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1 com MA PAS MENTAIS Clique para editar o estilo do título mestre • Clique para editar os estilos do texto mestre – Segundo nível • Terceiro nível – Quarto nível » Quinto nível 1 Curso Integrado sobre Contratos Administrativos, Licitações Públicas e Convênios Federais Módulo PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS PPP of. Paulo Ricardo [email protected] l. (61) 8131-6854 tp://pessoal.educacional.com.br/pricardo ABOP - S.C.S., Quadra 02, Bloco “B”, n° 20, Ed. Palácio do Comércio, 8° e 9° andares, 70.318-900, Brasília - DF telefone (61) 224-2613 fac-símile (61) 225-1993 com MA PAS MENTAIS

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1

Curso Integrado sobre Contratos Administrativos, Licitações Públicas e Convênios Federais

Módulo PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

PPPProf. Paulo [email protected]. (61) 8131-6854http://pessoal.educacional.com.br/pricardo

ABOP - S.C.S., Quadra 02, Bloco “B”, n° 20, Ed. Palácio do Comércio, 8° e 9° andares, 70.318-900, Brasília - DF

telefone (61) 224-2613 fac-símile (61) 225-1993 Website: http://www.abop.org.br

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MEN

TAIS

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Bom diaBom dia!!Bom diaBom dia!!

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3

No final da década de 60 e início da de 70, as taxas de crescimento foram ainda maiores.

Nos últimos 50 anos, PIB do Brasil cresceu a uma taxa média de 5,3%.

Um breve histórico da economia brasileira

Anos 80: uma série de choques externos, combinada com uma dívida pública elevada resultou em desaceleração econômica.Na década de 90, o Brasil obteve significativo progresso institucional, mas as taxas de crescimento não foram suficientes para as necessidades do país. A dívida pública dobrou ente 1994 e 2002.Atualmente, o Brasil se defronta, segundo o Governo Lula, com uma grande oportunidade de seguir uma trajetória de crescimento sustentável. Porém, economistas advertem para os fatos de o Brasil ter: a maior dívida externa do mundo; déficit fiscal elevado e ter atingido alto patamar de carga tributária.

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4Análise positiva por parte de grandes bancos

De acordo com estudo de um grande banco de investimentos sobre os “BRIC’s” (Brasil, Rússia, Índia e China), a economia brasileira deve ser a quinta maior do mundo, até 2050.

O estudo estima taxas médias de crescimento de 4,2% para o Brasil, entre 2005 e 2010.

Em 2025, o PIB brasileiro deve ultrapassar o da Itália; em 2035, o da França e, em 2040, o da Alemanha.

O Brasil está entre os países em desenvolvimento mais atraentes para investimentos diretos estrangeiros.

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5

O alto nível de endividamento do setor público e o programa de ajuste fiscal acordado pelo Governo Federal com o FMI impõem limites estreitos para a realização de investimentos públicos, comprometendo a situação do orçamento público nos três níveis de Governo – Federal, Estadual e Municipal.

Segundo o Governo Lula, já há uma demanda as primeiras PPP’s, identificadas intitulado I Carteira de Projetos do PPP (dez/2003), disponível em: http://www.planejamento.gov.br/arquivos_down/spi/carteira_de_projetos.pdf

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6

Busca de um novo paradigma

PPP

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7As Parcerias Público-Privadas:como se inserem nesse

cenário?• O Brasil precisa de grandes investimentos

em infra-estrutura.• O Estado não dispõe de recursos suficientes

para todos os investimentos necessários.• O setor privado é um parceiro fundamental:

o governo visa incentivar a participação do setor privado nos projetos de infra-estrutura por intermédio do modela das Parcerias Público-Privadas (PPP’s).

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8

A crise energética de 2001 causou perda de 3% do PIB, com a queda do crescimento.

Baixos níveis de investimento podem causar gargalos em infra-estrutura.

O novo modelo estimulará investimentos em geração de energia.

O Plano Plurianual (PPA) prevê os investimentos necessários e a lei de PPP constitui um novo instrumento para incentivar o investimento privado.

O Brasil precisa elevar o nível deinvestimentos em infra-estrutura

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9

O Plano Plurianual (PPA) atribui prioridade a investimentos em infra-estrutura.

O setor público não dispõe de todos os recursos para todos os investimentos necessários.

O setor privado é um parceiro essencial, que precisa ter confiança na continuidade dos projetos, certeza de que as regras não serão modificadas ou descumpridas pelos “governantes de plantão” (vide, p.e., o caso das agências reguladoras) e a sensação de segurança jurídica.

As PPP’s são mecanismos para estimular a participação do setor privado em projetos de infra-estrutura.

O Brasil precisa elevar o nível deinvestimentos em infra-estrutura

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10

PPP - Um conceito em formação no Brasil

Análise do ambiente interno

Mercado de capitais maduro, mercado

secundário ofertador de liquidez e mercado

securitário sofisticado.

