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Parceiros de Poetrix

Auto-retrato na Fronteira do México_Frida Kahlo

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Som de Fundo:J’Attendais_Celine Dion

Participantes:Denise Severgnini

Mara Pupin

Mardilê F. Fabre

Marineusa Santana

Jesus Ramos

Aldo Lopes

Sunny SL

Gilnei Nepomuceno

Mariana Sayuri

Auto-retrato na Fronteira do México_Frida Kahlo

YANKISMO

Jugo imperial USA e abusa

Subserviência latina aceita

Os desmando do imperador

Denise Severgnini

Dama Triste

Na separação invisível do muro

Olhar triste da dama percebe

Riqueza e morte...

Denise Severgnini

Dama Triste // Desolada

Na separação invisível do muro // Uma dor corta

Olhar triste da dama percebe // e aguarda

Riqueza e morte...// Sofrimento e vazio...

Denise Severgnini // Mari saes

Na sombra.

Capitalismo vazio

Inversão de limites

Perdidos!

Mara Pupin

Verso Sujo

Vomita o sol impropérios

Vocábulos profanados da deUSA

Sujou o verso, rasgou a carne...

Denise Severgnini

Na sombra//Do Deu$ U$

Capitalismo vazio//espera-$e TUDO

Inversão de limites//ter acima do $er

Perdidos//$entimento$ não contam...

Mara Pupin//Denise Severgnini

Imobilidade

Impassível,

observa o mundo.

Está moribundo.

Mardilê Friedrich Fabre

Desilusão

Perdida em pensamentos,

ouve lamentos

do mundo em desapontamentos.

Mardilê Friedrich Fabre

Senhora da vida

Reina absoluta

sobre a vida

pela máquina vencida.

Mardilê Friedrich Fabre

Poluição

Sol perambula sem fôlego...

Percebe desgraça

sob a fumaça.

Mardilê Friedrich Fabre

Domínio da técnica

Tecnologia aparece,

natureza fenece,

mundo entra em estresse.

Mardilê Friedrich Fabre

Esconderijo

Homem se esconde.

Onde? Diabo responde:

"Atrás do mecanicismo".

Mardilê Friedrich Fabre

Procura

Olhar no céu

busca a dama de prata.

Crosta negra a encobre.

Mardilê Friedrich Fabre

Natureza morta

No solo rasgado

Raízes expõem-se

Existência sem futuro

Denise Severgnini

Natureza morta// Natureza Desrespeitada

No solo rasgado//na natureza ultrajada

Raízes expõem-se//estão à mostra as raízes nuas depreendidas

Existência sem futuro//em contrate com a dama bem trajada.

Denise Severgnini//Marineusa Santana

Entre o ser e o não ser

Postulou-se inferno

Durmo no inverno

No verão, sou eu

Denise Severgnini

CIFRAS

Que embalam a vida da gente

Como se tudo pudesse comprar

Quem disse que amor tem preço?

Denise Severgnini

PRECAUSÃO

Estender o pescoço

Pescar o que te rodeia

Traduz-se _ Sabedoria humana

Denise Severgnini

DAMA NAS TREVAS

No apocalipse em que me encontro

Anoiteço ante a fúria dos cavaleiros

Meu tempo finda.Sou sombra sem luz!

Denise Severgnini

Utopia

Em tuas mãos há flores

Em teus olhos, cores

Em teu peito amores

Denise Severgnini

VESTIDA DE ALMA SEM CORPO,

Embalsamei as feridas

Cobri-me de ataduras de espera

De outro amor para ser feliz!

Denise Severgnini

DORES //GIRASSÓIS NEGROS

Minhas mágoas são //As tuas lágrimas...

fonte de dor pungente//Eterna tristeza.

espelhada num talvez...//Girassóis negros de amanhã!

Denise Severgnini//Jesus Ramos

BASTIDORES

Por detrás dos panos

Acontecem coisas

Que até o capeta vacila

Denise Severgnini BESTIAIS //ARMAS

Com racionalidade irracional,//O homem sem desistir

ser pensante sem moral,//Todo dia fabrica

o estigma da morte, constrói //Armas para ferir.

Denise Severgnini//Marineusa Santana

CAUTELA...

