Queixada 3.611 28 3.383 546 83.735
Total 5.573 1.217 4.549 15.660 202.181
• Ampliações Para A Universalização De Esgoto Sanitário Em Jataí - Sem Recursos Definidos
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar
4.2Bacia Jataí Parcialmente Atendidos 6.346 3.630 2.319 55.472 77.380
4.3Bacia Jataí Não Atendi-dos 3.162 0 3.162 0 123.276
4.5 Bacia Queixada Não Atendidos 734 20 714 0 44.500
Total 10.242 3.650 6.195 55.472 245.156Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89
Custo Total de Redes e Ramais sem recursos definidosR$ 27.430.504,84
4.3.2 Interceptores E Emissários
A construção destas redes coletoras deve ser acompanhada da instalação de interceptores
junto aos seguintes córregos:
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Quadro 4.9 - Relação Dos Interceptores Necessários Para A Universalização De Esgoto Sanitário
Item Córrego Extensão Diâmetro (mm)
1 Córrego do Açude 1.400 2001.200 500
2 Córrego Jataí (margem esquerda) 1.575 200
3 Córrego Queixada
76 150228 2001.960 250300 3002.730 4004.944 500
Total 14.413 m 150 mm – 500 mmAdmitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo de Interceptores e emissários R$ 5.661.570,53
4.3.3 Reparos A Trechos De Interceptores Rompidos Por Erosão De Taludes Junto A Córregos
Grande parte dos esgotos da cidade não chegam ao tratamento, existem rompimentos de
interceptores em quatro pontos, reduzindo sensivelmente esta vazão afluente. As obras de
manutenção dependem da recomposição de taludes dos córregos onde estes interceptores
estão instalados. Ainda não há definição se a Prefeitura ou a SANEAGO deve executar estas
obras.
• Relação Dos Trechos Danificados
Trecho Localização Extensão (m)
Diâmetro (mm) Material
1 Córrego Brasnipo- Setor Cordeiro 190 150 MBV
2 Córrego Diacuí- Jardim Maximiniano- Av. Goi-ás até a Maximiniano 175 150 MBV
3 Córrego Açude- Vila Iracema- QD 12- Dom Pedro ll / Castro Alves 40 150 MBV
4 Córrego do Açude – S. Santa Lúcia-Joaquim Nabuco / José Inácio 10 150 MBV
• Orçamento Dos Serviços de Reparos
CONSTRUÇÃO CIVIL
I.01 SERVIÇOS PRELIMINARES
I.01.01 BARRACÃO, SANITÁRIO, ALMOX. E DEPOSITO DE CI-MENTO M2 107,8 1 107,80
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Preço Base SANEAGO 2011 Unid QuantValor
Unitário Sub-total
I.01.13 LIMPEZA MANUAL TERR.C/RETIRADA VEGETAÇÃO EXIST.QUEIMA MESMA M2 0,64 200 128,00
I.01.14 LIMPEZA MECANIZADA TERRENO C/RASPAGEM SU-PERFICIAL M2 0,34 1600 544,00
I.02 MOVIMENTO DE TERRA
I.02.01 ESCAVAÇÃO MAN. CAVaS 1A. CAT. PROF. ATE 3.0 M 29,84 300 8.952,00
I.02.04 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS C/COMPACTADOR M3 9,98 200 1.996,00
I.05 CONCRETO CICLÓPICO E GABIÕES
I.05.03 GABIÃO TIPO CX. #8X10 DUPLA TORCÃO C/ARAME 2.7MM H=1,0 M M3 242,1 505 122.260,50
II.01 MOVIMENTO DE TERRA
II.01.01 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS EM TERRA ATE 2,0 M3 9,32 200 1.864,00
II.01.13 REATERRO MANUAL SEM COMPACTAÇÃO M3 1,6 50 80,00
II.01.14 REATERRO MANUAL COMPACTADO EM CAMADAS DE 20CM M3 10,88 20 217,60
II.02 MOVIMENTO DE TERRA
II.02.01 ESCAVAÇÃO MECANIZADA TERRA/CASCALHO PROF. ATE 2,0M M3 3,79 850 3.221,50
II.02.07 REATERRO MECANIZADO SEM COMPACTAÇÃO M3 0,58 210 121,80
II.02.16 REATERRO MEC. C/PASSADAS DO EQUIP. DE TRANS-PORTE M3 2,98 1200 3.576,00
REDE/COLETOR/EMISSÁRIO TUBO CERÂMICO COM PV - prof. média = 2,0 m
E.3.2 Tubo cerâmico dn 150 mm m M 91,86 505 46.389,30
Total R$ 189.458,30
4.3.4 Adequação da ETE Rio Claro
Ambas as bacias existentes na cidade de Jataí convergirão apenas para a Estação de
Tratamento de Esgoto Rio Claro.
O processo de tratamento é preliminar. Após este processo os esgotos são bombeados para
as lagoas anaeróbicas de tratamento, com uma eficiência média de remoção de 60% da DBO
(Demanda Bioquímica por Oxigênio). A inexistência de tratamento posterior se deve à grande
capacidade de autodepuração devido a enorme vazão do corpo receptor Rio Claro.
A ampliação concebida no atual planejamento, para efeito de previsão de custo para
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adequação do tratamento de esgoto, consiste na introdução de um modelo compacto, em
paralelo às lagoas anaeróbias existentes, composto de Reator Anaeróbio seguido de Filtro
aerado seguido de decantador secundário (para efeito de levantamento de preços, tomou-se
por base a tabela da fabricante Sanevix: 1 x ETE 50.000 habitantes).
Sistema Planejado De Tratamento Para A Ampliação Da ETE
ETE Compacta (Reator anaeróbio + Filtro Aerado + Decantador Secundário)
População Contribuinte 50.000 Habitantes VALOR DA ETE R$ 7.500.000,00
4.3.5. Resumo Do Plano De Universalização Do Esgotamento Sanitário De Jataí Sem Recursos Definidos
Item Discriminação Valor4.3.1 Custo Total de Redes e Ramais R$ 27.430.504,84
4.3.2 Custo de Interceptores e emissários R$ 5.661.570,53
4.3.3 Reparo nos interceptores existentes R$ 189.458,30
4.3.4 Adequação da ETE R$ 7.500.000,00
Total R$ 40.781.533,67
Para a universalização, é necessário o prosseguimento da obra contratada pela SANEAGO
para a ampliação do SES de Jataí, com recursos próprios, no valor atualizado de R$ 25.094.402,63, dos quais já foram aplicados R$ 3.053.469,18.