OUTROS PAÍSES

Construção desses pilares

Razão da importância da participação estatal.

BRASIL

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11

Infra-Estrutura: visão geralEndividamento público

e gestão financeira do Estado limitam gastos

Insuficiência de investimentos para

atender às demandas prementes

Gargalos em logística e energia podem bloquear o

crescimento

Proposta de Parceria Público-Privada (PPP): oportunidade histórica para contornar limitações da esfera pública e falta de atratividade à

iniciativa privada

Necessidade de um novo funding para infra-

estrutura

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12

Participação do setor privado, das empresas estatais e do governo na

taxa de investimento da economia brasileira

2003

Em

% d

o P

IB

0

5

10

15

20

25

2000 2001 2002

Estatais Governo Setor Privado

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13O menor interesse privado por projetosde infra-estrutura (Banco Mundial)

O Banco Mundial estudou o mercado de investimentos privados em infra-estrutura durante a década de 1990. O estudo englobou investimentos em 2.500 projetos, em 132 países em desenvolvimento, alcançando US$ 754 bilhões naquela década, incluindo desestatizações, concessões e novos projetos.

• Os investimentos em infra-estrutura com participação privada cresceram rapidamente entre 1990 a 1997, começando a cair a partir do último ano.

• Entre 1999 e 2002, esses investimentos diminuíram 30% ao ano em relação aos anos anteriores, atingindo apenas US$ 24,4 bilhões em 2002 (ano em que o BNDES emprestou US$ 12,8 bilhões ao mercado doméstico).

• O número de países/projetos demandantes aumentou, paralelamente à queda da oferta de recursos.

• Em 2001, quase todos os países em desenvolvimento promoviam a participação privada.

• O leste asiático ultrapassou a América Latina em 2002, com 58 projetos, contra somente 28 desta região (só na China foram implantados 48 empreendimentos).

• O Brasil liderou os investimentos com participação privada na América Latina (1997 a 2001), com, respectivamente, 50% e 43% do total. Em 2002, alcançou somente 27,5% do total regional e 6,8% do total mundial.

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14

Agora, iremos trabalhar com mapas mentais

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17

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18

Parcerias Público-Privadas (PPP) são contratos entre o Estado e entidades do setor privado com a finalidade de prover equipamentos e serviços de infra-estrutura e outros serviços públicos.

Portanto, PPP são contratos entre os setores público e privado com o objetivo de entregar à sociedade brasileira um projeto ou um serviço tradicionalmente provido apenas pelo setor público.

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19

É fundamental elevar os investimentos em infra-

estrutura

Energia elétrica; Petróleo; Transportes; Comunicações; Recursos hídricos;Irrigação; etc.

Plano Plurianual (PPA 2004-2007)

Consolidar o crescimento.

Manter a expansão do comércio exterior.

Elevar o nível de investimentos.

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20

O QUE É A PPP NO MUNDO? Contratualização específica.

Transferência de riscos. Empreendedor é gerenciado (pelo operador do

projeto). Delegação das tarefas especificadas no contrato.

Uso de project finance* e co-financiamento. Contrata-se serviço em lugar de obra.

Custo/benefício otimizado.

(*) No project finance, a garantia concedida aos credores é geralmente o próprio projeto, sem a participação estatal.

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O QUE NÃO É PPP?Contratos convencionais.

Não transferência de riscos.Empreendedor não é o gerenciador do projeto.

Poder público como operador.Não há delegação.

Obras são contratadas.

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22

Autoridade contratante

(Ministério setorial)

Sociedade de

Propósito Específico

SPEcontratada

tarifa

Remuneração pública

Usuário final

GOVERNOComitê Gestor

seleção de projetos PPP

O instrumento das PPP Contratação de investimento ou serviço de interesse público em que o setor privado participa, com capital como empreendedor e o setor público como concedente e remunerador parcial do serviço.

MODELO DE REMUNERAÇÃO:

Acionistas

Financiadores

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23

BNDES

bônus

Agências multilater

ais

Financiamento de longo

prazo

Mercado de capitais

FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO EM PPP:

Fornecedores

Construtora

Bancos privados

Sociedade de

Propósito Específico

SPEcontratada

Acionistas

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24

Mais flexível que os mecanismos existentes:

Lei de concessões (Lei n°8.987/1995): • O setor privado pode construir e administrar as

operações, mas só é autorizado a receber pagamentos do setor público para atender à modicidade das tarifas.

Lei de licitações (Lei n° 8.666/1993):• O setor privado é essencialmente um fornecedor para o

governo. Não é autorizado a cobrar taxas de uso de serviços e é limitado a contratos de até cinco anos.

Projeto de lei da Parceria Público-Privada (PPP):• Permitirá diferentes combinações de remuneração de

serviços, por períodos mais longos.