Encante-se com as belezas da vida

Mas não dês demais valor às aparências

Nem tudo parece ser o que aparenta...

Denise Severgnini

NEGRAS ALMAS 1

Migrantes noturnos da miséria humana

Procuras constantes, recônditos refúgios;

Odores fétidos que do tempo emanam

Denise Severgnini

NEGRAS ALMAS ll//INSENSÍVEIS

Códigos e regras a elas não se aplicam // A tudo ignoram

As desgraças da vida, nelas nada implicam... //jamais se apavoram

Até as dores profundas delas se ausentam. // pois nunca se emocionam

Denise Severgnini//Aldo Lopes

Utopia// Fantasia

Em tuas mãos há flores// que te ofereço

Em teus olhos, cores// as que vejo em ti

Em teu peito amores// um pouco do meu...

Denise Severgnini// Sunny SL

Pelo avesso

O sol baba de calor

A lua vomita sangue

Em retrato da poluição

Gilnei Nepomuceno

Escombros do passado

Revivem por séculos

Em documentos secretos

Enterrados na alma

Gilnei Nepomuceno

Cidade nua

Sem o verde

Árvores de concreto

Enegrecem o sol

Gilnei Nepomuceno

Verso Sujo // Poesia podre

Vomita o sol impropérios // Letras desumanas

Vocábulos profanados da deUSA // Que destrói A

Sujou o verso, rasgou a carne... // Sujando o verbo

Denise Severgnini // Gilnei Nepomuceno

Desilusão // Lamento da paz

Perdida em pensamentos, // A bandeira chora

ouve lamentos // Línguas de ferro fere o pano

do mundo em desapontamentos. // Cuspindo fogo

Mardilê Friedrich Fabre // Gilnei Nepomuceno

Entre o ser e o não ser // Não há questão

Postulou-se inferno // Aqui na terra

Durmo no inverno // Mar vira sertão

No verão, sou eu // So(letrando) destruição

Denise Severgnini // Gilnei Nepomuceno

Natureza morta // Caminho sofrido

No solo rasgado // As feridas da terra

Raízes expõem-se // Nas estradas no mundo

Existência sem futuro // De um passado imundo

Denise Severgnini // Gilnei NepomucenoEscada do progresso

Batente por batente

Quando mais se sobe

Mais perto da destruição

Gilnei Nepomuceno

Procura // Sem visão

Olhar no céu // Mira e não ver

Busca a dama de prata. // No firmamento negro

Crosta negra a encobre. // Poluição cegou estrela

Mardilê Friedrich Fabre // Gilnei Nepomuceno

Escada do progresso//Descida desordenada

Batente por batente//Mentes inconseqüentes

Quando mais se sobe//rumo à industrialização.

Mais perto da destruição//Natureza em degradação.

Gilnei Nepomuceno//Mariana Sayuri

Cidade nua//Cortina de fuligem

Sem o verde//Impera o cinza

Árvores de concreto//Peças de chumbo

Enegrecem o sol//Sujeira no ar

Gilnei Nepomuceno//Mariana Sayuri

Escombros do passado//Top Secret

Revivem por séculos//Lixo tóxico.

Em documentos secretos//no arquivo morto.

Enterrados na alma//Perdidos no esquecimento.

Gilnei Nepomuceno//Mariana Sayuri

Utopia//Fantasia//Realidade

Em tuas mãos há flores//que te ofereço//em troca das armas.

Em teus olhos, cores//as que vejo em ti//quando os meus olhos desbotam

Em teu peito amores//um pouco do meu...//coração machucado.

Denise Severgnini//Sunny SL//Mariana Sayuri

BESTIAIS//ARMAS//GUERRAS

Com racionalidade irracional,//O homem sem desistir//de derrotar o inimigo.

ser pensante sem moral,//Todo dia fabrica//arsenal bélico.

o estigma da morte, constrói//Armas para ferir//Bombas para destruir.

Denise Severgnini/Marineusa/Mariana Sayuri

Poluição//Adeus, ozônio

Sol perambula sem fôlego...//oxigênio rarefeito.

Percebe desgraça//eterna ameaça.

sob a fumaça//céu plúmbeo.