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5. EXPANSÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE RIO VERDE
A região urbana de Rio Verde encontra-se localizada sobre 2 bacias hidrográficas. A Bacia
Oeste que abriga 85% da população, detém o Sistema de Esgotamento Sanitário do Sapo, que
atende à 54% de sua população. Por outro lado a Bacia Leste não possui ainda um SES
implantado, embora já esteja contratada uma obra para universalizar seu atendimento.
Por medida didática, o desenvolvimento dos atuais estudos para a universalização dos serviços
de esgotamento sanitário de Rio Verde se dará em dois subitens. O primeiro aborda a
universalização da Bacia Oeste, enquanto o segundo trata do atendimento à Bacia Leste.
5.1. A Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Na Bacia Oeste De Rio Verde
A Bacia Oeste de Rio Verde possui sistema de esgotamento sanitário abrangendo diversos
bairros. O esgoto coletado é afastado até a Estação de Tratamento às margens do corpo
receptor, Córrego do Sapo. O número de ligações ativas existentes é de 25.220,
correspondendo a um atendimento de 46,45% da população urbana do Município.
O ETE do Sapo possui Tratamento Preliminar e foi projetada em três módulos paralelos de 4
lagoas sequencias tipo Sistema Australiano (1 Lagoa Anaeróbia + 1 Lagoa Facultativa +2
Lagoas de Maturação) com capacidade, em fim de plano, de tratamento de vazão média de
256 l/s. No entanto, apenas 2 módulos encontram-se implantados, o que confere a ETE uma
capacidade instalada de 171 l/s. Atualmente, a ETE encontra-se em estado de saturação,
mediante a vazão operacional média de 199,6 l/s.
Em caso de expansão do Sistema Coletor de Esgotos dessa bacia, haverá necessidade de se
adequar essa ETE. Uma alternativa que, a princípio, se apresenta como viável seria o
acréscimo do módulo projetado, com a substituição das lagoas anaeróbias (1 projetada e 2
existentes) por reatores anaeróbios tipo UASB. Essa iniciativa atenderia as contribuições atuais
de toda essa bacia. Mas com o passar dos anos, haverá a necessidade de introdução de
aeração às lagoas facultativas, que passarão a funcionar como lagoas facultativas aeradas,
dispensando a necessidade da fase de decantação. Para a elaboração dessas adequações à
ETE, deve-se prever, no dimensionamento dos Reatores UASB, o atendimento de população
de fim de plano para a bacia. Ressalta-se, por fim, que no tratamento preliminar existente
deverá se substituir o equipamento atualmente instalado de raspagem de fundo da caixa de
areia, visto que ele não atende à necessidades operacionais.
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5.1.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Quadro 5.1 - Bairros Da Bacia Oeste Totalmente Atendidos Pelo SES
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existentes Em Carga* A Implantar
001 Centro 2.140 2.151 15.017 -002 Vila Carolina 674 674 3.036 -003 Vila Renovação 474 462 3.183 -004 Solar Campestre 163 156 5.026 -006 Vila Mutirão 359 368 3.593 -007 Vila Borges 406 426 6.380 -008 Bairro Popular 1.815 681 4.000 -010 Vila Olinda 829 800 4.258 -052 Bairro Odília 142 124 3.575 -053 Prolongamento jardim
América1.303 1.268 10.313 -
055 Jardim Brasília 92 93 2.239 -057 Nova Vila Maria 336 311 4.508 -060 Setor Morada do Sol 1.044 981 14.358 -063 Conjunto Maristela 77 73 1.367 -064 Jardim Cruvinel 179 175 1.644 -067 Prolongamento Morada 160 160 1.087 -070 Jardim Adriana II 150 143 2.312 -024 Jardim América 1.280 1.272 8.346 -028 Jardim Goiás 1.946 1.909 13.210 -031 Vila Maria 189 211 2.600 -032 Jardim Adriana I 306 277 5.924 -033 Vila Moraes 292 274 2.600 -035 Bairro Promissão 1.341 1.324 10.000 -036 Vila Rocha 308 308 4.114 -037 Vila Baylão 169 164 1.200 -038 Vila Santo Antônio 152 150 1.200 -039 Jardim Bela Vista 29 30 600 -040 Vila Amália I 902 886 4.600 -041 Parque Buritis I 268 253 2.344 -42 Jardim Eleonora 91 80 1.040 -
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Bairros Nº Ligações Existentes
Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existentes Em Carga*
A Implantar
045 Vila Santa Cruz II 331 275 3.379 -048 Jardim das Neves 266 234 1.200 -049 Jardim Oeste 97 89 600 -103 Residencial Paineiras 52 50 1.837 -078 Parque dos Jatobás 156 150 2.478 -086 Vila Rosalina Borges 26 21 400 -098 Condomínio dos Ipês 48 48 847 -011 Jardim Marconal 226 218 1.200 -012 Setor Central 1.358 1.318 8.278 -013 Residencial Vila Verde 282 282 2.820 -017 Vila Serpro 247 300 2.776 -109 Residencial Jardim
Helena418 381 10.002 -
Total 21.123 19.550 179.491 0* As extensões de rede de esgoto foram obtidas no Cadastro do Distrito de Rio Verde. Quadro 5.2 - Bairros Da Bacia Oeste Parcialmente Atendidos
(não dispõem de projeto de ampliação de redes de esgotamento sanitário)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existente
Esgoto A Ampliar
Existentes Em Carga* A Implantar*
005 Conjunto Morada do Sol
657 421 236 2.636 2.400
009 Parque Bandeirantes 1.122 1.023 99 4.400 2.400056 Setor Alvorada 27 24 3 3.600 3.600062 Vila Santa Luzia 310 59 251 1.200 7.400069 Vila André Luis 126 97 29 6.000 3.300071 Jardim São Tomaz II 308 70 238 3.080 4.000072 Vila Mariana II 213 39 174 1.300 4.600075 Parque Solar Agreste II 260 67 193 2.528 7.200076 Parque dos Buritis II 165 146 19 5.200 3.200077 Bairro de Lourdes 51 0 51 0 6.400084 Residencial Recanto
Bosque260 11 249 560 11.200
100 Residencial Canaã 1.100 46 1.054 870 21.647101 Residencial Água Santa 63 0 63 0 4.530
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Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existente
Esgoto A Ampliar
Existentes Em Carga*
A Implantar*
014 Vila Santa Cruz I 407 29 378 3.000 6.820015 Vila Mariana I 488 59 429 1.000 8.000016 Vila Menezes 432 49 383 540 7.900021 Jardim São Tomaz I 263 56 207 1.000 5.500022 Jardim Presidente 985 801 184 8.700 4.400023 Vitória Régia 205 166 139 2.000 1.800030 Setor Universitário 455 111 344 3.700 11.000043 Jardim das Margaridas 574 24 550 650 13.000050 Parque Betel 251 4 247 100 4.600051 Vila Dona Alta 174 32 142 430 2.400106 Setor dos Funcionários 400 0 400 0 6.820047 Bairro Medeiros 160 75 85 2.500 1.000073 Parque Solar do Agreste I 206 123 83 3.800 2.000108 Parque das Laranjeiras
Prol.140 95 45 2.073 500
083 Bairro Gameleira II 909 0 909 0 28.755Total 10.711 3.627 7.184 60.867 186.372
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das redes de água pelo fator 1,0 quando a localidade é abastecida por rede dupla de água e multiplicando-se os comprimentos das redes de água pelo fator 2,0 quando a localidade é abastecida por rede simples de água.