Principais aspectos institucionais da PPP

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25

Prestação de serviços, fornecimento de bens ou a execução de uma obra.

Remuneração exclusivamente com recursos orçamentários, vinculada à mera execução do contrato.

O particular é pago no ritmo da execução do projeto.

Prazo máximo de duração de 5 anos para os contratos.

Lei Geral de Contratos

– Lei 8.666/93 –

Lei Geral de Contratos

– Lei 8.666/93 –

Lei Geral de Concessões

– Lei 8.987/95 –

Lei Geral de Concessões

– Lei 8.987/95 –

Concessão de serviços e obras públicas.

Remuneração pela exploração do serviço.

Sistema de cobrança tarifária sobre o usuário final do serviço.

Não há prazo máximo de duração para os contratos.

As modalidades atuais para a realização de investimentos

públicos são a contratação de serviços ou obras públicas e a concessão

Marco legislativo brasileiro atual

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27

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28

Procedimentos de contratação devem atender à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Garantias adicionais de pagamento serão criadas por meio de um fundo específico, administrado pelo setor privado e com ativos públicos.

O financiamento será concedido pelo BNDES, instituições financeiras multilaterais e pelo mercado de capitais.

PPP

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29

GANHOS DE EFICIÊNCIA:- Construir infra-estrutura com menor custo;- Oferecer serviços públicos de qualidade, em menor prazo.

GANHOS EM VOLUME DE INVESTIMENTO:- Aumenta a carteira de projetos economicamente viáveis;- Permite superar gargalos e assim estimula outros investimentos.

PPP

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30

É um sistema de contratação de serviços de interesse público em que o setor privado participa de maneira ordenada e eficiente, como provedor de um ativo de infra-estrutura e de serviços de qualidade.

A PPP permite que o setor privado entregue – de forma estruturada e disciplinada – um serviço especificado em padrões de performance.

O contrato incorpora todos os investimentos necessários para a construção e a manutenção do ativo e enfatiza as condicionantes de longo prazo para a prestação do serviço.

A responsabilidade pela entrega do serviço é de um único agente contratado, a Sociedade de Propósito Especifico (SPE).

As Parcerias Público–Privadas são caracterizadas por

um conjunto de elementos conceituais....

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31

Riscos específicos são transferidos ao setor privado.

A PPP não se confunde com privatização, que é a venda de ativos públicos ao setor privado ...

... nem com concessão tradicional, onde a remuneração do particular se dá exclusivamente através do mecanismo tarifário ...

... tampouco, com um contrato típico de construção de obra pública.

... e diferenciam-se das privatizações e contratações de obras publicas

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32

Contratos de

Parcerias Público -Privadas

A capacidade financeira de cada tipo de investimento público determina a modalidade preferencial de realização do projeto

Concessões

Contratações de Obras Públicas

Projetos financeiramente

auto-sustentáveis

Projetos públicos tradicionais

Projetos que requerem aportes

de recursos fiscais

Sustentabilidade financeira dos Investimentos

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33

Contratos de

Parcerias Público -Privadas

A capacidade financeira de cada tipo de investimento público determina a modalidade preferencial de realização do projeto

Concessões

Contratações de Obras Públicas

Projetos financeiramente

auto-sustentáveis

Projetos públicos tradicionais

Projetos que requerem aportes

de recursos fiscais

Sustentabilidade financeira dos Investimentos

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34

Modelo de receita no caso de concessão

Receitas complementares

Valorização econômica de

ativos públicos

Valorização econômica de

ativos públicos

Cobrança sobre os usuários dos

serviços

Cobrança sobre os usuários dos

serviços Sociedade de Propósito

Especifico S.A.

ProjetoProjeto

Nas concessões, o parceiro privado é remunerado mediante a cobrança de tarifa e eventuais receitas complementares

Autoridade ConcedenteAutoridade Concedente

Tarifas

Sociedade de Propósito

Especifico S.A.

ProjetoProjeto

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35

Modelo de receita no caso de obra pública

Na contratação de obras públicas, o Estado remunera o particular pela realização física da obra e assume o custo operacional e de

manutenção da infra-estrutura

De

sem

bo

lso

s

Custo de construção

da obra

Anos3 10 15

Incremento no custo de construção

Custo de atraso

na entrega da obra

Incrementos dos custos operacionais

Custos operacionais

Período de construção Período de operação

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Modelo de receita no Caso de Contrato de PPP

Nos Contratos de PPP, o Estado remunera o particular em função da prestação do serviço e de acordo com as metas pré-fixadas

Desem

bols

os

Não há desembolso

s

Anos3 10 15

Desembolsos na medida em que o serviço é disponibilizado e alcança as metas pré-fixadas

Período de construção Período de operação

Anos

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37

Vantagens da PPP

Execução mais rápida.

Alocação ótima dos riscos (adequada às características do mercado).