Mardilê F. Fabre//Mariana Sayuri

Dor

Sedenta,

a terra está de luto.

Não dá fruto.

Mardilê Friedrich Fabre

Súplica

O céu lamenta,

a terra suplica,

o homem segue indiferente.

Mardilê Friedrich Fabre

ESTUPRO

Pavios de bombas

Defloram sem dó

As entranhas da terra

Gilnei Nepomuceno

LIVRE ARBÍTRIO

Chaminés viciadas

Vomitam fumaças

Nos olhos de Deus

Gilnei Nepomuceno

FÓSSEIS DE ROSTOS

Com expressão de lamento

Denunciam a tristeza

Das agruras da guerra

Gilnei Nepomuceno

OURO NEGRO

O homem germina

No véu da terra

O fel da guerra

Gilnei Nepomuceno

MULHER DE TRANÇA

O cabelo destrança

Pra prender seu marido

Com as pernas em trança

Gilnei Nepomuceno Utopia // Fantasia // Macho e fêmea

Em tuas mãos há flores// que te ofereço // trocando alianças

Em teus olhos, cores// as que vejo em ti // de um sim em uníssono

Em teu peito amores// um pouco do meu... // oh, cromossomos felizes!

Denise Severgnini// Sunny SL // Gilnei Nepomuceno

BASTIDORES // EM SEGREDO

Por detrás dos panos // Na calada da noite

Acontecem coisas // Tesouras moldam panos de fundo

Que até o capeta vacila // Das emendas políticas

Denise Severgnini // Gilnei Nepomuceno

VESTIDA DE ALMA SEM CORPO, // VAZIO INTERIOR

Embalsamei as feridas // Um vácuo no coração

Cobri-me de ataduras de espera // Com pressa na alma

De outro amor para ser feliz! // De um novo amor no travesseiro

Denise Severgnini // Gilnei Nepomuceno

DORES //GIRASSÓIS NEGROS // ROSA PÁLIDA

Minhas mágoas são //As tuas lágrimas... // Uma gota de frieza

fonte de dor pungente//Eterna tristeza. // Injetada no coração

espelhada num talvez...//Girassóis negros de amanhã! // Apaga o sol

Denise Severgnini//Jesus Ramos // Gilnei Nepomuceno

CIFRAS // MOEDAS

Que embalam a vida da gente // Cruzeiro e real

Como se tudo pudesse comprar // De passagem tão banal

Quem disse que amor tem preço? // Se paga caro tal apreço

Denise Severgnini // Gilnei Nepomuceno

FÓSSEIS DE ROSTOS // FRIOS SEMBLANTES

Com expressão de lamento // Aparência de sofrimento

Denunciam a tristeza // evidenciam a miséria

Das agruras da guerra // da maldade humana.

Gilnei Nepomuceno // Mardilê Friedrich Fabre

ANÔNIMA

Acorreu-me que a figura

Plantada na rua

É paisagem ?morta? na multidão

Gilnei Nepomuceno

SEDUÇÃO

O decote discreto

No vestido da dama

É armadilha pra homens

Gilnei Nepomuceno

NICOTINA

A mulher perfumada

Com cigarro na mão...

Tem fedor de canhão

Gilnei Nepomuceno

EXPLOSÃO

O pavio da bomba na raiz das flores

Faz a mulher ficar imóvel

no campo minado

Gilnei Nepomuceno

FILHOS DA PUTA

Corpos deformados

Com o sexo exposto sobre a terra

São filhos da mãe guerra-fria

Gilnei Nepomuceno

U.S.A

Com cores branca e vermelha

O veneno fatal da deUSA azul

Aniquila nações pelo ouro negro

Gilnei Nepomuceno

SEDUÇÃO//ILUSÃO

O decote discreto//fronteira perigosa

No vestido da dama//americana

É armadilha pra homens//imigrantes clandestinos

Gilnei Nepomuceno//Mariana Sayuri

POLUIÇÃO

Carbono engole oxigênio

Hidrogênio fica sem compor

O poema das águas

Gilnei Nepomuceno

Plutocracia

Capitalismo induzido,

lucro temerário,

sistema destrutivo.

Mardilê Friedrich Fabre