Quadro 5.3 - Bairros Da Bacia Oeste Parcialmente Atendidos Que Dispõem De Projeto De Redes Coletoras
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existente
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
Jardim Mondale 336 47 289 507,00 3.900Residencial Tocantins 176 42 134 1.200 5.000Residencial Araguaia 49 39 10 1.200 1.500Residencial Dona Ilza 177 16 161 1.000 7.000Serra Dourada 201 01 200 200 7.000Residencial Atalaia 274 11 263 400 4.500Residencial Interlagos 231 09 222 500 36.765Prolongamento Vila Borges
882 838 44 3.750 500
Total 2.326 1.003 1.323 8.757 66.165
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As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas dos projetos existentes.
Quadro 5.4 - Bairros Da Bacia Oeste Parcialmente Atendidos - Em Obra Para Atendimento De Plano De Asfalto
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existente
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
081 Bairro Gameleira I 1.174 0 1.174 0 30.337074 Parque das
Laranjeiras530 14 516 500 17.470
044 Setor Pauzanes 2.235 381 1.854 2.600 20.967Total 3.939 395 3.544 3.100 68.774
* As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas dos projetos existentes.
• Ampliações De Rede Com Ligações Necessárias Para O Sistema De Esgotamento Sanitário Da Bacia Oeste
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
3.1 Bairros atendidos 21.123 19.550 0 179.491 0
3.2 B. parcialmente atendidos 10.711 3.627 7.184 60.867 186.372
3.3Parcialmente atendidos c/ projeto
2.326 1.003 1.323 8.757 66.165
3.4Em obras c/recursos próprios – Plano de Asfalto
3.939 395 3.544 3.100 68.774
Total 38.099 24.575 12.051 252.215 321.311
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• Relação Das Ampliações Para A Bacia Oeste Que Demandam Recursos Não Definidos
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
3.2 B. parcialmente atendidos s/projeto de esgotamento
10.711 3.627 7.184 60.867 186.372
3.4 Parcialmente atendido c/projeto de esgotamento
2.326 1.003 1.323 8.757 66.165
Total 13.037 4.630 8.507 69.624 252.537Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais sem recursos definidos R$ 28.256.364,93
Custo das obras do Plano de Asfalto R$ 7.764.983,33
Custo Total R$ 36.021.348,26
5.1.2 Interceptores e Emissários da Bacia do Sapo
• Previsão De Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Nas Bacia Cabeceiras/Carequinha/Vertente/Mata/Mangueiras/Sapo
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
Quadro Nome Faixa De Diâmetro (mm)
Extensão A Implantar (m)*
5.1, 5.2, 5.3, e 5.4
Possíveis reforços aos interceptores existentes em decorrência da ampliação da área beneficiada 200 – 500 12.000
Total (m) 12.000Admitindo o preço linear de Interceptores 392,81Custo Total de Interceptores R$ 4.713.720,00
5.1.3 Provisão Para Possível Instalação De Estações Elevatórias De Esgoto
Adotou-se a necessidade de 1 EEE de 50 l/s
Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações: R$ 400.000,00
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5.1.4 Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento
Melhoria no Tratamento Preliminar, instalação de 3 Reatores Anaeróbios, eliminação de 2 Lagoas Anaeróbias, instalação de mais uma ´serie de lagoas (1 Facultativa + 2 Maturação)
População Contribuinte: 170.0000 habitantes ETE + Instalações R$ 13.200.000,00*
* Preços estimados na adequação da ETE: Valor das Melhorias no Tratamento Preliminar = R$ 1.000.000,00Valor de cada Reator Anaeróbio (Vazão Média 80 l/s) = R$ 2.800.000,00Valor do aproveitamento de duas Lagoas Anaeróbias como Aterro de Lodo = R$ 300.000,00Valor da construção da série de Lagoas (1 Facultativa + 2 Maturação) = R$ 3.500.000,00
5.1.5 Resumo da Bacia do Sapo
• Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento Sem Recursos Financeiros Definidos – Bacia Do Sapo
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 36.021.348,26
3.2.2 Interceptores R$ 4.713.720,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 400.000,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 13.200.000,00
Total R$ 46.570.084,93
• Situação Das Ligações De Esgoto Com A Implantação Do Planejamento Na Bacia Do Sapo
Item Discriminação NúmeroQR 3.2 A ampliar (Recursos próprios + não definidos) 12.051
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5.2 Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Na Bacia Leste De Rio Verde
A Região Leste da cidade de Rio Verde não possui sistema de esgotamento sanitário, mas
para o seu atendimento foi contratada uma obra para a universalização. Este Sistema de
Esgotamento Sanitário Leste, situado na Bacia do Córrego Lajes, terá apresentação
diferenciada das demais bacias descritas no atual trabalho, visto que todos os bairros da
Região são contemplados e foram devidamente projetados.
5.2.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Para a universalização da Bacia Lajes foi contratada e iniciada obra no valor atualizado de R$ 32.476.416,73. O Quadro abaixo demonstra as extensões de rede projetadas para a obra.
Extensão De Rede
Diâmetro
1ª Etapa 2ª Etapa
(m) (m)100 199.698 14.673150 17.719 0200 4.836 0Total 222.253 14.673
5.2.2 Interceptores e Emissários Planejados
Chapadinha I Chapadinha II
Diâmetro Extensão A Implantar (m) Diâmetro Extensão A Implantar (m)*
300 71 200 287350 414 250 280400 616 300 2.417500 443 - -Sub-Total 1.544 sub-Total 2.984Total (m) 4.528Admitindo o preço linear de Interceptores R$ 392,81/mCusto Total de Interceptores R$ 1.733.363,68
A Figura abaixo apresenta a projeção dos Interceptores planejados para afastamento dos esgotos sanitários da Região Leste.