Melhor qualidade dos serviços/ incentivo à melhoria de desempenho (Estabelece metas e critérios de qualidade para obras e serviços e setor público condiciona a remuneração ao cumprimento das metas)

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38

Elementos Críticos da PPP

Estrutura contratual complexa.

Elaboração detalhada de critérios de performance.

Necessidade de uma nova cultura na Administração Pública (há um sentimento de que, no Brasil, “nem o passado é certo”).

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39

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40

Conceito“(...) considera-se contrato de parceria público-privada o

ajuste celebrado entre a Administração Pública e entidades privadas, que estabeleça vínculo jurídico para implantação ou gestão, no todo ou em parte, de serviços, empreendimentos e atividades de interesse público,

em que haja aporte de recursos pelo parceiro privado, que responderá pelo respectivo financiamento e pela

execução do objeto (...)”.

Projeto de Lei de PPPInstitui normas gerais para licitação e contratação de parceria

público-privada, no âmbito da administração pública

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41

Características dos contratosde PPP

• Possibilidade de complementação de tarifas nas concessões e permissões.

• Contratos de longo prazo com a administração pública, que envolvem a construção, operação e manutenção do serviço e o financiamento do investimento.

• Repartição dos riscos.

• Compartilhamento dos ganhos econômicos de repactuação.

• Remuneração fixada com base em padrões de performance e qualidade na prestação do serviço, sendo o pagamento realizado apenas quando o serviço estiver disponibilizado.

• Licitação na modalidade de Concorrência.

• Possibilidade de apresentação de novas e sucessivas propostas de preços.

• Criação de Sociedade de Propósito Específico (SPE), que capta os recursos financeiros para realizar o investimento.

• Prazo de vigência dos contratos limitado a 35 anos.

Page 42: parceria publico privada.ppt

42Existem várias possibilidades de proteção dos créditos

derivados dos Contratos de PPP

Meios de proteção dos contratos de PPP Os empenhos relativos às contraprestações da Administração

podem ser feitos diretamente em favor dos financiadores. Para fornecer garantia adicional ao cumprimento das obrigações

assumidas pela Administração Pública, pode-se criar fundos fiduciários de garantia dos pagamentos.

Para o pagamento de créditos de PPP, podem ser vinculadas receitas e/ou instituídos fundos especiais (observando-se a proibição constitucional de vinculação de impostos).

As garantias oferecidas ao parceiro privado constituem as garantias colaterais da dívida para os financiadores.

Page 43: parceria publico privada.ppt

43

Órgão Gestor Fixar procedimentos para contratação de PPP. Definir atividades, obras ou serviços considerados

prioritários. Autorizar a abertura de processo licitatório para

contratação de PPP. Composição:

• Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (coordenador);

• Ministério da Fazenda;• Casa Civil.

Ministérios – relatórios de execução trimestrais ao Órgão Gestor.

Órgão Gestor – relatórios de desempenho semestrais ao Congresso Nacional.

Estrutura de apoio técnico.

Page 44: parceria publico privada.ppt

44

O desenvolvimento de um projeto de PPP implica três fases: a primeira preliminar, e duas

operacionaisEtapas de estruturação de uma PPP:

Projetos PPP

Licitáveis

Projetos PPP

Licitáveis

Carteira de

Projetos do PPP

Carteira de

Projetos do PPP

FASE 1Consolidação e

priorização Carteira de

projetos PPP

FASE 1Consolidação e

priorização Carteira de

projetos PPP

FASE 3Estruturação dos projetos prioritários

FASE 3Estruturação dos projetos prioritários

FASE 2Análise

preliminarprojetos

prioritários

FASE 2Análise

preliminarprojetos

prioritários

Capacitação e

disseminação do

conhecimento

Capacitação e

disseminação do

conhecimento

Assistência técnica

eXterna

Assistência técnica

eXterna Regulação Regulação

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45

Estrutura Unidade PPP

-

-

Equipes de Projetos

CONJURCoordenação

Direito Econômico

CONJURCoordenação

Direito Econômico

Gerente de Projeto 1

Gerente de Projeto 1

Gerente de Projeto 2

Gerente de Projeto 2

Gerente de Projeto 3

Gerente de Projeto 3

SEAINRecursos Internacionais

SEAINRecursos Internacionais

SPIDiretoria de

Infra-estrutura

SPIDiretoria de

Infra-estrutura

Equipe Legal 1 Especialista

Administrativo 1 Especialista Comercial/

Financeiro

Equipe Legal 1 Especialista

Administrativo 1 Especialista Comercial/

Financeiro

Equipe Finance 1 Especialista Contabilidade 1 Especialista Project

Finance 1 Especialista Mercados de

Capitais

Equipe Finance 1 Especialista Contabilidade 1 Especialista Project

Finance 1 Especialista Mercados de

Capitais

Equipe Técnica 1 Especialista Engenharia 1 Especialista Meio Ambiente

Equipe Técnica 1 Especialista Engenharia 1 Especialista Meio Ambiente

Coordenador Unidade PPP

Supervisão das atividade técnicas

Coordenação operacional Coordenador técnico Assessor

Coordenação operacional Coordenador técnico Assessor

ASSEC

Page 46: parceria publico privada.ppt

46

Princípios da PPP GANHOS DE EFICIÊNCIA. São contratações em que o

particular:

• assume obrigações de resultado e não apenas de meio;

• dispõe de flexibilidade quanto à forma de execução. A remuneração do contratado deve ser uma

contrapartida pelas utilidades que ele disponibiliza e não uma remuneração de cada tarefa isoladamente considerada (execução de obra, manutenção, etc).

Investimento a cargo do privado, com amortização a longo prazo: • pela exploração econômica do serviço;• por remuneração paga diretamente pela

Administração.

Page 47: parceria publico privada.ppt

47Ganhos em volume de investimento:Na postura tradicional de investimentos,

dadas as condições de risco, retorno e prazo, temos que:

O setor privado faz quando:• Os projetos têm auto-sustentação plena

O setor público faz quando:• Os projetos têm retorno financeiro nulo• Os projetos têm retorno financeiro positivo,• mas insuficiente para auto-sustentação

Hoje, estes projetos dividem um espaço

orçamentário bastante restrito

Page 48: parceria publico privada.ppt

48Ganhos em volume de investimento:

Com as PPP, aumenta a carteira de projetos economicamente viáveis.

O setor privado faz quando:• Auto-sustentação plena• Retorno financeiro positivo, mas

insuficiente para auto-sustentação e o Estado complementa a remuneração de modo a torná-lo viável.

O setor público faz quando:• retorno financeiro nulo• retorno financeiro positivo, mas

insuficiente para auto-sustentação.

Permite superar gargalos e assim estimular outros investimentos.

Page 49: parceria publico privada.ppt

49

Principais entraves ao financiamento de projetos

Restrições orçamentárias.

Contingenciamento do crédito ao setor público.

Limitada capacidade de pagamento dos tomadores.

Page 50: parceria publico privada.ppt

50

MARCO DE REFERÊNCIA NO BRASIL

Alguns advogam que a implementação de Parcerias Público-Privadas é tarefa para ser coordenada por uma entidade central que, seguindo o exemplo da experiência de sucesso da Partnerships UK, do Reino Unido, poderia, até mesmo, ser uma empresa privada com missão de interesse público.

Page 51: parceria publico privada.ppt

51

O processo de privatização e a liberação dos mercados no setor de infra-estrutura alcançaram notáveis progressos. Todavia, em alguns setores o quadro regulatório mostra-se deficiente em alguns aspectos e apresenta-se ainda em fase inicial de desenvolvimento, ressaltando a necessidade de consolidação de modelos institucionais, em especial no que toca à realização de parcerias entre os setores público e privado.

A área social revela-se como o locus adequado para o concurso da iniciativa privada na oferta de serviços, a exemplo de experiências bem sucedidas de alguns países europeus nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

As PPP oferecem, num ambiente de restrição fiscal crescente, uma alternativa viável para o atendimento de demandas por serviços públicos.

Page 52: parceria publico privada.ppt

52

A chave para a implementação bem sucedida de PPP consiste em se entender claramente os benefícios que este tipo de contrato pode trazer. Isto inclui a discussão do conceito de PPP como forma de comprar serviços e não ativos fixos ou instalações. Em outras palavras, o setor privado não é apenas um mero executor de obras, mas sim um parceiro qualificado que participa de diversas etapas de implementação do investimento necessário à disponibilização do serviço e, em momento seguinte, da sua efetiva operação.

Page 53: parceria publico privada.ppt

53

A engenharia econômica das PPP’s no mundo

Projeto-Construção. Arrendamento-Aquisição. Operação e Manutenção. Chave na Mão. Privatização Temporária. Ampliação de Instalação Pública Existente. Arrendamento-Desenvolvimento-Operação ou

Aquisição-Desenvolvimento-Operação. Construção-Operação-Transferência. Construção-Posse-Operação-Transferência. Construção-Posse-Operação; etc.

Page 54: parceria publico privada.ppt

54

Por outro lado, a experiência internacional mostra que as PPP enfrentam obstáculos de natureza cultural, cuja superação requer uma análise mais isenta dessa alternativa. O caso britânico se mostra revelador, pois o desenvolvimento da metodologia PPP iniciou-se em um governo conservador; porém, quando os trabalhistas assumiram o poder (com Tony Blair, 1997), ampliaram significativamente sua aplicação.

As PPP’s somente irão florescer em um ambiente de estabilidade econômica e de marcos legais sólidos, onde se assegure também, ao parceiro privado, o cumprimento do contrato.