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Extensões De Interceptores E Emissário Planejados Na Bacia Leste
5.2.3 Provisão para possível instalação de Estações Elevatórias de Esgoto
Adotou-se a necessidade de 1 EEE de 50 l/s
Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações: R$ 400.000,00
5.2.4 Planejamento de Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento Tratamento Preliminar e ETE Compacta (Reator anaeróbio + Filtro Aerado + Decantador Secundário)
População Contribuinte 40.000 Habitantes
Valor Da Área + ETE + InstalaçõesR$ 7.200.000,00(Adotou-se o fator 1,8 vezes o valor da ETE Sanevix de 40.000 habitantes)
5.2.5 Resumo da Bacia Lajes
• Implantação Da Universalização Da Bacia Lajes
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais (em obra – Recursos Próprios da
SANEAGO)R$ 32.476.416,73
3.2.2 Interceptores R$ 1.733.363,683.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 400.000,003.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 7.200.000,00
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Total R$ 41.809.780,41
Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento Sem Recursos Financeiros Definidos – Bacia Lajes
Item Discriminação Custo3.2.2 Interceptores R$ 1.733.363,683.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 400.000,003.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 7.200.000,00Total R$ 9.333.363,68
5.3 Resumo Do Plano De Expansão De Rio Verde – Sem Recursos Definidos
Item Discriminação Valor
5.1 Ampliações planejadas sem recursos definidos da Bacia do Sapo – Região Oeste R$ 46.570.084,93
5.2 Ampliações planejadas sem recursos definidos da Bacia do Lajes – Região Leste R$ 9.333.363,68
Total R$ 55.903.448,61Nível De Atendimento Universalização
Para a universalização, é necessário ainda, o prosseguimento da obra contratada pela
SANEAGO para a ampliação do SES de Rio Verde, com recursos próprios, no valor atualizado
de R$ 32.476.416,73.
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6. EXPANSÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE TRINDADE
Ao se analisar a situação de atendimento de esgotamento sanitário do Município, percebe-se a
existência de duas regiões distintas. Uma representada pela “Cidade Histórica” que tem um
índice de atendimento de aproximadamente 73% de sua população servida com água,
enquanto a “Região Leste” da cidade não possui atendimento.
Por medida didática, o desenvolvimento dos atuais estudos para a universalização dos serviços
de esgotamento sanitário de Trindade se dará em dois subitens. O primeiro aborda a
universalização da “Cidade Histórica”, enquanto o segundo trata dos estudos de atendimento à
“Região Leste”.
6.1 Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da “cidade Histórica” De Trindade
Trindade possui atualmente sistema de esgotamento sanitário em grande parte da “Cidade
Histórica”, correspondendo a uma taxa de 40% de atendimento da população urbana do
Município. O SES implantado localiza-se na Bacia Barro Preto, recebendo também contribuição
de bairros da Bacia Bruacas, pela Estação Elevatória de Esgoto – EEE Bruacas e de bairros da
Bacia Miranda pelas EEE's Miranda 2 e Miranda 3.
A ETE Barro Preto dispõe de Tratamento Preliminar e foi projetada em três módulos paralelos
de 3 lagoas sequenciais tipo Sistema Australiano (Lagoa Anaeróbia + Lagoa Facultativa +
Lagoa de Maturação) com capacidade, em fim de plano, de tratamento de vazão média de 240
l/s. Atualmente, a ETE opera com apenas dois módulos, tendo, portanto, capacidade nominal
de 160 l/s, para uma vazão operacional atual de apenas 85 l/s. Esta ETE possui larga
capacidade ociosa que permite a expansão da coleta de toda essa Bacia. Caso, mais à frente,
com o passar dos anos, ela venha a apresentar sinais de saturação, há planejamento de
introdução de aeração na fase facultativa, o que deve representar aumento compatível de sua
capacidade de tratamento.
O atendimento dos bairros pertencentes à Cidade Histórica apresenta a facilidade do SES já
dispor da ETE Barro Preto para tratar os esgotos coletados.
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6.1.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário
Quadro 6.1 - Bairros Da Cidade Histórica Totalmente Atendidos
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto Existentes Em Carga A Implantar
002 Vila Redenção 134 137 1.152 -003 Conjunto Sol Dourado 307 303 3.183 -004 Vila Arco Iris 119 125 791 -006 Vila Nossa Srª Perpétuo
Socorro684 666 7.427 -
007 Setor Sul 1.031 981 10.927 -009 Vila Maria 624 553 7.836 -010 Residencial Marise 293 338 2.688 -016 Setor Santo Onofre 625 698 1.774 -020 Jardim Tamareiras 340 351 3.165 -022 Vila do Sonho 189 201 1.614 -023 Estrela do Oriente 212 213 2.988 -026 Santo Afonso 38 41 815 -028 Vila Amador 22 28 1.571 -029 Santa Inês 103 112 1.011 -031 Vila Roberto Monteiro 124 139 876 -054 Novo Paraíso 66 64 3.010 -059 Recanto do Lago 41 34 950 -Total 4.952 4.994 51.696 0
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Quadro 6.2 - Bairros Da Cidade Histórica Parcialmente Atendidos
Bairros Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água EsgotoExistente
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
001 Setor Central 949 954 4 18.770 182005 Jardim Salvador 1.073 1.036 33 5.124 1.321008 Vila Pai Eterno II 1.170 1.124 128 18.024 5.149013 Vila Pai Eterno I 1.274 1.253 66 14.044 2.654014 Vila Carvelo 215 222 2 802 105015 Setor Oeste 677 680 30 3.173 1.214017 Bairro Santuário 440 481 25 8.160 1.037018 Setor Ana Rosa 790 747 125 15.903 5.029021 Setor Sol Dourado 386 366 46 5.252 1.867030 Jardim Primavera 154 109 74 2.226 2.973032 Vila João Braz 120 120 2 3.930 110037 Jardim Imperial II 460 295 472 10.275 18.880043 Setor Cristina II 625 625 8 12.313 340060 Setor de Mansões 18 1 62 60 2.496101 Vila Emanuel 6 6 86 3.056 3.442Total 8.357* 8.019** 1.163 121.112 46.799*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. **A proximidade entre o número de ligações ativas de água e esgoto, enquanto os bairros são parcialmente atendidos por sistema de esgotamento sanitário, denota considerável taxa de supressão de água e, ao mesmo tempo, elevada soma de pendentes comerciais das contas de esgotamento sanitário.
Quadro 6.3 - Bairros Da Cidade Histórica Com Rede Implantada Sem Carga (Falta a construção da Estação Elevatória Miranda 1)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto S/uso
Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga
Existentes Secas
A Implantar*
019 Guarujá Parque (parte) 61 61 0 0 0 1.118 0
025 Setor Samarah 400 349 44 11 1.350 16.758 459
035 Setor S. Dourada 283 283 0 0 0 6.143 0
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036 Setor M. Sinai 841 841 0 0 0 12.059 0
037 Jardim Imperial 50 62 0 41 0 2.850 1.674
045 Setor Laguna Parque 225 119 0 190 0 7.070 7.600
Total 1860 1715** 44 242 1.350 45.998 9.733
* As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. ** Se a Estação Elevatória com obras paralisadas, há mais de 2 anos, estivesse concluída, o faturamento dessas ligações teriam oportunizado mais de R$ 1.200.000,00 (admitindo-se o valor da tarifa média de esgoto local equivalente a R$ 29,23).
Quadro 6.4 - Bairros Da Cidade Histórica Não Atendidos Pelos SES (Dispõem de projeto de redes coletoras)
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
019 Guarujá Parque (parte) 328 328 0 9426
043 Setor Cristina II Expansão 1ª Etapa 245 245 0 32293
053 Setor Vida Nova 595 595 0 127021168 1168 0 54.421
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7. Quadro 6.5 - Bairros da Cidade Histórica Não Atendidos Pelos SES Existentes (Sem Projeto** )
Bairros Nº Ligações Existentes Extensão De Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga A Implantar*
024 Residencial Melk 61 61 0 1.637033 Jardim Decolores 305 305 0 23.267040 Jardim Novo Horizonte 58 58 0 1.343
043 Setor Cristina II Exp. 2ª Etapa 41 41 0 9.956
048 Setor Bela Vista 255 255 0 10.143056 Residencial Garavelo I e II 108 108 0 12.804057 Residencial Vieira 221 221 0 39.451062 Residencial Terra Santa 47 47 0 3.748063 Residencial Pai Eterno 33 33 0 3.989
1.129 1.129 0 106.338*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros
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pelo fator 1,7. ** Dois bairros da Cidade Histórica não fizeram parte do atual estudo de expansão do SES em Trindade por apresentarem índices extremamente baixos de adensamento populacional, que são os Setores de Chácaras Santa Luzia e Cristo Redentor. Da mesma forma, os empreendimentos imobiliários que estão em lançamento também não estão contemplados no estudo.
• Planejamento De Redes Com Ligações Necessárias Para A Cidade Histórica
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto S/uso
Esgoto A Implantar
Existentes Em Carga
Existentes Secas A Implantar*
6.1 Totalmente atendidos 4.952 4.994 - - 51.696 - -
6.2 Parcialmente atendidos 8.375 8.019 - 1.163 121.112 - 46.799
6.3Redes Implantadas sem carga
1.860 44 1.715 242 1.350 45.998 9.733
6.4Não Atendidos – dispõem de projeto
1.168 - - 1.168 - - 54.451
6.5
Não atendidos – não dispõem de projeto
1.129 - - 1.129 - - 106.338
Total 17.484 13.057 1.715 3.702 174.158 45.998 217.321
• Ampliações De Rede Com Ligações Necessárias Para A Cidade Histórica (Sem Recursos Definidos)
Discriminação Das Ampliações Nº Ligações Extensão De Redes De Esgoto (m)
Quadro Nome Água Esgoto Em Uso
Esgoto A Implantar Existentes Em Carga A Implantar*
6.2 Parcialmente atendidos 8.375 8.019 1.163 121.112 46.799
6.4Não Atendidos – dispõem de projeto
1.168 - 1.168 - 54.451
6.5
Não atendidos – não dispõem de projeto
1.129 - 1.129 - 106.338
Total 10.672 8.019 3.460 121.112 207.588Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais sem recursos definidos R$ 23.227.021,32
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6.1.2 Interceptores e Emissários
• Ampliações De Interceptores De Esgoto Sanitário Na Cidade Histórica
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
Quadro Discriminação Faixa De Diâmetro (mm)
Extensão A Implantar (m)*
6.1 Totalmente atendidos - -6.2 Parcialmente atendidos - -6.3 Redes Implantadas sem carga – PAC 1 200 - 300 1.000
6.4 Não Atendidos – dispõem de projeto200 1.800
6.5 Não atendidos – não dispõem de projeto
Total (m) 2.800 Implantação de interceptores sem recursos definidos 1.800Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo Total de Interceptores sem recursos definidos R$ 707.058,00
6.1.3 Estações Elevatórias de Esgoto - Sem Recursos Definidos
EEE Bruacas II (15 l/s) Custo Total de Áreas + Equipamentos + Instalações: R$ 320.000,00
6.1.4 Estação de Tratamento de Esgoto
Sistema Planejado De Tratamento Colocar em funcionamento mais uma série de lagoas existente.
Valor Da Recuperação Da Série De Lagoas A Ser Colocada Em Uso R$ 400.000,00
6.1.5 Resumo da Cidade Histórica - Bacia Barro Preto
• Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento Sem Recursos Financeiros Definidos
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 23.227.021,32
3.2.2 Interceptores R$ 707.058,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 320.000,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 400.000,00
Total R$ 24.654.079,32
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6.2 Expansão Do Sistema De Esgotamento Sanitário Da “região Leste” De Trindade
O atendimento dos bairros pertencentes à Região Leste de Trindade deve ser viabilizado
convergindo os esgotos coletados para a Bacia Arrozal. Esta solução é conflitante com o atual
uso desse corpo hídrico que é manancial de abastecimento da cidade. Por isto, a solução
encontrada para a implantação do SES Arrozal se fundamenta na implantação dos
interceptores Barreiro, Arrozalzinho, Arrozal, Cedro, Mato Grosso e Gilberto convergindo para
um emissário, paralelo ao Córrego Arrozal, afastando o esgoto coletado para jusante da ETA
Arrozal, onde deve ser instalada a ETE. Esta solução acarreta uma previsão de custo
considerável no afastamento de esgoto, comparativamente ao custo das redes coletoras e da
própria ETE.
Dependendo do avanço das obras de expansão do abastecimento de água de Trindade pelo
Sistema Meia Ponte, em planejamento na SANEAGO, pode-se pensar em abandonar a
exploração da ETA Arrozal e, assim, o custo do emissário Arrozal pode ser significativamente
minimizado pela locação dessa ETE em maior proximidade dos interceptores implantados
nessa bacia.