Far-se-á necessária gestão e controle intensivos e foco em resultados (serão essenciais na fase de execução).

Page 55: parceria publico privada.ppt

55

Barreiras estruturais/culturais:

• Lidar com o novo;

• Ideologias político-partidárias;

• Inflexibilidade dos instrumentos

contratuais.

Barreiras a serem vencidas

Page 56: parceria publico privada.ppt

56

Do que o parceiro privado precisa?

Institucionalidade legal e regulatória.

Segurança jurídica.

Retorno econômico e liquidez garantidos.

Riscos enquadrados e adequadamente distribuídos.

“E como fazer para atrair os investidores privados, nacionais e estrageiros? (…) criando legislação e prática governamentais confiáveis, que assegurem regras estáveis e não assustem o investidor com desapropriações insensatas e invasões de propriedades” (Carlos de Faro Passos, professor da FGV/SP, in Gazeta Mercantil de 25.05.2004, p. A-3).

Page 57: parceria publico privada.ppt

57

O contrato é agarantia

Comprometimento do fluxo do Fundo

com cada operação

Oportunidades seletivas

De fato, o que o Poder Público precisa oferecer?

Processo com sólida governança que, por conseqüência, gere credibilidade

Page 58: parceria publico privada.ppt

58

Financiabilidade

O contrato deve refletir uma relação estável e duradoura entre o Poder Público e o contratado, preferencialmente com o uso de moeda local, baseado em uma equação que explicite:

•adequada distribuição de riscos e de resultados, em função da natureza dos projetos e de seu equilíbrio econômico e financeiro, de maneira que cada ente assuma os riscos que melhor possa manejar; e

•equilíbrio financeiro do contrato, através de um marco flexível de interesses para ambas as partes.

Page 59: parceria publico privada.ppt

59

Mais do que complemento à lei, o instrumento de contrato é o principal

pilar de sustentação do modelo de PPP.

A principal garantia

http://www.planejamento.gov.br/planejamento_investimento/conteudo/noticias/ppp.htm

Sugestão de site interessante

Page 60: parceria publico privada.ppt

60Aspectos interessantes do Projeto de Lei,

apóso Parecer do Senador Valdir Raupp, em

03.06.04 Nova formatação do contrato – art. 4°, II; art. 12, II. Gestão do contrato – art. 4°, IV; art. 16. Metas e padrões de qualidade – art. 5°, § 1°. Seguro garantia – art. 7°, III. Governança corportativa – art. 8°, § 4°. Lei de Responsabilidade Fiscal – art. 10, I, alínea “b”. Estimativa do impacto orçamentário-financeiro – art. 10, II. Auditoria externa – art. 11, inc. III. Como será a licitação? – art. 13. Leilões – art. 13, § 3°. Órgão gestor – art. 15. Fundo fiduciário – art. 17. A União não perderá o controle acionário – art. 17, § 2°. CVM (art. 17, § 5°) e CMN (art. 19).

Page 61: parceria publico privada.ppt

61

Se planejamos para um ano, devemos plantar cereais. Se planejamos para uma

década, devemos plantar árvores. Se planejamos para uma vida toda,

devemos educar e treinar o homem.

ABOPAssociação Brasileira de Orçamento Público

http://www.abop.org.brS.C.S., Quadra 02, Bloco “B”, n° 20,

Edifício Palácio do Comércio, 8° andar, salas 801/6,70.318-900, Bsb-DF, tel. (61) 224-2613, fax (61) 225-1993

http://pessoal.educacional.com.br/pricardo

Page 62: parceria publico privada.ppt

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com

MAPA

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Curso Integrado sobre Contratos Administrativos, Licitações Públicas e Convênios Federais

Módulo PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

ApêndiceProf. Paulo Ricardo G. [email protected]@brturbo.com

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A GÊNESE DA LEI n.° 8.666/93

A Transparência Internacional considera a nossa lei de licitações como uma das melhores do mundo (cf. Jornal Nacional de 25/02/2002).“A Lei n.° 8.666/93 não é uma lei ruim, mas foi elaborada num contexto de grande preocupação com o controle das obras públicas” (Renata Vilhena).

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TRABALHOS LEGISLATIVOS• PLS n.º 59/92 (PLC n.º 1.491-D, de 1991) - Dep. Luís Roberto

Ponte (PMDB-RS).• Outros projetos: a) CPI das obras públicas (Senador Élcio Álvares,

PFL-ES); b) anteprojeto do TCU (Ministro Paulo Afonso); c) do Senador Fernando Henrique Cardoso (segundo a Gazeta Mercantil de 23/09/92, a razão média “prêmio das seguradoras/PIB”, de 1960-90, ficou, no Brasil, em 0,88%; enquanto que, nos EUA, situou-se em 8,4%) e; d) Substitutivo do Senador Pedro Simon (PMDB-RS; Relator no Senado Federal).