6.2.1 Redes Coletoras e Ramais de Esgotamento Sanitário Quadro 6.6 - Relação De Bairros Da Região Leste Não Atendidos Pelos SES
(Sem projeto)
Bairros Nº Ligações Existentes Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar A Implantar*
038 Setor Pontakaiana 1.409 1.409 58.052011 Setor Privê Elias 81 81 1.538041 Morada do Bosque 31 31 5.205042 Núcleo Urbano Anhanguera 14 14 2.347055 Setor Mariápolis 213 213 10.796049 Jardim Marista 1.066 1.066 57.988050 Residencial Araguaia 94 94 4.532S/código Setor Barcelos 0 390 17.462095 Setor Cristina 798 798 29.554039 Jardim Califórnia 374 374 8.976050 Setor Palmares 931 931 40.738012 Conjunto D. Iris I 524 524 8.209044 Jardim Floresta 354 354 12.770
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058 Jardim Ipanema 544 544 28.505309 Setor Maisa 3.222 3.222 108.388
Bairros Nº Ligações Existentes Redes De Esgoto (m)
Código Nome Água Esgoto A Implantar
A Implantar*
317 Jardim das Oliveiras 450 450 12.806318 Conjunto D Iris II 1.003 1.003 17.421330 Renata Park 563 563 14.502331 Condomínio Rio Vermelho 155 155 3.090360 Jardim da Luz 175 175 5.678374 Setor dos Bandeirantes 486 486 24.950
Parque Buritis 312 312 10.32212.799 13.189 483.829
Admitindo o preço linear da rede (R$/m) 111,89Custo Total de Redes e Ramais sem recursos definidos R$ 54.135.626,81
*As extensões de rede de esgoto previstas foram obtidas multiplicando-se os comprimentos das ruas dos bairros pelo fator 1,7.
6.2.2 Interceptores e emissários – Bacia do Arrozal
• Implantação De Interceptores E Emissários Na Bacia Leste
Discriminação Das Ampliações Extensão De Interceptores (m)
NomeFaixa De
Diâmetro (mm) Extensão A Implantar (m)*
Região Leste (sem recurso definido) 200-600 16.900Emissários final – efluente ( sem recurso definido) 500 3.600Total 21.500Admitindo o preço linear de Interceptores (R$/m) 392,81Custo Total de Interceptores sem recursos definidos R$ 8.445.415,00
6.2.3 Provisão para possíveis instalações de Estações Elevatórias de Esgoto
2 x EEE (50 l/s) Custo Unitário de Área + Equipamentos + Instalações: R$ 400.000,00
1 x EEE (100 l/s) Custo Unitário de Área + Equipamentos + Instalações: R$ 750.000,00
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1 x EEE (360 l/s) Custo Unitário de Área + Equipamentos + Instalações: R$ 1.250.000,00
Elevatórias sem recursos definidos R$ 2.800.000,00
6.2.3 Estação de Tratamento de Esgoto – Sem Recursos Definidos
Sistema Planejado De Tratamento:Tratamento Preliminar e ETE Compacta (Reator anaeróbio + Filtro Aerado + Decantador Secundário) – 3 módulos de 50.000 habitantes
População Contribuinte (1ªetapa): 50.000 Habitantes (83 l/s)
Valor Da Área + ETE + Instalações :R$ 10.000.000,00(Adotou-se o fator 2,0 vezes o valor da ETE Sanevix de 60 l/s)
6.2.5 Resumo da Região Leste - Bacia Arrozal
• Valor Necessário Para Implantação Do Planejamento - Sem Recursos Financeiros Definidos
Item Discriminação Custo3.2.1 Redes e Ramais R$ 54.135.626,81
3.2.2 Interceptores R$ 8.445.415,00
3.2.3 Estações Elevatórias de Esgoto R$ 2.800.000,00
3.2.4 Estação de Tratamento de Esgoto R$ 10.000.000,00Total R$ 75.381.041,81
6.3 Resumo Do Plano De Expansão De Trindade – Sem Recursos Definidos
Item Discriminação Valor
5.1 Ampliações planejadas sem recursos definidos da Bacia do Barro Preto – Cidade Histórica R$ 24.654.079,32
5.2 Ampliações planejadas sem recursos definidos da Bacia do Arrozal – Região Leste R$ 75.381.041,81
Total R$ 100.035.121,13Nível de Atendimento Universalização
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7. RESUMO GERAL DA IMPLANTAÇÃO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NOS QUATRO MUNICÍPIOS
Caso haja o interesse de se promover os serviços de esgotamento sanitário a todos os bairros das quatro cidades, o volume de recursos envolvidos nesse projeto é demonstrado no quadro abaixo.
Item Município
Total do Custo para Implantação do SES – Todas Ruas de Todos os Bairros Recursos Definidos
Recursos Não Definidos Total Nível De
AtendContratados Fonte Definida Nível De Atend
3Aparecida de Goiânia
56.340.101,79 87.573.219,69 49,55% 288.617.681,59 432.531.003,07 100,00%
4 Jataí 25.094.402,63 1.040.309,12 74,27% 40.781.533,67 66.916.245,42 100,00%
5 Rio Verde 35.476.416,73 1.343.523,70 77,29% 55.903.448,61 92.723.389,04 100,00%
6 Trindade 6.360.114,59 1.460.044,31 45,25% 100.035.121,13 107.855.280,03 100,00%
Total 123.271.035,74 91.417.096,82 57,18% 485.337.785,00 700.025.917,56 100,00%
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CAPÍTULO V
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Aspectos Técnicos
1. A BUSCA DE OTIMIZAÇÃO NOS INVESTIMENTOS NOS QUATRO MUNICÍPIOS
A implementação de qualquer plano governamental deve ser precedida de análise econômica
buscando-se a otimização dos resultados econômicos, sociais e ambientais. Na área de
saneamento, sobretudo, como os recursos com investimento são extremamente elevados em
comparação com a remuneração tarifária, os estudos demandam maiores cuidados na
definição de um nível ótimo de atendimento.
Dentre muitas técnicas de avaliação decisórias de políticas governamentais destacam-se a
Análise Custo Benefício – ACB. A ACB representa uma técnica de análise de projeto, na qual
se busca quantificar monetariamente os custos e os benefícios de uma ação, que descontados
no tempo, terão seus valores comparados. A proporção entre os custos e os benefícios servirá de parâmetro objetivo para a opção de validação do projeto. Do ponto de vista empresarial, não é diferente. Os investimentos planejados devem trazer os
devidos retornos e o equilíbrio econômico-financeiro deve ser resguardado. Dessa forma, deve haver compatibilidade do Plano Governamental com o fluxo de caixa da SANEAGO, que também atende a muitos outros municípios do Estado de Goiás.No caso do Processo em estudo de subdelegação de quatro sistemas de esgotamento
sanitário à iniciativa privada, alguns critérios tornam-se indispensáveis à sua avaliação:
• ACB do Projeto : A viabilidade de exploração do negócio necessita ser aprofundada pela SANEAGO, embora haja boa expectativa de que os resultados sejam positivos, face aos recursos planejados pelo atual estudo, que são significativamente inferiores aos considerados no planejamento da subdelegação;
• Avaliação da capacidade da SANEAGO em assumir o compromisso : Mesmo havendo viabilidade demonstrada pela ACB, como a Empresa atende à demanda de mais de duas centenas de municípios, faz-se necessário a compatibilização desse Plano ao planejamento Agregado da corporação;
• Disposição a Pagar – DAP : Um importante fator a ser considerado pelos municípios é a disposição a pagar dos moradores dos bairros planejados com relação à contratação de serviços de esgotamento sanitário. A população deve manifestar o seu interesse em abdicar dos serviços individuais de esgotamento sanitário (fossa e sumidouro) pelo sistema coletivo, tendo conhecimento do acréscimo tarifário mensal do novo serviço que
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praticamente dobra os valores das despesas domésticas com saneamento;
• Determinação do Nível Ótimo de Atendimento : A meta de atendimento com esgotamento sanitário à população, a ser alcançada em cinco anos de 90%, merece ser discutida com os poderes públicos municipais. Isto porque, os números trazidos do campo evidenciam a existência de bairros de baixíssimos índices de adensamento populacional, o que onera substancialmente os custos dos serviços necessários, podendo acarretar aumento tarifário a apenas esses municípios;
• Adensamento Populacional X Expansão de Sistemas : Admitindo-se: i) que os números sintéticos apresentados acima referem-se à expansão dos SES das cidades, contemplando bairros de diferentes adensamentos populacionais; e ii) que existe grande variabilidade nos indicadores de metros de rede por ligação executada, pode-se supor que ao se executar parcialmente o Plano de Universalização, privilegiando o atendimento a bairros mais adensados, obtém-se ganhos de eficiência econômica nesse serviço. Não há como implementar planejamentos desprezando-se a busca de eficiência econômica;
• Incorporação de novos empreendimentos imobiliários : Uma vez a SANEAGO assumindo a implementação do planejamento apresentado, quaisquer novos empreendimentos imobiliários urbanos nos quatro municípios terão que ser dotados de solução coletiva de esgotamento sanitário, devidamente aprovado pela SANEAGO.
Diante dos assuntos acima tratados, o Grupo de Trabalho entende que seria de grande
interesse para a SANEAGO uma tentativa de reavaliação das metas de atendimento de expansão dos sistemas de esgotamento sanitário nos quatro municípios. Essa
reavaliação poderia se dar, fundamentada na busca de ganhos de eficiência econômica ao
projeto. Uma alternativa seria adotar-se o Princípio da Equi-Marginalidade, considerando-se um
limite para implantação de redes aos bairros.
Para exemplificar as vantagens desse princípio, adotando-se a implantação de redes coletoras
apenas quando a extensão de rede por ligação for inferior a 55 m/ligação, tem-se o seguinte
quadro de atendimento às cidades:
Quadro 1
Item Município
Investimentos Propostos (R$)Recursos Definidos
Recursos Não Definidos Total
Nível de Atendim
entoContratados Fonte Definida
Nível de Atend
3 Aparecida de Goiânia 56.340.101,79 87.573.219,69 49,55% 184.052.112,89 327.965.434,37 87,52%
4 Jataí 25.094.402,63 1.040.309,12 74,27% 25.521.975,47 51.656.687,22 95,47%5 Rio Verde 35.476.416,73 1.343.523,70 77,29% 49.268.931,06 86.088.871,49 99,05%6 Trindade 6.360.114,59 1.460.044,31 45,25% 90.192.941,06 98.013.099,96 97,94%Total 123.271.035,74 91.417.096,82 57,18% 349.035.960,48 563.724.093,04 91,97%
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Ao se avaliar os ganhos de produtividade desse tipo de iniciativa percebe-se que a redução do
índice de atendimento em 8,03% propiciou uma redução de 28,08% nos investimentos sem
recursos definidos para viabilizar este Planejamento.
Um fator que se observa no atual planejamento, ao se adotar o índice máximo de 55 m/ligação,
é que mesmo um dado bairro não sendo contemplado, a infraestrutura de emissários,
elevatórias e estações de tratamentos devem existir em todo o município. Essa premissa
favorece a viabilização de infraestrutura urbana básica a quaisquer empreendimentos
imobiliários cogitados para os municípios.
2. PROPOSTA DE UMA ALTERNATIVA DE EXPANSÃO DOS SES NOS QUATRO MUNICÍPIOS
Preliminarmente é importante ressaltar que o estudo ora apresentado termina por evidenciar
que a proposta de subdelegação dos serviços de esgotamento sanitário para os 04 municípios
foi amparada por levantamentos que apontaram para uma necessidade de recursos bem
superior àquela demonstrada no presente estudo. O presente estudo demonstrou a
necessidade de R$ 563.724.093,04, dos quais a SANEAGO já tem recursos com fonte definida de R$ 91.417.096,82 e contratados R$ 123.271.035,74, conforme Quadro 1.