• Resgate do denominado “Projeto Ponte” pelo Deputado Walter Nory (PMDB-SP).

• Destaques (DVS’s em apoio às teses do Substitutivo do SF) apresentados pelos Deputados Federais: Aloízio Mercadante; Geraldo Alkmin; Gerson Peres; Israel Pinheiro Filho; Nelson Jobim; Roberto Freire e Valdimir Palmeira.

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POLARIZAÇÃO PARLAMENTAR NO RS

Senador Pedro Simon(PMDB/RS) Dep. Luís R.

Ponte (PMDB/RS)

Pró o PL n.° 1491-D

Contra o PL n.° 1491-D

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Fotografias obtidas nos sites do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

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O que tipifica o contrato administrativo?

• O que tipifica o contrato administrativo e o distingue do contrato privado é a participação da Administração na relação jurídica bilateral com supremacia de poder para fixar as condições iniciais do ajuste. Há presença de privilégio administrativo na relação contratual.

• Acórdão do STF: “Quando o Estado pratica atos jurídicos regulados pelo direito civil (ou comercial), coloca-se no plano dos particulares” (RDA 46/192; RTJ 29/465 e 39/462).

• Sobre a natureza jurídica dos contratos administrativos, merecem destaque os ensinamentos de Lúcia Valle Figueiredo em: a) Revista do Tribunal Regional Federal 3.ª Região (n.° 40, out/dez de 1999, ps. 117 a 133); b) A&C Revista de Direito Administrativo & Constitucional (Ano 2, n.° 5, 2000, ps. 89 a 106).

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Gestão do contrato (“Agente 67”)

• Favor abrir a Lei n.° 8.666/93, em seu art. 67 e no inciso VII do art. 78.

• Interessantes Portarias no Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Portaria/GM/MA/n.° 333, de 08/07/98, in DOU de 09/07/98) e no Ministério da Cultura (Portaria/GM/MinC/n.° 396, de 19/10/98, in DOU de 22/10/98 ).

• O TCU não aceitou a contratação, sem licitação, de Engenheiro Civil para fiscalizar obra em edifício, por não estarem presentes os requisitos da notoriedade e da singularidade (Acórdão/TCU/n.° 205/96, processo n.° TC-015.213/92-7, in DOU de 16/01/97, p. 898).

• Preste atenção para o mapa mental do slide a seguir...

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Atribuições do “Agente 67”• Registrar as ocorrências relacionadas com a execução do

contrato pelo qual for responsável;• determinar as medidas necessárias ao fiel cumprimento do

objeto do contrato, bem como a regularização das faltas, defeitos ou incorreções observadas;

• atestar as faturas correspondentes às etapas executadas após a verificação da conformidade dos serviços, para efeito de pagamento (observada a comissão de recebimento, nos casos de compras do § 8.°, art. 15 da Lei n.° 8.666/93);

• entre outras... (apresentar relatórios, etc.). Atenção: o “Agente 67” poderá ser responsabilizado

administrativa, civil e penalmente pelo que este praticar em desacordo com suas funções, por ação ou omissão (ILC de janeiro/2001, pergunta 6).

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Acompanhamentos do “Agente 67” I Solicitar à contratada a indicação de seu preposto

(pessoa de ligação entre a Administração e a empresa). Esse indivíduo deverá ter um nível de instrução compatível com a natureza dos serviços a serem executados.

Solicitar relação nominal e currículo dos empregados contratados (nome, endereço, telefone, registro profissional nas entidades afins, conforme o caso, comprovante de curso de formação...).

Certificar-se de que o número de empregados alocados ao serviço, pela empresa contratada, está de acordo com o contrato firmado, para cada função em particular.

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Acompanhamentos do “Agente 67” II Solicitar que o registro de freqüência dos

empregados seja feito por meio de processo eletrônico, com a emissão periódica de relatório, na forma solicitada pelo “agente 67”.

Solicitar livro de registro, onde deverão ser documentadas as ocorrências, juntamente com o preposto da empresa contratada; informando à autoridade competente aquelas ocorrências consentâneas com o que dispõe o art. 87 da Lei n° 8.666/93.

Fiscalizar a quantidade e a qualidade dos produtos utilizados, quando for o caso.

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Acompanhamentos do “Agente 67” III Acompanhar, diariamente, a presença dos empregados

nos seus respectivos postos de trabalho.Fiscalizar o cumprimento das obrigações e encargos

sociais e trabalhistas compatíveis com os registros, solicitando os comprovantes de pagamento que demonstrem a regularidade do FGTS e Previdência Social, conforme exigências da Lei n° 9.032, de 28/04/1995 (vide, ainda, o Enunciado TST n° 331).

Emitir pareceres em todos os atos da administração relativos à execução do contrato, aplicação de sanções, alteração e repactuação da avença.