Assim, o Grupo de Trabalho sugere que a SANEAGO busque negociar com os Municípios a
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Os números acima obtidos são decorrentes da supressão do atendimento momentâneo de implantação de redes coletoras de esgoto para os seguintes bairros, que ultrapassam o limite estipulado de 55 m de redes por ligação a ser executada:Aparecida de Goiânia : Bairro Cardoso, Goiânia Park Sul, Setor dos Bandeirantes, Jardim Himalaia, Jardim Ibirapuera, Jardim Maranata, Jardim Dom Bosco, Vila Romana, Vila Del Fiori, São Conrado, Buriti Sereno, Colonial Sul, Parque Hayala, Jardim Florença, Jardim Monte Cristo, Setor Conde dos Arcos, Jardim Cristalino, Parque Itatiaia, Jardim Ipiranga, Pontal Sul, Jardim Canadá, jardim itapuã, a dos Pássaros, Vale do sol, Jardim Verde Vale, Jardim das Acácias, Jardim Palmares, Jardim Eldorado e Dimag. Esta exclusão propiciou a diminuição de 934.539 m de redes coletoras, mas também impediu a realização de 13.164 ligações de esgoto.Jatai: Epaminondas II, Aimbiré, Hamilton Nunes, Filostro Machado, Recanto da Mata, Parque das Brisas, Portal Sol, Cordeiros, Santa Rosa, Vila Fátima, Vila Mutirão e Morada do Sol. Esta exclusão propiciou a diminuição de 136.380 m de redes coletoras, mas também impediu a realização de 953 ligações de esgoto.Rio Verde : Setor Alvorada, Bairro André Luiz, Buritis II, Água Santa, Residencial Araguaia, Jardim Interlagos e Bairro de Lourdes. Esta exclusão propiciou a diminuição de 59.295 m de redes coletoras, mas também impediu a realização de 397 ligações de esgoto.Trindade : Vila Decolores, Setor Cristina II, Garavelo I e II, Terra Santa, Setor Pai Eterno, Setor morada do Bosque e Núcleo Urbano. Esta exclusão propiciou a diminuição de 87.963 m de redes coletoras, mas também impediu a realização de 652 ligações de esgoto.
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flexibilização das metas estabelecidas nos Planos de Saneamento e possibilite a captação de
financiamentos externos na ordem de R$ 350 milhões nos próximos 10 anos, conforme
Quadro do Capítulo V.
Dentre as possibilidades de viabilização de recursos, uma alternativa seria buscar parceiros
privados para obter os recursos necessários, atendendo algumas premissas relevantes, tais
como:
➢ Buscar parceiros privados nas modalidades previstas em Lei, para projetos específicos com a remuneração desses serviços pela SANEAGO;
➢ A Gestão da Operação e Comercialização dos serviços deve permanecer com a
SANEAGO.
O Quadro abaixo apresenta uma projeção das unidades para as quais poder-se-ia buscar parceiros privados para viabilizar os recursos necessários.
Cidade Sistema Unidade Valor
Aparecida de Goiânia
Dourados3 EEE 50 l/s 1.200.000,00
ETE 7.886.000,00
Santo Antônio3 EEE 100 l/s 2.250.000,00
Ampliação da ETE 11.990.751,00
Barreiro 1 EEE 50 l/s 400.000,00
Jataí Rio Claro Ampliação da ETE 7.500.000,00
Rio Verde
Bacia do Sapo Ampliação da ETE 13.200.000,00
Bacia do Lages1 EEE 50 l/s 400.000,00
ETE 7.200.000,00
Trindade Bacia do Arrozal EEE 2x50 + 1x100 + 1x 360 l/s 2.800.000,00
ETE 10.000.000,00
Total R$ 64.826.751,00
• Aspectos da Gestão
Em relação aos aspectos da gestão da prestação dos serviços, avalia-se que o modelo de
subdelegação proposto como alternativa de se buscar aporte de recursos é equivocada, já que
pode comprometer o saneamento no Estado, podendo provocar desequilíbrio financeiro global
da Empresa.
É certo que a SANEAGO deve, urgentemente, buscar alternativas para aumentar os índices de
atendimento, mormente para os serviços de esgotamento sanitário, por outro lado, é preciso
compatibilizar os planejamentos nos demais municípios atendidos e ainda garantir o equilíbrio
global da empresa, que são premissas estabelecidas legalmente, como já abordado.
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A pretendida e justa universalização dos serviços de saneamento constitui uma tarefa de longo
prazo. Sua aceleração não depende apenas de maior esforço de investimento, mas também de
um aumento de produtividade deste último, permitindo que mais pessoas sejam atendidas com
cada real investido.
O modelo de Subdelegação que está sendo discutido, transfere a gestão do negócio da
SANEAGO para um terceiro, que se compromete, em tese, a aportar os recursos necessários
para o atendimento das demandas do município no curto prazo estabelecido.
Mister ressaltar que os Contratos de Programa assinados preveem revisão das metas, o que
por si só já aponta a incoerência do Modelo, pois, foi exatamente a insegurança quanto à
capacidade da SANEAGO de aportar recursos para o atendimento dos Planos de Metas, que
teria levado os municípios a exigirem a contratação de um parceiro para investir e gerir os
serviços de esgotamento sanitário.
O modelo de gestão e de captação de recursos a ser adotado deve preservar a capacidade da
SANEAGO de prestar os serviços em todo o estado, pois, embora enfrentando quadro adverso
do setor, tem mantido índices de atendimento acima da média nacional. A SANEAGO, como
Operadora, deve buscar o seu equilíbrio global, mantendo coerência na estratégia de atuação,
caso contrário, o relacionamento com os demais municípios ficará extremamente conflituoso.
O modelo de atuação via subdelegação concebido para os 04 municípios abre importante
precedente que fatalmente ensejará questionamentos jurídicos e ainda, o mais relevante,
desencadeará pressão dos demais municípios que, na expectativa de atendimento às
demandas em curto prazo, exigirão a implantação do mesmo modelo, antes mesmo que
SANEAGO tenha condições de avaliação de desempenho dos parceiros contratados
Diante de todo o exposto, restou demonstrado a necessidade de se observar critérios mais
rigorosos para a obtenção dos custos dos investimentos. Aplicando-se tais critérios, como
demonstrado, os estudos apontam um montante de recursos necessários bem menor do que
os apresentados para a sustentação da proposta de Subdelegação.
Assim finalizando, o Grupo de Trabalho sugere à Diretoria da SANEAGO que retome as
negociações com os 04 Municípios visando assinar um Contrato de Programa que esteja
consentâneo com as Leis 11.445/2007 e 11.079/2004 e apresente um Plano de Metas que
guarde compatibilidade com o Planejamento Global da Empresa e seja fruto de estudos mais
criteriosos para a obtenção do valor dos recursos a serem aplicados visando à meta de
universalização do atendimento.
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ESTE TRABALHO TEVE A COLABORAÇÃO DOS TÉCNICOS ABAIXO RELACIONADOS
Abimael Ribeiro João Batista TibiriçáAdemar Gaspar Martins Juliana Matos de SousaAntônio Aparecido Rodrigues Leda Lúcia Teixeira PortelaAriana Garcia do Nascimento Mário Cézar GuerinoAttila Moraes Jardim Júnior Mercia Luccas Resende Clécio Ramon Ribeiro Mônica de SouzaDailson Ferreira Rodrigues Oswaldo Justino DuarteEdson Melo Filizzola Romis Alberto da SilvaEduardo Batista Borges Valdir Ribeiro MarinsHélio Domiciano Silva Wander Cruvinel FerreiraJoão Barbosa
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