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Acompanhamentos do “Agente 67” IV Fiscalizar a boa aparência dos empregados, cobrando o uso

diário do uniforme, se for o caso. Acompanhar a entrega dos benefícios aos empregados, quando

previsto (vale transporte, refeição, etc.). Atestar a Nota Fiscal/Fatura, observando o cumprimento da

legislação, encaminhando o processo para autorização de pagamento pelo ordenador de despesas.

Verificar se a Nota Fiscal apresentada está dentro do prazo de validade.

Manter cópia do instrumento de contrato e de seus aditamentos. Anotar, em livro próprio, as ocorrências relacionadas com a

execução do contrato, informando à autoridade competente aquelas que dependem de decisão, no intuito de regularização de impropriedades observadas.

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Acompanhamentos do “Agente 67” V Controlar quanti-qualitativamente o emprego de materiais durante a

execução dos serviços, rejeitando os que estiverem em desacordo com o estabelecido no instrumento de contrato ou na proposta da empresa vencedora da licitação.

Manter comunicação escrita com o preposto, com vistas ao fiel cumprimento das obrigações contratuais, salvo na hipótese de alta gravidade de ocorrência, quando será comunicada a autoridade competente (Coordenador-Geral de Serviços Gerais, por exemplo).

Manter atualizado o controle dos empregados da contratada, no caso de prestação de serviços contínuos, exigindo que se apresentem ao local de trabalho devidamente uniformizados e portando crachás de identificação; sem embargos à solicitação (por escrito) de substituição daqueles que comprometam a perfeita execução dos serviços, ou que apresentem comportamento em desacordo com as normas organizacionais vigentes.

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Acompanhamentos do “Agente 67” VI Realizar constante reavaliação do objeto contratado, propondo

medidas para redução dos gastos, bem como aquelas que visem a melhor racionalização dos serviços, inclusive quanto à necessidade de sua manutenção e à elaboração de futuros projetos básicos.

Manter entendimentos com os responsáveis pelas áreas de apoio administrativo, quando o objeto do contrato for a manutenção preventiva e corretiva em equipamentos, com vistas ao controle de: a) peças substituídas, com identificação do equipamento, para fins de garantia; b) periodicidade da manutenção; c) inclusões e exclusões de equipamentos, atentando para a limitação do § 1°, art. 65 da Lei n° 8.666/93.

Verificar se o produto ou produtos entregues guardam conformidade com o estabelecido no contrato.

Elaborar, quando formalmente solicitado pela contratada, minuta de Atestado de Capacidade Técnica, submetendo-o para aprovação e assinatura do Ordenador de Despesas.

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Conselhos úteis ao “Agente 67”Buscar inteirar-se profundamente do serviço pelo qual é

responsável (ter clareza da sua função).Buscar contribuir com o oferecimento de diferentes

soluções, e não apenas problemas.Buscar melhor compromisso entre qualidade e custo.Agir em colaboração de de forma dialógica com os

demais responsáveis pelo processo: área responsável pela elaboração do projeto básico, CPL, Ordenador de Despesas, etc.

Participar de treinamentos e entender amiúde as Leis n°s 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) e 8.666/93, entre outras.

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77Art. 122 do Substitutivo do Senado

• “Art. 122. Fica o Poder Público autorizado a conceder gratificação especial, padronizada e não cumulativa, aos servidores responsáveis pela fiscalização e acompanhamento da execução dos contratos administrativos, bem como aos servidores integrantes das comissões de licitação e aos responsáveis por convite a ser concedida, exclusivamente, pelo período em que o servidor desempenhar as atividades de que trata este artigo” [Anexo ao Parecer n.° 17, de 1993, redação final do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara n.° 59, de 1992 (n.° 1.491, de 1991, na Casa de origem)] .

“(...) Entendemos que o Substitutivo do Senado é superior em relação ao Projeto n.° 1.491-C/91, da Câmara, posto que (...) tratou de aperfeiçoar o projeto da Câmara. (...) não temos dúvida em afirmar a superioridade do primeiro, em termos de consistência moralizadora de suas normas, da condição de sintetização clara e objetiva de suas normas, perfeitamente inteligíveis” (Prof. Toshio Mukai, São Paulo, 12 de março de 1993).

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Quando a supervisão do Agente 67” não funciona...

• A “Isto é” de 11/08/99 dá notícia de que, por falta de supervisão da Fundação Pró-Natureza (FUNATURA), em serviço para a construção de passarela de madeira em gruta (no intuito de manter turistas longe do paredão; com duração de 12 dias de trabalho; em Serranópolis, GO), o carpinteiro Primo Perin decidiu “retocar” painel pré-histórico contendo pinturas rupestres (Gruta das Araras), no total de mais de 20 interferências, causando “dano irreparável” a registros de povos primitivos que habitaram a região desde 11 mil anos atrás até o início do século XX, num legado arqueológico composto por 550 gerações.

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